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IMPERIAL GAZETA Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Julho de 2015 Ano XIX Número 234 www.brasilimperial.org.br

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IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Julho de 2015 Ano XIX Número 234 www.brasilimperial.org.br

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2 Palavra do Presidente

Julho chega com muita alegria e esperança, digo isso baseado em acontecimentos reais. No dia dois meu filho Marcelo fez aniversário completou 47 anos e como presente o Secretário Geral Eder Raul Gomes anuncia a liberação do registro do partido pelo 2º ofício de pessoas jurídicas do Distrito Federal. No dia 09 de julho que marca o início da Revolução de 1932 considerada pelos paulistas como sendo o maior movimento cívico de sua historia, recebemos também um marco para o rdp, recebemos o CNPJ do partido que o confirma como pessoa jurídica legalmente constituída. E as alegrias continuam no dia 13 meu número de sorte, o professor de Web designer Ronaldo Paiva Nunes, nos faz a entrega da logomarca que doravante passará a identificar o partido, assemelhando-se à forma de comunicação dos partidos políticos que se comunicam pela sua sigla, são as três inicias estilizada do nome da Real Democracia Parlamentar. É o rdp caminhando firme na sua organização seguindo firme no caminho que leva à liberação do número do partido pelo TSE. Tudo isso só está sendo possível graças ao apoio de todos que compõem a Executiva Nacional aos quais quero aqui registrar os meus agradecimentos, agradeço também a todos que se

cadastraram no rdp e nos incentivam na luta “PorUmBrasilMaisJusto” e isso nós vamos conseguir através do trabalho e união de todos em torno do rdp. Quando as dificuldades se apresentam, pensamos logo no amor e na perseverança que estamos dedicando ao projeto do partido, tudo que fazemos, o fazemos com muito amor e perseverança, e nos lembramos de que não nascemos andando, não nascemos falando, e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de perseverar, de se superar e de viver! A gente conseguiu e ainda consegue superar todas as dificuldades e desafios, porque o amor fala mais alto no fim das

Radiante de felicidade, no mês de Julho teve muito a comemorar

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contas. Quanto maior são as dificuldades a vencer, maior será a satisfação, é isso que está tornando o rdp um vencedor. Conclamo a todos Brasileiros e Brasileiros a amar com muita força o nosso Brasil, tudo o que amamos profundamente converte-se em parte de nós mesmos, o rdp a esperança do Brasil, o rdp somos nós, eu, tu, ele, e ela. Somos todos nós que amamos a nossa pátria, o nosso país, e lutamos no rdp #PorUmBrasilMaisJusto. Agora chegou a sua vez de fundar um diretório do rdp na sua cidade, no seu estado e começar a mudar a história, se você não tem experiência politica, nós fomos aprendendo com o tempo e ainda não sabemos tudo, mas temos vontade de fazer o que puder pela nação e isso basta, convide seus amigos e entre eles haverá alguém que tenha algum conhecimento na área, ou que tenha a mesma garra que você para fazer do rdp o maior partido no congresso e de lá dentro iniciar a transformação dos Poderes Públicos de dentro para fora. Assinaturas de Apoio: Seja um apoiador do RDP preenchendo e assinando a ficha de apoio sem caracterizar nenhum vinculo com o partido. A assinatura não representa filiação partidária e não gera nenhum outro vínculo com a legenda. Todas as pessoas que possuem título de eleitor podem manifestar seu apoio à criação do partido, exceto filiados a partidos políticos. Envie a sua assinatura junto com a de seus amigos para o escritório central situado à rua peru, nº 230 bairro Guilhermina, Praia Grande – SP, CEP 11702-250. Quando alcançarmos 485.000 assinaturas validadas e entregues ao TSE já vamos poder lançar candidatos, para isso contamos com você, assine a sua e colha de toda a

sua família, colegas e amigos, só você pode fazer o rdp acontecer. Baixe o formulário no site www.realdemocracia.org.br Comendador Antônyo Cruz Presidente da Executiva Nacional Real Democracia Parlamentar

Comendador Antonyo Cruz Comendador Antonyo Cruz

Presidente Nacional www.realdemocracia.org.br

(13) Fixo 3395 1389 (13) Claro 99207 3434 (13) Oi 98819 2234 (13) Tim 98110 9421

(13) Vivo 99749 1562

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Viagem a Portugal Impressões de um viajante erudito – Lisboa III

Dando continuidade a minha análise da boa gestão dos bens culturais observada em Portugal, com vistas a sensibilizar os responsáveis brasileiros pelo setor a terem uma atitude mais inteligente no que tange a gestão dos patrimônios histórico e artístico, finalizo a etapa de Lisboa com as instituições abaixo. Museu dos Coches: Mundialmente conhecido e reconhecido como o detentor da mais importante coleção do gênero, que é de carruagens, a começar pelas da casa real, com as barrocas e enveredam pelas do século XIX, e formam um conjunto notável. Devemos registrar o conjunto relativo a artes da equitação, e de quebra em um segundo andar, circundando o pátio das carruagens, temos um conjunto notável de retratos de reis, rainhas, príncipes e princesas da dinastia de Bragança, que como elemento

Artigo

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

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sentimental para nós brasileiros devemos destacar os de Dom João VI, D. Pedro I, como duque de Bragança, e suas filhas Dona Maria II, carioca de São Cristóvão e Dona Maria Amélia, linda princesa filha do nosso imperador com a imperatriz Amélia, e que viveu até os 21 anos. Museu esse cuja inauguração foi presidida pela valente rainha Amélia, esposa de Dom Carlos, este que com seu primogênito foi imolado no Terreiro do Paço assassinado por ignóbeis traidores, crime este que abriu o caminho da infâmia que foi a instauração da república em Portugal, instituição essa que os portugueses, até hoje, não foram consultados sobre a necessidade da sua instauração. Embora sendo abrigado em um prédio bem adequado e sob todos os ângulos, ideal, criou-se uma polêmica com a construção de um novo prédio, em estilo contemporâneo que a comunidade interessada se mostra totalmente contra. Museu Militar: Sediado ao lado da estação ferroviária de Santa Apolônia, em um prédio de arquitetura muito interessante, o Museu Militar, que foi fundado por dona Maria II, abriga um impressionante acervo de armas, máquinas, troféus de guerra, pinturas e esculturas alusivas à história militar do país, nos vários teatros em que as forças militares portuguesas tiveram de operar ao redor do mundo, o Brasil inclusive. A exposição disposta em circuito circular, vai dos tempos da reconquista, passando pelos descobrimentos chegando as guerras coloniais dos anos 60/70, que tiveram um desfecho insólito, na questão colonial, com o entreguismo das autoridades pós movimento de 25 de abril, que depôs o regime salazarista, em detrimento de uma solução de transição que fosse melhor e mais satisfatória

para os grupos africanos e portugueses lá residentes, e que paira na mente de muitos portugueses até hoje como algo mal resolvido na sua história. As salas do museu se dispõem seguindo os vários reinados, e o conjunto forma um todo completo de uma história de lutas pela sobrevivência de uma nação.

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Museu Nacional de Arte Antiga: Museu fundado por D. Luiz I, abrigado no Palácio das Janelas Verdes, que abriga uma coleção de artes plásticas, cujo acervo coloca Portugal entre os países, detentores dos maiores e mais importantes acervos de arte ocidental, do mundo, que vai dos primitivos medievais, pintores do renascimento, passando por expressivos mestres portugueses, flamengos, franceses, ingleses, alemães, espanhóis, italianos entre outros, com exemplares singulares de Hyeronimus Bosch (A tentação de Santo Antão), Nuno Gonçalves (Painéis de São

Vicente), etc. Vale destacar algumas outras exposições como Esplendores do Oriente que pela concepção e abrangência pode ser colocada entre uma das mais importantes do mundo e ao lado da Splendor et Gloria, esta de grandes joias litúrgicas em puro ouro, quem sabe brasileiro, de grande valor artístico impressionam qualquer público do leigo ao especialista. Na saída assinalei no livro de visitas, aquilo que achei uma lacuna, entre os flamengos a ausência de paisagens de Frans Post, retratando o Brasil ocupado pelos invasores holandeses.

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Os Oitenta anos de um Mestre Artigo

Nesse ano uma legião de economistas pôde comemorar os oitenta anos de um grande mestre da Ciência Econômica no Brasil, mestre esse que teve ao longo de trinta e dois anos como professor da Universidade Federal Fluminense uma parcela significativa na formação de algumas gerações desses economistas. Trata-se do Professor Silvando da Silva Cardoso, que ao longo de sua carreira procurou agregar uma dose generosa de conhecimento humanístico na formação técnica dos economistas, contribuindo assim para romper alguns condicionantes da formação dos economistas e ampliar os horizontes dos seus discípulos. Nascido em Campos dos Goytacazes, norte fluminense, em maio de 1935, vem ainda criança para o então Distrito Federal. Sua vida laborativa começa bem cedo, quando aos 15 anos começa a trabalhar como office boy no Banco Boavista, onde fica de 1951 a 1958 já como técnico bancário, esse período foi intermeado pelo serviço militar em 54/55, onde servindo no Palácio Duque de Caxias vivenciou toda a crise política pós suicídio do presidente Vargas e as peripécias da terceira república para empossar Juscelino Kubitschek, com um contragolpe preventivo, que é uma invenção brasileira. Deixa o Banco Boavista em 1958, para tomar posse como funcionário concursado do Banco do Brasil, instituição onde começa como

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

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funcionário da agência Madureira e mais adiante é transferido para a Direção Geral, como funcionário do Conselho Técnico da Presidência sediado na Rua Primeiro de Março, 66, onde hoje funciona o Centro Cultural Banco do Brasil. Nesse período realiza o curso de economia iniciado na Universidade do Distrito Federal, mas que rebatizada ele termina o curso na Universidade do Estado da Guanabara, vale ressaltar que já na graduação começa uma relação de amizade com Inácio Rangel, um dos principais estudiosos da realidade brasileira, que era seu professor e com quem mais adiante trabalhará. Terminado o curso, estuda filosofia no ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros), onde terá contato com professores da categoria de: Florestan Fernandes, Guerreiro Ramos, Caio Prado Júnior, Otavio Ianni, Fernando Henrique Cardoso, entre outros. Num período em que ainda não havia cursos de pós-graduação no Brasil, fez um curso de aprimoramento no Conselho Federal de Economia, que contava, entre outros, com professores como Mario Henrique Simonsen, Carlos Lessa, Isaac Kerstenetzky, Jessé Montelo, etc. Em 1965, deixa o Banco do Brasil, para tomar posse no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), lá encontrará o amigo Inácio Rangel. Sua carreira na UFF, onde trabalhará concomitantemente ao BNDE, começa com um concurso de professor assistente para a cadeira de Teoria Monetária, em 1969. Nesse momento podemos ver uma ambiência profissional profundamente rica de oportunidades, tanto no campo da economia na prática, no BNDE, quanto na economia teórica, na Universidade, em que se insere a carreira do o

nosso homenageado, pois nesse momento vivia-se o Milagre Econômico Brasileiro, e o BNDE foi um dos protagonistas dos esforços encadeados para se alcançar os resultados então verificados. Assim num relato sintético temos que o professor Silvando participou de, entre outros projetos relevantes, do Sistema de Financiamento Regional. Quando membro do Funtec trabalhou na viabilização de cursos de pós-graduação no Brasil, assim o BNDE foi o elemento que viabilizou o curso de mestrado em economia da PUC-Rio, A COPPE (Engenharia) UFRJ, além do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), entre outros, o quê foi um bom começo. No âmbito do II PND trabalha na criação da Mecânica Brasileira S/A (EMBRAMEC), e muitos dos seus estudos preparatórios nas áreas de ciência e tecnologia foram usados ipsis litteris no corpo do texto do II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento). Sua carreira no Banco se encerra como chefe de divisão, no começo dos anos oitenta. Dedicando-se somente à carreira docente a partir de então, concomitantemente ao trabalho na UFF, deu aulas em algumas instituições particulares, tais como, Universidades Gama Filho, Cândido Mendes, de Valença e na SUESC. Em 1985 foi presidente do Conselho Federal de Economia, cujo mandato era de um ano, quando propôs uma grande atualização do currículo dos cursos de economia em todo o Brasil. De 1986 a 1989 exerceu a presidência do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro. Exerceu também um cargo executivo na Secretaria de Transportes durante a gestão do governador Moreira Franco. Na UFF foi chefe de departamento algumas vezes e terminou sua carreira em 2001 como diretor da Faculdade de Economia. Vale ressaltar que pelo corpo docente daquela universidade passaram

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alguns expoentes como o prof. Ralfh Miguel Zerkowski, a quem o Brasil deve a elaboração do Sistema de Contas Nacionais, quando ele estava na Fundação Getúlio Vargas; Carlos Lessa, mais tarde presidente do BNDES, César Maia, posteriormente secretário de Estado da Fazenda e prefeito da cidade do Rio de Janeiro; Flávio Castelo Branco, hoje economista chefe na Confederação Nacional da Indústria; Marcelo Neri, posteriormente presidente do Ipea e ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos; entre outros. Sua aposentadoria não significou um distanciamento da economia posto que mantém um senso de análise profundamente acurado, ao que associou ao de observador atento, na condição de viajante, que em viagens pela Europa, América e Oceania tem tido oportunidade de analisar realidades práticas tanto no tocante a economia quanto as culturas locais. Valendo ressaltar a viagem à Cambridge (foto) no Reino Unido para conhecer o King`s College berço de expoentes do pensamento econômico do século XX, como Lord Keynes e Joan Robinson. Em viagem a Escandinávia pôde comprovar in loco, como já tinha visto no Reino Unido, o sucesso econômico e político das monarquias Dinamarquesa, Sueca e Norueguesa, como democracias

exemplares com povos com alto padrão de vida. Finalizando não poderíamos esquecer sua participação, na juventude, na efervescência do Cinema Novo, quando membro da União Metropolitana dos Estudantes (UME), foi um dos fundadores do GEC – Grupo de Estudos Cinematográficos, com um cineclube localizado na sede da (UNE) União Nacional dos Estudantes, grupo esse que congregava a nata daqueles que se destacariam, posteriormente, no movimento do Cinema Novo, entre eles: Arnaldo Jabor, Carlos (Cacá) Diegues, Leon Hirszman, Cosme Alves Neto, Dejean Magno Pellegrin, José Paes de Andrade. Grupo esse que tinha como guru Nelson Pereira dos Santos. Ao grupo se juntou mais tarde Glauber Rocha. O GEC auxiliou os estudantes do Colégio Andrews a montarem o seu cineclube e o jovem líder desses estudantes o jovem Celso Amorim, posteriormente presidente da Embrafilme, embaixador e ministro de Estado, mantém uma viva lembrança do auxílio prestado naquele momento pelo nosso homenageado. O GEC durou de 1957 a 1964, dessa experiência restou o cinéfilo, que é praticamente um crítico de cinema, Silvando da Silva Cardoso, cuja filmoteca contém 2300 filmes em VHS e 2100 em DVD.

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11 Artigo Aniversários

JULHO Adenauer Oliveira 13 Montréal Canada - TO Adenilson Silva 4 Bezerros - PE Adriane Kuchkarian 24 São Paulo - SP Alessandro José Padin Ferreira 1 Praia Grande - SP Alexandre Maurano 4 São Paulo - SP Alvaro Queiroz 17 Manaus - SP Andre Luiz Santa Rosa Soares de Oliveira 19 Niterói - RJ Augusto Cezar Motta do Amaral 24 Vila Velha - ES Carlos Eduardo Ruiz Martins 30 Bauru - SP Celso Pereira 20 Lorena - SP Daniel Assis de Alcântara 23 Itu - SP Davi Freitas 28 Quixadá - CE Dejalma Santos Dias 29 Manaus - AM Delmo Junior Cortez Lage 31 Rio de Janeiro - RJ Diego Zoccola Amorim 19 Vila Velha - ES Domingos Antonio Monteiro 4 Bom Jardim de Goiás - GO Dorival Bueno Jr. 30 Balneário Camboriú - SC Dorival Junior Bueno 30 Camboriú - SC Felipe Pires Ferreira 28 Cajazeiras - PB Francisco Antônio Soares de Sousa 7 São José dos Campos - SP Glauco Borges de Araújo Júnior 6 Goiânia - GO Henrique Hamester Pause 24 Cruz Alta - RS Ione Maria Sanmartin Carlos 8 Ivanês Lopes 31 Natal - RN Jean Tamazato 11 São José dos Campos - SP Joao Assan Benck Kunnapp 23 Juiz de Fora - MG Josué Ventura 24 Campina Grande - PB Jounalist M.F. Machado 17 Niagara Falls-Ontário, Canadá Kelson Veras Silva 3 Tutoia - MA Leonardo Luz 30 Carapicuiba - SP Leone Menascal 9 Quixadá - CE Lucas Gabriel Ribeiro Wagner 7 Petrópolis - RJ Luciano Dias Rosa 22 São Vicente - SP Luiz dos Santos 22 São Paulo - SP Nicolas Lioti 12 Itaboraí - RJ Niels J. Petersen 26 Petropolis - RJ Patrese Azevedo Marinho 1 Marquês de Valença - RJ Pedro Paulo Ferreira do Nascimento 31 Lagoa Seca - PB Raimundo Nonato 12 Taubaté - SP Reginaldo Araújo de Pontes 3 João Pessoa - PB Renato de Albuquerque de Arléo Barbosa 26 Ilhéus - BA Robson José Côgo 3 Serra - ES Ronaldo Alves Baralle 31 Foz do Iguaçu - PR Sebastião de Souza Figueiredo 23 São Paulo - SP Sérgio Henrique Monteiro de Castro Duarte 12 Belo Horizonte - MG Sostenes Ferreira Castro 12 São Jose de Ribamar - MA Terry Marcos de Oliveira Barros Dourado 19 Jataí - GO Txiliá Credidio 13 Jaboatão dos Guararapes - PE Wanderly Nunes de Lima 1 Recife - PE

AGOSTO Adenival Ferreira Dos Santos 16 BA - Ilhéus Adilson da Silva 19 SC - Joinville Albertove Manoel da Costa 10 GO - Santo Antonio do Descoberto Alexandre Amilton Vieira 22 SC - Florianóplis Almir Batista 4 philadelphia - 0 Ana Carla C. Soares 16 Fortaleza - CE Andréa Christina Silva Panaro Caldas 21 Santo Antônio de Pádua - RJ Comendadora Ana Cristina Lazzati 8 JUNDIAÍ - SP Dawdson Silva Correia 26 Ceilandia - DF Elisabeth Amélia Navarro 30 Santos - SP Erick dos Santos Schrega 19 Curitiba - PR Gabriel Mendonça Alves 11 Campinas - SP Genivaldo Ferreira de Macedo 5 Praia Grande - SP Gerhard Erich Boehme 5 Curitiba - PR Herotildes Maciel 11 São José do Rio Preto -SP Ignacio Rubens Paolillo 14 Pouso Alegre - MG Igor Sena Souza 26 Ponta Grossa - PR João Marcos Alves Suzuki 9 Pirajui - SP Jorge Anderson Ribeiro de Carvalho 31 Campos de Goytacazes - RJ Josimar Lourenco Silva 7 Ji Paraná - RO Josmal dos Santos 31 Itajubá - MG Kalzely Barbosa dos Santos 27 Campo Grande - MS Leonardo Felipe Rossini 20 São José do Cedro - SC Lucas Alcantara 6 Embu das Artes - SP Manoel Do Carmo Da Silva Jr 5 Olinda - PE Manoel Rosa Filho 16 Santana do Acaraú - CE Marcílio Medeiros Barbosa 1 Fortaleza - CE Márcio Luís da Gama Cavalheiro 28 Curitiba - PR Maria Célia Serra Azul 2 São Paulo - SP Olavo Roberto de Arruda Campos 18 Londrina - PR Paulo Santos 1 Exterior Régis Augusto Rodrigues 1 São Paulo - SP René Ubirajara Neubauer 25 Rio Claro - SP Roselene Santos 28 Varzea Grande - MT Thiago Castelo Branco Coelho 6 Brasília - DF Wellington José Soares dos Santos Júnior 14 São Lourenço da Mata - PE Ydenir Prudenciano Machado 10 São Caetano do Sul - SP

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Chefe de Estado ou Chefe de Partido?

No atual sistema de governo vigente no Brasil, República Presidencialista, temos na pessoa do Presidente da República as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. O que vem a ser isso? Chefe de Estado é quem deve incorporar o espírito de nação para seu povo e perante o mundo. É o mais importante representante do país, aquele que deve legitimar o Estado. Chefe de governo é o responsável pela administração do Estado, exercendo o poder executivo. Acumulando as duas funções, o Presidente da República interfere diretamente em tudo, inclusive nas questões de luta política entre os diferentes partidos. Será que esse sistema está funcionando bem no Brasil? O que temos hoje no Brasil, falando de governo, é uma situação lamentável, pois vivemos num dos países mais violentos, corruptos, tributados e injustos do mundo. Indicadores sociais, como educação e saúde, que deveriam ser de total responsabilidade do Estado, não funcionam. Nossa infraestrutura é péssima e o transporte público, caótico. Resumindo: os serviços públicos no Brasil são de péssima qualidade. Em termos de Estado, a situação é pior ainda, pois o que temos hoje no Brasil não é o que deveria ser um Chefe de Estado, mas apenas um Chefe de Partido. Os graves e importantes assuntos da nação (como as reformas

Artigo

Aguinaldo Tadeu http://aguinaldotadeu.blogspot.com/

política, tributária e judicial, entre outras) ficam para depois e o presidente da República está, única e exclusivamente, interessado em defender os interesses de seu partido, buscando se reeleger ou eleger um sucessor nos próximos quatro anos. Nosso Estado está completamente dominado pelos mesquinhos interesses partidários e não temos horizonte de mudanças, pois tanto o partido A quanto o partido B já foram testados e praticaram a mesma forma rasteira de política. Existirá alguma alternativa para o nosso Brasil? Penso que sim. No meu ponto de vista, a alternativa vem de nossas origens: está na restauração da Monarquia Parlamentarista Constitucional. Alguns devem estar pensando que enlouqueci. Respondo que não e defendo meus argumentos. Em primeiro lugar, a Monarquia funcionou muito bem no Brasil. É só ler um pouco sobre nossa História. O Brasil imperial (1808 – 1889) era pacífico, progressista, estável e respeitado no mundo. Dom Pedro II foi um dos Chefes de Estado mais queridos e admirados de seu tempo. Antes de me criticarem, lembrem-se de que precisamos olhar para o Brasil do século XIX com os olhos naquele tempo e não com os olhos nos tempos de hoje. Ao contrário disso, nesses 125 anos de República, tivemos renúncias, impedimentos, suicídios, golpes de Estado e Ditadura Militar. Em segundo lugar, a Monarquia funciona muito bem nos tempos de hoje. Veja a lista

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dos países com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Entre os dez primeiros, lá estão seis monarquias: Noruega, Austrália, Holanda, Nova Zelândia, Canadá e Dinamarca. Poderia falar também de Inglaterra (14º), Bélgica (21º), Suécia (12º) e Japão (17º). E o Brasil? Vergonhosamente em 79º. Em terceiro lugar, um dos maiores problemas do Brasil atual são as disputas partidárias. Na Monarquia, o rei não tem partido. Ele está acima das disputas partidárias e atua com um papel de moderador. Em quarto lugar, o monarca, em condições normais, permanece por longo tempo, o que permite pensar políticas de longo prazo, como a educação. No atual sistema, é impossível pensar em longo prazo, se nossos políticos estão interessados somente nos próximos quatro anos. Em quinto lugar, a Monarquia é mais estável, pois o rei representa um símbolo de estabilidade, união e continuidade da Nação, sendo preparado desde sua infância para ser Chefe de Estado. Dessa forma, reduz em muito os

riscos de o Estado cair nas mãos de aventureiros, como tanto acontece nas Repúblicas. Vejam a nossa que sempre foi um caso de instabilidade total. Poderia falar de outras vantagens da Monarquia Constitucional, mas vou parar por aqui. Já é o bastante para refletirmos. Muitos podem ver a causa da restauração como verdadeira utopia. Assunto para historiadores malucos. Penso, porém, que precisamos discutir política todos os dias, não só nas eleições. Discutir e pensar alternativas para tirar nosso Brasil da lama em que estamos. Acho que precisamos “sair do quadrado”, olhar o mundo a nossa volta e pensar diferente. Nenhuma realidade é definitiva. O Brasil colônia não foi. O Brasil império não foi. Por que a República que nunca funcionou e não funciona no Brasil seria? Se uma situação está insustentável, temos o direito de pensar e fazer a mudança. Eu acredito na mudança. Eu acredito na restauração.

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