gazeta290

Crateús-Ce. Quartva-feira, 23 de dezembro de 2009 - Ano XIII - No 290 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

Começaram ontem e se estenderão até o dia primeiro de janeiro os festejos em honra do padroeiro de Crateús – SENHOR DO BONFIM. A festa, que reúne milhares de participantes todos os anos, traz extensa e atrativa programação e é momento de confraternização entre conterrâneos que, dos mais diversos locais do País, acorrem ao seu torrão natal nesta época do ano para o aconchego familiar, para rever amigos e matar saudades. Participe desta festa e contribua para o seu maior êxito.

Com a chegada das festas natalinas o momento é de falar-mos de paz, de vivenciarmos plenamente a mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Natal significa a união da família, a aproximação de pessoas, e quando essas pessoas se sentem próximas, é sinal de que o sentido do Natal se realizou.

PROERD forma 358 alunos. Pág. Luiz Carlos Amorim: Podemos ser Papais Noéis. Pág. Unimed faz festa de confraternização. Pág. Nova Russas recebe governador Cid Gomes. Pág. PMDB faz Convenção e muda diretório. Pág. Rangel Cavalcante: Cortar pela raiz. Pág.

GRANDES ATRAÇÕES ANIMAM FESTEJOS

Senhor do Bonfim Carlos Felipe ao povo de Crateús

Leia nesta edição:

Que todos se deixem contagiar pelo clima natalino, refle-tindo sobre este ano que ora está findando e percebam que, se houve derrotas, houve também vitórias, e se houve tristezas, também houve muitas alegrias.

Colhemos sempre aquilo que semeamos. Que em 2010 nossa safra seja farta de paz, alegria, progresso e saúde para toda a família crateuense.

2009 – Feliz Natal! Feliz Ano Novo - 2010

2 Segunda-feira, 30 de novembro de 2009Página

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EditorialUm clube no lugar errado

Em que pese à tradição de 50 anos de sua fundação e a serie-dade da sua diretoria, o Clube Sargento Hermínio não tem como continuar sobrevivendo no local onde se encontra, a não ser pela tolerância da Lei aos excessivos ruídos produzidos pelas bandas de forró que ali se apresentam com shows até três vezes por semana. A localização do Clube em área residencial, e o seu funcionamento, violam, sobremaneira, a Lei Ambiental, a Constituição Federal no que concerne ao direito que têm as pessoas ao sossego, ao sono reparador e, complementando, os Estatutos do Idoso e da Criança, para ficarmos apenas nesses itens.

O Clube Sargento Hermínio, em sua longa existência, com altos e baixos, tenta hoje resgatar o passado da música nordesti-na fazendo prevalecer na sua programação e nas atrações musicais contratadas, a tradição nordestina do autêntico forró pé de serra, o que é por demais louvável. E deu início a esse tra-balho quando escolheu as tardes das sextas-feiras para promover o “Forró da Terceira Idade”, executando músicas com som mecânico e, uma vez por mês, alternando com som ao vivo, porém no horário da tarde até o começo da noite – cerca de quatro horas de diversão. Com

isso, satisfazia os idosos que procuravam uma diversão sadia e o Clube não causava transtor-nos à vizinhança que, à noite, conseguia dormir em paz.

Acontece que a intenção pri-meira de promover um trabalho social dirigido a determinado segmento da sociedade – os idosos - desapareceu. O Clube hoje ganhou status diferenciado, ou seja, de comércio, passando a fazer festas com som de bandas de forró que utilizam som em altíssimos decibéis, chegando ao ponto de fazê-las, semanal-mente, de sexta-feira a domingo e também nos dias feriados. São festas que se iniciam ao meio dia e se prolongam até as duas horas da madrugada. Festas ruidosas que, incrivelmente, duram até 14 horas. Isto, sobre ser iné-dito para nós, retira do Clube a função social e mercantiliza o seu trabalho. Hoje, o Clube Sargento Hermínio contrata atrações musicais, anuncia com antecedência as suas festas, pro-paga-as, estica faixas pelas ruas e comercializa o SOSSEGO e o SONO de pessoas idosas e de crianças, de pessoas enfermas, o que se constitui em verdadeira tortura. Vizinho ao Clube há uma residência separada deste por apenas uma parede. Sobre ser uma afronta à Lei Maior, é também uma crueldade que estão praticando contra pessoas

indefesas, que têm direitos e garantias constitucionais, mas que, pelo desconhecimento e humildade, não esboçam qual-quer reação e se martirizam graciosamente sacrificando o próprio sono em prol da diver-são de poucos e de um comércio que beira a ilegalidade.

Como solução – e aí o coman-do do 40º Batalhão de Infantaria pode interferir – estudar-se-ia a venda do Clube, e uma nova agremiação seria construída em local apropriado da cidade. Isto seria benéfico e salutar à agremiação, que poderia ter uma sede mais ampla e confortável. A idéia é viável. O Clube hoje é um imóvel que vale um bom dinheiro e, com esse dinheiro, compraria um grande terreno, construiria moderna sede e di-nheiro sobraria em caixa.

Não pode é prosseguir como vem fazendo, tirando a paz e o sossego das pessoas com tantas festas semanais e em tão alta sonoridade. Que o Ministério Público, desaguadouro de tantos problemas da sociedade, assuma mais este que, pelo menos, é de fácil solução. Também, apela-se ao comando do 40º Batalhão de Infantaria no sentido de interferir neste problema e fa-zer prevalecer a Lei Maior – a Constituição Federal.

Mais uma vez Natal, esse tempo mágico de renascermos, de deixarmos nascer em nossos corações um Menino que poderá mudar nossas vidas, de mostrar-mos que amamos nossas pessoas mais caras, dando-lhes carinho e presentes. Presentes que podem ser apenas simbólicos, mas que significam, antes de qualquer outra coisa, que lembramos de determinada pessoa. Que pen-samos nela.

Mas há aqueles, menos privi-legiados que nós, que precisam de mais do que um presente sim-bólico: existem pessoas carentes, muito pobres, que precisam de tudo, até do alimento mais básico. Há crianças que nunca ganharam um presente, uma roupa nova, um par de sapatos novos. Parece exagero, eu sei, mas infelizmente não é.

Por isso, fiquei fascinado em ver, nos últimos Natais, acon-tecer uma coisa que eu achei fantástica. Todos sabemos que

as crianças, até certa idade, acreditam em Papai Noel. Sa-bemos, porque nós também acreditamos, por um período curto, talvez, mas acreditamos. Antes mesmo de saber o sig-nificado do Natal, as crianças ficam conhecendo Papai Noel. E até que acabe o encanto, até que o Velhinho perca a magia, que a criança descubra que não existe quem consiga dar brin-quedos para todos os pequenos do mundo inteiro, ela acredita que os presentes que ganha na festa maior da humanidade são trazidos por ele, o velho Noel de roupa vermelha e barbas brancas, de um tempo frio que não tem nada a ver com o nosso, mas que importa? É colorido e faz “Hou, hou, hou”.

Por isso, pedem coisas a ele, escrevem cartas endereçadas ao Pólo Norte e até colocam no correio. Pois são essas cartas, de crianças fazendo pedidos ao Papai Noel, enviadas também

por adultos carentes, que os correios aqui da nossa região resolveram colocar à disposição de quem quiser e puder atender um pedido. Não é maravilhoso? Restabelecer o encanto, resgatar a magia, poder provar que existe um Papai Noel em algum lugar, por que não dentro de nós?

E algumas pessoas vão lá e escolhem uma carta que possam atender – ou escolhem aquelas que precisam mais, porque essas cartas não pedem só brinquedos, pedem remédios, comida, um lugar para morar, etc. – e vão lá entregar, embora não vistam a roupa vermelha nem tenham barba branca.

Este é o verdadeiro espírito do Natal. Isto mostra que o Menino de dois mil e tantos anos está nascendo, mais uma vez, no coração dos homens. Que Ele está entre nós.

Quem sabe não podemos devolver o espírito do Natal a alguém?

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado apro-vou uma proposta de emenda à Constituição que retoma a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.

A exigência foi derrubada

em junho no Supremo Tribunal Federal - dos 9 ministros que votaram, 8 entenderam que ela contrariava o principio da liber-dade da expressão.

O texto aprovado, de autoria do Senador Antonio Carlos Va-ladares (PSB-SE), não atinge os

profissionais sem diploma que já exercem a profissão. Só valerá a partir da sua promulgação.

A proposta agora vai para vo-tação no plenário. Se aprovada, segue para análise na Câmara. (das agências)

O conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) negou, na última quinta-feira, pedido de liminar protocolado por Erinaldo Dantas que reque-ria o impedimento de posse de Valdetário Monteiro(foto) como presidente da seccional Ceará da OAB-CE no dia 1° de janeiro de 2009.

Depois de uma disputa acirra-da, Valdetário ganhou as eleições internas da OAB-CE no ultimo dia 20 de novembro, com 22 vo-tos a mais que Erinaldo Dantas. Erinaldo, então, protocolou ação no conselho federal ter havido irregularidades em uma urna do

Crato. Segundo ele, a votação na-quela urna teria sido prolongada por mais duas horas depois do fim da votação. Além disso, ar-gumentou Erinaldo, advogados inadimplentes com a anuidade da OAB teriam registrado voto na eleição, o que é vedado pelo estatuto da entidade.

Apesar da liminar garantindo a posse de Valdetário, o pro-cesso que analisa as possíveis irregularidades apontadas por Erinaldo na urna do Crato pros-segue normalmente. A decisão de quinta-feira é assinada pela conselheira federal Dinara de Arruda Oliveira, que afirma, em

sua decisão, não enxergar razões para ceder uma liminar.

O POVO tentou contato com Erinaldo Dantas na noite de ontem, mas seu celular estava desligado. Em seu escritório, uma funcionária informou que ele estava em uma missa. Nas tentativas seguintes para seu celular, as ligações também não foram atendidas.

Podemos ser Papais Noéis

CCJ aprova volta do diploma

Decisão assegura posse de Valdetário

ArtigoLuiz Carlos AmorimEscritor

Jornalismo

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

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3Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Página


Política

SaboresCaseirosPERU ENCACHAÇADO

Marguê Freire

Ingredientes:1 peru, 1 colher de (sobremesa) sal grosso, 1 cenoura cortada em rodelas, 1 ramo de alecrim e tomilho debulhado, 7 folhas de sálvia picada grosseiramen-te, 6 dentes de alho laminado, 500 ml de cachaça, 500 ml de cerveja, 250 ml de água, 300 g de cebola calabresa (pe-quenas), 1/2 kg de batata bolinha

Modo de fazer:1- coloque o peru dentro de dois sacos plásticos e esfregue bem 1 colher de (sobremesa) sal grosso por todo ele. Acrescente 1 cenoura cortada em rodelas, 1 ramo de alecrim e tomilho debulhado, 7 folhas de sálvia picada grosseiramente e 6 dentes de alho la-minado.Regue com 500 ml de cachaça,

500 ml de cerveja e 250 ml de água.Deixe marinando por no mínimo 12 horas. 2- Numa assadeira retangular forre com 300 g de cebolas calabresa e 1/2 kg de batata bolinha, coloque o peru, a marinada e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por +/- 1,5 horas, coberto com papel alumínio. Retire o papel alumínio e asse por +/- 1 hora.

Primeiro, um apelo aos representantes do povo no Legislativo da minha terra: aprovem, com aclamação e louvamento, à unanimidade de votos, um título de Cida-dão Crateuense para Flávio Machado e Silva.

Ele apenas nasceu na bíblica Palestina (hoje distrito de Novo Oriente), que pertencia à antiga freguesia de “Pelo Sinal”, atual Independência; porém toda a sua caminha-da histórica foi trilhada em Crateús. Todos os registros da sua memória primária se con-centram na terra do Senhor do Bonfim, onde passou a residir desde os três primeiros setembros de vida. Sua alma é um monumento comemo-rativo às pessoas, aos lugares e às cousas da cidade que ama. É um dos raros nobres da nossa ex-Príncipe Imperial.

Ao beijar a cidade de Crateús, o rio Poty se bifurca e, como um bolo atraente, uma coroa de terra emerge: é o bairro da Ilha. Quando Flávio abre o filme das recordações, a primeira imagem o remete ao espaço de ternura desenha-do pelo rio. E, em especial, àquele caminho constituído por dormentes de aroeira, trilhos de ferro e uma passa-rela cerimoniosa, imponente e primorosa que liga o bairro ao restante da urbe: a ponte de ferro.

Flávio é daqueles cuja infância esteve indelevelmente vin-culada ao som do trem e à magnitude da ponte. Incor-porou às veias do coração o hábito dos bons ferroviários: amar o trabalho sereno, cultivar a velocidade cons-tante e andar sempre nos trilhos. Descobriu e cultiva a liturgia da rotina. Na música Caminhos, Raul Seixas e Paulo Coelho fazem uma perora-ção sobre a rotina: “E você ainda me pergunta: /aonde é que eu quero chegar, /se há tantos caminhos na vida /e pouquíssima esperança no ar! /E até a gaivota que voa /já tem seu caminho no ar!” Segundo o comercial do per-fume, “a rotina do destino é a certeza. Toda rotina tem a sua beleza”. Esse apego à rotina, no entanto, nunca significou acomodação. Pelo contrário. O filho do casal Izauro Ma-chado Portela e Antonia Silva Machado desde cedo revelou pendores para a atividade intensa. Sertanejo de clara e

gema, ainda criança criava galinha e vendia os ovos para juntar dinheiro. Após o curso primário na Escola da D. Delite, tomou assento no trem e foi estudar em Sobral, no Seminário Diocesano São José.

Em que pese ser uma figura compenetrada, descobriu que se sentia melhor com o blu-são de leigo do que com as vestimentas clericais. Voltou aos bancos escolares crateu-enses e, na Escola de Comér-cio, concluiu o Curso Técnico de Contabilidade. Estudante ativo, militou no Grêmio Cló-vis Beviláqua, onde começou a alinhavar artigos para o jornal O Estudante. Integrou a Juventude Estudantil Católi-ca – JEC – e incursionou pelas ondas sonoras da radiofonia, compondo a equipe da única emissora da região, a Rádio Educadora de Crateús, onde apresentou programas como “Sertão do Ceará” e “Disco-teca do Fã”. (Anualmente, era promovida a festa para a escolha da Rainha dos Radia-listas. A eleita de 1968, Izabel Morais Barros, foi por Flávio desposada e lhe deu quatro filhos: Izauro Neto, Elizabeth (Betinha), Eliane e Flaviana).

Sua imagem de compene-trado virginiano e comedido torcedor do Fluminense só se transformava quando era convidado a entrar em campo como jogador de futebol. Aí virava um verdadeiro tufão: aonde ia arrastava tudo e arrancava com a bola até o gol. Ganhou, por isso, o apelido de Caterpillar, numa referência à famosa multina-cional fabricante de máquinas pesadas.

Membro de uma geração de-dicada ao labor e ao estudo, varava madrugadas à luz de um candeeiro de petróleo preparando-se para concur-sos públicos. Sem maiores dificuldades, foi aprovado nos certames que enfrentou para ingressar nos quadros da Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural – ANCAR-CEARÀ, do Banco do Nordeste e Banco do Brasil. Optou definitivamente por este último, onde assumiu destacadas posições até atin-gir o posto de Gerente Geral.

A aposentadoria, no ano de 1995, foi apenas um detalhe, dês que continua em emba-lada atividade, pois considera

que “a ociosidade atrofia a mente e o corpo”. Rui dizia que “oração e trabalho são os recursos mais poderosos na criação moral do homem. A oração é o íntimo sublimar-se d’alma pelo contato com Deus. O trabalho é o inteirar, o desenvolver, o apurar das energias do corpo e do espíri-to, mediante a ação contínua de cada um sobre si mesmo e sobre o mundo onde labuta-mos”.

Flávio ora e labora. Homem de fé, colaborou no Conselho de Assuntos Econômicos da Diocese de Crateús exercendo o cargo de ecônomo.

Além de tocar, com o irmão Antonio, a Casa Comercial Santo Antonio, herança paterna, administra uma em-presa rural que trabalha com frango de corte, criação de ovinos, bovinos e suínos.

Às filhas Edite e Larissa, da sua união com a professora Lindalva F. de Carvalho, sua atual companheira, dedica todo o tempo livre. Porque, além da intensa atividade em-presarial, continua a labutar com vigor juvenil, reservando espaço para o estudo e a produção literária.

Como Roberto Marinho, que fundou a Rede Globo após ter completado sessenta anos de idade, Flávio encara novos empreendimentos após virar sexagenário. Alimenta quinzenalmente a Coluna “Crateús de Ontem” e lançou, no último dia 05 de dezem-bro de 2009, o livro “Crateús, lembranças que aquecem o coração”, um conjunto de belas crônicas sobre a vida florida e espinhosa de perso-nagens reais que, na comuna dos seus amores, tocaram o badalo do sino do progresso. É, também, um dos fundado-res da Academia de Letras de Crateús – ALC, onde ocupa a cadeira número 04, cujo patrono é seu ex-reitor Dom José Tupinambá da Frota.

Que continues, bom compa-nheiro, seguindo as paralelas da rotina transparente, sob os auspícios da serena crença, no ritmo equilibrado da de-cência, aquecendo os nossos corações com as lembranças do passado e sempre atento ao apito inconfundível do trem do futuro!

[CrônicadaCidade]Estamos a celebrar mais

um Natal. Em momentos como esse, impende indagar: existe relação entre uma co-luna inclinada para as coisas externas da política e a uma data voltada para o farol íntimo da fé? Existe alguma ligação entre o fio mundano da representação popular e a raiz profunda que nos liga ao transcendente? Penso que sim. Porém, nosso olhar pre-cisa ser desembaçado.

NOSSO OLHARSegundo Gibran, “a hu-

manidade olha para Jesus Nazareno como para um miserável que sofreu pobreza e humilhação como todos os fracos. E ela tem pena d’Ele, pois acredita que Jesus foi crucificado na dor... E tudo o que lhe oferece é choro, gemi-dos e lamentação. Por séculos a humanidade tem adorado a fraqueza na pessoa do Salva-dor. O Nazareno não era fra-co! Ele era forte e é forte! Mas as pessoas se recusam a ouvir o verdadeiro significado da força. Jesus nunca viveu uma vida de medo, nem morreu sofrendo ou queixando-se... Viveu como um líder, foi cru-cificado como um cruzado, morreu com um heroísmo que assustou seus assassinos e torturadores”.

JESUS, O MODELO“Jesus não foi um pássa-

ro de asas quebradas. Foi uma tempestade furiosa que quebrou todas as asas de-formadas. Não temeu seus perseguidores nem seus ini-migos. Não sofreu diante de seus assassinos. Foi livre, bravo e ousado. Desafiou to-dos os déspotas e opressores. Viu as pústulas contagiosas e amputou-as... Fez calar o mal, esmagou a falsidade, despedaçou a perfídia. Jesus não veio do centro do círculo de luz para destruir os lares e construir sobre suas ruínas os conventos e mosteiros. Não persuadiu o homem forte a se tornar monge ou padre, mas veio difundir sobre esta Terra um espírito novo, com poder para demolir as funda-ções de qualquer monarquia erguida sobre ossos e crânios humanos... Veio demolir os palácios majestosos, cons-truídos sobre os túmulos dos fracos, e esmagar os ídolos, erigidos sobre os corpos dos

pobres. Jesus não foi enviado aqui para ensinar as pessoas a construir igreja e templos magníficos no meio dos frios barracos miseráveis e das choupanas melancólicas... Ele veio para transformar o coração humano num templo, a alma no altar e a mente num sacerdote”.

A REFLEXÃOCertamente, é pela ausência

da compreensão do verda-deiro Jesus, exemplo maior de coerência e justiça, que os homens entregues à mag-nânima tarefa de dirigir os demais através da represen-tação popular deslizam tanto sobre a calçada molhada dos escândalos. Enquanto assistimos, atônitos e indig-nados, a cenas deprimentes de corrupção protagonizadas por governantes, deveríamos antes nos perguntar: - Se eu lá estivesse, agiria diferente? Seria capaz de resistir ao to-que sedutor do vil metal? Será que, nas pequenas ações que preenchem o meu cotidiano, dou exemplo de honestidade e decência?

A ALTERAÇÃOCada dia que passa se-

dimento em meu coração a clara certeza que, além de mudar o nosso sistema representativo (alterando a legislação, implantando o voto distrital misto, financia-mento público de campanha etc) temos que mudar o ser humano, ou melhor, cada um de nós. Como lembrou Gandhi, “Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo”. Esta, imagino, há de ser a principal reflexão que devemos fazer neste Natal de 2009.

SALA DE VISITAO radialista Marcelo Chaves

comanda, na Super Vale, um programa leve e envolvente. É o ‘Sala de Visita’. Numa sala virtual montada no es-túdio da emissora, Marcelo provoca convidados a abrir o coração, escancarando a alcova da infância, narrando inconfidências adolescentes e expressando segredos da alma. Emociona a participa-ção do público ouvinte. Fui seu convidado no último dia 05 de dezembro. Agradeço a deferência do convite. Agra-deço, também, às trinta e três

pessoas que participaram.

SÃO VICENTE E PETRÓLEO

José Edvaldo Melo, o po-pular Zagalo, teve uma idéia tão inusitada quanto feliz: reativar, neste final de ano, o maior clássico futebolísti-co crateuense: São Vicente e Petróleo. Já conseguiu os uniformes vermelho e branco do São Vicente e o amarelo e preto do “Puma do Sertão”. Estas equipes, que arrasta-vam frenéticas multidões ao estádio municipal, ainda per-manecem vivas na memória dos desportistas locais. Esse é o tipo de partida onde, paradoxalmente, todos saem com a sensação de vitória. Gol de placa!

A VOLTA DOS SOMBRAS

Outra iniciativa com som de saudade veio do empresá-rio Vanderlei que, juntamente com alguns amigos, pretende promover a volta do “Os Sombras”, famoso conjunto musical que atingiu o auge nas décadas de 70 e 80. Na festa, agendada para o próximo dia 09 de janeiro de 2010 na Cabana Mendes, serão ho-menageadas personalidades que salpicaram de estrelas a vida noturna de Crateús. Sucesso aos organizadores do evento!

ANO NOVOEstamos a fechar a cortina

de mais um ano. É hora de colocar o olho no retrovisor, abrir o peito para o balanço, fazer a assepsia da alma e deixar desabrochar a flor do novo ano. É imperioso que eliminemos as pendências, através da faxina nos nossos arquivos mentais. Abra um es-paço para doar com gratidão o que pode ser benéfico ao próximo e acione a sintonia vibrante da aurora do ano que nasce. Um Natal de Luz e um Ano Novo de Paz!

PARA REFLETIR“Há um tempo em que é

preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo... e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares... É o tempo da travessia... e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos”. (Guimarães Rosa)

[Observatório]Júnior Bonfim

www.juniorbonfim.blogspot.com

FLÁVIO MACHADO

“O Brasil é hoje um país importante no contexto mundial e creio que o presidente deve expressar essa posição muito forte, para empurrar os outros países”. José Serra – governador de SP, sobre o presidente Lula na Cúpula sobre o clima.



PolíticaPMDB faz convenção para mudar diretório

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMD, de Crateús, realizou, no último dia 12, nas depen-dências da Câmara Municipal de Crateús, convenção parti-dária para mudança de seu diretório municipal. O nome previamente escolhido foi o do ex-prefeito José Almir Claudino Sales, que foi acla-mado por todos os filiados do partido. José Almir substituiu o suplente de vereador em exercício, Eudes Oliveira, que dirigiu os trabalhos da convenção.

O evento foi prestigiado pelo presidente da Assem-bléia Legislativa, deputa-do Domingos Filho, estrela maior do PMDB estadual, pelo seu filho Domingos Neto, da ala jovem do partido e pré-candidato a deputado federal, pelo deputado Nenen Coelho (PSDB), principal aliado político, pelo presiden-te do Legislativo Municipal Márcio Cavalcante, vereado-res João de Deus Ferreira, atual secretário de Esportes, Bibi Apolônio e Paulo Teles. Também foi convidado a tomar parte na Mesa dos Trabalhos o ex-prefeito de Crateús Paulo Nazareno So-ares Rosa.

O novo presidente do PMDB local, José Almir, disse do compromisso com-partilhado entre os partidos aliados e da responsabilidade crescente que terá na con-

dução do partido em Cra-teús, em 2010, ano eleitoral. Prometeu desenvolver um trabalho de aglutinação entre os diversos partidos e enfati-zou o PMDB como partido de oposição, e justificou essa oposição.

O deputado Nenen Coelho chamou a atenção para o po-tencial político do deputado Domingos Filho que ainda se encontra por ser explorado. Disse o parlamentar que as coisas em Crateús não andam bem, mas podem melhorar. Citou como obra do Gover-no do Estado a construção da estrada ligando Crateús a Novo Oriente, a policlínica, o presídio, etc. Enfatizou que seu trabalho por Crateús terá continuidade com a parceria do governador Cid Gomes, de Domingos Filho e do deputado Hermínio Resende. Salientou que a região precisa de uma atenção especial que se justifica por ser uma região onde habita as incertezas climáticas.

O jovem Domingos Neto, ao assumir a tribuna, exaltou a figura do deputado Nenen Coelho, quando ainda fazia os cumprimentos iniciais de sua fala. Fez um histórico do PMDB deste o seu nascimen-to em plena ditadura militar e da sua bandeira de luta pela democracia e a liberdade. Parabenizou o novo diretó-rio do partido em Crateús e prometeu lutar em prol do

seu desempenho.Senhor de invejável orató-

ria, o deputado Domingos Filho iniciou seu discurso afirmando que a política é uma vocação e uma paixão ao mesmo tempo. Que o PMDB tem história e é a raiz de quase todos os partidos políticos do Brasil. Citou sua luta em defesa da democracia e o seu combate à tirania. Disse que se orgulhava do PMDB de Crateús e estava com ele para o que desse e viesse. Referiu-se ao pleito de 2006, quando foi votado em Crateús, e agradeceu o apoio que teve de Moacir Soares para a sua eleição. Sobre os que acham que ele trabalha em desfavor de Crateús, citou os pecados capitais e a Inveja como o pior deles, dando conta da existência de pessoas que querem jogá-lo contra o povo de Crateús. Ressaltou o seu trabalho pelo município e a sua parceria com o depu-tado Nenen Coelho em um honrado acordo político. Por fim, no ápice de sua oratória, e falando sobre a Ingratidão, recitou os versos íntimos de um soneto do poeta Augusto dos Anjos, em que o mesmo a ela se referia como compa-nheira inseparável, e “a mão que afaga é a mesma que apedreja”. Foi Domingos Fi-lho o último a se pronunciar e, após sua fala, a convenção foi encerrada.

Brasília. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou ontem com pedido de cassação do mandato de três deputados distritais flagrados em vídeo no momento em que recebiam propina do ex-secretário de Relações Insti-tucionais do governo, Durval Barbosa, episódio batizado de mensalão do DEM.

São eles o presidente afas-tado da Câmara Distrital, Le-onardo Prudente (DEM), que apareceu numa fita enfiando maços de dinheiro nas meias; a líder do governo na Casa,

Eurides Britto (PMDB) e o corregedor, Júnior Brunelli (PSC), que aparece em outro vídeo fazendo a oração da propina.

Na representação, a presi-dente da seccional da OAB-DF, Estefânia Viveiros, alega que são inquestionáveis as provas de que os três parla-mentares quebraram o deco-ro parlamentar.

Ela pede que, mesmo na hipótese de não serem cassa-dos, eles fiquem impedidos de participar da votação do processo impeachment con-

tra o governador José Rober-to Arruda.

O presidente nacional da OAB, César Britto, que pres-tigiou a entrega da represen-tação, fez um apelo para que a Câmara Distrital não entre em recesso neste fim de ano “para dar a celeridade espera-da ao exame dos processos de impeachment” de Arruda.

“É preciso que o rito da in-vestigação não seja quebrado e que sejam asseguradas lisura e transparência no exame da representação”, afirmou Britto.

A Procuradoria da Repú-blica em São Paulo pediu a outros órgãos do Ministério Público a abertura de novas investigações sobre supostos acordos entre a construtora Camargo Corrêa e outras em-presas para fraudar licitações e superfaturar contratos de 14 obras no país.

Os pedidos foram feitos com base em laudos no Ins-tituto Nacional de Criminalís-tica produzidos na operação

“Castelo de Areia” da Policia Federal.

Em São Paulo, foram apon-tadas suspeitas nas obras na calha do rio Tietê, na Refina-ria do Vale do Paraíba, na uni-dade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba, na Usina Termoelétrica da Petrobrás, em Cubatão.

Foram requeridas também investigações nos metrôs de Brasília, Rio, Salvador e Fortaleza; em duas refinarias

no Paraná e em uma em Pernambuco; no aeroporto de Vitória, no atracadouro de Alcântara (MA) e na BR-101.

Celso Vilardi, advogado da Camargo Corrêa, disse que não teve acesso aos docu-mentos das investigações e considerou a divulgação das suspeitas uma “temeridade”. (da Folhapress)

Presidente da Câmara Márcio Cavalcante, José Almir presidente eleito do PMDB, Eudes Oliveira ex-presidente do PMDB, dep. Domingos Filho e Domingos Neto liderança jovem regional

Vereadores do PMDB Paulo Teles, João de Deus e Bibi Apolônio

Domingos Filho presidente da As-sembléia Legislativa do Ceará

Dep. Nenen Coelho Pré-candidato a dep. federal Domingos Neto

Aumentam recursos para a macrorregião dos Inhamuns

OAB pede cassação de três deputados

Camargo CorrêaNovas investigações sobre empreiteira

A Comissão de Orçamento, Finanças e Tributos da As-sembléia Legislativa do Ceará realizou o Seminário Regional da Microrregião dos SER-TÕES DE CRATEÚS no dia 01 de dezembro de 2009, no teatro Rosa Moraes. O evento foi coordenado pelo relator deputado Nelson Martins, e contou com a participação dos deputados Neném Co-elho e Hermínio Resende e dezenas de convidados.

Na oportunidade foram apresentadas as ações e os in-vestimento que o governo do Estado pretende realizar em 2010 na região dos Inhamuns, sendo que os participantes puderam apresentar emen-das ao Orçamento Estadual em benefício dos Sertões de Crateús.

Os deputados Neném Coelho e Domingos Filho, desde o início do ano, em reuniões com a Secretaria de Planejamento do Estado e a Comissão de Orçamen-to da Assembléia, fizeram solicitações para aumentar

os recursos financeiros para investir em projetos e obras para a Macrorregião dos Inha-muns, já que esta região tinha sido pouco beneficiada no Orçamento 2009 do Estado. As reivindicações dos depu-tados foram atendidas pelo Governo Estadual. Confira os dados:

*A macrorregião dos Ser-tões dos Inhamuns, em 2009, teve um orçamento total de R$127.487.914,00 passando para R$196.638.302,00, em 2010, portanto, recebeu um aumento de 54,24%.

*A macrorregião dos Sertões dos Inhamuns em 2009 teve um orçamento de R$80.109.647,00 para in-vestimentos, passando para R$112.713.434,00,em 2010, recebendo aumento de 40%.

O deputado Neném Coelho reconhece a importância des-tes aumentos, mas é preciso que o Governo do Estado realmente aplique estes recur-sos em projetos e obras, me-lhorando a qualidade de vida e o bem-estar da população

dos Sertões de Crateús.Neném Coelho sugeriu

várias emendas ao orçamento de 2010, priorizando os in-vestimentos para construção de abastecimentos de água, implantação do Parque Eco-lógico do Rio Poty em Cra-teús, ampliação da largura da ladeira dos Tucuns, amplia-ção do prédio da FAEC, e a reconstrução das estradas CE na região. Os outros partici-pantes propuseram emendas para o Parque de Exposição de Crateús, aterro sanitário regional, aumento do efetivo de policiais na região e apoio à ovinocaprinocultura da região.

Dep. Nenen Coleho



CidadePROERD forma 358 alunos

O PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, da Polícia Militar do Ceará, que no início deste mês, realizou a formatura de 40 alunos da Escola Diferenciada de En-sino Fundamental e Médio Raízes Indígenas, no bairro São José, acaba de formar mais 318 alunos de sete es-colas municipais de Crateús, em cerimônia realizada nas dependências da AABB.

O evento, que ocorreu no último dia 17, pela manhã, contou com a presença do prefeito Carlos Felipe, do presidente do Poder Legis-lativo Municipal, Márcio Ca-valcante, do cel. Edivar Aze-vedo Rocha, comandante do 7º BPM, do cel. Francisco Bezerra, diretor da Guarda Municipal, do chefe de Ga-binete do prefeito, Romildo Marçal, da secretária de Edu-cação Aurineide Aguiar, do secretário dos Esportes, ve-reador João de Deus Ferreira, do maj. Cláudio Mendonça, coordenador do Ronda do Quarteirão na Zona Norte do Estado, do subtenente Carlos

do Corpo de Bombeiros, de professoras e coordenadoras do PROERD, da totalidade dos alunos, de pais e familia-res que lotaram grande saguão na AABB.

SOLENIDADEA solenidade teve início

com a execução do Hinos Nacional, do Ceará e de Cra-teús, que foram cantados com entusiasmo por todos os formandos, o que chamou a atenção de quantos presencia-ram o evento.

A secretária de Educação Aurineide Aguiar inspirou-se em palavras da Sagrada Escri-tura para comparar e exaltar o momento que vivenciava através da parceria entre o 7º BPM, a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Educação.

O major Cláudio Mendonça disse da capacidade que tam-bém tem o policial militar de saber educar crianças contra a violência e o perigo das drogas. Destacou o esforço da Polícia Militar e exaltou o trabalho do cabo Moacir Torres no PROERD.

O comandante do 7º BPM, cel. Edivar Azevedo Rocha

destacou a importância do evento, o papel das profes-soras, coordenadoras e dos pais, e exaltou o trabalho do cabo Moacir Torres, não só em Crateús, mas também em municípios vizinhos, na jurisdição do 7º BPM. As dro-gas, afirmou o coronel, são a origem da maioria dos crimes. Os traficantes procuram as crianças para envolvê-las no mundo do crime e o papel dos pais é o de acompanhar a vida dos filhos.

O presidente do Poder Legislativo, Márcio Caval-cante, fez um destaque ao Externato Nossa Senhora

de Fátima, ali representado por diversos alunos, onde ele e o prefeito Carlos Felipe estudaram na mesma época. Quis mostrar que ele e o prefeito, hoje, ocupam os cargos mais importantes do município de Crateús. Que ambos estudaram em escola pública e, todos os alunos ali presentes também poderiam ter a mesma chance. Também exaltou o grande trabalho efetuado pelas professoras e pelo instrutor do PROERD, cabo Moacir Torres.

O diretor da Guarda Muni-cipal, cel. Francisco Bezerra, teceu elogios às professoras

e referiu-se ao excepcional trabalho do cabo Torres, seu conhecido desde quando exerceu função de comando na Polícia Militar em Crateús. Levantou o problema da edu-cação do Trânsito e externou a preocupação do prefeito Carlos Felipe com o social em sua administração.

PREFEITOO prefeito Carlos Felipe, ao

cumprimentar os presentes, o fez em nome do aluno Yassen Willeneuve, do Externato N.S. de Fátima, que recebeu o prê-mio de melhor redação. Disse de sua emoção ao assistir mais de 300 alunos cantando com

entusiasmo e corretamente os Hinos Nacional, do Ceará e de Crateús. Exaltou a parceria da Prefeitura com o 7º BPM e o trabalho do cabo Torres à frente do PROERD, afirman-do que a droga é um caminho sem volta.

O cerimonial do evento foi dirigido pelo comunicador Matos Lima e foi encerrado com a Canção do PROERD entoada pela totalidade dos formandos. Foi feita a entrega de certificados a um aluno representante de cada escola, e os demais receberam ao fim do evento.

Proerdianos dizem NÃO às drogas e à violência

Prefeito Carlos Felipe com aluno vence-dor de melhor redação

Cel. Edivar Azevedo Rocha premia aluno Sec. de Educação Aurineide Aguiar entrega certificado a uma aluna

Presidente da Câmara Márcio Cavalcan-te faz entrega de certificado

Cel. Francisco Bezerra cumprimenta mãe de aluno

Instrutor do PROERD cabo Moacir Torres auxilia aluno na leitura de texto

Miss Crateús seria a mais belaO Concurso Miss Ceará

2010, ocorrido A 14 deste, contou também com a par-ticipação popular, quando, através da INTERNET, foi dada a oportunidade de se es-colher a candidata ao trono da mais bela cearense. O evento aconteceu no Siará Hall em Fortaleza e contou com a participação de 28 candidatas, sendo 4 de Fortaleza e 24 de municípios interioranos.

A representante de Crateús,

Anastácia Albuquerque, foi a mais votada na participação popular, via internet, obten-do 39.940 votos, seguida da candidata de Quixeramobim com 31.414 adesões.

O Prefeito de Crateús, Car-los Felipe Bezerra, principal patrocinador da candidata, acompanhado da Primeira Dama, Luciene Rolim Bezer-ra, do pároco do município, Pe David Silva, bem como de um expressivo número

de representantes da Colônia Crateuense radicada em For-taleza, fizeram-se presentes ao concorrido certame, que teve a participação popular de todos os 24 municípios que ali se fizeram representar.

Anastácia Albuquerque, 18 anos, pré-universitária, filha do empresário João Aguiar Albuquerque e Marlúcia Mar-tins, e por sua refinada beleza e requintada elegância, já deslancha com sucesso no

cobiçado e concorrido mundo da moda.

Anastácia Albuquerque seria eleita pela votação popular com 39.940 votos

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Aécio foi constrangido a desistir de candidatura, diz Ciro.

Segundo ele, Aécio deve estar sofrendo todo tipo de

constrangimento, ‘especialmente oriundos de clandestini-

dades e manipulações de setores de mídia



RegionalInforme Publicitário Tauá Informe Publicitário Independência

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Independência 76 Anos de Emancipação Política

“Ceará aventura em Tauá”O Município de Indepen-

dência completou 76 anos de emancipação política no último dia 04 de dezembro.

O Aniversário do município é também motivo para festejar conquistas, avanços, benefícios e investimentos realizados pela administração “Construindo um Novo Amanhã em Inde-pendência”.

Na área da Educação, a admi-nistração construiu, reformou e ampliou escolas; investiu na formação de professores; ga-rantiu merenda de qualidade e transporte para alunos da rede municipal e estadual e premia-ções, com destaque para Escola Nota Dez.

No setor da Saúde, observou-se a construção do PSF no bairro Setenta; a reforma e ampliação do posto de saúde na Comunidade Jaburu; plantão de 02 Ambulâncias na U.M.S.I; médicos atendendo em sete es-pecialidades; sete equipes Saúde da Família e, a partir de Janeiro, implantação de mais dois PSFs, no bairro Placa e na localidade Várzea Grande; Contratação de novos profissionais de saúde; garantia da distribuição de me-dicamentos.

Na Área da Ação Social foi implantado o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) no Bairro COHAB; ASEF- Ações Sócio–Educativas com as Famílias /Brinquedoteca; API - Apóio a Pessoa Idosa; Grupo de Gestantes, e transporte de pacientes do SUS que fazem tratamentos em Fortaleza, duas vezes por semana. Programas como PETI – Programa de Er-radicação do Trabalho Infantil, Primeiro Passo e atendimento às Gestantes.

A Secretaria de Agricultura se destaca com apoio ao Produtor

Rural; Implantação do Programa Aduba Sertão que já é destaque em todo o Brasil, com várias matérias já veiculadas na Rede Globo de Televisão.

Na Infra-estrutura, podem ser percebidas ações em diversos pontos da cidade, bem como na zona rural. Dentre as inúmeras obras se destacam a pavimen-tação de várias ruas e avenidas; construção do novo Centro Administrativo, compactação de terrenos para construção da Delegacia de Policia Civil e a Agência do INSS.

Grande evento marcou o dia 4 de dezembro com shows de diversas bandas musicais que reuniram cerca de 5 mil pessoas na Praça da Matriz. À noite, o Prefeito Valdi Coutinho ofere-ceu um jantar às autoridades da região, onde foram destaques a presença dos deputados Domin-gos Filho e Eunício Oliveira.

PROJETO MATA BRANCA

O agropecuarista Raimundo Nonato Sobrinho, secretário de Agricultura de Independência, antevendo que o Projeto Mata Branca será uma das mais im-portantes ferramentas para o desenvolvimento sustentável do município, por trabalhar a conscientização das comuni-dades, chama para a mesa de negociações o Poder Público local e as instituições compro-metidas com a integridade do bioma caatinga. O intuito é promover a melhoria da capa-cidade produtiva e de vida das populações. Após reunião técni-ca na referida secretaria, resolveu criar a “Comissão Técnica para Acompanhamento do Projeto Mata Branca”, envolvendo dire-tamente nove técnicos agrícolas, três engenheiros agrônomos e

um zootecnista, para os projetos a serem executados no municí-pio. Ele entende que, o exemplo do Programa Aduba Sertão nascido em Independência e reaplicado em outros municí-pios da Região dos Inhamuns e Sertões de Crateús, que prevê a regeneração de terras secas moderadas, desertificadas, para uso produtivo, mantendo uma produção limpa de agrotóxicos ou herbicidas, por meio de ações conservacionistas aliadas à conservação do solo e da água, aumentando consideravelmente a produtividade.

O Programa Aduba Sertão é a mais exitosa das experiências já praticadas em nosso município e a grande “vedete” é a implan-tação de pomares, no caso da “Vitrine do Programa Aduba Sertão”, na Fazenda Carnaubi-nha, de propriedade de Nasci-mento Moura, testemunhamos o “milagre da transformação em pleno coração do Semi Árido Nordestino”, com a produção de frutas tropicais (Fotos de Jorge de Moura que comprovam a produção), com qualidade para exportação o que dá ao municí-pio de Independência o “status quo” de sociedade comprome-tida com a sustentabilidade no Semi Árido.

Tendo em vista o sucesso al-cançado, o secretário de Agricul-tura Raimundo Nonato Sobri-nho, resolveu criar essa Comis-são Técnica para acompanhar e oferecer toda assistência técnica às comunidades envolvidas com os Projetos do Mata Branca/BIRD/GEF/CONPAM no município, não poderemos abrir mão dessa parceria que for-talecerá a cadeia produtiva de Independência e que irá mover a nossa economia.

O lamentável, sob todos os aspectos, assassinato da colega jornalista Kércia Por-to, além da dor causada aos familiares e amigos desta e de tantas outras vítimas de pessoas desequilibradas que são autorizadas a portar uma arma, deve servir para uma reflexão profunda sobre a questão. Além das condições psicopatológicas do assas-sino, este é um momento também para refletirmos sobre os sistemas de contro-le e acompanhamento que o Estado dispõe para assistir seus servidores que atuam no serviço de segurança.

O que aconteceu com Kérsia, assassinada, pelo que tudo indica, pelas mãos de um agente de segurança pública autorizado pelo Es-tado a portar uma arma de fogo, causa-me profunda

indignação, não apenas pela perda de uma colega de profissão que teve sua vida e sua carreira interrompidas de forma tão brutal. Mas por saber que este não é o primeiro nem o segundo crime cometido por um po-licial que, fora de seu horário de trabalho, tem acesso a uma arma. São inúmeros os exemplos, ou quem já esqueceu daquele crime que tirou a vida de dois médicos em Iguatu?

Fãs do nosso secretário de segurança, Roberto Montei-ro, pela defesa ardorosa que faz da proteção aos direitos civis e humanos do cidadão, faço um apelo: a segurança pública precisa aperfeiçoar seus mecanismos de con-trole interno da atividade policial e fazer com que eles efetivamente funcionem.

Para uma profissão que atua no convívio diário com situações de tensão, conflitos e violência é fundamental ainda o acompanhamento das condições de saúde/sofrimento mental desses servidores, a exemplo que do existe em qualquer país democrático, com patamares civilizatórios mais elevados e com políticas de segurança pública voltadas para defesa e proteção dos cidadãos.

O policial é também um cidadão e precisa ser cui-dado e melhor capacitado. É assustador o alcoolismo, dependência de drogas, de-sajustes conjugais, suicídios e assassinatos que atingem a categoria. É hora de o Estado cuidar do seu efetivo para de fato ele proteger o cidadão.

De 11 a 13 de dezembro, Tauá foi sede do Ceará Aventura, circuito de esportes radicais. A programação contou com a presença de astros do esporte na-cional, como o campeão olímpico de Vôlei, Nalbert e o campeão

Independência é exemplo de produção frutífera no semi-árido com novas técnicas agrícolas de plantil

mundial de Skate, Sandro Dias (o Mineirinho).

Competições de Skate, Ar-vorismo, Asa Delta, Parapente, Corrida orientada e MotoCross reuniram, entre atletas e equipes, cerca de 300 pessoas de vários estados do Nordeste.

Um workshop sobre esporte foi realizado no dia 12, no Parque da Cidade, constando de uma palestra do Skatista Mineirinho.

O secretário municipal da Ju-ventude e Desporto Laurindo Gomes programou o horário da abertura oficial com a presença do secretário estadual dos Espor-tes, Ferruccio Feitosa.

A promoção foi do Governo Municipal de Tauá, por meio da Secretaria da Juventude e Des-porto, em parceria com a Secre-taria dos Esportes do Governo do Ceará.Nalbert campeão olímpico de Vôlei

Sandro Dias(o Mineirinho) campeão mundial de Skate

Artigo Clara Guimarães Jornalista

Para além do ciúme

Geisy pede R$ 1 milhão por danos morais

Os advogados da universi-tária Geisy Arruda, 20, proto-

colaram uma ação por danos morais contra a Universidade

Bandeirantes (Uniban). A defesa da estudan-te estipulou em R$ 1 milhão o valor suge-rido da indenização à jovem, hostilizada na universidade em ou-tubro deste ano por usar um microvestido rosa. O processo foi protocolado na 9ª vara Cível de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).

“O valor sugerido tem como base a pecu-

liaridade do caso e a potencia-

lidade econômica da univer-sidade”, afirmou o advogado Nehemias Melo. Segundo ele, o valor estipulado também cumpre o papel de ser um exemplo para evitar que casos como este se repitam.

Na ação, os advogados pe-dem que a Justiça obrigue a Uniban a abonar as faltas da estudante – que deixou de freqüentar as aulas após o tumulto -, e que permita que ela faça as provas para concluir o ano letivo. De acordo com Melo, Geisy não fez os exames porque a Uniban não garantiu

sua segurança.Até o final da tarde de sexta-

feira, os advogados da univer-sidade não foram localizados para comentar ação por danos morais.

Geisy foi xingada nos corre-dores da universidade no dia 22 de outubro por usar um microvestido rosa.

Os advogados da aluna procuraram a Delegacia de Defesa da Mulher para pedir a abertura de um inquérito policial. Segundo eles, há indícios de que tenha havido sete crimes na universidade:

difamação, injúria, ameaça, constrangimento ilegal, cár-cere privado, ato obsceno e incitação ao crime.

À época do tumulto, a Uni-ban decidiu expulsar a jovem, mas recuou pouco depois. No anuncio da expulsão, a universidade afirmou que “no dia da ocorrência dos fatos, a aluna fez um percurso maior do que o habitual aumentando sua exposição e ensejando, de forma explícita, os apelos dos alunos”.



RegionalInforme Publicitário Nova Russas Informe Publicitário Ararendá

“Como cidadão, gostaria de saber os objetivos do pedágio na ponte da Barra do Ceará. Toda vez rola um sentimento de que pago o que não devo”. Bismarck Maia – secretário do Turismo do Ceará.

Ararendá realizou grande festa da emancipação

Congresso leva importantes nomes da educação a Juazeiro do Norte

Sobre o forró

Governador assina ordem de serviço em Nova Russas e libera mais obras para o município O município de Ararendá

cumpriu extensa programação para celebrar a sua emancipa-ção política ocorrida na última segunda-feira, dia 21 de de-zembro. A programação teve início na manhã de domingo, 20, com a reabertura do Mercado Público, animada pelo forró de Edilson Vieira e banda. Teve sequência com o prefeito Zé Adriano inaugurando ruas pa-vimentadas, fazendo a entrega oficial do Ginásio Poliesportivo à comunidade e a entrega oficial

do Telecentro Comunitário e sinal aberto da TV Verdes Mares à cidade.

Dia 21, na Escola de Ensino Fundamental 21 de Dezembro, foi disputado um campeonato de dominó entre deficientes físicos e, no Ginásio Raimun-do Mourão Carlos, teve lugar a disputa do VIII Torneio de Vôlei masculino. À tarde, no campo Mourãozão, deu-se o encerramento do Campeonato de Futebol.

À noite, foi celebrada missa

em ação de graças na Igreja de São Vicente. Um telão foi montado na praça para exibição de imagens do município. Um palanque foi armado para as autoridades e políticos que se pronunciaram. Houve ainda um show pirotécnico e o desfile da Rainha e do Mister ararendaen-ses. A noite continuou animada com o forró Boca a Boca e a participação de Edilson Vieira, e ainda uma animada festa dan-çante com a presença do Forró do Muído.

Entre os participantes, o II Congresso de Educação do Cariri teve a presença de Au-gusto Cury, pela primeira vez na região.

De 3 a 5 de dezembro, a cidade de Juazeiro do Norte, Ceará, foi sede do II Congresso de Educação do Cariri, evento que reuniu profissionais de educação, pais, estudantes, psicólogos e psicanalistas em torno do tema “Família e esco-la: construindo saber, transmi-tindo valores”. A programação do evento foi composta por palestras, conferências e apre-sentações de trabalhos, além de atrações culturais. As atividades

ocuparam o Hotel Verdes Vales e o Ginásio Poliesportivo de Juazeiro do Norte.

Entre os principais temas debatidos durante o congresso estiveram: Excelência na gestão pública – práticas inovadoras, experiências de sucesso; Expe-riências e práticas vivenciadas na educação pública. Palestras e conferências foram proferidas e muitos trabalhos foram apre-sentados. Nomes famosos da Educação fizeram-se presentes, em destaque: Augusto Cury, Celso Antunes, Hamilton Wer-neck, Edileide Castro, Ediglei-de Rabelo e Plínio Amorim.

O II Congresso de Edu-

cação do Cariri teve como principal objetivo comparti-lhar experiências na área de ensino, de modo a contribuir com a formação continuada de professores da região, além de promover momentos de refle-xão e de troca de experiências. O evento teve a participação de um público oriundo de mais de dez diferentes estados brasilei-ros. O Ceará liderou o número de participantes, seguido dos estados do Piauí e de Pernam-buco, respectivamente. Foram mais de 100 os municípios representados nos três dias de encontro.

Na última quinta feira, o governador Cid Gomes esteve em Nova Russas e, ao lado do prefeito Marcos Alberto assinou a ordem de serviço para constru-ção da Escola Técnica em Nova Russas. A solenidade ocorreu na Praça da Rodoviária, às 18hs, e contou com a presença de várias lideranças políticas estaduais e regionais. Estiveram presentes ao encontro o presidente da As-sembléia Legislativa, deputado Domingos Filho, o secretário chefe de Gabinete e deputado estadual Ivo Gomes, os deputa-dos Estaduais Vanderlei Pedrosa e Sérgio Aguiar, o Secretário de Estado de Infra-Estrutura Adhail Fontenelle, os prefeitos de Tamboril Jeová Mota e de Ipueiras Nenen do Cazuza, a li-derança jovem Domingos Neto, além de vice-prefeitos, vereado-res e secretários municipais de toda região.

O Governador Cid Gomes assinou a ordem de serviço para construção da Escola Técnica profissionalizante e recebeu das mãos do vereador Chico Martins o Título de Cidadão

Novarussense além de outras homenagens. Em seu discurso, Cid Gomes agradeceu as ho-menagens prestadas e reiterou a importância da construção de uma Escola Técnica para o município, principalmente rela-cionada à questão educacional e das várias oportunidades que ela criará no campo profissio-nal para a juventude. Também aproveitou a oportunidade para falar da conquista da Siderúrgi-ca do Pecém e outras grandes obras que o Governo vem implantando em todo o Estado do Ceará.

O Presidente da Assembléia Domingos Filho falou da satis-fação da visita oficial do Gover-nador Cid Gomes ao município de Nova Russas, uma vez que ali se encontrava um grande amigo seu à frente da Prefeitura. Domingos falou do empenho que Marcos Alberto tem empre-endido para desenvolver o mu-nicípio e da sua luta ao lado do deputado Vanderley Pedrosa na Assembléia para alocar recursos para Nova Russas, destacando que esta parceria tem atingido

grandes resultados.O prefeito Marcos Alberto

iniciou seu discurso agrade-cendo ao Governo do Estado na pessoa do Governador Cid Gomes pela parceria com a Prefeitura de Nova Russas e com o Governo Federal, que já conseguiram alocar recursos da ordem de R$ 14 milhões para construção de obras públicas no município. Além da Escola Técnica Profissionalizante, foi adquirida a sede própria do Co-légio Estadual Olegário Abreu Memória, e viabilizada a cons-trução de oito praças públicas na sede municipal e no interior, construção das pontes sobre o rio Curtume, de mais de 100 casas populares, da Estrada que liga Nova Russas a Lagoa de São Pedro, de um prédio para a agência do INSS e construção das entradas da cidade. Marcos Alberto finalizou seu discurso estendendo os agradecimentos ao presidente da Assembléia Domingos Filho e deputado Vanderley Pedrosa pelo esforço em ajudar a desenvolver Nova Russas.

Governador Cid Gomes chega a Nova Russas trazendo inúmeros benefícios

Cid Gomes entrega ordem de serviço ao prefeito Marcos Alberto Cid Gomes tem em Vanderley Pedrosa um grande aliado

Abertura do Congresso de Educação realizado no ginásio esportivo de Juazeiro do Norte

Guilherme Sampaio Vereador de Fortaleza

O Brasil do dia 13 de dezem-bro de 1912 viu nascer aquele que viria transformar a música popular brasileira: Luis Gonzaga do Nascimento. Em homenagem a ele, a data de hoje foi instituída, pela Lei n° 11.176, o Dia Nacio-nal do Forró.

Temos hoje, de fato, o que comemorar?

O Forró, tradicionalmente, da forma como foi concebido, é uma genuína manifestação popular nordestina. Nele, vários ritmos musicais se misturam com fortes influências européias, afri-

canas e indígenas e são tocados, originalmente, por trios compos-tos por sanfoneiro, zabumbeiro e um tocador de triângulo.

É uma música tão forte, tão primitiva, que sintetiza elementos fundamentais da nossa cultura. É a amálgama perfeita das influên-cias das etnias que compuseram a formação do nosso povo. Possui semelhanças com o toré dos índios, no arrastar dos pés. Tem semelhanças com os ritmos binários europeus, assim como o balançar dos quadris tipicamente africanos.

Desde os anos 50, quando o Brasil passou a dançar o xote, o xaxado, o baião, e o miudinho, embalados pelo forró de Luis Gonzaga, muita água rolou e algo de estranho aconteceu. O nosso forró, manifestação cul-tural tão genuína, começou a ser afetado, transformado, travestido pelas demandas de uma indústria cultural movida exclusivamente pelo retorno comercial daquilo que produz.

Nos últimos anos, a paixão pelo forró vem servindo de justificativa para criação de uma

estética vazia de sentido, de infor-mação e de conceito. Em nome do forró, essa indústria de bandas se desenvolveu na construção de uma música que nos diminui em sua desqualificação sonora e literária e que, associada a setores da mídia, tem provocado enorme dano à conservação e o devido enaltecimento de um patrimônio cultural tão forte e que tanto re-presenta ao povo nordestino.

O forró que nos referencia encantou o país com sua matriz poética inspirada no sertanejo e é música e dança alegre e sensual.

O que hoje vem formando toda a geração não é o forró que po-demos reconhecer no trabalho de Luis Gonzaga e seus seguidores. O que se ouve hoje de forma massificada é um subproduto mercadológico que, infelizmente, faz a cabeça de uma rapaziada sem oportunidade de acesso a mais e melhores informações musicais. Por certo, os aprecia-dores das bandas e canções feitas em escala industrial hoje não co-nhecem tantos nomes que, inspi-rados nas nossas raízes musicais, criaram um novo mundo!

O que se tem de comemorar de fato hoje, Dia do Forró, é a recente instalação em Fortaleza da Associação Cearense do For-ró, entidade sem fins lucrativos formada para defender a cultura popular tradicional nordestina, manifesta por meio do nosso ritmo.

Por fim, fica a alerta: ainda podemos resistir no diálogo e na luta incessante por meios de comunicação democráticos, que se façam coadjuvantes na defesa da cultura popular e no papel de educar uma nação cidadã.

Mais que luz de vela e alegria no Natal, é o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração, bondade e a esperança renascida para a paz, o entendimento e a benevolência dos homens.Zenir Móveis e Eletros deseja a todos os crateuenses um Natal de paz e alegria e um Ano-Novo pleno de prosperidade e realizações.

Desejamos que o espírito do Natal seja vivido por todos nós como demonstração

de fé e religiosidade, e que a alegria desta festa maior da cristandade

permaneça em cada coração, trazendo-nos paz, trabalho e muita prosperidade

no ano de 2010.

2009 FELIZ NATAL2010 DE MUITO PROGRESSO

Um presente para você!Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos;A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora;Lembraria os erros que foram cometidos para que não se repetissem;Deixaria pra você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:Além do pão... o trabalho,além do trabalho... a ação;E quando tudo isso faltasse, um segredo:o de buscar no interior de si mesmoa resposta e a força para encontrar a saída.

Mahatma Gandhi

Desejamos a todos um Feliz Natal e um 2010 repleto de saúde e prosperidade.

Dr. Raimundo Nonato Lima MeloPresidente

Unimed Regional de Crateús

Um presente para você!Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos;A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora;Lembraria os erros que foram cometidos para que não se repetissem;Deixaria pra você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:Além do pão... o trabalho,além do trabalho... a ação;E quando tudo isso faltasse, um segredo:o de buscar no interior de si mesmoa resposta e a força para encontrar a saída.

Mahatma Gandhi

Desejamos a todos um Feliz Natal e um 2010 repleto de saúde e prosperidade.

Dr. Raimundo Nonato Lima MeloPresidente

Unimed Regional de Crateús

O Poder Legislativo Municipal, pelo seu presidente, c o n g r a t u l a - s e com os festejos da Paróquia do Senhor do Bonfim, em louvor e honra do padroeiro desta cidade, ao tempo em que deseja a todos os crateuenses um

NATAL dos mais alegres e felizes, de paz e muitas alegrias, e um Ano-Novo próspero e venturoso e cheio de realizações.Antônio Márcio Cavalcante SoaresVereador - Presidente

N o m o m e n t o e m q u e Crateús vive a felicidade da celebração da festa do seu padroeiro Senhor do Bonfim; em que vive a expectativa da celebração da maior festa da cristandade – o Natal – e da Confraternização Universal – o Ano-Novo - desejo à família crateuense, ao povo de minha terra, todo o brilho e todas as alegrias pela chegada de Jesus entre os homens. Que todos sejam tocados pelos sentimentos do amor, do perdão e da solidariedade. Que a fé e a esperança sejam os primeiros sinais de que o Ano-Novo será de prosperidade e grandes realizações para o nosso povo, e que não fuja de nós a certeza de que viveremos um novo tempo.

NOITE FELIZ DE NATAL - 2009FELIZ ANO-NOVO - 2010BETINHA MACHADOVereadora eleita

R3 Distribuidora, presente em todos os lares e lugares e em todos os momentos alegres de sua vida,

deseja-lhe um Natal de paz, alegria e muito brilho, e um Ano Novo pleno de felicidade, prosperidade e com muitas

realizações.FELIZ NATAL 2009- ANTARCTICA -

FELIZ ANO-NOVO 2010

Desejamos a todos os nossos clientes e amigos um Natal alegre, de luzes e de muita Paz, e que o Ano Novo seja de grandes realizações e muita prosperidade.

Luizinho Sales e família.

É Natal! Nasceu o Salvador! Festejemos a sua chegada acolhendo em nosso coração esta grande alegria.

MOTOCRAT e FISIOMED – Abraçam a todos os seus clientes e

amigos, desejando-lhes um Feliz Natal e um próspero Ano-Novo.

Que as comemorações do nascimento do Menino Jesus toquem seu coração para que

juntos pratiquemos o bem em favor da paz e da solidariedade entre

nossos semelhantes.Feliz NATAL em 2009 e um 2010

cheio de realizações.Drs. Ismael e Magidiel Pedrosa

ADVOGADOS

Médicos Inês Vale e Fernando Melo Filho, regressaram de Lisboa, onde participaram do VI Congresso Europeu de Dor, especialidade dela. Fernando também participou do XV Con-gresso Brasileiro de Mastologia, na qual é cirurgião especiali-zado, realizado em Gramado – RS.

Mariana Ximenes, filha de Hermínia e Onofre Ximenes Lustosa, colou grau em Direito, no DF, onde já se encontra em plena atividade e também se especializan-do. A recém-formada é irmã do médico Pedro Ximenes.

Lisboa Azevedo, dos primeiros componentes de minha lista de amigos, foi comemorar idade nova (dia 19) no Eusébio, no meio familiar, com grande festa no sítio-residência de seu irmão José Rodrigues.

Karla Loyola, presidenta da Câmara Municipal de Nova Russas, foi bastante cum-primentada por ocasião da festa do seu nat, ocorrida no dia 8 dezembro. Karla é pessoa de rara nobreza e enriquece o quadro político novarrussense.

Sebastião Mano, eficien-te chefe de Gabinete do prefeito Marcos Alberto, de Nova Russas, passou pelo calendário dia 17, quando recebeu parabéns até do governador Cid Gomes que visitava a cidade.

Jovem Hugo Aurélio Ca-valcante, que concluiu o ensino médio em Crateús, prestou vestibular em Fortaleza, nas Faculdades Integradas do Ceará, onde foi aprovado para o curso de Fisioterapia.

Raquel Ingredy, exímia instrumentista da gaita, mudou de idade, dia 17, e foi homenageada no Delí-cias do Sertão da Santos Dumont, ao som da Banda de Tomaz Aguiar e Lúcio Fernandes.

Funcionários da Farmácia Popular do Governo Federal, em Crateús, estiveram reunidos no espaço do Restaurante Ouro Verde, para uma noite de confraternização, quando todos ratifica-ram o clima de cordialidade e de paz que reina naquele estabelecimento.

Luciana Leitão (10 anos), filha de Lúcia e José Ed-son Leitão, fez a Primeira Comunhão dia 13, em bonita celebração na Igreja de Santa Terezinha, no Planalto.

Kairone Bezerra Costa, que em breve concluirá o Curso de Farmácia, em Fortaleza, trocou de idade dia 12, com grande comemoração em torno da data.

Jovem e linda Thaís Freire, filha do casal Cláudia e José Freire Neto, já se encontra matriculada na UNIFOR, em Fortaleza, onde vai realizar o sonho da formatura em Psicologia.

Laís Freire, encantadora e estudiosa adolescente, recebeu, pela primeira vez, o Corpo e o Sangue de Cristo na Primeira Eucaristia realizada na Igreja de Santa Terezinha, dia 12 último.

Desejamos aos nossos clientes e amigos um Natal pleno de paz, de amor e muita alegria.

Boas Festas! Que o ano vindouro possa trazer saúde, progresso, desenvolvimento e realização de planos e projetos.

feliz Natal e próspero Ano Novo!Grupo Irmãos Leitão



Cidade

Muda titular da 5ª Delegacia de Serviço Militar

O Teatro Municipal Rosa Mo-raes foi palco do lançamento do livro de crônicas sobre a cidade de Crateús, “LEMBRANÇAS QUE AQUECEM O CORA-ÇÃO, do acadêmico Flávio Machado, sócio da Academia de Letras de Crateús - ALC. O livro foi prefaciado pela professora Lindalva Ferreira de Carvalho, que também fez a apresentação do mesmo ao público presente. A orelha do livro foi escrita pelo jornalista César Vale, amigo do autor. O presidente da Academia de Letras de Crateús, Elias de

França, discorreu sobre o con-teúdo da obra, sua importância cultural e o momento vivenciado. O poeta e fundador da ALC, Júnior Bonfim, também fez bri-lhante observação sobre o livro de Flávio Machado, o primeiro de uma safra a ser lançado pela ALC. Durante o evento foi recitado o poema Princesa do Oeste, da autoria de Padre Luis Ximenes, por duas filhas do au-tor, Edite e Larissa, que deram ainda maior brilho ao evento. Uma performance teatral sobre o rio Poti, e sobre a importância

do rio na vida das pessoas foi encenada pela atriz Carla Gomes, da SABI, que recebeu efusivos aplausos. Flávio Machado subiu o palco e externou emoção e ex-tensos agradecimentos. O Teatro esteve lotado e o cerimonial foi dirigido pela acadêmica Maria da Conceição Martins (Nega). Após o encerramento do evento, o público foi recepcionado na Casa de Cultura João Batista, onde foi serviço lauto coquetel e um show musical com o artista conterrâneo Sílvio Holanda.

Com a presença do ten.cel. Erik Medved, chefe da 25ª Cir-cunscrição de Serviço Militar da 10ª RM em Fortaleza, do subcomandante do 40º Bata-lhão de Infantaria de Crateús – 40º BI, major Maia Júnior, do major Paulo André Veras, do cel. PM Francisco de Assis Be-zerra, do sgt BM Nazareno, do chefe de Gabinete do Prefeito, Romildo Marçal, suboficiais e sargentos do 40º BI, foi reali-zada a transmissão de cargo de Delegado de Serviço Militar em Crateús-CE.

A cerimônia teve lugar na Área de Lazer dos suboficiais e

sargentos na manhã do último dia 15 de dezembro, quando o 1º ten. Gerson Batista dos Santos passou o cargo para o 1º ten. Alceu de Alcântara Ron-don, em virtude da necessidade de serviço.

Tenente Gerson, falando uso da palavra, referiu-se ao seu trabalho durante dois anos à frente da 5ª Delegacia de Serviço Militar em Crateús. Agradeceu aos membros de sua equipe, fez suas despedidas aos camaradas, já que recebeu nova missão a ser cumprida no Rio de Janeiro, e disse bem da cidade de Crateús, elogiando

seu povo e a receptividade que desfrutou.

O ten. cel. Erik agradeceu o trabalho do ten. Gerson e leu uma longa página de elogios ao militar no desempenho do car-go de delegado de serviço Mili-tar, que vai se incorporar à sua carreira no Exército Brasileiro. O militar recebeu uma placa de prata em deferência aos bons serviços prestados ao EB.

O novo delegado, ten. Rondon é dono de invejável currículo no Exército Brasilei-ro, com diversos cursos e espe-cializações, além de detentor de inúmeras medalhas.

Pleno de sucesso o lançamento do livro FELIPE ANO CEM – Um mergulho na longevidade – do cardiologista e conterrâneo José Maria Bonfim de Morais, no Ideal Clube, em Fortaleza, na noite de 08 de dezembro. O livro, que foi apre-sentado pelo prefeito Carlos Felipe, de Crateús, teve a sua renda dirigida para o Projeto Guanacés, do saudo-so Arimatéia Santos, ao qual José Maria Bonfim dá continuidade. Foi expressiva a presença de crateuenses ao Ideal Clube. Centenas de amigos do autor também compareceram ao lançamento, além de muitos familiares.

Cultura

Cultura

Noite de autógrafos com Flávio Machado

Felipe Ano Cem

Autor autografa exemplar do livro “Lembranças que aquecem o coração”

Conceição Martins (Nega) conduziu o cerimonial

Elias de França descorreu sobre o con-teúdo da obra

Autor José Maria Bonfim e Eduardo Aragão

Antonildes Melo, Gutardo Bonfim, Júnior Bonfim, José Maria e Fernando Aguiar Albuquerque Ten. Rondon assumiu chefia da 5ª Delegacia da 25ª CSM da 10ª RM

Ten. cel. Erik Medved prestigiou o evento

Ten. Gerson, transferido, deixa a chefia da 5ª Delegacia

Júnior Bonfim fez brilhante apreciação do livro

Larissa, filha de Flávio, iniciando a decla-mação do poema “Princesa do Oeste”

Edite, filha do autor, deu continuidade a declamação do poema “Princesa do Oeste”

Atriz Carla Gomes encenou performance teatral

Implante DentárioRua Firmino Rosa, 1088 - Tel.: 3691.0700 / 3691.3057

Crateús - Ce



Cidade

NOTAS POLÍTICASMesmo sem ser a vidente de

“Ghost”, na soberba interpe-tração de Whoopi Goldberg, dá para encarar uma situação sem medo de errar, posto que, em política, o Capeta às vezes aparece como Santo Agostinho. A realidade é: Cid Gomes é o governador mais tranqüilo ao Brasil, em matéria de reeleição. Tem, a seu favor, o bom gover-no que faz, os votos da prefeita Luizianne e um monte de siglas a apoiá-lo. Nem as patas do cavalo de Huno mataria sua relva.

Ainda jovem, muito conceitu-

ado pela ficha limpa e compro-vada honestidade no exercício do cargo, só um terremoto mo-ral partido do Palácio Iracema, hipótese improvável até pela santa natureza de sua forma-ção, poderia prejudicá-lo. Cid dispensa à mídia especulações de que teria um outro ponto negativo que lhe roubasse tão cômoda posição. Por isso, não vemos por que

Não aceitar como fora de qualquer dúvida a sua reeleição. O mais, como diria Oscar Wilde, é adjetivo. (Regina Marshall – jornalista)

PATAS DE CAVALOA CAVALARIA DA Polícia

Militar do governador José Roberto Arruda, partindo pra cima dos manifestantes indefe-sos, conseguiu ser pior que a do falecido general Newton Cruz

que saiu às ruas empunhando um chicote, já no fim da dita-dura. Os menos jovens lembram muito bem. Acontece que hoje estamos vivendo numa demo-cracia. Ou não estamos?

TIRANDO DA M.O verdadeiro estadista não

precisa ficar cutucando a admi-nistração de ninguém. E já que o presidente deu abertura, por que só agora, no final de seu governo, resolveu fazer alguns favores políticos para depois se vangloriar de que está tirando os

brasileiros da merda? Então, fo-ram necessários dois mandatos para só agora – como jogada de propaganda política – vir dizer que o brasileiro vivia na merda? A essas alturas muitos já morre-ram emporcalhados. (Júlio César Cardoso – leitor)

CAUSA E EFEITOO birô da coluna não faz

juízo de valor, mas lembra a coincidência. Dois mandarins do PMDB pré-candidatos a vice-presidente da República são atingidos por denúncias imoladoras.

Henrique Eduardo Alves, que, em 2002, seria compa-nheiro de chapa do tucano José Serra, foi detonado “porque te-

ria dinheiro ilegal no exterior”. Michel Temer, apontado, oito anos depois, para compor a chapa liderada por Dilma Rous-seff (PT), tem o nome incluído na relação dos beneficiários de recursos não contabilizados da multinacional Camargo Corrêa e do mensalão do DEM do Distrito Federal. (Walter Go-mes – jornalista)

ALIANÇA ABALADACom sua vocação de falador, Lula abalou a aliança que parecia

concluída com a ala majoritária do PMDB para apoiar Dilma Rousseff, ao dizer, em entrevista a emissora de rádio do Maranhão, que o partido deveria indicar lista de três nomes para que Dilma escolhesse seu companheiro de chapa. Virtualmente apontado para vice de Dilma no PMDB, o deputado Michel Temer (SP), presidente do partido e da Câmara, encarou a fala do presidente como uma agressão pessoal, no instante em que seu nome apa-receu como beneficiário de financiamentos da Camargo Corrêa. (Tarcísio Holanda – jornalista)

VERGONHAComo é que a oposição vai lançar candidato à Presidência da

República? Mostrando que fará, no plano federal, o que José Roberto Arruda realizou em Brasília? A fragmentação de que é capaz José Serra que, segundo as fofocas, é responsável até por alianças muito mais importantes para um homem de sua idade? (Lustosa da Costa – jornalista)

O SENHOR DA GUERRADepois que Barack Obama desprezou o discurso acadêmico

e se rendeu à pressão da indústria armamentista e aos interesses das companhias de petróleo, tornou-se o senhor da guerra, título que disputou e conquistou quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Não surpreende que no Iraque e no Afeganistão as forças da sociedade reajam à invasão estrangeira, invasão ditada por interesses petrolíferos e geográficos.

Continua a matança de orientais, em nome de tais conveniências que são as do imperialismo americano de todos os tempos. Claro que, quando for necessário, Obama comandará a guerra contra o Irã e a Venezuela, só para saquear seu ouro negro. Sem novidades. (Lustosa da Costa – jornalista)

Sebrae encerra atividades de 2009

O SEBRAE Escritório Regio-nal de Crateús encerra suas ati-vidades no ano de 2009 sabedor do grande incentivo que deu na busca do desenvolvimento da região de Crateús. Esse resulta-do é afirmado pelo articulador do SEBRAE de Crateús, An-tônio Luiz Gonçalves: “nossas

metas foram todas alcançadas, além disso, superamos todas as expectativas na realização da maior FENECRAT da história de Crateús, consolidando-a como a maior feira de negócios da região”. Esses são alguns dos resultados do SEBRAE de Crateús:

Além dessas ações, outra importante atividade realizada foi a orientação à concessão de crédito ao empreendedor

por meio de projetos técnicos financeiros que verificam a via-bilidade do investimento. Ape-nas no ano de 2009 o SEBRAE

de Crateús elaborou 70 desses projetos em um montante de R$ 4.025.225,09. Esse valor, quase em sua totalidade, foi reinves-tido nos municípios da região, o que garantiu a manutenção e geração de emprego e renda.

Para o ano de 2010 os projetos que serão executados atenderão diversos segmentos como ovi-nocaprinocultura, bovinocultura leiteira, apicultura, comércio, ar-tesanato e indústria, no entanto, um dos maiores focos das ações no próximo ano será a dissemi-nação e formalização dos Em-preendedores Individuais (EI). Esse novo tratamento jurídico de constituição de empresa é destinado à pessoa física que trabalhe por conta própria de forma individual e se dedique às atividades de comércio, indústria

ou serviços e fature até 36 mil reais por ano, sendo permitido ter até 1 empregado que perceba o salário mínimo. Alguns dos exemplos de atividades que po-dem ser enquadradas no EI são: mecânicos, feirantes, artesãos, eletricistas, bombeiros, doceiras, pipoqueiros, costureiras etc.

A partir dessas ações o SE-BRAE busca incessantemente promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas da região e fomentar o em-preendedorismo. Para maiores informações das ações do SE-BRAE, bem como o processo de formalização do EI, os in-teressados podem ligar para o Escritório Regional em Crateús: (88) 3691-2060.

Artigo Rangel Cavalcante

Cortar pela raizA capital do Brasil viveu

97 anos sem assembléia le-gislativa. Nunca precisou de deputados locais. Para fazer mutretas teve até 1960, ainda no Rio, uma Câmara de Vere-adores, a famigerada “Gaiola de Ouro”, que centralizava os escândalos e roubalheiras da política local, mas que comparada à atual Câmara Legislativa de Brasília não passava de ajuntamento de trombadinhas. Brasília nasceu também sem vereador, depu-tado, senador.

Tinha uma Comissão do Senado, que legislava para a capital. E tudo corria às mil maravilhas. Não havia governador, mas um prefeito nomeado pelo presidente da

República. Nenhum deles saiu como ladrão. Aí, em 1986, inventaram a inútil e cara Câ-mara Legislativa de Brasília, que logo se transformou num valhacouto, um dos maiores antros de corrupção da políti-ca brasileira. Acabou a neutra-lidade da Capital do País, que ganhou também governador eleito, senador e deputado federal. Todos levados aos cargos por um eleitorado que é o menos qualificado do país, formado em sua maioria por gente humilde fugida da mi-séria nas regiões mais pobres, atraída pelo assistencialismo criminoso de Joaquim Roriz, que transformou o sonho de JK num imenso amontoado de favelas. O que se está ven-

do agora com a divulgação do mensalão do DEM não é novidade. Não é de hoje que esse pessoal saqueia os cofres públicos. Só que agora apareceu um delator e tudo saiu nos jornais. Mas vem aí o Natal e o Ano Novo e logo tudo será esquecido quando aparecer o próximo escânda-lo. Lembremos que quando surgiram as roubalheiras da Sudene, Sudam, DNER e outros , o governo,ao invés de prender os ladrões e re-tomar o butim, extinguiu os órgãos saqueados, que eram necessários ao País, e garantiu a impunidade dos larápios. No caso da Câmara Legislativa de Brasília a questão é parecida. Só que a dita cuja é totalmente

dispensável, desnecessária, inútil, e cara. Já que não vão mesmo punir ninguém, o governo podia, pela primeira vez, ter a coragem de agir contra a corrupção, propondo ao Congresso a extinção ime-diata da casa dos espantos do Distrito Federal. Se não toma de volta o que roubaram, pelo menos tiraria dos deputados a gazua. E, aproveitando a onda, acabar com essa história de governador eleito e trazer de volta o prefeito nomeado, de saudosa memória. É cortar o mal pela raiz. O difícil será convencer os mais de 300 picaretas, hoje companheiros, de que fala o filho do Brasil, a votarem algo assim tão vergo-nhosamente moralizador.


BREVESPROVOCAÇAÕ

“Deputado de proveta formado no laboratório do Cambeba. É um lambedor de bota do Assis Machado”, disse ontem o deputado estadual Osmar Baquit (PSDB), sobre Adahil Barreto (PR). A fala foi em resposta a Adahil, por este ter dito que Baquit não poderia falar em nome da Mesa Diretória. Depois da rebatida, Adahil disse que não iria responder ao colega.

“Em Minas, a política é como crochê; não pode dar ponto errado, sob pena de ter que começar tudo de novo”. Itamar Franco, ex-presidente e ex-governador

“Nosso agricultor familiar quebrou o mito de que o que produz cabe numa mochila de cego”. José Maria Pimenta, presidente da EMATERCE.



GeralArtigo Regina Ribeiro

Jornalista

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Adolescer

Brasil, novo tempo Que som é esse?

Construindo a Vida

Adolescer é não fazer per-guntas, é ir. Pagar pra ver. Atirar-se! Chegar à ponta do precipício sem preocupar-se com a queda, pois sabemos que vamos voar. Dar o passo maior que a perna, quebrar a cara, voltar atrás e dar dois passos pequenos para chegar a algum lugar. Ou então é entender que aquele mesmo precipício só se vence com um imenso pulo.

Adolescer não tem idade, não tem época, não tem momento. Pode não acon-tecer nunca durante uma vida inteira. Como pode não acabar nunca. Pode morrer e renascer diversas vezes. Adolescemos quando esta-mos apaixonados, quando ganhamos algum presen-te que queremos muito ou quando encontramos nos olhos daquele cara o mesmo

brilho que temos nos nossos. Reflexos. Adolescemos quan-do paramos pra brincar com nossos filhos. Adolescemos quando vamos acampar e passamos a noite matando pernilongos. Adolescer é um ato que depende de nós. Podemos diariamente encon-trar um motivo para isso. Ou podemos simplesmente nos conformar que não somos mais adolescentes e morrer mais cedo. Eu ando adoles-cendo... (Jana Beneduzi)

O Brasil conseguiu um grande avanço no cenário internacional. Hoje, somos conhecidos como potência emergente. O progresso eco-nômico dispara, o consumo está aquecido, acabou o “bom é produto estrangeir”. O Bra-sil começa a distribuir melhor a renda e o reflexo fez-se imediato.

Dois pontos, porém, ferem constantemente nossos brios. Ficamos estarrecidos, queren-do não acreditar. O primeiro é a questão da violência. Uma violência que espalha medo. Uma violência que mata. Uma violência filha da intolerância e da impunidade. Isso não pode continuar... Segundo, o comportamento da classe política. Somos agredidos, semanalmente, com novos escândalos, corrupção e opor-tunismo de setores da classe

política, de dirigentes públicos que revelam, cada vez mais, ci-nismo em seus gestos e atos. O exemplo mais recente é o episódio de Brasília. Aquelas imagens são de estarrecer: dinheiro na cueca, nas meias, nas nádegas... E isso não pode continuar. Temos que dar um basta. Aqui, igualmente, a questão da impunidade.

Todos nós concordamos que o Brasil mudou muito. Qualquer pessoa hoje porta um celular, usa máquina fo-tográfica tipo digital, acessa internet, come mais, tem mais crédito. Foram muitos os que saíram da faixa da miséria absoluta.

Mas, a reforma profunda dos costumes políticos ainda está sendo gestada. Ainda precisamos investir mais e melhor em educação, a chave da coisa. Em termos políti-

cos, um mandato não pode ser fruto de compra e venda. Quanto vai custar esse man-dato? E, uma completa inefi-ciência dos três poderes:

Não faço parte do coro dos pessimistas. Percebo uma indignação crescente da socie-dade. Existem sinais que um aperfeiçoamento é possível. Que se pode dar um basta em muita coisa.

A sociedade mais organi-zada pode dar uma respos-ta. Esta semana, o símbolo é uma garota universitária de Brasília, 19 anos – nem guardei o nome! - que, num protesto contra o governo de Brasília, não teve medo de enfrentar a cavalaria da PM, dos cassetetes e das bombas dos soldados. O Brasil gesta um novo tempo!

O barulho é um dos maio-res males dos que vêem For-taleza espichar para todos os lados. Agora mesmo depois de ler matéria no O POVO sobre as autuações de bares e carros apreendidos em vários pontos da cidade, fico ima-ginando se não seria o caso dessas coisas serem ensinadas na escola desde cedo. Porque, no fim das contas, essa não é uma questão de decibéis, é uma questão de mentalidade, de relacionamento com os outros e com a cidade. Os bares da grande Aldeota são freqüentados por intelectuais, jornalistas, profissionais libe-rais, universitários, gente com um discurso humanista e pro-gressista à beça e coisa e tal. Como é que não percebem que não estão incomodando as pessoas ao ponto de serem

autuadas porque precisam re-duzir o som que produzem?

A Biblioteca Pública é ou-tro exemplo. Aos sábados à tarde, a bateria de um bloco pré-carnavalesco faz ensaio ao lado. O barulho é tanto que as mesas vibram.

O ensaio é no Amici’s, uma das mais famosas casas de diversão da cidade, fincada num lugar onde o entrete-nimento é o foco principal. Está certo. Mas existe uma biblioteca funcionando ao lado. E mesmo que o Amici’s tenha uma estrutura interna, que funcione como barreira para o som, perde a guerra fácil para a bateria, que é uma potência.

Daí quando a passagem de som começa a inquietação é visível. Quando o ensaio estoura, as pessoas vão se le-

vantando e deixando as salas. Sábado passado fui informada que já houve um princípio de desentendimento entre o bloco e a Secult, mas que até o momento não houve nenhum avanço.

Conclui-se, então que, na hora de ocupar os espaços nesta cidade cada um parte do pressuposto de que “no meu carro, no meu restaurante, no meu bar, na minha rua, no meu isso,, no meu aquilo eu sou absoluto “. E não tem pra ninguém . Por isso insisto: essa não é uma questão de dinheiro, de currículo de lattes enfeitado, de boa articulação política, etc. É uma questão de mentalidade para uma postura cidadã. ([email protected])

Kitah – taróloga e astró[email protected]

ArtigoAntonio Mourão CavalcanteMédico e antropólogo. Professor universitário

BREVES BREVESIMPLANTE COCLEAR

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) foi credenciado para fazer implante coclear pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no próximo ano. O implante coclear é um dispositivo eletrônico colocado dentro do ouvido, por meio de cirurgia, para recuperar a audição de pacientes. O chefe de Otorrino-laringologia do HGF, Deodato Diógenes de Carvalho fala que a cirurgia é muito importante porque dá uma melhor qualidade de vida a essas pessoas, ajudando-os com a reabilitação social. A proposta do projeto é que sejam feitas duas cirurgias por mês. Deodato acredita que as cirurgias só começarão a ser realizadas em fevereiro, por causa de burocracias entre o hospital e órgãos do Estado.

DERROTANuma prática pouco comum no Legislativo, o Senado rejeitou a indicação de Paulo

Rodrigues Vieira para a diretoria da Agência Nacional de Águas (ANA). Com apenas um voto de diferença, no placar de 25 votos favoráveis e 26 contrários, os senadores barraram o nome de Vieira - que era indicado pelo PMDB para o cargo. Vieira tinha o apoio do pre-sidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e do líder do partido na casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os senadores emplacaram a indicação mesmo depois de o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) ter escolhido um nome técnico da ANA para o cargo. O governo, agora, terá que fazer uma nova indicação para a diretoria da ANA.




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“Todos pela Educação” relatório ganha destaque no plenário da AL

Projeto de Lei institui o “Dia Estadual sem Carro”

Criado há três anos para mobi-lizar o Brasil por uma educação de qualidade, o movimento estabeleceu cinco metas para acompanhar e monitorar a evo-lução de empreendimentos nessa área no País.

O relatório foi o tema desta-cado pelo deputado Professor Teodoro na sessão plenária da quinta-feira, 10 de dezembro; criado há três anos para mobi-lizar o Brasil por uma educação de qualidade, o movimento estabeleceu cinco metas para acompanhar e monitorar a evo-lução de empreendimentos nessa área no País.

O parlamentar destacou os no-mes do professor Mozart Neves Ramos, ex-reitor da Universi-dade Federal de Pernambuco e coordenador do movimento, e também da educadora Viviane Sena, participante deste movi-mento; Teodoro informou que já discutiu, em sua época de reitor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), várias idéias sobre ensino superior, nos fóruns de educação, com o professor Mozart.

“Esses dois coordenadores divulgaram na manhã de on-tem, em São Paulo, o segundo relatório de acompanhamento das cinco metas do “Todos pela Educação” – versão 2009, sendo que no mesmo dia, o professor Mozart publicou um artigo na

Folha de São Paulo com o título “Educação: prioridade ou retóri-ca?”, informou Teodoro.

Porém, para insatisfação do deputado, a educação, que é causa e solução para as demandas do povo na área social, ocupa apenas o sexto lugar na lista de prioridades brasileiras.

Teodoro defende a necessi-dade de uma mobilização social permanente, para que a educação vá além do estágio atual, passan-do “de tema importante, para agenda prioritária e urgente”.

Segundo o parlamentar, de acordo com o relatório, nos anos de 2007 a 2008, houve o aumen-to de 1 ponto percentual, no que toca ao atendimento de crianças e jovens na faixa de 07 a 14 anos, passando de 90,4% a 91,4%. O deputado lamenta que, apesar do avanço, o resultado tenha ficado abaixo da meta intermediária de 91,9%, projetada para 2008.

No que se refere à conclusão das etapas para a educação bá-sica, o Deputado informou que os resultados relativos ao ensino fundamental indicam que o País atingiu a meta em 2008; quanto ao ensino médio, o resultado brasileiro obteve uma taxa de conclusão aos 19 anos de 47,1%, cuja projeção era de 43,9%, fi-cando acima das estimativas.

É um bom sinal, segundo Teodoro, mas continua sendo metade da meta de 90%. O Ceará

foi o maior destaque positivo, su-perando o percentual de 33,1%, alcançando 41,1%.

Já sobre o financiamento da educação brasileira, o Professor Teodoro disse que o coorde-nador do movimento defende que 5% do PIB se destinem à educação básica, quando o atual índice é de 3%.

O Deputado acrescenta que o “Brasil gasta apenas R$ 2.005 por aluno do ensino básico anu-almente. Isso representa metade do que gastam Argentina, Chile e México, e é três vezes menos do que gasta a Comunidade Européia”.

Ao final, o parlamentar tucano citou um dos motes do movi-mento e encerrou dizendo: “O futuro do Brasil depende das crianças. O futuro das crianças depende da educação. A educa-ção depende de todos nós

Art. 1° Fica instituído no âm-bito do Estado do Ceará o DIA ESTADUAL SEM CARRO, a ser celebrado no dia 22 de setem-bro de cada ano, objetivando a conscientização ambiental.

§1°. O DIA ESTADUAL SEM CARRO passará a constar do calendário de eventos do Estado do Ceará.

Art. 2° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

JUSTIFICATIVAHoje, vivemos nas grandes

cidades a cultura do uso abusivo do automóvel, sem nos darmos conta dos danos, malefícios e perda de qualidade de vida que isso vem provocando. Enquanto um ônibus transporta 60 passa-geiros, um carro transporta uma ou duas pessoas por viagem.

A cada dia um número enor-me de veículos é incorporado à frota hoje existente. Ao mesmo tempo, é cada vez mais difícil e mais caro aumentar o espaço vi-ário disponível para a circulação dos veículos e os investimentos necessários são pagos por toda a sociedade, mesmo por aque-les cidadãos que não possuem veículos.

Como conseqüência, a socie-dade vem sofrendo com con-gestionamentos que acarretam menos tempo disponível para o trabalho e o o lazer, gerando, so-bretudo, danos ao meio ambiente devido à emissão de dióxido de carbono, ocasionando extrema perda de qualidade de vida.

O presente projeto de lei tem a intenção, ao estabelecer o dia 22 de setembro como o Dia Es-tadual Sem Carro, de promover a conscientização e a reflexão sobre as conseqüências que, cer-tamente, advirão da inércia hoje existente, diante desse problema. O Dia Estadual Sem, Carro tem a intenção de procurar educar e conscientizar os cidadãos para as conseqüências do uso crescente e abusivo do uso do transporte individual.

PROJETO BENEFICIA PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN

A Assembléia aprovou projeto do deputado Vanderley Pedrosa (PTB) que propõe ao Governo a instituição de auxílio especial destinado à educação de de-pendente de servidor estadual portador de Síndrome de Down. O benefício será concedido nos seguintes valores, de acordo com o número de filhos: dois salários mínimos na hipótese de

um filho; e três salários míni-mos na hipótese de dois filhos. A medida envolverá também filhos adotados, desde que os pais comprovem a guarda. . “A educação é de suma importância para as pessoas com Síndrome de Down. Embora o distúrbio possa prejudicar o processo educacional, tal prejuízo pode ser minimizado. Com a garantia de recebimento de auxílio, os servidores que hoje encontram dificuldades para cuidar de seus filhos portadores de Síndrome de Down terão tranqüilidade, sobretudo porque o benefício será assegurado mesmo após a sua morte e enquanto o filho vi-ver por parte da pessoa indicada para permanecer com a guarda”, afirmou o deputado.

Dep. Professor Teodoro

Dep. Vanderley Pedrosa

[Cartas]As principais ruas da cidade de Ipueiras, interior do Ceará, se transformam diariamente, numa autênti-ca zona franca do barulho. Carros de publicidade ambulante extrapolam nos decibéis permitidos por lei e passam horas ziguezagueando pelas vias públicas com um som ensurdecedor anunciando os mais variados tipos de produtos e serviços.Profissionais da área da saúde chamam a atenção para o fato de que em breve muita gente estará sofrendo de labirintite por conta do barulho. Toda propaganda, por mais bem feita que seja, deve observar o nível de incômodo, sonoro ou visual. Os responsáveis pela atividade não levam isso em conta. Esquecem que no grito não convencerão.

Deveriam, então, partir para um meio mais civili-zado de anunciar.Pior ainda são os falsos bacanas acometidos da sín-drome do novo-riquismo provinciano. Nas noites, notadamente nos fins de semana, eles escancaram as portas de seus carros para demonstração da potência do som do veículo e o tamanho da im-becilidade do dono. Com a palavra os órgãos competentes, pois todos têm direito ao sossego.

Valdir MoraisIpueiras-CE

Eu acreditava no Poder Judiciário. Acreditava na conduta daqueles homens de toga e nos seus jul-gamentos. Eu achava que nenhum representante daquele fosse capaz de julgar para agradar amigos ou para bajular mandatários. Só que eu esqueci que, dos onze ministros que compõem a Suprema Corte do nosso país, sete foram indicados pelo presidente da República.A decisão do Supremo Tribunal federal – STF de

manter a censura ao jornal O Estado de São Paulo, foi um ato conferido pelos amigos do poder que manda. Pelo jeito, as coisas não mudaram tanto com o fim do regime militar e a volta da sociedade civil ao poder.

Francisco Ribeiro MendesFortaleza-CE

CENSURA

POLUIÇÃO SONORA EM IPUEIRAS

Com o título que abriga esse comentário, Veja perdeu boa oportunidade para fazer uma análise mais aprofundada do papel da Imprensa quando, tomando como mote frase do presidente Lula: “Não é papel da Imprensa fiscalizar, mas apenas noticiar”, embaralhou-se na superficialidade de “in-terpretação” do que dissera o presidente.

A Imprensa não é fiscal nem vigilante de governo e indivíduo, como conceituou o editorial da revista, a “Consti-tuição destinou à Imprensa o direito de controlar e revelar as coisas respeitantes à vida do estado e da própria so-ciedade.”

Vamos, então, por parte.A Imprensa é, no dizer

de Rui Barbosa, “a vista da Nação”. Por ela a Nação

acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem , devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam ou roubam, percebe onde lhe alvejam ou nodoam, mede o que lhe cerceiam ou destro-em, vela pelo que lhe interessa e se acautela do que a ameaça. ”Referendando e, ao mesmo tempo, ampliando o conceito de Rui, Carlos Lacerda escre-ve: ”o jornalista é os olhos, os ouvidos, a boca e ai de nós, algumas vezes até o nariz da nação”.

Não há nos textos de Rui e Lacerda nada que reforce o conceito de Veja sobre imprensa, nem se encontra na Constituição “o direito de controlar e revelar as coisas respeitantes à vida do estado e da própria sociedade.” (Ca-

pítulo V – Da Comunicação Social e mais CF: (Título II, dos Direitos e Garantias Fun-damentais, Art.5°, incisos IV, V, X, XIV...)

Carlyle afirma que “A Im-prensa é o quarto poder do Estado”, valendo dizer que na ausência dos poderes (Execu-tivo, Legislativo e Judiciário), só ela resta ao cidadão como guardiã e defensora de seus direitos, valendo dizer que a Imprensa não tem o ”direito de controlar e revelar as coisas respeitantes à vida do estado e da própria sociedade.”

Mais uma vez a venda co-briu não os olhos, mas a luci-dez desejada de Veja. Perdeu a revista, repito uma preciosa oportunidade de comentar jornalisticamente um fato...

A guerra à imprensaArtigo

Adísia SáJornalista

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777



CulturaNa década de 1960, a antiga

“Avenida Velha”, praça ao lado direito da Igreja Matriz, já se encontrava demolida, restando apenas o terreno servindo de campo de futebol para a meninada. Ao lado da Cadeia Pública também havia outro terreno utilizado com a mesma finalidade. Estes dois espaços se transformaram em palco de grandes espetáculos futebolísticos. Garotos da-quela época, com idades entre 13 e 16 anos, formaram dois times: Fortaleza e Santos. O primeiro, organizado por Ari Bento de Sousa e Zé Bezerra Filho, e o Santos, por Mar-dônio Freire. Comumente, aos sábados à tarde ou aos domingos pela manhã, os dois times disputavam jogos com a presença de inúmeros desportistas. Cada time era composto por seis garotos, com o Fortaleza sendo de-fendido por Chico Rufino (goleiro), Briola, Pedro Ba-sílio, Quim (filho do Salim), Chiquinho, Manurrim, Ze-zinho, Pretinho e Erasmo. Pelo Santos jogavam Sílvio (filho de Ernane, funcionário do IPEC), César, os irmãos Edilberto e Evandro, (filhos de seu Doura), Sobral, Pelé, Cruzinho, e Corró (filho de Portácio). Estes garotos de então apresentavam belas disputas, hoje transformadas em lembranças e saudades.

Dali despontou Manurrim, um dos mais conhecidos de-fensores das cores do nosso futebol, jogando mesmo com idade superior a 40 anos, se apresentando nas quadras e nos campos com vigor de um garoto de 20 anos. Por inúmeras vezes defendeu nosso futebol em campeo-natos locais, intermunicipais ou em partidas amistosas. Notabilizou-se pela inteligên-cia e o reflexo em jogadas de-cisivas, muitas vezes deixando nossos atacantes cara a cara com o goleiro adversário. Foi fiel defensor do Palmeiras, organizado por Dr. Almir Sabino, nos embates anuais do campeonato crateuense, quando disputavam Petróleo, São Vicente, Palmeiras, Cida-de Nova, 40° BI, Clemilândia, Comerciário e Ponte Preta.

Outro atleta que despon-tou em meio àqueles garotos foi Pedro Basílio. Foi este o crateuense que mais cresceu no futebol profissional, de-fendendo por muitos anos as cores do Fortaleza no campeonato cearense. Pedro Basílio transferiu-se para o Ceará, daí para o Sport do Recife, Botafogo do Rio de Janeiro, jogando também no Internacional de Porto alegre. Era um zagueiro de confiança nas disputas de bola. Tinha boa estatura e se garantia no preparo físico. Pedão era filho

de Maria Lica, cozinheira no Mercado Velho, e do ferreiro Pedro Basílio. Em época anterior, conheci o atacante do Poty Gerardo Venâncio, antigo empregado da RVC, bem como Cirineu, irmão de Gentil Lima, defensor também do Poty, ambos jogando pelo Ferroviário em Fortaleza. Gentil e Cirineu eram filhos do pedreiro Chico Lima. Cirineu jogou no Fer-roviário e em outros times de Fortaleza, em campeonatos de nosso Estado.

Grande arqueiro crateuense que também se profissionali-zou, foi Lacuxia, que atuou nos campos desta cidade e se transferiu para o Gentilândia, antiga equipe de Fortaleza. Na crônica esportiva cearense ficou conhecido por Satélite. Era ágil e corajoso.

Outros arrojados jogadores crateuenses foram: Antô-nio Plácido Ximenes Veras, (Pombinha), que atuou no Guarany de Sobral e no For-taleza, bem como Zé Puim, que chegou a jogar no Gua-rani de Sobral. Lembro-me também de Antônio Hen-rique Soares Machado, que atuou no Fortaleza. Numa arrancada, durante uma parti-da contra o Botafogo do Rio, contundiu-se ao tentar passar entre dois zagueiros do time carioca, que o atropelaram deixando-o fora de campo

por alguns meses.Na ponta direita, Cebo

foi o jogador que mais raça demonstrou. Cebo era alvo, de porte físico avantajado, e enxergava apenas por um dos olhos. Muitas vezes jo-gava com óculos escuros. Lembro-me de um jogo pelo campeonato intermunicipal entre Crateús X Tauá, nos idos de 1965, quando Cra-teús sofreu um gol ainda no primeiro tempo. Ao bater o centro, nosso atleta Tarcísio Melo (Dr. Tarcisio) viu Cêbo dentro da área adversária. Chutou forte na direção de nosso atacante e este fez o gol. O juiz Alzir Brilhante anulou a jogada, causando grande confusão. Dr. Olavo Cardoso invadiu o campo em direção ao árbitro, e a nossa torcida o acompanhou. Que-ríamos a validade da jogada. O jogo foi encerrado por falta de segurança e o resultado de 1 a 0 prevaleceu para os visitantes.

São lembranças saudosas de fatos ocorridos e de atletas que marcaram época na vida desportiva de Crateús.

Esta coluna tem o patrocínio da família de João Crisóstomo de Azevedo (in memoriam).

Hermenegildo, urgente! Sarcástico e irreverente, irô-nico, mordaz e inteligente, fazendo umô pra vocês. Pra todos vocês e para todas vocês; para os humanos e as humanas, para homens e mulheres, para os contadores de casos e as contadoras de casas, dentistas e dentistas, especialistas e especialistas de ambos os dois sexos. Que to-dos e todas sejam bem-vindos e bem-vindas a esta página de bom umô e de boa umôra. E um amigo meu disse que tem um amigo que é chegado a todos, e outro que é arreado por todas.

E Brasília tornou-se a capi-

tal do detrito federai. Dinhei-ro na meia é vendaval na vida do Prudente e do panetoneiro Arruda. E já foi dito que a meia é a cueca do sapato. O dinheiro é o mesmo, só mu-dou o cheiro que agora é de chulé. Embora sujo, o dinhei-ro limpa qualquer nome sujo no Serasa. É sujo, mas limpa a sujeira. E não esqueça a máxi-ma: quem com o sujo se suja, pelos sujos será sujado.

E a cavalaria da Polícia do Distrito Federal? Passou por riba de tudo. “Nem a patas de cavalo se faz um crime legal”, já disse Castro Alves. E na cavalaria da polícia só há cavalos de seis pernas. A

cavalo encontrei um homem no chão a cavá-lo.

Veja esta manchete: “Lula assina projeto que torna cor-rupção crime hediondo”. De-pois o crime passa de hedion-do a redondo e desce redondo que nem cerveja Skol.

E neste Natal, tudo vai ser diferente. “Aniversário sem bolo, sem vela e sem sopro”. Um Natal SEM. “Acontece-ram muitos suspiros!. Suspi-ros dobrados!” Sim, suspiros que ajudei a dobrar, um por um, antes de irem ao forno da saudade. Mas, Natal é “dia de se comemorar a misericórdia, a caridade e principalmente a fraternidade” (palavras de um

judeu ortodoxo no livro No Traço da Saudade, dirigidas a Papai Noel).

Bem ensinava meu profes-sor de latim clássico: nemo enim potest personam diu ferre. Nemo est tam fortis, quin rei novitate pertubetur. Ninguém pode suportar uma máscara por muito tempo. Ninguém é tão forte que não se perturbe em uma circuns-tância imprevista. Com licen-ça... vou me confraternizar com os anônimos...

Ademã que vou em frente. Os cães ladram, mas a cara-vana passa.

Destaques do futebolDeus pede estrita conta do meu tempo,É forçoso do tempo já dar conta:Mas, como dar, sem tempo, tanta contaEu que gastei sem conta tanto tempo!

Para ter minha conta feita a tempo,Dado me foi bem tempo e não fiz conta;Não quis, sobrando tempo fazer conta,Quero hoje fazer conta e falta tempo.

Ó vós que tendes tempo sem ter conta,Não gasteis esse tempo em passa-tempo,Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta.

Mas, oh! Se os que contam com seu tempoFizessem desse tempo alguma conta.Não choravam, sem conta, o não ter tempo.

Antigamente, quando me refiro, não existia ainda o edifí-cio dos Correios, o da agência do INSS, a Praça João Melo e o outro prédio ao lado desta. Só havia a Prefeitura e o Mer-cado Velho e, no espaço vago instalava-se, a cada fim de ano, um parque de diversão, com roda gigante, carrossel e diversas atrações. Na véspera do Natal, afora o parque, bancas do jogo do caipira, jogo da roleta, bancas de guloseimas que vendiam aluá, refrescos, broas, bolo de milho, e bancas de quinquilharias e barracas com diversificado co-mércio. Em torno deste espaço uma multidão de pessoas se comprimia. Eram pais que le-vavam os filhos para se divertir no parque e comer e beber as guloseimas, principalmente, as que eram feitas e vendidas por Maria Eduarda. Isto, enquanto

se esperava pela Missa do Galo, na Igreja Matriz. Ao lado da Igreja Matriz havia uma praça com bancos de madeira e ferro, muitos pés de fícus e, no centro do passeio o coreto onde, às quintas-feiras e aos domingos havia retretas com a banda de música. Antes da Missa do Galo, realizava-se o tradicional leilão da Festa do Senhor do Bonfim, o mais das vezes gritado por Gonçalo Rego. Nós, meninos daquele tempo, apreciávamos o movimento do ir e vir das pessoas entre o local do parque e das barracas e a praça ao lado da Igreja, bem como o movimento de pessoas no Café Continental de Frutuoso Lins. Depois da missa, voltávamos para casa para um sono cheio de sonhos com Papai Noel e seus presentes pos-tos debaixo da nossa rede.

Jonas Anastácio Feijão era um milionário excêntrico que um dia viu-se com grave problema na visão. Procurou um oftalmologista que o convenceu da gravidade do seu caso e da necessidade imediata de uma cirurgia. Jonas não hesitou e se entre-gou aos cuidados do médico que, com o mais absoluto sucesso, restituiu-lhe a visão já quase perdida, por meio de uma cirurgia.

O médico foi muito bem remunerado, mas, para ex-

ternar sua gratidão o do-ente resolveu surpreender o oftalmologista e mandou colocar na fachada da clínica um enorme olho de vidro, com a foto do cirurgião estampada na pupila. O mé-dico, acompanhado de um colega, ao deparar-se com a extravagante homenagem, suspirou aliviado: - Graças a Deus... – Por quê? Disse-lhe o companheiro. – Graças a Deus, repetiu, que não lhe operei as hemorróidas...

O Tempo

Natal de antigamente

A gratidão do milionário

Crateús de Ontem

FANTÁSTICO: LOMBARDI É O ANÔNIMO QUE SÓ APARECEU DEPOIS DE MORTO

Flávio MachadoCantinhodaPoesia

FlashdoPassado

AfrouxandooRiso

Laurindo Rabelo

Dr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Lia Barroso Brandão AragãoPERIODONTIA - CRO-CE: 4874

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]



GeralComunicando

Desperdício no Hospital São Lucas

Chega-nos segura informa-ção da ocorrência de vários desperdícios no Hospital São Lucas: desperdício de oxigê-nio: as torneiras são deixadas abertas e, apenas quando são percebidas é que são fechadas. O aerosol, que deve ser aplica-do com o aparelho apropriado, é ministrado com o oxigênio, finda a aplicação, o consumo continua até que alguém se lembre de fechar a torneira. Ali-mentação: em hospital nenhum é fornecida alimentação para acompanhante de doente, mas, no São Lucas é coisa comum. Até motoristas de ambulância de outros municípios fazem refeição no Hospital. Também nos deram conta de roubo de lençóis, toalhas, etc. É preciso que a direção do hospital reúna os funcionários e advirta-os do que está se passando e imponha maior controle aos pertences da Casa.

Teatro Rosa MoraisO Teatro Municipal Rosa

Morais, desde a sua inaugura-ção, ainda não deu condições de acesso à própria pessoa que lhe dá o nome – a nonagená-ria e lúcida professora Rosa Morais. Assídua aos eventos culturais ali realizados, Dona Rosa passa por extrema difi-culdade para subir a rampa ali existente, que continua sem um corrimão e dificultando a subida. Daqui fazemos um apelo ao eficiente secretário de Infra-Estrutura, Luiz Al-berto, para que, aproveitando os trabalhos de reconstrução da Praça da Estação, seja feita a colocação do corrimão na rampa, bem como a construção do primeiro batente da entrada do Teatro.

Teatro Rosa Morais (II)

O departamento de Cultura, que tão bem soube organizar o carnaval de 2009 e os shows culturais com o pianista Artur Moreira Lima, Fafá de Belém, Jota Quest, Titãs e Paralamas, sob a coordenação de Sílvio Werta, precisa fazer uma vis-

toria nas cadeiras do Teatro Municipal. Muitas delas estão com problemas de simples colocação de parafusos. Outras têm problemas mais graves e urge soluções. Há cadeiras que estão arriando e que podem causar acidentes com as pes-soas. As cortinas precisam ser substituídas e a casa necessita ser mais bem cuidada. Também se faz necessário a colocação de corrimões nas escadas que dão acesso ao palco bem como fazer aquisição de uma mesa grande, em madeira, para as solenidades que ali se realizam. Mesas de plástico só servem para improviso.

Guarda MunicipalVoltamos a reclamar de um

trailer com gerador de energia que, há oito anos, se encontra estacionado na Rua Coronel Lúcio, entre as Ruas Cel. Zezé e Barão do Rio Branco. Pelo tempo que o trambolho se encontra estacionado, faz-se necessário que seja cobrado IPTU. O trambolho tornou-se um desafio para a atual administração, principalmente para a Guarda Municipal que, conhecendo o problema, fecha os olhos para ele.

A poluição continuaNada consegue sensibilizar

nossas autoridades no que diz respeito à poluição sonora que deixa estonteado o cidadão que tem seu comércio no centro da cidade. Não apenas o cidadão que é estabelecido, mas o tran-seunte, o que anda pela cidade, que vai às compras, aos bancos, à farmácia, e é obrigado a tapar os ouvidos ou vir de casa com os ouvidos cheios de algodão. Há uma falha gritante de nos-sas autoridades que chega ao ponto da omissão, quando se tem de dar combate ao abuso da sonoridade empregada na propaganda volante. Isto ocor-re aqui, mas, em Fortaleza, o combate a essas pragas urbanas é feito pela Prefeitura, órgãos ambientais e principalmente pelo Ronda do Quarteirão que vem efetuando apreensões de carros, sons e prendendo con-traventores, fazendo prevalecer a Lei do Silêncio. É preciso

dizer que a Guarda Municipal recebe diariamente reclamações sobre o exagero dos decibéis da propaganda volante e não move uma palha. É preciso dizer que nem seria necessário alguém telefonar para o 3692.3330, pois os guardas postados nas ruas são testemunhas do caos e da esculhambação sonora existente no centro da cidade de Crateús. Ao ligarmos recla-mando do barulho que passa à nossa porta, quem atende pede as características do carro, quem é o dono e qual a rua onde o carro passou. Isto indica que ao percebermos o barulho, devemos correr até à calçada, para anotar a placa do carro, a cor do mesmo e o tipo de propaganda que está fazendo, e só então telefonar à Guarda Municipal, que jamais tomou uma providência do tipo, mas sempre responde a quem liga, que vai tomar.

TrânsitoMedida das mais acertadas

pelo Detran é a que impôs semáforo na Avenida Sargen-to Hermínio. No entanto, há locais onde é preciso tomar medidas sérias para melhorar o fluxo de veículos no centro da cidade. A Rua Barão do Rio Branco, partindo da Rua Instituto Santa Inês até atingir a Rua José Coriolano, não de-veria permitir mão dupla nem estacionamento de carros ou de motos. É preciso um estudo na-quele local onde, diariamente, acontece estrangulamento do trânsito e perigo para quem, vindo pela Rua Coronel Lúcio, quer entrar à esquerda ou à direita na Rua Barão do Rio Branco. Este é um dos pontos negros do trânsito em nossa cidade.

Primo pobreSaiu esta notinha no Jornal O

Povo: “Em Crateús, o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) pode ser desativado com a chegada de uma unidade do Instituto Federal de Ensino Tecnológico (IFCE). Mora-dores estão apreensivos, pois vêem o CVT como a porta mais fácil de capacitação do filho do agricultor”.

Últimos momentos do ano. Ultimas frases. Últimos sorrisos. Será também minha última opor-tunidade dentro do ano de 2009 de resumir tudo o que falamos sobre a saúde do homem neste ano que quase finda.

No ano de 2009, a saúde do homem esteve em destaque na política nacional, seja pela maior atenção dada pelos médicos, como pelos próprios políticos, em especial, pelo nosso presiden-te. O recorde latino-americano de 7 anos (diferença da expecta-tiva de vida homem-mulher no Brasil) foi o número que guiou nossos profissionais de saúde em busca de uma nova forma de abordagem do cuidado da saúde masculina no nosso país. Em alguns anos, veremos se esta nova forma de abordar o homem funcionou ou não para fazer com que os brasileiros do sexo masculino vivam mais.

Quando se fala de saúde do homem, sempre o assunto ereção vem à tona. Novos medicamen-tos para ereção estão em criação, produção e comercialização. A patente do Viagra cairá em 2010, de modo que teremos remédios para ereção mais baratos no ano que vem. O ano que vem é um ano de esperança para o sexo no Brasil.

Ejaculação rápida também teve novidades em 2009. Um novo medicamento foi introdu-zido no Brasil, além das várias drogas que já utilizávamos para tratar este problema. Novos remédios não trazem somente novas alternativas de tratamen-to, mas trazem também mais atenção pelos próprios médi-cos, que se empenham mais em tratar já que possuem uma nova alternativa.

E, como se não fosse pouco, em 2009, ainda tivemos uma

grande conquista: a Dra. Carmi-ta Abdo (psiquiatra e sexóloga) se tornou global ! Pode parecer estranho o comentário, mas ter uma inserção como esta na televisão é um privilégio, pois todos os assuntos que ela lida refletem diretamente sobre nos-sos pacientes. A existência de uma sexóloga na condição que ela está cria um ambiente muito favorável para a conscientização dos problemas de sexualidade e abre um espaço muito positivo para ajudar no tratamento e mobilizar os pacientes para os consultórios. Viva Carmita!!!

Ultimas palavras do ano: Foi uma honra escrever neste au-gusto e respeitável jornal sobre a saúde do homem. Aos meus leitores, um feliz Natal e Ano Novo e encontro todos no ano que vem com força total.

GazetaSaúde Ariel ScafuriUrologistaViva 2009!!

Salve 2010!

“Não achávamos Saddam algo bom. Mas não tínhamos uma política ex-plícita para nos livrarmos dele”.William Patey – Ex-chefe do Departamento de Ori-ente Médio da Chancelar-ia do Reino Unido.

BREVES

BREVES

ENERGIAA Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que amplia o número de beneficiários da

chamada tarifa social de energia elétrica. De acordo com o relator da proposta, deputado Carlos Zaratini, o critério para a concessão será a renda do consumidor, além da energia consumida. Com a aprovação, o benefício será concedido para as famílias com renda de até meio salário mínimo, ampliando de 15 milhões para 22 milhões o número de famílias beneficiadas.

IMPRENSAA 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) decidiu ressuscitar a proposta de cria-

ção do Conselho Nacional de Jornalismo (CNJ). A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) havia tentado aprovar o CNJ durante o primeiro governo Lula, mas a proposta foi rechaçada sob o argumento de que era uma forma de o governo controlar os meios de comunicação.

IPIMateriais escolares podem ficar mais baratos conforme projeto aprovado no Senado. O texto

prevê isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e alíquota zero de PIS/PASEP e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins ) para lápis , caneta , marcador, pincel, borracha, caderno, pasta e mochila para estudante. Como depende de aprovação da câmara Dos Deputados, não deve haver tempo hábil para a lei entrar em vigor este ano.

Eliane Rosa e Nonato Melo Lima

A Unimed Regional de Crateús, pelo 18º ano consecutivo, realizou sua confraternização de fim de ano entre médicos cooperados, funcioná-rios e convidados. O evento ocorreu no espaço Ouro Verde e contou com expressiva presença de público em agradável noite com jantar, músi-ca ao vivo e sorteio de valiosos brindes.

Eliane Melo e Maria do Carmo Lima

Úrsula e Paulo Nazareno

Mayeline e André Landim

Marisol e Gustavo Morgado

Aline e Moacir Filho

Alvina e Heraldo Brandão

Valéria e Nenzé Bezerra

Nonato Melo e Zazá Fernandes

Rafaela Rodrigues e Juninho

José Arteiro, Sílvia e os quatro rapazes

Luiza Margarida e Kevin Camerino

Eliane Melo e Valéria Bezerra

Elma Benevides e José Wellington

Evangelista Torquato

Edileusa e Antônio Loureiro

Ivone Melo e Zeus Perón

Estrela e Nailton Fernandes

Janildo Leal e César Vale

Ivana, Emiliano Novais e filho

Rosângela e Wilson Cláudio

Lúcia de Fátima e Moacir Farias

Marta e Laurendo Costa

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