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MODA CASA SAUDÁVEL Saiba como são os sapatos para idosos Vidro se destaca na construção Mitos e verdades da reumatologia os astros da mesa Julho marca homenagens aos profissionais do pão e da pizza, consumidos diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo REGIÃO DO MÉDIO TIETÊ UM SENHOR JORNAL GENTE revista ANO 1 | EDIÇÃO 7 | JULHO DE 2014

Gente Julho

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MODA

CASA

SAUDÁVEL

Saiba como são os sapatos para idosos

Vidro se destaca na construção

Mitos e verdades da reumatologia

os astros da

mesaJulho marca homenagens aos pro� ssionais do pão e da pizza, consumidos diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo

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suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014 revista GENTEPágina 2

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revista GENTEPágina 4

ÍNDICE

VIDA SAUDÁVEL

24

Mitos e verdades sobre a

reumatologia

28

Elegante e moderno,

vidro ganha espaço e vira tendência na construção

civil

suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

MILAGREo

da misturaHistórias de pessoas que transformam água e farinha em alimentos consumidos diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo

16CASA

BELEZA

10

Mechas ainda fazem a cabeça das mulheres

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revista GENTE Página 5suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

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Diretor responsável:Moisés Rocha – MTb 442-84

Editora-Chefe:Conceição Giglioli Carpanezi – MTb 23.105

Editor de Política:Vitor Godinho – MTb 55.736/SP

DiagramaçãoGabriele Pazetto

Produção e redação:Cristiano Guirado – MTb 44.324

Editora Centro Oeste www.editoracentrooeste.com.br

Departamento Comercial:Manoel dos Santos SilvaMaria Terezinha RamosTiago Francisco Moreno

Arte- inalistaDenis Juvêncio da Silva

Fotogra iaMárcio Moreira – MTb 071-76/SP

JurídicoFranciliano Baccar

Colaboração: Evandro Alves, Carlos Alberto Duarte, Jerusa Natália Morelli, Natália Godoy,

Wanderley Fernando do Carmo e Sueli Aparecida Pereira.

A Revista GENTE é uma publicação do Jornal O ECO, publicada pela Editora Folha Popular Ltda-ME (CNPJ 03.433.116/0001-02 – IE 416.043.125.113-ME), que

circulou encartada na edição do dia 8 de março do jornal O ECO.

Rua Geraldo Pereira de Barros, 948, CentroLençóis Paulista-SP

CEP 18.680-020Contato: (14) 3269 3311

Email [email protected]

Impressão: Mavina Duarte dos Reis ME - Grá ica Substrato / Jornal da Cidade de Bauru Ltda

revista GENTEPágina 6

GENTErevista

suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

Misturar água com farinha é simples, brincadeira de crianças colando igurinhas. Mas nas mãos de gente com

conhecimento técnico e vocação nata, vira alimento. E dos melhores. O mês de julho é especial para o ramo alimentício, marca a homenagem a dois pro issionais que tem seus produtos consumidos diariamente em boa parte do mundo, se não nele todo. No dia 8 é comemorado o Dia do Pani icador. Dia 10 é o Dia da Pizza.

São alimentos de origem longínqua e que acompanham a humanidade há milênios. Em alguns casos se transformando de acordo com a cultura e preferências de cada região, em outros, servido rigorosamente da mesma forma há milhares de anos.

A Revista Gente aproveita a deixa para homenagear esses pro issionais responsáveis pelos produtos pelos quais o consumidor nutre grande carinho, nesta edição representados pelos padeiros Daniel Fernandes Vilela, Cristiano Estrada e Claudinei Tadeu Gomes, e pelos pizzaiolos/empresários, Ronaldo Silva e Gilberto Pramio, que contam as suas histórias de trabalho e vocação, que se mistura coma a trajetória de seus produtos e do reconhecimento deles

junto ao mercado. Ainda nesta edição da Revista Gente,

considerações sobre o inverno. A estação mais fria do ano altera a forma de vestir e o jeito de cuidar da pele, mas as mechas continuam dominando a preferências das mulheres. Literalmente, fazendo a cabeça do público feminino. Saiba também quais foram as peças mais vendidas deste inverno e não perca uma matéria sobre a importância da escolha do melhor sapato para a terceira idade.

Cuidados com a saúde. Destaque para as dicas do reumatologista Henrique Pereira Sampaio, esclarecendo dúvidas e desmisti icando crendices populares sobre o conjunto de sintomas que hoje chamamos de reumatismo.

Também na Revista Gente de julho, dicas úteis para a sua casa, como o momento de atualizar as tomadas de casa para o novo Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas. Também é fundamental para a convivência harmoniosa no lar que nossos animais de estimação não nos deem dor de cabeça, sendo agressivos com amigos ou mesmo com pessoas da família. Saiba como isso acontece e con ira as dicas do adestrador Marcos Prado.

O milagre da água com farinha

O mês de julho é especial para o ramo alimentício e marca o Dia do Panifi cador e o Dia da Pizza; a Revista Gente revela as histórias dos profi ssionais que fazem a mágica de transformar água e farinha em alimentos

consumidos diariamente

DA REDAÇÃO

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BELEZA

suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

Mechas dominam o gosto feminino e são responsáveis por parcela signifi cativa dos atendimentos nos salões de beleza; “a criatividade dos

profi ssionais tem surpreendido”, diz Matheus Laz

iluminarA tendência é

Cristiano Guirado

Sai verão, entra inverno, a temperatura muda e com ela as tendências da moda e o próprio estilo individual. Peça im-

portante nessa composição, o cabelo merece atenção especial. E – assim como no futebol – em time que está ganhando não se mexe. As mechas continuam dominando o gosto fe-minino e, literalmente, fazendo a cabeça das mulheres. Segundo o hair stylist Matheus Laz, é um serviço bastante procurado por

ser versátil. “Tem de todos os tipos e cores e eu diria que são responsáveis por 40% dos atendimentos nos salões de beleza”, afi rmou.

Segundo ele, as mechas são uma técnica em constante evolução. E com resultados cada vez melhores. “A criatividade dos pro-fi ssionais tem surpreendido e estão surgindo técnicas diferenciadas como 3D, ombré hair e esfumaçadas”, avalia.

Matheus adverte: há uma lista de obser-vações a serem feitas antes de defi nir o que vai ser feito. A harmonia com o rosto deve

ser prioridade. “Os tons de pele ainda são um fator importante na escolha das cores”, afi rmou. “Peles morenas pedem cores mais quente, como caramelo e bege dourado. Já em pessoas com peles mais claras, tons de platinados caem muito bem”, considera.

Por fi m, ele ressalta, a qualidade dos profi ssionais faz a diferença no resultado do atendimento de cada salão. “É sempre bom procurar por um profi ssional qualifi cado e que saiba utilizar as técnicas corretamente”, diz. “Feito isso, é só iluminar!”, conclui.

O hair stylist Matheus Laz: “A criatividade dos profi ssionais tem surpreendido e estão surgin-do técnicas diferenciadas como 3D, ombré hair e esfumaçadas”

A atriz Jennifer Anis-ton e a cantora Sandy são duas das muitas celebridades, em todo o mundo, que adotaram as mechas nos cabelos

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revista GENTE Página 9suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

Page 10: Gente Julho

BELEZA

suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014Página 10 revista GENTE

Cristiano Guirado

Realizado há muitos anos nos consultórios odontológicos, o clareamento dentário tor-

nou-se popular na busca por um sorriso perfeito. E graças ao avan-ço tecnológico, a diversidade de técnicas e variedade de produtos no mercado, ele é fi nanceiramente acessível.

O objetivo é modifi car a cor dos dentes, deixando-os mais brancos. “São utilizados géis a base de peróxido, que são capa-zes de remover pigmentos dei-

xando os dentes mais claros”, explica a dentista Taísa Conti, do CIES Odontologia.

O tratamento pode ser feito de maneiras diferentes. A laser, no consultório, com a utilização de peróxido de hidrogênio. Cada sessão por durar por volta de 60 minutos, dependendo do grau de escurecimento e sensibilidade do paciente. Para o clareamento caseiro é feito um molde de sili-cone que armazenará o gel clare-ador e o paciente faz a aplicação durante algumas horas por dia. A concentração de gel é menor

e o tratamento dura de 15 a 21 dias. “Em alguns casos podemos utilizar as duas técnicas. Após o clareamento a laser, o paciente pode utilizar a moldeira por al-guns dias em casa”, afi rmou.

A dentista fala sobre um dos mitos acerca do procedimento, a de que os dentes fi cam mais sensíveis. “O clareamento den-tário pode causar sensibilidade, mas na maioria dos casos é tem-porária, desaparecendo poucos dias após o procedimento. As pastas para sensibilidade antes e durante o clareamento aju-

dam a reduzir esse problema”, diz Taísa.

Existem algumas situações em que o clareamento não é in-dicado: má higiene, cáries, pro-blemas de gengiva, raiz exposta ou retração gengival. “Não é in-dicado que o gel entre em contato com a raiz. Nesse caso somente é indicado o clareamento no con-sultório, pois é possível proteger a porção radicular”, afi rmou. “Por isso, antes de qualquer tratamen-to clareador é importante a ava-liação da saúde bucal de todos os pacientes”, completa.

sorriso perfeito em busca do

Clareamento dentário é opção cada vez mais utilizada (e fi nanceiramente acessível) na procura pela melhor estética; conheça

mitos, verdades e contraindicações do procedimento

Clareamento dentário é opção na busca por um sorriso perfeito

POR QUE OS DENTES ESCURECEM?

- Hábitos alimentares: determina-das bebidas como café, refrige-rantes, vinhos e chás, assim como alguns alimentos que possuem corantes fortes se consumidos com frequência, favorecem o escureci-mento-Qualidade de higiene bucal-Cigarro-Trauma dental-Tratamento endodôntico (canal)-Envelhecimento-Cárie-Medicamentos: alguns antibióticos quando utilizados no período de formação dos dentes podem fazer com que nasçam amarelados-Fluorose: excesso de fl úor no perí-odo de formação dos dentes

Page 11: Gente Julho

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revista GENTE Página 11suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

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NAMORADOR O camisa 10 da Seleção Brasileira, Neymar é craque também em aparecer com barba e cabelo estiloso

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BELEZA

Cristiano Guirado

Muita gente ainda sai de casa para fazer uma maquiagem definiti-

va e volta satisfeitíssima com a micropigmentação. “Pouca gente sabe da mudança. Mas quando o cliente chega aqui eu explico tudo”, diz o maquiador Luiz Augusto Soares. “Acredito que o público vai demorar para usar o nome de micropig-mentação”, afirmou.

De qualquer forma, a evo-lução da técnica de maquiagem

defi nitiva – chamado de ma-quiagem por micropigmentação – evoluiu e, com novos pigmen-tos, apresenta resultados mais naturais. “Na maquiagem defi ni-tiva o resultado é bem parecido com uma tatuagem e depois de alguns anos, fi ca com uma co-loração esverdeada ou azulada. Agora, além dos pigmentos que não alteram a cor, trabalhamos com técnicas naturais”, diz.

O procedimento demora de uma a duas horas para ser aplicado. Ainda não se pode dizer que é totalmente indolor,

embora já existam anestésicos bastante potentes e seguro que garantem ao profi ssional a tran-quilidade para trabalhar e con-forto para o cliente.

Outra novidade é que o resul-tado não é mais defi nitivo. O que não quer dizer que seja possível aplicar um modelo diferente. “A duração é de até 18 meses, mas depende de cada pele. Algumas podem durar por vários anos e só desbotarem um pouco, mas é garantia de que vai apagar”, explica. “Por isso, no caso das sobrancelhas, é feito um design

prévio para ser testado e aprova-do pela cliente antes de começar o procedimento”, completa.

Segundo Luiz Augusto, a téc-nica tem poucas contraindica-ções. Portadores de diabetes, he-mofi lia, câncer de pele, herpes labial, alergias tópicas, urticária física e portadores de marca-pas-so e as pessoas com propensão a desenvolvimento de quelóides. “Para isso tem a Ficha de Ana-mnese (Estado de Saúde), que indicará a possibilidade de fazer a micropigmentação sem riscos à saúde da cliente”, fi naliza.

evoluçãoDefi nitiva, mas em

Evolução da técnica de maquiagem defi nitiva, micropigmentação comemora resultados mais naturais e tem aceitação da clientela

O maquiador Luiz Augusto Soares: “Na maquiagem defi nitiva o resultado é bem parecido com uma tatuagem e depois de alguns anos, fi ca com uma coloração es-verdeada ou azulada. Agora, além dos pigmentos que não alteram a cor, trabalhamos com técnicas naturais”

Evolução da chamada “maquiagem defi nitiva”, micropigmentação promete resultados com maiornaturalidade

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O cardápio

Moletons, casacos de couro, blazers e o tradicional jeans são opções de estilo para o fi nal de inverno

Cristiano Guirado

O inverno já está na reta fi nal e muitas lojas já pensam em que vão apostar para o verão, enquanto liquidam suas peças da estação mais fria do ano. Uma grande

chance para continuar com o guardarroupas atualizado pa-gando menos. A melhor parte é que as peças destaque da es-

tação ainda podem ser encontradas nas vitrines do comércio. Segundo Janaína da Silva Teodoro, vendedora da Ma-

riah Modas, a elegância tem sido uma opção das mulhe-res para o inverno. Ela aponta o conjunto de blazer com camisa e um acessório mais sofisticado como um dos conjuntos mais vendidos. “Combina esse conjunto com uma bolsa e uma calça jeans, que alonga a mulher, e ela

terá um ar sofisticado e elegante”, afirmou. Já os homens tem apostado em conjuntos mais despoja-

dos ou esportivo. Isso coloca as blusas de moletom entre as preferidas do público masculino. “A clássica jaqueta de couro, marca registrada de todos os invernos, nesta temporada está sendo bastante vendida junto com camisas xadrez, de todas as cores”, revela.

da estação

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mulheres

Os homens apostam em visuais mais

esportivos ou despojados;

moletons de todas as cores e as clássicas

jaquetas de couro estão entre as peças

mais procuradas

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revista GENTEsuplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014Página 14

MODA

A sustentação

Essencial para o bem estar, sapatos para idosos se moldam ao novo perfi l da terceira idade brasileira e surgem com cada vez mais estilo e tecnologia a serviço do conforto; “cuidar dos pés é fundamental”, diz o

lojista Mário de Oliveira Lima

Cristiano Guirado

Com o envelhecimento, diversas estruturas e fun-ções do corpo mudam o

funcionamento. Comparado a um adulto jovem, o conjunto de ossos e músculos responsável pelo sim-ples ato de caminhar é bastante diferente. Idosos tiram menos o pé do chão a cada passo, tem res-postas mais lentas aos ajustes de equilíbrio e, por causa das altera-ções cognitivas, prestar atenção no solo ou em mais de uma coi-sa ao mesmo tempo acaba sendo uma missão complicada.

Sapatos próprios para o público com mais de 60 anos evitam sim, muitas preocupações. Além, é cla-ro, de dar mais funcionalidade ao dia a dia. Eles não têm cadarços, fivelas e fechos difíceis de enxergar. Salto? Nem pensar. Calçados com

tecidos maleáveis também são me-lhores, evitam os famosos calos e machucados, além de se adaptarem aos edemas que fazem parte do dia--a-dia dos idosos.

Segundo o lojista do ramo cal-çadista, Mário de Oliveira Lima, o Marinho, atualmente a produção de sapatos para idosos tem um úni-co objetivo: o conforto. “O brasilei-ro está envelhecendo e o conforto nos pés é importante para a mobi-lidade e para a qualidade de vida em geral”, afirmou, em entrevista à Revista Gente. “Solado antiderra-pante e calçados com ajuste elásti-co. Mas os sapatos para idosos mu-daram muito nos últimos 30 anos. Antigamente eram só os chinelos de quarto e sandálias franciscanas. Hoje temos modelos com visuais mais modernos, e alegres”, conta.

Independente da mudança do layout e do perfil do consumidor,

Marinho ressalta que perguntas tradicionais ainda são úteis, inde-pendente da idade do comprador. “A primeira coisa que o atendente pergunta para a pessoa que entra aqui e quer comprar um sapato é: em que ocasião esse sapato será usado?”, revela. “Muitas meni-nas novas que trabalham se mo-vimentando durante todo o dia e que elas querem? Conforto. E usam bastante os sapatos projeta-dos para senhoras”, completa.

Marinho revela que os produ-tos para a terceira idade são uma das grandes apostas da indústria calçadista brasileira nos dias de hoje. Grandes marcas estão in-vestindo em linhas próprias vol-tadas para esse filão de mercado. “É um mercado bem abrangente e com as empresas totalmente voltadas para o conforto do con-sumidor”, finaliza.

é tudo

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revista GENTEPágina 16 suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

de mercado Com quase 30 anos no ramo das pizzas, Beto Pramio fala sobre o início dos disk-pizza em Lençóis e a profi ssionalização de muita gente no ofício; “me sinto realizado, evidente que não 100%, ainda temos muito a ser feito”, diz

Cristiano Guirado

A família Pramio tem um histórico de sucesso em empreendimentos alimentícios, mesmo os que eles

próprios consideravam mais improváveis, como o primeiro em Lençóis Paulista, uma padaria, ramo em que eles nunca haviam trabalhado. A pizzaria, a mais antiga em atividade, foi a primeira na cidade a entre-gar pizza em domicílio. “Eu sabia mesmo e gostava era de fazer churrasco”, conta Beto Pramio, que em uma noite fria de quarta-

-feira, por necessidade de última hora, re-solveu assumir a produção do dia. “Tinha um pizzaiolo só e eu precisava dar folga para ele. Já tinha uma noção de massas por causa da padaria. O cardápio eu já tinha decorado, o difícil mesmo foi aprender a abrir a massa. Naquele dia fi z umas 20 pi-zzas”, completa.

Beto conta que, dali em diante, pegou gosto pela produção. “O produto começou a ter uma aceitação muito boa, eu passei a gostar de fazer”, diz. E mesmo hoje, 27 anos depois, com produto consolidado no merca-

do e uma equipe de cinco pizzaiolos, ainda trabalha praticamente todos os dias das 18h à 0h. “E tem muitos clientes nossos que exi-gem que a pizza dele seja feita por mim, da mesma forma que têm clientes que prefe-rem dos outros pizzaiolos. Isso existe, em-bora nossas pizzas fiquem idênticas”, revela.

Ele também é o responsável pelo pa-drão de pizza que a Pramio faz ao longo das décadas. “Começamos a pensar em fazer pizza porque quando chegamos a Lençóis não tinha a pizza que estávamos acostuma-dos a comer. Até hoje eu treino todos os

profissionais que entram aqui para manter esse padrão de qualidade”, diz.

Outro ponto de vista de Beto Pramio é a quantidade de pessoas que ele profissiona-lizou para este ofício da pizza. Muita gente trabalha nas pizzarias concorrentes e até mesmo em outras cidades. “Dois rapazes que aprenderam aqui e se tornaram exce-lentes profissionais, hoje estão em Ribeirão Preto, e muitos em pizzarias de Bauru”, diz. “É o curso normal do mercado. É um trabalho difícil, noturno e com poucos pro-fissionais disponíveis”, completa.

PioneiroPRINCIPAL

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PRINCIPAL

Cristiano Guirado

Professor de Artes em uma escola particular de Peder-neiras e na rede estadual

de ensino em Macatuba, Clau-dinei Tadeu Gomes, 43 anos, conhecido como Nei, passa uma boa parte do dia na padaria do Supermercado Azulão, em Maca-tuba. Formado em Artes Cênicas

e Educação Artística pela USC (Universidade do Sagrado Cora-ção), nunca deixou a antiga pro-fi ssão. Na padaria é possível ver a sua inclinação artística. Ele de-senvolve os confeitos mais refi na-dos ou temáticos, com desenhos diversos. Um exemplo é a obra “O Fundo do Mar”, desenvolvido especialmente para a sessão de fotos para a Revista Gente.

“Comecei como confeiteiro aos 18 anos e trabalhei como ca-beleireiro também até começar a dar aulas”, conta. “E sempre trabalhei como confeiteiro. No salão trabalhei por cinco anos, enquanto fazia a faculdade, que fiz com bolsa do programa Escola da Família”, completa. Começou na extinta Cheretti e passou por quase todas as padarias da cidade.

Nei também fez parte da co-missão organizadora do Desfile Cí-vico que comemorou o aniversário de 114 anos de Macatuba. Ele ain-da encontra tempo para participar de projetos sociais nas escolas do município. Atualmente desenvol-ve aulas de teatro para alunos que montam a peça “O Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente.

As duas profissões, Nei admi-

te, ajudam no orçamento. “Preci-sa trabalhar, sou casado e vou ter minha segunda filha”. Mas os dois trabalhos completam o conjunto da sua realização profissional. “Gosto das duas. Não me vejo sem dar aulas ou sem trabalhar como confeiteiro. Quando faço pesquisas para me desenvolver, pesquiso sobre artes e sobre con-feitaria”, conclui.

o confeiteiro

artista Dividido entre a confeitaria e as aulas de Artes, Nei diz que não consegue fi car sem as duas funções

Claudinei: tempo dividido entre a con-feitaria e as aulas de arte; no detalhe, bolo com o tema “Fundo do Mar”

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PRINCIPAL

O milagre

do pãoDaniel Fernandes Vilela conhece a panifi cação desde os 12 anos e já trabalhou em outras áreas, mas garante: sua realização é no forno; “é gratifi cante ver o cliente elogiando o trabalho”, diz

Cristiano Guirado

Seu primeiro trabalho foi em uma padaria. Aos 12 anos, Daniel Fernandes Vilela

(hoje com 37 e nos fornos da padaria Trigal, onde recebeu a reportagem da Revista Gente), já acordava antes do sol para aju-dar o tio na Panifi cadora Alvo-rada, em Pederneiras. “Meu tio trabalhava lá e me levava para ajudar”, lembra. “Depois que fui uma vez, gostei bastante. Comi biscoito pra caramba”, revela, enquanto cuida de uma fornada de pães e preparava uma bandeja de biscoito de polvilho.

Nas suas próprias palavras, ‘foi ficando’ no trabalho da ju-ventude enquanto investia nos so-nhos juvenis. “Queria ser jogador de futebol. Cheguei a fazer testes no XV de Jaú, mas acabou não dando certo”, conta. Aprendeu as funções e hoje tem certeza: este é o trabalho que lhe dá realização profissional. Trabalhou em outras áreas, sobretudo na construção civil, com estruturas metálicas. E agora está de vez na fornalha. “Já saí várias vezes do trabalho na pa-daria, mas sempre voltei. Agora não saio mais”, afirmou.

Daniel não fez cursos profis-sionalizantes, aprendeu com a prática e com a experiência. “Pa-daria é tempo, o profissional me-lhora a cada dia, na medida em que vai vendo outros trabalhos, aprendendo a fazer outras coisas. Precisa ser cabeça aberta, se for um profissional de cabeça aberta, aprende cada vez mais”, conside-ra. “Eu sempre fui, sempre bus-quei aprender”, completa.

Ele lembra a evolução tec-nológica que mudou a forma de produção, como fornos digitais e farinha pré-temperada. E conta a origem de uma piada da qual a categoria do padeiro é vítima. “A história de queimar a rosca é por causa dos fornos à lenha. Antiga-mente tinha que ficar atento com o ponto da rosca, se distraísse um pouco, queimava mesmo. Hoje, com os fornos digitais, só queima a rosca quem quer”, brinca.

Entre as diferenças funda-mentais da profissão de padeiro, Daniel considera o retorno do cliente. “É algo que não acon-tecia na construção civil, ver o cliente no balcão elogiando um pão, ou um doce. É gratificante ver o cliente elogiando o traba-lho”, finaliza.

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PRINCIPAL

suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

Dos fornosao escritório

Cristiano Guirado

Ele não faz um pão há cerca de cinco anos. Mas ga-rante – havendo necessidade – ele está pronto para ajudar e com os conhecimentos em dia para não fa-

zer frente a nenhum dos padeiros em atividade cotidiana-mente na sua padaria.

Aos 43 anos, Cristiano Estrada, da Pão & Opção, revela: “As coisas vão tomando outro rumo, a adminis-tração toma tempo, tem muita coisa para resolver com fornecedor, fl uxo, colaborador... e a empresa cresceu bastante”, afi rmou. “É um trabalho do qual sinto falta, aprendi a gostar. Ainda existem algumas padarias peque-

nas onde o padeiro é o dono e ele faz tudo lá dentro. Mas no nosso caso, evoluímos como empresa, não dava para ser diferente”, completa.

A história de Cristiano Estrada é parecida com a de muitos padeiros que hoje estão entre os mais experientes no mercado. Começou criança enquanto sonhava com ou-tras profi ssões, mas acabou se consolidando nos fornos. No caso dele, o primeiro emprego foi aos 12 anos, na anti-ga padaria Cheretti, em Macatuba. Lá ele ajudava com um pouco de tudo, da preparação à entrega.

Enquanto isso, sua meta de realização era se tornar um profi ssional da informática. Chegou a estudar a pro-fi ssão e se preparar para o mercado, mas na hora de esco-

lher, acabou fi cando no trabalho de origem. “Nós vimos que havia um horizonte para onde ir, resolvemos investir nisso”, diz. Deu certo.

Estrada dá a dica para quem pensa em se tornar pa-deiro ou que já se profi ssionaliza na arte de transformar água e farinha em pão. “Como tudo na vida, em qualquer área, tem que gostar do que faz. E na alimentação tem algo a mais, é impressionante: se fi zer com mau gosto, aquele sentimento se transfere para o produto, e o produto não fi ca bom”, avalia. “Se gostar do que faz, não precisa tra-balhar, só se diverte. E para quem tiver gosto pela função, forno e fogão tem futuro. É uma grande profi ssão e precisa de bons profi ssionais”, fi naliza.

Padeiro desde criança, mas hoje só na gestão do negócio próprio, Cristiano Estrada revela saudade da ‘mão na massa’ e chama a atenção dos iniciantes: “é

uma grande profi ssão e precisa de bons profi ssionais”

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revista GENTE Página 21suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

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Page 22: Gente Julho

revista GENTEPágina 22 suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

PRINCIPAL

Cristiano Guirado

Ronaldo Silva, da Pizzaria Fio-rella, tem 30 anos e a história de gente que mudou de vida

muito rápido. E essa mudança – com o perdão pelo trocadilho – gira em torno dos discos de água misturada com farinha. Ele confessa, jamais pensou que pudesse se tornar um profi ssional (e depois, um empresá-rio) da pizza. “Até os 18 anos, pizza era só para comer”, brinca.

Ronaldo é de Bauru e na juventude era motoqueiro profissional, trabalha-va com a entrega de mercadorias. “Eu fazia entregas durante o dia e consegui

um bico para entregar pizza durante à noite, para ter um dinheiro extra”, conta. Um belo começo de carreira para quem ainda tem pouca idade, compromisso e muita disposição físi-ca. Até que sofreu um acidente.

Sem poder andar de moto, Ro-naldo foi convidado pelo proprie-tário da pizzaria para a qual fazia entregas para começar a trabalhar no lado de dentro. Para não ficar pa-rado, acabou aceitando.

E descobriu onde estava sua rea-lização profissional. “Não foi difícil. Comecei aprendendo a fornear, a cor-tar os ingredientes e depois a montar a pizza. Peguei gosto por esse traba-

lho”, revela. “E tem a vantagem de deixar bastante tempo livre durante o dia. Aprendi muito com esse meu patrão, que depois viria a ser meu sócio. E vi que era isso que eu queria fazer”, completa.

Desde 2008, Ronaldo está em Lençóis Paulista. “Tenho amigos aqui e eles me falavam que a cidade tinha um bom mercado para pizzaria. Nós decidimos arriscar e abrir um ponto aqui”, conta. E deu certo. Os amigos tinham razão, o lençoense gosta bas-tante de pizza. “Tanto é que, quando eu abri, tinham poucas pizzarias na cidade. Muitas outras vieram depois e continua todo mundo”, completa.

à pizzaDas pistas

Ronaldo Silva, da pizzaria Fiorella, conta como foi de empregador à pizzaiolo até ser dono do próprio

empreendimento; “peguei gosto, vi que era legal e resolvi seguir”, afi rmou

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SOCIAIS

suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

nas

corintianosalmoço de

Uma comitiva de lençoenses estive no Itaquerão, em São Paulo, no dia 12 de junho, para acompanhar a estreia do Brasil na Copa do Mundo. Ga-briel Morales, Dorival Gonzaga de Oliveira Junior, Paulo Montoro, o Kaká, Bruno Batista, Coió, Ariel e João Pedro mostraram que são pés quentes natos. Com eles nas arquibancadas, a Seleção Brasileira venceu a Croácia por 3x1, de virada.

O dia 22 de julho é do pessoal que tem afi -nidade com o sistema bancário. Pedro Sérgio Barbosa, o Pepô (ao lado), e Erick Giaco-mini Flosi (acima), aniversariam neste dia

No dia 23 de julho, quem comemora é a advogada Telma Gutierres de Souza, voluntária líder da Casa Abrigo Amorada

arquibancadas

Semana passada, as lentes da Revista Gente registraram a reunião entre quatro corintianos para um al-moço na Assembleia Legislativa, em São Paulo. O deputado estadual Pedro Tobias, o vereador de Lençóis Paulista, Manoel dos Santos Silva, o Manezinho, o ex-jogador e pré-candidato a deputado federal, Marce-linho Carioca, e o prefeito de Ibitinga, Florisvaldo Fiorentin.

julhoAniversariantes de

O dia 17 de julho marca o aniver-

sário de Fábio Lança, da Esfera

Produções, um das parceiras do

jornal O ECO para a realização do

Melhores do Ano

Fechando o mês, no dia 31 de

julho, é a vez do diretor Financei-ro da prefeitura, Júlio Gonçalves

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SAUDÁVEL

Cristiano Guirado

Artrose, osteoporose, gota, fi bromialgia. Quem sabe, dores nas costas e nas articulações, ou até as famo-sas ‘ites’: tendinite, bursite e epicondilite. Nomes

aparentemente complexos, mas relativamente comuns ao dia a dia de muita gente, sobretudo, as que sofrem com um – ou mais – desses males.

Segundo o reumatologista Henrique Pereira Sampaio, essas doenças podem sim ser mais sentidas na época mais fria do ano. “No frio, a nossa resistência à dor realmente diminui, podendo desencadear os sintomas, fazendo com que a pessoa acredite que o reumatismo está “atacado”. Porém, isso não é verdade. É apenas a percepção dolorosa

que aumenta. A doença não ativa”, explica. No entanto, ele garante, é mito que sejam males exclu-

sivos de quem já tem idade avançada. “Suas causas são as mais variadas e vamos usar como exemplo duas doenças distintas, porém, bem conhecidas. A artrose vem de um desgaste nas articulações devido à perda da cartilagem articular, na maioria das vezes por excesso de uso e sobre-carga da articulação associado à fatores genéticos, hormo-nais, ambientais e inflamatórios. É mais comum em ido-sos. Fácil de entender: quanto mais tempo de uso, maior o desgaste”, diz. “Já a fibromialgia é devido a uma alteração nos mecanismos de reconhecimento da dor pelo próprio cérebro, levando-a a experimentar dores por todo o corpo muito maiores do que outra pessoa sentiria. Normalmente

esse sintoma vem acompanhado de dificuldade para dor-mir, irritabilidade, fadiga durante o dia e ansiedade. Mais prevalente em mulheres e adultos jovens”, completa.

Segundo Sampaio, todos esses males têm possibilidade de enfrentamento prévio. “Em geral todas essas doenças que comentamos podem ser prevenidas ou, pelo menos, retardadas, com um conjunto de boas práticas, como ali-mentação balanceada e manutenção do peso dentro ou próximo da normalidade diminuindo, assim, a sobrecar-ga articular. Além de atividade física regular, orientado por um profissional da área”, explica. “É muito comum os reumatologistas e também os ortopedistas solicitarem um programa de treinamento e fortalecimento realizado por esses profissionais com ótimos resultados”, acrescenta.

Reumatologista fala sobre evitar ou retardar doenças que podem causar bastante sofrimento com o passar dos anos

Evitando dores

futuras

MITOS E VERDADES

“Reumatismo é doença de velho”.Fato: Em primeiro “reumatismo” é um termo popular consagrado para se referir a alguma das mui-tas doenças que podem ter ma-nifestações no sistema músculo esquelético. São doenças podem ocorrer em qualquer faixa etária.

Mito:“Dor nas articulações signifi ca reumatismo”.Fato: Dor articular é uma ma-nifestação clínica como outra qualquer. Pode estar presente em diversas patologias sem qualquer relação com “reumatismo”.

Mito:“Alimentos ácidos aumentam o ácido úrico”.Fato: O ácido úrico é um produto do metabolismo de uma variedade de proteínas chamada purinas. Já os encontrados em frutas e alimentos são o ácido cítrico, o ácido ascórbico e o ácido acéti-co. Tem em comum apenas o fato de serem ácidos.

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CASA

suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

Cristiano Guirado

No início dos anos 1980, ele começou a fi gurar com mais volume entre os

tijolos, concreto e metais da cons-trução civil. Hoje o vidro é cada vez mais frequente em fachadas, coberturas, portas e janelas. Seu uso começou a ganhar adeptos mundo afora e em Lençóis Paulis-ta e região começou a ser opção a partir da década de 1990. Hoje,

construções que tem o vidro é o personagem principal, estão entre as mais belas da cidade.

Novas tecnologias já permi-tem o uso do vidro em paredes de sustentação, pisos e em es-truturas de escadas de projetos mais leves. Há a expectativa de que os avanços no setor vidrei-ro permitam que, no futuro, ele também substitua aço e concreto nas estruturas, reduzindo o custo fi nal da obra. “Podemos até nos

arriscar a dizer que é uma ten-dência”, afi rma Ronaldo Placca, da Vidraçaria Placca. “A indús-tria vidreira está sempre lançan-do vidros com novas tecnologias e cada vez mais atendendo as necessidades dos arquitetos e en-genheiros”, considera.

As vantagens podem ir além da estética. A interação com o exterior é uma das principais vantagens. A luz solar – é com-provado – melhora a efi ciência de

uma equipe, em relação às ilumi-nações artifi ciais. “O vidro pode ser utilizado em um local onde se exija perfeita visibilidade e gran-de passagem de luz, ou onde for necessário melhor desempenho térmico e aparência neutra ou em condições que necessitem alta resistência mecânica contra im-pactos”, explica Ronaldo. “O mer-cado hoje dispõe de opções com bastante segurança que, em caso de acidentes, mantem os frag-

mentos de vidro presos em uma película, e vidros com controle solar, evitando raio ultravioleta dentro do ambiente”, completa.

Para ele, a opção pelo vidro na construção civil tem uma série de vantagens que podem, inclusive, melhorar a relação entre custo--benefício da obra. “As vantagens são muitas: manutenção, lumi-nosidade e aparência, de acordo com o local onde o vidro vai ser utilizado”, fi naliza.

Paredes

Emergente na construção civil regional desde a década de 1990, vidro é cada vez mais visível em casas e prédios em Lençóis e região; “Podemos até nos

arriscar a dizer que é uma tendência”, diz Ronaldo Placca

EM ALTA- Bonito e dinâmico, vidro é tendência crescente na construção civil; em Lençóis Paulista, destaque para os prédios da Câmara (principal) e biblioteca (no detalhe)

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CASA

Cristiano Guirado

No dia 1º de julho de 2011, o comércio brasileiro deixou de vender equipamentos com

plugues e tomadas fora das especifi ca-ções da cartilha do Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas, que começou a ser implantando em janeiro de 2010, banindo dos balcões os plugues com dois ou três pinos.

A intenção é dar mais seguran-ça. Antes, o consumidor encontrava até 12 tipos diferentes no mercado. Além de abrir espaço para as mais engenhosas adaptações, não havia a proteção necessária para o usuário. O novo formato em poço dificulta o con-tato do dedo com a corrente elétrica e impede que seja inserido somente um pino do plugue, evitando o contato

acidental do usuário. Os novos plugues ainda vêm

com um sistema que evita sobrecar-ga e aquecimento e também propi-ciam melhor acoplamento com seus terminais. Esses fatores tornaram o plugue mais seguro e também eco-nômico, uma vez que eles evitam a perda de energia.

No entanto, aparentemente ainda vai demorar para que o novo padrão seja exclusivo nos lares brasileiros. Segundo Johny Gabriel, gerente de Compras da Eletro Santa Clara, o con-sumidor só se preocupa em trocar as tomadas de casa em último caso. “Ge-ralmente o cliente só faz a troca quan-do tem problemas para plugar eletro-domésticos novos”, afirmou. “Hoje ainda vendemos mais adaptadores para o sistema antigo, obviamente

que normatizados pelo Inmetro, do que as tomadas”, completa.

Para quem se motivar a fazer a troca, Gabriel alerta: é altamente preferível que esse procedimento seja feito por um profissional. “É aconse-lhável, sempre, optar por um profis-sional. Embora seja um procedimento simples, sempre há riscos”, afirmou. “O choque elétrico é a maior ameaça à integridade física, além de outros possíveis acidentes que podem acon-tecer”, completa.

Segundo ele se não for feita de for-ma adequada, a troca da tomada pode gerar problemas nos equipamentos plugados à rede elétrica e à própria tomada. “Os eletrodomésticos ou equipamentos podem não funcionar de forma correta, ou serem danifica-dos”, alertou.

nas paredesPerigo

Três anos depois da padronização, novo modelo de plugues e tomadas ainda chega tímido aos lares do consumidor; “geralmente o cliente só faz a troca quando tem problemas para plugar eletrodomésticos novos”, diz gerente de Compras da Eletro Santa Clara

O gerente de Compras do Eletro Santa Clara alerta: “É aconselhável, sempre, optar por um profi ssional. Embora seja um procedimento simples, sempre há riscos”

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revista GENTE Página 29suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

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revista GENTEPágina 30 suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014

Para adestrador, muito carinho e nenhuma disciplina pode resultar em cães agressivos na idade adulta; “o erro é premiar comportamentos que, pelo contrário, deveriam ser repreendidos”, diz Marcos Prado

ANIMAIS

Você pensa que

Cristiano Guirado

Tratar os cães como se fos-sem alguém da família é um hábito conhecido entre os

adestradores e estudiosos do com-portamento canino, é chamado por eles de “humanização”. E esse hábito só é tão conhecido porque é certeza de problemas. “Quando um cão é criado errado, quando adulto é complicado para corrigir. E muitas vezes a gente não conse-gue”, diz o adestrador Marcos Pra-do, do Canil Von Garpas.

Segundo ele, a origem de muitos comportamentos – que podem até por em risco a integridade de alguém da casa – é a falta de disciplina. “As pessoas tratam muito bem os cães, como se fossem da família, e se es-quecem de repreender o comporta-mento errado. Sem querer, as pesso-

as acabam piorando muito a relação com os animais”, considera. Ele dá o exemplo clássico de cães que, ainda jovens, rosnam para alguém da famí-lia e o dono faz carinho, na tentativa de acalmar o animal. “Quando o cão rosnar para alguém, ele tem que ser repreendido. Se fi zer carinho ele vai entender como prêmio e vai desen-volver essa agressividade”, explica.

Prado revela que, em casos ex-tremos, cães não conseguem con-viver pacifi camente com amigos e parentes de fora da casa e, não raro, atacam as pessoas da própria casa em que vivem. “Em muitos casos, depois de uma certa idade, atacam as pessoas da própria famí-lia e o dono não consegue evitar. Desde o início da vida do cão, o dono tem que impor uma lideran-ça sobre ele”, relata. “Muitos che-gam a casos extremos em que não

é possível dar um banho ou remé-dio, pois eles atacam os próprios donos”, completa.

AnsiedadeSegundo Marcos Prado, a ansie-

dade também é um problema cons-tante para os proprietários de cães. Cães ansiosos latem mais, fazem mais barulho e destroem objetos da casa com mais frequência. Sem contar que, muitas vezes, o com-portamento piora quando os donos estão ausentes.

Prado explica que, nesses casos, o segredo é dissipar a ansiedade do cão. “Quem vai sair e deixar o cão em casa deve fazer uma caminhada com ele antes de, no mínimo, qua-renta minutos. E logo que chegar em casa, dê a refeição a ele”, ensina. “O cão cansado e de barriga cheia vai ser menos agitado”, fi naliza.

cachorro é gente?

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revista GENTE suplemento mensal do jornal O ECO - julho de 2014 Página 31

Page 32: Gente Julho

DELUXE

(14) 3263-0906Rua Dr. Antonio Tedesco, nº 267

Centro • Lençóis Paulista

(14) 3263-3733Avenida Brasil, nº 986

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