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Mídias na selva Alunos de Jornalismo passam uma semana na floresta amazônica e vivem a rotina de correspondentes na fronteira # 01 UniCEUB

Geração UniCEUB 01

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A revista Geração UniCEUB é produzida pelos alunos do curso de Comunicação Social e apresenta notícias, eventos, entrevistas e novidades sobre a instituição.

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Page 1: Geração UniCEUB 01

Mídias na selva

# 01UniCEUB

Alunos de Jornalismo passam uma semana na fl oresta

amazônica e vivem a rotina de correspondentes na fronteira

# 01UniCEUBUniCEUB

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UniCEUB

e d i t o r i a l

O primeiro editorial da revista Geração

UniCEUB anuncia uma publicação moder-

na, ampla, com novidades no projeto gráfi -

co e na produção de textos. A essência é a

mesma de quando foi criada a UniCEUB em

Equipe, há quase três anos. Esta publicação

mensal, produzida pelos alunos de Jornalis-

mo e Publicidade e Propaganda e editada por profi ssionais de comu-

nicação e marketing, retrata os eventos acadêmicos e os aconteci-

mentos que foram destaque. Com ela, ganham os leitores e os alunos

envolvidos no projeto. A nova revista tem novas editorias, tais como

“Vida on line”, “Além do diploma” e “Extramuros”. A primeira explora

as novidades no campo das redes sociais e das tecnologias virtuais.

A segunda divulga assuntos relacionados aos estudos depois da gra-

duação. A terceira apresenta dicas dos alunos sobre eventos previs-

tos no DF, na área cultural, de entretenimento e de ciências. A revista

expõe a instituição com suas estruturas acadêmicas, funcionais e hu-

manas, e a nova roupagem vem justamente em maio, mês em que o

UniCEUB completa 46 anos. Parabéns a todos que fi zeram e fazem

a história dos dois campi: Asa Norte e Taguatinga.

Reitor:Getúlio Lopes

Vice-Reitor:Edevaldo Alves da Silva

Pró-Reitora Acadêmica:Elizabeth Manzur

Pró-Reitor Administrativo-Financeiro: Edson Elias Alves da Silva

Secretário-Geral:Maurício Neves

Diretor Administrativo-Financeiro:Geraldo Rabelo

Diretor Acadêmico:Carlos Alberto da Cruz

Diretor do Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento:João Herculino Filho

Diretor de Desenvolvimento:Paulo Alonso

Comunicação e Marketing: Rodrigo Costa

Editor: Paulo Brant

Projeto Gráfi co: André Ramos

Redação: Dione Senna, Gabriel Veras, Jade Goulart Meireles, Maria Eduarda Cardim, Paulo Brant

Programacão visual: André Ramos, Frederico Flor, Marcelo Ribeiro e Nelson Dantas

Colaboração: Núcleo de Marketing Digital, Bernardo Guimarães e Marcel Pedroza

Revisão: Juliana Andrade

Fotografi a: Brito Junior, Jonas Pereira, Sergio Alberto e Tereza Sá

Impressão: Gráfi ca Qualitá

Tiragem: 3.000 exemplares

Geração UniCEUB é uma publicação institucional do Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

ex p e d i e n t e

Portal do UniCEUBwww.uniceub.br

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UniCEUB

# 01UniCEUB

# 01UniCEUBUniCEUB

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3

e n t r e v is t a

No olho do furacão

Como o senhor vê o ensino do Jornalismo hoje, no Brasil?Ao contrário de cursos, por exemplo, de engenharia ou das

ciências biomédicas, o aprendizado do ofício do Jornalismo se dá mais na prática. É difícil nivelar todas as faculdades de Jor-nalismo. Existem as diferenças. Teremos escolas com recursos e que, provavelmente, vão conseguir oferecer aos alunos boas práticas de laboratórios, em uma revista, em uma gráfi ca, em um jornal, em um programa de rádio e de TV, porém vamos encontrar escolas que não têm esses recursos, e o aluno vai fi car na sala de aula, recebendo informações, sem colocá-las em prática. É difícil eu dar uma opinião abrangente sobre como está o ensino atual-mente, mas eu suspeito de que a maioria das escolas faz parte

Com 34 anos de experiência profi ssional, o paulista José

Occhiuso assumiu, recentemente, a direção regional de Jornalismo

do SBT, em Brasília. Natural de Piracicaba, Occhiuso trabalhou, entre outras empresas jornalísti-cas, no jornal Folha de S.Paulo,

na revista Isto É, na TV Gazeta, na Band e na TV Record. Para ele,

o jornalista de Brasília é diferente dos demais, e o formando que quiser entrar nas redações tem de ir atrás das editorias menos

glamourosas. Occhiuso considera que o jornal impresso tem, hoje, a oportunidade de fazer um jor-nalismo diferente. Confi ra como.

“A gente ainda está no olho do furacão, no meio de uma

revolução, por isso é difícil ter cLareza para onde as coisas

vão. É inegável que a internet e o meio digital ganham mais

espaço, como também é inegável que há muito lixo nesse meio.”

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4UniCEUB

dessa segunda categoria. Aí, o alu-no só vai aprender mesmo a fazer Jornalismo fora da sala de aula, no mercado, ao encarar os desafi os de uma redação no dia a dia, e os dile-mas éticos que ele vai encontrar, ao exercer a sua função.

O que seria um dilema ético?Não dá para escapar dele. É evi-

dente, hoje, termos publicações comprometidas com essa ou aque-la corrente política ou comercial, então você pode encontrar esse dilema, ao fazer uma cobertura que será editada de forma tendenciosa. De repente, você é pautado para entrevistar um delegado de polí-cia que conduz uma investigação e você percebe que ela não está sendo bem conduzida, que aquele delegado está procurando holofo-tes, e você está ali dando espaço para ele, colocando ele no ar, pois seu chefe de reportagem quer a matéria. Esse tipo de coisa são os pequenos e grandes dilemas éticos da profi ssão.

A TV aberta vai sobreviver por muito tempo?

Sim, acho que a TV aberta tem longo caminho, mas perde qualida-de, tentando reter um público que não tem acesso ao cabo, a outras mídias. Aí me refi ro a esses progra-mas “espetaculares”, que fazem da notícia um espetáculo, programas de auditório, programas de gosto duvidoso, de nível mais baixo.

Quais são os impactos das no-vas mídias no Jornalismo?

A gente ainda está no olho do fu-racão, no meio de uma revolução, por isso é difícil ter clareza para onde as coisas vão. É inegável que a internet e o meio digital ganham mais espaço, como também é ine-gável que há muito lixo nesse meio. O joio está misturado com o trigo, entre muitas informações falsas que se replicam como se fossem verdades. É absurda a quantidade de informações falsas nas redes sociais. Mas também há coisa boa nos sites jornalísticos. Os profi s-sionais das novas mídias, autores de blog ou jornais na internet estão desavergonhadamente comprome-tidos com correntes político-econô-micas. Ao contrário dos redatores da grande mídia, da imprensa es-crita e da TV, eles assumem a po-sição do tipo “eu sou de direita, eu sou de esquerda, eu apoio essa ou aquela linha política, sou contra essa política”, goste o leitor ou não. Quando o leitor entra em um site desses, sabe, exatamente, o que o autor pensa, não está sendo ludi-briado, pode não ler por discordar ou ler por concordar. A dúvida é saber se nós chegaremos a um es-tágio em que a internet vai vencer o papel, o jornal literalmente impres-so e, depois, sombrear a TV. Esses são sinais difíceis de antever, volto a dizer, nesse olho do furacão da revolução digital. Dá para arriscar algumas coisas. O noticiário puro,

o “hard news”, a internet já satis-faz, pois você pega um jornal, você já leu tudo na noite anterior, antes de dormir. Nas navegadas que você deu durante o dia, você já leu tudo em matérias políticas, nas agendas, em variedades, estreias de cinema, shows, restaurantes. O que resta ao jornal impresso e que a internet ainda não faz é uma análise mais profunda, partindo do princípio de que quem compra um jornal já sabe qual é a notícia, en-tão não adianta colocar o que eu já li, falta outra abordagem, uma leitura crítica sobre o noticiário que você já sabe. Isso a internet ain-da não oferece, e o jornal precisa fazer logo para concorrer com a notícia on-line. Os jornais que vão chegar a sua casa, amanhã cedo, são velhos. Então, para a grande imprensa, sobram as reportagens de fundo que ainda não cabem na internet. Na verdade, até cabem, mas numa linguagem própria, com vídeos, gráfi cos animados. Eu acho que é por aí que a imprensa escrita caminha.

Onde os jovens obtêm a notícia?Eles leêm pela internet. Eu falo

por experiência própria. Veja as pessoas vindas de faculdades aqui. A desenvoltura que têm para traba-lhar com as ferramentas digitais é de se admirar; é trabalho, não é di-versão. Eles produzem tudo, acham personagens para matérias e outras funções. O que a gente fazia na rua

“Eu Leio os coLunistas que

acompanho, os editoriais para saber

o que os donos da imprensa pensam,

mas a notícia eu pego na internet.”

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5pessoal de operações técnicas, exi-gindo do jornalista a execução des-sas funções que, até ontem, ele não exercia, por exemplo, editar um off, um VT. Isso é bom, pois ele fi ca mais completo. Por outro lado, os opera-dores são afetados pela ordem natu-ral da informatização cada vez mais acelerada no mundo moderno.

Há espaço nas redações para os jovens que se formam nos bancos das escolas?

Quem mais absorve os jovens são os blogs e os sites que preci-sam de pouca mão de obra. Por exemplo, o Brasil Post, que está no ar, tem apenas doze pessoas que atualizam tudo on line e têm de checar, dar títulos, editar texto, fo-tos, subfotos.

Se o senhor estivesse hoje, numa sala de aula, como profes-sor, qual conselho daria ao alu-no?

Eu diria para ele mergulhar na mídia digital, esse é o ponto um. Ponto dois, para aquele que quer se encaixar numa redação, procu-rar, nas mídias tradicionais, as edi-torias menos concorridas, porque, hoje, a galera quer esportes, varie-dades, turismo, cultura esse tipo de assunto. Mas, ninguém procura economia, fi nanças, para as quais, normalmente, o jornalista torce o nariz e são as menos concorridas. Então, o formando tem de vislum-brar, nas redações, quais as edi-

com telefone, saindo com o carro de reportagem, batendo na porta das casas, para saber se era ali mesmo que alguém morava, o cara aqui, na frente do computador, re-solve rapidamente. Esse é o uso da ferramenta que vem da convivên-cia que ele tem, inclusive para se alimentar de notícias. Eu mesmo já migrei. Eu leio mídia tradicional por dever de ofício. Eu leio os colunistas que acompanho, os editoriais para saber o que os donos da imprensa pensam, mas a notícia eu pego na internet.

Qual é a faixa social da popula-ção que vê telejornal no país?

Há todas as classes representa-das, ABCD. Olhando para o Jornal SBT Brasília, que vai ao ar às 19h20, preponderantemente, a maior faixa é a classe C com 33% de represen-tação; depois, a AB, com 26%. A classe D é a que menos vê o jornal. Esse gráfi co se repete para o jornal que vai ao ar às 12h30. Creio que, nas outras emissoras é a mesma coisa.

As redações deverão fi car enxu-tas com a internet e essas novas mídias?

Sim, elas caminham para isso. Em algumas redações, o repórter já pro-duz a pauta, edita o texto, grava o off, grava a cabeça, edita as imagens, enfi m, edita a matéria na sua estação de trabalho. Por isso, as redações tendem a diminuir, afetando mais o

torias menos procuradas. O ponto três é preparar- se teoricamente, isto é, ler economia, política, histó-ria e melhorar sempre no emprego da língua portuguesa.

Existe diferença em fazer Jorna-lismo em Brasília em relação às outras capitais?

Sim, Brasília é peculiar, porque o jornalista, aqui, é mais politizado. Ele está mais ligado na política, nos políticos, está mais informado do que um jornalista de São Paulo, por exemplo, com muitos enfoques na frente dele, como esporte, turismo, crime, isso tudo. É paradoxal tam-bém, pois o profi ssional daqui é um pouco provinciano pelo trato das coisas, em olhar a cidade como fe-chada, e aí já não é mais o cara que olha a cidade como capital federal, mas como um ambiente fechado, voltado para si mesmo, deslocado do que acontece no entorno, em vol-ta. Essas são as minhas impressões no momento. Estou aqui somente há seis meses e posso mudar de ideia.

Em qual das capitais do país, o senhor acha que os futuros jorna-listas podem ter mais chances e estabilidade no trabalho?

Rio, São Paulo e Brasília são as ci-dades onde a oferta e a absorção de mão de obra são melhores e maio-res. A fl utuação, o fl uxo de saída e entrada de profi ssionais de um meio ou um veículo para outros são carac-terísticas de nosso mercado.

“Rio, São Paulo e BrasíLia são as cidades onde a oferta e a absorção de mão de obra são meLhores e maiores. A fLutuação, o fLuxo de saída e entrada de profissionais de um meio ou um veícuLo para outros são características de nosso mercado”

Page 6: Geração UniCEUB 01

6UniCEUB

Não há tempo de ver o dia passar. O tempo que sobrava, tínhamos que aproveitar para escrever, editar as

matérias e enviá-las para o site, então, não dormimos direito.

Correspondentes da

Frio na barriga: essa foi a sen-sação que marcou os alunos da Agência de Notícias do UniCEUB convidados pelo Exército brasileiro para conhecer instalações e des-tacamentos das Forças Armadas em Manaus e arredores. O motivo? Câmeras e microfones ligados à es-pera do sinal para entrar no ar. An-siedade de profi ssional de primeira viagem.

Não bastasse o ambiente, de sel-va e fl oresta subtropical, o contato

com alunos de várias faculdades, como se fossem repórteres de ou-tros veículos, simula bem o que irão encontrar quando forem cobrir as matérias nas ruas, no cotidiano das cidades, lutando contra o tempo, desafi o típico das redações de TV, rádio, jornal, internet.

O curso de Comunicação Social do UniCEUB está entre os convi-dados do Exército brasileiro para participar do Projeto Formadores de Opinião, chance rara de jovens

estudantes conhecerem, de perto, a realidade dos milita-res em áreas de fronteira, na selva amazônica e divulgar as ações pelas mídias dis-poníveis. Há quatro anos, o UniCEUB participa do projeto.Na edição de 2014,

o grupo do UniCEUB foi composto por seis alunos

de Jornalismo, um do curso superior de Tecnologia em

produção de Audiovisual, e um pro-fessor de Antropologia. Eles embar-caram em avião da FAB, de Brasília para a Serra do Cachimbo, onde está a Base Aérea do Pará. De lá, seguiram para o primeiro Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), em Manaus, onde se hospedaram.

Durante o périplo militar, ouviram palestras na base da Marinha, na base da Força Aérea Brasileira e em batalhões e quartéis do Exérci-to, como o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e o Coman-do Militar da Amazônia (CMA). O monitoramento do espaço na região Norte, a difícil missão de vigiar as fronteiras, o elo necessário entre as instituições e as unidades e a defesa terrestre foram os principais assun-tos discutidos. Os visitantes conhe-ceram, também, o zoológico que é mantido pelo CIGS e o Instituto Na-cional de Pesquisas da Amazônia.

Os estudantes questionaram a di-fi culdade e os obstáculos para evi-

Correspondentes da

Amazônia

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7tar as agressões à fauna e à fl ora da região, imensa extensão de fl ores-tas vigiada por um efetivo, segundo eles, considerado pequeno.

Viajando cerca de uma hora e meia, de barco, pelo Rio Negro, eles desceram em uma ilha que abriga a tribo Dessana, que vive em área protegida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI). É um local de di-fícil acesso. Lá, eles conversaram com o pajé da tribo e buscaram in-formações sobre costumes e apoio que recebem. Ao fi nal, constataram que faltam ações efetivas por parte do poder público e da sociedade civil.

Ao longo dos deslocamentos, os estudantes produziram pautas que não estavam no roteiro. Uma delas, por exemplo, gerou matéria sobre o trânsito na cidade de Manaus. Ou-tra resultou em material que registra a poluição em trecho do Rio Negro.

Frederico Tomé, mestre em Ciên-cias Sociais, foi o professor que, dessa vez, supervisionou os alunos. Ele dá aulas de Antropologia para o curso de Comunicação Social. Se-gundo ele, os alunos assimilaram bem o que é estar num habitat des-conhecido e criaram material ade-quado.

Karla Pereira, prestes a formar-se em Jornalismo, uma das integrantes da viagem, observou que o clima úmido e quente é diferente. “Tive-mos de superar isso e os horários regrados”, acrescentou, referindo--se à programação rígida, determi-nada pelos militares. “Não há tempo de ver o dia passar”, relembrou.

A rotina é bastante atribulada, as atividades iniciavam-se às seis da manhã e terminavam às oito da noite, sem parar. Eles dormiam, em média, somente duas horas. “Tínha-mos de aproveitar o tempo que so-brava para escrever, editar as ma-térias e enviá-las para o site, então não dormimos direito”, confi rmou.

Segundo a formanda, as transmis-sões ao vivo para a rádio UniCEUB foram as mais difíceis, pois as ma-térias de TV podiam ser editadas. “O VT já chegava pronto em Brasí-lia”, observou. De acordo com ela, a prática do jornalismo em ambientes totalmente desconhecidos, a que não estão acostumados, foi enorme aprendizado, levando em conta a necessidade de enfrentar problemas de ordem técnica e de ser ágil. No to-tal, foram produzidas 23 reportagens distribuídas em textos, áudios e víde-os postados na página e nas outras mídias sociais da Agência.

Redação via webHá dois anos, alunos do curso de

Comunicação Social do UniCEUB produzem matérias que servem de pautas para veículos de Brasília, além de manter, na web, extenso menu de conteúdos variados, especialmente sobre os temas: urbanismo, es-portes, meio ambiente e cultura.

Assim funciona a Agência de Notícias do UniCEUB, idealiza-da em 2012 pelo mes-tre e professor de Jor-

nalismo Luiz Cláudio Ferreira. A ideia veio quando ele percebeu que seus alunos entregavam matérias de boa qualidade. “Na época, eu propus ao coordenador do curso transformar essa experiência em uma redação quase profi ssional”. Daí nasceu a Agência de Notícias do UniCEUB, totalmente integrada à web.

Além do endereço próprio, o ma-terial produzido é distribuído a ou-tros veículos do DF. Sites, como o do CorreioWeb e o do Observatório da Imprensa são um dos que, fre-quentemente, publicam os textos e as fotos da Agência, que, atualmen-te, tem parceria com a Rádio Nova Aliança para veiculação de três ma-térias diárias.

Júlia Campos, 3º semestre, des-taca que a Agência funciona como um portfólio para os estudantes. O número de alunos inscritos não para de subir a cada semestre. O professor sinaliza para a expansão de atividades, podendo alcançar a produção de documentários.

As matérias podem ser vistas na editoria “Amazônia” do site www.agenciadenoticias.uniceub.br .

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8UniCEUB

Soluções de software

necessidades reais do mercado do ramo de tecnologia.

A Fábrica é um instrumento peda-gógico do curso de Ciência da Com-putação. Em uma das ações, por exemplo, o aluno simula um ambiente próximo de uma empresa que produz softwares e aplica os conhecimentos adquiridos no curso de graduação, para atender aquela empresa.

Durante o Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC) e o Estágio Supervisionado (ES), em dois semestres, o aluno de-

senvolve um sistema com-pleto de informação para

uma empresa real. De acor-do com Fabiano Mariath, alguns chegam a abrir a própria empresa e comercializam os sistemas desen-volvidos, tamanha é a qualidade do produto fi nal.

Com parcerias com empresas e outras instituições, como IBM, TATA, PMI - Project Management Institute, os alunos adquirirem ex-periência para trabalhar em orga-nizações que exigem alta produ-tividade e qualidade. Até 2015, a Fábrica sofrerá reformulações em função do novo currículo do curso de Ciência da Computação.

“É uma experiência de modelo a outras universidades, pela forma como funciona, pelos aplicativos que desenvolve,

pelas ferramentas e por todo o aparato pedagógico”

Algumas universidades públicas e particulares utilizam a Fábrica de Software do UniCEUB como modelo para implantação de um protótipo em seus campi. Segun-do o gerente da Fábrica, professor mestre Fabiano Mariath, faculda-des espalhadas pelo país fazem contatos com intuito de explo-rar os recursos utilizados no empreendimento direcionado para a prática acadêmica.

A Fábrica de Software do Uni-CEUB foi a primeira do Brasil insta-lada em um campus universitário. Foi organizada para desenvolver projetos e soluções de software. “É uma experiência de modelo a outras universidades, pela forma como funciona, pelos aplicativos que desenvolve, pelas ferramentas e por todo o aparato pedagógico”, comentou o gerente.

Criada em 2006, em caráter ex-perimental, a Fábrica alcançou o padrão de produção esperado em 2008, entrando em pleno funciona-mento. O processo foi gradativo, adaptando-se, inclusive, aos pa-drões ecológicos com o descarte de resíduos. Houve mudanças na grade curricular para atender as

Processo de Gestão

Processo de TCC

Processo de ES

Temas edesafios

Sistemas deInformação

Fábrica de Software - UniCEUB

Disciplinas de Ciência da Computação

TCC ES

An

álise de Sistem

as

Ad

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Estru

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Sistemas d

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Eco

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anças

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9O crescimento acelerado das tecnologias de comunicação e o envolvimento maior das pessoas com seus aparelhos eletrônicos fazem-nos acreditar que quem não está conectado está perdido. A cada edição da revista Geração UniCEUB, a coluna Vida Online vai apresentar conteúdos que estejam em alta na web. Seja bem-vindo!

Depois de quase três anos de negociações e reviravoltas, o Marco Civil da Internet foi, enfim, aprovado e sancionado. Como uma espécie de Constituição do ambiente online, ele estabelece direitos e deveres aos usuários, às empresas e ao governo brasileiro. Entenda algumas mudanças.

Os provedores de acesso à internet podem limitar seus pacotes ofertados por velocidade da conexão e dados acessíveis. Não poderá haver discriminação de conteúdo por origem nem por tipo, como ocorre com a TV a cabo.

O registro dos serviços prestados deve ser armazenado por operadoras e por sites. O armazenamento destas informações é feito de forma alternada. Operadoras deverão manter os registros por um ano e os sites por seis meses.

Perfis desativados de sites ou aplicativos terão suas informações deletadas e não somente inativadas como é atualmente.

Os sites não têm responsabilidade sobre o que é publicado por usuários, mas são obrigados a retirar conteúdos impróprios determinados pela Justiça. Quando notificados, os sites passam a ser responsáveis legais pelo conteúdo e podem receber punições.

Comunicações de usuários só poderão ter sigilo quebrado por ordem judicial.

A qualidade contratada deverá ser mantida independentemente do conteúdo acessado.

O Marco Civil garante a liberdade de expressão e impede a censura de conteúdos religiosos, políticos, etc.

Neutralidade Privacidade Dados

Justiça

SigiloConexão

Liberdade

Page 10: Geração UniCEUB 01

10UniCEUB

“Sem o sonho e a fantasia, a ciência se abastarda”Frase do personagem Beremiz Samir dita ao Califa e seus convidados.

Coletânea

Escócia e AlemanhaO mestre Frederico Seixas Dias,

professor de Relações Internacio-nais, nasceu no Rio de Janeiro, mas teve sua formação na capital do país. Ele conta que algumas das melhores lembranças de infância são os jogos de futebol e as brin-cadeiras na quadra de esportes do antigo colégio CEUB, onde sua mãe era professora.

Frederico Seixas dá aulas no UniCEUB, desde 2008. Ele ressal-ta que a instituição é também um espaço para o desenvolvimento de pesquisas. O professor aconselha aos estudantes interessados no curso de Relações Internacionais (REL) que sempre estejam atua-lizados com o que acontece no

Um romance que narra as peri-pécias de um calculista na cidade de Bagdá, em pleno século XIII foi a inspiração para um grupo de professores do Mestrado e do Dou-torado e de alunos de Direito do UniCEUB ao lançar o livro O jurista que calculava.

Os professores doutores Gustavo Ferreira Ribeiro e Ivo Teixeira Gico Junior, organizadores da obra, ex-plicam que “o romance de Tahan,

mundo. “Inglês é a língua global, e saber o terceiro idioma nunca é demais”, completou.

Segundo ele, a docência é um trabalho valioso na medida em que prepara líderes para atuar na sociedade. Em sua carreira e titulação, a última conquista foi um estágio de doutoramen-to em que atuou como pesqui-sador na Universidade Har-vard, nos Estados Unidos no ano passado.

O professor participa, ativamen-te, de congressos na área de Re-lações Internacionais, tanto no ex-terior quanto no Brasil. “Neste ano, vou participar de dois congressos

internacionais: um que acontece em setembro, na Es-cócia, onde vou apresentar pes-quisas referentes ao meu projeto de doutorado sobre a história do pen-samento político

internacional, e outro que será realizado em agosto, na Alemanha”, adiantou.

Ele destaca que uma das características dos

alunos de REL do UniCEUB é ingres-sar no mestrado,

nas conceituadas universidades do exterior. Em futuro próximo, Fre-derico Seixas pretende fazer pós- doutorado, pois, defi nitivamente, a docência é sua grande paixão.

publicado em 1938, faz uma abor-dagem da matemática com vários problemas interdisciplinares, então a gente usou uma fórmula similar em O jurista que calculava”, pois trata--se de uma pesquisa entre direito e economia, em forma de coletânea de artigos elaborados por alunos.

Malba Tahan, pseudônimo do bra-sileiro Júlio César de Mello e Souza, conta as aventuras do protagonista Beremiz Samir, que resolve os pro-blemas e os quebra-cabeças de

modo extraordinário, tornando- se tão famoso que chama a atenção das autoridades locais e logo é de-safi ado pelo Califa a responder as mais difíceis questões formuladas por sete sábios. Beremiz soluciona os desafi os e ganha a mão da fi lha do Califa em casamento, passando a residir em Constantinopla.

O lançamento de O jurista que calculava foi no campus da Asa Norte e coincidiu com o início das atividades do recém-criado Grupo de Pesquisa em Direito e Economia (GPDE). Segundo o professor Ivo Gico, “o livro é um incentivo a quem quiser fazer as pesquisas com a gente, visando à próxima coletâ-nea”. O GPDE é aberto a todos os alunos interessados.

l e i t u r a

“Sem o sonho e a fantasia, a ciência se abastarda”Frase do personagem Beremiz Samir dita ao Califa e seus convidados.

plicam que “o romance de Tahan,

Frederico Seixas,Professor mestre

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11

PÓS-GRADUAÇÃO APLICA MÉTODO DA

UNIVERSIDADE HARVARDDos mais de 30 cursos de pós-gra-

duação oferecidos pelo UniCEUB, 10 são da área do Direito. Segundo a coordenadora dos programas da pós-graduação em Direito, professo-ra doutora Lílian Rose, tanto o setor público quanto o privado investem na qualifi cação de seus emprega-dos. Ela reafi rma a importância da educação continuada: “Os grandes escritórios de advocacia da capital qualifi cam seus advogados juniores, especializando-os em determinados segmentos da profi ssão. Hoje, não adianta apenas graduar-se”, obser-vou a coordenadora.

A partir de 2008, o UniCEUB ado-tou o método do “caso concreto americano”, ou “caso mesclado”, que apresenta aos alunos situações importantes do cotidiano, a visão de jurisprudência e a interpretação do Direito. Inspirado na criação de Harvard, famosa universidade es-tadunidense, a metodologia foi pri-meiramente utilizada nos cursos de Administração e utilizava casos reais, específi cos de empresas e si-tuações de mercado. Logo depois, outros cursos passaram a utilizar o sistema, inclusive o de Direito, o que foi considerado como revolu-cionário e copiado pelas melhores universidades do mundo.

De acordo com a coordenadora, o método de Harvard favorece o de-senvolvimento do raciocínio jurídico. “O aluno já sabe, com antecedência, o tema da aula e vem com a parte

UniCEUB é a única instituição em Brasília a adotar o método, que traz mais benefícios ao aprendizado

teórica e a jurisprudência lidas, ele se prepara antes”, explicou.

Para o professor Felipe Montene-gro Mattos, especialista em Direito, o método utilizado é mais exigente do que o convencional. “O sistema ‘professor fala e aluno escuta cala-do’ já está ultrapassado. Os alunos chegam à sala de aula e já sabem o que vamos discutir”, explicou. De acordo com o professor, os estudan-tes dedicam-se cerca de seis horas durante a semana, antes de entrar em aula, que possui quatro horas de duração. “Com isso, eles interpretam os casos e chegam à sala de aula

“O aLuno já sabe, com antecedência, o tema da aula e vem com a parte teórica e a jurisprudência Lidas, eLe se prepara antes”

preparados para compartilhar seu pensamento”, fi nalizou.

Caroline Matede ingressou na 3ª pós-graduação no começo de 2013 e vai encerrá- la no próximo mês de julho. “Ficou mais fácil conciliar os estudos com o trabalho”, afi rmou. Segundo ela, a forma como as aulas são passadas engradece o apren-dizado e a fi xação do conteúdo.

Pedro Almeida Costa, 25 anos, graduou-se em Direito no UniCEUB e é um dos alunos da pós-gra-duação em Direitos Sociais e do Consumidor. Para ele, a forma de passar o conteúdo é inovadora e estimula sua dedicação.

Estatua de

John Harvard

a l é m d o d i p l o m a

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12UniCEUB

abrilo q u e r o l o u

O evento denominado III Agendas de Direito Civil Constitucional reuniu pesquisadores interessados na troca de experiências e na apresentação de projetos de pesquisa. O evento, coordenado pelos professores doutores Pablo Malheiros da Cunha Frota (UniCEUB), Lucas Abreu Barroso (UFES), Marcos Catalan (UNILASALLE/UNISINOS), Marcos Ehrhardt Júnior (UFAL) e Ricardo Aronne (PUC-RS), é uma iniciativa dos integrantes do Grupo de Pesquisa em Direito Civil Constitucional.

O I Curso de Aperfeiçoamento em Habilidades Cirúrgicas foi realizado

em conjunto pelo UniCEUB e pela Liga de Saúde Vascular do Distrito Federal

(LSV-DF), com destaque para um curso teórico-prático de suturas. Foram cinco

dias de atividades com 120 alunos na parte teórica e 80 alunos na parte prática. Houve a presença de todas as instituições com curso de Medicina no Distrito Federal:

UniCEUB, ESCS, UnB, UCB e FACIPLAC.

Direito Civil Constitucional

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28 28

O Seminário Jurídico Avançado foi apresentado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que tratou do tema O processo civil: Visão atual e Direito Comparado – os institutos processuais na doutrina e na legislação comparada. Ele fez uma análise comparativa dos institutos processuais vigentes e dos propostos para o Novo Código de Processo Civil. Luiz Fux falou também sobre os novos instrumentos contemplados nos ordenamentos estrangeiros.

Seminário Jurídico Avançado

Habilidades Cirúrgicas

Campus da Asa Norte Campus de Taguatinga MedicinaDireito Relações Internacionais

Page 13: Geração UniCEUB 01

13

Ricardo Rodrigues Canhaci, gerente da seção de adidos da Chefi a de Assuntos Estratégicos

do Ministério da Defesa, proferiu a palestra A Organização das Nações Unidas no confl ito do Sudão do Sul: lições aprendidas na África. O palestrante destacou-se em sua participação na missão de paz da ONU em Angola, no cargo de observador militar, e na missão de estabilização da ONU no Sudão do Sul, no cargo de sênior militar.

O professor doutor Luis Carlos Martins, acompanhado dos mestrandos em

Direito, Domingos Riomar e Vanessa Maria Trevisan, realizaram a palestra

O Direito, o Brasil e os brasileiros: revisitando Gilberto Freyre e Sérgio

Buarque de Holanda. Na ocasião apresentaram as teses acadêmicas de

grandes pensadores brasileiros, que também incluíam Caio Prado Jr. e Darcy

Ribeiro, sobre as raízes socioculturais do Brasil.

Organização das Nações Unidas

04

09

05

O professor Fernando Ludwig, da Universidade de Coimbra, retratou

a crise política na Venezuela pós-Chavez e os desdobramentos para o futuro do país no Colóquio de Relações Internacionais, intitulado A crise na Venezuela.

A crise na Venezuela

O Direito, o Brasil e os brasileiros

Page 14: Geração UniCEUB 01

14UniCEUB

abrilo q u e r o l o u

Anotadores de Futebol Society

09

24

O embaixador José Humberto de Brito Cuz, diretor do Instituto de Pesquisas de Relações Internacionais (IPRI) do Ministério das Relações Exteriores, proferiu a palestra Os desafios da política externa brasileira. Ele discursou sobre cultura e educação na América do Sul, processos de integração regional, relações do Brasil com países desenvolvidos e temas relacionados à governança internacional.

Paralelamente à organização da VIII Copa UniCEUB de Futebol Society, abrangendo aspectos pedagógicos do curso de Educação Física, foi realizado o VIII Curso de Capacitação de Anotadores de Futebol Society, franqueado aos alunos do UniCEUB para atuar como anotadores nos jogos da Copa. O curso teve duração de 30 horas, sendo 8 teóricas e 22 práticas.

O professor Francisco Rezek, ministro do Supremo Tribunal

Federal, apresentou, em seu ciclo de palestras, o tema

Soberania nacional e autoridade das jurisdições internacionais: problemas

emergentes. A inciativa da pós-graduação em Direito também é

direcionada a alunos da graduação.

Ciclo de palestras com Francisco Rezek

14

Os desafios da política externa

Campus da Asa Norte Campus de Taguatinga MedicinaDireito Relações Internacionais

Page 15: Geração UniCEUB 01

15A OMJ Empresas e a 99Canvas, em parceria

com o UniCEUB, ofereceram a alunos, professores e colaboradores o curso Criação

de negócios inovadores. Os modelos de inovação corporativa, a criação de empresas de alto potencial e a renovação de negócios

já estruturados foram os temas apresentados de forma prática, utilizando metodologias e

conceitos desenvolvidos pelos maiores nomes do empreendedorismo nas principais escolas de

negócio do mundo, como Harvard e Stanford.

Negócios inovadores

26

O professor doutor Inocêncio Mártires Coelho, do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito, teve como objeto de estudos e debates em seu ciclo de palestras o tema Evolução do Constitucionalismo pós 88.

Ciclo de palestras com Inocêncio Coelho

23

Alunos de Medicina saem dos laboratórios e organizam simpósio O primeiro Simpósio de Emergên-

cia Clínica, Emergência Cirúrgica e Trauma Pediátrico foi sediado no UniCEUB. Durante os dias 10, 11 e 12 de abril, alunos de Medicina e de outros cursos da área de saúde e especialistas de várias instituições acompanharam as palestras no campus da Asa Norte.

O Simpósio foi criado pela União das Ligas Acadêmicas de Pediatria do DF (UNILAPED), associação for-mada por ligas acadêmicas de pe-diatria de todas as escolas de Me-dicina da capital: ESCS, FACIPLAC, UniCEUB, UCB e UnB.

Segundo o professor do UniCEUB, o médico patologista Andersen Charles Darós, Brasília devia aos alunos e aos professores um evento que tratasse de Pediatria sob o viés do trauma e da emergência cirúrgi-ca. “Faltava disposição para organi-zar um evento que dá muito trabalho;

alguém precisava dar a arrancada inicial”, ressaltou.

A parte teórica do evento apresentou palestras de médi-cos da Secretária de Saúde, do HUB e do HMIB. Os temas das palestras foram: Ana-filaxia, Cetoacidose diabética, Estado de mal epiléptico, Atendimento inicial à criança politraumatizada, Hemor-ragia digestiva alta, Corpo estranho e agentes exógenos e Abdômen agudo.

A parte prática foi ministrada por profissionais do SAMU que ensina-ram os participantes a fazer punção intraóssea, liberação de vias aére-as, imobilização e ultrassom fast.

Para o coordenador do curso de Medicina do UniCEUB, doutor Lu-

zitano Ferreira, a particularidade do Simpósio coube à maneira como os alunos do UniCEUB se envolveram e se interessaram. “A chancela e a idealização do Simpósio foram da UNILAPED, mas quem executou as ações de produção do evento foram os alunos das faculdades de Medi-cina do DF, que estavam entusias-mados com o desafio”, comentou o coordenador durante intervalo numa das noites de palestras.

Page 16: Geração UniCEUB 01

16UniCEUB

Eles chegaram aqui, no mesmo ano, 1894. Um foi trazido por um estadunidense, Charles Shaw, o professor de artes formado em Yale, que veio ao Brasil munido de sonhos e de uma bola laranja. Outro desem-barcou com um fi lho da pátria, Char-les Miller, que regressava dos seus estudos na Inglaterra, com um par de chuteiras, uma bola de capotão e os mesmos sonhos de Shaw.

Os primeiros anos foram difíceis para ambos: adaptação, precon-ceito, segregacionismo. Mas, aos poucos, eles acostumaram-se à sociedade brasileira, aprenderam a língua do povo e penetraram nas diversas classes sociais.

Até 1913, basquete e futebol nun-ca se haviam cruzado. Mas, naque-le ano, por insistência de Henry J. Sims, diretor da Associação Cristã de Moços (ACM), do Rio de Janeiro, foi marcado um encontro quase às escuras.

Na oportunidade, a Seleção Chi-lena de Futebol excursionava pelo Rio de Janeiro, a convite do Améri-ca. Foi então que Sims convenceu a diretoria do tradicional clube rubro da Rua Campos Sales a organizar um amistoso de basquete entre a

equipe da ACM, que vestiria a cami-sa do América, contra os jogadores da Seleção Chilena de Futebol, que, nas horas vagas, brincavam com a bola laranja no ginásio da Quitanda, no centro do Rio de Janeiro, a então capital federal.

O América venceu o jogo, e bas-tou para que o clube adotasse de vez o basquete. Passado o fl erte, começava a relação entre o bas-quete e o futebol no Brasil.

Depois do América, veio o Fla-mengo, primeiro campeão carioca de basquete já em 1919. Em 1920, a modalidade foi instituída no Vasco. Em 1923, o Palmeiras, ainda com o nome de Palestra Itália, também passou a jogar a bola ao cesto, e, cinco anos depois, foi a vez de o Corinthians começar a arremessar. Os quatro gigantes do futebol bra-sileiro possuem papel fundamental na divulgação e na consolidação do basquete no país, levando às qua-dras as multidões que já os seguiam pelos campos.

Mas, a relação entre basquete e futebol no Brasil não se resume a esses quatro clubes. Ao longo dos anos, outras equipes tradicionais do futebol brasileiro jogaram a bola la-

Basquete e futebol, o casamento que já dura mais de um séculoranja. Estão nessa lista o Botafogo, o Fluminense, o Vila Nova de Goiás, o Paysandu, o América de Fortaleza, o Náutico e o Sport, equipes que se destacaram em suas regiões, dentro das quatro linhas.

O fato é que, há mais de um século, seja quican-do nas quadras, seja rolando nos campos, a bola dita o ritmo dos corações bra-sileiros. A relação entre o basquete e o futebol no Brasil é como o amor de ver-dade, longe-vo, duradouro. Está entranhado no âmago deste povo que vibra, que sofre e que torce com a bola que bate no aro ou na trave e que, após uma pausa dramática, balança as redes.

Você sabia que o CEUB Esporte Clube é lembrado como o primeiro clube do Distrito Federal a participar do Campeonato Brasileiro de Futebol? A equipe participou do Brasileirão nas edições de 1973, 1974 e 1975. Além disso, protagonizou a primeira excursão de um time de Brasília pela Europa, no ano de 1975, quando enfrentou equipes como La Coruña (ESP), Sevilla (ESP), Seleção da extinta Iugoslávia, entre outros.

Porém, talvez o grande feito tenha sido participar da partida de inauguração do Estádio Mané Garrincha, que, neste ano, após extensa reforma, receberá 7 jogos da Copa do Mundo de Futebol. No dia 10 de março de 1974, o CEUB recebeu o Corinthians e fez parte da histórica partida de abertura do estádio localizado no coração da capital federal. O resultado foi favorável ao time paulista, 2 a 1, com dois gols de Vaguinho; Juraci descontou para os candangos.

ranja. Estão nessa lista o Botafogo, o Fluminense, o Vila Nova de Goiás, o Paysandu, o América de Fortaleza, o Náutico e o Sport, equipes que se destacaram em suas regiões, dentro

O fato é que, há mais de um século, seja quican-do nas quadras, seja rolando nos campos, a bola dita o ritmo dos corações bra-sileiros. A relação

povo que vibra, que sofre e que torce com a bola que bate no aro ou na trave e que, após uma pausa dramática, balança

Você sabia que o CEUB Esporte Clube é lembrado como o primeiro clube do Distrito Federal a participar do Campeonato Brasileiro de Futebol? A equipe participou do Brasileirão nas edições de 1973, 1974 e 1975. Além disso, protagonizou a primeira excursão de um time de Brasília pela Europa, no ano de 1975, quando enfrentou equipes como La Coruña (ESP),

Porém, talvez o grande feito tenha sido participar da partida de inauguração do Estádio Mané Garrincha, que, neste ano, após extensa reforma, receberá 7 jogos da Copa do Mundo de Futebol. No dia 10 de março de 1974, o CEUB recebeu o após extensa reforma, receberá 7 jogos da Copa do Mundo de Futebol. No dia 10 de março de 1974, o CEUB recebeu o Corinthians e fez parte da histórica partida de abertura do estádio localizado no coração da capital federal. O resultado

Isaacjogador do

UNICEUB/BRB/BRASÍLIA

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17

Basquete e futebol, o casamento que já dura mais de um séculoM U N D O A F O R A

No velho continente a coisa não é diferente. Assim como acontece nas bandas de cá, nas bandas de

lá o basquete e o futebol tam-bém caminham lado a lado. Grande parte das princi-pais equipes do basque-te europeu também são respeitados e conhecidos times de futebol. Entre as principais potências na Europa, destaque para a dupla Barcelona e Real Madrid da Espanha. Além da imensa galeria de troféus, os gigantes espanhóis ainda car-regam a honra de se-rem os únicos clubes campeões europeus e mundiais nas duas modalidades.

Outra curiosidade que une basquete e futebol, principal-

mente em campeonatos nacionais, é a rivalidade

nos campos e

O ginásio Nilson Nelson é uma das arenas utilizadas pela equipe de basquete UniCEUB/BRB/Brasília. Curiosamente, o desenho do ginásio, concebido pelos ar-quitetos Ícaro de Castro Mello e Cláudio Cianciarullo, foi inspirado em uma cesta de basquete.

O ginásio detém o recorde brasileiro de público em um jogo ofi cial de basquete: 24.286 pessoas assistiram a vitória de Brasília sobre o Flamengo, por 101x76, em 2007.

nas quadras en-tre equipes do mesmo país. Além de Bar-celona e Real Madrid, Fe-nerbahce e Galatasaray na Turquia, Panathinaikos e Olympiacos na Grécia, e Partizan Belgrado e Estrela Vermelha na Sérvia carregam as partidas de tensão, paixão e uma rivalidade difícil de encon-trar similaridade pelo mundo afora.

Outros destaques do velho con-tinente são o CSKA Moscou e o Bayern de Munique, da Alemanha, um dos maiores times de futebol de todo o mundo e que vem aumen-tando signifi cativamente seus in-vestimentos na modalidade da bola laranja. E pulando geografi camente da Europa para a Ásia, vale a lem-brança do Maccabi Tel Aviv, de Is-rael, cinco vezes campeão europeu de basquete e maior vencedor do futebol israelense.

M U N D O A F O R ANo velho continente a coisa não

é diferente. Assim como acontece nas bandas de cá, nas bandas de

lá o basquete e o futebol tam-bém caminham lado a lado. Grande parte das princi-pais equipes do basque-te europeu também são respeitados e conhecidos times de futebol. Entre as principais potências na Europa, destaque para a dupla Barcelona e Real Madrid da Espanha. Além da imensa galeria de troféus, os gigantes espanhóis ainda car-regam a honra de se-rem os únicos clubes campeões europeus e mundiais nas duas modalidades.

Outra curiosidade que une basquete e futebol, principal-

mente em campeonatos nacionais, é a rivalidade

nos campos e

Na América do Sul, futebol e bas-quete também convivem harmoni-camente. Na terra dos hermanos ar-gentinos, Boca Juniors e Ferro Carril Oeste são as camisas mais tradicio-nais a bater bola com as mãos e com os pés. Nos últimos anos vimos na região metropolitana de Buenos Ai-res o crescimento do Lanús tanto nos campos como nas quadras. E no vizi-nho Uruguai, o Defensor Sporting, de Montevidéu é o maior campeão na-cional de basquete e o terceiro maior campeão de futebol no país.

Page 18: Geração UniCEUB 01

18UniCEUB

Expansão em Taguatinga

Com apenas um ano em Tagua-tinga, o UniCEUB já sinalizou uma expansão do seu campus? A que podemos atribuir o crescimento e o sucesso da IES na região?

O campus de Taguatinga come-mora o terceiro semestre de ativi-dades. Nesse curto espaço de tem-po, nota-se, de forma clara, que a expansão e o desenvolvimento do novo campus atendem à comuni-dade local, que, pelos depoimentos dos pais, dos responsáveis e dos alunos que recebemos, é unanime em declarar que a instituição já de-veria ter aberto um campus avança-do em Taguatinga, há mais tempo. Esses comentários nos dão ânimo

e nos estimulam a irmos ao encontro da comunidade. A superação se faz presente em todas as nossas ações, desde a escolha de novos cursos e a contratação de docentes altamente quali-fi cados até o atendimento que prestamos aos estu-

dantes e a infraestrutura que colocamos à disposi-ção dos funcionários, dos discentes e dos docentes. Esse conjunto de ações,

Páginas Internas apresenta o professor Paulo Alonso, diretor

de Desenvolvimento do UniCEUB, que fala sobre o campus

de Taguatinga, atualmente com nove cursos de graduação e

todas as salas de aulas lotadas, despertando, cada vez mais,

o interesse da população local.

“O sonho do professor João HercuLino, fundador e nosso primeiro reitor, transformou-se em reaLidade, e todos nós, seguindo o seu exempLo

e força empreendedora, Lutamos com ética, para dar continuidade ao

seu projeto educacionaL.”

estabelecidas conforme nosso pla-nejamento quinquenal e com base no Plano de Desenvolvimento Ins-titucional permite-nos afi rmar que o crescimento é fruto de trabalho e dedicação de uma equipe unida, profi ssional e que não mede esfor-ços para fazer que o campus de Taguatinga cresça de forma orde-nada. Há de acrescentar-se o con-ceito indiscutível do UniCEUB na região Centro-Oeste, tendo sido a primeira instituição de educação superior privada do Distrito Fe-deral, fundada há 46 anos. O so-nho do professor João Herculino, fundador e nosso primeiro reitor, transformou-se em realidade, e to-dos nós, seguindo o seu exemplo e força empreendedora, lutamos com ética, para dar continuidade ao seu projeto educacional.

Como a comunidade tem perce-bido a presença do UniCEUB na região?

Recebemos, constantemente, visitas de pais e de futuros ingres-santes no campus. Eles querem conhecer as nossas instalações, sobretudo, os laboratórios de infor-mática e os específi cos dos cursos

ProfessorPaulo Alonso

Page 19: Geração UniCEUB 01

19

“O aLuno do UniCEUB sabe que, nas

nossas instalações, encontrará, além

de segurança e conforto, o ensino

superior de reaL quaLidade acadêmica

com projetos pedagógicos modernos,

inovadores e carga horária adequada à

sua formação e informação.”

impressionante que, em ape-nas três semestres, ocupamos um prédio de três andares, sem termos mais salas vagas para a entrada de novos alu-nos. Deixamos de matricu-lar, no Vestibular de Verão deste ano, cerca de 320 pretendentes, pois não tería-mos onde alocá-los. Não es-perávamos esse crescimen-to num espaço de tempo tão curto. Por essa razão, pesqui-samos, no segundo semestre do ano passado, dezenas de oportunidades para expandirmos nosso campus. Como queríamos uma área grande, bem localizada e próxima ao local atual, no Pistão Sul, escolhemos um prédio que estava sem utilização e que, cer-tamente, nos atenderá muito bem.

Além do crescimento da estru-

tura física, haverá aumento do portfólio de cursos oferecidos?

Ocuparemos uma área com cerca de 20 mil m2, que será aproveitada com 50 salas de aula, dezenas de laboratórios de informática, labora-tórios específicos para todos os cur-sos, auditório amplo, biblioteca es-paçosa, banheiros equipados para eventuais portadores de necessi-dades especiais, cantina e tudo o que for necessário para que o aluno queira passar a maior parte do seu tempo na instituição. Atualmente, ofertamos os cursos de Engenharia Civil, Direito, Administração, Ciên-cias Contábeis, Relações Interna-cionais, Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão Pública. Esse portfólio será acrescido de novos cursos, aten-dendo, inclusive, sugestões de candidatos que nos procuram. Bre-vemente, informaremos os novos cursos quando das inscrições para o processo seletivo.

e a biblioteca. Assim, fazemos um pequeno “tour” por todas as nos-sas áreas, incluindo auditório, sa-las de aula e outros setores. Ele ficam muito contentes com o que apreciam, e, escutamos os filhos dizerem aos pais: “Quero estudar aqui”. Ora, essa é a nossa maior satisfação e alegria; é um sinal cla-ro de que atuamos de acordo com a missão estabelecida anos atrás pela Instituição. Dessa forma, a re-ceptividade é imensa, carinhosa e generosa.

Quais são os diferenciais do

UniCEUB em relação às outras IES instaladas em Taguatinga e o que o aluno pode esperar do novo campus?

O aluno do UniCEUB sabe que, nas nossas instalações, encontra-rá, além de segurança e conforto, o ensino superior de real qualida-de acadêmica com projetos pe-dagógicos modernos, inovadores e carga horária adequada à sua formação e informação. Nosso aluno conhece a nossa reputação institucional e percebe que nossos professores, mestres e doutores, são altamente qualificados para o processo ensino-aprendizagem. Fazemos, no UniCEUB, o nosso trabalho, sem nos preocuparmos muito com as instituições con-gêneres, pois cada qual tem sua missão, sua visão, seus valores. Nossa maior preocupação é com a formação do nosso aluno e com o seu posicionamento no mercado de trabalho. As pesquisas que re-alizamos anualmente apontam-nos para índices elevados em empre-gabilidade, indicando que o ensi-no aqui transmitido é de qualidade e excelência. Tanto isso é ver-dade que, em todas as posições profissionais, temos egressos em funções e cargos de destaque. O crescimento de Taguatinga é tão

Page 20: Geração UniCEUB 01

20UniCEUB

Quais são as principais cida-des impactadas pela presença do UniCEUB em Taguatinga?

Vários alunos residem em Águas Claras e Ceilândia, além de a maio-ria morar em Taguatinga. Alguns se deslocam das cidades mais próxi-mas de Goiás. Nossa presença em Taguatinga é percebida por quem mora na área e por quem mora ou trabalha em seu entorno e que de-seja matricular-se e estudar em uma instituição de real conceito acadê-mico. Isso é muito positivo.

Quais são os cursos mais de-mandados na região? Quais são os principais motivos da procura?

Os cursos de Engenharia Civil e o de Direito são os dois mais de-mandados. Isso, contudo, não sig-nifi ca que os demais, como Rela-ções Internacionais, Administração e Ciências Contábeis, não tenham demanda intensa. Ocorre que al-guns cursos são ofertados somen-te em único turno, por essa razão, o contingente de estudantes é me-nor, consequentemente, do que em outro curso que, por exemplo, é oferecido nos turnos da manhã e da noite. Nossas vagas são ocu-padas nos dois turnos e em todos

os cursos. Atribuo, ao trabalho da nossa equipe e ao nome da insti-tuição, essa procura tão impressio-nante e tão relevante para todos nós. E, motivados, agradecemos à comunidade a confi ança que se renova, em todos os semestres, no UniCEUB.

Quais perspectivas profi ssio-

nais o senhor enxerga para o alu-no formado no UniCEUB?

Aqui, o egresso encontra progra-mas e ementas de projetos peda-gógicos atualizados e em perma-nente transformação. No UniCEUB, há os cursos de extensão com

“Nossa presença em Taguatinga é percebida

por quem mora na área e por quem

mora ou trabalha em seu entorno e que

deseja matricular-se e estudar em uma

Instituição de real conceito acadêmico.”

grande frequência, palestras; se-minários, congressos e workshops; os livros e os periódicos estão dis-poníveis a alunos e egressos; os la-boratórios são usados diariamente; os professores são reconhecidos em suas áreas profi ssionais e pelas suas trajetórias acadêmicas; nosso programa de pós-graduação lato e stricto sensu é uma realidade in-contestável. Diante de todas essas ofertas, é natural que o egresso do UniCEUB saia dos nossos bancos universitários com formação sólida e necessária ao ingresso no mer-cado de trabalho cada vez mais competitivo.

As alunas Maria Lui-za e Jussimara Melis-sa no hall de entrada do campus

Page 21: Geração UniCEUB 01

A estudante do sétimo semestre de Direito Aline Aragão já está com bilhetes garantidos para o Festival de Música Pop, que vai acontecer no dia 17 de maio, no estacionamento do Minas Brasília Tênis Clube. Em sua segunda edição, o Festival apresenta Lulu Santos e Nando Reis.

Com um cenário deslumbrante, o Poço Azul é boa opção para passeio com uma turma de amigos aos finais de semana. A dica é do estudante Gabriel Pelicano Falleiros, do 7º semestre de Administração. Segundo ele, é importante preparar um lanche reforçado para segurar algumas horas de trilha, pois o local não tem nenhum comércio. O Poço Azul é uma cachoeira localizada próxima à cidade de Brazlândia, no Km 22 da rodovia DF 220.

A estudante do 3° semestre de Publicidade e Propaganda Laylla Nepomuceno irá visitar a exposição que mostra Brasília vista pelos brasileiros, no Museu Nacional de Brasília. Segundo ela, que já conhece outras edições da exposição, o programa é uma oportunidade para que os brasilienses possam conhecer melhor a história da capital federal.

A estudante do sétimo semestre de Direito Aline

Nicole Alexia Barrera de Almeida, estudante do 1° semestre do curso de Medicina, recomenda o espetáculo atual da trupe Em pé na rede, considerado o primeiro grupo de comédia stand-up e de jogos de stand-up e de jogos de stand-upimprovisação do Norte do Brasil. Fundado em 2008, em Belém, o grupo fica em cartaz com o espetáculo, em Brasília, até 18 de maio, no Teatro Brasil 21 Cultural, em frente à Torre de TV.

Erika Alves de Sousa, aluna do 1° semestre de Psicologia, pretende convidar colegas e conhecidos para curtir, juntos, a apresentação do cantor Zeca Pagodinho no show “Vida que Segue”, no show “Vida que Segue”, no showdia 24 de maio, no Villa Mix, próximo à Vila Planalto.

EXTRAEXTRAMUROS MUROS

Alunos do UniCEUB deixam dicas de eventos e programações variadas, como exposições de arte, palestras, museus, mostras, turismo, esportes, ciências, shows musicais, peças esportes, ciências, shows musicais, peças teatrais, cinema e outras atrações fora do teatrais, cinema e outras atrações fora do campuscampus universitário.campus universitário.campus

Apaixonada por teatro, a aluna do 5° Apaixonada por teatro, a aluna do 5° semestre de Jornalismo Anna Beatriz Cipriano recomenda a peça Os sonhadores. Com personagens peculiares que sonham, profundamente, com a realização de seus desejos tão íntimos quanto absurdos para a realidade que os cerca, o espetáculo é inspirado nos contos da autora portuguesa Florbela Espanca. A peça teatral ficará em Brasília, até 08 de junho, no teatro Eva Herz, no Shopping Iguatemi.

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Page 22: Geração UniCEUB 01

22UniCEUB

O campus da Asa Norte é uma cidade dentro de Brasília. Não é exagero se considerarmos que aproximadamente 20 mil pessoas circulam internamente, sem contar com o movimento nas adjacên-cias, como pais de alunos, vi-sitantes, vendedores fi xos, am-bulantes e mais o pessoal de serviço terceirizado que entra e sai a todo instante. Garantir o bem-estar de todos que convi-vem nesse espaço e proteger o patrimônio da instituição é o lema número um da Supervisão de Cam-pus, responsável pela segurança coletiva.

Fernando César de Almeida, chefe de Supervisão de Campus, explica que a segurança do Uni-CEUB funciona 24 horas. No total, são 32 homens cobrindo as 8 por-tarias e mais 4 supervisores. Na Praça de Alimentação, trabalham dois profi ssionais nos horários em que as lojas estão em funciona-mento.

Há muito esforço para que o alu-no se sinta seguro. “É comum a gente ver alunos deitados na pra-ça, no corredor. A faculdade é um lugar onde o aluno tem de sentir--se protegido”, observou Fernando César.

Para auxiliar o efetivo humano, há câmeras estrategicamente ins-taladas que transmitem imagens para uma central de monitoramen-to. Além dos profi ssionais de se-gurança, existem os agentes patri-moniais que trabalham nos blocos,

sar, que trabalha no UniCEUB há 8 anos, conta que, antigamente, na época em que havia o trote, exis-tiam mais problemas entre os alu-nos. “Hoje, a gente quase não tem situações que necessitem da in-

tervenção da segurança, tirando poucas ocorrências do cotidia-no”. Ele destaca que, em todas

elas, a busca pelo entendimento e pela discrição é característica de sua equipe.

Para cada situação, há um protocolo de atuação das equi-

pes de vigilância em conjunto com o pessoal treinado para atuar em acidentes, tumultos e situações de pânico: os briga-

distas. Ao todo, são 14 distri-buídos pelo campus atentos a qualquer risco de incidentes, in-cluindo incêndios. Eles vistoriam mangueiras, hidrantes e demais equipamentos, e geram relatórios sobre situações de risco. Além disso, acompanham portadores de necessidades especiais e fa-zem o primeiro atendimento a pessoas que passam mal, condu-zindo-as ao ambulatório médico. Tudo é observado. Por exemplo, para trocar as lonas de um dos outdoors do campus, é preciso isolar o local para que o procedi-

Bem-estar coletivoFernando César de AlmeidaChefe de segurança do campus Asa Norte

“Haverá pessoas na entrada, para instruir os alunos sobre como usar a carteirinha e sobre outros procedimentos”

Lúcio Vianasupervisor de segurança

Um dos veículos usados na ronda externa

Um dos veículos usadosna ronda interna

dando atenção especial à vistoria dos edifícios. “Eles são como uma extensão, circulam com rádio e, em qualquer situação diferen-te, alertam os demais e recebem apoio quando preciso”, revelou o supervisor. Veí-culos motori-zados também fazem parte do trabalho.

Fernando Cé-

Um dos veículos usados na ronda externa

em qualquer situação diferen-te, alertam os demais e recebem apoio quando preciso”, revelou o supervisor. Veí-culos motori-zados também fazem parte do

Fernando Cé-

Page 23: Geração UniCEUB 01

23

mento não danifique o ambiente, ou as pessoas. O supervisor res-salta que a instituição mantém contatos com autoridades de se-gurança do DF, para ações de controle e análise de ocorrências nas imediações dos dois campi.

Controle de acesso

A implantação das catracas nas portarias

já estava planejada pelo UniCEUB há al-gum tempo, segun-do Fernando César.

Em razão dos diver-sos pontos de

acesso ao c a m p u s , a l g u m transtorno

O campus de Taguatinga tem a segurança proporcionalmente igual à do campus da Asa Norte, funcio-

nando 24 horas com duas portarias. Os agentes patrimoniais cuidam da segurança e têm a ajuda da brigada em qualquer situação que seja ne-cessária.

Lindemberg Lima, supervisor do campus de Taguatinga, explica que o trabalho realizado é de verifi cação em que ele e os agentes conferem

se tudo está em ordem e nos pa-drões, desde a limpeza até a organi-zação das salas de aula.

Lindemberg Lima, que é funcioná-rio do UniCEUB desde 1978, afi rma que gosta de trabalhar com jovens. “Eles estão abertos a aprender. Você tem a chance de mostrar a eles o que é correto e o que não é”, opinou.

Taguatinga

Todas as catracas já estão ins-taladas, mas o processo de fun-cionamento será gradativo. “Haverá pessoas na entrada para instruir os alunos sobre como usar a carteirinha e sobre outros procedimen-tos”, avisou o chefe de segu-rança, para quem a implantação das catracas e dos torni-quetes é mais uma medida visando à qualidade da segu-rança do campus.

era previsto. Mas, junto com a se-gurança, as áreas de engenharia e de arquitetura verifi caram os bene-fícios para os alunos e a instituição em geral. Assim, o primeiro objetivo é impedir a entrada de desconheci-dos ou pessoas com interesses não defi nidos.

As catracas e os chamados torni-quetes estão em todas as entradas. Para os alunos, o acesso poderá ser realizado em qualquer uma das portarias; basta a apresentação da carteirinha estudantil. Para as pessoas que não estudam ou não trabalham no UniCEUB, a entrada será realizada somente pelas por-tarias do bloco 1 e pelos acessos D e K, (indicados no infográfi co). Os visitantes serão identifi cados no lo-cal de acesso e receberão o crachá de convidado.

W5 Norte

W4 Norte EQN 707/907

Parque Aquático

Centro deConvivência

Ginásio

Acesso KAcesso KAcesso JAcesso J

707/907707/907707/907707/907707/907

NorteNorte

Acesso Q Acesso RAcesso IAcesso HAcesso HAcesso GAcesso G Acesso O Acesso QAcesso PAcesso PAcesso QAcesso PAcesso QAcesso P

Acesso CAcesso CAcesso DAcesso DAcesso DAcesso EAcesso DAcesso EAcesso DAcesso DAcesso EAcesso D Acesso AAcesso B

Acesso NAcesso N

Biblioteca

BLOCO 1

BLOCO 2

BLOCO 12

BLOCO 10

BLOCO 3

BLOCO 6BLOCO 9

BLOCO 4BLOCO 8BLOCO 5

BLOCO 7

Acesso F

Acesso com carteirinha Acesso para visitante

Lindenberg LimaChefe de segurança do

campus de Taguatinga

Page 24: Geração UniCEUB 01

w w w . u n i c e u b . b r

SÓ CONSEGUE TRANSFORMAR

O MUNDO QUEM REALMENTE

ESTÁ PREPARADO.

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