54
GERANDO RESULTADOS COM VOCÊ

GERANDO RESULTADOS VOCÊ - Gestão no Campo · Roteiro Introdução ... anormalidades na apresentação ou posição do feto . Parto distócico ... RP vs. ECC Fonte: Fazenda Queima

Embed Size (px)

Citation preview

GERANDO RESULTADOS

COM VOCÊ

Robson Vilela Sá Fortes Veterinário Equipe Leite - ReHagro

Manejo Reprodutivo de Fazendas Leiteiras

Roteiro

Introdução

Patologias Reprodutivas

O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva

Ultra-sonografia como ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva

Introdução Situação econômica da produção de leite

Desempenho reprodutivo: Produção de leite/dia de vida útil

Metas dos criadores

Eficiência reprodutiva: melhora desempenho e lucratividade dos rebanhos

Introdução

Ano Taxa de concepção

Vacas Novilhas

Prod Leite (Kg/lactação)

1955 60 66 3000

1975 50 65 5500

1995 40 70 8000

Fonte: Stevenson et al. (1995)

Patologias Reprodutivas

Parto Distócico

Retenção de placenta

Alterações inflamatórias – infecciosas

Cistos foliculares

Perda embrionária precoce

Aborto

Parto distócico

Parto distócico

Definição: Dificuldade ao parto devida ao feto, a mãe ou causas mecânicas

Distocia fetal: anormalidades na apresentação ou posição do feto

Parto distócico

Partos distócicos

Eficiência reprodutiva

Período de serviço

IPPIA

NSC

Soluções:

Touros com índice de facilidade de parto alto

Monitorar desenvolvimento de novilhas

Alimentação adequada

Controlar ocorrência de problemas no peri-parto

Manejo de vacas secas

Retenção de placenta

Afeta x % das vacas

É um problema da função imune no final do periodo seco

≥ 50% das vacas com RP não desenvolvem febre, metrite ou outros problemas

Impacto: 15 a 35% na taxa de prenhez (Lee et al

1989,Eicker et al 1996)

Retenção de placenta

Custo médio da RP: US$285 por evento (Kimura et al., 2002)

RP (>6 Horas) período de serviço (17 d) dias em aberto (26 d)

Incidência e impacto: altamente variáveis

Retenção de placenta

Fatores de risco para a retenção de placenta

Aborto

Natimortos

Partos gemelares

Distocia

Indução do parto

Distúrbios metabólicos

Curta duração da gestação

Causa primaria de RP:

Falta de contratilidade

uterina não é uma causa (Le Blanc 2007)

Principal causa de RP:

NÃO degradação dos

pontos de adesão entre

carúncula-cotilédone!

Retenção de placenta

Condições associadas a retenção de placenta

1. Stress

2. Endocruzamento ( Consanguinidade )

3. Baixos níveis de Selenio e Vitamina E

4. Baixa condição de conforto

Retenção de placenta

1. Stress

Cortisol sérico

Inibição do sistema imune

RP

Retenção de placenta

2. Endocruzamento

Semelhança entre as moléculas de MHC I (Complexo de

Histocompatibilidade Maior)

Sistema imune da vaca não “ataca” a placenta

Degradação e expulsão da placenta afetadas

Retenção de placenta

3. Baixos níveis de selênio e vitamina E

Funcionamento adequado do sistema imune

Deficiências nutricionais: suprime função imune

Baixos níveis pré-parto de α-tocoferol: maior RP

Retenção de placenta

4. Baixa condição de conforto

Principalmente desconforto térmico

Desconforto Stress : suprime função imune

Diminui ainda mais o consumo de MS

Retenção de placenta

Soluções

Prevenção

Prevenção

Prevenção

Sombra

Cama limpa e seca

ÁGUA

Retenção de placenta

Soluções

São varias as possibilidades

PGF2α

Monitoramento

Terapia de suporte (Fluido terapia)

Antibióticos sistémicos(oxitetraci_clina, ceftiofur)

RP vs. ECC

Fonte: Fazenda Queima Ferro

Impacto da RP

Primíparas Multíparas

Produção em 305d c/ retenção

3658 4931

Produção em 305 d s/ retenção

3811 4906

P.S. c/ retenção 134 159

P.S. s/ retenção 104 106

Pico c/ retenção 19,5 26,6

Pico s/ retenção 20 26,9

Duração lact. c/ retenção

265 284

Duração lact. s/ retenção

255 263

Fonte: Fazenda Queima Ferro

Impacto da RP

Primíparas Multíparas

Produção em 305d c/ retenção

3658 4931

Produção em 305 d s/ retenção

3811 4906

P.S. c/ retenção 134 159

P.S. s/ retenção 104 106

Pico c/ retenção 19,5 26,6

Pico s/ retenção 20 26,9

Duração lact. c/ retenção

265 284

Duração lact. s/ retenção

255 263

Fonte: Fazenda Queima Ferro

Retenção de placenta

Fonte: Banco de dados ReHAgro. Fazenda São João, 2006

Primiparas Multiparas

% Retenção 17% 20%

Pico s/retenção 32,7 37,9

Pico c/retenção 28,7 34,7

P.S. s/retenção 139 147

P.S. c/retenção 162 183

% prenhez s/retenção

45% 40%

% prenhez c/retenção

15% 26%

Impacto retenção de placenta

Retenção de placenta

Fonte: Banco de dados ReHAgro. Fazenda São João, 2006

Primiparas Multiparas

% Retenção 17% 20%

Pico s/retenção 32,7 37,9

Pico c/retenção 28,7 34,7

P.S. s/retenção 139 147

P.S. c/retenção 162 183

% prenhez s/retenção

45% 40%

% prenhez c/retenção

15% 26%

Impacto retenção de placenta

Alterações inflamatorias - infecciosas

Involução uterina:

15 dias após o parto: útero maior do que o cervix

Fluidos uterinos pós-parto: secreção loquial

Eliminado durante os primeiros 15d após o parto

48 horas após o parto: lóquio com aspecto serosanguinolento

Ausência de odor: indica progresso normal de involução uterina

Cistos Foliculares

Incidência: 6 – 19%

Definição: Estruturas ovarianas com mais de 25 mm de diâmetro que

persistem nos ovários durante pelo menos 10 dias na ausência de corpo lúteo

progesterona no sangue

Sinais característicos Ausência de estro

Ninfomania/fenótipo masculino

Perda embrionaria precoce

Vasconcelos et al. (1997)

Perda embrionária total: 25%

17% entre 28 e 40 dias

6,3% entre 41 e 60 dias

70

75

80

85

90

95

100

Day of Gestation

% o

f C

ow

s P

reg

na

nt (10.9%)

(6.3%)

(1.9%)

(1.7%)

(5.5%)

n = 512 inseminações; 480 partos

Perda total (d28 ate o parto) = 24.7%

28 56 70 98 282 42

Vasconcelos et al., 1997

Dias 28 - 56:

13.5% (12/89) Fricke et al., 1998

Aborto

Definição: expulsão do concepto antes do termino do período normal de gestação, quando ele ainda é incapaz de se manter vivo

90% dos casos de aborto são de origem infecciosa

Fatores tóxicos, endócrinos, físicos e nutricionais

Bactérias: Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Escherichia coli., Brucella sp., Leptospira sp., Salmonela sp., etc.

Vírus: HPV I, DVB

Protozoários: Tritichomonas sp., Neospora caninum

Fungos: Aspergillus sp., micotoxinas

Roteiro

Introdução

Patologias Reprodutivas

O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva

Ultra-sonografia como ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva

Índices zootécnicos relacionados a eficiência reprodutiva

Formas de avaliação:

DEL

% Vacas lactação ou % Vacas secas (em relação ao total de vacas)

I.E.P

Período de serviço

Numero de serviços por concepção

Estes índices levam em consideração só as vacas gestantes

Índices zootécnicos relacionados a eficiência reprodutiva

Equação da reprodução:

Reprodução =

Fertilidade vaca (%) x

Fertilidade touro (%) x

Eficiência na detecção de cio (%) x

Eficiência do inseminador (%)

Índices zootécnicos relacionados a eficiência reprodutiva

Item Indices

% %

Fertilidade vaca 95 70

Fertilidade touro 95 70

Eficiencia na detecção de cio

95

70

Eficiencia de inseminação

95

70

Taxa de Prenhez 81,4 24,0

Como melhorar a detecção de cio?

Uso de protocolos de IATF como ferramenta no manejo reprodutivo em gado de leite

Distribuição dos dias em lactação

ao primeiro serviço: Fazenda 1

Data do parto

Dia

s e

m lacta

ção d

a p

rim

eira I

A

Vacas que receberam

1° IA depois de

100 DEL ~ 40%

Vacas que receberam

1° IA antes de

100 DEL ~ 60%

100 DEL

Período de espera voluntário = 45 dias

Data do parto

100 DEL

Dia

s e

m lacta

ção d

a p

rim

eira I

A

Distribuição dos dias em lactação

ao primeiro serviço: Fazenda 3

Período de espera voluntário = 45 dias

Vacas que

receberam

protocolo

Vacas

inseminadas

depois do

cio observado

Vacas que receberam 1° IA depois de 100 DEL = 0%

É possível melhorar a taxa de concepção?

Sanidade

Nutrição

Qualidade da inseminação

Qualidade do sêmen

Diminuição de morte embrionária Manejo geral

Conforto Transporte espermático no útero

3. Melhorar a taxa de concepção (?)

4. Melhorar a taxa de serviço na 2 ou mais IA

Melhorar a detecção de cio dos animais que foram inseminados Maior freqüência e tempo de observação

Rufião, Kamar, Tail Chalk, Pedômetro, etc.

Significância econômica

Detecção das vacas NÃO GESTANTES mais rápido DG semanal

DG precoce da gestação (27 – 30 d; Ultra-sonografia)

Re-sincronização

O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva?

O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva?

5. Analisar resultados para tomada de decisões

Taxa de serviço, taxa de concepção e taxa de prenhez – Fazenda Queima Ferro

Índices Reprodutivos (Geral)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

15/1

0 à

05/1

1

15/1

2 à

04/0

1

11/0

2 à

04/0

3

30/0

3 à

20/0

4

13/0

5 à

03/0

6

15/0

7 à

05/0

8

29/0

8 à

18/0

9

11/1

0 à

31/1

0

21/1

1 à

13/1

2

03/0

1 à

24/0

1

14/0

2 À

07/0

3

28/0

3 à

17/0

4

07/0

5 à

28/0

5

17/0

6 à

07/0

7

28/0

7 à

17/0

8

06/0

9 à

27/0

9

17/1

0 à

06/1

1

27/1

1 à

17/1

2

06/0

1 à

26/0

1

15/0

2 à

07/0

3

27/0

3 à

16/0

4

06/0

5 à

22/0

5

11/0

6 à

01/0

7

21/0

7 à

10/0

8

% Tx Serviço

Tx Concepção

Tx Prenhez

Meta Prenhez

2005 2006 2007 Últimos 100 d

TS 46% 48% 48% 61%

TP 20% 21% 23% 33%

IEP (projetado) 12,8 12,7 13,2 11,8

O que podemos fazer para melhorar

a eficiência reprodutiva?

Tranferência de Embriões (TE)

Transferência de Embriões em Tempo Fixo (TETF)

Inseminação Artificial (IA) + Transferência de Embriões (TE)

Roteiro

Introdução

Patologias Reprodutivas

O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva

Ultra-sonografia como ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva

Ultra-sonografia como ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva

Aplicações práticas

A ultra-sonografia tem sido utilizada nas pesquisas e em procedimentos reprodutivos especializados Acompanhamento de dinâmica folicular

Punção folicular

Tecnologia acessória para transferência de embriões

A ultra-sonografia seria muito útil nas rotinas reprodutivas Diagnostico de falha de ovulação

Diagnostico precoce da gestação

Identificação de gêmeos

Sexagem fetal

Perda embrionária precoce

Infecções sub-clinicas (pós-parto)

Diagnostico precoce de gestação (27 – 30 dias)

Ovario: Presença de CL Corno uterino: Fluido

Corno uterino: vesícula embrionaria

Frequência de diagnostico de gestação

Mensal 28 a 62 dias

Bi-mensal 28 a 44 dias

Semanal 28 a 35 dias

Média dias ao Dx

45

31

38

Se o tempo para a 1 IA é controlado em todas as vacas,

ocorrerá uma redução de 14 dias no período de serviço

(toque mensal vs toque semanal)

US + Toque

Frequência de diagnóstico de gestação

Mensal 35 a 62 dias

Bi-mensal 35 a 50 dias

Semanal 35 a 42 dias

Média dias ao Dx

52

38

45

Se o tempo para a 1 IA é controlado em todas as vacas,

ocorrerá uma redução de 14 dias no período de serviço

(toque mensal vs toque semanal)

Toque

Identificação de gestações gemelares

Identificação de gestações gemelares

Exame feito aos 40-100 dias

Facilita o manejo pré-parto

Importante para venda de receptoras de embrião

Termino da gestação (??)

Sexagem fetal (55 – 70 dias)

Identificação do tubérculo genital

Perto do umbigo: macho

Perto da cauda: fêmea

> 95% de acurácia

Fêmea Macho

Pernas

Cauda

Cordão umbilical

Tubérculo genital

Perguntas?

Muito Obrigado!