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Síntese Epidemiológica da Filariose.
Brasília, maio de 2006
Gerência Técnica do Programa de Eliminação daFilariose / Coordenação de Doenças Transmissíveis por Vetores / CGDT/DEVEP/SVS
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Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
Características Epidemiológicas
A filariose Linfática ocorre pelo parasitismo de helmintos nematodadas espécies, Brugia malayi e Brugia timori e Wuchereria bancrofti, sendo este último parasita responsável pela bancroftose. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito durante o repasto sanguíneo. Os parasitos da W. bancrofti são transmitidos principalmente pelo Culex quinquefasciatus e algumas espécies de Anopheles.
As manifestações clínicas caracterizam-se por um amplo espectro associado à presença dos parasitos adultos ou das microfilárias, o qual abrange desde a presença de indivíduos sem doença clínica aparente (portador assintomático) até manifestações relacionadas com inflamação aguda linfática e também patologia linfática crônica. Outras manifestações menos comuns como a eosinofiliapulmonar tropical são resultado de hiper-reatividade imunológica do hospedeiro humano às microfilárias e antígenos do parasito.
Fonte: www.macobueno.net e www.who.int/tdr
A filariose bancroftiana é importante causa de incapacidade, estigmatização social e reduçõesdas oportunidades e qualidade de vida por injunções psicossociais e econômicas decorrentes da doença, assim como considerável sobrecarga para os recursos de saúde e hospitalares, devido especialmente ao custo das intervenções cirúrgicas.
Existem 3 formas básicas de apresentação da doença
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
• Infecção assintomática – os pacientes não apresentam sintomas de filariose linfática, mesmo com a presença do parasito;
• Doença aguda – febre filarial (dor, inflamação dos linfonodos, geralmente acompanhada por náuseas e vômitos);
• Doença Crônica – pode ocasionar linfedema em ambos os sexos, bem como hidrocele em homens ou aumento das mamas em mulheres
Descrição da Doença
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
#S
#S#S#S#S
#S
PE – Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista: municípios com status de transmissão ainda importante
AL – Maceió: município com área de baixa transmissão, com status de controle iminentePA – Belém: município com evidências de interrupção recente da transmissãoMA-São Luiz, BA-Salvador e Castro Alves: áreas onde serão realizadas avaliações para certificação do controlecom vistas a eliminação. Áreas sem evidências de atividade filarial
Síntese da Situação Atual no BrasilSíntese da Situação Atual no Brasil
U F / m u n ic íp io P o p . to ta l( re fe re n te in íc io 0 0 ´s )
E s tim a tiv aP o p . r is c o
( re fe re n te in íc io 0 0 ´s )
P a rá / B e lé m 1 .3 4 2 .2 0 1 5 0 .0 0 0
P e rn a m b u c o ...R e c ife 1 .4 6 1 .3 1 8 9 0 0 .0 0 0
J a b o a tã o 6 1 0 .6 4 5 4 0 0 .0 0 0O lin d a 3 7 6 .0 6 6 2 0 0 .0 0 0
P a u lis ta 2 7 7 .8 7 2 1 5 0 .0 0 0S u b to ta l P E 2 .7 2 5 .9 0 1 1 .6 5 0 .0 0 0
A la g o a s / M a c e ió 8 4 9 .7 3 4 6 5 .0 0 0
T O T A L á re a F il 4 .8 5 2 .8 9 4 1 .7 6 5 .0 0 0
B ra s il 1 7 6 .8 7 6 .2 5 1 P o p .ris c o / P o p .B R :1 .0 0 %
Fonte: CDTV/DEVEP/SVS/MS
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
1,5510912.277OlindaPE
0,111817.049PaulistaPE
0,6153387.474RecifePE
0,7756372.789JaboatãoPE
0,06046.715MaceióAL
0,00047.864BelémPA
% PPOSI-TIVOS
EXAMESMUNICI-PIOS
UF
Hemoscopia para filariose: exames realizados, positivos e percentuais de detecção, por estado e municípios. Brasil/2004.
Inquéritos Hemoscópicos
Fonte: CDTV/DEVEP/SVS/MS
*Dados sujeitos à alteração
Filariose BancroftianaInforme Epidemiológico
0.9311712.626OlindaPE
0,091617.448PaulistaPE
0,5345285.096RecifePE
0,2611745.645JaboatãoPE
0,0008.937MaceióAL
0,0000BelémPA
% PPOSI-TIVOS
EXAMESMUNICI-PIOS
UF
Hemoscopia para filariose: exames realizados, positivos e percentuais de detecção, por estado e municípios. Brasil/2005.
Inquéritos Hemoscópicos
Fonte: CDTV/DEVEP/SVS/MS
*Dados sujeitos à alteração
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
Na cidade de Belém, Belém, estado do ParáPará, tudo leva a crer que a transmissão da doença foi interrompida, como ilustra o gráfico abaixo
Situação Epidemiológica da Filariose bancroftiana no Brasil.
Detalhamento por foco trabalhado recentemente.
0%
0%
0%
1%
1%
1%
1%
1%
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
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1993
1994
1995
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1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Fonte: CDTV/DEVEP/SVS/MS.*Dados sujeitos à alteração
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
AlagoasAlagoas teve o foco de MaceióMaceió “redescoberto” em 1990. A endemia está restrita a 3 bairros, com a presente situação bastante favorável à interrupção da transmissão.
Situação Epidemiológica da FL no Brasil
Evolução % positividade à hemoscopia, Maceió
0%
1%
2%
3%
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5%
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7%
8%
1992 1995 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Fonte: CDTV/DEVEP/SVS/MS.*Dados sujeitos à alteração
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
A situação ainda preocupante é a do foco de PernambucoPernambuco, com altos índices de prevalência de microfilaremia em alguns bairros de RecifeRecife, assim como em OlindaOlinda e Jaboatão dos GuararapesJaboatão dos Guararapes.
Situação Epidemiológica da FL no Brasil
Evolução taxas positividade hemoscopia/GE. Recife/Olinda/Jaboatão/Paulista.
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Fonte: CDTV/DEVEP/SVS/MS.*Dados sujeitos à alteração
Filariose BancroftianaInforme Epidemiológico
.
Situação Epidemiológica da FL no Brasil
0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,0
Recife Olinda Jaboatão Paulista
2001 2002 2003 2004
Ilustração dos índices (% de detecção) de microfilarêmicos nos inquéritos realizados no período entre 2001-2004 em RecifeRecife, Olinda, Olinda, Jaboatão dos Guararapes Jaboatão dos Guararapes e PaulistaPaulista.
Fonte: CDTV/DEVEP/SVS/MS.*Dados sujeitos à alteração
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
O Programa brasileiro é desenvolvido em harmonia com o PELF (Program to Eliminate Lymphatic Filariasis) preconizado pela OMS, e atua em articulação com outros países americanos (República Dominicana, Haiti, Guyana, Suriname, Costa Rica, Trinidad-Tobago)
Estratégias adotadas pelo Programa Nacional de Eliminação da Filariose
As atividades e estratégias As atividades e estratégias recomendadas são:recomendadas são:•Tratamento em massa das populações nas áreas endêmicas;
• Atenção aos casos humanos (assistência à morbidade filarial);
• Mobilização das comunidades nas áreas endêmicas;
•Controle de vetores, adequado à realidade local;
•Reavaliação epidemiológica dos focos ativos e dos antigos.
Filariose bancroftianaInforme Epidemiológico
Informações Adicionais
Bibliografia Consultada:•FRANCO, O & SILVA-LIMA, D.M. Alguns aspectos das atividades contra afilariose bancroftiana no Brasil. Rev. Brás. Malariol. Doenças Trop. 19:73-89,1967.
•MACIEL, M.AV. MARZOCHI, K.B.F.; SILVA, E.C.; ROCHA, ; FURTADO, F. Estudo Comparativo de áreas endêmicas de filariose bancroftiana na região metropolitana do Recife, Brasil. Cad. Saúde Pública,10 (supl.2): 301-9,1994.
•Ministério da Saúde. O Controle das endemias no Brasil ( de 1979 a 1984). Brasília DF, superintendência de Campanhas de Saúde Pública, (SUCAM), 1985. p.130-3.
•Ministério da Saúde. O Controle das Endemias no Brasil. Demonstrativo dos resultados obtidos em 1985 e projeções pra 1986. Brasília (DF), superintendência de Campanha de saúde Pública, (SUCAM), 1986.p.83-7.
•MEDEIROS, Z., GOMES, J., BELIZ, F., COUTINHO, A., DREYER, P., DREYER, G. Screening of army soldiers for Wuchereria bancrofti infection in metropolitan Recife region, Brazil: implications for epidemiological surveillance. Tropical medicine & International Health, v.4, n. 7, p. 499-505, 1999.
•ROCHA A. Filariose bancroftiana: Avaliação dos Testes de Diagnóstico Disponíveis Frente ás Diversas Formas Clínicas da Bancroftose. 2004. Tese (Doutorado em Biologia Celular e Molecular). Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2004.
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