Gererenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil

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    Cadernos de Educao Ambiental

    G E R E N C I A M E N T O

    onlineDE RESDUOS DA

    CONSTRUO CIVIL

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

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    Cadernos de Educao Ambiental

    G E R E N C I A M E N T O

    onlineDE RESDUOS DA

    CONSTRUO CIVIL

    19

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

    SO PAULO

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    GOVERNODOESTADODESOPAULO Governador

    SECRETARIADOMEIOAMBIENTE Secretrio

    COMPANHIAAMBIENTALDOESTADODESOPAULOPresidente

    COORDENADORIADEEDUCAOAMBIENTALCoordenadora

    Geraldo Alckmin

    Rubens Rizek Jr.

    Otavio Okano

    Yara Cunha Costa

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    Com a finalidade de auxiliar o poder pblico no disciplinamento e,tambm, aprimorar os dados e informaes sobre os resduos, a

    Secretaria do Meio Ambiente, por meio da CETESB, e o SindusCon-SPcriaram o Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Res-duos Slidos Sigor.

    O SIGOR um sistema que possibilita monitorar o fluxo de todos os tiposde resduos, da gerao at o seu destino final, e servir como base parao Sistema Declaratrio de Resduos, instrumento de gesto previsto no

    Plano Estadual de Resduos Slidos. Preliminarmente, ser implantado naCidade de Santos como teste-piloto e, em seguida, disponibilizado paraoutros municpios do Estado de So Paulo.

    O resduo da construo civil RCC, objeto desta publicao, o primei-ro mdulo a ser contemplado no SIGOR. De forma simples, Geradorespodem elaborar o Plano de Gerenciamento de Resduos PGR, emitiro Controle de Transporte de Resduos CTR, e ainda escolher o Trans-

    portador e a rea de Destino, desburocratizando e eliminando possveisirregularidades que ocorram nesse processo.

    Esta publicao, Gerenciamento Online de Resduos da Construo Ci-vil, destina-se, assim, a orientar o setor da construo civil e afins, naadeso ao SIGOR, como instrumento de gesto integrada e compartilha-da de resduos slidos, visando proteo e recuperao da qualidadedo meio ambiente.

    RUBENSRIZEKJR.

    Secretrio de Estado do Meio Ambiente

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    SUMRIO

    INTRODUO ..................................................................... 9

    01. RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL RCC .............. 14

    02. HISTRICO DE ATUAO EM RCC ........................... 30

    03. SISTEMA ESTADUAL DE GERENCIAMENTO ONLINEDE RESDUOS SLIDOS SIGOR MDULO

    CONSTRUO CIVIL ................................................. 44

    04. RESPONSABILIDADES DOS USURIOS E O QUE OSIGOR / RCC PODE FAZER ..................................... 72

    05. BENEFCIOS DO SIGOR ............................................ 76

    06. TESTE-PILOTO: MUNICPIO DE SANTOS .................. 80

    07. CAPACITAO DO SETOR DA CONSTRUO CIVIL 84

    08. IMPLEMENTAO DO SIGOR NOS MUNICPIOSDO ESTADO DE SO PAULO..................................... 88

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................... 90

    GLOSSRIO ......................................................................... 92

    ANEXOS .............................................................................. 94

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    INTRODUO

    A construo civil responsvel pelo consumo de 20 a 50% dos re-

    cursos extrados da natureza (MENEZES et al, 2011) e a gerao dos seus

    resduos tem origem, em sua maior parte, no pequeno gerador, ou seja,

    estima-se que 70% dos resduos da construo civil provm de reformas,

    demolies e pequenas obras; e os outros 30% provm da construo

    formal.A deposio irregular dos Resduos da Construo Civil RCC o

    principal problema a ser enfrentado em relao ao saneamento, no am-

    biente urbano, j que esses resduos provocam a proliferao de vetores

    nocivos sade, enchentes, interdio parcial de vias e degradao do

    ambiente urbano.

    Alm dessas consequncias, a remoo dos resduos acumulados ir-

    regularmente gera custos elevados para os cofres pblicos municipais; e

    esses recursos poderiam ser remanejados para melhorias em outras reas,

    como sade e educao. A Prefeitura de So Paulo, por exemplo, recolhe,

    diariamente, 4.000 (quatro mil) toneladas de resduos da construo civil,

    a um custo mensal de R$ 4,5 milhes (BRITO FILHO, 1999).

    A reutilizao do resduo na prpria obra e/ou a utilizao do agrega-

    do reciclado (beneficiado na prpria obra ou adquirido das recicladoras)contribuem para a diminuio do uso dos recursos naturais, dos custos

    na obra e do volume de resduos para destinao final; porm, barreiras

    como a falta de polticas pblicas, que regulamentem estes processos e

    incertezas por parte dos geradores quanto ao uso destes materiais, fazem

    com que a prtica destes processos ainda seja limitada.

    Alm disso, dados atuais sobre resduos da construo civil, nas etapas

    de gerao, coleta e destinao, so escassos; e, na maioria das vezes, sodados estimados, o que no permite um diagnstico mais preciso da atual

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    situao dos resduos no setor. A caracterizao dos resduos da constru-o covil de extrema importncia na determinao necessria para uma

    melhor gesto dos resduos; e, assim, assegurar que processos, como a

    reutilizao e/ou a reciclagem dos resduos sejam bem estruturados.

    Portanto, cabe ao poder pblico papel fundamental no disciplinamen-

    to da gesto dos resduos, tanto para os pequenos geradores, quanto para

    os grandes geradores. As Polticas Nacional e Estadual de Resduos Slidos

    definem instrumentos especficos para regular e fiscalizar a sua movimen-tao e destinao.

    Nesse sentido, o Estado de So Paulo, a fim de centralizar e facilitar o

    acesso aos dados quantitativos e qualitativos de gerao, coleta e destinao,

    desenvolveu o Sistema Estadual de Gerenciamento Onlinede Resdu-

    os Slidos SIGOR Mdulo Construo Civil, que permite agilizar a

    emisso de dados e o controle de documentao em todas as etapas de ges-

    to dos resduos da construo civil RCC, ou seja, o Plano de Gerencia-

    mento de Resduos da Construo Civil PGR(a ser elaborado pelos

    geradores) e o Controle de Transporte de Resduos CTR(utilizado pelo

    Gerador, Transportador e Destino), sero emitidos em tempo real.

    Esta publicao apresenta o SIGOR, as responsabilidades dos parti-

    cipantes (Companhia Ambiental do Estado de So Paulo CETESB, Pre-

    feituras, Geradores, Transportadores e reas de Destinao) e como ser

    a capacitao e a implantao, no Estado de So Paulo, como ferramenta

    para melhorar a gesto dos resduos da construo civil; tanto para o setor

    privado como para o setor pblico.

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    Resduos da

    Construo CivilRCC

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL14

    1.RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL RCC

    Os Resduos da Construo Civil RCCso os provenientes de

    construes, reformas, reparos e demolies de obras da construo

    civil e resultantes de obras de infraestrutura da preparao e da escavao

    de terrenos.

    A Resoluo CONAMA n 307, de 5 de julho de 2002, e suas altera-

    es (n.s 448, 431 e 348) (ver ANEXO), estabelecem critrios e procedi-mentos para a gesto dos resduos da construo civil, inclusive quanto

    destinao final ambientalmente adequada, conforme a sua classificao.

    OS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL SOCLASSIFICADOS COMO:

    Classe A: so os resduos reutilizveis ou reciclveis como

    agregados, e devero ser reutilizados e reciclados na forma de

    agregados ou encaminhados a aterro de Resduos Classe A de

    reservao de material para uso futuro, tais como:

    a) de construo, demolio, reformas e reparos de pavimen-

    tao e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos pro-

    venientes de terraplanagem;

    b) de construo, demolio, reformas e reparos de edifica-

    es: componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas de

    revestimento etc.), argamassa e concreto; e

    c) de processo de fabricao e/ou demolio de peas pr-

    -moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produ-

    zidas nos canteiros de obras.

    Classe B so os resduos reciclveis para outras destinaes,

    tais como: plsticos, papel, papelo, metais, vidros, madeiras e

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    gesso e devero ser reutilizados, reciclados ou encaminhados

    para reas de armazenamento temporrio, sendo dispostos de

    modo a permitir a sua utilizao ou reciclagem futura.

    Classe C so os resduos para os quais no foram desenvol-

    vidas tecnologias ou aplicaes economicamente viveis que

    permitam a sua reciclagem ou recuperao; e devero ser ar-

    mazenados, transportados e destinados em conformidade com

    as normas tcnicas especificas.

    Classe D: so resduos perigosos oriundos do processo de cons-

    truo, tais como tintas, solventes, leos e outros ou aqueles

    contaminados ou prejudiciais sade oriundos de demolies,

    reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes indus-

    triais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais

    que contenham amianto ou outros produtos nocivos sade;

    e devero ser armazenados, transportados e destinados em

    conformidade com as normas tcnicas especificas.

    A composio ou caracterizao dos resduos da construo civil he-

    terognea e depende do tipo de construo e do grau de desenvolvimento

    econmico regional. De acordo com Menezes et al(2011), as porcenta-

    gens mdias referentes composio dos materiais nos resduos totais de

    obras e demolies, no Brasil, so (Figura 01):

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL16

    FIGURA 01. Composio mdia dos materiais no RCC

    Fonte:Adaptado de MENEZES et al (2011).

    1.1 GERAO, COLETA E REA DE DESTINAO

    1.1.1 Gerao

    As pequenas construes e obras de reforma so responsveis pela

    maior gerao de resduos da construo civil.

    A gerao de resduos da construo civil varivel nas diferentes re-gies do pas, em funo das caractersticas das construes e do grau de

    desenvolvimento econmico. ANGULO et al(2011) determina que os resdu-

    os da construo civil representam, em mdia, 50% da massa dos resduos

    slidos urbanos; j Pinto (1999) admite a gerao de 510 kg.hab/ano.

    Para o clculo da gerao dos resduos da construo civil realizado

    para o Plano Estadual de Resduos Slidos Verso Preliminar (2014) foi

    adotada a taxa de gerao per capita de 510 kg.hab/ano. Apesar de contersomente 20,93% dos municpios do Estado de So Paulo, as Regies Me-

    tropolitanas RM e os Aglomerados Urbanos AU so responsveis por

    70,48% da gerao dos resduos da construo civil, tendo como maior

    gerador a Regio Metropolitana de So Paulo com 49,06%, seguida por

    Campinas com 6,96% da gerao (Tabela 01).

    Solo Concreto Argamassa Material Cermico Outros

    30%

    5%

    32%

    8%25%

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    TABELA 01. Gerao de RCC por Regies Metropolitanas e Aglomerados Urbanos

    Regies Metropolitanas eAglomerados Urbanos

    Nmero demunicpios

    Populao Ur-bana 2012

    Gerao(ton/dia)

    RM So Paulo 39 19.709.882 33.506,80

    RM Campinas 19 2.792.445 4.747,16

    RM Baixada Santista 9 1.688.894 2.871,12

    RM Vale do Paraba eLitoral Norte

    39 2.172.343 3.692,98

    AU Jundia 7 680.460 1.156,78

    AU Piracicaba 22 1.273.618 2.165,15

    TOTAL 135 28.317.642 48.139,99

    Fonte: IBGE (2010); JOHN; AGOPYAN (2000), elaborado por SMA/ CPLA e CETESB (2013).

    Os grandes geradores de resduos, de acordo com a Resoluo CONA-

    MA n 307/2002 e suas alteraes, devem elaborar o Plano de Gerencia-

    mento de Resduos da Construo Civil PGR, tendo como objetivo

    estabelecer os procedimentos necessrios para o manejo e a destinao am-

    bientalmente adequados. Se o empreendimento for objeto de licenciamento,

    o Plano dever ser apresentado para anlise pelo rgo competente.

    1.1.2 Coleta

    Os servios de coleta e transporte dos resduos de construo civil

    podem ser realizados por meio das Prefeituras ou por seus contratados,

    por transportadores contratados pelo gerador e/ou pelo prprio gerador.

    Para evitar o descarte irregular por parte dos pequenos geradores, a

    grande maioria das Prefeituras do Estado de So Paulo disponibiliza Pon-

    tos de Entrega Voluntria PEV ou Ecopontos(FIGURAS 02, 03-A e03-B) para que os mesmos depositem gratuitamente resduos da constru-

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    o civil, madeiras, podas de rvores, resduos volumosos e os reciclveis. A

    quantidade de resduos da construo civil que pode ser depositada varia

    conforme a norma ou legislao de cada municpio.

    FIGURA 02.Exemplo de layoutpara PEV

    Fonte:PINTO e GONZLEZ (2005).

    FIGURA 03-A.Instalao de PEV no Municpio de Itu

    Fonte:SindusCon-SP (Acervo pessoal, 2012) e ABIPEC (Acervo pessoal, 2014).

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    FIGURA 03-B.Instalao de PEV no Municpio de So Paulo

    Fonte:SindusCon-SP (Acervo pessoal, 2012) e ABIPEC (Acervo pessoal, 2014).

    Para grandes quantidades de resduos da construo civil, o Geradorcontrata empresas legalizadas de transporte para encaminhar os resduos

    parareas de Transbordo e Triagem ATT(FIGURA 04),reas de

    Reciclagemou para Aterros de Resduos Classe A ou Inertes. A

    disponibilizao destas reas de responsabilidade das Prefeituras, con-

    forme a Resoluo CONAMA n 307/2002 e definidas no Plano Municipal

    de Gesto de Resduos da Construo Civil de cada municpio.

    As ATTso reas destinadas para triagem, armazenamento tempor-rio dos materiais segregados, eventual transformao e posterior remoo

    para destinao adequada, observando as normas operacionais especficas

    (NBR 15.102:2004 Resduos da Construo Civil e Resduos Volumosos,

    reas de Transbordo e Triagem Diretrizes para Projeto, Implantao e

    Operao).

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    FIGURA 04.Exemplo de layoutde uma ATT

    Fonte: PINTO e GONZLEZ (2005).

    Os PEVou Ecopontos, assim como as ATTque no realizam a trans-

    formao de resduos, no necessitam de licenciamento ambiental pela

    CETESB.

    1.1.3 rea de Destinao

    J, os Aterros tm como funo a reservao de materiais segre-

    gados, por meio da disposio dos Resduos Classe A e Inertes, no solo,

    de forma a possibilitar a utilizao futura destes materiais ou o uso fu-

    turo desta rea, conforme princpios de engenharia, para confinamento,

    no menor volume possvel, sem causar danos sade pblica e ao meioambiente (Figura 05).

    Os Aterros de Resduos Classe A e Inertes necessitam de licenciamento

    ambiental pela CETESB e devem obedecer, entre outros, a Norma da ABNT

    NBR 15113:2004 Resduos Slidos da Construo Civil e Resduos

    Inertes Aterros Diretrizes para Projeto, Implantao e Operao.

    De acordo com o levantamento fornecido pela CETESB, so 66 (ses-

    senta e seis) (ver ANEXO) Aterros de Construo Civil Classe A e Inerteslicenciados, no Estado de So Paulo (Figura 06).

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    FIGURA 05.Aterro de Resduos Classe A

    Fonte:SindusCon-SP (Acervo pessoal), 2013.

    FIGURA 06.Mapa do Estado de SP com localizao de Aterros de Resduos da

    Construo Civil Classe A e Inertes licenciados.

    Fonte: CETESB (2013), elaborado por SMA/ CPLA (2013).

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    1.2 REUTILIZAO E RECICLAGEM DE RCC

    Atualmente, a reutilizao e a reciclagem dos resduos da construocivil esto cada vez mais ganhando espao nas prticas sustentveis do

    setor da construo civil. A reduodo consumo de matrias-primas e a

    reduo de reas necessrias para aterros so alguns dos benefcios.

    A diminuio das perdas passou a ser um fator fundamental para a

    gesto das construtoras e a adequao a um mercado competitivo e exi-

    gente dos consumidores. Desta forma, alm da adoo de projetos que

    minimizam/ reduzem as perdas, as obras reutilizamos Resduos da Cons-truo Civil Classe A dentro do prprio canteiro, para enchimento de valas

    e aterros, e aproveitam os Resduos Classe B (madeira) para a confeco

    de sinalizaes e construes de baias.

    J, a reciclagem consiste no reaproveitamento dos resduos aps

    transformao, gerando assim, o agregado reciclado. A reciclagem com-

    preende uma ou mais etapas de classificao dos resduos, britagem e

    peneiramento (GERMANO E PIMENTEL, 2011).A utilizao do agregado reciclado normatizada pelas Normas da

    ABNT: NBR 15115:2004 Agregados Reciclados de Resduos Slidos da

    Construo Civil Execuo de Camadas de Pavimentao Procedimen-

    tos e NBR 15116:2004 Agregados Reciclados de Resduos Slidos da

    Construo Civil Utilizao em Pavimentao e Preparo de Concreto sem

    Funo Estrutural Requisitos.

    A forma mais simples de utilizao de agregado reciclado a pavimen-tao de base, sub-base ou revestimento primrio na forma de brita corrida.

    O agregado tambm pode ser utilizado para concreto no estrutural.

    A seguir, alguns exemplos de reutilizao e reciclagem de Resduos da

    Construo Civil:

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    TABELA 02. Prticas de Reutilizao e Reciclagem de RCC

    Resduo Reutilizao e Reciclagem

    Resduos Classe A

    Reutilizao ou processamento como agregado reciclado e aplicaocomo enchimento de valas, aterros, revestimento primrio de viasde terra (cascalhamento), camadas de pavimento, passeios e muros,artefatos, drenagem urbana, confeco de blocos, meios-fios, etc.

    Resduos Classe B:

    plsticos, metais, vidros,

    papel e papelo

    Processamento de reciclagem que permite o uso do resduo comomatria-prima de um novo processo produtivo.

    Resduo Classe B: madeiraReutilizao ou reciclagem da madeira a partir de mecanismos delogstica reversa, queima para a gerao de energia, confeco debaias, placas de sinalizao e outras utilidades.

    Resduos Classe B: gesso

    Reciclagem do gesso a partir de mecanismos de logstica reversa ouparcerias com indstrias que utilizam o gesso e seus componentescomo insumos e na agricultura.

    Fonte:SO PAULO e SindusCon-SP, 2012a.

    A produo de agregados reciclados pode ser realizada por meio de

    Usinas de Reciclagem. De acordo com o levantamento fornecido pela CE-

    TESB (2013), so 22 (vinte e duas) Usinas de Reciclagem de Resduos

    Classe A, licenciadas, no Estado de So Paulo (ver ANEXO) (Figura 07).

    As Usinas de Reciclagem de Resduos Classe A (Figuras 08-A e 08-B)

    necessitam de licenciamento ambiental pela CETESB e devem obedecer, entre

    outros, Norma da ABNT NBR 15114:2004 Resduos Slidos da Cons-

    truo Civil reas de Reciclagem Diretrizes para Projeto, Implantao e

    Operao.

    De acordo com MENEZES et al (2011), como a produo do agregado

    reciclado relativamente simples, o preo cai em cerca de 80%, em rela-

    o aos agregados convencionais, tornando o agregado reciclado atraente

    em relao ao agregado natural.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL24

    FIGURA 07. Mapa do Estado de So Paulo com a localizao das Usinas de

    Reciclagem licenciadas.

    Fonte:CETESB (2013), elaborado por SMA/ CPLA (2013).

    FIGURA 08-A. Usina de reciclagem e artefatos produzidos com agregados reciclados

    Fonte:SindusCon-SP (Acervo pessoal), 2012.

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    FIGURA 08-B. Usina de reciclagem e artefatos produzidos com agregados reciclados

    Fonte:SindusCon-SP (Acervo pessoal), 2012.

    Porm, o aumento na utilizao do agregado reciclado, no Brasil, ainda

    sofre considervel restrio. Uma delas a questo de sua variabilidade,

    ou seja, ainda no h uma padronizao definida de controle de qualidadedo produto, a qual gera desconfiana por parte dos consumidores que

    enxergam o produto como de qualidade inferior.

    H, tambm, a questo da localizao de pontos de entrega e de usi-

    nas de reciclagem; pois, atualmente, as distncias para o transporte de

    resduos da construo civil so os aspectos mais crticos para a captao

    dos mesmos. A distncia de transporte afeta diretamente a competitivi-

    dade do produto (JOHN e AGOPYAN, 2000) e, assim, o seu preo final.

    Portanto, necessrio que as usinas de reciclagem estejam localizadas em

    zonas urbanas, o mais prximo possvel do local de gerao. Porm, h

    alguns casos que a localizao das usinas traz consigo problemas de licen-

    ciamento ambiental, zoneamento urbano e at oposio dos moradores.

    A reciclagem de resduos da construo civil Classe A vivel do

    ponto de vista tcnico, econmico e ambiental. As limitaes para o uso

    do agregado reciclado podem ser contornadas por polticas pblicas con-

    sistentes que desenvolvam leis e regulamentaes especficas; e o fortale-cimento de aes em educao, tecnologia e de mercado.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL26

    FIGURA 9. Fluxo de RCC (Gerao; Coleta; e Destinao)

    Fonte:SO PAULO e SindusCon-SP, 2014.

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    Histrico deAtuao em RCC

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    2. HISTRICO DE ATUAO EM RCC

    2.1 LEGISLAO E NORMAS

    Afim de definir diretrizes, objetivos e instrumentos para a gesto in-tegrada e compartilhada de resduos slidos, polticas pblicas, nasesferas estadual e federal, foram institudas.

    No Estado de So Paulo, a Poltica de Resduos Slidos, instituda pelaLei n 12.300/2006 (regulamentada por meio do Decreto n 54.645/2009),

    definiu como instrumentos de planejamento e gesto: os Planos Estadual e

    Regionais, o Sistema Declaratrio Anual, o Inventrio Estadual e o monito-

    ramento dos indicadores de qualidade ambiental.

    A Poltica Nacional de Resduos Slidos PNRS (Lei n 12.305/2010,

    regulamentada por meio do Decreto n 7.404/2010) tambm estabeleceu

    os Planos Estaduais e Municipais, os Inventrios e o Sistema Declaratriocomo instrumentos da Poltica e, entre outros, os Termos de Compromisso

    e os Termos de Ajustamento de Conduta. Com relao aos resduos slidos,

    a PNRS possui como objetivos: a no gerao, a reduo, a reutilizao, a

    reciclagem e o tratamento dos mesmos (art. 9) (Figura 10), que tambm

    devem ser adotados pelo setor de resduos da construo civil.

    Em 2002, como marco regulatrio para os resduos da construo civil,

    o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, a fim de implementar

    diretrizes para a efetiva reduo dos impactos ambientais gerados pelos

    resduos oriundos da construo civil, promulgou a Resoluo CONAMA

    n 307, que apresenta um modelo de gesto, na qual so definidas res-

    ponsabilidades para os Geradores, Transportadores e reas de Destinao.

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    31TRI ATUCO DE2. HIS O E R C

    FIGURA 10.Ordem de priorizao da gesto de resduos slidos

    Fonte:BRASIL, 2012.

    A partir de 2004, a Resoluo CONAMA n 307 (Anexo II) sofreu algu-

    mas alteraes: a Resoluo n 348 classificou os resduos de amianto como

    resduos Classe D (perigosos); em maio de 2011, a Resoluo n 431 alterou a

    classificao do resduo de gesso, da Classe C para a Classe B (reciclveis); e,

    em 2012, a Resoluo n 448 fez alteraes em nomenclaturas e prazos para a

    elaborao dos Planos Municipais de Gesto de Resduos da Construo Civil.

    Alm desses marcos regulatrios, em 2004, a Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas ABNT publicou cinco normas relacionadas aos Resduos

    da Construo Civil RCC:

    NBR 15112:2004 Diretrizes para Projeto, Implantao e Operao

    de reas de Transbordo e Triagem;

    NBR 15113:2004 Diretrizes para Projeto, Implantao e Operao

    de Aterros;

    NBR 15114:2004 Diretrizes para Projeto, Implantao e Operao

    de reas de Reciclagem;

    NBR 15115:2004 Procedimentos para execuo de camadas de

    pavimentao utilizando agregados reciclados de resduos da construo;

    NBR 15116:2004 Requisitos para utilizao em pavimentos e

    preparo de concreto sem funo estrutural com agregados reciclados deresduos da construo.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL32

    2.2 PARCERIA: SETOR PBLICO E SETOR PRIVADO

    Diante dos desafios do setor da construo civil e visando a conjuga-o de esforos para a consolidao do desenvolvimento sustentvel, no

    Estado de So Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente SMA e o Sindicato

    da Indstria da Construo Civil de Grandes Estruturas no Estado de So

    Paulo SindusCon-SP, celebraram, em 2012, um convnio que permitiu o

    desenvolvimento de vrias aes voltadas para a Educao Ambiental e

    Capacitao Tcnica, a saber:

    Educao Ambiental na Construo Civil para Gestores Municipais,pequenos geradores, escolas e profissionais autnomos;

    Divulgao de dados coletados referentes gesto de resduos de

    construo nos municpios do Estado de SP;

    Orientao tcnica para os agentes pblicos e privados envolvidos

    na gesto de resduos de construo;

    Atendimento Legislao Federal e Estadual referentes ao Sistema

    Declaratrio e Diagnstico de Resduos da Construo Civil (Projeto

    do Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resduos Slidos); e

    Estudos para elaborao de legislao e normas que incentivem a

    reciclagem e o uso de produtos reciclados e promovam a Logstica

    Reversa na Construo Civil.

    Para iniciar os trabalhos da parceria, foram impressos pela SMA e o

    SindusCon-SP a srie de gibis educativos Ecogildo e a realizao decpias de DVDs, ambos desenvolvidos pelo SENAI. Focados nas crianas

    e com o tema: Construo Civil, os gibis: A Terra pede socorro, Ter-

    ra Planeta gua e Uma vida melhor Construir sem Destruir (Figura

    11); e o DVD Preservao do Meio Ambiente na Construo Civil (Fi-

    gura 12) foram distribudos para os escritrios regionais do SindusCon-

    -SP, Prefeituras, escolas do Estado de So Paulo e nos eventos realizados

    de capacitao.

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    33TRI ATUCO DE2. HIS O E R C

    FIGURA 11. Gibis Ecogildo para Educao Ambiental

    Fonte: SO PAULO; SENAI e SindusCon-SP, 2012.

    FIGURA 12.DVD Preservao do Meio Ambiente na Construo Civil

    Fonte:SO PAULO; SENAI e SindusCon-SP, 2012b.

    Os resultados de pesquisas realizadas pela SMA (por meio do ndice

    de Gesto de Resduos IGR) e pelo SindusCon-SP (por meio do Relat-

    rio Tcnico I&T), em 2012, foram comparados com a finalidade de obter

    um levantamento mais completo sobre o gerenciamento dos resduos da

    construo civil, no Estado de So Paulo. Como resultado, foi publicado o

    Relatrio Tcnico Resduos da Construo Civil e o Estado de So Paulo,como observado na Figura 13.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL34

    FIGURA 13.Relatrio: Resduos da Construo Civil e o Estado de So Paulo

    Fonte:SO PAULO e SindusCon-SP, 2012b.

    Especificamos, a seguir, os dados levantados e comparados para a ela-

    borao do relatrio realizado pela SMA e o SindusCon-SP.

    NDICE DE GESTO DE RESDUOS IGR

    A SMA, desde 2008, avalia os programas e aes referentes gesto dos

    resduos slidos, no Estado de So Paulo, por meio do ndice de Gesto deResduos IGR. O IGR consiste em um questionrio, com 28 (vinte e oito)

    perguntas, enviado para as Prefeituras, das quais foram abordadas 5 (cinco)

    sobre Resduos da Construo Civil:

    Existncia de programa integrado de gerenciamento de RCC;

    Existncia de aes educativas voltadas ao reaproveitamento;

    Existncia de Sistema de Coleta de RCC implantado no municpio;

    Existncia de algum tipo de reaproveitamento ou beneficiamento de RCC;

    Disposio de RCC em aterros de inertes.

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    35TRI ATUCO DE2. HIS O E R C

    PESQUISA SINDUSCON-SP

    O SindusCon-SP, por meio do Comit de Meio Ambiente COMASP, e co-

    ordenado pela consultoria I&T Gesto de Resduos, realizou uma enquete,

    junto s suas regionais, para identificar as iniciativas de manejo de RCC,

    que foram realizadas nos municpios do Estado de So Paulo. Os questio-

    namentos foram:

    Existncia de ATT privada, exclusivamente pblica e/ou pblica, que rece-

    be resduos privados;

    Existncia de Recicladora de RCC Classe A privada, exclusivamente pbli-

    ca e/ou pblica, que recebe resduos privados;

    Existncia de Recicladora de RCC Classe B (madeira) privada, exclusiva-

    mente pblica e/ou pblica, que recebe resduos privados;

    Existncia de Aterro de RCC privado, exclusivamente pblico e/ou pblico,

    que recebe resduos privados;

    Existncia de Legislao de RCC aprovada.

    Por meio da comparao dos dados da SMA e do SindusCon-SP, fi-

    cou constatado o desconhecimento da maioria dos gestores em relao

    legislao aplicada, bem como a falta de entendimento sobre conceitos

    de gerenciamento adequado dos resduos e dos Planos Municipais de

    Resduos da Construo Civil.

    Diante disso, ficou evidente a importncia de capacitar tecnicamente

    os gestores pblicos e privados para o correto gerenciamento dos res-

    duos da construo civil. Para tanto, a SMA e o SindusCon-SP realizaramdez eventos de divulgao e capacitao tcnica, no Estado de So Paulo,

    capacitando um total de, aproximadamente, 1.800 (mil e oitocentos) tc-

    nicos, entre Geradores, Transportadores, Recicladoras, reas de Destinao

    e tcnicos de rgos pblicos e privados (TABELA 03).

    O evento de abertura foi realizado na Assembleia Legislativa de So

    Paulo e os outros nove encontros realizados nas regionais do SindusCon-

    -SP; tendo, em mdia, a participao de representantes de 70 (setenta)prefeituras municipais, com a inteno de capacitar todo o Estado.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL36

    Alm da publicao dos gibis, do DVD e do relatrio tcnico, setediferentes tipos de folhetos com orientaes foram elaborados, a fim de

    detalhar cada etapa de gerenciamento dos resduos e, assim, auxiliar nacapacitao tcnica e na divulgao destas informaes.

    Os folhetos com orientaes (Figura 14) so:

    Gesto pelos Municpios; Gesto pelos Pequenos Geradores; Gesto pelos Grandes Geradores; Transporte e Destinao;

    reas de Transbordo e Triagem ATT; reas de Reciclagem e Aterros de Resduos Classe A; e Reutilizao e Reciclagem.

    TABELA 03. Local dos eventos de capacitao e municpios convidados a

    participar

    Local dos Encontros Regionais

    sedes do SindusCon-SP

    Municpios convidados

    pelo SindusCon-SPData

    So Paulo 39 17/05/2012

    Sorocaba 75 26/06/2012

    So Jos do Rio Preto 138 12/07/2012

    Santo Andr 7 08/06/2012

    Presidente Prudente 74 10/08/2012

    So Jos dos Campos 54 19/09/2012

    Bauru 71 26/09/2012Ribeiro Preto 94 18/10/2012

    Campinas 79 13/11/2012

    Santos 23 23/11/2012

    PBLICO (Gestores municipais ede rgos pblicos, universidades,

    legisladores, construtoras, incorporadoras,transportadores, recicladoras, reas de

    destinao)

    1800 participantes

    Fonte:Elaborado pela SMA, 2014.

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    Figura 14.Sete tipos de folhetos com orientaes sobre resduos

    da construo civil

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL38

    Fonte:SO PAULO e SindusCon-SP, 2012c.

    Aps a realizao dos eventos de capacitao, no Estado de So Paulo,

    e a concluso de todas as aes propostas no convnio, foi proposto um

    aditamento do convnio entre a SMA e o SindusCon-SP, com a incluso

    da CETESB para o desenvolvimento do Sistema Estadual de Gerencia-

    mento Online de Resduos Slidos SIGOR.

    O aditamento foi assinado, em abril de 2013, com as seguintes aes

    a serem desenvolvidas para a elaborao do SIGOR:

    Formao de um Grupo de Trabalho GT para coordenar e desen-volver o Sistema;

    Elaborao do Sistema (aquisio de softwares/ hardwares, logo-

    marcas, identidade visual, etc.);

    Teste-piloto em um municpio, a escolher;

    Capacitao dos usurios do Sistema.

    No incio de 2013, um Grupo de Trabalho formado pelos signatrios

    do convnio (SMA/ CETESB/ SindusCon-SP) foi criado para o desenvol-vimento do SIGOR. O GT contou com a participao dos tcnicos da

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    39TRI ATUCO DE2. HIS O E R C

    Vice-Presidncia, das Diretorias A (Gesto Corporativa), C (Controle e

    Licenciamento Ambiental) e I (Avaliao de Impacto Ambiental) da CE-

    TESB; do COMASP Comit do Meio Ambiente do SindusCon-SP e pela

    CPLA Coordenadoria de Planejamento Ambiental, da Secretaria do

    Meio Ambiente.

    O SIGORservir como base para o Sistema Declaratrio de Re-

    sduos, ou seja, as Fontes Geradoras, os Transportadores e as Unidades

    Receptoras de Resduos ficam obrigados a apresentar, anualmente, para o

    rgo ambiental competente, declarao formal contendo as quantidadesde resduos gerados, armazenados, transportados e destinados, atendendo

    s exigncias das Polticas Estadual e Nacional de Resduos.

    A seguir, figura explicativa sobre os resduos slidos que so obrigados

    a apresentar seus dados anuais no Sistema Declaratrio conforme o Plano

    Estadual de Resduos Slidos Verso Preliminar, proposto e elaborado

    pela SMA:

    Figura 15. Tipos de resduos slidos que devero apresentar dados para o

    Sistema Declaratrio

    Fonte:Elaborado por SMA, 2014.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL40

    O Resduo da Construo Civil RCC foi escolhido como mdulo

    inicial a ser desenvolvido no SIGOR. Na Fase 1 do Sistema, participam os

    grandes geradores, devido parceria com o SindusCon-SP, entidade que

    representa o setor da construo civil e j conta com, aproximadamente,

    2.000 (dois mil) associados, o que facilitou a implantao do mesmo.

    Aps a implantao, a observao do comportamento e os resultados

    obtidos na Fase 1 do Sistema, e a comprovao de que o mesmo j est

    sendo utilizado como instrumento de gerenciamento e controle de resdu-

    os da construo civil pela grande maioria do setor pblico (Prefeitura) e

    privado (Geradores, Transportadores e reas de Destino), a Fase 2 poder

    vir a ser implantada com a participao dos pequenos geradores, que con-

    forme citado anteriormente, so responsveis pela gerao de 70% dos

    resduos da construo civil.

    O SIGORpoder ser replicado para os outros resduos slidos, por

    meio do desenvolvimento de mdulos especficos, fazendo as adequaes

    necessrias para que o mesmo emita os relatrios relativos ao SistemaDeclaratrio e, assim, atender a legislao como um todo.

    Desde novembro de 2013, o SIGOR tem sido testado e ser disponibili-

    zado para todos os municpios do Estado de So Paulo, nos prximos anos.

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    Sistema Estadualde GerenciamentoOnline de ResduosSlidos SIGORMdulo Construo

    Civil

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL44

    3.SISTEMA ESTADUALDE GERENCIAMENTOONLINE DE RESDUOS SLIDOS SIGOR MDULO CONSTRUO CIVIL

    OSIGOR um sistema online,que permitir o gerenciamento dos res-duos da construo civil, nas etapas de gerao, transporte e destinofinal, ou seja, a quantidade de resduos gerados, armazenados, coletados,

    transportados e destinados poder ser monitorada pelo Sistema.O Sistema tem como princpio bsico o controle da quantidade de

    resduos gerados em uma construo/ demolio, at o seu destino final

    previamente definido, respeitando as diretrizes ambientais e regulatrias.

    O Gerador dever preencher o Controle de Transporte de Res-

    duos CTR,no SIGOR,indicando o tipo de resduo, sua quantidade, o

    Transportador e a rea de Destino Final. O Transportador, ao receber o CTR,

    dever dar o aceite e, s ento, poder retirar o resduo no Gerador etransport-lo para o destino indicado pelo mesmo. O Destino Final, ao re-

    ceber o resduo, no tipo e quantidade corretos, como discriminado no CTR,

    dar o aceite final e, assim, o fluxo ser considerado completo, como

    apresentado na cor verde, da Figura 15.

    O fluxo considerado incompleto quando o Transportador no d o

    aceite na solicitao do CTR, realizada pelo Gerador; ou o resduo tem

    que ser destinado para outra rea em funo de problemas que fogem ao

    nosso controle; sendo, assim, representado na cor amarela, com status

    pendente (Figura 15). Um prazo para que o Gerador e o Destino Final

    faam as alteraes necessrias para que o fluxo seja considerado comple-

    to ser estabelecido.

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    45 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    Figura 16.Esquema simplificado do SIGOR.

    Fonte: SindusCon-SP, 2013.

    Um dos pontos fortes do Sistema a regularizao dos Transporta-

    dores de Resduos da Construo Civil, j que, atualmente, muitos trans-

    portadores operam ilegalmente; o que, muitas vezes, resulta em descarte

    irregular dos resduos. Porm, com o Sistema implantado, os Geradores

    s podero contratar Transportadores cadastrados no mesmo e que foram

    validados pela Prefeitura.

    Administrado pela CETESB, o SIGOR tem cinco usurios (Figura 16):

    CETESB, PREFEITURA, GERADOR, TRANSPORTADOR e DESTINO,

    quese interligame sero descritos a seguir.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL46

    COMO ACESSAR O SIGOR

    Pessoas fsicas e jurdicas podero acessar o site do SIGOR Mdulo Cons-

    truo Civil, que contm informaes, legislao e notcias, seguindo as

    orientaes abaixo:

    Entre no site: www.cetesb.sp.gov.br

    Clique em RESDUOS SLIDOS; e

    Em seguida, clique em SIGOR Sistema Estadual de Gerenciamento On-

    line de Resduos Slidos

    Para acessar e operar o Sistema, somente os usurios CETESB, PREFEITURA,TRANSPORTADORES e DESTINO devero se cadastrar, e a senha de acesso

    ser fornecida pelo Administrador do SIGOR.

    Figura 17.Usurios do SIGOR

    Gerador Destino

    Prefeituras

    Transporte

    SMA CETESB

    Fonte:SO PAULO e SindusCon-SP, 2014.

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    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    3.1 CETESB

    A Companhia Ambiental do Estado de So Paulo CETESB a agnciado Governo do Estado de So Paulo responsvel pelo controle, fiscaliza-

    o, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluio,

    com a preocupao fundamental de preservar e recuperar a qualidade das

    guas, do ar e do solo.

    No total, quarenta e seis agncias, distribudas pelo Estado, contri-

    buem para a descentralizao do licenciamento de atividades e empreen-

    dimentos de pequeno impacto local.O SIGORser gerenciado pela CETESBe ter como responsabilidades:

    a validao do cadastro das reas de destinao (aterros, reciclado-

    ras, ATT com transformao, ATT associada a aterro, PEV/ Ecoponto

    com transformao, incineradoras, usinas de compostagem, inds-

    trias e outros);

    a validao do Plano de Gerenciamento de Resduos PGRinicial

    para obras sujeitas a licenciamento;

    a administrao do Sistema (suporte ao usurio);

    o cadastro de Normas Tcnicas, Legislao Estadual e Federal, ro-

    teiros para licenciamento de reas de destinao, manuais, publica-

    es e linksrelacionados aos resduos da construo civil;

    a elaborao de Relatrios para o Sistema Declaratrio de Resduos.

    A rea de destinao se cadastra no SIGOR e uma notificao do ca-dastro realizado enviada para a Agncia Ambiental da CETESB (a mesma

    agncia onde o procedimento de licenciamento foi expedido), para valida-

    o das informaes. O tipo de resduo que a rea recebe e as validades

    das licenas so os itens principais a serem validados (Figura 17).

    A Agncia Ambiental da CETESB tambm pode desativar o cadastro

    de uma rea de destinao a qualquer momento, em casos de acidentes,

    paralisaes temporrias ou por outro motivo que justifique o no recebi-mento dos resduos para aquela rea de destinao.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL48

    Caso o empreendimento seja licencivel pela CETESB, o PGR do Ge-

    rador tambm dever ser validado dentro dos procedimentos normais de

    licenciamento, que ocorrem no rgo ambiental.

    3.1.1 Fluxo da CETESB

    Figura 18. Papel da CETESB no SIGOR. 1) A rea de Destino se cadastra no

    SIGOR; 2 e 5) O SIGOR envia uma notificao de validao da rea de Destino

    para a CETESB; 3) A CETESB valida o cadastro da rea de Destino; 4) O Gerador,

    aps o cadastro no SIGOR, elabora o PGR; 6) A CETESB valida o PGR (quando

    necessrio).

    Geradorrea deDesno

    Elabora o PGR Cadastra a rea

    CETESB

    Envia noficao

    para validao

    Valida o PGR,aps validao

    da Prefeitura

    Valida a rea deDesno2 e 5

    14 1

    63

    2 e 5

    Fonte:Elaborado pela SMA, 2014.

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    49 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    Figura 19. Exemplo da tela principal do SIGOR para validao da rea de Destino

    pela CETESB

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL50

    Figura 20. Exemplo de tela principal para cadastro de legislao pertinente a

    RCC pela CETESB

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    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    3.2 PREFEITURA

    De acordo com a Resoluo CONAMA n 307/2002 e suas alteraes,os municpios so responsveis pela elaborao do Plano Municipal de

    Gesto de Resduos da Construo Civil, o qual deve, entre outras

    coisas, disciplinar as responsabilidades dos Geradores, Transportadores e

    reas de Destinao, alm da implantao das aes sob sua responsa-

    bilidade.

    A Prefeitura, ao se cadastrar no SIGOR, ter uma ferramenta que au-

    xiliar na gesto dos resduos, possibilitando o acesso a informaes deGeradores, Transportadores e reas de Destino, permitindo agilidade nos

    processos, auxiliando na fiscalizao e coletando dados para o Sistema

    Declaratrio solicitado pelas Polticas Estadual e Nacional.

    A Prefeitura ter como responsabilidades:

    a validao do cadastro dos Transportadores;

    a validao do cadastro das reas de Destino (PEV/ Ecoponto sem

    transformao, ATT sem transformao, ONGs e outros (obras commovimentao de terra, obras com reuso ou reciclagem);

    a validao do PGR, quando sujeito validao da Prefeitura;

    o cadastro de Normas Tcnicas e Legislao Municipal.

    A Prefeitura tambm pode exercer outros perfis da cadeia de geren-

    ciamento dos resduos. Ao executar obras, servios de engenharia ou de

    coleta pblica de resduos da construo civil provenientes de descarte

    irregular, o mesmo deve se cadastrar no SIGOR como Gerador. Casoa Prefeitura transporte os resduos, o cadastro deve ser realizado como

    Transportador; e se a Prefeitura mantm reas de destino sob sua res-

    ponsabilidade deve se cadastrar como Destino.

  • 7/23/2019 Gererenciamento de Resduos Slidos na Construo Civil

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL52

    3.2.1 Fluxo da Prefeitura

    Figura 21. Papel das Prefeituras no SIGOR. 1) O Transportador e a rea deDestino se cadastram no SIGOR; 2 e 5) O SIGOR envia uma notificao para a

    Prefeitura, para validao dos cadastros; 3) a Prefeitura valida a rea de Destino

    e o Transportador; 4) o Gerador, aps cadastro da obra, elabora o PGR; 6) a

    Prefeitura valida o PGR.

    4 1

    3

    2 e 5

    TransportadorGeradorrea de

    Desno

    Elabora o PGR Cadastra a reaCadastra o transportador

    PREFEITURA

    Envia noficaopara validao

    Valida o PGR Valida a reade Desno

    Valida o transportador

    3 63

    6

    Fonte:Elaborado pela SMA, 2014.

  • 7/23/2019 Gererenciamento de Resduos Slidos na Construo Civil

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    53 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    Figura 22. Exemplo de tela principal para validao do PGR pela Prefeitura

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL54

    Figura 23. Exemplo de tela principal para validao do cadastro de Transportadores

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    55 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    Figura 24.Exemplo de tela principal para validao das reas de Destino pela

    Prefeitura

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL56

    3.3 GERADOR

    Geradores so pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, respons-

    veis por atividades ou empreendimentos que geram resduos de construo civil.

    Todos os grandes geradores de resduos da construo civil, ou seja,

    obras e/ou demolies sujeitos a alvar da Prefeitura ou Ordem de Servio

    (obra pblica), devero se cadastrar no SIGOR.O Gerador cadastra a obra/demolio (tipo, rea, responsvel tcnico,

    etc.) e elabora o PGR inicial no Sistema.

    PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS

    DA CONSTRUO CIVIL (PGR)

    De acordo com a Resoluo CONAMA n 307/ 2002 e suas alteraes:

    O PGR tem como objetivo estabelecer os procedimentos necessrios para o ma-

    nejo e destinao ambientalmente adequados dos resduos. Empreendimentos e

    atividades sujeitos ao licenciamento ambiental devero ser analisados dentro do

    processo de licenciamento, junto aos rgos ambientais competentes.

    Os PGR de empreendimentos e atividades no enquadrados na legislao

    como objeto de licenciamento ambiental, devero ser apresentados junta-

    mente com o projeto do empreendimento para anlise pelo rgo compe-

    tente do poder pblico municipal, em conformidade com o Plano Municipal

    de Gesto de Resduos da Construo Civil.

  • 7/23/2019 Gererenciamento de Resduos Slidos na Construo Civil

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    57 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    Notificaes para a Prefeitura e/ou CETESB, conforme competncia

    (ver boxanterior), so enviadas para que as mesmas validem o PGR do

    empreendimento. Eventuais alteraes no PGR podero ser realizadas du-

    rante a execuo da obra/ demolio, mediante justificativas.

    Uma vez validado o PGR e assim que a coleta dos resduos da constru-

    o civil for iniciada, o Gerador abre o processo de emisso do Controle

    de Transporte de Resduos CTR, documento comprobatrio de que o

    resduo foi entregue para um destino adequado.

    Para a emisso do CTR, o Gerador ter acesso s listas dos Transpor-

    tadores cadastrados e das reas de Destinao licenciadas por tipo de

    resduo, para facilitar o correto fluxo de gerenciamento dos resduos.

    Periodicamente, o responsvel da obra/ demolio dever receber no-

    tificaes do statusdo CTR e, assim, acompanhar o andamento dos resdu-

    os da construo civil. Todas as etapas de emisso e baixa do CTR, estejam

    em conformidade ou no, sero visualizadas no SIGOR.

    O Gerador ter como responsabilidades:

    o cadastro da obra/ demolio;

    a elaborao do(s) PGR inicial e final;

    a solicitao e monitoramento do CTR;

    o destino adequado do resduo.

  • 7/23/2019 Gererenciamento de Resduos Slidos na Construo Civil

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL58

    3.3.1 Fluxo do Gerador

    Figura 25. Papel do Gerador no SIGOR. 1) O Gerador se cadastra e a obratambm; 2) O Gerador elabora o PGR inicial, por meio do SIGOR; 3 e 4) O SIGOR

    envia notificao para a Prefeitura ou CETESB, conforme competncia, para

    validao do PGR; 5) O Gerador solicita o CTR para sada do resduo da obra.

    3

    Gerador

    Cadastra o gerador

    e obra

    Valida o PGR

    Elabora o PGR

    Solicita o CTR

    PREFEITURA

    OU CETESB

    Noficao para

    validao do PGR

    2

    4

    51

  • 7/23/2019 Gererenciamento de Resduos Slidos na Construo Civil

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    59 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    Figura 26.Exemplo de tela principal para cadastro do Gerador

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL60

    Figura 27.Exemplo de tela principal para elaborao do PGR pelo Gerador

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    61 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    3.4 TRANSPORTADOR

    Transportadores so pessoas fsicas ou jurdicas contratadas para a

    coleta e transporte de resduos entre as fontes geradoras e as reas de

    destinao.Como mencionado anteriormente, um dos benefcios do SIGOR a

    utilizao de Transportadores Cadastrados e Licenciados pelas Prefeituras;

    ou seja, assim que o Gerador procura um Transportador para o seu resduo,

    no Sistema, sero identificados somente os Transportadores legais, o que

    elimina do mercado aqueles que praticam a atividade em desconformidade

    com as regulamentaes vigentes.

    O Transportador se cadastra no SIGOR especificando o tipo de resduoque transporta e a Prefeitura valida ou no as informaes. Somente entra-

    ro no SIGOR os Transportadores validados pela Prefeitura.

    O Gerador, ento, escolhe o Transportador e este aceita ou no a rea-

    lizao do transporte. Aceitando o pedido, o Transportador tem um prazo

    para a retirada do resduo da obra/ demolio. Aps a sada dos resduos

    da construo civil, o Gerador deve alterar o statusdo CTR como: sada

    da obra, mencionando a data de sada dos resduos, o tipo e a placa doveculo.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL62

    O Transportador ter como responsabilidades:

    se cadastrar no SIGOR, especificando o tipo de resduo;

    aceitar ou no o transporte do resduo;

    monitorar o CTR;

    destinar adequadamente o resduo.

    OBRIGAES CONTRATUAIS DA TRANSPORTADORA

    Cadastrar-se junto ao rgo municipal competente;

    Contrato que demonstre a responsabilidade pela correta destinao dosresduos da construo civil nas reas de destino;

    Disponibilizar equipamentos em bom estado de conservao e limpospara uso;

    No utilizar equipamentos para a coleta de RCC para o transporte deoutros tipos de resduos;

    Obedecer s especificaes da legislao municipal, notadamente nos

    aspectos relativos segurana e desobstruo de vias, quando utilizarcaambas estacionrias;

    Registrar o transporte e destinao de RCC por meio de emisso de CTR; Manter o comprovante de Segurana Veicular e o Comprovante de Con-

    dies Operacionais dos Veculos para execuo da atividade, expedido

    por organismos de inspeo credenciados pelo INMETRO.

    Fonte: SMA/ SindusCon-SP, 2012.

    Quando o Transportador, cadastrado no SIGOR por um municpio, en-

    caminha os resduos da construo civil para outro municpio, este tambm

    deve estar cadastrado no Sistema.

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    63 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    3.4.1 Fluxo do Transportador

    Figura 28. Papel dos Transportadores no SIGOR. 1) O Gerador solicita o CTR,por meio do SIGOR; 2) O Transportador, pelo SIGOR, aceita ou rejeita o CTR; 3)

    Se aceitar, o Transportador emite o CTR. Se rejeitar, o CTR deve ser alterado pelo

    Gerador; 4) Aps a emisso do CTR, o Transportador encaminha o RCC para a

    rea de Destino.

    1CTR

    AceitaNo

    Aceita

    Transportador

    Solicita

    rea deDesno

    Emite o CTR

    Gerador

    Alterar CTRrejeitada pelotransportador

    CTR

    Encaminha o RCC

    3

    4

    3

    1

    23

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL64

    Figura 29.Exemplo de tela de cadastro do Transportador no SIGOR

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    65 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    Figura 30.Exemplo de tela de aceite do CTR pelo Transportador

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL66

    3.5 DESTINO

    Fonte:SindusCon-SP (Acervo pessoal), 2012.

    reas de Destinao so pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou priva-

    das, que recebem os resduos provenientes da construo, reparo, demoli-

    o e os resultantes da preparao e da escavao de terrenos.

    Os resduos da construo civil podem ser destinados para PEV/ Eco-

    pontos, reas de reciclagem e aterros, respeitando as classes de resduos

    estabelecidas na Resoluo CONAMA N 307/2002 e suas alteraes.

    Para participar, as reas de Destinao devero realizar o cadastro noSIGOR e notificaes de validao sero enviadas para a CETESB ou PRE-

    FEITURA, conforme procedimentos de licenciamento pelo rgo ambiental

    competente. Aterros, rea de reciclagem, unidades de compostagem, uni-

    dades de incinerao, rea de transbordo e triagem com transformao,

    rea de transbordo e triagem associada a aterro, PEV/ Ecoponto com trans-

    formao e indstrias devero ser validados pela CETESB.

    J, o PEV/ Ecoponto, rea de transbordo e triagem sem transformao,ONGs e outros locais de destinao, como obras com movimentao de

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    67 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

    M ONS CI DULO RU ILUOS S RESD SLID SIGOR

    terra e obras com reuso ou reciclagem de resduos, devero ser validados

    pela PREFEITURA.

    O Gerador ao abrir um CTR, escolher um Transportador e uma rea

    de Destino para o tipo de resduo gerado. Aps a sada do resduo da obra,

    o Transportador ter um prazo, estipulado pela Prefeitura, para entregar o

    mesmo ao destino final. A rea de Destinao tambm ter um prazo para

    informar ao Sistema que o resduo foi entregue.

    Quando o local de operao da rea de Destino estiver em outro Es-

    tado, o rgo licenciador do Estado de So Paulo solicitar da mesma

    que encaminhe uma manifestao, que autorize o recebimento de resduos

    provenientes do Estado de So Paulo.

    3.5.1 Fluxo da rea de Destino

    Figura 31. 1) A rea de Destino aceita ou rejeita o resduo; 2) D baixa no CTR,

    por meio do SIGOR, se aceitar o RCC. Se o resduo for rejeitado, o CTR dever ser

    alterado pelo Gerador, por meio do SIGOR

    1

    rea deDesno

    RCCaceito

    RCC noaceito

    Baixano

    CTR

    GeradorAlterar CTR

    rejeitada pelotransportador

    22

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL68

    Figura 32.Exemplo de tela de cadastro pela rea de Destino

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    69 E GE ME ENCIA TO. SI STATEMA UAL D INEONL DE

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    Figura 33.Exemplo de tela de aceite do CTR pela rea de Destino

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    4

    Responsabilidadesdos Usurios e oque o SIGOR/RCCpode fazer

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL72

    4.RESPONSABILIDADES DOS USURIOS E OQUE O SIGOR/RCC PODE FAZER

    TABELA 04. Responsabilidades e o que cada perfil de usurio pode fazer no SIGOR

    PERFIL RESPONSABILIDADES O QUE PERMITE FAZER

    CETESB

    Validao do cadastro das reas dedestinao (conforme competncia);

    validao do PGR (em casos de processo delicenciamento); e manuteno do Sistema.

    Monitorar o fluxo deresduos.

    PREFEITURASValidao do cadastro dos Transportadores

    e reas de Destinao (conformecompetncia); validao do PGR.

    Monitorar e fiscalizar ofluxo de resduos.

    GERADOR

    Cadastro da obra; elaborao do PGR; e

    solicitao do CTR.

    Consultar a relao dosTransportadores habilitadose de reas de Destinao

    legalizadas; gerenciar ofluxo de resduos por meio

    do CTR.

    TRANSPORTADORCadastro no Sistema; aceitar ou rejeitar otransporte do resduo; emisso do CTR.

    Disponibilizar, para osGeradores e reas de

    Destinao, o cadastro dosTransportadores.

    REAS DEDESTINAO

    Cadastro no Sistema; aceitar ou rejeitar orecebimento do resduo; dar baixa no CTR.

    Disponibilizar, para

    os Geradores eTransportadores, o cadastrodas reas de Destinao.

    Fonte: SO PAULO e SindusCon-SP (2014), adaptado por SMA (2014).

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    7373SA ES RIILIDA OS US S4. RESPOUE /RC FA SIGO PODE RE O

    FLUXOGRAMA GERAL DO SIGOR

    Fonte:S

    O

    PAULO

    eSindusCon-SP,

    2014.

    Figura

    34.

    FluxogramageraldoSIGO

    R

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    5

    Benefcios do Sigor

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL76

    5.BENEFCIOS DO SIGOR

    OSIGOR Mdulo Construo Civil facilitar o maior controledo Gerenciamento dos Resduos da Construo Civil, nas etapas deGerao, Transporte e rea de Destinao.

    Alm disso, o Sistema tem como outros benefcios, a saber:

    Dados em todas as etapas da gesto dos resduos;

    Facilidade ao acesso de informaes; Agilidade na emisso e no controle de documentao (PGR e CTR);

    Desburocratizao no controle de documentao;

    Rastreamento dos resduos em todas as etapas;

    Regularizao dos Transportadores;

    Emisso de relatrios com dados e indicadores atualizados; e

    Transparncia para os rgos governamentais.

    O Sistema tambm gera relatrios que podero ser utilizados para odesenvolvimento de indicadores capazes de subsidiar o planejamento dos

    municpios e, assim, direcionar os recursos financeiros para reas ou seto-

    res da construo civil que necessitam de melhorias.

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    6

    Teste-Piloto:

    Municpio deSantos

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    6.TESTE-PILOTO: MUNICPIO DE SANTOS

    Olanamento do projeto-piloto do SIGOR foi realizado na Pre-feitura de Santos, com a participao do Secretrio do MeioAmbiente e o Prefeito.

    O Municpio de Santos foi escolhido como projeto-piloto pelo empe-

    nho na implantao da gesto de resduos da construo observado na

    criao do Programa Municipal de Gerenciamento dos Resduos Slidos daConstruo Civil PMGRSCC (Lei Complementar n 792 de 14 de janeiro

    de 2013). A nova legislao prev que as empresas que geram mais de

    200 Kg de materiais de reformas e construes devem apresentar plano

    especfico Semam (Secretaria de Meio Ambiente), contendo informaes

    como: Anotao de Responsabilidade Tcnica; cpia do projeto arquitet-

    nico; planilha descritiva dos resduos e cronograma de remoo; alm de

    cpia do espelho do IPTU, em caso de demolio.

    Uma das iniciativas de gerenciamento dos resduos da construo civil,

    em Santos, o projeto Cata-treco. O projeto consiste na retirada de

    materiais (RCC e resduos volumosos) deixados pelos muncipes. O Cata-

    -treco realizado nos bairros, uma vez por semana, pela Terracom (em-

    presa terceirizada), em horrio pr-determinado por meio de agendamen-

    to. Cada morador tem direito a descartar at quatro objetos, que devem serdeixados na calada em frente ao endereo mencionado. Para os resduos

    da construo civil, a coleta de at 1m ou equivalente a 200 Kg.

    6.1 TESTES

    O Grupo de Trabalho (SMA/ CETESB/ Sinduscon-SP) organizou vrios

    encontros tcnicos para a realizao de testes funcionais do SIGOR,com

    a participao dos representantes de construtoras, transportadores e reasde destinao de resduos da construo civil, funcionrios da Semam

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    816. T ST LOE-PI T CPI: MUN O DE S NT S

    Secretaria do Meio Ambiente de Santos e os tcnicos da Agncia Ambien-

    tal CETESB de Santos. Estes testes foram importantes para correes de

    falhas, esclarecimentos de dvidas e propostas de alteraes no Sistema.

    Tambm foram realizadas vrias reunies com o corpo tcnico da Se-

    cretaria de Servios Pblicos, da Secretaria de Infraestrutura e Edificao,

    da Secretaria de Finanas e da Companhia de Engenharia de Trfego

    CET, de Santos; com a finalidade de atribuir as responsabilidades de cada

    uma dessas reas dentro da operao do SIGOR, no municpio. Em funo

    do Municpio de Santos possuir uma legislao especifica para resduos da

    construo civil, o Departamento Jurdico da Prefeitura foi consultado para

    que sejam providenciadas as alteraes necessrias na legislao, para a

    incorporao do SIGOR.

    Durante trs meses, Santos utilizar o SIGOR, independentemente do

    que realizado para a gesto dos resduos da construo civil no muni-

    cpio; resguardando, assim, o processo, caso ocorra alguma falha no Sis-

    tema. Aps este perodo de teste, e o SIGOR tendo apresentado bons

    resultados, o Sistema ser incorporado aos servios da Prefeitura.

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    7

    Capacitao

    do Setor daConstruo Civil

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL84

    7.CAPACITAO DO SETOR DACONSTRUO CIVIL

    Com a finalidade de capacitar os participantes que utilizaro o SIGOR

    Mdulo Construo Civile garantir que o Sistema cumpra os

    benefcios propostos, o Grupo de Trabalho ( GT: SMA, CETESB e Sindus-

    Con-SP) realizar treinamentos para as Prefeituras que optarem por aderir

    ao Sistema.Por conta dos eventos de capacitao realizados em dez municpios,

    em 2012, como mencionado no Captulo 3, o GT propor para estes mu-

    nicpios a adeso ao SIGOR e, assim, esses municpios podero ser os

    primeiros a receber os treinamentos.

    As Prefeituras que aderirem ao SIGORdevero definir o coordenador

    e os usurios responsveis pelo Sistema, assim como a CETESB dever de-

    finir os usurios das Agncias Ambientais para participar do treinamento,j que tero papel fundamental no gerenciamento do Sistema.

    Na capacitao, tambm sero convidadas as construtoras, os trans-

    portadores e as reas de destinao de cada municpio participante.

    Uma das aes previstas para a capacitao do setor a realizao

    de parcerias com entidades pblicas ou privadas na formao de agentes

    multiplicadores como, por exemplo, por meio de agncias de bacias hidro-

    grficas ou consrcios pblicos. Os agentes multiplicadores tero comoobjetivo auxiliar os usurios do SIGOR a utilizarem o Sistema e, assim,

    difundir o conhecimento para outros municpios.

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    8

    Implementaodo SIGOR nos

    Municpios doEstado de

    So Paulo

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL88

    8.IMPLEMENTAO DO SIGOR NOSMUNICPIOS DO ESTADO DE SO PAULO

    OSIGOR Sistema Estadual de Gerenciamento Online deResduos Slidosfoi institudo por meio do Decreto Estadual N60.520, de 5 de junho de 2014 (Anexo IV); e tem como objetivo possibilitar

    o atendimento aos requisitos legais referentes divulgao das informaes

    sobre todos os tipos de resduos slidos, em especfico, os Artigos 4, 19, 41e 46, da Poltica Estadual de Resduos Slidos (Lei Estadual n 12.300/2006

    e os Artigos 3, 14, 16 e 17, do Decreto Estadual n 54.645/2009).

    As Fontes Geradoras, os Transportadores e as Unidades Receptoras

    de Resduos ficam obrigados a apresentar a quantidade de resduos ge-

    rados, armazenados, transportados e destinados, alm de outras informa-

    es referentes aos resduos. Estas informaes sero compiladas por meio

    de relatrios tcnicos elaborados pelo SIGORpara atender ao SistemaDeclaratrioe o Inventrio Estadual de Resduos, previstos nas leis

    descritas anteriormente.

    De acordo com o Decreto n 60.520/2014, para a elaborao dos de-

    mais mdulos sobre resduos, um Grupo Gestor composto por represen-

    tantes da Secretaria do Meio Ambiente, da CETESB e de entidades do setor

    produtivo, assim como por outros rgos do poder pblico e da sociedade

    civil, ficar a cargo dos critrios, diretrizes e contedos. Resolues espec-ficas sero institudas para a sua implementao.

    Para o SIGOR Mdulo Construo Civil, a adeso das Prefeituras ao

    Sistema ser feita por meio de solicitao CETESB. A adeso dos Geradores,

    dos Transportadores e reas de Destinao passar a ser obrigatria a partir

    da adeso da respectiva Prefeitura do municpio, onde os servios atuam

    respeitando as condies e prazos estipulados pela CETESB e pela Prefeitura.

    As condies e prazos de implementao sero estipulados em co-mum acordo com a CETESB.

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    89. O D SIGEMIMPL NTA O NO MUN CPI S

    DO ES DOTA E SO PAULO

    A utilizao do SIGOR Mdulo Construo Civilpelos usurios

    ser feita por meio do aceite do Termo de Uso do Sistema, na pgina

    eletrnica onde o Sistema ser disponibilizado.

    De acordo com o Plano Estadual de Resduos Slidos do Estado de So

    Paulo Verso Preliminar, ainda em fase de consultas pblicas, umas das

    metas propostas implementar o Mdulo Construo Civil do SIGOR em

    todo o territrio do Estado de So Paulo, at 2019, e os demais Mdulos

    (Resduos de Servios de Sade, de Transporte, Agrossilvopastoris, Indus-

    triais, de Minerao e de Saneamento), at 2025.

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    91/122

    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL90

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    NGULO, S. C.; TEIXEIRA, C. E; CASTRO, A. L.; NOGUEIRA, T. P.Resduos deconstruo e demolio: avaliao de mtodos de quantificao. Eng.Sanit Ambient, v. 16 n.3, 2011. p. 299-306.

    BRASIL. Ministrio do Meio Ambiente. Poltica Nacional dos Resduos Slidos.In: Resduos da Construo Civil Solues e Oportunidades. SoPaulo, 2012.

    BRITO FILHO, J.A.Cidade versus entulho.In: 2 Sem. Desenvolvimento Sus-tentvel e a reciclagem na Construo Civil. So Paulo, IBRACON,1999. p. 56-67.

    CETESB. Banco de dados interno. So Paulo, 2013.

    GEOTECH. Projeto bsico de Ponto de Entrega Voluntria de pequenosvolumes de resduos (PEV) e de rea de Transbordo Municipal(ATM) como parte do Plano Integrado de Gerenciamento Regionalde RCC/RV nos Municpios de Ferraz de Vasconcelos, Po e Suzano.

    So Paulo, 2008.GERMANO, M. P.; PIMENTEL, L.L. Caracterizao dos municpios da Regio

    Metropolitana de Campinas (RMC) Jaguarina, Santo Antnio de Posse,Holambra, Artur Nogueira, Engenheiro Coelho. In:Anais do XVI Encontrode Iniciao Cientfica e I Encontro de Iniciao em Desenvolvi-mento Tecnolgico e Inovao da PUC-Campinas, 2011.

    IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios(PNAD). Braslia: IBGE,2010.

    JOHN, V. M.; AGOPYAN, V. Reciclagem de resduos da construo. In: Seminrio Reciclagem de Resduos Slidos Domiciliares, 2000.

    MENEZES, M. S; PONTES, F. V. M.; AFONSO, J. C.Panorama dos Resduos deConstruo e Demolio. RQI, Edio 733, 4 trimestre, [S.L.], 2011. 21p.

    PINTO, T. P. Metodologia para a gesto diferenciada de resduos slidosda construo urbana.Tese (Doutorado), Escola Politcnica. Universidadede So Paulo, So Paulo, 1999. 189p.

    PINTO, T.P.; GONZALES, J. L. R. Manejo e Gesto de Resduos da ConstruoCivil.Braslia: CAIXA, 2005.

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    92/122

    91RAFIBLIOG IA

    SO PAULO (Estado) Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planeja-mento Ambiental. Resduos Slidos. So Paulo, SMA/CPLA, 2013. 157p.

    (Srie Cadernos de Educao Ambiental, 06)

    SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente; SENAI; SINDUSCONSP.Ecogildo.So Paulo, SMA/SENAI/SINDUSCON, 2012.

    SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente; SINDUSCONSP. Resduosda Construo Civil Reutilizao e Reciclagem. (Folheto). So Paulo,SMA/SINDUSCON, 2012a.

    SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente; SINDUSCONSP. Resduos

    da Construo Civil e o Estado de So Paulo. So Paulo, SMA/SIN-DUSCON, 2012b. 84p.

    SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente; SINDUSCONSP. SIGOR Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resduos Slidos(Folheto). So Paulo, SMA/SINDUSCON, 2014.

    SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Plano Estadual de Res-duos Slidos Verso Preliminar. So Paulo, 2014.

    SINDUSCONSP. Sistema online de resduos da construo civil. In: Apresenta-o no evento: Lanamento de projeto-piloto do SIGOR no munic-pio de Santos.Santos, 2014.

  • 7/23/2019 Gererenciamento de Resduos Slidos na Construo Civil

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL92

    GLOSSRIO

    Agregado reciclado:material granular proveniente do beneficiamento

    de resduos de construo, que apresentem caractersticas tcnicas para a

    aplicao em obras de edificao, de infraestrutura, em aterros sanitrios

    ou outras obras de engenharia.

    rea de Reciclagem de RCC Classe A:rea que recebe resduos da

    construo civil Classe A triados e produzem agregados reciclados.rea de Transbordo e Triagem ATT: rea destinada ao recebimento

    de resduos da construo civil e resduos volumosos para triagem, arma-

    zenamento temporrio dos materiais segregados, eventual transformao

    e posterior remoo para destinao adequada.

    Aterro de resduos Classe A de reservao de material para

    usos futuros: rea tecnicamente adequada e devidamente licenciadapelo rgo ambiental competente, onde sero empregadas tcnicas de

    destinao de resduos da construo civil Classe A, no solo, visando

    reservao de materiais segregados; de forma a possibilitar seu uso futuro

    ou futura utilizao da rea, empregando princpios de engenharia para

    confin-los ao menor volume possvel, sem causar danos sade pblica

    e ao meio ambiente.

    Controle de Transporte de Resduos CTR:documento comprobat-

    rio de que o resduo foi entregue para rea de destinao adequada.

    Logstica reversa: instrumento de desenvolvimento socioeconmico e

    de gerenciamento ambiental, caracterizado por um conjunto de aes, pro-

    cedimentos e meios, destinados a facilitar a coleta e restituio dos resdu-

    os slidos aos seus produtores, para que sejam tratados ou reaproveitados

    em novos produtos, na forma de novos insumos, em seu ciclo ou em outrosciclos produtivos, visando a no gerao de rejeitos.

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    93SRGLOS IO

    Plano de Gerenciamento de Resduos PGR: plano elaborado e im-

    plementado pelos grandes geradores que tm como objetivo estabelecer

    procedimentos necessrios para o manejo e destinao ambientalmente

    adequados dos resduos.

    Ponto de Entrega Voluntria PEV/ Ecoponto: reas oferecidas pe-

    las Prefeituras para o descarte voluntrio de resduos da construo civil e

    resduos volumosos, por parte dos pequenos geradores.

    Reciclagem:qualquer tcnica ou tecnologia que permite o reaproveita-

    mento de um resduo aps o mesmo ter sido submetido a um tratamentoque altere as suas caractersticas.

    Resduos da Construo Civil RCC:resduos provenientes de cons-

    trues, reformas, reparos e demolies de obras de construo civil.

    Resduos Classe A: resduos da construo civil reutilizveis ou reci-

    clveis como agregados, tais como: componentes cermicos, argamassa,

    concreto e solo.

    Resduos Classe B: resduos da construo civil reciclveis para outras

    destinaes, tais como: plsticos, papel, papelo, metais, vidros, madeiras

    e gesso.

    Resduos volumosos: resduos constitudos basicamente por material

    volumoso, no removido pela coleta pblica municipal, tais como mveis

    e equipamentos domsticos inutilizados, grandes embalagens e peas demadeira, podas e outros assemelhados no provenientes de processos in-

    dustriais.

    Reutilizao: processo de reaplicao de um resduo, sem transformao

    do mesmo.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL94

    ANEXOS

    ANEXO I

    TABELA 05. Nmero de recicladoras de RCC por Regies Administrativas do

    Estado de SP.

    Regies AdministrativasNmero demunicpios

    Nmero derecicladoras

    Araatuba 43 -

    Barretos 19 -

    Bauru 39 1

    Campinas 90 8

    Central 26 -

    Franca 23 1

    Marlia 51 2

    Presidente Prudente 53 -

    Registro 14 -

    Ribeiro Preto 25 2

    Santos 9 2

    So Jos do Rio Preto 96 -

    So Jos dos Campos 39 1

    Sorocaba 79 2

    Metropolitana de SP 39 5

    TOTAL 645 24

    Fonte:CETESB (2013), elaborado por SMA/CPLA e CETESB (2013).

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    95EXA S

    TABELA 06. Nmero de recicladoras de RCC por Regies Metropolitanas eAglomeraes Urbanas do Estado de SP.

    Regies Metropolitanas eAglomeraes Urbanas

    Nmero demunicpios

    Nmero derecicladoras

    So Paulo 39 5

    Campinas 19 2

    Baixada Santista 9 2

    Vale do Paraba e Litoral Norte 39 1

    AU Jundia 7 1

    AU Piracicaba 22 3TOTAL 135 14

    Fonte:CETESB (2013), elaborado por SMA/CPLA e CETESB (2013).

    TABELA 07. Nmero de aterros de RCC por Regies Administrativas do Estadode SP.

    Regies AdministrativasNmero demunicpios

    Nmero derecicladoras

    Araatuba 43 1

    Barretos 19 1

    Bauru 39 1

    Campinas 90 18

    Central 26 2

    Franca 23 4

    Marlia 51 4

    Presidente Prudente 53 -Registro 14 -

    Ribeiro Preto 25 4

    Santos 9 2

    So Jos do Rio Preto 96 3

    So Jos dos Campos 39 7

    Sorocaba 79 4

    Metropolitana de SP 39 15

    TOTAL 645 66

    Fonte:CETESB (2013), elaborado por SMA/CPLA e CETESB (2013).

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    TABELA 08.Nmero de aterros de RCC e inertes por Regies Metropolitanas e

    Aglomeraes Urbanas do Estado de SP.

    Regies Metropolitanas eAglomeraes Urbanas

    Nmero demunicpios

    Nmero de aterrosde RCC e inertes

    So Paulo 39 15

    Campinas 19 7

    Baixada Santista 9 2

    Vale do Paraba e Litoral Norte 39 7

    AU Jundia 7 3

    AU Piracicaba 22 4

    TOTAL 135 38

    Fonte:CETESB (2013), elaborado por SMA/CPLA e CETESB (2013).

    ANEXO II

    TABELA 09. Legislao pertinente aos resduos slidos

    CRONOLOGIA MARCOS REGULATRIOS EM RESDUOS

    05/07/2002: Resoluo CONAMA n 307 Diretrizes, critrios eprocedimentos para a gesto dos resduos da construo civil

    16/08/2004: Resoluo CONAMA n 348 Altera a Resoluo CONAMA n307 inclui o amianto na classe de resduos perigosos

    16/03/2006: Lei Estadual n 12.300 Institui a Poltica Estadual de ResduosSlidos e define princpios e diretrizes

    05/08/2009: Decreto n 54.645 Regulamenta a Lei Estadual n 12.300

    02/08/2010: Lei n 12.305 Institui a Poltica Nacional de Resduos

    23/12/2010: Decreto n 7.404 Regulamenta a Lei n 12.305

    25/05/2011: Resoluo CONAMA n 431 Altera o art. 3 da ResoluoCONAMA n307 estabelece nova classificao para o gesso

    18/01/2012: Resoluo CONAMA n 448 Altera os art. 2, 4, 5, 6, 8, 9,10 e 11 da Resoluo CONAMA n 307 Altera nomenclaturas e prazos

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    97EXA S

    TABELA 10. Classificao dos resduos para obras de edificao e de infraestrutura

    conforme Resoluo CONAMA n307/2002 e suas alteraes, Norma Tcnica

    ABNT 10.004/2004 e Lista Brasileira de Resduos Slidos do IBAMA (InstruoNormativa n13 de 18/12/2012) 1

    CLASSIFICAO DOS RESDUOS PARA OBRAS DE EDIFICAOE DE INFRAESTRUTURA

    CONAMA ABNT Cd. ABNTCADRI

    IBAMA DESCRIO

    A II A100 17 01 01 Resduos de cimento (cimento, areia, brita,

    argamassa, concreto, blocos e pr-moldados eartefatos de cimento)

    A II A100 17 01 02 Tijolos (tijolos e blocos de cermica vermelha)

    A II A100 17 01 03 Ladrilhos, telhas e materiais cermicos (cermicavermelha)

    A II A017 17 01 03 Ladrilhos, telhas e materiais cermicos (azulejos,pisos cermicos vidrados (grs, porcelanatos) oulouas sanitrias (cermica branca))

    A II A100 17 05 04 Solos e rochas no abrangidos em 17 05 03 (solono contaminado)

    A II A100 17 05 04 Lama bentontica

    A II A100 17 05 06 Lodo de dragagem no abrangido em 17.05.05(no contendo substncias perigosas) (Seguirinstrues do Conama 454/12 e SMA 39/2004)

    A II A100 17 01 07 Misturas de cimento, tijolos, ladrilhos, telhas emateriais cermicos no abrangidos em 17 01 06

    (no contendo substncias perigosas)A II A100 17 05 04 Areia e brita

    A II A100 17 09 Resduos de reforma e reparos de pavimentao

    A II A100 Outros resduos inertes da construo civil

    1Classificao dos resduos sujeita a alterao.

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    TABELA 11. Classificao dos resduos para obras de edificao e de infraestrutura

    conforme Resoluo CONAMA n307/2002 e suas alteraes, Norma Tcnica

    ABNT 10.004/2004 e Lista Brasileira de Resduos Slidos do IBAMA (InstruoNormativa n13 de 18/12/2012) 1

    CLASSIFICAO DOS RESDUOS PARA OBRAS DE EDIFICAOE DE INFRAESTRUTURA

    CONAMA ABNT Cd. ABNTCADRI

    IBAMA DESCRIO

    B II A005 17 04 01 Cobre, bronze e lato (fios, cabos, ferragens, etc.)

    B II A005 17 04 02 Alumnio

    B II A005 17 04 03 Chumbo

    B II A005 17 04 04 Zinco

    B II A004 17 04 05 Ferro e ao

    B II A005 17 04 06 Estanho

    B II A005 17 04 07 Mistura de sucatas (sucatas metlicas)B II A005 17 04 11 Cabos no abrangidos em 17 04 10 (que no

    contenham hidrocarbonetos, alcatro ou outrassubstncias perigosas)

    B II A005 17 04 12 Magnsio

    B II A005 17 04 13 Nquel

    B II A009 17 02 01 Madeira Madeira serrada sem tratamento tbua,

    pontalete, vigas e/ou serragemB II A099 17 02 01 Madeira (Compensado (resinado ou no), painis

    OSB, e outras madeiras industrializadas (laminada,aglomerada) e pintadas ou envernizadas)

    B II A007 17 02 03 Plsticos (mantas de cura, telas de proteo, PVC,PP, PPR, PEAD, PEBD, PET, EPS isopor, etc.)

    B II A006 15 01 01 Embalagens de papel e carto

    B II A007 15 01 02 Embalagens de plstico

    B II A009 15 01 03 Embalagens de madeira

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    99EXA S

    B II A104 15 01 04 Embalagens de metal (ferroso)

    B II A105 15 01 04 Embalagens de metal (no ferroso)

    B II A099 15 01 06 Mistura de embalagens

    B II A117 15 01 07 Embalagens de vidro

    B II A010 15 01 09 Embalagens txteis

    B II A117 17 02 02 Vidro (plano, liso, translcido, refletivo outemperado)

    B II A099 17 08 02 Materiais de construo a base de gesso, noabrangidos em 17 08 01 (no contaminados comsubstncias perigosas)

    B II A099 17 03 02 Misturas betuminosas no abrangidas em 17 0301 (no contendo alcatro) asfalto modificado,emulso asfltica e mantas asflticas

    B II A010 17 09 04 Misturas de resduos de construo e demolio noabrangidos em 17 09 01, 17 09 02 e 17 09 03 (nocontendo mercrio, PCB e substncias perigosas

    (resduos txteis, carpetes, tecidos de decorao) )

    B II A099 17 06 04 Materiais de isolamento no abrangidos em 1706 01 e 17 06 03 (no contendo amianto ousubstncias perigosas): L de vidro e l de rocha

    B II A099 Outros resduos reciclveis da construo civil

    B II A008 19 12 11 Resduos de borracha exceto pneus

    1Classificao dos resduos sujeita a alterao.

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    GERENCIAMENTO online DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL100

    TABELA 12.Classificao dos resduos para obras de edificao e de infraestrutura

    conforme Resoluo CONAMA n 307/2002 e suas alteraes, Norma Tcnica

    ABNT 10.004/2004 e Lista Brasileira de Resduos Slidos do IBAMA (InstruoNormativa n 13 de 18/12/2012) 1

    CLASSIFICAO DOS RESDUOS PARA OBRAS DE EDIFICAOE DE INFRAESTRUTURA

    CONAMA ABNT Cd. ABNTCADRI

    IBAMA DESCRIO

    C II A099 17 02 03 Plsticos (neoprene, plsticos reforados com

    fibras (forros em l de vidro com revestimento emPVC)

    C II A099 08 04 10 Resduos de colas e vedantes no abrangidos em08.04.09 (selantes, massa plstica, epxi nocontendo solventes orgnicos ou outras substnciasperigosas)

    C II A099 08 01 12 Resduos de tintas e vernizes no abrangidos em 0801 11 (no contendo solventes orgnicos ou outrassubstncias perigosas)

    C II A099 17 09 04 Misturas de resduos de construo e demolio noabrangidos em 17 09 01, 17 09 02 e 17 09 03 (nocontendo mercrio, PCB e substncias perigosas Lixas (papel+areia), forros (argamassa+EPS+ls devidro), etc.)

    C II A006 15 01 01 Embalagens de papel e carto (com materiaiscimentcios, gesso, cal)

    C II A099 Outros resduos de construo no reciclveis

    1Classificao dos resduos sujeita a alterao.

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    102/122

    101EXA S

    TABELA 13.Classificao dos resduos para obras de edificao e de infraestrutura

    conforme Resoluo CONAMA n 307/2002 e suas alteraes, Norma Tcnica

    ABNT 10.004/2004 e Lista Brasileira de Resduos Slidos do IBAMA (InstruoNormativa n 13, de 18/12/2012) 1

    CLASSIFICAO DOS RESDUOS PARA OBRAS DE EDIFICAOE DE INFRAESTRUTURA

    CONAMA ABNT Cd. ABNTCADRI

    IBAMA DESCRIO

    D I K053 08.01.11 Tintas, produtos adesivos, colas e resinas

    contendo substncias perigosas (restos e borrasde tintas e pigmentos, graxas, solventes, selantes,desmoldantes, aditivos)

    D I F104 15 01 10 Embalagens de qualquer um dos tipos acimadescritos, que contm ou esto contaminadas porresduos de substncias perigosas

    D I D099 12 01 13 Resduos de soldadura (eletrodos)

    D I D099 17 01 06 Misturas ou fraes separadas de cimento, tijolos,

    ladrilhos, telhas e materiais cermicos contendosubstncias perigosas

    D I D