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Prof. Roberto Alexandre Dias, Dr.
Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC
Av. Mauro Ramos, 950 – Centro – Florianópolis – SC – CEP: 88020-300
55 48 3221-0621
http://www.ifsc.edu.br
Gestão de Energia Elétrica Pelo Lado da Demanda Empregando Arquitetura Orientada a Serviços sobre Tecnologias GPRS e PLC
� RAD, ROBERTO ALEXANDRE DIAS
ITMM, IGOR THIAGO MARQUES
MENDONÇA
� LFT, Luiz Fernando Teixeira
RS, Reginaldo Steinbach
� Instituto Federal de Santa Catarina � W2B Comunicações LTDA
� Brasil
2
RESUMO
No presente artigo é apresentado o desenvolvimento de um sistema de gerenciamento pelo
lado da demanda da distribuição de energia elétrica. O sistema consiste em um módulo de
aquisição de dados microcontrolado com suporte a pilha TCP/IP que adquire os dados
relativos aos níveis de tensão, corrente e consumo de energia ativa e reativa de uma unidade
final de consumo e transmite estes dados para um centro de operações remoto, através da
Internet. Através de uma interface Web é possível gerar relatórios da qualidade e consumo da
energia, alertas e gráficos. Neste sistema, emprega-se a Arquitetura Orientada a Serviços, pelo
uso de Serviços Web, com transmissão de dados através da rede GPRS de uma operadora de
comunicação celular, bem como a transmissão de dados pela própria rede elétrica da
concessionária, através da tecnologia PLC (Power Line Communications).
PALAVRAS CHAVE
Gestão pelo lado da demanda; GPRS, PLC, Serviços Web.
3
I. Introdução
A monitoração e gerenciamento remotos de dispositivos em uma concessionária de
distribuição de energia elétrica implicam, muitas vezes, na necessidade de monitoração
contínua, ou até mesmo em tempo real de grandezas físicas, como níveis de tensão e corrente
elétrica, energia ativa e reativa consumida, disponibilidade efetiva dos sistemas, entre outros
parâmetros. Tais sistemas demandam também ações de desligamento e religamento de
circuitos, o que exige requisitos estritos de segurança da informação. Os dispositivos
gerenciáveis também devem ter capacidade de emitir automaticamente alarmes em caso de
falhas ou condições de operação críticas.
Desta forma, foi desenvolvido um sistema de monitoração da qualidade de energia fornecida
por alimentadores de rede secundária de distribuição de energia elétrica e um sistema de
medição de consumo final de energia elétrica, numa colaboração entre o Núcleo de
Engenharia de Redes e Sistemas Distribuídos do Instituto Federal de Santa Catarina
(NERsD/IF-SC), a empresa W2B Comunicações LTDA e a Centrais Elétricas de Santa
Catarina (CELESC).
A adoção de uma abordagem de gerenciamento remoto do sistema de distribuição de energia
elétrica permite entre outras coisas a automatização dos procedimentos de medição com a
integração dos dados correspondentes aos sistemas gerenciais da empresa, bem como o
aumento da segurança em caso de desastres.
Numa sociedade cada vez mais conectada, a onipresença da Internet como meio de
comunicação exige que o gerenciamento destes dispositivos migre de soluções legadas e
proprietárias para padrões abertos e interoperáveis. Neste projeto, foi incorporado ao estudo,
o emprego da tecnologia de Serviços Web (SW), do inglês Web Services (WS) (W3C, 2008).
Pode-se definir Serviço Web como qualquer peça de software que utiliza interfaces Web
padrão para se comunicar com outro software contendo interfaces de serviço web. Esta
tecnologia proporciona um ambiente de desenvolvimento compatível com a Arquitetura
Orientada a Serviços (AOS) (JAMMES, 2005), do inglês Service Oriented Architecture
(SOA), permitindo a integração das aplicações nas várias camadas de serviço, disponíveis em
uma corporação, de forma autônoma e interoperável.
O uso de SW é uma alternativa nova e promissora na área industrial para se garantir a
independência de plataformas e a possível disponibilidade, em tempo real da informação
4
colhida no nível operacional para os diversos níveis gerenciais, tomadores de decisão da
empresa.
Foram priorizadas soluções que possam ser integradas em sistemas computacionais de baixo
custo, com adoção de plataformas de desenvolvimento e protocolos abertos e interoperáveis,
favorecendo a viabilidade econômica e escalabilidade da proposta. Apesar do foco no setor
de distribuição de energia elétrica, a proposta será bastante genérica a fim de que possa ser
empregada em outras áreas, como: automação industrial e residencial, outros setores das
indústrias de serviços (setor de gás, água e vapor).
II. Arquitetura Orientada a Serviços
Conforme PAPAZOGLOU, “a Arquitetura Orientada a Serviços é uma caracterização de
sistemas distribuídos, em que as funcionalidades do sistema são expostas via descrição de
uma interface, permitindo a publicação, localização e a invocação por meio de um formato
padronizado” (PAPAZOGLOU, 2003). Neste sentido, tem por maior objetivo a capacidade de
conectar uma ampla variedade de sistemas sem uso de programas proprietários, a fim de
alcançar a interoperabilidade verdadeiramente aberta. AOS por si só é somente um
conceito. Imaginam-se dois programas que foram escritos em diferentes linguagens de
programação e em sistemas operacionais diferentes. Os Serviços Web, que é uma
implementação apoiada nos conceitos de AOS, tornaram possíveis a criação de ligações
operacionais entre programas distintos usando uma linguagem comum, conhecida como
Extensible Markup Language (XML).
Os SW são serviços disponíveis através da Internet, usando um sistema padrão XML para
troca de mensagens, independente do tipo de sistema operacional ou linguagem de
programação (CERAMI, 2002). Proposto inicialmente pela Microsoft, adotado e
regulamentado pela The World Wide Web Consortium (W3C), os SW fornecem padrões
abertos a comunicação entre aplicações de diferentes plataformas. É possível encontrar
várias definições para Serviços Web, mas todas elas terão os seguintes itens em comum: (i)
troca de mensagens: eles disponibilizam suas funções através de um protocolo padrão da
internet, como o HTTP ou o SMTP e na maioria dos casos é usado o Simple Object Access
Protocol (SOAP) sobre eles; (ii) auto-descrição: os Serviços Web fornecem uma descrição
completa dos seus serviços e como os usuários poderão criar aplicações para interagir com
eles através da Web Services Description Language (WSDL) e (iii) a auto-descoberta onde
os SW são registrados para que os potenciais usuários possam achá-los. Este serviço de
registro é chamado de Universal Discovery Description and Integration (UDDI).
5
III. Tecnologia General Packet Radio Service (GPRS)
A tecnologia GPRS é um serviço para o envio e recepção de dados, utilizado para a
prestação do serviço de Internet através das redes de comunicação celular GSM. O
transporte de dados neste serviço é feito através da modalidade de comutação de pacotes
(SVERZUT, 2005). Esta modalidade permite que se estabeleça uma conexão somente
quando há informações sendo trafegada pela rede, não monopolizando o canal de
comunicação. Desta forma, o serviço GPRS oferece, além de outros benefícios, uma taxa
de transmissão que na prática pode chegar até 40 kbit/s e uma tarifação baseada no volume
da informação trafegada.
O uso desta tecnologia no cenário deste projeto possibilita maior flexibilidade para conexão
do sistema à Internet, podendo alocar o produto final em qualquer região onde não é
possível ter acesso a outros meios de conexão com a rede. Outra vantagem é que o sistema
pode estar sempre conectado, sem a necessidade de um canal exclusivo de comunicação.
Entretanto, a velocidade de transmissão de dados via Internet por GPRS pode ser
considerado uma desvantagem em certas aplicações, porém neste projeto a velocidade não
é um ponto crítico, já que o volume de informações é pequeno.
IV. Sistema de Comunicação PLC
Para transmissão de dados pela rede elétrica foi adotada a tecnologia Power Line
Communictions (PLC). Como a taxa de bits requerida para a aplicação é baixa, foi adotada
uma solução de modem PLC de banda estreita (BE). Após uma pesquisa de soluções no
mercado foi empregado o modem PLC BE fabricado pela empresa israelense Yitran modelo
Yitran IT800D, que se constitui numa solução do tipo SoC (System on a Chip), incorporando
interface física PHY e protocolos de camada de enlace como CSMA/CA no próprio chip. Sua
Capacidade de transmissão de até 7.5 Kbps, adotando uma modulação proprietária de alto
desempenho (Modulação DCSK da Yitran). O modem adotado suporta 4 modos de
modulação, configuráveis por software:
• Modulação padrão (Standard Mode - SM): com taxa de bits de até 7.5 kbps.
• Modulação robusta (Robust Mode - RM): com taxa de bits de até 5.5 kbps.
• Modulação extremamente robusta (Extremely Robust Mode - ERM): com taxa de bits
de até 1,75 Kbps.
• Modulação com controle automático (Automatic Control Mode - AC): de acordo com
a qualidade da rede elétrica, seleciona automaticamente um dos três modos acima.
A figura 1 mostra a arquitetura do sistema de comunicação PLC empregado.
6
Figura 1. Arquitetura do Sistema de Comunicação PLC empregado.
Nesta arquitetura, o chip IT800D é responsável pelo processamento digital do sinal. Para o
protótipo foi empregado Yitran IT800D Starter Kit, conforme figura 2.
A interface de conversão analógica para digital e filtros digitais (Analog Front End) e o
acoplador de linha de alimentação já estão incorporados na fonte de alimentação fornecida
pela a Yitran. O subsistema de aplicação foi constituído por um módulo microcontrolado
fabricado pela empresa barsileira MicroTarget, baseado microcontrolador de 8 bits eZ80
Acclaim, dispondo de pilha completa de TCP/IP, duas interfaces seriais no padrão RS 232
ou 485 e uma interface ethernet.
Figura 2. Yitran IT800D Starter Kit
IV. Definição do Problema
Com este trabalho foi apresentada uma abordagem híbrida, com transmissão de dados
através de tecnologias GPRS e PLC, para gestão pelo lado da demanda do consumo final
de energia elétrica, empregando protocolos padronizados e arquiteturas abertas. O sistema
desenvolvido deve permitir a leitura da energia ativa e reativa consumida, além do
monitoramento da qualidade de energia, de acordo com a resolução 505 da ANEEL. Os
dados da telemetria devem ser concentrados em um cento de operações. Estes dados
devem ser coletados na unidade de consumo final e transmitidos para o centro de
operações de acordo com a norma NBR 14522 que especifica o protocolo de comunicações
entre medidores eletrônicos de energia e sistemas registradores de dados.
Como objetivos específicos o trabalho se propôs a:
7
• Desenvolvimento de um protótipo de interface de comunicação PLC de
banda estreita para ser conectado aos medidores de energia a serem
gerenciados;
• Desenvolvimento de um protocolo de comunicações para transmitir os
dados de consumo final (potencia ativa, reativa, tensão e corrente) baseado
na norma ABNT 14522;
• Desenvolvimento de um protótipo de gateway de comunicações entre a
rede PLC e uma rede WAN (usando tecnologia GPRS, Ethernet ou WiFi));
• Desenvolvimento de um protótipo de ferramenta de gerenciamento das
medições via Web, empregando tecnologia de Web Services.
V. Solução Proposta
Para resolver o problema apresentado na seção anterior, foi empregado o modelo
apresentado na figura 3.
Figura 3. Modelo de Gestão Pelo Lado da Demanda da Energia Elétrica.
De acordo com a figura 3, o sistema proposto é composto dos seguintes elementos:
1. Medidor eletrônico de energia: para medição de consumo de energia ativa,
consumo de reativa, fator de potência, tensão e corrente RMS instantâneos. Os
dados de demanda são transmitidos para um modem PLC através e uma
interface de comunicação no padrão RS 232, seguindo a norma brasileira de
transmissão de dados entre medidores eletrônicos de energia e registradores de
dados a NBR 14522.
8
2. Módulo de desligamento e religamento remoto do fornecimento de energia para o
consumidor final. Este componente permite o desligamento remoto do consumo
final em caso de pedido do consumidor ou em caso de inadimplência.
3. Barramento de comunicação PLC: onde o meio físico é composto da própria rede
elétrica da concessionária, livre de cobrança de tarifas de transmissão de dados.
O sistema emprega um modem PLC de banda estreita, utilizando técnicas de
modulação com alta imunidade a ruídos. O volume de dados e a metodologia de
aquisição de dados permite utilizar modens com taxas de transmissão entre 1,25
kbps e 7.5 Kpbs. As mensagens do protocolo NBR 14522 são encapsulados nos
protocolos de camada de enlace do modem PLC selecionado.
4. Gateway de comunicação GPRS: os dados de demanda dos medidores são
transmitidos pela rede PLC até o secundário do transformado que alimenta um
conjunto de consumidores. Ligado ao secundário do transformador está
conectado um modem PLC com três interfaces cada uma delas conectadas a as
três fases do transformador. Os dados transmitidos pelos medidores são
armazenados em um buffer de armazenamento temporário e retransmitidos para
um servidor de Web Services remoto, instalado na Intranet da concessionária
através da interface GPRS do gateway.
5. Web Service: na intranet da concessionária é instalado um Web Service
responsável em armazenar os dados em um banco de dados e disponibilizar o
acesso aos dados a aplicações de gerenciamento da concessionária.
6. Servidor de aplicações contendo uma aplicação de gerenciamento: na intranet da
concessionária são executadas aplicações de gerenciamento de GLD que
consomem os dados disponibilizados pelo Web Service. Aplicações legadas da
concessionária podem consumir dados do Web Service através de metodos
específicos.
7. Banco de dados corporativo responsável em armazenar os dados de demanda
coletados.
8. Estações de trabalho de gerenciamento do sistema na intranet da empresa para
gerenciamento do sistema.
9. Aplicações de acesso às informações de consumo e qualidade da energia pelos
clientes através de apliações Web e WAP.
V.1 Ferramenta de Monitoração
A fim de validar o modelo de infra-estrutura de comunicações para gerenciamento
de energia elétrica pelo lado da demanda foi desenvolvidao uma ferramenta Web
9
simples que permite o monitoramento dos dados de demanda transmitidos pelo
medidor de energia protótipo em tempo real.
A interface do sistema principal, vista na figura 4a, é composta de um frame
contento uma lista de janelas representando os medidores de energia monitorados e
um segundo frame contendo relatório dos últimos 20 alarmes de monitoramento da
qualidade de energia, de acordo com a resolução 505 da ANEEL, que define os
limiares de níveis de tensão fornecidos pela concessionária. Além disso, a
ferramenta permite a visualização de gráficos de linha da tensão e corrente RMS
fornecidas; histogramas de consumo de energia ativa e reativa, como mostrado na
figura 4b.
(a) (b)
Figura 4. Sistema Web de monitoração
V.2 Avaliação do Sistema de Comunicações PLC
Para verificar a conformidade do sistema de coumicação PLC empregado, foi elaborado um
ambiente de testes simulado nos laboratórios do Instituto de Eletrônica de Potência da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O cenário de testes teve as seguintes
características:
• Geração de ruído com sinal de até 50a harmônica;
• Analise de desempenho da rede através da medição de vazão (taxa de bits) e atraso
fim-a-fim de transmissão, medida em segundos;
• Foram adotadas cinco configurações diferentes de sinal de ruído com distorção
harmônica (THD) variando de 0,1% até 5,4%;
• Simulação de diferentes lances de cabo, variando de 50 a 200 metros;
10
• Avaliação dos três modos de modulação suportados pelo modem PLC: standart
mode (SM), robust mode (RM) e extreme robust mode (ERM).
Em todos os cenários de testes empreendidos O modem PLC se comportou
adequadamente para o tipo de aplicação proposta. A vazão para um pacote de dados de
300 bytes é maior que 1800 bits/s para o pior caso: modulação extremamente robusta, com
pior qualidade da rede elétrica (TEK5) e com maior lance de cabo (200 metros). A vazão
requerida pela aplicação é inferior a 200 bits/s. A maior distância entre o medidor residencial
e o transformador é de 175 metros de acordo com a Divisão de Operação de Distribuição
da CELESC. Mesmo com modulação padrão (mais simples), que proporciona maior vazão,
atraso de transmissão médio é o mesmo da modulação robusta, o que indica que a mesma
poderia ser empregada sem aumento significativo da perda de pacotes. O modem pode ser
empregado para outras aplicações mais robustas de telecomando, onde as mensagens
podem ser maiores.
A figura 5 mostra os gráficos de desempenho do modem PLC para o pior caso, adotando modulação robusta.
Figura 5. Analise de desempenho da rede PLC.
A figura 6 mostra a forma de onda da tensão da rede de alimentação simulada empregada
no teste, com THD > 5,4 % (TEK5).
Figura 6. Forma de onda da rede simulada com THD > 5,4%.
Vazão da rede PLC - Lance de 200 m - Modulação Robusta
2100,0
2150,0
2200,0
2250,0
2300,0
2350,0
2400,0
0 100 200 300 400 500 600
Tamanho dos pacotes em bytes
Va
zão
em
bit
s/s TEK1
TEK2
TEK3
TEK4
TEK5
Atraso de transmissão - Lance de 200 m - Modulação Robusta
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
0 100 200 300 400 500 600
Tamanho dos pacotes em bytes
Atr
aso
em
us
TEK1
TEK2
TEK3
TEK4
TEK5
11
VI. Conclusões
O emprego da tecnologia de Web Servces favorece a integração dos dados de demanda de
energia com sistemas legados da concessionária. A medição de consumo final em tempo
real permite a adequada gestão pelo lado da demanda. Além disso, os custos de
transmissão GPRS estão caindo significativamente favorecendo a adoção da solução.
O uso de um modem PLC de banda estreita para redução de custos demonstrou ótimo
desempenho mesmo em lances grandes de cabo sobre interferência de ruídos superiores
aos encontrados na rede elétrica brasileira.
A integração do sistema de comunicação, empregando tecnologias híbridas, PLC, ethernet,
WiFi e GPRS, proporciona uma boa interoperabilidade, facilitando a adoção de soluções de
múltiplos fabricantes. Finalmente a adoção da norma NBR 14522, como protocolo de
comunicação, facilita a integração com medidores de energia homologados pela
concessionária;
VII. BIBLIOGRAFIA
CERAMI, E. Web Services Essential. Distribuited Applications with XML-RPC, SOAP,
UDDI & WSDL. [S.l.: s.n.]. Sebastopol: O’REILLY, 2002.
JAMMES, Françóis. SMIT, Harm. Service-Oriented Architectures for Devices - The
SIRENA View. Industrial Informatics, 2005. INDIN ’05. 2005 3rd IEEE International
Conference on, Vol.pp. 140-147.
SVERZUT, José Umberto. Redes GSM, GPRS, EDGE e UMTS: Evolução a caminho da
terceira geração (3G). 1º Ed. São Paulo: Erica, 2005.
STEVENS, W. R. UNIX Network Programming. New Jersey: Prentice Hall, 1998.
PAPAZOGLOU, M. P. (2003). Service-oriented computing: Concepts, characteristics and
directions. In Fourth International Conference on Web Information systems Engineering
(WISE’03).
W3C (2008). Web services activity. Disponível em: < http://www.w3.org/2002/ws/> Acesso
em Março de 2008.