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Relatório do Evento São Paulo, 10 e 11 de Abril de 2013 GeStão do SAneAmento 2013

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Relatório do EventoSão Paulo, 10 e 11 de Abril de 2013

GeStão do SAneAmento 2013

Hiria - Gestão do Saneamento 2013 | Report do Encontro de Especialistas3

Este encontro inédito foi pensado com o objetivo de discutir o futuro e a gestão do saneamento no Brasil, melhores práticas técnicas e gerenciais para o setor diante do desafio brasileiro da universalização dos serviços.

A conferência ofereceu um espaço para amplos debates e troca de conhecimento entre os agentes públicos e privados que se reuniram com o objetivo de entender o papel da gestão e planejamento adequado para o crescimento do setor.

Esta é a proposta da Hiria. Trabalhar constantemente em busca da excelência para promover encontros relevantes e contribuir para o enriquecimento de sua rede de contatos, o que acreditamos que influenciará a concretização de seus sonhos e objetivos.

Gostaríamos de convidá-lo para visitar o nosso site:

www.hiria.com.br.

Um abraço.

Gabriela Silva

Vinnicius Vieira

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Índice

Sobre a Hiria e sua missão06

Quem organizou27

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Programação Realizada

Relatório das apresentações

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Quem participou

Patrocínio e Apoiadores

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ideias multiplicadas. Futuro inteligente. Por meio de conteúdos informativos na forma de conferências, a Hiria® proporciona um ambiente ideal para a entrega e transferência de conceitos sobre a construção e a gestão da infraestrutura no Brasil e na América Latina.

Potencializamos as oportunidades de encontros de negócios entre as lideranças da iniciativa privada, poder público e do meio acadêmico, para a formatação e execução de decisões eficientes e sustentáveis.

Nossa missão é criar e multiplicar um acervo de conhecimento para soluções em cidades, energia, água e resíduos, na direção da construção de um amanhã mais inteligente.

Áreas de atuação

Energia

Logística

Água e Resíduos

Gestão daAdministração

Cidades

Gestão da Infraestrutura

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130 | Executivos presentes

31|palestrantes especialistas

35|+ de 30 reuniões 1 to 1 realizadas

Gestão do Saneamento 2013

números do gestão do saneamento 2013

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patrocinadores

www.caixa.gov.br www.pezco.com.br

algumas das mais de 130 empresas presentes

apoiadores

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programação realizada

SÃO PAULO, 10 de AbriL de 2013

Palavras de AberturaEng. Reynaldo Eduardo Young Ribeiro, AESABESP

A importância do fortalecimento das capacidades gerenciais como fator fundamental para promover o desenvolvimento do setor de saneamentoMarco Tulio Zanini - FGV |SYMBALLEIN EDUCAÇÃO EXECUTIVACarlos Alberto Rosito - Saint Gobain CanalizaçãoRaul G. C. Pinho - INSTITUTO TRATA BRASILGesner Oliveira - GO ASSOCIADOS

O Saneamento no Brasil em 2030: Projeção de cenários, desafios e estratégias para atingir as metas de universalização dos serviçosJosé Carlos Barbosa - AESBERoberto Muniz - ABCONBruno Garré - AMBTRI CONSULTORIA AMBIENTALNewton Azevedo - WORLD WATER COUNCIL | FOZ DO BRASIL (ODEBRECHT)

Modelos de Gestão na prestação dos serviços: municípios e cidades com aplicação de boas práticas de gestãoRicardo Augusto Simões Campos - COPASA Acylino José dos Santos Neto - CAESB Mediador: Peter Batista Cheung - INTERNATIONAL WATER ASSOCIATION

O impacto das Normas ISO 24510, 24511, 24512 na gestão do saneamento no BrasilPeter Batista Cheung - INTERNATIONAL WATER ASSOCIATION

Os desafios e possibilidades para financiar os investimentos necessários para universalização dos serviços de saneamentoCarlos Andre Lins Rodriguez - CAIXA ECONOMICA FEDERAL

SÃO PAULO, 11 de AbriL de 2013

Modalidades de Parcerias em Saneamento: Concessão Comum, Patrocinada, Administrativa, Locação de AtivosRosane Meira de Menezes Lohbauer - MHM SOCIEDADE DE ADVOGADOSAldo Mattos - ALDO MATTOS CONSULTORIARoberto Cavalcanti Tavares - COMPESA Rodrigo Maranhão - BAIN & COMPANYMarta Alves - BAIN & COMPANYMediador: Bruno Ramos Pereira - PPP BRASIL | BARBOSA E SPALDING ADVOGADOS

Panorama da regulação no Brasil e os desafios para o desempenho das funções estabelecidas pela lei 11.445Mediador: Frederico Turolla - Pezco Microanalysis Elizabeth Costa de Oliveira Góes - AESBE José Luiz Lins dos Santos, Presidente - ABAR Alceu de Castro Galvão Junior - ARCERicardo Guilherme Araújo - SABESP

Desafios e experiência das principais agências na fixação, reajuste e revisão de tarifas para os serviços de saneamentoHugo Sérgio de Oliveira - ARSESP - Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São PauloMauricio Dantas - AGENCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DELEGADOS DO MUNICÍPIO DE ITUMediador: Carlos Werlang Lebelein- LMDM - CONSULTORIA EMPRESARIAL

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DIA 1 | SÃO PAULO, 10 DE AbRIL DE 2013

08h25| Apresentação inicial - Palavras de Abertura

08h30| A importância do fortalecimento das capacidades gerenciais como fator fundamental para promover o desenvolvimento do setor de saneamento

relatório das apresentações

Mediador: Marco Tulio Zanini Coordenador do mestrado executivo em gestão de empresas Escola Brasileira de

Administração Pública e de Empresas – FGV - Diretor - SYMBALLEIN EDUCAÇÃO EXECUTIVA

Como especialista em gestão, não em saneamento, o palestrante definiu gestão e falou em como gerar confiança a partir do cumprimento de contratos ou com base na abdicação de barreiras de prevenção de risco, diminuindo os mecanismos de segurança. Mecanismos estes que geram custos e muitas vezes são gerenciados por terceiros.Apresentou o conceito de Confiança como indicador de riqueza. Com confiança as apostas são maiores e o investimento em projetos que geram empregos e aumentam salários são mais numerosos.Analisou que a alta distância de poder gera distinção social e baixa confiança. Tanto na administração pública como privada.Contextualizou o modelo de gestão brasileiro: Pinçou o Pragmatismo dentre as características marcantes do modelo brasileiro e apresentou cases de quebra deste status quo estabelecido: Natura e Odebrecht são exemplos de empresas onde um idéia de modelo de gestão se impôs ao separatismo imperativo nos modelos de gestão empresarial brasileiro, baseado numa relação semi-feudalista (ele usou como a relação entre o senhor e a senzala).

eng. reynaldo eduardo young ribeiro Presidente da AESABESP - ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA SABESP

Reynaldo falou sobre a importância de um evento de engenharia com discussão técnica para o setor. Comentou sobre a necessidade de participação da AESABESP em um fórum dessa qualidade.

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carlos alberTo rosiTo Conselheiro - Saint Gobain Canalização

Apresentou a Gestão como ferramenta de avaliação de eficiência. Mudança de ótica entre quantificação de investimentos e análise de indicadores:Apresentou como base para a Universalização os fatores: água urbana, água rural, esgoto e investimentos. Apresentou taxas de atendimento e a evolução dentro do Planasa e do Plansab.Dentro da previsão de investimentos do grupo coordenador do “plano de modernização do saneamento”, 31% seriam em medidas estruturantes. Basicamente em GESTÃO!- 3 desafios: Gestão, gestão e gestão (ou educação, educação e educação): Governança como premissa para abordagem aos desafios. Gestão de RH, Gestão de O&M (comparação entre CESB – Companhias Estaduais de Saneamento Básico), Gestão de investimentos.- Ganhos potenciais: redução de perdas de faturamento (horizonte claro, mas existem entraves burocráticos para liberação de financiamentos do PAC2) e evasão de receitas. Prioridades de Gestão: PPP e parcerias público-público, modelos alternativos de desenvolvimento institucional, desenvolvimento de RH, Metas e avaliação de indicadores de forma rigorosa, gestão de investimentos, projetos de qualidade ganham tempo.Finalizou com a seguinte frase: Chegar cedo e sair tarde, incentivar equipe, controlar qualidade e produtividade e etc (gerenciar pessoas e processos), DA UMA SORTE....

raul g. c. Pinho, eMbaixador INSTITUTO TRATA BRASIL

Apresentou como a regulação, os contratos e a necessidade de autonomia são importantes para a universalização. É preciso mudar para alcançar objetivos. Planejamento como premissa para a liberação de recursos. Mas se os recursos chegam, os projetos precisam ser concluídos!Necessidade de mudança do paradigma da governança é também premissa para se atingir a universalização. Apresentou números da Crise da água. Contextualizou a realidade brasileira e realidade mundial.Estrutura de gestão: participação colaborativa entre usuários, reguladores e provedores (exploradores do mercado).A autoridade olímpica foi apresentada como uma experiência de entidade que poderia, analogamente em outros setores, fiscalizar e costurar a estrutura de governança, por exemplo, do saneamento.Apresentação da estrutura fixada pelo SINGREH: Nacional, Estadual e Bacia Hidrográfica. A importância do município como parte das instituições responsáveis pela qualidade do saneamento oferecido a população.Reflexões chaves: Titularidade dos serviços de saneamento = gestão compartilhada. Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) = Planejamento! Saneamento não é obra, é serviço!

gesner oliveira Sócio - GO ASSOCIADOS

Inicialmente propôs 3 reflexões: 1. Incompatibilidade entre objetivos de desenvolvimento econômico do Brasil e sua cobertura do saneamento (renda, medida em PIB/hab, é alta, mas o atendimento em saneamento é baixo). 2. Baixos investimentos. 3. Não falta dinheiro, falta gestão. Para as 3 reflexões, elaborou diversos comentários:1. Comparação com outros serviços de infraestrutura (o celular vai onde o saneamento passa longe...)2. Taxa atual de investimento é baixa, mas não existe problema de demanda (muitos querem o dinheiro). O que existe é um problema de oferta (burocracia e exigências). Comparação entre situação e carência de investimentos desigual no cenário nacional. Contrapôs a avaliação de metas com base em considerações a cerca do volume investido com uma possível avaliação com base no aumento da produtividade.3. Apresentou a correlação entre indicadores satisfatórios, que são fruto de uma gestão efetiva. Considerando o índice de perdas nacional, julgou que seria razoável afirmar que o maior manancial do Brasil é a incompetência.... Apresentou a Parceria Público-Público da Sabesp-Casal para redução de perdas. Apresentou como a oneração do setor com impostos se equipara ao nível de investimentos atual. Indicou que a regulação deve ter o objetivo de transferir o monopólio estatal para um estímulo à concorrência, evitando o oligopólio privado. Isso é conseguido com uma regulação forte!

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ParTiciPanTes do evenTo

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10h30| O Saneamento no brasil em 2030: Projeção de cenários, desafios e estratégias para atingir as metas de universalização dos serviços.

Mediador: danTe ragaZZi Pauli Presidente - ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

Ilustrou o setor discorrendo sobre problemas estruturais, marco regulatório (temos uma lei, pela qual brigamos muito, mas falta uma liderança governamental: MCidades ou MSaúde?). Faltam recursos à fundo perdido e falta uma presença maior do PLANSAB, que precisa sair no papel, para sair do papel... Falou sobre a dificuldade para os municípios realizarem o PMSB, criar agências reguladoras ou se consorciar com outros municípios... Falta integração de politicas governamentais: minha casa minha vida (habitação) X saneamento (abastecimento de água e sistemas isolados). Controle de perdas está distante: faltam recursos humanos, equipamentos e tecnologias e processos. Falta comunicação interna ao setor e comunicação com a população (destacou a participação do instituto trata-brasil nesse campo). Ainda falou sobre a desoneração do setor e sobre a intenção da Abes em ter propostas claras e exeqüíveis.

José carlos barbosa Diretor Presidente – AESBE

Iniciou falando sobre a estrutura e “cobertura” da AESBE. Adentrou no tema do saneamento apresentando um panorama das Perdas – solução não passa pela discussão do público, privado ou titularidade. O paradigma a ser superado é a gestão, que quando não alcançada vai levar ao fracasso, independente de quem fizer ou regular.Pautou os desafios do saneamento: Desigualdades regionais, Universalização e o Plansab, Politicas públicas incompletas por falta de PMSB (< 10% dos municípios e concentrados no centro sul) e Tributação.Apresentou o que considera a Agenda e Bandeiras do setor: Desoneração (despesas fiscais e tributarias, de 8% a 13% do faturamento. Com relação a investimento, 39% do investimento é tributo. Chegou a 47%), desburocratização (regras claras, melhoria da lei de licitações 866 e esclarecimentos e melhoria da contratação especial. E se as concessões onerosas tivessem obrigatoriedade de destinação dos recursos para o próprio saneamento???), titularidade, eficiência energética, integração com programas federais (investimento em habitação dentro da área de cobertura!), tarifas (por si só não salvam o saneamento, precisa-se de recursos governamentais -> porém, o financiamento por quesitos técnicos e não políticos deve ser implantado), subsídios tarifários (Como cobrar esgoto de quem não tem dinheiro para pagar a água?) e redução de perdas (padrões e procedimentos para serem difundidos).

roberTo MuniZ Presidente Executivo – ABCON

Iniciou desmistificando, dizendo que é uma visão equivocada achar que as concessões privadas estão nadando de braçada. Considera que a participação é relevante (265 de 5000 municipios) e estas devem participar do processo de regulação.Acha indispensável a participação do setor privado (PSP) nos PMSB e no PLANSAB. Mostrou a falha de indicadores contrapondo, no que se refere a redes de água, a ligação de água com o abastecimento efetivo 24 horas, 365 dias por ano. Mostrou diferenças regionais nos indicadores de abastecimento de água, coleta de esgotos e tratamento de esgotos. Contraposição com os indicadores das Concessionárias Privadas. Apresentou Janelas de Oportunidades. Incentivo governamental (comparação entre prioridades do governo entre 2003 e 2011 na área de infraestrutura. De 1,1 trilhão, apenas 57 bilhões foi em saneamento), novos prefeitos, maturidade do segmento, PSP (participação ínfima no saneamento em comparação com as outras áreas de infraestrutura... será que o marco regulatório não funcionou?).Considerando os investimentos por município ou por habitante, é maravilhosa a participação da iniciativa privada.Finalizou com comentários sobre Mitos do segmento: lucro, privatização X concessão (serviço de saneamento é concessão), tarifas elevadas (concorrência clara entre tarifa e metas de universalização).

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bruno garré Especialista em Sustentabilidade - AMBTRI CONSULTORIA AMBIENTAL

Apresentou o Plano Municipal de Gestão de Integrada de Resíduos Sólidos:- metodologia de implantação: passo a passo;- regulamentação;- implantação e responsabilidades;- bases do programa: Fortalecimento da Gestão (papéis dos stakeholders), Reciclagem (foram apresentadas boas práticas no âmbito nacional) e prestação de serviços (boas práticas, operacionalização e responsabilidades).

newTon aZevedo Governador pelo Brasil - WORLD WATER COUNCIL - Vice Presidente - FOZ DO BRASIL (ODEBRECHT)

Se apresentou também como da ABDIB – Associação Brasileira das Indústria de BaseContextualizou o Saneamento no Brasil:1. Condições necessárias: ambiente favorável, governança ativa, 2. Financiamento adequado: critérios adequados, montante com desoneração;3. Temas estruturantes: governo, planejamento, regulação, gestão, capacitação, comunicação e modelos de negócios.Apresentou o conceito de Planejamento integrado: temas estruturantes devem estar fechados (definidos e bem comunicados) dentro do setor. É necessário que haja organização, visão estratégica e propostas concisas para levar ao governo, sem distinção entre interesses privados ou públicos, porque na essência não existem, o interesse é comum e é a universalização do saneamento.Concluiu afirmando que o setor precisa estruturar os modelos de negócio e de cada vez mais maturidade!

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acylino José dos sanTos neTo Diretor de Operação e Manutenção - CAESB - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

Anunciou que seria uma palestra com foco na Gestão Ambiental na CAESB.Apresentou a atuação e números da CAESB. Cidades satélites e Brasília. 100% de coleta e tratamento de esgoto. Telecontrole e telecomando (monitoramento e automação). Baixa evasão de receitas. Controle de qualidade e laboratório certificado. Responsabilidade social e projetos apoiados. Coleta de óleo de cozinha (biocombustível e geração de renda em parceria com organizações sociais para geração de renda). Parcerias técnicas nacionais e internacionais.Saneamento ambiental: paradigma do foco no tratamento de esgoto. Em 1980 a mídia pressionou tal mudança. Em 1993 foram implantadas diversas ETES com diferentes tecnologias de tratamento. Desde 2005 100% do que é coletado é tratado. Pontos de monitoramento no lago para acompanhar desenvolvimento de algas e avaliar balneabilidade. O último paradigma foi a utilização do próprio lago como manancial de abastecimento (previsão para operação e a partir de 2016 com recursos do PAC). Sucitou algumas reflexões e desafios (universalização com modernização e expansão, pautada na regulação). Apresentou o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da CAESB: ações de regulação de fornecedores e outras de cunho sócio-ambiental.

ricardo augusTo siMões caMPos Presidente - COPASA - Companhia de Saneamento de Minas Gerais

Apresentou a evolução da COPASA: cenário de MG, concessões de água e esgoto e taxas de atendimento.Contextualizou o Faturamento da companhia e os investimentos feitos. Apresentou que a desoneração é muito significativa q que, no mínimo, o dinheiro dos impostos deveria ser reaplicado no setor!Histórico da COPASA: Entre outros pontos, foi pautada a abertura de capital, criação da subsidiária, criação da agencia reguladora, excelência na gestão.Novo modelo de gestão e agencia reguladora = gerenciamento de indicadores. Porcentagem não reflete a expansão no atendimento, que acompanha o crescimento populacional. Eficiência operacional.Novos negócios: o paradigma da concessão pública caiu com a participação da COPASA na gestão hídrica de uma Usina de tubos (tubos para a indústria petrolífera, participação em parceria com a FOZ).Expansão do mercado: pool de alternativas com perspectivas em todas as direções. Ampliação de infraestrutura, investimentos e obras. Perspectivas e desafios: manter crescimento, expansão, inovar, adequação ao ambiente regulatório e ser referencia em Gestão.

14h00| Modelos de Gestão na prestação dos serviços: municípios e cidades com aplicação de boas práticas de gestão

Mediador: PeTer baTisTa cheung Entrepreneur and IT Water Product Developer

ricardo guilherMe araúJo SABESP

PerguntasRicardo respondeu sobre situação de municípios sem atuação da COPASA (ou com atuação parcial, só em abastecimento de água), que é precária e tem origem nas negociações do PLANASA (situação atual tem como base o paradigma cultural e histórico da época) e explicou sobre funcionamento da subsidiária COPANOR, que recebe verbas com base na assistência a população carente por meio do ministério da saúde, cujos ativos ficam com o investidor e as tarifas não pagam nem investimentos e nem depreciação, apenas o serviço.Palestrantes responderam sobre micropoluentes e reúso, que estão em monitoramento e está nas perspectivas das duas companhias em curto prazo.

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ParTiciPanTes do evenTo

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PeTer baTisTa cheung Entrepreneur and IT Water Product Developer OPTIMALE TECHNICAL SOLUTIONS - INTERNATIONAL WATER ASSOCIATION

Palestra sobre as normas ISO – ABNT. Norma é recomendação, não é obrigação. Fornece às partes interessadas diretrizes de avaliação e melhoria dos serviços prestados aos usuários, bem como orientar os prestadores de serviço.O objetivo é normalizar a relação entre os stakeholders: No saneamento, é a relação da empresa com clientes e fornecedores.A ISO 24510 é sobre a satisfação do cliente, regulamenta do serviço. Definições, elementos, objetivos, diretrizes (são inúmeras, baseadas no bom senso, mas com uma abrangência maior que a básica e uma profundidade técnica aguda, que devem permear o planejamento estratégico do prestador de serviço), métrica e indicadores de desempenho.A ISO 24511 é sobre a Gestão de sistemas de esgotamento sanitário e a ISO 24512 sobre gestão de serviços para água. A Cobertura é um indicador global, mas os objetivos estratégicos são pormenores e incluem a proteção a saúde, a satisfação do usuário, atenção ao meio ambiente etc.A abordagem das diretrizes dentro de um plano de gestão interno do prestador de serviço deve ser através do estabelecimento de objetivos, metas e atividade para cada uma dessas diretrizes.A avaliação das ações deve ser baseada em um sistema de informações integrado e rápido.Foram também apresentados os impactos e consequências das novas Normas e alguns desafios: mudança na estrutura organizacional, SWOT para Regulador, benchmarking como estímulo a competitividade, qualificação de MO e elevação nos investimentos para monitoramento.Normas e inserção no setor dessas normas: Manuais e recomendações baseadas em cases para atingir um nível de conhecimento que permita a etiquetagem e aferição do desempenho em eficiência energética e perdas no saneamento (metas estratégicas).PerguntasPlatéia fez considerações a cerca da necessidade de que o regulador estabeleça critérios em comum acordo com o regulado, que não acarretem custos excessivos e que também não pode ser imposta uma determinada metodologia de gestão, que existem metodologias próprias de cada empresa, a já bem estabelecida metodologia do PNQS, entre outras.

16h30| O impacto das Normas iSO 24510, 24511, 24512 na gestão do saneamento no brasil

carlos andre lins rodrigueZ CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Inicialmente foi detalhada a área de atuação da Caixa: mais que saneamento e habitação... Foi comentado que a ausência do palestrante Raul, do Instituto Trata Brasil, impede o prosseguimento do debate a cerca dos entraves burocráticos para liberação de crédito.Foi apresentado o volume de recursos alocados. Setor público e privado. Participantes em cada segmento (definição de quem tem direito a pedir o financiamento dentro do programa Saneamento para Todos).Pautou-se a estrutura da Caixa para fornecer financiamentos para o setor de saneamento.Por fim foram feitas algumas considerações: maior participação de investidores nacionais e internacionais, importância sócio ambiental do setor, etc..

PerguntasPorcentual estabelecido pelo conselho deliberativo do FGTS em 1,5% para projetos executivos foi discutido (várias opiniões sobre esse valor ser muito baixo foram colocadas) e considerou-se que o aumento desse valor é uma demanda de classe, e que não cabe a Caixa a mudança de critérios.Perguntas sobre regras e critérios para liberação de financiamentos subsidiados: condomínios particulares não estão no escopo.

17h30| Os desafios e possibilidades para financiar os investimentos necessários para universalização dos serviços de saneamento

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PalesTranTe do evenTo - gesner oliveira, go associados

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Mediador: bruno raMos Pereira Advogado - BARBOSA E SPALDING ADVOGADOS | Fundador do PPP BRASIL

roberTo cavalcanTi Tavares Presidente - COMPESA - COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO

O palestrante se apresentou como Auditor da Receita, o que ele considera um modelo diferente de estruturação de empresa pública, mas que ele considera interessante e um desafio.Foram apresentadas informações gerais sobre a COMPESA. Maior investidor público de Pernambuco, com a diferença que a empresa precisa operar e gerenciar a infraestrutura na qual ela investiu.A PPP para esgoto da Região Metropolitana do Recife (RMR) foi apresentada: 12 anos para universalizar a região metropolitana de recife, que possui 3,7 mi de hab. (meta de 90%, devido a aglomerados irregulares). Ampliar, recuperar e operar desde o início, por 35 anos. Isso exigiu a renovação dos contratos de concessão da RMR. O Parceiro é responsável pela recuperação e projetos de todos os sistemas de esgoto. O governo implanta as obras em 17 sistemas e o parceiro em 24 sistemas. È classificada como a maior PPP da Brasil, com valor acima de 4 bilhões.Foram apresentados mais detalhes do contrato em relação à remuneração garantida e variável, com gradiente de remuneração até chegar a 86,5% do faturamento. Relacionamento com o cliente continua com a COMPESA, com conta única de água e esgoto. O risco de inadimplência continua com a COMPESA. Diante do exposto, concluiu-se que a realidade da RMR está com uma perspectiva real de mudança no gerenciamento do esgoto sanitário.

DIA 2 | SÃO PAULO, 11 DE AbRIL DE 2013

08h30| Modalidades de Parcerias em Saneamento: Concessão Comum, Patrocinada, Administrativa, Locação de Ativos e PPP

rosane Meira de MeneZes lohbauer Sócia - MHM SOCIEDADE DE ADVOGADOS

Sob o tema do Saneamento no Brasil, foram apresentados números e demanda financeira para atingimento de metas.A Locação de ativos foi contextualizada como um instrumento de financiamento para obras. Pode haver a participação do FGTS como financiador deste modelo!Muitas vezes a locação de ativos acontece por meio de Joint ventures entre empresa pública e privada em uma SPE – Sociedade de Proposito Específico. Como contraponto, foi pautada a Concessão comum, regida pela lei 8987. Nela, há um repasse de um serviço passível de cobrança de tarifa, normalmente a municipalidade concessionando o serviço público a um ente privado ou à empresa estadual de saneamento. Discorreu-se sobre como os modelos acima podem estar mais adequados a cada tipo de projeto, o que faz com que o decisor público precise considerar as hipóteses de parceria acima, não só a PPP. Em relação às PPPs, lei 11.079/2004, falou-se sobre a Concessão Administrativa (essa é que vem sendo utilizada no setor) e a Patrocinada (inclui uma remuneração como contrapartida, pois a tarifa não garantiria a rentabilidade para o privado). Apresentou-se algumas características gerais: 5 a 35 anos, SPE, investimentos acima de 20 milhões. Comparação entre Concessão comum e PPP patrocinada e administrativa para Objeto, Valor, Prazo, Remuneração, Financiamento, Riscos e Projeto. Risco é fundamental e precisa estar previsto em contratos de PPP na forma de cláusulas bem discutidas e negociadas. O projeto é base para a discussão da PPP, mas é interessante que o provedor seja responsável por desenvolver e implantar, o que dispensa licitações seguidas para cada projeto e obra. Alguns problemas foram apresentados: corte – garantia da empresa publica dos recebíveis, não cobrança de tarifa – contraprestação publica. Projetos de baixa qualidade – responsabilidade partilhadaFoi comentado que em relação a financiamentos, a presença marcante do BNDES pode ganhar a companhia da Caixa, que, através do FGTS, poderia vir a entrar como parceiro de equity nas SPEs de PPPs. Porém, fragilidades contratuais foram citadas (devem ser suprimidas!). Foram citados alguns planos de PPPs em estudo no Estado de São Paulo.Foi feito um balanço final e apresentado um contexto interessante e promissor das PPP para o setor de saneamento, que vai colaborar na busca pelos objetivos do setor.

Hiria - Gestão do Saneamento 2013 | Report do Encontro de Especialistas21

aldo MaTTos Consultor - ALDO MATTOS CONSULTORIA

A Locação de ativos foi definida como um parceria com investimento privado para aluguel ao público por certo período de tempo. É quase um crediário e se diferencia da PPP pela responsabilidade da operação, que continua com o público. A diferença entre contratação de obra com pagamento por medição é o prazo de pagamento pela obra, que pode ser muito maior.Outras características apresentadas para a Locação de ativos:• Normalmente, a licitação é baseada no valor do aluguel (VML – Valor Mensal de Locação). • O público fiscaliza a obra e o privado busca os financiamentos para a obra através de uma SPE. • O risco do agente financeiro é mínimo, pois o valor é fixo e não depende de tarifas ou perfil da população e a amortização do investimento é retirado antes de chegar à SPE.Apresentação de alguns casos e características dos contratos:• Poucos precedentes que auxiliem na antecipação de problemas e falhas. Não tem jurisprudência para eventuais problemas. • O privado não pode investir para aumentar o faturamento, mas o risco de não receber é menor. • Porém, como pagar ao privado o custo de um erro de projeto que aumente os custo da obra? • Importância da regularização fundiária e da desapropriação antes da locação, pois é a única forma de remuneração do privado.

Apresentaram informações gerais da Bain: consultoria internacional com mais de 15 anos no Brasil. Participação na estruturação de contratos de PPP fazendo a engenharia financeira dos negócios.Foi caracterizada a realidade do saneamento no Brasil e de investimentos no setor: até 8,5 bi público e perto de 500 mi privados. Taxas de retorno interessante no geral.Em uma comparação apresentada entre a eficiência da iniciativa privada e dos operadores públicos, medida por número de funcionários por ligação e taxa de inadimplência, a privada é maior.Apresentou-se um estudo de caso de uma possível PPP, que durante a confecção do contrato teve seu escopo alterado para concessão pública, uma vez que a remuneração pagaria os investimentos.Nesse caso, a cobrança seria direta pelo parceiro privado e em 20 anos seria elevada a taxa de coleta de esgotos de 0% para 90% e de tratamento de 0 a 50%. Além disso, o parceiro privado precisaria buscar reduzir a taxa de inadimplência, que era de 50%, para garantir seu faturamento.

rodrigo Maranhão Manager - BAIN & COMPANY

MarTa alves Consultant - BAIN & COMPANY

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10h30| Panorama da regulação no brasil e os desafios para o desempenho das funções estabelecidas pela lei 11.445

Mediador: Frederico Turolla Partner - Pezco - Pesquisa & Consultoria

eliZabeTh cosTa de oliveira góes Consultora Jurídica - AESBE - Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais

Uma das principais questões apresentadas é que a regulação depende totalmente da titularidade. O parecer do STF recomenda que sejam realizadas leis estaduais complementares para a formação de colegiados que possam tomar a iniciativa de regulação. A Lei 11.445/2007 atribui ao titular a competência pela concessão do serviço. Um panorama alarmante foi exposto: Dos municípios atendidos pelas empresas da AESBE, a quantidade de municípios sem contrato ou com contrato sem prazo de vencimento passa de 20%.Dos municípios atendidos pelas empresas da AESBE, a quantidade de municípios sem regulação chega a 28%, passando de 50% no Norte e Nordeste. A Lei 11.445/2007 fixa que a responsabilidade pela fiscalização é do regulador (ou município?). Os presentes foram incitados a pensar: A regulação deve ser via agência estadual ou municipal? Hoje, 70% têm agências estaduais, mais de 20% são municipais, mas existem outras formas, como consórcios. Em relação aos planos de saneamento, 69% dos municípios ainda não o fizeram.Boa parte das agências reguladoras consideram que tem alta autonomia, mas a palestrante comentou que é preciso maior transparência nas revisões tarifárias, pois os custos do atendimento das exigências e levantamento para a revisão são altos e a tarifa é a única fonte de recurso para financiamento e reinvestimento no setor. Foi apresentado o problema da regulação baseada em indicadores de outros setores.Considerando que a viabilidade da prestação de serviços depende de tarifas adequadas, foram apresentados dados de uma pesquisa: grande parte das empresas alega que a tarifa não é suficiente para garantir a operação e os investimentos no setor. Sobre a adaptação das empresas ao mecanismo de regulação, a questão contábil e a adaptação ao determinado na lei 11445 são ainda incipientes. Conclusões: lei 11.445 implantou um processo pouco uniforme, faltam contratos, 28% dos municípios ainda não tem regulação, instrumentos de incentivos são importantes para a definição das tarifas e as empresas precisam se adaptar a contabilidade regulatória.Oportunidades: Buscar uma regulação que contribua coma universalização.Ameaças: falta de contratos, planos de saneamento, pulverização de reguladores, custo da regulação e metas inadequadas e inatingíveis (colocação: o Brasil precisa parar de querer ser a Suíça). Desafios: resolver aspectos legais, planejamento e implantação dos objetivos, implantar a contabilidade regulatória e metas baseadas em qualidade do serviço e capacitação de RH.

Hiria - Gestão do Saneamento 2013 | Report do Encontro de Especialistas23

José luiZ lins dos sanTos Presidente - ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regulação

Foi feita uma explanação geral na lei 11.445, com foco em conceitos, princípios, diretrizes, abrangência, e formas de delegação (o que foi definido pelo palestrante como Modelos de regulação).São 3 modelos básicos, com vantagens e desvantagens: as agências poderiam ser pulverizadas ou centralizadoras, não existe um padrão na interpretação da lei 11.445, existem diferentes tipos de prestadores com modelos institucionais variados e é preciso que o titular reconheça suas responsabilidades. Foram apresentadas uma série de manuais e cadernos técnicos sobre regulação e feito um convite para o congresso da ABAR.

alceu de casTro galvão Junior Coordenador de Saneamento Básico - AGÊNCIA REGULADORA DO ESTADO DO CEARÁ – ARCE

Inicialmente, foi apresentado o conceito da uniformidade na regulação: É um processo ainda incipiente no saneamento. Decorridos 5 anos, é preciso tempo para uniformizar padrões e métodos, resolver incertezas legais e riscos associados.Foi apresentado um contexto da necessidade de uniformização. Fatores que impactam na uniformização: clareza na titularidade, especificidades locais, estruturação das agencias e incipiência do marco regulatório. Riscos de desrespeito ao titular.Apresentação de casos “conturbados”: Há casos de uma agência reguladora para diversos prestadores (até mais de 30 regulados com diferentes estruturas institucionais) e um prestador regulado por mais uma agência, que poderiam ter modelos de regulação distintos. Como uma agência poderia adequar o modelo a cada local e como um mesmo prestador pode se adequar a diferentes modelos impostos para cada região concessionada (caso de empresas estaduais reguladas por agências municipais e agências estaduais regulando serviços em municípios distintos)?Finalizou discorrendo sobre ações de uniformidade: padronização de contabilidade regulatória, de indicadores, de normas, de procedimentos de fiscalização e de regulação pelo método Sunshine (definição de indicadores, avaliação e divulgação/comunicação).

Hiria - Gestão do Saneamento 2013 | Report do Encontro de Especialistas24

hugo sérgio de oliveira, Diretor - ARSESP - Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo

Falou sobre os 5 anos da ARCESP na regulação e revisão tarifária e sobre o novo mandato se iniciando.Falou também sobre algumas premissas: contratos não controláveis (custos fixados por contratos externos da operadora e impostos), viabilidade econômica da operadora, metodologia de fluxo de caixa descontado e preço máximo.Apresentou características do regime tarifário e a função do sistema com incentivo – inclusão dos requisitos de qualidade.Pautou que os regulados devem atender a condição de fluxo de caixa equilibrado, com contabilidade baseada na metodologia da Arcesp. Mostrou o sistema de incentivos como ferramenta adicional de atingimento da qualidade requerida.Falou da revisão tarifária: a receita requerida determina o preço inicial, e os ganhos de produtividade são balizados em fiscalização anual. Os elementos básicos do pedido de revisão são: Custo médio do capital, plano de negócio, base de remuneração e metodologia detalhada. Apresentou também algumas dificuldades (auditorias, cadastramento, credenciamento, analises) e um estudo de caso da revisão tarifária da SABESP. Finalizou com um balanço desses 5 anos.

Mediador: carlos werlang lebelein Sócio - LMDM - Consultoria Empresarial

Foi apresentado o processo de regulação tarifária: regulador deve tentar estabelecer uma tarifa adequada, ou seja, viável para a concessionária e justa para o consumidor. O cálculo da tarifa depende da receita mínima necessária e da estruturação para adequação aos diferentes consumidores. Foram caracterizados os modelos Cost Plus (remuneração de ativos – reembolso integral) ou Price Cap (reembolso médio entre investimento e custos). Regulação técnica (baseada em indicadores) e financeira (baseada em padrões de controle patrimonial, taxas de depreciação, plano de contas etc.). Regras deveriam ser passadas por audiência publica, depois aplicadas e então fiscalizadas. Padronização é fundamental e o modelo elétrico é um exemplo Foram expostos alguns desafios, que foram contrapostos aos vividos no setor elétrico.

13h30| desafios e experiência das principais agências na fixação, reajuste e revisão de tarifas para os serviços de saneamento

Mauricio danTas Superintendente - AGENCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DELEGADOS DO MUNICÍPIO DE ITU

O tema foi a concessão na cidade de Itu-SP. O modelo é de concessão plena, devidos a problemas no atendimento da população. Foi apresentado um histórico, análises e comentários: Todas as metodologias trazem risco - é preciso mitigá-los. Contraposição do atendimento da demanda pelo aumento da produção, redução do consumo pelo uso racional e aumento da eficiência. Analisou alguns itens a aprimorar: regular sistemas alternativos, melhorar contratos, adequar ao conceito de serviço e não obra, ampliar a visibilidade (citou o trabalho do Instituto Trata Brasil) e mostrar que as tarifas são adequadas aos benefícios e, se comparada a outros serviços, é baixa, uma vez que água e saúdo são essenciais. Foi apresentado o modelo de reajuste, com pesos e índices diferentes para cada custo incluso na operação do concessionado e boas práticas de regulação e fiscalização: bons indicadores, introduzir a macromedição, implantar contabilidade clara e auditoria nos concessionados, supervisão regulatória, comunicação e troca com o ministério público e ajustes legais e institucionais.

Hiria - Gestão do Saneamento 2013 | Report do Encontro de Especialistas25

PalesTranTe do evenTo - newTon aZevedo, world waTer council | FoZ do brasil | abdib

Hiria - Gestão do Saneamento 2013 | Report do Encontro de Especialistas26

Quem organizou

eng. Me. Fernando cinTra MorTara Diretor de Projeto – Share Water

Engenheiro Ambiental graduado no final de 2007 pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Mestre em Engenharia Hidráulica e Sanitária, com foco no tratamento de esgotos domésticos, na mesma instituição (em 2011). Trabalha como professor universitário na matéria optativa do IPEN “Tratamento de Água para Fins Industriais”, desde 2010, e lecionou Hidráulica Básica na Universidade Nove de Julho (UNINOVE) Trabalhou também como técnico na empresa Sappel do Brasil (ano de 2005), onde prestou assistência técnica do sistema de telemedição via radiofrequência IZAR e manutenção do software de gerenciamento do consumo para clientes como a SABESP e a Planet Água. Desde 2006 é sócio proprietário e diretor de projetos da Sharewater.

Graduada em Relações Públicas, atua há sete anos com pesquisa de Mercado no Brasil e na America Latina para o desenvolvimento de conferências, encontros de negócios e relatórios setoriais. Trabalhou em multinacionais como IQPC, Informa Group e Reed Exhibition no desenvolvimento de mais de 70 projetos nas áreas de energia, infraestrutura, petróleo e Gás. Possui experiência com pesquisa e análise de mercado, identificação de demandas e estruturação de conteúdos técnicos, além de gestão de parcerias com executivos, mídias especializadas e associações de classe para o desenvolvimento de encontros nacionais e internacionais. Na Hiria trabalha com pesquisa e estruturação de conteúdos para encontros focados em temas estratégicos, além de produção de estudos setoriais e planejamento de marketing e vendas.

gabriela silva Gerente de Conteúdo da Hiria

report elaborado por:

Responsável pelas conferências, relatórios setoriais e projetos de inteligência de mercado da Hiria.Também é pesquisador do Núcleo de Estudos do Futuro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, um dos responsáveis pela estruturação da linha de pesquisas em ambientes urbanos e cidades inteligentes.Mestre em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com projetos de pesquisas relacionados a ambientes urbanos, comportamento do consumidor de serviços públicos e internacionalização de empresas e economias.Possui certificações emitidas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID/FMI) em integração política e econômica do Leste e Sudeste Asiático (2010) e pela Universidade de St. Gallen em integração econômica, política e jurídica da União Europeia (2011).Possui dez anos de experiência em empresas de consultoria e é responsável por mais de 50 estudos de mercado e encontros setoriais para as áreas de infraestrutura, energia e recursos naturais.EspecializaçõesCidades, Energia, Água, Resíduos, Mobilidade urbana e Comportamento do Consumidor

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