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Gestão pedagógica Gestão pedagógica do Ensino do Ensino Fundamental II Fundamental II Mestrado em Ciências da Educação

Gestão pedagógica do ensino fundamental II

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Gestão pedagógica Gestão pedagógica do Ensino do Ensino

Fundamental IIFundamental II

Mestrado em Ciências da Educação

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Administração escolarAdministração escolar

Segundo o dicionário Aurélio, administraçãoadministração “é um conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado”.

Quais são os princípios da Quais são os princípios da administração escolar? administração escolar?

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Administração escolarAdministração escolar

Ao discutir o conceito de administração como fenômeno universal, Paro (1996) define o termo como “a utilização racional de recursos para a realização de fins determinados”.

Quais os fins da administração Quais os fins da administração escolarescolar

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Administração escolarAdministração escolar

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Administração escolarAdministração escolarOs estudiosos apontam várias

abordagens para o entendimento do termo administração.

Para auxiliar a compreensão, usamos a seguinte classificação:

a) escola clássica ou de administração a) escola clássica ou de administração científica; científica;

b) escola de relações humanas; b) escola de relações humanas; c) escola behaviorista; c) escola behaviorista; d) escola estruturalista.d) escola estruturalista.

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Escola clássica ou de administração Escola clássica ou de administração científicacientífica

a) Quanto mais dividido for o trabalho em uma organização, mais eficiente será a empresa;

b) Quanto mais o agrupamento de tarefas em departamentos obedecer ao critério da semelhança de objetivos, mais eficiente será a empresa;

c) Um pequeno número de subordinados para cada chefe e um alto grau de centralização das decisões, de forma que o controle possa ser cerrado e completo, tenderá a tornar as organizações mais eficientes;

d) O objetivo da organização é centrar-se mais nas tarefas do que nos homens. Dessa forma, ao organizar, o administrador não deverá levar em consideração problemas de ordem pessoal daqueles que vão ocupar a função.

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Escola de relações Escola de relações humanashumanas

A Escola de relações humanas, que tem George Elton Mayo como seu representante maior, desloca o foco de interesse da administração, da organização formal, para os grupos informais. Assim, os problemas sociais, políticos e econômicos, passam para a esfera dos problemas psicológicos, ocasionados pelo relacionamento no grupo, pela necessidade de participação e autorrealização.

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Escola behavioristaEscola behavioristaEssa escola não vê a organização em

sua estrutura formal, mas foca toda sua atenção para a organização informal, ou seja, para as relações sociais não previstas em regulamentos ou organogramas.

A organização deve ser percebida como “um instrumento cooperativo racional”. Logo, a realização e satisfação dos objetivos pessoais se obtêm pela vivência da cooperação nas organizações informais.

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Escola estruturalistaEscola estruturalista

Diferente das escolas clássica e de relações humanas, que defendiam a harmonia natural de interesses, e da escola behavorista, que admitia a existência do conflito, mas acreditava na sua superação por meio da integração das necessidades individuais às organizacionais, os estruturalistas apontam que o conflito, além de necessário, é inerente a determinados aspectos da vida social, tendo em vista as tensões e os dilemas presentes nas organizações.

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Administração escolarAdministração escolar

Com base nos conceitos de administração, podemos dizer que há diferença entre a gestão escolar e a administração de empresas?

REFLETIR

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Abordagem de conceitosAbordagem de conceitos

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Gestão de Sistema Gestão de Sistema EducacionalEducacional

A gestão de sistema implica ordenamento normativo e jurídico e a vinculação de instituições sociais por meio de diretrizes comuns. “A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou federal de cada escola.”

Programa Nacional de Fortalecimento dos conselhos escolares. vol.5. p. 23.2004

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Gestão da Escola PúblicaGestão da Escola PúblicaTrata-se de uma maneira de organizar o

funcionamento da escola pública quanto aos aspectos políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com a finalidade de dar transparência às suas ações e atos e possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de conhecimentos, saberes, ideias e sonhos num processo de aprender, inventar, criar, dialogar, construir, transformar e ensinar.

(Abádia, autora do módulo 2 - Educadores e Educandos: tempos históricos)

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Administração de empresas Administração de empresas xx

Gestão escolar Gestão escolar

A escola, como instituição social, deve ser administrada a partir de suas especificidades, ou seja, a escola é uma organização social dotada de responsabilidades e particularidades que dizem respeito à formação humana por meio de práticas políticas, sociais e pedagógicas. Assim, sua gestão deve ser diferenciada da administração em geral, e, particularmente, da administração empresarial.

CONCORDAM?CONCORDAM?

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Administração de empresas Administração de empresas xx

Gestão escolar Gestão escolar

A escola objetiva o cumprimento de sua função de socialização do conhecimento historicamente produzido e acumulado pela humanidade, ao passo que a empresa visa à expropriação desse saber na produção de mais valia para a reprodução do capital, para manter a hegemonia do modo de produção capitalista.

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EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOA instituição escola pública, criada

para ser espaço de formação dos dirigentes da sociedade, tornou-se hoje o local universal de formação de homens e de mulheres, abrigando no mesmo espaço seres humanos em processo de vir a ser.

EDUCAÇÃO?EDUCAÇÃO?

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EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

Na escola, aprendemos que a transformação faz parte de nós e da nossa cultura. Estamos no mundo e por isso nossas ações o atinge e, a partir disso, construímos nossa educação.

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EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

A educação é aqui entendida como processo de criação, inovação e apropriação da cultura, historicamente produzida pelo homem. Dessa forma, a escola torna-se espaço privilegiado de produção e de transformação do saber sistematizado

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GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO

As práticas e ações que a organizam devem ser eminentemente educativas, de forma a atingir os objetivos da instituição: formar sujeitos participativos, críticos e criativos.

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GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO

A escola, enquanto organização social, é parte constituinte e constitutiva da sociedade na qual está inserida.

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GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO

A gestão escolar é vista por alguns estudiosos como a mediação entre os recursos humanos, materiais, financeiros e pedagógicos, existentes na instituição escolar, e a busca dos seus objetivos, não mais o simples ensino, mas a formação para a cidadania.

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GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO

A gestão, numa concepção democrática, efetiva-se por meio da participação dos sujeitos sociais envolvidos com a comunidade escolar, na elaboração e construção de seus projetos, como também nos processos de decisão, de escolhas coletivas e nas vivências e aprendizagens de cidadania.

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Para uma gestão escolar de Para uma gestão escolar de qualidade é necessário:qualidade é necessário:

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MISSÃOMISSÃOQuais as características da

Comunidade onde está inserida a minha escola?

Quais as suas carências?

Em que a minha escola poderá contribuir para o desenvolvimento desta comunidade e ampliar a sua visão de mundo?

Qual a função social da minha escola?

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MISSÃOMISSÃOA Missão definida expressa a que ela

se propõe? Responde às perguntas essenciais?O que deve fazer?Como deve fazer?Onde deve fazer?Para quem deve fazer?Com qual Responsabilidade Social?

Obs.: as perguntas ajudam a definir a Obs.: as perguntas ajudam a definir a estrutura da Missão.estrutura da Missão.

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VISÃOVISÃOVisão é a imagem viva de um

estado futuro ambicioso e desejável, relacionado com a máxima satisfação dos clientes. Ela retrata isso?

Serve como:Guia ou caminho para o futuro;Fonte inspiradora;Apoio para a tomada de decisões.

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VALORESVALORESOs valores são conceitos de certo e

errado, bom e ruim, importante e não importante, que, após definidos, devem ser avaliados, de forma a verificar se estão alinhados à missão e a visão. Ex.: Ex.: se a instituição propõe-se a desenvolver uma Educação Emancipadora, deverá trabalhar com valores que propiciam esse desenvolvimento.

Os valores definidos refletem os princípios e crenças da Comunidade Escolar, orientam o caminho até a Visão?

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DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO:

Consiste em fazer o levantamento e análise de dados relevantes que retrate fielmente a realidade. Podem ser utilizados: folhas de frequência, mapas de registro, gráficos demonstrativos em geral, resultados das avaliações de aprendizagem externas ou internas à escola, resultados de aprovação/reprovação, etc.

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INSTRUMENTOS DO DIAGNÓSTICOINSTRUMENTOS DO DIAGNÓSTICO

QUESTIONÁRIO – Formulário impresso usado para coletar informações sobre o assunto, consistindo em uma lista de perguntas. As perguntas devem ser curtas e específicas redigidas para produzir respostas curtas, planejadas e direcionadas ao foco do diagnóstico;

ENTREVISTA – A entrevista deve ser utilizada como meio de observação para conhecer opiniões de todos os segmentos, detectar atitudes e pontos de vista. Pode ser realizada individualmente ou em grupos, por meio de uma listagem de perguntas previamente elaborada.

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IMPORTANTEIMPORTANTEAplicar um instrumento, corrigir (tabular e fazer gráficos) ainda não é avaliação.

[...] Verificar, portanto faz parte da avaliação, todavia não a esgota; no seu sentido radical, avaliação implica em posicionamento diante daquilo que foi constatado.

[...] é absolutamente decisivo que seja completado o ciclo de avaliação para que ela cumpra sua função maior de produção de conhecimentos, procedimentos e atitudes.

Celso Vasconcellos

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FOCO DO DIAGNÓSTICOFOCO DO DIAGNÓSTICO

Realizar o diagnóstico na Escola, avaliando os aspectos a seguir por tratarem-se dos elementos centrais do projeto:

Quais os resultados da Escola nas avaliações de aprendizagem internas e externas da Rede? (O que aprendem? O que não aprendem? Por que aprendem? Por que não aprendem?);

Como encontram-se os índices de reprovação, evasão e rendimento escolar, por série e componente curricular? (Quem são os reprovados? Em que reprovam? Por que reprovam? Quem são os evadidos? Por que evadem? Quais os objetivos futuros dos evadidos?);

Qual o percentual de educandos em situação de distorção idade/série. Quem está em situação de defasagem?

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GUIA DE REFERÊNCIA PARA O DIAGNÓSTICOGUIA DE REFERÊNCIA PARA O DIAGNÓSTICO

1. Dimensão Prática Pedagógica

1.1. Relação com os educandos: Como a Escola considera: o universo cultural e subjetivo

dos Educandos; as diferenças pessoais e culturais? Como têm sido tratadas as questões da prática pedagógica

inclusiva? A Escola tem conseguido explorar as capacidades e

potencialidades dos seus educandos?

1.2. Relação com os saberes/conteúdos: Como a Escola relaciona os saberes curriculares às

atividades práticas? Qual o grau de importância que a Escola atribui ao

processo de alfabetização dos seus educandos? Quais as estratégias adotadas para ampliação das

capacidades de leitura, escrita e raciocínio lógico matemático, para cada série, ano ou ciclo e sua eficácia?

Como a Escola está tratando das questões de letramento digital?

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1.3. Acompanhamento e Avaliação:

Como tem sido realizado o processo de avaliação nos diferentes componentes curriculares?

O que a escola faz com os dados da avaliação dos componentes curriculares?

Como a Escola tem realizado o acompanhamento do aprendizado dos educandos?

Quais são as ações prestadas aos alunos com dificuldades de aprendizagem e seus resultados?

Como está sendo realizado o gerenciamento do processo de ensino e aprendizagem? Os indicadores de desempenho da Escola tem servido de base para definição de estratégias?

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1.4. Planejamento:

Como é feita a divulgação da proposta pedagógica e planejamento? Para quem?

Como está sendo conduzido o processo pedagógico (planejamento x proposta pedagógica e o nível de participação da comunidade escolar no processo )?

A escola desenvolve projetos interdisciplinares?

Como encontra-se a prática da interdisciplinaridade?

Como tem sido feita a relação entre teoria e prática para contextualização da aprendizagem?

Como a Escola monitora e acompanha o planejamento de suas ações? Quais os mecanismos são utilizados?

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2. Dimensão Gestão Escolar

2.1. Relação com os profissionais:

Como está sendo conduzido o processo de pessoas (assiduidade, pontualidade, valorização, desempenho, formação continuada, etc.)?

Como tem se viabilizado as ações de formação continuada, dentro e fora da Escola?

Como a Escola encaminha a troca de conhecimentos/socialização de saberes entre os educadores?

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2.2. Gestão Administrativa e 2.2. Gestão Administrativa e financeira:financeira:

Os indicadores de resultados da Escola tem servido de base para definição de metas e estratégias?

Como está sendo conduzida a gestão dos recursos financeiros (verificar a relação custo-benefício nas compras e contratação de serviços)?

Como está sendo conduzida a gestão do patrimônio (qual o grau de comprometimento e responsabilidade com o patrimônio)?

Como a Escola tem encaminhado a divulgação dos resultados da gestão administrativa e financeira?

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2.3. Relação com a Comunidade e com parceiros externos:

Qual a abrangência e o nível de participação da comunidade escolar nas decisões e atividades realizadas pela Escola?

Quais os membros da comunidade escolar que tem participado efetivamente dos processos decisórios?

Como se encontra a integração da Escola junto à sociedade (estabelecimento de parcerias com entidades, empresas, e outros agentes da comunidade) ?

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3. Dimensão Ambiente Educativo

3.1. Gestão dos Espaços Educativos da Escola:

Como está a utilização e o aproveitamento das instalações por parte dos profissionais da Escola e Educandos?

Como está a utilização dos recursos materiais e financeiros pela Escola?

Como estão as condições da infra-estrutura da Escola (salas de aula, sanitários, pátio, laboratórios, biblioteca, secretaria, cozinha, etc.)?

Como se apresentam na Escola as questões de vandalismo e depredação contra o patrimônio?Como a Escola trata essas questões?

Quais as reais condições que a escola tem para tratar as questões acima referidas?

3.2. Construção e gestão dos ambientes coletivos de ensino e aprendizagem pautadas por princípios:

Como se encontram as relações na Escola? Quais os princípios que tem sido trabalhados e disseminados nas atividades?

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3.3. Resolução de conflitos e combate à violência:

Como está o relacionamento entre os diferentes atores da comunidade escolar? (respeito/desrespeito às diferenças, situações de conflito, violência física e simbólica, roubos, presença de armas e gangues, etc.)

Como estão sendo tratadas as questões de conflito, violência e segurança?

3.4. Responsabilidade socioambiental:

Como estão sendo tratadas as questões relacionadas à responsabilidade socioambiental? (utilização e consumo de água e energia elétrica; utilização da área externa da Escola e do seu entorno para plantio de ervas medicinais, hortaliças, cultivo de mudas e árvores, ajardinamento, minhocário, etc; separação e reaproveitamento do lixo, entre outras.)

outras demandas ambientais que fiquem evidenciadas no diagnóstico e que a comunidade escolar deseje priorizar.

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1. Matriz GUT1. Matriz GUTDepois de identificarmos os problemas, é hora de

definir a prioridade na solução dos mesmos. Para isto, devemos responder três perguntas:

Qual a GGravidade da situação? (que efeitos surgirão a longo prazo? Qual impacto sobre as coisas, pessoas e resultados?)

Qual a UUrgência de se eliminar o problema? Qual a TTendência futura: o problema se tornará cada vez

maior? Ou desaparecerá por si.

Tal ferramenta promoverá reflexões da Comissão para que cada problema seja avaliado separadamente, relacionado às suas causas.

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GGravidaderavidade – é o nível de perda – é o nível de perda

((aprendizagem,aprendizagem, financeira, moral ou financeira, moral ou social).social).

UUrgênciargência – é o nível de necessidade – é o nível de necessidade de fazer algo em um determinado de fazer algo em um determinado

período de tempo. período de tempo.

TTendênciaendência – é a maneira como as – é a maneira como as coisas irão se desenvolver caso coisas irão se desenvolver caso

nada seja feito.nada seja feito.

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2. BRAINSTORMING 2. BRAINSTORMING (tempestade de idéias ou toró de palpites)(tempestade de idéias ou toró de palpites)

É uma forma criativa de gerar idéias em curto espaço de tempo. Esta atividade é desenvolvida em grupo, com um coordenador.Regras básicas:

Eliminar qualquer crítica, para evitar bloqueios e gerar maior número de idéias. É proibido criticar. As idéias devem ser anotadas em local visível por todos.

Quanto mais idéias melhor. No brainstorming, quantidade = qualidade.

Feita a seleção de idéias, as potencialmente boas devem ser aproveitadas. Nesta fase, costumam surgir novas idéias

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3. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe)3. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe)

É a ilustração da análise de causa e efeito, mostrando a relação entre o problema(cabeça do peixe) e suas possíveis causas (as espinhas).Encontre o maior número possível de causas, perguntando: por que isto acontece? O que contribui para identificar a causa principal?

CAUSAS CAUSASCAUSAS

CAUSASCAUSASCAUSAS

PROBLEMA

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LIDERANÇALIDERANÇA

“ A tarefa de um gerente não é modificar os seres humanos. Bem ao contrário, como nos mostra a Bíblia na Parábola dos Talentos, a missão é multiplicar a capacidade de desempenho do todo, pondo em uso toda a força, toda a saúde, toda a aspiração que existe nos indivíduos.”

Peter Drucker

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LÍDER E LIDERANÇALÍDER E LIDERANÇA

Líder - é aquele que para o alcance de seus compromissos, com resultados e prazos, sabe utilizar na prática as forças e contribuições de seus liderados.

Liderar - no sentido literal, é seguir a frente de, mostrar caminho, orientar em termos de direção, ação, opinião.

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TIPOS DE LIDERANÇATIPOS DE LIDERANÇA

FORMAL – Provém do cargo

INFORMAL – Provém da habilidade

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ESTILOS DE LIDERANÇAESTILOS DE LIDERANÇA

AUTORITÁRIODEMOCRÁTICOLIBERAL

A LIDERANÇA SITUACIONAL

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ESTILOS DE LIDERANÇAESTILOS DE LIDERANÇA

1. O líder comunica sua decisão que é aceita sem contestação.

2. O líder “vende” sua decisão antes de obter aceitação.

3. O líder testa sua decisão ouvindo opiniões dos membros do grupo.

4. O líder consulta os membros antes de tomar a decisão.

5. O líder consulta os membros sobre alternativas de decisão.

6. O líder define limites dentro dos quais a decisão será tomada pelos membros.

7. Líder e membros tomam decisões em conjunto, dentro dos limites definidos pelos superiores.

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MUDANÇAMUDANÇA“ NADA É PERMANENTE, EXCETO A MUDANÇA.”

Heráclito - 500 A/C

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CURVA DA MUDANÇACURVA DA MUDANÇA

negação

resistência

compromisso

exploração

FUTURO

PASSADO

AMEAÇA OPORTUNIDADE

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CURVA DA MUDANÇACURVA DA MUDANÇANegação: evitam, boicotam, visão de detalhe, sem iniciativa.

Resistência: duvidam , demonstram raiva, evitam a responsabilidade.

Exploração: permissão para experimentar, acreditam, prontidão para aprendizagem.

Compromisso: sentem-se responsáveis pelos resultados, alta performance.

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FASES DO PROCESSO DE FASES DO PROCESSO DE MUDANÇAMUDANÇA

Comportamento de Grupo

Comportamento Individual

Conscientização

Conhecimento

TEMPO

FASES Mudança Consolidada

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O LÍDER FRENTE ÀS MUDANÇASO LÍDER FRENTE ÀS MUDANÇAS

Papel educador e orientador;

Considerar os sentimentos da sua equipe, como medo, incerteza e dúvida;

Manter e aumentar a autoestima do grupo; Auxiliar o grupo no entendimento dos processos de mudança;

Administrar as incertezas e crises (risco e oportunidade).

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FALSOS ARGUMENTOSFALSOS ARGUMENTOS

Os indícios de resistência passiva aparecem em algumas expressões frequentemente ouvidas nas escolas, tais como:

-     “ Não vai funcionar aqui nesta escola...”

-      “ Nunca se fez isto antes, assim...”

-      “ A idéia é boa, mas não é prática...”

-      “ Isto não é meu (ou nosso) problema...”

-      “ Você tem razão, mas...”    

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FALSOS ARGUMENTOSFALSOS ARGUMENTOS

“ Não estamos ainda preparados para isto, é uma idéia muito avançada...”

“ Isto é capaz de dar muita confusão...”

  “ Vamos esperar um pouco mais, lembrem-se que a pressa é inimiga da perfeição...”

- “ Escreva tudo isto e mande-me depois...”

- “ Para que mudar agora se estamos indo (tão) bem...”

- “ Não se mexe em time que está ganhando...”

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““INSANIDADE É CONTINUAR INSANIDADE É CONTINUAR A FAZER O QUE VOCÊ A FAZER O QUE VOCÊ SEMPRE FEZ, DESEJANDO SEMPRE FEZ, DESEJANDO OBTER RESULTADOS OBTER RESULTADOS DIFERENTES!DIFERENTES!

James C. Hunter – O monge e o executivoJames C. Hunter – O monge e o executivo

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RESILIÊNCIARESILIÊNCIA

O conceito vem da física: é a propriedade que alguns materiais apresentam de voltar ao normal depois de submetidos à máxima tensão.

E os resilientes são aqueles que são capazes de vencer as dificuldades, os obstáculos, por mais fortes e traumáticos que eles sejam.

Em Ciências Sociais, a resiliência é “uma qualidade de resistência e perseverança da pessoa humana face às dificuldades que encontra.

Em Psicologia é “a capacidade que o ser humano tem de superar situações adversas (perdas, estresse, crises) com o mínimo de disfuncionalidade no seu comportamento, adaptando-se ou ajustando-se à nova situação”.

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CHACHA

É crescente o número de instituições que investem no gerenciamento de pessoas com base em avaliações de desempenho aliadas à gestão de competências.

Centrada no ideograma CHA (Conhecimento-Habilidade-Atitude), estas competências podem ser mensuradas e aprimoradas por meio de programas de treinamento e qualificação. Em linhas gerais, CHA significa:

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CONHECIMENTOCONHECIMENTOCorresponde a informações que, ao serem

reconhecidas e integradas pelo indivíduo em sua memória, causam impacto sobre seu julgamento ou comportamento.

Refere-se ao saber que a pessoa acumulou ao longo de sua vida, algo relacionado à lembrança de conceitos, idéias, fatos ou fenômenos.

É a resultante das combinações possíveis entre: conteúdo – formação escolar, domínio de princípios e disciplinas correlatas (especializadas, técnicas e práticas) e vivencial – contato com formas de trabalho, experiências profissionais, exercícios e realizações, projetos, programas e / ou atividades.

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HABILIDADEHABILIDADE

Está relacionada à aplicação produtiva do conhecimento, ou seja, a capacidade da pessoa de instaurar conhecimentos armazenados em sua memória e utilizá-los em uma ação; podem ser:

Intelectuais – quando abrangem essencialmente processos mentais de organização e reorganização de informações;

Motoras ou manipulativas – quando exigem fundamentalmente uma coordenação neuromuscular;

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ATITUDEATITUDERefere-se a aspectos sociais e

afetivos relacionados ao trabalho (Durand, 2000); diz respeito a um sentimento ou a disposição da pessoa que determina a sua conduta em relação aos outros, ao trabalho e a situações;

É pessoal; são os valores, princípios; a forma como a pessoa expressa os seus pontos de vista, opiniões e percepções.

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MOTIVAÇÃOMOTIVAÇÃO

A motivação corresponde a busca

de satisfação de necessidades.

Motivos que levam à ação.

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Princípios básicos do Princípios básicos do comportamento comportamento

humano:humano:

Todo comportamento humano tem uma causa;

Todo comportamento visa o atingimento de determinada meta;

Toda pessoa é um indivíduo singular.

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Motivos que levam as pessoas a se comportarem de determinada maneira:

1. O comportamento humano é causado por estímulos internos e externos, ou seja, é influenciado pelo ambiente e pela hereditariedade.

2. O comportamento humano é orientado, é motivado. Está sempre dirigido para algum objetivo, para a satisfação de alguma necessidade.

3.  As necessidades variam de indivíduo para indivíduo e no mesmo indivíduo de situação para situação.

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COMO FAVORECER A COMO FAVORECER A MOTIVAÇÃO DE MINHA MOTIVAÇÃO DE MINHA EQUIPE???EQUIPE???

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“Se o desejo de alcançar a meta estiver vigorosamente vivo dentro de nós, não nos

faltarão forças para encontrar os meios de alcançá-la e

traduzí-la em atos.” Albert Einstein

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[email protected] de outubro de 2013