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Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

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Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

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Material Teórico

Responsável pelo Conteúdo:Prof.a Me. Nilza Maria Coradi de Araújo

Revisão Técnica:Prof.a Dr.a Solange de Fatima Azevedo Dias

Revisão Textual:Prof.a Dr.a. Selma Aparecida Cesarin

Introdução à Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

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• Introdução;

• Século XXI, o Desenvolvimento Sustentável como Novo Paradigma;

• Considerações Finais.

· Apresentar o desenvolvimento histórico das questões ambientais; fornecer as bases teóricas e principais conceitos de sustentabilidade.

OBJETIVO DE APRENDIZADO

Introdução à Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

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Orientações de estudoPara que o conteúdo desta Disciplina seja bem

aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:

Assim:Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.

Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte

Mantenha o foco! Evite se distrair com

as redes sociais.

Mantenha o foco! Evite se distrair com

as redes sociais.

Determine um horário fixo

para estudar.

Aproveite as indicações

de Material Complementar.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma

Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado.

Aproveite as

Conserve seu material e local de estudos sempre organizados.

Procure manter contato com seus colegas e tutores

para trocar ideias! Isso amplia a

aprendizagem.

Seja original! Nunca plagie

trabalhos.

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UNIDADE Introdução à Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

IntroduçãoA primeira ideia de desenvolvimento sustentável surgiu na Conferência de Esto-

colmo, em 1972, e foi chamada de abordagem do ecodesenvolvimento, a qual, para ser alcançada, deve atingir simultaneamente os três critérios a seguir: equida-de social, prudência ecológica e eficiência econômica.

A Conferência de Estocolmo contribuiu para gerar um novo entendimento sobre os problemas ambientais e a maneira como a sociedade busca a sua subsistência. A prin-cipal contribuição foi colocar em pauta a relação entre o meio ambiente e as formas de desenvolvimento, de modo que dessa vinculação entre o desenvolvimento e o meio ambiente é que surge um novo conceito, chamado de desenvolvimento sustentável.

A expressão desenvolvimento sustentável é muito utilizada atualmente e seu emprego indiscriminado tem contribuído para dificultar o seu entendimento. Um bom ponto de partida, no entanto, para a compreensão do que vem a ser esse novo modo de pensar é a definição criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1987, em seu relatório intitulado Nosso futuro comum, que é a se-guinte: “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do pre-sente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades”.

Essa comissão definiu, também, os principais objetivos de políticas ambientais e de desenvolvimento, derivados desse conceito, que são os seguintes:

» Retomar o crescimento como condição necessária para erradicar a pobreza;

» Mudar a qualidade do crescimento para torná-lo mais justo, equitativo e menos intensivo em matérias-primas e energia;

» Atender às necessidades humanas essenciais de emprego, alimentação, energia, água e saneamento;

» Manter um nível populacional sustentável;

» Conservar e melhorar a base de recursos;

» Reorientar a Tecnologia e administrar os riscos; e

» Incluir o meio ambiente e a Economia no processo decisório.

O desenvolvimento sustentável resultaria, portanto, de um pacto duplo, intergera-cional, que se traduz na preocupação constante com o gerenciamento e a preserva-ção dos recursos para as gerações futuras (BARBIERI, 2007).

No Quadro a seguir, temos um resumo dos principais acontecimentos relaciona-dos ao desenvolvimento sustentável:

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Quadro 1

Ano Acontecimento Observação

1962 Publicação do livro Primavera silenciosa– Silent spring

Obra publicada por Rachel Carson, com grande repercussão na opinião pública porque expunha os perigos do inseticida DDT.

1968 Criação do Clube de RomaOrganização informal cujo objetivo era promover o entendimento dos componentes variados, mas interdependentes – econômicos, políticos, naturais e sociais –, que formam o Sistema Global.

1968

Conferência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre a conservação e o uso racional dos recursos da biosfera

Nessa reunião, foram lançadas as bases para a criação do Programa o Homem e a Biosfera (MAB).

1971 Criação do Programa MAB da Unesco Programa de pesquisa em Ciências Naturais e Sociais para a conservação da bio-diversidade e para a melhoria das relações entre o homem e o meio ambiente.

1972 Publicação do livroOs limites do crescimento

Essa obra previa que se continuássemos nessa tendência de crescimento populacional haveria uma escassez catastrófica dos recursos naturais em um prazo de cem anos.

1972 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, Suécia

Foi a primeira manifestação dos governos de todo o mundo com as con-sequências da Economia sobre o meio ambiente. Um dos resultados do evento foi a criação do Programa das Nações Unidas sobre o Meio Am-biente (Pnuma).

1980 I Estratégia Mundial para a Conservação (IUCN)

A IUCN, com a colaboração do Pnuma e do Word Wildlife Fund (WWF), adotou um plano em longo prazo para a conservação dos recursos biológi-cos do Planeta. Nesse documento apareceu, pela primeira vez, o conceito de desenvolvimento sustentável.

1983Foi formada, pela ONU, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD)

O objetivo era examinar as relações entre o meio ambiente e o desenvol-vimento a fim de apresentar propostas viáveis.

1987 Foi publicado o informe Brundtland, da CMMAD, conhecido também como Nosso futuro comum

Um dos mais importantes registros sobre a questão ambiental e o desen-volvimento. Vincula estreitamente Economia e Ecologia e estabelece o eixo em torno do qual se deve discutir o desenvolvimento, formalizando o conceito de desenvolvimento sustentável.

1991 II Estratégia Mundial para a Conservação, intitulada Cuidando da Terra

Documento conjunto do IUCN, Pnuma e WWF. Mais abrangente que o formulado anteriormente, preconiza o reforço dos níveis políticos e sociais para a construção de uma sociedade mais sustentável.

1992Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Cúpula da Terra

Realizada no Rio de Janeiro, trata-se de um dos mais importantes fóruns mundiais. Definiu mais concretamente o modelo de desenvolvimento sustentável. Participaram 170 Estados que aprovaram vários documentos importantes, entre os quais a Agenda 21.

1997 Rio+5 Evento realizado em Nova Iorque, tendo como objetivo analisar a imple-mentação do Programa da Agenda 21.

2000 I Fórum Mundial de Âmbito Ministerial, em Malmo, Suécia

Aprovação da Declaração de Malmo, que examina as novas questões am-bientais para o século XXI e adota compromissos no sentido de contribuir mais efetivamente para o desenvolvimento sustentável.

2002 Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10)

Esse encontro procurou examinar se foram alcançadas as metas estabele-cidas na Conferência Rio 92 e serviu para que os Estados reiterassem seu compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável.

2005 Protocolo de KyotoO Protocolo de Kyoto entrou em vigor, obrigando países desenvolvidos a reduzir os gases que provocam o efeito estufa, além do estabelecimento do mecanismo de desenvolvimento limpo para os países em desenvolvimento.

2007 Relatório do painel das mudanças climáticas O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) divulgou seu mais bombástico relatório, apontando as consequências do aquecimento global até 2100, caso nada seja feito.

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UNIDADE Introdução à Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

Ano Acontecimento Observação

2010 ISO 26000

No dia 1 de novembro de 2010, a International Organization for Standar-dization (ISO) divulgou a norma ISO 26000 para a responsabilidade social, com grande impacto nas organizações, tornando-as mais sensíveis ao en-gajamento em projetos e visando ao desenvolvimento sustentável.

2012 Rio+20

Com realização na Cidade do Rio de Janeiro, dessa vez no ano de 2012, a Rio+20, ou Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável, reuniu um total de 193 representantes de países. O resultado foi a ava-liação das políticas ambientais então adotadas e a produção de um do-cumento final, intitulado O futuro que queremos, no qual foi reafirmada uma série de compromissos.

2015 XXI Conferência do Clima (COP 21)

Realizada em dezembro de 2015, em Paris, teve como principal objetivo “costurar” um novo Acordo entre os países para atenuar a emissão de ga-ses de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global. Terminou com um acordo histórico que, pela primeira vez, envolveu quase todos os países do mundo em um esforço para reduzir as emissões de carbono e conter os efeitos do aquecimento global.

Fonte: adaptado de Dias (2011).

Nos últimos séculos, o desenvolvimento da Humanidade foi inigualável, com inúmeras descobertas em todos os campos, trazendo enorme capacidade de produção e de controle dos elementos da Natureza. Concomitante a esse desenvolvimento, o ser humano gerou, também, os meios que podem levá-lo à extinção, tanto dele, quanto de outros seres do Planeta. O processo em curso, de contaminação excessiva do meio ambiente, acelerou-se de forma surpreendente com a Revolução Industrial.

A compreensão desse processo é de fundamental importância para que nos conscientizemos da gravidade do processo e para obtermos as soluções para sua superação.

Entre todas as espécies existentes, o ser humano é a que apresenta a maior capacidade de adaptação ao meio natural. Essa capacidade só é possível porque o homem sempre modificou seu ambiente, criando um ambiente próprio, diferente do meio circundante, que seria o natural.

Para dominar seu ambiente, o homem aprendeu a criar ferramentas, fazendo com que suas capacidades fossem multiplicadas, e se juntou a grupos, que, organizados em torno de um objetivo, ampliavam suas capacidades individuais.

A capacidade do homem de conceber suas ações previamente no seu cérebro, na forma de planejamento, e a cada ação incorporar novas informações, que resultam em diferentes soluções para os mesmos problemas, fazem-no diferente de todos os outros animais.

As atividades realizadas que interferem na natureza de modo a transformá-la para satisfazer as suas necessidades são denominadas trabalho. Desse modo, o trabalho é uma atividade desenvolvida pela espécie humana para modificar a natureza e adaptá-la para a satisfação de suas necessidades (DIAS, 2011).

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Podemos dizer, então, que o trabalho humano tem como objetivo, essencialmente, a manutenção da espécie humana no ambiente, melhorando suas condições ou sua qualidade de vida.

Quando o homem percebeu que ao se unir a grupos alcançava melhor e mais facilmente seus objetivos, começou a se organizar e a organizar o trabalho, com a distribuição de funções e sequenciamento de tarefas, obtendo maior rendimento. Com isso, a capacidade de trabalho do homem aumenta e a sua capacidade de intervir na natureza também é ampliada e, assim, aumentam os impactos causados pelo homem no meio natural.

Durante milhares de anos, esse processo de alteração do ambiente natural foi se desenvolvendo e se intensificando. Há mais ou menos 8.000 anos, os homens aprenderam a domesticar os animais e a plantar sementes, permitindo maiores e melhores colheitas.

O domínio de tais atividades provocou uma revolução na história da Humanidade, pois possibilitou a fixação de pessoas em determinadas regiões e o aparecimento das primeiras vilas e cidades.

Quando o homem conseguiu produzir os alimentos de forma eficiente, houve um excedente desses alimentos, trazendo o surgimento de ofícios não ligados diretamente à produção de alimentos, surgindo a divisão do trabalho.

Novas necessidades de cooperação continuada surgiam, com pessoas para fins específicos, objetivando sempre a qualidade de vida. A partir desse momento, a melhoria da qualidade de vida se dava em detrimento do mundo natural, pois havia a ideia dominante, e era a luta do homem contra a Natureza.

Com o domínio da Agricultura, consolida-se a relação do homem com a Natureza, pois a Agricultura demanda a criação de um meio artificial para o cultivo de plantas e para a criação do gado. Além disso, torna-se necessária a proteção das plantações e do gado dos animais selvagens e, assim, os espaços passam a ser cercados e a ser propriedade alguém ou de um grupo, surgindo, dessa maneira, a propriedade privada. Com a abundância de comida, ocorre o aumento da população, que acaba ocupando cada vez mais espaços, em detrimento do ambiente natural.

Quanto maior as populações humanas, mais destrutivas do ponto de vista ambiental. A construção de grandes cidades aumentou a destruição do ambiente natural circunvizinho.

As concentrações urbanas, quando destroem o ambiente natural, acabam provocando, também, a adaptação dos organismos que existiam nos ambientes naturais, como as pragas que se alastram quase sem controle, além de muitos outros organismos que transmitem doenças. Assim, durante todos esses milhares de anos, tivemos notícias de grandes epidemias que assolaram as cidades.

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A Industrialização

A segunda grande mudança após o desenvolvimento da Agricultura ocorreu no século XVIII, com a Revolução Industrial. O surgimento da máquina a vapor deu ao homem uma nova perspectiva. O que antes era feito de modo artesanal, exigindo muito esforço e tempo, passou a ser realizado por máquinas, aumentando muito a produtividade e viabilizando a criação de novos produtos. Com o aumento da produtividade, aumentou-se, também, claro, o uso dos recursos naturais. Quanto mais se desenvolviam os processos de produção, mais se consumiam os recursos naturais e novos hábitos foram surgindo, impulsionando o crescimento demográfico.

A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, mas rapidamente foi difundida para outros países. Com ela, a urbanização se intensificou de forma descontrolada, trazendo problemas sérios como abastecimento de água, esgotos sanitários insuficientes, fumaça das indústrias etc. As consequências logo começaram a aparecer, como epidemias de cólera, febre tifoide e outras doenças infecciosas.

Concomitante ao aumento da população, houve maior necessidade de expandir a área agrícola, de utilizar a madeira para o carvão vegetal e para a construção de moradias; houve grande exploração de minérios e demais recursos naturais, como se fossem recursos ilimitados.

O desmatamento sem restrições, principalmente na Europa, dizimou suas florestas, gerando problemas ambientais vistos ainda hoje.

Os países mais industrializados, incluindo os Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Canadá e o Japão, após a Segunda Guerra Mundial, alcançaram um padrão de vida nunca visto antes, com liberdade política, acesso à Educação e à Saúde, grande capacidade de renda e consumo, fazendo contraste com o resto da população.

Nesse período, utilizaram-se mais recursos naturais para a fabricação de bens de consumo do que em toda a História da Humanidade.

Esse uso desmedido dos recursos, que ocorreu entre os anos de 1950 e 2000, gerou diversos problemas ambientais, como:

• Alta concentração populacional;

• Consumo exacerbado de recursos naturais, alguns não renováveis, como pe-tróleo e carvão mineral;

• Devastação das florestas, extinguindo espécies de fauna e flora;

• Contaminação do ar, do solo e das águas.

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Contaminação AmbientalO século XX foi, sem dúvida, o mais devastador para a questão ambiental. Nesse

período, as cidades cresceram consideravelmente em decorrência da industrialização e, concomitantemente, as fábricas passaram a poluir os locais em que se instalavam.

Após a criação do automóvel movido a motor de combustão de derivados de petróleo, os efeitos nocivos ao meio ambiente foram agravados enormemente.

Por um longo período, não houve qualquer controle do uso de recursos naturais e nem eram de conhecimento público os efeitos de muitos resíduos expostos na natureza; no entanto, grandes acidentes industriais chamaram a atenção da opinião pública sobre esses perigos, como a contaminação do ar gerando a chuva ácida, as alterações climáticas, a contaminação dos lençóis freáticos e do solo com metais pesados e resíduos tóxicos.

Os acidentes industriais que aconteceram causaram muitas mortes e danos ambientais. Podemos citar alguns exemplos de acidentes que tiveram um grande impacto, como a contaminação da Baia de Minamata, no Japão. A contaminação ocorreu por um longo período devido a uma Companhia Química instalada às margens da Baía. Foram registrados casos de disfunções neurológicas em famílias de pescadores e moradores também morriam em função das altas concentrações de mercúrio, causando a doença chamada de Doença de Minamata.

Outro exemplo que podemos citar foi um incêndio em uma indústria, ocorrido em 1986, em Basileia, na Suíça, no qual 30 toneladas de pesticidas foram despejadas no Rio Reno, causando a mortandade de peixes ao longo de 193km (DIAS,1998).

No Brasil, ocorreu uma das mais graves contaminações de águas, o aterro Mantovani, situado no município de Santo António de Posse, região metropolitana de Campinas (SP), onde mais de 50 indústrias multinacionais despejaram toneladas de material tóxico ao longo de 15 anos, contaminando rios e pessoas. E, além desses exemplos, temos milhares de outros, no Brasil e no mundo, retratando o descaso com o meio ambiente e a saúde das pessoas (DIAS, 2011).

Mais recentemente, no Brasil, tivemos o rompimento da barragem do Fundão, localizada na cidade histórica de Mariana (MG), responsável pelo lançamento no meio ambiente de 34 milhões de m³ de lama, resultantes da produção de minério de ferro pela mineradora Samarco - Empresa controlada pela Vale e pela britânica BHP Billiton (IBAMA, 2015).

Seiscentos e sessenta e três quilômetros de rios e córregos foram atingidos; 1.469 hectares de vegetação foram comprometidos; 207 de 251 edificações acabaram soterradas apenas no distrito de Bento Rodrigues. Esses são apenas alguns números do impacto, ainda por ser calculado, do desastre, já considerado a maior catástrofe ambiental da história do país.

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Figura 1

Fonte: Wikimedia/Commons

A Mudança

Foi a partir da década de 1960 que iniciaram as discussões sobre a relação do homem com seu meio ambiente. A partir desse momento, começou a conscien-tização sobre a importância do gerenciamento ambiental para garantir não só a geração presente, mas também às gerações futuras a possibilidade de um desen-volvimento sustentável.

No ano de 1962, houve um marco, quando a bióloga Rachel Carson publicou o livro Primavera Silenciosa (Silent Spring), no qual a autora denunciava o uso abusivo do dicloro difenil tricloroetano (DDT), um agrotóxico que, além de trazer sérios riscos de câncer e outras doenças, danificaria também a terra e exterminaria os pássaros, pois esse inseticida era amplamente utilizado para proteger a colheita contra os insetos.

A publicação do livro foi um alerta a todos os países. Foram realizados, a partir daí, vários estudos com o enfoque nos efeitos dessa substância e se constatou realmente a nocividade e, mesmo com forte oposição dos agricultores, a substância foi proibida nos EUA. O livro abriu espaço para o movimento ambientalista.

O aumento das discussões em torno das questões ambientais culminou em um encontro de trinta especialistas de vários países em Roma, Itália (1968). Foram pessoas de 10 países entre cientistas, educadores, indústrias e funcionários públicos, com o objetivo de abrir uma discussão sobre o futuro do homem (CARSON,1969).

Desse encontro, nasceu o Clube de Roma, uma organização informal, com a finalidade de entender os diversos componentes variados, mas interdependentes – econômicos, políticos, naturais e sociais, e chamar a atenção dos tomadores de decisões e da população global para esse novo modo de entender e, assim, fomentar novas iniciativas e planos de ação.

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No início da década de 1970, tornaram-se mais consistentes os questionamentos sobre o modelo de crescimento e de desenvolvimento econômico que existia desde a Revolução Industrial. Questionava-se que mesmo ocorrendo profundas mudanças na Economia, o subdesenvolvimento e a pobreza não diminuíam e a desigualdade social entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos se tornava cada vez maior.

Em relação ao meio ambiente, questionava-se, principalmente, o uso dos recursos naturais e se constatava que esse modelo de crescimento econômico provocava o agravamento da deterioração ambiental, aumentando a contaminação e acelerando o esgotamento dos recursos naturais.

Após 10 anos, a Assembleia das Nações Unidas realizou uma conferência mundial sobre o meio ambiente humano, em Estocolmo, Suécia, em 1972.

Esse encontro teve como objetivo influenciar e orientar o mundo na preservação e na melhoria do ambiente humano. Como resultado, foi elaborado um Documento, uma Declaração e um Plano de Ação para o meio ambiente humano e a criação do Programa de Nações Unidas sobre o meio ambiente (PNUMA).

O maior mérito dessa Conferência foi o de lançar as bases para a abordagem dos problemas ambientais numa ótica global de desenvolvimento, primeiros passos do que viria a se constituir mais tarde o conceito de desenvolvimento sustentável (DIAS, 2011).

Esse encontro marcou a história do meio ambiente e, desde então, o dia 5 de junho passou a ser o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Esses eventos foram desencadeadores de ações normativas-institucionais den-tro da Organização das Nações Unidas (ONU), com a criação de Ministérios, Agências e outras Organizações responsáveis pelo meio ambiente e a criação de legislações ambientais.

Continuando a cronologia histórica da evolução das questões ambientais, em 1983, na Assembleia Geral da ONU, foi criada a Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD). Essa Comissão solicitou um trabalho que consistia em uma “Agenda Global de mudança”. Entre os itens solicitados estava:

• Estratégias para viabilizar o desenvolvimento sustentável;

• Propostas dos países desenvolvidos de ajuda na área ambiental para países em várias fases de desenvolvimento para atingir objetivos comuns;

• Elaborar uma Agenda a ser colocada em prática por um longo período e contribuir com noções comuns a questões ambientais.

Em 1987, essa comissão apresentou o relatório “Nosso Futuro Comum”. Esse documento vinculou a Economia à Ecologia, formalizando o conceito de desenvolvimento sustentável e apontando as responsabilidades que os estados devem ter em relação aos danos ambientais.

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Esse relatório vincula estreitamente Economia e Ecologia e define o eixo em torno do qual se deve discutir o desenvolvimento, formalizando o conceito de desenvolvimento sustentável e estabelecendo os parâmetros em que os governos deveriam se pautar, assumindo as responsabilidades pelos danos ambientais e pelas políticas que causam esses danos.

Vinte anos após a criação do PNUMA, ocorreu no Rio de Janeiro, em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), que discutiu as políticas que geram os efeitos ambientais negativos.

No evento, foram firmados cinco documentos que direcionaram as discussões para os anos seguintes.São eles:

• Agenda 21 (Agenda para o século XXI);

• Convênio da Diversidade Biológica (CDB);

• Convênio sobre as Mudanças Climáticas;

• Princípios para Gestão Sustentável das Florestas;

• Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.

A CNUMAD teve um desdobramento institucional importante, que foi a criação da Comissão Sobre o Desenvolvimento Sustentável (CDS), que visou a assegurar a implementação das propostas da Rio 92 e, mais tarde, seria o órgão organizador da Rio+10, que ocorreu em Johannesburgo, em 2002, com o objetivo de avaliar a situação do meio ambiente global, em função das medidas adotadas CNUMAD-92.

Após dez anos desse evento, em 2002, ocorreu em Johannesburgo (África do Sul), o encontro da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, para avaliar a situação da questão ambiental, em função dos compromissos assumidos na Rio-92.

A conclusão foi que os objetivos propostos não foram alcançados. No entanto, nesse encontro, foram reiterados os seguintes compromissos na direção de um desenvolvimento sustentável: Proteção ao meio ambiente, desenvolvimento social e econômico.

A década de 1990 foi quando as empresas dos países desenvolvidos começaram a sofrer pressão muito grande das agências ambientais e da Sociedade. Nesse período, as empresas começaram a investir no desenvolvimento de Tecnologias para um controle mais efetivo da emissão de poluentes, uma maior Economia energética, entre outras medidas de proteção ambiental. Algumas indústrias como as automobilísticas, química e de papel e celulose transferiram suas plantas industriais para os países em desenvolvimento, porque não conseguiam atender à Legislação de seus países.

A definitiva vinculação do tema ambiental às propostas de desenvolvimento poder ser considerada um marco no debate ambiental, após vinte anos, houve a abertura para uma nova abordagem das questões ambientais, fazendo o link com os problemas sociais típicos dos países subdesenvolvidos, tais como a desigualda-de e a injustiça social.

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Com a crescente conscientização ecológica nos países mais desenvolvidos, constataram que problemas ambientais eram globais e, portanto, de responsabilidade de todos. Com isso, tentaram fazer com que as responsabilidades fossem globalmente distribuídas, desconsiderando os diferentes estágios de desenvolvimento dos diversos países.

Os problemas ambientais dos países desenvolvidos são atribuídos ao desenvolvi-mento excessivo e sem planejamento. Podemos citar como exemplo o aquecimen-to global, provocado por gases emitidos nas sociedades industrializadas. O estilo de vida das nações mais ricas é ecologicamente insustentável.

No entanto, nos países em desenvolvimento, a degradação dos recursos assumiu dimensões mais trágicas, devido à necessidade de exploração da natureza para garantir a sobrevivência de suas populações (DIAS, 2002).

Os países em desenvolvimento, além de usarem intensivamente os recursos naturais, são grandes consumidores de energia e suas indústrias têm menor controle na emissão dos poluentes em relação aos países mais desenvolvidos, tanto que algumas empresas saem desses países e se instalam em regiões nas quais esse controle ainda é menor. Isso tudo é resultado do modelo econômico adotado, que necessita que os produtos sejam mais competitivos no Mercado e, portanto, com menor custo de produção.

Todas essas discussões evoluíram muito sobre o real papel do meio ambiente no processo de desenvolvimento. A relação entre a proteção do meio ambiente e o combate à pobreza foi um salto importante e é uma conquista dos países em desenvolvimento frente à pressão dos países desenvolvidos. Hoje, quase não se discute mais sobre a importância da proteção ambiental e a discussão está focada em qual deve ser o modelo de desenvolvimento que reduza a desigualdade entre os países.

O objetivo está na busca de uma agenda comum, na qual se diminua a pobreza e a destruição ambiental, o que une países desenvolvidos e em desenvolvimento nos encontros internacionais.

A conscientização das questões ambientais, no final do século XX e início do século XXI, foi ocorrendo paralelamente às denúncias sobre problemas de contaminação ao meio ambiente. Todo esse processo gerou o desenvolvimento de normas e regulamentos internacionais que foram também adotados nos estados nacionais e, paralelamente, foram surgindo os órgãos responsáveis por acompanhar e fiscalizar a aplicação desses instrumentos legais.

A sociedade civil também se organizou rapidamente, surgindo as Organizações não Governamentais (ONGs) (LANDIM, 1993; 1998), que pressionam as organi-zações políticas da Sociedade e atuam também globalmente, participando de fóruns sobre o tema e fazendo pressão nos governos, empresas e órgãos de financiamen-to, entre outros, alterando políticas em prol de um desenvolvimento sustentável.

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UNIDADE Introdução à Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

É uma nova realidade que leva a uma mudança de atitude por parte das organizações do setor público e privado da Economia, que tem de considerar cada vez mais a opinião pública quando se trata de questões ambientais.

Século XXI, o Desenvolvimento Sustentável como Novo Paradigma

Com a crescente discussão sobre as questões ambientais, iniciada por volta dos anos 60 e desenvolvida nas décadas posteriores, consolida-se uma nova visão de desenvolvimento que não se limita somente ao ambiente natural, mas inclui também aspectos socioculturais, nos quais a qualidade de vida do ser humano passa a ser uma condição para o progresso.

O conceito de desenvolvimento sustentável está baseado na utilização consciente dos recursos naturais e da sua preservação para as gerações futuras. A definição mais aceitável foi escrita, em forma de relatório, pela comissão Brundtland (Nosso Futuro Comum) que apresentou, pela primeira vez, uma definição mais elaborada do conceito de “desenvolvimento sustentável” (DIAS,2002). A definição do relatório e a mais difundida até hoje: “O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”.

Embora seja um conceito muito utilizado, não existe visão única do que seja o desenvolvimento sustentável. Para muitos alcançar o desenvolvimento sustentável é conseguir o crescimento econômico continuo por meio de um manejo apropriado dos recursos naturais e de tecnologias menos poluentes e mais eficientes; para outros é um projeto político com o objetivo de erradicar a pobreza e melhorar a qualidade de vida.

A passagem de um modelo de desenvolvimento predatório a um sustentável inclui, entre outras coisas, modificar nossa relação com a natureza, não somente como fonte de matéria-prima, mas é o ambiente necessário para a existência humana. Nesse processo, é necessário o manejo racional dos recursos naturais, a modificação da organização produtiva e social, a alteração das práticas produtivas predatórias e o surgimento de nova relações sociais, cujo principal objetivo deixe de ser apenas o lucro e passe a ser o bem estar dos seres.

Resumidamente, o conceito baseia-se no equilíbrio entre três eixos principais do conceito de sustentabilidade: o crescimento econômico, a preservação ambiental e a equidade social.

Quando qualquer um desses eixos predomina, torna-se uma manifestação de interesse de grupos isolados e deixa de ser um interesse da Humanidade como um todo.

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Considerações FinaisÉ possível afirmar que chegamos ao início do século XXI com um conceito de

desenvolvimento sustentável bem mais amadurecido, que não está mais restrito às discussões acadêmicas e políticas, de defensores e contestadores, mas que se popularizou por todos os Continentes, passando a fazer parte da vida cotidiana das pessoas.

Um conceito que está presente desde as pequenas atitudes diferenciadas de comportamento, como a separação e a reciclagem do lixo doméstico, tomadas pelo cidadão comum, até as grandes estratégias e investidas comerciais de algumas empresas, as quais se especializaram em atender um mercado consumidor em franco crescimento, que hoje cobra essa qualidade diferenciada tanto dos produtos que consome, quanto dos processos produtivos que o envolvem; uma verdade que abre grandes perspectivas para o futuro. Uma forma de desenvolvimento que não está mais no plano abstrato, e que se mostra cada dia mais real e possível, principalmente no plano local. (GONÇALVES, 2005).

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UNIDADE Introdução à Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

Material ComplementarIndicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

VídeosSustentabilidade Econômicahttps://youtu.be/2ZiKnt8zqpM

Sustentabilidade como Fator Estratégico na Empresahttps://youtu.be/QwodJ87SyHw

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ReferênciasCARSON, Rachel. Primavera silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1969.

______.Introdução. In: CARSON, Rachel. Primavera silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CMMAD). Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988.

DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011.

GONÇALVES, Daniel Bertoli. Desenvolvimento sustentável: o desafio da presente geração. Revista espaço acadêmico, v. 51, 2005.

LANDIM, Leilah (org.). Ações em sociedade militância, caridade, assistência, etc. Rio de Janeiro: NAU, 1998.

SACHS, I. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. São Paulo: Vértice, 1981.

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