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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR PROJETO GESITI/HOSPITALAR RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2014. Periodicidade da Publicação: Irregular. 1 GESTÃO EM SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO EM HOSPITAIS DE BOA VISTA-RR Cleide Maria Fernandes Bezerra1; Jaci Lima da Silva 1 ; Sandra Huzek 1 ; Fábia Micheline Duarte Alves 1 ; Ednalva Castelo 1 ; Leana Gentil 1 ; Adriana Quadros 1 ; Kellen Cristine da Silva 1 ; Antonio José Balloni 2 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) Pro-Reitoria de Pesquisa, pós-graduação e Inovação Tecnológica (PROPESQ) 2 Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer/Campinas/SP/Brasil Email: [email protected]; [email protected]; [email protected] Resumo Este relatório apresenta os resultados obtidos na aplicação do Questionário Prospectivo QP em quatro hospitais da cidade de Boa Vista-RR. As entrevistas foram conduzidas por quatro alunas do curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar e por duas servidoras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) em parceria com o Projeto GESITI/DGE-CTI - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer. A metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa exploratória, por meio de coleta e análise dos dados, utilizando questionário fornecido pelo Projeto GESITI. O estudo apontou que existem muitas dificuldades em relação a Tecnologia da Informação, em decorrência da burocracia administrativa nos hospitais. Existe uma precariedade de equipamentos e servidores capacitados para atender a demanda e consequentemente as necessidades expostas dificilmente são atendidas.

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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR

PROJETO GESITI/HOSPITALAR

RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR.

PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2014.

Periodicidade da Publicação: Irregular.

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GESTÃO EM SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO EM

HOSPITAIS DE BOA VISTA-RR

Cleide Maria Fernandes Bezerra1; Jaci Lima da Silva1; Sandra Huzek1; Fábia Micheline Duarte Alves1; Ednalva Castelo1; Leana Gentil1; Adriana Quadros1; Kellen Cristine da Silva1; Antonio José Balloni2

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) – Pro-Reitoria de

Pesquisa, pós-graduação e Inovação Tecnológica (PROPESQ) 2 Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer/Campinas/SP/Brasil

Email: [email protected]; [email protected]; [email protected]

Resumo

Este relatório apresenta os resultados obtidos na aplicação do Questionário Prospectivo – QP em

quatro hospitais da cidade de Boa Vista-RR. As entrevistas foram conduzidas por quatro alunas do

curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar e por duas servidoras do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) em parceria com o Projeto GESITI/DGE-CTI -

Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer. A metodologia utilizada foi a abordagem

qualitativa exploratória, por meio de coleta e análise dos dados, utilizando questionário fornecido

pelo Projeto GESITI. O estudo apontou que existem muitas dificuldades em relação a Tecnologia

da Informação, em decorrência da burocracia administrativa nos hospitais. Existe uma

precariedade de equipamentos e servidores capacitados para atender a demanda e

consequentemente as necessidades expostas dificilmente são atendidas.

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PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2014.

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1. Introdução Esse estudo é o resultado de uma pesquisa realizada em quatro hospitais localizados na

capital do estado de Roraima, com o objetivo de identificar a gestão da tecnologia da

informação. A pesquisa foi realizada por meio de entrevista direta com os representantes

de cada hospital objetivando mapear as necessidades e demandas, visando identificar as

necessidades na organização das atividades dos profissionais e gestores em saúde.

Boa Vista, capital do Estado de Roraima possui 284.313 mil habitantes (Fonte: IBGE –

2010) e situa-se geograficamente no Norte do Brasil. Para colaborar com o projeto

GESITI/Hospitalar, quatro alunas do curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar e

duas servidoras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima

(IFRR) em parceria com o Projeto GESITI/DGE-CTI - Centro de Tecnologia da Informação

Renato Archer participaram como voluntárias na aplicação do Questionário Prospectivo –

QP (BALLONI, 2012) em quatro hospitais da cidade.

Essa pesquisa é uma parceria entre o IFRR e o Centro de Tecnologia da Informação

Renato Archer, (CTI/MCTI-Campinas-SP), denominado Projeto GESITI/Hospitalar (Projeto

GESITI/Hospitalar 2012), envolvendo dezenas de universidades brasileiras e várias

internacionais. O projeto de pesquisa GESITI/Hospitalar busca mapear o conhecimento

na área de gestão de sistemas (SI) e tecnologias da informação (TI) em hospitais, visando

identificar suas necessidades e demandas, prospectar desdobramentos, realizar

publicações e, principalmente, gerar um Relatório de Pesquisa Integrado (RPI) com foco

de, também, um Report Research Roadmap (RRR) (GESITI, 2012). Segundo (GESITI,

2012) esse RPI/RRR será uma importante fonte de conhecimento que deverá ser utilizado

como suporte às tomadas de decisões pelo gestor público ou privado interessados no

tema.

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2. Metodologia Esta pesquisa se caracteriza como qualitativa e exploratória. Após firmado o Termo de

Cooperação voluntário entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Roraima (IFRR) e o Projeto GESITI/DGE do CTI/MCTI, foi realizado um breve estudo do

questionário original, denominado “Questionário Prospectivo - QP” (BALLONI, 2012),

contendo mais de 100 questões fechadas e inter-relacionadas.

Numa primeira fase foram realizados contatos com gestores e diretores dos hospitais para

acesso e permissão para realizar as pesquisas nos hospitais. Entre os quatro hospitais

(público e privado) contatados, todos concordaram em participar.

Em seguida foi conduzida a aplicação do questionário por entrevista direta aos

responsáveis pelos recursos de TI dos hospitais (diretores do hospital, profissionais de

informática ou gerentes administrativos relacionados com a área de informática). A

pesquisa de campo para coleta de dados na cidade de Boa Vista-RR foi de

responsabilidade de quatro alunas do curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar

e por duas servidoras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima

(IFRR) em parceria com o Projeto GESITI/DGE-CTI - Centro de Tecnologia da Informação

Renato Archer.

Finalmente, as informações obtidas foram organizadas e analisadas e os resultados são

apresentados na próxima seção conforme os seguintes grupos de perguntas do

questionário: recursos humanos; gestão estratégica; pesquisa e desenvolvimento;

inovação tecnológica; competitividade hospitalar e colaboração para vantagem estratégica;

equipamentos de tecnologia da informação nos hospitais; comércio eletrônico;

telemedicina; relacionamento com os clientes; prototipagem rápida na saúde;

gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

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3. Resultados Obtidos e Análise

Os hospitais participantes foram identificados pelas letras A, B, C e D. A abrangência dos

Hospitais A, B e C é estadual e são públicos, enquanto que o hospital D é regional e é

privado.

Sobre as manifestações de preocupações do cliente, o Hospital A as atende por meio de

ouvidoria. O Hospital B atende de forma a melhorar a parte física o atendimento a

sociedade e equipando de acordo com as necessidades da instituição para fornecer

melhores condições aos usuários e profissionais. O Hospital C respondeu que faz o que

está ao seu alcance e o hospital D não respondeu a esta questão.

3.1. Recursos humanos

• Hospital A

Neste hospital existem quatro diretores (diretor geral, diretor administrativo, diretor clínico

e diretor de RH e TI). O hospital A diz oferecer curso de qualificação aos seus funcionários.

Os últimos cursos oferecidos foram: Atendimento ao público para os atendentes,

legislação previdenciária para os gestores, elaboração de projetos para os diretores e

assessores. Os cursos são oferecidos a partir da pesquisa de necessidades junto às

lideranças e que a proporção média de colaboradores, de forma geral, que tem sido

treinada nos últimos dois anos é acima de 50%.

Segundo informações coletadas, mais de onze médicos colaboradores atuam nesse

hospital. São adotadas formas para promover a capacitação ou atualização das pessoas

no hospital por meio de incentivo a cursos de pós-graduação, tais como mestrado na área,

assim como a participação em eventos nacionais. A avaliação de desempenho das

pessoas da organização é feita de forma sistemática.

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• Hospital B

No Hospital B existem três diretores (diretor geral, diretor administrativo, diretor clínico) e

um coordenador de RH e TI. Esse hospital possui 454 funcionários com ensino

fundamental, 157 funcionários que possui ensino médio, 203 funcionários com nível

superior sendo 1 formado em administração de empresas, 34 médicos, 1 analista de

sistemas, 73 enfermeiros e 96 com outras formações.

O hospital B diz oferecer curso de qualificação aos seus funcionários e diz existir

programa formal de treinamento para os colaboradores. Os últimos cursos oferecidos

foram: Curso de Manejo clínico de aleitamento materno, capacitação método canguru e

rede cegonha. Os cursos são oferecidos a partir da pesquisa de necessidades junto às

lideranças e que a proporção média de colaboradores que tem sido treinada da alta

direção é acima de 20%, de cargos gerenciais é de 50%, de profissionais supervisores, da

administração e dos principais processos é acima de 20%.

Segundo informações coletadas, 1 médico colaborador atua nesse hospital. São adotadas

formas para promover a capacitação ou atualização das pessoas no hospital por meio de

acesso com restrições a internet, participação em eventos nacionais e cursos de

qualificação. A avaliação de desempenho das pessoas da organização é feita de forma

sistemática.

• Hospital C

O Hospital C possui quatro diretores (diretor geral, diretor administrativo, diretor clínico e

um diretor de enfermagem) e coordenadores nos vários setores do hospital. Os diretores

possuem formação na área de administração de empresas, medicina e enfermagem. O

Hospital tem em seu quadro funcional 113 médicos.

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Este hospital oferece cursos de qualificação aos funcionários. As formas adotadas para

promover a capacitação ou atualização das pessoas no hospital é através do acesso com

restrição à internet. O hospital não promove avaliação de desempenho dos funcionários.

• Hospital D

O Hospital D possui três diretores (diretor geral, diretor administrativo, e um diretor clínico).

Esse hospital possui 36 funcionários com ensino fundamental, 150 funcionários possuem

ensino médio, 77 funcionários com nível superior sendo 03 formados em administração de

empresas, 110 médicos, 1 analista de sistemas e 13 enfermeiros.

Este hospital oferece cursos de qualificação aos funcionários. Os últimos cursos

oferecidos foram: Treinamento de SOFTWARE, gerencial e administrativo. As formas

adotadas para promover a capacitação ou atualização das pessoas no hospital é através

dos módulos internos de capacitação com instrutores externos. A proporção média de

colaboradores de forma geral que tem sido treinada nos últimos dois anos tem sido acima

de 50%. A avaliação de desempenho das pessoas da organização é feita de forma

sistemática.

3.2. Gestão estratégica do hospital

• Hospital A

O Hospital A afirmou possuir um plano estratégico em fase de implementação, conhecido

pelas diretorias, gerências e supervisão. Este plano é revisado numa periodicidade de 12

e 24 meses. Com relação ao grau de envolvimento da organização no planejamento

estratégico, há o envolvimento da liderança executiva e dos líderes de processos.

Os elementos a partir dos quais as estratégias são criadas são: análise de cenários,

concorrências – ameaças e oportunidades, demanda atual e potencial.

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Na determinação das estratégias, é médio o grau de importância do Cliente e também dos

recursos (capacitação, motivação, disponibilidade etc.). O acompanhamento das

estratégias formuladas é feito por meio de cada coordenador de área. Não são usadas

ferramentas como o balanced scorecard/KPI.

É de conhecimento do hospital as novas tecnologias relacionadas ao seu negócio por

meio de revistas, participação em feiras, congressos e Internet. Segundo o respondente, a

inovação tecnológica poderia ajudar o hospital aumentando a produtividade e melhorando

a qualidade. Os planos estratégico e de negócio do hospital prevê investimentos para a

introdução de inovação tecnológica de produtos e processos.

• Hospital B

O Hospital B possui um plano estratégico e plano de negócio formalmente definido,

conhecido pela diretoria, gerência supervisão e nível operacional. Este plano é revisado

numa periodicidade de 6 a 12 meses. Todos participam na organização do planejamento

estratégico. Os elementos a partir dos quais as estratégias são criadas são: análise de

cenários, grau de satisfação de clientes, demanda atual e potencial e benchmarking.

O grau de importância do cliente na determinação das estratégias é alto e em relação aos

recursos esse grau também é alto. O acompanhamento das estratégias formuladas é feito

por meio de visitas dos setores responsáveis da SESAU e pelo Ministério da Saúde. Não

são usadas ferramentas como o balanced scorecard/KPI.

É de conhecimento do hospital as novas tecnologias relacionadas ao seu negócio por

meio de revistas e Internet. Segundo o respondente, a inovação tecnológica poderia

ajudar o hospital aumentando a produtividade, melhorando a qualidade e a imagem do

hospital. O entrevistado não soube informar se os planos estratégico e de negócio do

hospital prevê investimentos para a introdução de inovação tecnológica de produtos e

processos.

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• Hospital C

O Hospital C possui um plano estratégico que é de conhecimento das diretorias,

gerências e supervisão. A periodicidade desse plano é de 6 a 12 meses, estando

envolvidos a liderança executiva e os líderes de processos no planejamento estratégico,

onde existe um grupo de planejamento que prepara e a liderança executiva aprova. A

estratégias desse plano são criadas a partir da análise de cenários.

• Hospital D

O Hospital D não respondeu nenhum item relacionado ao tópico Gestão estratégica do

hospital.

3.3. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

As questões abordadas neste tópico compreendem o trabalho criativo, empreendido de

forma sistemática, com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso

desses conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou

processos novos ou tecnologicamente aprimorados. O período considerado foi de 2010 a

2012.

Neste tópico, o Hospital A declarou realizar atividades de pesquisa e desenvolvimento de

foma contínua e as considera de média importância, assim quanto a aquisição de

conhecimentos externos. O Hospital B também considera de média importância as

atividades de P&D e que tais atividades ocorreram de forma contínua.

Já os Hospitais C e D não responderam nenhum dos itens relacionados ao tópico

pesquisa e desenvolvimento – P&D.

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3.4. Inovação Tecnológica

Neste tópico foram abordadas questões referentes a introdução de novas tecnologias que

possibilitam melhorar produtos e processos. Foi identificado que nos quatro hospitais a

diretoria acredita que o desempenho competitivo melhoraria com o uso intensivo da

Tecnologia da Informação e que o uso intensivo de TI é visto como um fator de agregação

de valor e disseminação rápida de informação que contribui para melhoria do

desempenho do hospital.

Todos relataram que apesar da TI agregar valor aos serviços prestados pelo Hospital,

encontram dificuldades financeiras para realizar investimentos. O Hospital A destaca como

dificuldade a falta de investimento exclusivo para tal, já o B relata as dificuldades por parte

da burocracia administrativa, diz existir apenas um servidor responsável pela manutenção

de todo hospital e que o setor de tecnologia (coord. de informática) é precária em termos

de equipamentos e servidores. O hospital C relatou existir dificuldades financeiras para

realizar investimentos em TI, mas não especificou quais as dificuldades. O hospital D não

respondeu este item.

Em relação à qualificação de pessoas para empreender a implantação de TI, o Hospital

A diz que vê o nível de qualificação do seu pessoal e que está qualificando seus

servidores para a implantação da T.I./Internet. Já os hospitais B e C dizem não vê o nível

de qualificação do seu pessoal e que não estão qualificando seus servidores para a

implantação da T.I./Internet. O hospital D não respondeu estes itens. Somente os

hospitais B e C responderam que possuem mecanismos de monitoramento de elementos

do ambiente externo (novas TI, interesses e estratégias de concorrentes). As formas de

monitoramento externo indicadas pelo hospital B foram as seguintes: participação em

feiras, congressos e eventos, reuniões com representantes do setor, monitoramento

realizado pelo pessoal de TI. Já o hospital C respondeu que os mecanismos de

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monitoramento de elementos do ambiente externo são através de: reuniões com

representantes do setor.

Os elementos do ambiente externo monitorados com a utilização de TI pelo hospital B são:

interesses e/ou nível de satisfação dos clientes, através do site. Já o hospital C monitora

através de tecnologias de interesses e/ou nível de satisfação dos clientes e através de

tecnologias de interesse.

Eu relação ao item Investimento em Inovação Tecnológica o hospital A não respondeu

nenhum item.

Já o hospital B respondeu que as áreas onde se prevê mais investimentos para a

introdução de inovação tecnológica é a administração e operações, já o hospital C além

dessas duas áreas prevê também investimentos na área de sistemas de almoxarifado. O

hospital D não respondeu este item. Nos últimos 3 anos, o Hospital B investiu menos de

1% do faturamento em inovação tecnológica porém pretende aumentar o investimento

para 2 a 3% no próximo ano, já o hospital C diz ter investido mais de 4% em tecnologia e

pretende manter este percentual. O hospital D diz ter investido entre 3 e 4% do

faturamento em inovação tecnológica.

Os fornecedores de produtos e serviços inovadores são as grandes empresas nacionais

privadas (Hospitais B e D) e o hospital C relatou que as pequenas e médias empresas

nacionais são seus fornecedores de produtos e serviços inovadores.

O hospital C afirmou que a maior dificuldade para inovação tecnológica é falta de verba e

baixa qualificação dos funcionários, já o hospital D relatou que os entraves está na visão

da diretoria. Os hospitais B, C e D não possuem parceria com entidades públicas para o

desenvolvimento de inovação tecnológica, mas estariam dispostos a participar de um

esforço conjunto para a inovação com uma entidade pública. Todos afirmaram não

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conhecer financiamentos, linhas de crédito ou incentivo governamental para investimentos

em inovação.

O hospital B considera como prioridade automatizar a gestão, assim como também utilizar

mapas digitais do hospital, utilização de bases de dados para armazenar informações dos

clientes e informatizar como forma de priorizar à inovação tecnológica. O Hospital C

coloca como prioridade a informatização e o hospital D tem como prioridade a utilização

de bases de dados para armazenar informações dos clientes.

Os Hospitais B, C e D não possuem certificação de qualidade baseada na ISO 9000 ou

similar. O Hospitais C e D informaram não utilizar metodologia de gestão da qualidade,

enquanto B afirmou ter programa de ideias e sugestões.

Em relação à cooperação para inovação (período de 2010 e 2012), foi possível observar

que o hospital B considerou de média importância e o C considerou de alta importância

para o hospital, entretanto apenas os dois Hospitais B e C estiveram envolvidos em

arranjos cooperativos com outra organização (Universidade e Instituto de Pesquisa) com

vistas a desenvolver atividades de inovação em P&D.

A importância dada a cada categoria de parceiro são apresentadas no Quadro 1.

CATEGORIA DE PACEIROS

Hospital A Hospital B Hospital C Hospital D

Clientes ou consumidores

Não respondeu Alta Alta Não respondeu

Fornecedores Não respondeu Média Média Não respondeu

Outra hospital Não respondeu Não respondeu Alta Não respondeu

Empresas de consultoria

Não respondeu Não respondeu Alta Não respondeu

Universidades e institutos de pesquisa

Não respondeu Alta Alta Não respondeu

Centros de capacitação profissional e assistência técnica

Não respondeu Alta Alta Não respondeu

Quadro 1. Importância dada a cada categoria de parceiro

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Já quanto a importância dada aos fatores que prejudicaram as atividades de inovação

dos Hospitais, as respostas são apresentadas no Quadro 2.

FATORES Hospital A Hospital B Hospital C Hospital D

Riscos econômicos excessivos

Não respondeu Baixa Baixa Não respondeu

Falta de pessoal qualificado

Não respondeu Média Alta Não respondeu

Dificuldade para se adequar a padrões, normas e regulamentações

Não respondeu Média Alta Não respondeu

Escassez de fontes apropriadas de financiamento

Não respondeu Baixa Não respondeu

Não respondeu

Falta de informação sobre mercados

Não respondeu Não relevante

Não relevante

Não respondeu

Escassez de serviços técnicos externos adequado

Não respondeu

Baixa Média Não respondeu

Elevados custos da inovação

Não respondeu Baixa Baixa Não respondeu

Falta de informação sobre tecnologia

Não respondeu Não relevante

Alta Não respondeu

Fraca resposta dos consumidores quanto a novos produtos

Não respondeu

Baixa Baixa Não respondeu

Rigidez organizacional

Não respondeu Baixa Baixa Não respondeu

Escassas possibilidades de cooperação com outras empresas/instituições

Não respondeu Média Não relevante

Não respondeu

Centralização da atividade inovativa em outro hospital

Não respondeu Não relevante

Baixa Não respondeu

Quadro 2. Importância dos fatores que prejudicaram as atividades de inovação do Hospital

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3.5. Competitividade hospitalar & colaboração para vantagem estratégica

Sobre a colaboração nos hospitais, os Hospitais A e D não responderam nenhum item, já

o hospital B considerou como fator mais importante as TICs (habilitador guiado por

tecnologia e a força de trabalho global (mundo achatado: trabalhos especializados estão

disponíveis no mundo devido as TICs) o Hospital C espondeu não saber.

O Hospital B considerou a Governança Corporativa dos processos o principal desafio que

os hospitais estarão enfrentando no século XXI. Para a mesma questão o Hospital C

considerou a questão relacionada a pessoas com talento. Os dois mesmos hospitais

responderam que nem sempre os projetos desenvolvidos pelos hospitais estão de fato

alinhados à sua estratégia.

Para aumentar a competitividade, o Hospital B considerou como importante: reduzir as

perdas por ociosidade; aumentar a agilidade e flexibilidade para gerenciar mudanças,

utilizar sempre aplicativos de última geração, utilizar benchmarking, aumentar a

disponibilidade de recursos financeiros para o core business, contar com recursos

ilimitados de processamento e armazenagem. Já o hospital C não respondeu, pois

relatou que estas questões estão relacionadas com o aumento da competitividade

estariam ligadas aos hospitais privados.

3.6. Equipamentos de tecnologia da informação nos hospitais

Este item aborda as questões ligadas a aquisição de máquinas, equipamentos, hardware,

especificamente comprados para a implementação de produtos ou processos novos ou

tecnologicamente aperfeiçoados.

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No período de 2010 a 2012, os hospitais A e D consideraram alta a importância da

aquisição de máquinas e equipamentos, já o hospital B considerou de média importância

e o hospital C considerou de baixa importância. O Quadro 3 apresenta informações sobre

equipamentos de TI existentes nos hospitais.

Hospital A Hospital B Hospital C Hospital D

Computadores 120 40 Não informaram 33

Computadores com acesso a Internet

120 40 Não informaram Não informaram

Computadores com acesso a rede local

120 40 Não informaram 33

Computadores com multimídia

120 40 20 33

Impressora Laser 60 07 Não informaram Não informaram quantidade

Impressora Jato de Tinta

0 10 Não informaram Não informaram quantidade

Impressora Matricial 0 0 Não informaram 0

Outro tipo de Impressora (térmica, cera)

0 0 Não informaram 0

Quadro 3. Equipamentos de TI Os aplicativos de escritório utilizados pelo Hospital A são do grupo Libre Office, no

Hospital B e C são do grupo Word, Access, Excel, PowerPoint Microsoft Office e no

Hospital D se utiliza o pacote BrOffice.

Os hospitais A e D responderam que não há aplicativos de manipulação existentes, o

hospital C respondeu que possui o Corel draw e o hospital B não respondeu este item.

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Na área de gestão empresarial e gestão hospitalar, o hospital B respondeu que não

possui programas aplicativos (softwares), o hospital C respondeu que possui, porém não

descreveu quais são. Já os hospitais A e D responderam que possuem programas

aplicativos (softwares) na área de gestão empresarial e gestão hospitalar conforme

descritos no Quadro 4.

Hospital A Hospital D

Nome do Software IS4 WPD

Nome da Empresa Desenvolvedora Sotech Agfa health care

Número de Módulos 14 10

Terminais Implantados 14 3 (Ts)

Número de usuários 370 aproximadamente Não informado

Custo Modalidade de aquisição

Não informado Não informado Não informado

Data de inicio de uso 07/2008 16/06/2012

Sistema de BD e linguagem utilizada POSTGRI, JAVA Oracle

Quadro 4. Aplicativos na área de gestão empresarial e gestão hospitalar

Na área de gestão integrada os Hospitais A e B responderam que não possuem

aplicativos nesta área. Já hospital C respondeu que sim, que possui o Baan e o hospital D

não respondeu este item.

Para as áreas de Contabilidade, Recursos Humanos e Compra/Venda, o Hospital A

respondeu não possuir programas aplicativos (softwares), já o Hospital B respondeu não

possuir aplicativos nas áreas de Contabilidade, nem na área de compra/venda, porém

relatou possuir na área de Recursos Humanos. Já o hospital C respondeu possuir

programa aplicativo somente na área de contabilidade, mas não informou os dados e na

área de recursos humanos e o hospital D respondeu que possui programa aplicativo

somente na área de Contabilidade conforme apresentados no Quadro 5.

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APLICATIVOS Hospital B Hospital C Hospital D

Contabilidade

Nome Pirâmide

Empresa Desenvolvedora Procenge

Número de Módulos Não informado

Terminais Implantados 05

Número de usuários Não informado

Custo Não informado

Modalidade de aquisição Não informado

Data de inicio de uso Não informado

Sistema de BD e Linguagem utilizada Não informado

Recursos humanos

Nome Acess Sistema HSA-Módulo

Empresa Desenvolvedora Não informado Não informado

Número de Módulos Não informado 01

Terminais Implantados 01 03

Número de usuários 03 06

Custo Não informado Não informado

Modalidade de aquisição Desenvolvimento próprio

Desenvolvimento próprio

Data do início de uso 2010 Não informado

Quadro 5. Aplicativos na área de Contabilidade, Recursos Humanos e Compra/Venda

Na área de controle de estoques o Hospital A possui o software denominado IS4, o

hospital B possui atualmente o Cathos e estão migrando para o IS4-Web, o hospital C diz

possuir o Sistema HSA-módulo e o hospital D respondeu não possuir software na área de

controle de estoques. Na área de gestão de ativos, todos os Hospitais reponderam não

possuir programas aplicativos, assim como também na área de composição de custos e

determinação de preços. Os Hospitais A e C afirmaram existir uma base central de dados

(Data Warehouse) no próprio hospital, os demais não possuem. Nos dois hospitais que

afirmaram existir uma base central de dados (Data Warehouse), eles responderam que a

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estrutura da base de dados é centralizada e há utilização de um software de Gestão de

Base de Dados (DBMS), entre eles: POSIGRI (Hospital A) e PG MYSQL (Hospital C). Os

departamentos dos hospitais que utilizam as Bases de Dados são ilustrados no Quadro 6.

Hospital A Hospital B Hospital C

Administrativo X X X

Financeiro X X

Fiscal

Recursos Humanos X

Hotelaria (leitos/admissão/alta)

Urgência/Pronto Socorro X X

Centro Cirúrgico X

Laboratório Clínico X X

Comunicação/Marketing

Comercial

Controle de Estoques X X

Registro Médico (software integrado) X

Ambulatórios X

Apoio ancilar (lavanderia, esterilização)

Centro diagnóstico X

Outros Faturamento Direção de ensino e pesquisa, farmácia e

SAME

Quadro 6. Departamentos que utilizam as Bases de Dados

Nos hospitais A e B são utilizados os Sistemas Operacionais Windows e Linux, no hospital

C além do Windows é utilizado o Sun OS/Solares e no hospital D são utilizados Outros

Sistemas Operacionais. Dentre os serviços e outsourcing (terceirização), os hospitais

utilizam-se dos seguintes: Datacenter (Hospital A), nenhum dos itens acima (Hospitais B,

C e D). Todos os Hospitais responderam que não sabem qual é a previsão (período) dos

próximos investimentos para serviços e ourtsourcing.

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Com relação aos dispositivos de armazenamento, os hospitais B e C utilizam o RAID

(Conjunto Redundante de Discos Independentes), os Hospitais A e B responderam não

utilizar nenhum dos itens acima. Sobre a previsão (período) dos próximos investimentos

para dispositivos de armazenamento, o Hospital A informou que acontecerá até os

próximos 6 a 12 meses, os demais não sabiam informar.

Para a área de Redes de Computadores e as tecnologias utilizadas, o hospital D não

informou, porém os dados dos hospitais A, B e C são ilustradas no Quadro 7.

Hospital A Hospital B Hospital C

Redes sem fio X

LAN X X

Redes P2P X

Acesso remoto / wi-fi X

VPN

Serviços de segurança de rede X

Sistema de gerenciamento de rede X X

Serviços de rede

Switches X X

Roteadores X X

Nenhum dos itens acima

Quadro 7. Tecnologias de Redes de Computadores

Os Hospitais A e C informaram que os próximos investimentos para tecnologias de redes será

de 6 a 12 meses. O Hospital B respondeu que não sabe.

As tecnologias de Segurança utilizadas nos hospitais são: Software Antivírus (Hospitais A, B e

C), Segurança com logon único (Hospital B), Software de segurança de redes (Hospitais A e C)

e o hospital A ainda informou que utiliza o Software de firewall e o sistema de detecção de

intruso. Sobre a previsão (período) dos próximos investimentos para Segurança, os Hospitais

A e C informaram que acontecerá entre 6 a 12 meses, e o Hospital B respondeu que não

soube informar.

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No Quadro 8 são apresentadas as tecnologias de Telecomunicações que são utilizadas pelos

Hospitais A, B e C.

Hospital A Hospital B Hospital C

Videoconferência / ]Teleconferência / Web conferência

IP X X X

PBX (PABX IB) X X

WAN X

Banda Larga / DSL

VOIP X

Aplicativos móveis

Acesso Remoto/ Mobilidade X

Outros

Nenhum dos itens acima

Quadro 8. Tecnologias de Telecomunicações

O Hospital A informou que a previsão (período) dos próximos investimentos para

telecomunicações acontecerão entre 6 a 12 meses, os demais não sabiam informar.

Os Hospitais A e B não elaboram ou possuem alguma política e/ou plano de ação com

enfoque em segurança da informação de forma sistemática. O Hospital C elabora

eventualmente.

Os hospitais A e C utilizam soluções de gestão de TI, tais como Sistema de apoio a

decisão, Software de gerenciamento patrimonial, Gerenciamento de banco de dados,

Aplicativos suites para PC (hospital A), ERP (hospital C), o hospital B respondeu que

nenhum dos itens acima e o hospital D não respondeu este item. Quanto a precisão de

investimentos para soluções de gestão de TI, o hospital A informou de 6 a 12 meses e os

demais não souberam informar.

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3.7. Comércio Eletrônico

Este grupo de questões abordaram as informações gerais sobre Tecnologia de

Comunicação e de Informação (TCI). O hospital A não respondeu nenhum item

relacionado a este tópico.

O hospital B respondeu que utilizam computadores pessoais, estações de trabalho ou

terminais, que na maioria das vezes são equipamentos doados, a maioria em péssimas

condições de uso, o hospital C também respondeu que utilizam computadores pessoais,

estações de trabalho ou terminais e o Hospital D respondeu que não utiliza.

O hospitais B e C utilizam ou planejam utilizar TCI nas seguintes áreas:

Hospital B Hospital C

Utiliza desde 2001 ou antes Email -

Utiliza desde 2008 - E-mail, Intranet, Extranet

Utiliza desde 2010 Intranet, Extranet -

Planeja utilizar em 2012 - -

Planeja utilizar nos próximos 5 anos - -

Não planeja utilizar - -

Quadro 9. Utilização ou Planejamento de utilização de TCI

O próximo grupo de questões abordou o uso da Internet nos hospitais, os três hospitais

que responderam estas questões, o hospital B disse possuir site na internet

(hmi.rr.gov.br), o hospital C respondeu não possuir e o hospital D respondeu que também

possui (www.unimedbv.com.br).

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O Quadro 10 ilustra o propósito com que os hospitais que responderam este item (B e C)

utilizam ou planejam utilizar a Internet nas atividades gerais, atividades relacionadas à

compra de bens e/ou serviços e as atividades relacionadas à venda de bens e/ou serviços.

Atividades Gerais Hospital B Hospital C

Busca de informações Desde 2010 Desde 2001 ou antes

Monitorar o mercado Desde 2010 -

Comunicação com autoridades públicas Desde 2010 Desde 2008

Banco e serviços financeiros - Utilizar nos próximos 5 anos

Informação sobre recrutamento - -

Atividades de compra de bens

Busca de informações em sites na Internet Desde 2010 Utilizar nos próximos 5 anos

Recebimento de produtos digitais - Utilizar nos próximos 5 anos

Recebimento de produtos digitais gratuitos - -

Obtenção de serviços pós-venda - -

Atividades de venda de bens

Marketing de produtos do hospital Desde 2010 -

Facilidade para enquetes/contato Desde 2010 -

Página customizada para clientes - -

Fácil acesso a catálogos de produtos - -

Entrega de produtos digitais - -

Capacidade de prover transações seguras - -

Integração com back end systems - -

Prover assistência pós-venda - -

Quadro 10. Propósito de utilização da Internet

No que diz respeito ao comércio eletrônico via Internet, apenas o Hospital B respondeu

que não comprou produtos ou contratou serviços via Internet em 2012. Os demais

hospitais não responderam esta questão.

Sobre as vendas via Internet, os hospitais responderam que não receberam pedidos via

Internet em 2012.

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Com relação aos custos com implantação do sistema de Comércio Eletrônico, nenhum

dos quatro hospitais responderam este tópico, assim como também o tópico Barreiras ao

uso da Internet e TCI em geral.

3.8 Telemedicina

Este grupo de questões abordaram aspectos do uso da Telemedicina. No entanto,

somente o Hospital A respondeu que faz uso da telemedicina, através do endereço

Medicina Net. Foi respondido pelo hospital A que se realiza videoconferências e que o

mesmo possui equipamento para tal finalidade. Utiliza a linha Internet Protocol – IP e que

a velocidade de conexão em Kbps é de 584. Os periféricos que são utilizados na

videoconferência é o Data Show. A marca dos equipamentos de videoconferência é

POLICOM e possui ISDN e IIP.

3.9. Relacionamento com o Cliente

As estruturas para atendimento ao cliente, recebimento de sugestões e resolução de

problemas mantidas pela organização no relacionamento com o cliente são: ouvidoria

(Hospitais A e C); pesquisa de satisfação através do site (Hospital B) e suporte remoto via

telefone (Hospital D).

Os Hospitais (A, B e C) responderam que avaliam e tratam de forma sistemática a

satisfação de clientes e usuários, já o Hospital D respondeu que não avalia.

Os quatro hospitais responderam que avaliam e tratam de forma sistemática os incidentes

de segurança trazidos pelos clientes e usuários.

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Os hospitais (A e D) acreditam que a qualidade do atendimento aos clientes do hospital é

adequada, já os hospitais (B e C) marcaram a opção “outra”.

3.10. Prototipagem rápida na saúde

As questões abordadas neste tópico do Questionário Prospectivo - QP, consideraram o

uso de tecnologias tridimensionais por meio de modelos físicos e virtuais para a

excelência em planejamento de algumas cirurgias de alta complexidade. Esta tecnologia

vem sendo progressivamente aplicado no mundo e sendo oferecido pelo CTI para ser

aplicado em uma grande gama de hospitais públicos no Brasil e até alguns da América

Latina. O hospital A não respondeu nenhum item relacionado a este tópico. Os hospitais B

e D responderam em todas as opções que não sabem, já o hospital C afirmou que se

houvesse a possibilidade de uso das tecnologias tridimensionais sem custos para o seu

hospital envolvendo pacientes do sistema público de saúde, teriam interesse em utilizar e

que há interesse que parte desta infraestrutura e capacitação de pessoal seja oferecida

por uma instituição como o CTI.

3.11. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

As questões abordadas neste tópico compreendem o Gerenciamento de Resíduos de

Serviços de Saúde (RSS), que se constitui em um conjunto de procedimentos de gestão,

planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas normativas e legais,

com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados,

um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a

preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Além disso,

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todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

Saúde (PGRSS), baseado nas características dos resíduos gerados e na sua

classificação, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS.

Somente o Hospital A afirmou possuir um Plano de Gerenciamento de Resíduos de

Serviços de Saúde (PGRSS) e que não sabe se há treinamento para os funcionários do

hospital no que diz respeito à coleta seletiva e gerenciamento dos resíduos.

Considerações Finais

Este relatório final apresentou os resultados obtidos através da coleta de dados em quatro

hospitais do município de Boa Vista-RR e sua elaboração teve como referência as

orientações da coordenação geral do projeto GESITI, assim como a leitura de outras

pesquisas já realizadas no âmbito deste projeto. Para que este trabalho fosse possível ser

realizado, contou-se com a colaboração na coleta de dados de duas servidoras e de

quatro alunas do curso superior de tecnologia em Gestão Hospitalar do IFRR, que

aplicaram o Questionário Prospectivo em três hospitais públicos e um hospital privado da

capital do estado de Roraima.

Apesar da aceitação das unidades hospitalares em participar da pesquisa, houveram

muitos itens sem respostas o que dificultou, um pouco, a análise da verdadeira estrutura

que se encontram os hospitais da capital de Roraima.

Os nossos agradecimentos a todos que colaboraram, aos gestores e colaboradores

hospitalares, que tiveram a disponibilidade de responder aos questionamentos, ao prof. Dr.

Antônio José Balloni (CTI/DGE/Projeto GESITI) por ter oportunizado o IFRR participar

desta pesquisa e compartilhar desta importante experiência.

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Referências BALLONI, Antonio José, Questionário Prospectivo – Registrado na Biblioteca Nacional como Obra não publicada sob Nr. 570.379, Livro 1088, fiolha 447, Agosto 2012 – Disponível em http://www.cti.gov.br/questionário-prospectivo.html – último acesso Janeiro 2012. PROJETO PILOTO GESITI/HOSPITALAR. “AVALIAÇÃO DA GESTÃO EM SISTEMAS E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO EM HOSPITAIS”. (GESITI/HOSPILAR) – 2012 - Disponível em http://www.cti.gov.br/images/stories/cti/atuacao/dtsd/gesiti/hospitalar.pdf . Acessado em fev, 2012.