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GGBS - Grupo Gestor de Benefícios Sociais - UNICAMP · e a capacitação contínua dos funcionários, buscando formas de proporcionar o melhor ambiente de trabalho possível”

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2 GGBS - Grupo Gestor de Benefícios Sociais - Unicamp / Maio - 2009

Fernando Costa é eleitoreitor da UnicampNova etapa,

aprimoramentoe gestão

inovadora

Expediente: o Jornal GGBS é uma publicação do Grupo Gestor de Benefícios

Sociais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Correpondência: Cidade

Universitária Zeferino Vaz, CEP 13081-970 - Campinas - SP - Telefone (19) 3521-

4854 - Site: www.gr.unicamp.br/ggbs - E-mail: [email protected] - Jornalista

responsável: Jeverson Barbieri - MTB 26774 - Colaboradora: Aline Ramos. Tiragem

desta edição: 12.000 exemplares. Este jornal é produzido através de parceria com

o Grupo Onde Comprar (telefones.:19-3888-1998 - site: www.listatotal.com.br),

sem nenhum custo orçamentário ou extra-orçamentário para a Unicamp.

EDITORIAL

Em cerimônia extraordinária do ConselhoUniversitário, realizada na sexta-feira, 17/04,o médico hematologista Fernando FerreiraCosta assumiu oficialmente o cargo de reitorda Unicamp para o quadriênio 2009-2013.

Estiveram presentes na solenidade autori-dades políticas, civis, militares e eclesiásticas,entre elas o prefeito de Campinas, Hélio de Oli-veira Santos, e o secretário estadual de EnsinoSuperior, Carlos Vogt, que representou o gover-nador José Serra, representantes da Asso-ciação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp),do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp(STU), Associação dos Pós-graduandos daUnicamp (APG) e do Diretório Central dos Estu-dantes (DCE).

Diante de um público que lotou os auditóriosdo Centro de Convenções da Universidade, onovo reitor enfatizou em seu discurso temascomo a ampliação da qualidade de ensino e odesafio do aumento do número de vagas nasuniversidades públicas do país.

Para Costa, os principais desafios de suagestão são manter e elevar o padrão dequalidade da Unicamp em todas as áreas deatuação, buscando equiparar a Universidadecom as melhores do mundo. Suas ações tam-bém estão direcionadas para o aumento dointercâmbio nacional e internacional nas áreasde graduação, pós-graduação e pesquisa.

A criação de uma política de atração dedocentes e pesquisadores, e o incremento deações de extensão e relações produtivas daUniversidade com empresas, o setor público ea comunidade também são desafios dosquatros anos em que irá ocupar o cargo má-ximo da instituição pública de ensino superiorpaulista.

Outra proposição do novo reitor é a re-estruturação da carreira docente e reposiçãode vagas decorrentes de aposentadorias, alémde uma política salarial fixada em critérios defi-nidos em negociações amplas, em conjuntocom o Conselho de Reitores das UniversidadesEstaduais Paulistas (Cruesp).

Fernando Costa também destacou no even-to, o nome do historiador Edgar Salvadori DeDecca, que atuou como pró-reitor de Gra-duação na gestão anterior e agora irá ocuparo cargo de vice-reitor.

José Tadeu Jorge, até então reitor da Univer-sidade, presidiu a cerimônia extraordinária doConsu e aproveitou o momento para fazeragradecimentos. Em seu discurso de despe-dida fez referência geral a todos os segmentosque compõem a comunidade universitária e acada um dos profissionais com os quais traba-lhou durante os anos e que fizeram parte, diretae indiretamente, de sua gestão.

Fernando Costa foi eleito emprimeiro turno, no mês demarço, com 60,97% dos votosválidos. O médico é o décimoreitor na linha de sucessão deZeferino Vaz, fundador daUnicamp e primeiro dirigente dainstituição. Confira ao lado osex-reitores da Unicamp, emordem cronológica.

No último dia 17, Costa assumiu o cargo máximo da Universidadeem solenidade realizada no Centro de Convenções

José Tadeu Jorge 19/04/2005 a 17/04/2009Brito Cruz 19/04/2002 a 19/04/2005

Hermano Tavares 22/03/1998 a 19/04/2002José Martins Filho 19/04/1994 a 19/04/1998

Carlos Vogt 19/04/1990 a 18/04/1994

Paulo Renato 18/04/1986 a 18/04/1990José Aristodemo Pinotti 19/04/1982 a 18/04/1986

Plínio Alves de Moraes 17/04/1978 a 16/04/1982Zeferino Vaz 21/12/1966 a 15/04/1978

Fernando Costa durante assinatura do termo de posse

Fotos: Antoninho Perri

Esta é a primeira edição do Jornal doGGBS na gestão Fernando Costa /Edgar De Decca na reitoria da Unicamp.Assim destacamos aspectos do pro-grama da nova gestão no que concerneao campo de ação do GGBS e tambémabordamos de forma resumida o marcoinicial da nova gestão, ou seja, a sole-nidade de posse, na qual se reafirmou arelevância da Unicamp no cenárionacional e internacional como referênciaacadêmica e científica. Ao destacarmostambém a participação do GGBS, comêxito, na 5ª. edição do Prêmio MárioCovas de Gestão Pública, finalista entreos melhores trabalhos de inovação.Assim reafirmamos nossa referência e ameta de consolidar e aprimorar esteórgão interno da Unicamp, dentro dasdiretrizes traçadas pelo seu Conselho,integrado por docentes e funcionários,enquanto ferramenta auxiliar para umagestão excelente, inovadora, integrandoos segmentos da comunidade integradose fomentando ações de qualidade devida, trabalho e desenvolvimento huma-no junto com outros órgãos e unidadesda Unicamp.

Neste sentido um evento de referênciapermanente é o Simtec, cuja organiza-ção terceira edição se aproxima en-quanto ainda repercute a última edição,através da continuidade de eventosespecíficos aqui exemplificados, como oda FCM. Destacamos ainda umaimportante ação de reconhecimentofuncional havida no IA - Instituto de Artese abrimos espaço para dicas de culturae lazer, relevantes no tocante a qualidadede vida. Enfim uma nova edição de umjornal aberto à comunidade, retratandoassuntos do interesse dela e aberto àparticipação de todos. Leia e participedas próximas edições.

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Confira trechos do discurso da posse“A posse do reitor é um momento importante na vida da instituição universitária. É uma ocasião deolharmos para o passado, reafirmar nossos objetivos e nossa missão fundamental, de celebrar asconquistas e de estabelecer prioridades para enfrentar os desafios de um novo período de trabalho”.

“Quando consideramos os dados sobre o ensino superior no Brasil, ainda maior se torna aresponsabilidade que dá grandeza a este momento, no qual se renova o compromisso da Unicampcom os valores acadêmicos e com a sociedade brasileira”.

“De fato, os dados recentes mostram que apenas 13% dos brasileiros entre 18 e 24 anos frequentam oensino superior. No âmbito dos países da Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico (a OCDE), essa porcentagem é, em média, de 30%; na Coréia do Sul, chega a 60%.Infelizmente, apenas 9% da população brasileira conclui o ensino superior, contra 26%, na média, dospaíses da OCDE. Dos 5,3 milhões de matriculados no ensino superior brasileiro, apenas 25% estãoem instituições públicas. No Sudeste, essa porcentagem é ainda menor (em São Paulo, está em tornode 15%)”.

“Para o desenvolvimento do nosso país, é decisiva a priorização de uma política de incremento donúmero de alunos no ensino superior público. Nesse contexto, a preservação da qualidade dasuniversidades públicas de pesquisa – como é o caso das três universidades públicas do estado de SãoPaulo e de um bom número de universidades federais – deve ser uma preocupação constante, poiselas são hoje a grande esperança de desenvolvimento efetivo em nosso país”.

“Uma característica da Unicamp, no que diz respeito ao ensino, é que o número de alunos matriculadosem seus cursos de graduação é bastante próximo do número de alunos matriculados na pós-graduação.Em 2008, a Unicamp contava com 16.422 alunos de graduação e 14.055 de pós-graduação. Nesseano se formaram, nos 58 cursos de graduação (hoje são 64), 2.662 alunos; já nos 139 programas depós-graduação da universidade, 1.141 alunos obtiveram título de mestre e 748 o grau de doutor”.

“Um dos principais desafios da Unicamp nos próximos anos será promover uma análise da estruturacurricular de seus cursos de graduação, com vistas não só à atualização dos conteúdos e disciplinas,mas também à racionalização dos recursos físicos e humanos. A história da formação da universidade,mesmo sendo uma história de sucesso, acarretou alguns problemas que o momento exige equacionar”.

“Cabe ainda dizer que para que a universidade seja excelente é fundamental favorecer o desenvolvimentoe a capacitação contínua dos funcionários, buscando formas de proporcionar o melhor ambiente detrabalho possível”.

Da esq. para dir., Edgar de Decca, Fernando Costa, José Tadeu Jorge, Carlos Vogt e Hélio de Oliveira Santos

Programasinternos debenefícios

sociais terãoespaço na

nova gestãoDe acordo com o Manual de Propostas

da campanha do atual reitor, os pro-gramas de benefício social interno, no qualse inclui o GGBS, já institucionalizados eintegrados na polít ica de recursoshumanos da Unicamp, constituem umaimportante iniciativa de melhoria dascondições de vida e de trabalho que serámantida e aprimorada.

Nesse contexto, o GGBS está cum-prindo e constantemente aperfeiçoando opapel que lhe foi confiado desde suacriação, em 2005, de viabilizar, institucio-nalmente e de forma estrategicamenteplanejada, a concessão de benefíciosespontâneos, ações de assistência sociale o fomento de programas especiais pro-postos para os segmentos funcionais daUniversidade, como forma de melhoria daqualidade de vida e de trabalho dos mes-mos. O GGBS cumpre também a missãoque lhe é preconizada, em sintonia comos fundamentos institucionais, seus refe-renciais de excelência em todos os campos,fazendo prevalecer a qualidade nos ser-viços prestados, promovendo a necessáriaintegração e o bem-estar daqueles quebuscam e utilizam a linha de benefíciossociais do órgão (ProSeres, crédito consig-nado, assistência, mecanismos de qualida-de de vida, entre outros dentro do foco dodesenvolvimento humano).

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A participação de representantes de funcionáriosna instância máxima da Universidade

A participação em órgãos e espaços institu-cionalmente deliberativos da Universidadesempre foi uma questão que recebeu atençãodos funcionários técnico-administrativos, desdea fundação da Unicamp, em 1966. É umaforma de participação da vida da instituição. Etal participação fez e faz história. Mostrar umpouco disso, é o que esta matéria pretende e,ao mesmo tempo, mostrar a importância destaparticipação para os funcionários e para aUniversidade.

Dar voz ao segmento dos funcionários, quejunto com docentes e alunos estão inseridosdiretamente no desenvolvimento da instituição,principalmente neste espaço máximo dedeliberação institucional é uma conquista rele-vante, que agrega valores e contribui para ainserção dos funcionários no universo do en-sino, da pesquisa e da extensão, a partir da di-versidade de temas pautados pelo ConselhoUniversitário.

Institucionalidade e exercícioda democracia expressam

participação no Consuo

Fez parte da primeira pauta doConsu a implantação de cursosnoturnos de graduação. Comopode ser observado no recorte dejornal ao lado (Folha de São Paulo,de 01/04/1987), o recém criadoConselho Universitário, com aparticipação de representantesdos funcionários, aprovou aimplementação desta reivindica-ção. Esta foi uma das impor-tantes decisões votadas noConselho, que contou com aparticipação dos funcionários.

Nesta foto, três dos primeirosmembros eleitos, em 87, comorepresentantes dos funcionários:Geruza Lima, Domingos Pereira eEdison Lins.

22 anos - CONSU

Conselho Universitário

Instalado em 31 de março de 1987, substi-tuindo o Conselho Diretor, então órgão máximode deliberação da Unicamp, o ConselhoUniversitário (Consu) passou a fazer parte dahistória institucional da Universidade.

A primeira reunião com funcionários repre-sentantes eleitos ocorreu em março de 1987,com mandato de um ano. Inicialmente, quatrotitulares (e seus suplentes), era o espaço quecorrespondia à representação dos funcioná-rios. Entre 1999 e 2000, diante da legislaçãoconstitucional e educacional (LDB - Leis deDiretrizes e Bases da Educação Nacional),houve atualização da composição e o númerode representantes dos funcionários passou aser de sete titulares e sete suplentes e o mandatofoi ampliado para dois anos. Entre servidorestécnico-administrativos, coordenadores geraisda Universidade, diretores das unidades deensino e pesquisa, docentes, alunos e represen-tantes da comunidade externa, o Consu écomposto atualmente por 73 membros.

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O Jornal do GGBS convidou os atuais represen-tantes – tanto os titulares quanto os suplentes –para opinar e contar detalhes da trajetória doConselho. Confira a seguir:

João Raimundo Mendonçade Souza (Kiko), que exerce o seuterceiro mandato como titular,reconhece e valoriza a partici-pação dos funcionários no ór-gão. “O Consu é um espaço quepermite conhecer a estrutura daUniversidade, o que obviamentecontribui para uma visão globalda instituição”, diz Kiko.

MiltonGuilhen, representante eleito para exercera função no biênio 2008-2010, afirma que “representaros funcionários no Conselhoé de extrema relevância paraa categoria, pois este é o es-paço de reivindicações e de-bates sobre os mais diversosassuntos que contribuem parao desenvolvimento da Univer-sidade”.

Em seus 22 anos de exis-tência, o Conselho passou por mudanças que bene-ficiaram a classe dos trabalhadores. Uma delas foio aumento do número de representantes. Na pri-meira bancada, na década de 80, apenas quatrofuncionários eram os porta-vozes titulares da cate-goria – Márcio Gâmbaro, Geruza Ferreira de Lima,Domingos Pereira e Edison Cardoso Lins – acom-panhados por quatro suplentes – Paulo LaureanoGarcia, Maria José Gatti, Ivo de Paula Toledo eMiguel Leonel dos Santos.

“Essa mudança do número de representantesocorreu, se eu não me engano, em 2000 quandoo reitor Hermano abriu a possibilidade de discussãoda reforma dos estatutos da Universidade, depoisrecuou e a reforma se limitou a adotar os estatutosda LDB (Lei de Diretrizes Básicas). Com base nessainterpretação se elevou a representação docentepara 70% e os demais 30% foram divididos entreestudantes, funcionários e a comunidade externa.O Consu, então, ampliou o número de represen-tantes que antes se concentrava em 64 e conse-quentemente, o número de funcionários partici-pantes”, explica Kiko.

Outra questão, conta Kiko, foi a modificaçãona forma de eleger os integrantes. “A representaçãoantigamente era por área. Era eleito um titular eum suplente das áreas de administração, hospitalar,faculdades, institutos, e a votação era específicapara os candidatos de cada área”.

Hoje é permitido ao Consu exercer a jurisdição

superior da instituição e traçar as suas diretrizes.Também é atribuição do órgão de deliberação máximoda Unicamp, aprovar a criação ou extinção doscursos de graduação e pós-graduação e os planosde expansão e desenvolvimento relativos ao ensino eà pesquisa na Universidade além de deliberar sobrea política orçamentária e administrativa da instituição.

Kiko acredita que o Conselho acabou realmentesendo a expressão do processo de institucionalizaçãoda Unicamp.

Laurione Candido de Oliveira, participante ativado Consu desde 2002, reforça a opinião dos colabo-radores que hoje fazem parte doórgão: “continuaremos traba-lhando para ampliar, sempre quepossível, as questões de interessedo funcionário, como carreira,processo avaliatório, sistema deprevidência social, revisão daJornada de Trabalho na área desaúde e outras propostas deinteresse comunitário. Não temosum grande espaço, mas é degrande importância ocupá-lo com pessoas compro-metidas e com questões de interesse dos colabo-radores”. A conselheira finaliza as suas consideraçõescom avaliações positivas . “Hoje temos um debate

respeitoso, os assuntos são relevantes e de interesseinstitucional. Vejo mais participação e respeito àsconsiderações dos conselheiros técnico-adminis-trativos, principalmente daqueles que não parti-cipam diretamente das atividades de ensino epesquisa. Estas mudanças favorecem um ambientecooperativo e técnico, onde a prevalência maioré o bom censo”.

Cláudio José Servato, doCemeq, reiteradamente reeleitorepresentante pela área da admi-nistração central por diversasvezes, diz que “ser representanteé algo que nos dignifica, pois édepositada em nós a confiançade quem concede o voto e, noConsu, isso tem uma dimensãomaior ainda, visto estarmos noespaço maior de decisões da Universidade”.

As decisões do órgão de deliberação máximoda Unicamp, da Comissão Central de Graduação(CCG) e da Comissão Central de Pós-Graduação(CCPG) incidem diretamente sobre a vida aca-dêmica dos estudantes da instituição de ensino,no perfil do profissional a ser formado e, a longoprazo, na qualidade do ensino público nos níveissuperior, médio e fundamental oferecido no país.

A opinião de quem representa os funcionários no Conselho

Detalhe de reunião do Consurealizada em dezembro de 2008

Representantes dos funcionáriosna 1ª bancada do Consu, em 1987

TitularesMárcio GâmbaroGeruza Ferreira de LimaDomingos PereiraEdison Cardoso Lins

SuplentesPaulo Laureano GarciaMaria José GattiIvo de Paula ToledoMiguel Leonel dos Santos

TitularesJoão Raimundo M. de Souza (Kiko)Cláudio José ServatoJessé Targino da SilvaMilton GuilhenLúcia Maria R. OliveiraVicente José Costa ValeMargarida Barbosa

SuplentesLaurione Candido de OliveiraHosana de BarrosRenata Aparecida FerreiraAmérico Garcia FilhoMárcia Ap. P. Silva PinheiroMaria Alice CherubimMara Cristina da Cunha Santos

Representantes atuais dos funcionários (mandato 2008-2010)

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O GGBS no Prêmio MarioCovas de Gestão Pública

Buscar, continuamente, a modernizaçãoadministrativa dos órgãos do Estado e a excelênciaem gestão pública é um compromisso que a 5ª ediçãodo Prêmio Governador Mario Covas pretendeureforçar.

Em apoio à iniciativa e reconhecendo aimportância de estar entre as melhores práticas degestão, a equipe do GGBS – Grupo Gestor deBenefícios Sociais –, órgão da Reitoria, inscreveu-separa o Prêmio com o trabalho “Inovando na Gestãode Benefícios Espontâneos e Sociais” e conquistouposição significativa entre os finalistas.

A inscrição do Grupo Gestor da Unicamp ocorreupor um acaso. Ainda assim, o trabalho enviado foi oúnico apresentado pela Universidade na 5ª ediçãodo Prêmio. Classificado por uma qualificada comissãojulgadora (veja no quadro da página ao lado), oGGBS garantiu lugar entre os finalistas – esteve entreos 40 melhores trabalhos no quesito geral, e entre os26 melhores, no segmento pelo qual competia.

“Através do Prêmio temos a chance de reconheceros esforços que geram benefícios à população”,afirma o secretário Estadual de Gestão Pública, SidneyBeraldo.

De acordo com os funcionários da equipegerencial do órgão, um dos pontos positivos daparticipação no evento foi a troca de experiências.“Por meio da nossa participação pudemos tomarconhecimento de outros projetos que também estãosendo desenvolvidos por outros órgãos públicos efizemos novos contatos que poderão trazer frutos aoGGBS”, afirma o responsável pela área de Programase Projetos do Grupo Gestor, Armando ComunaleJunior.

O incentivo à participação das demais áreas daUniversidade em um evento como esse, que valorizeas boas práticas de gestão, também foi ressaltadopor Divaldo Faria de Mello, responsável pela áreade Benefícios do Grupo Gestor. “Com a nossaparticipação em um concurso de grande expressãoEstadual, incentivamos que outras áreas daUniversidade também participem com os seusprojetos”.

Para Odair Marques, “o tempo investido naelaboração coletiva do projeto foi um exercícioprofissional enriquecedor”. Ele também diz que oórgão cresceu organizacionalmente, ampliou a visãode planejamento estratégico, a eleição de prioridadese o foco das ações de impacto social relacionadas

aos profissionais da Universidade. “Foi uma experiên-cia, que como o II Simtec merece continuidade”,complementa.

Selma Cesario, responsável pela área de ServiçoSocial do GGBS, compartilha as opiniões e enfatizaque participar da iniciativa apenas acrescentou aosenvolvidos. “Esta experiência trouxe muita coisapositiva, começando pela construção do material quefoi encaminhado, a determinação e o com-panheirismo da equipe. Foi uma oportunidade demostrar o nosso trabalho além da Universidade”.Outro ponto que ela destacou foi o nível dos trabalhosconcorrentes e a comissão avaliadora, composta porpessoas que possuem uma vasta atuação eminovação de gestão pública. “Quando conhecemoso nível dos trabalhos com os quais concorremos e osavaliadores, ficamos muito satisfeitos de chegar àfinal”.

Os 40 semifinalistas foram selecionados entre 184trabalhos inscritos no Prêmio, que este ano estavadividido em duas categorias. No total, a Banca Avalia-dora elegeu para concorrer ao final com 26 trabalhosdo segmento “Inovação em Gestão Pública” e 14 dacategoria “Excelência em Gestão Pública” (Veja arelação dos classificados na página ao lado).

Os 15 trabalhos vencedores foram divulgados emcerimônia de premiação, ocorrida no dia 08 de abril,na Sala São Paulo.

O Prêmio Mario Covas é voltado para servidoresestaduais de diferentes órgãos administrativos –Executivo, Legislativo e Judiciário –, e procura valorizaras boas práticas de gestão pública, assim como

Organizando a agenda da próxima ediçãodo Simtec, evento que abre espaço para adivulgação de trabalhos que os profissionais daUnicamp realizam em seu cotidiano profissional,em formato e ambiente acadêmico, o GGBS fezum convite às equipes participantes da maisrecente edição do Prêmio Mario Covas paracompartilhar experiências, no decorrer deste ano,por meio de alguns fóruns extras e permanentes.Os objetivos dos referidos Fóruns de Gestão sãoconhecer novas práticas de gestão, trocar idéiase divulgar a qualidade do serviço público

GGBS promoverá Fórum coma participação dos finalistas

Da esq. p/dir.: Armando Comunnale Jr., Edison Lins (coordenador do GGBS), Selma Cesario e Divaldo Faria de Mello,representando o GGBS na cerimônia de premiação, realizada em São Paulo

aumentar a eficiência do Estado e melhorar oatendimento à população.

Dentre outros temas, os trabalhos finalistas – entreos quais está o do GGBS –, reuniram iniciativas paraa melhoria na prestação de serviços na área da saúde;preservação do meio ambiente; redução daburocracia no atendimento ao cidadão e acessibilidadeno transporte urbano.

O Prêmio é uma iniciativa conjunta do Governodo Estado de São Paulo, por meio da Secretaria deGestão Pública, e da Fundação do DesenvolvimentoAdministrativo (Fundap). A iniciativa conta, ainda,com a parceria da Fundação Mario Covas (FMC) eo apoio da Secretaria de Estado da Comunicação.

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Eduardo Mencarini(Sócio da McKinsey Consultoria)

Hayrton Rodrigues do Prado Filho(Diretor Editorial e de Internet da Revista Banas Qualidade e

Metrologia & Instrumentação)

José Carlos Vaz(Professor Doutor em Gestão Pública da USP)

José Ricardo Roriz Coelho(Diretor Presidente do IPEG – Instituto Paulista de Excelência

em Gestão)

Letícia Piccolotto Ferreira(Diretora Executiva da Fundação BRAVA)

Luis Nassif(Diretor Superintendente da Agência Dinheiro Vivo)

Luiz Ernesto Gemignani(Presidente do Conselho Curador FNQ – Fundação Nacional

da Qualidade – e Presidente da Promon)

Marcos Cruz(Sócio da Mckinsey Consultoria)

Maria Cristina Sanna(Pós-Doutora em Ciências da Saúde - UFRJ)

Melina Risso(Diretora de Desenvolvimento Institucional do Instituto Sou da Paz)

Mauro Figueiredo(Presidente do Grupo Fleury)

Pedro Passos(Presidente da Natura)

Ricardo Correa(Presidente Executivo FNQ – Fundação Nacional da Qualidade)

Wilson Ferreira(Presidente da CPFL)

Coleg iado Regional de Atenção Bás ica/DRS I I I – Arara-quara – Uma est ratég ia para fortalecer a Atenção Básica(Depto. Regional de Saúde - DRS III – Araraquara – Secretaria da Saúde)

Comunidade Virtual de Aprendizagem Saúde: cr iando umarede “viva” de colaboradores na área da saúde.(Fundap e Secretaria da Saúde) Curso de Formação de Of iciais de Cont role Animal - FOCA(Coordenadoria de Controle de Doenças - Secretaria de Estado da Saúde) Desafios e Avanços da Comissão de Análise de SolicitaçõesEspeciais visando a Equidade e o Aprimoramento da Gestãodo SUSDepartamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto (DRS XIII) Desenvolvendo Competências das Pessoas com Def ic iência(Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP)) DO.onl ine – A t ransparênc ia dos atos do governodisponível ao c idadão(Imprensa Oficial do Estado de São Paulo S/A (Imesp)) Emissão Agendada de RG e Atestado de Antecedentes nosPostos Poupatempo (Atendimento com Hora Marcada)(Cia. Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp)) EmplasaGEO - Geoinformação para o c idadão(Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa)) Enfermaria de cu idados paliat ivos no Hospital Local Sapo-pemba Dr.David Capis t rano F i lho(Hospital Local Sapopemba Dr. David Capistrano Filho - HC/USP) Hospi tal D ia Ger iát r i co: uma nova modal idade de atendi-mento ao idoso(Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) Hospi tal idade e Humanização na In ternação – Implanta-ção Hotelar ia Hospi talar no Hospi tal Geral da V i la NovaCa cho e i r i n ha(Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha “Dr. Álvaro Simões de Souza”) Implantação de coleta/afastamento/t ratamento esgotosem comunidades rurais de 150 a 1.000 habi tantes(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp) Inovando na gestão de Benef íc ios Espontâneos e Soc iais(GR / GGBS - Universidade Estadual de Campinas – Unicamp) Parque da In tegração(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp)

Relação dos 26semifinalistas dacategoria Inovaçãoem Gestão Pública

 Programa de Ações Regionais de Promoção da Qualidadede Vida e Saúde do Servidor(Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Pres. Venceslau)) Prog. cooperação hospi talar para atendimento planejadode gestantes com fetos portadores de cardiopatias graves(Hospital Maternidade Interlagos e Inst. Dante Pazzanese de Cardiologia) Projeto Ambiental Es t ratég ico Etanol Verde(Centro de Desenvolvimento Tecnológico/Coordenadoria deBiodiversidade e Recursos naturais) Projeto Cão C idadão UnespUniversidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Araçatuba) Projeto de Cr iação de Cadeia de Transformação de L ixoElet rôn ico da Univers idade de São Paulo(Centro de Computação Eletrônica/Universidade de São Paulo (USP)) Projeto de Recuperação Ambiental da Vila Machado: GestãoTerr i tor ia l Compar t i lhamento al iada ao Moni toramentopara a Ação e a Ef icáciaCia. Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp - Jales) Projeto Hor tas Comunitár iasCompanhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) Sistema de Suporte à Decisões para Gestão dos mananciaisda Região Met ropol i tana de São PauloUnidade de Negócio de Produção de Água Metropolitana - Companhiade Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) Sistema móvel de inscr ições para aquisição de casa própriaCompanhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano - CDHU,Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) Solução para D ig i tal ização, Gerenc iamento e D isponibi l i -zação do Diár io Of ic ia l do Estado de São Paulo(Imprensa Oficial do Estado de São Paulo S/A (Imesp)) Taboão Paraiso - Polí c ia e Comunidade em Ação.(3ª Companhia do 15º BPM/M – Guarulhos – Secret. Segurança Pública) Uma parcer ia inovadora para fazer f rente ao fenômenoda “judic ia l ização das pol í t i cas públ i cas de saúde”(CODES - Coordenação de demandas estratégicas do SUS)

ComissãoJulgadora

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Planejar as finanças contribui com aqualidade de vida pessoal e familiar

Administrar e planejar o orçamento financeiro,pessoal e familiar, é uma tarefa que requer atenção,ainda mais quando o excesso de produtos disponíveispara consumo cresce em proporções desmedidas enão acompanha o aumento do poder de compra dapopulação .

O dinheiro é um recurso finito que pode pro-porcionar além da aquisição de bens materiais, acompra de sonhos. Mas, quando mal administrado,pode gerar prejuízos muito maiores. Por isso éimportante redobrar a atenção quando o assuntoenvolve transações monetárias. O bom aproveita-mento dos recursos disponíveis, entre eles o capitalfinanceiro, é fundamental para a nossa sobrevivência.

Você já se perguntou como está a administraçãodo seu capital hoje em dia? Será que realmente vocêestá gastando menos do ganha, gerando menosdespesas e mais renda?

Em entrevista ao Jornal do GGBS, o consultorSamuel Marques, pós-graduado em direito e teologia,que ministrou palestra sobre orientação financeirapromovida pelo GGBS no mês de fevereiro, explicaque o planejamento das finanças é fundamental paragarantir a qualidade de vida. Acompanhe os detalhesdesse bate-papo e as dicas do professor, um dosmaiores incentivadores do ‘consumo consciente’.

Quais fatores o Sr. acredita que contribuempara que as pessoas se endividem tanto hojeem dia?

Samuel Marques: A facilidade de acesso ao créditoe a falta de educação financeira são os fatores quemais contribuem para o endividamento.

Pagar juros é algo que está embutido nacultura dos brasileiros?

SM: As taxas de juros no Brasil são as mais altasdo mundo. Para você ter uma idéia a taxa básica dejuros na União Européia é de 3% ao ano. Aqui temgente que acha barato uma taxa de 5% ao mês. Asdívidas de cartão de crédito, por exemplo, podemmultiplicar o valor de uma dívida em pouco tempo.Um fato interessante sobre os juros é a pesquisa daANEFAC (Associação Nacional de Executivos emFinanças, Auditoria e Contabilidade) que levantou aseguinte informação: 95% dos brasileiros contratafinanciamentos sem saber qual é a taxa de juros sobreo contrato.

Em algum momento o uso do cartão decrédito ou o parcelamento das compras, porexemplo, é vantajoso?

SM: O cartão de crédito é um instrumento de prazo.Deveria se chamar cartão de prazo e não de crédito.

Ele traz a vantagem de pagar tudo no mês que vem.O parcelamento também é uma boa opção quandonão tem juros. Você deve pechinchar no preço,quando chegar no mínimo que a loja faz, começa anegociação do prazo: em quantas parcelas elespodem fazer sem aplicar juros? Esta é uma boatécnica de compra.

O excesso de gastos pode ser consideradoum problema comportamental?

SM: Sim. É educacional em sua base. Não somoseducados para poupar e sim para consumir. Atelevisão, as revistas, os cartazes na rua estão dizendoo tempo todo: compre, compre e compre mais. Istotem um peso no comportamento até das crianças. E

o pior é que as campanhas publicitárias vinculam oato de fazer compras à felicidade: compre mais quevocê será mais feliz. O que, claro, não é verdade.

Quais os benefícios que o planejamentofinanceiro traz à vida pessoal e familiar dapopulação?

SM: Segurança. O planejamento dá direção.Quem planeja sonha de modo realista e realiza seussonhos. Para a família o planejamento é capaz deaumentar o vínculo, unir ainda mais os membros.Um casal que planeja está envolvido num projeto delongo prazo que certamente terá impacto positivo sobreo relacionamento.

Exis te alguma ‘ fórmula’ que auxi l ie aspessoas a controlar suas finanças?

SM: Manter anotações é a “fórmula secreta”. Épreciso anotar os gastos, fazer uma planilha, visualizaro dinheiro disponível, o que gastou e onde gastou. Ésó colocar no papel que tudo fica diferente.

O que o Sr. considera um orçamento ideal?SM: O orçamento ideal depende muito do

momento e estrutura da família. Em linhas gerais oorçamento 10/20/70 é uma boa opção: 10% vai paraa poupança; 20% para as dívidas e 70% para asdespesas do dia-a-dia.

Ações do GGBSFique Atento! O GGBS está agendando palestras eoficinas do Programa de Planejamento Orçamentário(PPO) que visam a conscientização e aprendizado detécnicas para controle do orçamento doméstico,individual e familiar. Acesse o site para ficar informadodas datas: www.gr.unicamp.br/ggbs

Dicas do professor SamuelPara aqueles que estão em situações de

dificuldade financeira, as dicas do professorSamuel são: dedicar tempo para as finanças emanter um controle de gastos mensal e anual;no caso de cartões de crédito, ficar atento aosjuros e pagar toda a fatura no dia do vencimento,para não sair no prejuízo; não adquirir novasdívidas e antecipar o pagamento das atuais; tercuidado ao ‘emprestar’ o seu nome como fiadore gastar menos do que você ganha com o salário.

“Se você organizar a sua vida financeira vaise sentir mais tranqüilo e valorizar diversosaspectos que contribuem para qualidade de vidapessoal e familiar. Às vezes a gente corre atrásdo dinheiro e esquece dos relacionamentos, dasaúde, da família. Invista o seu tempo emrelacionamento; dinheiro é muito importante, masnão é tudo”, diz o professor.

Detalhe de palestra realizada emfevereiro/09 pelo GGBS

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9GGBS - Grupo Gestor de Benefícios Sociais - Unicamp - Maio - 2009

Instituto de Artes premiafuncionários destaques de 2008Debater e apontar os problemas pertencentes ao

universo dos funcionários com o objetivo de melhoraro ambiente e as condições de trabalho é algo quesempre motivou os trabalhadores. E essa preocu-pação também estimulou, há dois anos, um grupode quatro funcionários do Instituto de Artes quequeriam discutir assuntos relacionados à qualidadede vida no trabalho, a se reunir. A idéia logo ganhouo apoio da diretoria da unidade e hoje, com o diálogoampliado, pode-se dizer que o Instituto colhe os frutosdessa parceria de sucesso com a realização da 2ªedição do Prêmio Funcionário Destaque do Ano.

A votação acontece anualmente e pretendevalorizar e reconhecer o bom desempenho profissionaldaqueles que colaboram com o funcionamento doInstituto. Regulamentado pela portaria nº 02/09, esteano participaram da votação do prêmio, feita pormeio de um sistema on line, o expressivo número de65 servidores. “É permitido que o funcionário voteapenas uma vez, em até três pessoas”, explica aassistente técnica do IA, Silvia Helena Ceccatto.

Dentre os critérios que regulamentam a premiaçãointerna, os funcionários que ganham não podemconcorrer no ano seguinte, e quando há empate,vence aquele que exerce a função há mais tempo.

Nesta edição, foram três os premiados quereceberam uma lembrança simbólica e uma quantiaem dinheiro: Rosangela Ribeiro de Oliveira,funcionária responsável pelo setor de apoioadministrativo, conquistou a primeira posição.Salvandir Santaterra, funcionário do setor de apoiooperacional, ficou com o segundo lugar e JoséManoel de Siqueira, funcionário da secretaria de artescorporais, foi o terceiro colocado. Claudio HenriqueSanches, Vivien Helena de Souza Ruiz e Alaíde dosSantos Procópio empataram com José Manoel, naterceira posição, e receberam um prêmio de partici-pação.

O diretor de serviços e membro da comissãoorganizadora, Amauri Antônio dos Santos, diz que“a premiação com dinheiro é apenas um símbolofinanceiro; o objetivo maior é destacar o trabalhodesempenhado pelo funcionário”.

A diretora do IA, Sara Lopes, que apóia a iniciativadesde o seu nascimento, afirma que os demaisinstitutos da Universidade têm condições de promovereventos como esse. “Esta premiação não envolveapenas o reconhecimento institucional, mas a relaçãoentre os próprios funcionários. O destaque é dadonão apenas para aqueles que cumprem bem as suastarefas, mas também para os profissionais que, além

disso, têm uma boa relação no trabalho”, diz adiretora.

De acordo com Sara, o esforço do IA se concentraem manter um clima agradável no trabalho. “A idéiaé propor um ambiente em que aqueles que têm talento,floresçam. Acho que quando você dá a oportunidadepara que o funcionário proponha coisas novas, já éum grande incentivo”, complementa.

Para Silvia Ceccatto, “faltam iniciativas como essa,que motivem ainda mais os profissionais que já sãobons e despertem o interesse de quem está desatento”.

Ganhadores reconhecem aimportância da iniciativa

Salvandir Santaterra, segundo colocado napremiação, trabalha há 15 anos no IA. O funcionáriodiz que se sentiu honrado com a conquista dosegundo lugar e elogiou o Instituto e os companheirospela criação do evento. “Foram as próprias pessoasque trabalham comigo que me indicaram comoganhador e isso valoriza ainda mais a premiação e aminha conquista. A recordação vai ficar para sempre”.

Já para Rosangela Ribeiro de Oliveira, a felicidadede ser a grande vencedora de 2008 é inexplicável.“É um incentivo para todos os funcionários seaprimorarem mais, ter mais ânimo. O meu objetivoagora é continuar trabalhando, e trabalhar emconjunto para que outros também possam sentir essamesma felicidade”. A ganhadora trabalha há 12 anosno Instituto e acredita que a premiação possa ser umpontapé inicial para que outras unidades sigam oexemplo.

Salvandir Santaterra, o segundo colocado, recebehomenagem da diretora do IA, Sara Lopes

A repercussão do II Simpósio de Profissionaisda Unicamp, dentro e fora da Universidade,gera expectativas para os preparativos de umaterceira edição, que em breve terá suaorganização iniciada. Foram muitos osresultados positivos conquistados com o evento,tanto para a Universidade quanto para osprofissionais que participaram expondopôsteres, ministrando palestras e minicursos.

Orlando Furlan,especialista em gestãoestratégica de em-presas, advogado eATU do Instituto deEconomia, é um casoque serve como exem-plo disso. Palestrantedo minicurso ‘A ne-gociação como partedo nosso cotidiano’,apresentado no IISimtec, ele expandiu oseu projeto, a partir doSimpósio, e foi convidado, recentemente, paraministrar a mesma palestra na FCM. “O convitepara ministrar a palestra se deu pelo êxito dadivulgação e dos resultados gerais que o IISimtec obteve”, conta Furlan.

O especialista, que também é professor dadisciplina de técnicas de negociação do cursode Administração da Faculdade Anhanguera,diz que ter aceitado o convite para participarda 2ª edição do Simpósio, foi uma experiênciaúnica e enriquecedora. “Compartilhar com osmeus colegas da Unicamp os conhecimentose técnicas que podem nos ajudar na busca desoluções adequadas em nossos relacionamentosprofissionais e pessoais, foi ótimo”.

Após o Simtec a palestra foi atualizada comnovas dinâmicas. “Procurei renová-la comnovas informações e direcionar para a especifi-cidade do público-alvo”, explica Orlando.

Exemplos como os de Furlan revelam aimportância e a representatividade do Simtecpara os funcionários da Unicamp, por ser umespaço em que eles têm a oportunidade deexpor os trabalhos que desenvolvem e trocarexperiências. Para o próximo Simpósio, previstopara 2010, as expectativas são bastantepositivas. O objetivo é que mais profissionaispossam compartilhar conhecimentos, ampliarhorizontes e, consequentemente, conquistarresultados tão expressivos quanto os de Furlan.

Simtec: as açõespermanentes de um

evento dinâmico

Orlando Furlan

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Natural de Ribeirão Preto, interior de São Paulo,Regina Dias, enfermeira intesivista da UTI Pediátricado Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp há 20anos, não esconde o amor que sente por sua segunda‘profissão’, a música. Artista desde pequena, afuncionária e cantora cresceu aprimorando o seu dom.Com apenas nove anos, aprendeu a tocar piano e sefascinou pela MPB - estilo musical que lhe traz ins-piração até hoje. “Sempre soube que queria seguireste rumo e cantar”, confirma a artista.

Com o objetivo de expandir o seu projeto e tocaro coração dos apreciadores de boas canções com oseu talento, a artista procurou a área de Programas eProjetos do GGBS e contou um pouco da sua trajet-ória. “Já tenho um DVD produzido e um CD, quefalta apenas ser gravado”, conta. Ela afirma que tema intenção de realizar este sonho em breve, com oauxílio de patrocinadores.

A enfermeira atua no circuito musical desde 1979.Iniciou como vocalista do Grupo Sassafrás daUniversidade Federal de São Carlos, local onde

também cursou enfermagem), e apresentava-se emshows promovidos pela instituição no Teatro Municipalde São Carlos, campus da USP – área cultural - e emcidades do interior paulista. Atualmente trabalhacantando em bandas, grupos vocais e desenvolvesua carreira solo, dentro da MPB, com apresentaçõesem casas nortunas, eventos, shows e festivais.

Grande conhecedora do universo musical, a artistajá acompanhou movimentos importantes da músicabrasileira. Grandes nomes da época de ouro no Brasil,a famosa Era do Rádio, fazem parte de sua escolaassim como a aprendizagem que adquiriu ao ladode compositores como Paulinho Nogueira e dacantora Bia Mestriner. Todos os conhecimentos sãoevidenciados em um trabalho que reúne experiência,prazer e uma vasta bagagem cultural.

Segundo a cantora, que sabe balancear muitobem as duas profissões e paixões, “nunca uma carreiraatrapalhou a outra. Pelo contrário, é muito importanteter uma profissão (graduação), pois a carreira namúsica ainda é muito instável”, finaliza.

Em breve haverá participação desta nossa talen-tosa colega de trabalho em uma ação cultural doGGBS, que está sempre mapeando talentos eatividades diversas, realizadas ou das quais participamprofissionais da Unicamp, mostrando o outro ladoalém do exercício profissional, inclusive ações devoluntariado. Se você se enquadra nisso, faça umcontato conosco.

Informações e contatoPara conhecer mais o trabalho de Regina Dias, acesse osite www.myspace.com/reginadias. Os telefones paracontato são (16) 3361-2535 ou (16) 9702-2887.

GILDENIR C. SANTOSBibliotecário, Diretor Técni-co de Serviços da BibliotecaProf. Joel Martins da Facul-dade de Educação; Mestree Doutor em Educação pelaFaculdade de Educação daUnicamp.

Viagem que fiz e recomendo“Ao ser convidado para falar de filmes, viagens eoutras modalidades prazerosas aqui para as dicasno Jornal do GGBS, veio automaticamente emmente a viagem que fiz para Austrália em fevereirode 2008, em que fiquei cerca de 40 dias no país.Tenho essa viagem como uma das melhores quefiz em minha vida. Conhecer a Austrália foi umadas aventuras que nunca tinha feito desde queentrei na Unicamp, há 23 anos. Consegui alémde vencer fronteiras, ganhar novos conhecimentose experimentaruma cultura (social e gastronômica)diferenciada da que vemos no Brasil e ganheinovos amigos.”

Filme que assisti e recomendo“Com essa onda da Índia no momento, dou minhadica sobre o filme vencedor de oito estatuetas doOscar, principalmente de melhor filme, que assistirecentemente: “Quem quer ser um milionário”. Aquestão que paira no ar é: como um rapaz das ruaspode ter tantos conhecimentos? Assistam ao filme evejam que uma simples experiência de vida podemudar o trajeto da mesma. Além da trilha sonora serótima e convidativa para dançar, conseguimos vercomo é diferente a cultura de pessoas de outros países;a pobreza e outras coisas também nos impressionamuito, é o que vemos em algumas áreas do nossoBrasil. Vale a pena assistir!”

VERA REGINA T. CAMARGODoutora em Comunicação,pesquisadora do Labjor e co-ordenadora do Nudecri

Livro que gostei erecomendo“Evita esa mujer” de MariaSeoane e Victor Santa Maria. Emum domingo chuvoso, início do

outono deste ano, busquei algo para ler e depareicom o livro biográfico de Evita, contando as váriashistórias desta personagem que permanece vivanos milhões de lares e inconsciente coletivo dosargentinos. É retratada toda a história de amorcom Perón e pelos descamisados; sua doença-morte, a ditadura militar de 1955 e o seqüestrodo seu corpo defunto e o desaparecimento fazemparte das tramas do livro, muito bem elaboradopela historiadora. O livro é uma boa dica paraaqueles que buscam conhecer um pouco maisda história da argentina.”

Filme que assisti e recomendo“Baseado no livro de Susan Minot, “Ao entardecer”- “Evening”, e produzido em 2007, o filme reúneum elenco muito interessante como Meryl Streep,Vanessa Redgrave, Glenn Close entre outros.Retrata em 117 minutos, duas histórias: o passadoe o presente de uma cantora. O encontro, nopassado, com o amor e o presente em seu leitode morte, com a visita dos fantasmas do passado.O filme é a minha dica porque proporciona umapausa e reflexão sobre os amores vividos e aquelesque ficaram no passado, que não tiveram aoportunidade, sufocados (...).”

A partir desta edição, o Jornal do GGBS irá divulgar dicas sobre livros, filmes, shows, passeios, viagens, etc. Você,funcionário, poderá participar enviando-nos uma mensagem sobre um filme, livro, etc. que tenha gostado e queirarecomendar a todos os leitores desta publicação. Envie um e-mail para [email protected] colocando noassunto “Dica para o jornal GGBS”. Contamos com a sua participação! Confira na seqüência dicas de dois funcionáriosque convidamos para estrear esse espaço. Desde já agradecemos a colaboração de Gildenir e Vera.

Recomendo...

Enfermeira do HC divulga o seu trabalho como cantoraO profissional em duas dimensões