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E i Mi G i Energisa Minas Gerais AP 015/12 3º ciclo de Revisão

Gi i MEiE nergisa Minas Gerais - aneel.gov.br · • Substituição de linhas convencionais por linhas protegidas ou isoladas ... o que garante mais segurança e ... ilustramos abaixo

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E i Mi G iEnergisa Minas Gerais

AP 015/12

3º ciclo de Revisão

Visão InstitucionalVisão Institucional

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Revisão Tarifária 2012Apresentação EMGApresentação EMG

A Energisa Minas Gerais é a distribuidora do Grupo Energisa, presente no setor elétrico desde 1905, que atende a mais de 380 mil clientes.

Área de Concessão

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Revisão Tarifária 2012Investimentos

• Ao longo desses últimos quatro anos, a empresa investiu mais de R$ 105 milhões no sistema elétrico para beneficiar clientes de todos os 66 municípios

Investimentos

sistema elétrico para beneficiar clientes de todos os 66 municípios.

• Foram realizadas inúmeras obras de modernização do sistema elétrico com a finalidade básica de reduzir a duração e o tempo das interrupções no fornecimento, al dade bás ca de edu a du ação e o te po das te upções o o ec e to, melhorar a qualidade da energia e, principalmente, favorecer o crescimento da Zona da Mata de Minas.

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Revisão Tarifária 2012Principais obras

• Reforma, modernização e ampliação das 44 subestações da EMG (+ 50 MVA instalados)

Principais obras

• Instalação de equipamentos de proteção e automação das redes

• Ampliação das Linhas de Distribuição e TransmissãoConstrução de mais de 3 mil km = 14% de crescimento

R$ 5 milhões

R$ 40 milhões

• Substituição de linhas convencionais por linhas protegidas ou isoladas

• Construção de mais uma Subestação, em MiraíSubestação, em Miraí

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Revisão Tarifária 2012Qualidade da energia

• Nesses quatro anos, a EMG atuou com foco na aplicação das tecnologias mais modernas do mercado para reduzir ao mínimo as interrupções de energia.

Qualidade da energia

mercado para reduzir ao mínimo as interrupções de energia.

Mega Jumper - Unidade móvel que permite a interrupção de energia apenas no trecho exato onde será realizada a manutenção da rede elétricaç

Aquisição de mais uma Subestação Móvel –investimento de R$ 7,5 milhões. Agora a empresa conta com duas subestações

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Mais serviços realizados com equipes de Linha Viva

Revisão Tarifária 2012Qualidade da energiaQualidade da energia

Indicadores de qualidade estão entre os melhores do País

Com os investimentos realizados, a empresa alcançou excelentes indicadores de qualidade, reduzindo o tempo e a frequência das interrupções e trazendo mais satisfação e conforto aos clientes. E o que é melhor: alcançou, em 2011, 99 9% de disponibilidade de energia99,9% de disponibilidade de energia.

Redução no Tempodas Interrupções (DEC)

Diminuição da Frequênciadas Interrupções (FEC)das Interrupções (DEC) das Interrupções (FEC)

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Revisão Tarifária 2012Programa Luz Para TodosPrograma Luz Para Todos

• Também nesse período, a EMG investiu mais de R$ 53 milhões no Programa Luz Para Todos, o equivalente a 34% de seu investimento total.

8

Revisão Tarifária 2012Atuação em momentos de crise

• A Energisa conta com um Plano de Contingência para atuar de forma rápida em situações de crise/emergência, tais como em enchentes, minimizando prejuízos aos clientes.

Exemplo da contingência vivida entre 2 e 5 de janeiro de 2012: enchentes e alagamentos em várias cidades simultaneamente

36 195 li t ti id • 36.195 clientes atingidos • Em menos de 24 horas: 80% dos clientes atingidos religados• No final do segundo dia de evento: 94% dos clientes religados• Considerando os locais mais críticos e sem acesso às equipes da Energisa, a situação foi normalizada na tarde de 5/1/2012

Centro de Cataguases

9 CataguasesMuriaé

Revisão Tarifária 2012Solidariedade em momentos de crise

A Energisa também busca identificar ações de lid i d d ib l solidariedade que contribuam com a população, a

exemplo de campanhas de doações realizadas nas enchentes de 2008 e 2012.

Resultados da campanha de 2008

-A Energisa adquiriu e distribuiu 12 mil litros de leite, 13,5 mil litros de água mineral, 1.800 quilos de arroz, 2.015 quilos de feijão e 2 mil quilos de biscoito

- As doações totalizaram cerca de 3,5 toneladas.

- Mais de 50 pessoas, entre funcionários e familiares, trabalharam como voluntários em Cataguases Leopoldina e Ubá inclusive nos fins de semana ajudando a em Cataguases, Leopoldina e Ubá, inclusive nos fins de semana, ajudando a receber, separar e distribuir as doações recebidas.

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Revisão Tarifária 2012AtendimentoAtendimento

• Também nesses últimos quatro anos, a Energisa investiu na melhoria do atendimento, o que pode ser comprovado pelo desempenho positivo de três indicadores principais do Callque pode ser comprovado pelo desempenho positivo de três indicadores principais do CallCenter:

O índice de chamadas atendidas pelo O índice de chamadas atendidas pelo call center em até 30 segundos melhorou de 45% em 2008 para 90% em 2011, superando a determinação da Aneel de 85%da Aneel de 85%

O percentual de chamadas abandonadas por excesso de ligações em espera reduziu de 10,65% para 1,13%, abaixo da meta prevista de 4%p p

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Revisão Tarifária 2012AtendimentoAtendimento

Em 2011, a EMG alcançou a marca de zero chamadas ocupadas (a meta da zero chamadas ocupadas (a meta da Aneel é de 4%)

• Em 2011, em cumprimento ao art. 177 da Resolução 414, a Energisa abriu postos de atendimento presencial em todos os municípios da área de concessão dentro de atendimento presencial em todos os municípios da área de concessão, dentro dos prazos previstos.

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Revisão Tarifária 2012Recursos HumanosRecursos Humanos

• A EMG investe permanentemente no treinamento e reciclagem de seus funcionários, o que garante mais segurança e agilidade na execução dos serviços. funcionários, o que garante mais segurança e agilidade na execução dos serviços.

• Em média 80% da força de trabalho total corresponde a empregados próprios.

• Nos últimos quatro anos, o total de empregados cresceu 8% acompanhando a demanda e mantendo a estável a relação de funcionários/clientes em 0,17%.ç ,

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Revisão Tarifária 2012Pesquisa de SatisfaçãoPesquisa de Satisfação

A E i Mi G i tá • A Energisa Minas Gerais está entre as 10 melhores distribuidoras do País na Pesquisa de Satisfação da Abradee.

• Em 2011, a empresa alcançou seu melhor resultado, ficando em 6º lugar no ranking nacional - 11,7 pontos acima da média Abradeepontos acima da média Abradee.

A EMG é destaque em vários indicadores:

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Revisão Tarifária 2012Responsabilidade socioculturalResponsabilidade sociocultural

A Energisa entende a importância do seu papel social, da sua responsabilidade como empresa transformadora das comunidades onde está presente. Ao longo dos últimos anos, tem patrocinado e apoiado inúmeras iniciativas que valoriza o desenvolvimento tem patrocinado e apoiado inúmeras iniciativas que valoriza o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região.

CULTURA: apoio a projetos de Lei de Incentivo, através da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho.- Festival de Viola de Piacatuba- Projeto Usina Cultural: espetáculos culturais e teatrais- Circuito Grande Hotel Muriahe: exposições e oficinas- Manutenção de espaços: memoriais, Casa de Leitura

Casa de Leitura Lya

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Casa de Leitura Lya Muller Botelho

Revisão Tarifária 2012Responsabilidade socioculturalResponsabilidade sociocultural

A Energisa entende a importância do seu papel social, da sua responsabilidade como t f d d id d d tá t A l d últi empresa transformadora das comunidades onde está presente. Ao longo dos últimos anos,

tem patrocinado e apoiado inúmeras iniciativas que valoriza o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região.

EDUCAÇÃO: Projeto de voluntariado que a Energisa mantém em parceria que a Energisa mantém em parceria com a Junior Achievement. Mais de 650 jovens de escolas públicas e particulares já foram beneficiados.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E SUSTENTABILIDADE: apoio a eventos e seminários diversos:- FEMUR (Ubá)- Simpósio de Cafeicultura (Manhuaçu)- Semana do Meio Ambiente (Cataguases)

16

(Cataguases)

Revisão Tarifária 2012Responsabilidade sociocultural

A Energisa realiza de forma permanente o Projeto Nossa Energia com o objetivo de incentivar o uso racional e adequado da energia elétrica, sem desperdícios

Responsabilidade sociocultural

q g , pe sem riscos. Atividades de lazer e conscientização em praça pública com troca de lâmpadas e também em escolas.

• Dados 2011-Substituição de 31 mil lâmpadas incandescentes por fluorescentes- Doação de mais de 550 geladeirasDoação de mais de 550 geladeiras- Doação de 879 padrões - Doação de 770 chuveiros eletrônicos

Os equipamentos antigos e ineficientes Os equipamentos antigos e ineficientes são enviados pela Energisa para empresas especializadas em descartes ecologicamente corretos.

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Contribuição Energia Contribuição Energia Minas Gerais

AP 015/123º ciclo de Revisão

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Temas

Alteração na forma de rateio dos subsídios concedidos a geradoresincentivados, energia comercializada incentivada e auto produção.

Alteração na forma de contratação do transporte de energia.

O risco de se internalizar todos os subsídios pelo caráter sistêmicoO risco de se internalizar todos os subsídios, pelo caráter sistêmicode alguns dos subsídios e a consequente impossibilidade de rateio.

Considerações a respeito da estrutura tarifária.ç p

19

Contextualização

A fim de contextualizar a evolução das parcelas tarifárias, abaixo segue uma figura que mostra aevolução de cada parcela desde o início da concessão até o ano de 2011. Destaca-se a evolução dasparcelas dos encargos setoriais e transporte de energia.

Participação na Receita (sem impostos ‐ ICMS e PIS/COFINS) ‐ %

%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

PIS/COFINS 4% 4% 4% 4% 3% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Parcela B 46% 46% 34% 41% 37% 44% 39% 46% 35% 35% 33% 36% 34%

20

Financeiros 0% 0% 0% 1% 4% 2% 6% 3% 7% 5% 7% 4% 1%

Transporte 5% 3% 4% 3% 3% 4% 6% 6% 9% 9% 10% 9% 10%

Energia 36% 38% 48% 44% 44% 41% 40% 37% 41% 41% 38% 39% 41%

Encargos 9% 9% 10% 8% 8% 9% 9% 8% 8% 10% 11% 12% 14%

Contextualização

A seguir segue a repartição da tarifa média propostapara a EMG considerando os impostos (ICMS ePIS/CONFINS).)

30,83%

GOVERNOGOVERNOGOVERNO35,34%

7 38%

26,45%

21

7,38%

Transporte de EnergiaEm relação ao transporte de energia, ilustramos abaixo o fluxo de recebimento e fornecimento de carga eenergia da área de concessão da EMG em relação aos pontos de conexão com a Light e Cemig.

Análise de Intercâmbio ‐ CUSD

150

200

250

Média da Demanda Máxima (2006 a 2011)LIGHT

20

25

30

Média da Demanda Máxima (2006‐2011)CEMIG

0

50

100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 120

5

10

15

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Média de D‐Recebida Média de D‐Fornecida

Média de D‐Geração Média de D‐Contrato

140000

Média da Energia (2006‐2011)

Média de D‐Recebida Média de D‐Fornecida

Média de D‐Geração Média de D‐Contrato

12000

Média da Energia (2006‐2011)

40000

60000

80000

100000

120000

4000

6000

8000

10000

0

20000

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Média de E‐Recebida Média de E‐Fornecida Média de E‐Geração

0

2000

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Média de E‐Recebida Média de E‐Fornecida Média de E‐Geração

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É notório que no período úmido, em virtude da grande densidade de usinas a fio d’água na área da EMG,há um fornecimento e, em contrapartida, no período seco há um recebimento por parte da EMG. Noentanto, vale notar que a contratação de transporte da EMG junto a Light e Cemig não leva em conta oparque gerador instalado na área de concessão.

Transporte de Energia

Por outro lado, verificando a composição das tarifas de uso do sistema de distribuiçãoque a EMG paga às suas supridoras, as mesmas apresentam distorção, uma vez que estáembutida a repartição de toda a Parcela B destas empresas e não somente o ativo

DP (kW) DFP (kW) DP (kW) DFP (kW)TUSD RB 5 98 1 18 6 29 ‐

LIGHT CEMIG

p ç pcompartilhado, como deveria ser nestes casos.

l dTUSD RB 5,98        1,18        6,29                  TUSD FR 0,64          0,13          1,04          ‐           CONEXÃO T 0,20          0,20          0,25          0,25         CUSD ‐            ‐            0,02          0,02         

Fio B

DISTRIBUIÇÃO 10,63       2,44          15,79       3,63         

PERDAS TÉCNICAS 1,01        0,23        2,27        0,52        asI

Transporte

Fio APor exemplo, a EMG paga uma TUSD de ponta

para a Light atualmente de R$18,98/kW. Dentrodesta TUSD existe R$10,63/kW de Parcela B daLight. Deveria estar como Parcela B da Light , , , ,

PERDAS RB/ PERDAS D 0,16          0,16          0,10          0,10         PERDAS NÃO TÉCNICAS ‐            ‐            ‐            ‐           RGR 0,60          0,14          0,33          0,08         TFSEE ‐            ‐            ‐            ‐           P&D 0,20          0,05          0,26          0,06         ONS ‐          ‐          ‐          ‐          

Perda

cargos

TUSD

 AILight. Deveria estar como Parcela B da Light

somente o ativo compartilhado, não o ativointegral, como se encontra.

S i fi d b di id d CCC ‐            ‐            ‐            ‐           CDE ‐            ‐            ‐            ‐           PROINFA ‐            ‐            ‐            ‐           

‐            ‐            ‐            ‐           ‐            ‐            ‐            ‐           

ITAIPU ‐          ‐          ‐          ‐          

Enc

rte

Energia RevendaPerdas RB/C

Sugestivamente a fim de buscar a modicidadetarifária, poderia ser aplicado por parte da Aneelde somente as parcelas de aquisição de uso pelaLight, quais sejam, a TUSD RB, a TUSD FR e

TUST ITAIPU ‐            ‐            ‐            ‐           

TUST CI ‐            ‐            ‐            ‐           

P&D ‐            ‐            ‐            ‐           

ESS/ERR ‐            ‐            ‐            ‐           

CFURH ‐ ‐ ‐ ‐TE AII

Transpor

Encargos

Light, quais sejam, a TUSD RB, a TUSD FR eConexão, onde a tarifa passaria a ser de R$6,83/kW.

23

CFURH                                         

Total Anexo II 19,42       4,53          26,36       4,66         Total Anexo I 18,98       4,42          26,31       4,63         Tarifa Proposta AII 6,83          1,51          7,58          0,25         

Contextualização dos subsídios tarifários e potencial solução para o ciclo vicioso já

Atualmente a tarifa de fornecimento contémdezenas de subsídios tarifários. Dentre ossubsídios, destacam-se os seguintes:

para o ciclo vicioso já instalado

# Subsídios Caracterização Rateio Justificativa

1 Subsídio - Irrigação e Aquicultura - Res 207/2006

Consiste na compensação da perda de receita proveniente dos

descontos na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de

energia elétrica das atividades de irrigação e de aqüicultura,

conforme previsto na Resolução Normativa n° 207 de 09 de

Local

O valor da tarifa de fornecimento de energia elétrica encerra um conceito de custo econômico. Entretanto, foram criados componentes tarifários financeiros que não fazem parte da base tarifária, ou seja,

não fazem parte da tarifa econômica, pois se referem a valores pagos pelos consumidores em cada período de 12 meses subseqüentes aos reajustes ou revisões tarifárias.

conforme previsto na Resolução Normativa n 207, de 09 de

janeiro de 2006.

2 Subsídio - Consumidor Livre Fonte Incentivada TUSD - Res 77/2004

Consiste na compensação da perda de receita da concessionária

em função da concessão de descontos aos consumidores livres

de fontes incentivadas, conforme disciplina a Resolução

Normativa n.º 77, de 18 de agosto de 2004.

Local

Os benefícios das fontes

incentivadas é percebido por

todos agentes conectados ao

SIN.

Consiste na compensação da perda de receita da concessionária Os benefícios das fontes

3 Subsídio - Geração Fonte Incentivada TUSD G - Res 77/2004em função da concessão de descontos aos geradores de fontes

incentivadas, conforme disciplina a Resolução Normativa n.º 77,

de 18 de agosto de 2004.

Localincentivadas é percebido por

todos agentes conectados ao

SIN.

Consiste na perda de receita da concessionária em função da

O cálculo feito por regiões

geoelétricas desconsidera as

diferenças existentes dentro

destas regiões, gerando

impactos muito discrepantes

4 Subsídio TUSDccc, cde, proinfa - APE/PIE - Res 166/2005

concessão de descontos na TUSD CCC, CDE e PROINFA, para o

consumo próprio de auto-produtor e produtor independente de

energia, conforme disciplina a Resolução Normativa n.º 166, de

11 de novembro de 2005.

Local

impactos muito discrepantes

nas tarifas de uma mesma

região. A proposta é tentar

minimizar essas diferenças

através do rateio proporcional

do subsídios cujos benefícios

ultrapassam a área de

concessão.

5 Subsídio - Baixa Renda

Consiste da complementação de receita ao valor da subvenção

da CDE destinado a cobertura dos descontos concedidos aos

consumidores da subclasse residencial Baixa Renda, conforme

Resolução Normativa n.º 89, de 25 de outubro de 2004

Local

6 Subsídio - Cooperativa

Consiste na compensação de receita devido a consideração de

tarifas “cheias”, sem a aplicação dos descontos relativos às

cooperativas de eletrificação rural, de forma que o mercado Local

24

6 Subsídio Cooperativa cooperativas de eletrificação rural, de forma que o mercado

subsidiante definido na estrutura tarifária não fosse majorado

para compensar o referido desconto.

Local

7 Subsídio TUSD Fio "B" dado à Suprida - Res 243/2006

Consiste no desconto concedido na TUSD (Parcela Fio B) às

concessionárias e permissionárias de distribuição com mercado

anual inferior a 500GWh, conforme disposto na Resolução

Normativa nº 206/2005, alterada pela Resolução Normativa nº

243/2006.

Local

Contextualização dos subsídios tarifários e potencial solução para o ciclo vicioso já para o ciclo vicioso já instalado

Os subsídios acima elencados mostram a consequência da política tarifária vigente e também,demonstram a potencial falta de justiça tarifária ao considerar subsídios, especialmente os debenefício sistêmico, rateados pelos consumidores de determinada área de concessão, como seobserva no critério de rateio onde o “local” indica o repasse somente pela área de concessão.p p

Na realidade há uma distorção hoje nestes subsídios pela forma de rateio, gerando um ciclovicioso e em consequência a não modicidade e a injustiça tarifária com os consumidores queefetivamente arcam com este custo.

Como exemplo, a fim de contextualizar o problema já existente e que requer solução maisiminente, os consumidores de uma determinada área de concessão, onde os recursos hídricos oueólicos são privilegiados pagam a contam das unidades geradoras que venham a se instalar nestasáreas sendo que o beneficio a ser colhido é por toda a sociedade Ou seja não parece seráreas, sendo que o beneficio a ser colhido é por toda a sociedade. Ou seja, não parece sercoerente regulatoriamente, por questões geográficas e climáticas, um determinado grupo deconsumidores pagar a conta do beneficio de todos e resultado de política energética.

Propomos, portanto, que antes de se pensar em internalizar os vários subsídios hoje inclusosp , p , q p jnas tarifas de fornecimento de energia elétrica, que seja previamente discutida a regra atual derateio destes subsídios, pois hoje, o consumidor remanescente de pequena carga,principalmente o baixa tensão, paga pelo fato de estar conectado em distribuidora cuja área deconcessão possui geração distribuída incentivada ou uma geração solar centralizada, por

l b íd f d l ã d d d b d

25

exemplo, e/ou o subsídio fornecido na comercialização de consumidores inseridos no ambiente decontratação livre – ACL, que adquirem energia de fontes incentivadas.

O ciclo vicioso já instalado

Há um ciclo vicioso enorme, pois quanto maior o valor dos subsídios, maior é a tarifa e maior é a propensão de saída de mais consumidores para o ACL para serem supridos por fonte incentivada.

26

Internalização dos subsídios tarifários

A Audiência Pública nº 78 de 2011(AP 078/2011) visa regulamentar osprocedimentos de cálculo do reajuste tarifário anual das concessionárias dedistribuição de energia elétrica e dos componentes financeiros pertinentes.distribuição de energia elétrica e dos componentes financeiros pertinentes.

A EMG buscou traçar a necessidade de se ratear os alguns subsídios decaráter sistêmico pelo SIN e, especialmente focando os passos prévios antes de

i li ã d b ídise pensar em internalização dos subsídios.

Cabe contextualizar uma questão necessária de aprofundamentometodológico antes de se avançar na regulamentação conforme proposta demetodológico antes de se avançar na regulamentação conforme proposta deinternalização sem compensação dos subsídios tarifários da referida AP078/2011, que diz respeito ao critério de rateio destes subsídios, conformeregra atualmente praticada.

Chamamos atenção para a necessidade de ser tratada, previamente à“internalização tarifária” dos subsídios, o próprio critério de rateio destessubsídios.

27

subsídios.

Internalização dos subsídios tarifários

Risco de Mercado:

Se a alteração dos critérios dos subsídios depende não dasconcessionárias de distribuição mas de ato governamental, este não é umrisco que possa se caracterizar como de mercado.

Ressalta‐se que se encontram na agenda regulatória da ANEEL váriositens que já visam a revisão das regras relativas aos subsídios, como, porq j g , , pexemplo, o item 9 da referida agenda, cujo propósito é aprimorar ocálculo do desconto na tarifa de uso dos sistemas de transmissão edistribuição aplicado à comercialização de energia incentivada.

Reforçamos a importância dessa Agência, previamente àregulamentação de internalização dos subsídios e exclusão de qualquermecanismo de compensação definir o aprimoramento de rateio e passos

28

mecanismo de compensação, definir o aprimoramento de rateio e passosanteriores necessários para o tratamento do problema.

Internalização dos subsídios tarifários

Risco de Mercado:

Entre os riscos típicos de qualquer atividade econômica, encontram-se,g d d t i “ i i l té i ô i ”segundo a doutrina, “o risco comercial, técnico e econômico”.

Uma concessão de serviço público, impõe-se a sujeição do particular àgestão, por sua “conta e risco”, dos riscos endógenos às característicasg , p , geconômicas, comerciais e técnicas de sua atividade.

Por outro lado, não se pode incluir no rol dos riscos endógenos daatividade econômica aqueles com características e principalmenteatividade econômica aqueles com características e, principalmente,com origens externas.

Isto posto, fica claro que o risco de mercado ou demanda associado aop , qdistribuidor está relacionado aos aspectos físicos da solicitação de seuserviço e não ao efeito de redução do preço máximo (ie sua tarifa) pelaaplicação de descontos, a partir da edição de leis específicas deincentivos e subsídios reservadas ao Poder Legislativo

29

incentivos e subsídios reservadas ao Poder Legislativo.

Estrutura Tarifária

O desenho da Tarifa Branca não deve incentivar consumidores com alto fator de carga a modular suas cargas na ponta mas sim induzir os consumidores com baixo carga a modular suas cargas na ponta, mas sim induzir os consumidores com baixo fator de carga, a “espalhar” seu consumo ao longo do dia.

A Tarifa Branca não pode favorecer unidades consumidoras que não formam a ponta do sistemaponta do sistema.

Quem já tem perfil de consumo fora da ponta (vide curvas de carga abaixo) não deveria receber um benefício tarifário (Tarifa Branca) se não implicar em kW

ti d d t d i t d di t ib id ( t ã d i ti t )retirado da ponta do sistema da distribuidora (postergação de investimentos).

Proposta Energisa: Kz diferenciado por subgrupo tarifário e Posto Intermediário de 4 horas.

Tipologia Agregada40,000

Tipologia Agregada9,000

Curva de Carga Comercial – B3 Curva de Carga Industrial – B3

15,000

20,000

25,000

30,000

35,000

Dem

anda

(MW

)

3,000

4,000

5,000

6,000

7,000

8,000De

man

da (M

W)

30

0,000

5,000

10,000

0-1

1-2

2-3

3-4

4-5

5-6

6-7

7-8

8-9

9-10

10-1

1

11-1

2

12-1

3

13-1

4

14-1

5

15-1

6

16-1

7

17-1

8

18-1

9

19-2

0

20-2

1

21-2

2

22-2

3

23-2

4

Horas (h)

0,000

1,000

2,000

0-1

1-2

2-3

3-4

4-5

5-6

6-7

7-8

8-9

9-10

10-1

1

11-1

2

12-1

3

13-1

4

14-1

5

15-1

6

16-1

7

17-1

8

18-1

9

19-2

0

20-2

1

21-2

2

22-2

3

23-2

4

Horas (h)

Considerações finais

Ao se alterar a forma de contratação do transporte (preço +sazonalidade na contratação) a modicidade nas tarifas da EMG;

Ao se ratear os subsídios concedidos aos geradores e àcomercialização de energia incentivada pelo sistema interligadonacional.

Solicitamos buscar uma alternativa a viabilizar estas ações no sentidode buscar maior justiça tarifária para a área de concessão da EMG.

Por outro lado nos preocupa a internalização dos subsídios, tendo emvista existirem subsídios de caráter sistêmico e impossibilitar o corretorateio pelo SIN.

Não entendemos que internalizar subsídio possa ser caracterizadocomo risco de mercado.

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A utilização da tarifa branca tem que ser repensada a fim de nãobuscar os benefícios esperados, base da sua criação de racionalidade eotimização da carga.