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GLICOSE PIRUVATO VIAS LINEARES (glicólise e gliconeogênes

GLICOSE PIRUVATO VIAS LINEARES (glicólise e gliconeogênese)

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Page 1: GLICOSE PIRUVATO VIAS LINEARES (glicólise e gliconeogênese)

GLICOSE

PIRUVATO

VIAS LINEARES(glicólise e gliconeogênese)

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Ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs

representa o estágio final da oxidaçãode fontes de energia metabólica (carbohidratos, ácidos graxos e aminoácidos)

VIA CIRCULAR

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Coloca o substrato

Papel de filtro com KOH

Tecido Meio de cultura

Fluido com cor

KOH + CO2 KHCO3

CO2 KHCO3

Pressão no frascoLeitura do líquido

O manômetro de Otto Warburg - 1920- Era usado para medir a produção de CO2.

- Permitia determinar a estequiometria das reações.

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Glicose + 6O2 6CO2 + 6H2O

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Os experimentos de Hans Krebs

- Observando os dados disponíveis na época Krebs destaca os trabalhos de Thumberg entre 1906 e 1920 usando tecidos musculares. Ele testou a oxidação de cerca de 60 substâncias orgânicas e descobriu que a forma ionizada de vários ácidos como o lactato (1 carboxila), succinato, fumarato, malato (2 carboxilas), eram rapidamente oxidadas.

- Krebs então testa outros ácidos dicarboxílicos. Em 1935 descobre que um deles, o α-cetoglutarato, com 5 carbonos, assim como nos experimentos de Szent-Györgyi, aceleravam a produção de CO2 e não eram consumidos na reação.

0 5 10 15 200

10

20

30

40

50lactato

succinatomalato

fumarato

piruvato

piruvato +

tempo

CO2

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0 5 10 15 200

10

20

30

40

50citrato

isocitratoaconitato

piruvato

piruvato +

tempo

CO2

- Em 1937 Krebs testa ácidos tricarboxílicos como citrato, isocitrato e aconitato, agora com 6 carbonos, e observa que a produção de CO2 também era estimulada e esses intermediários não eram

consumidos.

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- Segundo Krebs, outra contribuição significativa para suas descobertas veio dos estudos de Martius e Knoop, em 1937, que elucidaram a transformação oxidativa de citrato até α-cetoglutarato.

- Krebs observou nos trabalhos de Shiffield em 1937 que a formação de citrato (C6) ocorria rapidamente após a adição de oxaloacetato (C4) em diversos tecidos. Concluiu então que a formação desse composto de 6 carbonos poderia se originar da ligação de um produto de 4 carbonos (oxaloacetato) mais dois carbonos vindos provavelmente da degradação da glicose.

- Juntando as seguintes informações:

1- ácidos di e tri carboxílicos aceleravam a formação de CO2 em diversos tecidos mas não eram consumidos na reação.

2- algum composto de 2 carbonos vindo provavelmente da glicólise se combinava com oxaloacetato e formava um composto de 6 carbonos (citrato) que iniciava uma via de interconversão, Krebs conclui e postula um modelo que ele chamou de “Ciclo do Ácido Cítrico” ou dos “Ácidos Tricarboxílicos”.

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- Krebs observou nos trabalhos de Shiffield em 1937 que a formação de citrato (C6) ocorria rapidamente após a adição de oxaloacetato (C4) em diversos tecidos. Concluiu então que a formação desse composto de 6 carbonos poderia se originar da ligação de um produto de 4 carbonos (oxaloacetato) mais dois carbonos vindos provavelmente da degradação da glicose.

- Juntando as seguintes informações:

1- ácidos di e tri carboxílicos aceleravam a formação de CO2 em diversos tecidos mas não eram consumidos na reação.

2- algum composto de 2 carbonos vindo provavelmente da glicólise se combinava com oxaloacetato e formava um composto de 6 carbonos (citrato) que iniciava uma via de interconversão, Krebs conclui e postula um modelo que ele chamou de “Ciclo do Ácido Cítrico” ou dos “Ácidos Tricarboxílicos”.

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Krebs então postula que:“O piruvato, ou um derivado vindo da glicólise (acetato), se condensa com o oxaloacetato e forma citrato. Por uma sequência de reações que envolvem cis-aconitato, isocitrato, α-cetoglutarato, succinato, fumarato, malato e oxaloacetato como intermediários, um ácido acético é oxidado e o oxaloacetato necessário para a reação inicial de condensação é regenerado. Isso explica a ação catalítica dos ácidos di e tricarboxílicos (de 4,5 e6 carbonos), bem como a capacidade que esses ácidos possuem

de se oxidar nos tecidos que oxidam carboidratos.”

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Ciclo do ácido cítrico ou ciclo de krebs

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Os experimentos de Fritz Lipmann- Naquela época já se sabia que a Coenzima A estava envolvida em reações de transferência de carbono e que ela era derivado do ácido pantotênico, uma vitamina pertencente ao complexo B (vit. B5).

- A coenzima A é uma molécula ubíqua nos tecidos

Ac. Pantotênico = Vit. B5

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- A síntese de citrato aumenta na presença de CoA

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- Lipmann demonstra que o consumo de O2 é aumentado na presença de CoA quando se fornece glicose-fosfato para leveduras

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O complexo Piruvato Desidrogenase

Três tipos de enzimas em cópias múltiplas: E1, E2, E3Ex: piruvato desidrogenase de E. coli contém 60 s-u proteícas

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Descarboxilação oxidativa

Complexo piruvato desidrogenase:E1= piruvato desidrogenase (24 s-u)E2= dihidrolipoil transacetilase (24 s-u)E3= dihidrolipoil desidrogenase (12 s-u)

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4 vitaminas são necessárias para formação de Acetil-CoA

Riboflavina =Vitamina B2

Ácido nicotínico = Vitamina B3

tiamina = Vitamina B1

lipoamida

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E1= piruvato desidrogenase Piruvato + TPP Hidroxietil-TPP + CO2

Hidroxietil-TPP + lipoil-lisina oxidada TPP + Acetil tioester da lipoil-lisina reduzida

E2= dihidrolipoil transacetilase

Acetil tioester da lipoil-lisina reduzida + CoA

Acetil-CoA + lipoil lisina reduzidaE2= dihidrolipoil transacetilase

E3= dihidrolipoil desidrogenase: restauração do complexo PDH ao seu estado inicial(regeneração da lipoamida oxidada e produção de FADH2)

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Falta de vitamina B1 – tiamina – causa uma doença conhecia por beriberi

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Regulação do complexo PDC

• Inibida quando [ATP/ADP], [NADH/NAD+] e [acetilCoA/CoA] • Inibida por ácido graxos de cadeia longa (mod. alostérica)• Por modificação covalente (mamíferos):

- piruvato desidrogenase cinase fosforila E1 inativa o PDC (ATP é um ativador alost. desta

cinase)- piruvato desidrogenase fosfatase : reativa o PDC

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As Reações do Ciclo de Krebs

PiruvatoNAD+

NADHCO2

CoA-SHMitocôndria

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1° Reação:

2° Reação:

3° Reação:

Ocorre a primeira descarboxilação oxidativa com liberação com conservação de energia na forma de NADH

4° Reação:

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Sintase: reação de condensação sem nucleosídeo trifosfato (ATP, GTP...) ou outra origem de energia

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Importância da ligação tioester

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Citrato sintase

Oxaloacetato (em amarelo) é o primeiro substrato a seligar, e promove uma mudança conformacional,

criando um sítio de ligação para o segundo substrato, o Acetil-CoA (em vermelho um análogo da Acetil-CoA)

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Perda do grupo carboxila na forma de CO2 e En. de oxidação conservada na ligação tioéster

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5° Reação:

6° Reação:

Ocorre conservação de energia na forma de FAD reduzido.

A succinato desidrogenase é a única enzima do TCA que está ligada à matriz mitocondrial

7° Reação:

8° Reação:

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En. livre de hidrólise da ligação tioéster do succi,il-CoA forte e negativa (-36 kJ/mol)

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Sintetase: reação de condensação com uso de nucleosídeos trifosfato

Fosforilação ao nível do substrato(diferente das fosforilação oxidativa)

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Malonato= inibidor competitivo

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•3 NADH

•1 FADH2

•1 GTP ou ATP

Reações anapleróticas repõem os intermediários

Componentes do TCA são importantes intermediários anabólicos

Saldo final – Cada molécula de Acetil-CoA que entra no ciclo gera:

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O catabolismo de proteínas gera diversos intermediários do TCA

Reações anapleróticas repõem intermediários metabólicos importantes para o TCA

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A Regulação do Ciclo de Krebs

Piruvato carboxilase

Diabetes e formação dos corpos cetónicos...

3 níveis de regulação:-Disponibilidade de Substrao-Inibição por acumulo de P-Inibição alostérica retroativa

Velocidades da glicólise e do CK são reguladas de maneiraintegrada (NADH, ATP, Citrato)