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Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico Globalização Mara Borges – nº. 10, 12ºLH Trabalho para a disciplina de Sociologia Professor Valter Nunes São Roque do Pico 2014/2015

Globalização

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Aspectos da Globalização

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Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico

Globalização

Mara Borges – nº. 10, 12ºLH

Trabalho para a disciplina de Sociologia

Professor Valter Nunes

São Roque do Pico

2014/2015

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Índice

Introdução 1

Referência à uma notícia 2

Conceito de globalização 3

Fatores e dimensão da globalização 4

Fatores tecnológicos 4

Fatores económicos e financeiros……..………………………………………………………………….5

Fatores políticos………………………………………………………………….………………………6

Os meios de comunicação social ………………………………………………………………………….7

A aculturação……………………………………………………………………………………………….8

Ambiente: riscos e incertezas………………………………………………………………………………..

Noção de risco…………………………………………………………………………………………….9

Os riscos ambientais……………………………………………………………………………..………..9

Os riscos de saúde……………………………………………………………………………………...…10

Conclusão………………………………………………………………………………………………...….11

Bibliografia…………………………………...…………………………………………………………..…12

Anexo A…………………………………………………………………………………………………..….13

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Introdução

No âmbito da disciplina de Sociologia, foi-nos proposto a realização de um trabalho que tem por

tema a globalização. Com este trabalho pretendo desenvolver o conceito deste tema, os fatores que

contribuem para sua a difusão e as suas áreas abrangentes. Para tal, o trabalho está dividido em dois temas

fundamentais e em seis subtemas posteriores.

Para a realização do mesmo, além do manual do aluno de Sociologia algumas páginas da internet

também foram as fontes de pesquisa.

Nos dias de hoje vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, ou seja, é evidente a progressiva

diminuição da distância entre as nações e as pessoas, tanto a nível da tecnologia, das inter-relações como

também a nível da informação. A globalização pode ser compreendida a partir das várias esferas: cultural,

social, política e económica. Podemos apontar como sendo o início da globalização os tempos dos

Descobrimentos levados a cabo pelos povos espanhóis e lusitanos a partir do século XV. A pretensão da

expansão era meramente económica, visto que essas duas potências ambicionavam por mais portos de

escoamento dos seus produtos e também, mais fontes de matéria-prima.

Considera-se que este fenómeno atingiu o seu apogeu no período subsequente à Segunda Grande

Guerra, estando esta na origem da criação de uma nova ordem mundial. O exemplo disto é a criação da

ONU, que acentuou ainda mais a interdependência das nações, tanto ao nível político, económico, social e

cultural. Desde então, as relações internacionais deparou-se com uma evolução impulsiva, originando novas

dificuldades aos quais as sociedades atuais enfrentam.

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GLOBALIZAÇÃO: um barco avariado que continua navegando

“A globalização ajudou a tirar centenas de milhões da miséria”, diz Robin Niblett, diretor do grupo de estudos Chatam House, de Londres. Mas, acrescenta, esta está crescer demasiado rápido para que as pessoas e os governos possam adaptar-se, politica, social e institucionalmente. Como resultado, os níveis de confiança entre governos e cidadãos estão se desgastando muito (…). Além disso, muitas pessoas na Europa culpam a União Europeia pelo seu desconforto com a economia globalizada e por incentivar a imigração não desejada. A imigração também é considerada responsável por um dos piores problemas da globalização: o terrorismo islâmico. Uns poucos extremistas conseguem perturbar países, como mostraram este ano os ataques na França, que deixaram 17 mortos e uma Europa em retraimento. “Tenho medo que isso seja o futuro”, diz Niblett, da Chatham House. Mas, acrescenta, o impacto dos ganhos económicos que o mundo teve não deve ser esquecido, apesar dos desafios.” Eu não vejo a economia globalizada retraindo-se pela simples razão de que o mundo todo pode ver os benefícios.

In: THE WALL STREET JOURNAL

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1. O fenómeno da globalização

Podemos definir a globalização como sendo um conjunto de transformações ocorridas,

principalmente a partir do século XX, na sociedade contemporânea na ordem da política, da economia e da

cultura à escala mundial, ou seja, trata-se de um processo em curso, dinâmico e mutável, um fenómeno

transversal ao conjunto de Estados-Nação que constituem o mundo, a chamada Aldeia Global.

Uma dimensão essencial deste fenómeno é a progressiva interligação e interdependência entre os

Estados, instituições e pessoas do mundo inteiro, não só na esfera das relações económicas, mas também ao

nível da interação social e política, fazendo com que certos acontecimentos em determinadas regiões tenham

significado e impactos em outras regiões mais distantes do globo.

Contudo, os efeitos da globalização não estão distantes das preocupações imediatas da maioria da

população, ela também exerce impactos diretos e sensíveis sobre a vida quotidiana dos indivíduos. Isto é, a

globalização é igualmente um fenómeno com uma acentuada incidência local. Por exemplo, a atividade e a

expansão mundial das empresas multinacionais, como a Coca-Cola Company que se encontra espalhada

pelos quatro continentes sendo consumida até nas regiões mais remotas. Outro exemplo são os meios de

comunicação, entre eles as redes sociais, que permitem que as pessoas de regiões afastadas mantêm o

contacto, fazendo com que as distâncias se mínimas. Deste modo, damo-nos conta que o globalismo e

localismo são duas escalas interdependentes de análise dos processos de mudança social. Graças à

globalização, As nossas vidas viram-se inevitavelmente alteradas pela ação das forças globalizantes que

entram em nossas casas, comunidades ou contextos locais através de meios impessoais como os media, a

internet ou a cultura popular (através do contacto pessoal com indivíduos de outros países e culturas).

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Fatores e dimensões da globalização

O estudo da globalização implica a análise de diversas variáveis: a evolução das comunicações, a

globalização económica, a inclusão política e os valores éticos presentes na relação social e mundial. A

ligação entre cada um desses aspetos é clara: a revolução nas comunicações internacionais favoreceu e

permitiu a integração económica. O fator económico é, por sua vez, orientado pelo panorama e afinidade

político. E o elemento político, em última instância, é presidido por valores e princípios.

Fatores tecnológicos

A partir das últimas três a quatro décadas, o fenómeno da globalização tem conhecido o seu auge

graças às inovações tecnológicas, em especial nos setores dos transportes e das comunicações.

Entre essas inovações é fácil apontar o desenvolvimento dos meios de transportes, como o comboio

de alta velocidade, melhoria das redes ferroviárias, o avião a jato e entre outros, que permitiu, diariamente,

uma melhor locomoção de pessoas e bens materiais, com uma enorme rapidez, a custos mais reduzidos e

melhores condições de segurança.

Igualmente relevante, foram as evoluções decorridas ao nível das tecnologias da informação e da

comunicação (TIC), aumentando significativamente a rapidez dos fluxos, permitindo que as relações

interpessoais sejam instantâneas, independentemente da distância física que separe os indivíduos. O sistema

mundial de satélites, os telefones móveis e a Internet, em particular, ilustram bem esta nova realidade, que se

manifesta tanto nos lares como nos locais de trabalho dos países mais desenvolvidos. Por exemplo, hoje em

dia é muito banal o facto de sabermos de forma quase instantânea algum acontecimento em outro lado do

mundo, como foi o ataque terrorista a um jornal francês e que em poucas horas havia atingido os quatro

cantos do mundo, provocando reações, igualmente, generalizadas nos indivíduos.

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Fatores económicos e financeiros

Como havia referido nas páginas anteriores, a economia é considerada a grande estimuladora da

globalização, tendo começado no início de século XV pelos portugueses e espanhóis durante os

Descobrimentos. Contudo, a globalização consolidou-se no fim do século XX, logo após do fim da Guerra

Fria, finalizando o socialismo/comunismo do leste europeu e a União Soviética. O capitalismo, que ganhou

força durante o período da Guerra Fria, estimulou a globalização económica.

Deste modo, com os mercados internos sobrecarregados, muitas empresas multinacionais buscaram

conquistar novos mercados consumidores. Ao contrário do que acontecia no passado, em que a produção

económica dos países fundamentava-se na agricultura ou na indústria, hoje em dia graças ao

desenvolvimento tecnológico de informação e da comunicação, a economia da aldeia global passou a

assentar em atividades insubstanciais e em produtos como o software informático, os suportes multimédia e

os serviços online. Pode-se designar este novo tipo de conjuntura económica de “sociedade pós-industrial”

ou “sociedade da informação”. Assim sendo, podemos constatar que em todos os campos da atividade

económica os entraves foram sendo dissolvidas gradualmente, dando espaço às dinâmicas redes

internacionais de distribuição dos produtos, concorrentes entre si, estando subordinadas à uma mudança

constante e rápida. Dado à esta expansão dos mercados, não é difícil encontrarmos uma grande variedade de

bens e serviços comercializados entre as diferentes regiões do planeta, facto que está na origem na formação

de um sistema de comércio mundial. As empresas multinacionais (também designadas transnacionais ou

globais) são as grandes exemplificações das economias-mundo e uma das grandes forças impulsionadores,

essas empresas possuem a sua sede principal num só país, porém estendem a sua atuação em diversos países.

Geralmente, são grandes empresas que instalam associados em outras regiões em busca de mercado

consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra barata. Dentro do contexto atual da globalização

(representam dois terços de todo o comércio mundial), é muito comum as empresas multinacionais

produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção. A

entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento.

Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a matriz.

Os mercados financeiros, graças à globalização, estão alargados à escala mundial, funcionando

através de mecanismo eletrónicos, permitindo uma maior e melhor transação de capitais, seja por

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investimentos a título pessoal, gestores de fundos, bancos ou empresas. Isto fez com que aumentasse a

interdependência destes mercados, cujo qualquer variação, positiva ou não, conduz a um efeito “dominó”,

isto é, tenha reflexos na globalização do sistema financeiro, por exemplo, se houver alguma uma

modificação nos índices de cotação de Nova Iorque é muito provável que o mesmo aconteça também nos

mercados financeiros de outros países do mundo.

Fatores políticos

A política não mais pode ser considerada como local, pois decisões tomadas de forma localizada

podem acarretar efeitos mundiais. Nosso cotidiano não é mais particular, já que nos encontramos

interligados e conectados com o mundo.

O fim da Guerra e o consequente colapso do regime comunista soviético facultou algumas

renovações responsáveis pela aceleração da globalização nos anos mais recentes. Os países do ex-bloco

soviético passam a aderir o modelo político económico de tipo ocidental, a democracia liberal,

aproximando-se da comunidade internacional. Semelhante ao sucedido na Europa de Leste, a democracia

também estendeu-se às nações africanas e asiáticas que se encontravam subjugadas aos regimes totalitários.

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Os meios de comunicação social

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A aculturação

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Ambiente: riscos e incertezas

A noção de riscos

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Os riscos ambientais

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Os riscos de saúde

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Conclusão

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Referências bibliográficas

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Anexo A