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Primavera 2011
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2011 Primavera 1
Zé de Elísio filho da boa terra Barra do Pojuca
KitesurfVai encarar?
CondomíniosatípicosDescubra o que são e como funcionam
André Lellis abre as portas da sua casa em Praia do Forte
LitoralRevista
Revista de Grandes Negócios Ano 01 - Primavera 2011
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Dados do empreendimento:• 27 lojas (térreo);
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Priscila SastreDiretora
A GN STYLE mudou de nome e agora passa a ser chamada
de gnLitoral – A revista de Grandes Negócios do Litoral.
Com sua ajuda, aos poucos a revista vai tomando forma e
ficando da maneira que sonhamos. Lembrando, claro, que
nossa motivação maior é você, leitor. Queremos encontrar
um formato mais prático, dinâmico e interativo de fazer a
informação chegar até você.
O sucesso das edições passadas fez com que nossa equipe
crescesse. Agora, além de pessoas novas trabalhando em
nossa redação e comercial, temos também novos parceiros
em artigos e anúncios, o que caracteriza o desenvolvimento
sólido desse trabalho, transformando nossa equipe em uma
grande família.
Nessa edição, escolhemos como capa a líder da banda Cheiro
de Amor, a cantora Aline Rosa, para perfumar nossas páginas.
Decisão bem conveniente para a primavera, não acha? Na
matéria, além da sua carreira, Aline faz revelações sobre sua
vida pessoal e expectativas para o futuro.
Na seção de Esportes, apresentamos o renomado campeão
de Kitesurf Roberto Vieira, mais conhecido como Robertinho
da Bahia. Um morador de Genipabu, praia de Guarajuba,
apaixonado por ondas.
Descubra os segredos de um escritor deslumbrado por história
e poesia, o encantador Luciano Costa Reis. Além disso, a
medicina alternativa da Aromaterapia foi o tema escolhido
para nossa seção de saúde.
Outro grande destaque fica por conta da matéria com o cantor
André Lellis, que abriu as portas da sua casa em Praia do Forte
para uma conversa exclusiva. Imperdível!
Aprecie isso e muito mais nas próximas páginas. Boa leitura!
Editorial
É proibida a reprodução parcial ou total de matérias, gráficos e fotos publicadas nesta edição, por qualquer
meio, sem prévia autorização.
A Revista gnLitoral não tem qualquer responsabilidade pelos anúncios, serviços, produtos das empresas
anunciantes, conceitos, opiniões emitidos em artigos assinados, nem assegura datas de promoções
divulgadas em suas publicidades, sendo de inteira responsabilidade do seu autor. Cabe ao leitor avaliar e
buscar informações junto às empresas, para assegurar-se de que estarão de acordo com suas expectativas.
Expediente
Parceria
Diretora Priscila Sastre
Coordenadora e Jornalista responsável Amanda Menezes (DRT 3435/10)
Jornalistas Colaboradores Adilton Borges (DRT3244), Kleber Rego (DRT3252)
Jurídico Ricardo Bertelli, Nathália Tanure
Projeto Gráfico, Diagramação e Fotografia Fernando Silva Filho
Revisão Ricardo Bertelli
Impressão Gráfica Santa Marta
Tiragem 20.000 exemplares
Publicidade 71 3674-0081 // 9904-1919
Colaboradores desta edição Everaldo de Jesus, Ivan Gargur, Telma Insuela, Laboratório da Notícia, Francisco Paulo Brandão Chiacchio, Godofredo de Souza Dantas Neto.
facebook.com/revistagnLitoral
issuu.com/gnLitoral
IssuuPressReleaseFEB R UA R Y 2008FO R IMMED IATE R ELEASE
gnLitoral e você!Fale conosco, nós queremos a sua opinião.
Dicas de temas para matérias, críticas ou elogios.
Mande um e-mail para nossa redação: [email protected]
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06 REALÇANDO SUA OBRA Garanta beleza e satisfação na sua contrução ou reforma, fazendo as escolhas certas
08 SUSTENTABILIDADE APA - Lagoas de Guarajuba
12 ECONOMIA Artigo - O desenvolvimento do Litoral Norte.
14 COPA 2014 Copa na Mesa / Presidente da Infraero visita o Aeroporto de Salvador
16 A ARTE DE CONTAR HISTÓRIA Encontramos um inestimável tesouro
19 SAÚDE Aromaterapia – O poder das essências em tratamentos físicos e emocionais
22 CAPA Aline Rosa com a banda Cheiro de Amor: 7 anos de sucesso
28 ESPORTE Kitesurf – conheça melhor esse esporte e o campeão Robertinho da Bahia
31 MINHA MORADA André Lellis abre as portas da sua casa em Praia do Forte
34 CONDOMÍNIOS ATÍPICOS Entrevista com o advogado Godofredo de Souza Dantas Neto
36 DIGA-ME QUEM TU ÉS Zé de Elísio, filho da terra
40 MODA Descubra as tendências da Primavera 2011
42 EDUCAÇÃO Educar para crescer
46 GUIA DE SERVIÇOS Tudo o que você precisa em um só lugar
Sumário
19
22
31
402836
6 gnLitoral
uando se pensa em começar
uma obra ou dar cara nova
ao seu lar, alguns elementos
utilizados servem puramente como
decoração, outros, ao contrário, são
considerados pilares da obra. Esse é
o caso das telhas. Um componente
essencial para construções.
Existem tantas opções no mercado que
é di f íci l catalogar. A maior ia delas é fei ta
t ipicamente com cerâmica, mas também
pode ser produzida por mater ia is como
metal, v idro, madeira, pedra, cimento,
amianto, entre outros. Além disso, é
possível optar por cores var iadas, uma
possibi l idade atraente para os cl ientes
mais modernos, ou até mesmo, para
ser v ir de ex tensão do “lay out” de
algumas empresas.
Na hora de escolher, o ideal é fazer
um estudo para saber qual é a mais
adequada para o tipo de construção,
levando em consideração fatores
como: temperatura média da região,
se costuma chover constantemente ou
nevar, e luminosidade desejada. Feito
o estudo da sua região, é necessário
se preocupar com outros aspectos
relevantes sobre as marcas escolhidas
como: se tem facilidade na limpeza,
resistência a salinidade, resistência a
gretagem (fissuras tipo teia de aranha),
alta impermeabilidade e baixa absorção
de água, para que seja além de bonita na
aparência, uma escolha funcional.
Em tempos em que a sustentabilidade
vem sendo foco absoluto, quem inova,
certamente conquista uma fatia do
mercado de consumidores cada vez
mais exigentes. É assim que surgem
opções como fabricações modernas que
dispensam o uso de lenha por exemplo.
Uma das maiores di f iculdades hoje,
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por Francisco Paulo Brandão ChiacchioEngenheiro Agrônomo, ex-professor da UFBA, doutor em Agronomia, Coordenador de Meio Ambiente de Camaçari.
Resolução CEPRAM n.º 387,
de 27/02/91, instituiu como
Área de Proteção Ambiental
(APA) a localidade denominada “Lagoas
de Guarajuba” e toda porção de terra
situada entre a BA-099 – Estrada do Coco
e Plataforma Continental Interna, limitando-
se com o rio Pojuca a noroeste e com
o rio Jacuípe a sudoeste, no município
de Camaçari, com o objetivo específico
de proteção ecológica e paisagística,
considerando-se as peculiaridades, a
importância dos substratos naturais, o valor
panorâmico, social, econômico, cultural,
educativo e recreativo.
A Resolução estabelece como proposta
de Saneamento Ambiental da APA, quatro
zonas distintas do ponto de vista geológico,
ecológico, paisagístico, social econômico,
cultural e sanitário-ambiental: a zona A
compreende a porção de terra entre a
BA-099 e a Lagoa de Guarajuba – Velado;
a B engloba a Lagoa de Guarajuba e as
ilhas arenosas existentes com vegetação
e uma faixa de proteção de 30 metros nas
margens; a C inclui a área entre a margem
da Lagoa e a Praia, excluindo-se a faixa
de 30 m e a faixa de 60 m de preservação
da praia e a D compreende a praia e a
plataforma continental interna, inclusive os
recifes de coral.
A ocupação das zonas A e C está
condicionada a licença específica,
concedida pelo Instituto de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos –
INEMA ou pela Prefeitura Municipal de
Camaçari, por intermédio da Secretaria
de Desenvolvimento Urbano – SEDUR,
a depender da tipologia e porte do
empreendimento. As zonas B e D são áreas
de preservação permanente, com uso
limitado a atividades culturais e recreativas,
sendo proibida a ocupação.
Atividades culturais e recreativas na zona
B são impossíveis face ao processo de
eutrofização da lagoa, traduzido pela
multiplicação acelerada e desordenada da
flora hidrófila invasora, própria de ambiente
aquático desequilibrado, rico em nutrientes,
originando um espesso substrato orgânico,
responsável pela redução da profundidade
das lagoas, com tendência para sucessão
de ambiente aquático para terrestre, com
prejuízos incalculáveis para a sobrevida da
fauna aquática.
Acrescente-se a esses malefícios
os riscos para saúde pública, para
geração de empregos e renda e outros
comprometimentos para o futuro social,
econômico desse importante nicho
turístico da Bahia, exigindo ações
públicas e/ou privadas para controlar a
fonte de nutrientes, retirar a vegetação
hidrófila, o sedimento orgânico, restaurar
o espelho de água, paralisar o pernicioso
e indesejável processo de eutrofização,
retornando a zona B à condição de área
de conservação, conforme estabelece a
Resolução CEPRAM n.º 387.
Essa necessidade imperiosa de se adotar
medidas para preservar o espelho de
água do sistema lacunar, evitando-se ou
interrompendo o processo de eutrofização
é extremamente imprescindível do ponto de
vista de preservação ambiental, sob pena
de ocorrer impacto negativo resultando na
sucessão perniciossa de ambeinte aquática
para ambiente terrestre.
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12 gnLitoral
uito tem se discutido sobre o
desenvolvimento da economia
baiana nos últimos anos, e as
diversas possibilidades de interiorização.
Além do crescimento da sua agricultura,
e a diversificação espacial da indústria,
o destaque fica por conta do turismo, e
suas oito regiões localizadas no interior
do Estado: Recôncavo Baiano, Costa
dos Coqueiros, Costa do Dendê, Costa
do Cacau, Porto Seguro e Costa do
Desenvolvimento, Costa das Baleias,
Chapada Diamantina e Rio São Costa dos
Francisco. Em Coqueiros (1) encontra-se
localizada uma das regiões de maior apelo
turístico, não só pelas suas belezas naturais,
mas, também, pela crescente melhoria
nos serviços oferecidos, que é a Região
Econômica Litoral Norte. Região que vivia
num relativo isolamento até a ampliação da
rodovia BA-099 - estrada que compreende
a Linha Verde e a Estrada do Coco -, o
Litoral Norte abrange uma área de cerca de
240 km, que vai do município de Lauro de
Freitas até Mangue Seco, na divisa com o
Estado de Sergipe.
A atividade turística na Bahia, antes
vista, “apenas”, como uma alternativa de
desenvolvimento econômico em face da
crise que vivia a petroquímica nos anos
80, é hoje uma atividade de fundamental
importância para a geração de emprego e
renda no Estado. A par das externalidades
negativas que o turismo pode provocar
(efeitos negativos esses que podem
ser minorados se os projetos turísticos
envolverem todos os stakeholders*,
principalmente as comunidades nativas),
essa atividade, hoje também denominada
“indústria sem chaminé”, têm um caráter
dinâmico, impactando diversos outros
segmentos da economia local.
Hoje o trade turístico trabalha com um
leque amplo para disseminação de uma
atividade cada vez mais segmentada, a
exemplo do turismo ecológico, religioso,
GLS, histórico, entre outros. Na Bahia,
estado brasileiro com litoral mais extenso, é
fundamental a organização do turismo em
volta das belezas naturais:
“O produto turístico vendido na Costa dos
Coqueiros – Mata de São João – (...) tem
como mola mestra, em primeira instância,
os recursos naturais, tanto pelos atributos
que lhes são inerentes como por aqueles
que lhes são agregados pela indústria
turística e assimilados pelos turistas,
associados a fatores sociais, econômicos e
culturais... Assim, [esse destino turístico foi
(re) criado], segundo suas peculiaridades,
para atender a clientes diferenciados,
dado que o turismo é a única atividade
humana que faz uso da natureza, no
sentido de desfrutar tanto da beleza da
paisagem como as condições que o
ambiente oferece, a exemplo do clima,
recursos hídricos e relevo, para citar alguns
exemplos” (CUNHA, Conceição, p. 112).
Tanto no que diz respeito ao turismo
externo como interno, a maior parte dos
turistas procuram as regiões litorâneas e
“essa intensa movimentação de turistas
nas costas brasileiras atrai um exército
de pequenos comerciantes, formais ou
informais, que vendem desde refrescos
M
economia
Desenvolvimento
no L i tora l Norte da Bahia por Ivan Gargur Martins do Santos - Economista, professor da Faculdade 2 de Julho, Analista Financeiro do SEBRAE BA
Foto
: Arq
uivo
até adereços de praia, passando por
alimentos e souvenirs para turistas. É a
chamada “Economia da Praia” (SOUZA;
LAGE; p. 7), espaço de conviviabilidade
e de uma série de atividades mercantis.
Esse pólo de atração faz com que o já
citado extenso litoral baiano atraia uma
série de empreendimentos, cada vez mais
sofisticados e de cunho internacional.
Um dos destaques nesse tipo de turismo
é, conforme mencionamos, o Litoral
Norte, região que dispõe de inúmeras
pousadas e condomínios de luxo, além
de hotelaria de alto nível, grande parte
investimentos de grupos internacionais,
cujos empreendimentos podem servir tanto
para residência – considerando a excelente
estrutura que os moradores encontram na
região -, como para veraneio, ou, até, como
uma oportunidade de investimentos tendo
em vista a alta valorização dos imóveis na
região. Os diversos resorts existentes no
Litoral Norte possuem uma série de opções
de lazer e entretenimento, oferecendo, por
exemplo, diversas opções de restaurantes,
que dispõem de comidas típicas de várias
partes do mundo. Seguindo uma tendência
mundial, essa faixa litorânea tem atraído a
construção de “complexos turísticos hoteleiro
e residencial”, conceito que integra hotelaria e
segunda residência.
ASPECTOS FUNDAMENTAIS
Além dos pontos já destacados, outros
aspectos são facilitadores para a implantação
de mais projetos no Litoral Norte.
Destaque para a proximidade do Aeroporto
Internacional Luís Eduardo Magalhães, a
melhoria no acesso rodoviário, e o aumento
dos investimentos em infra-estrutura e
logística, em especial no relacionado à
energia, água e esgoto.
A ECOVIA
Como exemplo de parceria voltada para
a qualidade de vida de moradores e
freqüentadores do Litoral Norte, temos
a parceria recentemente firmada entre a
Prefeitura Municipal de Mata de São João e
grupos hoteleiros, que permitirá a construção
de uma via ecológica com 12 quilômetros
de extensão, e que ligará Imbassaí a Praia
do Forte. Para implantação da Ecovia será
necessário investimento da ordem de R$ 3
milhões e, com o intuito de preservá-la como
uma via ecológica, não será permitido o uso
de automóveis nem de motocicletas.
TURISMO DE NEGÓCIOS
Se a região Costa dos Coqueiros
notabilizava-se pelo turismo de lazer, hoje
é cada vez mais procurada, também, pelo
turismo de negócios, pois alguns dos hotéis
oferecem além dos melhores quesitos
voltados para o lazer e o entretenimento,
centros de eventos e reuniões, e o turista de
negócios pode usufruir, nos horários livres,
da oportunidade para espairecer numa das
regiões mais bonitas do país.
FINALIZANDO
O Litoral Norte, diferentemente de outras
regiões turísticas existentes no país, que são
muito mais regiões “da moda”, se constitui
numa das áreas de maior atração tanto
para turistas como para atuais – e futuros –
moradores, pela possibilidade de aliar trabalho
(considerando a relativa facilidade de acesso)
e belezas naturais. Um dos maiores vetores de
crescimento da economia de serviços, com
destaque para o turismo, oferece cada vez
mais uma melhoria no acesso aos serviços
públicos, e se constitui hoje num dos maiores
pólos turísticos do país.
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Notas: (1) A Costa dos Coqueiros engloba, conforme zoneamento elaborado pela BAHIATURSA, os municípios de Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra.
Referências CUNHA, Conceição. O recurso natural como produto turístico. In: Bahia Análise & Dados, v. 1, n. 2, set/2001, SEI/Salvador, p. 112-117.
Jornal A Tarde, 26.08.11, p. B7.
MURICY, Ivana Tavares. Turismo e desenvolvimento no Litoral Norte da Bahia Disponível em : http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2010/docs_pdf/tema_1/abep2010_2266.pdf. Acesso: 04.09.11.
PANGEA-Centro de Estudos Socioambientais. Diagnóstico da Cadeia Produti- va do Turismo (Projeto Turismo com Inclusão). Acesso: 04.09.11.
SOUZA, Ricardo Villela; LAGE, Vinícius (orgs). A Economia da Praia. Brasília: SEBRAE, 2008.
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uivo
14 gnLitoral
rofissionais do ramo
alimentício puderam contar
com mais um aliado na
qualificação para receber com
excelência na Copa de 2014.
O projeto Copa na Mesa ofereceu
treinamentos em: Atendimento, para
profissionais de contato direto com o
cliente; Segurança dos Alimentos, para
profissionais que manipulam alimentos;
e Multiplicador, para profissionais em
cargo de liderança/gestão.
Além de saber receber melhor, os
profissionais que passaram por esses
treinamentos, foram habilitados a
fornecer informações turísticas de
maneira eficiente.
As famosíssimas e tradicionais
Baianas de acarajé, também foram
alvo desse projeto. Na primeira etapa,
a turma foi montada em parceria
com a Associação das Baianas de
Acarajé e Mingau (ABAM) e reuniu 39
profissionais que participaram de um
treinamento. “Nesse curso descobri
aonde eu preciso melhorar no meu
ponto. Uma reforma total que vai ser
muito lucrativa pra mim.”, destacou
Cleusa, baiana de acarajé há 16 anos.
Vendedores de coco, de tapioca, de
pastel, dentre outros, tem muito contato
com o turista, principalmente durante
grandes eventos, como a Copa do
Mundo. O melhor de tudo, é que após
o período da Copa, o aprendizado
adquirido ainda irá perdurar.
O Copa na Mesa já qualificou em todo
Brasil, cerca de 13.000 pessoas
copa 2014
COPA na Mesa Projeto da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com o Ministério do Turismo (MTur) qualificou profissionais baianos para a Copa de 2014.
P
Você pode inscrever a sua empresa no projeto através do e-mail [email protected] ou através da visita de um consultor, e em seguida pode inscrever seus profissionais nos treinamentos. As 1.500 vagas de empresas no país foram preenchidas, mas o projeto continua recebendo pré-inscrições para próxima etapa.
Maiores informações acesse o site: www.abrasel.com.br.
Como participar
e mais 2.000 foram treinadas até agosto.
Na Bahia, mais de 160 empresas
se inscreveram, e cerca de 1.600
profissionais já estão qualificados.
fonte: Laboratório da NotíciaFo
to: I
nter
net
2011 Primavera 15
por Erivaldo de Almeida Cruz
ara cumprir a ampla agenda
de visitas aos aeroportos,
o presidente da Infraero,
Gustavo do Vale, desembarcou na última
sexta-feira, 26 de agosto, em Salvador,
acompanhado por seus assessores e pelo
diretor comercial, Geraldo Moreira Neves. O
presidente foi recebido pelo superintendente
da Regional do Centro-Leste, José
Cassiano Ferreira Filho, juntamente com
o assessor regional, Jarbas Meira, o
superintendente do aeroporto, Afranio
Souza Mar, e demais superintendentes dos
aeroportos subordinados.
Durante a visita, Gustavo do Vale conheceu
as instalações aeroportuárias do Luis
Eduardo Magalhães. No período da manhã,
reuniu-se com gestores da regional e do
aeroporto para falar sobre o novo momento
da Empresa e apontou para a necessidade
de um maior empenho por parte dos
colaboradores na busca de resultados.
“Este é o momento de fortalecer a
Empresa. Estamos em um período de
transição e vamos passar por uma fase de
adaptação importante. É um desafio para
todos nós”, ressaltou.
No final da manhã, o presidente recebeu
todos os empregados no auditório para
uma conversa sobre o processo de
concessão de aeroportos e respondeu
perguntas sobre o assunto. “Não se trata
de privatização e sim de concessão.
Portanto, não há necessidade de
preocupação com demissões, pois a
Infraero não tem planos de demissões
incentivadas como PDI ou coisa do
gênero”, garantiu o presidente.
Gustavo do Vale também pode acompanhar,
ao lado de autoridades militares e gestores
da Infraero, a etapa final das obras de
reforma das edificações da Seção Contra
Incêndio (SCI) do Aeroporto Internacional
de Salvador, com as intervenções que
abrangem instalações elétricas, hidráulicas
e civis. A SCI ganhará mais 31 dormitórios,
passando a contar com 88 acomodações,
uma nova academia de ginástica, área
de lazer, além de adequações na sala de
comando, secretaria e copa.
INAUGURAÇÃO DO CGA
Na ocasião o presidente inaugurou o novo
Centro de Gerenciamento Aeroportuário
(CGA), primeiro do nordeste e sétimo do
país. Os outros seis estão distribuídos entre
os aeroportos de Brasília, Congonhas,
Guarulhos, Santos Dumont, Galeão
e Confins. O CGA é responsável por
coordenar e monitorar, em tempo real, as
operações de aeronaves e a movimentação
de passageiros e bagagens no aeroporto.
Todo o trabalho é realizado de forma
sincronizada com empresas aéreas e
órgãos públicos de fiscalização e controle,
a exemplo da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), Polícia Federal, Receita Federal,
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e Vigilância Agropecuária (Vigiagro).
Em Salvador, o CGA foi instalado numa sala
medindo 40 m² e funcionará em regime
de 24 horas. O espaço conta com dez
estações de trabalho, dez monitores de 52
polegadas ligados à internet, conectados
às câmeras de vídeo do aeroporto e ao
Sistema Informativo de Voos (SIV). Da sala
os integrantes do centro têm ampla visão
da situação operacional dos terminais,
através da exposição de imagens ao vivo de
diversas áreas do aeroporto, como saguão,
canais de inspeção e, até, dos pátios de
manobras. A solenidade contou com a
presença de representantes dos órgãos
atuantes no CGA, companhias aéreas e das
polícias militar e civil.
Para Gustavo do Vale a implantação dos
núcleos garantirá agilidade na resolução
de problemas, gerando melhores
resultados por meio da maior eficiência
nas operações. “O CGA promove ganho
de produtividade em todo o aeroporto.
A vantagem do CGA é reunir em um
só ponto os vários agentes que, até
então, trabalhavam isoladamente sem
compartilhamento de dados com os outros
elos do sistema aeroportuário”, considerou.
Para o superintendente regional, José
Cassiano, “o uso dessas tecnologias
avançadas e da internet, somado à
expertise de todos os atores desses
CGAs, permitirá a troca de informações
complementares, resultando numa
maior eficiência e diminuição do tempo
de resposta às diversas situações que
ocorrem nos terminais”, avaliou.
Ao final da visita, o presidente atendeu à
imprensa local e falou sobre a situação
do aeroporto da capital baiana. “Salvador
ainda tem uma situação confortável entre
outras capitais, mas ainda não é condizente
com o que queremos para os nossos
clientes, contudo nosso projeto de reforma
do aeroporto está quase pronto e assim
que for finalizado, abriremos as licitações
para início das obras”, concluiu.
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Presidente da Infraero visita Aeroporto de Salvador
Coronel Ary, Gustavo do Vale, José Cassiano e Jarbas Meira
Geraldo Moreira, Gustavo do Vale e José Cassiano
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A Nau Santa Clara, poderosa embarcação portuguesa que cruzava os oceanos no século XVI, sai do
porto de Goa, na Índia. O destino é Lisboa, com escala no Brasil. Era 1º de março de 1573. Entre os passageiros, um jovem casal tenta conter a apreensão. Uma inesperada e perigosa viagem leva-os à capital lusitana. Lá, o comerciante Joaquim Vila Verde deve se defender de acusação de blasfêmia perante o Santo Ofício da Inquisição, por ter agredido um padre vigarista que lhe passara a perna. Mal pudera gozar das núpcias com a sua bela esposa, a indiana Mahaila Timoja, com quem havia se casado fazia pouco e que lhe acompanha nessa difícil batalha de resultado incerto.
Depois de três meses rompendo as tormentas oceânicas, a grande nau adentra pela Bahia de Todos os Santos, onde deve reabaster-se e consertar avarias no estaleiro de Itapagipe. O belo casal aproveita a pausa para conhecer a nova cidade do São Salvador, fundada havia menos de três décadas por Tomé de Souza. Quinze dias atracada em águas baianas, em 12 de julho de 1573, a grande nau portuguesa inicia sua segunda e última parte da viagem.
A rota atlântica que vai do Novo ao Velho Mundo, pelo relato dos navegadores, é segura e tranquila, mas reserva um destino medonho para os mais de seiscentos passageiros e tripulantes da Santa Clara. Era começo de tarde quando a embarcação é mergulhada em uma grande tempestade que rapidamente embebeda o gigante dos oceanos português. Com as velas arrebentadas por uma poderosa ventania, a nau vai se despedaçar na
barreira de recifes que até hoje embeleza a Praia de Arembepe. A vida daqueles passageiros, inclusive Joaquim e Mahaila, está agora a mercê da sorte, no que virá a ser o primeiro grande naufrágio registrado em águas brasileiras.
Esta é uma breve sinopse da “Tragédia
em Arembepe”, uma ficção histórica
baseada em fatos reais, escrita por
Luciano Costa Reis, um engenheiro que
transformou um hobby em uma paixão:
pesquisar e escrever sobre a história
dos quinhentos anos da presença dos
por tugueses no litoral nor te da Bahia.
De sua lavra foram produzidas dezenas
de novelas que resgatam a influência
que esta região exerceu no processo
de colonização do terr itório brasileiro. A
par tir do Castelo da Torre, Garcia D’Ávila
e seus sucessores comandaram uma
poderosa empresa de ocupação de
terras e teve sob seus domínios um vasto
terr itório, que ia de Itapoan até o estado
do Maranhão, considerado na época o
maior latifúndio do mundo.
Na trilha da formação desse império,
que chegou a rivalizar o governo central
em poder e riqueza, o engenheiro e
pesquisador Luciano Costa Reis reconstrói
a história da chegada dos primeiros
portugueses ao Litoral Norte. Escolheu
assim faze-lo em forma de romance, que
garante uma leitura fácil e prazerosa,
mesclando diálogos e nomes fictícios com
fatos reais que ele apurou a custa de muita
pesquisa, nos arquivos históricos existentes
no Brasil e, principalmente, em Portugal.
Para isso, empreendeu inúmeras viagens
ao território lusitano. Foi à Torre do Tombo,
em Lisboa, um verdadeiro templo para os
historiadores, onde se guardam os originais
de todos os documentos produzidos pelos
escribas portugueses. “A história do Brasil
A arte de contar história Em Monte Gordo, um engenheiro aposentado guarda um inestimável tesouro: 500 anos de história do litoral norte da Bahia contados em forma de romance.
Luciano Costa Reis
por Everaldo de Jesus
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está lá”, ressalta Luciano Reis. E foi lá que
ele escavou os fantásticos acontecimentos
do maior naufrágio ocorrido em terras
brasileiras, a “tragédia de Arembepe”.
Como o engenheiro transformou-se em
escritor? Por acaso, ficamos sabendo. Filho
do imigrante lusitano Armando Reis com
a baiana filha de portugueses Alice Costa
Lino Reis, Luciano é natural de Salvador,
onde nasceu em 1927. Viveu na capital
baiana toda infância e adolescência e se
formou em engenharia civil pela Escola
Politécnica da UFBA. De canudo na mão,
partiu sertão adentro como engenheiro
do DNOCS – Departamento Nacional
de Obras contra a Seca, e comandou a
construção de barragens que ajudaram
a combater a fome e a sede nas terras
nordestinas. Chegou a diretor do órgão,
quando então foi ‘convidado a se
aposentar’ pela ditadura militar, em 1964.
A nova ordem política não o via com bons
olhos, embora não exercesse qualquer
atividade partidária.
A aposentadoria precoce o trouxe para o
litoral nor te, primeiro Barra do Jacuípe,
depois Monte Gordo. “Foi aqui que tudo
começou”, diz. Quando chegou, pouco
se sabia da história da região. Uma das
primeiras inquietações do engenheiro
aposentado foi saber de onde vinha o
nome “Monte Gordo”. As explicações que
ouviu não lhe pareceram satisfatórias e
a curiosidade e o desejo de descobrir a
verdade o levou a empreender a primeira
viagem exploratória ao terr itório lusitano.
“Em Por tugal, existe até hoje uma cidade
de nome Monte Gordo”, conta. Descobriu
que no século XVII o local tinha sido
devastado por uma for te ressaca
marinha, que destruiu a cidade por
inteiro. Aos moradores sobreviventes foi
oferecida pelo rei de Por tugal a alternativa
de reconstruírem suas vidas nas terras
comandadas pelo Senhor do Castelo da
Torre, Francisco Dias D’Ávila, no litoral
nor te da Bahia.
A partir dos documentos históricos
levantados, o escritor adentra pela ficção e
refaz a partida de um desses retirantes:
“Ele amava aquele lugar! Mas precisava
deixá-lo... Abaixou a cabeça como
estivesse se desculpando, virou-se sem
se dar conta que aquela seria a última
vez que pisaria as areias finas que tanto
gostava... O local era a praia de Monte
Gordo, na região de Algarve, sul de
Portugal... O ano 1625, seu nome Luiz
Felipe Castro de Miranda”.
Com essas notas introdutórias, Luciano
Costa Reis inicia o romance “A mestiça
do Castelo da Torre”, que narra a história
do jovem tanoeiro Luiz Felipe, que se
vê degredado para o Brasil e, durante
a viagem, conhece e se apaixona pela
princesa Ylê O-Dara, uma formosa
negra raptada de sua aldeia e que está
prometida ao Barão do Castelo da Torre,
como presente. Porém, a obstinação do
jovem português mudará o destino da
mestiça. O amor que nasceu entre eles
comoveu o barão, que abriu mão do
seu mimo em favor do gajo apaixonado.
O português dos Algarves e a princesa
negra do Guiné irão fundar o povoado
batizado de Monte Gordo, em homenagem
à cidade natal de Luiz Felipe.
Embora narrado em tom ficcional, o livro
revela a paulatina colonização das nossas
terras, a chegada dos negros, o convívio
com os índios tupinambás que habitavam
as margens do Rio Pojuca, a introdução do
plantio do coco, trazido da Índia, e constitui
um painel autêntico de como era a vida nos
primeiros povoados do litoral norte.
Os romances “A mestiça do Castelo da
Torre – A história de Monte Gordo” e
“Tragédia em Arembepe”, assim como
tantos outros escritos por Luciano Reis,
continuam inéditos, já que o autor “não
pleiteia publicá-los”, para usar suas
palavras. Esse inestimável tesouro
permanece guardado em arquivos
vir tuais e algumas brochuras que o autor
eventualmente manda imprimir “para dar de
presente aos amigos”. Uma pena!
Um império no Litoral Norte
O trabalho de pesquisa, entretanto, teve
sua primeira publicação este ano, com o
apoio da Prefeitura de Mata de São João.
Em dois volumes, sob o título “A história
do Castelo da Torre – para os jovens
de Mata de São João”, Luciano Costa
Reis resume o início da colonização
por tuguesa no Brasil.
Merecedores de elogios, o prefeito de
Mata de São João, João Gualberto, e seu
secretário de educação, Marcelo Oliveira,
estão de parabéns por patrocinarem a
publicação dos livros de Luciano Costa
Reis. Entretanto, o subtítulo do livro
circunscreve-o “para os jovens de Mata
de S. João”. Um perdoável engano, já que
o conteúdo fala ao interesse de todos,
baianos ou não, interessados em saber
mais da rica história da nossa terra.
Bibliografia do autor:H. Muller – o carrasco nazistaLurdinha – uma vidaA pousada do esqueletoA mestiça do Castelo da TorreO rapto de Izabel D’ÁvilaCaramuruO divórcio da escrava CaetanaO divórcio de Cândida - o caso BragaO divórcio da Condessa de IguaçuO grumete Jean e a índia GuaráMataram a GuiomarMataram o surfista gayMataram o devassoEu... um medíocre – autobiografia de C. PintoMarianne - um amor em tempo de guerraVagabundeando – volume I – EuropaVagabundeando – volume II – BrasilTragédia em Arembepe – naufrágio de S. ClaraCrime na Pousada da PraiaCaso dos Perdões*O missionário e o índioCrime na linha verde – mataram o prefeito corruptoCrime a beira marCannabis SativaTragédia em BuraquinhoAs Matas do Seu JoãoDias D’ÁvilaCrime no CasteloVisconde de Pirajá – coronel SantinhoAmoresA história do Castelo da Torre (4 volumes)*** editado e publicado pelo autor
** editado e publicado com patrocínio da
Prefeitura de Mata de São João
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2011 Primavera 19
Você já ouviu falar de Aromaterapia? A técnica utiliza o poder curativo dos óleos essenciais no tratamento de distúrbios físicos, psicológicos e energéticos.
Os óleos essenciais utilizados no tratamento, são compostos químicos, destilados das plantas aromáticas, altamente concentrados, com propriedades terapêuticas variadas, possuindo ação antisséptica, anti-inflamatória, sedativa, estimulante, entre outras.
A utilização dos óleos essenciais no tratamento dos distúrbios de caráter emocional denomina-se Psicoaromaterapia, que utiliza como recurso terapêutico, os cheiros das plantas, ativando memórias pessoais e inconscientes, que produzem imediatamente uma sensação de bem estar e equilíbrio.
Os cheiros de modo geral, ativam o Sistema Límbico, atuam diretamente sobre a amigdala cerebral (região do cérebro que faz parte do sistema límbico e é um importante centro regulador do comportamento sexual e da agressividade), influenciando e alterando estados emocionais.
As sinergias aromáticas podem ser utilizadas associadas às mais diversas técnicas terapêuticas, como a massoterapia, hidroterapia, terapias energéticas e controle do Estresse.
O tratamento com os aromas é sutil, não invasivo, agradável, porém, é importante o encontro com um aromaterapeuta qualificado, pois alguns óleos essenciais possuem toxidade e contra-indicações.
saúde
Gotas medicinais
O poder das essências em tratamentos físicos e emocionais
por Telma Insuela
ÓLEOS ESSENCIAIS - EM QUE CASO UTILIZAR
BERGAMOTA - Anti-séptico, bactericida,
vir icida, cicatrizante, antiespasmódico,
sedativo, antidepressivo, ansiolítico.
Usado em casos de depressão,
ansiedade, compulsões, inseguranças,
febres, cistite, cólicas, infecções urinárias,
herpes labial, TPM.
Precauções: Fotosenssibilizante, não expor a pele
ao sol após seu uso. Usar em baixas concentrações.
Pode irritar a pele.
CAPIM LIMÃO - Anti-séptico, calmante,
digestivo, carminativo, febrífugo,
tonificante, antidepressivo, fungicida,
Inseticida, estimulante geral. Utilizado em
casos de gripes e resfriados, problemas
digestivos, dores musculares, febres,
edemas, hematomas, retenção hídrica,
fadiga, hematomas, torceduras, letargia,
depressão, negativismo.
Precauções: Em altas dosagens irrita a pele.
CEDRO - Adstringente, anti-séptico,
expectorante, Fungicida, hepático,
regenerador, tônico, sedativo. Útil nos
tratamentos de afecções respiratórias e
geniturinárias: cistite, gonorréia, nefrite,
vaginite, bronquite, asma, depressão,
ansiedade, medos, agressividade,
estresse, tensão nervosa.
Precauções: Pode irritar a pele em doses elevadas.
Contra-indicado na gravidez e epilepsia.
COPAÍBA - Antiinflamatório, anti-séptico,
cicatrizante, desinfetante geniturinário,
diurético, tônico geral. Recomendado
para o tratamento de ar trose, bronquite,
bursite, cistite, contusões/hematomas,
entorses, infecções respiratórias,
infecções urinárias, tendinite, uretrite.
EUCALIPTO GLOBULUS - Fungicida,
analgésico, antibiótico, antiinfeccioso,
antiinflamatório, antisséptico geral,
balsâmico, cicatrizante, estimulante,
expectorante. Usado nas afecções do
Sistema Respiratório, dores e tensões
musculares, ar trite reumatóide, febre,
gonorréia, herpes, sarampo, catapora.
Precauções: Por via oral, mesmo em quantidades
mínimas, pode ocasionar a morte. Uso prolongado
pode comprometer os rins.
GERÂNIO - Antibiótico, antidepressivo,
antiespasmódico, antiinfeccioso,
anti-séptico, cicatrizante, diurético,
equilibrador hormonal, regenerador
celular, sedativo. Usado para tratar
problemas de pele, medos, desarmonia,
estresse, ansiedade, tensão nervosa,
aftas, doenças infecciosas, menopausa
Precauções: Pode provocar alergias em doses elevadas.
HORTELÃ PIMENTA - Analgésico, cefálico,
antibiótico, antiinfeccioso, antiséptico,
descongestionante, desintoxicante,
digestivo, estimulante, febrífugo.
Usada no tratamento de enxaquecas e
cefaléias, dores musculares e ar ticulares,
flatulência, halitose, laringite, má digestão,
ver tigem, vômito, distúrbios nervosos,
falta de concentração, exaustão.
Precauções: Contra-indicado: tratamentos
homeopáticos e gravidez
LAVANDA - Analgésico, antibiótico,
antidepressivo, antiespasmódico,
bactericida, equilibrador, citofilático,
descongestionante, sedativo. Usada
para tratar problemas de pele, insônia,
angustia, desequilíbrio emocional,
ansiedade, medos, nervosismo, estresse,
náusea, halitose, enxaqueca, cólicas.
LIMÃO - Antibiótico, anti-séptico,
antitérmico, antiviral, bactericida,
cicatrizante, depurativo, desintoxicante.
Utilizado para o tratamento de
hiperviscosidade do sangue, hiper tensão,
doenças infecciosas, gripe, sinusite,
ansiedade, descontrole emocional, falta
de concentração e clareza.
TEA TREE - Analgésico, antibiótico,
antiespasmódico, antifungo,
antiinfeccioso, antiinflamatório,
antiparasítico, anti-séptico. Recomendado
para tratar doenças infecciosas,
processos inflamatórios, feridas,
queimaduras, af tas, congestão nasal,
esgotamento, imunodeficiência.
Pesquisadora e professora de Aromaterapia e Psicoaromaterapia. Possui formação em Terapia Transpessoal, Cromoterapia, Holocromos, Reiki Usui I, II, III; Reiki Quântico I, II, III, IV; Mestrado em Reiki Egípcio – SEKHEM. Aromaterapeuta da SER ESSENCIAL
Atendimento com hora marcada: Espaço Holambras – Rua das Dálias, 493 Pituba (71) 34511936
Visite os Blogs:
http://telmainsuela.blogspot.com http://seressencialaromaterapia.blogspot.com
Telma Insuela
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2011 Primavera 21
22 gnLitoral
Aline Rosa na banda Cheiro de Amor 7 anos de sucesso
companhamos como
testemunhas oculares, o
desabrochar da rosa chamada Aline.
A menina que realizou o sonho de cantar.
Entre mudança de cor de cabelo, prêmios
de destaque na mídia e beijo de alta
repercussão, já são quase 7 anos a frente
de uma das bandas mais sólidas da Bahia.
Em uma entrevista exclusiva, Aline
nos revelou segredos da sua trajetória
profissional e pessoal. Confira!
capa
A
24 gnLitoral
O axé music, - ritmo que surgiu na década
de 80 -, tinha como grandes cantores,
nomes como Luís Caldas, - considerado
até hoje o pai do axé music -, Bel, na
liderança do Chiclete com Banana, Banda
Mel, Daniela Mercury, entre tantos outros.
Foi em meio a esse cenário que após
lançar a banda Pimenta de Cheiro, o bloco
Cheiro de Amor investiu em um novo
projeto chamado banda Cheiro de Amor.
Depois de lançada nacionalmente em
1987, pelo ícone da televisão brasileira, o
incomparável Chacrinha, a banda estourou
com músicas como Auê, Lero Lero,
Rebentão, Doce obsessão, etc.
Laurinha, Márcia Freire e Carla Vizi, foram
sucessivamente às líderes da
banda Cheiro. Foi então
que em 2004, ainda
desconhecida, Aline
Oliveira Santos,
começou a escrever
sua história como
a nova vocalista da
banda Cheiro de
Amor.
A rosa ainda era um botão
Nascida em Itabuna, interior da
Bahia, no ano de 82, a graciosa Aline
Oliveira, desde pequena já ensaiava a
profissão. “Desde criança já vivia cantando
pela casa. Nasci para ser cantora, sempre
tive esse sonho”! Afirmou.
Na época em que nem imaginava cantar
em uma das bandas mais fortes da
Bahia, Aline que já era foliã do Carnaval
de Salvador, tinha suas preferências. “Um
artista que sempre admirei foi o Tatau.
Saía atrás do Araketu sempre. E tenho
um carinho muito especial por ele. Mas
também curtia Daniela, Chiclete, Asa... a
lista é enorme”, declarou com risos.
O desabrochar
Apesar de já ter iniciado na música há
tempos atrás, só quando passou a assumir
o microfone da banda Cheiro, foi que
Aline começou a ser reconhecida pelo
grande público. Mas no início não foi
nada fácil para a menina de cabelo rosa,
imprimir sua marca para uma multidão que
estava acostumada a ouvir Márcia Freire,
conhecida como “furacão loiro”, uma das
vocalistas mais marcantes até então. “Não
foi fácil, pois Márcia tinha feito um trabalho
muito bom e tinha milhares de admiradores,
inclusive eu. Aos poucos fui moldando
as coisas do meu jeito e hoje temos uma
cara diferente do início”, confessou. “Por
várias vezes tive meu talento questionado
pelo fato de estar numa banda de peso
como Cheiro de Amor. Tudo que consegui
até hoje foi resultado de muito trabalho
e dedicação. Sei que ainda tenho muito
a aprender e busco sempre melhorar
um pouquinho. Mas acho que consegui
alcançar meu objetivo de ser uma grande
cantora”. Completa.
Apesar de ainda ter um jeito
sapeca, admitido por ela
mesma, Aline mudou
muito desde que
entrou na banda,
a começar pela
cor do cabelo, que
segundo ela, era um
dos motivos de não ser
levada tão a sério. “Rosa
nunca mais (risos). Foi uma fase
importante na minha carreira, mas não volto
a tingir o cabelo de rosa. Dá muito trabalho!
Além disso, eu acho que as pessoas
tinham no cabelo rosa uma Aline mais
infantil, mais brincalhona. Não que eu tenha
mudado, mas eu acredito que com o novo
visual as pessoas agora me encaram mais
como mulher”, desabafou.
Ao longo desses anos, Aline ousou
em misturar e incrementar sua música,
buscando se mostrar bem eclética com
canções super agitadas, outras mais
românticas e até projeto acústico. Essa
maturidade no trabalho não deixa de ser
reflexo das experiências pessoais. “A
morte de Rodrigo (ex-namorado Rodrigo
Netto - guitarrista da banda Detonautas,
falecido em 2006), realmente foi um
momento muito triste na minha carreira e
na minha vida pessoal. Fiquei sem rumo.
Na mesma época também perdi uma
grande amiga. Amadureci muito com esses
acontecimentos”, relembra.
Shows, Carnaval e Público
A cantora que atualmente mora no bairro
do Rio Vermelho, em Salvador, fala do seu
primeiro carnaval. “Foi marcante, porque eu
estava super nervosa. Minha perna tremia,
foi uma loucura. Mas no final foi super bem!
Nunca esquecerei aquele dia”.
Minas Gerais é um dos palcos onde a
banda conta com o maior número de
público. No evento que deu origem ao
DVD Axé Mineirão, mais de 60 mil pessoas
foram prestigiar a gravação.
O primeirO fOi marcante, pOrque eu estava super nervOsa. minha perna tremia, fOi uma lOucura”. Aline RosA, sobRe seu pRimeiRo cARnAvAl.
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Um beijo cheio de
amor para todos
vocês e esperem
que muitas novidades
estão vindo por aí!
aline rOsa, para Os leitOres
da gnlitOral
No Carnaval de 2011, a líder da banda
Cheiro, que se apresentou vestida
com figurino de tema, “a fera está
solta”, acabou conquistando pela 2ª
vez consecutiva, o Prêmio de melhor
cantora de Carnaval de Salvador, pelo
Troféu Castro Alves e roubou a cena
desbancando nomes como Daniela
Mercury e Claudia Leite. Além deste,
ela também faturou o prêmio de melhor
cantora de micareta, pelo Oscar Folia
2010, na micareta de Feira de Santana, a
maior do Brasil. Sobre o tema da fantasia,
- que já virou tradição entre as estrela do
carnaval -, ela prefere não contar algumas
ideias que já teve para o ano que vem.
Acredita que um pouco de mistério ajuda
a fazer as coisas darem mais certo. Só
nos resta esperar!
Um dos momentos mais marcantes para
o público foi o famoso e polêmico beijo
trocado entre Aline e Daniela Mercury, que
após cantarem uma música de Marina
Lima juntas na gravação do DVD da banda
Cheiro, Daniela não conteve a emoção
e acabaram trocando um afetuoso beijo
na boca. Aline garante que não foi nada
combinado. “Aquilo foi uma brincadeira.
Foi uma situação que não esperava e que
me pegou de surpresa como a todos que
estavam no show e só! (risos). Respeito à
diversidade sexual e admiro, mas aquela
situação foi apenas no show”, relatou.
Apesar disso, ela revelou que após esse
episódio, o assédio do público feminino
ficou muito mais intenso.
A vocalista que precisa de alguns minutos
sozinha para aquecer a voz antes de
começar o show, fala orgulhosa do
projeto Summer Time. “Fazemos sempre
antecipando a chegada do verão. Em
média, são cinco shows até o Carnaval.
Cada apresentação é com um convidado
de outro estilo que não seja o axé... a festa
se consolidou como a abertura oficial do
verão de Salvador e sempre é um sucesso
de público”. Nesse ano, Nando Reis e Tico
Santa Cruz, do Detonautas, são exemplos
dos que dividiram o palco com o Cheiro.
A rotina acelerada acaba adiando alguns
planos como o de fazer uma graduação
na área de moda. Aline revela que
já deixou de contar o número de
shows faz tempo, pois passa
praticamente o mês todo
viajando envolvida com
outros compromissos.
Mesmo sentindo
muita falta da casa,
do cachorro e dos
amigos, Aline afirma
que a relação entre
as pessoas da
banda é a
melhor possível e que se sente cuidada e
protegida por seus colegas de trabalho.
No momento a gata está solteira, com
o coração livre para o amor, mas a gata
dá as cartas. “Quero sim casar e ter
muitos filhos (risos). Adoro criança, sou
apaixonada. E tenho uma sobrinha que me
deixa muito orgulhosa. É meu xodó”!
Esse ano a banda Cheiro já foi para os
Estados Unidos e agora em setembro vão
para a Europa. Mas o que deixou a galera
agitada foi o show especialíssimo que eles
fizeram no Brazilian Day Madrid.
Apesar de já ter viajado para vários
lugares, Aline descreve que um dos
momentos mais marcantes em sua
carreira foi no programa da Xuxa, quando
recebeu uma homenagem e de surpresa
convidaram Tatau para cantar com ela.
Fã incondicional de Legião Urbana, a
Twitteira de mão cheia, garante que
mesmo com os rumores e especulações
sobre carreira solo, esse não é seu
objetivo no momento. Até o fim do ano ela
garante que muita coisa nova já vai estar
na praça. É o que desejamos!
sempre que pOssO dOu
uma passadinha pOr
lá. sãO tantOs lugares
lindOs... mangue secO,
praia dO fOrte... “ Aline RosA, sobRe o litoRAl noRte.
26 gnLitoral
O Aniversário é do Prefeitinho, mas quem ganha presente
é você!
Peixe Vermelho Inteiro Grande
de R$53,00
por R$ 49,00
Morangoroska de R$13,00
por R$ 9,90
Receita de Bobó de Camarão
Dora é Chef de Cozinha e filha de Prefeitinho
Modo de preparo:
Corte o aipim em pedaços pequenos, descasque e
cozinhe até ficar macio, deixe esfriar e bata no
liquidificador com o caldo do cozimento. Reserve.
Numa panela, frite a cebola com o azeite de oliva e o
azeite de dendê, deixe dourar, coloque os demais
temperos, refogue mais um pouco e ponha o camarão.
Bata no liquidificador o leite de coco, a castanha, o
amendoim e o camarão seco, coloque no refogado do
camarão com o creme de aipim e deixe cozinhar por
mais cinco minutos. Sirva com arroz branco.
Ingredientes
01 kg de filé de camarão
01 kg de aipim100g de camarão seco
01 garrafa de 200ml de leite de coco
01 colher de sopa de salsa
01 colher de sopa de coentro
01 colher de sopa de castanha de caju
01 colher de sopa de amendoim
02 colheres de azeite de oliva
04 colheres de azeite de dendê
02 tomates maduros picados
01 cebola média picada
Sumo de 01 limão médio
Sal e gengibre a gostoOfertas incríveis...
dica da Dora...e mais um restaurante!
Mariscada Completa (04 pessoas) de R$110,00 por R$ 79,90
Agora, além do tradicional restaurante na Praia do Porto, o Prefeitinho vai estar também na Praça da Juventude!
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Receita de Bobó de Camarão
Dora é Chef de Cozinha e filha de Prefeitinho
Modo de preparo:
Corte o aipim em pedaços pequenos, descasque e
cozinhe até ficar macio, deixe esfriar e bata no
liquidificador com o caldo do cozimento. Reserve.
Numa panela, frite a cebola com o azeite de oliva e o
azeite de dendê, deixe dourar, coloque os demais
temperos, refogue mais um pouco e ponha o camarão.
Bata no liquidificador o leite de coco, a castanha, o
amendoim e o camarão seco, coloque no refogado do
camarão com o creme de aipim e deixe cozinhar por
mais cinco minutos. Sirva com arroz branco.
Ingredientes
01 kg de filé de camarão
01 kg de aipim100g de camarão seco
01 garrafa de 200ml de leite de coco
01 colher de sopa de salsa
01 colher de sopa de coentro
01 colher de sopa de castanha de caju
01 colher de sopa de amendoim
02 colheres de azeite de oliva
04 colheres de azeite de dendê
02 tomates maduros picados
01 cebola média picada
Sumo de 01 limão médio
Sal e gengibre a gostoOfertas incríveis...
dica da Dora...e mais um restaurante!
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Agora, além do tradicional restaurante na Praia do Porto, o Prefeitinho vai estar também na Praça da Juventude!
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28 gnLitoral
Kitesurf foi inventado na
década de 80 por dois irmãos
franceses: Bruno e Dominique
Legaignoux, mas só começou a ter uma
repercussão efetiva na década de 90.
Quem pratica o Kite, desliza em uma
prancha que possui dois suportes
para prender os pés. A essa prancha
são presas linhas de um tipo de pipa
– também conhecida como papagaio –
que com o vento, impulsiona a prancha
permitindo as manobras. Nas mãos,
uma barra de ferro dá o comando da
direção. Daí vem o nome do esporte
que é resultado da junção de duas
palavras inglesas: “Kite”, significa pipa
e “sur f”, vem do verbo “to surf”, que
significa navegar.
À primeira vista, quem não tem
espírito aventureiro, desiste antes
de tentar. Mas ao contrário do que
parece, o Kitesur f não é um espor te
tão difícil de ser praticado, é o que
afirmam os próprios atletas. Por
isso, a atenção deve ser redobrada.
A facilidade não pode ser motivo
para ações precipitadas. O ideal é o
acompanhamento de um profissional.
Instrutores garantem que em média com
2 meses de treinamento já é possível
praticar quase todas as manobras.
A indicação para quem deseja começar, é
que tenha no mínimo 10 anos. Passando
disso, não existe restrição de idade.
Uma das limitações é o valor do
equipamento. Gasta-se em média
R$ 1.500,00 para adquirir os itens
necessários. Uma saída é optar pelos
usados, que consegue-se uma redução
de aproximadamente 30%. Mas é claro
que tem os que dizem que o prazer
proporcionado pelo Kite não tem preço.
Modalidades
O esporte avançou tão rápido, que hoje
já existem 3 modalidades:
Kitewave: O velejador executa nas ondas
manobras iguais as do surf.
KiteRace: Velejadores disputam várias
regatas, assim como acontece com
Windsurf ou barcos a vela.
Kite FreeStyle: Velejadores fazem
manobras livres de vários tipos.
Bons ventos do Litoral
A Bahia tem o privilégio de ter um dos
Kite Wavers – nome dado aos praticantes
de Katesurf -, mais reconhecidos
nacionalmente. Roberto Vieira Nascimento
de 39 anos, também conhecido como
Robertinho da Bahia, participa do
circuito brasileiro há 5 anos e acumula
entre os títulos, o de campeão brasileiro
esporte
Kitesurf Uma “prancha” nos pés, preso por linhas e suspensa por uma “pipa”. E aí, vai encarar?
O
Robertinho da Bahia
Foto
: Div
ulga
ção
2011 Primavera 29
em 2008 e o de vice em 2007 e 2010.
Atualmente ele mora em Genipabu, praia
de Guarajuba, onde ele garante que é
perfeito para a prática do esporte.
Ao contrário do que possa se imaginar,
o verão não é necessariamente a
melhor época para deslizar na prancha
do Kite. O que determina um bom dia
é a quantidade de vento da região.
“Itacimirim, Busca Vida, Genipabu e
Jacuipe, são meus lugares favoritos”
afirma Robertinho.
Mesmo com menos de 10 anos no
Kite, ele se diz um amante do esporte.
“O Kitesurf é um esporte maravilhoso,
que mais cresce no mundo, onde a
sensação de liberdade é imensa”!
Declara Robertinho.
E para os iniciantes ele deixa a dica:
“Na foz do rio Joanes, na praia de
Buraquinho ou em Jacuípe são os
lugares mais adequados para aprender”.
Com tantos títulos e reconhecimento,
ele tem propriedade de sobra para
indicar. “No litoral Norte baiano venta o
ano inteiro e o praticante pode manter a
forma fazendo um excelente exercício e
ainda poder fazer um turismo diferente,
conhecendo o que a natureza oferece
de melhor nesses lugares”.
Pois é! Se por acaso você vê alguém
em manobras radicais, sendo arrastado
por uma pipa em pleno mar, não se
assunte! É o Kitesurf sendo propagado.
Agora eu pergunto: E aí, vai encarar?
Titulos Kitewave [kitesurf nas ondas]: - Campeão Brasileiro 2008, - Vice Campeão em 2007 e 2010 - 5º do mundo em 2008 - Tetra Campeão Baiano 2006, 2007, 2009 e 2010 - Campeão Cearense 2010
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TÍTULOS DE ROBERTINHO
O Kitesurf também pode ser praticado por mulheres.
A fisionomia feminina adapta-se bem a esse esporte e a força que o Kite gera pode perfeitamente ser controlada por mulheres, mas a boa forma física é indispensável para realizar as manobras.
Sem restrições
o KitesuRf é
um espoRte
mARAvilhoso,
que mAis cResce
no mundo, onde
A sensAção de
libeRdAde é imensA!” rObertinhO da bahia.
Robertinho da Bahia realiza uma manobra radical e comemora
mais uma das suas vitórias.
Foto
: Div
ulga
ção
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No aconchego da sua
confortável casa em
Praia do Forte, o cantor
e compositor André
Lellis, nos recebeu
para um bate-papo
descontraído. Em meio
a muitas risadas, ele
falou da sua carreira
e do seu refúgio
preferido.
minha morada
André Lellis
32 gnLitoral
Foi à beira da piscina que André Lellis recebeu
nossa equipe em um dia agradável de sol e
nos falou da vida, carreira e sonhos.
Mesmo vindo de uma família que em sua
maioria eram músicos, ser cantor profissional
não era o seu sonho. No início ele queria
ser empresário. Estudou e até conquistou
nível superior em Administração, pois achava
que ia se sair bem, que esse era o caminho
para o sucesso. Ledo engano. O espírito de
“artista” que havia sido despertado durante os
Festivais de talento quando ainda estava em
fase escolar, foi o que prevaleceu. Naquela
época, quando estudava no Colégio Marista
em Salvador, a escola costumava incentivar as
diversas formas de arte, e foi em um desses
palcos, com uns 17,18 anos que o encanto
pela música começou a surgir.
Um dia, tempos depois, recebeu um
convite daqueles que costumamos
descrever como irrecusáveis. Viajar para
uma ilha no Caribe com tudo pago, para
inaugurar uma casa de show. Isso fez
André pensar muito e definitivamente foi o
que determinou sua história com a música.
“Aceitei o convite, larguei tudo e acabei
morando lá por 2 meses”, revelou.
Seu irmão mais velho, o Rogério, assumiu
a Presidência do Bloco Pinel e fez mais um
desses convites, mas, dessa vez, para voltar
para o Brasil. À decisão de retornar foi por
pensar que a projeção de sua carreira, agora
já bem resolvida, seria maior aqui. Dito e feito.
Com 15 anos de carreira e muitos carnavais,
André Lellis é hoje um dos micareteiros mais
conhecidos do Brasil.
Dono do Bloco me abraça, ele espalhou a
marca dessa história por sua confortável
casa em Praia do Forte. Três quartos, -
sendo duas suítes -, cozinha americana e
uma agradável sala de estar, são alguns dos
cômodos desse cantinho que ele considera
um refúgio perfeito para descansar, ficar
com a família e receber amigos.
Solteiro há pouco tempo, ele confessou
que acha normal ficar com fã, que até
já namorou uma e está longe de se
arrepender. Foi o que ficou claro quando
logo depois de uma dança de corpo colado,
ele trocou um super beijo com uma fã que
estava assistindo o show de camarote,
durante o carnaval desse ano.
Ainda sem filhos aos 35 anos, ele disse
que esse é um projeto para quando
casar. No momento, ele está em busca
de uma nova paixão.
nunca tOquei
pOr dinheirO. sOu
humilde suficiente
para tOcar num
barzinhO cOm 20
pessOas Ou em um
shOw para 20 mil.
pra mim é a mesma
felicidade”
2011 Primavera 33
Outra situação que deu o que falar, foi a
notícia da suposta prisão do cantor durante
um show realizado em Aracaju também
nesse ano. “Na verdade não fui preso e
sim conduzido a Delegacia, por não ter
supostamente obedecido à determinação
de abaixar o volume do som do trio em
que tocava... Os policiais após terem sido
vaiados pelo público se irritaram e eu tive
que passar por isso”, esclarece.
Sabe o que ele fez depois disso tudo?
Música.
“... Só quero tocar meu violão, sem
confusão, quero pegar esse avião, mandou
parar o som, sem baixar o tom, chega
de truculência... me solta aê, eu sou da
galera...”. Esse é um pequeno trecho da
música que ainda nem foi lançada, mas nós
divulgamos com exclusividade.
Esse episódio mostrou que além de bom
humor, as letras de suas composições
nascem de forma inusitada como ele nos
revelou. “A inspiração vem do nada. Pode
ser de situações do cotidiano, de um sonho
que eu tive, ou até de uma história de amor
real”, afirmou André.
Seu maior sucesso em composição, “Amor
de fé”, ganhou visibilidade na voz do irmão
Durval. Parceiros de trabalho, mas com
carreiras completamente independentes. O
que significa pra ele, uma das suas maiores
conquistas. “Poucos artistas tem uma visão
empresarial como eu. Me orgulho de ser dono
da minha carreira profissional e poder fazer
minhas escolhas”, declarou.
Presença certa no Carnaval de Salvador,
o cantor e compositor diz não ver muitas
diferenças entre os Carnavais de anos atrás
para os mais recentes. Afirma que a festa
continua pública e privada. Que milhares de
pessoas têm oportunidade de estar bem
próximas do seu artista preferido e assistir um
show de graça em alguns trechos do circuito,
assim como, outros que podem e preferem
pagar por um conforto maior de um bloco ou
camarote, desfrutam do mesmo espetáculo.
Sobre a polêmica atual das letras de algumas
músicas do pagode ou funk, ele diz que a
discussão é uma bobagem. “Se o povo quer
e gosta de consumir isso não tem razão de se
discutir. Faz parte do contexto social dessas
pessoas. Só não concordo com palavrões,
mas duplo sentido é normal”, opinou.
Deco para os mais íntimos, conta que
os shows mais marcantes são os de
virada de ano e de formatura, onde ele
pode par ticipar de um momento de muita
alegria das pessoas.
Para o Carnaval 2012, ele promete que
vai lançar uma música agora em Outubro,
chamada “Nosso amor”. Diante de suas
possíveis inspirações, será que essa é mais
uma história real? Agora só resta aguardar o
lançamento para ver se rola uma pista!
se existe um lugar
nesse planeta que
eu amO é praia dO
fOrte. um lugar
de descansO,
de recuperar
as energias e
encOntrar Os
amigOs”
34 gnLitoral
O advogado Godofredo de Souza Dantas Neto, especialista em Direito Administrativo e Tributário, sócio do escritório Advocacia Dantas & Vasques Martins, acompanha de
perto as relações jurídicas dos condomínios atípicos há pelo menos 10 anos.
O que são condomínios atípicos?
Os chamados condomínios atípicos são
coletividades associativas decorrentes da
união de moradores de áreas loteadas, que
se agrupam através de uma pessoa jurídica
para fins de prover eventuais deficiências
do Poder Público em serviços, utilidades,
comodidades e equipamentos.
Tais condomínios gozam de respaldo jurídico? O primeiro ponto é saber se tais
condomínios possuem um regime jurídico,
ou seja, se existe um arcabouço de normas
jurídicas que lhes sejam aplicáveis. Tenho a
certeza de que, apesar de não existir uma
lei específica tratando dos condomínios
atípicos, eles são uma realidade social
consolidada e como tal não podem ser
desprezados pelo Direito. É possível extrair
do ordenamento um regime que regula as
relações dos condomínios atípicos com a
sociedade, com a Administração Pública
e com os principais interessados que são
aqueles diretamente beneficiados. Veja,
por exemplo, o caso dos proprietários
de imóveis inseridos na poligonal destes
condomínios. Eles são amplamente
beneficiados porque passam a contar, em
regra, com segurança, bem como com
uma limpeza mais rigorosa da sua rua e das
ruas próximas e em alguns casos, gozam
ainda de equipamentos de lazer instalados
por força do esforço coletivo. Tudo isso
agrega valor ao bem do individuo e melhora
a sua qualidade de vida. Assim, deve haver
contraprestação, porque é vedado no
ordenamento o enriquecimento sem causa.
Daí decorre a obrigatoriedade de rateio
das despesas que aproveitam ao coletivo,
tratando das relações entre aqueles que
fazem parte da coletividade beneficiada
diretamente.
Mas, neste modelo inexiste co-propriedade, então, é correta a denominação de condomínio?
De fato inexiste a co-propriedade de
áreas comuns em fração ideal. No caso,
o que se busca, primordialmente, é o
rateio de despesas voltadas ao custeio
do bem comum, em proveito da melhor
utilização de bens imóveis. Se formos
procurar no ordenamento, entre as
figuras jurídicas previstas, a mais próxima
é a do condomínio. Existe, ainda, uma
consideração que deve ser feita à afirmação
de inexistência de co-propriedade. O
que se percebe na realidade é que os
condomínios atípicos formam patrimônio
em bens, notadamente aqueles destinados
à segurança, limpeza e lazer, e tais bens
constituem propriedade coletiva e assim
se pode perceber a existência da co-
propriedade. Destaco veículos, máquinas,
quadras esportivas e equipamentos de
lazer, entre outros. Há também a co-
participação em direitos e obrigações. Por
exemplo, as relações com os empregados
impõem uma série de obrigações, tanto de
natureza trabalhista quanto tributária.
A qual fator o senhor atribui tanta celeuma em torno da obrigatoriedade do pagamento de cotas aos condomínios atípicos?
Os condomínios atípicos são uma realidade
social e a contestação da realidade não
é algo estranho à natureza humana.
Além disso, existem pessoas que se
jurídico
Condomínios atípicos
aproveitam da insegurança jurídica
decorrente da ausência de legislação
específica para auferir os bônus, sem
contraprestação, enriquecendo sem
causa. Não percebo quem se oponha por
princípio. Basta você notar que quando
os imóveis são anunciados para locação
ou venda, ninguém faz referência nos
anúncios à localização em loteamentos,
sempre preferindo situar seus imóveis
em condomínios. De outro lado, nós,
brasileiros, sempre esperamos que o
Estado provenha as nossas necessidades,
antes de pensarmos que nós mesmos
podemos supri-las. Por este ângulo a
experiência dos condomínios atípicos
no Litoral Norte da Bahia é um exemplo
de sucesso inspirador. Note que muito
do desenvolvimento urbano, social e
econômico, bem assim a exploração plena
do potencial turístico da região se deve
à formação dos condomínios atípicos,
sem os quais dificilmente se poderia
pensar na ocupação ordenada que hoje
se verifica. Analisando o impacto positivo
dos condomínios atípicos na ocupação
ordenada do Litoral Norte e os benefícios
decorrentes, tais como geração de renda e
emprego para a população local, como se
pode pensar em desprezar essa realidade,
marginalizando-a, ou deixando de lhe
aplicar um regime jurídico?
Como o Poder Judiciário vem se posicionando
frente à questão?
A Jurisprudência sobre o assunto não
é pacífica e não se pode tomar uma
corrente como majoritária. São dois
valores aparentemente em conflito: a
vedação do enriquecimento sem causa, à
custa do empobrecimento alheio, e a não
obrigatoriedade da associação. Ambos os
valores tem dignidade constitucional. Vejo
na questão a necessidade de ponderação
e de análise axiológica voltada ao caso
concreto. Especificamente a realidade
do Litoral Norte da Bahia vem contando
com uma Jurisprudência consolidada no
âmbito das Turmas Recursais dos Juizados
Especiais do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia – onde as demandas são, em
regra, decididas – favorável à obrigação de
pagamento das cotas. O próprio Tribunal
de Justiça, a partir de decisão proferida
nos autos da Apelação Cível 12.985-
9/01, da prestigiada relatoria do Eminente
Desembargador Paulo Furtado, firmou
o entendimento no mesmo sentido. No
restante do país a situação é um pouco
mais controversa, mas, como tenho dito,
é preciso optar por um posicionamento
observando o caso concreto.
A realidade dos condomínios atípicos do
Litoral Norte impõe o dever de pagamento das
cotas de rateio, então?
É isso mesmo o que estou dizendo e o que
vem sendo definido pela Jurisprudência.
Não é cabível comparar a realidade do
Litoral Norte com a de outras localidades
espalhadas pelo país e decidir de modo
uniforme. A despeito de eventuais
problemas ocorridos em outros Estados,
cumpre verificar o nosso caso concreto
e aplicar o Direito em conformidade com
ele. É inadimissível juridicamente que o
proprietário de imóvel de alto padrão,
cercado de utilidades, comodidades,
serviços e equipamentos de lazer, mantenha
uma casa de veraneio, atendida por tais
benefícios, principalmente a segurança
dos bens instalados na sua residência,
à custa de outros, sem contribuir para o
rateio das despesas. É bom ter em mente
que os imóveis ganham em valorização.
Ora, se o sujeito vai vender seu imóvel mais
caro, me parece evidente que deve pagar
por isso. Do contrário, iria enriquecer sem
causa. A ponderação dos princípios leva
à certeza de que todos os beneficiados
com a inserção de imóvel em condomínios
atípicos devem pagar as cotas de rateio
das despesas que lhe aproveitam.
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36 gnLitoral
Diga-me quem tu és Zé de Elísio
Nós da gnLitoral, queríamos conhecer um pouco mais sobre Barra do Pojuca - Distrito de Camaçari, localizado a aprox. 50 km da capital Salvador -, e fomos à busca de quem poderia nos contar sobre a história dessa região. Descobrimos “Zé de Elísio”. Um homem simples com muita coisa para contar.
2011 Primavera 37
uvir somente José
Elísio Oliveira Sobrinho,
conhecido popularmente
como Zé de Elísio, não seria o
suficiente. Para entender o início de
tudo, era preciso escutar também
outras pessoas. E assim fomos
recebidos na casa de D. Joana
Xavier dos Santos, mãe de Zé, e por
Manoel da Conceição Filho, mais
conhecido como “Bochecha”, - que
além de amigo, é notoriamente, o
maior propagador da evolução do
Distrito - de maneira acolhedora,
para um bate-papo, sentados
em volta de uma grande mesa de
madeira. Aos poucos, funcionários,
populares e até alguns curiosos,
foram se agrupando próximo dali,
de tão interessante que estava à
conversa. No meu caso, além disso,
ela foi também muito reveladora.
D. Joana – A quituteira
Devota de Nossa Senhora, nascida
em Açu da Torre, Distrito de Mata de
São João, a simpática senhora de
cabelos brancos, que se arrumou e
se per fumou para nos receber, de
voz baixa, e sorriso encantador, mãe
de 4 filhos – naturais, sem citar os
agregados -, viúva do conhecido Dr.
Elísio, foi quem começou a dizer: “De
todos meus filhos eu me orgulho,
pois Graças a Deus, são bem
criados e bem sucedidos . Mas esse
meu primogênito...”, se referia a Zé de
Elísio, quando foi interrompida pelo
mesmo. “Sou o primeiro somente
no número, por que no coração...”,
retrucou. Ciúmes de irmão mais
velho, claro. Daí já percebi, que se
tratava de uma típica família liderada
por uma mãe protetora.
Fui enfaticamente questionada
quando disse não conhecer a
comida da senhor inha. “Você
nunca ouviu falar da “Pensão”
da D. Joana? Não é possível ! O
tempero mais conhecido da região”.
Relembraram com água na boca os
que estavam por al i. Fui perdoada
quando me defendi af irmando que
não conhecia a região.
“Servia muita moqueca de Pitu (um
tipo de camarão de água doce), na
maioria das vezes pescados por
mim mesma e a famosa galinha de
quintal”. Relembrou D. Joana.
O
Filho da terra Falar de Barra do Pojuca é inevitavelmente falar da história da família Oliveira
Zé de Elísio com os filhos Fábio e Fabiane, a mãe, D. Joana, sua neta Ellen e sua esposa, Valdiva
38 gnLitoral
- A evolução das fazendas
Quando saiu da sua casa aos 18
anos, para Barra do Pojuca, que
naquela época , na década de 40,
nada mais eram do que terras de
fazendas, D. Joana casou-se com o
já falecido, Seu Elísio, que viria ser
seu companheiro de toda vida e pai
dos seus filhos.
Sogro de D. Joana, Filogônio
de Oliveira, que já estava lá
desde a década de 30, um dos
detentores de boa par te das terras
da região, começou a arrendar
pedaços de terras para as pessoas
desenvolverem seus negócios.
Começaram então os armazéns,
que são os mercados de hoje. Foi
instituída a renda da região com
a comercialização do coco de
piaçava, coco de babaçu, coco de
dendê e do coco de nicuri. Além
disso, ele foi um dos incentivadores
da construção de barcos.
Manoel da Conceição Filho -
O Bochechinha
Curioso relator da história de Barra
do Pojuca, Bochechinha não tem
graduação como historiador, mas é
facilmente confundido por um. Foi
ele quem contou, com riqueza de
detalhes e emoção, a maior parte da
história dessa gente.
Não entendi, a princípio, o fato
dele se mostrar tão interessado
por isso e principalmente, por estar
tão envolvido emocionalmente
com aquela família. E foi tanta a
minha curiosidade que não resisti
e perguntei: Por que para falar de
Barra do Pojuca, Zé de Elísio e sua
família é preciso que esteja aqui?
O que você tem haver com esse
povo? Foi então que ele relembrou:
“Quando pequeno, fui desenganado
pela médica. Minha mãe foi chorando
comigo nos braços procurar Seu
Elísio, o pai, e ele disse que se
tomasse o remédio que ele nos deu,
eu ficaria melhor. Três dias depois
já estava eu brincando na terra”.
Contou. Dei-me por satisfeita, claro.
Seu Elísio – O pai
Delegado, Juiz de Paz, Profissional de
Farmácia e Vereador.
Sua contribuição é incalculável. Ele,
com ajuda de alguns outros, foi dando
cara a Barra do Pojuca. Foi quem
destinou o terreno para construção
da Igreja, quem trouxe o Padre para
celebrar a primeira Missa, - ato muito
importante naquela época, pois
só após isso, o local poderia ser
considerado um verdadeiro povoado
-, quem instituiu o primeiro car tório,
a primeira padaria, até cinema
existiu. Era o homem responsável do
remédio ao funeral.
Um político que se orgulhava da
vocação e que fez história na região.
Zé de Elísio – O filho
Ao chegar a sua casa de muros
baixos, vi muitas pessoas circulando,
uma mesa de café da manhã
simples, porém, sendo reposta várias
vezes. Como não o conhecia, fiquei a
me perguntar: Cadê ele? Quem será?
Acho que ainda não chegou!
Fui surpreendida com a figura de
um homem muito simples, de voz
baixa, com tom educado, me pedindo
que aguardasse um pouco, pois ele
estava despachando alguns assuntos
importantes. Era ele, o Zé de Elísio.
Durante a conversa, acho que ele foi
o que menos falou. Era interrompido
diversas vezes por D. Joana e
Bochechinha, que conduziam a
conversa de maneira arrebatadora.
Vez ou outra eu puxava o tom. Sim,
Zé, me conte aí... E ele me contou.
Nasceu pelas mãos de uma parteira
em Salvador, mas logo já estava em
Barra do Pojuca.
Aos 5 anos, foi um dos três
sobreviventes de um grave acidente
da época. Desde esse dia, considera
que nasceu de novo e por causa
disso, sua mãe, devota fervorosa de
2011 Primavera 39
Nossa Senhora, entregou seu amado
filho nas mãos Dela, considerando-a
como madrinha. Ela relata ter feito
isso como forma de agradecimento
pela Graça alcançada.
Estudou inicialmente em Barra
do Pojuca, depois de um tempo,
passou a estudar em Camaçari, no
Colégio São Tomaz de Aquino, na
seqüência foi para o Sagrada Família
em Salvador. Naquela época, já tinha
uma paixão. O caminhão.
Teve que deixar os estudos aos
18 anos, na 8ª série e seus pais o
ajudaram a comprar o seu primeiro
caminhão. Havia se realizado seu
primeiro grande sonho.
Casou-se aos 20, e quatro anos
depois veio o primeiro filho. Com mais
4 anos chegou a princesa do papai.
- A inevitável vida política
Tinha o pai como referência de
homem, mas não desejava de forma
alguma seguir seus passos. A
política não lhe parecia atrativa sob
nenhum aspecto. Até os 38 anos de
idade, dizia aos mais próximos: “Quer
ser meu amigo? Não fale de política
comigo”. Garantiu.
Mas segundo relatos, ele já era
“político” e não sabia. Era quem
ajudava o povo, mas sem ter cargo
público. Fazia de bom coração.
Saiu como candidato a Vereador
pelo PMDB, pela primeira vez e só
recebeu 283 votos, - números jamais
esquecidos -. Na segunda tentativa,
foram 832. Foi então que após a 3ª
vez consecutiva investindo nisso,
conquistou o cargo com 1.984 votos,
aos seus 48 anos. Confessou-me,
que ao longo dessa trajetória pensou
em desistir. “Ainda estava indo por
insistência das pessoas e não por
vontade própria. Depois que assumi,
a política entrou no sangue e agora
não sai mais”, relatou.
Atualmente ocupa a Presidência da
Câmara Municipal de Camaçari.
O tal muro baixo de sua casa,
alguns amigos insistem em dizer
que deve ser substituído por um
grande portão, que lhe dê mais
segurança. Afinal, agora ele é
um homem público, não pode se
expor tanto, eles dizem. Para Zé
de Elísio isso é motivo de briga, fui
testemunha. “Não vou deixar nunca
de ser quem sempre fui, de morar
como sempre vivi. Não posso perder
minha característica. E chega desse
assunto”. Encerrou.
Vai ver por isso ele é tão popular!
No auge dos seus 55 anos, continua
apaixonado por caminhões, - não
à toa, tem uma pequena frota -, e
afirma com veemência que se fosse
para voltar, faria tudo de novo e que
não se arrepende em nada, ter se
dedicado a política.
Para encerrar a conversa perguntei:
Você após ter realizado tantas coisas,
qual seu sonho? “Conquistar a
Prefeitura de Camaçari”. Respondeu.
Vamos aguardar as próximas
eleições. Quem sabe a próxima
matéria não será com o novo Prefeito
Zé de Elísio? Vai saber!
Zé de Elísio exercendo a política
se fOsse
pra vOltar
atrás, faria
tudO de
nOvO.”Zé de elisio, a respeitO da sua vida pÚblica.
Her
iks
Trab
uco
moda
Renda-se Primavera 2011Cores, rendas e flores
No período de 23 de setembro a 22 de
dezembro, vivemos os encantos da
Primavera. A deliciosa estação das flores!
É quando os dias “frios” do inverno
vão embora e começam os dias mais
longos e quentes. É quando as árvores
florescem e muitos insetos reproduzem.
Tudo fica mais bonito, alegre e colorido!
As passarelas internacionais já ditaram
a moda e os estilistas brasileiros já
definiram as vitrines. Agora é a vez de
adaptar tudo isso ao seu dia a dia.
Aproveite as tendências da estação nova e inspire-se para os dias mais leves.
TECIDOS
Renda - Produz um ar romântico que
caí super bem na primavera. Abuse
em todas as peças. Saias, vestidos,
blusas, coletes. Aproveite!
Estampas - As digitais são as
preferidas. Flores e frutas são a
maioria nessa época.
NO ROSTO
Sombras e batons
Do básico ao ousado.
Tons de rosa e verde piscina
são os mais cotados.
CORES
Azul, Branco, Amarelo, Laranja, Rosa
e Verde - São as principais. Pode
abusar das cores quentes que estão
com tudo nessa estação.
As variações mais vibrantes estão
super liberadas!
Quer arrasar mesmo e mostrar que você está por dentro da moda? Siga a tendência color blocking. Não sabe o que é? Calma! Basta misturar 2 ou mais tons vibrantes e um só look.
E aí, vai ousar?
DICA!
Rasteirinhas
Quem bom que elas nunca
saem de moda! Tenha uma
de cada cor se puder.
Grandes
Tipo sacolão, são ideiais
para o dia-a-dia.
A moda é democrática e
serve como uma referência
do que acontece de
atualidade no mundo.
Não se esqueça de fazer
as suas adaptações
pessoais e de sempre
se perguntar se, isso ou
aquilo outro, realmente
combina com você.
Como diria Glória Kalil, moda é oferta, estilo é escolha!
Anabela são as queridinhas!
Saltos de cortiço, corda,
quadrados, têm para
todos os gostos.
Brincos e pulseiras
Indispensáveis em
qualquer look.
NOS PÉS
ACESSÓRIOS
BOLSAS
Carteiras
Práticas, ideais para a noite!
42 gnLitoral
tualmente é possível ver
em telejornais, vídeos
na internet e ouvir dos
vizinhos, fatos aterror izantes de
violências nas escolas. Agressões
de todos os tipos, praticadas
por todos os lados envolvidos no
processo educacional. Alunos
contra alunos, professores contra
alunos, alunos contra diretores, pais
contra professores, e por aí vai. Uma
realidade que não condiz com o
ambiente escolar.
Alguém se lembra quando isso
realmente começou?
A uma geração atrás, os professores
tinham tanta autoridade em sala de
aula, que podiam inclusive, deixar os
alunos com mau compor tamento, de
costas em uma parede, ajoelhados
no milho, e em alguns casos, as
avós confirmam, que chegavam até
tomar palmadas nas mãos como
forma de correção disciplinar.
É claro que os tempos mudaram
e tudo mudou, nem está sendo
defendido aqui, que essa educação
aplicada
no tempo
da vovó era a
ideal. Mas o fato é:
como essa geração, que
inevitavelmente é o futuro, vai
fazer suas escolhas?
Que bom que essa deturpação
de valores não é uma regra ! É
possível sim, encontrar ainda hoje,
ambientes saudáveis onde as
cr ianças e jovens podem desfrutar
do enr iquecimento necessár io para
tomar as decisões no futuro.
Os responsáveis por fazer
acontecer
A idade escolar começa
normalmente aos 2 anos e pode-
se arr iscar que em alguns casos,
essa ação só termina na 3ª idade.
Depende da sagacidade de cada
um. Sendo assim, é obvio chegar à
conclusão que boa par te da vida é
compar tilhada com outras pessoas
em sala de aula. Pode-se inclusive
dizer, que dependendo da etapa
que você esteja, acaba f icando mais
tempo na instituição de ensino, do
que com sua própria família. Por
isso, a escolha desse ambiente
deve ser bem criter iosa. Busque
quem tem referência em ensino.
O Psicólogo Vygotsky* defende
que a cr iança deve ter par t icipação
ativa na construção das idéias e
não simplesmente ser um mero
receptor de informações.
A Pedagoga e Diretora da Escola
Emanuel, Estela Vianeia, declara
como acredita que essa concepção
deve ser aplicada. “A criança
constrói o seu conhecimento de
forma interativa e prazerosa. Aqui
Educação
Educar para Crescer A importância dos valores educacionais na construção de um indivíduo
A
Área de lazer - Escola Emanuel
na nossa escola, proporcionamos
momentos de interação com a
natureza, fazemos visitas a museus,
ouvimos o que as crianças têm a dizer
e estimulamos ao máximo para que
elas mesmas produzam suas ideias de
conhecimento acerca de cada tema
abordado”. Afirma.
Com tanta diversidade de formações
familiares, é preciso estar atento
se a escola é capaz de suprir a
necessidade específica desejada.
“Por estarmos localizados na Linha
Verde- local onde existem muitos
turistas-, atendemos muitas crianças
que vieram de outros países com
seus pais. Com a nacionalidade
diferente da nossa, é preciso um
preparo especial para que possamos
atender essa demanda, pois esses
alunos têm muito mais sede de
aprender no detalhe como funciona
a nossa cultura, do que os próprios
brasileiros”. Esclarece Estela Vianeia.
A razão de continuar
Quem decide atuar na área de ensino,
na maioria das vezes não tem o
reconhecimento merecido. Essas
pessoas não fazem isso por dinheiro,
fazem por amor.
Ensinar é um dom! Um trecho bíblico
relata: “Ensina a criança no caminho
em que deve andar, e, ainda quando
for velho, não se desviará dele.”
Provérbios 22:6
Uma escola ideal deve oferecer a
seus alunos, muito mais do que
a transmissão de conhecimentos
que são obtidos através de livros. É
preciso ter um ambiente saudável,
com pessoas capacitadas, onde os
valores familiares sejam prioritários.
Um professor divide com a família
a responsabilidade da formação de
uma criança.
É muito importante não desistir da
vontade de mudar a realidade atual de
muitas escolas. Isso depende de toda
sociedade. Dos educadores de forma
geral, dos pais e dos governantes. É
preciso comprometimento.
Assuma a sua parte!
ESCOLA EMANUEL Desde 1998
DO MATERNALZINHO AO 5 º ANO
TEL: 71 3678-1476
Barra do Jacuípe, Estrada do Coco, Km 32,5 Camaçari - BA
* Lev Semenovitch Vygotsky Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção
de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre
em função das interações sociais e condições de vida.
A revista gnLitoral e a Escola Emanuel desejam a todos um
Feliz Dia das Crianças!
Pedro Victor e Estela Vianeia
Escola Emanuel
Foto
: Ar
quiv
o
2011 Primavera 45
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telefones úteis
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Aeroporto Internacional de Salvador 3204-1010
Ferry-Boat 3254-1020
Iluminação Pública 0800-2848181
SAC 0800-715353
Anjos do asfalto 0800-719911
Antiveneno Central 0800-2844343
SAMU 192
Secretaria de Saúde 3288- 8611
Controle de Zoonoses 3288-8911
Corpo de Bombeiros 193
Defesa civil 199
Embasa 0800-55195
Delegacia da mulher 180
Guarda Municipal 3288-8608
Polícia Militar 190 / 3288-8444
Polícia Federal 194/ 3319-6000
Polícia Rodoviária Federal 191
Polícia Rodoviária Estadual 198
Polícia Civil 197
Câmera dos Vereadores 3378-1234
Conselho Tutelar 3379-6948
Fórum 3379-1213
Justiça Eleitoral 148
Juizado de menores 3378-0384
Juizado de Pequenas Causas 3378-1213
Ministério Público 3378-0384
Procon 3288-2360
Narcóticos Anônimos 3532-1200
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