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2011 Primavera 1 Zé de Elísio filho da boa terra Barra do Pojuca Kitesurf Vai encarar? Condomínios atípicos Descubra o que são e como funcionam André Lellis abre as portas da sua casa em Praia do Forte Litoral Revista Revista de Grandes Negócios Ano 01 - Primavera 2011 Aline Rosa com Cheiro de Amor: 7 anos de sucesso

gnLitoral Primavera 2011

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Primavera 2011

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Page 1: gnLitoral Primavera 2011

2011 Primavera 1

Zé de Elísio filho da boa terra Barra do Pojuca

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CondomíniosatípicosDescubra o que são e como funcionam

André Lellis abre as portas da sua casa em Praia do Forte

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Revista de Grandes Negócios Ano 01 - Primavera 2011

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Page 2: gnLitoral Primavera 2011

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Page 4: gnLitoral Primavera 2011

Priscila SastreDiretora

A GN STYLE mudou de nome e agora passa a ser chamada

de gnLitoral – A revista de Grandes Negócios do Litoral.

Com sua ajuda, aos poucos a revista vai tomando forma e

ficando da maneira que sonhamos. Lembrando, claro, que

nossa motivação maior é você, leitor. Queremos encontrar

um formato mais prático, dinâmico e interativo de fazer a

informação chegar até você.

O sucesso das edições passadas fez com que nossa equipe

crescesse. Agora, além de pessoas novas trabalhando em

nossa redação e comercial, temos também novos parceiros

em artigos e anúncios, o que caracteriza o desenvolvimento

sólido desse trabalho, transformando nossa equipe em uma

grande família.

Nessa edição, escolhemos como capa a líder da banda Cheiro

de Amor, a cantora Aline Rosa, para perfumar nossas páginas.

Decisão bem conveniente para a primavera, não acha? Na

matéria, além da sua carreira, Aline faz revelações sobre sua

vida pessoal e expectativas para o futuro.

Na seção de Esportes, apresentamos o renomado campeão

de Kitesurf Roberto Vieira, mais conhecido como Robertinho

da Bahia. Um morador de Genipabu, praia de Guarajuba,

apaixonado por ondas.

Descubra os segredos de um escritor deslumbrado por história

e poesia, o encantador Luciano Costa Reis. Além disso, a

medicina alternativa da Aromaterapia foi o tema escolhido

para nossa seção de saúde.

Outro grande destaque fica por conta da matéria com o cantor

André Lellis, que abriu as portas da sua casa em Praia do Forte

para uma conversa exclusiva. Imperdível!

Aprecie isso e muito mais nas próximas páginas. Boa leitura!

Editorial

É proibida a reprodução parcial ou total de matérias, gráficos e fotos publicadas nesta edição, por qualquer

meio, sem prévia autorização.

A Revista gnLitoral não tem qualquer responsabilidade pelos anúncios, serviços, produtos das empresas

anunciantes, conceitos, opiniões emitidos em artigos assinados, nem assegura datas de promoções

divulgadas em suas publicidades, sendo de inteira responsabilidade do seu autor. Cabe ao leitor avaliar e

buscar informações junto às empresas, para assegurar-se de que estarão de acordo com suas expectativas.

Expediente

Parceria

Diretora Priscila Sastre

Coordenadora e Jornalista responsável Amanda Menezes (DRT 3435/10)

Jornalistas Colaboradores Adilton Borges (DRT3244), Kleber Rego (DRT3252)

Jurídico Ricardo Bertelli, Nathália Tanure

Projeto Gráfico, Diagramação e Fotografia Fernando Silva Filho

Revisão Ricardo Bertelli

Impressão Gráfica Santa Marta

Tiragem 20.000 exemplares

Publicidade 71 3674-0081 // 9904-1919

Colaboradores desta edição Everaldo de Jesus, Ivan Gargur, Telma Insuela, Laboratório da Notícia, Francisco Paulo Brandão Chiacchio, Godofredo de Souza Dantas Neto.

facebook.com/revistagnLitoral

issuu.com/gnLitoral

IssuuPressReleaseFEB R UA R Y 2008FO R IMMED IATE R ELEASE

gnLitoral e você!Fale conosco, nós queremos a sua opinião.

Dicas de temas para matérias, críticas ou elogios.

Mande um e-mail para nossa redação: [email protected]

71 3624-3658www.arembepefm.webs.com

[email protected]

Page 5: gnLitoral Primavera 2011

06 REALÇANDO SUA OBRA Garanta beleza e satisfação na sua contrução ou reforma, fazendo as escolhas certas

08 SUSTENTABILIDADE APA - Lagoas de Guarajuba

12 ECONOMIA Artigo - O desenvolvimento do Litoral Norte.

14 COPA 2014 Copa na Mesa / Presidente da Infraero visita o Aeroporto de Salvador

16 A ARTE DE CONTAR HISTÓRIA Encontramos um inestimável tesouro

19 SAÚDE Aromaterapia – O poder das essências em tratamentos físicos e emocionais

22 CAPA Aline Rosa com a banda Cheiro de Amor: 7 anos de sucesso

28 ESPORTE Kitesurf – conheça melhor esse esporte e o campeão Robertinho da Bahia

31 MINHA MORADA André Lellis abre as portas da sua casa em Praia do Forte

34 CONDOMÍNIOS ATÍPICOS Entrevista com o advogado Godofredo de Souza Dantas Neto

36 DIGA-ME QUEM TU ÉS Zé de Elísio, filho da terra

40 MODA Descubra as tendências da Primavera 2011

42 EDUCAÇÃO Educar para crescer

46 GUIA DE SERVIÇOS Tudo o que você precisa em um só lugar

Sumário

19

22

31

402836

Page 6: gnLitoral Primavera 2011

6 gnLitoral

uando se pensa em começar

uma obra ou dar cara nova

ao seu lar, alguns elementos

utilizados servem puramente como

decoração, outros, ao contrário, são

considerados pilares da obra. Esse é

o caso das telhas. Um componente

essencial para construções.

Existem tantas opções no mercado que

é di f íci l catalogar. A maior ia delas é fei ta

t ipicamente com cerâmica, mas também

pode ser produzida por mater ia is como

metal, v idro, madeira, pedra, cimento,

amianto, entre outros. Além disso, é

possível optar por cores var iadas, uma

possibi l idade atraente para os cl ientes

mais modernos, ou até mesmo, para

ser v ir de ex tensão do “lay out” de

algumas empresas.

Na hora de escolher, o ideal é fazer

um estudo para saber qual é a mais

adequada para o tipo de construção,

levando em consideração fatores

como: temperatura média da região,

se costuma chover constantemente ou

nevar, e luminosidade desejada. Feito

o estudo da sua região, é necessário

se preocupar com outros aspectos

relevantes sobre as marcas escolhidas

como: se tem facilidade na limpeza,

resistência a salinidade, resistência a

gretagem (fissuras tipo teia de aranha),

alta impermeabilidade e baixa absorção

de água, para que seja além de bonita na

aparência, uma escolha funcional.

Em tempos em que a sustentabilidade

vem sendo foco absoluto, quem inova,

certamente conquista uma fatia do

mercado de consumidores cada vez

mais exigentes. É assim que surgem

opções como fabricações modernas que

dispensam o uso de lenha por exemplo.

Uma das maiores di f iculdades hoje,

é a garantia de uma mão-de-obra

adequada. Faça uma seleção previa

com pessoas próximas. Um mestre de

obras sem qual i f icação pode colocar

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Page 7: gnLitoral Primavera 2011

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Page 8: gnLitoral Primavera 2011

por Francisco Paulo Brandão ChiacchioEngenheiro Agrônomo, ex-professor da UFBA, doutor em Agronomia, Coordenador de Meio Ambiente de Camaçari.

Resolução CEPRAM n.º 387,

de 27/02/91, instituiu como

Área de Proteção Ambiental

(APA) a localidade denominada “Lagoas

de Guarajuba” e toda porção de terra

situada entre a BA-099 – Estrada do Coco

e Plataforma Continental Interna, limitando-

se com o rio Pojuca a noroeste e com

o rio Jacuípe a sudoeste, no município

de Camaçari, com o objetivo específico

de proteção ecológica e paisagística,

considerando-se as peculiaridades, a

importância dos substratos naturais, o valor

panorâmico, social, econômico, cultural,

educativo e recreativo.

A Resolução estabelece como proposta

de Saneamento Ambiental da APA, quatro

zonas distintas do ponto de vista geológico,

ecológico, paisagístico, social econômico,

cultural e sanitário-ambiental: a zona A

compreende a porção de terra entre a

BA-099 e a Lagoa de Guarajuba – Velado;

a B engloba a Lagoa de Guarajuba e as

ilhas arenosas existentes com vegetação

e uma faixa de proteção de 30 metros nas

margens; a C inclui a área entre a margem

da Lagoa e a Praia, excluindo-se a faixa

de 30 m e a faixa de 60 m de preservação

da praia e a D compreende a praia e a

plataforma continental interna, inclusive os

recifes de coral.

A ocupação das zonas A e C está

condicionada a licença específica,

concedida pelo Instituto de Meio

Ambiente e Recursos Hídricos –

INEMA ou pela Prefeitura Municipal de

Camaçari, por intermédio da Secretaria

de Desenvolvimento Urbano – SEDUR,

a depender da tipologia e porte do

empreendimento. As zonas B e D são áreas

de preservação permanente, com uso

limitado a atividades culturais e recreativas,

sendo proibida a ocupação.

Atividades culturais e recreativas na zona

B são impossíveis face ao processo de

eutrofização da lagoa, traduzido pela

multiplicação acelerada e desordenada da

flora hidrófila invasora, própria de ambiente

aquático desequilibrado, rico em nutrientes,

originando um espesso substrato orgânico,

responsável pela redução da profundidade

das lagoas, com tendência para sucessão

de ambiente aquático para terrestre, com

prejuízos incalculáveis para a sobrevida da

fauna aquática.

Acrescente-se a esses malefícios

os riscos para saúde pública, para

geração de empregos e renda e outros

comprometimentos para o futuro social,

econômico desse importante nicho

turístico da Bahia, exigindo ações

públicas e/ou privadas para controlar a

fonte de nutrientes, retirar a vegetação

hidrófila, o sedimento orgânico, restaurar

o espelho de água, paralisar o pernicioso

e indesejável processo de eutrofização,

retornando a zona B à condição de área

de conservação, conforme estabelece a

Resolução CEPRAM n.º 387.

Essa necessidade imperiosa de se adotar

medidas para preservar o espelho de

água do sistema lacunar, evitando-se ou

interrompendo o processo de eutrofização

é extremamente imprescindível do ponto de

vista de preservação ambiental, sob pena

de ocorrer impacto negativo resultando na

sucessão perniciossa de ambeinte aquática

para ambiente terrestre.

sustentabilidade

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Page 12: gnLitoral Primavera 2011

12 gnLitoral

uito tem se discutido sobre o

desenvolvimento da economia

baiana nos últimos anos, e as

diversas possibilidades de interiorização.

Além do crescimento da sua agricultura,

e a diversificação espacial da indústria,

o destaque fica por conta do turismo, e

suas oito regiões localizadas no interior

do Estado: Recôncavo Baiano, Costa

dos Coqueiros, Costa do Dendê, Costa

do Cacau, Porto Seguro e Costa do

Desenvolvimento, Costa das Baleias,

Chapada Diamantina e Rio São Costa dos

Francisco. Em Coqueiros (1) encontra-se

localizada uma das regiões de maior apelo

turístico, não só pelas suas belezas naturais,

mas, também, pela crescente melhoria

nos serviços oferecidos, que é a Região

Econômica Litoral Norte. Região que vivia

num relativo isolamento até a ampliação da

rodovia BA-099 - estrada que compreende

a Linha Verde e a Estrada do Coco -, o

Litoral Norte abrange uma área de cerca de

240 km, que vai do município de Lauro de

Freitas até Mangue Seco, na divisa com o

Estado de Sergipe.

A atividade turística na Bahia, antes

vista, “apenas”, como uma alternativa de

desenvolvimento econômico em face da

crise que vivia a petroquímica nos anos

80, é hoje uma atividade de fundamental

importância para a geração de emprego e

renda no Estado. A par das externalidades

negativas que o turismo pode provocar

(efeitos negativos esses que podem

ser minorados se os projetos turísticos

envolverem todos os stakeholders*,

principalmente as comunidades nativas),

essa atividade, hoje também denominada

“indústria sem chaminé”, têm um caráter

dinâmico, impactando diversos outros

segmentos da economia local.

Hoje o trade turístico trabalha com um

leque amplo para disseminação de uma

atividade cada vez mais segmentada, a

exemplo do turismo ecológico, religioso,

GLS, histórico, entre outros. Na Bahia,

estado brasileiro com litoral mais extenso, é

fundamental a organização do turismo em

volta das belezas naturais:

“O produto turístico vendido na Costa dos

Coqueiros – Mata de São João – (...) tem

como mola mestra, em primeira instância,

os recursos naturais, tanto pelos atributos

que lhes são inerentes como por aqueles

que lhes são agregados pela indústria

turística e assimilados pelos turistas,

associados a fatores sociais, econômicos e

culturais... Assim, [esse destino turístico foi

(re) criado], segundo suas peculiaridades,

para atender a clientes diferenciados,

dado que o turismo é a única atividade

humana que faz uso da natureza, no

sentido de desfrutar tanto da beleza da

paisagem como as condições que o

ambiente oferece, a exemplo do clima,

recursos hídricos e relevo, para citar alguns

exemplos” (CUNHA, Conceição, p. 112).

Tanto no que diz respeito ao turismo

externo como interno, a maior parte dos

turistas procuram as regiões litorâneas e

“essa intensa movimentação de turistas

nas costas brasileiras atrai um exército

de pequenos comerciantes, formais ou

informais, que vendem desde refrescos

M

economia

Desenvolvimento

no L i tora l Norte da Bahia por Ivan Gargur Martins do Santos - Economista, professor da Faculdade 2 de Julho, Analista Financeiro do SEBRAE BA

Foto

: Arq

uivo

Page 13: gnLitoral Primavera 2011

até adereços de praia, passando por

alimentos e souvenirs para turistas. É a

chamada “Economia da Praia” (SOUZA;

LAGE; p. 7), espaço de conviviabilidade

e de uma série de atividades mercantis.

Esse pólo de atração faz com que o já

citado extenso litoral baiano atraia uma

série de empreendimentos, cada vez mais

sofisticados e de cunho internacional.

Um dos destaques nesse tipo de turismo

é, conforme mencionamos, o Litoral

Norte, região que dispõe de inúmeras

pousadas e condomínios de luxo, além

de hotelaria de alto nível, grande parte

investimentos de grupos internacionais,

cujos empreendimentos podem servir tanto

para residência – considerando a excelente

estrutura que os moradores encontram na

região -, como para veraneio, ou, até, como

uma oportunidade de investimentos tendo

em vista a alta valorização dos imóveis na

região. Os diversos resorts existentes no

Litoral Norte possuem uma série de opções

de lazer e entretenimento, oferecendo, por

exemplo, diversas opções de restaurantes,

que dispõem de comidas típicas de várias

partes do mundo. Seguindo uma tendência

mundial, essa faixa litorânea tem atraído a

construção de “complexos turísticos hoteleiro

e residencial”, conceito que integra hotelaria e

segunda residência.

ASPECTOS FUNDAMENTAIS

Além dos pontos já destacados, outros

aspectos são facilitadores para a implantação

de mais projetos no Litoral Norte.

Destaque para a proximidade do Aeroporto

Internacional Luís Eduardo Magalhães, a

melhoria no acesso rodoviário, e o aumento

dos investimentos em infra-estrutura e

logística, em especial no relacionado à

energia, água e esgoto.

A ECOVIA

Como exemplo de parceria voltada para

a qualidade de vida de moradores e

freqüentadores do Litoral Norte, temos

a parceria recentemente firmada entre a

Prefeitura Municipal de Mata de São João e

grupos hoteleiros, que permitirá a construção

de uma via ecológica com 12 quilômetros

de extensão, e que ligará Imbassaí a Praia

do Forte. Para implantação da Ecovia será

necessário investimento da ordem de R$ 3

milhões e, com o intuito de preservá-la como

uma via ecológica, não será permitido o uso

de automóveis nem de motocicletas.

TURISMO DE NEGÓCIOS

Se a região Costa dos Coqueiros

notabilizava-se pelo turismo de lazer, hoje

é cada vez mais procurada, também, pelo

turismo de negócios, pois alguns dos hotéis

oferecem além dos melhores quesitos

voltados para o lazer e o entretenimento,

centros de eventos e reuniões, e o turista de

negócios pode usufruir, nos horários livres,

da oportunidade para espairecer numa das

regiões mais bonitas do país.

FINALIZANDO

O Litoral Norte, diferentemente de outras

regiões turísticas existentes no país, que são

muito mais regiões “da moda”, se constitui

numa das áreas de maior atração tanto

para turistas como para atuais – e futuros –

moradores, pela possibilidade de aliar trabalho

(considerando a relativa facilidade de acesso)

e belezas naturais. Um dos maiores vetores de

crescimento da economia de serviços, com

destaque para o turismo, oferece cada vez

mais uma melhoria no acesso aos serviços

públicos, e se constitui hoje num dos maiores

pólos turísticos do país.

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Notas: (1) A Costa dos Coqueiros engloba, conforme zoneamento elaborado pela BAHIATURSA, os municípios de Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra.

Referências CUNHA, Conceição. O recurso natural como produto turístico. In: Bahia Análise & Dados, v. 1, n. 2, set/2001, SEI/Salvador, p. 112-117.

Jornal A Tarde, 26.08.11, p. B7.

MURICY, Ivana Tavares. Turismo e desenvolvimento no Litoral Norte da Bahia Disponível em : http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2010/docs_pdf/tema_1/abep2010_2266.pdf. Acesso: 04.09.11.

PANGEA-Centro de Estudos Socioambientais. Diagnóstico da Cadeia Produti- va do Turismo (Projeto Turismo com Inclusão). Acesso: 04.09.11.

SOUZA, Ricardo Villela; LAGE, Vinícius (orgs). A Economia da Praia. Brasília: SEBRAE, 2008.

Foto

: Arq

uivo

Page 14: gnLitoral Primavera 2011

14 gnLitoral

rofissionais do ramo

alimentício puderam contar

com mais um aliado na

qualificação para receber com

excelência na Copa de 2014.

O projeto Copa na Mesa ofereceu

treinamentos em: Atendimento, para

profissionais de contato direto com o

cliente; Segurança dos Alimentos, para

profissionais que manipulam alimentos;

e Multiplicador, para profissionais em

cargo de liderança/gestão.

Além de saber receber melhor, os

profissionais que passaram por esses

treinamentos, foram habilitados a

fornecer informações turísticas de

maneira eficiente.

As famosíssimas e tradicionais

Baianas de acarajé, também foram

alvo desse projeto. Na primeira etapa,

a turma foi montada em parceria

com a Associação das Baianas de

Acarajé e Mingau (ABAM) e reuniu 39

profissionais que participaram de um

treinamento. “Nesse curso descobri

aonde eu preciso melhorar no meu

ponto. Uma reforma total que vai ser

muito lucrativa pra mim.”, destacou

Cleusa, baiana de acarajé há 16 anos.

Vendedores de coco, de tapioca, de

pastel, dentre outros, tem muito contato

com o turista, principalmente durante

grandes eventos, como a Copa do

Mundo. O melhor de tudo, é que após

o período da Copa, o aprendizado

adquirido ainda irá perdurar.

O Copa na Mesa já qualificou em todo

Brasil, cerca de 13.000 pessoas

copa 2014

COPA na Mesa Projeto da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com o Ministério do Turismo (MTur) qualificou profissionais baianos para a Copa de 2014.

P

Você pode inscrever a sua empresa no projeto através do e-mail [email protected] ou através da visita de um consultor, e em seguida pode inscrever seus profissionais nos treinamentos. As 1.500 vagas de empresas no país foram preenchidas, mas o projeto continua recebendo pré-inscrições para próxima etapa.

Maiores informações acesse o site: www.abrasel.com.br.

Como participar

e mais 2.000 foram treinadas até agosto.

Na Bahia, mais de 160 empresas

se inscreveram, e cerca de 1.600

profissionais já estão qualificados.

fonte: Laboratório da NotíciaFo

to: I

nter

net

Page 15: gnLitoral Primavera 2011

2011 Primavera 15

por Erivaldo de Almeida Cruz

ara cumprir a ampla agenda

de visitas aos aeroportos,

o presidente da Infraero,

Gustavo do Vale, desembarcou na última

sexta-feira, 26 de agosto, em Salvador,

acompanhado por seus assessores e pelo

diretor comercial, Geraldo Moreira Neves. O

presidente foi recebido pelo superintendente

da Regional do Centro-Leste, José

Cassiano Ferreira Filho, juntamente com

o assessor regional, Jarbas Meira, o

superintendente do aeroporto, Afranio

Souza Mar, e demais superintendentes dos

aeroportos subordinados.

Durante a visita, Gustavo do Vale conheceu

as instalações aeroportuárias do Luis

Eduardo Magalhães. No período da manhã,

reuniu-se com gestores da regional e do

aeroporto para falar sobre o novo momento

da Empresa e apontou para a necessidade

de um maior empenho por parte dos

colaboradores na busca de resultados.

“Este é o momento de fortalecer a

Empresa. Estamos em um período de

transição e vamos passar por uma fase de

adaptação importante. É um desafio para

todos nós”, ressaltou.

No final da manhã, o presidente recebeu

todos os empregados no auditório para

uma conversa sobre o processo de

concessão de aeroportos e respondeu

perguntas sobre o assunto. “Não se trata

de privatização e sim de concessão.

Portanto, não há necessidade de

preocupação com demissões, pois a

Infraero não tem planos de demissões

incentivadas como PDI ou coisa do

gênero”, garantiu o presidente.

Gustavo do Vale também pode acompanhar,

ao lado de autoridades militares e gestores

da Infraero, a etapa final das obras de

reforma das edificações da Seção Contra

Incêndio (SCI) do Aeroporto Internacional

de Salvador, com as intervenções que

abrangem instalações elétricas, hidráulicas

e civis. A SCI ganhará mais 31 dormitórios,

passando a contar com 88 acomodações,

uma nova academia de ginástica, área

de lazer, além de adequações na sala de

comando, secretaria e copa.

INAUGURAÇÃO DO CGA

Na ocasião o presidente inaugurou o novo

Centro de Gerenciamento Aeroportuário

(CGA), primeiro do nordeste e sétimo do

país. Os outros seis estão distribuídos entre

os aeroportos de Brasília, Congonhas,

Guarulhos, Santos Dumont, Galeão

e Confins. O CGA é responsável por

coordenar e monitorar, em tempo real, as

operações de aeronaves e a movimentação

de passageiros e bagagens no aeroporto.

Todo o trabalho é realizado de forma

sincronizada com empresas aéreas e

órgãos públicos de fiscalização e controle,

a exemplo da Agência Nacional de Aviação

Civil (Anac), Polícia Federal, Receita Federal,

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(Anvisa) e Vigilância Agropecuária (Vigiagro).

Em Salvador, o CGA foi instalado numa sala

medindo 40 m² e funcionará em regime

de 24 horas. O espaço conta com dez

estações de trabalho, dez monitores de 52

polegadas ligados à internet, conectados

às câmeras de vídeo do aeroporto e ao

Sistema Informativo de Voos (SIV). Da sala

os integrantes do centro têm ampla visão

da situação operacional dos terminais,

através da exposição de imagens ao vivo de

diversas áreas do aeroporto, como saguão,

canais de inspeção e, até, dos pátios de

manobras. A solenidade contou com a

presença de representantes dos órgãos

atuantes no CGA, companhias aéreas e das

polícias militar e civil.

Para Gustavo do Vale a implantação dos

núcleos garantirá agilidade na resolução

de problemas, gerando melhores

resultados por meio da maior eficiência

nas operações. “O CGA promove ganho

de produtividade em todo o aeroporto.

A vantagem do CGA é reunir em um

só ponto os vários agentes que, até

então, trabalhavam isoladamente sem

compartilhamento de dados com os outros

elos do sistema aeroportuário”, considerou.

Para o superintendente regional, José

Cassiano, “o uso dessas tecnologias

avançadas e da internet, somado à

expertise de todos os atores desses

CGAs, permitirá a troca de informações

complementares, resultando numa

maior eficiência e diminuição do tempo

de resposta às diversas situações que

ocorrem nos terminais”, avaliou.

Ao final da visita, o presidente atendeu à

imprensa local e falou sobre a situação

do aeroporto da capital baiana. “Salvador

ainda tem uma situação confortável entre

outras capitais, mas ainda não é condizente

com o que queremos para os nossos

clientes, contudo nosso projeto de reforma

do aeroporto está quase pronto e assim

que for finalizado, abriremos as licitações

para início das obras”, concluiu.

P

Presidente da Infraero visita Aeroporto de Salvador

Coronel Ary, Gustavo do Vale, José Cassiano e Jarbas Meira

Geraldo Moreira, Gustavo do Vale e José Cassiano

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A Nau Santa Clara, poderosa embarcação portuguesa que cruzava os oceanos no século XVI, sai do

porto de Goa, na Índia. O destino é Lisboa, com escala no Brasil. Era 1º de março de 1573. Entre os passageiros, um jovem casal tenta conter a apreensão. Uma inesperada e perigosa viagem leva-os à capital lusitana. Lá, o comerciante Joaquim Vila Verde deve se defender de acusação de blasfêmia perante o Santo Ofício da Inquisição, por ter agredido um padre vigarista que lhe passara a perna. Mal pudera gozar das núpcias com a sua bela esposa, a indiana Mahaila Timoja, com quem havia se casado fazia pouco e que lhe acompanha nessa difícil batalha de resultado incerto.

Depois de três meses rompendo as tormentas oceânicas, a grande nau adentra pela Bahia de Todos os Santos, onde deve reabaster-se e consertar avarias no estaleiro de Itapagipe. O belo casal aproveita a pausa para conhecer a nova cidade do São Salvador, fundada havia menos de três décadas por Tomé de Souza. Quinze dias atracada em águas baianas, em 12 de julho de 1573, a grande nau portuguesa inicia sua segunda e última parte da viagem.

A rota atlântica que vai do Novo ao Velho Mundo, pelo relato dos navegadores, é segura e tranquila, mas reserva um destino medonho para os mais de seiscentos passageiros e tripulantes da Santa Clara. Era começo de tarde quando a embarcação é mergulhada em uma grande tempestade que rapidamente embebeda o gigante dos oceanos português. Com as velas arrebentadas por uma poderosa ventania, a nau vai se despedaçar na

barreira de recifes que até hoje embeleza a Praia de Arembepe. A vida daqueles passageiros, inclusive Joaquim e Mahaila, está agora a mercê da sorte, no que virá a ser o primeiro grande naufrágio registrado em águas brasileiras.

Esta é uma breve sinopse da “Tragédia

em Arembepe”, uma ficção histórica

baseada em fatos reais, escrita por

Luciano Costa Reis, um engenheiro que

transformou um hobby em uma paixão:

pesquisar e escrever sobre a história

dos quinhentos anos da presença dos

por tugueses no litoral nor te da Bahia.

De sua lavra foram produzidas dezenas

de novelas que resgatam a influência

que esta região exerceu no processo

de colonização do terr itório brasileiro. A

par tir do Castelo da Torre, Garcia D’Ávila

e seus sucessores comandaram uma

poderosa empresa de ocupação de

terras e teve sob seus domínios um vasto

terr itório, que ia de Itapoan até o estado

do Maranhão, considerado na época o

maior latifúndio do mundo.

Na trilha da formação desse império,

que chegou a rivalizar o governo central

em poder e riqueza, o engenheiro e

pesquisador Luciano Costa Reis reconstrói

a história da chegada dos primeiros

portugueses ao Litoral Norte. Escolheu

assim faze-lo em forma de romance, que

garante uma leitura fácil e prazerosa,

mesclando diálogos e nomes fictícios com

fatos reais que ele apurou a custa de muita

pesquisa, nos arquivos históricos existentes

no Brasil e, principalmente, em Portugal.

Para isso, empreendeu inúmeras viagens

ao território lusitano. Foi à Torre do Tombo,

em Lisboa, um verdadeiro templo para os

historiadores, onde se guardam os originais

de todos os documentos produzidos pelos

escribas portugueses. “A história do Brasil

A arte de contar história Em Monte Gordo, um engenheiro aposentado guarda um inestimável tesouro: 500 anos de história do litoral norte da Bahia contados em forma de romance.

Luciano Costa Reis

por Everaldo de Jesus

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Page 17: gnLitoral Primavera 2011

está lá”, ressalta Luciano Reis. E foi lá que

ele escavou os fantásticos acontecimentos

do maior naufrágio ocorrido em terras

brasileiras, a “tragédia de Arembepe”.

Como o engenheiro transformou-se em

escritor? Por acaso, ficamos sabendo. Filho

do imigrante lusitano Armando Reis com

a baiana filha de portugueses Alice Costa

Lino Reis, Luciano é natural de Salvador,

onde nasceu em 1927. Viveu na capital

baiana toda infância e adolescência e se

formou em engenharia civil pela Escola

Politécnica da UFBA. De canudo na mão,

partiu sertão adentro como engenheiro

do DNOCS – Departamento Nacional

de Obras contra a Seca, e comandou a

construção de barragens que ajudaram

a combater a fome e a sede nas terras

nordestinas. Chegou a diretor do órgão,

quando então foi ‘convidado a se

aposentar’ pela ditadura militar, em 1964.

A nova ordem política não o via com bons

olhos, embora não exercesse qualquer

atividade partidária.

A aposentadoria precoce o trouxe para o

litoral nor te, primeiro Barra do Jacuípe,

depois Monte Gordo. “Foi aqui que tudo

começou”, diz. Quando chegou, pouco

se sabia da história da região. Uma das

primeiras inquietações do engenheiro

aposentado foi saber de onde vinha o

nome “Monte Gordo”. As explicações que

ouviu não lhe pareceram satisfatórias e

a curiosidade e o desejo de descobrir a

verdade o levou a empreender a primeira

viagem exploratória ao terr itório lusitano.

“Em Por tugal, existe até hoje uma cidade

de nome Monte Gordo”, conta. Descobriu

que no século XVII o local tinha sido

devastado por uma for te ressaca

marinha, que destruiu a cidade por

inteiro. Aos moradores sobreviventes foi

oferecida pelo rei de Por tugal a alternativa

de reconstruírem suas vidas nas terras

comandadas pelo Senhor do Castelo da

Torre, Francisco Dias D’Ávila, no litoral

nor te da Bahia.

A partir dos documentos históricos

levantados, o escritor adentra pela ficção e

refaz a partida de um desses retirantes:

“Ele amava aquele lugar! Mas precisava

deixá-lo... Abaixou a cabeça como

estivesse se desculpando, virou-se sem

se dar conta que aquela seria a última

vez que pisaria as areias finas que tanto

gostava... O local era a praia de Monte

Gordo, na região de Algarve, sul de

Portugal... O ano 1625, seu nome Luiz

Felipe Castro de Miranda”.

Com essas notas introdutórias, Luciano

Costa Reis inicia o romance “A mestiça

do Castelo da Torre”, que narra a história

do jovem tanoeiro Luiz Felipe, que se

vê degredado para o Brasil e, durante

a viagem, conhece e se apaixona pela

princesa Ylê O-Dara, uma formosa

negra raptada de sua aldeia e que está

prometida ao Barão do Castelo da Torre,

como presente. Porém, a obstinação do

jovem português mudará o destino da

mestiça. O amor que nasceu entre eles

comoveu o barão, que abriu mão do

seu mimo em favor do gajo apaixonado.

O português dos Algarves e a princesa

negra do Guiné irão fundar o povoado

batizado de Monte Gordo, em homenagem

à cidade natal de Luiz Felipe.

Embora narrado em tom ficcional, o livro

revela a paulatina colonização das nossas

terras, a chegada dos negros, o convívio

com os índios tupinambás que habitavam

as margens do Rio Pojuca, a introdução do

plantio do coco, trazido da Índia, e constitui

um painel autêntico de como era a vida nos

primeiros povoados do litoral norte.

Os romances “A mestiça do Castelo da

Torre – A história de Monte Gordo” e

“Tragédia em Arembepe”, assim como

tantos outros escritos por Luciano Reis,

continuam inéditos, já que o autor “não

pleiteia publicá-los”, para usar suas

palavras. Esse inestimável tesouro

permanece guardado em arquivos

vir tuais e algumas brochuras que o autor

eventualmente manda imprimir “para dar de

presente aos amigos”. Uma pena!

Um império no Litoral Norte

O trabalho de pesquisa, entretanto, teve

sua primeira publicação este ano, com o

apoio da Prefeitura de Mata de São João.

Em dois volumes, sob o título “A história

do Castelo da Torre – para os jovens

de Mata de São João”, Luciano Costa

Reis resume o início da colonização

por tuguesa no Brasil.

Merecedores de elogios, o prefeito de

Mata de São João, João Gualberto, e seu

secretário de educação, Marcelo Oliveira,

estão de parabéns por patrocinarem a

publicação dos livros de Luciano Costa

Reis. Entretanto, o subtítulo do livro

circunscreve-o “para os jovens de Mata

de S. João”. Um perdoável engano, já que

o conteúdo fala ao interesse de todos,

baianos ou não, interessados em saber

mais da rica história da nossa terra.

Bibliografia do autor:H. Muller – o carrasco nazistaLurdinha – uma vidaA pousada do esqueletoA mestiça do Castelo da TorreO rapto de Izabel D’ÁvilaCaramuruO divórcio da escrava CaetanaO divórcio de Cândida - o caso BragaO divórcio da Condessa de IguaçuO grumete Jean e a índia GuaráMataram a GuiomarMataram o surfista gayMataram o devassoEu... um medíocre – autobiografia de C. PintoMarianne - um amor em tempo de guerraVagabundeando – volume I – EuropaVagabundeando – volume II – BrasilTragédia em Arembepe – naufrágio de S. ClaraCrime na Pousada da PraiaCaso dos Perdões*O missionário e o índioCrime na linha verde – mataram o prefeito corruptoCrime a beira marCannabis SativaTragédia em BuraquinhoAs Matas do Seu JoãoDias D’ÁvilaCrime no CasteloVisconde de Pirajá – coronel SantinhoAmoresA história do Castelo da Torre (4 volumes)*** editado e publicado pelo autor

** editado e publicado com patrocínio da

Prefeitura de Mata de São João

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2011 Primavera 19

Você já ouviu falar de Aromaterapia? A técnica utiliza o poder curativo dos óleos essenciais no tratamento de distúrbios físicos, psicológicos e energéticos.

Os óleos essenciais utilizados no tratamento, são compostos químicos, destilados das plantas aromáticas, altamente concentrados, com propriedades terapêuticas variadas, possuindo ação antisséptica, anti-inflamatória, sedativa, estimulante, entre outras.

A utilização dos óleos essenciais no tratamento dos distúrbios de caráter emocional denomina-se Psicoaromaterapia, que utiliza como recurso terapêutico, os cheiros das plantas, ativando memórias pessoais e inconscientes, que produzem imediatamente uma sensação de bem estar e equilíbrio.

Os cheiros de modo geral, ativam o Sistema Límbico, atuam diretamente sobre a amigdala cerebral (região do cérebro que faz parte do sistema límbico e é um importante centro regulador do comportamento sexual e da agressividade), influenciando e alterando estados emocionais.

As sinergias aromáticas podem ser utilizadas associadas às mais diversas técnicas terapêuticas, como a massoterapia, hidroterapia, terapias energéticas e controle do Estresse.

O tratamento com os aromas é sutil, não invasivo, agradável, porém, é importante o encontro com um aromaterapeuta qualificado, pois alguns óleos essenciais possuem toxidade e contra-indicações.

saúde

Gotas medicinais

O poder das essências em tratamentos físicos e emocionais

por Telma Insuela

Page 20: gnLitoral Primavera 2011

ÓLEOS ESSENCIAIS - EM QUE CASO UTILIZAR

BERGAMOTA - Anti-séptico, bactericida,

vir icida, cicatrizante, antiespasmódico,

sedativo, antidepressivo, ansiolítico.

Usado em casos de depressão,

ansiedade, compulsões, inseguranças,

febres, cistite, cólicas, infecções urinárias,

herpes labial, TPM.

Precauções: Fotosenssibilizante, não expor a pele

ao sol após seu uso. Usar em baixas concentrações.

Pode irritar a pele.

CAPIM LIMÃO - Anti-séptico, calmante,

digestivo, carminativo, febrífugo,

tonificante, antidepressivo, fungicida,

Inseticida, estimulante geral. Utilizado em

casos de gripes e resfriados, problemas

digestivos, dores musculares, febres,

edemas, hematomas, retenção hídrica,

fadiga, hematomas, torceduras, letargia,

depressão, negativismo.

Precauções: Em altas dosagens irrita a pele.

CEDRO - Adstringente, anti-séptico,

expectorante, Fungicida, hepático,

regenerador, tônico, sedativo. Útil nos

tratamentos de afecções respiratórias e

geniturinárias: cistite, gonorréia, nefrite,

vaginite, bronquite, asma, depressão,

ansiedade, medos, agressividade,

estresse, tensão nervosa.

Precauções: Pode irritar a pele em doses elevadas.

Contra-indicado na gravidez e epilepsia.

COPAÍBA - Antiinflamatório, anti-séptico,

cicatrizante, desinfetante geniturinário,

diurético, tônico geral. Recomendado

para o tratamento de ar trose, bronquite,

bursite, cistite, contusões/hematomas,

entorses, infecções respiratórias,

infecções urinárias, tendinite, uretrite.

EUCALIPTO GLOBULUS - Fungicida,

analgésico, antibiótico, antiinfeccioso,

antiinflamatório, antisséptico geral,

balsâmico, cicatrizante, estimulante,

expectorante. Usado nas afecções do

Sistema Respiratório, dores e tensões

musculares, ar trite reumatóide, febre,

gonorréia, herpes, sarampo, catapora.

Precauções: Por via oral, mesmo em quantidades

mínimas, pode ocasionar a morte. Uso prolongado

pode comprometer os rins.

GERÂNIO - Antibiótico, antidepressivo,

antiespasmódico, antiinfeccioso,

anti-séptico, cicatrizante, diurético,

equilibrador hormonal, regenerador

celular, sedativo. Usado para tratar

problemas de pele, medos, desarmonia,

estresse, ansiedade, tensão nervosa,

aftas, doenças infecciosas, menopausa

Precauções: Pode provocar alergias em doses elevadas.

HORTELÃ PIMENTA - Analgésico, cefálico,

antibiótico, antiinfeccioso, antiséptico,

descongestionante, desintoxicante,

digestivo, estimulante, febrífugo.

Usada no tratamento de enxaquecas e

cefaléias, dores musculares e ar ticulares,

flatulência, halitose, laringite, má digestão,

ver tigem, vômito, distúrbios nervosos,

falta de concentração, exaustão.

Precauções: Contra-indicado: tratamentos

homeopáticos e gravidez

LAVANDA - Analgésico, antibiótico,

antidepressivo, antiespasmódico,

bactericida, equilibrador, citofilático,

descongestionante, sedativo. Usada

para tratar problemas de pele, insônia,

angustia, desequilíbrio emocional,

ansiedade, medos, nervosismo, estresse,

náusea, halitose, enxaqueca, cólicas.

LIMÃO - Antibiótico, anti-séptico,

antitérmico, antiviral, bactericida,

cicatrizante, depurativo, desintoxicante.

Utilizado para o tratamento de

hiperviscosidade do sangue, hiper tensão,

doenças infecciosas, gripe, sinusite,

ansiedade, descontrole emocional, falta

de concentração e clareza.

TEA TREE - Analgésico, antibiótico,

antiespasmódico, antifungo,

antiinfeccioso, antiinflamatório,

antiparasítico, anti-séptico. Recomendado

para tratar doenças infecciosas,

processos inflamatórios, feridas,

queimaduras, af tas, congestão nasal,

esgotamento, imunodeficiência.

Pesquisadora e professora de Aromaterapia e Psicoaromaterapia. Possui formação em Terapia Transpessoal, Cromoterapia, Holocromos, Reiki Usui I, II, III; Reiki Quântico I, II, III, IV; Mestrado em Reiki Egípcio – SEKHEM. Aromaterapeuta da SER ESSENCIAL

Atendimento com hora marcada: Espaço Holambras – Rua das Dálias, 493 Pituba (71) 34511936

[email protected]

Visite os Blogs:

http://telmainsuela.blogspot.com http://seressencialaromaterapia.blogspot.com

Telma Insuela

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2011 Primavera 21

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22 gnLitoral

Aline Rosa na banda Cheiro de Amor 7 anos de sucesso

companhamos como

testemunhas oculares, o

desabrochar da rosa chamada Aline.

A menina que realizou o sonho de cantar.

Entre mudança de cor de cabelo, prêmios

de destaque na mídia e beijo de alta

repercussão, já são quase 7 anos a frente

de uma das bandas mais sólidas da Bahia.

Em uma entrevista exclusiva, Aline

nos revelou segredos da sua trajetória

profissional e pessoal. Confira!

capa

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Page 24: gnLitoral Primavera 2011

24 gnLitoral

O axé music, - ritmo que surgiu na década

de 80 -, tinha como grandes cantores,

nomes como Luís Caldas, - considerado

até hoje o pai do axé music -, Bel, na

liderança do Chiclete com Banana, Banda

Mel, Daniela Mercury, entre tantos outros.

Foi em meio a esse cenário que após

lançar a banda Pimenta de Cheiro, o bloco

Cheiro de Amor investiu em um novo

projeto chamado banda Cheiro de Amor.

Depois de lançada nacionalmente em

1987, pelo ícone da televisão brasileira, o

incomparável Chacrinha, a banda estourou

com músicas como Auê, Lero Lero,

Rebentão, Doce obsessão, etc.

Laurinha, Márcia Freire e Carla Vizi, foram

sucessivamente às líderes da

banda Cheiro. Foi então

que em 2004, ainda

desconhecida, Aline

Oliveira Santos,

começou a escrever

sua história como

a nova vocalista da

banda Cheiro de

Amor.

A rosa ainda era um botão

Nascida em Itabuna, interior da

Bahia, no ano de 82, a graciosa Aline

Oliveira, desde pequena já ensaiava a

profissão. “Desde criança já vivia cantando

pela casa. Nasci para ser cantora, sempre

tive esse sonho”! Afirmou.

Na época em que nem imaginava cantar

em uma das bandas mais fortes da

Bahia, Aline que já era foliã do Carnaval

de Salvador, tinha suas preferências. “Um

artista que sempre admirei foi o Tatau.

Saía atrás do Araketu sempre. E tenho

um carinho muito especial por ele. Mas

também curtia Daniela, Chiclete, Asa... a

lista é enorme”, declarou com risos.

O desabrochar

Apesar de já ter iniciado na música há

tempos atrás, só quando passou a assumir

o microfone da banda Cheiro, foi que

Aline começou a ser reconhecida pelo

grande público. Mas no início não foi

nada fácil para a menina de cabelo rosa,

imprimir sua marca para uma multidão que

estava acostumada a ouvir Márcia Freire,

conhecida como “furacão loiro”, uma das

vocalistas mais marcantes até então. “Não

foi fácil, pois Márcia tinha feito um trabalho

muito bom e tinha milhares de admiradores,

inclusive eu. Aos poucos fui moldando

as coisas do meu jeito e hoje temos uma

cara diferente do início”, confessou. “Por

várias vezes tive meu talento questionado

pelo fato de estar numa banda de peso

como Cheiro de Amor. Tudo que consegui

até hoje foi resultado de muito trabalho

e dedicação. Sei que ainda tenho muito

a aprender e busco sempre melhorar

um pouquinho. Mas acho que consegui

alcançar meu objetivo de ser uma grande

cantora”. Completa.

Apesar de ainda ter um jeito

sapeca, admitido por ela

mesma, Aline mudou

muito desde que

entrou na banda,

a começar pela

cor do cabelo, que

segundo ela, era um

dos motivos de não ser

levada tão a sério. “Rosa

nunca mais (risos). Foi uma fase

importante na minha carreira, mas não volto

a tingir o cabelo de rosa. Dá muito trabalho!

Além disso, eu acho que as pessoas

tinham no cabelo rosa uma Aline mais

infantil, mais brincalhona. Não que eu tenha

mudado, mas eu acredito que com o novo

visual as pessoas agora me encaram mais

como mulher”, desabafou.

Ao longo desses anos, Aline ousou

em misturar e incrementar sua música,

buscando se mostrar bem eclética com

canções super agitadas, outras mais

românticas e até projeto acústico. Essa

maturidade no trabalho não deixa de ser

reflexo das experiências pessoais. “A

morte de Rodrigo (ex-namorado Rodrigo

Netto - guitarrista da banda Detonautas,

falecido em 2006), realmente foi um

momento muito triste na minha carreira e

na minha vida pessoal. Fiquei sem rumo.

Na mesma época também perdi uma

grande amiga. Amadureci muito com esses

acontecimentos”, relembra.

Shows, Carnaval e Público

A cantora que atualmente mora no bairro

do Rio Vermelho, em Salvador, fala do seu

primeiro carnaval. “Foi marcante, porque eu

estava super nervosa. Minha perna tremia,

foi uma loucura. Mas no final foi super bem!

Nunca esquecerei aquele dia”.

Minas Gerais é um dos palcos onde a

banda conta com o maior número de

público. No evento que deu origem ao

DVD Axé Mineirão, mais de 60 mil pessoas

foram prestigiar a gravação.

O primeirO fOi marcante, pOrque eu estava super nervOsa. minha perna tremia, fOi uma lOucura”. Aline RosA, sobRe seu pRimeiRo cARnAvAl.

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Page 25: gnLitoral Primavera 2011

Um beijo cheio de

amor para todos

vocês e esperem

que muitas novidades

estão vindo por aí!

aline rOsa, para Os leitOres

da gnlitOral

No Carnaval de 2011, a líder da banda

Cheiro, que se apresentou vestida

com figurino de tema, “a fera está

solta”, acabou conquistando pela 2ª

vez consecutiva, o Prêmio de melhor

cantora de Carnaval de Salvador, pelo

Troféu Castro Alves e roubou a cena

desbancando nomes como Daniela

Mercury e Claudia Leite. Além deste,

ela também faturou o prêmio de melhor

cantora de micareta, pelo Oscar Folia

2010, na micareta de Feira de Santana, a

maior do Brasil. Sobre o tema da fantasia,

- que já virou tradição entre as estrela do

carnaval -, ela prefere não contar algumas

ideias que já teve para o ano que vem.

Acredita que um pouco de mistério ajuda

a fazer as coisas darem mais certo. Só

nos resta esperar!

Um dos momentos mais marcantes para

o público foi o famoso e polêmico beijo

trocado entre Aline e Daniela Mercury, que

após cantarem uma música de Marina

Lima juntas na gravação do DVD da banda

Cheiro, Daniela não conteve a emoção

e acabaram trocando um afetuoso beijo

na boca. Aline garante que não foi nada

combinado. “Aquilo foi uma brincadeira.

Foi uma situação que não esperava e que

me pegou de surpresa como a todos que

estavam no show e só! (risos). Respeito à

diversidade sexual e admiro, mas aquela

situação foi apenas no show”, relatou.

Apesar disso, ela revelou que após esse

episódio, o assédio do público feminino

ficou muito mais intenso.

A vocalista que precisa de alguns minutos

sozinha para aquecer a voz antes de

começar o show, fala orgulhosa do

projeto Summer Time. “Fazemos sempre

antecipando a chegada do verão. Em

média, são cinco shows até o Carnaval.

Cada apresentação é com um convidado

de outro estilo que não seja o axé... a festa

se consolidou como a abertura oficial do

verão de Salvador e sempre é um sucesso

de público”. Nesse ano, Nando Reis e Tico

Santa Cruz, do Detonautas, são exemplos

dos que dividiram o palco com o Cheiro.

A rotina acelerada acaba adiando alguns

planos como o de fazer uma graduação

na área de moda. Aline revela que

já deixou de contar o número de

shows faz tempo, pois passa

praticamente o mês todo

viajando envolvida com

outros compromissos.

Mesmo sentindo

muita falta da casa,

do cachorro e dos

amigos, Aline afirma

que a relação entre

as pessoas da

banda é a

melhor possível e que se sente cuidada e

protegida por seus colegas de trabalho.

No momento a gata está solteira, com

o coração livre para o amor, mas a gata

dá as cartas. “Quero sim casar e ter

muitos filhos (risos). Adoro criança, sou

apaixonada. E tenho uma sobrinha que me

deixa muito orgulhosa. É meu xodó”!

Esse ano a banda Cheiro já foi para os

Estados Unidos e agora em setembro vão

para a Europa. Mas o que deixou a galera

agitada foi o show especialíssimo que eles

fizeram no Brazilian Day Madrid.

Apesar de já ter viajado para vários

lugares, Aline descreve que um dos

momentos mais marcantes em sua

carreira foi no programa da Xuxa, quando

recebeu uma homenagem e de surpresa

convidaram Tatau para cantar com ela.

Fã incondicional de Legião Urbana, a

Twitteira de mão cheia, garante que

mesmo com os rumores e especulações

sobre carreira solo, esse não é seu

objetivo no momento. Até o fim do ano ela

garante que muita coisa nova já vai estar

na praça. É o que desejamos!

sempre que pOssO dOu

uma passadinha pOr

lá. sãO tantOs lugares

lindOs... mangue secO,

praia dO fOrte... “ Aline RosA, sobRe o litoRAl noRte.

Page 26: gnLitoral Primavera 2011

26 gnLitoral

O Aniversário é do Prefeitinho, mas quem ganha presente

é você!

Peixe Vermelho Inteiro Grande

de R$53,00

por R$ 49,00

Morangoroska de R$13,00

por R$ 9,90

Receita de Bobó de Camarão

Dora é Chef de Cozinha e filha de Prefeitinho

Modo de preparo:

Corte o aipim em pedaços pequenos, descasque e

cozinhe até ficar macio, deixe esfriar e bata no

liquidificador com o caldo do cozimento. Reserve.

Numa panela, frite a cebola com o azeite de oliva e o

azeite de dendê, deixe dourar, coloque os demais

temperos, refogue mais um pouco e ponha o camarão.

Bata no liquidificador o leite de coco, a castanha, o

amendoim e o camarão seco, coloque no refogado do

camarão com o creme de aipim e deixe cozinhar por

mais cinco minutos. Sirva com arroz branco.

Ingredientes

01 kg de filé de camarão

01 kg de aipim100g de camarão seco

01 garrafa de 200ml de leite de coco

01 colher de sopa de salsa

01 colher de sopa de coentro

01 colher de sopa de castanha de caju

01 colher de sopa de amendoim

02 colheres de azeite de oliva

04 colheres de azeite de dendê

02 tomates maduros picados

01 cebola média picada

Sumo de 01 limão médio

Sal e gengibre a gostoOfertas incríveis...

dica da Dora...e mais um restaurante!

Mariscada Completa (04 pessoas) de R$110,00 por R$ 79,90

Agora, além do tradicional restaurante na Praia do Porto, o Prefeitinho vai estar também na Praça da Juventude!

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Page 27: gnLitoral Primavera 2011

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Corte o aipim em pedaços pequenos, descasque e

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liquidificador com o caldo do cozimento. Reserve.

Numa panela, frite a cebola com o azeite de oliva e o

azeite de dendê, deixe dourar, coloque os demais

temperos, refogue mais um pouco e ponha o camarão.

Bata no liquidificador o leite de coco, a castanha, o

amendoim e o camarão seco, coloque no refogado do

camarão com o creme de aipim e deixe cozinhar por

mais cinco minutos. Sirva com arroz branco.

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Page 28: gnLitoral Primavera 2011

28 gnLitoral

Kitesurf foi inventado na

década de 80 por dois irmãos

franceses: Bruno e Dominique

Legaignoux, mas só começou a ter uma

repercussão efetiva na década de 90.

Quem pratica o Kite, desliza em uma

prancha que possui dois suportes

para prender os pés. A essa prancha

são presas linhas de um tipo de pipa

– também conhecida como papagaio –

que com o vento, impulsiona a prancha

permitindo as manobras. Nas mãos,

uma barra de ferro dá o comando da

direção. Daí vem o nome do esporte

que é resultado da junção de duas

palavras inglesas: “Kite”, significa pipa

e “sur f”, vem do verbo “to surf”, que

significa navegar.

À primeira vista, quem não tem

espírito aventureiro, desiste antes

de tentar. Mas ao contrário do que

parece, o Kitesur f não é um espor te

tão difícil de ser praticado, é o que

afirmam os próprios atletas. Por

isso, a atenção deve ser redobrada.

A facilidade não pode ser motivo

para ações precipitadas. O ideal é o

acompanhamento de um profissional.

Instrutores garantem que em média com

2 meses de treinamento já é possível

praticar quase todas as manobras.

A indicação para quem deseja começar, é

que tenha no mínimo 10 anos. Passando

disso, não existe restrição de idade.

Uma das limitações é o valor do

equipamento. Gasta-se em média

R$ 1.500,00 para adquirir os itens

necessários. Uma saída é optar pelos

usados, que consegue-se uma redução

de aproximadamente 30%. Mas é claro

que tem os que dizem que o prazer

proporcionado pelo Kite não tem preço.

Modalidades

O esporte avançou tão rápido, que hoje

já existem 3 modalidades:

Kitewave: O velejador executa nas ondas

manobras iguais as do surf.

KiteRace: Velejadores disputam várias

regatas, assim como acontece com

Windsurf ou barcos a vela.

Kite FreeStyle: Velejadores fazem

manobras livres de vários tipos.

Bons ventos do Litoral

A Bahia tem o privilégio de ter um dos

Kite Wavers – nome dado aos praticantes

de Katesurf -, mais reconhecidos

nacionalmente. Roberto Vieira Nascimento

de 39 anos, também conhecido como

Robertinho da Bahia, participa do

circuito brasileiro há 5 anos e acumula

entre os títulos, o de campeão brasileiro

esporte

Kitesurf Uma “prancha” nos pés, preso por linhas e suspensa por uma “pipa”. E aí, vai encarar?

O

Robertinho da Bahia

Foto

: Div

ulga

ção

Page 29: gnLitoral Primavera 2011

2011 Primavera 29

em 2008 e o de vice em 2007 e 2010.

Atualmente ele mora em Genipabu, praia

de Guarajuba, onde ele garante que é

perfeito para a prática do esporte.

Ao contrário do que possa se imaginar,

o verão não é necessariamente a

melhor época para deslizar na prancha

do Kite. O que determina um bom dia

é a quantidade de vento da região.

“Itacimirim, Busca Vida, Genipabu e

Jacuipe, são meus lugares favoritos”

afirma Robertinho.

Mesmo com menos de 10 anos no

Kite, ele se diz um amante do esporte.

“O Kitesurf é um esporte maravilhoso,

que mais cresce no mundo, onde a

sensação de liberdade é imensa”!

Declara Robertinho.

E para os iniciantes ele deixa a dica:

“Na foz do rio Joanes, na praia de

Buraquinho ou em Jacuípe são os

lugares mais adequados para aprender”.

Com tantos títulos e reconhecimento,

ele tem propriedade de sobra para

indicar. “No litoral Norte baiano venta o

ano inteiro e o praticante pode manter a

forma fazendo um excelente exercício e

ainda poder fazer um turismo diferente,

conhecendo o que a natureza oferece

de melhor nesses lugares”.

Pois é! Se por acaso você vê alguém

em manobras radicais, sendo arrastado

por uma pipa em pleno mar, não se

assunte! É o Kitesurf sendo propagado.

Agora eu pergunto: E aí, vai encarar?

Titulos Kitewave [kitesurf nas ondas]: - Campeão Brasileiro 2008, - Vice Campeão em 2007 e 2010 - 5º do mundo em 2008 - Tetra Campeão Baiano 2006, 2007, 2009 e 2010 - Campeão Cearense 2010

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O Kitesurf também pode ser praticado por mulheres.

A fisionomia feminina adapta-se bem a esse esporte e a força que o Kite gera pode perfeitamente ser controlada por mulheres, mas a boa forma física é indispensável para realizar as manobras.

Sem restrições

o KitesuRf é

um espoRte

mARAvilhoso,

que mAis cResce

no mundo, onde

A sensAção de

libeRdAde é imensA!” rObertinhO da bahia.

Robertinho da Bahia realiza uma manobra radical e comemora

mais uma das suas vitórias.

Foto

: Div

ulga

ção

Page 30: gnLitoral Primavera 2011

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Page 31: gnLitoral Primavera 2011

No aconchego da sua

confortável casa em

Praia do Forte, o cantor

e compositor André

Lellis, nos recebeu

para um bate-papo

descontraído. Em meio

a muitas risadas, ele

falou da sua carreira

e do seu refúgio

preferido.

minha morada

André Lellis

Page 32: gnLitoral Primavera 2011

32 gnLitoral

Foi à beira da piscina que André Lellis recebeu

nossa equipe em um dia agradável de sol e

nos falou da vida, carreira e sonhos.

Mesmo vindo de uma família que em sua

maioria eram músicos, ser cantor profissional

não era o seu sonho. No início ele queria

ser empresário. Estudou e até conquistou

nível superior em Administração, pois achava

que ia se sair bem, que esse era o caminho

para o sucesso. Ledo engano. O espírito de

“artista” que havia sido despertado durante os

Festivais de talento quando ainda estava em

fase escolar, foi o que prevaleceu. Naquela

época, quando estudava no Colégio Marista

em Salvador, a escola costumava incentivar as

diversas formas de arte, e foi em um desses

palcos, com uns 17,18 anos que o encanto

pela música começou a surgir.

Um dia, tempos depois, recebeu um

convite daqueles que costumamos

descrever como irrecusáveis. Viajar para

uma ilha no Caribe com tudo pago, para

inaugurar uma casa de show. Isso fez

André pensar muito e definitivamente foi o

que determinou sua história com a música.

“Aceitei o convite, larguei tudo e acabei

morando lá por 2 meses”, revelou.

Seu irmão mais velho, o Rogério, assumiu

a Presidência do Bloco Pinel e fez mais um

desses convites, mas, dessa vez, para voltar

para o Brasil. À decisão de retornar foi por

pensar que a projeção de sua carreira, agora

já bem resolvida, seria maior aqui. Dito e feito.

Com 15 anos de carreira e muitos carnavais,

André Lellis é hoje um dos micareteiros mais

conhecidos do Brasil.

Dono do Bloco me abraça, ele espalhou a

marca dessa história por sua confortável

casa em Praia do Forte. Três quartos, -

sendo duas suítes -, cozinha americana e

uma agradável sala de estar, são alguns dos

cômodos desse cantinho que ele considera

um refúgio perfeito para descansar, ficar

com a família e receber amigos.

Solteiro há pouco tempo, ele confessou

que acha normal ficar com fã, que até

já namorou uma e está longe de se

arrepender. Foi o que ficou claro quando

logo depois de uma dança de corpo colado,

ele trocou um super beijo com uma fã que

estava assistindo o show de camarote,

durante o carnaval desse ano.

Ainda sem filhos aos 35 anos, ele disse

que esse é um projeto para quando

casar. No momento, ele está em busca

de uma nova paixão.

nunca tOquei

pOr dinheirO. sOu

humilde suficiente

para tOcar num

barzinhO cOm 20

pessOas Ou em um

shOw para 20 mil.

pra mim é a mesma

felicidade”

Page 33: gnLitoral Primavera 2011

2011 Primavera 33

Outra situação que deu o que falar, foi a

notícia da suposta prisão do cantor durante

um show realizado em Aracaju também

nesse ano. “Na verdade não fui preso e

sim conduzido a Delegacia, por não ter

supostamente obedecido à determinação

de abaixar o volume do som do trio em

que tocava... Os policiais após terem sido

vaiados pelo público se irritaram e eu tive

que passar por isso”, esclarece.

Sabe o que ele fez depois disso tudo?

Música.

“... Só quero tocar meu violão, sem

confusão, quero pegar esse avião, mandou

parar o som, sem baixar o tom, chega

de truculência... me solta aê, eu sou da

galera...”. Esse é um pequeno trecho da

música que ainda nem foi lançada, mas nós

divulgamos com exclusividade.

Esse episódio mostrou que além de bom

humor, as letras de suas composições

nascem de forma inusitada como ele nos

revelou. “A inspiração vem do nada. Pode

ser de situações do cotidiano, de um sonho

que eu tive, ou até de uma história de amor

real”, afirmou André.

Seu maior sucesso em composição, “Amor

de fé”, ganhou visibilidade na voz do irmão

Durval. Parceiros de trabalho, mas com

carreiras completamente independentes. O

que significa pra ele, uma das suas maiores

conquistas. “Poucos artistas tem uma visão

empresarial como eu. Me orgulho de ser dono

da minha carreira profissional e poder fazer

minhas escolhas”, declarou.

Presença certa no Carnaval de Salvador,

o cantor e compositor diz não ver muitas

diferenças entre os Carnavais de anos atrás

para os mais recentes. Afirma que a festa

continua pública e privada. Que milhares de

pessoas têm oportunidade de estar bem

próximas do seu artista preferido e assistir um

show de graça em alguns trechos do circuito,

assim como, outros que podem e preferem

pagar por um conforto maior de um bloco ou

camarote, desfrutam do mesmo espetáculo.

Sobre a polêmica atual das letras de algumas

músicas do pagode ou funk, ele diz que a

discussão é uma bobagem. “Se o povo quer

e gosta de consumir isso não tem razão de se

discutir. Faz parte do contexto social dessas

pessoas. Só não concordo com palavrões,

mas duplo sentido é normal”, opinou.

Deco para os mais íntimos, conta que

os shows mais marcantes são os de

virada de ano e de formatura, onde ele

pode par ticipar de um momento de muita

alegria das pessoas.

Para o Carnaval 2012, ele promete que

vai lançar uma música agora em Outubro,

chamada “Nosso amor”. Diante de suas

possíveis inspirações, será que essa é mais

uma história real? Agora só resta aguardar o

lançamento para ver se rola uma pista!

se existe um lugar

nesse planeta que

eu amO é praia dO

fOrte. um lugar

de descansO,

de recuperar

as energias e

encOntrar Os

amigOs”

Page 34: gnLitoral Primavera 2011

34 gnLitoral

O advogado Godofredo de Souza Dantas Neto, especialista em Direito Administrativo e Tributário, sócio do escritório Advocacia Dantas & Vasques Martins, acompanha de

perto as relações jurídicas dos condomínios atípicos há pelo menos 10 anos.

O que são condomínios atípicos?

Os chamados condomínios atípicos são

coletividades associativas decorrentes da

união de moradores de áreas loteadas, que

se agrupam através de uma pessoa jurídica

para fins de prover eventuais deficiências

do Poder Público em serviços, utilidades,

comodidades e equipamentos.

Tais condomínios gozam de respaldo jurídico? O primeiro ponto é saber se tais

condomínios possuem um regime jurídico,

ou seja, se existe um arcabouço de normas

jurídicas que lhes sejam aplicáveis. Tenho a

certeza de que, apesar de não existir uma

lei específica tratando dos condomínios

atípicos, eles são uma realidade social

consolidada e como tal não podem ser

desprezados pelo Direito. É possível extrair

do ordenamento um regime que regula as

relações dos condomínios atípicos com a

sociedade, com a Administração Pública

e com os principais interessados que são

aqueles diretamente beneficiados. Veja,

por exemplo, o caso dos proprietários

de imóveis inseridos na poligonal destes

condomínios. Eles são amplamente

beneficiados porque passam a contar, em

regra, com segurança, bem como com

uma limpeza mais rigorosa da sua rua e das

ruas próximas e em alguns casos, gozam

ainda de equipamentos de lazer instalados

por força do esforço coletivo. Tudo isso

agrega valor ao bem do individuo e melhora

a sua qualidade de vida. Assim, deve haver

contraprestação, porque é vedado no

ordenamento o enriquecimento sem causa.

Daí decorre a obrigatoriedade de rateio

das despesas que aproveitam ao coletivo,

tratando das relações entre aqueles que

fazem parte da coletividade beneficiada

diretamente.

Mas, neste modelo inexiste co-propriedade, então, é correta a denominação de condomínio?

De fato inexiste a co-propriedade de

áreas comuns em fração ideal. No caso,

o que se busca, primordialmente, é o

rateio de despesas voltadas ao custeio

do bem comum, em proveito da melhor

utilização de bens imóveis. Se formos

procurar no ordenamento, entre as

figuras jurídicas previstas, a mais próxima

é a do condomínio. Existe, ainda, uma

consideração que deve ser feita à afirmação

de inexistência de co-propriedade. O

que se percebe na realidade é que os

condomínios atípicos formam patrimônio

em bens, notadamente aqueles destinados

à segurança, limpeza e lazer, e tais bens

constituem propriedade coletiva e assim

se pode perceber a existência da co-

propriedade. Destaco veículos, máquinas,

quadras esportivas e equipamentos de

lazer, entre outros. Há também a co-

participação em direitos e obrigações. Por

exemplo, as relações com os empregados

impõem uma série de obrigações, tanto de

natureza trabalhista quanto tributária.

A qual fator o senhor atribui tanta celeuma em torno da obrigatoriedade do pagamento de cotas aos condomínios atípicos?

Os condomínios atípicos são uma realidade

social e a contestação da realidade não

é algo estranho à natureza humana.

Além disso, existem pessoas que se

jurídico

Condomínios atípicos

Page 35: gnLitoral Primavera 2011

aproveitam da insegurança jurídica

decorrente da ausência de legislação

específica para auferir os bônus, sem

contraprestação, enriquecendo sem

causa. Não percebo quem se oponha por

princípio. Basta você notar que quando

os imóveis são anunciados para locação

ou venda, ninguém faz referência nos

anúncios à localização em loteamentos,

sempre preferindo situar seus imóveis

em condomínios. De outro lado, nós,

brasileiros, sempre esperamos que o

Estado provenha as nossas necessidades,

antes de pensarmos que nós mesmos

podemos supri-las. Por este ângulo a

experiência dos condomínios atípicos

no Litoral Norte da Bahia é um exemplo

de sucesso inspirador. Note que muito

do desenvolvimento urbano, social e

econômico, bem assim a exploração plena

do potencial turístico da região se deve

à formação dos condomínios atípicos,

sem os quais dificilmente se poderia

pensar na ocupação ordenada que hoje

se verifica. Analisando o impacto positivo

dos condomínios atípicos na ocupação

ordenada do Litoral Norte e os benefícios

decorrentes, tais como geração de renda e

emprego para a população local, como se

pode pensar em desprezar essa realidade,

marginalizando-a, ou deixando de lhe

aplicar um regime jurídico?

Como o Poder Judiciário vem se posicionando

frente à questão?

A Jurisprudência sobre o assunto não

é pacífica e não se pode tomar uma

corrente como majoritária. São dois

valores aparentemente em conflito: a

vedação do enriquecimento sem causa, à

custa do empobrecimento alheio, e a não

obrigatoriedade da associação. Ambos os

valores tem dignidade constitucional. Vejo

na questão a necessidade de ponderação

e de análise axiológica voltada ao caso

concreto. Especificamente a realidade

do Litoral Norte da Bahia vem contando

com uma Jurisprudência consolidada no

âmbito das Turmas Recursais dos Juizados

Especiais do Tribunal de Justiça do Estado

da Bahia – onde as demandas são, em

regra, decididas – favorável à obrigação de

pagamento das cotas. O próprio Tribunal

de Justiça, a partir de decisão proferida

nos autos da Apelação Cível 12.985-

9/01, da prestigiada relatoria do Eminente

Desembargador Paulo Furtado, firmou

o entendimento no mesmo sentido. No

restante do país a situação é um pouco

mais controversa, mas, como tenho dito,

é preciso optar por um posicionamento

observando o caso concreto.

A realidade dos condomínios atípicos do

Litoral Norte impõe o dever de pagamento das

cotas de rateio, então?

É isso mesmo o que estou dizendo e o que

vem sendo definido pela Jurisprudência.

Não é cabível comparar a realidade do

Litoral Norte com a de outras localidades

espalhadas pelo país e decidir de modo

uniforme. A despeito de eventuais

problemas ocorridos em outros Estados,

cumpre verificar o nosso caso concreto

e aplicar o Direito em conformidade com

ele. É inadimissível juridicamente que o

proprietário de imóvel de alto padrão,

cercado de utilidades, comodidades,

serviços e equipamentos de lazer, mantenha

uma casa de veraneio, atendida por tais

benefícios, principalmente a segurança

dos bens instalados na sua residência,

à custa de outros, sem contribuir para o

rateio das despesas. É bom ter em mente

que os imóveis ganham em valorização.

Ora, se o sujeito vai vender seu imóvel mais

caro, me parece evidente que deve pagar

por isso. Do contrário, iria enriquecer sem

causa. A ponderação dos princípios leva

à certeza de que todos os beneficiados

com a inserção de imóvel em condomínios

atípicos devem pagar as cotas de rateio

das despesas que lhe aproveitam.

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erne

t

Page 36: gnLitoral Primavera 2011

36 gnLitoral

Diga-me quem tu és Zé de Elísio

Nós da gnLitoral, queríamos conhecer um pouco mais sobre Barra do Pojuca - Distrito de Camaçari, localizado a aprox. 50 km da capital Salvador -, e fomos à busca de quem poderia nos contar sobre a história dessa região. Descobrimos “Zé de Elísio”. Um homem simples com muita coisa para contar.

Page 37: gnLitoral Primavera 2011

2011 Primavera 37

uvir somente José

Elísio Oliveira Sobrinho,

conhecido popularmente

como Zé de Elísio, não seria o

suficiente. Para entender o início de

tudo, era preciso escutar também

outras pessoas. E assim fomos

recebidos na casa de D. Joana

Xavier dos Santos, mãe de Zé, e por

Manoel da Conceição Filho, mais

conhecido como “Bochecha”, - que

além de amigo, é notoriamente, o

maior propagador da evolução do

Distrito - de maneira acolhedora,

para um bate-papo, sentados

em volta de uma grande mesa de

madeira. Aos poucos, funcionários,

populares e até alguns curiosos,

foram se agrupando próximo dali,

de tão interessante que estava à

conversa. No meu caso, além disso,

ela foi também muito reveladora.

D. Joana – A quituteira

Devota de Nossa Senhora, nascida

em Açu da Torre, Distrito de Mata de

São João, a simpática senhora de

cabelos brancos, que se arrumou e

se per fumou para nos receber, de

voz baixa, e sorriso encantador, mãe

de 4 filhos – naturais, sem citar os

agregados -, viúva do conhecido Dr.

Elísio, foi quem começou a dizer: “De

todos meus filhos eu me orgulho,

pois Graças a Deus, são bem

criados e bem sucedidos . Mas esse

meu primogênito...”, se referia a Zé de

Elísio, quando foi interrompida pelo

mesmo. “Sou o primeiro somente

no número, por que no coração...”,

retrucou. Ciúmes de irmão mais

velho, claro. Daí já percebi, que se

tratava de uma típica família liderada

por uma mãe protetora.

Fui enfaticamente questionada

quando disse não conhecer a

comida da senhor inha. “Você

nunca ouviu falar da “Pensão”

da D. Joana? Não é possível ! O

tempero mais conhecido da região”.

Relembraram com água na boca os

que estavam por al i. Fui perdoada

quando me defendi af irmando que

não conhecia a região.

“Servia muita moqueca de Pitu (um

tipo de camarão de água doce), na

maioria das vezes pescados por

mim mesma e a famosa galinha de

quintal”. Relembrou D. Joana.

O

Filho da terra Falar de Barra do Pojuca é inevitavelmente falar da história da família Oliveira

Zé de Elísio com os filhos Fábio e Fabiane, a mãe, D. Joana, sua neta Ellen e sua esposa, Valdiva

Page 38: gnLitoral Primavera 2011

38 gnLitoral

- A evolução das fazendas

Quando saiu da sua casa aos 18

anos, para Barra do Pojuca, que

naquela época , na década de 40,

nada mais eram do que terras de

fazendas, D. Joana casou-se com o

já falecido, Seu Elísio, que viria ser

seu companheiro de toda vida e pai

dos seus filhos.

Sogro de D. Joana, Filogônio

de Oliveira, que já estava lá

desde a década de 30, um dos

detentores de boa par te das terras

da região, começou a arrendar

pedaços de terras para as pessoas

desenvolverem seus negócios.

Começaram então os armazéns,

que são os mercados de hoje. Foi

instituída a renda da região com

a comercialização do coco de

piaçava, coco de babaçu, coco de

dendê e do coco de nicuri. Além

disso, ele foi um dos incentivadores

da construção de barcos.

Manoel da Conceição Filho -

O Bochechinha

Curioso relator da história de Barra

do Pojuca, Bochechinha não tem

graduação como historiador, mas é

facilmente confundido por um. Foi

ele quem contou, com riqueza de

detalhes e emoção, a maior parte da

história dessa gente.

Não entendi, a princípio, o fato

dele se mostrar tão interessado

por isso e principalmente, por estar

tão envolvido emocionalmente

com aquela família. E foi tanta a

minha curiosidade que não resisti

e perguntei: Por que para falar de

Barra do Pojuca, Zé de Elísio e sua

família é preciso que esteja aqui?

O que você tem haver com esse

povo? Foi então que ele relembrou:

“Quando pequeno, fui desenganado

pela médica. Minha mãe foi chorando

comigo nos braços procurar Seu

Elísio, o pai, e ele disse que se

tomasse o remédio que ele nos deu,

eu ficaria melhor. Três dias depois

já estava eu brincando na terra”.

Contou. Dei-me por satisfeita, claro.

Seu Elísio – O pai

Delegado, Juiz de Paz, Profissional de

Farmácia e Vereador.

Sua contribuição é incalculável. Ele,

com ajuda de alguns outros, foi dando

cara a Barra do Pojuca. Foi quem

destinou o terreno para construção

da Igreja, quem trouxe o Padre para

celebrar a primeira Missa, - ato muito

importante naquela época, pois

só após isso, o local poderia ser

considerado um verdadeiro povoado

-, quem instituiu o primeiro car tório,

a primeira padaria, até cinema

existiu. Era o homem responsável do

remédio ao funeral.

Um político que se orgulhava da

vocação e que fez história na região.

Zé de Elísio – O filho

Ao chegar a sua casa de muros

baixos, vi muitas pessoas circulando,

uma mesa de café da manhã

simples, porém, sendo reposta várias

vezes. Como não o conhecia, fiquei a

me perguntar: Cadê ele? Quem será?

Acho que ainda não chegou!

Fui surpreendida com a figura de

um homem muito simples, de voz

baixa, com tom educado, me pedindo

que aguardasse um pouco, pois ele

estava despachando alguns assuntos

importantes. Era ele, o Zé de Elísio.

Durante a conversa, acho que ele foi

o que menos falou. Era interrompido

diversas vezes por D. Joana e

Bochechinha, que conduziam a

conversa de maneira arrebatadora.

Vez ou outra eu puxava o tom. Sim,

Zé, me conte aí... E ele me contou.

Nasceu pelas mãos de uma parteira

em Salvador, mas logo já estava em

Barra do Pojuca.

Aos 5 anos, foi um dos três

sobreviventes de um grave acidente

da época. Desde esse dia, considera

que nasceu de novo e por causa

disso, sua mãe, devota fervorosa de

Page 39: gnLitoral Primavera 2011

2011 Primavera 39

Nossa Senhora, entregou seu amado

filho nas mãos Dela, considerando-a

como madrinha. Ela relata ter feito

isso como forma de agradecimento

pela Graça alcançada.

Estudou inicialmente em Barra

do Pojuca, depois de um tempo,

passou a estudar em Camaçari, no

Colégio São Tomaz de Aquino, na

seqüência foi para o Sagrada Família

em Salvador. Naquela época, já tinha

uma paixão. O caminhão.

Teve que deixar os estudos aos

18 anos, na 8ª série e seus pais o

ajudaram a comprar o seu primeiro

caminhão. Havia se realizado seu

primeiro grande sonho.

Casou-se aos 20, e quatro anos

depois veio o primeiro filho. Com mais

4 anos chegou a princesa do papai.

- A inevitável vida política

Tinha o pai como referência de

homem, mas não desejava de forma

alguma seguir seus passos. A

política não lhe parecia atrativa sob

nenhum aspecto. Até os 38 anos de

idade, dizia aos mais próximos: “Quer

ser meu amigo? Não fale de política

comigo”. Garantiu.

Mas segundo relatos, ele já era

“político” e não sabia. Era quem

ajudava o povo, mas sem ter cargo

público. Fazia de bom coração.

Saiu como candidato a Vereador

pelo PMDB, pela primeira vez e só

recebeu 283 votos, - números jamais

esquecidos -. Na segunda tentativa,

foram 832. Foi então que após a 3ª

vez consecutiva investindo nisso,

conquistou o cargo com 1.984 votos,

aos seus 48 anos. Confessou-me,

que ao longo dessa trajetória pensou

em desistir. “Ainda estava indo por

insistência das pessoas e não por

vontade própria. Depois que assumi,

a política entrou no sangue e agora

não sai mais”, relatou.

Atualmente ocupa a Presidência da

Câmara Municipal de Camaçari.

O tal muro baixo de sua casa,

alguns amigos insistem em dizer

que deve ser substituído por um

grande portão, que lhe dê mais

segurança. Afinal, agora ele é

um homem público, não pode se

expor tanto, eles dizem. Para Zé

de Elísio isso é motivo de briga, fui

testemunha. “Não vou deixar nunca

de ser quem sempre fui, de morar

como sempre vivi. Não posso perder

minha característica. E chega desse

assunto”. Encerrou.

Vai ver por isso ele é tão popular!

No auge dos seus 55 anos, continua

apaixonado por caminhões, - não

à toa, tem uma pequena frota -, e

afirma com veemência que se fosse

para voltar, faria tudo de novo e que

não se arrepende em nada, ter se

dedicado a política.

Para encerrar a conversa perguntei:

Você após ter realizado tantas coisas,

qual seu sonho? “Conquistar a

Prefeitura de Camaçari”. Respondeu.

Vamos aguardar as próximas

eleições. Quem sabe a próxima

matéria não será com o novo Prefeito

Zé de Elísio? Vai saber!

Zé de Elísio exercendo a política

se fOsse

pra vOltar

atrás, faria

tudO de

nOvO.”Zé de elisio, a respeitO da sua vida pÚblica.

Her

iks

Trab

uco

Page 40: gnLitoral Primavera 2011

moda

Renda-se Primavera 2011Cores, rendas e flores

No período de 23 de setembro a 22 de

dezembro, vivemos os encantos da

Primavera. A deliciosa estação das flores!

É quando os dias “frios” do inverno

vão embora e começam os dias mais

longos e quentes. É quando as árvores

florescem e muitos insetos reproduzem.

Tudo fica mais bonito, alegre e colorido!

As passarelas internacionais já ditaram

a moda e os estilistas brasileiros já

definiram as vitrines. Agora é a vez de

adaptar tudo isso ao seu dia a dia.

Aproveite as tendências da estação nova e inspire-se para os dias mais leves.

TECIDOS

Renda - Produz um ar romântico que

caí super bem na primavera. Abuse

em todas as peças. Saias, vestidos,

blusas, coletes. Aproveite!

Estampas - As digitais são as

preferidas. Flores e frutas são a

maioria nessa época.

NO ROSTO

Sombras e batons

Do básico ao ousado.

Tons de rosa e verde piscina

são os mais cotados.

CORES

Azul, Branco, Amarelo, Laranja, Rosa

e Verde - São as principais. Pode

abusar das cores quentes que estão

com tudo nessa estação.

As variações mais vibrantes estão

super liberadas!

Page 41: gnLitoral Primavera 2011

Quer arrasar mesmo e mostrar que você está por dentro da moda? Siga a tendência color blocking. Não sabe o que é? Calma! Basta misturar 2 ou mais tons vibrantes e um só look.

E aí, vai ousar?

DICA!

Rasteirinhas

Quem bom que elas nunca

saem de moda! Tenha uma

de cada cor se puder.

Grandes

Tipo sacolão, são ideiais

para o dia-a-dia.

A moda é democrática e

serve como uma referência

do que acontece de

atualidade no mundo.

Não se esqueça de fazer

as suas adaptações

pessoais e de sempre

se perguntar se, isso ou

aquilo outro, realmente

combina com você.

Como diria Glória Kalil, moda é oferta, estilo é escolha!

Anabela são as queridinhas!

Saltos de cortiço, corda,

quadrados, têm para

todos os gostos.

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qualquer look.

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Page 42: gnLitoral Primavera 2011

42 gnLitoral

tualmente é possível ver

em telejornais, vídeos

na internet e ouvir dos

vizinhos, fatos aterror izantes de

violências nas escolas. Agressões

de todos os tipos, praticadas

por todos os lados envolvidos no

processo educacional. Alunos

contra alunos, professores contra

alunos, alunos contra diretores, pais

contra professores, e por aí vai. Uma

realidade que não condiz com o

ambiente escolar.

Alguém se lembra quando isso

realmente começou?

A uma geração atrás, os professores

tinham tanta autoridade em sala de

aula, que podiam inclusive, deixar os

alunos com mau compor tamento, de

costas em uma parede, ajoelhados

no milho, e em alguns casos, as

avós confirmam, que chegavam até

tomar palmadas nas mãos como

forma de correção disciplinar.

É claro que os tempos mudaram

e tudo mudou, nem está sendo

defendido aqui, que essa educação

aplicada

no tempo

da vovó era a

ideal. Mas o fato é:

como essa geração, que

inevitavelmente é o futuro, vai

fazer suas escolhas?

Que bom que essa deturpação

de valores não é uma regra ! É

possível sim, encontrar ainda hoje,

ambientes saudáveis onde as

cr ianças e jovens podem desfrutar

do enr iquecimento necessár io para

tomar as decisões no futuro.

Os responsáveis por fazer

acontecer

A idade escolar começa

normalmente aos 2 anos e pode-

se arr iscar que em alguns casos,

essa ação só termina na 3ª idade.

Depende da sagacidade de cada

um. Sendo assim, é obvio chegar à

conclusão que boa par te da vida é

compar tilhada com outras pessoas

em sala de aula. Pode-se inclusive

dizer, que dependendo da etapa

que você esteja, acaba f icando mais

tempo na instituição de ensino, do

que com sua própria família. Por

isso, a escolha desse ambiente

deve ser bem criter iosa. Busque

quem tem referência em ensino.

O Psicólogo Vygotsky* defende

que a cr iança deve ter par t icipação

ativa na construção das idéias e

não simplesmente ser um mero

receptor de informações.

A Pedagoga e Diretora da Escola

Emanuel, Estela Vianeia, declara

como acredita que essa concepção

deve ser aplicada. “A criança

constrói o seu conhecimento de

forma interativa e prazerosa. Aqui

Educação

Educar para Crescer A importância dos valores educacionais na construção de um indivíduo

A

Área de lazer - Escola Emanuel

Page 43: gnLitoral Primavera 2011

na nossa escola, proporcionamos

momentos de interação com a

natureza, fazemos visitas a museus,

ouvimos o que as crianças têm a dizer

e estimulamos ao máximo para que

elas mesmas produzam suas ideias de

conhecimento acerca de cada tema

abordado”. Afirma.

Com tanta diversidade de formações

familiares, é preciso estar atento

se a escola é capaz de suprir a

necessidade específica desejada.

“Por estarmos localizados na Linha

Verde- local onde existem muitos

turistas-, atendemos muitas crianças

que vieram de outros países com

seus pais. Com a nacionalidade

diferente da nossa, é preciso um

preparo especial para que possamos

atender essa demanda, pois esses

alunos têm muito mais sede de

aprender no detalhe como funciona

a nossa cultura, do que os próprios

brasileiros”. Esclarece Estela Vianeia.

A razão de continuar

Quem decide atuar na área de ensino,

na maioria das vezes não tem o

reconhecimento merecido. Essas

pessoas não fazem isso por dinheiro,

fazem por amor.

Ensinar é um dom! Um trecho bíblico

relata: “Ensina a criança no caminho

em que deve andar, e, ainda quando

for velho, não se desviará dele.”

Provérbios 22:6

Uma escola ideal deve oferecer a

seus alunos, muito mais do que

a transmissão de conhecimentos

que são obtidos através de livros. É

preciso ter um ambiente saudável,

com pessoas capacitadas, onde os

valores familiares sejam prioritários.

Um professor divide com a família

a responsabilidade da formação de

uma criança.

É muito importante não desistir da

vontade de mudar a realidade atual de

muitas escolas. Isso depende de toda

sociedade. Dos educadores de forma

geral, dos pais e dos governantes. É

preciso comprometimento.

Assuma a sua parte!

ESCOLA EMANUEL Desde 1998

DO MATERNALZINHO AO 5 º ANO

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Barra do Jacuípe, Estrada do Coco, Km 32,5 Camaçari - BA

* Lev Semenovitch Vygotsky Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção

de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre

em função das interações sociais e condições de vida.

A revista gnLitoral e a Escola Emanuel desejam a todos um

Feliz Dia das Crianças!

Pedro Victor e Estela Vianeia

Escola Emanuel

Foto

: Ar

quiv

o

Page 44: gnLitoral Primavera 2011
Page 45: gnLitoral Primavera 2011

2011 Primavera 45

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Anjos do asfalto 0800-719911

Antiveneno Central 0800-2844343

SAMU 192

Secretaria de Saúde 3288- 8611

Controle de Zoonoses 3288-8911

Corpo de Bombeiros 193

Defesa civil 199

Embasa 0800-55195

Delegacia da mulher 180

Guarda Municipal 3288-8608

Polícia Militar 190 / 3288-8444

Polícia Federal 194/ 3319-6000

Polícia Rodoviária Federal 191

Polícia Rodoviária Estadual 198

Polícia Civil 197

Câmera dos Vereadores 3378-1234

Conselho Tutelar 3379-6948

Fórum 3379-1213

Justiça Eleitoral 148

Juizado de menores 3378-0384

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Page 46: gnLitoral Primavera 2011

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