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Manual de Orientação para Professores de Educação Física Goalball

goalball Manual de orientação

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Manual de Orientaçãopara Professores

de Educação Física

Goalball

www.cpb.org.brwww.cpb.org.br

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Manual de Orientaçãopara Professores

de Educação Física

GoalballAutores: Dailton Freitas do Nascimento

e Márcio Pereira Morato

Brasília – DF2006

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Material produzido para o projeto “Paraolímpicos do Futuro” com recursos

da Lei no 10.264/2001 para o desenvolvimento do esporte escolar.Distribuição dirigida e gratuita.Venda proibida.

COMITÊ PARAOLÍMPICO BRASILEIRO

DIRETORIA EXECUTIVA: 2005/2008

VITAL SEVERINO NETOPresidente

SÉRGIO RICARDO GATTO DOS SANTOSVice-Presidente Financeiro

FRANCISCO DE ASSIS AVELINOVice-Presidente Administrativo

ANA CARLA MARQUES TIAGO CORRÊAAssessora Especial para Assuntos Institucionais

ANDREW GEORGE WILLIAN PARSONSSecretário Geral

WASHINGTON DE MELO TRINDADEDiretor Administrativo

CARLOS JOSÉ VIEIRA DE SOUZADiretor Financeiro

EDÍLSON ALVES DA ROCHADiretor Técnico

VANILTON SENATORECoordenador-Geral do Desporto Escolar

RENAUSTO ALVES AMANAJÁSCoordenador-Geral do Desporto Universitário

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Manual de Orientaçãopara Professores

de Educação Física

Goalball

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Autores:

Dailton Freitas do NascimentoGraduação em Educação Física pela Universidade Federal da Paraíba (1987). Pós-Graduação em “Pesquisa em EducaçãoFísica” pela Universidade Federal da Paraíba (1997). Professor do Instituto dos Cegos da Paraíba desde 1992. Técnico dasseleções brasileiras masculina e feminina. Participação em diversas competições regionais, nacionais e internacionais.

Márcio Pereira MoratoBacharel e Licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas. Mestrando na linha de pesquisa AtividadeFísica para Pessoas com Necessidades Especiais e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Atividade Motora Adaptada(FEF–UNICAMP). Técnico de goalball do Centro de Integração do Deficiente de Paulínia. Auxiliar Técnico das seleçõesbrasileiras masculina e feminina.

Revisão:Sérgio Augusto de Oliveira Siqueirae-mail: [email protected]

Fotos:Mike RonchiTel. (61) 8166 5257e-mail: fotossí[email protected]

Colaboração:Valério da Silva Pinto

N244g Nascimento, Dailton Freitas doGoalball: manual de orientação para professores de educação física / Dailton Freitas do

Nascimento, Marcio Pereira Mourato. - Brasília: Comitê Paraolímpico Brasileiro, 2006.33p. il.

ISBN : 85-60336-04-4978-85-60336-04-3

1. Goalball . 2. Deficiente visual 3. Atletismo paraolímpico. 4. Educação física.5. Metodologia do esporte. 6. Manual de orientação para professores de educação física.I. Título. II. Mourato, Marcio Pereira

CDU: 796.4

FICHA CATALOGRÁFICA

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO..................................................................................................................................................... 11

2. CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................................................ 12

3. REGRAS BÁSICAS ......................................................................................................................................... 13

4. COMPETIÇÕES .............................................................................................................................................. 17

5. INICIAÇÃO AO ESPORTE ............................................................................................................................. 18

6. TREINAMENTO ESPORTIVO ........................................................................................................................ 21

7. RESULTADOS ................................................................................................................................................. 28

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................... 30

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O FUTURO MAIS QUE PRESENTE

O projeto Paraolímpicos do Futuro, que ora se inicia, faz parte de nossos anseios há um bom tempo.Mais precisamente desde 2001, quando foi sancionada a Lei Agnelo/Piva, verdadeiro divisor de águas nahistória do esporte brasileiro. A referida lei, que destina recursos para o fomento a diversas áreas daprática desportiva, atende também ao meio escolar.

Sempre defendi que, antes de tomarmos qualquer iniciativa com relação ao desenvolvimento doesporte para crianças e jovens com deficiência na escola, precisávamos criar uma cultura do esporteparaolímpico no país. De fato, hoje, a sociedade está bem mais sensível a esta nobre causa. E, semsombra de dúvida, o desempenho de nossos atletas na Paraolimpíada de Atenas, em 2004, muito contribuiupara a exposição e a conseqüente visibilidade do esporte de alto-rendimento para pessoas com deficiência.

No contexto atual de escola inclusiva, na qual alunos com e sem deficiência estudam juntos, oParaolímpicos do Futuro vem preencher importante lacuna: apresentar à comunidade acadêmica oesporte adaptado, torná-lo ferramenta de integração e, ainda, garimpar futuros talentos. Com umaestratégia de implantação gradativa, que se estenderá até 2008, o projeto tem, para 2006, açõesprogramadas nas cinco regiões geográficas do Brasil: Santa Catarina (Região Sul), Minas Gerais (Sudeste),Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), Ceará (Nordeste) e Pará (Norte).

O trabalho tem cronograma de etapas diferenciadas prevendo a preparação do material didático ede divulgação e a sensibilização dos agentes envolvidos diretamente. A meta do ano é levar a informaçãopara 3.000 escolas, média de 600 em cada uma das cinco unidades da Federação, e treinar 6.000professores de educação física, dois em média por unidade escolar.

Como fechamento do ano, o Comitê Paraolímpico Brasileiro realizará em outubro, em parceria como Ministério do Esporte, o I Campeonato Escolar Brasileiro Paraolímpico de Atletismo e Natação. Acompetição possibilitará a criação de ranking dos jovens atletas, que poderão pleitear, em 2007, a Bolsa-Atleta, programa de incentivo do governo federal.

O próximo passo será seguir o rumo de integração hoje existente entre Olimpíada e Paraolimpíada,bem como Pan-americano e Parapan-americano, competições indissociáveis, dentro de uma mesmaestrutura organizacional. A idéia é aproximarmos os Jogos Paraolímpicos Escolares das já tradicionaisOlimpíadas Escolares e Universitárias.

Como pode ver, caro(a) professor(a), na qualidade de referência dos alunos, de formador de opinião,você só tende a alavancar a plena ambientação dos estudantes com deficiência na escola. De posse denova capacitação e de compromisso sedimentado em bases éticas e humanas, sua participação éfundamental para o sucesso do projeto.

VITAL SEVERINO NETO

Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro

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INTRODUÇÃO

O goalball é uma modalidade esportiva desenvolvida especificamente para pessoas com deficiênciavisual. É baseado nas percepções auditivas e táteis, como também na orientação espacial. Caracteriza-se como uma atividade dinâmica, interessante e especial. São três jogadores em cada equipe, quelançam a bola, rolando no piso da quadra, para tentar fazer o gol. A outra equipe tenta impedir o golcom os três jogadores deitando-se no piso para realizar a defesa da bola lançada pelo adversário e,assim, a disputa segue em duas etapas; vence o jogo a equipe que conseguir o maior número de gols. Osilêncio dos praticantes e espectadores é extremamente importante para o bom andamento da partida.O controle e a aplicação das regras são assegurados por uma equipe de arbitragem, composta por doisárbitros principais, mesários e juízes de linhas.

Mundial do Rio de Janeiro / 2002. Foto: Márcio Pereira Morato

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Goalball

1. HISTÓRICO

O esporte foi criado na Alemanha logo após a II Guerra Mundial, em 1946, pelo alemão HanzLorenzer e pelo austríaco Sett Reindle. O intuito de sua criação era a reabilitação de veteranos deguerra com deficiência visual por intermédio da prática esportiva (IBSA, 2006).

Quase trinta anos após sua origem, mas ainda apenas como evento de exibição, a modalidade fezsua primeira aparição internacional em 1972, nos Jogos Paraolímpicos de Heidelberg, na Alemanha(MATARUNA et al., 2005). Em 1976, foi incorporado ao programa esportivo dos Jogos Paraolímpicosde Toronto – Canadá apenas no gênero masculino. A ampliação para o gênero feminino ocorreu somenteem 1984 nos Jogos de Nova Iorque – EUA, após a disputa do primeiro campeonato mundial em 1978,na Áustria (MATARUNA et al., 2005).

No Brasil existem duas vertentes sobre a introdução da modalidade. Uma aponta Steven Dubnercomo o ‘’Charles Miller’’ do goalball. De acordo com esta linha, Steven trouxe a primeira bola degoalball para o país em 1985, no Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI), de São Paulo e ajudoua disseminar sua prática (CBDC, 2006; MATARUNA et al., 2005).

A outra versão aponta o início formal da prática após o mundial de Goalball da Holanda em 1986.Mário Sérgio Fontes foi enviado a este evento com o intuito de conhecer a modalidade e retornou aopaís com as regras e as bolas oficiais (CBDC, 2006; MATARUNA et al., 2005). Apesar das diferentesinformações, o marco da sistematização da modalidade no Brasil é a realização do I CampeonatoBrasileiro de Goalball, em Uberlândia, no ano de 1987 (CBDC, 2006).

Em competições internacionais, a equipe brasileira debutou nos Jogos Pan-americanos da IBSA deMar Del Plata na Argentina em 1995. Mas o grande divisor de águas, responsável pela crescente procurapela sua prática, conseqüente aumento do número de equipes e desenvolvimento da modalidade nopaís foi, indubitavelmente, a realização do VII Campeonato Mundial em 2002 na cidade do Rio deJaneiro. Este evento possibilitou a evolução e a capacitação de nossos atletas, técnicos e dirigentes aoproporcionar o contato direto com o que havia de melhor em nível mundial. Tal evolução da modalidadeem nosso país pôde ser comprovada pelas conquistas posteriores ao mundial do Rio, entre as quaispodemos citar a primeira participação do Brasil em Jogos Paraolímpicos, em Atenas/2004, e a medalhade prata nos IV Jogos Pan-americanos da IBSA realizados em São Paulo, em 2005, ambas as conquistascom a equipe feminina (CBDC, 2006).

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2. CLASSIFICAÇÃO

A classificação oftalmológica é a formatação escolhida pela Federação Internacional de Esportespara Cegos – IBSA para legitimar ou não a participação de uma pessoa nas competições oficias paracegos e deficientes visuais regidas por tal entidade e suas filiadas.

Esta classificação só poderá ser feita por médicos oftalmologistas em clínicas ou consultóriosespecializados.

As classes visuais reconhecidas pela IBSA são as seguintes:

1) B1: De nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos a percepção de luz, mas com incapaci-dade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.

2) B2: Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão à acuidade visual de 2/60 e/ou campovisual inferior a 5 graus.

3) B3: Da acuidade visual de 2/60 à acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus emenos de 20 graus.

Todas as classificações deverão considerar ambos os olhos, com melhor correção, ou seja, todos osatletas que usarem lente de contato ou lentes corretivas deverão usá-las para classificação, mesmo quepretendam usá-las, ou não, para competir (CBDC, 2006).

As três diferentes categorias competem juntas em igualdade de condições, pois os atletas têm osolhos devidamente bandados e vendados para impossibilitar o uso de qualquer resquício visual.

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Goalball

Quanto às regras, o mais corriqueiro, em se tratando de esportes adaptados, são as pequenasadaptações em modalidades historicamente tradicionais como o futebol, o voleibol, o basquetebol,o atletismo, a natação, entre outras, para atender às especificidades de cada deficiência. O casodo goalball é diferenciado em relação a estas modalidades. Como visto anteriormente, ele foicriado para atender às características específicas das pessoas com deficiência visual, fato quedificulta o seu entendimento e visualização por pessoas que o desconhecem. Desta feita, essaparte do texto não se prenderá às minúcias da regra, mas tentará clarificar o entendimento e acompreensão do jogo. As regras completas estão anexas no final do livro.

Bola oficial de goalball.QUADRA

As dimensões oficiais da quadra são 18m de comprimento x 9m de largura em formato retangular.Toda a marcação da quadra no solo é feita em alto relevo (barbantes sob fita adesiva) para permitira orientação tátil dos jogadores. As metas, balizas ou gols ficam sobre as linhas de fundo da quadrae medem 9m de largura x 1,30m de altura. Cada metade da quadra é dividida em três áreas dedimensões idênticas: área neutra, área de ataque (ou de lançamento) e área de defesa.

Quadra oficial de goalball

3. REGRAS BÁSICAS

BOLA

A circunferência da bola oficial de goalball assemelha-se muito àbola de basquetebol, mas o peso é maior. Pesa 1,250 kg e não possuienchimento (câmara de ar), fato que a mantém em maior contato como solo. Ela é feita de uma borracha espessa, é oca e tem pequenos orifíciosem sua superfície para potencializar o som produzido pelos guizosinternos quando entra em contato com o solo ou quando é rolada.

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A área neutra é o espaço que separa as áreas destinadas às atuações das equipes.

A área de ataque (ou de lançamento) limita a ação ofensiva das equipes. O primeiro contatoda bola com o solo, após o lançamento dos jogadores, deve acontecer obrigatoriamente atéa linha que separa a área de ataque da respectiva área neutra da meia-quadra de cada equipe,para que os defensores tenham tempo de ouvir e perceber a trajetória da bola lançada.

A área de defesa cerceia as ações defensivas. Somente é permitido aos jogadores efetuarema defesa das bolas lançadas pelos adversários com parte do corpo em contato com estaárea. Sendo esta área o principal ponto de referência para a orientação espacial dos jogadores,existem diferentes marcações (linhas táteis) em seu interior diferenciando-a das demaisáreas. São as linhas do ala esquerdo, do pivô e do ala direito.

JOGADORES

Cada equipe é composta de três jogadores em quadra e até três reservas. São permitidas três substi-tuições, não se contabilizando como parte dessas três possíveis as substituições realizadas no intervalo.

Ao entrarem em quadra, os atletas devem estar devidamente bandados e vendados para que nãohaja desigualdade de condições entre os que não enxergam e os que possuem algum resíduo visual.

Bandagem e venda dos atletas. Fotos de divulgação - CPB

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Goalball

TEMPO

A duração da partida é de dois tempos de dez minutos com três minutos de intervalo entreeles. É permitido o pedido de até três tempos técnicos por equipe, com duração de quarenta ecinco segundos cada um.

INFRAÇÕES

As infrações invertem a posse de bola durante a partida. Elas são marcadas quando os jogadores:

1) não esperam a autorização do árbitro para lançar após qualquer interrupção da partida(premature throw – lançamento prematuro);

2) tentam passar a bola para o companheiro e jogam-na para fora da quadra (pass out – passe fora);

3) defendem a bola lançada pelo oponente, mas ela retorna à meia-quadra adversáriaultrapassando a linha de centro (ball over – bola perdida);

4) outras situações.

PENALIDADES

As penalidades podem ser individuais ou coletivas. Em ambos os casos, somente um jogadorda equipe penalizada permanece em quadra para defender o tiro livre.

Na ocorrência de penalidades individuais, o jogador que a cometeu deve permanecer emquadra para defendê-la. Em caso de penalidades coletivas, o jogador que realizou o últimolançamento de sua equipe antes do pênalti deve defendê-la. São exemplos de penalidadesindividuais:

1) o lançamento em que a bola tem seu primeiro contato com o solo após a área de ataque (highball – bola alta);

2) o terceiro arremesso consecutivo de um jogador da mesma equipe (third time throw –terceiro arremesso consecutivo);

3) defender a bola fora da área de defesa da meia-quadra de sua equipe (illegal defense –defesa ilegal);

4) outras.

Penalidades coletivas:

1) Demorar mais de dez segundos para arremessar a bola após o primeiro contato defensivo(ten seconds – dez segundos);

2) atrasar o início ou o recomeço da partida (team delay of game – atraso de jogo daequipe);

3) outras.

ARBITRAGEM

No goalball, os árbitros têm uma função extra além de apitarem os jogos. Eles também sãoresponsáveis por comandar o jogo, numa espécie de narração para que os jogadores compreendamo que está ocorrendo na partida e para facilitar o entendimento da torcida, que, na maioria dasvezes, é formada por pessoas com deficiência visual. Mesmo que os jogadores mais experientes

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saibam o que está se passando em quadra, os árbitros são imprescindíveis para a reposição rápida dabola e para o saneamento de qualquer dúvida possível, organizando a dinâmica em quadra. Naversão oficial, são onze árbitros no total:

1) dois árbitros principais (um de cada lado da quadra);

2) quatro juízes de linha (um em cada quina da quadra), responsáveis pela reposição de bola;

3) cinco mesários com funções de cronometragem, marcação dos arremessos, substituições,tempos técnicos, controle de penalidades etc.

São os dois árbitros principais que orientam a dinâmica do jogo, estabelecendo certa ordempor intermédio de comandos padronizados na língua inglesa. Mesmo nos campeonatos realizadosno Brasil, são utilizados os comandos em inglês, visando a facilitar o entendimento dos atletas dopaís em eventos internacionais. São exemplos da utilização de comandos básicos:

1) iniciar ou reiniciar a partida após qualquer interrupção (play – inicia/joga);

2) indicar que o lançamento foi para fora da quadra sem tocar em nenhum jogador oponente (out– fora);

3) indicar que a bola lançada saiu de quadra após ser bloqueada pelo defensor. A posse debola ainda é da equipe que a defendeu (block out – bloqueio fora).

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4. COMPETIÇÕES

Em nível internacional, os jogos paraolímpicos são, sem dúvida, a competição de maior destaque.Atualmente eles são realizados nas mesmas instalações dos jogos olímpicos e iniciam-se poucosdias após o encerramento destes. A organização dos jogos paraolímpicos é de responsabilidadedo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC, 2006).

Existem também competições continentais a cada dois anos, em anos ímpares (Pan-americano,Europeu etc.) e jogos mundiais a cada quatro anos, nos anos pares, em que não ocorrem os jogosparaolímpicos. Ambos os eventos são organizados pela IBSA (IBSA, 2006).

No Brasil, existem competições regionais e nacionais organizadas pela CBDC. Atualmente sãocinco regionais (realizados no primeiro semestre do ano) semelhantes às divisões geográficas dopaís, com algumas alterações em virtude da variação do número de equipes participantes emcada região:

1) Regional Centro-Oeste;

2) Regional Norte-Nordeste;

3) Regional Sul;

4) Regional Sudeste I;

5) Regional Sudeste II.

Os campeonatos nacionais da série A (primeira divisão) e da série B (segunda divisão) sãodisputados por doze equipes cada um, no segundo semestre de cada ano (CBDC, 2006). Existemtambém outros eventos ou competições informais, realizados por federações estaduais, instituiçõesespecializadas, secretarias de esportes das prefeituras etc. Até mesmo campeonatos universitáriosentre estudantes de Educação Física sem deficiência visual foram realizados: primeiramente em2004, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e, em 2005, nas Faculdades Integradasde Amparo (FIA) no Estado de São Paulo, fato inédito no Brasil (CBDC, 2006).

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5. INICIAÇÃO AO ESPORTE

A falta de materiais oficiais não deve ser um fator limitador da iniciação ao esporte. Mesmo porquealguns contextos podem apresentar certas dificuldades em adquirir tais materiais e, além disso, adaptá-los de uma maneira coerente e alicerçada às possibilidades e necessidades de cada contexto e de seurespectivo público é um dos fatores primordiais para a facilitação da prática de modalidades esportivaspor iniciantes.

A BOLA

A audição do barulho da bola precisa ser bem clara para facilitar a identificação de sua trajetóriapelos alunos. Para este fim, pode-se colocar pequenos sinos no interior de qualquer bola disponível(basquetebol, futebol, futsal, handebol, etc.), ou ainda, envolvê-las com sacolas plásticas. É interessantetambém que a bola fique um pouco murcha para manter grande contato com o solo.

Para facilitar o manuseio da bola, seu tamanho e peso devem se adequar às características de cadaturma. Circunferências reduzidas para os mais novos ou menores e circunferências aumentadas para osmaiores ou mais velhos.

O ESPAÇO DE JOGO

A escolha do espaço deve priorizar a segurança dos alunos. É importante que seja amplo e ausente deobstáculos que possam machucar os alunos, tais como escadas, buracos, paredes com quinas, postesetc. As quadras esportivas são as mais indicadas, mas qualquer outro espaço (pátio, gramado etc.) podeser utilizado.

Após a escolha do espaço são imprescindíveis a sua delimitação e marcação. Não é necessário fazera marcação de toda a quadra, mas principalmente da área de defesa, principal espaço de localização eorientação dos jogadores.

Para a marcação da quadra, pode-se usar barbante sob fitas adesivas, fitas de náilon utilizadas paramarcação em quadras de areia, carpetes, tapetes ou outros tecidos. Sinais táteis que possibilitem aorientação dos alunos em quadra, para que eles possam sair e voltar ao lugar que ocupavam.

Estes sinais não devem ser modificados constantemente, pois isso dificultaria a criação de mapas mentaisdas quadras pelos alunos, fator primordial na orientação espacial sem a utilização de recursos visuais.

As dimensões da quadra de jogo também podem ser alteradas em vista do espaço disponível para aprática e das características de cada turma – quantidade de alunos, tamanho e idade –, mas sem nuncaperder de vista a importância de fazer uma sinalização tátil adequada.

AS TRAVES

As traves são muito importantes também como pontos de referência, pois dão uma idéia geral detoda a quadra, facilitando a “leitura” do espaço pelo mapa mental construído pelos jogadores.

Para a sua confecção, pode-se utilizar cordas, barbantes, cones, colchões ou outros materiais similares.As cordas ou barbantes podem fazer o papel de travessão e devem ser estendidos de fora a fora sobrea linha de fundo da quadra e amarradas a alambrados, grades ou postes que não ofereçam riscos aosalunos. As traves laterais podem ser feitas com cones ou colchões, colados ou não no chão.

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Goalball

A altura do gol deve estar de acordo com a média de altura da turma, caso contrário ele perde seupapel de ponto de referência, pois os alunos podem nem percebê-lo, passando por baixo do travessão,se estiver muito alto, ou tropeçar, caso esteja demasiadamente baixo.

ATIVIDADES PARA INICIAÇÃO

Além da adaptação de materiais, o professor deve criar estratégias para facilitar o aprendizado doaluno. No ensino do goalball, pode-se classificar as atividades dentro de quatro grupos, não hierárquicos,de acordo com a ênfase a determinados objetivos: reconhecimento do espaço; contato com a bola;posição adversária e jogo formal.

RECONHECIMENTO DO ESPAÇO

As atividades desse grupo devem ter como foco principal a orientação espacial na área restrita dequadra, mas podem e devem explorar também o ambiente extraquadra.

É importante que os alunos conheçam todo o ambiente ao qual se relacionam, facilitando a conquistade autonomia para movimentar-se de forma segura e livre. Atividades de exploração do ambiente deforma guiada, ou melhor, com a utilização de colegas de turma ou monitores como guias, são as maisutilizadas e indicadas. Cabe aos guias descrever o ambiente de maneira clara e objetiva, destacandopossíveis pontos de referência para facilitar a construção de mapas mentais do ambiente, fatorindispensável para a orientação espacial dos alunos.

Em quadra, pode-se começar com a utilização de guias e depois passar para atividades individuais ouem grupo por meio de circuitos ou estafetas. Criar “caminhos” a percorrer nos pontos referenciais dequadra (ala esquerda, centro, ala direita, trave esquerda, trave direita etc.). Buscar criar deslocamentosnas mais diversas direções e sentidos (para frente, para trás, direita, esquerda, diagonais), buscandosempre o contato com os pontos referenciais da quadra, principalmente da área de defesa.

Lembrar de não modificar constantemente as marcações de quadra para não dificultar a construçãode seus mapas mentais pelos alunos. Sempre que houver alguma mudança, os alunos devem ser avisadose todo o processo de identificação da quadra refeito.

CONTATO COM A BOLA

O objetivo central dessas atividades deve ser o de manipulação do principal elemento do jogo. Deve-se possibilitar diversas e diferentes formas de manuseio da bola: lançá-la, empurrá-la, passá-la aocolega, procurá-la pelo som etc. Quanto maior o número de bolas e a variedade de tamanhos, pesos,sons emitidos, texturas, mais ricas podem ser as atividades e o contato dos alunos com a bola.

Exercícios analíticos podem ser utilizados para iniciar a aprendizagem de algumas técnicas ofensivas(lançamentos) específicas da modalidade. Deve-se tomar cuidado para a forma de cobrança a ser realizada.Não há necessidade de exigir a perfeição de um determinado gesto técnico, mas muito pelo contrário,deve-se permitir que os alunos exercitem certas habilidades para aprimorarem sua própria maneira delançar, desenvolvendo e melhorando seu jogo.

Criar atividades de tiro ao alvo com latinhas, garrafas de plástico ou qualquer outro material. Fazeruso de circuitos e estafetas que priorizem a manipulação da bola, a relação com o colega e odirecionamento dos lançamentos.

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OPOSIÇÃO ADVERSÁRIA

Essas atividades devem priorizar a relação com o adversário e, conseqüentemente, com as metas aatacar e a defender, com o objetivo de desenvolver as técnicas (ofensivas e defensivas) e táticas individuais.

As técnicas ofensivas ganham certo grau de aprimoramento com a busca de estratégias para direcionaro arremesso à meta adversária (para direita, meio ou esquerda), achar formas de aumentar a potênciado arremesso (com giro ou meio giro) ou na adequação às regras (lançar rasteiro, com deslocamento àfrente, com menos barulho etc.). As técnicas defensivas são exploradas na escolha da melhor forma deposicionar seu corpo (em pé, agachado, ajoelhado, deitado) para defender sua meta das bolas lançadaspelo adversário e na identificação da trajetória da bola que vem em sua direção.

Jogos reduzidos – 1 x 1 e 2 x 1 – com adaptação de quadra, metas e algumas regras são os maisutilizados. Esses jogos proporcionam a elaboração de respostas aos problemas reais de jogo de maneiramenos complexa da que ocorre nos jogos formais. É a iniciação de um pensamento tático individualrelacionado aos gestos técnicos utilizados no jogo. Como diria Garganta (1995), “(...) o como fazer(técnica) mediado pelas razões do fazer (tática) (...)”.

JOGO FORMAL

Utilização do jogo formal de goalball com todas as suas características essenciais. Não há necessidadede exigir a cobrança de todas as regras oficiais. Podem e devem existir adaptações nas regras diante dascaracterísticas e necessidades de cada contexto, como visto acima. Mais importante que exigir as regrasoficiais é proporcionar o contato dos alunos com todos os aspectos do jogo (quadra, bola, parceiros,adversários, meta a defender, meta a atacar, regras a cumprir, táticas e técnicas a executar etc.),contribuindo para a construção do conhecimento dos alunos em relação a uma modalidade integrantedo contexto cultural das pessoas com deficiência visual e com seu desenvolvimento motor.

BREVES CONSIDERAÇÕES PARA INICIAÇÃO

O jogo de goalball em si é, sem dúvida alguma, a atividade que exige maior grau de envolvimento,atenção e concentração pela complexidade de relações e elementos em constante fluxo durante apartida. Mas é também a mais motivante para os alunos e, talvez, a que melhor ensine. Porém, aimportância dos outros grupos de atividades não pode ser negada nem negligenciada pelo professor.

A ordem de colocação dos diferentes grupos de atividades, apesar de seguir certa lógica de crescentecomplexidade diante da exigência de seus objetivos propostos, não precisa nem deve ser cumprida demaneira cartesiana. O professor deve criar seu método de ensino, abusando de sua criatividade, paramontar aulas com conteúdos que oscilem entre os diferentes grupos de atividades, sem se esquecer doseu importantíssimo papel de facilitador de todo o processo de aprendizagem.

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Goalball

• Em pé, com as mãos apoiadas nos joelhos.

6. TREINAMENTO ESPORTIVO

No jogo de goalball o resultado final da partida pode ser definido por detalhes, especificamente osdetalhes técnicos, o que caracteriza a modalidade como uma atividade que demanda de seus praticantesa aplicação de gestos adequados. Os atos de defender e atacar são uma constante no jogo. Devem serenfatizados nas programações de treinamentos como fatores determinantes na formação geral dosjogadores, subsidiando e facilitando os seus movimentos específicos.

TÉCNICAS BÁSICAS DE DEFESA E ATAQUE EXIGIDAS NO JOGO:

Técnica de defesa

Os gestos utilizados pelos jogadores na defesa são classificados como as principais ações do jogo.O momento de defender geralmente é considerado de grande expectativa para todos. A otimizaçãodos gestos específicos, aliados a um bom condicionamento físico e ao domínio espacial, qualifica osjogadores a executarem as ações defensivas de forma eficiente. Para que isso aconteça, a defesasegue uma seqüência de três momentos: atenção, reação e finalização.

PARTICULARIDADES DAS TRÊS FASES ATUANTES NOS MOVIMENTOS DE DEFESA DOSJOGADORES DE GOALBALL:

Atenção é o momento em que o jogador adota uma posição estática do corpo mais relaxada paraexecutar a fase de reação. As posições de atenção variam de cada jogador, sendo apresentadas daseguinte maneira:

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• Dois joelhos apoiados com as mãos no piso.

• Um joelho apoiado no piso e a outraperna em extensão lateral.

• Agachado com as mãos apoiadas no piso.

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Goalball

• Reação é o movimento rápido de deslocamento fixo ou lateral do corpo, para interceptar atrajetória da bola lançada pelo adversário. No deslocamento fixo, o jogador inicia no mesmo lugarum movimento para baixo de encontro ao piso, buscando a fase de finalização. No deslocamentolateral, o jogador desliza para o lado, no qual ele perceba a trajetória da bola, também partindopara a fase de finalização.

Deslizamento Fixo

Deslizamento Lateral

• Finalização é a defesa propriamente dita. Esta é a fase mais importante do processo. É o momentoem que o jogador, depois da fase de reação, encontra-se deitado lateralmente com os braçosestendidos acima da cabeça, esta voltada para trás, pernas estendidas e o tronco inclinado umpouco à frente, formando uma barreira com o corpo no piso, impedindo o gol do adversário.

Fase final da defesa

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Para execução da defesa, devemos observar que os jogadores estejam protegidos, tornando a práticado jogo uma atividade segura. Os acessórios básicos de segurança utilizados no jogo são: cotoveleiras ejoelheiras, mais especificamente o uso de coquilha para os homens e espumas de proteção de seios eventre para as mulheres.

TÉCNICA DE ATAQUE – TIPOS DE ARREMESSOS

Outro elemento importante no jogo é o ataque. O ato de lançar a bola rasteira no piso exige dos jogadoresmovimentos coordenados, transformando-se assim na ação direta para a conquista do objetivo esperado.

Para efetuar o ataque, existem diversos tipos de arremessos ou lançamentos, dos quaisdemonstraremos alguns a seguir.

• Arremesso estático: o jogador realiza olançamento da bola com o corpo parado.

• Arremesso em progressão: após um rápi-do deslocamento à frente (três passos), ojogador realiza o lançamento da bola, ini-ciando o movimento da trave. Esta açãoofensiva é semelhante ao ato de lançar abola no jogo de boliche.

• Arremesso por baixo das pernas: o joga-dor posiciona-se de costas para a equipeadversária, segura a bola com as mãos erealiza o lançamento com ou sem desloca-mento por baixo das pernas.

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Goalball

• Arremesso com giro: o jogador segura a bola com uma das mãos, posiciona-se de frente para aequipe adversária e, após um deslocamento rápido, realiza um giro de 360° lançando a bola.

ASPECTOS TÁTICOS

Sendo um jogo de freqüentes ações defensivas e ofensivas, será necessário que a equipe elaboreformas de impossibilitar o gol do adversário e, ao mesmo tempo, de romper a barreira defensivaformada pela outra equipe.

SISTEMAS DE DEFESA E ATAQUE MAIS COMUNS EMPREGADOS NO JOGO DE GOALBALL:

SISTEMAS DEFENSIVOS

• Defesa simples: nesta defesa, o pivô apresenta-se centralizado com os alas posicionados no meiodas suas referidas linhas.

• Defesa compacta: nesta defesa, os jogadores apresentam-se concentrados mais ao centro da áreada equipe. O pivô centralizado e os alas posicionados na parte final interna das suas referidas linhas.

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• Defesa Diagonal: é um sistema mais complexo. Esta defesa é empregada para defender bolasdiagonais. Veja, na figura, que os jogadores deslocaram-se para anular o ataque adversário do ladodireito, ou seja, pivô descentralizado à esquerda, ala esquerdo posicionado próximo à linha laterale o ala direito avançado. Quando o ataque adversário acontecer no lado esquerdo, haverá umainversão no posicionamento dos jogadores.

SISTEMAS OFENSIVOS

• Ataque Simples: o jogador ataca na mesma posição que defende.

• Ataque Flutuante: o jogador ataca em posição diversa da que defende. Veja o exemplo da figura.O ala esquerdo atacando na ala direita e retornando a sua posição original.

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Goalball

BREVES CONSIDERAÇÕES PARA O TREINAMENTO ESPORTIVO

No goalball, como em qualquer outra modalidade esportiva, os princípios do treinamento determinamo planejamento e sua execução. Os programas geralmente constam de três períodos de treinamento:preparação, competição e transição.

Na elaboração dos programas de treinamentos, devemos apreciar os seguintes aspectos: físicos,técnicos, táticos, psicológicos e sociais dos jogadores ou da equipe, assegurando a melhoria das habilidadese o aumento da capacidade energética para o desempenho das atividades da melhor forma possível e notempo determinado.

Esses aspectos, necessariamente, deverão compor a programação do treino da seguinte maneira:

1) Aspectos físicos - treinamentos das qualidades físicas gerais e específicas que envolvem amodalidade, como força dinâmica, força explosiva, coordenação, resistência anaeróbica, flexibilidade,agilidade, velocidade de reação e outros;

2) Aspectos técnicos - aperfeiçoamento dos gestos da modalidade por meio de exercícios específicosde defesa, ataque e passe;

3) Aspectos táticos - aprimoramento coletivo dos sistemas defensivos e ofensivos;

4) Aspectos psicológicos - controlar os níveis de ansiedade, motivação e concentração comrelaxamentos, dinâmicas e terapias;

5) Aspectos sociais - desenvolver a socialização e cooperação por meio de treinamentos coletivos,amistosos com outras equipes e participações em competições.

Além disso, deveremos reconhecer a importância do ambiente para a prática do goalball, ou seja,deverá ser um local adequado, que propicie aos praticantes a segurança necessária a prática da modalidade(piso liso sem buracos e poucos obstáculos), acessibilidade facilitada ao local (chegada de transporteparticular ou coletivo o mais próximo ao local do treino) e bem silencioso.

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RESULTADOS DE CAMPEONATOS MUNDIAIS

Fonte: http://usuarios.lycos.es/goalball/Paginas/internacionales/mundiales.htm

7. RESULTADOS

RESULTADOS DE JOGOS PARAOLÍMPICOS

Fonte: http://www.paralympic.org/release/Summer_Sports/Goalball/Results?sport_id=8

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RESULTADOS DE CAMPEONATOS BRASILEIROS OU COPAS BRASIL*

• Categoria Masculina

* Dados fornecidos por Jonas Freire - Diretor Técnico da CBDC

• Categoria Feminina

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBANTI, Valdir J. Dicionário de educação física e desporto. 2.ed. Barueri: Monde, 2003;

CBDC. Disponível em www.cbdc.org.br. Acessado em 10 de maio de 2006.

COMITÉ OLÍMPICO ESPAÑOL. Deportes para minusvalidos físicos, psíquicos y sensoriales. Espanha:Comitê Olimpico Español,1982.

CONDE, Antônio J. M. Vamos Jogar Goalball? Benjamin Constant. Rio de Janeiro, ano 3, no7, p.77-22, set-1997.

GARGANTA, Júlio. “Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos”. In: GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. (Eds.).O ensino dos jogos desportivos. 2.ed. Porto: Universidade do Porto, 1995;

IBSA. Disponível em www.ibsa.es. Acessado em 13 de maio de 2006.

IPC. Disponível em www.paralympic.org. Acessado em 16 de maio de 2006.

MATARUNA, Leonardo et al. Inclusão social: esporte para deficientes visuais. In: DA COSTA, L. Atlas doesporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2005, p.645-649.

TUBINO, Manuel J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. 3.ed. São Paulo: IBRASA, 1984.v.1.

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