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GOIÁS ESCOTEIRO É preciso jogo de cintura na hora de explicar o que fazem os escoteiros E agora, José ? INFORMATIVO REGIONAL | JULHO | 6ª Edição

Goiás Escoteiro - Julho/2011

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Revista Eletrônica da Região Escoteira de Goiás. 7ª edição - Julho/2011

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GOIÁSESCOTEIRO

É preciso jogo de cintura na hora de explicar o que fazem os escoteiros

E agora, José ?

INFORMATIVO REGIONAL | JULHO | 6ª Edição

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Eu e minha equipe estamosde volta com mais um GoiásEscoteiro cheio de novidades,curiosidades e, claro, notíciasatualizadíssimas e de primei-ríssima mão só para vocês! Epara começar com o pé direito,dedicamos a nossa reportagemde capa para todos aquelesque, como alguns dos nossosentrevistados, ficam enroladosou gaguejam na hora de res-ponder a temida pergunta: “Oque vocês fazem no Esco-tismo?”. Primeiro nós mostra-mos alguns depoimentos deescoteiros que já passaram por

este aperto e depois damos al-gumas dicas que podem te aju-dar a tirar isso de letra e aindafazer os seus amigos quereremparticipar no Movimento Esco-teiro também. Não seria ótimo?

E olha que não pára por aí!Todos nós sabemos que embreve vai acontecer o diverti-díssimo Festival Escoteiro deVídeo Amador, mais conhecidocomo FEVA, organizado peloClã Pioneiro do G.E. Goyaz – 9ºGO. Para que a sua patrulha ouo seu grupo já comece a se pre-parar desde agora sem fazerfeio neste grande evento, traze-

mos a reportagem Escoteiro Ci-neasta, com dicas super inte-ressantes de quem entendesobre o assunto. Depois destaleitura, tenho certeza que vaificar muito mais fácil montaraquele vídeo de arrasar. Prê-mio, à vista!

Falando em prêmio, nesteGoiás Escoteiro eu ainda com-partilho com vocês tudo quevi, vivi e aprendi no Acampa-mento Regional Paulista, oARP, que com certeza mereceuma medalha de honra ao mé-rito! Eita atividade divertida,bem organizada, e, claro,

cheia de novidades que contopara vocês na reportagem Umgoiano no ARP. Com o temacinema, os escoteiros pude-ram passar por muitas expe-riências inesquecíveis, entrepersonagem das telonas e ar-tistas circenses. Dê umaolhada, quem sabe não seanima em ir participar do pró-ximo?

Leitura mais que obrigató-ria, a entrevista deste mês trazos chefes Carla Neves e Alta-miro Vilhena, responsáveis pelaorganização do 13º Mutirão deAção Comunitária, que já está

fazendo a diferença com otema Alimente esta Ação. Elesnos contam um pouquinhosobre a atividade em si, as ex-pectativas e os maiores desa-fios. Esperamos que quemainda não embarcou nessa seanime, e que quem já comprouo desafio se anime ainda mais!

Estas e outras notíciasvocês podem conferir aquimesmo, neste informativo todi-nho feito para vocês! O Repór-ter Grilo aqui espera quegostem!

Repórter Grilo e Equipe CRIC

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Caixa de EntradaDe Isis Krisna, 18 anos, G. E. Goyaz - 9º GO, Pioneira

Para Escoteiros goianos que agora voltam das férias.

'Bom dia amigo, bom dia irmão...' Finalmente estão aca-bando as férias, o que significa que as atividades retorna-rão e meus sábados ficarão mais divertidos ainda com o pes-soal do Goyaz! Um acampamento faz muita falta, aindamais quando todos os grupos se reúnem para uma atividade distrital.Beijos aos escoteiros goianos! SAPS.

Carta do Grilo Olá, escoteiros e escoteiras de Goiás!

PARA MIM O QUE ÉESCOTISMO?

QUEM ACAMPA CONTA QUE CHIQUEMEU CLIQUE

Eu e o Lucas ( G. E.Arara Azul) no in-tervalo do IITroneio EsportivoSênior.Ana Lívia França tem

16 anos, guia do G. E. Goyaz - 9º GO

Bom, escotismo na minha vida é mais queum movimento, é uma família, uma diversão,um cuidado com o meio ambiente e tam-bém com as pessoas. E o que fazemos noescotismo para amarmos tanto esse movi-mento? Só participando pra saber, por issouma vez escoteiro sempre escoteiro!!!

Marina Gabriela tem 15 anos, guia daTropa Sênior do G.E. Arara Azul - 15º GO

Nós da Tropa Sênior Igoniama, no início do anofizemos um acampamento estilo sobrevivência: tudoera regrado para ganharmos, até mesmo nosso sham-poo. Para ganhar essas “regalias” tivemos que passarpor alguns desafios, como experimentar pratos nemum pouco saborosos. Mas no fim tudo virou festa etivemos um ótimo acampamento.

Tropa Sênior Igoniama, G.E. Velho Lobo – 13º GO

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DOIS DEDOS DE HISTÓRIACLARISSA ULHOAé da Região Escoteira de Goiás

Quando soube que neste mês nós contaríamos com umamatéria especial sobre o Acampamento Regional Paulista (ARP)2011, logo achei que seria interessante falar um pouquinhosobre a história de um acampamento do nosso Distrito quepode ser considerado equivalente ao paulista, o AcampamentoAnual de Patrulhas, mais conhecido pela sigla AAP.

Embora se chame desta maneira, atualmente esta atividadeacontece de dois em dois anos apenas e o próximo será so-mente no ano que vem. E o mais interessante é que em minhaspesquisas acabei descobrindo que no próximo AAP estaremoscomemorando 43 anos de existência deste grande acampa-mento, já que o primeiro aconteceu no ano de 1969, em ummunicípio do interior de Goiás chamado Guapó, sob a coorde-nação do chefe João Evangelista.

Neste primeiro momento, a atividade aconteceu com os gru-pos divididos em dois sub-campos separados, sem que se mis-turassem, tendo entre um e outro mensageiros que ajudavamos organizadores a levarem as atividades de um lado para ooutro, muitas delas elaboradas na hora. Poucos escoteiros par-ticiparam do primeiro AAP: cerca de 30. Com o passar dotempo, a estrutura deste acampamento mudou e aos poucos setornou o que temos hoje: uma atividade em que todos os gruposficam bem pertinho uns dos outros.

No segundo AAP, de 1970, o número de participantes subiupara mais ou menos 100 e no terceiro, de 1971, chegaram aum número ainda maior, já que recebemos grupos de MinasGerais, do Ceará e do Rio. E os participantes deste último es-tado eram para lá de especiais: uma patrulha composta apenaspor escoteiros cegos! Foi uma atividade de muito sucesso queinclusive contou com uma interessante curiosidade: pela pri-meira vez os escoteiros puderam usar fogareiros a gás para co-zinharem suas refeições.Estão vendo como até mesmo o queusamos em nossos acampamentos tem uma história?

Nunca vou me esquecer do meu primeiro AAP, que estava emsua 12a edição (logomarca abaixo) e aconteceu em 1998. Euainda era da Tropa Escoteira e me lembro como se fosse ontemda Rádio AAP, que ficava no meio do campo nos alegrando commúsicas e recadinhos. Tam-bém me lembro muito bemdas atividades e dos bonsamigos que fiz. Só alegria!

Por enquanto é só! Queroapenas dar uma palhinhadesta história e deixar a cu-riosidade de todos aguçada!Contarei o restante no anoque vem, quando estivermospróximo do 19º AAP!

ARP lembra AAP

Julho de 2011 | Goiás Escoteiro 3

O FEVA está chegando. Sim!Estamos falando do Festival Es-coteiro de Vídeo Amador. Éaquela atividade que o pessoaldo Grupo Escoteiro Goyaz - 9ºGO tem organizado todo ano jáfaz algum tempo. E você, mem-bro juvenil, já pode começar ase preparar para criar seu traba-lho e fazer o grande vídeo dasua vida. Ainda faltam algunsmeses para o festival, mas nãofique aí parado! Afinal, ter umaidéia, escrever um roteiro, en-saiar, filmar e editar são ativida-des que podem exigir bastantetempo e dedicação. Mas não sedesespere! Eu, repórter Grilo,vou ajudar você a se prepararpara criar uma obra prima.

Para fazer um vídeo, o pri-meiro passo é ter uma boaidéia. Conversei com GabrielRodrigues, membro do GrupoEscoteiro Baden-Powell - 179ºRS. O Gabriel é estudante dejornalismo e trabalha em umaempresa de edições de vídeo. Eainda consegue tirar um tempopara fazer vídeos escoteiros. Elecontou como surgem suasidéias para criar vídeos sobre oMovimento. Gabriel diz que a

inspiração aparece enquantoele está assistindo a um filme,clipe ou comercial e imaginacomo seria possível fazer uma“versão escoteira” do que ele vêna tela. Você pode pesquisarpor vídeos no YouTube e se ins-pirar no que encontrar por lá.

Claro que ter a idéia é muitoimportante, mas é só o começo.Você ainda precisará se dedicarum pouco para transformar estaidéia em um bom filme. E se aintenção é contar uma história,por exemplo, sua idéia tem quevirar um roteiro. O roteiro de umfilme curto é muito parecidocom uma redação que você es-creve na escola. Ele deve ter asfalas dos personagens, detalhesdo cenário e as ações que acon-tecerão ao longo da narrativa.Tudo isso depois deverá ser in-terpretado por atores e filmadopor um cinegrafista.

Outra opção é montar umvídeo com imagens que você játem. Se você é um escoteiroque sempre filma atividades eacontecimentos na sua tropa,ou um lobinho que gosta de fil-mar os animais que sua alcatéiaencontra, ou mesmo um sênior

que registra cada desafio, vocêjá tem meio caminho andado.Basta unir estes vídeos em umsó e acrescentar uma boa nar-ração. No final, você terá con-tado uma história sobre umpouco de suas experiências noEscotismo. Se não quiser umanarração, você pode acrescentaruma canção de fundo. O resul-tado poderá será um belo clipe.

E se você não tem estasimagens prontas, ainda dátempo de fazê-las. Teremos umELO Distrital em agosto e váriasoutras atividades nas quais po-derá fazer suas imagens.

Pode parecer complicado,mas você pode começar a trei-nar suas habilidades fazendo ví-deos curtos. Se tiver algumadúvida, procure um profissionalou um cineasta amador que seinteressa pelo assunto. Se nãoconhecer ninguém, peça ajudaao seu chefe para que indiquealguém. E mãos à obra! Comum pouco de prática, você per-ceberá que não é difícil fazerum vídeo para participar doFEVA. E fazendo um bom tra-balho você pode se tornar umverdadeiro “escoteiro cineasta”.

Preparem a câmera, a claquete e a criatividade, porqueEscotismo também é arte, cultura, interpretação e... FEVA!

Escoteiro Cineasta

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organização. Já que deverãointeragir com a comunidade, éimportante conhecer as neces-sidades e o perfil da localidadeonde farão a ação. Destacamostambém que deve haver plane-jamento para obterem sucessona atividade e evitarem contra-tempos na aplicação. Se umgrupo escoteiro/seção quiserparticipar juntamente na açãode outro grupo escoteiro, nãohá problema nenhum. Podemocorrer ações de seção, grupo,distrito, região. Só não podemdeixar de participar.

Quais foram os maioresdesafios enfrentados até omomento e quais são asexpectativas?

Nosso maior desafio atéagora foi encontrar formas de

melhorar a comunicação comnosso público. Temos procura-do manter o site sempre atuali-zado e enviar semanalmente oinformativo. Além disso, esseano contamos com represen-tantes regionais que são nossoponto de apoio dentro dasregiões. Em Goiás o represen-tante regional é o escotistaWinder Garcia. Temos a expec-tativa de aumentar a participa-ção no MutCom e conseguiratravés das ações, mudançasexpressivas nos locais onde osescoteiros passarem.

Se puder, aponte ações quejá foram desenvolvidas nocontexto do MutCom quesão motivo de orgulho emerecem destaque.

Este MutCom é o primeiro

em que são desenvolvidas ati-vidades de longa duração. NoCeará, Pernambuco, Rio deJaneiro e Rio Grande do Nortejá existem hortas comunitáriasligadas a grupos escoteiros. Noano passado tivemos atividadesmarcantes e uma participaçãoincrível de grupos de todo obrasil que fizeram o melhorpossível para mostrar quesomos limpos de corpo, alma edrogas.

Mande um recado para osescoteiros goianos que, comcerteza, estão se preparan-do para embarcar nessedesafio.

O MutCom é uma oportuni-dade de mostrarmos à socieda-de a nossa capacidade de fazera diferença. O mundo é trans-

formado a cada momentoquando nos esforçamospara servir e fazer o bem.Vamos juntos construir omaior de todos os mutirõesescoteiros. Alimente vocêtambém esta ação!

MutCom

MutCom é o apelido doMutirão Nacional Escoteirode Ação Comunitária, umaatividade anual promovidapelos Escoteiros do Brasilque tem como foco desen-volver parcerias e contatoscom a comunidade em queo Grupo Escoteiro está inse-rido, sempre com um temarelevante para a sociedade.

O objetivo é sensibilizara comunidade para a impor-tância do trabalho voluntá-rio, da solidariedade e davida em coletividade.

Conforme consta nocalendário nacional, em2011, a 13ª edição doMutCom, que acontecerá noperíodo de 10 de setembroa 09 de outubro. No entan-to, como algumas ativida-des necessitam de longoprazo, sugerimos que vocêscorram e iniciem desde já apreparação para este mag-nífico evento!

As propostas de ativida-des a serem realizadaspodem ser acessadas atra-vés do menu do sitehttp://mutcomescoteiro.comno item “atividades”. Nãoperca tempo!

Atenção: Para que a ati-vidade exista oficialmente,e que cada jovem recebaseu certificado e distintivo,é necessário o envio de umrelatório com o registro dasatividades exercidas. Esterelatório deve ser preenchi-do online ou enviado por e-mail até o dia 30 de novem-bro de 2011.

Repórter Grilo: “Alimenteesta ação” foi o temaescolhido para o 13ºMutirão de Ação Eco-lógica. Conte-nos sobre oprocesso de escolha dotema e porque ele foiconsiderado importantea ponto de inspirar estaatividade.

Carla e altamiro: Esseano o tema da atividade foidefinido pela própria equipeMutCom. Escolhemos umtema que permite a realiza-ção de atividades comunitá-rias de impacto social.Acreditamos que trabalhar atemática da alimentaçãoem vários aspectos aproxi-mará bastante o movimentoescoteiro da comunidadeem todas as regiões do país.Além disso, por ser umtema que permite diferen-tes tipos de atividade,nenhum dos ramos terá difi-culdades em participar.

Cada grupo escoteiroestá responsável pordesenvolver ações rela-cionadas ao tema. Quaissão as dicas para quenenhum grupo fique defora desta?

Primeiramente, apresen-tar a idéia da atividade paraos jovens do grupo e envol-vê-los desde o início na

No mês de setembro vaiacontecer o 13º Mutirão deAção Comunitária com otema “Alimente esta ação”.E o mais legal é que as ativi-dades já começaram a acon-tecer. Por isso, eu, o RepórterGrilo, tive uma super con-versa com os organizadoresdesta atividade pra lá de di-vertida e importante, os che-fes Carla Neves e AltamiroVilhena! Olha aí o que elescontaram pra gente:

“Alimente esta ação”13º MutCom aposta na rima ação, alimentação e longa duração

Chefes Carla Neves e Altamiro Vilhena,organizadores do 13º Mutirão de Ação Comunitária.

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Com a mochila nascostas, microfone emáquina fotográfica,Repórter Griloparticipa doAcampamentoRegional Paulista econta pra gente tudoque aconteceu por lá

Uma ligação e um conviteescoteiro, eis que o repórterGrilo estava sendo chamadopara o Acampamento Regionalde Patrulhas de São Paulo, oARP 2011. Malas prontas e odesafio de trazer para a Regiãode Goiás idéias, fatos e fotos domaior acampamento escoteiroregional do Brasil que, entre osdias 23 e 26 de junho, reuniucerca de 2.300 escoteiros.

A cidade-sede da edição2011 foi Paulínia, a 120 kmda capital São Paulo, e conhe-cida como a cidade do cinemano Brasil. É lá que se encontrao maior pólo cinematográficodo país, com estúdios, tecnolo-gia e equipamentos que têmcolaborado para o crescimentoda 7ª arte por estas bandas.Em razão de tudo isso, todo omaterial gráfico: cartazes,lenço, camisetas etc. do acam-pamento foi baseado na idéiado cinema, e parte da progra-mação também.

Entre as bases que encan-taram escoteiras e escoteirosestava a do Harry Potter, emque se simulava uma partida

rever e fazer novos amigos. Éfraternidade!"

A última noite, pra fechareste grande acampamento,também teve todo o glamourdo cinema: uma festa à fanta-sia em que desfilaram váriospersonagens das telonas, in-clusive o Russel, o bravo esco-teirinho do filme UP Altasaventuras, lembra dele? Umanoite memorável em que, alémde muita dança e diversão,foram premiados com o Oscaros melhores fantasiados.

Não bastassem as muitasidéias que este repórter Griloestá trazendo pra Goiás, conse-gui ainda trazer um grande ta-lento pra redação do GoiásEscoteiro. Estreará em breveno Goiás Escoteiro com suascharges, o pioneiro Luidi Mar-tins, do G.E. Curumins daMantiqueira - 304/SP. Eita ba-gagem que voltou cheia! Umabraço aos irmãos escoteirosde São Paulo e desde já se sin-tam convidados a virem parti-cipar também do nossoAcampamento de Patrulhas2012. Sempre Alerta!

de Quadribol, o jogo-bruxo quetanto no livro quanto no filmedo personagem prende a aten-ção de todos pela velocidade eemoção que proporciona. Apar disso, o acampamento con-tou com uma Aldeia Global te-mática: o Circo e Brincadeirasde antigamente. As patrulhasescoteiras se revezavam embases de malabarismo, trapé-zio, corda bamba e tecido acro-bático ou bolinhas de gude,peão, elástico, dentre outrasbrincadeiras do tempo "doonça".

Leonardo Oshiro e Caio Ho,13 e 12 anos, do G.E. FalcãoPeregrino 20°/SP disseram queas bases estavam sendo legais,gostaram, e o acampamentoestava sendo até melhor doque esperavam. Renata Naomie Leonardo Yudi, 11 e 14, doG.E. Hongwanji 67/SP tam-bém disseram ter suas expec-tativas ultrapassadas comrelação a tudo que estavam vi-vendo e ainda dispararam elo-gios à cidade: "organizada,grande e bonita."

Já as patrulhas seniores se

revezavam em bases como Cor-rente do Bem, em que ajuda-ram a revitalizar uma escola,ou Incêndio na Torre, em queviveram simulações de com-bate ao fogo e primeiros socor-ros, supervisionados peloCorpo de Bombeiros local.

Organizar um acampa-mento deste tamanho não é

moleza. Pra se ter uma idéia, oARP 2011 tinha mais inscritosque o III Jamboree Nacional,que aconteceu em Brasília/DFem 2006. Para colocar de pé efazer funcionar uma atividadeassim são necessários os bra-vos voluntários: STAFFs. AndréPiacitelli, 33 anos, coordena-dor de modulo da Aldeia Globaldisse ter gostado do ARP. "Osucessso se deve à integraçãodos STAFFs. Apesar dos pro-blemas de uma grande ativi-dade, tem sido do proveito detodos e principalmente dosmeninos, o que é mais impor-tante".

Além dos escoteiros paulis-tas, da cidade grande, do inte-rior, do litoral, estiverampresentes também algumaspatrulhas do Paraná e até umaescoteira da Índia. Juntar tantagente boa assim é certeza demuitas amizades novas. ParaCarla Neves, 31 anos e STAFFpela Região de São Paulo "omais legal é que as patrulhasinteragem com outras nomesmo lugar. Acampamentoregional é a oportunidade de

O ARP reuniu cerca de 2.300

escoteiros paulistas e também

de outros estados.

Tendo como tema o cinema,

atividades circenses fizeram

parte da programação.

Um goiano no ARP

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Você ficou sabendo sobrea criação da Frente Parla-mentar Escoteira? Frenteparlamentar é um grupo demembros do Poder Legisla-tivo Federal (aqueles quetem poder para fazer as leis.No Brasil é composto pelaCâmara dos Deputados eSenado Federal) com atua-ção unificada a um tema ouinteresse comum. Nessecaso: o Escotismo. Pois é,a reunião aconteceu no finalde junho e é de grande im-portância para divulgação eapoio ao nosso movimento.

Alguns dias antes dessareunião acontecer o jorna-

lista Lauro Jardim, da Re-vista Veja, publicou em seublog uma nota condenandoa criação dessa frente par-lamentar. Utilizando a ex-pressão “Só faltava essa!”,ele alegou que já existemmuitas outras frentes parla-mentares, e deu a entenderque a Escoteira não temgrande valor. Não julguemoso jornalista, ele com certezafalou isso porque não sabeo que o Escotismo significae sua importância na forma-ção de crianças e jovens.

Lauro Jardim não deveter parentes que freqüen-tam o Movimento Escoteiro,

ou, se tem, eles não soube-ram explicar a ele. Vocêmesmo com certeza já sedeparou com algum amigo,familiar ou mesmo um des-conhecido que o viu tra-jado, te perguntar: O que éEscotismo? Ou: O que vocêsfazem? A verdade é quemuitas pessoas sabem daexistência, mas não sabemexatamente o que são nemo que fazem (além de acam-par).

O Repórter Grilo foi atrásde jovens e crianças queparticipam do escotismo eperguntou como eles expli-cam o movimento:

Yuri Fleury Pereira, escoteiro do G.E. Goyaz, 14 anos: “Eudigo que no Escotismo fazemos diversas atividades, acampa-mentos, aprendemos a fazer nós e coisas para usar no dia adia. Lá a gente se diverte e faz muitos amigos. Não acho difícilexplicar o que é Escotismo, ele possui suas ideologias e acre-dito que muita gente deveria praticar, pois desenvolve ativida-des úteis para a população.”

Goiás Escoteiro | Julho de 20116

Como você explica

Um movimento simples e jovial, mas que gera dificuldades ao tentarser explicado. De leis à aventura, de respeito à diversão, comopassar o verdadeiro conceito do nosso movimento?

ENTRE LINHASWINDER GARCIAé escotista do Grupo Escoteiro Arara Azul 15º GO

Em comemoração aos seus25 anos, o Centro Cultural doMovimento Escoteiro - CCMEpublicou a versão digitalizada dolivreto "Os mandamentos do Es-coteiro", de Benevenuto Celini.Inspirado nos artigos da Lei Es-coteira, o autor escreveu dozepequenas histórias para cada ar-tigo, em que a moral ilustra per-feitamente o que Baden Powellidealizou serem as atitudes e ocódigo de ética dos escoteiros.

Mas, peraí! Não são 10 os artigos da Lei? Por que então 12histórias? Bem, o livro é um tanto antigo. Escrito em 1926 ele tra-zia os artigos daquela época e, além de estarem em maior númerodo que hoje, você verá algumas variações na forma com que eramescritos, sendo idêntica a mensagem que ainda nos traz, 85 anosdepois de ter sido feito. Talvez por isso ele ainda possa ser tão útil!

Logo na introdução o autor explica os motivos que o fizeram sededicar à criação das histórias. Como ele tinha sido escotista, ob-servou que era muito mais fácil explicar qualquer coisa pelo exem-plo. Lembrou-se ainda de quando era criança e leu um livreto quenarrava histórias para cada artigo dos 10 mandamentos de Deus.

Tem razão o autor em afirmar que a memorização e a própriaaplicação da Lei Escoteira se torna muito mais tranqüila depoisde vermos na prática como são eficazes e verdadeiros seus artigos.Além disso, vemos como a vivência deles podem nos tornar pes-soas melhores, nos diferenciando das que não seguem regramentoalgum, feito os Bandarlogs da história da Jângal, os macacos que,sem lei e agindo como bem queriam, não eram respeitados pelosoutros animais da selva.

A primeira das histórias trata do que, pra mim, é o artigo maisbonito de toda Lei Escoteira: o escoteiro tem uma só palavra e suahonra vale mais do que sua própria vida. Ele conta as aventurasde Julinho para ajudar seu povo e que, mesmo nos momentos deperigo, ousou falar a verdade e manter sua honra.

Enfim, são histórias curtas e divertidas em que nem mesmo alinguagem um pouco rebuscada para os dias de hoje tiram seu en-canto. Uma ótima idéia seria levá-las para o monitor e tentar, acada reunião, ler uma delas com sua patrulha. Tenho certeza quea aplicação e vivência da Lei Escoteira, além de destacarem suapatrulha, o tornará um escoteiro ainda melhor.

“Os mandamentos do escoteiro”. Rio de Janeiro, 1926. Gra-

tuito para leitura e download em http://virou.gr/qylFfd

Os Mandamentos do Escoteiro

Priscila Garcia Victoi, Pioneira do G.E Arara Azul, 19 anos:“Quando entrei no Escotismo, eu também não conhecia a histó-ria. Comecei a participar, conhecer e gostar. Quando me pergun-tam, digo para as pessoas que no escotismo fiz vários amigos,aprendi coisas novas e conheci vários lugares. Digo também quenas reuniões a gente ganha experiência e se diverte, mas sempreme embaralho um pouco ao tentar explicar.”

O que é o Escotismo?

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Se você, assim como aMariana, acha difícil respon-der, ou assim como o Felipe,tem que fazer um esforço tre-mendo pra conseguir expli-car, o Repórter Grilo te dáuma ajuda daquelas. Aquivai algumas respostas baca-nas sobre O que é Escotismo!Assim, além de informar cor-retamente as pessoas vocêestará contribuindo para a di-vulgação desse movimento epode até convencer seusamigos a participarem tam-bém, não ia ser ótimo?

Vamos imaginar algumassituações... Quem sabe vocêaté já passou por algumadelas:

1ª situação: Você foi al-moçar em um restaurantevestindo o seu traje, já queplanejou sair de lá e ir diretopara o Grupo Escoteiro. Umagarota sentada ao lado per-gunta por que está vestidodesta maneira e quando você

diz ser Escoteiro ela perguntao que vocês fazem.

2ª situação: Seus amigosestão te convidando parajogar vídeo game no sábadoà tarde. Você diz que nãoquer ir porque tem reuniãono Grupo Escoteiro, entãoeles tentam te convencer afaltar o compromisso dizendoque o torneio de vídeo gamevai ser muito mais divertido.

E aí, como você responde-ria? Vamos às dicas:

1ª situação: Explique queo escotismo permite que aspessoas participem de mui-tas aventuras, em acampa-mentos e também ematividades na sede, pois osescoteiros estão sempre dei-xando a rotina de lado. Citeatividades que gostou de par-ticipar e momentos de adre-nalina que nunca esqueceu.Também explique que no es-cotismo muitas amizadespodem ser feitas, mesmo

porque a patrulha é, acimade tudo, um grupo de ami-gos. Conte a ela coisas boasque você aprendeu com seuGrupo Escoteiro e depois aconvide para participar deuma reunião com você. Éverdade que o Escotismo émuito mais do que isso, maso restante ela vai entenderdepois que se animar comsua explicação e decidir par-ticipar também.

2ª situação: Explique aosseus amigos que gosta muitoda companhia deles e quetambém curte um bom jogode vídeo game, mas que re-servou o sábado à tarde paraalgo mais ativo e, de prefe-rência, ao ar livre. Depoisdisso, tente marcar o vídeogame para outro dia e contea eles sobre os jogos e ativi-dades escoteiras que partici-pou e mais gostou. Quemsabe eles não se animam epartem para o Grupo Esco-teiro com você?

BOA IDÉIAISABELLY CASTROé escotista do Grupo Escoteiro Arara Azul - 15º GO

Nesta edição, vamos mudar um pouquinho o nosso foco:ao invés de apresentar uma boa idéia de um grupo escoteiro,trouxe para vocês uma idéia também muito boa que nasceuna Região Escoteira do Rio Grande do Norte, há 4 anos. Oprojeto da vez chama-se “Escotismo nas Escolas”, idéia pen-sada por escoteiros potiguares e levada em frente pela Depu-tada Federal Fátima Bezerra, presidente da Comissão deEducação e Cultura (CEC).

“Escotismo nas Escolas” tem a meta de garantir que cadaescola estadual do país possa sediar um grupo escoteiro. Ima-gine só como seria legal se na sua escola tivesse um? Poisentão! Lá no Rio Grande do Norte o que era só uma idéia setornou lei e os resultados estão sendo ótimos! O número decasos de alunos que desrespeitam os colegas diminuiu, namesma medida em que aumentou o cuidado com os materiaisescolares e com o espaço físico da própria escola. Toda a co-munidade escolar está satisfeita com os resultados! E não po-deria ser diferente, já que no escotismo aprendemos tantascoisas importantes, inclusive a respeitar todas as pessoas.

Próximo passo: fazer com que isso se torne uma realidadepresente em todos os estados do país! Será que conseguire-mos? O projeto ainda está em fase de discussão, mas a De-putada Fátima Bezerra está otimista: “podem contar com omeu apoio. Farei o que for necessário para que esse projetotão bem desenvolvido pela União dos Escoteiros do Brasil noRN seja realizado em todo o país!”. Enquanto isso, nós po-demos torcer bastante, acompanhar todas as notícias e nosinteirar das novidades.

E, falando em nos inteirar, você sabe qual o caminhoque um projeto percorre até se tornar uma lei? Não? Entãoanote aí: o Congresso Nacional, composto pelos Senadorese Deputados Federais, eleitos pelos cidadãos brasileiros,é responsável por criar as leis que coordenam o Brasil.Mas antes que algo vire lei várias etapas precisam ser res-peitadas! Em primeiro lugar é necessária a apresentaçãode um Projeto de Lei e um dos responsáveis pela criaçãodesses projetos são as comissões parlamentares (grupocomposto de deputados e senadores de diferentes estadose partidos políticos).

Viu que legal? Agora que você já se inteirou, basta acom-panhar as novidades desta super idéia pelo site dos Escotei-ros do Brasil. E se quiser saber um pouco mais sobre o queestá rolando no “Escotismo nas Escolas” do Rio Grande doNorte, acesse www.uebrn.com.br.

E não se esqueçam, estou à disposição para maiores infor-mações sobre o assunto desta coluna e para receber sugestõesde boas idéias! Mandem para: [email protected]

Escotismo nas Escolas

Julho de 2011 | Goiás Escoteiro 7

Mariana de Araujo Fleury, escoteira do G.E. Goyaz, 10 anos:“Eu acho difícil explicar o que é Escotismo porque as pessoasacham que a gente só acampa. Me perguntaram enquanto euera lobinha, então eu respondia que nós brincamos, fazemosamigos, aprendemos, os chefes ensinam como arrumar bar-raca, organização e outras atividades. Acho que a palavra ‘di-versão’ representa bem o que é o Escotismo para mim”.

Felipe Augusto D. de Oliveira, Sênior, G.E. Novo Horizonte :“Sem dúvida alguma uma das perguntas mais ‘fodas’ de se fazerpara um escoteiro, é ‘O que é escotismo?’ Talvez seja tão difícilde ser respondida, porque Escotismo não pode ser explicado, li-teralmente, ele precisa ser vivido, ser sentido. Por isso, o que eudigo é o que a maioria explica: ‘Só participando para saber’. Masfazendo um mega esforço, tento explicar que o Escotismo é umaatividade extra-curricular, sem fins lucrativos, que forma cida-dãos para servir a sociedade, além da vivência e aproximação

com a natureza. Mas o movimento é muito mais, é estilo de vida, é a cada dia, é se emocionarno fogo do conselho de todo acampamento, é considerar todos que vivem isso como segundafamília, como irmãos. É muito mais que uma instituição, é a realização do sonho de um homemde reunir jovens e ensinar ao mundo o que é viver em fraternidade.”

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ESTÁ NA NETMAX BRAGAé escotista do Grupo Escoteiro Cruzeiro do Sul - 19º GO

Você conhece o SIGUE? Se você ainda não conhece,não sabe o que está perdendo! Trata-se de um sistemaque pretende facilitar a vida de membros juvenis, chefese dirigentes. Lembra da famosa Ficha 120? Está noSIGUE. Registro de atividades? Está no SIGUE. E-maildo chefe? Número de telefone dos membros da patrulhaou matilha? Datas de entregas de distintivos? Nomeaçõese méritos? Especialidades Conquistas? O SIGUE tem tudoisso e muito mais!

SIGUE é a sigla para Sistema de Informações e Geren-ciamento de Unidades Escoteiras. Esse nome grande e,à primeira vista, complicado, é de um sistema criado pelaUnião dos Escoteiros do Brasil. Mas você não precisa ins-talar nada em seu computador, o SIGUE pode ser aces-sado por qualquer computador conectado à Internet. Eleserve para auxiliar a organização das informações em umGrupo Escoteiro. Mas espere aí! Ele não foi feito apenaspara dirigentes. Não, mesmo! Ele foi feito para todos osmembros do grupo.

E se você, membro juvenil, acha que é algo muitocomplicado, saiba que é bem simples. Para começar,existe uma versão do SIGUE feita especialmente paravocê. É o SIGUE Jovem. Para entrar no SIGUE, bastaacessar o site dos Escoteiros do Brasil(www.escoteiros.org.br) e clicar em SIGUE Jovem. Oacesso é feito com seu número de registro e a primeirasenha é sua data de nascimento.

Pelo SIGUE Jovem você pode conferir os dados dosmembros da sua patrulha e do seu chefe. Pode ainda vi-sualizar e imprimir sua ficha 120, com toda sua vida Es-coteira. Vai poder também conferir o calendário dasatividades em que poderá participar e imprimir a fichade autorização. Poderá enviar mensagens para membrosda sua sessão. E uma função nova do SIGUE é a inscriçãoem atividades. Para o Jamboree Nacional de 2012, porexemplo, as inscrições só podem ser feitas através doSIGUE.

E se os seus dados estão errados ou sua ficha 120 de-satualizada; se faltou aquela especialidade ou a data dasua promessa; se não tem o nome da sua matilha ou pa-trulha ou está faltando aquela atividade no calendário, jásabe: é com o seu chefe que você deve conversar. Ele teráque acessar o SIGUE Administrativo e atualizar as infor-mações. Quer dar esse recado ao seu chefe pelo GoiásEscoteiro? Envie sua mensagem para o Repórter Grilo quepublicaremos em nossa Caixa de Entrada.

Se ligue no SIGUE

Goiás Escoteiro | Julho de 20118

Ocorreu em Curitiba, entreos dias 23 e 26 de junho, oCurso de Formadores 2 (CF2),que reuniu 39 escotistas de 19estados brasileiros. Foi a pri-meira turma de FormadoresNível 2 estabelecida de acordocom as novas Diretrizes Nacio-nais para Formação de Adul-tos. O curso contou com apresença de três membros doescotismo goiano, AntônioCésar de Oliveira, do G.E.Goyaz – 9º GO, Dayanna Cris-tine e Rafael Macedo, do G.E.Polivalente – 3º GO.

A chefe Dayanna contouque o curso recebeu o nome daquerida chefe Iracema BezerraOliveira, em homenagem atodo o trabalho que ela realizou

em prol da formação de adul-tos do Movimento Escoteiro.Em relação à qualidade docurso, Dayanna elogia: “foi deuma qualidade impressio-nante, com formadores e cur-sistas de diferentes regiões, oque contribuiu para a troca deexperiências com os demais,alem das novas amizades”.

Ela também explica que foiuma oportunidade muito boapara refletir: “durante o cursoe após o mesmo, pude refletirbastante sobre a importânciado meu papel enquanto forma-dora de adultos no MovimentoEscoteiro e em novas formasde contribuir para esse pro-cesso”.

Curso de Formadores Nível 2

Você que já está com sau-dade de acampamento regio-nal, de conhecer novos amigose de reencontrar os antigos quehá tempos não vê? Prepare abarraca, a mochila, o caixote, o

traje e a disposição! Vem aí oXXIV ELO Nacional! A ativi-dade acontecerá nos dias 27 e28 de agosto. Para quem nãosabe, ELO - Escoteiros Locaise Operação - é uma atividade

com programação Nacional edesenvolvida localmente.Aguarde mais informações naspróximas edições, e enquantoisso não perca tempo, comecea se preparar desde já!

XXIV ELO Nacional

Encerrando as atividadesdo primeiro semestre, o GrupoEscoteiro Rudyard Kipling rea-lizou sua tradicional festa ju-lina, no último dia 02. “Gosteimuito, sempre muito divertida

e criativa. Muito bom revertodos os amigos do escotismo,as danças de festa junina e odivertido teatro”, conta JulioAndre Avelino, que foi esco-teiro em 1999. A volta do tea-

tro realmente agradou e provouque fez falta, porém a reuniãode antigos escoteiros foi ogrande marco da festa, umavez escoteiro, sempre esco-teiro! Até a próxima!

Festa Julina Rudyard Kipling

A Festa Julina do Rudyard foi animada pela tradicional quadrilha e por divertida apresentação de teatro

Participantes do CF2 - 2011

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PAPO RETOCANTINHO DO CHEFE

Este é o “grito de guerra”, ou saudaçãocomemorativa dos escoteiros do Brasil. Énormalmente utilizado ao fim de um eventoescoteiro, assim como usamos o “Escotei-ros sempre... Alerta” e “Um por todos etodos por um”. Por isso, pode ser usado emvariados momentos de confraternizaçãoentre membros do nosso Movimento.

Até a década de 1930 a saudaçãousada pelos escoteiros era “anauê”, palavrade origem tupi que significa “eis-me aqui”ou “você é meu irmão”. Mas nessa épocao lema foi apropriado pela Ação IntegralistaBrasileira, grupo/partido político liderado

por Plínio Salgado que se alinhava aosideais do fascismo italiano. Inclusive,“anauê” era o título de um jornal integra-lista e aparecia nos cartazes que divulga-vam a ideologia do grupo.

Por este motivo, a União dos Escoteirosdo Brasil decidiu mudar a sua saudação,provavelmente para não ser confundida oumesmo vinculada a este movimento polí-tico. Após 1935 “anauê” foi substituídopor “anrrê, anrrê, anrrê”, que significasalve. Esta nova saudação aparece regis-trada, pela primeira vez oficialmente, noPOR em 1940.

“Anrrê, anrrê, anrrê”: O que é? Quando usar?

Não tem jeito! Quando fa-lamos em Ramo Lobinho aquiem nossa Região tem umnome que sempre vem a nossamente: Zita! Zita Maria de Oli-veira conheceu o MovimentoEscoteiro em um Grupo deBandeirantes, em 1961, ins-pirada pelo seu irmão maisvelho, que já era membro doEscotismo em Jataí.

Quando mudou para Goiâ-nia, em 1966, ela entrou noGrupo Escoteiro Caio VianaMartins, onde foi responsávelpor criar a Alcatéia. Pouco de-pois o seu grupo se fundiu ao Grupo Escoteiro Brasil Central eos dois mais tarde se tornaram o Grupo Escoteiro Goyaz. Nestenovo grupo Zita abriu a segunda Alcatéia e se tornou a sub-chefe, o que hoje equivale ao cargo de diretor técnico adjunto.

Mas um dos cargos mais importantes que assumiu em suavida escoteira foi o de Comissária Regional, que hoje equivaleriaao de Diretora Técnica, em um contexto pra lá de interessante:ela foi a primeira mulher a ocupá-lo! Isso mesmo! Numa épocaem que o Escotismo era apenas para rapazes, a Comissão Exe-cutiva Nacional aprovou a posse da Zita. Que honra, hein?!

Nesse nova empreitada ela se tornou responsável por ummonte de coisas, inclusive pela fabricação das carteirinhas es-coteiras. Na época elas eram feitas de papel e eram digitadasuma por uma por ninguém menos que a chefe Zita. Imaginemsó o trabalhão que não dava?! Era preciso muita dedicação!

E não pára por aí! Zita também atuou ativamente do pro-cesso de co-educação, quando meninos e meninas passarama participar de uma mesma tropa juntos. Isso porque o GrupoEscoteiro Goyaz foi escolhido para ser um Grupo Experimental,onde a co-educação foi aplicada e testada. Os resultados foramos melhores possíveis, graças à dedicação de chefes como aquerida “Zitinha”, a quem muito agradecemos!

Muitos lobinhos e lobinhas passaram pelos cuidados daZita, e ela sempre fala com orgulho quando vê algum delescrescendo e conquistando coisas importantes na vida. Deve serporque ela sabe que contribuiu com isso de diversas formas! Eé claro que a recíproca é verdadeira, já que quem já foi de suaalcatéia se orgulha em dizer: “fui lobinho da Zita”.

Depois de 43 anos de Escotismo, ela ainda demonstraimenso entusiasmo pelo movimento e pelo Ramo Lobinho.Uma pessoa amiga, divertida e dedicada, exemplo a ser se-guido, que tem um lugar todo reservado só pra ela em nossoscorações. Em nome de todos os escoteiros˚˚: valeu, Zitinha!

Essa é aAkelá! ANTÔNIO CÉSAR DE OLIVEIRAé dirigente do Grupo Escoteiro Goyaz - 9º GO

Goiás Escoteiro | Região Escoteira de Goiás Rua 74 nº. 271, Centro, Goiânia/GO Fonefax: (62) 3092-3700 | www.uebgo.org.br

[email protected] | Editora-chefe: Clarissa Ulhoa | Editor de arte: Hen-rique de Paula | Repórteres e colunistas desta edição: Antônio César de Oliveira,Bárbara Garcia, Clarissa Ulhoa, Érika Oliveira, Isabelly Castro, Maxmiliano Braga,Pedro Henrique Brito, Thiago Eliandro, Vivian Nunes e Winder Garcia.

Participe do Goiás Escoteiro!Jovens! Participem do Goiás Escoteiro enviando fotos, histórias e recados, além de críti-

cas, reclamações e sugestões. Que tal se candidatar a ser o nosso correspondente jovem napróxima atividade que participar? Não se esqueçam que este informativo é de vocês! Entremem contato com a gente pelo e-mail: [email protected]

Zita, simpatia em forma de akelá