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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Gestão e Regularização Ambiental Integrada Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas

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Av. Manoel Diniz, nº145, Varginha, MG, CEP: 37.062-480 Telefax: (35) 3229-1816

PARECER ÚNICO Nº 1410618/2017 (SIAM)

INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO:

Licenciamento Ambiental 03820/2010/003/2017 Parecer pelo Deferimento

FASE DO LICENCIAMENTO: Licença de Operação - LO VALIDADE DA LICENÇA: 10 anos

PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO:

Outorga 32630/2015 Parecer pelo Deferimento

EMPREENDEDOR: Central Geradora Hidrelétrica do Padre LTDA CNPJ: 11.566.466/0001-75

EMPREENDIMENTO: Central Geradora Hidrelétrica do Padre LTDA CNPJ: 11.566.466/0001-75

MUNICÍPIO: Conceição da Aparecida ZONA: Rural

COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): SAD 69

LAT/Y 7.663.625 LONG/X 381.329

LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:

INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO

BACIA FEDERAL: Rio Grande BACIA ESTADUAL: Afluente do Rio Grande

UPGRH: GD 3 – Entorno do Reservatório de Furnas SUB-BACIA: Rio Claro

CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE

E-02-01-1 Barragem de Geração de Energia Elétrica 3

CONSULTORIA TÉCNICA: REGISTRO:

RELATÓRIO DE VISTORIA: AF. 130.953/2017 DATA: 04/12/2017

EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA

Fernando Baliani da Silva – Gestor Ambiental 1.374.348-9

Frederico Augusto Massote – Gestor Ambiental 1.364.210-3

De acordo: Cezar Augusto Fonseca e Cruz – Diretor Regional de Regularização Ambiental

1.147.680-1

De acordo: Anderson Ramiro Siqueira – Diretor Regional de Controle Processual

1.051.539-3


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1. Introdução

O empreendimento Central Geradora Hidrelétrica do Padre LTDA teve as Licenças Prévia e de

Instalação concomitantes para a construção de uma CGH (Central de Geração Hidrelétrica) no

curso d’água denominado por Rio Claro, afluente do Rio Grande, em uma área localizada na

zona rural do município de Conceição da Aparecida.

De acordo com a DN COPAM 74/04, o empreendimento CGH do Padre LTDA busca

Regularização Ambiental para as seguintes atividades:

Barragem de Geração de Energia Hidrelétrica (E-02-01-1), com área

inundada ausente e Capacidade de Geração de 0,99 MW, de Porte Pequeno e

Potencial Poluidor Grande sendo, portanto, um empreendimento de Classe 3.

Linha de Transmissão de Energia Elétrica (E-02-03-8), com Tensão de 13,8

kV, sendo, portanto não Passível de Licenciamento Ambiental ou Autorização

Ambiental de Funcionamento.

Na data de 20/11/2017 o empreendedor formalizou junto a SUPRAM SM o Processo

Administrativo requerendo Licença de Operação – LO.

Em 04/12/2017 foi realizada Vistoria Técnica pela Equipe da SUPRAM SM para subsidiar a

continuidade da análise do processo.

Conforme consulta ao sítio eletrônico do IBAMA, as atividades desenvolvidas pelo

empreendimento embora não necessitam de Cadastro Técnico Federal para fins de

Licenciamento Ambiental.

2. Caracterização do Empreendimento

O empreendimento Instalou uma CGH no curso d’água denominado por Rio Claro, curso

d’água este afluente do Rio Grande. A CGH do Padre LTDA teve suas instalações construídas

entre as Coordenadas: 21°07'30,17"S e 46°08'43,87"O, datum WGS84, em Conceição da

Aparecida. O acesso ao local onde está instalado o empreendimento se dá mediante estrada

municipal não pavimentada, que se inicia adjacente a Rodovia MG-184, após passar o bairro

Cavacos, sentido Carmo do Rio Claro.


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3. Utilização e Intervenção em Recursos Hídricos

O empreendimento possui Certidão de Uso Insignificante N° 17224/2017 válido por três anos.

A água captada será utilizada na lavagem e limpeza dos equipamentos, necessidade dos

operários e preparação do concreto e outros produtos necessários.

O Processo Administrativo PA N°32630/2015, refere-se a uma regularização de outorga de

aproveitamento hidrelétrico, no Rio Claro e tem seu Parecer Técnico pelo Deferimento. A

mesma está sendo deferida junto a este Parecer Único.

Tendo em vista que o empreendimento possui trecho de vazão reduzida, será exigido que se

mantenha uma vazão residual não inferior a 70% da Q 7,10 (0,399m³/s) durante todo o ano,

inclusive nos períodos de estiagem, a fim de garantir a disponibilidade hídrica no Rio Claro a

jusante do barramento.

4. Reserva Legal

A área da propriedade comprada para locar a CGH do Padre foi de 7,7768 hectares na zona

rural de Conceição da Aparecida. Na época, foi exigido a Averbação de Reserva Legal em

Cartório.

Foi aprovado o Cadastro Ambiental Rural – CAR para o Imóvel Rural denominado Central

Geradora Hidrelétrica do Padre, para a Matrícula 12.874 com área de Reserva Legal não

inferior a 20%. Ressalta-se que o Imóvel Rural possui menos que 4 módulos fiscais.

5. PACUERA

O arranjo geral do empreendimento apresenta a concepção clássica de aproveitamento

hidrelétrico de pequeno porte com derivação, sendo sua operação a fio d’água. A barragem

vertente, contudo, tem apenas a função de regularização do nível a montante, não gerando

reservatório que ultrapasse o leito médio regular do curso d’água.

Por esta razão, o empreendimento está dispensado da elaboração de um Plano Ambiental de

Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial - PACUERA, conforme estabelecido

no item 3.4 da Instrução de Serviço Sisema 01/2017.


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6. Autorização para Intervenção Ambiental – AIA

Não é objeto do presente parecer, dado a fase em que se encontra o licenciamento, autorizar

novas intervenções ambientais ou supressões de vegetação nativa.

7. Cumprimento das Condicionantes de LP + LI

A Figura 01 abaixo ilustra as condicionantes estabelecidas na Licença Prévia e de Instalação.

ITEM DESCRIÇÃO PRAZO

01 Apresentação da Certidão de Registro de Imóveis da matrícula nº 12.874, contendo a averbação da Reserva Legal.

60 dias

02

Comprovar, mediante apresentação de relatórios técnico-fotográficos, a execução das atividades listadas no PTRF, conforme cronograma apresentado, tanto para as áreas de reserva legal (0,99 ha) quanto para as áreas de compensação (0,53 ha) e APP’s (1,92 ha), totalizando 3,44ha.

Semestral

03 Apresentar de manifestação do IPHAN em relação à prospecção realizada.

Na formalização da LO

04 Apresentar manifestação de comprovação da implantação do Plano de Assistência Social emitido pelo Conselho Estadual de Assistência Social – CEAS.


05 Apresentar Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial – PACUERA conforme previsto na Resolução CONAMA nº. 302/2002.


06

Realizar programa de monitoramento da qualidade das águas, sendo a primeira análise antes do início das obras, quando do lançamento e retirada das ensecadeiras e quando do enchimento do reservatório.

Monitoramento mensal com

envio Semestral

07 Apresentar comprovação de tratamento e destinação final do efluente sanitário gerado nos banheiros químicos, durante a instalação do empreendimento.

Trimestralmente

08 Apresentar relatório fotográfico comprovando a instalação sistema de tratamento do efluente sanitário.


09 Apresentar relatório técnico fotográfico que comprove a implantação dos dispositivos de manutenção e medição da vazão residual no trecho entre a barragem e a casa de força.


10

Protocolar, na Gerência de Compensação Ambiental do Instituto Estadual de Florestas - IEF, solicitação para abertura de processo de cumprimento da compensação ambiental, de acordo com a Lei nº 9.985/00, Decreto estadual nº 45.175/09 e Decreto estadual nº 45.629/11.

30 dias da publicação da

decisão da URC

11 Executar o Programa de Automonitoramento conforme definido pelo Anexo II.

Durante a vigência da LI

12 Apresentar Registro da CGH junto à ANEEL. Na formalização

da LO

Figura 01: Condicionantes estabelecidas em fase de LP+LI.


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As condicionantes estabelecidas serão discutidas separadamente abaixo quanto ao seu

cumprimento dentro dos prazos estabelecidos.

Foi lavrado o Auto de Infração nº. 48.127/2015 pelo descumprimento das condicionantes 01, 02

06, 07, 10 quando da solicitação de prorrogação de prazo para LP + LI no ano de 2015.

Condicionante 01: Cumprida fora do prazo estabelecido mediante a apresentação da Certidão

de Registro de Imóveis da matrícula n.º 12.874 contendo a respectiva averbação de Reserva

Legal não inferior a 20%.

Condicionante 02: Cumprida Parcialmente. Após a lavratura do Auto de Infração, foram

apresentados os relatórios de forma tempestiva e satisfatória.

Condicionantes 03 Prejudicado. A Instrução Normativa IPHAN 01/2015 em seu art. 11°

informa que os empreendimentos listados na Tabela II deverão obter manifestação do IPHAN.

Em tal anexo não consta a tipologia CGH (art. 11, §1º c/c anexo II). Como não há a formação

de reservatórios neste tipo de empreendimento, mantendo-se somente na calha do rio,

entende-se não ser necessária tal manifestação. Ressalta-se que mesmo assim, o

empreendedor informou que está tramitando no IPHAN em sua fase final.

Condicionante 04 Prejudicado. O empreendimento está dispensado de tal documento haja

vista que nos estudos não foram previstas populações atingidas por inundação. Tal dispensa

está baseada na Lei Estadual 12.812/1998 em seu art. 1°.

Condicionante 05 Prejudicado. O empreendimento está dispensado da elaboração de um

Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial - PACUERA,

conforme estabelecido no item 3.4 da Instrução de Serviço Sisema 01/2017.

Condicionante 06 Cumprida Parcialmente. Após lavratura do Auto de Infração por não cumprir

esta condicionante até a data de 09/12/2015, foram apresentados os laudos de análises

mensais com entrega semestral. Foram analisados os parâmetros DBO, DQO, sólidos

sedimentáveis, sólidos suspensos totais, turbidez e surfactantes. Não foram apresentados

valores em desconformidade com a DN Conjunta COPAM CERH 01/2008.

Condicionante 07 Não Cumprida. O empreendedor informou que os banheiros químicos não

foram instalados, visto que os funcionários da obra não ficam alojados no empreendimento e

durante a jornada de trabalho utilizam um banheiro localizado na propriedade vizinha.


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Ressalta-se que após lavratura do auto de infração, foi instalado o sistema de tratamento de

efluente do item 8.

Condicionante 08 Cumprida de forma tempestiva e satisfatória. Foi apresentado Relatório

Fotográfico junto à formalização da LO.

Condicionante 09 Cumprida de forma tempestiva e satisfatória. Foi apresentado Relatório

Fotográfico junto à formalização da LO.

Condicionante 10 Cumprida de forma intempestiva e satisfatória. Foi apresentado extrato da

publicação na Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais com data de 04/08/2017, sendo que

o prazo era para 30 dias após publicação da URC.

Condicionante 11 Cumprida de forma tempestiva e satisfatória. Apresentou as planilhas

referentes a destinação de Resíduos Sólidos de construção civil durante o período de

construção.

Condicionante 12 Cumprida de forma tempestiva e satisfatória. Apresentou o Ofício 811/2010

expedido pela ANEEL informando que o empreendimento está dispensado de

permissão/autorização, devendo somente ser comunicado quando da operação do mesmo.

8. Controle Processual

Trata-se de processo de Licença de Operação – LO, para Barragem de Geração de

Energia Elétrica, a qual foi precedida de Licença Prévia concomitante com Licença de

Instalação, sendo formalizado e instruído com a documentação exigível.

O Decreto nº 44.844, de 25 de junho de 2008 que estabelece normas para

licenciamento ambiental, no inciso III do artigo 9º determina o que se deve verificar para que a

operação seja autorizada:

Art. 9º O COPAM, no exercício de sua competência de controle, poderá expedir as seguintes licenças:

III - Licença de Operação - LO: autoriza a operação de empreendimento ou atividade, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.


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Realizada consulta no Sistema Integrado de Informação Ambiental – SIAM (CERTIDÃO

Nº 1435653/2017) e CAP, verifica-se a inexistência de débito de natureza ambiental e,

portanto, o processo está apto para deliberação pela Câmara Técnica.

Os custos de análise do processo de licenciamento foram recolhidos conforme planilha

elaborada nos termos da Resolução Conjunta SEMAD/IEF/FEAM nº 2.125, de 28 de Julho de

2014.

O empreendedor comprova nos Autos do processo, a publicação em periódico local ou

regional da concessão da Licença Prévia concomitante com a Licença de Instalação (fl.24) e do

pedido de Licença de Operação (fl. 23), conforme determina a Deliberação Normativa COPAM

nº 13/95.

As medidas de controle ambiental necessárias para diminuir os impactos negativos que

a atividade causa no meio ambiente estão devidamente instaladas.

Conforme Decreto Nº 47.137, DE 24 DE JANEIRO DE 2017, a validade da Licença de

Operação deverá ser de 10 (dez) anos.

DE ACORDO COM PREVISÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 44.844/2008, EM SEU ANEXO I, CÓDIDO 124, CONFIGURA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA GRAVÍSSIMA DEIXAR DE COMUNICAR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM DANOS AMBIENTAIS ÀS AUTORIDADES AMBIENTAIS COMPETENTES. Núcleo de EMERGENCIA AMBIENTAL - NEA - Contato NEA: (31) 9822.3947

9. Conclusão

A equipe interdisciplinar da SUPRAM Sul de Minas sugere o deferimento da Licença de

Operação - LO, para o empreendimento Central Geradora Hidrelétrica do Padre LTDA para

a atividade de E- 02-01-1 “Barragem de Geração de Energia - Hidrelétrica”, no município de

Conceição de Aparecida.

As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas neste

Parecer Único, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas

Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas.

Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer

condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I) e qualquer alteração,

modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a SUPRAM Sul de Minas, tornam

o empreendimento em questão passível de autuação.


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Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul de

Minas, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais

apresentados nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a

comprovação quanto a eficiência destes, de inteira responsabilidade da(s) empresa(s)

responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s).

Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo

requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima conste

do certificado de licenciamento a ser emitido.

10. Anexos

Anexo I. Condicionantes para Licença de Operação (LO) de CGH do Padre LTDA.

Anexo II. Programa de Automonitoramento da (LO) de CGH do Padre LTDA.

Anexo III. Relatório Fotográfico de CGH do Padre LTDA.


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ANEXO I

Condicionantes para Licença de Operação (LO) de CGH do Padre LTDA.

Empreendedor: Central Geradora Hidrelétrica do Padre LTDA.

Empreendimento: Central Geradora Hidrelétrica do Padre LTDA.

CNPJ: 11.566.466/0001-75

Município: Conceição da Aparecida

Atividade: Barragem de Geração de Energia - Hidrelétrica

Código DN 74/04: E-02-01-1

Processo: 03820/2010/003/2017

Validade: 10 anos

Item Descrição da Condicionante Prazo*

01 Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo II, demonstrando o atendimento dos parâmetros estabelecidos nas normas vigentes.

Durante a vigência da Licença Operação.

02

Apresentar declaração do IEF quanto ao cumprimento integral das ações estabelecidas no Termo de Compromisso de Compensação Florestal - TCCF referente à Lei Federal 11.428/06.

2 anos após a concessão da LO.

03 Apresentar Relatório Técnico Fotográfico de acompanhamento da execução do PTRF.

Semestralmente durante a vigência da

LO. * Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na Imprensa Oficial do Estado.


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ANEXO II

Condicionantes para Licença de Operação (LO) de CGH do Padre LTDA.



CNPJ: 11.566.466/0001-75



Código DN 74/04: E-02-01-1

Processo: 03820/2010/003/2017

Validade: 10 anos

1. Efluentes Líquidos

Local de amostragem Parâmetro Frequência de Análise

Entrada e Saída da ETE Sanitária.

pH, sólidos em suspensão, sólidos sedimentáveis, DBO*, DQO*, surfactantes, óleos vegetais e gorduras animais.

1 vez a cada dois meses (Bimestral).

*O plano de amostragem deverá ser feito por meio de coletas de amostras compostas para os

parâmetros DBO, DQO pelo período de no mínimo 8 horas, contemplando o horário de pico. Para

os demais parâmetros deverá ser realizada amostragem simples.

Relatórios: Enviar até o último dia do mês subsequente à 6ª análise, a SUPRAM-SM os

resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser de laboratórios em conformidade com

a DN COPAM n.º 167/2011 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do

responsável técnico pelas análises.

Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados nas análises realizadas durante o ano,

o órgão ambiental deverá ser imediatamente informado.

Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard

Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição.


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2. Resíduos Sólidos e Oleosos

Enviar ANUALMENTE à SUPRAM-SM, os relatórios de controle e disposição dos

resíduos sólidos gerados contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a

identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações.

Resíduo Transportador Disposição final Obs. (**)

Denominação Origem Classe NBR

10.004 (*)

Taxa de geração kg/mês

Razão social

Endereço completo

Forma (*)

Empresa responsável

Razão social

Endereço completo

(*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la.

(**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial

1- Reutilização

2 - Reciclagem

3 - Aterro sanitário

4 - Aterro industrial

5 - Incineração

6 - Co-processamento

7 - Aplicação no solo

8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)

9 - Outras (especificar)

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá

comunicar previamente à Supram-SM, para verificação da necessidade de licenciamento

específico.

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo

empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos

Perigosos segundo a NBR 10.004/04, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o

empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente.

Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que

deverão ser gerenciados em conformidade com as Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e

348/2004.

As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as

doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de

fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.

IMPORTANTE

Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de Automonitoramento poderão

sofrer alterações a critério da área técnica da Supram-SM, face ao desempenho apresentado;

Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição original do projeto

das instalações e causar interferência neste programa deverá ser previamente informada e aprovada

pelo órgão ambiental.


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ANEXO III

Relatório Fotográfico de CGH do Padre LTDA.



CNPJ: 11.566.466/0001-75



Código DN 74/04: E-02-01-1

Processo: 03820/2010/003/2017

Validade: 10 anos

Foto 01. Barragem de água. Foto 02. Comporta da barragem.

Foto 03. Canal adutor (conduto). Foto 04. Chaminé de equilíbrio.

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