16
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700 1/ 1 PARECER Ú NICO 330 /2011 SUPRAM CM Protocolo (SIAM ) 0526429/2011 Indexado ao(s) Processo(s) Licença Prévia concomitante com LI: - 0 1332/2010/001/2010 Validade 4 anos Autorização Intervenção Ambiental - AIA Supressão de árvores Isoladas PA 5352/2010 Averbação de Reserva legal Outorga poço Subterrâneo - PA 4543/2011 Empreendimento: Granja Duarte e Maia unidade de abate de aves. (Coordenadas UTM, SAD 69, 23k: X 498.804 Y 7.950.042) Empreendedor : Granja Duarte e Maia Ltda CNPJ 11.220.184 /0001- 11 Município: Felixlândia Unidade de Conservação : não aplicável Bacia Hidrográfica : Rio Paraopeba Sub-bacia: Ribeirão Extrema. Atividade objeto de Regularização Ambiental, conforme DN COPAM 74/2004 Código Descrição Classe D-01-02 -3 Abate de animais de pequeno porte (10.000 cab/dia) 3 Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO Respons ável Técnico pelos estudos ambientais : Marcus Vinícius de Oliveira Pinto – Engenheiro Ambiental Registro de classe CREA MG 99539/D Responsável Técnico Projeto Tratamento de Águas Residuárias Rafael Almeida de Castro Salles – Engenheiro Sanitarista Registro de classe CREA MG 119176/D Responsável Técnico Estudos para subsidio para a Intervenção Ambiental ( Supressão de árvores ) Robson Minateli – Engenheiro Florestal Registro de classe CREA MG-113.630/D Equipe Interdisciplinar: Registro Assinatura Thalles Minguta de Carvalho. MASP: 1.146.975-6 Thiago Cavanelas Gelape MASP 1.150.193-9 Rita de Cássia M.B.Cosendey MASP 556.240-0 Angélica de Araújo de Oliveira MASP: 1.213.696-6 De acordo, Isabel Cristina R.R.C. de Meneses. Diretora Técnica SUPRAM CM MASP 1.046.798-6 De acordo, Diego Koiti de Brito Fugiwara Chefe Núcleo Jurídico SUPRAM CM MASP 1.145.849-4

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de … · rural de14,5 há sendo confrontantes apenas pastos de criação de gado de forma extensiva. No contexto geológico regional

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

1/1

PARECER ÚNICO 330/2011 SUPRAM CM Protocolo (SIAM ) 0526429/2011 Indexado ao(s) Processo(s) Licença Prévia concomitante com LI: - 01332/2010/001/2010 Validade 4 anos Autorização Intervenção Ambiental - AIA Supressão de árvores Isoladas PA 5352/2010 Averbação de Reserva legal Outorga poço Subterrâneo - PA 4543/2011 Empreendimento:Granja Duarte e Maia unidade de abate de aves. (Coordenadas UTM, SAD 69, 23k: X 498.804 Y 7.950.042) Empreendedor: Granja Duarte e Maia Ltda CNPJ 11.220.184/0001- 11 Município: Felixlândia

Unidade de Conservação: não aplicável Bacia Hidrográfica : Rio Paraopeba Sub-bacia: Ribeirão Extrema.

Atividade objeto de Regularização Ambiental, conforme DN COPAM 74/2004 Código Descrição Classe

D-01-02-3 Abate de animais de pequeno porte (10.000 cab/dia) 3 Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO Responsável Técnico pelos estudos ambientais: Marcus Vinícius de Oliveira Pinto – Engenheiro Ambiental

Registro de classe CREA MG 99539/D

Responsável Técnico Projeto Tratamento de Águas Residuárias Rafael Almeida de Castro Salles – Engenheiro Sanitarista

Registro de classe CREA MG 119176/D

Responsável Técnico Estudos para subsidio para a Intervenção Ambiental ( Supressão de árvores ) Robson Minateli – Engenheiro Florestal

Registro de classe CREA MG-113.630/D

Equipe Interdisciplinar: Registro Assinatura

Thalles Minguta de Carvalho. MASP: 1.146.975-6

Thiago Cavanelas Gelape MASP 1.150.193-9

Rita de Cássia M.B.Cosendey MASP 556.240-0

Angélica de Araújo de Oliveira MASP: 1.213.696-6 De acordo, Isabel Cristina R.R.C. de Meneses. Diretora Técnica SUPRAM CM

MASP 1.046.798-6

De acordo, Diego Koiti de Brito Fugiwara Chefe Núcleo Jurídico SUPRAM CM

MASP 1.145.849-4

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

2/2

1. Introdução

O objeto deste parecer versa sobre avaliação da viabilidade ambiental e da instalação de um projeto de um abatedouro de aves para 10.000 cab/dia.

Este futuro empreendimento deverá ser instalado numa gleba com área total de 14,52 há na zona rural do município de Felixlândia no acesso a comunidade da Serragem.

O objetivo do empreendimento é realizar o abate, acondicionamento e comercio de aves abatidas e/ou em partes de aves de forma adequada garantindo a observação da legislação aplicável. Figura 1 - Imagem do local do futuro empreendimento:

Fonte: Adaptado - Google Earth

2. Caracterização do Empreendimento

2.1 Atividade a ser desenvolvida

A atividade a ser desenvolvida neste empreendimento será caracterizada pelo abate de animais de pequeno porte(aves), sendo previsto o abate de 10.000 aves por dia sendo por isto classificado como classe 3 ( pequeno porte e médio potencial poluidor). A área do empreendimento será 2.500 m2.e terá uma área útil de 543,00 m².

Resumidamente os processos industriais de abate de frango iniciam -se com o descarregamento do frango, dependura do frango, sangria, escaldagem, depenagem, lavagem, evisceração, separação de miúdos, lavagem, tanque de resfriamento, limpeza, embalagem, estocagem e distribuição. A seguir segue o fluxograma geral do processo produtivo :

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

3/3

Figura 2 – Fluxograma do processo produtivo do futuro empreendimento:

Fonte: Adaptado RCA do empreendimento – pág.42. Os resíduos provenientes da linha de abate são o sangue, as penas e as vísceras , além da água de lavagem usada na limpeza e sanitização das instalações, máquinas e caixa plásticas de acondicionamento de aves vivas e abatidas. A mão de obra prevista a ser empregada será de 06 funcionários, sendo 1 funcionário na administração e 5 funcionário na parte operacional. A jornada de trabalho será realizada em um único turno diurno, 5 dias por semana. A capacidade instalada de abate por dia final será de 10.00 0 aves. Como o fornecimento de aves será feita de forma escalonada planeja-se o abate de 1.200 aves por dia com uma produção de aproximadamente 40 T/mês, com previsão de comercialização dos seguintes produtos: frango inteiro, peito, asa, coxa, sobre cocha coração, miúdos e carcaça. Os produtos finais serão armazenados em câmara fria. O consumo de energia é estimado em 11.00 kwa/mês, fornecidos pela CEMIG.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

4/4

2.2 Diagnóstico Sócio Ambiental Foi verificado o Zoneamento Ecológico e Econômico -ZEE, no SIAM no site http://www2.siam.mg.gov.br/webgis/zee/viewer.html com as coordenadas dentro do empreendimento (Coordenadas UTM, SAD 69, 23k: X 498.804 Y 7.950.042. De acordo com os parâmetros do ZEE temos o resumo na tabela abaixo: Tabela 1 – Adaptado Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE .

Parâmetros Índices

Zona de desenvolvimento 04 Vulnerabilidade Natural Média/Alta . Potencial Social Médio l. Qualidade Ambiental Alta/Média. Áreas Prioritárias para Conservação Muito Alta Áreas Prioritárias para Recuperação Média

Fonte: Consulta on line – ZEE/MG.

2.3 Justificativa Locacional e do Empreendimento

Foi definido coma a área diretamente afetada – ADA a área onde realmente serão realizadas as modificações pela implantação do empreendimento, isto é, uma área contida dentro de uma gleba rural de propriedade do empreendedor. Haverá basicamente a modificação do perfil do terreno, supressão de árvores isoladas para a instalação da unidade bem como as utilidades necessárias. Foi determinada como área de influencia indireta – AID a área ocupada, onde o empreendimento será instalado na microbacia onde se tem o potencial de incrementar a veiculação de sedimentos nas coleções hídricas, ações de minimizam a infiltração de água no solo entre outros. O empreendimento planeja ações para garantir a correta coexistência com a microbacia tais como estabilização de taludes, adoção de canaletas nas vias de acesso, construção de “barraginhas” na estrada de acesso e averbação de reserva legal. A área de influência indireta – AII considerou o município de Felixlândia e em razão da pequena escala do empreendimento não se identificou impacto negativo nesta magnitude. Em razão da pequena escala do empreendimento e da reduzida abrangência do empreendimento, subsidiada pela vistoria técnica, opina-se que a localização pretendida está adequada e considerada a menos impactante ao meio ambiente. No caso em tela, afastado da área de um pequeno córrego e conseqüentemente na área de vegetação de campo limpo com poucos indivíduos arbóreos termos quali e quantitativo. Em razão do exposto, entende-se o local pretendido como o melhor dentro do empreendimento para a instalação do empreendimento. Não foi verificado no local pretendido qualquer restrição do ponto técnico ambiental, arqueológico/histórico, relativo a indivíduos imune de corte, total ausências de nascentes e sem qualquer interface com moradias humanas. 3. Diagnostico Ambiental 3.1 Meio Físico

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

5/5

A unidade industrial de abate será construída a aproximadamente 35 km de Felixlândia, em área rural de14,5 há sendo confrontantes apenas pastos de criação de gado de forma extensiva. No contexto geológico regional o município de Felixlândia esta inserido no Grupo Bambuí e pertencente a bacia do Rio São Francisco. Especificamente o empreendimento está inserido na sub bacia que drena diretamente para a represa de Três Marias ( Riacho Fundo). O empreendimento está inserido em colina com predominância de relevo plano a ondulado. O clima é do tipo CWB mesotérmico com temperaturas moderadas, com verões quentese chuvosos e invernos secos. Estação chuvosa de Outubro a março época seca de Maio a Agosto. O índice pluviométrico anual é de 1.118,90 mm. 3.2 Meio Biótico A região onde se localiza o empreendimento, objeto deste trabalho, está inserida fisionomicamente no bioma Cerrado. Dentre os subgrupos de vegetação do bioma Cerrado, foi detectada a presença do campo sujo na área de interesse. O campo sujo é uma forma de cerrado muito aberta, com predomínio de gramíneas e inúmeras espécies herbáceas, entremeadas por arbustos e árvores muito espaçadas. É encontrado em áreas de solo raso, eventualmente com pequenos afloramentos de rochas, ou em solos profundos de baixa fertilidade, ou ainda em áreas de cerrado que sofreram forte perturbação antrópica. Sua flora é dominada pelas gramíneas (Aristida, Axonopus, Panicum, etc.), além de espécies herbáceo-arbustivas de diversas famílias botânicas (Compositae, Leguminosae, Melçastomataceae, Rubiaceae, dentre outras). A cobertura vegetal do terreno é constituída em sua maior parte por pasto plantado, com uma pequena faixa de mata ciliar. Esta área de pastos é antiga e sem manutenção e já apresenta crescimento de capins, como o braquiária (Brachiaria decumbens) e o bengo (Brachiaria purpurascens), e árvores de pequeno porte típicas de cerrado. O levantamento da fauna foi realizado pelo método indireto através de relatos de moradores e pesquisas bibliográficas. Dentre as espécies de Répteis e anfíbios destaca-se as serpentes e estão relatadas: urutu-cruzeiro (Bothrops alternatus), jararaca (Bothrops jararaca), cascavel (Crotalus terrificus), cobra-coral (Micrurus sp.) e cobra-cipó (Chironius carinatus). Os anfíbios mais comuns na região são os sapos, rãs e pererecas, como: sapocururu (Bufo marinus), ferreiro (Hyla faber), perereca (Hyla pardalis), dentre outras espécies. Dentre as espécies de aves estão: beija-flor-de-peito-azul (Amazilia láctea), o canário-do-campo (Emberizoides herbicola), a perdiz (Rhynchotus rufescens), a codorna (Nothura maculosa), o tico-tico-do-campo-verdadeiro (Ammodramus humeralis), a maria-branca (Xolmis cinérea), tesoura-cinzenta (Muscipipra vetula), maria-tola (Elaenia mesoleuca), a seriema (Cariama cristata), a trucal (Columba speciosa), o bem -ti-vi (Pitangus sulphuratus), o gavião pinhé (Milvago chimachima), o pintassilgo (Carduelis magellanicus), a maritaca (Pionus maximilani), o trinca-ferro (Saltator-similis), o sanhaço (Tangara cayana), dentre outras espécies.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

6/6

Dentre as espécies de mamíferos estão: o gambá (Didelphis sp.), tatu-peba (Dasypus sp.), ouriço-cacheiro (Coendou spp.), diferentes espécies de roedores, coelhos e marsupiais. Há relatos de ocorrência de lobo-guará e paca (Agouti paca). 3.3 Reserva Legal A Reserva Legal referente à matrícula 12.554 (Fazenda São Pedro), onde o empreendimento será implantado, está sendo averbada à margem da mesma, no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Felixlândia. A área destinada a esta Reserva Legal compõem-se de trechos de vegetação nas fitofisionomias de Cerrado e Campo Cerrado, perfazendo uma área total de 49,31 ha, correspondendo a 20,38% da área total da propriedade. A escolha da localização dos fragmentos baseou-se na conexão com as áreas de preservação permanente e a comunicação entre esses fragmentos e os remanescentes da vegetação nativa, favorecendo assim a manutenção de corredores ecológicos, a conservação das APP´s, a redução do escoamento superficial, a proteção do solo contra processos erosivos e o fluxo gênico. 3.4 Área de Preservação Permanente Na área do empreendimento foi identificada a ocorrência de áreas classificadas como de preservação permanente – APP segundos critérios elencados em norma legal. Estas áreas são relacionadas a um pequeno curso d’água e nascentes na vertente Norte do empreendimento. Existe também no empreendimento talvegues de drenagem temporária que em razão do novo usos da gleba (oriunda de uma antiga fazenda de gado extensiva) estas áreas hoje estão protegida em virtude de não haver criação de gado extensivo no empreendimento. 3.5 AIA – Autorização de Intervenção Ambiental - Supressão de árvores isoladas A intervenção requerida na vegetação se refere à supressão de 128 exemplares arbóreos nativos isolados existentes em uma área de pasto de aproximadamente 2 (dois) ha. Foi realizado na área o censo dos indivíduos (inventário florestal 100%) para a determinação da volumetria e das espécies que seriam alvo da supressão. As espécies encontradas, com seus respectivos números de indivíduos, são listadas na tabela abaixo: Tabela 2 – Censo de espécies na área de intervenção:

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

7/7

Ressalta-se a impossibilidade de corte do indivíduo da espécie Caryocar brasiliense (Pequi) encontrado na área, pelo fato de não se tratar de empreendimento caracterizado como utilidade pública ou interesse social, de acordo com a Lei Estadual 10.883/92, que regulamenta o corte desta espécie. As estimativas volumétricas totais e por hectare são apresentadas na tabela: Tabela 3 Estimativas Volumétricas Totais e por Área:

3.6 Unidades de Conservação e Zonas de Amortecimento e Áreas prioritárias para Conservação da Biodiversidade Com relação a unidades de conservação e áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, as informações foram obtidas do Atlas de Conservação da Biodiversidade e em consulta à base de dados georeferenciados do sistema de informações ambientais – SIAM (http://www2.siam.mg.gov.br/webgis/semadmg/viewer.htm) acessado em 28/09/2010, com as coordenadas dentro do empreendimento (LAT. -18,54621944444 S e LOG – 45,019558333333 W.). Além disso, com relação a áreas prioritárias, o local se encontra dentro de área com status de potencial para a proteção de mamíferos (região de Felixlândia)

3.7 Futuro Uso de Água Há uma previsão máxima de consumo de 200,75 m3 por dia. Este consumo considera as seguintes utilizações: abate de aves considerando 20L/cab além dos usos sanitários e consumo humano. No empreendimento existe um poço perfurado preteritamente que está localizado em uma área plana de solo residual silto-argiloso de cor vermelho-amarelada, proveniente da decomposição de rochas da Formação Três Marias, pertencentes ao grupo Bambuí de idade proterozóica médio a superior. As zonas aqüíferas do poço estão relacionadas a zonas de alteração e/ou de faturamento. A recarga do lençol freático no local é efetiva mesmo com certo grau antrópico regional. Esta recarga hídrica é devida a existência de grandes áreas de vegetação nativa original preservada evitando o escoamento rápido das águas de chuvas e facilitando a sua percolação no solo, e conseqüentemente o abastecimento do lençol freático. Existe previsto no empreendimento a possibilidade de explotação de recurso hídrico, deste poço subterrâneo, já existente e com sua regularização tecnicamente deferida para uma vazão de 1,4 m3/h durante 20 horas dia totalizando 28 m3 por dia de trabalho. Considerando esta explotação a capacidade de atendimento seria para o abate de 1.400 cab/dia. Em razão disto, deverá ser providenciado durante a validade desta licença concomitante de LP + LI, a solicitação de pedido de perfuração de um(s) poço(s) de forma a complementar a demanda hídrica total futura do empreendimento. Complementarmente a apresentação dos devidos processos de outorga se dará por ocasião da formalização da Licença de Operação. Existe no empreendimento uma cisterna com o cadastro de uso insignificante formalizado para fins de uso no processo de instalação e dessedentação humana.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

8/8

4 Descrição de Impactos 4.1 Impactos Relevantes da Implantação

Na fase de implantação serão gerados impactos ambientais decorrentes das atividades de terraplenagem e escavações das fundações das obras civis, restringindo-se à implantação da ETE e das outras instalações contempladas no projeto. Na etapa da implantação do empreendimento estão previstos alguns impactos de natureza negativa porem em razão da escala do empreendimento entende -se de impacto ambiental não significativo :

• efluente sanitário da instalação sanitária de apoio operacional dos trabalhadores envolvidos na construção,

• atividades inerentes da execução da obra tais como movimentação de terra, geração de poeira (movimentação de máquinas, descarga de materiais, operação de equipamentos e veículos),

• geração de ruídos • geração de resíduos de construção e lixo doméstico • possibilidade de contaminação do solo com óleos e graxas relacionados a vazamento e

abastecimento de máquinas. • Supressão de exemplares arbóreos nativos isolados e de vegetação sem rendimento

lenhoso, como gramíneas exóticas. 4.2 Descrição dos Impactos Relevantes da Futura Operação 4.2.1 Efluentes Líquidos Industriais – Os efluentes líquidos industriais serão gerados em todas as fases do empreendimento, produzindo vazões significativas e de cargas orgânicas significativas, que exigem tratamento adequado para seu lançamento em valas de infiltração escavadas no solo. Este efluente líquido terá origem na água de lavagem e sanitização da unidade industrial equipamentos, recepção, escaldagem, depenagem evisceração, refrigeração, caixas e caminhões de transporte das aves, da água do sistema.

O volume total médio de despejos provenientes do processamento industrial e esgoto sanitário é estimado em uma vazão média de 200 m3/dia e vazão máxima de 250 m3/dia em condição normal de trabalho e considerando abate diário de 10.000 aves .

Os despejos líquidos gerados no processo são altamente putrescíveis entrando em decomposição poucas horas depois de seu aparecimento, liberando cheiro característico dos matadouros de higiene deficiente. Os sólidos sedimentáveis podem chegar a várias dezenas de ml/l ou até 15g/l.Os aspectos dessas águas residuárias é desagradável, tendo cor avermelhada, presença de pelancas e pedaços de gordura em suspensão de cor opaca e em sua parte coloidal contam com presença de carga microbiana significativa.

Os efluentes sanitários provenientes dos sanitários e vestiários com emissão prevista no projeto de ,42 m3/dia relacionado a 6 funcionários.

4.2.2 Resíduos sólidos - Podem-se classificar os resíduos sólidos e pastosos gerados no abatedouro, como classe II, não inertes, segundo a NBR 10.004. Eles são representados por esterco dos currais, vômitos, conteúdo estomacal e conteúdo intestinal.

Material graxo, como resíduos da limpeza de sala de subprodutos, sólidos recolhidos da caixa de gordura e da peneira são estimados em 940kgt /dia.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

9/9

As cinzas da caldeira originam-se da combustão de lenha para o fornecimento de energia térmica. Considerando que 0,5% de volume de lenha seja transformada em cinza na fornalha estima se que 1,5 kg/dia deste resíduo será gerado.

Os resíduos sólidos domésticos são provenientes das unidades de apoio operacional dos funcionários. Compõem-se de resíduos plásticos, papéis, papelões, resíduos de banheiro, etc. Estima-se que serão gerados cerca de 200 g/funcionário/dia, o que corresponde a 20 kg/dia.

O lodo da estação de tratamento de efluente, gerado na ETE foi estimado em cerca de 1,95 m3/dia para o lodo do tratamento primário e 1,7 m3/dia de lodo biológico.

Existe também os sedimentos e resíduos oleosos retidos nas caixas separadora de água e óleo em menor proporção.

4.2.3 Emissão atmosférica – Os efluentes atmosféricos são provocados pela queima de combustível (lenha) para o aquecimento da água utilizada no processo e geração de vapor e água quente para a sala de matança. Essa queima resultará na emissão de material particulado com baixos teores de óxido de enxofre. O material particulado sólido, presente nos gases residuais da combustão, apresenta- se sob a forma de gases de combustão. Estima-se que a vazão de gases na chaminé da caldeira seja de 1.448 Nm3/hora 4.2.4 Ruídos – Haverá geração de ruídos em alguns setores do empreendimento, tais como: sala de máquinas, compressores de ar e sistema de frigorificação, com um aspecto mais relacionado ao aspecto ocupacional e de saúde do trabalhador. 4.2.5 Água pluvial – Existe a possibilidade de contaminação das águas pluviais em certos locais do empreendimento onde a água de origem pluvial possa ter contato e/ou arrastar materiais potencialmente poluidores. Isto ocorrerá com maior possibilidade na área de recepção de animais e currais onde a chuva poderá arrastar material orgânico (fezes) para a coleção hídrica próxima. 5. Medidas Mitigadoras 5.1 Efluente industrial - Foi proposta para tratamento dos efluentes industriais, a implantação de Estação de Tratamento de Efluentes dotada de um tratamento preliminar (peneira estática e caixa de gordura), seguido de um tratamento primário (lagoa anaeróbica), seguido do tratamento secundário (Lagoa facultativa) . O volume máximo estimado de efluente gerado é 250 m3/dia. Os efluentes industriais serão conduzidos à ETE por tubulações cobertas. Está previsto uma medição de volume por uma calha Parshal na entrada da ETE e também na saída, antes da destinação do “efluente tratado” nas valas de infiltração. Também está previsto a construção de leitos de secagem para o processamento do lodo gerado no sistema de lagoas. O devido projeto apresentado foi dimensionado e projetado por profissional competente sendo firmada a devida anotação de responsabilidade técnica –ART ( 1-51371489 de 21/09/2010) 5.2 Efluente sanitário - Deverá ser conduzido até um sistema de tratamento adequado sendo obrigatório fossa séptica devidamente dimensionada.

Na operação o efluente sanitário produzidos pelos funcionários deverá ser conduzido até a ETE para o tratamento adequado. Na área da cozinha deverá ser adotada caixa de gordura antes da destinação a ETE.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

10/10

5.3 Emissão atmosférica – nas vias de acesso ou onde há grande movimentação de máquinas e despejo de materiais, fica sugerida a possibilidade de aspersão de água, ressaltando somente quando da necessidade em função de otimizar este recurso. Além disso, uma otimização no deslocamento de materiais (terra, areia, brita) e de equipamento é uma estratégias importante na mitigação da geração de poeira.

Outro aspecto é a utilização de equipamento que façam uso de combustíveis fósseis em conformidade com os padrões de emissão de fumaça.

Devido ao porte das caldeiras, deverá ser apresentada caracterização das emissões visando verificar se as mesmas atendem os padrões conforme Deliberação Normativa COPAM N° 11/86. A caracterização acima mencionada deverá ser realizada quando da operação do empreendimento.

5.4 Resíduos sólidos – Fica proposta a adoção de um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos, a partir do qual cuidados de estratégias de minimização de geração, com a maneira de segregação, acondicionamento, armazenamento devem ser adotadas para que a destinação final seja ambientalmente adequada. A classificação segundo NBR 10.004 e a destinação prevista no PCA, pág. 71. Tabela 3 – Classificação dos Resíduos Sólidos e Forma de Disposição:

Item Material Classificação – NBR 10.004 Forma de disposição

1 Madeira II-A Reutilização do resíduo como combustível na caldeira do futuro

empreendimento 2 Entulho II-A Reutilização como material de

pavimentação e enchimento de alicerces. 3 Plásticos II-A Encaminhada para empresas de

reciclagem devidamente licenciada. 4 Sucatas

metálicas II-A Encaminhada para empresas de

reciclagem devidamente l icenciada 5 Papel e

Papelão II-A Encaminhada para empresas de

reciclagem devidamente licenciada

5.5 Águas pluviais – deverá ser motivo de preocupação qualquer processo erosivo durante a fase de implantação do empreendimento. Logo ações de drenagem da ár ea da construção devem ser feitas concomitantes com a estabilização dos taludes produzidos na área da construção do empreendimento.

É proposta a coleta d’água pluvial nas áreas onde existe o risco de veiculação de agentes contaminantes para serem conduzidas para ETE para ser devidamente tratada. Nos pontos de deságue de telhados, calhas e pátios deverão ser adotadas práticas que permitam a infiltração da água e, por conseguinte reabastecimento de lençol freático e mitigação de potencial erosivo. Fica condicionada a implantação de cortina verde, estabilização de taludes.

5.6 Contaminações por Substâncias Oleosas - Outro aspecto seria verificação e prevenção das contaminações pontuais do solo e da água pluvial por substancia oleosa (graxa e óleo lubrificant e) ou combustíveis oriunda das máquinas e equipamento, devendo a manutenção estar sempre adequada e realizada em local apropriado que não o canteiro de obras. Na ocasião de abastecimento os mesmos deverão ser feitos em posta de abastecimento devidamente regularizada, para a minimização de potenciais riscos.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

11/11

5.7 Projeto Paisagístico e Cinturão Verde – Tem como objetivo definir e implantar as medidas de revegetação e adequações paisagísticas, de forma a garantir a condição ambiental tal qual se encontra hoje na área onde será instalado o empreendimento. Haverá também a implantação do cinturão verde objetivando controlar as emissões, odores, ruídos e eventual proliferação de vetores que podem decorrer da atividade industrial.

6. Compensação Ambiental e por Supressão de Árvores Isoladas Com relação à unidade de conservação o empreendimento em tela não está dentro de nenhuma unidade de conservação ou em zona de amortecimento. Em razão da pequena escala de operação prevista a ser desenvolvida no empreendimento, onde se permite legalmente a avaliação concomitante de LP+LI indicando ser de pequeno porte. Com relação a circunstância locacional do empreendimento, o mesmo encontra -se em uma área com a indicação de relevância potencial para mamíferos, segundo os critérios do Atlas da Biodiversidade do Estado de Minas Gerais. Em razão da manutenção na gleba de uma significativa área de vegetação nativa, entendemos que existe uma interação entre atividade antrópica e preservação de nicho significativo de habitat favorecendo a inclusive a manutenção da fauna local. Atualmente, pelas características que as atividades que serão desenvolvidas neste empreendimento, inclusive com as medidas mitigadoras previstas no PCA e complementadas neste Parecer Único, em nossa opinião, não ocorre significativos impactos ambientais relacionados à atividade do empreendimento que comprometam a qualidade de vida da região ou causem consideráveis danos aos recursos naturais, logo entendendo não será cabível a cobrança da compensação ambiental salvo melhor juízo. Para a implantação do empreendimento será necessário a supressão de 128 exemplares arbóreos nativos isolados. Desta forma, recomenda-se a cobrança da compensação prevista na Deliberação Normativa COPAM 114/2008. 7. CONTROLE PROCESSUAL

Trata-se de requerimento de Licença Prévia concomitante com Licença de Instalação para a atividade de abate de animais de pequeno porte. O processo encontra-se formalizado e instruído com a documentação listada no FOB, constando dentre outros a declaração emitida pela Prefeitura Municipal de Felixlandia de que a atividade e o local de instalação do empreendimento estão em conformidade com as leis e regulamentos administrativos do Município, fls. 21. Os custos de análise do licenciamento foram devidam ente quitados, bem como os emolumentos, conforme se comprova nos recibos apresentados aos autos. A certidão negativa de débito ambiental foi expedida pela Diretoria Operacional da SUPRAM CM dando conta da inexistência de débitos ambientais até aquela data. Os estudos apresentados estão acompanhados da ART do responsável anotado junto ao respectivo órgão de classe do profissional. Em atendimento ao Princípio da Publicidade e ao previsto na Deliberação Normativa COPAM nº 13/95 foi publicado pelo empreendedor em jornal de grande circulação o requerimento da Licença

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

12/12

Prévia e de Instalação pelo órgão ambiental foi publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. Trata-se de empreendimento classe 3 (três), a análise técnica conclui pela concessão das licenças prévia e de instalação concomitantemente, com validade de 4 (quatro) anos, considerando as condicionantes constantes no anexo I deste Parecer Único. Deste modo, não havendo óbice, recomendamos o deferimento nos termos do parecer técnico. Ressalta-se que as licenças ambientais em apreço não dispensam nem substituem a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Além disso, em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação, ampliação realizada sem comunicar ao órgão licenciador, torna o empreendimento passível de autuação.

8. CONCLUSÃO

Desde que atendidas às considerações neste Parecer Único, inclusive as condicionantes, opinamos pelo deferimento da Licença Prévia concomitante de Licença de Instalação - LP+LI para o empreendimento: Unidade de abate de aves/Granja Duarte e Maia, classe 3 do empreendedor: / Granja Duarte e Maia Ltda na zona rural de Felixlândia.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

13/13

ANEXO I

Processo COPAM 01332/2010/001/2010 Classe/Porte :3/Pequeno Empreendimento: Granja Duarte e Maia unidade de abate de aves . Município:Felixlândia Licença : LP + LI concomitante Atividade: Abate de animais de pequeno porte (aves). Referência: Condicionantes da Licença Granja Duarte e Maia Validade : 4 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*

1 Apresentar Registro do Imóvel, matrícula 12.554, com reserva legal averbada.

Até 10 dias após a averbação pelo

cartório

2

Solicitar e executar após a devida autorização a perfuração de poço(s) subterrâneo(s) a fim de complementar a necessidade hídrica conforme demonstrado no balanço hídrico do empreendimento

Durante a validade da Licença

3

Implantar medidas mitigadoras dos impactos negativos decorrentes da implantação da unidade de abate de animais conforme descrito no Plano de Controle Ambiental - PCA e neste Parecer Único.

Durante a validade da Licença

4 Durante a instalação do empreendimento, fazer o uso de banheiros químicos para atender a demanda de funcionários para as obras de instalação.

Duração período de obras.

5 Implantar cortina arbórea e realizar a estabilização de taludes na área do empreendimento.

Durante a validade da Licença.

6 Comunicar a Supram CM a respeito de qualquer modificação nos equipamentos e/ou processos como também qualquer ocorrência relacionada a meio ambiente.

Durante a validade da Licença.

7

Apresentar o auto de Vistoria de Conformidade do Corpo de Bombeiros relativa à Sistema de Prevenção de Incêndio e Plano de emergência.

Na formalização da LO.

8

Planejar e executar um sistema de mitigação de particulados para caldeira a lenha de modo a mitigar a emissão de particulados no ar atmosférico e risco de incêndio.

Na formalização da LO.

9 Formalizar processo(s) de outorga do(s) poço(s) subterrâneo(s) a título de complementar a necessidade hídrica conforme demonstrado no balanço hídrico do empreendimento

Na formalização da LO.

10

Protocolar, na Gerência de Compensação Ambiental do Instituto Estadual de Florestas - IEF, solicitação para abertura de processo de cumprimento da compensação prevista na Deliberação Normativa COPAM 114/2008. Apresentar a SUPRAM CM comprovação deste protocolo.

30 dias a partir da data de concessão

dessa licença

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

14/14

ANEXO III

AGENDA VERDE

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Tipo de Requerimento de Intervenção Ambiental Número do Processo Data da Formalização

Unidade do SISEMA

Responsável processo

1.1 Integrado a processo de Licenciamento Ambiental 01332/2010/001/2010 21/09/2010 SUPRAM CM

1.2 Integrado a processo de AIA 05352/2010 21/09/2010 SUPRAM CM

1.3 Não integrado a processo de Lic. Ambiental /AAF

2. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA INTERVENÇÃO AMBIENTAL 2.1 Nome: Granja Duarte e Maia LTDA 2.2 CPF/CNPJ: 11.220.184/0001-11 2.3 Endereço: BR 040, KM 327, acesso Serragem 2.4 Bairro: Serragem 2.5 Município: Felixlandia 2.6 UF: MG 2.7 CEP: 35.794-000 2.8 Telefone(s): (31) 3324-7120 2.9 e-mail: [email protected]

3. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL 3.1 Nome: Júlio César Duarte e outros 3.2 CPF/CNPJ: 821.366.706-97 3.3 Endereço: R. Castelo Branco, 337 3.4 Bairro: Nossa Sra. Das Graças 3.5 Município: Pará de Minas 3.6 UF: MG 3.7 CEP: 35.660-055 3.8 Telefone(s): (31) 3324-7120 3.9 e-mail: [email protected]

4. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL 4.1 Denominação: Fazenda São Pedro 4.2 Área total (ha): 241,99 4.3 Município/Distrito: Felixlândia 4.4 INCRA (CCIR): 417.050.004.374/2 4.5 Matrícula no Cartório Registro de Imóveis: 12.554 Livro: 02 Folha: Comarca: Curvelo 4.6 Nº. registro da Posse no Cartório de Notas: Livro: Folha: Comarca:

4.7 Coordenada Plana (UTM) X(6): 497.772 Datum: WGS 84 Y(7): 7.950.296 Fuso: 23

5. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DO IMÓVEL 5.1 Bacia hidrográfica: Rio Paraopeba 5.2. Sub-bacia ou microbacia hidrográfica: Rio Extrema 5.3 Bioma/ Transição entre biomas onde está inserido o imóvel Área (ha)

5.8.1 Caatinga 5.8.2 Cerrado 241,99 5.8.3 Mata Atlântica 5.8.4 Ecótono (especificar): 5.8.5 Total 241,99

5.4 Uso do solo do imóvel Área (ha)

5.4.1 Área com cobertura vegetal nativa 5.9.1.1 Sem exploração econômica 5.9.1.2 Com exploração sustentável através de Manejo

5.4.2 Área com uso alternativo

5.9.2.1 Agricultura 5.9.2.2 Pecuária 5.9.2.3 Silvicultura Eucalipto 5.9.2.4 Silvicultura Pinus 5.9.2.5 Silvicultura Outros 5.9.2.6 Mineração 5.9.2.7 Assentamento 5.9.2.8 Infra-estrutura 5.9.2.9 Outros

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

15/15

5.4.3. Área já desmatada, porém abandonada, subutilizada ou utilizada de forma inadequada, segundo vocação e capacidade de suporte do solo.

5.4.4 Total

5.5 Regularização da Reserva Legal – RL 5.5.1 Área de RL desonerada (ha): 5.10.1.2 Data da averbação:

5.5.2.3 Total 5.5.3. Matrícula no Cartório Registro de Imóveis: Livro: Folha: Comarca: 5.5.4. Bacia Hidrográfica: 5.5.5 Sub-bacia ou Microbacia: 5.5.6 Bioma: 5.5.7 Fisionomia:

6. INTERVENÇÃO AMBIENTAL REQUERIDA E PASSÍVEL DE APROVAÇÃO

6.1 Tipo de Intervenção Quantidade

unid Requerida Passível de

Aprovação 6.1.1 Supressão da cobertura vegeta l nativa com destoca ha 6.1.2 Supressão da cobertura vegetal nativa sem destoca ha 6.1.3 Intervenção em APP com supressão de vegetação nativa ha 6.1.4 Intervenção em APP sem supressão de vegetação nativa ha 6.1.5 Destoca em área de vegetação nativa ha 6.1.6 Limpeza de área, com aproveitamento econômico do material lenhoso. ha 6.1.7 Corte árvores isoladas em meio rural (especificado no item 12) 129 128 un 6.1.8 Coleta/Extração de plantas (especificado no item 12) un 6.1.9 Coleta/Extração produtos da flora nativa (especificado no item 12) kg 6.1.10 Manejo Sustentável de Vegetação Nativa ha 6.1.11 Regularização de Ocupação Antrópica Consolidada em APP ha

6.1.12 Regularização de Reserva Legal

Demarcação e Averbação ou Registro 49,3115 49,3115 ha Relocação ha Recomposição ha Compensação ha Desoneração ha

7. COBERTURA VEGETAL NATIVA DA ÁREA PASSÍVEL DE APROVAÇÃO

7.1 Bioma/Transição entre biomas Área (ha)

7.1.1 Caatinga 7.1.2 Cerrado 2,0 7.1.3 Mata Atlântica 7.1.4 Ecótono (especificar) 7.1.5 Total

8. PLANO DE UTILIZAÇÃO PRETENDIDA

8.1 Uso proposto Especificação Área (ha)

8.1.1 Agricultura 8.1.2 Pecuária 8.1.3 Silvicultura Eucalipto 8.1.4 Silvicultura Pinus 8.1.5 Silvicultura Outros 8.1.6 Mineração 8.1.7 Assentamento 8.1.8 Infra-estrutura 8.1.9 Manejo Sustentável da Vegetação Nativa 8.1.10 Outro Abatedouro de aves 2,0

9. DO PRODUTO OU SUBPRODUTO FLORESTAL/VEGETAL PASSÍVEL DE APROVAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana - SUPRAM CM

Av Senhora do Carmo, 90, bairro Carmo – Belo Horizonte – MG – 30.330-000 - Telefone: (31) 3228-7700

16/16

9.1 Produto/Subproduto Especificação Qtde Unidade

9.1.1 Lenha m 3

9.1.2 Carvão

9.1.3 Torete

9.1.4 Madeira em tora 3,45 m 3 9.1.5 Dormentes/ Achas/Mourões/Postes 9.1.6 Flores/ Folhas/ Frutos/ Cascas/Raízes 9.1.7 Outros m 3

10. PARECER TÉCNICO, MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS FLORESTAIS.

Consta no corpo deste Parecer Único

11. RESPONSÁVEIS PELO PARECER TÉCNICO .

Thiago Cavanelas Gelape MASP: 1150193-9