31
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO - SDEC AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO AD DIPER DIRETORIA DE INCENTIVOS FISCAIS - DIF

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

  • Upload
    dotruc

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO - SDEC

AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO – AD DIPERDIRETORIA DE INCENTIVOS FISCAIS - DIF

DATA: 21/08/2014

Page 2: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

01 – INTRODUÇÃO

A vinda de alguns empreendimentos, ditos estruturadores em função da necessidade de um considerável número de fornecedores, tais como o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e a Refinaria Abreu e Lima, ambos localizados nos terrenos de SUAPE, município de Ipojuca, serviram para acender uma lâmpada de alerta para o Governo do Estado, com relação à distribuição, para os Municípios do Estado, do ICMS arrecadado, constitucionalmente definida como sendo de 25% (vinte e cinco por cento) do valor desse imposto arrecadado.

02 – A DISTRIBUIÇÃO AOS MUNICÍPIOS DO ICMS ARRECADO

A distribuição dos 25% (vinte e cinco por cento) do ICMS arrecadado pelo Governo do Estado, em cada período fiscal, é feita por meio de um índice, conhecido como ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS - IPM, o qual consiste, de acordo com a Constituição Brasileira, de duas frações que correspondem a:

a) 75% (setenta e cinco por cento) do valor agregado pelo Município (em linhas gerais, a diferença entre o que sai e o que entra no Município) (observe-se que não é o ICMS arrecadado pelo Município);

b) 25% (vinte e cinco por cento) por critérios estabelecidos pelo Governo do Estado.

Assim, vê-se que qualquer modificação que se fizer no item “b” a variação no valor do IPM será muito pequena, uma vez que o item “a” é três vezes maior do que o item “b”.

Page 3: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

c) como a soma dos IPM de todos os municípios deve corresponder a 100% (cempor cento) dos 25% (vinte e cinco por cento) distribuídos entre eles, o aumento dovalor do IPM de um município faz com que os valores, dos outros municípios,diminuam.

d) A vinda de empreendimentos estruturadores para SUAPE, (M&G, EAS,REFINARIA, PETROQUÍMICA SUAPE, IMPSA etc.) levaram-nos ao aprendizado de queseria necessária a urgente interiorização do desenvolvimento, a fim de evitarmos afalência dos municípios do interior. Foi esse fator que fez aparecer polos como oFarmacoquímico, o Automotivo e muitos outros como os de Petrolina, Garanhuns,Caruaru, Vitória de Santo Antão, Glória de Goitá etc.

e) em função da interiorização do desenvolvimento, podemos afirmar que, porexemplo, o município de Vitória de Santo Antão, onde existiam apenas duas empresasde porte, a Pitu e a CIV, hoje é sede, também, da Mondelez (ex-Kraft), da Sadia, daMetalfrio, da Roca, da Isoeste etc.

Page 4: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

MUNICÍPIOS

ANOS

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

CABO 6,6701 6,6659 6,5720 6,5059 7,3768 7,3340 6,5573 6,3612

CARUARU 2,7145 2,6986 2,6960 2,6551 2,6778 2,6297 2,6776 2,6950

ESCADA 0,5497 0,5320 0,5151 0,4883 0,4986 0,4846 0,4935 0,4840

GLÓRIA DO

GOITÁ0,0658 0,0621 0,0598 0,0578 0,0993 0,0992 0,1033 0,0976

IPOJUCA 9,3080 10,8056 11,5086 11,3900 8,9287 9,6385 9,1157 8,5358

JABOATÃO 8,5471 8,4896 8,8906 10,2173 10,3361 9,3266 9,2010 9,8014

OLINDA 2,1296 2,3958 2,6526 2,6641 2,8780 3,7139 4,1980 4,0247

PAULISTA 2,2105 2,0914 2,0106 1,9432 1,9697 1,9327 1,8954 1,9340

PETROLINA 2,5558 2,5906 2,5616 2,5040 2,5305 2,4902 2,4575 2,4811

RECIFE 35,6489 34,5781 33,9027 33,4457 28,4928 27,6009 28,2456 27,5820

VITÓRIA DE STO.

ANTÃO0,9762 0,9629 0,9465 0,9383 0,9671 0,9954 1,2401 1,5262

ÍNDICE DE PARTICIPÇÃO DE ALGUNS MUNICÍPIOS – IPM NO PERÍODO DE 2006 A 2013

f) Em razão disso, vejamos alguns exemplos de municípios, no período de 2006 a 2013, com

relação ao IPM

Page 5: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

02 - 0 PORQUÊ DOS INCENTIVOS

A época do Estado paternalista já acabou.

Hoje existe a consciência de que o Estado não pode ser o único responsável pela geração de empregos. Assim, cabe ao Governo apoiar e dar condições aos empresários para que eles criem os empregos necessários ao desenvolvimento e melhor distribuição de renda.

A ausência de um programa de desenvolvimento regional por parte do Governo Federal, aliada a um conjunto de fatores adversos, levou os Governos dos diferentes estados do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, além de alguns poucos estados do Sul e do Sudeste, a adotarem uma política de atração de investimentos, há algum tempo conhecida como “guerra fiscal” que, fundamentalmente, consiste na concessão, pelos Estados, de benefícios fiscais e, algumas vezes, financeiros.

Como a situação econômico-financeira desses Estados não era, e ainda não é muito saudável, quepermita a oferta de infraestrutura às empresas, viram-se os Governos obrigados a lançar mão daúnica arma que possuem: o ICMS – o IMPOSTO SOBRE AS OPERAÇÕES DE CIRCULAÇÃO DEMERCADORIAS E SOBRE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO. Todos os incentivos concedidos estão relacionados, diretaou indiretamente, com este imposto, que é de competência exclusiva do Estado.

Page 6: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

A grande vantagem dos benefícios que têm como base o ICMS é que o Estadonão necessita realizar desembolso de dinheiro antes de a empresa começar aproduzir e a realizar vendas. Não produziu, ou produziu e não vendeu, não tembenefícios.

O Estado não tem qualquer prejuízo. Ao contrário, mesmo ocorrendo essashipóteses, o Estado ainda tem o ganho do ICMS resultante da aquisição internade matérias primas e insumos, e o das compras efetuadas pelos diretores,gerentes e empregados.

Passemos, então, a conhecer os principais programas de incentivos fiscaisconcedidos, atualmente, pelo Governo do Estado de Pernambuco.

Page 7: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

02 – OS PRINCIPAIS PROGRAMAS DE INCENTIVOS FISCAIS DE PERNAMBUCO.

Atualmente, Pernambuco possui os seguintes programas de incentivos fiscais:

1. PRODEPE - Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco;

2. PRODINPE – Programa de Desenvolvimento da Indústria Naval e de Mecânica Pesada Associadado Estado de Pernambuco;

3. PRODEAUTO – Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco;

4. Programa de Desenvolvimento da Indústria de Calçados, Bolsas, Cintos e Bolas Esportivas doEstado de Pernambuco;

5. Programa de Estímulo à Atividade Portuária;

Page 8: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

(Continuação do slide anterior)

7. Programa de Desenvolvimento do Setor Vitivinícola do Estado de Pernambuco;

8. Sistemática de Apuração e Recolhimento do ICMS para Estabelecimento Atacadista de Materialde Construção;

9. Sistemática de Tributação Referente ao ICMS Incidente nas Operações com Tecidos, Artigos deArmarinho e Confecções;

10. Sistemática de Tributação do ICMS Relativa ao Polo de Poliéster;

11. Cesta Básica

Page 9: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO - SDEC

AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO – AD DIPERDIRETORIA DE INCENTIVOS FISCAIS - DIF

Page 10: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

O Programa de Desenvolvimento de Pernambuco(Prodepe) foi instituído pela Lei nº 11.675, de 11 deoutubro de 1999, e regulamentado por meio doDecreto nº 21.959, de 27 de dezembro de 1999, erespectivas alterações.

• Em 2007, a Lei nº 11.675/99 sofreu algumasimportantes modificações por meio da Lei nº 13.280, de17 de agosto de 2007, cujos efeitos serão discutidos aolongo desta apresentação.

• Enfocaremos a legislação atualmente em vigor.

Page 11: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

AS ATIVIDADES INCENTIVADAS PELO PRODEPE.

O PRODEPE incentiva as seguintes atividades:

1 – INDUSTRIAIS;

2 - CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃO;

3 – O COMÉRCIO IMPORTADOR ATACADISTA.

Page 12: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

• OS INCENTIVOS PARA A ATIVIDADE INDUSTRIAL.

• A atividade industrial, hoje, compreende três tipos deagrupamentos, em função de alterações introduzidas pela Lei nº13.280/2007:

• – industrial especial;

• - industrial prioritário;

• - industrial relevante.

Page 13: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

O AGRUPAMENTO INDUSTRIAL ESPECIAL.

O agrupamento industrial especial compreende ascadeias:

– indústria farmacoquímica (biotecnologia) e dequímica fina, no polo farmacoquímico de Goiana ;

– indústria siderúrgica;

– indústria de produção de laminados de alumínio aquente;

– produção de vidros planos, temperados ou não.

Page 14: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

Para cada uma dessas cadeias haverá uma relação de produtosa serem incentivados, constantes de um decreto a serpublicado pelo Poder Executivo.

Os incentivos terão prazo de 12 anos, prorrogável por igualperíodo, e corresponderá a um crédito presumido de até 95%do saldo devedor do ICMS normal, apurado em cada períodofiscal, independentemente da região dentro do estado, onde selocaliza o estabelecimento industrial, exceto para o polofarmacoquímico de biotecnologia e de química fina, que estálocalizado no município de Goiana.

Page 15: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

– O AGRUPAMENTO INDUSTRIAL PRIORITÁRIO.•

• O agrupamento industrial prioritário está constituído pelas seguintescadeias produtivas:

• a) agroindústria (exceto a sucroalcooleira);• b) metalmecânica e material de transporte;• c) eletroeletrônica;• d) farmacoquímico comum e higiene pessoal;• e) bebidas;• f) minerais não-metálicos (exceto cerâmica vermelha);• g) têxtil;• h) plásticos, e• i) móveis.

Page 16: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

OBSERVAÇÕES:

1 – para cada uma dessas cadeias produtivas, há uma relação deprodutos que podem ser incentivados, constante do Anexo Únicodo Decreto nº 22.217, de 25 de abril de 2000, e alterações;

2 – a Lei nº 11.675/99 permite que, mediante decreto, o PoderExecutivo crie novas cadeias produtivas e altere a relação dosprodutos beneficiados das cadeias;

Page 17: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

Para o agrupamento industrial prioritário, os incentivos a seremconcedidos foram modificados pela Lei nº 13.280/2007. Asprincipais alterações foram as seguintes:

a) não mais existirá o incentivo nas vendas para fora da regiãoNordeste, que correspondia a um crédito presumido do ICMScorrespondente a 5% do valor dessas saídas;

b) o crédito presumido a ser aplicado sobre o saldo devedor doICMS normal, apurado em cada período fiscal, será dentro deuma faixa que varia de 75% a 95%, e cujo valor a ser aplicado, emfunção da localização do empreendimento, está estabelecido noDecreto nº 33.907, de 15 de setembro de 2009, queregulamentou a lei.

Page 18: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

c) de acordo com a orientação do Governador EduardoCampos, que se esforçou bastante em interiorizar odesenvolvimento, a distribuição dos incentivos, segundoas regiões, ficou da seguinte maneira:

– Região Metropolitana do Recife – RMR, onde é adotado opercentual de 75%;

– Zona da Mata, onde o percentual adotado é de 85%;

– Zona do Agreste, onde o percentual é de 90%;

– Zona do Sertão, onde o percentual é de 95%.

Page 19: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

Para as indústrias de alimentos localizadas na Zona da Matapoderá ser concedido o percentual de 90%, desde que sejamsatisfeitas as seguintes condições:

I - valor mínimo de investimentos de R$ 100.000.000,00;

II - gerar acima de 300 empregos diretos.

Page 20: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

d) o percentual do crédito presumido estabelecido no decretoconcessivo valerá durante todo o prazo de fruição, que é de 12anos, contados a partir do mês subsequente ao da publicação dodecreto concessivo e prorrogável por igual período;

e) o prazo de fruição não será limitado ao de qualquer outraempresa beneficiária, exceto nos casos de isonomia;

f) a empresa está obrigada a recolher, no mínimo, o percentualcomplementar do saldo devedor original.

Page 21: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

OBSERVAÇÕES:

I - no caso da cadeia de plásticos, há uma redução de 5% (cincopor cento) no crédito presumido do item "b", caso a empresautilize no seu processo produtivo plástico biodegradável, ou que oproduto contenha menos de 30% (trinta por cento) de plásticoreciclado, salvo se os produtos foram utilizados paraacondicionamento de alimentos, bebidas ou fármacos;

II - nos projetos de ampliação, mesmo com a fabricação de novosprodutos, o incentivo só incidirá sobre a parcela de incremento daprodução comercializada, submetendo-se a empresa a umrecolhimento mínimo de ICMS, calculado com base naarrecadação do ICMS de sua responsabilidade direta, nos 12(doze) meses imediatamente anteriores à publicação do decretoconcessivo;

Page 22: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

III – não será estabelecido limite máximo para a produçãoincentivada.

IV – as empresas novas não estarão sujeitas à fixação de ummontante mínimo de ICMS, mesmo que apresentem novosprojetos, entendendo-se como empresa nova aquela que tenha,no máximo, 12 (doze) meses de inscrição no Cadastro deContribuintes do Estado de Pernambuco – CACEPE, quando daprotocolização do projeto na AD DIPER.

Page 23: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

-O AGRUPAMENTO INDUSTRIAL RELEVANTE.

O agrupamento industrial relevante compreende aindustrialização de produtos que não estão entre aquelesrelacionados no Anexo Único do Decreto nº 22.217, de 25 deabril de 2000, e alterações, e que não pertençam aos setores nãopassíveis de enquadramento no PRODEPE, os quais estãorelacionados no Decreto nº 21.959/99, e alterações.

Page 24: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

A Lei nº 13.280/2007 estabelece novas condições para osprodutos cuja fabricação seja considerada como relevante e quesão as seguintes:

a) crédito presumido do ICMS num percentual de até 47,5%(quarenta e sete vírgula cinco por cento) do saldo devedor doICMS normal, apurado em cada período fiscal, obrigando-se aempresa a recolher o valor do ICMS correspondente a 52,5%(cinquenta e dois vírgula cinco por cento) do saldo devedororiginal;

b) nos projetos de ampliação, o saldo devedor a ser consideradoé aquele resultante, exclusivamente, do incremento da produçãocomercializada dos produtos incentivados;

Page 25: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

c) quanto ao prazo de fruição, de até 8 (oito) anos, contados a partir do mêssubsequente ao da publicação do decreto concessivo, prorrogável por igualperíodo;

d) o crédito presumido, referido na alínea “a”, poderá atingir um percentual deaté 75% (setenta e cinco por cento), desde que o empreendimento não selocalize na RMR.

Page 26: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

AS CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃO.

As centrais de distribuição são estabelecimentos atacadistas. Nesse caso, os incentivos são os seguintes:

a) o prazo de fruição é de 15 (quinze) anos, contados a partir do mês subsequente ao da publicação do decreto concessivo, e prorrogável por igual período;

b) os benefícios concedidos correspondem a crédito presumido do ICMS, nos percentuais e condições a seguir:

I - nas operações de entrada por transferência de mercadoria de estabelecimento industrial localizado em outra Unidade da Federação, 3% (três por cento) do valor total dessas transferências;

II - nas operações de saídas interestaduais, 3% (três por cento) do valor total dessas saídas;

Page 27: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

OBSERVAÇÕES:

1 - as operações de saídas internas não são incentivadas;

2 - a central de distribuição obriga-se a ter um recolhimento mínimo de ICMS,em cada semestre, correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total dofaturamento no mesmo período, mesmo utilizando os benefícios;

3 - a utilização dos incentivos do PRODEPE não pode dar origem a crédito deICMS;

4 – não se concede incentivos para produtos que são fabricados no estado,exceto se a produção local não for suficiente para atender à demanda peloproduto. O Poder Executivo possui a prerrogativa de, a qualquer tempo,cancelar os benefícios dados para qualquer produto.

Page 28: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

O COMÉRCIO IMPORTADOR ATACADISTA.

Os importadores atacadistas de mercadorias do exterior compreendem os estabelecimentos atacadistas que importam mercadorias, as quais podem ser:

a) produtos acabados, ou

b) matérias primas, que serão usadas na fabricação de produtos não incentivados pelo PRODEPE.

Nessa modalidade de incentivo, os benefícios são:

- o prazo de fruição de 07 (sete) anos, contados a partir do mês subsequente ao da publicação do decreto concessivo, e prorrogável por igual período;

- diferimento do ICMS incidente sobre a operação de importação para quando da saída subsequente promovida pelo importador;

Page 29: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

- quando da saída subsequente promovida pelo importador, crédito presumido doICMS, nos percentuais e condições a seguir:I – no caso das saídas internas, um percentual máximo do valor da operação deimportação, que será de:

- 3,5% (três e meio por cento), quando a alíquota aplicável do ICMS for inferiorou igual a 7% (sete por cento);

- 6,0% (seis por cento), quando a alíquota aplicável do ICMS for superior a 7%(sete por cento) e inferior ou igual a 12% (doze por cento);

- 8% (oito por cento), quando a alíquota aplicável do ICMS for superior a 12%(doze por cento) e inferior ou igual a 17% (dezessete por cento);

- 10% (dez por cento), quando a alíquota aplicável do ICMS for superior a 17%(dezessete por cento);

II – no caso das saídas interestaduais, a um valor máximo correspondente a 47,5%(quarenta e sete vírgula cinco por cento) do imposto apurado sobre as saídas.

Page 30: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

Os demais programas de incentivos fiscais, ou seja:

1. PRODINPE – Programa de Desenvolvimento da Indústria Naval e de Mecânica Pesada Associadado Estado de Pernambuco;

2. PRODEAUTO – Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco;

3. Programa de Desenvolvimento da Indústria de Calçados, Bolsas, Cintos e Bolas Esportivas doEstado de Pernambuco;

4. Programa de Estímulo à Atividade Portuária;

5. Programa de Desenvolvimento do Setor Vitivinícola do Estado de Pernambuco;

6. Sistemática de Apuração e Recolhimento do ICMS para Estabelecimento Atacadista de Materialde Construção;

7. Sistemática de Tributação Referente ao ICMS Incidente nas Operações com Tecidos, Artigos deArmarinho e Confecções;

8. Sistemática de Tributação do ICMS Relativa ao Polo de Poliéster;

9. Cesta Básica

são todos concedidos pela SEFAZ mediante a um simples credenciamento da empresa.

Page 31: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE

OBRIGADO!

PRESIDENTE DA AD DIPER

JENNER GUIMARÃES DO REGO

DIRETOR DE INCENTIVOS FISCAIS

AYMAR MACIEL SORIANO DE OLIVEIRA

WWW.ADDIPER.PE.GOV.BR