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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo 1 “ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA A ser realizada no dia 14 de outubro de 2015 (Ordinária nº 39/15) 1) DELIBERAÇÃO 1.1) Processo de responsabilidade Proresp: 996043/13-5 Apenso: Proresp 996006/15-1 (não complementação do valor da caução) Protocolo: 1066198/13-5 Leiloeiro: Marcelo Rodrigues Barbosa Vogal Relator: Jorge Uieda Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial que integra a sociedade empresaria Galeria Pintura Brasileira Ltda, figurando ainda como administrador. Síntese da denúncia Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pela Presidência, em face do Leiloeiro Oficial Marcelo Rodrigues Barbosa, matriculado nesta Jucesp sob nº. 343 (posse em 29/12/1986), por figurar como sócio e administrador da sociedade empresária Galeria Pintura Brasileira Ltda (Nire 35224518398) ato constitutivo arquivado em 08 de julho de 2010, após sua nomeação como Leiloeiro, contrariando o disposto no item “1”, do artigo 36, do Decreto nº 21.981/1932, bem como, o previsto no artigo 16, inciso II, da Instrução Normativa (IN) 113/2010, expedida pelo então Departamento nacional do Registro do Comércio (DNRC), atual Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI). Procuradoria A Procuradoria Geral do Estado denunciou o Leiloeiro Oficial Marcelo Rodrigues Barbosa, por descumprimento dos deveres funcionais previstos no art. 36, letra “a”, item 2º, do Regulamento que se refere ao Decreto nº 21.981/32, e no art 16, inc. II, da IN nº 113/2010, do DNRC (Departamento Nacional do Registro do Comércio), por integrar, na qualidade de sócio e

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de ... · sentido de destituir o Leiloeiro Sr Marcelo Rodrigue Barbosa e devido cancelamento de sua matrícula”. (fls.173). VOTO: Pela

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1

“ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA A ser realizada no dia 14 de outubro de 2015

(Ordinária nº 39/15)

1) DELIBERAÇÃO

1.1) Processo de responsabilidade

Proresp: 996043/13-5

Apenso: Proresp 996006/15-1 – (não complementação do valor da caução)

Protocolo: 1066198/13-5

Leiloeiro: Marcelo Rodrigues Barbosa

Vogal Relator: Jorge Uieda

Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa

Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial que integra a sociedade empresaria

Galeria Pintura Brasileira Ltda, figurando ainda como administrador.

Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da

Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pela Presidência, em face

do Leiloeiro Oficial Marcelo Rodrigues Barbosa, matriculado nesta Jucesp sob

nº. 343 (posse em 29/12/1986), por figurar como sócio e administrador da

sociedade empresária Galeria Pintura Brasileira Ltda (Nire 35224518398) ato

constitutivo arquivado em 08 de julho de 2010, após sua nomeação como

Leiloeiro, contrariando o disposto no item “1”, do artigo 36, do Decreto nº

21.981/1932, bem como, o previsto no artigo 16, inciso II, da Instrução

Normativa (IN) 113/2010, expedida pelo então Departamento nacional do

Registro do Comércio (DNRC), atual Departamento de Registro Empresarial e

Integração (DREI).

Procuradoria – A Procuradoria Geral do Estado denunciou o Leiloeiro Oficial

Marcelo Rodrigues Barbosa, por descumprimento dos deveres funcionais

previstos no art. 36, letra “a”, item 2º, do Regulamento que se refere ao Decreto

nº 21.981/32, e no art 16, inc. II, da IN nº 113/2010, do DNRC (Departamento

Nacional do Registro do Comércio), por integrar, na qualidade de sócio e

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administrador da empresa Galeria Pintura Brasileira Ltda (desde 2010). Por

meio dos Pareceres CJ/Jucesp nºs 1253/2013 e 93/2014 o Leiloeiro deixou

transcorrer o prazo para defesa “in albis”. "Uma vez que o denunciado teve

assegurado o amplo exercício defensivo e optou por não apresentar defesa

direta ou indireta, está encerrada a fase de produção de provas, de sorte que

os autos podem ser encaminhados à decisão”.

Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio: Consta certificação da i.

Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Certificamos que até a presente

data não foi realizada a complementação do valor da caução funcional

conforme ficha cadastral de fls. 175 e consulta de fls. 176. Tão pouco foi

apresentado pedido de exoneração. Observamos que o presente Proresp trata

de denúncia por participação em sociedade empresária”.

Vogal Relator: O i. Vogal Jorge Uieda, em 21 de julho de 2015, proferiu o

seguinte voto: “Conforme determinação às fls. nº 169 que nomeia novo Vogal

Relator e respectivo Revisor em substituição ao Vogal Relator acima referido

(Manoel de Oliveira Maia), vimos manifestar concordância pela destituição e

cancelamento do registro do Leiloeiro Marcelo Rodrigues Barbosa, pela

ausência de manifestação e interesse por parte do mesmo”. (fls. 172).

Vogal Revisor: O i. Vogal Reinaldo Pedro Correa, em 14 de agosto de 2015,

votou: “Vistos, relato. Acompanho o voto do Vogal Relator Sr Jorge Uieda no

sentido de destituir o Leiloeiro Sr Marcelo Rodrigue Barbosa e devido

cancelamento de sua matrícula”. (fls.173).

VOTO:

Pela destituição e cancelamento da matrícula do Leiloeiro Oficial, nos

termos do voto da Vogal Relator e do Vogal Revisor, sendo ambos os

votos em conformidade com o posicionamento da d. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

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1.2) Processo de responsabilidade

Proresp: 996.020/14-7

Protocolo: 1030883/13-0

Leiloeiro: Marcos Varam Keutenedjian

Vogal Relator: Marcio Giusti

Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa

Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial, por não complementar o valor da

caução nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução normativa DREI nº

17/2013.

Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da

Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pelo Sr. Presidente em

face do Leiloeiro Oficial Marcos Varam Keutenedjian, matriculado neste

Registro do Comércio sob o nº. 721 (posse em 07/07/2005), considerando os

temos do Ofício nº 312/2014/DREI/SES/SMPE-PR, expedido pelo

Departamento de Registro Empresarial e Integração, em resposta aos ofícios

Jucesp/GP 147/2014 e 192/GP lavrados, respectivamente, em 15/04/2014 e

23/05/2014, em que o Ilustre Órgão entende que estão sujeitos a regular

processo administrativo de destituição os Leiloeiros que se encontram na

situação de não complementação do valor da caução, obrigatória ao Leiloeiro

Oficial nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução Normativa DREI nº

17/2013.

Procuradoria – A Procuradoria por meio da denúncia ofertada às fls. 44/48

aduz: “Em face do exposto, uma vez ciente de que haveria de fazer o

complemento da caução, ao deixar de fazê-lo, o Leiloeiro Oficial Marcos Varam

Keutenedjian infringiu o disposto no parágrafo 2º do art. 28 c/c art. 35, letra “e”

da Instrução Normativa DREI nº 17, de 5 dezembro de 2013, ensejando a

instauração de processo administrativo para apuração de sua responsabilidade

e aplicação da penalidade de sua destituição e consequente cancelamento de

sua matrícula na Jucesp.” Por meio da Manifestação CJ Jucesp nº 252/2015 de

fls. 58 a Procuradoria exara o seguinte entendimento: “Notificado para

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apresentar defesa, o denunciado deixou o prazo transcorrer in albis. Dessa

forma, os autos deverão seguir para julgamento”.

Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio: Consta certificação da i.

Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio no seguinte sentido: “Certificamos

que até a presente data não foi realizada a complementação do valor da

caução funcional conforme consulta de fls. 66 e ficha cadastral de fls. 67.

Observamos que tampouco foi protocolado pedido de exoneração”.

Vogal Relator: O i. Vogal Marcio Giusti, em 16 de julho de 2015, prolatou o

seguinte voto: “Independentemente deste processo, existem inúmeros outros

tramitando por todas as Juntas Comerciais do País versando sobre o mesmo

objeto, ou seja, complementação do valor da caução funcional e que deu causa

ao Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal através do Recurso

Extraordinário nº 611.585 declarar reconhecida Repercussão Geral, cuja

solução ostenta relevância para além dos limites subjetivos da demanda. A

nosso ver há periculum in mora na aplicação da destituição e cancelamento da

respectiva matrícula, neste momento, conforme regula a nova IN nº 17 e na

qual se norteia a d. Procuradoria da Jucesp, porque cancelado o registro e

matrícula será difícil sua reparação. Assim, diante do exposto, somos pelo

sobrestamento do feito até final decisão, quando julgado e transitado em

julgado o Recurso Extraordinário nº 611.585 do STF a decisão deverá ser

acatada por todos os envolvidos com fundamento nos arts. 62, § 6º, 66 § 6º da

Constituição Federal e art. 60, 110, 120, 498, 543 § 2º “b” e “c” e 1.000,

parágrafo único do CPC” (fls.63).

Vogal Revisor: O i. Vogal Reinaldo Pedro Correa, em 14 de agosto de 2015

prolatou o seguinte voto: “Vistos. Relato. Acompanho o voto do Vogal Relator

Sr. Márcio Giusti no sentido de sobrestar o feito até decisão final quando

julgado e transitado em julgado o Recurso Extraordinário nº 611.585 do STF”.

(fls.64)

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VOTO:

Pelo sobrestamento do processo até final decisão do Supremo Tribunal

Federal, nos termos dos votos do Vogal Relator e do Vogal Revisor,

ambos contrários ao posicionamento da d. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.3) Processo de responsabilidade

Proresp: 996080/14-4

Protocolo: 1066079/13-4

Leiloeiro: Rogerio Pires

Vogal Relator: Marcio Guisti

Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa

Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial, por não complementar o valor da

caução nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução Normativa DREI nº

17/2013.

Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da

Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pela Sr. Presidente em

face do Leiloeiro Oficial Rogerio Pires, matriculado sob nº 697 (posse em

18/05/2004), considerando os temos do Ofício nº 312/2014/DREI/SES/SMPE-

PR, expedido pelo Departamento de Registro Empresarial e Integração, em

resposta aos ofícios Jucesp/GP 147/2014 e 192/GP lavrados, respectivamente,

em 15/04/2014 e 23/05/2014, em que o Ilustre Órgão entende que estão

sujeitos a regular processo administrativo de destituição os Leiloeiros que se

encontram na situação de não complementação do valor da caução, obrigatória

ao Leiloeiro Oficial nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução Normativa

DREI nº 17/2013.

Procuradoria – Por meio do Parecer CJ Jucesp nº 36/2015 (fls.61/62) foi

exarado o seguinte entendimento: “Recebida à denúncia formulada contra o

Leiloeiro Oficial, Rogério Pires, por ausência de complementação compulsória

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da caução funcional obrigatória, sobrevém à informação de que o interessado

já foi destituído do respectivo cargo, em face da comprovação, em feito outro,

de que integrava o quadro titular da empresa “Rogério Pires ME”, conforme

protocolo nº 996.005/13-4, registrado na ficha cadastral em 22/03/2013. A

destituição do cargo de Leiloeiro Oficial, registrada na ficha cadastral não

impede o processamento deste feito, que diz respeito, agora, a não

complementação da caução para o exercício das funções. Sendo o fato diverso

daquele pelo qual já foi o denunciado em outro feito, deve-se proceder à nova

notificação, para que no prazo de 10 dias, apresente defesa, junte documentos,

arrole testemunhas, em relação aos fatos aqui suscitados, tudo em

conformidade com o regular procedimento administrativo, descrito nos artigos

47 a 50 da Instrução Normativa DREI nº 17/2013. No Parecer CJ Jucesp nº

343/2015 a d. Procuradoria sugeriu: “que sejam os autos conclusos ao senhor

Presidente para designação de Vogal Relator, e, eventualmente, Vogal

Revisor, nos termos do parágrafo 4º do art. 50 Instrução Normativa DREI nº 17,

de 05/12/2013, após o que poderá ser incluído em pauta para julgamento pelo

Plenário”.

Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio: Consta certificação da i.

Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Certificamos que até a presente

data não foi apresentada a comprovação da complementação do valor da

caução funcional, conforme consulta de fls. 86 e ficha cadastral de fls. 87 e 88.

Observamos que tampouco foi protocolado pedido de exoneração”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Marcio Giusti, em 16 de julho de 2015,

proferiu o seguinte voto: “Observa-se às fls. 57 a ficha cadastral do Leiloeiro

Rogério Pires que o mesmo já foi destituído em Proresp nº 996.005/13-4 por

infração nos termos do art. 27 da IN 113 do DNRC e do Decreto nº

21.981/1932 por integrar o quadro social da empresa Rogério Pires – ME em

decisão unânime do plenário em sessão ordinária de 23/01/2014 que julgou

procedente a denúncia. Em 18/06/14 o Sr. Rogério Pires interpõe recurso ao

Ministro de Estado Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da

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Presidência da República, recurso este que aguarda decisão. Tendo em vista

que o presente processo aguarda desfecho e que também se procedente,

estaria incluído no Recurso Extraordinário de nº 611.585 do Supremo Tribunal

Federal (STF) de Repercussão Geral, está “SUB JUDICE” e deve ser

sobrestado, suspenso até decisão”.

Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor em 14 de agosto de 2015 proferiu

o seguinte voto: “Vistos. Relato. Acompanho o voto do Vogal Relator Sr. Márcio

Giusti no sentido de aguardar o desfecho do Recurso Extraordinário nº 611.585

do STF, devendo ser sobrestado até decisão final”.

VOTO:

Pelo sobrestamento do processo até final decisão do Supremo Tribunal

Federal, nos termos dos votos do Vogal Relator e do Vogal Revisor,

ambos contrários ao posicionamento da d. Procuradoria.

Ao E. Plenário para deliberação.

1.4) Processo de responsabilidade

Proresp: 996095/14-7

Protocolo: 1066059/13-5

Leiloeiro: Renato Dias da Silva

Vogal Relator: Paulo Henrique Schoueri

Vogal Revisora: Sandra Neder Thomé de Freitas

Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial por não complementar o valor da

caução nos termos do Decreto 21.981/1932

Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da

Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pelo Sr. Presidente em

face do Leiloeiro Oficial Renato Dias da Silva, matriculado sob nº 585 (posse

em 05/05/1999), por se encontrar na situação de não complementação do valor

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da caução, nos termos no Decreto nº 21.981 de 19 de outubro de 1932

combinados com a IN DREI nº 17 de 2013.

Procuradoria – Por meio do Parecer CJ Jucesp nº 328/2015 (fls.62/63) foi

exarado o seguinte entendimento: “Notificado o Leiloeiro, deixou ele transcorrer

“in albis” o prazo para a defesa, conforme certidão de fls.60. No caso, os fatos

estão suficientemente documentados e provados nos autos. A ausência de

defesa e de pedido de diligências por parte do denunciado vem reforçar ainda

mais a denúncia. Assim, sugerimos sejam os autos conclusos ao senhor

Presidente para designação de Vogal Relator e, eventualmente, Vogal Revisor,

nos termos do parágrafo 4º do art. 50 da Instrução Normativa DREI nº 17, de

05/12/2013, após o que poderá ser incluído em pauta para julgamento pelo

Plenário”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Paulo Henrique Schoueri, em 07 de julho de

2015 proferiu o seguinte voto: “Pela destituição e cancelamento da matrícula

585 do Leiloeiro Oficial Renato Dias da Silva. Justificativa: A Deliberação

Jucesp nº 3 é clara no sentido de ter um valor em garantia de R$ 37.000,00.

Em nosso entendimento o Leiloeiro tem um contrato de exploração comercial

que pode ser repactuado ou rescindindo, de acordo com o interesse das

partes”.

Voto da Vogal Revisora: A i. Vogal Sandra Thomé de Freitas em 24 de

setembro de 2015 prolatou o seguinte voto: “Voto Divergente. Vistos ciente.

Voto pelo sobrestamento do feito, tendo em vista repercussão geral emanada

no feito que tramita pelo STF a respeito da matéria”.

VOTO:

Voto do Vogal Relator: pela destituição e cancelamento da matrícula do

Leiloeiro, conforme posicionamento da d. Procuradoria.

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Voto da Vogal Revisora: pelo sobrestamento do feito, até final decisão do

Supremo Tribunal Federal, contrário ao voto do Vogal Relator e

posicionamento da d. Procuradoria.

Ao E. Plenário para deliberação.

2) CIÊNCIA AO PLENÁRIO

2.1) Recurso ao Plenário

Replen: 990187/14-7

Recorrente: Guilherme Vieira Caio

Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo (Nogueira Indústria e

Comércio de Implementos e Máquinas Agrícolas As e J F Máquinas Agrícolas

Ltda)

Assunto: Recurso contra arquivamentos nºs 268.815/14-8 e 268.814/14-4

Síntese: Trata-se de recurso ao plenário interposto pelo Sr. Guilherme Vieira

Caio, em face da ata de incorporação arquivada sob nº 268.815/14-8, sessão

de 10/07/2014, nos assentamentos da sociedade Nogueira Indústria e

Comércio de Implementos e Máquinas Agrícolas S/A (NIRE: 35300332440) e

da alteração contratual arquivada sob nº 268.814/14-4, sessão de 10/07/2014

nos assentamentos da sociedade JF Máquinas Agrícolas Ltda (NIRE:

35201532823), em razão de exclusão do acionista dos quadros da sociedade

sem a indicação do valor que lhe seria entregue de sua participação nas ações.

Requerendo assim o desarquivamento dos documentos mencionados. Em ato

subsequente, as sociedades apresentaram contrarrazões alegando que todos

os preceitos legais para a efetivação do ato foram observados, sendo que o

acionista, ora Requerente, foi convocado para a reunião não tendo

comparecido, bem como no laudo da avaliação foi indicado o valor que o

mesmo deverá receber pela sociedade. Ainda na defesa apresentada as

sociedades demonstram a propositura de ação judicial e Consignação de

Pagamento tramitando sob o nº 0003087-36.2014.8.26.272 perante a 2ª Vara

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Cível do Foro de Itapira, indicando que os valores questionados pelo acionista

encontram-se depositados na conta vinculada a ação judicial.

Procuradoria: A Procuradoria por meio do Parecer CJ Jucesp nº 403/2015 se

manifestou favorável ao sobrestamento da tramitação do presente recurso ao

plenário até o julgamento final da ação judicial proposta nos autos do processo

nº 0003087- 36.2014.8.26.0272, em trâmite junto a 2 ª Vara Cível de Itapira.

Decisão da Presidência: “Diante dos fatos acima explanados e do

pronunciamento exarado pela d. Procuradoria desta casa no Parecer

CJ/JUCESP nº 403/2015, DETERMINO o sobrestamento do REPLEN nº

990.187/14-7, até que sobrevenha decisão judicial com transito em julgado

acerca da regularidade dos documentos arquivados sob os números

268.814/14-4 e 268.815/14-8, objeto do presente recurso”.

Ao e. Plenário para ciência

2.2) Cancelamento de autenticação

Protocolo(s): 1111566/14-8, 1119393/14- e 1025664/15-2

Interessada: Emesa Emergência em Medicina Santamarense Ltda.

NIRE: 3521369100

Assunto: Cancelamento de autenticação de livro

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Antônio Francisco Covello por

meio do qual solicita o cancelamento das autenticações dos Livros Diário nºs

15 a 23, pertencentes à sociedade empresaria Emesa Emergência em

Medicina Santamarense Ltda., dado que referidos livros foram autenticados em

desacordo com a ordem sequencial. Nos termos da IN 11/13, do DREI os livros

devem ser autenticados em ordem cronológica e sequencial, o que não ocorreu

no presente caso.

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“Não se desconhece presunção de legitimidade e a presunção de veracidade

dos atos administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da ocorrência

de erro por parte da JUCESP e também por parte da sociedade. Em caso

análogo, a Procuradoria da Jucesp asseverou no Parecer CJ/JUCESP

1232/2013, que a correção da numeração de ordem poderá ser deferida desde

que haja expedição de edital no Diário Oficial do Estado, contendo resumo do

pedido, assinalando-se prazo para manifestação de eventuais interessados.

Caso não haja impugnação, o cancelamento das autenticações será deferido.

O edital foi expedido (fls.22 e 27) e o prazo transcorreu sem manifestação de

nenhum interessado (fls.23 e 29). Desta forma, DETERMINO, pelas razões

acima expostas, o cancelamento das autenticações nºs 143.667, 115.33,

150.081, 99.804, 93.175, 60.341, 47.308 e 29.460, independentemente de

abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP

474/2011.

Ao e. Plenário para ciência

2.3) Cancelamento de autenticação

Protocolo(s): 1012654/14-0 e 1012960/14-6

Interessada: NWT Serviços e Comércio Ltda.

NIRE: 35213512580

Assunto: Cancelamento de autenticação de livro

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito Dermival Antônio de Santana por

meio do qual solicita o cancelamento da autenticação nº 100.229, efetuada em

15/06/2005, pois o Livro Diário nº 07 da sociedade empresaria NWT Serviços e

Comércio Ltda. foi autenticado como sendo Livro Diário nº 27.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Conforme se

verifica da documentação e do Livro Diário nº 7 acostado ao presente

requerimento, nota-se que o servidor da JUCESP, Antônio Carlos Pontes,

autenticou o Livro Diário nº 07 da sociedade em epígrafe, referente ao período

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de 01/01/2004 a 31/12/2004, como sendo Livro Diário nº 27. Em caso análogo,

a Procuradoria da Jucesp opinou pelo cancelamento da autenticação indevida

nos casos em que for verificado erro por parte da Administração Publica

(Parecer CJ/JUCESP 1269/2013). No caso em tela, o servidor trocou a

numeração de ordem do Livro ao autentica-lo e, além disso, efetuou

autenticação de forma indevida. Desta forma, considerando que o erro partiu

do servidor responsável pela análise, DETERMINO o cancelamento da

autenticação nº 100.229, independentemente de abertura de revisão de ofício,

consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011”.

Ao e. Plenário para ciência

2.4) Cancelamento de autenticação

Protocolo(s): 1133221/14-2 e 1025867/15-4

Interessada: Gecede Indústria e Comércio Ltda.

NIRE: 3521635081

Assunto: Cancelamento de autenticação de livro

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Fernando Duarte Malveiro por

meio do qual solicita o cancelamento da autenticação nº 193.825, efetuada em

13/11/2008, pois o Livro de Registro de Entradas nº 7 da sociedade Gecede

Indústria e Comércio Ltda. foi autenticado como sendo Livro Registro de

Entradas nº 17.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Conforme se

verifica da documentação e do Livro de Registro de Entradas nº7, acostado ao

presente requerimento, nota-se que o servidos da Jucesp, Antônio Carlos

Pontes, autenticou o Livro Registro de Entradas nº 7 da sociedade em epígrafe,

referente ao período de 01/01/2007 a 31/12/2007, como sendo Livro de

Registro de Entradas nº17. Em caso análogo, a Procuradoria da Jucesp opinou

pelo cancelamento da autenticação indevida nos casos em que for verificado

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erro por parte da Administração Publica (Parecer CJ/JUCESP 1269/2013). No

caso em tela, o servidor trocou a numeração de ordem do Livro ao autentica-lo

e, além disso, efetuou autenticação de forma indevida. Desta forma,

considerando que o erro partiu do servidor responsável pela análise,

DETERMINO o cancelamento da autenticação nº 193.825, independentemente

de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP

474/2011”.

Ao e. Plenário para ciência

2.5) Cancelamento de autenticação

Protocolo(s): 1104768/13-6 e 1026920/14-0.

Interessada: Piazza Di Spagna Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda

NIRE: 3524354387

Assunto: Cancelamento de autenticação de livro

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Maria Mariano por meio do

qual solicita o cancelamento/acertos das autenticações dos Livros Diário nºs 2

e 3, pertencentes à sociedade empresaria Piazza Di Spagna Empreendimentos

Imobiliários SPE Ltda., efetuadas, respectivamente, em 18/07/2012 e

22/08/2013, sob nºs 61.277 e 45.462, pois em função de um equivoco, tais

livros foram autenticados antes no Livro Diário nº 01.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Nos termos da

IN 11/13, do DREI os livros devem ser autenticados em ordem cronológica e

sequencial, o que não ocorreu no presente caso. Assim, não se desconhece

presunção de legitimidade e a presunção de veracidade dos atos

administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da ocorrência de erro

por parte da JUCESP e também por parte da sociedade. Em caso análogo, a

Procuradoria da Jucesp asseverou no Parecer CJ/JUCESP 1232/2013, que a

correção da numeração de ordem poderá ser deferida desde que haja

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14

expedição de edital no Diário Oficial do Estado, contendo resumo do pedido,

assinalando-se prazo para manifestação de eventuais interessados. Caso não

haja impugnação, o cancelamento das autenticações será deferido. O edital foi

expedido (fls.30) e o prazo transcorreu sem manifestação de nenhum

interessado (fls.31). Desta forma, DETERMINO, pelas razões acima expostas,

o cancelamento das autenticações nºs 61.277 e 45.462, independentemente de

abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP

474/2011”.

Ao e. Plenário para ciência

2.6) Cancelamento de autenticação

Protocolo(s): 1067035/15-1

Interessada: Vpreng Construtora Ltda.

NIRE: 35221075215

Assunto: Cancelamento de autenticação de livro

Síntese: “Trata-se de requerimento subscrito por Edgar Prata por meio do qual

solicita o cancelamento das autenticações dos Livros Diário nºs 13, efetuada

em 22/10/2012, sob nº 89.609, por não reconhecer tal autenticação como

sendo da sociedade empresarial Vpreng Construtora Ltda.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Não há como se

afirmar se de fato foi ou não a sociedade quem solicitou tal autenticação,

entretanto, essa Diretoria destaca que a Gerência de Livros encontrava-se, até

dezembro de 2012, sem qualquer supervisão quanto ao correto

desenvolvimento dos trabalhos efetuados pelos servidores ali lotados. Assim,

não se desconhece a presunção de legitimidade e a presunção de veracidade

dos atos administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da de

ocorrência de erro por parte da JUCESP, principalmente se for considerada a

regra de autenticação sequencial e cronológica existente na IN 11/13, do DREI,

não respeitada no presente caso. Em caso análogo, a Procuradoria da

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15

JUCESP afirmou que na hipótese de não reconhecimento de autenticação e

tendo sido verificado que a autenticação que se pretende cancelar não

respeitou o disposto na IN 11/13 do DREI, o pedido deverá ser processado

como pedido de invalidação do ato administrativo, devendo ser publicado edital

no DOE para que eventuais interessados possam se manifestar acerca do

pedido de cancelamento da autenticação. O edital foi expedido (fls. 15) e o

prazo transcorreu sem nenhuma manifestação (fls.16). Desta forma,

DETERMINO, pelas razões acima expostas, o cancelamento da autenticação

nº 89.609, independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante

fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011”.

Ao e. Plenário para ciência

2.7) Suspensão de registros

Protocolo: 1065400/12-3

Interessados: Doriedson da Silva Melo e Marcelo Tenório Castro

Empresas: Indústria Parriot Line Ltda, DTI – All’Acqua Transportes Integrados

Ltda, Baren Comércio de Metais Ltda.

NIRE: 35212032355

Assunto: Viabilidade de Suspensão dos efeitos de arquivamento.

Síntese: Trata-se de protocolado referente ao requerimento subscrito por

Thiago Roberto Mioto, na qualidade de Defensor Publico de Doriedson da Silva

Melo e Marcelo Tenório Castro, por meio do qual requer o bloqueio das

sociedades empresarias infra elencadas, já que seus registros teriam sido

realizados mediante fraude: Arquivamento nº 199.419/01-2 pertencente à

sociedade empresaria Indústria Parriot Line Ltda; Arquivamento nº 451.070/04-

5 pertencente á sociedade empresaria DTI – All’Acqua Transportes Integrados

Ltda.; Ato constitutivo pertencente à sociedade empresária Baren Comércio de

Metais Ltda. Cumpre ressaltar que o segundo o quanto estabelecido pelo art

40,§1º do Decreto 1.800/96, compete a Junta Comercial, quanto verificada

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falsificação em instrumento publico ou particular, a suspensão dos efeitos do

ato na esfera administrativa, até que resolvido o incidente de falsidade

documental. Já o cancelamento administrativo do arquivamento, por

comprovada falsificação em instrumento ou documento registrado na Junta

Comercial, deverá ter supedâneo em decisão judicial para tal fim, nos termos

do dispositivo no art. 40, §2º do supracitado Decreto 1.800/96.

Decisão da Presidência: “Inicialmente, DETERMINO o arquivamento do

presente expediente, anotando-se nas fichas das sociedades em epígrafe a

acusação de falsidade de documento”. “No presente Caso, diante do quanto

comunicado, DETERMINO, com o fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto

1.800/96 e na manifestação CJ/JUCESP nº 680/2012, a suspensão dos efeitos

dos arquivamentos abaixo relacionados, bloqueando-se as fichas cadastrais

das empresas em tela, até que resolvido o incidente de falsidade por decisão

judicial”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.8) Suspensão de registros

Protocolo: 1053751/12-6 e 1054364/12-6

Interessados: Daniel de Freitas e Comerc – Ex Comercial Ltda.

NIRE: 35213702761

Assunto: Viabilidade de Suspensão dos efeitos de arquivamento.

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Daniel de Freitas por meio do

qual requer a suspensão dos efeitos do arquivamento que o incluiu no quadro

societário da empresa Comerc – Ex Comercial Ltda., sob alegação de que tal

ato teria sido realizado mediante a falsificação de sua assinatura. Cumpre

ressaltar que o segundo o quanto estabelecido pelo art. 40,§1º do Decreto

1.800/96, compete a Junta Comercial, quanto verificada falsificação em

instrumento publico ou particular, a suspensão dos efeitos do ato na esfera

administrativa, até que resolvido o incidente de falsidade documental. Já o

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17

cancelamento administrativo do arquivamento, por comprovada falsificação em

instrumento ou documento registrado na Junta Comercial, deverá ter

supedâneo em decisão judicial para tal fim, nos termos do dispositivo no art.

40, §2º do supracitado Decreto 1.800/96.

Decisão da Presidência: “Inicialmente, DETERMINO o arquivamento do

presente expediente, anotando-se nas fichas das sociedades em epígrafe a

acusação de falsidade de documento”. “No presente Caso, diante do quanto

comunicado, DETERMINO, com o fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto

1.800/96 e na manifestação CJ/JUCESP nº 1241/2011, a suspensão dos

efeitos do arquivamento nº 39.961/03-5 e subsequentes pertencentes à

sociedade Comerc – Ex Comercial Ltda.

Ao e. Plenário para ciência.

2.9) Suspensão dos efeitos de arquivamento

Protocolo: 1036557/13-3

Requerentes: Giovanni Marochini Breschak e Jesenia Breschak Romano

Empresa: Borges Pires & Barbosa Comércio de Bebidas Ltda

Assunto: Suspensão do registro nº 18.990/08-3, sessão de 27/02/2008.

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelos interessados supra, por

meio do qual alegam que tiveram suas assinaturas falsificadas no documento

registrado sob nº 18.990/08-3, relativo à empresa em epígrafe e solicitam a

suspensão dos efeitos do mencionado arquivamento. Acompanham o

requerimento cópias da Carteira de Identidade bem como do Boletim de

Ocorrência nº 821/2013.

Decisão da Presidência: “Assim com fundamento no artigo 40, § 1º, do

Decreto 1.800/96, determino a imediata suspensão do registro nº 18.990/08-3,

sessão de 27/02/2008”.

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Ao e. Plenário para ciência.

2.10) Suspensão dos efeitos de arquivamento

Protocolo: 1090706/14-5

Requerente: Lucia de Fatima Andrade Silva

Empresa - MEI: Lucia de Fatima Andrade Silva 37969080472 - ME

Assunto: Suspensão do ato constitutivo de microempreendedor individual com

bloqueio da ficha cadastral

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pela interessada Lucia de Fatima

Andrade Silva, por meio do qual informa que fora aberta indevidamente uma

empresa em seu nome. Acompanham o requerimento às cópias da Carteira de

Identidade e do Boletim de Ocorrência nº 5688/2014, lavrado perante a 1ª

Delegacia de Polícia da Sé/SP.

Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do

Decreto 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo do

microempreendedor individual em nome de Lucia de Fatima Andrade Silva

37969080472 – ME (NIRE 35811320986) seguido de bloqueio da ficha

cadastral”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.11) Suspensão dos efeitos de arquivamento

Protocolo: 1111499/14-7

Requerente: Maria de Fatima Gonçalves Oliveira

Empresa MEI: Maria de Fatima Gonçalves Oliveira 87897970787 - ME

Assunto: Suspensão do ato constitutivo de microempreendedor individual com

bloqueio da ficha cadastral

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pela interessada Maria de Fatima

Gonçalves Oliveira, por meio do qual solicita o bloqueio das atividades da

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empresa constituída fraudulentamente em seu nome. Acompanham o

requerimento as cópias da Carteira de Identidade e do Boletim de Ocorrência

nº 3038/2014.

Decisão da Presidência: Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º do

Decreto 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo do

microempreendedor individual em nome de Maria de Fatima Gonçalves oliveira

87897970787 – ME (NIRE 35812294733) seguido de bloqueio da ficha

cadastral.

Ao e. Plenário para ciência.

2.12) Recurso ao Ministro contra a decisão do E. Plenário da Junta

Comercial do Estado de São Paulo

Remim: 995.032/14-2

Replen: 990139/13-0

Revex: 997033/12-5

Recorrente: Giovani Sabedotti Breda Ltda (Alimentícia Distribuidora de

Alimentos Ltda)

NIRE: 35219339791

Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo

Assunto: Recurso ao Ministro contra a decisão do E. Plenário da Junta

Comercial do Estado de São Paulo

Síntese: O recorrente interessado apresentou Recurso ao Ministro alegando,

em suma, errônea interpretação da Súmula 473 do E. STF, de forma que,

segundo entende, a Jucesp não poderia rever os seus atos de ofício, tarefa que

só poderia ser levada a cabo pelo Poder Judiciário. Alternativamente, alega

que o ato não poderia ser anulado ou cancelado, em razão da inexistência de

lesão ao interesse público ou prejuízos a terceiros. Alega, ainda, que sofrera

ameaças por parte do genitor do adquirente das quotas e que este último,

usando de violência, teria se apropriado das vias originais do contrato e

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ameaçado testemunhas e advogado, que se recusaram a firmar a via que

restara do instrumento. Afirma, mais, que o sócio não firmou o instrumento de

alteração deixou de fazê-lo por abdicar de seu direito de preferência na venda

das quotas sociais do recorrente e por não “concordar” com a venda das

quotas (fatos estes que reputa demonstrado pela juntada da cópia simples de

documento já em cópia supostamente autenticada mais de uma ano após –

05/07/2007 – de uma ata manuscrita supostamente em 25/03/2006, data

posterior à do documento arquivado – 05/01/2006, e firmada por pessoas cuja

identidade não é possível aferir com a necessária precisão.

Decisão da Presidência – REVEX nº 997.033/12-5: cancelamento do

arquivamento nº 301.873/07-0. Revogação da decisão que autorizou o

arquivamento em questão, por ter sido mal deferido, por inobservância dos

requisitos legais autorizadores do registro. Ante todo o exposto, decido pelo

cancelamento do arquivamento nº 301.873/07-0, sessão de 20/08/2007, da

sociedade empresária Alimentícia Distribuidora de Alimentos Ltda – NIRE

35219339791, pelo desarquivamento do respectivo instrumento e pela retirada

da imagem digitalizada.

Decisão do Plenário – REPLEN 990.139/13-0: O E. Plenário, em sessão

ordinária de 05/12/2013, deliberou negar provimento ao presente recurso, por

entender que houve evidentes irregularidades do ato cancelado, bem como

insegurança jurídica aos envolvidos, nos termos dos votos do Vogal Relator e

da manifestação da d. Procuradoria, mantendo-se, por conseguinte, r. decisão

do Sr Presidente da Jucesp exarada nos autos do Revex 997.033/12-5.

Procuradoria Jucesp: A d. Procuradoria por meio do Parecer CJ Jucesp nº

749/2014 exarou o seguinte entendimento: “Conforme já dito, não ocorreu

decadência administrativa. O arquivamento foi deferido na sessão de

20/08/2007. O prazo prescricional é contado na forma do art. 54 da Lei

9.847/99 (que regulamenta o processo administrativo federal), em razão dos

seguintes fatos: a) se trata aqui de anulação de ato administrativo de

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deferimento de arquivamento de alteração contratual e não de anulação de ato

constitutivo de pessoa jurídica de direito privado, razão pela qual a decadência

de três anos prevista no parágrafo único do art. 45 do CCV não se aplica. b)

não se trata e anulação de negócio jurídico, mas sim de anulação de ato

administrativo de deferimento de arquivamento de instrumento de alteração

contratual. Assim, o prazo decadencial é de cinco anos. Não decai, porém, a

Administração do direito/dever de rever seus atos na hipótese de comprovada

má-fé. Há prejuízo evidente ao interesse da público, na medida em que o

arquivamento de atos contrários aos preceitos legais, como é o caso, além de

gerar evidente lesão ao princípio da veracidade que rege o registro público

mercantil de empresa, carrega a potencialidade de dano a terceiros, inclusive

ao sócio cuja convocação e presença ao ato não foram adequadamente

demonstradas. Neste cenário, entendo que os novos e velhos argumentos

trazidos no Remim não são consistentes e não amparam a pretensão do

recorrente, razão pela qual ficam reiteradas as manifestações desta

Procuradoria, inclusive e em especial os fundamentos do Revex e do Replen,

ficando aqui expressamente postulada à negativa de provimento ao recurso ora

interposto”.

Assessoria Jurídica da Secretaria de Micro e Pequena Empresa: A

Secretaria de Micro e Pequena Empresa por meio do Parecer SMPE/AJ nº

45/2015 exarou o seguinte posicionamento: “Compulsando-se os autos,

constata-se que o recurso interposto preenche os pressupostos de

admissibilidade. A discussão recursal reside na possibilidade da Junta

Comercial, de ofício, negar o arquivamento de um ato. Melhor sorte não

merece o recorrente. Como se depreende dos autos e bem assentado na peça

do DREI, o arquivamento pretendido afrontaria a regra de que não cabe para a

sociedade limitada a figura da quota preferencial, regra essa assentada no

Manual de Registro de Sociedades Limitadas do órgão. Nesse rumo, agiu bem

a Junta Comercial de São Paulo, na medida em que tanto a Súmula nº 473 do

STF, como também o artigo 53 da Lei nº 9.784/99, determinam à administração

anular os atos quando eivados de vícios de legalidade. Diante do exposto e nos

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termos do que foi demonstrado acima, opina esta Assessoria Jurídica pelo

conhecimento e não provimento do recurso”.

Decisão do Secretário de Racionalização e Simplificação: “Decide, acolher

o Parecer SMPE/AJ nº 45/2015, de 26 de março de 2015, para conhecer e

negar provimento ao recurso interposto contra a decisão do plenário da Junta

Comercial do Estado de São Paulo.

Ao e. Plenário para ciência.

2.13) Recurso ao Plenário

Replen: 997.016/14-0

Interessado: Procuradoria da Junta Comercial do Estado de São Paulo

Sociedade: Hoescht do Brasil SA e Sociedade de Investimentos São Paulo

Ltda

Assunto: Revisão Administrativa do ato de incorporação – decisão de

sobrestamento

Síntese: Trata-se de revisão administrativa interposta pela d. Procuradoria da

Jucesp e recebida pelo Sr Presidente em face do ato de incorporação da

sociedade Hoeschst do Brasil SA (Nire 35300015771) pela Sociedade de

Investimentos São Paulo Ltda (Nire 35205466621), consubstanciado nos

arquivamentos 160.717/09-7 e 160.718/09-0, respectivamente, considerando

que a empresa Hoescht do Brasil SA já havia sido incorporada em sessão de

30/09/1998, conforme ato registrado sob nº 152.782/98-2, bem como em razão

de outras irregularidades de ordem formal apontadas pelo Parecer CJ Jucesp

1.103/2013, quais sejam: ausência de certidões negativa de débito, laudo de

avaliação subscrito por apenas um contador, inconsistência na identificação do

contador que subscreve o laudo.

Procuradoria: A d. Procuradoria por meio do Parecer CJ Jucesp nº 1103/2013

se posicionou: “Incorporação de sociedade extinta por incorporação anterior –

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23

impossibilidade – ausência, ademais, na segunda incorporação, das certidões

negativas – CNPJ da incorporada suspenso – ausência de laudo de avaliação

na forma da lei – matéria que é objeto de ação judicial entre as partes, com

pedido de anulação de registro – possibilidade de apresentação de Revex na

pendência de ação judicial – precedentes em pareceres do DNRC – Revex

apresentado. No Revex apresentado a Procuradoria se posiciona: “Em face da

Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, é pacífico que a Administração

Pública pode, “ex ofício”, anular seus atos, quando evidenciada infração à lei”.

Decisão da Presidência: Sobrestamento. Matéria sub judice. “Com devida

vênia ao posicionamento externado pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica no

Parecer CJ/Jucesp 1.103/2013 e com o objetivo de evitar decisões

antagônicas, vez que a matéria aqui discutida está sob o crivo do Poder

Judiciário, no bojo do Processo 0026154-76.2012.8.26.0053, em curso perante

a 10ª Vara da Fazenda Pública, determino o sobrestamento do procedimento

administrativo até que seja proferida decisão judicial com trânsito em julgado,

no que se refere à validade do ato em discussão.

Ao e. Plenário para ciência.