24
Grafik Monkey MAC ou PC Descubra qual a melhor opção para o designer na hora da criação. grafik

Grafik Monkey

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A proposta Desenvolver a capacidade de solucionar problemas gráficos visuais através da diagramação. Foi proposto aos alunos a produção de uma revista com 24 páginas, 8 seções pré-estabelecidas, capa de própria autoria. Os materiais fornecidos foram fontes de consulta na web, tanto para conteúdo textual, quanto para obtenção de imagens e anúncios. As seções ILUSTRAÇÃO e PORTFÓLIO eram livres para que eles pudessem divulgar seus trabalhos criando assim, uma publicação que mostrasse toda sua capacidade técnica e criativa. O período de execução da tarefa foi de aproximadamente 25 dias, sendo que semanalmente etapas do trabalho eram apresentadas para revisão e orientação. O software utilizado para a execução da tarefa foi o InDesign e os alunos aprenderam desde a configuração do grid até o fechamento e montagem do arquivo.

Citation preview

Page 1: Grafik Monkey

Grafik Monkey

MAC ou PCDescubra qual a

melhor opção para o designer na hora

da criação.grafik

Page 2: Grafik Monkey
Page 3: Grafik Monkey

Sumário4

6

8

10

12

15

18

21

BRIEFING

PUBLICIDADE

PORTFÓLIO

DESIGN

FOTOGRAFIA

TECNOLOGIA

IMPRESSÃO

COR

8

12

15

Criação :

Pedro Almeida

[email protected]

Revisão:

Rangel Sales

rangelsales.com.br/

Local de impressão:

Aster Graf

Tiragem :

100.000 exemplares

Tipo de Papel :

capa: couchê 250 gr

miolo: couche 120gr

Page 4: Grafik Monkey

BRIEFING, VOÇÊ TEM QUE FAZER

As pessoas entopem seus canais criativos com conceitos negativos e acreditam que não sabem criar. Use este artigo para montar o seu briefing e verá a criatividade fluir

BriefingO briefing é um conjunto de informações

passadas em uma reunião para o

desenvolvimento de um trabalho, sendo

muito utilizadas emAdministração, Relações

Públicas e na Publicidade. O briefing deve

criar um roteiro de ação para criar a solução

que o cliente procura, é como mapear o

problema, e com estas pistas, ter idéias para

criar soluções

O briefing é uma peça fundamental para a

elaboração de uma proposta de pesquisa

de mercado. É um elemento chave para o

planejamentode todas as etapas da pesquisa

de acordo com as necessidades do cliente.

FormaHá diversos modelos de briefing. Na verdade,

cada agência ou empresa possui o modelo que

melhor encaixa de acordo com seu modelo

de negócios e estrutura interna. Abaixo

existem alguns itens que podem compor um

briefing, elaborado para a execução de um

determinado trabalho.

Histórico: Aqui é importante que o cliente

conte uma história a respeito de seu mercado

(o que vem acontecendo com ele), da marca,

da empresa, ou outras informações relevantes

março de 2010 | Grafik Monkey

Briefing

4

Page 5: Grafik Monkey

que nos ajudem a compor um cenário.

O Problema de Marketing: Este item pode até

vir dentro do anterior ou não, mas é muito

importante. O histórico deve desembocar no

problema que o cliente está enfrentado no

momento, e que é o pano de fundo para a

necessidade que ele identificou para a condução

da pesquisa. Em outras palavras, é o que ele

espera ver resolvido depois da pesquisa.

Objetivo(s) da Pesquisa: Deve ser uma

descrição sucinta e estar relacionado com

o problema anteriormente definido.Aqui

são apontados aos tópicos que a pesquisa

deve cumprir.

Padrão de Ação: Talvez um dos pontos mais

importantes e normalmente menos lembrados

pelos clientes. Aqui ele deve definir o

que fará com os resultados da pesquisa,

independentemente do que virá pela frente.

Ou seja, que decisão será tomada com os

resultados futuros em mãos. O Padrão de

Ação é um guia fundamental para calibrar e

melhor desenhar o plano de pesquisa, definir

os envolvidos no projeto e para a análise dos

resultados, incluindo aí as recomendações

estratégicas. Importante aqui é não incorrer

no risco de definir um padrão de ação

genérico, por exemplo, “os resultados desta

pesquisa serão utilizados na definição da

estratégia futura da marca”. Isso pode até ser

verdade mas na maioria das vezes é possível

ser mais específico. Devemos nos perguntar:

que aspecto da estratégia da marca?

Questões Específicas (ou Áreas de

Investigação): Neste item o cliente deve

incluir todas as perguntas ou áreas de

informação que ele precisa/deseja obter,

sempre à luz do problema de marketing e

dos objetivos do estudo.

Público-Alvo: Não cabe aqui falar do target

do cliente ou de sua marca e sim o público-

alvo da pesquisa. Atenção para a eventual

necessidade de informações além da

descrição sócio-demográfica básica. Muitas

vezes é importante considerar elementos

adicionais dotarget, a exemplo de dados de

comportamento e atitude.

Áreas Geográficas: Definição das áreas

geográficas/cidades que o estudo deverá

cobrir.Pode-se pensar em bairros, como zonas

nobres ou menos favorecidas, como campos

geográficos de delimitação da pesquisa.

Materiais Anexos: Neste item o cliente

deve relacionar os materiais que farão parte

da pesquisa, a exemplo de photo boards,

cartazes, etc.Chamados também de materiais

de apoio. São referências, geralmente, aos

trabalhos anteriores, quando houver.

Limitações de Prazo e Custo: Algumas

pesquisas acabam não sendo planejadas e

conduzidas idealmente por limitações de

prazo e/oucusto. Cabe ao cliente mencionar

alguma restrição no briefing, se for o caso.

Grafik Monkey | março de 2010

Briefing

5

Page 6: Grafik Monkey

Publicidade

março de 2010 | Grafik Monkey6

Como funciona uma agência de publicidadeUma agência de propaganda se estrutura essencialmente em função das três principais etapas do trabalho que presta:o atendimento/planejamento, a criação e a mídia.

A publicidade é uma atividade profissional

dedicada à difusão pública de idéias

associadas a empresas, produtos ou serviços,

especificamente, propaganda comercial.

Publicidade é um termo que pode englobar

diversas áreas de conhecimento que envolvam

esta difusão comercial de produtos, em especial

atividades como o planejamento, criação,

veiculação e produção de peças publicitárias.

Áreas de atuação em uma agência de publicidadeDentro de uma agência de publicidade

ocorre uma divisão das tarefas. Como em

Page 7: Grafik Monkey

Publicidade

Grafik Monkey | março de 20107

uma empresa normal, há departamentos

designados para determinadas funções,

porém, por se tratar de uma profissão

“criativa” às vezes esses departamentos,

ou o modo operacional da empresa, podem

diferenciar de empresas de outros segmentos.

Os cargos mais comuns que encontramos

nas agências são: Atendimento, Mídia,

Planejamento, Criação, Finalização,

Produção (Produção gráfica e RTVC).

Atendimento: Responsável pela comunicação

cliente-agência e agência-cliente. É o

profissional de atendimento que apresenta

peças e campanhas, planejamentos etc.

Mídia: Elabora o planejamento de mídia, de

modo a atingir melhor cobertura e freqüência

com o mínimo de gastos ao público-alvoesperado.

Planejamento: O profissional de

Planejamento é responsável pela criação

do plano de comunicação, estudando o

mercado atual, a concorrência, o público

consumidor, fatores do macroambientais

e microambientais, etc. Tudo isso para

traçar com precisão as metas e objetivos

do cliente a curto, médio ou longo prazo.

Criação: Este departamento é composto pela

dupla de criação, formada pelo diretor de

arte, que é o responsável pela parte visual das

peças publicitárias e pelo redator, responsável

pela criação dos textos (títulos, slogans e

outros textos), esta dupla é coordenada pelo

Diretor de Criação. É deste departamento

que saem as idéias para os anúncios.

Produção: Neste departamento, que é dividido

em produção gráfica e produção eletrônica

(ou RTVC), são feitos todos os contatos

(orçamentos, visitas, consultas, etc) com os

fornecedores gráficos e produtoras de vídeo.

Page 8: Grafik Monkey

Portfolio

março de 2010 | Grafik Monkey8

Cako Martin é diretor de arte e ilustrador,

graduado pela faculdade de Belas Artes de São

Paulo. Ele já trabalhou em diversas agências de

publicidade e escritórios de design e atualmente

faz parte do time de criação da Young &

Rubicam Brasil, do grupo Newcomm/WPP.

Possui trabalhos divulgados e alguns paises

como Brasil, Estados Unidos, Itália, Grécia,

e algumas publicações: Cent Magazine

(Inglaterra), Zeroin (Grécia), Caras (Brasil),

CCSP (Brasil), CoolMagazine (Brasil),

Daslu (Brasil), IM / Representing the

Underachiever (USA), Zupi (Brasil), Novum

(Alemanha) e livros das editoras Rockport.

Page 9: Grafik Monkey

Portfolio

Grafik Monkey | março de 20109

Campanha

para a marca

de tenis allsatr

Cow Parade2010

Page 10: Grafik Monkey

Design

março de 2010 | Grafik Monkey10

Conceitos de design: função, letras, cores e

formasNão sabe bem o que é design, mas tem

simpatia? Leia para ter uma compreensão mais clara da função do design e um roteiro para

iniciar estudos. Se entendeu e empolgou, é isso mesmo.

Tio, o que é design?Design refere-se ao projeto visual e funcional

de um produto.

É adaptar um produto à necessidade dos

seus usuários, cativar o seu uso através da

estética, aplicar conceitos e usabilidade à

sua forma.

Alguns profissionais, empresas, cursos,

matérias de revistas e conversas de botequim

associam o design à produção de imagens ou

manipulação de um software específico.

No entanto, os softwares são apenas

ferramentas e não garantem a qualidade do

projeto. Nenhum software deve ser encarado

como uma solução pronta.

O design é uma área projetual. É

responsável por gerar desempenho,

qualidade, durabilidade e aparência a um

produto. Cada trabalho a ser realizado

exige planejamento, pesquisa, criatividade

e técnica. Ao contrário do que muitos

pensam, a função do design não está

vinculada pura e simplesmente à produção

de imagens.

Tio, por onde começar o projeto?Inicialmente, devem ser coletadas e

organizadas as informações para o projeto.

Utilizar elementos dentro de qualquer

peça gráfica sem um estudo do caso é um

equívoco que compromete a comunicação e

a funcionalidade.

Há que se levar em consideração fatores

como o objetivo do projeto, o produto a

ser divulgado, o público alvo (sexo, idade,

cultura, classe social, etc), identidade visual,

motivações etc. Para realizar tal estudo do

caso, nada melhor do que ter em mãos um

briefing bem elaborado.

O ideal para a elaboração desse documento é

reunir-se com o cliente, tirando suas dúvidas,

esclarecendo detalhes e orientando-o sobre

conceitos e tecnologias. Quando esse processo

Page 11: Grafik Monkey

Design

Grafik Monkey | março de 201011

de elaboração não é possível de se realizar com

o cliente, pode-se enviar a ele um documento

com perguntas a serem respondidas, o que

nem sempre é satisfatório.

É possível encontrar vários modelos e

exemplos de briefing na web, dando uma

noção de como esse documento deve ser

feito. No entanto o ideal é não seguir um

modelo, e sim elaborá-lo sempre de acordo

com a necessidade do projeto.

Após a análise do briefing e com as devidas

pesquisas feitas, o próximo passo é a

arquitetura da informação. Como organizar

a estrutura da interface e a distribuição

das informações em categorias, além de

priorizar a comunicação de informações

mais relevantes.

Cada elemento do layout deve ter uma funçãoUma vez que uma das funções do design é

transformar informação em comunicação,

nenhum elemento dentro do layout deve estar

lá sem comunicar algo.

Elementos desnecessários podem confundir,

poluir e dificultar o acesso e o entendimento

das informações. Para um bom trabalho, é

necessário fazer um estudo de conceitos

visuais e de comunicação e saber porque usar

determinadas cores, fontes e formas, em

função da imagem e das sensações que esses

elementos transmitem ao usuário.

As cores têm poder de comunicação bem

maior do que se imagina. É importante saber

trabalhar com a psicodinâmica das cores, para

que elas transmitam a imagem e as sensações

orientadas no briefing.

Por mais que se saiba que cores transmitem

as sensações desejadas, é essencial saber

combiná-las. Nesta tarefa é essencial ter em

mãos um círculo cromático.

Toda idé ia a ser transmitida é traduzida através de letrasOutro fato que se deve ter em mente é que

toda idéia a ser transmitida é traduzida

através de letras. Sendo assim, é importante

ter um bom conhecimento de como trabalhar

com a Tipografia. Para comunicar uma idéia

deve-se trabalhar com fontes que priorizem

a legibilidade e que tenham relação com

o contexto do projeto. Deve-se saber, por

exemplo, que fontes com serifas não são

indicadas para textos na web, pois a baixa

resolução dos monitores faz com que as

serifas se sobreponham, o que dificulta a

leitura. Porém, em títulos elas podem ter um

bom resultado decorativo. Fontes sem serifa

conseguem obter melhor leitura no monitor,

principalmente se trabalhadas com um bom

entrelinhamento.

Os processos e conceitos necessários para se

tornar um designer não se encerram aqui.

Outros conhecimentos, como semiótica,

antropologia, arte, técnicas de composição

e a busca de boas influências são essenciais

na formação de um profissional. Porém, a

partir daqui pode-se ter uma compreensão

mais clara do que é design e uma direção

para iniciar os estudos.

Page 12: Grafik Monkey

Fotografia

março de 2010 | Grafik Monkey 12

Carlos Alkimin

Cena na estação de

trens de Guararema

- Estado de São Paulo

(foto finalista do concurso

Creatives Behind the

Lens, da Corbis Images

e exposta na Fiap 2006,

e m B u e n o s A i r e s ) .

G r u p o d a

“bicicletada” em

passagem pela

famosa esquina

das Avenidas São

João e Ipiranga.

Cena de provável flash

mob nas ruas ao redor

da E s tac ión A tocha

Madrid - Espanha - 2008

Page 13: Grafik Monkey

Fotografia

Black PeopleS | março de 201013

Sou um apaixonado pela fotografia

desde a infância, por influência do

pai e irmão mais velho, fotógrafos

amadores no sent ido da palavra.

Em 1987 concluí minha formação

universitária em publicidade e propaganda,

pela ECA-USP. Foi lá que adquiri mais

conhecimentos técnicos sobre fotografia.

Durante 20 anos, exerci a direção de arte

em agências de comunicação e house-

agencies, tendo, entre uma das atribuições,

o acompanhamento em estúdio do trabalho

de ótimos fotógrafos publicitários.

Em 2005 integrei-me a um grupo de fotógrafos

A arquitetura da Estação da Luz em harmonia

com des ign de automóvel dos anos 30, no

encontro de colecionadores de carros antigos - 2005

com os quais passei a participar de exposições

coletivas e projetos culturais em forma de livros

fotográficos. Tive 5 fotos publicadas no livro

“Brazil by Night”, lançado em junho de 2008.

Ultimamente tenho feito, a serviço de agências

de comunicação, registros de ações de ativação

de marcas e produções still em estúdio

para materiais promocionais, bem como

coberturas fotográficas de eventos e shows.

Também dedicado ao fotojornalismo,

de forma colaborativa, tive imagens

publicadas no Jornal Metro e no Jornal

“O Estado de São Paulo”. Veja detalhes

Realizo frequentes viagens nacionais e

Page 14: Grafik Monkey

Fotografia

março de 2010 | Grafik Monkey14

publicadas no Jornal Metro e no Jornal “O Estado

de São Paulo”. Realizo frequentes viagens

nacionais e internacionais, nas quais dedico

especial atenção à paisagem urbana noturna

e à chamada street photography, imagens

que, assim, passam a integrar meu acervo

para futuros projetos artísticos ou comerciais.

Este acervo fotográfico é disponibilizado mediante

consulta no sistema de “banco de imagens”. São

cerca de 10.000 fotos sobre diversos temas, entre

paisagem urbana e natural, objetos, veículos,

estabelecimentos famosos e comportamento.

(Mercado Municipal de São Paulo -

fachada do lado da Av. do Estado,

ângulo pelo qual costuma ser

menos fotografado. Foto de 2004)

Estação da Luz em vista noturna

de no i te p r i v i l e g i ada - 2008

Debutantes

junto à

Brooklyn

Bridge - New

York City

Elevadores do Lavra (bondes

funiculares de Lisboa - Portugal)

Page 15: Grafik Monkey

Tecnologia

Grafik Monkey | março de 201015

PC ou Mac: qual o melhor no design gráfico?Na verdade, como na música, importa mais o talento do pianista do que a marca do piano, desde que bem afinado. Preferências são importantes, mas resultados falam mais alto. Você concorda?

A escolha de plataformas para a produção

de impressos, ou desktop publishing,

gera discussões anos a fio. Enquanto

todos reconhecem asqualidades do Mac,

existe até uma comunidade no Orkut

chamada Macho que é macho usa PC.

Independente de preferências, o colunista

da revistaDesign Gráfico, Flávio Wild, na

edição de n° 89, destaca a importância da

criatividade antes da escolha da plataforma.

É uma opinião sensata. Na prática a

escolha de plataforma costuma ser posta

em segundo plano. Designers criativos

tendem a se adaptar à máquina e suas

respectivas ferramentas oferecidas, por

diversidade de conteúdo ou por condição

de trabalho – entenda-se máquina lenta.

Page 16: Grafik Monkey

Tecnologia

março de 2010 | Grafik Monkey16

Há colegas que não fazem absolutamente nada

sem o uso de um bom Macintosh, de preferência

um G5, daqueles de deixar qualquer sonhador

babando. Em contrapartida, conheço também

(e convivo) com designers que não trocam

um bom upgrade em seu PC pela máquina

da Apple. De fato, um bom PC equipado

chega bem próximo a um equipamento

como o G5, mas com preço bem menor.

O importante é lembrar sempre que o

designer trabalha com o cérebro antes da

ferramenta. E é neste momento que o cliente

avalia a máquina que usamos. Não importa

o que é utilizado quando passamos para a

tela (e o papel) o que nossa plataforma-

cérebro fez nascer ao mundo. E é neste

ambiente criativo que a discussão PC-

Mac acaba. É na teoria das cores e formas

que buscamos a verdadeira utilização do

conhecimento em design. É na pureza das

ideias que fazemos uso para mostrar do

que somos capazes. Neste ambiente pouco

importa o instrumento de publicação.

O processo de criação depende diretamente

do que o pensativo elabora. Das ideias

expostas no raf até o produto final nas mãos

e nos olhos dos clientes, com raras exceções

o criativo depende da boa plataforma para

elaboração de sua obra. Neste contexto, PC ou

Mac são ferramentas meramente à disposição.

Page 17: Grafik Monkey

Tecnologia

Grafik Monkey | março de 201017

Na linha do “designer que é macho usa PC”,

existe um bom instrutor de programas Adobe,

que conheço bem, que não abre mão do PC

para os treinamentos que pratica e para

uso próprio. Segundo ele, “usar Mac é mais

por status que funcionalidade”. Confesso

que eu não seria tão radical, mas diante

de tantos gastos com hardware e software

para tentarmos nos manter sólidos no

mercado, num país em que um bom software

chega R$ 3 mil, não é difícil concordar.

Mesmo um bom PC, nos preços atuais,

não sai por menos de R$ 4 mil. Somando-

se os programas mais usados no mercado,

a cobiçada máquina chega aos R$ 8 mil.

Se levarmos em conta os baixos orçamentos

que os cliente pedem acabamos por

desanimar de vez. O que nos re-ergue é o

amor à profissão e a necessidade de um

mercado cada vez mais competitivo, que

exige cada vez mais conhecimento, portfolios

mais elaborados e cartela mais e mais rica.

Neste contexto, tanto faz o PC ou o Macintosh

que o designer utiliza. Vale mais o impacto

da criação. E para cabeça sem criatividade

não há ferramenta que seja remédio.

Page 18: Grafik Monkey

Processos de Impressão

março de 2010 | Grafik Monkey 18

Quando um projeto gráfico deve ser impresso

em uma impressora comercial, será muito

importante definir, antes mesmo do início

do projeto enquanto arquivo digital, qual

será o sistema de impressão e o tipo de

papel em que esse projeto será impresso.

Não só por questões de orçamentos, mas

também por questões intimamente ligadas

à estrutura interna do arquivo. Para discutir

estas questões procure a gráfica de sua

preferência e exponha as características

principais do projeto (tiragem, tamanho

final, número de cores etc.), para que ela

possa auxiliá-lo numa escolha mais adequada

do sistema de impressão e tipo de papel.

Existem vários sistemas de impressão,

cada um mais adequado ao tipo de

SISTEMAS DE IMPRESSÃOConheça os sistemas de impressão mais utilizados

Page 19: Grafik Monkey

Processos de Impressão

Grafik Monkey | março de 201019

aplicação: offset, flexografia, serigrafia,

tampografia, impressão digital, etc.

A utilização de cada um vai depender de

alguns fatores, tais como: o tipo de suporte

(papel, plástico, adesivo ...) a qualidade

estética final do material impresso,

a resistência do material, a tiragem etc.

O offsetÉ um dos sistemas mais utilizados pelas gráficas,

devido à alta qualidade e ao baixo custo

que oferece, principalmente para grandes

quantidades. É um sistema de impressão

indireto, conforme a palavra original

inglesa, baseado na repulsão tinta-água.

Os processos de impressão exigem a

confecção de fotolitos e as subseqüentes

chapas de impressão (direto para o filme).

Atualmente, existe também o offset digital,

que dispensa o uso dos fotolitos, também

chamado de processo direto para a chapa

(direct to plate ou computer to plate).

O sistema offset permite o uso de várias cores,

retículas uniformes ou variáveis, de modo que

as cópias obtidas podem ser de alta qualidade.

As máquinas offset podem ser planas ou

rotativas, sendo que as rotativas servem para

grandes tiragens (geralmente acima de 20.000

cópias) e as planas para menores tiragens.

As impressoras podem variar o número de

tintas que imprimem simultaneamente:

existem impressoras offset que imprimem

apenas uma cor e aquelas que imprimem até

dez cores automaticamente (ciano, magenta,

amarelo, preto e mais seis cores especiais).

A flexografiaÉ um sistema voltado para a impressão de

materiais contínuos, como etiquetas em bobinal.

Máquina Offset monocolor

A impressão é feita por uma matriz de

material sintético flexível, semelhante

à borracha, na qual a imagem a ser

impressa está gravada em alto-relevo.

As características da flexografia permitem

impressão sobre vários tipos de materiais,

além do papel (plásticos, laminados, etc).

Page 20: Grafik Monkey

Processos de Impressão

março de 2010 | Grafik Monkey20

A serigrafia (Silk Screen)É um dos mais antigos processos de impressão,

sendo bastante artesanal e sendo um dos

processos mais flexíveis pois pode ser realizado

na maioria dos materiais existentes na terra;

hoje é um processo muito usado no acabamento

de produtos gráficos, nas industrias do ramo

automobilistico, elétrico, eletrônico( painéis,

placas de circuito impresso, computadores,

teclados,etc..), construção civil, comunicação

urbana, industria textil, produção artistica,

e outros. Atualmente, o seu processo é

totalmente automatizado. Dos fotolitos, as

imagens são gravadas por processo fotográfico

em telas sintéticas especiais revestidas

com uma finíssima camada impermeável às

tintas; as regiões gravadas com a imagem

são permeáveis às tintas, ao contrário do

resto da tela, que permanece impermeável;

cada tela é fixada numa moldura rígida e

posicionada sobre a superfície a ser impressa.

A tampografiaÉ um sistema indireto de impressão que

utiliza um clichê em baixo relevo. A imagem

é transferida da matriz para o suporte através

de uma peça de silicone denominado tampão.

O tampão pode ter diferentes formatos, o que,

aliado a sua flexibilidade, permite a impressão

em superfícies irregulares, tais como:

côncavas, convexas e em degraus (não planas).

Atualmente utiliza-se em concorrência

com a ser ig ra f ia no campo da

estamparia de objetos tridimensionais.

Aplicações típicas incluem brinquedos,

relógios, eletrodomésticos, vidrarias,

brindes, pratos, teclas de computador, painéis

de aparelhos eletrônicos, canetas, e outros.

Silk Screen

Tampografia

Page 21: Grafik Monkey

Grafik Monkey | março de 201021

Cor

21

CyanMagentaYellowKey

As quatro letras CMYK são as mais importantes no mundo do design gráfico. Essas letras representam o sistema de impressão atual e todo designer deve saber o que significa

CMYK é a abreviação para as cores ciano,

magenta, amarelo e preto. O termo

advêm do inglês “Cyan“, “Magenta“,

“Yel low” e “Key” (ou “chave”).

O acrônimo CMYK têm a letra “K” no final

em vez de “B” (para “black“) por dois

motivos: um deles é por causa que, no

passado a chapa que continha a cor preta era

chamada de “key plate” ou “chapa chave”

pois era geralmente a chapa com maior

detalhe artístico ou “informações chave”.

O segundo motivo é para que seja evitado a

confusão com o outro modelo de cor popular

– o RGB. RGB significa “Red, Green, Blue”

(vermelho, verde, azul) e é como monitores

e TVs representam a cor. E embora o termo

“key” não seja mais usado hoje em dia,

para evitar confusão com a letra “B” do

RGB, o acrônimo CMYK continuou inalterado.

Embora as cores ciano, magenta e amarelo

quando misturadas formam o preto,

esse preto é tido como “insatisfatório” e

“imprático em certas ocasiões”. Estas

Page 22: Grafik Monkey

Cor

março de 2010 | Grafik Monkey22

ocasiões ocorrem quando existe uma

predominância de preto na imagem, e as

três cores juntas podem enrugar o papel (por

excesso de líquido) atrasando a secagem, Além

do mais, utilizar tinta preta é menos caro do

que utilizar 100% de cada uma das 3 cores.

O sistema CMYK é usado na impressão em

cores com tinta, ocultando certas cores

quando impresso em um fundo branco (ou

seja, absorvendo ondas de luz particulares).

Este modelo chama-se subrativo pois a

tinta “subtrai” luminosidade do branco. A

combinação das quatro cores do CMYK podem

reproduzir toda a principal gama de cores do

espectro visível, porém não todas as cores

existentes do mundo (embora o sistema CMYK

possa imprimir milhões de cores diferentes).

Identificar a escala CMYK em um impresso

pode ser feito com uma lupa ou um conta-

fio. Caso o impresso seja feito de pequenas

retículas das quatro cores, geralmente

dispostas em ângulos padrões, pode se

ter certeza que foi impresso em CMYK.

Os “pontos de cores CMYK” que

aparecem nas imagens têm ângulos

definidos, e formam um padrão.

Esses “pontos”, quando vistos pelos olhos

humanos, são interpretados como uma cor

só. Faça um teste: pegue uma lupa e veja

algum tipo de material impresso. Em jornais,

a visualização da retícula é mais fácil, pois a

qualidade da impressão é geralmente menor.

Page 23: Grafik Monkey
Page 24: Grafik Monkey