Gramática Produção de texto e literatura

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GRAMTICA, PRODUO DE TEXTOS E LITERATURATema: Fontica e FonologiaObjetivo: Analisar os recursos sonoros e grficos como componentes essenciais na atividade lingustica que permite a comunicao significativa da linguagem como instrumento de socializao. Para incio de conversa vamos falar um pouco da produo dos sons e classificao dos fonemas.QUE SO FONEMAS? Os fonemas representam os sons elementares produzidos pela voz atravs da fala exprimindo pensamentos e emoes. No exemplo abaixo, verificamos formas lingusticas em que os fonemas se diferenciam de acordo com quem os produz.Fonte: [email protected] quando atentos estamos para a norma culta da lngua sabemos que a palavraTOMATEexistem 6 letras e 6 fonemas, visto que a sonoridade de cada letra foi pronunciada tal qual o nosso ouvido registra. Deve-se atentar para a diferena entre fonemas e letras. Por qu?LETRAS E FONEMAS NO SO A MESMA COISA.VEJA:Enquanto fonema a realidade acstica que o nosso ouvido registra; letra o sinal empregado para representar na escrita a sonoridade da lngua. Veja o exemplo do quadro abaixo:PALAVRAN DE LETRASN DE FONEMASCOMENTRIO

Amanda65an- () dgrafo voclico.

Caminho76nh- dgrafo consonantal

Bravura77

Obsesso87ss-dgrafo consonantal

Crescimento119sc-dgrafo consonantal;en dgrafo voclico.

Andorinha97an-dgrafo voclico enhconsonantal

O QUE SO DGRAFOS?[Di dois; grafos = letras] o conjunto de dois sinais grficos [duas letras] que representa um nico fonema. Existem alguns dgrafos que na diviso silbica suas letras no se separam; e outros so obrigatrios a separao. Veja, nos quadros, os dois grupos:DGRAFOS SEPARVEISEXEMPLOSDGRAFOS INSEPARVEISEXEMPLOS

ssPas-sa-dolhJo-a-lhe-ri-a

rrEn-car-re-garnhMon-ta-nha

scPis-ci-nachPran-cha

sCres-aquPsi-qui-a-tra

xcEx-ce-toguGuer-re-ar

Depois de revisar a relao entre letra e fonema; relembrar dgrafos voclicos e consonantais hora de classificar os fonemas. Veja: A constituio sonora das palavras o resultado de combinaes entre trs diferentes tipos de fonemas:vogaissemivogaiseconsoantes. Vogais So sons que, aps se formarem nas cordas vocais, passam pela boca e chegam ao meio exterior sem sofrer nenhum tipo de interrupo em sua trajetria, representadas pora, e, i, o, u(e suas variaes:, e, , i, o,, u).Exemplos: Pei-xe gra--do lu-mi-no-so Semivogais (Semi= metade)- So fonemas /i/ e /u/, quando em uma slaba, aparecem ligados a uma vogal.Exemplos: Pei-xe te-sou-ro Consoantes So os sons produzidos das letras b, c, d, f... etc.Exemplos: lu-mi-no-sapo--ti-coVOC DEVE LEMBRAR QUE: Vogal sempre a base sonora da slaba No existe slaba sem vogal Nunca h mais de uma vogal em cada slabaPARA QUE SABER FONEMAS?A classificao dos fonemas um pr-requisito para o estudo dos encontros Voclicos:ditongo, tritongo e hiato.

ENCONTRO VOCLICOCONCEITOEXEMPLOS

DitongoEncontro de dois sons voclicos na mesma slabaa-rei-a pa-troe-vo-lui

TritongoEncontro de trs sons voclicos na mesma slaba, ou seja, semivogal + vogal+ semivogal.U-ru-guai i-guais sa-guo a-ve-ri-guei

HiatoEncontro de dois sons voclicos pronunciados um numa slaba e outro na imediatamente seguinteBa-lei-a a-rei-aSa-a-ra

Os ditongos classificam-se crescente (semivogal + vogal) e decrescente (vogal + semivogal); orais e nasais. Lembrando-se de que existem os ditongos fonticos: ningum,caem,disseram,amametc.SLABADependendo do nmero de slabas que formam uma palavra, ela tem uma classificao. Relembre:

QUANTIDADE DE SLABASCLASSIFICAOEXEMPLOS

01MonosslabaSol, lar, cu, f

02DisslabaTel-ma, dei-xou, cei-a

03TrisslabaPan-dei-ro, a-rei-as, lin-gua-gem, fer-ro-vi-as, trans-por-te

04 ou mais slabasPolisslabaTran-sa-tln-ti-co, a-me-ri-ca-no

DIVISO SILBICA A diviso silbica de uma palavra baseia-se napronncia. Existem no entanto algumas particularidades que podem gerar dvidas. O quadro a seguir apresenta esses casos e as respectivas orientaes.OCORRNCIAORIENTAOEXEMPLOS

Ditongo e tritongoNo separarDeixou dei-xouQuaisquer- quais-querSaguo sa-guo

HiatoSepararAreo a--reo

Dgrafosrr, ss, sc, s, xcSepararCarrossel - car-ros-selExceder ex-ce-derNascer nas-cerNasa nas-a

Consoante no seguida de vogalManter na slaba da esquerdaAdepto a-dep-toMogno mog-no

Prefixodes,in,sub, etc) + vogalSeparar normalmenteDesigual de-si-gual[ e nodes-i-gual]Subentender su-ben-ten-der[e nosub-en-ten-der]

Dependendo da slaba tnica, a palavra tem determinadas classificaes que voc j aprendeu. Relembre-as:CLASSIFICAOPOSIO TNICAEXEMPLOS

OxtonaltimaParabns, ningum, ba, Pacaembu...

ParoxtonaPenltimaCadeira, mania, reprter, indigno

ProparoxtonaAntepenltimaMrmore,crcere,lmpada,timo, simptico,lmina

PARA QUE SABER SOBRE ENCONTROS VOCLICOS E SLABA TNICA?A classificao dos encontros voclicos e slaba tnica so pr-requisitos para o estudo de acentuao grfica e diviso silbica.EXERCITE UM POUCO SOBRE OS TEMASEXERCCIOSLeitura e anlisePoema de Mltipla EscolhaEm que tempo vivoEm que hora? de ao ( ) de gua ( ) de mgoa ( ) de arma ( )

Em que tempo vivoEm que hora? de faca ( ) de ferro ( ) de fria ( ) de fuga ( )

Em que tempo vivoEm que hora? de canto ( ) castigo ( ) cegueira ( ) cadeia ( )

Em que tempo vivoEm que hora? de teia ( ) de muro ( ) de usura ( ) de guerra ( )Poema integrante da srie Tentativa de Ofcio II - poemas de pesquisa.In: LEMOS, Lara de. Aura amara. Braslia: Coordenada Ed. de Braslia, 1969. (Poesia especial)01- Defina fonema a partir da comparao entre as palavrasarmaealma.02- A letrairepresenta o mesmo fonema nas palavrascastigoecegueira? Explique.03- O poema explora sonoridade de forma expressiva? Comente.04- Se voc fizer suas escolhas no poema, vai perceber que as diferentes combinaes de alternativas podem configurar vrios poemas. H alguma coisa comum a essas diferentes construes possveis? H realmente a possibilidade de mltipla escolha na realidade apresentada pelo texto?05- Agora sua vez: faa as mudanas possveis produzindo seu texto. Use e abuse da imaginao.

TEMA: COMO ACENTUAR E GRAFAR CORRETAMENTE AS PALAVRAS?OBJETIVO Revisar as regras de acentuao grfica reconhecendo a aplicao dessas na organizao e estrutura da Lngua Portuguesa em consonncia com as mudanas que normatizam a lngua em evoluo. Continuando o estudo relativo fontica e fonologia, vamos fazer uma breve reviso sobre acentuao grfica, atentos reforma ortogrfica em vigor.PENSE UM POUCO E CONCLUA. Diz-se que o acento de intensidade quando o relevo consiste no maior esforo expiratrio. Diz-se que o acento musical (acento de altura ou tom) quando o relevo consiste na elevao ou maior altura da voz. Assim como poemas e poesias, o mesmo acontece com a melodia das msicas.ASSIM: A acentuao das palavras surte efeitos sonoros semelhantes ao da msica considerando um diferencial explicado no pargrafo anterior, a musicalidade. A parte dessas informaes a reviso deacentuao grfica dos vocbulos, o nosso prximo passo.Revendo e aprendendo as principais regras de acentuao grfica.VOCBULOSREGRAEXEMPLOS

MONOSSLABOS TNICOSGrafam-se com acento agudo ou circunflexo os monosslabos terminados ema, e, o,seguidos ou no de sL, c, f, d, ps, vs, p, ss.

OXTONOSGrafam-se com acento agudo ou circunflexo os oxtonos terminados ema, e, o, seguidos ou no de s,em,ens.Vatap(s), Ip(s), voc(s), pontap(s), jil(s), Tapajs, Maraj, ningum, algum, parabns, vintns, armazns.Sem acento: aqui, caqui, Poti, caju, urubus...

PAROXTONOS (GRAVES)Acentuam-se os paroxtonos terminados emi(s),u(s),r, l, x, um,uns, o(s),(s),ps,on(s).Jri, cqui, beribri, tnis; Vnus, vrus, bnus; carter, revlver, ter; amvel, til, nvel, txtil; fnix, trax, crtex; den, hfen ( mas edens, hifens, sem acento); lbum, lbuns, mdium, mdiuns; rgo(s), rfo(s); rf(s), m(s); bceps, frceps; rdon(s)Devem ser acentuados os nomes tcnicos terminados em om:indom,rdom(variante derdon).

PROPAROXTONOS (OU ESDRXULOS)Levam acento agudo ou circunflexo todos os proparoxtonos.Rpido, clssico, flmula, frmula...

CASOS ESPECIAIS1 So sempre acentuadas as palavras oxtonas com ditongos abertos is,u(s), oui(s):anis, batis, fiis; cu(s), chapu(s),vu(s); constri, heri, sis(plural de sol).2 No so acentuadas as palavras paroxtonas com ditongo aberto eie oi, uma vez que existe oscilao em muitos casos entre a pronncia aberta e fechada:assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; alcaloide, apoio(do verbo apoiar), tal comoapoio( substantivo),comboio(substantivo),comboia(verbo comboiar) etc.Observao:Receber acento grave a palavra que, mesmo includa neste caso, se enquadrar em regra geral de acentuao, como ocorre emblizer,continer,destrier,Mieretc..., poque so paroxtonos terminados em r.3 No se acentuam os encontros voclicos fechados:pessoa, patroa, boa, canoa;teu, judeu, camafeu; voo, enjoo, perdoo, coroo.Observao: Ser acentuada a palavra que, mesmo includa neste caso, se enquadrar em regra geral de acentuao grfica, como ocorre emheron(Br),heron(port.), paroxtonos terminados em n.4 - No levam acento grfico as palavras paroxtonas que tendo vogal tnica aberta ou fechada, so homgrafas de artigos, contraes, preposies e conjunes tonas. Assim no se distinguem pelo acento grfico:para (verbo), para (preposio); pela (verbo), pela (preposio); pelo (verbo), pelo (preposio); polos (substantivo), polos (combinao da preposio por e lo(s).Observao: Seguindo regra, tambm perde o acento grfico a forma para (verbo parar) quando entra num composto separado por hfen:para-brisa(s), para-choque(s), para-lama (s), etc.5 Levam acento oieu, quando representam a segunda vogal tnica de um hiato, desde que no formem slaba comr, l, m, n, zou no estejam seguidos denh:sade, viva, sada, cada, fasca, Graja, raiz; (mas razes), Paul, ruim, ruins, rainha, moinho.6 No leva acento vogal tnica dos ditongosiueui:caiu,contribuiu.7 No sero acentuadas as vogais tnicasieudas palavrasparoxtonas,quando as vogais estiverem precedidas de ditongo decrescente:baiuca, Bocaiuva, feiinho, cheiinho, feiura.8 Sero acentuadas as vogais tnicasieudas palavrasoxtonas,quando mesmo precedida de ditongo decrescente esto em posio final, sozinhas na slaba ou seguidas des:tei, teis, tuiui, tuiuis.Observao: No entanto se a consoante final for diferente des, tais vogais no sero acentuadas:cauim, cauins.(bebida indgena feita de mandioca, milho)9 A 3 pessoa de alguns verbos se grafa da seguinte maneira:a- Quando termina em em (monosslabos).3 pessoa (sing.)em3 pessoa (pl.) m

Ele tem Eles tm

Ele vemEles vm

b- Quando termina em m3 pessoa (sing.)m3 pessoa (pl.)m

Ele contmEles contm

Ele convmEles convm

c- Quando termina em (cr, l, d, v e seus derivados):3 pessoa (sing.)3 pessoa (pl.)eem

Ele crEles creem

Ele revEles reveem

10 Levam acentoagudo ou circunflexo, os vocbulos terminados por ditongo oral tono quer seja crescente ou decrescente:geis, devreis, jquei, tneis, espontneo, mgoa, trgua.11 - Leva acentoagudooucircunflexoa forma verbal terminada em a, e, o tnicos seguida delo, la, los, las: f-lo, mov-lo-ia, ganh-lo, perd-lo.12 - Tambm leva acento a vogal tnicaidas formas verbaisoxtonasterminadas emair e uirquando seguidas delo(s), la(s),caso em que perde orfinal como ematra-lo(s), atr-la(s), possu-lo(s), possu-la(s).13 - No levam acento os prefixos paroxtonos terminados emrei: super-homem, inter-helnico, semi-histrico.14 - Leva acento circunflexo diferencial a slaba tnica da 3 pessoa do pretrito perfeitopdepara distinguir depode,3 pessoa do presente.Observao:A forma verbalpr(verbo) continuar a ser grafada com acento circunflexo para distinguir depor(preposio).TEMA:ORTOGRAFIA PARTE IObjetivo Expor de forma objetiva as principais alteraes ocorridas na ortografia da lngua portuguesa. Sabe-se que as regras ortogrficas passaro a vigorar a partir de 31 de dezembro de 2012 e que at l vigoram as duas maneiras de escrever. Para isso nossas aulas sero de acordo com as mudanas firmadas entre as partes do processo. A 1 mudana a introduo das letrasK,WeYem nosso alfabeto, ficando com 26 letras.A, B, C, D, E, F, G, H, I, J,K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V,W,X,Y, Z.Mesmo no includas em nosso alfabeto, a maioria dos dicionrios continuam usando-as nas em situaes diversas.Abreviaturas, smbolos e palavras estrangeiras:K= (potssio),Kr= (criptnio),Kg= (quilograma),Km= (quilmetro),Kw= (quilowatt),Kwh= (quilowatt-hora), etcDerivados portugueses de nomes prprios estrangeiros:Kantismo,Darwinismo, byroniano,etc.OKsubstitudo por qu antes de e, i; e por c antes de outra qualquer letra:breque, caqui, fraquir, nquel, caulim, etc.Ow substitui-se, em palavras portuguesas ou aportuguesadas, por u ou por v, conforme seu valor fontico:sanduche, visigodo, etc.Ok uma consoante tal qual c antes de a, o, u e o dgrafo qu:w uma vogal ou semivogal pronunciado como/u/em palavras de origem inglesa:watt-hora, whisky, waffle, Wallace, show, etc. consoante como o nosso /v/ nas palavras de origem alem:Wagner, Walter, wagneriano, etc.TREMA

Foi abolido o trema usado para indicar que nos gruposque,qui,gue,gui,a letra u seria pronunciada:frequncia, tranquilo, aguentar, belngue, etc. Assim como o trema, o emprego dohfen(-) tambm teve alterao.USO DO HFEN Veja o que muda e o que no muda depois das alteraes do acordo ortogrfico de 16 de dezembro de 1990, aprovado no Brasil pelo Decreto n 54, de 18 de abril de 1995.

A gramtica normativa tem dessas coisas: uma mudana aqui, outra ali. Se prestarmos ateno h situaes em que se desconhecia o uso do hfen. Para apreender com mais facilidade o contedo fiquemos atentos leitura que segue:USA OU NO USA O HFEN?EXEMPLOS

Usa-se o hfen:1 - Nos compostos, quando o1termo, por extenso ou reduzido, representado por formasubstantivada,adjetiva,numeral, ouverbal.Ano-luz, arco-ris, decreto-lei, mesa-redonda;afro-luso-brasileiro, boa-f, afro-asitico;primeiro-ministro, segunda-feira,conta-gotas, guarda-roupa, vaga-lume, porta-retratos, finca-p,etc.Observao:Formas adjetivas tipo afro, anglo, euro, indo, luso, sino e assemelhadas continuam grafadassem hfenondes h uma etnia:afro descendente,anglomania, eurocntrico, lusofonia, etc.

2 - Nos compostos entre cujos elementos h o emprego do apstrofo.Cobra-dgua, me-dgua, mestre-darma,etc.

3 - Em combinaes vocabulares.abaixo-assinado, assim-assim, ave-maria, salve-rainha, etc.

4 - Nos compostos com elementos repetidos com ou sem alternncia voclica ou consonntica.Bl-bl-bl, lenga-lenga, reco-reco, tico-tico,etc.

5 - Nas formas em que o 1 elemento est representado por:alm,aqum,recm,bemesem.alm-mar,alm-Atlntico;aqum-Pirineus;recm-casado, recm-nascido;bem-humurado, bem-estar;sem-terra, sem-vergonha, etc.

6 Nos compostos em que o 1 elemento est representado pela formamale o 2 elemento inicia comvogal, h, l.mal-afortunado,mal-entendido,mal-informado,mal-limpo,mal-humurado, etc.Exceto:malcriado, malgrado, malvisto, etc.

7 Quando a forma mal tem significado de doena.Mal-caduco = (epilepsia), mal-francs = (sfilis),desde que no haja elemento de ligao:Mal de Alzheimer.

8 - Em nomes geogrficos compostos pelas formasgr, gro,forma verbalouligados por artigo.Gr- Bretanha,Abre-Campo, Passa-Quatro,Baa-de-Todos-os-Santos, Entre-os Rios, Trs-os-Montes.Porm grafa-se sem hfen:Amrica do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, etc.

9 Adjetivos gentlicos (relativo a lugar onde se nasce) derivados de nomes geogrficos compostos que contenham ou no elementos de ligao.belo-horizontino, mato-grossense-do-sul, cruzeirense-do-sul, juiz-forano,etc.

10 - O 1 elemento termina com vogal igual a que inicia o 2 elemento.Micro-ondas, micro-nibus, anti-inflamatrio, sobre-elevar, eletro-tica, etc.PORM,se o 1 elemento inicia com vogal diferente da que inicia o 2, escreve-se junto:autoescola, autoestima, contraindicao, extraoficial, antiareo, autoajuda etc.

11 Compostos que designam espcies botnicas (planta e fruta) ezoolgicasligadas ou no por preposio ou qualquer elemento.Abbora-menina, bem-me-quer (malmequer), andorinha-do-mar, bem-ti-vi, ervlha-de-cheiro, feijo-verde, Joo-de-barro, etc.Porm so hifenizadas quando tiverem aplicao diferente dessas espcies:bola-de-neve (arbusto europeu), bola de neve ( aquilo que toma vulto rapidamente), bico-de-papagaio (planta), bico de papagaio (nariz adunco), mata-cobra (inseto), mata cobra (tipo de basto), no-me-toques (planta), no me toques (melindres).

12 O 1 elemento termina por consoante igual a que inicia o 2 elemento.Ad-digital, inter-racial, sub-base, super-revista,etc.

13 O 1 elemento termina acentuado graficamente.Ps-Graduao, pr-vestibular, pr-europeu, pr-datado,etc.

14 O 1 elemento termina commoure o 2 comea porvogal,h,m,n, boup.Circum-escolar, circum-hospitalar, circum-navegao, pan-africano, pan-americano, pan-brasileiro, pan-harmnico, pan-psiquismo,etc.

14 O 1 elemento um dos prefixosex, soto, vice, vizo.Ex-almirante,ex-diretor,sota-almirante,soto-almirante,vice-presidente,vizo-rei,etc.

15 1 elemento comea porbe o 2 comea porr.Ab-rupto, ad-renal, ad-rogar, sub-rogar,etc.

16 Nas palavras terminadas por sufixos de origem tupi-guarani (formas adjetivas) quando o 1 elemento termina com vogal acentuada ou pronunciada forte.Amor-guau, anaj-mirim, capim-au, Cear-Mirim, etc.

17 Nos casos dencleseemesclese.Am-lo, am-lo-ei, d-se, enviar-lhe-emos, realizar-se-, etc.

NO SE USA O HFENEXEMPLOS

1 Nas locuessubstantivas,adjetivas,pronominais,adverbiais,prepositivasouconjuncionais.Co de guarda, fim de semana, fim de sculo;cor de aafro, cor de caf com leite, cor de vinho;cada um, ele prprio, ns mesmos, quem quer que seja; parte (diferente do substantivo aparte), vontade, de mais, depois de amanh; abaixo de, debaixo de, enquanto a; a fim de que, ao passo que, visto que, etc.Salvo algumas excees consagradas pelo uso como:gua-de-colnia, arco-da-velha, cor-de-rosa, p-de-meia, mais-que-perfeito, ao-deus-dar,etc.

2 Quando o 1 elemento termina porvogale o 2 comea porrous.Estas consoantes devem duplicar-se.Antessala, antirreligioso, antissocial, ultrassonografia, minissaia, etc.

ORTOGRAFIA- PARTE IICOMO GRAFAR CORRETAMENTE?Grafa-se com S Depois de ditongos: coisa, mausolu, maisena, coisa, etc. Adjetivos terminados pelo sufixo -oso (a) e -ense:cheiroso, dengosa, horrorosa, palmeirense, fluminense, etc. Nos sufixos s, esa e isa(origem, ttulo de nobreza ou profisso): francs, francesa, holands, holandesa, marqus, marquesa, poetisa, sacerdotisa, etc. Nas formas dos verbos pr e querer:pus, pusesse, puser, quis, quisssemos, etc. As palavras derivadas de uma primitiva grafada por s:casa (casinha), atrs(atrasado, atrasar), pesquisa (pesquisar, pesquisado), anlise (analisar, analisado), etc.Exceto:catequese catequizar Nas correlaes nd e ns:pretender (pretenso), suspender (suspenso), expandir (expanso, expansivo). Pel e puls:impelir (impulso, impulso, impulsivo), repelir (repulso, repulsivo), expelir (expulso).Grafa-se com Z Palavras derivadas de uma primitiva grafada com z:juiz(juza, ajuizar, ajuzado);bronze(bronzeado, bronzeamento);cruz(cruzinha, cruzeiro, cruzamento). Nos sufixos ez e eza formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos:insensato (insensatez), mesquinho (mesquinhez), estpido (estupidez), magro (magreza), belo (beleza). No sufixo izar, formador de verbo a partir de substantivo ou adjetivo:hospital (hospitalizar), canal (canalizar), real (realizar), humano (humanizar). Nos verbos terminados em uzir, bem como suas formas em que ocorre o fonema /z/:conduzir(conduzo, conduziste...), deduzir(deduzo, deduzira...)etc.Grafa-se com SS nas seguintes correlaes: Ced cess:ceder (cesso), conceder (concesso), retroceder (retrocesso). Gred gress:agredir (agresso, agressor, agressivo), progredir (progresso, progressivo), regredir (regresso, regressivo). Prim press:imprimir, (impresso, impresso), oprimir (opresso, opressivo). Tir sso:admitir(admisso), demitir(demisso), discutir(discusso).Grafa-se com C ou e no com S ou SS Os vocbulos deorigem rabe:Exemplos:cetim, aucena, acar Os vocbulos de origemtupi, africanaouexticaExemplos:cip, Juara, caula, cachaa, cacique Os sufixosaa, ao, ao, ar, ecer, ia, na, ua, uu.Exemplos: barcaa, ricao, aguar, empalidecer, carnia, canio, esperana, carapua, dentuo Nomes derivados do verboter.Exemplos: abster- absteno / deter- deteno / ater- ateno / reter reteno. Aps ditongosExemplos: foice, coice, feio Palavras derivadas de outras terminadas emte, to(r)Exemplos: marte- marciano / infrator- infrao / absorto absoroO fonema j:Escreve-se com G e no com J: Palavras de origemgregaourabeExemplos: tigela,girafa,gesso. Estrangeirismo, cuja letraG originria.Exemplos: sargento,gim. As terminaes:agem, igem, ugem, ege, oge(com poucas excees)Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge.ObservaoExceo: pajem Palavras com terminaes:gio, gio, gio, gio, ugio.Exemplos: sufrgio, sortilgio, litgio, relgio, refgio. Os verbos terminados emgeregir.Exemplos: eleger, mugir. Depois da letra"r"com poucas excees.Exemplos: emergir, surgir. Depois da letraa, desde que no seja radical terminado comj.Exemplos: gil, agente.Escreve-se com J e no com G: As palavras de origem latinas.Exemplos:jeito, majestade, hoje. As palavras de origem rabe, africana ou extica.Exemplos:alforje, jibia, manjerona. Palavras terminadas emaje.Exemplos: laje, ultrajeEscreve-se com X e no com CH: Palavras de origem tupi, africana ou extica.Exemplo:abacaxi, muxoxo, xucro. Palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J).Exemplos:xampu, lagartixa. Depois de ditongo.Exemplos: frouxo, feixe. Depois deen.Exemplos:enxurrada,enxovalObservao:Exceo: quando a palavra de origem no derive de outra iniciada comch-Cheio - (enchente)Escreve-se com CH e no com X: Palavras de origem estrangeiraExemplos:chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduche, salsicha.As letras e e i: Ditongos nasais so escritos com e:me,pem. Comi, s o ditongo internocibra. Verbos que apresentam infinitivo em-oar, -uarso escritos come:caoe, tumultue. Escrevemos comi,os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, di, possui.Ateno para as palavras que mudam de sentido quando substitumos a grafia e pela grafia i: rea (superfcie), ria (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) /emergir (vir tona),imergir (mergulhar) / peo (de estncia, que anda a p), pio (brinquedo).INTRODUO MORFOLOGIAObjetivo Introduzir conceitos relativos ao processo de formao das palavras que crescem, gradualmente, em consonncia com outras novas palavras.Morfologia(morfo = forma; logia= estudo) a parte da gramtica que estuda a forma e a estrutura das palavras da lngua, classificando-as emcategorias gramaticais. A morfologia est agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. So elas:Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advrbio, Preposio, Conjuno e Interjeio.Nesta aula, vamos interagir com as palavras e seu processo de formao.ESTRUTURA E FORMAO DAS PALAVRAS- PARTE IConsidere as palavras e sua estrutura de formao: Braad-eiraObserve que a palavra est dividida em partes que denominamosmorfemas.E O QUE SO MORFEMAS?So as menores unidades, significativas que, reunidas, formam as palavras e do sentido a elas.TIPOS DE MORFEMA1-Radical Exprime o significado bsico da palavra: invencvel, infiel, infelizmente,cafeteira, etc.As palavras formadas a partir de um mesmo radical denominam-secognatas.

Considere a palavra ferro, cujo radical ferr:ferro,ferradura,ferreiro,ferramenta,ferrovia,ferroviria eferrugem.2-Prefixo morfema que se juntaantesdo radical para formar uma palavra nova.Exemplos:refazer,desuso,imortal,infeliz,amoral, etc.3-Sufixo- junta-sedepoisdo radical para formar uma palavra nova.Exemplos: ferrugem, mortal,felizmente, dentista,etc.4-Desinncias nominais juntam-se anomes, indicandognero(masculino/feminino) enmero(singular e/plural).Exemplos: alunas, alunos,vizinhos, vizinhas, amigos, amigas, etc.5-Desinncias verbais indicam, nos verbos:pessoa,nmero,tempoemodo.Denomina-se tambm desinncia de nmero pessoal e desinncia de modo temporal.Exemplos: cantvamos, andariam, dancei, danavaetc.6-Vogais temticas So as vogaisa,e, eique, nas formas verbais, posicionam-se entre o radical e as desinncias.Exemplos: cantvamos, vendero, partisse etc.OUTROS ELEMENTOSVogale consoante de ligaoAvogaleconsoantede ligao so elementos que fazem parte da estrutura da palavra, porm no considerados morfemas. Assim como avogal, aconsoantede ligao ajusta ao sistema da lngua a sonoridade do termo formado.Vogal de ligao: inseticida (radical= inset (da palavra inseto) + Cida radical que significa: que mata); cafeicultura, gasmetro, etc.Consoante de ligao: cafezal, paulada, chaleira, etc.FORMAO DE PALAVRAS Quanto a sua formao as palavras podem ser:primitivas, derivadas, compostas.1-Primitivas no se forma a partir de outra palavra da lngua: luz, alma, sombra, rio.2-Derivadas tem origem em uma nica palavra que j existia: cafezal, capinzal, moradores, ambiental.3-Compostas formam-se pela fuso de duas ou mais palavras ou radicais: guarda chuva, aguardente, pontap, segunda-feira.PROCESSO DE FORMAO DAS PALAVRAS Se uma palavra no primitiva, ela necessariamente derivada ou composta. Existem dois processos de formao de novas palavras na lngua:derivaoecomposio.DERIVAOProcesso que d origem a uma nova palavra (derivada) a parir de outra j existente na lngua.A derivao pode ocorrer de cinco maneiras:a)Derivao prefixalouprefixao forma-se por um acrscimo de umprefixoao radical:intil,desligar,pr-natal,contrapor.b)Derivao sufixal ou sufixao forma-se por um acrscimo de umsufixoao radical: possivelmente,sutileza, ligao, pertinho.c)Derivao parassinttica ou parassnteseforma-se pelo acrscimosimultneode umprefixoe desufixoa um radical:amadurecer,desalmado,entardecer,destemido.d)Derivao regressiva- forma-se, normalmente, por substantivos indicadores de ao, pelo acrscimo das vogaisa,eouoao radical dos verbos: crtica(criticar), empate(empatar), embarque(embarcar), prego(pregar).e)Derivao imprpria- consiste em mudar a classe gramatical de uma palavra sem alterar sua forma.Exemplos:O professor falaalto. (alto um adjetivo e no contextoadvrbio), seja, indica o modo como o professor fala.No trecho abaixo, o poeta Mrio Quintana o adjetivo comosubstantivo(o prprio nome da cor). Veja:Onde esto os meusverdes?Os meusazuis?O Arranha-Cu comeu!Mrio QuintanaNo sei oporqudos seus conflitos (porque- conjuno funcionando como substantivo)Outros exemplos de derivao imprpria ( o advrbio no substantivado)Eu vou tirar voc de mim assim que descobrircom quantosnosse faz um sim(Zlia Dunca)Todos osnose agitamtoda adolescncia acatae a minha mente girae toda iluso se acaba...(Ira)COMPOSIO Processo que consiste em formar uma palavra- a composta- a partir de duas ou mais palavras (ou radicais). Os tipos de composio so dois:justaposio e aglutinaoCOMPOSIO POR JUSTAPOSIO As palavras que se unem no sofrem alterao em sua em sua grafia e pronncia.Exemplos:pontap(ponta + p);passatempo(passa + tempo);p-de-cabra(p + de + cabra).COMPOSIO POR AGLUTINAO Ocorre quando pelo menos uma das palavras sofre alterao. Exemplos:lobisomem(lobo+homem);planalto(plano+ alto);pernilongo(perna+ longo);vinagre(vinho+ acre).PROCESSOS SCUNDRIOSHIBRIDISMO Consiste na formao de palavras pela reunio de morfemas (radicais, sufixos etc.) de idiomas diferentes.Exemplos: televiso (tele[grego] +viso[latim]); burocracia (buro[do francs bureau] +cracia[grego]), surfista (surf[ingls] +ista[grego]).ONOMATOPEIA Consiste na imitao de determinadossonserudos.Observe a palavra destacada neste trecho:O projtil bateu musical na gua, e deve ter cado bem no meio da flotilha de marrecos, que gritaram Quaquaracuac!Guimares RosaOutros exemplosSIGLA Reunio da(s) letra(s) inicial(is) das palavras que compe um nome. Veja algumas siglas conhecidas.PUC Pontifcia Universidade CatlicaCBF Confederao Brasileira de FutebolONU Organizao das Naes UnidasABREVIAO VOCABULAR Esse processo, tambm chamadoreduo, consiste na diminuio da palavra at o ponto de no prejudicar o seu significado.Exemplos:Fone(telefone)Moto(motocicleta)Pneu(pneumtico)SUBSTANTIVO E ADJETIVO1- SUBSTANTIVO palavra que d nomes aos seres em geral.CLASSIFICAAO GERAL DOS SUBSTANTIVOS Dependendo do ponto de vista sob o qual o substantivo analisado, apresenta diferentes classificaes.QUANTO ORIGEMPrimitivo-no se forma de outra palavra da lnguaExemplos:vida, amigo, gua, rvore.

Derivado-origina-se de outra palavraAmigvel, arvoredo, frentista.

QUANTO FORMASimples-formado por uma s palavraCho, mquina, vento.

Composto-formado por mais de uma palavraP de cabra, segunda-feira, Vasco da Gama.

QUANTO DESIGNAOComum-nomeia todos os seres de uma espcieCidade, computador, banco, gato.

Prprio-d nome a seres individualizados.Pedro, Amazonas, Potengi, Europa.

QUANTO AO TIPO DE NOMEAOConcreto-nomeia seres de existncia prpria (real ou imaginrio)Braslia, Deus, bruxa, fada, computador.

Abstrato-nomeia sentimentos qualidades/defeitos, sensaes, aes, estado.dio, amor, inteligncia, arrogncia, fome, sede, ameaa, choro, viuvez, morte.

RELAES MORFOSINTTICAS DO SUBSTANTIVO O substantivo pode exercer funo sinttica de qualquer termo:sujeito, objeto, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto adnominal, predicativo, complemento nominal, aposto e vocativo.Veja alguns exemplos:O pequenoHamlet, umrebeldepassivo, viveu na tumultuadaEravikingSubstantivoFuno sinttica

HamletSujeito

RebeldeAposto

EraAdjunto adverbial

Dentro de cada termo estabelece-se umahierarquia(escala de importncia): o substantivo ncleo a palavra mais importante; a ela juntam-se outras palavras secundrias (menos importante).Outro exemplo:Asruasdacidadeestavam vazias No exemplo citado, os substantivosruasecidadeexercem funes sintticas desujeitoeadjunto adnominalrespectivamente.1-ADJETIVO-palavra que associada ao substantivo, atribui-lhe uma caracterstica, uma qualidade ou um estado.Exemplo:Famosopela beleza de seus quadros,Monetteve uma vida confortvelFamoso(adjetivo que caracteriza Monet);Monet(substantivo)2- LOCUO ADJETIVA- a expresso formada de preposio + substantivo ou equivalente com funo de adjetivo:Exemplos:Homemde coragem homemcorajosoLivrosem capa livrodesencapadoTimedo Vasco da Gama timevascanoNote-se que nem sempre possvel encontrar o adjetivo respectivo para a locuo. Veja:Colegade turmaNinhode pssaroColunasde mrmore4-SUBSTANTIVAO DO ADJETIVO Certos adjetivos so empregados sem qualquer referncia a nomes expressos como verdadeiros substantivos. A essa passagem de adjetivos a substantivos chama-sesubstantivao.Exemplos:A vida combateQue osfracosabate,Que osfortes, osbravos,S pode exaltar [GB].OUTROS EXEMPLOSObomda histria que no houve fimOengraadoda anedota passou despercebidoOtristedo episdio est em que a vida assimRELAES MORFOSINTTICAS DO ADJETIVOCompare os destaques nos quadros abaixo:EnunciadoFuno gramaticalFuno sinttica

Ele visitou cidadesserranasAdjetivoAdjunto adnominal

Ele visitou cidadesda serraLocuo adjetivaAdjunto adnominal

Ele visitou cidadesque se localiza na serra.Orao adjetivaAdjunto adnominal

Vitriaficoufelizcom o resultado do exame.O professoroconsideroufraconos exames.AdjetivoAdjetivoPredicativo do sujeito (caracteriza Vitria)Predicativo do objeto. caracteriza (o) que se refere a ele.

FLEXO DO SUBSTANTIVO O substantivo uma palavra varivel, isto , sua forma pode ser modificada. As flexes do substantivo ocorrem para indicar:MUDANA DE GNEROMasculinoMenino, gato, amigo, boi

FemininoMenina, gata, amiga, vaca.

MUDANA DE NMEROSingularMenino (a), gato (a), amigo (a), boi, vaca.

PluralMeninos (as), gatos (as), amigos (as), bois, vacas.

MUDANA DE GRAUAumentativoGato

DiminutivoGatinho

Voc observou que existem substantivos que tem uma forma para o masculino, e outra, totalmente diferente para o feminino. o caso do substantivoboi, cujo feminino vaca.OUTROS CONCEITOS COMPLEMENTARES SOBRE GNERO DOS SUBSTANTIVOS1-Substantivo uniforme-No se flexiona para indicar a mudana do feminino para o masculino, ou seja, tem a mesma forma para os dois gneros.Exemplos:O/aviajanteO/aestudanteAvtima (homem ou mulher)O/apianistaOpeixe (macho ou fmea)2-Mudana de sentido com a mudana de gnero-tem um sentido quando empregado no masculino e outro, diferente, no feminino.Exemplos:Ocabea (lder) acabea (parte do corpo)Ocapital (bens materiais) acapital (cidade)Omoral (nimo) amoral (bons costumes)3-Gnero de alguns substantivosMasculinosFemininos

O alvarO champanhaO d (pena)O formicidaO gengibreO grama (massa)O guaranO lana - perfumeA alfaceA apendiciteA calA dermeA dinamiteA juritiA omoplataA usucapio

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLESSubstantivo terminado emForma o plural assim:ExemplosExcees

Vogal ou ditongo+sMuro murosRgua- rguas -

o+ s- o + es- ao + esIrmo irmosDeciso- decisesPo- pesVer observao a seguir

R, z+ esPomar- pomaresRaiz-razes -

m- m + nslbum lbunsArmazm armazns -

S+ es (em oxtonas)Invarivel se no for oxtonaFregus- freguesesTnis tnis

al,el,ol,ul- l + isPardal pardaisAnel anisFarol farisPaul- pauis Mal males - -Cnsul cnsules

il- l + s (em oxtonas)- il + eis(em paroxtonas)Funil funisRptil- rpteis -

n + sPlen- polens -

xNo mudaTrax -

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOSORIENTAES COMPLEMENTARES REGRA GERAL

A - Somente o ltimo varia

ENUNCIADOEXEMPLOEXCEO

1 - Nos compostos grafados ligadamenteFidalgo = fidalgosGirassol = girassisLenga-lenga = lenga-lengasMadressilva = madressilvasPontap = pontaps ----

2 Nas formasadjetivascompostas porgro, gr ebel.Gro-prior = gro-prioresGr cruz = gr-cruzesBel-prazer bel-prazeres ---

3 Nos compostos de temaverbalou palavra invarivel seguida desubstantivoouadjetivo.Furta-cor = furta-coresBeija-flor = beija-floresAbaixo-assinado = abaixo-assinadosAlto-falante= alto-falantesAve-maria = ave-marias ---

3 Nos compostos de trs ou mais elementos, no sendo o 2 elemento umapreposioBem-ti-vi = bem-ti-vis ----

4 Emprego onomatopeico em que h repetio total ou parcial da 1 unidade.Reco-reco = reco-recosTique-taque = tique-taques -----

B - Somente o primeiro elemento varia

1 Nos compostos, onde hajapreposioclara ou oculta.Cavalo-vapor (de vapor, a vapor) = cavalos-vaporFerro de abrir lata = ferros de abrir lataMula sem cabea = mulas sem cabeasP de moleque = p de moleques. ----

2 Nos compostos de doissubstantivos, onde o segundo exprime a ideia defim, semelhana, ou limita a significao do primeiro.Ao-liga = aos-ligaNavio-escola = navios-escola ( para escola)Maga-rosa = mangas-rosaBolsa-escola = bolsas-escola ___

C - Ambos os elemento variam

1 - Nos compostos de doissubstantivos,de umsubstantivoe umadjetivoou de umadjetivoe umsubstantivo.Amor-perfeito = amores-perfeitosCabra-cega = cabras-cegasCarta-bilhete = cartas-bilhetesGentil-homem= gentis=homensLugar-tenente faz o plural lugar-tenentes.

2 Nos compostos de temas verbais repetidosCorre-corre = corres-corresRuge-ruge = ruges-rugesOs compostos includos nesse caso, tambm admitem a flexo adotada: corre-corres, ruge-ruges.

D - Ficam invariveis

1 FrasessubstantivasO no sei que diga = os no sei que digaO disse me disse = os disse me disseO bumba meu boi = os bumba meu boi. ----

2 os compostos de tema verbal e palavra invarivelO ganha-pouco os ganha-poucoO pisa-mansinho = os pisa-mansinhoO cola tudo = os cola-tudo -----

3 Nos compostos de dois temas verbais de significado opostoO leva e traz = os leva e trazO vai e volta = os vai e volta

E Admite mais de plural, entre outros

Fruta-poPadre-nossoSalvo-condutoFrutas-po; fruta-pesPadres-nossos ou padre-nossosSalvos-condutos ou salvo-condutos. ------

MAIS UMA NOTINHA SOBRE GRAU DOS SUBSTANTIVOS Os substantivos apresentam-se com a sua significao aumenta ou diminuda auxiliados por sufixos derivacionais; o que se denominaaumentativo ou diminutivo, e, portantoo grau dosubstantivo. A NGB, confundindo flexo com derivao, estabelece dois graus de significao do substantivo:a)AUMENTATIVO: homenzarrob)DIMINUTIVO:homenzinho A derivao gradativa do substantivo se realiza por dois processos, numa prova evidente de que estamos diante de um processo de derivao e no de flexo:a)Sintticoconsiste no acrscimo de um final especial (sufixo derivacional aumentativo e diminutivo): homenzarro, homenzinho.b)Analtico consiste no emprego de uma palavra de aumento ou diminuio (grande, enorme, pequeno), junto ao substantivo: homem grande, homem enorme, homem pequeno.FLEXES DO ADJETIVO- O adjetivo concorda com certos signos gramaticais para manisfestar o nmero, o gnero e o grau. O grau, entretanto, no constitui, no portugus, um processo gramatical, e assim, deve ser excludo da nossa descrio como tal semelhana do que j fazem gramticas de outras lnguas rmnicas. A gradao no portugus, tanto no substantivo quanto no adjetivo, se manifesta por procedimentos sintticos, e no morfolgicos ou por sufixos derivacionais.NMERO DO ADJETIVO Oadjetivoacompanha o nmero dosubstantivoa que se refere:alunoestudoso,alunosestudiosos. Oadjetivo, portanto, conhece os dois nmeros que vimos nosubstantivo: osingular e o plural.FORMAO DO PLURAL DOS ADJETIVOS Aosadjetivosse aplicam, na maioria dos casos,as mesmas regras de plural dossubstantivosGRADAO DO ADJETIVO H trs tipos de gradao na qualidade expressa peloadjetivo:positivo, comparativo e superlativo,quando se procede a estabelecer relaes entre o que so ou se mostram pessoas, coisa, etc.1-O POSITIVO-No se constitui a rigor numa gradao; enuncia simplesmente a qualidade,A mulher cuidadosa2-O COMPARATIVO-Compara qualidade entre dois ou mais seres, estabelecndo:a -uma igualdade-Amulher tocuidadosaquanto (ou como) osoutrosb -uma superioridade-Amulher maiscuidadosaque (ou do que) osoutrosc-uma inferioridade-Amulher menoscuidadosaque (ou do que) osoutros3 -O SUPERLATIVO-a - Relativo- Consiste em ressaltar, com vantagem ou desvantagem, a qualidade de um ser em relao a outro.Orapaz o maiscuidadosodos (ou dentre os)pretendentesao emprego (superioridade)Orapaz o menoscuidadosodospretendentes(inferioridade)O grau superlativo relativo pode ser desuperioridadeeinferiodade.b- Absoluto ou intensivo-Consiste em ressaltar a superioridade sem nenhuma relao com outros seres. O superlativo absoluto pode seranaltico e sinttico.Orapaz muito cuidadoso (analtico)Orapaz cuidadosssimo (sinttico) Forma-se o analtico com anteposio de palavras intensivas (muito, extremamente, extraordinariamnte, etc). O sinttico obtido por meio de sufixo derivaional (ssimo, rrimo, limo, etc)COMO GRAFAR OS SUPERLATIVOS ABSOLUTO Ao receber o sufixo intensivo, o adjetivo pode sofrer certas modificaes na sua forma.a) Os terminados em a, -e, -operdem essas vogais:Cuidadosa(cuidadosssima)Elegante-(elegantssimo)Cuidadoso(cuidadossimo)b) Os terminados emvelmudam este final parabil.Amvel(amabilssimo)Terrvel(terribilssimo)c) Os terminados emme ao passam, respectivamente, anenaComum(comunssimo)So(sanssimo)d) Os terminados emzpassam esta consoante paracFeroz(ferocssimo)Sagaz(sagacssimo) H adjetivos que no alteram sua forma, como o caso dos terminados emu,l(exceto vel),r.Cru- crussimo;Fcil- faclimo, facilssimoRegular- regularssimoCOMPARATIVOS E SUPERLATIVOS IRREGULARES Afastam-se dos demais na sua formao decomparativoesuperlativoos adjetivos seguintes:COMPARATIVOSUPERLATIVO

PositivoSuperioridadeAbsolutoRelativo

BomMelhortimoO melhor

MauPiorPssimoO pior

GrandeMaiorMximoO maior

PequenoMenorMnimoO menor

ARTIGO, NUMERAL E PRONOME1 ARTIGO a palavra que se coloca antes do substantivo para determin-lo de maneira geral (indefinida) ou particular (definida).PORTANTO:O prprio conceito de artigo leva-nos a uma subdiviso dessa classe gramaticala)Definidos:o, a, os, asb) Indefinidos:um, uma, uns, umasAlm de individualizar ou generalizar o substantivo, tambm funciona, em muitos casos, como um identificador do gnero e do nmero dos nomes:ocolega,acolega,onibus,osnibus.PRINCIPAIS EMPREGOS DO ARTIGOa)O artigo substantiva qualquer palavra.Ouvia-se aolongeocantardeumpssaroNa frase, as palavras longeecantar pertencem, respectivamente, classe gramatical dos advrbios e verbos, no entanto substantivadas pelo artigo definido o.b)Combinao de artigo com preposioA populao confiounosprogramas de governoPreposioem+ artigoosEla ircidade hojePreposioa +artigoaEle sempre lutouEle sempre lutoupelaspessoas mais humildesPreposiopor(per) + artigoasc)Omisso do artigo definidoH casos em que o artigo definido no pode ser usado Antes de nomes de cidades e pessoasMeu amigo visitouNatalLeonardo da Vincifoi um grande inventorNo entanto se o nome da cidade ou da pessoa apresentar um caracterizador, a presena do artigo torna-se obrigatrio.Meu amigo visitouabelaNatalOgenialLeonardo da Vincifoi um grande inventor Antes de pronome de tratamento (Vossa Excelncia, Sua Santidade etc.)Vossa Excelnciasenhor ministro, deveria apoiar o projeto Na definio de conceitosFbula o tipo de narrativa que transmite um ensinamento moral cujas personagens, em geral, so animais. Aps a palavra cujo e suas variaesFbula um tipo de narraocujaspersonagens so em geral animais.d)Emprego opcional do artigoH dois casos: Antes de nomes de pessoasACristinachegou ontem/Cristinachegou ontemConversei comoPedro/Conversei comPedro Antes de pronomes possessivosVoc conheceaminhairm/ Voc conheceminhairm2 NUMERAL a palavra usada para expressar uma quantidade definida, exata, de seres ou a posio que um ser ocupa numa determinada sequncia.CLASSIFICAO DO NUMERALDependendo de sua finalidade especfica, um numeral classifica-se em:a) Cardinal- indica uma quantidade determinada, exata de seres.Apenas330em cadamilalunos terminavam o estudo bsico.No se deve esquecer que alguns cardinais tem sentido coletivo:sculo, dcada, par, dzia, semestre.b) Ordinal- indica a posio que algum ou alguma coisa ocupa numa determinada sequncia.A taxa de repetncia escolar noprimeirograu altssima.c) Multiplicativo- indica a multiplicao de uma quantidadeO Brasil deveria investir, em educao, otriplodo que investe.d) Fracionrio- indica uma diviso, a frao de uma quantidade.Apenasum terodos alunos conclui o ensino bsicoTABELA GERAL DE ALGUNS NUMERAIS MAIS USADOSCARDINALORDINALMULTIPLICATIVOFRACIONRIOCOLETIVOS

1Primeiro - - -

2SegundoDobro Meio ou metadeDuo, dueto, dupla

3TerceiroTriplo ou trpliceTeroTrio

4QuartoQudruploQuartoQuarteto

5QuintoQuntuploQuintoQuinteto

6SextoSxtuploSextoSexteto

7StimoStuploStimo -

8OitavoctuploOitavo -

9NonoNnuploNonoNovena

10DcimoDcuploDcimoDezena, dcada

11Undcimo ou dcimo primeiroUndcuploUndcimo ou onze avos -

12Duodcimo ou dcimo segundoDuodcuploDuodcimo ou doze avosDzia

13Dcimo terceiro -Treze avos -

100CentsimoCntuplo CentsimoCento, centena

200Ducentsimo -Duzentos avos-

1000Milsimo -MilsimoMilhar

FLEXO DO NUMERALa)Feminino e plural dos cardinais Admitemfemininossomente os seguintes cardinais:um(uma),dois(duas) e ascentenasa partir deduzentos(duzentas, trezentas etc.)b)Feminino e plural dos ordinais, multiplicativos e fracionrios Todos os numerais pertencentes a esses trs tipos admitem flexo de gnero e nmero.Terceiro ano terceira srie terceiras sriesSalto triplo aposta tripla apostas triplasMeio quilo meia tonelada meias verdadesEMPREGO E LEITURA DOS NUMERAISa)Numerao de soberanos, papas, sculos etc. Se o numeral est depois do substantivo, l-se em ordinais at o dcimo. L-se em cardinais de onze em diante.Papa PauloVI(l-se sexto)CaptuloX(l-se dcimo)CaptuloXI(l-se onze)Observao:em caso de numerao de artigos de leis, decretos, portarias etc., empregam-se ordinais at nono. Se o numeral est antes do substantivo, empregam-se sempre os ordinais.XVIIIsculo (dcimo oitavosculo)XVcena (dcima quintacena)b)Os numerais como recursos expressivos comum o emprego de numerais em construes expressivas como hiprboles (figura de linguagem).Choreibilhesde vezes (Augusto dos Anjos)Queria querer gritarseiscentas milvezesComo so lindos, como so lindos os burgueses.(Caetano Veloso)c)Emprego doenos cardinais.Quando se l ou se escreve por extenso um nmero cardinal, necessrio intercalar a palavra e entre as centenas, dezenas e unidades.1.236 (leitura: mil duzentosetrintaenove)1. Se o algarismo das centenas for zero.1.059 (leitura: milecinquentaenove)2. Se a centena terminar com dois zeros1.400 (leitura: milequatrocentos)3 PRONOME- a palavra que acompanha ou substitui o substantivo determinando seu significado.CLASSIFICAO DOS PRONOMESOs pronomes dependendo de sua relao com as pessoas gramaticais subdividem-se em seis diferentes tipos:pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos, interrogativos.PRONOMES PESSOAISPRONOMES DO CASO RETO (funo de sujeito)PRONOMES DO CASO OBLQUO(funo de complemento)

tonos(sem preposio)Tnicos(com preposio)

Singular Eu Tu Ele/elaMeTeO, a, lhe, seMimTiSi, ele, ela

Plural Ns Vs Eles/elasNosVosOs, as, lhes, seNsVsSi, eles, elas

Em relao ao quadro importante observar que os pronomes eu e tu so sempre do caso reto, e, portanto, exercem funo de sujeito da orao.Elasviajaro no prximo domingoEunem reparei quetuestavas l.Os pronomes ele(s), ela(s), ns e vs podem ser retos e oblquos, dependendo da funo que exercem em cada orao.Elasassistiro ao filme sbado tarde.(elas sujeito)O diretor se referiu aelas(elas complemento verbal)O quadro a seguir relaciona os pronomes de tratamento mais comunsPRONOMES DE TRATAMENTOPRONOMEABREVIATURAEMPREGO

Vossa AltezaV. ADuques, prncipes

Vossa MajestadeV. MReis, imperadores

Vossa SantidadeV. SPapas

Vossa EminnciaV. EmCardeais

Vossa ExcelnciaV. ExAltas autoridades

Vossa SenhoriaV. SPessoas graduadas em geral

Vocv.Tratamento familiar e informal

Em relao aos pronomes de tratamento, convm notar que:A formaVossa(Senhoria, Excelncia etc.) empregada quando se fala com a prpria pessoa; a formasua(Senhoria, Excelncia etc.) empregada quando se fala a respeito da pessoa.VossaSantidade est certo. (falando com o Papa)SuaSantidade est preocupado. (falando a respeito do Papa)Os pronomes de tratamento com a formaVossa(Senhoria, majestade etc.), embora indiquem a 2 pessoa (pessoa com quem se fala), exigem que outros pronomes e o verbo a eles relacionados sejam usados na 3 pessoa.VossaExcelncia sabe queseuseleitoresoapoiaroE no:VossaExcelncia sabeis quevossoseleitoresvosapoiaroPRONOMES POSSESSIVOSOpronome possessivo aquele que se refere a um substantivo para indicar uma ideia de posse em relao s trspessoas gramaticais(1, 2, 3).Veja o quadro:PESSOA GRAMATICALPRONOMES PESSOAISPRONOMES POSSESSIVOS

1 pessoa do singularEuMeu(s), minha(s)

2 pessoa do singularTuTeu(s), tua(s)

3 pessoa do singularEle/elaSeu(s), sua(s)

1 pessoa do pluralNsNosso(s), nossa(s)

2 pessoa do pluralVsVosso(s), vossa(s)

3 pessoa do pluralEles/elasSeu(s), sua(s)

COMO EMPREGAR OS PRONOMES POSSESSIVOS?a-Os possessivos seu, sua, seus e suas e o duplo sentidoVimos que o falante pode tratar o ouvinte (2 pessoa gramatical) portuou porvoc.Ao pronometu,associam-se os possessivosteu, tua, teus e tuas; aovoc, associam-seseu, sua, seus e suas.Tunoestspreocupado com oteufuturoVocno est preocupado com oseufuturoOs possessivos seu, sua, seus e suas tambm so usados em relao pessoa de quem se fala (3 pessoa gramatical). Esse fato pode provocar ambigidade em certas frases.Mrcia, diga ao Paulo que aceitosuaproposta.(proposta de quem: Mrcia ou Paulo?)Eliminando o duplo sentido:Mrcia, diga ao Paulo que aceito atuaproposta. (proposta de Mrcia)OuMrcia, diga ao Paulo que aceito a propostadele. (proposta de Paulo)b-Os pronomes possessivos e os de tratamentoEm relao aos pronomes de tratamento (Vossa senhoria, Vossa Excelncia etc.), empregam-se os possessivosseu(s) e sua(s).Vossa Senhoriapretende mudarseusplanos.E no:Vossa Senhoriapretende mudarvossosplanos.c-Pronomes oblquos equivalentes a possessivosOs pronomes oblquos me, nos, te, vos, lhe(s) podem em certos contextos, substituir os possessivos.Uma angstia tortura-meo esprito.Equivale a:Uma angstia torturava omeuesprito.A chuva molhou-teos cabelos.Equivale a:A chuva molhou osteuscabelos.PRONOMES DEMONSTRATIVOSSo pronomes cuja funo principal indicar (mostrar) o lugar em que um ser se encontra, relativamente a cada uma das trs pessoas gramaticais.Veja o quadro:Demonstrativos variveisDemonstrativos invariveis

Este(s), esta(s)Esse(s), essa(s)Aquele(s), aquela(s)IstoIssoAquilo

EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOSAlm de localizarem um ser no espao, tambm so empregados para situar elementos no contexto lingustico e no tempo.a-Este(s), esta(s), isto. No espao indica o que est perto de quem fala.Estelivro que est comigo foi publicado faz tempo. No contexto referem-se a algo que vai ser mencionado mais adiante.Ela s nos pediuisto: compreenso e apoio No tempo, indica presente, atual.O mundo est passando por profundas transformaes.Este um tempo que muitos pensavam no chegar to cedo.b-Esse(s), essa(s), isso. No espao, indicam o que est perto.Esselivro que est com voc, foi publicado faz tempo. No contexto, referem-se a algo que j foi mencionadoCompreenso e apoio, ela s nos pediuisso. No tempo, indicam um tempo passado ou futuro, mas no muito distante.A seleo brasileira jogar na Argentinanessefinal de semana.c-Aquele(s), aquela(s), aquilo. No espao, est longe de quem e tambm de quem ouve.O que aquilol no fim da rua? No contexto, so usados conjuntamente com os pronomes este(s) e esta(s), para fazer referncia a elementos j citados.Brasil e Uruguai so dois pases sul-americanos.Aquelefoi colonizado pelos portugueses;este, pelos espanhis. No tempo, indica um tempo distante, remoto.Mudei para c h vinte anos.Naquelapoca, aqui, no havia escola, nem hospital, nem estrada asfaltadaOUTROS PRONOMES DEMONSTRATIVOSNs sabemosoque ele vai nos dizer. (o = aquilo)Ele jamais nos fariasemelhanteacusao. (semelhante = esta)Taisfatos precisam ser comprovados (tais = estes)PRONOMES INDEFINIDOS aquele que se refere a 3 pessoa de modo vago, geral, indeterminado.O quadro a seguir mostra a relao de alguns pronomes indefinidos e algumas locues pronominais indefinidas.VARIVEISINVARIVEISLOCUES PRONOMINAIS

Algum (uns), alguma (s)Nenhum(uns), nenhuma(a)Todos(as)Outros(as)Muito(s), muita(s)Pouco(s), pouca(s)Certo(s), certa(s)Tanto(s), tanta(s)Quanto(s), quanta(s)Qualquer, quaisquerUm, uma, uns e umasAlgumNingumTudoOutremNadaCadaAlgoMaisMenosCada umQualquer umTodo aquele queUm ou outroSeja quem for

EMPREGO DOS PRONOMES INDEFINIDOSa-Algum(uns), alguma(s) Quando empregado antes do substantivo, tem valor afirmativo.Algumamigo ir visit-lo no hospital Quando empregados depois do substantivo, tem valor negativoAmigoalgumir visit-lo no hospital(amigo algum = nenhum amigo)b-Certo(s), certa(s). So pronomes indefinidos somente quando posicionados antes do substantivo. Depois do substantivo, passam a ser adjetivos, significando correto(s), correta(s).Certaspessoas no enxergam um palmo frente do nariz e no tomam as decisescertas(certas= pronome indefinido) (certas= corretas, portanto adjetivo)c-Qualquer e quaisquer So pronomes indefinidos antes do substantivo; adjetivos, aps o substantivo, atribudo quase sempre uma caracterstica depreciativa.Qualquerrudo assustaria o arisco animal(pronome indefinido)Jamais desperdice o seu voto com um candidatoqualquer.(adjetivo)d-Todo(s), toda(s). No plural, indicam a totalidade.Todosos candidatos participaram do debate na TV. No singular e sem o artigo, significa qualquer, cada.Na minha opinio,todafazenda deve ser cultivada.(toda fazenda = qualquer fazenda, todas as fazendas) No singular e com artigo, significam inteiro(a), tendo, portanto, valor de adjetivo.Na minha opinio,todaa fazenda deve ser cultivada.(toda a fazenda = fazenda inteira) No singular e colocados depois do substantivo tambm passam a equivaler a adjetivo, significando inteiro(a).Na minha opinio, a fazendatodadeve ser cultivada.(a fazenda toda= fazenda inteira, em sua totalidade)PRONOMES RELATIVOS aquele que retoma um substantivo ou outro pronome j citado numa orao, substituindo-o no incio da orao seguinte.Atente para o exemplo seguinte:Eu trouxeos materiais. Voc precisar dessesmateriais.Eu trouxeos materiaisdequevoc precisar.O emprego do pronome que para evitar a repetio da palavra materiais. Se o pronome que se refere ao substantivo citado, anteriormente, diz-se, portanto,relativo.VARIVEIS:O/A, QUAL, OS/AS, QUAIS, CUJO(S), CUJA(S), QUANTO(S), QUANTA(S).INVARIVEIS:QUE, QUEM, ONDE, AONDEPRINCIPAIS CARACTERSTICAS DOS PRONOMES RELATIVOSa-Os relativos iniciam sempre uma nova oraoVisitaremos a cidade/ondeJesus nasceOrao A Orao BEles compraro o imvel /aquevoc se refereb-Preposio antes do pronome relativoEm certos casos necessrio antepor uma preposio ao pronome relativo.Eu assisti ao filme. Voc gostou dofilme.Explicando: palavra repetida (filme = termo a ser substitudo pelo pronome relativo)Reunindo as duas oraes temos:Eu assistiao filmedequevoc gostouc-Pronome relativo que. Esse pronome pode retomar palavras que nomeiam pessoas ou coisas, exercendo funes prprias de substantivo na orao: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal etc.O rapazquechegou agora nosso vizinho. (o qual)Estes so os livros dequevoc me falou. (dos quais)Minha alegria,quej era grande, aumentou. (a qual) Esse pronome pode se referir tambm aos pronomes demonstrativoso, a, os, as.Eu quero saber oquevoc fazia l.(o = aquilo)d-Pronome relativo quem.Usado somente para retomar palavras que designam pessoas.Hoje somos nsquempaga a conta.O jovem estudante admirava a aluna comquemconversava.e-Os pronomes relativos cujo(s), cuja(s).So usados entre dois substantivos, estabelecendo entre eles uma ideia de posse.Esse o lavradorcujoceleiro desabou com o temporal(cujo celeiro = celeiro do lavrador)Discutiremos um problemacujascausas so complexas.(cujas causas = causas do problema)f-Pronomes onde e aonde.Estas duas formas sempre indicam lugar e tm empregos diferentes: Onde indica lugarem que.Conheo a cidadeondevoc mora.(mora em que lugar) Aonde - indica lugara que.Conheo a cidadeaondevoc ir amanh.(ir a algum lugar)PRONOMES INTERROGATIVOSOs interrogativos so a rigor, pronomes indefinidos usados em frases interrogativasdiretas(iniciadas por palavra interrogativa e terminadas por ponto final) e indiretas (no iniciadas por palavra interrogativa e terminadas por ponto final).Quantotempo voc vai ficar l? (direta)Diga-mequantotempo voc vai ficar l. (indireta)VERBOOBJETIVO Compreender a importncia do verbo no ato da comunicao para exprimir fatos localizando-os no tempo de forma clara, certa, hipottica ou apelativa.PARA QUE SABER VERBO? Quando exprimimos um fato, o verbo, sem dvida o elemento nuclear dos atos dessa comunicao. A fora dessa comunicao consiste em expressar a certeza desse fato, seja no passado, presente ou futuro. A esta certeza da ao denominamosMODO INDICATIVO DO VERBO. O modo indicativo formado pelo presente, passado (pretrito perfeito, imperfeito e mais que- perfeito; futuro do presente e futuro do pretrito).Receboos diretores da instituio em minha residncia (fato este expresso no momento da fala na certeza de que eu recebo os diretores;presente do indicativo). Da mesma forma ocorre a certeza dos fatos no passado e futuro, nos exemplos que seguem:Recebios diretores da instituio em minha residncia (pretrito perfeito- fatos que comearam no passado e j tiveram seu final.)Recebiaos diretores da instituio em minha residncia (pretrito imperfeito-fato em andamento, um passado no concludo).Receberaos diretores da instituio em minha residncia (pretrito-mais-que-perfeito-indica um processo passado anterior a outro tambm passado).Recebereios diretores da instituio em minha residncia (futuro do presente- fato posterior ao momento em que se fala).Receberiaos diretores da instituio em minha residncia (futuro do pretrito- indica um processo futuro tomado em relao a um fato passado).Conjugam-se os verbos regulares, agregando as desinncias de modo, tempo, nmero e pessoa, ao radical desses verbos de modo que no haja alterao em seu radical conforme exemplos citados acima e a seguir. Ele canta parte Cantou partiu Cantava partia Cantara partira Cantarei partirei Cantaria partiria Vimos os tempos bsicos do modo indicativo. Agora a vez doMODO SUBJUNTIVO. Ao tratarmos de fatos hipotticos, imprecisos no ato da comunicao, o modo verbal oSUBJUNTIVO.TEMPOS BSICOS DO MODO SUBJUNTIVOTEMPOEXEMPLO

PresenteTalvez ele regresse hoje noite (queele regresse)

Pretrito imperfeitoTalvez ele regressasse hoje noite (se eleregressasse

FuturoQuandoele regressar noite

IMPERATIVO TEMPO PRESENTEImperativo afirmativoRegresse noite

Imperativo negativoNo regresse noite

VOZES VERBAISVOZ VERBALCOMPORTAMENTO DO SUJEITOEXEMPLO

AtivaO sujeito agente (pratica a ao)As formigasdestrurama horta

PassivaO sujeito paciente (recebe a ao)A fotoserguardadapor mim.

ReflexivaO sujeito agente e paciente da ao.As crianasatiravam-sena piscina

Dependendo da estrutura verbal, a voz passiva subdivide-se em:analtica e sinttica (ou pronominal). Analtica-sujeito paciente + verbo auxiliar + particpio do verbo principal.O velho convento foi demolidoO velho convento suj. pacienteFoiverbo auxiliarDemolidoverbo principal(indicador da ao). Sinttica ou pronominal-verbo na 3 pessoa + Se- pronome apassivador.No sediscutiueste projetoVerbo na 3 pessoa do singular (discutiu) concordando com o sujeito (este projeto).VERBO REGULAR E VERBO IRREGULAR Dependendo de como o verbo altera sua forma quando flexionado, pode serregularouirregular. Dizemos que o verbo regular quando no sofre alterao no radical; j os irregulares ocorrem o contrrio, ou seja, eles ao serem conjugados, desviam-se do modelo de conjugao dos verbos regulares. Eles sofrem alterao no radical e em alguns casos sofrem alteraes s nas desinncias verbais.So verbos regularesNadar-nado,nadei,nadavanadara,nadarei,nadaria...Bater- bato,bati,batia,batera,bateria...Desitir-desisto,desistiriadesistirei...So verbos irregulares:Fazer- fao, fizessem, faremosCaber- caibo, coubesse, caibamDizer- digo, disser, direi Certos verbos (como dar e estar) so irregulares na flexo nas desinncias e no no radical: eudou- euestou.Veja conjugao de alguns verbos e observe que: Esto relacionados os tempos mais problemticos dos modos, indicativo e subjuntivo. Os verbos citados podem servir de modelo para outros. O sinal # indica que a forma verbal relativa pessoa no existe, portanto, o verbo defectivo, ou seja, que no possui determinadas formas.CABERIndicativoPresente:caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem.Pretritoperfeito:coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam.SubjuntivoPresente:(que eu) caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam.Pretrito imperfeito: (se eu) coubesse, coubesses, coubesse, coubssemos, coubsseis, coubessem.Futuro: (quando eu) couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem.

HAVERIndicativoPresente:hei, hs, h, havemos, haveis, ho.Pretrito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram.SubjuntivoPresente:(que eu) haja, hajas, hajas, hajamos, hajais, hajam.Futuro: (quando eu) houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem.

PRIndicativoPresente:ponho, pes, pe, pomos, pondes, pem.Pretrito perfeito: pus, puseste, ps, pusemos, pusestes, puseram.SubjuntivoFuturo:(quando eu) puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.

REAVERIndicativoPresente:(eu) #, (tu) #, (ele) #, reavemos, reaveis, (eles) #.Pretrito perfeito: reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram.SubjuntivoPresente:no possui nenhuma das seis pessoas. So incorretas, portanto, formas como: que eureaveja, que tureavejasetc.Futuro:(quando eu) reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem.Pretrito imperfeito: (se eu) reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvssemos, reouvsseis, reouvessem.

REQUERERIndicativoPresente:requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem.Pretrito perfeito: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram.SubjuntivoPresente:(que eu) requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram.Pretrito imperfeito: (se eu ) requeresse, requeresses, requeresse, requerssemos, requersseis, requeressem.

TERIndicativoPresente:tenho, tens, tem, temos, tendes, tmPretrito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveramSubjuntivoFuturo:(quando eu ) tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiveremPretrito imperfeito: (se eu) tivesse, tivesses, tivesse, tivssemos, tivsseis, tivessem

VERIndicativoPresente:vejo, vs, v, vemos, vedes, veem.Pretrito perfeito: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.SubjuntivoFuturo:(quando eu) vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.Pretrito perfeito: (se eu) visse, visses, visse, vssemos, vsseis, vissem.

VIRIndicativoPresente:venho, vens, vem vimos, vindes, vmPretrito perfeito:vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.SubjuntivoFuturo: (quando eu) vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.Pretrito imperfeito:(se eu) viesse, viesses, viesse, vissemos, visseis, viessem

Verbos anmalos-apresentam modificaes significativas no radical e nas desinncias. Os verbos ir e ser se classificam nessa categoria.Observe:Presente do indicativo-(IR)vou, vais, vai, vamos, ides, vo; (SER) sou, s, , somos, sois, so...Verbos defectivos-so verbos que no so conjugados em todos os tempos, modos ou pessoas. A maioria deles pertence a 3 conjugao comoclorir, abolir, demolir, banir, faliretc. so tambm verbos que exprimem vozes de animais como o colate ,o lobouiva,os pombosarrulham(verbos unipessoais), e os que denotam fenmenos meteorolgicos (impessoais).Verbos abundantes- apresentam mais de uma forma para a mesma pessoa, e em geral, para o particpio: havemos ou hemos; entopem ou entupem; enxugado ou enxuto...PALAVRAS INVARIVEIS Relembre que j estudamos as classes de palavras variveis. No entanto em nossa lngua, tambm existem aquelas que so invariveis, ou seja, no admitem alteraes. Estas palavras constituem quatro grupos:1. ADVRBIO2. PREPOSIO3. CONJUO4. INTERJEIOADVRBIO Palavra invarivel que modifica o verbo, acrescentando a ele determinadas circunstncias.

No 2 quadrinho, a resposta dada por Zero indagao feita constituda de palavras que modificam o verbo fazer (1 quadrinho). Temos circunstncias de modo. Portanto, advrbio de modo (funo gramatical); adjunto adverbial de modo (funo sinttica).Veja estes dois exemplos:MarcoschegouMarcoschegouontem A palavra sublinhada acrescenta frase uma ideia de tempo, modificando assim o sentido do verbo chegar. A mesma coisa com esta construo:Aquele alunointeligentedemaisDemaisintensifica a qualidade de ser inteligente modificando, portanto o verboser.Pedia ajuda dele,humildemente. O fato de pedir ajuda um significado prprio da ao; mas, quando acrescidohumildementeao verbo pedir, temos uma circunstncia, que o modo como foi feito o pedido. Portanto, tem-se advrbio de modo-humildemente. Classificam-se os advrbios dependendo de sua circunstncia atribuda ao verbo. Vejamos:CLASSIFICAOPRINCIPAISEXEMPLOS

LugarL, aqui, c, ali, acol e seus significados respectivos.Aquisomos felizes

ModoBem, mal, assim, devagar, s pressas, gentilmente, pacientemente etc.Ele agiapacientemente.Voltarams pressaspara casa.

DvidaTalvez, possivelmente, acaso, porventura etc.Talvezele voltehoje.

NegaoNo, de modo algum, de forma nenhuma etc.De modo algumvolto quela rua.

AfirmaoSim, realmente, com certeza etc.Realmentevocs ganharam a questo.

IntensidadeMuito, demais, pouco, to, menos, em excesso etc.Os alunos estudarammuito.

TempoAgora, hoje, sempre, logo, de manh, s vezes etc.s vezesvou ao clube.

Os advrbios ( e as locues adverbiais), desempenham sempre uma nica funo sinttica: adjunto adverbial.Exemplo:Amanhtalvezela repense,com calma, nossa proposta.ADVRBIO/LOCUO ADVERBIALCLASSE GRAMATICALFUNO SINTTICA

AmanhAdvrbio de tempoAdjunto adverbial de tempo

TalvezAdvrbio de dvidaAdjunto adverbial de dvida

Com calmaLocuo adverbial de modoAdjunto adverbial de modo

PREPOSIO Palavra invarivel que relaciona duas outras palavras, estabelecendo entre elas determinadas relaes de sentido e de dependncia.Meus tios moramemSalvador. Observe que o vnculo que a preposio em estabelece entre as duas palavras (moram e salvador) funciona com uma, principal e a outra secundria. Preposies mais comuns:a, ante, aps, com, contra, de, em, desde, entre, para, perante, por sem sob, sobre, trs (essenciais) conforme, durante, exceto, fora, mediante, segundo etc (acidentais).OBSERVAES:1) Em certos a relao entre duas palavras se d por meio de umalocuo prepositiva.A estrada passa margem deum rio edefronte aum velho engenho.2) Algumas preposies podem combinar-se com outras palavras.Ecoamnanoite escura, os uivosdoslobos que vagampelosbosques.Na=em +aDos=de + osPelos=por (per) + os3) A preposioacombina com o artigoa(s)gerando acrase.O governador referiu-sescrianas submetidasexplorao.s=a+as(preposio + artigo).=a+a( preposio + artigo)RELAES ESTABELECIDAS PELAS PREPOSIESPREPOSIOALGUMAS RELAESEXEMPLOS

aLugarModoTempoDomingo iremosaFortaleza.O moo partiuagalope.Eles voltarotarde.

ComCausaCompanhiaInstrumentoModoA rvore caiucomo temporal.Fuiaocinemacomuma amiga.Cavamos o buracocoma p. necessrio agirmoscomcautela.

DeLugarCausaPosseAssuntoOs livros vieramdabiblioteca.A criana choravadefome.Os brinquedosdacriana sumiram.Estavam falandodecincias.

EmLugarMatriaModoA matriz ficaemBelo Horizonte.Ele fez uma esculturaemgesso.Todos saramemsilncio.

PorLugarCausaPasseiporlugares belssimos.Porser tmido, perdeu a vaga de emprego.

CONJUNO Palavra invarivel que liga duas oraes ou duas palavras de mesma funo em uma orao. Quando a conjuno representada por mais de uma palavra, a expresso recebe o nome delocuo conjuntiva.Ligando oraes:Ns o cumprimentamos,assim queele chegou aqui. Considere a frase formada por trs oraes:As horas passam, os homens caem, a poesia fica. Vamos acrescentar a ela as conjunes e e mas.As horas passameos homens caem,masa poesia fica.Ligando palavras de mesma funo sinttica:Misriaefome so o cotidiano de mulheresecrianas desse pas.INTERJEIO

Palavra ou conjunto de palavras que expressa, de forma intensa e instantnea, nossos sentimentos e emoes.Nossa! Nossa!Que surpresa maravilhosa.Oh Deus! Aquele homem quase atropelou a criana.Viva! Viva a sociedade alternativa. Pode-se observar que assim como aspreposies,asconjuneseinterjeiesno exercem funo sinttica.TERMOS ACESSRIOS DA ORAO So trs os termos acessrios da orao:adjunto adnominal, adjunto adverbialeaposto.ADJUNTO ADNOMINAL- o termo da orao que sempre se refere a um substantivo para determin-lo ou caracteriz-lo.Aqueles doismeninosaudaciosossaramAqueles, doiseaudaciosos-adjuntos adnominaisMeninos-ncleo do sujeitoDIFERENA ENTRE ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL1- Se o termo introduzido por preposio estiver ligado a umadjetivoouadvrbio, ser sem dvida alguma,complemento nominal, pois, como vimos, o adjunto adnominal refere-se sempre a umsubstantivo.A mulher erafavorvelao divrcioFavorvel-adjetivoAo divrcio-complemento nominal2- Se o termo introduzido por preposio estiver ligado asubstantivo, ser:a-Adjunto adnominalse tiversentido ativo:Arespostado mdicofoi satisfatria.(o mdico deu a resposta- sentido ativo)b- Complemento nominal, se tiver sentido passivo:Arespostaao mdicofoi satisfatria.(o mdico recebeu a resposta- sentido passivo)RELEMBRANDO:O adjunto adnominal pode ser representado porartigo, numeral adjetivo, pronome adjetivo, pronome pessoal oblquo, adjetivo, locuo adjetiva, orao subordinada.Omenino partiu cedo (artigo)Doismeninos partiram cedo (numeral adjetivo)Aquelesmeninos partiram cedo (pronome adjetivo)Roubara-meos documentos (roubaram os meus documentos- equivale ao pronome possessivo)Me- pronome pessoal oblquoNemtereconheci a voz (nem reconheci a tua voz)Te-pronome pessoal oblquoHomenstristespartiram (adjetivo)Os homensdo interior chegaram bem. (locuo adjetiva)O homemque trabalhavence. (orao subordinada adjetiva)ADJUNTO ADVERBIAL- o termo da orao que se liga a um verbo, com ou sem preposio, indicando circunstncias.A primavera chegouontem(adjunto adverbial de tempo)Os viajantes chegarama So Paulo(adjunto adverbial de lugar)Vive-sebemaqui(adjunto adverbial de modo e lugar)Ele cortou-secom a faca(adjunto adverbial de instrumento)Falamuito(adjunto adverbial de intensidade)Fala-sesobre poltica(adjunto adverbial de assunto)Morreude tuberculose(adjunto adverbial de causa)Estudoupara o concurso(adjunto adverbial de finalidade)Nada se conseguesem muito trabalho(adjunto adverbial de condio)Nada conseguiuapesar de tanto esforo(adjunto adverbial de concesso)Saiucom os amigos(adjunto adverbial de companhia)Ele nunca viaja nas frias (adjunto adverbial de negao)APOSTO- o termo da orao que se liga a um nome que o antecede com a funo de explicar, esclarecer, identificar, discriminar esse nome. Entre o aposto e o nome a que ele se refere h uma pausa, marcada por dois pontos ou vrgula.

Lucas,aluno do curso de informtica,foi selecionado para o emprego.Desejo-lhe apenas isso:felicidades.VOCATIVO- o termo independente dentro da orao. Sua funo interpelar o interlocutor (chamar, apelar, pedir, suplicar, ordenar etc.), no fazendo parte do sujeito nem do predicado. Vem sempre separado por vrgula ou ponto de exclamao.

meu Deus! Dai-me foras.Pai, afasta de mim esse clice. (Chico Buarque)Gosto muito de voc,Joozinho. (Caetano Veloso)CONCORDNCIA NOMINALOBJETIVO

Saber aplicar na prtica as regras de concordncia nominal e verbal, desenvolvendo habilidades indispensveis ao se comunicar utilizando o padro culto da lngua.

Considerando o exemplo citado abaixo, verifica-se a relao entre dois termos:regenteeregido. Esto na estrutura do perodo simples categorias gramaticais j estudadas- artigo, substantivo, verbo, adjetivo, preposio e pronome. Temos a concordncia doartigoeadjetivoem relao aosubstantivotrabalho. Tambm temos um exemplo de regncia nominal (assunto a ser tratado posteriormente).

O enunciado trata da regra geral de concordncia nominal- o artigo, o adjetivo, o pronome, o numeral, a locuo adjetiva, concordam emgnero(masculino e feminino) enmero(singular e plural) com o nome a quem se refere.Mais um exemplo:

Aqueles trsgarotosmalvadosdestruramoslivrosantigosdabiblioteca.Aqueles, trsemalvadosconcordam emgneroenmerocom osubstantivogarotos.Oseantigosconcordam emgneroenmerocom osubstantivolivros.

CASOS ESPECIAIS DE CONCORDNCIA NOMINAL

Um nico adjetivo referindo-se a mais de um substantivo. Podemos distinguir dois casos:1-Se o adjetivo vem antes dos substantivos a que se refere-a concordncia se d com o substantivo mais prximo.

Tivemosmideiae pensamento.Tivemosmaupensamentoe ideia.

Quando funciona comopredicativo do sujeito ou do objeto, oadjetivopoder concordar com osubstantivomais prximo ou ir para o plural.

Estavaansiosooalunoe a aluna.Estavamansiososoaluno e aluna.

Se o adjetivo referir-se a nomes prprios, o plural ser obrigatrio.

Assimpticas,HelenaeJuditeso irms.EstavamcuriososAndreJnior.

2- Se o adjetivo vem depois dos substantivos-h duas opes de concordncia: Oadjetivoconcorda com osubstantivomais prximo

Encontramos uma jovem e umhomempreocupado.

Oadjetivovai para o plural concordando com ossubstantivos.

Encontramosuma jovemeum homempreocupados.

O adjetivo concordar apenas com o ltimo substantivo se apenas ele estiver sendo qualificado:

Comeu fgado elaranjamadura.Da janela avistava o sol e omarazul.

Um nico substantivo determinado por mais de um adjetivo-h duas construes possveis:Quando vrios adjetivos determinam um nico substantivo, h duas construes possveis:

Estudava osidiomasingls, alemo e japons.Estudavam oidiomaingls, o alemo e o japons.

NOTA- quando se coloca osubstantivono plural, no se usa oartigo, porm se osubstantivoestiver no singular, ser obrigatrio o uso do artigo a partir do segundo adjetivo.

Concordncia com as expresses bom/ necessrio/ proibido.

As expresses formadas de verbosermais umadjetivo( bom, necessrio, proibido, etc.) no variam. Entretanto se osujeitovier antecedido deartigo(ou outro determinante), a concordncia ser obrigatria:

Aspirinabompara dor de cabea.Aaspirinaboapara dor de cabea. necessriofem Deus. necessriamuitafem DeusBebida alcolica proibidopara menores.Abebida alcolica proibidapara menores.

AS PALAVRAS ANEXO / INCLUSO. Anexoeinclusoso palavras que funcionam comoadjetivo; devem, portanto, concordar com osubstantivo(ou pronome)substantivo) a que se referem.

Segueanexooarquivo.Segueanexaacarta.Seguemanexososarquivos.Seguemanexasascartas.Vaiinclusoodocumento.Voinclusososdocumentos.

Esta mesma regra se aplica s seguintes palavras:mesmo, prprio, obrigado, agradecido, grato, quite, leso, apensa:

Elemesmofalouobrigado.Eleprpriodisse:agradecido.As meninasficaramgratas.O documentoestapensoaos autos.A duplicataestapensaaos autos.

As palavrasmeioebastantecomoadvrbioso invariveis.

Elameiolouca.Elemeiolouco.Elasfalambastante.

Nesta regra, podemos incluir ainda as seguintes palavras:muito, pouco, caro, barato, longe.

A concordncia das palavrasmeioebastantedepende da palavra a que se refere.

a- Quando se referem asubstantivo, concordam com ele.

Tomei duasmeiasgarrafasde gua.Meias-numeralGarrafas-substantivoTenhobastantesamigosleais.Bastantes-pronome indefinido/ equivale a muitosAmigos- substantivo

A PALAVRA S

Quando a palavrasadjetivo, equivalendo asozinho, concorda normalmente com a palavra a que se refere.

Elaficous/elasficaramss

Quando umadvrbiono varia. Pode ser substitudo por apenas.

Depois de tanto trabalhosresta cansao.

A locuo adverbial a ss invarivel.

Gostaria que nos deixssemosa ss.

A PALAVRA POSSVEL

Em expresses superlativas comoo mais, a menos, o melhor, o pior, o maior, a menor, varia conforme oartigoque integra essas expresses.

Queroumamotocicletaa maisbaratapossvel.Vestia roupasas maismodernaspossveis.

A expressoquanto possvel invarivel:

Obteve informaesquanto possvel

CONCORDNCIA VERBAL

Princpio gramatical que determina como o verbo deve flexionar-se para concordar com o sujeito da orao. Dois aspectos so considerados para a adequao do verbo da orao ao respectivo sujeito: tipo de sujeito e regra de concordncia.PRINCIPAIS REGRAS DE CONCORDNCIA VERBALConcordncia do verbo com o sujeito simples

REGRA GERAL-overboconcorda com o ncleo do sujeito emnmero(singular e plural) epessoa(1, 2 e 3).Nsnuncadiscordamosde voc.Ns-sujeito na 1 pessoa do pluralDiscordamos-verbo na 1 pessoa do pluralOs alunosfaltaram aula.

Os alunos-sujeito na 3 pessoa do pluralFaltaram-verbo na 3 pessoa do plural

Sumiamno caminho de espinhosos sertanejos.

Os sertanejos-sujeito na 3 pessoa do pluralSumiam-verbo na 3 pessoa do plural

VERBO + SE- existem duas formas de concordncia constitudas pelo VERBO + SE.

a- Verbo + se na voz passiva pronominal.

Nas reunies, nuncasediscutiuassunto to polmico.Se-pronome apassivadorDiscutiu-verbo no singularAssunto to polmico-sujeito no singularb-Verbo + se indeterminando o sujeito.

Naquela poca, nosedispunhade informao atualizada.Se-ndice de indeterminao do sujeitoDispunha-3 pessoa do singular (VTI)De informao atualizada-objeto indireto.

EXPRESSES PARTITIVAS- a maior parte de, a menor parte de, grande nmero de + nome no plural, o verbo vai para o singular ou plural.

Amaioriadostorcedoresinvadiu/invadiramo campo.Invadiu-concorda com maioriaInvadiram-concorda com torcedores

PRONOMES RELATIVOS QUE E QUEM

Se o sujeito da orao for o pronome relativoQUE,a concordncia se d com seu antecedente.

Fuieuqueescrevia carta.Eu-antecedente do pronome relativoQue-pronome relativoEscrevi-verbo na 1 pessoa do singular concordando com o antecedente do relativo (eu).

Se o sujeito da orao for o pronome relativoQUEM,o verbo fica na terceira pessoa do singular concordando com o pronome relativo ou com seu antecedente.

Fui euquemescreveua cartaEscreveu-verbo na 3 pessoa do singular concordando com o pronome relativo QUEM.Fuieuquemescrevia carta.Escrevi- concorda com o antecedente do pronome relativo (eu)

CONCORDNCIA DO VERBO COM O SUJEITO COMPOSTO

SUJEITO COMPOSTO ANTES DO VERBO

Se os ncleos do sujeito sosinnimos, o verbo pode ficar nosingularou noplural.

Apaze atranquilidadedominava/dominavamaquele vilarejo.

Se os ncleos esto resumidos pelospronomes indefinidos(tudo, nada, ningum etc.), o verbo fica, necessariamente, no singular.

A ameaa, o terror, a agresso,nadaoamedrontaria.Nada-palavra que resume o sujeito compostoAmedronta-3 pessoa do singular concordando com a palavra que resume o sujeito.

SUJEITO COMPOSTO DEPOIS DO VERBO

Se osujeitoest posicionadodepois do verboa concordncia se d nopluralou com oncleo mais prximo.

Protegiamas cidades medievaisuma espessa muralha e pesados portes.Uma espessa muralha e pesados portes-sujeito composto depois do verbo.Protegiam-verbo na 3 pessoa do plural concordando com o sujeito composto.

Protegiaas cidades medievaisuma espessa muralhae pesados portes.Uma espessa muralha-1 ncleo do sujeito composto.Protegia-verbo na 3 pessoa do singular concordando com o ncleo mais prximo, muralha.

SUJEITO COMPOSTO DE PESSOAS GRAMATICAIS DIFERENTES

Se osujeito formado pela1 pessoa(eu/ns) mais outras pessoas gramaticais, o verbo ir para a 1 pessoa do plural (ns).

Voc, eu e nosso amigoviajaremosjuntos.Voc, eu e nosso amigo-sujeito compostoViajaremos-verbo na 1 pessoa do plural

Se o sujeito for formado de2 pessoa(tu/vs) mais3 pessoa do plural(eles/elas), o verbo ir para a2 pessoa do plural(vs) ou na3 pessoa do plural (vocs).

O clienteetufareisa reviso do texto do contrato. (vs- pouco usado.)O cliente e tufaroa reviso do texto do contrato. (vocs/eles)

SUJEITOS LIGADOS POR OU OU NEM

Se oOUexprime ideia de excluso o verbo fica no singular.

Um paulistaouum cariocatreinaro Clube de Regatas Vasco da Gama.

Se o OU no exprime ideia de excluso o verbo fica no plural.

Palavras rudesouinsinuaes irnicasmagoampessoas sensveis.

VERBOS LIGADOS POR NEM

Se o fato verbal for atribudo apenas a um dos ncleos, o verbo fica no singular.

Nem o vice-prefeito,nemo presidente da cmarasero prximo prefeito.

Se o fato verbal for atribudo a todos os ncleos.

Nem o vice-prefeito,nemo presidente da cmaraapoiamo projeto.

CONCORDNCIA DO VERBO SER.

O verboSERpode apresentar variaes de concordncia: s vezes com o sujeito, s vezes com o predicativo.Sujeito no singular e predicativo no plural (ou vice-versa). Se um dos termos (sujeito ou predicativo) representado por palavra que designa pessoa ou por pronome pessoal, o verboSERconcorda obrigatoriamente com esse termo.

Os amigos de escolaeramsua grande alegriaOs amigos de escola-sujeito pessoalSua grande alegria-predicativo.O problema da empresasoos funcionrios desmotivadosO problema da empresa-sujeito.So os funcionrios desmotivados-predicativo (pessoal)[...]o maior defeito deste livro,stu,leitor. (Machado de Assis)O maior defeito deste livro-sujeito.Tu-predicativo (pronome pessoal)

Se nenhum dos dois termos designa pessoa o verboSERpode concordar com um ou com outro, indiferentemente.

A tua comidaeragafanhotos e mel silvestre. (Rubem Braga)A tua comidaeramgafanhotos e mel silvestre.

VERBO SER INDICANDO HORAS, DISTNCIA E DATAS

Na indicao de horas e distncias, o verbo SER concorda com o ncleo da expresso numrica; na indicao de datas, concorda com a palavra dia/dias (explcita ou subtendida).

Agorasoquatro horas; quando ele chegouerauma e vinte.Daqui a cidadeum quilmetro, mas at a fazenda Santa Ritasoquinze.Hojedia7 de fevereiro. ( concorda com dia)Hojeso7 de fevereiro. (so concorda comdias, subtendida depois do numeral)

CONCORDNCIA DOS VERBOS IMPESSOAIS

Os dois verbos impessoais mais comuns so haver e fazer, quando empregado em alguns sentidos especficos.Verbo haver no sentido de existir ou acontecer.

Antigamente, nohavialuz eltrica na minha cidade. (haverno sentido deexistir- sempre na 3 pessoa do singular)

Aqui nuncahouvenemhaverintrigas. (haverno sentidoacontecer)

Observaes:O verbo existir, diferentemente de haver, tem sujeito e, obviamente, concorda com ele.

Antigamente,existiampoucas casasaqui.Poucas casas-sujeitoExistiam-3 pessoa do plural concordando com o sujeito poucas casas.

VERBO FAZER-esse verbo impessoal indicando tempo transcorrido (ou a transcorrer), ficando na 3 pessoa do singular.

Jfazanos que no a vejo.

Amanhfardoze anos que trabalho nesta empresa.CRASEOBJETIVOIdentificar quando ocorre a crase considerando os aspectos gramaticais dos quais se origina o acento grave(`)sobre a preposio a em fuso com o artigo feminino a (a + a = ), ou seja, fuso de duas vogais idnticas.ENTENDENDO A ORIGEM DA CRASE (FUSO)Apesar de se tratar de duas vogais idnticas, elas pertencem a categorias gramaticais diferentes: uma preposioe a outra,artigo.Assim conclui-se que crase no acento, visto que existe a superposio de dois as, em que o primeiro preposio e o segundo trata-se de um artigo, pronome demonstrativo aquele (a/s) e aquilo.Para que voc possa aprender e apreender o estudo relacionado crase, necessrio conhecer a regncia de alguns verbos e nomes. Temas estes estudados na aula anterior. Para entender as condies do uso da crase, dois termos so necessrios:termo regente, que exige a preposio e representado peloverboou pelonome; e otermo regido, que representado por uma palavra feminina, visto que no se usa crase diante de nomes masculinos. Somente em excees que vamos conhec-las apartir dessa aula.Relao entre termo regente e termo regidoO vice-diretor ir reunioIr(verbo intransitivo(IR) regido da preposioaque se liga ao artigoa) termo regentereuno- otermo regido(no caso, a preposioa)Comentando a regncia: O verboIR intransitivo, regido da preposio a.Uma forma de identificar o uso da crase ou no, trocar a palavra feminina (reunio) por outra no masculino; se aparecerao(s), usa-se a crase, caso apareaos, no haver crase.VEJA:O vice-diretor ir aoencontroA crase obrigatria nos seguintes casos:Locues prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininasqueima-roupa,scegas,svezes,bea,medida que,proporo que,procura de,vontadeNo se deve esquecer que as expresses que indicam instrumento, crase opcional (escrevi a () mquina.) - expresso moda de, mesmo que subentendida.Seu penteadofrancesa ficou lindo.Neymar fez um golPelDiante de palavras em que subentendem outras como: rua, loja, estao de rdio...Luana dirigiu-seAvenida PaulistaElas foramRiachuelo.Toni Ramos dirigiu-seGlobo.NO EXISTE CRASEAntes de palavra masculina e verbos.Vende-se aprazoO texto foi escrito alpisSolange comeou afazerdietasAntes de artigo indefinido e numeral cardinal (exceto em horas)Mariana, eu me refiro a uma jaqueta preta que voc usavaPau dos Ferros fica a duas lguas daquiAntes de pronomes pessoais, inclusive as formas de tratamento, com exceosenhoraesenhorita, pronomes esta(s), essa(s); pronomes indefinidos com exceo deoutra.Comuniquei o fatoaVossa Excelncia.Confesso que nada direiaelaRefiro-meaestas cartas que voc esqueceu em cima da mesa.Ningum deu importnciaaesta ideia.Fiz alusoaesta moa eoutra.Antes da preposioativer outra preposio; com a preposioat, o uso facultativo.O ru compareceu peranteaJuza no dia da audincia.O ru se dirigiu ata()juza no dia da audincia.Em expresses com palavras repetidasFaceaface nos olhamosFicamos caraacara com o inimigoQuando o a vem seguido de palavra no plural.O homem pediu apoioapessoas que no conheciaAntes de pronome interrogativoAquem voc se referiu?A CRASE FACULTATIVAAntes de nomes prprios femininos (exceto em nome de personalidade pblica, sem artigo).Enviei uma mensagema ()Paula CarmemPorm, a exceo ocorre quando o nome feminino vier acompanhado de uma expresso que determine a crase obrigatria.Dedico minha histriaSebastiana do congo.Antes do pronome adjetivo possessivo feminino singularPediu informaesa(s) (s)minha(s) secretria(s)Se o pronome possessivo for substantivo e por regncia a preposio for exigida, a crase ser obrigatria (Foi a [] sua cidade natal e minha).Antes dos topnimos que no estejam determinadosIremosaCuritiba/ Iremosbela CuritibaIremosBahiaQuando o topnimo no estiver determinado, usa-se o teste da troca do verbo para chegar. Se nesta troca aparecer chego da, h crase; se for chego de, no h crase.Antes dos pronomes relativos "que" e "quem" no ocorre crase. J o pronome qual (s) admite craseUma dica trocar o substantivo feminino anterior ao pronome por um masculino, se aparecer ao (s) h craseA meninaaque me refiro no estudou.A professoraaquem me refiro bonita.A famaqual almejo no difcil.O pronome demonstrativo a (s) aparece antes de que ou de e pode ser trocado por aquela (s). Deve-se fazer o teste da troca por um masculino similar e verificar se aparece ao (s)Esta estrada paralelaque corta a cidade (o caminho paralelo ao que corta a cidade).Conheoamoa de azul, noade branco.Antes dos pronomes relativos "que" e "quem" no ocorre crase. J o pronome qual (s) admite craseUma dica trocar o substantivo feminino anterior ao pronome por um masculino, se aparecer ao (s) h craseA meninaaque me refiro no estudou.A professoraaquem me refiro bonita.A famaqual almejo no difcil.CASOS ESPECIAIS SOBRE O USO DA CRASE.Antes da palavra casaQuando a palavra casa significa lar, domiclio e no vem acompanhada de adjetivo, ou locuo adjetiva, no se usa a crase.Iremosacasa assim que chegarmos (iremosaolar assim que chegarmos).Quando a palavra casa estiver modificada por adjetivo ou locuo adjetiva.Iremoscasa de minha patroa Anglica.Antes da palavra terra:Oposto de mar, ar e bordo - no h craseO Marinheiro retornaaterra.Quando terra significa solo, planeta ou lugar - pode haver crase.Volteiterra natal.A espaonave voltarTerra em um ms.Antes da palavra distncia:No se usa crase, salvo se vier determinada.Via-se o barcodistncia de quinhentos metros (determinado).Olhava-nosadistncia.