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Grandes Estruturas.
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Disciplina: Grandes Estruturas Prof.: Liege Pacheco
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I. Histria dos Edifcios Altos
Farol de Alexandria com 100 metros de altura construdo em alvenaria, dois sculos
antes de Cristo.
Templo de Todai Ji, Japo, com 94 metros de altura construdo em madeira, no
ano de 974.
Na arquitetura romana os inmeros aquedutos, como o de Segvia com 30 metros
de altura, o Pantheon de Agripa, com 46 m construdo no ano 120.
Na arquitetura bizantina as Igrejas de So Marcos em Veneza e a de Santa Sofia em
Constantinopla com 55 metros de altura e uma cpula com 31 metros de dimetro,
construda em 532.
Na arquitetura gtica a Catedral de Milo com altura de 100 metros.
Na arquitetura renascentista a Catedral de Florena e a Igreja de So Pedro, esta
com 136 metros de altura.
Situa-se no sculo XIX o incio da construo dos grandes edifcios modernos.
II. Megaestruturas inteligentes: a engenharia dos novos arranha-cus
Os grandes arranha-cus surgem quando resolvido o problema de transporte
vertical e materiais mais resistentes so produzidos.
Os primeiros edifcios altos so em alvenaria. O maior de todos Monadnock
Building de Chicago construdo em 1891 com 16 andares e paredes de mais de 2m de
espessura.
A grande revoluo arquitetnica que se consolidar no sculo XX deflagrada com
a construo em 1883 de um edifcio totalmente em estrutura metlica, o Edifcio
Home Insurance, em Chicago, com 10 andares.
As novas solues separam as funes de sustentao das de diviso. As paredes
do lugares aos pilares isolados.
A soluo do problema de circulao vertical faz com que a altura dos edifcios cresa
rapidamente:
13 andares em 1883
20 andares em 1891
29 andares em 1896
60 andares em 1913 (Woolworlh Building)
100 andares em 1931 (Empire State Building)
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110 andares em 1960 ( World Trade Center)
No Brasil podemos citar os edifcios altos em concreto armado:
Banco do Estado de So Paulo com 34 andares, em 1946.
Edifcio Itlia com 45 andares, em 1956 e durante algum tempo o mais alto do
mundo em concreto.
prova de ventos fortes, fogo, terremotos e outros desastres naturais: conhea
algumas tecnologias empregadas na construo de arranha-cus e grandes
estruturas.
POR TECMUNDO
Publicado em 7 de maro de 2014
Voc j parou para se perguntar como um prdio de mais de 100 andares construdo? Como de se esperar, usar a tecnologia que empregada em edifcios menores para erguer arranha-cus de quase 1 km de altura no funciona e poderia resultar em desastres monumentais. O problema que existem vrias foras atuando sobre esses edifcios e, conforme a altura, isso fica ainda mais crtico. As megaestruturas inteligentes so edifcios e construes que podem se adaptar sozinhos a diversos desastres com o mnimo de dano. Para conseguir fazer um prdio dessas propores, preciso calcular cada detalhe: o formato do edifcio para que ele absorva o impacto do vento, os materiais usados, as sadas de emergncia, o tipo de tecnologia empregado para combater eventos de acordo com a geografia do lugar etc. PERIGOS DO DIA A DIA E DESASTRES NATURAIS
Burj Khalifa, em Dubai, o maior edifcio do mundo (Fonte da imagem: Flickr/Chusico)
Disciplina: Grandes Estruturas Prof.: Liege Pacheco
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Para uma construo normal, a maior parte dos acontecimentos do dia a dia no chega a afetar a estrutura do prdio ou da casa. Porm em um edifcio de propores to grandes quanto as do Burj Khalifa (imagem acima), por exemplo, existem perigos extras que precisam ser levados em conta, como o vento. No estamos falando de um vento forte como um furaco mas sim um vento normal do dia a dia! Esse fenmeno to natural e praticamente inofensivo para casas e prdios de alturas mais baixas algo que poderia ser a causa de um acidente sem precedentes, caso os engenheiros no se preocupassem durante a construo de um desses megaedifcios. Sem a resistncia dos prdios ao redor, a parte de cima de um arranha-cu sofre com ventos muito mais fortes. Alm disso, por no ter um ponto de apoio fixo no topo, ele pode balanar vrios metros para os lados ou, em casos extremos, quebrar e simplesmente cair no meio da cidade. A engenharia tem evoludo bastante a ponto de conseguir superar at os maiores desafios que, em uma construo de porte to grande, tambm so imensos. Conhea algumas solues inteligentes apontadas para driblar os perigos do dia a dia e conseguir tambm mais segurana para reas de riscos que sofrem com desastres naturais. No Brasil muito raro que ventos fortes cheguem a se tornar furaces, mas isso no quer dizer que no existam desastres relacionados a esse evento natural. Se aqui as ventanias j causam estragos, imagine o que aconteceria em reas de risco se as construes no fossem preparadas para isso? Ventos fortes que podem balanar prdios Como j dito anteriormente, os prdios mais altos sofrem bastante com esse tipo de fenmeno e podem causar desastres de engenharia se as medidas corretas no forem tomadas. A forma do prdio, a estrutura e grandes projetos internos contam bastante para evitar que os ventos sejam cruis com esses arranha-cus.
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O formato e a dimenso dos andares combatem o vento de maneira aerodinmica (Fonte da
imagem: Reproduo/Wikimedia)
O Burj Khalifa, em Dubai, o prdio mais alto do mundo (160 andares e altura de 828 metros) e os seus engenheiros precisaram arranjar solues de vrios tipos para lidar com o vento. Por exemplo, o formato dos andares, com trs pontas para os lados e uma base mais larga (como a figura acima mostra), bastante aerodinmico e serve para enganar o vento. Nem sempre o uso de materiais mais resistentes e densos recomendado. necessrio deixar que o prdio realmente balance um pouco e tenha certa flexibilidade para que ele possa suportar melhor os ventos. O Taipei 101 (localizado em Taiwan, com 101 andares em 509,2 metros), por exemplo, possui uma esfera imensa pendurada na parte de dentro do topo, que serve para contrabalancear e amortecer o movimento do vento.
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Essa esfera no topo do Taipei 101 serve como amortecedor e contrapeso para o vento (Fonte da
imagem: Flickr/Paul Blair)
Essa esfera balana cerca de 35 cm a cada sete segundos, algo que considerado mnimo e imperceptvel perto do tamanho deste arranha-cu. Esse movimento contrrio ao do vento e, desta forma, acaba amortecendo o balano para todos os lados. Em caso de furaces, a esfera possui um sistema de segurana com pistes para no balanar mais do que a mdia. Evacuao de pessoas em caso de fogo e outros desastres O vento est longe de ser o nico perigo para essas megaestruturas: qualquer desastre ou perigo maior quando voc est a quase 1 km de altura (como o caso do Burj Khalifa). Se, por exemplo, alguma parte do prdio pegar fogo, como pode ser feita a evacuao de todas as pessoas mesmo nos andares mais altos? Descer de escada (que o que acontece em prdios de altura normal) no uma alternativa vlida, ento os especialistas precisam pensar em outras solues. A primeira delas que todos os elevadores possuem vedao especial contra fogo e gua e geradores exclusivos, permitindo que eles sejam usados mesmo em casos extremos.
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Andares especiais no Burj Khalifa para o descanso e espera em caso de desastres (Fonte da imagem:
Reproduo/Business Week) Se voc preferir ir de escada ou se os elevadores estiverem muito cheios, existem andares especiais a cada 25 pisos, que servem de refgio para descanso ou mesmo para esperar socorro. Esses andares esto presentes na maior parte dos grandes arranha-cus e so pressurizados (como a cabine de um avio), completamente prova de fogo e climatizados, prontos para abrigar quem estiver precisando descansar. Se voc est se perguntando por que ento os andares no so todos como estes, a resposta simples: eles so extremamente pesados. Um prdio da altura do Burj Khalifa jamais seria erguido com pisos totalmente prova de fogo, j que o concreto usado muito mais denso e inviabilizaria o processo fsica e financeiramente. Outros edifcios preparados para combater a natureza
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US Bank Tower, ao centro (Fonte da imagem: Reproduo/Wikimedia)
Apesar de no serem to altos ou famosos quanto o Burj Khalifa e o Taipei 101, outros arranha-cus tambm possuem tecnologias e maneiras de driblar a natureza. O US Bank Tower de Los Angeles (310 metros de altura), por exemplo, possui resistncia a terremotos de at 8,3 pontos. Ele possui dois andares especiais (a partir do 53) que neutralizam a fora do vento e de tremores. Em Kuala Lumpur, as torres Petronas Twin Towers (378 metros de altura) possuem uma ponte no 41 e no 42 andar, ligando um prdio ao outro. Para evitar problemas causados por ventos ou terremotos, elas so fixadas aos edifcios por dobradias e rolamentos totalmente flexveis dos dois lados.
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Detalhe da ponte entre as Petronas Twin Towers (Fonte da imagem: Flickr/Mike Villiger)
Dessa forma, se os prdios balanarem em direes opostas com o vento ou durante tempestades mais fortes, a ponte se mantm fixa e neutraliza o movimento de forma que as pessoas que estiverem passando por l no momento sintam o menor desconforto possvel. Na verdade, apesar de ser flexvel, no possvel detectar movimentos fortes na ponte entre Petronas Twin Towers. O Shanghai World Financial Center (492 metros de altura), construdo na China, possui uma caracterstica marcante na sua estrutura: um enorme buraco em forma de trapzio no topo do edifcio. Alm da esttica, esse buraco combinado com a estrutura nica do edifcio ajuda a proteger o prdio contra o perigo dos fortes ventos.
No existe um limite exato a partir do qual as foras horizontais possam influir mais do que as foras verticais na escolha do sistema estrutural. Uma boa indicao dada pelas prprias Normas Brasileiras que dizem: A ao do vento deve ser considerada obrigatoriamente no caso de estruturas com ns deslocveis, nas quais a altura seja maior que quatro vezes a largura menor, ou em que, numa dada direo, o nmero de filas de pilares seja inferior a quatro.
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III. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Os elementos estruturais, assim como toda e qualquer estrutura, devem apresentar as
propriedades de resistncia e de rigidez, isto , serem capazes de resistir cargas,
dentro de certos limites, sem se romperem e sem sofrer grandes deformaes ou
variaes de suas dimenses originais.
Resistncia: Capacidade de transmitir as foras internamentes dos pontos de
aplicao aos apoios, sem que ocorra a ruptura da pea.
Rigidez: Capacidade de no deformar excesssivamente, para o carregamento
previsto, o que comprometeria o funcionamento e o aspecto da estrutura.
3. Elementos estruturais
Toda construo necessita de uma estrutura suporte, que por sua vez necessita de
projeto, planejamento e execuo prpria; Estrutura em uma construo: funo
prioritria de garantir a forma espacial idealizada, com segurana, por um determinado
perodo de tempo.
3.1. Definies bsicas
Estruturas ou sistemas estruturais podem ser entendidas como disposies racionais
e adequadas de diversos elementos estruturais;
Elementos estruturais: corpos slidos deformveis com capacidade de receber e de
transmitir solicitaes em geral.
Linear: duas dimenses da mesma ordem de grandeza e bem menores que a
terceira (Barras);
Superfcie: duas dimenses da mesma ordem de grandeza e bem maiores
que a terceira;
Volume: trs dimenses da mesma ordem de grandeza.
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3.2. Estruturas lineares (Unidimensionais)
Formadas por uma ou mais barras (vigas, pilares, arcos, prticos, grelhas, etc.);
Definies bsicas:
Eixo de uma barra;
Seo transversal de uma barra;
Barra reta ou barra curva:
3.2.1. Vigas
So estruturas lineares, dispostas horizontalmente ou inclinadas, com um ou mais
apoios. As vigas so utilizadas para transmitir na direo horizontal, as cargas
verticais. Mecanismo resistente: flexo e cisalhamento.
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3.2.2. Trelias
So estruturas lineares constitudas por barras retas, dispostas de modo a formar
painis triangulares, e solicitadas predominantemente por trao ou compresso.
Painel: trecho de uma estrutura linear compreendido entre dois alinhamentos
consecutivos de montantes;
N: juno das extremidades das barras de uma estrutura linear;
Viga treliada: trelia de banzos paralelos;
Tesoura: trelia de banzos no paralelos, destinada ao suporte de uma
cobertura.
Materiais mais comuns: ao, alumnio e madeira.
Disposies construtivas:
Trelia Pratt ou N
Trelias triangulares
Trelias com banzo superior curvo
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3.2.3. Pilares
So barras onde predominam foras normais de compresso. Com seo circular,
recebem a denominao de colunas.
3.2.4. Prticos
So estruturas lineares planas, no sendo constitudas de barra nica de eixo
teoricamente retilneo.
- Prticos planos simples
- Prtico plano de andares mltiplos
Caractersticas:
Se houver uma ligao rgida entre a viga e o pilar, cria-se o prtico simples.
O prtico simples tem rigidez bem superior ao sistema pilares com viga.
Quando se carrega a viga a tendncia dos apoios dos pilares se afastarem.
Para que isto no acontea necessrio o aparecimento de esforos
horizontais empuxos.
O empuxo provoca flexo no pilar e compresso na viga.
Os trs elementos de um prtico simples esto submetidos a tenses de
compresso e a flexo.
Em geral no pilar predomina compresso e na viga, flexo.
Os prticos simples podem ser articulados ou engastados na fundao.
Os prticos articulados submetidos a cargas verticais produzem tenses de
trao na face externa dos pilares.
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Quando submetido a cargas laterais ( vento), a ligao rgida da viga com o
pilar transfere a carga para os dois pilares dificultando sua deformao , diminuindo
assim, as tenses de flexo.
Em geral os prticos so muito flexveis pois suas colunas no tem grandes
esforos de flexo, portanto podem ser esbeltos.
Se quisermos aumentar a rigidez do prtico, podemos aumentar as
dimenses do pilar ou fazer um contraventamento.
3.2.5. Grelhas
As grelhas so constitudas por estruturas lineares (vigas), situadas em um mesmo
plano, formando uma malha que recebem solicitaes no coplanares.
3.2.6. Estruturas Pnseis
So estruturas lineares cujos elementos principais so constitudos por cabos. Um
material no rgido, flexvel, formado de modo definido e suportado por extremidades
fixas, que pode suportar-se a si prprio e cobrir um vo: essa a definio dos
sistemas estruturais de forma ativa.
Fio: barras que s podem resistir a solicitaes de trao segundo seu eixo;
Cabo: conjunto de fios: A elevada resistncia do ao trao faz do cabo de
ao um elemento estrutural ideal para cobrir vos.
Pouco resistncia flexo.
Sob a ao de uma carga em seu ponto mdio o cabo adota uma forma
simtrica, triangular.
Flecha distncia vertical entre os apoios e a parte inferior do cabo.
A variao da carga acarreta uma variao proporcional nas tenses.
As tenses aumentam em proporo geomtrica com o aumento do vo.
As tenses so inversamente proporcionais flecha.
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Rede: estrutura linear no plana, cujas barras se dispem de modo que seus
eixos se situam em uma superfcie homeoforma do plano.
3.2.7. Arcos
So barras curvas, em que os esforos solicitantes predominantes so foras
normais de compresso, agindo simultaneamente ou no, com momentos fletores.
Ao se inverter a forma parablica de um cabo, submetido a carga uniformemente
distribuda, obtm-se a forma ideal de um arco, submetido somente tenses de
compresso.
O arco s funicular para um tipo de carregamento, pois sua forma no pode mudar.
Ao variar o carregamento o arco pode ter outros esforos que no sejam
compresso.
Dependendo da carga um arco pode ter a forma funicular estando ento, submetido
somente compresso.
O peso prprio acarreta a compresso, as demais cargas, flexo.
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A forma de um arco no se determina apenas por motivos estruturais. O arco romano
possui propriedades construtivas que justificam o seu emprego. O arco gtico tem
vantagens estruturais e o arco arbico incorreto do ponto de vista estrutural.
O arco desenvolve empuxo horizontal. O empuxo proporcional a carga, ao
quadrado do vo e inversamente proporcional a altura do arco. O arco pode ter
apoios engastados e articulados.
O arco bi-engastado mais rgido que o bi-articulado.
Um terceiro tipo de arco muito usado o tri-articulado que absorve bem as
diferenas de temperatura e recalques de apoio.
Exemplos de pontes.
Exemplos reais:
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3.3. Estruturas de superfcie (bidimensionais)
So definidas a partir de sua superfcie mdia e lei de variao da sua espessura.
Destacam-se as placas, chapas e cascas.
Chapa: folha plana sujeita a esforos apenas no seu plano mdio;
Viga-parede: chapa disposta verticalmente sobre apoios isolados;
Laje ou placa: folha plana sujeita principalmente a esforos fora do seu plano
mdio.
A ao bidirecional dos entramados de vigas se deve a unio pontual em suas
intersees. Este efeito ser mais pronunciado se os espaos entre as vigas so
preenchidos com lajes ou placas.
PONTE EM ARCO
ESTAIADA
PONTE TRELIADA
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Uma placa ou laje um elemento estrutural monoltico de espessura
relativamente pequena, usado para cobrir reas geralmente de forma retangular.
Pode-se conceber, ento, qualquer ponto de placa como a interseo de
duas vigas pertencentes a um sistema de entramado retangular.
Quando carrega-se a placa, todos os pontos sofrero deflexo e toro. A
deflexo produz efeito de viga em duas direes tenses de flexo e corte. A toro
produz corte.
importante salientar que toro na placa se deve uma boa porcentagem
da sua capacidade de carga.
Como os entramados, as placas perdem a maior parte de seu efeito
bidirecional quando um dos lados do retngulo muito maior que o outro.
A maior parte da carga se transmite aos apoios nos lados maiores, pois o vo
menor mais rgido.
As condies de apoio podem diferir nos quatro lados de uma placa.
Podemos ter vrias combinaes entre engastamento, apoio articulado e bordo livre.
As placas podem ter diversas formas. Retangular, poligonal, circular,
triangular, anular, etc.
As placas podem apoiar diretamente sobre pilares, sem a necessidade de
vigas. So as lajes cogumelos.
Laje cogumelo
Casca: folha curva sujeita a esforos no seu plano mdio;
As cascas so estruturas resistentes de forma suficientemente delgadas para
no desenvolverem tenses de flexo, porm, suficientemente espessas para
resistirem s cargas atravs de tenses de trao, compresso e cisalhamento.
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Abboda: casca cilndrica sujeita principalmente a esforos normais de
compresso.
Cpula: casca de dupla curvatura sujeita principalmente a esforos de
compresso;
Folha prismtica: folha polidrica de arestas paralelas.
Exemplos reais:
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3.4. Estruturas de bloco (Tridimensionais)
So elementos estruturais comumente empregados nas fundaes das construes
ou tambm em grandes obras, como barragens.
Exemplos reais:
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IV. Condies de Equilbrio
Uma edificao no dever se mover.
Como impossvel impedir todos os deslocamentos, eles devero ser to pequenos
que a edificao parecer estar imvel.
Condio de equilbrio no plano: Fx = 0 , Fy = 0, Mz = 0
Estabilidade
Uma edificao pode girar em funo de um furaco se no estiver adequadamente
engastado no solo.
Assentamento da edificao em terreno com resistncia no uniforme.
V. Cargas (Esforos Solicitantes) Representao dos carregamentos (Constante, triangular e trapezoidal) Ver anotaes da aula do dia 01/09/2015
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A natureza das cargas varia com o projeto, com os materiais e com a funo da
estrutura.
As cargas mais importantes so as estticas.
As normas definem as cargas equivalentes.
Classificam-se em: permanentes, acidentais, trmicas, estticas, dinmicas,
variveis, etc.
5.1. Cargas Permanentes
Peso prprio da estrutura e todas as cargas aplicadas constantemente constituem a
carga permanente.
Peso prprio depende da dimenso da pea e a dimenso depende do peso prprio.
Arquiteto e o calculista fazem um pr-dimensionamento.
Em geral o peso prprio a carga mais importante na estrutura.
Pesos especficos de alguns materiais:
5.2. Cargas Acidentais
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Pessoas, mquinas, mveis, materiais diversos, veculos, etc.
5.3. Cargas Variveis
Todas as cargas acidentais deveriam ser classificadas como variveis.
As aes variveis so as que variam frequentemente, e de maneira mais sensvel,
com o tempo: Vento e Neve
5.4. Cargas de Assentamento
Recalques uniformes
Recalques diferenciais.
5.5. Empuxos
Muros de arrimo
Barragens
Reservatrios
5.6. Cargas Dinmicas
As cargas dinmicas atuam na estrutura de diversas formas: impacto, ressonncia,
terremoto, etc.
Vento.
VI. Materiais Estruturais
6.1. Caractersticas Importantes dos Materiais
O progresso da Engenharia est intimamente ligado ao desenvolvimento de melhores
materiais. O aperfeioamento dos materiais est especificamente dirigido ao aumento
da resistncia ou a diminuio do peso.
Alumnio
Aos especiais
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Concreto CAD
Alvenaria
Madeira
Concreto protendido
Plsticos reforados com fibras de vidro.
6.2. Propriedades Essenciais dos Materiais usados em Estruturas
A deformao da estrutura no deve aumentar indefinidamente e deve desaparecer
quando cessa o esforo: Materiais elsticos.
Alguns materiais apresentam deformaes permanentes: Materiais plsticos.
Alguns materiais se rompem sem avisar: Materiais frgeis.
Os materiais estruturais podem resistir aos esforos de trao, compresso e
cisalhamento.
6.3. Constantes Elsticas dos Materiais
Diferentes materiais sofrem deformaes distintas quando submetidos mesma
carga. Diz-se ento que um material mais rgido do que o outro. A medida desta
rigidez chamada de mdulo de deformao longitudinal ou simplesmente mdulo de
elasticidade: E.
Concreto : 25.0 MPa
Ao : 210.0 MPa
Alumnio: 70.0 MPa
Madeira : 7.0 MPa paralela as fibras
5.200 MPa perpendicular as fibras
Estruturas so timas:
Para o proprietrio, a de menor custo.
Para o empreiteiro, a que gaste mais homens / hora.
Para o calculista, a mais fcil de analisar ou a que lhe der fama.
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Poderamos dizer que a estrutura tima a mais estvel, a mais resistente, a
mais funcional, a mais econmica e a mais harmoniosa.
VII. Sistemas estruturais verticais
Os sistemas estruturais verticais so elementos rgidos que se estendem
predominantemente no sentido vertical, eficazes na transmisso das cargas laterais
e firmemente ancorados no solo, podem absorver cargas dos planos horizontais, que
so colocados uns sobre os outros, a grande altura acima do solo e transmiti-las
verticalmente s bases, isto , s fundaes. So sistemas que empregam na
reorientao e transmisso das cargas, sistemas de forma-ativa, vetor-ativo, massa
ativa ou superfcie-ativa, ou seja, no possuem mecanismo de trabalho prprio. As
cargas e deformaes que so decisivas no projeto deste sistema so ilustradas na
figura a seguir:
Em virtude de sua extenso em altura e, por conseguinte, sua mltipla suscetibilidade
carga horizontal, a estabilizao lateral um componente essencial no projeto de
sistemas estruturais verticais. A partir de certa altura acima do solo, a reorientao das
foras horizontais pode tornar-se um fator determinante na forma da edificao. Estes
sistemas tambm requerem continuidade dos elementos que transportam a carga
base, e, portanto, necessitam da congruncia dos pontos de agrupamento de carga
para cada planta. A distribuio dos pontos coletores de carga, por conseguinte, deve
ser determinada no apenas por consideraes de utilizao do pavimento, mas
tambm pela eficincia estrutural. E dependendo da planta estes captadores de carga
podem assumir diferentes posies. Por exemplo, nos sistemas modulares, os pontos
de unio so distribudos uniformemente em todo o plano do pavimento; nos sistemas
de vo livre, eles so dispostos perifericamente; nos sistemas em balano, a zona de
absoro ou agrupamento de carga situa-se normalmente no centro; e se para a
transmisso de cargas uma grande rea do pavimento utilizada devido ao
considervel volume de seo da coluna, possvel ento se obter uma reduo da
seo das colunas atravs de suspenso dos pavimentos. Essa transferncia indireta
da carga necessita de um sistema capaz de receber todas as cargas dos pavimentos,
transmitirem-nas base e tambm estabilizar o edifcio.
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Com a finalidade de proporcionar condies adequadas para se obter uma planta do
pavimento flexvel, e boas possibilidades de reorganizao posterior dos
compartimentos individuais em cada pavimento, o projeto de sistemas estruturais
verticais tem como meta a maior reduo possvel de elementos verticais de
transmisso de carga, tanto em seo quanto em numero. Elas podem ser reduzidas
com a utilizao de elementos potencias que configuram espaos necessrios para a
funo do edifcio alto: caixas de escadas, poos de elevadores, ductos de instalaes
e revestimentos externos. E em razo da continuidade necessria transmisso
vertical das cargas, os sistemas estruturais verticais caracterizam-se geralmente por
barras verticais continuas que, por sua vez, tem conduzido a fachadas no articuladas
em sua extenso em altura. Pois a articulao ainda um dos problemas difceis de
serem resolvidos. Os sistemas estruturais verticais, a despeito da lgica verticalidade
das partes que transmitem cargas, podem ser projetados com economia tambm com
elementos no verticais. Isso significa que outras formas podem ser assumidas ao
invs da linha reta vertical do contorno da elevao. O projeto dos sistemas estruturais
verticais pressupe um conhecimento amplo, no s dos mecanismos de todos os
sistemas de estruturas, mas tambm, em razo da interdependncia com a
organizao do pavimento, e porque a integrao do equipamento tcnico do edifcio
necessita um profundo entendimento das correlaes inerentes de todos os fatores
que determinam um edifcio. Os sistemas estruturais verticais so ilustrados a seguir:
Sistema reticular ou em quadro:
Oficina de Projetos localizado em Goinia, GO e projetado pelo arquiteto por Silvio Antnio de
Freitas
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Sistema de vo livre ou tubo:
World Trade Center localizado em New York, USA
Sistema em balano ou ncleo:
Westcoast Transmission Company Tower Localizado em Vancouver-BC no Canad;
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Sistema de vo livre ou ponte:
MASP Museu de Arte de So Paulo, localizado em So Paulo-SP e projetado pela arquiteta Lina
Bo Bardi.