16
MÍN: 15°C MÁX: 24°C PORTO ALEGRE Quarta-feira, 22 de novembro de 2017 Edição nº 1.495, ano 7 www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_POA GRÊMIO X LANÚS ARENA DO GRÊMIO ÀS 21H45 QUEREMOS A COPA www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_POA RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Metro Jornal é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pelo Grupo Sinos S/A. PÁGS. 11 A 13

GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

  • Upload
    lehuong

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

MÍN: 15°CMÁX: 24°C

PORTO ALEGRE

Quarta-feira, 22 de novembro de 2017Edição nº 1.495, ano 7

www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_POA

GRÊMIO

X

LANÚS

ARENA DO GRÊMIO

ÀS 21H45

QUEREMOS A COPA

www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_POA

RECI

CLE

A IN

FORM

AÇÃO

: PAS

SE

ESTE

JORN

AL P

ARA

OU

TRO

LEI

TOR

O M

etro

Jor

nal é

impr

esso

em

pap

el c

erti

ficad

o FS

C, c

om g

aran

tia

de m

anej

o flo

rest

al r

espo

nsáv

el, p

elo

Gru

po S

inos

S/A

.

PÁGS. 11 A 13

Page 2: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 02| {FOCO}

1FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A, CNPJ 07.780.914/0001-61. Endereço: rua Delfino Riet, 183, Santo Antônio, CEP 90660-120, Porto Alegre, RS. Tel.: (051) 2101-0302O Metro Jornal Porto Alegre é impresso no Grupo Sinos S/A.

EXPEDIENTEMetro Jornal. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro. (MTB 21.162). Diretor Comercial: Rogério Domingues. Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo Adamo. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso.

Metro Jornal Porto Alegre. Editor Executivo: Maicon Bock (11.813 DRT/RS)Editor de Arte: Marcos Leonardo Gerente Comercial: Anna AlmeidaGrupo Bandeirantes de Comunicação RS. Diretor-Geral: Sérgio Cóssio

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/2101.0471

COMERCIAL: 051/2101.0302

O Metro Jornal circula em 21 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Espírito Santo e Maringá, somando 505 mil exemplares diários.

O governador José Ivo Sar-tori encaminhou ontem de manhã, à Assembleia, a pro-posta de adesão do Rio Gran-de do Sul ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal) propos-to pelo governo federal aos Estados que enfrentam ca-lamidade financeira. Sartori afirmou que é a “única alter-nativa”. “Na prática, esta-mos pedindo aos deputados uma oportunidade histórica de buscar o equilíbrio finan-ceiro do RS, que foi perdido ano após ano, durante qua-tro décadas. Não se trata de vender ilusões ou falsas ex-pectativas. O regime não re-solverá todos os problemas do Estado do dia para a noi-te. Mas é a única alternativa que temos”, comentou.

Com a adesão, o gover-no ficaria três anos sem pagar a parcela da dívida

com a União (cerca de R$ 245 milhões por mês), sen-do possível prorrogar o be-nefício por mais três anos, caso as contrapartidas se-jam cumpridas.

Considerando apenas a carência entre 2018 e 2020, cerca de R$ 11,3 bilhões dei-xariam de sair dos cofres do Rio Grande do Sul, segundo cálculo da Secretaria da Fa-zenda. A ideia do governo é de que dinheiro poderia ser usado para evitar atrasos na folha de pagamento e em in-vestimentos em segurança, saúde e educação.

Atualmente, a parce-la mensal não está sendo paga devido a liminar fa-vorável do Supremo Tribu-nal Federal, mas a decisão judicial pode cair a qual-quer momento.

No dia 8 passado, Sarto-

ri entregou ao presidente Michel Temer, em Brasília, um pré-acordo da adesão. O documento explica, pon-to a ponto, o que o Estado já fez, vem fazendo e está disposto a fazer. Uma das maiores resistências do go-verno federal é em relação às contrapartidas que o RS precisa oferecer para ga-nhar o benefício, como a venda de estatais. O foco são a Sulgás, a CRM (Com-panhia Riograndense de Mineração) e a CEEE.

Além da adesão, o go-verno enviou projetos in-dividuais aos deputados pa-ra derrubar a exigência de plebiscito para a venda de cada uma das três estatais. Os projetos foram envia-dos em regime de urgência e têm 30 dias para serem apreciados. METRO POA

Crise. Sartori apresenta aos deputados proposta para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, apontado como a ‘única alternativa’

Governador quer oportunidade de equilibrar finanças | LUIZ CHAVES/PALÁCIO PIRATINI

Governo do RS envia à AL adesão ao RRF

Cpers bloqueia acessos à AssembleiaDezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo é mostrar contrariedade ao projeto de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. O sindicato alega que o projeto suspende reajustes salariais por seis anos e congela os investimentos no serviço público, afetando diretamente a educação. Com o protesto, a categoria reivindica nova reunião com o governo sobre a greve | CAU GUEBO/RAW IMAGE/FOLHAPRESS

Frente parlamentar

DesestatizarA Câmara Municipal

de Porto Alegre criou

a Frente Parlamentar

da Desestatização, de

autoria do vereador

Ricardo Gomes (PP), na

foto. De acordo com

Gomes, a desestatização

é um modelo viável e

frutífero para resolver

problemas públicos

por meio do apoio da

iniciativa privada. A

proposta argumenta

que diversas cidades do

mundo têm evoluído com

modelos de parcerias

público-privadas e

concessões ou têm

diversos de seus serviços

prestados pela

iniciativa privada.

A partir do mês que vem, os proprietários de veículos só receberão o documento para pagamento do IPVA 2018 por e-mail. Ontem, a Receita Esta-dual, o Detran e a Segurado-ra Líder decidiram cancelar o envio da carta pelos Correios. Para receber por e-mail, os proprietários deverão man-ter seus cadastros atualiza-dos no site www.ipva.rs.gov.br/lista/564/ipva-por-e-mail

A medida, além de simpli-ficar e agilizar o acesso às in-formações do IPVA, reduz os custos com a correspondên-cia e o impacto ambiental. A cada ano, a impressão e o envio desses documentos em papel custam aproximada-mente R$ 2 milhões à Secre-taria Estadual da Fazenda. “É uma economia relevante, es-pecialmente no momento de crise e contingenciamento de gastos que estamos viven-

RS. IPVA 2018 só chegará por e-mail aos donos de veículos

do”, salienta o subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos.

O cadastro atualizado via-biliza aos donos dos veículos o recebimento por e-mail de todas informações acerca do IPVA, tais como datas e va-lores de pagamento, descon-tos disponíveis, multas, licen-ciamento do veículo, seguro obrigatório e confirmação so-bre pagamentos efetuados.

Para cada veículo, deve ser feito um cadastro, iden-tificando um ou mais e-mails para o recebimento das in-formações. Quando ocorrer a troca do proprietário, um no-vo cadastro deve ser feito e as informações deixarão de ser enviadas para o proprietário anterior. O não recebimento das mensagens eletrônicas via e-mail não implica qual-quer tipo de isenção dos pa-gamentos. METRO POA

Dólar

- 0,27%

(R$ 3,252)

Bovespa

+ 1,58%

(74.594 pts)

Euro

+ 0,09%

(R$ 3,826)

Selic

(7,5% a.a.)

Salário

mínimo

(R$ 937)

Cotações

Page 3: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {FOCO} 03|

O novo atracadouro construí-do junto à Usina do Gasôme-tro, dentro das obras de revita-lização da orla do Guaíba, foi testado na manhã de ontem pela prefeitura. Alguns bar-cos atracaram no local, que irá concentrar a atividade dos barcos turísticos na região.

O atracadouro foi apro-vado pela Atun (Associação de Turismo Náutico), que há dois anos não pode utilizar a área devido às obras. “Está tudo muito bem feito. Não

tem nem comparação co-mo estava antes”, afirmou o presidente da entidade, Vi-lian Velloso de Oliveira.

Faltam somente alguns ajustes, e depois o atraca-douro poderá operar. O Cis-ne Branco também par-ticipou do teste, mas a proprietária do barco Adria-ne Hilbig não garantiu que a famosa embarcação tro-cará o Cais Mauá pelo Ga-sômetro. “Estamos estudan-do”, disse. METRO POA

Orla. Prefeitura testa atracagem junto à usina

Faltam somente pequenos ajustes no atracadouro | PMPA/DIVULGAÇÃO

Está na mesa do prefeito Nel-son Marchezan Jr. a LI (Licen-ça de Instalação) de uma das obras mais polêmicas de Por-to Alegre – um projeto ao mesmo tempo defendido por uns e questionado por ou-tros. Já existe até data e meio que um horário para a ceri-mônia de entrega da licença: 5 de dezembro, às 10h30 ou às 11h. Ainda que a própria empresa não confirme. “A in-formação que eu tenho é es-sa. Mas não tem nada confir-mado. A princípio, será nesse dia”, comenta o diretor de Operações do consórcio Cais Mauá do Brasil, Sérgio Lima.

A importância da LI é que ela permite o início das obras. Antes disso, no entan-to, o consórcio, vencedor da

licitação em 2010, ainda de-verá entregar ao governo do Estado o cronograma das obras. “O início das obras de-ve levar mais um tempo por-que será preciso estabelecer um cronograma. Assim que recebermos a licença, no dia seguinte começaremos as ações”, afirmou o diretor.

A primeira fase dos tra-balhos envolverá os arma-zéns tombados pelo patri-mônio histórico. A empresa calcula que a restauração le-vará 18 meses, o que signifi-ca que somente em 2019 ha-verá chance de a população começar a aproveitar a área.

Depois dos armazéns, será a vez das docas e, por fim, da região da Usina do Gasôme-tro. Os dois setores são os que

envolvem as maiores polêmi-cas, como a construção de tor-res comerciais e de um shop-ping. Lima adiantou que o projeto do shopping ainda se-rá debatido e pode sofrer vá-rias mudanças na concepção que se acredita que teria hoje.

As construções comerciais e a presença de um estacio-namento para 4 mil veículos estão entre os itens criticados pela Amacais (Associação dos Amigos do Cais do Porto). A advogada Jacqueline Custó-dio, da Amacais, disse que foi surpreendida pela notícia da marcação da data de entrega da LI exatamente três dias de-pois de entregar ao Ministé-rio Público de Contas uma re-presentação sobre a situação dos armazéns. Os prédios es-

tão em más condições. “Nos últimos temporais, muitas telhas foram arrancadas”, exemplificou.

Fundos de pensãoA previsão de uma data no horizonte do empreendimen-to pode aliviar gestores e par-ticipantes de fundos de pen-são espalhados pelo país que investiram no Cais Mauá e temem sofrer prejuízos se a obra não sair. Há duas sema-nas, alguns cotistas aceitaram a prorrogação da carência de resgate do Fundo de Investi-mento em Participações Cais Mauá em mais quatro anos.

Agora vai? Licença de Instalação deve ser entregue na manhã de 5 de dezembro pela prefeitura ao consórcio Cais Mauá do Brasil, que estipula 18 meses de obras nos armazéns

Cais Mauá ganha data para licença

ANDRÉ MAGS METRO PORTO ALEGRE

Page 4: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br 04| {BRASIL}

De olho numa fonte de ar-recadação estimada em R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões por ano, a ser dividida entre União, Estados e municípios, o Senado se debruça hoje so-bre um projeto de lei que re-gulamenta os jogos de azar no Brasil. O tema abre a pau-ta da CCJ (Comissão de Cons-tituição e Justiça) da Casa e há um plano para levá-lo a plená-rio hoje mesmo, com um re-querimento de urgência.

Se for aprovado – e passar também pela Câmara e pela sanção presidencial –, o texto vai autorizar a existência de cassinos (proibidos no país há sete décadas), bingos (bar-rados desde 2004), suas ver-sões on-line e até o jogo do bicho, que é ilegal desde seu aparecimento.

Contra o argumento fi-nanceiro, há principalmente

questões morais. Uma fren-te parlamentar com 260 se-nadores e deputados já se or-ganizou para barrar a ideia e conta, por exemplo, com a bancada religiosa – mas não só. O senador Randolfe Ro-drigues (Rede-AP), por exem-plo, tem feito discursos ques-tionando o argumento da arrecadação, dizendo que o Estado vai gastar mais com segurança e saúde.

Para tentar combater os argumentos morais, os de-fensores do projeto apos-tam até no jogo de palavras. No relatório do senador Be-nedito de Lira (PP-AL) não aparece, por exemplo, a pa-lavra “azar”. Para ele, será votada a regulamentação dos “jogos de fortuna”.

O projeto precisa de maio-ria simples dos votos para ser aprovado. METRO BRASÍLIA

Jogos de azar. Senado debate hoje legalização de bingos, cassinos e jogo do bicho, com promessa de até R$ 20 bilhões por ano em impostos

Aposta na arrecadação

O jogo não gera riqueza para

o país, não aumenta o Produto

Interno Bruto, apenas o dinhei-

ro sai de um lugar e vai pra ou-

tro, porque não há garantia

nenhuma de incremento do tu-

rismo, apesar da propaganda.

O dinheiro sai da família e vai

para os empresários do azar.

No jogo, sempre quem ganha

é a banca; é sorte para alguns

poucos e azar para quase todos

os que se envolvem.

E é uma atividade que mes-

mo legalizada tem uma liga-

ção com o crime. Muitos escân-

dalos recentes começaram com

bingos, que eram legalizados

até 2002. Carlinhos Cachoeira

era bicheiro; Waldomiro Diniz,

que foi flagrado em negócios

com Cachoeira, foi presidente

da Loterj no Rio, administrando

o jogo estatal, antes de se tor-

nar assessor do José Dirceu na

Casa Civil.

Por trás do cenário de lega-

lidade que querem dar ao jogo,

está o crime organizado, a la-

vagem de dinheiro, a prostitui-

ção e agora as campanhas elei-

torais, já que estão proibidas

as doações empresariais. No

projeto, os políticos querem a

regulamentação do jogo do bi-

cho e o jogo do bicho é contra,

porque a legalização pode dei-

xar mais difícil lavar dinheiro,

que é o negócio deles.

O jogo pode ser uma ain-

da grande e lucrativa fonte de

Caixa 2 para partidos e candi-

datos; por isso estão com es-

sa pressa toda para votar essa

matéria no Congresso, pois po-

de render recompensas já para

a próxima campanha eleitoral.

E os empregos que são ge-

rados pelo jogo acabam desfal-

cando em outros lugares, pois

pessoas deixam de ir a cine-

mas, restaurantes, teatros pa-

ra jogar.

Por fim, temos os ludopa-

tas, viciados no jogo, que vão

aumentar se o jogo for legali-

zado; conheço pessoas que dão

depoimentos que se divorcia-

ram, que faliram, que tiveram

de vender seus bens. O proble-

ma vai crescer, vai ter impac-

to na saúde pública e quem vai

pagar por isso somos nós, os

não jogadores.

Os 76 anos de proibição do jo-

go no Brasil acabaram rotulan-

do equivocadamente esta ativi-

dade como uma questão moral, a

exemplo de aborto, união homoa-

fetiva e drogas. Além disso, ques-

tões religiosas, políticas, ideoló-

gicas acabam contaminando o

debate sobre a legalização deste

setor. A legislação proibitiva não

alterou o cenário de ilegalidade

do jogo, que movimenta anual-

mente em apostas clandestinas

R$ 19 bilhões contra os

R$ 12,8 bilhões dos jogos legais.

Estudo do Instituto Brasileiro Jogo

Legal e do Boletim de Notícias Lo-

téricas apresentado e defendido

em pelo menos quatro congressos

internacionais do setor indica que

este mercado com a legalização

tem potencial de gerar cerca de

R$ 18 bilhões por ano em impos-

tos e mais de R$ 10 bilhões com

outorgas. Aposta em jogos e lote-

rias é uma forma lúdica de pagar

impostos.

O levantamento também in-

dicou que, além dos tributos e in-

vestimentos, seriam formaliza-

dos 450 mil empregos do jogo do

bicho e criados pelo menos mais

150 mil novas vagas, sem contar

os postos indiretos. 

No caso do jogo, só temos

duas opções: jogo legal ou ilegal.

A opção “não jogo” é impossível,

pois mais 20 milhões de brasilei-

ros apostam todos os dias no jogo

do bicho, outros 10 milhões em al-

gum tipo de jogo na internet e mi-

lhares em outras modalidades.

Toda proibição é discutível e qua-

se sempre inútil, pois nada resol-

ve, como não resolveu nos Esta-

dos Unidos a edição da Lei Seca.

No Brasil, a proibição dos jogos

também não resolveu o problema

do centenário jogo do bicho. A ‘in-

dústria da proibição’ é uma ativi-

dade muito lucrativa, e é preocu-

pante que evangélicos, católicos e

até mesmo uma frente parlamen-

tar contrária à legalização dos jo-

gos estejam liderando o lobby

para manter esta atividade na

clandestinidade.

O poder público e a socieda-

de devem pensar bem antes de

transformar as boas intenções dos

honrados cidadãos em novos ne-

gócios para o crime organizado,

pois quem quiser jogar e apos-

tar, e não puder fazê-lo de acor-

do com a lei, irá buscá-lo no mer-

cado negro.

ContraA favor

M O DA L I DA D E S

Jogo do bicho, videobingo e videojogo, on-line e presencial; jogo de bingo; jogos de cassinos em complexos integrados de lazer; jogos de apostas esportivas e não esportivas, on-line e presenciais; jogos de cassino on-line.

E M P R E S A S

Devem ter sede no Brasil e não podem ser ligadas a políticos ou parentes de até segundo grau.

E S CO L H A

As empresas devem se credenciar e serão escolhidas por processo seletivo público. Fica proibido o acesso a benefícios fiscais ou receber empréstimos ou financiamentos de bancos públicos.

CRITÉRIO DE ESCOLHA

Em caso de disputa entre empresas, será escolhida a que propuser o maior investimento; maior número de empregos a serem criados; contratação de mão de obra local; e ações de sustentabilidade ambiental.

IDENTIFICAÇÃO

Todos os jogadores devem ser identificados – por RG e CPF, no caso de brasileiros, e passaporte, se forem estrangeiros. As empresas também devem informar à Receita Federal pagamento de prêmio superiores a R$ 10 mil.

PRÊMIOS

Em videojogos, devem corresponder a, no mínimo, 80% do total de apostas por terminal.

CASAS DE BINGO

Devem ter capacidade mínima de 250 pessoas, sala própria, com sistema de som e prêmios em dinheiro. Será autorizado um estabelecimento a cada 150 mil habitantes. O prazo de exploração será de 20 anos, renováveis por mais 20 anos.

CASSINOS

Devem ser construídos em complexos integrados de lazer, com acomodações hoteleiras de alto padrão, com bares, restaurantes e local para reuniões e eventos culturais. O cassino não pode ocupar mais do que 10% da área total do complexo. Poderão explorar jogos de cartas, jogos eletrônicos e roleta. O mesmo grupo econômico não poderá explorar mais de três cassinos. Autorização de 30 anos, sem limite de renovações sucessivas.

TRIBUTAÇÃO

10% em estabelecimentos físicos; 15% para os jogos on-line.

DIVISÃO

União ficará com 40%; para municípios, 30%; e para Estados e Distrito Federal, 30%. Os recursos devem ser destinados para a saúde, previdência e segurança.

O QUE ESTÁ

SENDO PROPOSTO

Veja os principais pontos do projeto que tramita

no Senado

Se projeto passar, cassinos voltarão após 7 décadas | PETER MACDIARMID/GETTY IMAGES

‘Azar para muitos, promessa de caixa 2 e impacto na saúde pública’

‘Jogo legal: ganham Estado e sociedade’

MAGNHO JOSÉ, PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO JOGO LEGAL (IJL) E PROFES-SOR DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL DA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – RJ

PAULO FERNANDO MELO, ADVOGADO E COORDENADOR NACIONAL DO MOVIMENTO BRASIL SEM AZAR

Page 5: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo
Page 6: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br 06| {MUNDO}

ECONOMIA

Decisão da Aneel

Reajuste da CEEE acaba suspensoA Aneel suspendeu on-tem o reajuste tarifá-rio da CEEE. A distribui-dora não poderá aplicar a correção porque es-tá inadimplente com o pagamento de encargos do setor elétrico. A deci-são prorroga a vigência das tarifas aprovadas em 2016 até que regularize a inadimplência.

METRO POA

Carrinho Agas

Agas premiará 37 empresas segundaOs destaques do vare-jo gaúcho foram divul-gados ontem. O anúncio dos vencedores do Prê-mio Carrinho Agas 2017 foram apresentados pelo presidente Antonio Ce-sa Logo. São 37 empre-sas e personalidades con-templadas. O troféu será entregue na próxima se-gunda-feira, na capital. A escolha dos premiados foi feita por 252 super-mercadistas. METRO POA

Faz uma semana que o sub-marino argentino “ARA San Juan” desapareceu no sul do mar da Argentina. Corre-se contra o tempo. Segundo o porta-voz da Marinha da Ar-gentina, Enrique Balbi, o “ARA San Juan”, com seus 44 tripulantes a bordo, tem autonomia de oxigênio para sete dias. Ele terminaria ho-je caso não tenha consegui-do renová-lo na superfície desde quarta-feira da sema-na passada, quando sumiu.

O “ARA San Juan” partiu no último dia 13 do porto de Ushuaia e seguia de vol-ta para sua base, na provín-cia de Buenos Aires, quan-

do, na área do golfo San Jorge, emitiu o último sinal de localização. Não se sabe o que aconteceu. Autorida-des não arriscam informar se o “ARA San Juan” está à deriva na superfície (boa no-tícia) ou submerso (péssima notícia). Onze países, entre eles o Brasil, estão envolvi-dos nas buscas por mar e ar.

Ontem, aproveitando a melhora das condições me-teorológicas, às 13h50 uma missão da Marinha dos EUA partiu do porto de Comodo-ro Rivadavia, na Argentina, rumo ao Golfo San Jorge. O navio norueguês “Patagonia Skandi” levou quatro AUVs

(veículos autônomos suba-quáticos), não tripulados, para fazer uma varredu-ra no fundo do mar. Caso o “ARA San Juan” seja encon-trado, a missão tem uma cápsula para retirar as 44 pessoas que estão nele (ve-ja ao lado).

É talvez a última espe-rança de resgate, especial-mente às famílias. “Sabe-mos que são profissionais de primeira, estamos espe-rançosos”, disse María Vic-toria Morales, mãe do tri-pulante Luis García, um eletricista. “Hoje [ontem] é um dia chave”, afirmou ela.

METRO

Argentina. Desaparecido há uma semana, submarino com 44 tripulantes tem estoque de ar para apenas sete dias submerso

Oxigênio do ‘ARA San Juan’ pode acabar hoje

O POSSÍVEL RESGATE

FONTE: EL CLARÍN

O navio norueguês "Skandi Patagonia" envia um robô AUV (veículo autônomo subaquático) operado a distância para fazer a busca do submarino

Uma vez localizado, é descida uma cápsula de resgate pressurizada que se conecta a uma escotilha do submarino

A cápsula, com capacidade para até 6 pessoas, é içada pelo navio, e a operação se repete até o resgate de toda a tripulação

Se nivelam as pressões entre a cápsula e o submarino e se abre a escotilha

Ano de fabricação

Comprimento

Altura

Propulsão

Autonomia

Profundidade máxima

Velocidade submerso

Velocidade em superfície

Tripulação

E S TE É O “ARA SAN JUAN”

1985, na Alemanha

65,93 metros

15,3 metros

diesel-elétrica

30 dias

250 metros

45 km/h

27 km/h

43 homens e 1 mulher

AS EQUIPES

OceanoAtlântico

Golfo de São Jorge

CHILECHILECHILECHILECHILE

PORTOPORTOPORTO

DESEADODESEDESE

COCOCOMODOROCO

RIRIRIVADAVIARI

ILHAS

MALVINAS

ARGENTINA

1 2 3

Á R E A�� �����

Ú L���� ����OC O N H E C I D ASAN JUAN

V� �cidade máxima:

9,3 km/h4,17 m

ARGENTINA

OUTROS PAÍSES

Brasil, EUA, Reino Unido, Chile, Noruega, França, Alemanha, Colômbia, Peru e Uruguai

Navios

Barcos

de Pesca

13

Aviões32520

A

Navios13Aviões11

Pedido de seguro-desemprego será feito pela internet

O governo lançou ontem um pacote com quatro ações voltadas ao atendi-mento e à qualificação de trabalhadores. Uma das ini-ciativas é a solicitação do seguro-desemprego pela internet, assim que o traba-lhador receber os documen-tos demissionais.

O procedimento não elimi-na a necessidade de ir a um posto do Sine (Sistema Nacio-nal de Emprego) após o cadas-tro on-line, mas agilizará o atendimento nas agências.

Antes, o trabalhador pre-cisava agendar atendimen-to em um posto do Sine, preencher um formulário e entregar a documentação.

Com a solicitação on-line, ele já irá à agência com o ca-dastro preenchido. O prazo de 30 dias para receber o be-nefício começará a contar a partir do preenchimento do pedido na internet.

O governo também apre-sentou o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponí-vel para Android e iOS. A car-teira em papel, contudo, con-tinuará sendo o documento oficial. O app dá acesso a qualquer informação sobre o contrato de trabalho vigente ou os anteriores. Pelo canal, também será possível solici-tar a 1ª ou 2ª vias da carteira de trabalho em papel.

Outra novidade é a atua-

lização do aplicativo Sine Fá-cil, que permite buscar va-gas de emprego no sistema. O governo anunciou ainda que a Escola do Trabalha-dor (escola.trabalho.gov.br) oferecerá agora 12 cursos e mais outros 38 até o fim de 2018. Os cursos são fruto de uma parceria com a UnB.

“Sabemos das dificulda-des que os trabalhadores têm enfrentado nesse mo-mento no nosso país e es-tamos agindo para auxi-liá-los da melhor forma, tornando a prestação de serviços do Estado mais eficiente para eles”, disse o ministro do Trabalho, Ro-naldo Nogueira. METRO

Emprego. Trabalhadores poderão dar entrada em pedido do benefício on-line. Pacote de serviços inclui aplicativo Carteira de Trabalho Digital

Page 7: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo
Page 8: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br 08| {CULTURA}

REVELAMOS O QUE SÓO TAIRONI VIU.Taironi Benhur Kaim Pazze, Florianópolis/SC: Nossos lugares

Participe você também: envie

sua foto para o maior concurso

de fotograia do mundo e torça

para ela ser publicada no

Metro Jornal.

metrojornal.com.br

Foto do dia 22/11

Ce

rtif

ica

do

de

Au

tori

zaç

ão

CA

IXA

3-5

72

3/2

01

7

2CULTURA

2CULTURA

Se você ain-da não pre-parou seus cliques, sai-ba que ainda dá tempo de

participar do maior concur-so de fotografia do mundo.

As inscrições para o Me-tro Photo Challenge 2017 vão até sexta-feira no site metrojornal.com.br.

Leitores de mais de cem cidades espalhadas por quatro continentes já es-

tão garantindo sua partici-pação na competição, que tem como tema “Meu País”.

Ele embala as três cate-gorias para as quais é pos-sível submeter suas foto-grafias: “Nossos Lugares”, “Experiências Locais” e “Cores do Nosso País”.

Cada uma delas terá um vencedor nacional, que re-ceberá como prêmio uma viagem com acompanhan-te para um destino nacio-nal e uma câmera digital

semiprofissional. As três imagens irão con-

correr com as fotos vencedo-ras de cada país participan-te e elas serão avaliadas pelo júri formado por Alejandro Cartagena, Fredrik Etoall, David Lazar e Jürgen Bürgin.

Os três vencedores glo-bais em cada categoria vão receber como prêmio uma expedição fotográfica pela Islândia. O resultado final será anunciado no dia 15 de dezembro. METRO

Metro Photo Challenge 2017 tem últimos dias de inscrições

Show de sambas ao meio-dia

Glau Barros mostra o re-pertório de “De Amo-res e Sambas” hoje, às 12h30, no Multipal-co TSP, no Musical Évo-ra. O show tem músicas de Lupicínio Rodrigues, Paulinho da Viola, Car-tola, Pixinguinha, entre outros, e a participação dos músicos Edu Morei-ra (violão), Clint Mello (cavaquinho) e Cassia-no Miranda (percussão). Grátis. METRO POA

Hepburh ganha ciclo de fi lmes

Katharine Hepburn é o tema desta semana no Cine Santander. Conside-rada uma das maiores di-vas de Hollywood, a ven-cedora de quatro Oscars pode ser vista em filmes como “Num Lago Dou-rado” (1981), “Adivinhe Quem Vem para Jantar” (1948) e “Uma Aventu-ra na África” (1951). Ses-sões até domingo, sem-pre às 15h, 17h e 19h.

METRO POA

Negras em Canto no Sarau

O Grupo Negras Em Can-to apresenta o show “Brasilidades”, de samba de raiz, dentro do pro-jeto Sarau do Solar. A apresentação começa às 18h30, no Solar dos Câ-mara (r. Duque de Ca-xias, 968) e reúne as can-toras Maria do Carmo Carneiro, Yara Lemos, Renata Pires e Rosângela Silveiro junto com o vio-lonista João Sete Cordas. Grátis. METRO POA

Música 1 Música 2 Cinema

O Theatro São Pedro recebe, de hoje a sábado, a segun-da edição do festival Gestos Contemporâneos. É um es-paço dedicado à dança fei-ta no Brasil, com uma agen-da de espetáculos, encontros de artistas, debates e expo-sição. Os grupos convidados representam a cena inde-pendente, tanto local quan-to nacional.

A abertura será hoje, com duas apresentações. Primei-ro, as bailarinas paulistas Sa-yonara Pereira e Luiza Ba-nov mostram “Caminhos”, uma coreografia de 1998 criada por Sayonara e inspi-rada nos muito momentos de uma mulher de 30 anos. Na sequência, o Canoas Cole-tivo de Dança mostra o uni-verso de Shakespeare em tempos de WhatsApp (confi-ra os horários no quadro ao lado).

Outra novidade de hoje é a abertura, às 19h, da ex-

posição fotográfica “Revela-ções sobre Morte / Tempo / Vida”, com imagens da bai-lairna Priya Konrad em du-nas de areia, registradas por Mariel Fabris.

Sayonara Pereira também apresenta a palestra “Trans-missibilidade em criações cê-nicas”, amanhã, às 18h, em que fala do seu trabalho co-mo coreógrafa e pesquisado-ra. Entrada franca. METRO POA

No palco. Gestos Contemporâneos apresenta espetáculos e reflexão sobre as atividades da dança no Brasil. Theatro São Pedro vai receber a programação de hoje a sábado

Sayonara Pereira mostra ‘Caminhos’, de 1998 | JOÃO MARIA/DIVULGAÇÃO

O espaço da dança

Os 40 anos do Coletivo Ner-vo Óptico, que marcou a arte gaúcha com as experimenta-ções de um grupo de jovens artistas, é tema da exposição que abre hoje no Margs (o Museu de Arte do RS, na Pra-ça da Alfândega), reunindo obras do acervo do museu.

“Nervo Óptico e os No-vos Meios – Experiências na Arte Contemporânea” reúne 20 obras dos artistas Carlos Asp, Carlos Pasquet-ti, Clóvis Dariano, Jesus Es-cobar, Romanita Disconzi, Mara Alvares, Vera Cha-ves Barcellos e Telmo La-nes, entre fotografia, insta-lações e objetos. Em cartaz até 11 de março. METRO POA

Exposição. Os 40 anos do Nervo Óptico

REPRODUÇÃO

* “Sayonara Pereira e Luiza

Banov”. Hoje, às 21h.

* “WhatsApp para Shakes-

peare”. Hoje, às 21h45

* “Iluminus”. Quinta, às 21h

* “Dance a Letra”. Sexta,

às 21h

* “Tóin 2”. Sábado, às 16h

* “Peças Fáceis”. Sábado,

às 21h

Ingressos: R$ 20, à venda na

bilheteria do TSP

Espetáculos

Obra de Romanita Disconzi

Tarantino

Inspiração em Manson

Os atos selvagens de

Charles Manson, que

morreu no início desta

semana, na Califórnia,

vão servir de pano de

fundo para o novo filme

do diretor Quentin

Tarantino. O protagonista

é um ator que procura

trabalho ao mesmo

tempo em que Sharon

Tate e seus amigos são

assassinados. Ainda não

há outros detalhes sobre

a produção, que

estreia em 2019.

Page 9: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {CULTURA} 09|

Ce

rtifi

cad

o d

e A

uto

rização

CA

IXA

3-5

72

3/2

017

65% clicariamesta foto.

34% clicariamesta foto.

1% clicariaesta foto.

Últimos dias para revelar o que quaseninguém vê.

O maior concurso de fotos do mundo

está acabando: você tem até o dia

24/11 para enviar sua foto e concorrer

a uma expedição fotográfi ca

à Islândia.

metrojornal.com.br

Há quatro meses à frente do MinC (Ministério da Cultu-ra), o jornalista e produtor Sérgio Sá Leitão estabeleceu como prioridade a busca por mais recursos para a pasta, uma das mais afetadas pelo congelamento resultante do ajuste fiscal promovido pelo governo federal.

Em entrevista à Band-News durante visita ao Gru-po Bandeirantes, na segun-da-feira, ele revelou uma possível saída: a regulamen-tação de uma lei de 1991 que determina o repasse de 3% da arrecadação das lote-rias para o Fundo Nacional de Cultura.

“Esses recursos acabam contingenciados, ou seja, não chegam aos espetáculos,

shows, peças de teatros… Já estamos com a autorização do presidente Michel Temer para formular um projeto de lei ou medida provisória que vai fazer com que esse mon-tante possa ir direto da Cai-xa Econômica para os pro-dutores culturais, como já acontece no caso do espor-te”, afirmou ele.

O ministro também quer fortalecer projetos em tor-no do Patrimônio Histórico Nacional com montantes ar-

recadados a partir dos acor-dos de leniência oriundos da operação Lava Jato. “Estamos dialogando com a Procurado-ria-Geral da União, a Procu-radoria-Geral da República e outros órgãos para que parte desses recursos seja destina-da a projetos culturais.”

Sá Leitão defendeu ainda a Lei Rouanet como princi-pal mecanismo de fomento e incentivo à cultura no país. Para ele, as críticas à legisla-ção são improcedentes.

“Apenas 0,64% do total de incentivo fiscal no Brasil vai para a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual. É um recurso muito pequeno, mas absolu-tamente fundamental para a cultura. Destinamos cerca de R$ 1 bilhão por ano a pro-jetos de todas as regiões do país, a imensa maioria com ótimos resultados”, disse ele.

Durante participação no Fórum de Cultura e Economia Criativa, na manhã de ontem, em São Paulo, Leitão disse que uma nova Instrução Nor-mativa da Rouanet será apre-sentada na próxima semana com o objetivo de tornar a re-gulamentação mais enxuta e simples, mas capaz de man-ter o rigor na fiscalização dos projetos. METRO COM BANDNEWS

Política. Em visita ao Grupo Bandeirantes, ministro Sérgio Sá Leitão disse já ter autorização do presidente Michel Temer para elaborar texto sobre repasse de arrecadação da Caixa à pasta

Sá Leitão defende manutenção da Lei Rouanet | FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

MinC busca reverter loteria para a Cultura

“Apenas 0,64% do total de incentivo fiscal no Brasil vai para a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual. É um recurso muito pequeno, mas fundamental para a cultura.”

SÉRGIO SÁ LEITÃO, MINISTRO DA CULTURA

Page 10: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 10| {PUBLIMETRO}

Quer mais?

Clique metrojornal.com.br para acessar conteúdo exclusivo, atualização de nossas reportagens, todos os nossos colunistas e galerias com as melhores imagens do dia.

Para falar com a redação: [email protected]

Participe também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

Leitor fala

Pobreza e desigualdade racialO que mantém pobres e ricos separados é a péssima qualidade da escola pública. Se o governo pagasse bolsa para que os pobres estudassem em boas escolas pri-vadas, haveria uma revolução social no Brasil. Escola pública é o que mantém po-bres para sempre pobres. Isso não tem nada a ver com a raça de ninguém.PEDRO P.C. – BELO HORIZONTE, MG

STFO STF (Supremo Tribunal Federal) infeliz-mente representa hoje a impunidade, a falta de estatura para o exercício do car-go, e a presidente (Cármen Lúcia), infeliz-mente vem desapontando!BEATRIZ JANSEN – CAMPINAS, SP

PolíticosEsses políticos corruptos deveriam ser expulsos da política e devolver o dinheiro para saúde e segurança. SIDNEI APARECIDO – CAMPINAS, SP

Lula cobra caro por palestrasCobrar 200 mil dólares por uma palestra? Qual a pauta desse discurso? Nada justifi-ca pagar uma pequena fortuna para um palestrante tão vazio de conteúdo. JBIA SOARES– BELO HORIZONTE, MG

Os invasores

Cruzadas

Horóscopo Astrólogo de Plantãowww.astrologo.blog.br

[email protected]: Guilherme Salviano

Em relacionamentos, momento propício para aprender com diferenças de opiniões e mesmo

ideológicas com as pessoas de maior convivência.

Tendências para esclarecer segredos e assuntos pendentes com quem tem mais convivência e

vínculo afetivo.

Com o Sol em Sagitário - seu signo oposto – é mais propenso(a) a se envolver e

ajudar em assuntos de pessoas que tem mais vínculo. 

Há momentos em que deve fazer valer suas opiniões e seu senso crítico para alertar pessoas que

se aproveitam demais da sua generosidade.   

Período especial para exercitar sua autoexpressão, seja com atividades culturais, vivências em grupo, dotes

artísticos ou hobbies.

Repor energias com atividades que revigorem física e emocionalmente – desde terapia

a esportes - será essencial para amenizar o stress.

Iniciamos hoje o período de seu signo, acentuando tendências para novos objetivos e melhor

andamento ao que estava estagnado.       

O envolvimento com grupos e atividades que envolvam os amigos será mais frequente e

fará bem à sua rotina.

Se estiver envolvido(a) com projetos a longo prazo, evite apressar situações que precisam

de tempo para resolver.

Propensões para mais atenção a assuntos domésticos e dos familiares. Deverá resolver

problemas antigos.

Temas que envolvam estudos, atividades culturais, palestras e tudo que envolver cultura farão

bem e contribuirão para revigorá-lo(a).  

São maiores as possibilidades para tratar sobre ganhos no trabalho, se for autônomo, e

também sobre revisões financeiras.

VISITAMOS O IMPRESSIONANTE ESCONDERIJO DO MICRO DA SÉRIE ‘JUSTICEIRO’

Em fevereiro, além de visitar o set de filmagens de ‘Os Defen-sores em Nova York’, o Omelete também foi convidado pela Net-flix a ver de perto um pouco mais de ‘Justiceiro’, produção da Mar-vel que viria logo a seguir. E as-sim acabamos conhecendo tam-bém o esconderijo de Micro.

O protagonista Jon Bern-thal não estava disponível, por isso, ir ao local onde fica o bra-ço direito do herói foi esclarece-dor para entender como a série funcionaria. A gigantesca estru-tura serve de casa a David Lie-berman, que teve de deixar sua família para trás depois de fingir sua morte para fugir da perse-guição do governo americano.

Lá dentro, inúmeros computa-

dores e telas servem de apoio para o ex-agente da NSA, agência de se-gurança nacional dos Estados Uni-dos, todos montados a partir de sucata que ele próprio consegue encontrar nas ruas.

Com ambientes largos, corre-dores extensos e móveis bem dis-tribuídos, o esconderijo de Micro é um set cheio de detalhes. Cada vi-dro quebrado é pensado para que o local tenha um fluxo que se en-caixe na história.

E mesmo com tantos objetos cenográficos, é incrível como o am-biente é funcional. Todas aquelas telas realmente ligam e algumas são até operantes. Tudo é extre-mamente planejado e isso é nota-do na hora de ver a série. Vale a pena prestar atenção.

Criado em maio de 2000, o Omelete.com.br é hoje o maior site de entretenimento e cultura pop do país

no

FRASE DA SEMANA

NERDÔMETRO

MARK HAMILL SE EMOCIONA AO ENTRAR NA MILLENNIUM FALCON

Sobe: Liga da Jus-tiça - A estreia do filme no Brasil ba-teu o recorde de

arrecadação, fatu-rando 46 milhões de reais, valor que supera a marca de Capitão América:

Guerra Civil

Desce: Liga da Justiça - Nos Estados Uni-dos, o filme acabou ficando abaixo do es-perado. A expectativa inicial girava entre 100 e 120 milhões de dólares e o resulta-

do ficou em 96 milhões

[email protected]

DIVULGAÇÃO

“Eu não esperava ter a reação que tive. Foi como visitar uma casa que você morou quando era criança. Lágrimas brotaram nos meus olhos, me enchi de emoção e disse ‘eu preciso ficar sozinho”

Sudoku

Page 11: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 11|

3ESPORTE

Legal! Enfim, estou por aqui. Verda-de! O nome desta coluna parece pre-tensioso. Mas, convenhamos. A ver-dade é que hoje é um dia especial. Começo uma caminhada delirante de exposição de teses, boas ou ruins, mas simples teses do cotidiano da bo-la e mais acepipes da rotina de nos-sas vidas. E tudo isto simplesmente no maior jornal do mundo.

E ainda vou dividir com todos vo-cês. Me ame ou me odeie, mas aqui só escreverei as verdades. As minhas verdades, é claro!

A verdade é que vou substituir Leonardo Meneghetti. Ídolo e amigo que me deixou esta baita responsabi-lidade. Gracias, Metro, que honra!

E agora? Bem, agora vamos à luta!Hoje é dia de Grêmio. É dia de fi-

nal de Libertadores da América. Ver-dadeiro ápice do futebol sul-ame-ricano. Renato e seus comandados vão se digladiar contra um guerrei-ro Lanús de histórico irretocável na competição.

Aliás, se hoje se trava a primeira batalha pelo título da América não é

de se surpreender com qualquer es-tratégia para uma grande conquista. Essa história dos drones é bem pecu-liar. E sim, vou tratar como história. Se acreditarmos neste caso de espio-nagem tecnológica para desvendar o adversário gremista, das duas uma: ou aceitamos que faz parte do jo-go, e qualquer artifício é válido nu-ma guerra, ou então botamos fora to-dos os nossos DVDs do James Bond. Na real, todos os times se conhecem o suficiente. Méritos da globaliza-ção midiática. Que Luan é a referên-cia técnica ou que a zaga tricolor é uma das melhores do continente to-do mundo sabe. Que o time argenti-no tem um toque de bola envolvente e que costuma virar resultados nega-tivos em casa também é chover no molhado.

Sendo assim, qualquer informa-ção vinda da filmadora de asas não deve acrescentar nada de novo. Fica para o folclore.

Esta noite teremos um duelo en-tre as duas melhores equipes da com-petição. E, na bola, será a tradição do

Grêmio contra a realidade argentina. Dois bons times de futebol, sem favo-ritismo para qualquer lado. Isto é ra-cionalidade. Mas, como esta é a pri-meira coluna, vou me permitir desta vez, e espero que só desta vez, termi-nar falando com o coração, em linhas escritas por mim.

“Coração. Te faz sorrir, amar, so-frer e sonhar. Traz saudade, calor, tristeza, ardor.

Dá medo, mas dá coragem. Faz acordar mais cedo ou até bem mais tarde. Arrepia, te faz cantar sozinho. Machuca, faz chorar no cantinho.

Dá confiança, te faz correr, viver, viajar. É o único verdadeiro. Te faz aliviar, enlouquecer, extravasar. Se mede pelas ações, pois o que sai da boca ou dos dedos são só desejos.

Herói e vilão. Mas é o único real-mente honesto. Tanto que para você morrer ele tem que parar de bater.”

Grêmio. Jogadores, comissão téc-nica, dirigentes mas especialmente você torcedor. Seja esta noite um só coração. Daquele que pulsa. Um ver-dadeiro coração tricolor.

Verdades

da Bola

RIBEIRO [email protected]

Ribeiro Neto atuou como repórter em mais de mil jogos da Dupla Gre-Nal, cobriu cinco Copas do Mundo, duas Olimpíadas, Champions League e Eliminatórias. Atualmente, é comentarista esportivo da Rádio Bandeirantes e da Band TV. Conquistou 10 Prêmios ARI de Jornalismo.

NOITE PARA O VERDADEIRO CORAÇÃO TRICOLOR

“A princípio, eu ia levá-los na Arena, para fazer o tour, ver a taça da Libertadores e eles disseram: “No, no. No pode-mos mirar la Copa porque así no vamos conseguir bus-carla”, lembra o gremista Vladimir Silveira do diálogo que teve com os oito torcedo-res do Lanús ao sugerir uma programação para a tarde de ontem. “Quando nós ganhar-mos, invadiremos o gramado e conheceremos o estádio”, brinca o argentino Walter Fetter, 27.

Além da superstição, a fé também veio com os hinchas (torcedores, em espanhol) do Lanús para Porto Alegre. Na manhã de ontem, o passeio que fizeram na capital teve como ponto principal a Cate-dral Metropolitana, onde pa-raram para orar pelo título da Libertadores.

Mundialmente conheci-dos pelo fanatismo por seus clubes, os torcedores argen-tinos seguem seus times on-de quer que eles estejam, as-sim, as 18 horas no ônibus de Buenos Aires a Porto Alegre, e o adiantamento de suas fé-rias, não foi nenhum sacrifí-cio para a turma que chegou segunda-feira para assistir ao jogo de hoje.

A alegria dos torcedores, por estarem vivendo de per-to o maior momento da his-tória do clube, é percebida em poucos minutos na pre-

sença deles. Do nada, e como se fosse ensaiado, eles come-çam a entoar os cânticos dos estádios a plenos pulmões.

Otimista com a equipe, o comerciante Fausto Quarle-ri diz que o resultado de hoje será 4 a 0 para o Lanús, mas logo pondera: “Será um jogo difícil, uma final de 180 mi-nutos”. Fausto traz na pele o amor pelo time argentino. Na sua panturrilha direita tem tatuado o escudo. Na es-querda, o rosto do José Sand, principal atacante do Lanús e um dos maiores ídolos da his-tória do clube.

4 mil na ArenaOs oito amigos, que estão hospedados na Cidade Bai-xa, teriam empolgação sufi-ciente para empurrar o La-nús na noite de hoje. Mas eles terão reforços para es-ta missão. Virão para Porto Alegre mais 40 ônibus, três aviões, além dos torcedo-res que vêm por conta pró-pria somar no apoio à equi-pe granate.

Todo espaço reservado para a torcida do Lanús es-tará ocupado. Ao todo 4 mil argentinos estarão na Are-na na expectativa de um bom resultado, ou ao menos de voltarem vivos para o jo-go da volta em La Fortaleza, na cidade de Lanús, que fica na região metropolitana de Buenos Aires. METRO POA

Superstição e fé. Apaixonados pelo Lanús, argentinos acreditam em título inédito

Empolgados para o jogo decisivo, torcedores do Lanús aquecem a cantoria | FOTOS: ITAMAR AGUIAR/AGÊNCIA FREELANCER

Seguidores do Lanús

Amigos de finais

Florencia Astudillo, pronta para a final

Vladimir conheceu em 2013 Fausto e o irmão dele Facun-do, que agora não pôde vir a Porto Alegre, quando os ir-mãos vieram ao Brasil ver o Lanús disputar a final da Co-pa Sul-Americana, contra a Ponte Preta. A torcida deu certo e os argentinos termi-naram campeões do torneio. O gaúcho era proprietário de um hostel na capital paulis-ta, onde os argentinos fica-ram hospedados para assis-tir à final em Campinas.

Na oportunidade, troca-

ram as camisas dos seus ti-mes do coração e, desde en-tão, mantiveram contato, sempre por causa do futebol.

Na Libertadores de 2014, ficaram na expec-tativa de um possível con-fronto entre Grêmio e Lanús, o que não se confir-mou. Este ano, novamen-te ficaram esperando o en-contro entre as equipes. “A gente só não esperava que os times fossem se encon-trar logo na final”, ponde-rou Vladimir. METRO POA

Próximo do Inter

Atacante

à vistaRoger, atacante do

Botafogo, está próximo de

ser o primeiro reforço do

Inter para a próxima

temporada. O atacante, de

32 anos, viria para assinar

contrato de dois anos com

a equipe gaúcha e ser uma

sombra para Leandro

Damião. Em 2017, Roger

marcou 17 gols em 48

partidas, sendo um na

Libertadores e dez no

Campeonato Brasileiro. Em

setembro, foi encontrado

um tumor no rim do camisa

9 do Botafogo,

diagnosticado como

benigno e do qual ele já

está curado.

Devoção de Fausto pelo ídolo Sand

Page 12: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 12| {ESPORTE}

Há um ano, toda vez que o torcedor gremista colo-ca a cabeça no travesseiro, ele sonha com a noite de hoje. A madrugada passa-da foi a última vez que isso aconteceu porque o sonho virou realidade. O Grêmio quer a Copa. Desde os gols de Pedro Rocha, no primei-ro jogo da final da Copa do Brasil, que esta noite é an-siada. Foi um título liber-tador para sonhar com a Libertadores.

Difícil acreditar que o so-nho continha a camisa gre-ná do Lanús, numa Are-na lotada, às 21h45. Pouco importa. O que vale é que o tri está a 180 minutos de distância, tão perto quanto não ocorria desde 2007.

Numa final que conte com Renato Portaluppi é impossível não ter o treina-dor como um ponto central. Ele venceu uma Libertado-res e um Mundial, tirou no ano passado o clube de um longo período sem grandes títulos e tem a possibilida-de de ser o primeiro brasi-leiro a vencer o torneio co-mo jogador e como técnico. Renato é o cara do Grêmio. Renato é a cara do Grêmio.

Numa situação dessas, o ex-atacante faz o que dele se espera, assume o prota-gonismo e solta frases com mais efeitos do que os seus chutes na época em que vestia a camisa 7 tricolor, desbravando a América e o Mundo. Mais do que um técnico, nessa hora Renato é um professor.

“Este é o momento em que entra o treinador-psicó-logo, o treinador experien-te, o treinador que já dis-putou não só Libertadores, mas outra competições im-portantíssimas. Passo tran-quilidade e confiança pa-ra os jogadores. Tudo que tinha que ser feito, nós fi-zemos. Não faria nada dife-rente”, observou.

Os ensinamentos pas-sam, também, por ajudar os jogadores a não caírem na malandragem e catim-ba dos argentinos. Situação que será combatida com bom futebol, num time que superou a venda de Pedro Rocha e as lesões de Maicon e Douglas.

Mesmo que tenha sem-pre uma frase de autossu-ficiência pronta para dis-parar, o ídolo gremista não deixa de reconhecer a ansiedade.

“Tenho a ansiedade de chegar a hora do jogo pa-ra a gente buscar esse títu-lo, que é muito importante.

Queremos a Copa. Grêmio faz o primeiro jogo da final da Libertadores contra o Lanús

LANÚS

A AMÉRICA EM JOGO

Uma nova experiência

É um momento único, pois o Lanús não é um dos grandes clubes argentinos. Nos últimos anos, o clube vem ganhando títulos e sendo protagonista. Conseguiu chegar na final da Libertadores para enfrentar um dos grandes clubes do Brasil. São 180 minutos a serem jogados. Nada está ganho. Se chega com um grande entusiasmo, uma grande emoção por ser finalista da Libertadores pela primeira vez na história. Tudo o que se vive é novo, é lindo. A cidade vive um clima de final. Tudo está com as cores do Lanús. É possível que o Obelisco, no centro de Buenos Aires, a 20 Km de Lanús, fique bordô e branco por causa da final. Desde já, se vive algo muito emotivo. É algo novo para todos. Há muita expectativa e muita ansiedade para que o jogo chegue logo e depois o jogo de volta, no dia 29, para ver se o Lanús será campeão.

ADRIÁNSANTAGADARepórter da Rádio Melody, de Lanús

Análise

A Rádio Bandeirantes abre a jornada esportiva às 21h. A narração será de Daniel Oliveira.

T: Renato Portaluppi

M. Grohe

Edílson

GeromelKannemann

Cortez

Jaílson

Luan

Arthur

Ramiro

Fernandinho

Barrios T: JorgeAlmirón

AndradaGómez

Braghieri

Velázquez

Guerreño

Marcone

Silva Martínez

AcostaSand

Pasquini

X

• Local. Arena do Grêmio, em Porto Alegre, às 21h45 • Arbitragem. Júlio Bascuñan, auxiliado por Carlos Astroza e Christian Schiemann (trio chileno) • Transmissão. TV Globo,

SporTV, Fox Sports e Rádio Bandeirantes FM e AM

ro jogo da final da Copa do

Eles [jogadores] vão escre-ver a história deles no clu-be, e a história ninguém apaga. Temos que dar tudo. Como se fosse a última par-tida das nossas vidas”, des-tacou o treinador gremista.

Depois de tanto sonhar, a noite que passou pode ter sido de insônia, de tama-nha ansiedade de estar de-cidindo a Libertadores. Até mesmo para alguém expe-riente e que conhece os ca-minhos da América, como Renato Portaluppi.

Quando o jogo come-çar, Renato Portaluppi dei-xa o protagonismo de lado para que Marcelo Grohe, Edílson, Pedro Geromel, Walter Kannemann, Bruno Cortez, Jaílson, Arthur, Ra-miro, Luan, Fernandinho e Lucas Barrios passem a ser os atores principais. Rena-to confia em seus jogado-res e não há nenhuma ou-tra pessoa no mundo em quem os gremistas con-fiem mais do que Renato. No fim, todos querem a Co-pa pela terceira vez.

180180180DO TRI DA AMÉRICADO TRI DA AMÉRICADO TRI DA AMÉRICA

AAA

MINUTOSMINUTOSMINUTOS VALTER JUNIOR METRO PORTO ALEGRE

GRÊMIO

FOT

OS:

LU

CA

S U

EB

EL/

GR

ÊM

IO F

BPA

AS CAMPANHAS

ZAMORA

GRÊMIO

GUARANÍ-PAR

GRÊMIO

DEP. IQUIQUE

GRÊMIO

GRÊMIO

DEP. IQUIQUE

GRÊMIO

GUARANÍ-PAR

GRÊMIO

ZAMORA

0 X 23 X 21 X 14 X 12 X 14 X 0

FASE DE GRUPOS OITAVAS DE FINALGODOY CRUZ

GRÊMIO

GRÊMIO

GODOY CRUZ

0 X 02 X 1

GRÊMIO

BARCELONA

SEMIFINALBARCELONA

GRÊMIO

0 X 30 X 1

LANÚS

CHAPECOENSE

LANÚS

ZULIA

LANÚS

NACIONAL-URU

NACIONAL-URU

LANÚS

ZULIGA

LANÚS

CHAPECOENSE

LANÚS

0 X 11 X 35 X 01 X 13 X 00 X 1

FASE DE GRUPOS

OITAVAS DE FINALTHE STRONGEST

LANÚS

LANÚS

THE STRONGEST

1 X 11 X 1

SEMIFINALRIVER PLATE

LANÚS

LANÚS

RIVER PLATE

1 X 04 X 2

GRÊMIO

BOTAFOGO

QUARTAS DE FINALBOTAFOGO

GRÊMIO

0 X 01 X 0

QUARTAS DE FINAL

GRÊMIO

LANÚS

FINAL

SAN LORENZO

LANÚS

LANÚS

SAN LORENZO

2 X 02 (4) X (3) 0

Page 13: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 12|PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 13|

A música que virou hinoPor muitos anos o Grê-mio teve uma espécie de hino informal. Longe de ter a importância da com-posição de Lupícinio Ro-drigues, mas que ajudou a embalar a torcida mui-tas vezes e, principalmen-te, marcou a conquista do primeiro título da Liberta-dores, em 1983. O canto de “Grêmio, Grêmio/ Nós somos campeões da Amé-rica” ecoou nas arquiban-cadas do Olímpico.

Músicas nesse estilo precisam ser como chicle-te. Assim que elas são es-cutadas, grudam na ca-beça de quem ouve. O compositor Ricardo Garay é um veterano no assunto. Experiente na composi-ção de jingles, Garay com-pôs junto com Carlos Lud-wig e Pedro Guisso o hino do título da Libertadores de 1983.

“Aproveitamos algumas coisas que a torcida já usa-va na época. Partimos da ideia de que seria cam-peão”, comentou.

Numa das primeiras

versões, as estrofes finais diziam “Nós vamos ser campeões da América”. A maneira direta com que a conquista era retratada nas linhas chegou a assus-tar um pouco os dirigen-tes da época até chegar à consagrada versão final.

Apesar dos 34 anos da composição, alguns ter-mos como raça, garra e força seguem apreciados pela torcida gremista.

A ideia de escrever uma música surgiu na reta final da Libertadores com o pu-blicitário Ricardo Campos, responsável por assessorar o clube nessa área naquela época. Com a letra pronta e musicada, fitas K7 foram distribuídas para serem to-cadas nos ônibus das torci-das organizadas do clube. Ainda em tempos analógi-cos, a música viralizou e caiu no gosto do torcedor. Renato Portaluppi e seus companheiros ajudaram a eternizá-la.

Ironias da vida de com-positor, os autores da mú-sica não ouviram ela ser

tocada após a conquis-ta sobre o Peñarol, em 28 de julho. Enquanto César marcava o gol do título, a música do Mundial estava saindo do forno em um es-túdio de Porto Alegre. De lá, eles rumaram zunindo para o Olímpico.

“Gravamos a música do Mundial enquanto a final estava acontecendo. Ne-nhum de nós foi ao jogo. Depois que o jogo termi-nou, estávamos indo para o estádio, no contrafluxo na avenida Erico Verissi-mo, para levar a fita com a música do Mundial. As úl-timas pessoas que saíram do estádio conseguiram ouvir a música do Mun-dial”, relembra Garay.

No bicampeonato, em 1995, uma outra mú-sica foi feita, exaltan-do o segundo título da América, composta por Juliano Curtões.

Daqui a uma semana, tudo que o torcedor gre-mista quer é cantar que é campeão da América pela terceira vez. VALTER JUNIOR

Diário da Argentina

MATEUSTRINDADE

DICA AOS GREMISTAS. Os 5 mil gremistas que virão à Argentina para ver a segunda partida da final devem ficar atentos para não chegarem atrasados ao estádio. Dependendo do horário e do trânsi-to, o tempo para sair do centro de Buenos Aires para chegar ao estádio La Fortaleza ultrapassa uma hora.

DE TÁXI. Os torcedores que irão da capital até o estádio gastarão 300 pe-sos (cerca de R$ 56) de táxi. Indo por aplicati-vo, o custo cai quase pela metade.

CAPITAL INDIFERENTE. O cheiro de uma final de Libertadores não é senti-do pelas ruas de Buenos Aires. A capital argentina está indiferente ao jogo entre Lanús e Grêmio. Há poucos torcedores grana-tes na cidade.

JÁ NA PROVÍNCIA. Em La-nús, a cerca de 20 km

de Buenos Aires, o clima é outro. A cidade vive o jogo intensamente. As ca-misas do clube são vistas a cada esquina. A maior parte dos torcedores que irão assistir ao jogo em Porto Alegre iniciou via-gem ontem.

TORCIDA NA PRAÇA: As praças Belgrano e Auyero serão os pontos de encon-tro dos torcedores grana-tes para acompanhar a partida.

FORA DE CAMPO: Além de concorrer com os gigan-tes argentinos na impren-sa, o Lanús foi prejudica-do por uma tragédia que comove o país. A mídia argentina dedica boa par-te de sua programação fa-lando do submarino San Juan, que desapareceu na na quarta-feira da sema-na passada com 44 tripu-lantes a bordo. No total, são 4 mil pessoas de 11 países diferentes ajudan-do nas buscas pela em-barcação.

“Vamos com raça, vamos com forçaNós somos campeões da AméricaO nosso título já tá na mãoO nosso time tem garra, irmãoE a Libertadores é a nossaVamos em frente numa correnteNós somos campeões da AméricaOitenta anos de emoçãoCom tudo azul em nosso coraçãoQue a Libertadores é nossa Grêmio, GrêmioNós somos campeões da América.”

HINO DO TÍTULO DA PRIMEIRA

LIBERTADORES GREMISTA

Lanús conhece a ArenaOs jogadores do Lanús realizaram treino de reconhecimento da Arena na noite de ontem. O técnico Jorge Almirón não tem desfalques para a partida. O presidente do clube argentino, Nicolás Russo, falou sobre o momento vivido. “Os jogos contra o Grêmio são os mais importantes da história do Lanús.” | SAIMON BIANCHINI/RÁDIO BANDEIRANTES

O GRÊMIO NAS FINAIS DA LIBERTADORES

Saiba como foram as decisões anteriores

1983A América é Azul

Primeiro jogo

Peñarol 1 x 1 Grêmio

Segundo jogo

Grêmio 2 x 1 Peñarol

Mazarópi; Paulo Roberto, Baidek, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, Caio (César) e Tarciso. Técnico: Valdir Espinosa

Fernández; Montelongo, Olivera, Gutierrez e Diogo; Bossio, Salazar e Saralegui; Silva (Peirano), Morena e Ramos. Técnico: Hugo Bagnulo

Gols >> Caio, Morena e César

Gols >> Morena e Tita

Primeiro jogo

Boca Juniors 3 x 0 Grêmio

Segundo jogo

Grêmio 0 x 2 Boca Juniors

Gols >> Palacio, Riquelmee Patrício (contra)

Gols >> Riquelme (dois)

1995O bi na Colômbia

Higuita; Santa (Herrera), Marulanda, Foronda e Mosquera (Pabón); Serna, Gutierrez, Arango (Matamba), e García; Ángel e Aristizábal. Técnico: Juan José Peláez

Danrlei; Arce, Rivarola, Adílson e Roger; Dinho, Goiano, Arílson (Luciano) e Carlos Miguel; Paulo Nunes (Alexandre Xoxó) e Jardel (Nildo). Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols >> Aristizábal e Dinho

Gol >> Burruchaga

1984Título perdido em casa

Primeiro jogo

Grêmio 0 x 1 Independiente

Segundo jogo

Independiente 0 x 0 Grêmio

Goyén; Clausen (Zimmerman), Villaverde, Trossero e Enrique; Giusti, Marangoni e Bochini; Burruchaga, Buffarini e Barberón.Técnico: José Omar Pastoriza

João Marcos; Paulo César, Baidek, Hugo de León e Casemiro; China, Luis Carlos e Osvaldo, Tarciso, Renato e Guilherme Macuglia.Técnico: Carlos Froner.

Gols >> Marulanda (contra),Jardel, Paulo Nunes e Ángel

Primeiro jogo

Grêmio 3 x 1 Atlético Nacional

Segundo jogo

Atlético Nacional 1 x 1 Grêmio

2007 Show de Riquelme

Saja; Patricio, William, Teco (Schiavi) e Lúcio; Gavilán, Lucas, Diego Souza, Tcheco (Amoroso) e Carlos Eduardo; Tuta (Éverton Costa) Técnico: Mano Menezes

Caranta; Ibarra, Díaz, Morel Rodriguez e Clemente Rodriguez; Banega (Orteman), Ledesma, Cardozo (Battaglia) e Riquelme;Palacio (Boselli) e Palermo. Ténico: Miguel Ángel Russo

B

A

B

A

MOACYR LOPES JUNIOR/FOLHAPRESSGRÊMIO FBPA

Page 14: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo
Page 15: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo

PO

RT

O A

LE

GR

E - Q

UA

RTA

-FE

IRA

, 22

DE

NO

VE

MB

RO

DE

20

17

Page 16: GRÊMIO X LANÚS QUEREMOS A COPA - rm.metrolatam.com · Dezenas de professores vinculados ao Cpers bloquearam desde o início da manhã de ontem os acessos à Assembleia. O objetivo