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Edição nº19 - 2008 Informativo Grundfos IMPRESSO GRUNDFOS 10 ANOS NO BRASIL EM 2008, A GRUNDFOS COMPLETA 10 ANOS DE SUCESSO NO PAÍS

GRUNDFOS 10 ANOS NO BRASIL - notesfile... · trial, levando aos produtos da linha Mark o que existe de mais moderno em tecnologia de manufatura. O desempenho brasileiro é a melhor

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Edição nº19 - 2008 Informativo Grundfos

IMPRESSO

GRUNDFOS 10 ANOS NO BRASIL EM 2008, A GRUNDFOS COMPLETA 10 ANOS DE SUCESSO NO PAÍS

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Versão brasileira para uma história global

Esta é uma edição histórica, já que este ano comemoramos os 10 anos da chegada da Grundfos no Brasil. Iremos mostrar a traje-tória no país, desde a chegada em São José dos Pinhais, no Para-ná, até seu estabelecimento em São Bernardo do Campo, a partir da compra da Mark, em 2003, um dos marcos do crescimento do Grupo. Definitivamente, a maior empresa de bombas do mundo veio para o Brasil para ficar. A Grundfos já mostrou que aposta no

crescimento econômico brasileiro para se solidificar em nosso território e transformar a operação brasileira em referência para o atendimento à toda a América do Sul.Para contar um pouco dessa primeira década de história, nada melhor do que o depoimento de alguns de nossos mais antigos colaboradores. Das funções administrativas aos colabo-radores que operam nossos equipamentos, todos são unânimes em destacar as mudanças positivas que a aquisição da Mark pela Grundfos trouxe para a empresa e as perspectivas futuras. Estamos ampliando os produtos disponíveis da linha Grundfos, a marca que detém os ní-veis mais altos de qualidade no mundo, eficiência e confiabilidade e que traz os retornos a seus usuários e ao planeta em que vivemosNo que se refere a linha de produtos Mark, os investimentos que estamos fazendo mostram a disposição da empresa em aperfeiçoar e oferecer o melhor a seus parceiros.Este ano recebemos novos equipamentos visando a modernização de nosso parque Indus-trial, levando aos produtos da linha Mark o que existe de mais moderno em tecnologia de manufatura.O desempenho brasileiro é a melhor resposta aos investimentos da matriz dinamarquesa. Com o suporte do Grupo Grundfos, estamos aperfeiçoando nossos produtos e serviços e buscando novas oportunidades de negócios. Como é o caso do segmento das usinas de álcool, que desponta no mercado globalizado em busca de combustíveis limpos como alternativa à alta do petróleo e ao aquecimento global. Nesta edição, mostramos que, para esse nicho, a Mark Grundfos oferece uma de suas mais antigas especialidades, os sistemas de combate a incêndio, agora instalados em todas as dependências das usinas, dos escritórios aos tanques de armazenamento de álcool. Na esteira do crescimento econômico estamos também alavancando parceria no segmento OEM, que agrega produtos Grundfos aos equipamentos de parceiros como a ROMI, maior fabricante brasileira de máquinas-ferramentas. Ampliando fortemente sua produção para atender a demanda local (principalmente automobilística) e seu volume de exportações, a ROMI triplicou seus pedidos de bombas Grundfos.Parabenizamos a todos que de alguma forma participaram desses 10 anos de história no Brasil, e desejamos uma boa leitura!

02 Planeta Grundfos

Índice Editorial

Pág. 2

Pág. 3

Pág. 4 Pág. 7

Pág. 8

Pág. 10

Pág. 11

Pág. 12

Pág. 14

Diretor da Publicação: Marcelo Cavarsan Editor da Publicação: Rafael AkiyamaProjeto Gráfico: Rafael AkiyamaJornalista responsável: Odete Machado – Mtb: 15.363 e Rafael AkiyamaColaboradores: Luiz Paulo de Macedo, Anderson Cruz, Viviane Lorenzetti, Isabela Garciov, Ana Lúcia Gugelmin, Expedito P. da Silva, Marcelo Massuti, Sidnei Oneda, Teodoro Novak, Gilmário Libório, Leandro Pereira, Yutaka Ueda Ilustração Arquimedes: Casa das IdéiasFotos: Rafael Akiyama, Acervo Grundfos, Acervo Romi.Distribuição: Nacional Tiragem: 3000 exemplaresData da publicação: Setembro/Outubro/Novembro de 2008

Expediente

Grundfos: 10 anos no Brasil

Grundfos presente em feiras

Aquisições Grundfos pelo mundo

Usinas de álcool

Espaço do Revendedor:Casa das Bombas

pág. 4

pág. 7

pág. 8

pág. 10

pág. 12

Pérsio P. MedeirosDiretor Geral da Bombas Grundfos do Brasil Ltda.

Editorial

Academia Grundfos.........................................

Grundfos completa 10 anos no Brasil........

Feiras e Eventos................................................

Aquisições Grundfos.......................................

Espaço do Revendedor....................................

Espaço OEM.......................................................

Usinas sucroalcoleiras....................................

Dicas de Arquimedes......................................

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Planeta Grundfos 03

Academia Grundfos

A Grundfos comemora 10 anos no Brasil, e a Academia Grundfos já faz

parte dessa história. Fundada em 2004 por Dicezar Pietzykowski Júnior, a Aca-demia prepara funcionários e clientes para lidarem com os produtos da em-presa, além de fazê-los conhecer sua cultura e valores.

Nestes quase cinco anos, a Academia Grundfos já treinou aproximadamente 4 mil pessoas, entre treinamentos den-tro e fora da empresa, atendendo aos mais diversos segmentos: indústria, saneamento, fabricantes de máquinas e revendas são alguns exemplos. Al-cançou também os diversos tipos de profissionais: engenheiros, vendedores, promotores, técnicos e pessoas de cam-po, atingindo sempre excelentes níveis de avaliação. “Nos últimos anos, o grau de satisfação com os treinamentos fi-cou acima dos 95%”, lembra Anderson Cruz, coordenador de Treinamentos.

A Academia Grundfos começou com apenas um treinamento, que aborda-va Teoria Básica de Bombas e uma vi-são geral dos produtos. Hoje este trei-namento chama-se Módulo Básico, e agrega novos assuntos, como elétrica básica e selos mecânicos. Além disso, a Academia passou a oferecer cursos específicos para distribuidores, pessoas ligadas à pressurização e ar condiciona-do, clientes fabricantes de máquinas, entre outros.

Até o fim do ano, por exemplo, estão previstos os treinamentos para CBS/PBS – Sistemas de Pressurização (19 de

Treinamentos alcançam marca de 4 mil participantesAcademia Grundfos mantém missão de mudar conceitos e número de participantes bate recorde

setembro), Módulo Básico (de 22 a 24 de outubro e de 3 a 5 de dezembro) e DBS – Bombas e Sistemas de Bombeamento para Aplicação Doméstica (20 e 21 de novembro). Este ano a Academia deve completar 15 tipos diferentes de trei-namentos, entre internos e externos, treinando 900 pessoas em 40 sessões, resultando em 380 horas de cursos.

Como se pode ver, a Grundfos cresce com o Brasil, e a Academia Grundfos cresce com ela.

Vagas esgotadas para 2008

A procura por treinamentos ministrados pela Grundfos foi tão grande que as vagas para 2008 foram encerradas em setembro.

Em breve a Grundfos disponibilizará o ca-lendário de cursos para 2009.

Para mais informações, envie um e-mail para: [email protected]

AS VAGAS PARA TREI NAMENTOS EM 2008 ESTÃO

ESGOTADAS

Turma do treinamento do Módulo Básico

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04 Planeta Grundfos

Capa

Crescendo com o Brasil

A empresa dinamarquesa iniciou suas atividades no país em 13 de julho de

1998, no município de São José dos Pi-nhais, no Paraná. Vendo o Brasil como um mercado em potencial, aqui se firmou a partir de 2003, após comprar a empresa brasileira Mark, localizada em São Ber-nardo do Campo, São Paulo, onde hoje está sediada. Com esta fusão, a marca se tornou Mark Grundfos, e sua atual fábri-ca, que ocupa área de 7.043 m2, realiza atividades de importação, exportação, venda, montagem e fabricação de siste-mas de bombas.

A Grundfos é a maior empresa de bombas e sistemas de bombeamento hidráulico do mundo, contando com uma produção anual superior a 10 milhões de bombas. Fundada em 1945, em Bjerringbro, na Dinamarca, a Grundfos é hoje um Grupo representado por mais de 50 companhias ao redor do planeta, e seus produtos e serviços são reconhecidos pela qualidade, confiabilidade e inovação. Uma conquis-ta que é fruto de altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas

tecnologias, cerca de 4,5% do faturamen-to. No Brasil, a empresa vem crescendo e conquistando espaço no mercado nacio-nal. As soluções inovadoras que a Grun-dfos oferece são cada vez mais aceitas pelos clientes brasileiros.

Atualmente, a Grundfos figura entre as cinco maiores empresas do mercado na-cional. A empresa sediada no Brasil, tam-bém é responsável por atender outros mercados na América do Sul, dispondo de distribuidores no Peru, Colômbia, Ve-nezuela, Guiana, Guiana Francesa, Bolívia, Paraguai, Chile, Uruguai e Equador.

“Não temos a menor dúvida de que o Bra-sil é hoje, para nossa matriz dinamarque-sa, uma das prioridades de crescimento da empresa”, avalia Pérsio P. Medeiros, Diretor Geral da Grundfos Ltda. Na sua opinião, a estabilidade econômica e as oportunidades de negócios que se dese-nham no País compõem um cenário ex-tremamente favorável, com resultados já perceptíveis. “Em 2007 tivemos o maior crescimento da história da Grundfos no

Brasil, e com as largas passadas que es-tamos dando em 2008, estamos certos de que este ano conquistaremos performan-ce ainda melhor”, complementa.

Desempenho que jamais teria sido al-cançado sem a contribuição de cada co-laborador Grundfos. Um dos valores que regem a Grundfos é o foco nas pessoas, reproduzido no Brasil, onde a empresa aposta no desenvolvimento de compe-tências e na motivação dos profissionais, dando destaque a treinamentos de ca-pacitação que os colaboradores recebem e à qualidade de trabalho dos mesmos. Exemplo disso é a formação realizada pela Academia Grundfos, que apenas em 2007, treinou mais de 600 pessoas, entre clientes e funcionários. “Com estes trei-namentos conseguimos capacitar nossos clientes e preparar nossos colaboradores, fazendo com que mais pessoas conheçam as soluções Grundfos”, explica Medeiros. Qualidade e respeito ao meio ambiente também sempre fizeram parte dos valo-res da Grundfos, formados a partir dos conceitos de desenvolvimento sustentá-

Em 2008, Grundfos celebra 10 anos da chegada ao país

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Planeta Grundfos 05

vel e pensamento global. A Grundfos foi a primeira fábrica de bombas do mundo a obter o selo de qualidade ISO 9001, em 1989. Atualmente, todas as fábricas Grundfos estão registradas de acordo com a ISO 9002, norma internacional de diretrizes para implantação de Sistemas de Qualidade. As unidades Grundfos também possuem certificação ambiental ISO 14001, bem como o EMAS, registro da União Européia para as companhias ins-taladas naquele continente. Além disso, a produção dinamarquesa já obteve certi-ficado ISO 18001, de acordo com o traba-lho a favor do meio ambiente. “O respeito às pessoas e ao mundo em que vivemos é uma marca do Grupo que também adota-mos no Brasil”, reforça o Diretor Geral.

Para o Gerente Nacional de Vendas da Grundfos, Marcelo Cavarsan, a compra da Mark pela Grundfos, em 14 de março de 2003, foi uma importante aquisição para o Grupo, que passou ao mercado a men-sagem de que se estabeleceria definitiva-mente no Brasil. Na sua opinião, essa sina-lização foi fundamental como base para o trabalho que se seguiu e que colhe frutos cada vez mais satisfatórios. “A Grundfos já conseguiu boas conquistas no Brasil, tanto no mercado industrial como para os demais segmentos, que agora conhe-cem seu “know-how” e sua qualidade. Daqui para frente, com a economia bra-sileira bastante aquecida e diante das no-vas aquisições Grundfos que dão suporte ao mercado brasileiro, enxergamos muita possibilidade de crescimento. Estaremos certamente entre as principais fabrican-tes do Brasil”, prevê Cavarsan.

O Supervisor de Marketing da Grundfos, Luiz Paulo do Amaral de Macedo, ressalta que a Grundfos incorporou aos seus pro-dutos o conceito que adotou como mar-ca: “Ser responsável, Pensar além e Inovar não são chavões sem sustentação prática, mas sim, parte do nosso dia-a-dia”, afirma. O analista de Marketing, Rafael Akiyama acrescenta que essa imagem de inovação já consolidada pelo mundo foi estendida à atuação no Brasil e assimilada por cada um dos funcionários. “Para passarmos esta imagem ao mercado, primeiramente todos os colaboradores devem comparti-lhar nossos conceitos corporativos, pro-porcionado uma sinergia entre as pesso-as dentro da Grundfos”.

Testemunhos de uma história de sucesso

Nada melhor do que o depoimento de colaboradores Grundfos para contar a histó-ria da empresa no Brasil. Confira os relatos vindos de funcionários de todas as áreas confirmando que o foco nas pessoas é um dos maiores valores da empresa.

Viramos o jogo

Com 18 anos de trabalho na Mark, sendo 14 deles na área de Planejamento e os últimos quatro anos como Coordenador de Compras, Marcelo Massuti, vivenciou todas as mudanças ocor-ridas de uma forma peculiar. Ele recorda que a empresa sempre teve um orçamento muito apertado e, por alguns anos, seus co-laboradores trabalhavam para mantê-la operando debaixo de alguns sacrifícios, como redução de jornada de trabalho e de salário. Apenas com a chegada da Grundfos as coisas mudaram para melhor.Como outros departamentos, a área de Compras sofria com a falta de recursos fi-nanceiros que a antiga empresa vivia. “Em muitas oportunidades o pessoal tinha que entrar em contato com fornecedores para renegociar prazos de pagamento. Era uma tarefa desgastante, pois não passávamos uma boa imagem aos nossos parceiros. Hoje não precisamos mais concentrar energias em atividades deste tipo o que nos permite trabalhar mais construtivamente em processos e soluções de fornecimento visando uma melhor seleção de nossos fornecedores o que contribui para ganhos em termos de custo, atendimento e qualidade dos materiais e servi-ços adquiridos. Hoje “viramos” o jogo e escolhemos os fornecedores de acordo com o cenário do mercado, negociando melhor. Para Massuti, por ser uma empresa extremamente organizada, a Grundfos tem bem claro sua posição hoje e onde quer chegar. Sabe também os caminhos para atingir seus objetivos, pois já vivenciou situações simi-lares às que encontramos aqui em outras empresas do Grupo. “Isso é ótimo porque quem trabalha nela pode ter boas expectativas quanto ao futuro”, acrescenta.

A marca ficou mais conhecida

Marcelo Cavarsan começou como vendedor técnico, em agosto de 2001. Passou a Supervisor de Vendas Nordeste e voltou a São Paulo como Gerente Regional, e hoje Gerente Nacional de vendas da Grundfos. A percepção que Cavarsan tem das trans-formações ocorridas na empresa nos últimos anos é peculiar, pois reflete exatamente a forma como os clientes passaram a

ver a Grundfos no Brasil. Segundo ele, a Mark já tinha se consolidado em sistemas de combate a incêndio, mercado que interessava ao escopo do Grupo Grundfos. Mas o grande salto foi a visibilidade alcançada com a aquisição. “A marca ficou mais conhecida, uma vez que a Mark já possuía 1.500 pontos de distribuição e uma força de vendas formada por equipe de vendedores que se aliou aos profissionais trazidos pela Grundfos”, destaca.

A festa de comemoração da data e o discurso do Diretor Geral, Pérsio Medeiros

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Planeta Grundfos 06

A mudança não trouxe medo, trouxe liberdade

O setor operacional mudou “da água para o vinho”, como simplifica Expedi-to Paulo da Silva, que está há 22 anos na Mark. Até sua função ganhou no-menclatura mais moderna. De opera-dor de torno vertical, Expedito tornou-se torneiro, progra-mador, preparador e operador de CNC (Comando Numérico Computadorizado). “As máquinas foram se sofisticando e nos adaptamos participando de cursos internos e externos”, diz. Para Expedito, a transformação “radical” ocorrida na Mark a partir de 2003, não se deu apenas com as novas tecnologias, mas principalmente no tratamento dado aos funcionários por parte da administração. “A mudança não trouxe medo, trouxe liberdade. Hoje temos livre acesso para conversar com qualquer pessoa, de qualquer nível dentro da empresa. Podemos questionar, opinar, e temos respostas, resultados”, testemunha. A evolução também se deu no campo pessoal, já que agora Expedito domina a operação de quatro tipos de máquinas em CNC. “O que eu não consegui ainda é falar inglês, mas nada é impossível nessa vida” brinca. Ele já sabe que com força de vontade se aprende tudo.

Criamos uma identidade própria

Quando assumiu a Supervisão de Comércio Exterior na Grundfos, no início de 2004, vinda de Pinhais, no Paraná, Ana Lúcia Gugelmim sabia que teria um desafio pela frente.

Comandaria uma área-chave da empresa e, como em todo processo de fusão, enfrentaria um período de transição di-fícil, marcado pelo choque de culturas entre o antigo mo-delo de trabalho Mark e o novo, dos gestores Grundfos. “Houve uma adaptação entre o que trazíamos da Dinamar-ca e já havíamos estabelecido em Curitiba, e o que existia antes em São Paulo. A própria matriz entendeu que o estilo teria que ser outro e criou-se em São Bernardo uma mescla das duas culturas, como identidade própria”, lembra. Para Ana Gugelmim, o que realmente fez a diferença fo-ram as pessoas, acreditando e buscando, além do suporte da Grundfos mundial, claro. Na sua opinião, a aquisição de novas máquinas e o desenvolvimento contínuo de projetos trazem a perspectiva de um futuro bastante promissor.

Na fábrica, a transformação continua

Na Mark desde 7 de maio de 1985, o Supervisor de Usinagem Sidnei Oneda confessa que acompanhou o processo de compra da empresa pela Grundfos com certa apreensão. “Lembro que

fomos oficialmente comunicados numa sexta-feira, e na se-gunda uma nova equipe estava aqui”, recorda.Mas a rotina na Produção não mudou muito e a inseguran-ça inicial não se confirmou. “De imediato tivemos a entrada de uma máquina nova e a reforma de outra. Também houve mudança de layout com a transferência da Mark Plast para Diadema e um rearranjo com a vinda do pessoal de Pinhais”, destaca Oneda. A transformação mais positiva, porém, foi a sensação de estabilidade transmitida ao público interno e externo, que pôde perceber que a empresa caminhava finan-ceiramente melhor. De lá para cá, a evolução da Mark não parou mais e novidades ainda estão por vir. Como a mudança da produção atual, em lotes, para a produção em células, que acontecerá até o fim deste ano. “É uma tendência de mercado, e tornará o opera-dor mais versátil, pois ele acompanhará todas as etapas de uma mesma peça. No mesmo espaço físico aumentaremos nossa produção em 50%”, anuncia.

Capa

Confiabilidade chama a atenção

Teodoro Novak iniciou sua história na Grundfos em 1º de agosto de 2001, como auxiliar de logística, ain-da em Pinhais, no Paraná. Dois anos depois foi informado de que a em-presa comprara uma fábrica em São Paulo e convidado a exercer suas funções na nova sede. “Disseram que precisa-vam de meus conhecimentos e eu aceitei porque a Grun-dfos é uma boa empresa, que incentiva os funcionários. Já havia trabalhado no ramo de logística em uma metalúrgi-ca, mas foi aqui que me senti realizado profissionalmente”, conta.Hoje Teodoro é líder do Almoxarifado – Setor de Materiais Importados, e trabalha para manter o diferencial de quali-dade e pronta entrega dos produtos Grundfos. “A confiabi-lidade que a empresa tem no nosso trabalho é o que mais chama a atenção. Não vem ninguém conferir ou cobrar o que estamos fazendo porque sabem que não precisa e isso dá mais tranqüilidade à equipe”, diz. Teodoro tem como incentivo maior, também, o apoio in-condicional da família, que continua no Paraná. “Todo o in-centivo que recebo da minha esposa, Rosilene, de minhas filhas, Karla e Kátia, e da minha netinha, Caroline, e a con-fiança mútua que temos, me dá força e determinação para estar aqui em São Bernardo. Mesmo distante, minha famí-lia é o alicerce desta minha jornada”, complementa.

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Planeta Grundfos 07

Feiras

Depois de participar de seis importantes eventos desde março, as soluções da

Grundfos estarão, até dezembro, em duas outras feiras de destaque: a 17ª Expomac, em Curitiba-PR, voltada ao mercado de má-quinas e equipamentos e a Mercopar, Feira de Subcontratação e Inovação Industrial, em Caxias do Sul-RS.

“Nossos estandes apresentam as novida-des que estamos colocando à disposição dos parceiros já consolidados e também de futuros clientes em potencial. Além de ex-por nossos produtos, mostramos também os conceitos e valores Grundfos, que fazem a marca respeitada em todo o mundo” diz Rafael Akiyama, analista de Marketing da Mark Grundfos.

A primeira ocorreu em março, a 13ª Fenica-fé, principal evento de irrigação em cafeicul-tura do Brasil, realizada em Araguari (MG). A Feira foi bem aproveitada pela Grundfos que expôs em dois estandes, um para a marca Grundfos e outro para a marca Mark Grundfos. Os espaços foram apontados en-tre os mais bonitos da feira por visitantes e organizadores.

Aproveitando a excelente fase da agroin-dústria no Brasil, a Grundfos participou, no final de abril, da maior feira do segmento, a Agrishow, em Ribeirão Preto, SP, que contou com mais de 150 mil visitantes, movimen-tando aproximadamente R$750 milhões. Em um espaço de 150 m2, foram apresenta-das as tradicionais bombas da Mark Grun-dfos e as soluções inovadoras e econômicas da Grundfos.

Dando sequência ao crescimento que a Grundfos obteve no segmento de ar con-dicionado em 2007, a empresa expôs na ClimaRio, em junho. No ano passado, a Grundfos participou com muito sucesso da Febrava, voltada ao segmento de HVAC-R, e repetiu o feito na ClimaRio, uma feira me-nor, porém com um público promissor: o mercado carioca para HVAC-R.

Para ampliar os negócios no segmento de bioenergia e biodiesel, a Grundfos partici-pou da Bio Tech Fair – Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biodiesel, no Pa-raná, também em junho. Por ser tema prio-ritário para a economia nacional, atraiu in-teresses da indústria, comércio, agricultura e órgãos públicos, reunindo 600 empresas participantes. Foram apresentadas na feira as bombas utilizadas na produção de Bio-diesel, a CR e a NK, além da bomba submer-sível SQ Flex, uma bomba versátil que utiliza a energia solar, eólica ou a combinação das duas, indo ao encontro da proposta da feira, de aproveitamento de energia alternativa. Em agosto, a Grundfos esteve em outros dois outros importantes eventos. A Fenasan – Feira Nacional de Materiais e Equipamen-tos para Saneamento, em São Paulo, consoli-dada como a mais importante feira do setor de saneamento no Brasil e no exterior, cujo público superou os 13 mil visitantes.

Simultaneamente, a Grundfos participou com extremo sucesso da Equipo Mining, em Águas Claras Nova Lima, Minas Gerais, feira destinada ao segmento de mineração, teve o diferencial de ser realizada dentro de uma

mina, com demonstração ao vivo de máqui-nas, equipamentos e processos.

A Grundfos esteve com estande em uma privilegiada localização, próximo dos locais destinados a demonstração e teve visitação recorde, de acordo com os organizadores. Um dos destaques da Grundfos foi a bom-ba submersa SP, com mais de cinco metros de altura, utilizada na retirada de petróleo. Outro destaque foi a novidade, o Painel de monitoramento de poços profundos.

Em setembro, a Grundfos estará na Expo-mac – 17ª Feira Sul-Brasileira da Indústria Metal - Mecânica, em São José dos Pinhais, PR, que contará com 250 empresas exposi-toras e público estimado em 35 mil visitan-tes, de acordo com o Organizador da feira, Jackson Hara: “Esta será, com toda a certeza, a maior edição de toda a história da Expo-mac. Realizada há três décadas, a Expomac reúne o mais abrangente segmento indus-trial da cadeia metal - mecânica, e na região Sul já se consolidou como tradicional ponto de encontro do setor.

Até o final do ano, a Grundfos participará também da Mercopar – Feira de Subcontra-tação e Inovação Industrial, em Caxias do Sul (RS), que em outubro reunirá os setores de automação e serviços industriais, com foco no MERCOSUL. “São participações im-portantes como esta, divididas pelo ano, que nos ajudam a gerar novos negócios, além de ampliar a visibilidade da marca perante o mercado”, avalia Rafael Akiyama, analista de Marketing da Mark Grundfos.

Grundfos nas principais feiras do Brasil

Bio Tech Fair Climario Fenicafé

Agrishow

Equipo Mining

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08 Planeta Grundfos

Grundfos pelo Mundo

Enquanto a Grundfos no Brasil comple-ta 10 anos de atuação e crescimento, a

história recente do Grupo Grundfos tam-bém comemora, em 2008, duas décadas de importantes aquisições pelo mundo. A companhia vem caminhando, a passos largos, rumo aos desafios do futuro. As-sumiu uma perspectiva global e é repre-sentada hoje por 58 subsidiárias em 43 países.

Em um mundo com freqüentes variações econômicas, a Grundfos passa aos clien-tes uma postura totalmente segura, já que aplica uma política de constante ex-pansão e diversidade de tecnologia, como explica o Supervisor de BD (sigla em in-glês de Desenvolvimento de Negócios) da Grundfos, Anderson Cruz: “A Grundfos sempre cresceu baseada em seu próprio capital e em determinado momento, sen-

Grundfos conquista novos mercados com importantes aquisições pelo mundo

tiu a necessidade de incorporar novas táticas, apostando nas aquisições para incrementar sua linha de produtos e ofe-recer equipamentos alternativos para mercados que exigem preços mais com-petitivos”.

Foi em 1988 que a Grundfos fez a sua pri-meira aquisição: a alemã Loewe, fabrican-te de bombas de uso doméstico. Em se-guida adquiriu duas empresas italianas, a Biral, em 1993, e a DAB, em 1996. Em 1998 foi à vez da Grundfos comprar a Leader, outra italiana, especializada em bombas de jardinagem. Um ano depois, em 1999, registramos mais uma aqui-sição, a Vortex. Mas foi em 2000 que a Grundfos se abriu para um mercado an-tes inexistente em seus negócios, com a aquisição da finlandesa Sarlin, fabrican-te de bombas para drenagem, efluentes,

esgoto bruto e controladores. Este pode ser considerado um marco, por ter se con-figurado numa incorporação de maior peso à época.

Em 2001 viria a italiana Aturia, com seus motores submersos, em cuja planta pas-saram a ser fabricados os produtos MMS (atualmente denominados Grundfos). Em seguida, em 2002, ocorreria uma com-plementação à compra da Sarlin, com a aquisição da Arnold AG, fabricante suíça de mixers, misturadores e aeradores para tratamento de esgotos.

Também em 2002, o Grupo Grundfos chega ao mercado da Coréia do Sul, com a compra da Chungsuk, especializada em bombas para aquecedores a gás, máqui-nas de lavar e bombas periféricas.

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Planeta Grundfos 09

Outra importante aquisição foi no Brasil, quando o grupo adquiriu a Mark Peerles, em 2003, e atual linha Mark, conhecida por suas bombas de excelente qualidade, sistemas de combate a incêndio, filtros para piscinas, sistemas integrados para estações elevatórias de água e nada me-nos que 40 anos de mercado consolida-do.

Em 2004, mais uma alemã foi incorpora-da ao Grupo. A Hilge, que desde 1862 era reconhecidamente líder no segmento de bombas sanitárias para processos volta-dos a companhias de alimentos, de be-bidas, químicas e farmacêuticas. Outras duas aquisições ocorreram em 2005. Pri-meiro viria a alemã Alldos, que se trans-formaria em Grundfos Alldos, atuante no setor de bombas dosadoras, preparadores de polímeros e sistemas de desinfecção. E a Tesla, fabricante de motores submersos, os mesmos que hoje são vendidos no Bra-sil conjuntamente com as bombas CS.

O ano de 2006 foi o de maior número de aquisições, começando pela sul-afri-cana Brisan, que embora com portfólio

semelhante ao da Mark Peerles, foi fun-damental para que a Grundfos abrisse nova fronteira mercadológica, ganhando espaço no continente africano. Já a ingle-sa Watermill foi uma aquisição voltada ao mercado europeu, com seus chuveiros para residências com sistemas de aqueci-mento central.

Novas aquisições que vieram se somar ao grupo foram as da Wage, e a americana Paco, esta última voltada à indústria pe-sada. Embora a Grundfos já contasse com fábrica nos Estados Unidos, a Paco possi-bilitou o avanço de sua posição no merca-do americano, ampliando a sua linha de produtos.

Finalmente, um outro grande marco para a Grundfos foi à compra da estrela do portfólio da empresa, a Peerles Pump, em 1º de dezembro de 2007. Fabricante de sistemas de combate a incêndio, bom-bas verticais, tipo turbina, e bombas de processo em geral, a Peerles foi a maior aquisição, estimada em US$ 110 milhões, e representou a consolidação definitiva no mercado americano.

“Para nós, no Brasil, as aquisições repre-sentaram a possibilidade de participar de novos mercados, como os segmentos de processos, óleo, gás, além da ampliação da linha de combate a incêndio”, comenta Anderson Cruz.

Para o Gerente Nacional de Vendas da Grundfos, Marcelo Cavarsan, a estratégia da Grundfos foi ampliar o leque de produ-tos do Grupo, oferecendo desde as linhas mais acessíveis às de maior valor agrega-do. “A empresa é hoje uma fornecedora completa de soluções, tendo sempre uma resposta para ofertar aos seus clientes”, diz.

Na sua opinião, as aquisições mostram que a Grundfos está no caminho de no-vos mercados, pois vindo para a Ásia, África e Américas, a empresa demonstra sua intenção de se tornar líder também em outras regiões do mundo. “E para o mercado brasileiro fica a certeza de que novas soluções virão em um futuro bem próximo, baseadas na tecnologia e expe-riência das empresas adquiridas”, conclui Cavarsan.

Em 2003, após a compra se transformou em MARK GRUNDFOS

As aquisiçoes Grundfos durante os últimos 20 anos

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10 Planeta Grundfos

Espaço do Revendedor

Uma empresa que tem seu campo de atu-ação expresso no próprio nome: Casa

das Bombas de São Carlos. E que, por isso mesmo, tem também a responsabilidade de fornecer aos seus clientes soluções para as mais diferentes finalidades. Focada e aten-ta às novidades do mercado, a revendedora mantém como meta dominar conhecimen-to para se distanciar da concorrência e vem consolidando e expandindo sua parceria com a Grundfos. “Confiabilidade é funda-mental e é essa a imagem que a Grundfos passa ao mercado”, diz Celso Fernando dos Reis, diretor da Casa das Bombas, à frente do negócio juntamente com o sócio José Carlos Crempe.

Com sede em São Carlos, mas atendendo a um perímetro de 100 quilômetros, que abrange também as regiões de Ribeirão Pre-to, Araraquara e Jaú, entre outras, a Casa das Bombas tornou-se referência no segmento em seus 19 anos de existência. Tanto é que passou a receber pedidos, via Internet, de todo o território nacional, incluindo Estados como Pará e Amazonas, no Norte do País, e Goiás, no Centro-Oeste.

Há quase 40 anos no ramo, o diretor Celso Reis, que acumula a experiência da extin-ta Comercial Fernando, conhecida desde a década de 70, a então Equipamentos Mark Ltda. Mas lembra que a parceria só foi es-treitada a partir da formação da Mark Grun-dfos. “Depois que a Grundfos assumiu a empresa, encontramos um novo nicho de negócios”, conta. A aproximação tem ren-dido ampliação dos pedidos e reforço nos estoques.

O amplo leque de atuação da Casa das Bom-bas a coloca num patamar elevado, como diz o representante comercial, Yutaka Ueda: “Fornecemos a eles todo tipo de bombas destinadas ao segmento industrial, residen-cial, agrícola, de lazer (piscinas) etc.”, explica Ueda.

O histórico da parceria, segundo Ueda, aponta para uma trajetória de crescimento. “Nossa expectativa é de um aumento de 15% no total de pedidos até o final deste ano”, prevê. Para o representante, o alicerce

Soluções para todos na Casa das Bombas de São CarlosParceria deve apresentar aumento de 15% nos pedidos este ano

dessa união é justamente a qualidade dos produtos Grundfos e Mark, além de uma rotina de visitas a cada 15 dias pelo menos. “Eles vêem no nosso atendimento um dife-rencial”, complementa.

Os produtos Grundfos são utilizados pela revendedora para as mais distintas finalida-des. Incluem recirculadores de água quente UPS (para hotel/motel) e pressurizadores UPA (residenciais) e MQ (chácaras e con-domínios fechados). Na indústria, os Hydro Solo-S estão em uma bancada de testes de-senvolvida pela Casa das Bombas à empresa de eletrodomésticos Electrolux, para aferir válvulas de máquinas de lavar. A mesma li-nha Hidro-Solo S é usada para manter pres-são constante em áreas elevadas de redes de água de prédios e condomínios fecha-dos. Há ainda as bombas submersíveis SQ e SP para águas servidas e poços profundos, semi-artesianos. E bombas multi-estágio em aço inoxidável CR, além das diferen-ciadas CH para hemodiálise e caldeiras em hospitais hotéis, motéis, prédios e indús-trias, bem como sistemas de refrigeração e ar condicionado.

Item comum a toda essa lista de produtos

aparece à satisfação dos clientes, já que pra-ticamente inexiste a necessidade de pós-venda por problemas nas bombas. “Não vendemos preço, vendemos qualidade. O tempo de manutenção, quando instalamos um equipamento Grundfos é tão longo que chegamos a esquecer que ele existe”, afirma Celso Reis.

Na opinião do revendedor, a parceria com a Grundfos tende a se fortalecer e virá re-forçar as metas de crescimento da empresa, que atingiu índices anuais de 10% em 2006 (no comparativo com 2005) e 15% em 2007 (em relação a 2006). Projetos de expansão também estão nos planos dos diretores. “A idéia é futuramente avançar para outras cidades. Estamos amadurecendo a idéia de uma filial”, revela Celso Reis.

Casa das bombas, em São CarlosMarcelo Cavarsan e Celso Reis

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ELA PODERÁ SER PUBLICADA NA SEÇÃO “ESPAÇO DO REVENDEDOR”.

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A Indústrias Romi S.A.lidera o mercado de máquinas-fer-ramenta e máquinas para processamento de plásticos no Brasil. Esses equipamentos são utilizados por fabrican-tes dos mais variados setores, como o automobi-lístico, energia, infra-estrutura e de bens de consumo em geral.Fundada em 1930 em Santa Bárbara D’Oeste, no Interior de São Paulo, como uma oficina de reparo de automó-veis, a empresa foi responsável, em 1956, pela fabricação do primeiro automóvel brasileiro, o “ROMI-ISETTA”. Hoje alcança renome internacional e tem seus produtos pre-sentes em mais de 50 países, de todos os continentes.

As instalações fabris da Romi totalizam mais de 140 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em nove plantas que atendem três unidades denegócios: Máquinas para Plástico, que produz injetoras de plásticoelétricas e hidráulicas e sopradoras; Fundidos e Usinados, que produz peças de ferro fundi-das e usinadas utilizadas em bens de consumo e bens de capital; e Máquinas-Ferramenta, que produz equipamentos para a fabricação de peças metálicas – tornos CNC (Comando Numérico Computadorizado), tornos convencionais, centros de torneamento e centros de usinagem. São estas últimas que utilizam as bombas Grundfos.

Planeta Grundfos 11

Sobre a Romi

Espaço OEM

Grundfos amplia parceria com RomiCom a ampliação da parceria, o volume de vendas deve triplicar

Galpão da Romi com máquinas que utilizam produtos Grundfos

Vista áerea da Romi

Em cinco anos, o volume de negócios en-tre a Grundfos e a Indústrias Romi, maior fabricante brasileira de máquinas-ferra-menta, saltou de mil para 3 milmáquinas, agregando bombas para refrigeração aos tornos e centros de usinagem produzidos pela empresa. A parceria existe há aproximadamente sete anos, quando a Romi ampliou suas ex-portações para a Europa, o que exigiu a contratação de um fornecedor de bombas com atuação mundial e que atendesse às normalizações de segurança globais. No último ano, no entanto, a aproxima-ção passou a ser ainda maior, devido a mudanças no atendimento segmentado Grundfos.

“Estamos privilegiando o relacionamen-to com a indústria, dando mais agili-dade ao atendimento”, resume o Gerente Nacional de Vendas da Grundfos, Mar-celo Cavarsan. Uma mudança notada e valorizada pela Romi: “Sentimos que a Grundfos está mais preocupada com a parceria e mais presente. Isso gera nego-ciações que incluem aumento de metas e volume de vendas, redução de preços, mudança no tipo de logística aplicada para reduzir custos da operação, entre outros fatores. É toda uma engenharia para chegar a um equilíbrio”, destaca Carlos Guimarães Chiti, Gerente de Supri-mentos da Romi.

“A Romi torna-se mais competitiva a cada dia e participamos diretamente desse processo”, afirma Gilmário Libório, vende-dor técnico da Grundfos que vem acom-panhando o atendimento à indústria. Segundo ele, a Romi já é o maior cliente individual da Grundfos, o que demanda dedicação focada nas necessidades da empresa. Para o Gerente Geral de Ven-das, Marcelo Cavarsan, a agenda da conta exige mesmo maior proximidade.“Estamos enxergando novas oportunida-des dentro do negócio”, diz.

A Romi compra bombas Grundfos das li-

nhas SPK, CRK e CKR para refrigeração de seus equipamentos. Segundo o Gerente de Suprimentos da empresa, o crescimen-to no volume de negócios com a Grun-dfos está baseado no tripé Preço, Entrega

e Qualidade. “A qualidade inclui assistên-cia técnica local, item no qual a Grundfos tem se esforçado muito em aprimorar”, reforça Chiti.

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12 Planeta Grundfos

Grundfos “invade” os canaviais Com o excelente momento da cana-de-açúcar no país, Grundfos oferece soluções para usinas Sucroalcooleiras

Analistas econômicos garantem: um novo ciclo da cana-de-açúcar está ressurgindo

no Brasil. São vários os fatores que contribuem para esse crescimento. A alta do preço do pe-tróleo ajudou a impulsionar as exportações de álcool, ao mesmo tempo em que os veículos bicombustíveis (carros flex) incentivaram a produção interna. O etanol também desponta como opção contra o aquecimento global, e como líderes da produção do biocombustível, estamos vendo as usinas alcançarem novas fronteiras, expandindo-se do Sudeste, maior produtor (70% da produção de cana está em São Paulo e Paraná), rumo ao Centro-Oeste.

Em sete anos, as exportações de açúcar cres-ceram de US$ 1,2 bilhão para US$ 5,1 bilhões, devido à alta do consumo da China e Índia, enquanto as exportações de álcool subiram de US$ 35 milhões para US$ 1,48 bilhão, e o con-sumo interno subiu de 12,4 bilhões de litros para 18,4 bilhões de litros. Segundo números do IBGE e Ministério da Agricultura, as lavou-ras de cana e as usinas de açúcar e álcool con-centram, ainda, um milhão dos trabalhadores brasileiros. A Grundfos vem despontando em um novo nicho de mercado: o de fornecimento de bom-bas para equipar as usinas de açúcar e álcool com modernos sistemas de combate à incên-

dio. “Com esse boom do setor, as fazendas se transformaram em usinas, chamaram a aten-ção de investidores nacionais e internacionais, e começaram a investir também na segurança de suas instalações, seja por exigência da legis-lação ou pela preocupação com a proteção das vidas e do patrimônio envolvido”, afirma Enzo Sardano, vendedor técnico da Grundfos que desde 2006 vem atuando no Interior paulista e constatando o fortalecimento do setor.

Segundo ele, embora os produtos Grundfos tenha qualidade e grande penetração, a linha de moto-bombas, que na realidade corres-ponde ao coração dos Sistemas de Combate a Incêndio, ainda não é conhecida nesse novo nicho das usinas de açúcar e álcool. “Para al-cançá-lo foi preciso traçar uma estratégia de vendas que envolveu as instaladoras, geral-mente de pequeno ou médio porte no Interior, e os projetistas, que recebem o suporte técnico da Grundfos e nos oferecem oportunidades de negócios”, revela Enzo.

Para o engenheiro Paulo Henrique Pigari, ge-rente administrativo da Come Fogo Comércio de Equipamentos Contra Incêndio, de Ribeirão Preto, a parceria com a Grundfos, concretizada no último ano, deve se fortalecer, uma vez que o segmento das usinas é um negócio recente que tem ainda muito fôlego para crescer. “A

Grundfos é uma empresa séria, que dá respal-do técnico ao que a gente precisa”, afirma.

Fundada em 1983, a instaladora Come Fogo fornece sistemas completos de hidrantes, moto-bombas e automatização. A linha Grun-dfos atende tanto a projetos elaborados por sua própria equipe, que já especificam os pro-dutos Mark; quanto aos sistemas de outros projetistas. “Nestes procuramos fazer uma adaptação quando necessário para incluir as moto-bombas da nossa parceira”, diz Pigari.

Ainda para este ano, a instaladora tem três grandes projetos de sistemas de proteção a in-cêndio já fechados com participação da Grun-dfos: na Usina Uberaba (MG), na Usina Parana-panema II, em Sandovalina (SP) e na Usina de Açúcar Caaez, da Venezuela. “Cada uma delas receberá três moto-bombas brasileiras”, anun-cia.

Outra Usina que está instalando sistema de combate a incêndio com bombas Grundfos é a Santa Isabel, em sua Unidade I, em Novo Ho-rizonte, região de Catanduva, São Paulo. Fabio Abib Pinto da Silva, engenheiro eletricista da Usina, conta que a proteção atingirá todas as instalações, do escritório aos tanques de álco-ol, além do setor de armazenagem de bagaço da cana, utilizado para geração de energia.

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“Não tínhamos o sistema antes. A implantação segue as exigências legais, mas também leva em conta nossa preocupação com a segurança e com nossos 300 funcionários”, diz Fábio.

O projeto que está sendo implantado na Santa Isabel foi elaborado por um profissional con-tratado pela Usina e a opção pela marca Grun-dfos se deu pelas boas referências dos produ-tos. Além disso, a planta recebeu uma visita da equipe da Mark, que explicou o diferencial dos equipamentos. “Pesamos a confiabilidade da marca e, principalmente, a assistência técnica oferecida”, acrescenta o engenheiro da Usina. O sistema inclui um painel automatizado para maior controle de toda a operação.

A Usina Santa Isabel existe há 30 anos, e desde 2006 possui duas plantas, sendo que a Uni-dade II, mais moderna, foi instalada em Men-donça, também no Interior paulista. Juntas, as duas usinas atingem uma capacidade de mo-agem de 21.000 toneladas/dia, para produção de açúcar e de álcool anidro e hidratado, além da co-geração de energia limpa a partir da bio-massa. Até o ano que vem, ambas deverão so-mar 5 milhões de toneladas/ano de moagem.

Não só a Santa Isabel, mas o mercado alcoo-

leiro como um todo está em franca expansão. Calcula-se que existam hoje 177 usinas insta-ladas em São Paulo e outras 26 em processo de instalação. Em Goi-ás, outro mercado não atendido identificado pela Grundfos, existem 26 usinas e outras 20 em construção. As vendas da empresa nesse setor em 2007 atingiram R$ 1 mi-lhão, enquanto apenas até agosto deste ano, as metas 2008, calculadas em R$ 1,4 milhão, já ha-viam sido alcançadas.

Mas ainda é preciso investir na divulgação dos produtos Grundfos, trabalhando em parceria com os projetistas, buscando as instaladoras e apostando em palestras para o segmento, como a realizada recentemente pela empresa em um seminário em Goiânia, Goiás. Enzo Sar-dano lembra que público participante foi alta-mente qualificado, formado por engenheiros de segurança, técnicos do Corpo de Bombeiros, engenheiros projetistas, etc. “Passamos a eles nosso know how, aliado ao merchandising.

Indústrias instaladas nas regiões metropoli-tanas e um segmento formado por shopping centers, centros e torres comerciais, supermer-cados e grandes estabelecimentos também constituem um mercado “urbano” forte para as vendas voltadas a Sistemas de Combate a Incêndio da Grundfos.

Na empresa desde 1989, Antonio Helder Pedro-sa, representante comercial da Mark Grundfos, chega a rodar 2.500 quilômetros mensais para atender a este nicho, visitando clientes anti-gos e procurando novos. “Acompanhei o cres-cimento da empresa nessa área. Hoje temos pelo menos 40 instaladoras parceiras, além de clientes finais de grande porte”, lembra.

PERFORMANCE – Os produtos Grundfos têm melhor performance em relação à concorrência.

KNOW HOW– A Mark já atua neste mercado há duas décadas. Com sua aquisição pela Grundfos passou a exportar mais e, com isso, aumentou o nível de exigência sobre seus produtos, o que se refletiu ainda mais na qualidade da linha.

ACESSÓRIOS – Por ser a Grundfos uma empresa mundial com alto volume de vendas, alguns acessórios importados alcançam preços altamente competitivos.

GARANTIA – Os produtos Mark Grundfos possuem garantia de 24 meses, contra 12 meses geralmente oferecidos pela concorrência.

START UP – Oferecemos suporte técnico na “partida” do equipamento.

CERTIFICAÇÃO UL FM – Os produtos Grundfos têm certificação internacional UL FM. A empresa possui a maior carta hidráulica do Brasil em bombas aprovadas FM (Factory Manual), ou seja, a maior gama de produtos com esse selo de garantia exigido principalmente por indústrias e multinacionais.

Nossa venda é técnica e precisamos destacar o diferencial do produto”, detalha Enzo Sardano.

O mesmo tipo de ação é programada anual-mente junto ao Corpo de Bombeiros de Piraci-caba, o mais antigo pólo canavieiro do Sudeste. Nesse caso, o público-alvo é formado pelo cor-po técnico de todas as unidades da corporação no Estado de São Paulo. A parte prática ocorre na fábrica Pirassununga, produtora da aguar-dente 51, cujo sistema de combate a incêndio conta com produtos Mark.

Ele se refere a redes como o Carrefour, Wal Mart, Extra, shoppings como o Cidade Jardim, na Zona Sul paulistana, e o Barra Sul, no Rio Grande do Sul, montadoras como a Ford e a GM, além de indústrias alimentícias como a Seara, galpões de Centros de Distribuição e as multinacionais Hotéis Hiton e Tetra Pak. “Hoje em dia a questão da segurança é um item im-portante. As empresas de um modo geral es-tão investindo mais nesse sentido, seguindo tendência que as multinacionais sempre enca-raram com mais seriedade”, diz.

Pedrosa ressalta que este é um mercado em constante atualização e que a Grundfos sai na frente no atendimento, no prazo de entre-

Mercado “urbano” também cresce

O diferencial Grundfos no mercado de combate a incêndio

Palestra ministrada por Enzo Sardano

ga e em novas exigências, como a certificação ULFM, muito importante para as empresas globais, e que passou a ser exigida até para permitir redução de valores na renovação de contratos com seguradoras. “É uma vantagem muito grande que podemos explorar”, afirma.

Para o vendedor, o mercado de combate a in-cêndio tende a crescer ainda mais, juntamen-te com as metas Grundfos, que em 2007 teve um retorno de R$3,2 milhões com a área, e para este ano deve superar a meta de R$4,5 milhões.

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DICAS DE ARQUIMEDES:

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Bombas Grundfos do Brasil Ltda.Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 630São Bernardo do Campo - SP - 09850-300Fone: (+55 11) 4393 55 33 - Fax: (+55 11) 4343 55 71www.grundfos.com - www.grundfos.com.br