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INFORMA PAN Paraíba do Sul Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Dois Rios realiza visita de manutenção de estações de monitoramento de água Grupo Assessor 01/2017 Ed. 41 Vol. 1 No final do ano de 2016 foi instalado no Rio Negro, município de Cantagalo, a última das cinco estações de monitoramento de qualidade de água na área – SEBA. Através do Projeto INTECRAL cinco estações de monitora- mento de qualidade de água foram doadas ao Brasil, onde três delas foram instaladas na bacia hidrográfica do Rio Dois Rios (Rio Grande/ Nova Friburgo; Rio Negro/Cantagalo e Rio Dois Rios/São Fidélis) e outras duas na bacia hidrográfica do Baixo Paraíba (Rio Paraíba do Sul e Rio Muriaé, ambas em Campos dos Goytacazes). Na ocasião da instalação da última estação (dezembro de 2016) foi realizado um curso de capacitação de operação e manutenção das estações, ministrado pelo Engenheiro de Qualidade de Água, Sr. Peter Eichinger, da SEBA-Hydrometrie, em- presa doadora das estações multiparamétri- cas. Com isso, membros do CBH-R2R e da sua agencia delegatária (Agevap-UD3) foram capacitados, e no último dia 12 de janeiro foi realizada a primeira visita de campo para a manutenção da estação de monitoramento do Rio Dois Rios em São Fidélis. O objetivo da visita foi realizar a limpeza física dos sensores, trocar a bateria da estação e realizar o download dos dados armazenados, tendo em vista que a localidade não tem sinal de telefonia celular. Todos os objetivos de campo foram alcançados com êxito. Os dados coletados precisam ser enviados para um servidor na Alemanha, e também houve êxito nesta etapa. Estas etapas de campo e de envio de dados para o servidor foram realizadas sem orientação direta de técnicos da Alemanha pela primeira vez. São procedimentos com muitos detalhes, pois envolve uma tecnologia nova e especifica da empresa SEBA. O objetivo do CBH- R2R é assumir a responsabilidade de manutenção destes equipamentos instalados em sua região, pois, o avanço no monitora- mento da qualidade da água na RH do Rio Dois Rios é enorme. Isso porque, antes da instalação dessas esta- ções, o monitoramento era realizado em três pontos da bacia, com frequência de uma ou duas vezes por ano. E após a instalação das estações o registro passou a ser por hora, permitindo assim, o monitoramento real. Inclusive já foi possível verificar episódios de alterações na qualidade da água que, possivelmente, foi resultado de despejo de poluentes no corpo hídrico. O potencial

Grupo Assessor Paraíba do Sul Ed. 41 Vol. 1...Em 19/01/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba do Sul era 2.355hm³, o que equivale a 54,24% do

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Dois Rios realiza visita de manutenção de estações de monitoramento de água

Grupo Assessor

01/2017

Ed. 41

Vol. 1

No final do ano de 2016 foi instalado no Rio Negro, município de Cantagalo, a última das cinco estações de monitoramento de qualidade de água na área – SEBA. Através do Projeto INTECRAL cinco estações de monitora-mento de qualidade de água foram doadas ao Brasil, onde três delas foram instaladas na bacia hidrográfica do Rio Dois Rios (Rio Grande/ Nova Friburgo; Rio Negro/Cantagalo e Rio Dois Rios/São Fidélis) e outras duas na bacia hidrográfica do Baixo Paraíba (Rio Paraíba do Sul e Rio Muriaé, ambas em Campos dos Goytacazes). Na ocasião da instalação da última estação (dezembro de 2016) foi realizado um curso de capacitação de operação e manutenção das estações, ministrado pelo Engenheiro de Qualidade de Água, Sr. Peter Eichinger, da SEBA-Hydrometrie, em-

presa doadora das estações multiparamétri-cas. Com isso, membros do CBH-R2R e da sua agencia delegatária (Agevap-UD3) foram capacitados, e no último dia 12 de janeiro foi realizada a primeira visita de campo para a manutenção da estação de monitoramento do Rio Dois Rios em São Fidélis. O objetivo da visita foi realizar a limpeza física dos sensores, trocar a bateria da estação e realizar o download dos dados armazenados, tendo em vista que a localidade não tem sinal de telefonia celular. Todos os objetivos de campo foram alcançados com êxito. Os dados coletados precisam ser enviados para um servidor na Alemanha, e também houve êxito nesta etapa. Estas etapas de campo e de envio de dados para o servidor foram realizadas sem orientação direta de técnicos da Alemanha

pela primeira vez. São procedimentos com muitos detalhes, pois envolve uma tecnologia nova e especifica da empresa SEBA. O objetivo do CBH-R2R é assumir a responsabilidade de manutenção destes equipamentos instalados em sua região, pois, o avanço no monitora-mento da qualidade da água na RH do Rio Dois Rios é enorme. Isso porque, antes da instalação dessas esta-ções, o monitoramento era realizado em três pontos da bacia, com frequência de uma ou duas vezes por ano. E após a instalação das estações o registro passou a ser por hora, permitindo assim, o monitoramento real. Inclusive já foi possível verificar episódios de alterações na qualidade da água que, possivelmente, foi resultado de despejo de poluentes no corpo hídrico. O potencial

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de utilização desses dados é muito grande, e pode ser benéfico em diversos campos como: fiscalização, licenciamento, defesa civil (cheias e secas), dinâmica hidrológica da bacia, dentre outras. Os dados já estão sendo trabalhados junto ao CBH-R2R e será uma

ferramenta imprescin-dível na boa gestão dos recursos hídricos. Os parâmetros mensu-rados pelas estações são: Temperatura, Condu-tividade, Nível d’água, pH, O2, turbidez, TSS, TDS, Amônia, Salini-dade e Clorofila. Todos os parâmetros são registrados uma vez a

cada hora e enviados pela internet, nas estações que não possuem sinal de telefonia há necessidade de realizar o download dos dados que ficam armazenados na estação.

Fonte e fotos: AGEVAP

Troca de bateria

Download dos dados armazenados

Sensores limpos

Reinstalação da estação

Limpeza dos sensores

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O ano de 2016 encerrou com uma boa notícia para conservação do cágado do Paraíba: O projeto denominado ―Ninho da tartaruga: criação e implantação de RPPN para a conservação de Mesoclemmys hogei – um dos 25 quelônios mais ameaçados do planeta‖, proposto pela Fundação Biodiversitas, recebeu o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

A iniciativa tem como objetivo principal apoiar a criação da primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do país, dedicada à proteção de uma espécie de água doce. Com área de 95 hectares, a reserva está localizada nos limites entre os municípios de Tombos e Faria Lemos, em Minas Gerais, incluindo cerca de seis km de margens do Rio Carangola. Com a implantação da RPPN será possível assegurar a conservação de todo ecossistema que inclui, além do cágado, espécies da fauna e da

flora característicos da Mata Atlântica. ―A área protege um dos últimos remanescentes das populações naturais do cágado no rio Carangola, com a probabilidade de que seja local de reprodução. Assim, a criação da RPPN torna-se uma poderosa estratégia de conservação da espécie‖, comenta Marcos Eduardo Coutinho, pes-quisador do RAN/ ICMBio, responsável técnico pelo projeto.

Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, explica que a instituição incentiva a criação de RPPNs, como forma de complementar os esforços públicos para conservação da biodi-versidade. ―O apoio a projetos como o Ninho da Tartaruga, que visam a criação de RPPNs, é fundamental para garantir que determi-nadas áreas de alta relevância ambiental sejam protegidas para sempre‖, afirma. A diretora ressalta que a criação de uma RPPN ―precisa ser acompanha-da por novas políticas

públicas ambientais, que favoreçam a ordenação territorial sustentável de regiões como da bacia do Paraíba-do-Sul‖.

Além da degradação da vegetação nativa nas margens dos rios (matas ciliares), usadas pelo cágado para desova, outros fatores, como qualidade da água e a pesca interferem na conservação do cágado-do-paraíba. Marcos Coutinho explica que, no caso de animais aquáticos, os tipos de uso do solo no entorno da bacia têm influência direta na qualidade do recurso hídrico e, portanto, em seu habitat. As espécies mais sensíveis e/ou exigentes são mais afetadas pelo grau de conservação ou degradação da bacia. Por esta razão a criação da RPPN deve também estimular a implantação de políticas públicas municipais visando a proteção da bacia do Carangola e seus tribu-tários e a recuperação de áreas impactadas. ―Ou-tra questão preocupante é a pesca acidental dos cágados. Neste sentido, trabalhamos junto com

Com população estimada em apenas 400 indivíduos, o estado de conservação do cágado-do-paraíba (Mesoclemmys hogei) é considerado “Criticamente em Perigo” pela IUCN

Esperança para o cágado-do-paraíba: Projeto visa criação da primeira reserva privada para conservar a espécie

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os pescadores locais para buscar soluções para este problema‖, completa Glaucia Drummond, presidente da Fundação Biodiver-sitas. A equipe do projeto desenvolve um acompanhamento inten-sivo e contínuo de educação ambiental com os pescadores desde 2011. ―Buscamos o diálogo amigável, além de fazê-los refletir se as práticas, técnicas de pesca e se as relações com o rio são susten-táveis e justas. Assim, conseguimos um acordo com os pescadores, pelo qual eles mesmos identificaram e propu-

seram áreas de exclusão de pesca a partir de suas experiências na captura de cágado‖, afirma Drummond. O projeto, apoiado pela Fundação O Boticário tem duração de 24 meses e está sob a responsabilidade da Fundação Biodiversitas, em parceria com o Centro de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN/ ICMBio), o Centro de Estudos Ecológicos e Educação Ambiental de Carangola (CECO), a Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG) e a Pontifícia Universi-dade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

Serviço:

Contatos para mais informações: Thiago Bernardo – Coordenador de Comunicação – Fun-dação Biodiversitas

[email protected]

Cel.: (31) 99357-4025

Tel.: (31) 3284-6323/6322

Fonte e fotos: Fundação Biodiversitas

GAM apreende material de pesca no Rio Paraíba do Sul

Para recolher a rede, os agentes utilizaram um barco

Combater o desres-peito ao período da piracema — fenômeno natural de reprodução dos peixes de espécies nativas. Essa tem sido uma atividade intensa para os agentes do Grupamento de Ambi-ental Municipal (GAM) ,

que já apreenderam 29 redes, seis tarrafas e três gaiolas de caçar lagosta. A ocorrência mais recente foi no bairro da Coroa, nesta terça-feira (17/01). O material estava montado no Rio Paraíba do Sul e foi descoberto durante um

patrulhamento do GAM. Para recolher a rede de aproxima-damente 45 metros, os agentes utilizaram um barco. O dono da rede não foi localizado.

Para o material apreendido foi feito um

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Boletim Interno, já que policiais civis da cidade aderiam à greve e estão fazendo somente regis-tro de flagrantes. A rede ficará apreendida no depósito do GAM até que seja encaminhada para incineração.

O defeso da piracema teve início no dia 1º de novembro e se estenderá até 28 de fevereiro. Nesse período, aqueles que desrespeitarem a piracema são penali-zados com multa que pode variar de R$ 1 mil a R$ 100 mil, ou detenção prevista na Lei Estadual nº 9.096/2019 e na Lei Federal nº

9.605/1998. Além do Rio

Paraíba, também há

registro de apreensão em Lagoa de Cima.

Fonte e foto: Ururau

Jornal Online

Monitoramento Mensal

Em 19/01/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba

do Sul era 2.355hm³, o que equivale a 54,24% do seu volume útil total. Na mesma

data do ano passado o armazenamento era de 26,5% do volume útil.

Dados: Agência Nacional das Águas - ANA

Grupo Assessor do PAN

Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques –

AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício

Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza –

Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Sandra Mitsue – INEA/RJ;

Osvaldo Takeshi Oyakawa – MZUSP/SP; Sandoval dos Santos Júnior – CEPTA/ICMBio; Thiago

Caetano da Silva Berriel – Projeto Piabanha/RJ.

Quer contribuir com informes para o nosso boletim?

Envie sua notícia até o dia 15 de cada mês para o endereço eletrônico

[email protected]

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VII Oficina de Monitoria do PAN Paraíba do Sul

A VII Oficina Anual de Monitoria do PAN Paraíba do Sul foi realizada no período de 7 a 9 de março de 2017, nas dependências do CEPTA/ICMBio, em Pirassununga, SP. A oficina contou com a participação da coordenadora do PAN, a analista ambiental Carla Polaz (CEPTA/ICMBio), e dos membros do Grupo de Assessora-mento Técnico – GAT do PAN PS: Alexandre Hilsdorf (UMC/SP), Danilo Caneppele (CESP Paraibuna), Erica Caramaschi (UFRJ), Guilherme Souza (Projeto Piabanha - RJ, Sandra Mitsue (INEA/ RJ, Sandoval dos Santos Júnior(CEPTA/ ICMBio), Fabrício Carvalho (UFSB), Guilherme Rocha (SMA/ SP). Também participa-ram a doutoranda e engenheira ambiental Camilla Peixoto (UFRJ), os analistas ambientais Luís Alberto Gaspar, Marcelo Guena e Rogério Machado, do

CEPTA/ ICMBio; Ligia Maria Caetano (CEPTA/ ICMBio/CNPq) e Josi Ponzetto (CEPTA/

ICMBio/CNPq), totali-zando 15 participantes. Foi avaliado o andamento de 56 ações do Plano, no período de março de 2016 a março de 2017. Ao final da monitoria estavam 9% das ações concluídas (cor azul), 43% das ações em andamento conforme o previsto (cor verde), 28% das ações em andamento com problemas (cor amarela) e 12% ações não concluídas ou não iniciadas (cor vermelha), conforme linguagem semafórica apresentada no Painel de Gestão.

O desempenho do PAN no período monitorado foi conside-rado satisfatório; entre-tanto, a coordenação e o GAT se comprometeram a aumentar os esforços para reduzir as ações vermelhas e amarelas. Para o próximo perío-do a ser monitorado, que se estenderá de março de 2017 a março de 2018, o GAT pretende priorizar a implementação de ações de divulgação do PAN Paraíba do Sul, inclusive as que envolvem aspectos de Educação Ambiental e capacitação. O GAT também discutiu possi-bilidades de novas parcerias com órgãos es-

Reunião com GAT discutiu o andamento das 56 ações do PAN

INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Grupo Assessor

03/2017

Ed. 42

taduais que atuam na bacia, e de-mais fontes de financia-mento, pa-ra dar con-tinuidade às ações do PAN.

Texto: Carla Polaz

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Uma equipe da Unidade de Policiamen-to Ambiental (UPAm) flagrou na sexta-feira (10) o aterramento de parte do curso do Rio Paraíba do Sul na Ilha dos Pescadores, em Campos do Goytacazes, Norte Fluminense. Se-gundo os agentes, após vistoria, foi constatado que o aterramento foi

feito para a construção de uma estrada no local. Ainda de acordo com a UPAm, o represen-tante da Associação de Pescadores Artesanais do Parque Prazeres e Rio Paraíba do Sul, entidade responsável pela utilização da ilha, esteve no local e informou que não tinha autorização do Instituto

Estadual do Ambiente (Inea) para executar a obra. O homem, de 57 anos, foi detido e levado para a 146ª DP, em Guarus. Ele prestou depoimento e foi liberado. Uma perícia será feita no local.

Fonte: G1

Flagrante aconteceu na Ilha dos Pescadores, em Guarus. Estrada de chão foi construída no local

Aterramento foi feito para a construção de uma estrada (Foto: Divulgação / UPAm)

Parte do curso do Rio Paraíba do Sul é aterrada em Campos, no RJ

Monitoramento Mensal

Em 22/03/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba

do Sul era 2.882hm³, o que equivale a 66,37% do seu volume útil total. Na mesma

data do ano passado o armazenamento era de 39,64% do volume útil.

Dados: Agência Nacional das Águas - ANA

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Grupo Assessor do PAN

Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques –

AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício

Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza –

Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Sandra Mitsue – INEA/RJ;

Osvaldo Takeshi Oyakawa – MZUSP/SP; Sandoval dos Santos Júnior – CEPTA/ICMBio; Thiago

Caetano da Silva Berriel – Projeto Piabanha/RJ.

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[email protected]

Fig. 1 - Gramma brasiliensis. Lia Garcia Boock

Fig. 2 – Dançando na chuva. Heloisa Garcia Boock

Fig. 3 – Steindachneridion parahybae. Heloisa Garcia Boock

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Grupo Assessor

04/2017

Ed. 43

AGEVAP assina Termo de Cooperação com prefeituras da Bacia

A Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP) como Secretaria executiva do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP) assinou em abril Termo de Cooperação Técnica (TCT) para execução de Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos (PMGIRS) com outros quatro municípi-os da bacia – Campos dos Goytacazes/RJ, Ita-peruna/RJ, Porciúncu-la/RJ e São Fidélis/RJ.

O CEIVAP disponibi-lizou cerca de R$ 1.425.319,72, proveni-entes da cobrança pelo uso da água, para a elaboração dos planos, sendo R$ 663.822,11 para Campos dos Goytacazes, R$ 401.391, 81 para Itaperuna, R$ 153.765,39 para Porciún-cula e R$ 206.340,41 para São Fidélis. O repasse financeiro será feito através da Caixa Econômica Federal.

Os documentos foram assinados no último dia 12, em Campos, com a presen-ça do Diretor-Presidente da AGEVAP, André Luis de Paula Marques, do prefeito de Campos dos Goytacazes, Rafael Paes Barbosa Diniz Nogueira, do prefeito de Itaperuna, Marcus Vinicius de Oliveira Pinto, do prefeito de Porciúncula, Leonardo Paes Barreto Coutinho, prefeito de São Fidélis, Amarildo Henrique Alcântara e de repre-sentantes da Caixa.

O Termo prevê mútua cooperação entre

a AGEVAP e os municípios, visando o intercâmbio de dados e apoio técnico para a realização conjunta de atividades vinculadas à elaboração do PMGIRS.

A AGEVAP disponi-bilizará estudos técnicos necessários à elaboração de um planejamento capaz de orientar os gestores públicos na implementação de uma política adequada à realidade econômico-financeira, social e ambiental das cidades.

Fonte e foto: AGEVAP

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CEPTA e Projeto Piabanha realizam expedição na região da Rebio Poço das Antas, em Silva Jardim, Casimiro de Abreu e Macaé/RJ

Aconteceu no período de 07 a 13 de abril uma campanha inserida no contexto do PAN Paraíba do Sul a fim de realizar no rio São João a captura de indivíduos de espécie ameaçada de extinção, tendo como foco a piabanha, Brycon insignis, com vistas à consolidação de banco genético "ex situ", visando a sua reprodu-ção em cativeiro para futuras reintroduções dessa espécie no ambiente natural, quando ecologicamente seguras e necessárias.

Participaram da expedição Guilherme Souza-Projeto Piabanha;

Marcelo Fernandes da Silva-Pescador Científi-co; Luis Alberto Gaspar, Noel Donizete Martins e Sandoval do Santos Júnior-CEPTA/ICMBio.

Sandoval relata que não foi possível alcançar a meta de captura de piabanha, em virtude da ocorrência de chuvas fora de época na região do rio São João, que resultou no aumento do nível do rio e da turbidez, o que possibili-tou a evacuação, ou o escoamento, dos peixes para as lagoas margi-nais, dificultando a captura destes peixes. Oportunamente, visando atingimento da meta de

realizar o repovoamento com o piabanha, foi sondado, durante a pesca, o potencial do rio Macaé para receber um programa de reforço de estoque. Constatou-se que este rio, em relação ao rio São João, está muito menos degradado, e que apesar de existir uma grande área com assoreamento a um nível que dificulta a navega-ção da canoa, existe, contudo, uma grande extensão com mata ciliar, perfil mínimo do habitat da piabanha.

Texto: Lígia Couto Imagens: Acervo CEPTA

Objetivo foi capturar a piabanha, espécie ameaçada de extinção

Localização da equipe de campo (em vermelho) À esquerda: limite geográfico da Rebio Poço das Antas

Equipe de campo

Trecho de esforço de pesca (Nativa Rafting até o Sitio da Fruta Pão)

Trecho de esforço de pesca (Nativa Rafting até abaixo da Ponte do Baião)

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Recuperação da qualidade ambiental na Bacia do Rio Paraíba do Sul

Cerca de 90% dos municípios da região hidrográfica da Bacia do Rio Paraíba do Sul possuem Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB), e em sua maioria, consolidados com recursos do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).

Através do Plano de Aplicação Plurianual (PAP) para os anos de 2017 a 2020, o CEIVAP prevê investimentos de cerca de 62,8 milhões em projetos na área de saneamento básico, visando à recuperação da qualidade ambiental na Bacia.

O PAP é o instrumen-

to de planejamento e orientação dos desembolsos a serem executados com os recursos da cobrança pelo uso da água. O Plano de Aplicação tem por finalidade propiciar investimentos em ações estruturais e estruturantes, visando à otimização da aplicação dos recursos e também,

o aperfeiçoamento da gestão e melhoria da qualidade e disponibili-dade de água na Bacia do Paraíba do Sul. Atualmente, o Ceivap, através de sua Escola de Projetos, implantada em 2016, vem trabalhando no acompanhamento e elaboração de projetos de esgotamento sanitário, que é o

segundo passo após a consolidação dos Planos de Saneamento.

A bacia abrange 184 municípios, sendo 88 no estado de Minas Gerais, 57 no estado do Rio de Janeiro e 39 no estado de São Paulo. Dos 88 municípios de Minas, 80 possuem planos de saneamento, e os oito restantes estão em fase de finalização. Das 57 cidades do Rio, 53 possuem plano, e dos 39 municípios do estado de São Paulo, 33 possuem o PMSB. Esses números retratam que a questão do saneamento no Comitê é uma de suas prioridades. A Lei do Saneamento baseia-se nos princípios fundamentais da universalização do acesso e a integralidade, visando a garantia de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente.

O Comitê está desenvolvendo o projeto do município de Porciúncula/RJ e acom-

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panhando os de Barra Mansa/RJ, Guaratinguetá/SP e Divinésia/MG. E ainda no contexto de investimento em saneamento básico, anualmente o Comitê aprova, por deliberação, recursos de contrapartida para os municípios da área de abrangência da bacia do Rio Paraíba do Sul selecionados no Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes), da Agência Nacional de Águas, também conhecido como“programa de compra de esgoto tratado”.

Desde 2009, o Instituto Trata Brasil divulga o “Ranking do Saneamento Básico nas

100 Maiores Cidades”, com base nos dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS). Os números são informados pelas empresas operadoras de água e esgotos nas cidades brasileiras. No último Ranking divulgado, referente ao ano de 2016, seis municípios da área da bacia do Paraíba do Sul foram listados: São José dos Campos/SP na 7ª posição, Taubaté na 20ª posição, Petrópolis na 28ª posição, Campos dos Goytacazes na 40ª posição, Volta Redonda na 41ª posição, Juiz de Fora na 52ª posição.

Fonte: A Voz da Cidade

Grupo Assessor do PAN

Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques

– AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza – Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Sandra Mitsue – INEA/RJ; Osvaldo Takeshi Oyakawa – MZUSP/SP; Sandoval dos Santos Júnior – CEPTA/ICMBio; Thiago Caetano da Silva Berriel – Projeto Piabanha/RJ.

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Monitoramento

Mensal

Em 27/04/2017, o

volume útil do

Reservatório

Equivalente da Bacia

do Rio Paraíba do Sul

era 2.867m³, o que

equivale a 66,04% do

seu volume útil total.

Na mesma data do

ano passado o

armazenamento era

de 43,91% do volume

útil.

Dados: Agência

Nacional das Águas -

ANA

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

PAN captura piabanhas para compor Banco Genético

Grupo Assessor

Edição

Especial

Mai/17

O uso do solo sempráticas conservacio-nistas, por décadas,adicionado ao despejode efluentes poluidores,a construção de em-preendimentos hidrelé-tricos dentre outrasformas de impactocontribuem para adegradação do meioambiente e, por sua vez,com o processo deextinção de muitasespécies. Se para qual-quer país a perda destepatrimônio naturalconstitui elevado prejuí-zo, ela se maximiza paraum país como o Brasil,em cujas fronteirasencontram-se um dosmaiores valores em bio-diversidade do planeta(Bergalho et al., 2000).

Em relação aospeixes que ocorrem emterritório brasileiro, 409espécies estão ameaça-dos de extinção. Quan-do consideramos a baciahidrográfica do rioParaíba do Sul, são 12 asespécies de peixesameaçadas, dentre essas

a piabanha (Bryconinsignis).

Para reverter oprocesso de extinção, oMinistério do MeioAmbiente, através doInstituto Chico Mendespara a Conservação daBiodiversidade, instituiuo Plano de AçãoNacional para Conser-vação das EspéciesAquáticas Ameaçadasde Extinção da Bacia doRio Paraíba do Sul (PANParaíba do Sul). EssePAN é coordenado peloCentro Nacional dePesquisa e Conservaçãoda BiodiversidadeAquática Continental(CEPTA), e desenvol-vido em conjunto cominstituições parceirascomo o Projeto Pia-banha, a CompanhiaEnergética de São Paulo(CESP), a UniversidadeFederal do Rio deJaneiro (UFRJ), a Uni-versidade de Mogi dasCruzes (UMC), entreoutras.

Dentre os inúmerostrabalhos que estão em

curso nesse PAN,merece destaque oesforço voltado para acriação e manutenção deum banco genético vivode espécies de peixesameaçados da bacia dorio Paraíba do Sul eadjacências. Esse impor-tante banco genético jávigora e está situado noProjeto Piabanha CentroSocioambiental, em Ita-ocara – RJ.

Com o intuito defortalecer o citado bancogenético, o CEPTA,através dos analistasambientais e coordena-dores de campoSandoval dos SantosJúnior e Luís AlbertoGaspar, conduzirammais uma expediçãopara capturar piabanhasselvagens no rio SãoJoão, no trecho que cortaa Reserva Biológica(Rebio) de Poço dasAntas e a Área de Pro-teção Ambiental (APA)Rio São João, localizadasnos municípios deCasemiro de Abreu eSilva Jardim, RJ.

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A expedição ocorreuentre os dias 23 a 31 demaio e contou comintegrantes do CEPTA edas organizações não-governamentais ProjetoPiabanha e Ecoanzol.Para a captura daspiabanhas foram utiliza-dos os seguintes equipa-mentos: barcos de alumí-nio, motores elétrico e agasolina, varas leves defibra de carbono, carre-tilhas, molinetes e iscasartificiais.

No período da expe-dição o clima estavaensolarado e estável.Diferente das expediçõesanteriores, o rio estavadentro da calha. Devidoà ausência de chuvas aolongo dos dias deexpedição, o seu nívelbaixou progressivamen-te, o que obrigou odeslocamento dos peixespara os locais maisfundos, uma vez quegrande parte dos abrigos(raízes, árvores e troncoscaídos) ficaram em locais

rasos e expostos.

Como forma deestimar o esforço decaptura foi calculado onúmero de arremessosdo pescador-especialistapor turno de pescaria(manhã: das 06:00 até às12:00; tarde: 15:00 até às18:00). Em média foram1.000 arremessos por dia.Como resultado médiofoi capturado um peixe acada 90 minutos (média),totalizando 27 piabanhas.

Aparentemente talresultado nos pareceubaixo frente à acuráciados arremessos e aoelevado esforço decaptura. Por outro lado,vale ressaltar que,baseado nas perguntasproferidas a grupos depescadores (5 grupos/acampamento: 50 pesca-dores), que se encontra-vam no mesmo espaço-temporal, em nenhumdesses grupos ocorreu acaptura de piabanha.

Ainda em relação às

27 piabanhas captura-das, todas são juvenis e

possuem as seguintesmédias biométricas:comprimento total 21,33± 1,49 cm; comprimentopadrão: 17,96 ± 1,56 cm;altura: 5,00 ± 0,40 cm;peso: 103,82 ± 26,59 g.

Considerando odesenvolvimento dapiabanha em tanques deterra, pode-se inferir queesses peixes são originá-rios do início da tempo-rada de reprodução de2016/2017, possivelmen-te de novembro de 2016.Nessa época estivemosno local e constatamos oinício do pulso deinundação, o queocasionou o alagamentode vastas áreas próximasa BR 101 (lagoasmarginais).

Ao final da expe-dição, os peixes foramencaminhados para ostanques do ProjetoPiabanha Centro So-cioambiental (Figura 3).

Figura 1

Exemplar de piabanha

capturado pelo

pescador científico

Marcelo Fernandes

(ONG Ecoanzol).

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Figura 2: Equipe de analistas e técnicos que realizaram a expedição ao rio São João.

Como prossegui-mento desta ação, nasegunda quinzena dejunho, pequenos frag-mentos das nadadeirasde cada indivíduo serãocoletados, fixados emetanol e armazenadosem tubos Ependorffpara posterior em-caminhamento ao Dr.

Alexandre Hilsdorf, daUniversidade de Mogidas Cruzes, com ointuito de se determinaro sequenciamento gene-tico desses indivíduos,futuros reprodutores doProjeto Piabanha. Oproduto final será aprodução de filhotes, apartir de cruzamentos

pré-determinados porintermédio de desovasartificiais, utilizando-sereprodutores commaior diferenciaçãogenética, para serementão soltos noambiente natural, deacordo com as nor-mativas vigentes. Comoconclusão foi observado

Figura 3: Tanques circulares,

localizados no Projeto Piabanha, onde

as piabanhas selvagens foram

acondicionadas (banco genético).

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que, ao menos para otrecho estudado o rioSão João possuicondições ambientaispara a manutenção deuma maior populaçãode piabanha, devido a

integridade ambientalainda existente.

Recomenda-se, dessaforma, dada a impor-tância genética dessapopulação (Matsumoto

& Hilsdorf, 2009) que aárea estudada - da pontada BR 101 até a ponte dalinha férrea (Figura 4),seja considerada umaZona de Exclusão dePesca.

Figura 4: Trecho do rio São João, entre a BR 101 e a linha férrea (entre os símbolos vermelhos), proposto para ser transformado em Zona de Exclusão de Pesca.

Paralelamente, ummaior esforço deestudos voltados para aictiofauna deveria serexecutado nessa bacia, afim de se identificar osfatores determinantesque vêm promovendo obaixo recrutamento deBrycon insignis naregião.

Texto e Fotos : Dr. Guilherme Souza,

diretor-técnico do Projeto Piabanha

Referências bibliográficas

Bergalho, H.G., Rocha, C.F.D., Van Sluys, M., Alves,M. A., S. (2000). As listas defauna ameaçada: asdiscrepâncias regionais e aimportância esignificadodas listas. A FaunaAmeaçada de Extinção doEstado do Rio deJaneiro.Rio de Janeiro: EdUERJ, p.11-15.

Matsumoto, C. K &Hilsdorf, A. W. S.Microsatellite variation and

population geneticstructure of a neotropicalendangered Bryconinaespecies Brycon insignisSteindachner, 1877:implications for itsconservation andsustainable management.Neotropical Ichthyology,

7(3):395-402, 2009.

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Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques –

AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício

Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza –

Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Sandra Mitsue – INEA/RJ;

Osvaldo Takeshi Oyakawa – MZUSP/SP; Sandoval dos Santos Júnior – CEPTA/ICMBio; Thiago

Caetano da Silva Berriel – Projeto Piabanha/RJ.

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Grupo Assessor

06/2017

Ed. 45

Documentário sobre o rio Paraíba do Sul é exibido na abertura da 19ªEdição da Mostra Internacional de Cinema Ambiental

Aconteceu no pe-ríodo de 20/06 a 25/06,na Cidade de Goiás, a19ª Edição do FICA2017 – Festival Inter-nacional de Cinema eVídeo Ambiental, comuma Mostra Compe-titiva que reuniu 25filmes de 11 países epremiações de até R$280 mil, sendo R$ 70mil, o troféu CoraCoralina, para a melhorobra. Aconteceram tam-bém mostras paralelas,FICA na Comunidade,oficinas de roteiros,

shows e mostra infantil.Na abertura, foi

exibido o documentário“Caminho do Mar”,sobre a história do RioParaíba do Sul, naRegião Sudeste. Aprodução e idealizaçãoé de Juliana de Car-valho, da Bang Filmes, ea direção é assinada porBebeto Abrantes. “É umprivilégio fazer a estreiamundial do nosso filmeno coração do Brasil,próximo a lugares ondenascem ou passamimportantes rios como

Amazonas, Tocantins, oRio Vermelho e oAraguaia”, lembrouBebeto. Juliana reforçouque o filme, patrocinadopor Lojas Americanas,Americanas.com eSouza Cruz, não édenuncista, mas decausa. “Nosso objetivo émostrar a possibilidadede se conviver com osrecursos naturais deforma inteligente esustentável”, defendeu.

Por George Patiño Fonte: ambrosia.com.br

A produção e idealização é de Juliana de Carvalho, da Bang Filmes, e a direção éassinada por Bebeto Abrantes

Equipe do filme “Caminho do Mar”:

o diretor Bebeto Abrantes, Carlos

Wagner, Juliana de Carvalho e

Guilherme Souza (foto: George Patiño)

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Projeto Piabanha promove Educação Ambiental para alunos do EnsinoFundamental

Aconteceu no dia 24de junho um sábadoletivo no ProjetoPiabanha!A diretora Mabel da

Silva Mendonça deBarros, a professoraMarcela Mafort, dentreoutros professores (as), esessenta alunos doEnsino Fundamental doColégio Estadual SãoJosé, Cisneiros – MG,participaram de umaprodutiva Manhã deCampo no Centro

Socioambiental doProjeto Piabanha, emItaocara – RJ.Os alunos receberam

informações sobre ofenômeno migraçãoreprodutiva (piracema) edesenvolvimento inicialdos ovos e larvas depeixes migradores. Logoapós, mediante aspassadas de redes,conheceram o cultivo deduas espécies de peixesameaçadas de extinçãoda Bacia Hidrográfica do

Rio Paraíba do Sul: apiabanha (Bryconinsignis) e o surubim-do-Paraíba (Steindachneridiom

paraybae).O Projeto Piabanha e a

Pesagro-Rio convida atodos os diretores quetragam também os seusalunos. Agendem suasvisitas!

Fonte : Projeto Piabanha

Alunos e professores durante a visita

(fotos: Projeto Piabanha)

Os alunos conheceram o cultivo da piabanha e do surubim-do-Paraíba

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Qualidade da água no rio Paraíba cai em 7 dos 11 pontos da RMVale

A qualidade da águano rio Paraíba do Sulpara consumo humanosofreu queda em 7 dos11 pontos monitoradosna região, mas ainda éconsiderada boa pelaCetesb (CompanhiaAmbiental do Estado deSão Paulo).Segundo relatório so-

bre as águas interioresno Estado, o IQA (Índicede Qualidade das Á-guas) do rio Paraíba noano passado esteve me-nor do que a média dosúltimos cinco anos(2011-2015) em 7 dos 11pontos analisados: SantaBranca, Jacareí, São José,Caçapava, Tremembé,Pindamonhangaba eLorena.Em três pontos (São

José, Lorena e Apare-cida) a média semanteve a mesma. Aqualidade da água foiclassificada como boaem todos os pontos, comexceção de Aparecida,que recebeu o rótulo deregular.Não houve nenhum

ponto cuja média de2016 foi maior do que ados últimos cinco anos,segundo a Cetesb.PEIXES - Na avaliaçãodo IVA (Índice deQualidade das Águaspara Proteção da Vida

Aquática), os valores sãodiferentes. Nos mesmos11 pontos do rio Paraíba,apenas dois deles tive-ram a água consideradaboa.Em oito trechos, a

qualidade foi classifi-cada como regular. EmCaçapava, a água foiidentificada como ruimpor causa de “baixosvalores de oxigêniodissolvido”, segundo aCetesb.Todos os 11 trechos

registraram índice noano passado maior doque a média dos últimoscinco anos.Principal concessioná-

ria dos serviços de águae esgoto na RMVale, aSabesp disse, em nota,que “vem conseguindoavanços significativos nacoleta e no tratamentode esgoto dos muni-cípios onde opera naregião, tanto que ospeixes voltaram às águasdo rio”. Informou ainda

que investiu R$ 184milhões para aconstrução de estaçõesde tratamento de esgoto.Os índices atuais decoleta e tratamento deesgoto são 97% e 99%,respectivamente.LITORAL - O relatóriotambém avaliou aqualidade da água de 27rios e córregos quedeságuam nas praias doLitoral Norte.

Do total, doisapresentaram qualidaderuim (rio Acarau, emUbatuba, e rio Lagoa, emCaraguatatuba) e um foiclassificado como regu-lar (rio Quilombo, emIlhabela).De acordo com a

Cetesb, as classificaçõesruim e regular destescursos d’água foram “in-fluenciadas por fatoresassociados ao lançamen-to de esgotos domésticossem tratamento”.

Fonte e foto : Gazeta de Taubaté

Segundo o IQA do rio Paraíba no ano passado esteve menor do que a média dosúltimos cinco anos em sete de 11 pontos da RMVale

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Monitoramento Mensal

Em 25/05/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba

do Sul era 2.850m³, o que equivale a 65,63% do seu volume útil total. Na mesma

data do ano passado o armazenamento era de 44,76% do volume útil.

Dados: Agência Nacional das Águas – ANA

O Grupo deAssessoramento Técnicodo PAN Paraíba do Sullança este mês o segundovolume da série “Folhetimdo PAN Paraíba do Sul”,com intuito de divulgaruma de suas espécies-alvo,o Pogô (Pogonopomaparahybae), uma espécie decascudo endêmica da baciado rio Paraíba do Sulameaçada de extinção.

Folhetim do PAN Paraíba do Sul

2° Volume

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Grupo Assessor

07/2017

Ed. 46

Membros do GAT publicam artigo científico

Em meados de julhodeste, o Dr. GuilhermeSouza (Projeto Piabanha)em coautoria com oDoutor Leandro Rabello(UENF) e Dra. ÉricaCaramaschi (UFRJ),publicaram um artigocientífico na RevistaInternacional Zygote, daUniversidade deCambridge.

O tema diz respeitoàs descrições alométri-cas e morfométricas decinco diferentes larvas depeixes do Rio Paraíba doSul.

Guilherme e Éricafazem parte do Grupo deAssessoramento Técnico(GAT) do PAN Paraíbado Sul e convidam a

todos para que leiam oartigo que estádisponível em https://w

ww.cambridge.org/core/jou

rnals/zygote/article/morph

ometrics-and-allometry-of-th

e-larvae-of-five-characiforme

s-species-in-the-paraiba-do-s

ul-river-basin/6ª04A36974B8

BC0531E120092179CAEC

Texto: Lígia Couto

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Monitoramento

Mensal

Em 27/07/2017,

o volume útil do

Reservatório

Equivalente da

Bacia do Rio

Paraíba do Sul

era 2.440m³, o

que equivale a

56,19% do seu

volume útil total.

Na mesma data

do ano passado

o armazena-

mento era de

52,08% do

volume útil.

Dados: Agência

Nacional das

Águas – ANA

O Rio Paraíba do Sul é umpatrimônio da cultural e danatureza da região do Valedo Paraíba, no interior deSão Paulo. Sua bacia abastecemilhões de habitantes entreSão Paulo, Rio de Janeiro eMinas Gerais. Preservar ecuidar das águas demanancial é mais do queuma ação de usosustentável e um traba-

lho de conscientizaçãosocioambiental.Acompanhe na reporta-

gem de 04/07/2017 em:http://tvterraviva.band.uol.com.br/videos/ultimos-videos/16260131/projeto-rio-vivo-conscientiza-sobre-a-preservacao-do-paraiba-do-sul.html

Fonte: Terraviva Sustentável

Projeto Rio Vivo conscientiza sobre a preservação do Paraíba do Sul

Projeto foca na preservação do Rio Paraíba do Sul

No segundo bloco doTerraviva Sustentável destesábado (22), o apresentadorTobias Ferraz entrevistou oconsultor em sustentabilida-de do agronegócio, JoséCarlos Pedreira de Freitas, econtinuou a conversafalando sobre sustentabili-dade na pecuária.E ainda, saiba sobre o

Projeto Rio Vivo, iniciativada Band Vale em parceriacom o Instituto Band, que

trabalha pela preservação doRio Paraíba do Sul, umpatrimônio cultural e danatureza da região do Valedo Paraíba, interior de SãoPaulo.Acompanhe na reportagem

de 22/07/17: http://tvterraviva.band.uol.com.br/noticia/100000868060/terraviva-sustentavel-projeto-de-preservacao-do-rio-paraiba-do-sul.html

Fonte: Terraviva Sustentável

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Grupo Assessor

08/2017

Ed. 47

Bacia do rio Paraíba do Sul é destaque em artigo científico

A Revista BioBrasildivulgou recentemente olançamento da primeiraedição de 2017:Conservação de PeixesContinentais e Manejo deUnidades de Conser-vação. Dentre os artigosapresentados, na seçãosobre conservação depeixes, Moraes et al.destacam a bacia do rioParaíba do Sul, mostran-

do as implicações para aconservação de peixes einvertebrados aquáticosfrente à ocorrência deespécies exóticas ealóctones.

Os autores, que sãomembros do Grupo deAssessoramento Técnicodo PAN Paraíba do Sul,convidam a todos paraque acessem a publica-

ção, que está disponívelpara download por meiodo link: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/Conserva%C3%A7%C3%A3o_de_Peixes_Continentais_e_Manejo_de_Unidades_de_Conserva%C3%A7%C3%A3o.pdf

Texto: Josi Ponzetto

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Em uma disputa nadavirtuosa, que conta como Tietê (trecho da RegiãoMetropolitana de SãoPaulo), Iguaçu no Paranáe Ipojuca de Pernam-buco nas três primeirasposições, o Paraíba doSul já está ocupando o 5°lugar na classificaçãogeral dos rios maispoluídos do Brasil – em2010, o rio estava na 9°colocação. O levanta-mento foi feito peloIBGE – InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística, e imaginoque ninguém vai querercomemorar o avanço dorio na classificação geral.De acordo com dados

da CETESB –Companhia Ambientaldo Estado de São Paulo,o trecho mais poluído do

rio fica no município deSão José dos Campos,em São Paulo, mas, peloconjunto da obra, é otrecho fluminense do rioque garante a “boa”classificação do Paraíbado Sul na disputanacional.Sem apresentar nada

de surpreendente, olevantamento informaque o despejo de esgotosdomésticos sem trata-mento e a contaminaçãodas águas por resíduosde agrotóxicos efertilizantes são asprincipais causas dapoluição. Podem serincluídos na relação deproblemas do rio adestruição das matasciliares e a remoção deareia em suas margens,despejos de resíduos

sólidos, esgotos deorigem industrial evazamento de rejeitos demineração (lembro aquio vazamento emCataguases em 2003).No território mineiro

da bacia hidrográfica doParaíba do Sul, uma dasmaiores preocupaçõessão as barragens derejeitos de mineração,uma das atividadeseconômicas da maiorimportância para oEstado de Minas Gerais.Como se vê, são

muitos os problemasligados a poluição no rioParaíba do Sul – o alertaamarelo está ligado.

Fonte: Água, Vida & CIA

Fernando J. de Souza

Paraíba do Sul: o 5° rio mais poluído do Brasil

Poluição no rio Paraíba do Sul

Foto à direita : Blog SOS Rios do Brasil

Foto à esquerda: Blog Limpeza dos Rios

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Monitoramento

Mensal

Em 23/08/2017,

o volume útil do

Reservatório

Equivalente da

Bacia do Rio

Paraíba do Sul

era 2.230hm³, o

que equivale a

51,37% do seu

volume útil total.

Na mesma data

do ano

passado o

armazenamento

era de 50,66% do

volume útil.

Dados: Agência

Nacional das

Águas – ANA

Coloração do Rio Paraíba do Sul volta ao normal em Três Rios, RJ

A coloração do RioParaíba do Sul e do córregoPurys voltou ao normal namanhã desta sexta-feira (18),em Três Rios, RJ. Na manhãde quinta-feira (17), umagrande mancha vermelhatomou o rio, inicialmente,no córrego Purys e seguiuem direção ao Centro. Aextensão da mancha chegoua cerca de 5 km.A assessoria da prefei-

tura disse que o produtoderramado é um corante deuma fábrica de sorvetes.Segundo o responsáveltécnico da empresa, duranteo manuseio do material, cer-ca de 3 kg foram derrama-

dos e que ao limpar o local,funcionários acabaram la-vando o produto, quedeveria ter sido aspirado ouvarrido. Por isso, o coranteacabou indo parar no rio e aágua ficou com a coloraçãovermelha.De acordo com o técnico

e a Secretaria de MeioAmbiente e Agricultura deTrês Rios, o material nãooferece danos ao meioambiente, por se tratar deum produto comestível. Adocumentação da fábrica foisolicitada e eventuaismedidas serão tomadas.

Fonte: G1

Foto: Wladir do Santos/Arquivo Pessoal

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Paraíba do Sul

Grupo Assessor

09/2017

Ed. 48

GAT realiza levantamento de ictiofauna e carcinofauna em cursosd’água de Minas Gerais

Membros do Grupode AssessoramentoTécnico e colaboradoresdo PAN Paraíba do Sulrealizaram entre os dias10 e 16 de setembro umacampanha de coleta a fimde concluir o inventárioda ictiofauna da bacia,parte de uma açãoprevista no PAN quepermitirá avaliar notempo o comprometi-mento ambiental dabacia. Entre 2010 e2013 foram efetuadas seiscampanhas de coleta emvinte municípios dostrês estados da bacia,

entretanto faltava aindaparte do trecho mineiro.Participaram deste

evento quatro cola-boradores convidados: oDr. Osvaldo TakeshiOyakawa e a Dra. MarinaVianna Loeb do Museude Zoologia da Universi-dade de São Paulo,integrando a equipe daictiofauna o Msc. JoséCezar Nolasco; e para oinventário da carcino-fauna o Dr. FabricioLopes de Carvalho daUniversidade Federal doSul da Bahia. Contamostambém com os servido-

res da casa: Luís AlbertoGaspar, Noel DonizeteMartins e comocoordenador da cam-panha Sandoval dosSantos Júnior.

As coletas deexemplares ocorreramnos cursos d’água dosmunicípios de Santa Ritade Jacutinga, Rio Preto,Santa Bárbara do MonteVerde, Uba, DonaEuzébia, Juiz de Fora,Bias Forte, Ibitipoca eLima Duarte.

Resultados parciais doinventário das espéciesde organismos aquáticosda bacia do Paraíba doSul, realizado entre 2010a 2013 e publicado noPIBIC/ICMBio-2014, a-pontaram um total de 96espécies de peixes, abai-xo do previsto de 120 a125 espécies.

Texto e foto: Sandoval Santos Júnior – GAT PAN Paraíba do Sul

Monitoramento Mensal

Em 24/09/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba do Sul era 1.892hm³, o que equivale a 43,57% do seu volume útil total. Na mesma

data do ano passado o armazenamento era de 48,04% do volume útil.

Dados: Agência Nacional das Águas – ANA

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A Casa da Cultura deParaty foi o cenário do VEncontro Estadual deComitês de BaciasHidrográficas do Rio deJaneiro – ECOB/RJ –realizado entre os dias28 e 30 de agosto. Parti-ciparam do evento cercade 250 inscritos, e tevecomo atração naabertura um grupoindígena guarani que seapresentou com músicae coro secular.O V ECOB reuniu os

Comitês de BaciaHidrográfica (CBH) doRio de Janeiro, entre elesrepresentantes do Comi-tê da Bacia HidrográficaLagos São João, do qualSaquarema, Araruama eSilva Jardim fazemparte, entre outrosmunicípios da Regiãodos Lagos, Costa do Sole Baixada Litorânea. O VECOB teve como temacentral “A GestãoCosteira e a Integraçãocom os Recursos Hídri-cos”. No encerramento,aconteceu a AssembleiaGeral do FórumFluminense de Comitêsde Bacias Hidrográficas(FFCBH), que promoveuo evento, com apoio daPrefeitura de Paraty eorganização da Associa-ção Pró-Gestão dasÁguas da Bacia Hidro-gráfica do Rio Paraíba

do Sul (AGEVAP).As principais mesas

trataram de questõestécnicas, como aprimeira, coordenadapelo presidente do CBHBIG (Bacia da IlhaGrande), Tiago Oliveira,sobre gestão costeira erecursos hídricos, e acoordenada pelo profes-sor da COPPE/UFRJJosé Paulo Azevedosobre avanço costeiro ecunha salina. Tambémfoi destaque a mesajurídica, moderada porMaria Aparecida Vargas,presidente do CERHI(Conselho Estadual deRecursos Hídricos), quereuniu o promotor JoséAlexandre, do MPE-RJ,Ana Gayoso, procu-radora do INEA, AnaAlice de Carti, daComissão Ambiental daOAB-Rio e AndréMarques, da AGEVAP.

O promotor JoséAlexandre Maximiano,do Ministério Público doEstado do Rio de Janeiro,também participou doencontro numa mesa quetratou da questãojurídica. Participarammembros dos Comitêsde Bacias do Estado,gestores públicos (fede-rais, estaduais emunicipais), empresasde saneamento, univer-sidades, instituições dasociedade civil eambientalistas, entre elesa jornalista e escritoraDulce Tupy, editora dojornal O Saquá e daTupy Comunicações, aambientalista FláviaLanari, da ONGApalma, de Maricá emembros do NEA-BC(Associação Núcleo deEducação Ambiental daBacia de Campos).

Fonte: O Saquá

Paraty sediou o V ECOB-RJ

Foto: Marcelo Alves - AGEVAP

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Grupo Assessor do PAN

Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques –

AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício

Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza –

Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Sandra Mitsue – INEA/RJ;

Osvaldo Takeshi Oyakawa – MZUSP/SP; Sandoval dos Santos Júnior – CEPTA/ICMBio; Thiago

Caetano da Silva Berriel – Projeto Piabanha/RJ.

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Floresta revigorada

Após séculos de de-gradação, a Mata Atlân-tica mostra sinais inequí-vocos de recuperação noVale do Paraíba, nocaminho entre Rio deJaneiro e São Paulo.Nos últimos 50 anos, a

vegetação nativa maisque dobrou. Em 1962, aárea de Mata Atlântica seestendia por pouco maisde 200 mil hectares. Em1995 esse número subiupara 350 mil hectares e,em 2011, para cerca de450 mil hectares, o equi-valente a 30% do terri-tório paulista do Vale doParaíba. A reconstituiçãogradual e espontânea departe da floresta pareceser resultado de umaconvergência de fatoressociais, econômicos eambientais, desencadea-dos a partir da década de1950, conforme verificouo biólogo Ramon FelipeBicudo da Silva, do Nú-cleo de Estudos ePesquisas Ambientais daUniversidade Estadual

de Campinas (Nepam-Unicamp), em uma pes-quisa de doutorado soborientação do biólogoMateus Batistella, daEmpresa Brasileira dePesquisa Agropecuária(Embrapa), e do antro-pólogo Emílio Moran, daUniversidade Estadualde Michigan, nos Esta-dos Unidos.

“A Mata Atlântica noVale do Paraíba passapor um processo conhe-cido como transiçãoflorestal, quando há umamudança nas caracterís-ticas de uso da terra,saindo de um período deconstante redução davegetação nativa paraoutro de expansão natu-ral das florestas origi-nais”, explica Ramon.“Ali, a transição estárelacionada ao abandonode áreas de topografiaincompatível com a agri-cultura mecanizada, aprojetos de preservaçãoambiental envolvendo ocultivo de eucalipto e à

migração das popula-ções rurais para grandescentros urbanos.”

“Os resultadossugerem o estabeleci-mento de uma relaçãopositiva entre desenvol-vimento econômico econservação ambientalna região, e que oprocesso de transição flo-restal pode ser aceleradopor uma sociedadeambientalmente cons-ciente”, afirma Moran.As conclusões se ba-

seiam em imagens dosatélite Landsat 5, emdados sobre o desenvol-vimento industrial daregião e em entrevistascom produtores rurais,pesquisadores de uni-versidades, represen-tantes de organizaçõesnão governamentais(ONGs) e de órgãos degoverno.

Texto: Rodrigo de Oliveira Andrade – Adaptado

Fonte: Pesquisa FAPESP

Estudo identifica os fatores que favorecem a recuperação da Mata Atlântica naporção paulista do Vale do Paraíba

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Grupo Assessor

10/2017

Ed. 49

Brasil quer salvar um dos cágados mais ameaçados do planeta

Com uma populaçãode apenas 400 indiví-duos, o cágado-do-pa-raíba passou, em 2016,de espécie “em perigode extinção” para “cri-ticamente em perigo”,uma classificação antesde extinto na natureza,segundo a União Inter-nacional para a Conser-vação da Natureza(IUCN). Em favor daespécie, a Fundação Bio-diversitas, com o apoioda Fundação GrupoBoticário de Proteção àNatureza, está desenvol-vendo o projeto "Ninhode Tartaruga", que pre-vê a criação da primeirareserva voltada especifi-camente para a recupe-ração de quelônios noBrasil. Assim, as fun-dações estão trabalhan-do para instalar umareserva terrestre queabrange aproximada-mente 6 km do rioCarangola, a principalárea de distribuição daespécie.

Gláucia, pesquisadora

da Biodiversitas, contaque a compra da área de100 hectares já foi com-cluída, e a reserva deveser constituída embreve. "Acreditamos queserá um projeto ágil, jáque é de interesse dogoverno do Estadoproteger as espéciesameaçadas", dizGláucia. Ela afirma quediversos fatorescontribuem para acondição de risco deextinção da espécie,como o desmatamento edespejos de esgoto norio.

Além da destruição

do habitat natural, ocágado é naturalmenteraro por possuir umabaixa taxa de fecun-didade. "A tartaruga-da-amazônia coloca maisde 100 ovos, enquanto ocágado-do-paraíbacoloca apenas de 4 a 10ovos. A taxa demortalidade dos filhotestambém é alta e a idadede reprodução é emtorno de 10 a 12 anos",diz Gláucia.

Para conter o desa-parecimento da espécie,os cientistas estão res-gatando animais queocorrem na bacia emlocais isolados e os le-vando para incrementara população do rioCarangola. "Tambémestá sendo feito ummapeamento genéticopopulacional para iden-tificar se existe algumgargalo ou se a espécieestá sofrendo algumavariabilidade genética",explica Gláucia.

Projeto encabeçado por instituições prevê a criação da primeira reserva privadadedicada à espécie de água doce no país

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Acompanhando o de-clínio populacional aolongo dos anos, ospesquisadores da Biodi-versitas começaram aelaborar algumas medi-das para recuperar aespécie. Em 2011, foifeito um trabalhointensivo com aspopulações ribeirinhas,fazendeiros e pescado-res para informar essepúblico sobre a espécie,a importância e o riscoda extinção. Assim, foifirmada uma parceriacom a comunidade depescadores, que sugeri-ram locais de concen-tração do cágado-da-paraíba onde era pos-sível evitar a pesca.

Os pesquisadorestambém têm tentadointroduzir um instru-mento que não interferena pesca nem machucaos animais. Foi distri-buído entre a comuni-dade um anzol circularque se solta mais facil-mente da mandíbula doanimal, caso o pescadorcapture um cágado.Segundo Gláucia, a

reserva será a base des-sas ações de educação,sensibilização e pesqui-sa, servindo como umaâncora para o desenvol-vimento de um projetode recuperação daespécie a longo prazo.Estão sendo implan-

tadas trilhas que

conduzem os visitantesaté as margens do rio edão uma visão geral dapaisagem, para que acomunidade possa en-tender os diversosimpactos que o atingem.Também serãoministrados cursos decapacitação e treina-mento para pesquisa-dores, incentivando otrabalho com quelôniosaquáticos na região. Oobjetivo também étransformar a área emum polo de formação deprofissionais.

Fonte: Globo Rural Foto: Acervo Fundação

Biodiversitas

Projeto conta com o apoio da comunidade

Agência Nacional de Águas - ANA mapeia rio Paraíba do Sul

A ANA realizou ummapeamento do rioParaíba do Sul, porém oresultado não foi muitopositivo. Foi constatadoque o rio é o maisafetado pelo despejo deresíduos, o quecompromete direta-mente a qualidade daágua. Como conse-quência desse despejoem áreas urbanas, asaúde da população éafetada e também acaptação da água.De acordo com a

pesquisa, Pinheiral é acidade que mais poluino sul do Rio. São 93,3%

do esgoto jogado semtratamento direto no rioParaíba do Sul. Emseguida, Barra Mansa,com 90% e o municípiode Paraíba do Sul, compouco mais de 86%.Entre as cidades quemais tratam o esgotono sul do Rio estão Riodas Flores, com 62,3%,Resende com 59,4% eVolta Redonda com42,6% do esgoto tratado.Segundo José de

Arimathéa, presidentedo comitê da bacia doMédio Paraíba, o desafiopara reduzir o despejode esgoto sem tratamen-

to nas águas do rio égrande. “O Paraíba doSul recebe cerca de 1bilhão de litros de es-goto por dia e para en-frentar isso é precisoinvestimento dos muni-cípios. Estamos trazen-do as universidades pa-ra ajudar a fazer estudose, a partir daí, ter umabase de dados científicose técnicos para tomadade decisão dos gestorese, consequentemente,buscar os recursos que agente tanto precisa”.

Fonte: G1

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A mineração consomevolumes extraordináriosde água: na pesquisamineral (sondas rotati-vas e amostragens), nalavra (desmonte hidráu-lico, bombeamento deágua de minas subterrâ-neas etc), no beneficia-mento (britagem, moa-gem, flotação, lixiviaçãoetc), no transporte pormineroduto e na infra-estrutura (pessoal, labo-ratórios etc.). Há casosem que é necessário orebaixamento do lençolfreático para o desenvol-

vimento da lavra,prejudicando outrospossíveis consumidores.Frente a tudo isso,

uma série de impactospode ocorrer: aumentoda turbidez e conse-quente variação naqualidade da água e napenetração da luz solarno interior do corpohídrico; alteração do pHda água, tornando-ageralmente mais ácida;derrame de óleos, graxase metais pesados (alta-mente tóxicos, comsérios danos aos seres

vivos do meio receptor);redução do oxigêniodissolvido dos ecossis-temas aquáticos; assore-amento de rios; poluiçãodo ar, principalmentepor material particulado;perdas de grandes áreasde ecossistemas nativosou de uso humano etc.(com informações: OECO).

Fonte e fotos: Fórum Alternativo Mundial da

Água

Mineração irregular castiga o rio Paraíba do Sul

A prática ilegal das mineradoras destrói, contamina e ameaça a vida do rio Paraíbado Sul

Participe do Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA 2018

O FAMA 2018 – Fórum Alternativo Mundial da Água – será realizado em março do próximo ano, em Brasília, Distrito Federal. Será um grande encontro com o objetivo de unificar internacionalmente a luta contra a tentativa das grandes corporações

de se apropriarem de reservas e fontes naturais de água e de outros serviços públicos. O FAMA se organiza em contraposição ao Fórum das Corporações –

autodenominado 8º Fórum Mundial da Água.

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O Jornal Hoje esteveonde a história de NossaSenhora Aparecida, apadroeira do Brasil, co-meçou: o rio Paraíba doSul. Um dos milagresatribuídos à santa foi afartura de peixes, mashoje os pescadoresreclamam de escassez.Os pescadores Maria

Francisca e José Marcianovivem em uma casasimples, em Aparecida, ecompartilham a devoçãopor Nossa Senhora. Épedalando que, todos osdias, vão para o trabalho:o rio Paraíba do Sul. Foinesse rio que, 300 anosatrás, três pescadoresencontraram a imagemda santa. “O Paraíba jáfoi rico, pela história queo pessoal mais velhoconta. A rede chegava aenrolar de peixe”, dizJosé. A constatação não ésó deles, outrospescadores tambémreclamam. “Infe-lizmente, não tem condi-ções do pescador do rioParaíba viver da pescahoje. O peixe mais co-mum que tinha aqui erao saguiru, hoje não temmais. Piabanha, douradonão têm também”,lamenta o pescador Nel-son Bittencourt da Costa.José dos Santos diz queantigamente os peixespulavam dentro dobarco.

A bacia do Paraíba doSul tem hoje 40 espéciesde peixes e tartarugasameaçadas de extinção.Um deles é o surubim-do-paraíba, um bagreque atinge mais de 60centímetros. É possívelver o perigo nasmargens. Os animaissofrem com a destruiçãodas matas ciliares, aextração de areia e aconstrução de barragens.A pesquisadora e

bióloga da USP, TeresaCristina Brazil, estudacomo o despejo de hor-mônios, remédios e agro-tóxicos através do esgotoindustrial e residencial,afeta a capacidade dereprodução dos peixesmachos: “Eles afetam areprodução. Estudos têmmostrado a questão dafeminização dos peixesem função da concen-tração desses hormôniosestrogênicos nos organis-mos. A consequência é afalta de reprodução dospeixes, a procriaçãodiminui”.A escassez afetou a

renda do casal depescadores José e Maria.O pouco que conseguemno rio, eles aindadividem. “A gente vendeos peixes, mas as vezestem gente que não pode,tá com criança doente,não tá podendo comprare a gente dá. Sou pobre, é

meu salário, mas quem táprecisando mais do queeu toma”, relata José.Eles mantêm a fé de

um dia ver a fartura denovo nas águas doParaíba do Sul. "Vouindo com fé em NossaSenhora, mas o homemtem que ajudar, se nãofica difícil".

Fonte: Jornal HojePor Alan Severiano

Conheça curiosidades

sobre o

rio Paraíba do Sul!

O ambientalista e especialista no Rio

Paraíba do Sul, professor Fernando Celso Ananias,

em entrevista à Rádio Aparecida falou sobre

como é formado o rio e sua situação atual de

conservação. Ele também citou a

aparição da imagem de Nossa Senhora

Aparecida, que veio a se tornar a Padroeira

do Brasil.

Confira o áudio da entrevista

disponível em:http://www.a12.com/radio/noticias/conheca-

as-curiosidades-sobre-o-rio-onde-foi-encontrada-

a-imagem-de-nossa-senhora-aparecida

Fonte: Rádio Aparecida

Espécies do PAN Paraíba do Sul na mídia

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Grupo Assessor do PAN

Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques –

AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício

Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza –

Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Sandra Mitsue – INEA/RJ;

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Itaperuna: já começam aparecer peixes mortos no Rio Muriaé em Itaperuna

Um morador da cidadede Itaperuna recolheu noúltimo domingo, 22/10,mais de 60 peixes: piaus,dourados, entre muitosoutros de água doce,encontrados mortos no rioMuriaé, em Itaperuna,Noroeste Fluminense. Asuspeita é de que os peixestenham morrido por faltade oxigênio na água. Coma estiagem, que afeta todaa região e levou váriosmunicípios a decretarsituação de emergência,segundo a Defesa Civil, onível do rio está tão baixo,

que é possível caminhar noleito, entre as pedras. Novídeo o homem cobra umposicionamento das autori-dades competentes.O vídeo está

disponível em: http://www.radioitaperuna.com.br/destaque/2017/10/itaperuna-ja-comecam-aparecer-peixes-mortos-no-rio-muriae/

Fonte: Rádio Itaperuna Gospel FM

Foto: Leonardo Nora

Oxigênio fica escasso e peixes morrem em Itaperuna

Monitoramento

Mensal

Em 25/10/2017,

o volume útil do

Reservatório

Equivalente

da Bacia do

Rio Paraíba do

Sul era 1.568

hm³, o que

equivale a

36,11% do seu

volume

útil total. Na

mesma data do

ano passado,

o armazena-

mento era de

46,46% do

volume útil.

Dados: Agência

Nacional das

Águas – ANA

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INFORMA PAN

Paraíba do Sul

Grupo Assessor

11/2017

Ed. 50

PAN PS é pauta em reunião da Comissão de Representação em Defesa doRio Paraíba do Sul da ALERJ

A coordenadora,Carla Polaz, juntamentecom o membro doGrupo de Assessora-mento Técnico do PAN,Thiago Berriel, partici-param da ReuniãoOrdinária da Comissãode Representação emDefesa do Rio Paraíbado Sul, no dia 07 denovembro, no PalácioTiradentes da Assem-bleia Legislativa do Riode Janeiro – ALERJ,onde apresentaram àsautoridades presentes os

principais resultados doPAN Paraíba do Sul esuas contribuições paraquestões ambientais esociais, com a finalidadede alavancar algumasações do PAN.

Dentre os principaisdesdobramentos estão apossibilidade de umaação de soltura depiabanhas seguida demonitoramento na re-gião de Resende e adivulgação do PANjunto a outros parlamen-

tares, com finalidade desensibilização às açõesdo PAN.

Além disso, colabora-dores e membros doGAT continuarão articu-lando o desenvolvimen-to das ações participan-do de reuniões futuras.

Texto: Ligia Caetano

Fotos: Rafael

Wallace - ALERJ

Membros do GAT apresentaram os principais resultados do PAN em busca de novasparcerias

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O Instituto Estadualdo Ambiente (Inea)promoveu, nesta segun-da-feira (27), no muni-cípio de Paraíba do Sul,uma roda de conversasobre Reserva Particulardo Patrimônio Natural(RPPN). O encontro foirealizado no Cine NíveaStelman e foi aberto àpopulação com entradafranca.A roda de conversa é

um trabalho itineranteque o Inea vem realizan-do nos municípiosfluminenses. O objetivoé prestar todas asinformações necessáriasaos proprietários ruraisinteressados em averbarparte de sua proprie-dade como RPPN. Essetrabalho também visamobilizar o municípiono apoio à criação dasRPPNs. A roda deconserva esteve, noúltimo dia 23, na cidade

de Varre Sai, no No-roeste Fluminense.As RPPNs são unida-

des de conservação deproteção integral depropriedade privada ecujas atividades per-mitidas são educaçãoambiental, turismo epesquisa científica. Sãocriadas voluntariamentepelos proprietários eaverbadas nas matrícu-las dos imóveis. Oreconhecimento dereserva é perpétuo eacompanha a vida dapropriedade, a qualpode ser vendida, doadae/ou transmitida aqualquer título. Nessesentido, é uma iniciativamuito importante para apreservação da MataAtlântica, uma vez que,aproximadamente, 80%deste bioma encontram-se em terras privadas.Atualmente, já existem83 RPPNs reconhecidas

pelo Inea, o que corres-ponde a aproximada-mente sete mil hectaresde área.O Programa RPPN é

uma iniciativa da Di-retoria de Biodiversi-dade, Áreas Protegidas eEcossistemas (Dibape)do Inea. Atualmente hámais de 50 processos deRPPN em análise. Alémdisso, já foram reali-zadas mais de 70palestras sobre RPPNem vários municípiosfluminenses e cinco ofi-cinas de capacitação so-bre elaboração de Planosde Manejo para os pro-prietários das RPPNs.Para criar uma RPPN,

o proprietário deveprotocolar o requeri-mento para criação noInea, que irá analisar arelevância ambiental daárea

Fonte: Jornal do Brasil

Inea discute sobre reserva particular de Paraíba do Sul

Monitoramento Mensal

Em 28/11/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba

do Sul era 1.492 hm³, o que equivale a 34,36% do seu volume útil total. Na mesma

data do ano passado o armazenamento era de 48,63% do volume útil.

Dados: Agência Nacional das Águas – ANA

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Após meses registran-do quedas e chegando aficar abaixo da régua demedição, o Rio Paraíbado Sul voltou a registrarsua primeira elevaçãoem São Fidélis. Até o dia22 deste, quando o nívelcomeçou a subir, o rioainda estava abaixo darégua, pelo menos notrecho onde é feita amedição.Segundo informações

do Corpo de Bombeiros,na primeira mediçãorealizada na manhãdesta quinta-feira (23/11), o Rio Paraíba haviaatingido a marca de 1.55,

o que ainda é bem abai-xo para o nível normalnessa época do ano, queé de 2.50. No trechoentre as pontes, aspedras que estavam apa-recendo, já não apare-cem mais.A chuva também

voltou a cair de formamais moderada. Nos úl-timos dias foram regis-trados 43.1 milímetrosde chuva, sendo 29.3 sóna quarta-feira (22).Em Campos, o Paraíba

foi de 4.70 m na quarta-feira (22) para 5.95 m nasexta-feira (24), na áreacentral.

Mas, a elevação nãopreocupa, já que segun-do o coordenador daDefesa Civil Municipal,major bombeiro Geremi-as Neto Nogueira, o rioainda está abaixo donível considerado nor-mal para esta época doano.A Defesa Civil segue

monitorando os princi-pais afluentes do Paraíbado Sul na região, que sãoos rios Muriaé e Pomba,ambos com nascentes emMinas Gerais.

Fonte e fotos: SFn Notícias Norte

Noroeste e Serra

Após meses de seca, Rio Paraíba do Sul registra elevação em São Fidélis e em Campos

Grupo Assessor do PAN

Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques –

AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício

Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza –

Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Sandra Mitsue – INEA/RJ;

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São Fidelis Campos

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INFORMA PAN

Paraíba do SulArtigo científico evidencia a estruturação populacionalgenética em surubim-do-paraíba

Grupo Assessor

12/2017

Ed. 51

Foi publicado nestemês na revista Frontiersin Genetics artigocientífico sobre peixeendêmico do rio Paraíbado Sul, criticamenteameaçado de extinção. Oartigo descreve o padrãode diversidade genéticade populações deSteindachneridionparahybae, conhecidocomo surubim-do-paraíba, e evidencia umaestruturação populacio-

nal significativa. Destacatambém a importânciade ferramentas genéticasem programas de res-tauração de estoques,enfatizando a manuten-ção da diversidadegenética através decruzamentos dirigidosentre indivíduos combaixo parentesco.Um dos autores, que é

membro do Grupo deAssessoramento Técnicodo PAN Paraíba do Sul,

Prof. Dr. AlexandreHilsdorf, convida atodos para que acessema publicação, que temlivre acesso, e estádisponível paradownload em:https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fgene.2017.00196/full#supplementary-material

Texto: Josi Ponzetto

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Acauã está quase seca e Aesa suspenderetirada de água do rio Paraíba

A Agência Executivade Gestão das Águas daParaíba (Aesa) suspen-deu a retirada de águado rio Paraíba, notrecho entre o açudeEpitácio Pessoa,localizado na cidade deBoqueirão, e abarragem de captaçãoda Cagepa, nomunicípio de Itabaiana.

A suspensão, feitapor meio de umaresolução publicada noDiário Oficial do Estadodesta terça-feira (19),ocorre devido ao baixonível do reservatórioArgemiro deFigueiredo.

Popularmente co-nhecida como Acauã, abarragem Argemiro deFigueiredo está comapenas 3,77% da capa-cidade, o que equivale a9,5 milhões de metroscúbicos. O reservatórioabastece os municípiosde Itabaiana, Pilar,Juripiranga, São Josédos Ramos, Boqueirãode Gurinhém, Salgadode São Félix, Mogeiro,Aroeiras, Gado Bravo eo distrito Pedro Velho.

“Sabemos quealgumas atividades eco-nômicas como agricul-

tura, pecuária e aqui-cultura podem serprejudicadas, mas oconsumo humano eanimal são prioridades,daí a necessidade detomarmos esta medidapara garantir o abas-tecimento das cidades”,explicou o presidenteda Aesa, João Fer-nandes da Silva.

De acordo com aresolução, quando oabastecimento na barra-gem de Itabaiana fornormalizado serão per-mitidas retiradas oucaptações de água paraáreas de até meiohectare onde sejamrealizadas agriculturade subsistência, aqui-cultura, carcinicultura episcicultura. Ainda nãohá previsão de quandoo fornecimento seráregularizado.

“Vamos realizar fis-calizações periódicascom a utilização dedrones e o apoio daPolícia Militar. Quemdescumprir, pode sermultado e ter a bombalacrada ou até mesmoapreendida”, alertouJoão Fernandes.

Fonte: Noticias R7

Conheça mais sobre o

rio Paraíba do Sul!

CEIVAP lança a 33ª

edição do Boletim

“Pelas Águas do

Paraíba”. Trazendo

em destaque o

Projeto de

remoção de

macrófitas em

execução na

bacia, a gestão de

resíduos sólidos

promovidas pelo

CEIVAP, dentre

outros.

Confira em:

http://www.ceivap.

org.br/publicacoes

.php

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Câmara aprova Dia da Nascente do Rio Paraíba do Sul

A Comissão deConstituição e Justiça ede Cidadania (CCJ) daCâmara dos Deputadosaprovou na terça-feira(12), em caráter conclu-sivo, o Projeto de Lei6446/16, que institui oDia da Nascente do RioParaíba do Sul, a sercelebrado anualmenteem 23 de setembro.

O autor da proposta,deputado Marcio Alvino(PR-SP), afirma que oobjetivo é mobilizar asociedade para apreservação da região.Ele explicou que 23 de

setembro refere-se à datade fundação doMovimento Nascentesdo Paraíba do Sul, que,desde 2001, vemmobilizando e organi-zando as ações devalorização da nascentee do curso d’água aolongo da bacia hidro-gráfica do rio. O Paraíbado Sul banha os estadosde São Paulo, Rio deJaneiro e Minas Gerais.

A relatora na CCJ,deputada MagdaMolfatto (PR-GO), de-fendeu a aprovação aotexto. O parecer dela foi

pela constitucionalidade,juridicidade e boatécnica legislativa damatéria.

O texto segue agorapara análise do Senado.

Íntegra da proposta:

•PL-6446/2016

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier

Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Site da Câmara dos Deputados - Câmara

Notícias

Proposta ainda será analisada pelo Senado

Agenda 21 promove fórum que trata sobre rio Paraíba do Sul

O rio Paraíba do Sulfoi tema tratado duranteo Fórum da Agenda 21,no Parque NaturalMunicipal de Saudade,hoje. O evento faz partede um plano de açãopara ser adotado pormembros do governo epela sociedade civil, emtodas as áreas em que aação humana impacta omeio ambiente. Asecretária Executiva doComitê do MédioParaíba do Sul, biólogaVera Lúcia Teixeira,

ministrou uma palestrasobre o rio, prognósticose possíveis soluções.

Estiveram presentes opresidente da Agenda 21e gerente de Coleta deResíduos do ServiçoAutônomo de Água eEsgoto (Saae), IsaiasGomide Monteiro,representantes de di-versas entidades comoas Secretarias de MeioAmbiente e Desenvol-vimento Sustentável, deDesenvolvimento Rural;

ICMBio; ConselhoMunicipal de MeioAmbiente de BarraMansa (Condema); Su-perintendência de Obrase Serviços Públicos(Susesp); Centrais deTratamento de Resíduos;Sindicato Rural, Uni-versidade FederalFluminense (UFF); ÁreaCicuta e população emgeral.

“Estamos realizandoreuniões como esta dequatro em quatro meses

Page 41: Grupo Assessor Paraíba do Sul Ed. 41 Vol. 1...Em 19/01/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba do Sul era 2.355hm³, o que equivale a 54,24% do

para mobilizar apopulação, para termosuma participação socialmaior. A partir dofórum, surgem novasideias para seremmobilizadas em relaçãoao Rio Paraíba do Sul,diante da própriacomunidade comotambém do governo”,destacou o presidente daAgenda 21, frisando sernecessária a defesa domeio ambiente por todaa sociedade.

Fonte: A Voz da Cidade

Grupo Assessor do PAN

Coordenadora: Carla Polaz – CEPTA/ICMBio

Membros: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf – UMC/SP; André Luís de Paula Marques –

AGEVAP/RJ; Danilo Caneppele – CESP/SP; Érica Pellegrini Caramaschi UFRJ/RJ; Fabrício

Lopes de Carvalho – UFSB/BA; Guilherme Casoni da Rocha SMA/SP; Guilherme Souza –

Projeto Piabanha/RJ; Marcos Eduardo Coutinho – RAN/ICMBio; Michel Bastos Silva – INEA/RJ;

Osvaldo Takeshi Oyakawa – MZUSP/SP; Sandoval dos Santos Júnior – CEPTA/ICMBio; Thiago

Caetano da Silva Berriel – Projeto Piabanha/RJ.

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A Secretária Executiva do Comitê do Médio Paraíba

do Sul, bióloga Vera Lúcia Teixeira, ministrou

palestra sobre o rio – Chico de Assis PMBM

Nível de água muito baixo no rio Paraíba do Sul preocupa especialistas

A condição do rioParaíba do Sul,localizado nos estadosdo Rio, São Paulo eMinas Gerais, preocupapesquisadores. Apesardas chuvas que caíramna região e o aumentodo nível de água paraseis metros, especialistasafirmam que o ideal

para essa época do anoseriam oito metros. Aseca se arrasta há 4 anos.O rio Paraíba tem 1370km de extensão e passapor 184 municípios.Segundo a bióloga

Marina Suzuki, com ovolume baixo do riomuitos peixes nãoconseguiram fazer a

piracema, não havendo areposição dos estoquespesqueiros, que podemlevar alguns anos para serecuperar.

Fonte: Noticias R7