Grupo educacional, vegano e abolicionista de Direi-tos dos Animais, da cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, que teve suas atividades iniciadas em Maio de 2009. Segue uma linha abolicionista, compondo o Movimento de Libertação Animal, portanto, é contra qualquer forma de exploração e opressão.

O COMPATA não é um abrigo e não recebe verba de órgãos públicos, é um coletivo em constante ação, aprendizado e mudança. Promove palestras, exibições de documentários, debates e seminários sobre a temática dos animais, nos mais diversos aspectos, com o objetivo de levar a conscientização de que todos os animais, humanos ou não, têm sensações. Os resgates realizados pelo COMPATA são por inicia-tiva pessoal dos membros do grupo, que mantém os animais com recursos próprios, em suas próprias casas, como lar temporário, antes de encaminhá-los para adoção.

O veganismo é uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos Direitos Animais, que procura evitar a exploração ou o abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas (que classificam os animais como espécies inferiores). Quem opta por esse estilo de vida adota uma alimentação sem qualquer derivado animal, onde se entende que os animais têm o direito de não serem usados como propriedade, e que o veganismo é a base ética para levar a sério esse direito, pelo mínimo de respeito a eles.

A alimentação vegana consiste em não ingerir nenhum tipo de carnes e embutidos, banha, vísceras, músculos, gelatina, peles, cartilagens, laticínios, ovos e ovas, insetos, mel e derivados, peixes, frutos do mar e quaisquer alimentos de origem animal. Os veganos consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.

O Veganismo representa o fim do uso de animais pelo homem para alimentação, apropriação, trabalho, caça, vivissecção, confinamento e todos os outros usos que envolvem exploração da vida animal.

diferenciar a

ideologia vegana

de outros tipos

de dietas.

É muito importante É muito importante

Vegetariano estrito ou alimentação vegana

Não consome nenhum alimento de origem animal. Essa forma de dieta é frequentemente confun-dida com o veganismo, mas, embora veganos sejam vege-tarianos estritos, não são a mesma coisa. O vegano também exclui produtos não alimentícios provenientes de animais, como lã, couro, seda e pele. Enquanto o vegetarianis-mo estrito é apenas um regime alimentar.

Ovovegetariano

TIPOS DE DIETAS

Consome alimentos de origem vegetal e ovos, havendo a exclusão dos produtos lácteos, seus derivados e carne.

Lactovegetariano

Consome alimentos de origem vegetal, leite e seus derivados. Não come ovos nem qualquer tipo de carne. Essa é a dieta tradicional da população india- na.

Ovolactovegetariano

Consome alimentos de origem vegetal, ovos, leite e derivados deles. Nesta dieta só há a exclusão de qualquer tipo de carne da alimentação.

VESTUÁRIO

A mudança de hábitos faz bem

para a saúde e para o planeta,

além de preservar

a vida de outras

espécies!

Muitas pessoas motivadas pela vaidade, pela afirmação de status, ou até mesmo pela falta de informação ainda usam roupas, casacos ou adornos de pele ou couro, frutos de uma indústria cruel e injustificável, sem considerar o processo cruel pelo qual os animais passam para se tornarem produtos. Artigos em peles, couro, lã, seda, camurça, adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pelos, marfim, entre outros, implicam a morte e exploração cruel dos animais que lhes deram origem. Hoje é possível se proteger do frio e se vestir elegantemente sem que seja necessário matar animais. Com a evolução da tecnologia têxtil, existem à disposição da indústria, tecidos muito semelhantes às peles e couro de animais, mas de melhor qualidade térmica, além de inúmeros outros benefícios, como maior durabilidade, facilidade de manutenção, valor mais acessível, menor custo de produção e preservação do meio ambiente. O consumo de pele ou couro sintético passa a mensagem de preocupação com os animais e com o planeta, sem abrir mão da moda. Algodão, canvas, náilon, vinil, ultrasuede e linho são alguns exemplos de tecidos livre de crueldade animal.

Para fazer um casaco de peles de comprimento médio são mortos: 125 arminhos, 100 chinchilas, 70

martas zibelinas, 50 martas canadianas, 30 ratos almiscarados,

30 sarigueias, 30 coelhos, 27 guaxinins, 17 texugos, 14 lontras,

11 raposas douradas, 11 linces, 09 castores.

CONHEÇA ALGUNS FATOS SOBRE

A INDÚSTRIA DE PELE:

Para a extração da pele, são eletrocutados, asfixiados, envenenados, afogados ou estrangulados. Nem todos morrem imediatamente, al- guns são esfolados ainda vivos. Em alguns locais, para que as peles fiquem intactas, corta-se a língua do animal deixando-o sangrar até a morte

Em regiões onde são usadas armadilhas para a captura, pelo menos 1 em cada 4 animais

capturado rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que conse-

guem escapar morrem pouco tempo depois por hemorragia, infecção, fome ou mesmo

caçados por outros predadores.

A produção de um casaco de peles de animais gera grande desperdício de energia em comparação com a confecção de um casaco de pele sintética.

Os animais aprisionados para extração de pele adquirem

comportamentos neuróticos como automutilação e canibalis-

mo, além de comportamento psicótico, batendo a cabeça nas grades da gaiola e movendo-se furiosamente de um lado para o

outro.

ENTRETENIMENTO

Da mesma forma que os animais explorados pela indústria do vestuário, os animais usados para entretenimento também sofrem agressões desco- nhecidas pelo grande público. Eventos como circos, vaquejadas, farra do boi e rodeios escondem um lado desumano e cruel.

RODEIOS

Os bois, touros e cavalos expostos nas arenas são força-dos a se comportar de maneira violenta. Enquanto o som alto e a multidão ajudam a aumentar o nível de estresse dos animais, ferramentas de tortura são usadas para enfurecê-los nas competições, onde sua integridade física corre alto risco, o que pode até levá-los à morte.

Animais de circo são criados em espaços ínfimos, o que compromete sua saúde física e psicológica. Apanham constantemente e de diversas maneiras, com cabos de aço, madeiras, chicotes, porretes e até descargas elétricas durante o adestramento. Espécies mais ferozes são mutiladas, têm dentes e garras arrancados para evitar ataques ou fugas e raramente recebem uma dieta adequada. Tudo isso para que, no final, o circo tenha a sua apresentação assegurada.

CIRCOS

No litoral de Santa Catarina, “farra do boi” é sinônimo de terror e sofrimento para os animais. Os seus promotores soltam um boi e o perseguem com paus e pedras com o objetivo de acuá-lo, evitando serem atingidos. É comum os animais serem deixados para morrer, devido aos ferimentos, ao final das “farras”. Embora proibida em todo o estado e combatida pela polícia local, a prática continua a acontecer, muitas vezes financiada por políti-cos da região.

FARRADO BOI

Nessa cruel competição, duplas de homens a cavalo perseguem e agarram pelo rabo um boi ou bezerro e, com um tranco, fazem com que ele caia bruscamente dentro de uma área delimitada. A violência é tanta que alguns bichos têm seus rabos quebrados, além das consequên-cias da queda. Cerca de 1.000 vaquejadas acontecem por ano no Brasil.

As rinhas são uma forma de combate, organizado pelo homem, de galos, canários e cães, principalmente da raça pitbull. Essa hedionda atividade nada mais é do que um mero pretexto para fazer apostas, atividade ilícita no país. Por configurar maus tratos, as rinhas com animais são proibidas em todo território nacional e acontecem apenas de forma ilegal, organizadas por quadrilhas, que muitas vezes também estão envolvidas com outros tipos de crime.

VAQUEJADA

RINHAS

FIQUE DE OLHO

E DENUNCIE!

TESTES EM ANIMAIS

Quando se trata de experimentos científicos, outras inúmeras espécies viram alvo de maus tratos e tortura. Coelhos, gatos, porquinhos-da-índia, camundongos, ratos, cães, entre outros animais, têm sofrido até a morte em uma variedade de testes de rotina feitos pela indústria de cosméticos, indústria farmacêutica e instituições de ensino. Os animais são submetidos à ingestão forçada de substâncias tóxicas, como fumaça de cigarros e substâncias quími-cas; têm suas peles raspadas todos os dias; fêmeas gestantes são alimentadas à força com ingredientes de cosméticos e, em seguida, mortas junto com seus filhotes ainda em seus ventres; coelhos ou ratos são forçados a ingerir substâncias antes de serem mortos, seus corpos são dissecados e seus órgãos examinados. Tudo isso, além de viverem confinados em cativeiros, passando fome, frio e maus tratos.

Atualmente existem métodos substitu-tivos, mais baratos e confiáveis que os testes realizados em animais, que também apresentam maior relevância para os seres humanos e melhor eficácia em prever reações. Os ensaios que utilizam pele humana doada de cirurgias plásticas, por exemplo, provaram ser mais eficazes do que os cruéis testes em peles de coelhos. Os efeitos de sensibi-lização da pele podem ser previstos a partir do exame de proteínas “in vitro”, em um tubo de ensaio, e a fototoxici-dade também pode ser avaliada com um teste baseado em células.

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ANIMAIS USADOS PARA

TRAÇAO˜

Os cavalos usados para tração (puxar carroça) são, na maioria das vezes, mal alimentados, mal ferrados e não recebem qualquer atendimento veterinário, sendo obrigados a trabalhar além de suas forças, mesmo que estejam doentes e famintos. São constantemente maltratados, obrigados a carregar carga excessiva em horários exaustivos de trabalho, sem descanso, mesmo sob sol forte ou chuva intensa. Alguns nem tem repouso e, quando fraquejam, são açoitados, inclusive com instrumentos escolhidos para causar grande dor.No trânsito, são conduzidos por vias de movimento em horários de pico, sujeitos a inúmeros acidentes. Muitas vezes são conduzidos por menores em flagrante desobediência às leis de trânsito e à legislação. É uma prática comum entre os carroceiros furar o olho esquerdo do cavalo para que ele não se assuste com o trânsito da cidade. Esta prática, além de cruel, confi- gura crime previsto em lei.Quando não servem mais, são abandonados em beiras de ruas e estradas, acabam sendo atropelados ou morrem miseravelmente de fome e sede. Alguns são entregues à matadouros, quase na sua totalidade clandestinos, para um abate cruel e geralmente são repassados para o comércio como carne bovina.O sacrifício de equinos, em alguns lugares do Brasil, é um processo cruel, antiético e ilegal. É aplicado choque elétrico, com um polo colocado no focinho do animal e outro polo introduzido no ânus, ou, ainda utiliza-se veneno, espancamento ou morte por anoxia com produtos curariformes, onde o animal tem uma morte por paralisia dos músculos e não pode respirar ou manifestar qualquer sofrimento morrendo em agonia profunda, embora sinta tudo que lhe acontece, uma vez que está totalmente consciente.

Cavalos não foram feitos para servirem aos homens, eles existem para seus próprios fins.

Os cavalos nasceram para serem livres!

ESCRAVIDÃOCHEGA DE

E DE CARROÇAS!

AQUÁRIO

É cruel tirar animais do seu hábitat natural, prendê-los e subjugá-los à luz, música, barulho, interação com humanos e tanques. Os aquários contribuem fortemente para a extinção dos recifes de corais, pois mais de 70% dos animais morrem logo no primeiro ano devido ao estresse e doenças frequente-mente desenvolvidas no cérebro.A exibição de baleias e golfinhos em aquários é um sério problema. Em seu habitat, as orcas viajam milhares de quilômetros pra proteger os filhos, buscar alimento, compan-heiro e brincar. Nos aquários, o espaço destinado para elas é bem menor que uma banheira para nós humanos, e os animais acabam ficando confinados. Nessa situação as baleias não vivem mais do que 10 anos, enquanto que em liberdade as fêmeas vivem em média 100 anos e os machos 70.Os golfinhos em cativeiro não ultrapassam os 6 anos de idade, já no mar, chegam até os 25. Mais da metade dos que são capturados morrem antes de completarem 2 anos de cativeiro.

ZOO

Os zoológicos foram criados na Inglaterra no início do século passado para exibir humanos, especialmente aqueles com deficiência e os de origem primitiva. Com o passar do tempo os humanos foram substituí-dos por animais, o que devastou o meio ambiente. Prova disso é o fato de que, atualmente, existem mais de 7 mil tigres em quintais de residências norte-americanas, contra apenas 5.000 que existem na natureza.

Existem mais de 5 milhões de animais selvagens em zoológicos por todo o mundo. E a cada ano, 500mil morrem em instalações inapropri-adas. Ao começarem a ser atacados e expostos na sociedade, foi criada uma justificativa para sua existência: educar a juventude, preservar as espécies ameaçadas de extinção e mostrar às crianças as espécies mais exóticas que existem na natureza. Porém, a verdadeira função dos zoológicos ficou escondida: divertir o público.

Se não existisse reposição de espécies, hoje possivelmente os zoológi-cos brasileiros não teriam 1/3 dos grandes primatas que possuíam há 10 anos atrás. Mais de 70% dos grandes primatas em zoológicos brasilei-ros morreram nos últimos 10 anos. Isso nos faz repensar e questionar a necessidade da existência de zoológicos da forma como existem, retirando os animais de seu habitat a fim de divertir os seres humanos. Será que devemos continuar engaiolando milhões de seres inocentes que morrem prematuramente por não estarem em seu habitat natural? É ético, humano, correto, lógico ou legítimo condenar à morte 500 mil animais selvagens a cada ano para divertir a humanidade?

O pior de tudo é que os prisioneiros nada fizeram para merecer uma vida encarcerada. O ser humano tira a liberdade dos animais para satisfazer seu terrível sentimento de posse. Muitas pessoas falam em liberdade, desde que somente para elas, e não para quem elas tratam como objetos de suas propriedades particulares. É hora de refletirmos e mudarmos nossos hábitos. Se você gosta de pássaros, quebre gaiolas e plante árvores! Se você gosta de peixes, quebre aquários e não polua as águas. Que direito temos de impedir que os animais voem e nadem pela imensidão da natureza confinan-do-os em alguns centímetros de jaula?

aquários e gaiolassão cativeiros

CONTRIBUA COM O COMPATA

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

• Agência 3710 • Operação 003 • C/C 434-3

Razão Social: Associação Passofundense de Proteção aos Animais

CNPJ: 92.412.600/0001-85

ALMAPPG GRÁFICA SERAFINENSE

colaboração: