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1 Relatório Anual de 2001 Grupo Société Générale BANCA DE RETALHO – GESTÃO DE ACTIVOS – BANCA DE EMPRESAS E DE INVESTIMENTO

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Relatório Anual de 2001

Grupo Société Générale

BANCA DE RETALHO – GESTÃO DE ACTIVOS – BANCA DE EMPRESAS E DE INVESTIMENTO

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1997Banca de RetalhoAquisição do Crédit du Nord – França

1998Banca de InvestimentoAquisição da SG Cowen – Estados Unidos

Private BankingAquisição de Hambros – Reino Unido

Gestão de ActivosTomada de controlo da Yamaïchi ICM – JapãoCriação da SGAM UK – Reino Unido

O desenvolvimento do Grupo Société Générale em acção

Fotografia: Zona de Negócios de Los Angeles, Torre TCW

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1999Banca de RetalhoAquisição do BRD – Roménia,Do BFV –Madagáscar,Do BTCD -Chade

2001Banca de RetalhoAquisição do SKB Banka – Eslovénia,Komercni Banka – República Checa

Serviços Financeiros EspecializadosAquisição da GEFA e ALD – Alemanha

Private BankingAquisição do Banque De Maertelaere – Bélgica

Gestão de ActivosAquisição da TCW – Estados Unidos

Em 19964 milhões de contas de clientes46 000 colaboradores dos quais 26% noestrangeiroActivos geridos: 63 mil milhões de eurosPNB: 6,6 mil milhões de eurosROE: 8,7 %

Em 2001Mais de 13 milhões de clientes na Banca deRetalho86 500 colaboradores dos quais 43% noestrangeiro

Activos geridos: Quase 300 mil milhões deeurosPNB: 13,9 mil milhões de eurosROE: 15,5 %

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Índice

O desenvolvimento do Grupo em acçãoPerfilEntrevista com Daniel Bouton – Presidente – Director-GeralNúmeros-ChaveA cotação da acção Société GénéraleOs valores do Grupo

I. Crescimento rentávelEstratégiaDesenvolvimento duradouroA Société Générale e a sociedade civilA Société Générale e o ambienteA Société Générale e os seus clientesA Société Générale e os seus accionistasA Société Générale e os seus trabalhadores

II. Actividade em 2001Banca de RetalhoRede Société Générale em FrançaRede do Grupo Crédit du NordBanca de Retalho fora da França metropolitanaOs Serviços Financeiros EspecializadosGestão de ActivosAsset ManagementPrivate BankingBanca de Empresas e de Investimento

III. Controlo da EmpresaInformações sobre o controlo da empresaConselho de AdministraçãoComité ExecutivoComité de DirecçãoRemuneração dos Quadros DirigentesAcção Société GénéralePlanos de OpçõesRelações com os accionistas

IV. Elementos financeirosContas ConsolidadasRelatório de Gestão do GrupoGestão dos riscosRácios regulamentaresDemonstrações financeiras consolidadasRelatório dos AuditoresContas da SociedadeRelatório de GestãoDemonstrações financeiras

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Resultados financeiros durante os 5 últimos exercíciosQuadro das filiais e participadasRelatório Geral dos AuditoresInformações sobre o capitalPrincipais movimentos na carteira de investimentos em 2001Actividades das principais filiais ou participadas

IV. Informação jurídicaRelatório e deliberações apresentados à Assembleia GeralEstatutosAumento do capital reservado aos trabalhadoresInformação complementarResponsável pelo Documento de Referência e Responsáveis pelo controlodas Contas

A versão original deste documento de referência em francês foi depositada junto da Comissão dasoperações de bolsa (Comission des opérations de bourse) no dia 21.03.2002, em conformidade com oregulamento nº 98-01. Poderá ser utilizado para apoio de uma operação financeira, se contiver uma notainformativa visada pela da Comissão das operações de bolsa (Comission des opérations de bourse).

Para além deste relatório, o Grupo Société Générale publica também um balanço da sociedade, do ano decorrido, noâmbito da lei 77-769 de 12 de Julho de 1977.Este relatório também se encontra publicado, em língua inglesa na internet: www.ir.socgen.com

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Perfil

O Grupo Société Généraleé o 6º grupo bancário da zona euroA sua carteira articula-se à volta detrês grandes áreas de actividade:a Banca de Retalho, a Gestão de Activos,a Banca de Empresas e de Investimento.

Prossegue uma políticade crescimento duradouro fundadasobre um desenvolvimento selectivodos seus produtos e serviços,uma inovação forte dirigidapara a satisfação dos seus clientesnos diferentes mercadose um crescimento internoe externo sustentados.

Mais de 13 milhões de clientes na Banca deRetalho

4º Banco de Empresas e de Investimento daZona Euro

Quase 300 mil milhões de euros de activosgeridos ou controlados

13ª capitalização bolsista da praça de Paris (27mil milhões de euros)*

AA - (Standard & Poor's),Aa3 (Moody's),AA (Fitch)*** 28 de Dezembro de 2001** 31 de Dezembro de 2001

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Entrevista com Daniel BoutonPresidente – Director-Geral

Que leitura faz da conjuntura do ano 2001?

Após dois anos tão favoráveis como foram 1999 e 2000, a conjuntura económica foi menos positiva em2001, que foi um ano muito caótico. Desde o início do ano que as previsões de crescimento foram váriasvezes revistas em baixa, inicialmente nos Estados Unidos e em seguida na Europa. Os acontecimentostrágicos de 11 de Setembro deram início a uma escalada de incerteza e a uma forte volatilidade dosmercados financeiros. Tudo isto se traduziu numa queda significativa dos mercados de acções. Nestecontexto, o grupo Société Générale obteve resultados de excelente qualidade e mostrou assim a suasolidez, a sua capacidade de adaptação e os seus valores: profissionalismo, espírito de equipa e inovação.

Como caracterizaria este ano de 2001 para a Société Générale?

Em conformidade com o seu plano estratégico e financeiro, o Grupo prosseguiu uma política decrescimento externo concentrada em áreas de actividade escolhidas de acordo com o seu potencial decrescimento. Assim, foram feitas algumas aquisições significativas: nos Serviços FinanceirosEspecializados (filiais europeias do Deutsche Bank), na Banca de Retalho na Europa Central (KomercniBanka na República Checa e SKB Banka na Eslovénia), e na Gestão de Activos (TCW nos EstadosUnidos).

Em resultado destas aquisições ou tomadas de controlo, a Société Générale melhorou ainda mais as suasposições e obteve os primeiros lugares europeus nestas áreas de actividade que se encontram em forteexpansão. No total, o grupo Société Générale demonstrou, mais uma vez durante este ano de 2001, que aescolha de uma organização centrada em três grandes pólos complementares rentáveis (Banca de Retalho,Banca de Empresas e de Investimento, Gestão de Activos) lhe permite apoiar-se em motores decrescimento diversificados e oferecer uma boa capacidade de resistência aos contratempos da economia.Assim, o grupo Société Générale exibe um resultado líquido de 2 154 milhões de euros e uma rentabilidadesatisfatória de 15,5%, num contexto pouco favorável.

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“O grupo Société Générale obteve resultados de excelente qualidade e mostrou assim a suasolidez num contexto económico difícil”

Quais são actualmente as orientações do Grupo?

Permanecem inalteradas, com o mesmo objectivo central de crescimento rentável. Para atingir esteobjectivo, o Grupo fixou duas prioridades:- melhorar o coeficiente de exploração, com uma política de controlo rigoroso dos custos de gestão. O

Grupo continuou a implementar programas transversais importantes de ganho de produtividade, queirão representar em 2004 economias anuais de mais de 500 milhões de euros;

- desenvolver áreas nas quais temos um forte potencial de crescimento e de rentabilidade: a Banca deRetalho, a Gestão de Activos, os Serviços Financeiros Especializados, alguns sectores alvo da Bancade Empresas e de Investimento. Esta política permite-nos ainda obter economias de escala nas áreasonde dispomos de vantagens concorrenciais importantes.

O que pensa do comportamento da acção Société Générale?

A acção Société Générale, ainda que tenha descido 5% durante 2001, registou uma performance superiorem 14% à do índice dos principais bancos europeus EURO STOXX Bank, e em 17% face à do CAC 40.Esta performance reflecte a confiança do mercado na estratégia do Grupo e da nossa capacidade demanter uma boa rentabilidade num contexto difícil.

Gostaria de fazer um comentário final?

A França acaba de transpor com sucesso uma data histórica, a introdução do euro. Nada disto teria sidopossível sem o profissionalismo, o dinamismo e a disponibilidade dos colaboradores dos bancos. A esterespeito, quero agradecer particularmente ao conjunto dos trabalhadores do Grupo Société Générale. Paraalém da eficácia destes colaboradores, os resultados de um grupo de serviços financeiros dependemdirectamente da fidelidade dos seus clientes. Servi-los cada vez melhor é um requisito fundamentaldo valor da sociedade. É esta a nossa ambição.

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Números-Chave de 2001

Em 2001, o resultado líquido do Grupo ascende a 2,15 mil milhões de euros, umadiminuição de 20% face ao ano 2000, que foi um ano excepcional, e um crescimento de 9%face a 1999.

Esta performance, registada num contexto difícil, confirma a solidez do Grupo SociétéGénérale.

CONTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS DE ACTIVIDADE PARA O RESULTADO LÍQUIDO PARTE DOGRUPO em milhões de euros e em percentagem do resultado líquido

Boa rentabilidade das áreas de actividade

Banca de Retalho 1130 53%Gestão de Activos 255 12%Gestão Própria 115 5%Banca de Empresas e de Investimento 654 30%2001

Dados consolidados do Grupo

2001 2000 1999** 1998 1997ResultadosProduto bancário líquido 13 874 13 799 11 409 9 238 8 243Resultados de exploração 2 703 3 392 2 402 976 1 020Resultado líquido 2 327 2 877 2 066* 1 028 965Resultado líquido parte do Grupo 2 154 2 698 1 980 1 073* 933Banca de Retalho (1) 1130 1 012 852 725 576Gestão de Activos(1) 255 257 173 151 114Banca de Investimento e de Empresas (1) 654 1 143 713 (67) 105Gestão própria e outras (1) 115 286 242* 264* 137

*Excluindo a incidência do projecto SG Paribas.** Valores ajustados em relação à apresentação adoptada nos relatórios de 1999 para integrar as consequências da aplicação doregulamento 99-07 do Comité de Regulamentação Contabilística.(1) Os números relativos a 1999 e 2000 foram ajustados devido a mudanças internas do perímetro efectuadas em 2001.

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Resultados em crescimento a médio prazo

Produto bancário líquido Resultado líquido parte do Grupo Resultado bruto de exploração1997 8.2 2.2 0.91998 9.2 2.4 1.1*1999 11.4 3.1 2.0*2000 13.8 4.1 2.72001 13.9 3.8 2.2em milhares de milhões de euros

Indicadores sólidos

Rácio internacional de solvabilidadeem % no final do exercício

Capitais próprios em milhares demilhões de euros no final do exercício

ROE em percentagem

1997 11.1 / Tier one 6.5 9.7 10.61998 11.1* / Tier one 6.5 10.2* 11.2*1999 11.9 / Tier one 7.6 11.9 19.1*2000 12.5 / Tier one 8.9 13.7 22.42001 11.5 / Tier one 8.4 15.8 15.5

*Excluindo a incidência do projecto SG Paribas.

2001 2000 1999** 1998 1997Actividade (em milhares de milhões de euros)Total do balanço 512,5 455,9 435,5 383,5 374,9Créditos sobre clientes 167,5 148,5 132,8 126,1 122,0Depósitos de clientes 150,5 123,7 116,4 103,4 93,9Activos geridos 297,7 203,9 184,0 150,1 103,1

Capitais Próprios (em milhares de milhões de euros)Capitais próprios consolidados 15,8 13,7 11,9 10,2* 9,7

Total de capitais próprios consolidados(2) 19,9 16,9 14,2 11,8* 11,5

Nº de efectivos 86 574 71 149 66 020 58 600 55 465

(2) Capitais próprios consolidados, interesses minoritários, fundos para cobertura de riscos bancários gerais e acções preferenciais.

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A cotação da acção Société Générale

A Acção Société Générale

Percurso na bolsaEm 2001, a acção Société Générale registou uma performance 17% superior à do índice CAC 40 e 14%superior à do índice dos bancos europeus EURO STOXX Bank. Encerrou o ano 2001 com uma cotação de62,85 euros (-5%), face à uma última cotação de 66,20 euros, em 2000.

No dia 31 de Dezembro de 2001, a acção Société Générale foi avaliada com base em um múltiplo do valorpatrimonial líquido contabilístico de 1,63 (38,6 euros). Na mesma data, a capitalização bolsista do grupoSociété Générale era de 27,1 mil milhões de euros, o que a colocava em 6º lugar dos bancos do EUROSTOXX Bank e em 13º lugar dos títulos do CAC 40.

Durante o ano 2001, o mercado dos títulos Société Générale permaneceu muito líquido com um volumemédio diário negociado de 101 milhões de euros, ou seja uma taxa diária de rotação do capital de 0,37%(face a 0,30% em 2000). Relativamente ao seu valor, a Société Générale classificou-se em 12º lugar dostítulos mais negociados do CAC 40.

Rentabilidade total* para o accionista

A tabela seguinte indica, para prazos diferentes de posse de uma acção Société Générale que terminam em31 de Dezembro de 2001, a rentabilidade total do investimento acumulado, por um lado, e a médiaanualizada, por outro.

Assim por exemplo, um accionista que tenha possuído uma carteira de acções Société Générale de31.12.1996 a 31.12.2001 (5 anos) teria obtido uma rentabilidade total* acumulada de 204% durante operíodo, ou de 25%, por ano, em média.

Prazo da posse da acção Rentabilidade total* acumulada Rentabilidade total* médiaanualizada

5 anos (anos 1997 a 2001) 204% 256%4 anos (anos 1998 a 2001) 108% 20%3 anos (anos 1999 a 2001) 89% 24%2 anos (anos 2000 a 2001) 13% 6%1 ano (ano 2001) -2% -2%Fonte: Bloomberg – valorização da cotação + dividendo bruto reinvestido em acções.*rentabilidade total = mais-valia + dividendo bruto reinvestido em acções.

Crescimento regular do dividendo

De 1997 a 2001, o dividendo pago pelo grupo Société Générale aumentou 27%, em média, por ano.

Dividendo, taxa de distribuição e rendimento por acção2001 2000 1999 1998 1997

Dividendo líquido (euros) 2,10 (1) 2,10 1,55 0,94 0,80Dividendo bruto (euros) (2) 3,15 (1) 3,15 2,33 1,41 1,20Taxa de distribuição (%) (3) 39 31 31 35 31Rendimento (%) (4) 5,0 4,8 4,0 4,1 3,8(1) Proposto à Assembleia Geral(2) Dividendo líquido + crédito fiscal a 50%(3) Dividendo líquido/lucro líquido por acção(4) Dividendo bruto/última cotação no final de Dezembro

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Praças de cotaçãoA Acção Société Générale está cotada na Bolsa de Paris (serviço com regulamento diferido, grupo contínuoA, código de valor 13080.) É também negociada nos Estados Unidos sob a forma de certificados de acção(ADR). A acção Société Générale está igualmente cotada na Bolsa de Tóquio.

Índices da BolsaA acção Société Générale figura nos índices CAC 40, EURO STOXX 50, MSCI Europe, FTSE Eurotop eDow Jones Sustainability Group Index.

Evolução da acção Société Générale / Índice Dow Jones EURO STOXX Bank em base 100 (durante o ano2001)

Société Générale Dow Jones Euro Stoxx Bank Index

Evolução da acção Société Générale / Índice CAC 40 em base 100 (durante o ano 2001)

Société Générale CAC 40

Dados da bolsa31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999 31.12.1998 31.12.1997

Capital social (em número de títulos) (1) 431 538 522 423 248 418 417 322 484 408 732 592 394 726 996Capitalização bolsista (mil milhões de euros) 27,1 28,0 24,1 14,1 12,3Resultado líquido por acção (euros) 5,35 6,78 4,90* 2,72* 2,54Valor patrimonial líquido por acçãoValor no fim do exercício (euros) 38,6 34,4 29,6* 25,4* 25,1Cotação (euros)Mais elevada 74,6 70,1 58,5 57,3 35,5Mais baixa 45,9 48,2 32,5 20,3 20,3Última 62,9 66,2 57,8 34,5 31,3*excluindo a incidência do projecto SG Paribas(1) Valor nominal de uma acção: 1,25 euros

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OS VALORES DO GRUPO

Todos os dias, os nossos valores reforçam o nosso valor

O profissionalismoO espírito de equipaA inovação

Todos os dias, os nossos valores reforçam o nosso valor

Com as performances a melhorarem e numerosos desenvolvimentos em França e no mundo durante osúltimos anos, o grupo Société Générale desenvolveu-se rapidamente nas suas grandes áreas de actividade.Para poder partilhar e manter vivos os valores que lhe permitiram tornar-se um grupo internacional deprimeiro plano, foi lançada em Março de 2002 uma campanha interna de comunicação junto dos 86 500colaboradores.

Sob o tema “Todos os dias os nossos valores reforçam o nosso valor”, esta campanha disponível em 19línguas e acessível por diferentes meios (brochuras, intranet….) enumera os valores que reforçam a coesãodo Grupo e criam a sua identidade: o profissionalismo, o espírito de equipa e a inovação.

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Crescimento Rentável

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Implementação das orientações estratégicas anunciadas

Pontos de referência

Serviços Financeiros EspecializadosAquisição da GEFA e ALD

- financiamento de bens de equipamento (GEFA+Franfinance): um dos três primeiros intervenienteseuropeus;

- aluguer de longa duração (ALD+Temsys): em 4º lugar na Europa com uma frota de mais de 290 000veículos.

A Société Générale figura entre os líderes europeus.

Banca de retalho no estrangeiroAquisições

- Komercni Banka na República Checa: 2º banco do país com uma quota de mercado de 15% (depósitosde particulares);

- SKB Banka na Eslovénia: 1º banco privado com uma quota de mercado de 10%.

Com estas aquisições a Société Générale é doravante o 4º interveniente na Europa Central e de Leste.

CrescimentoA política de crescimento do Grupo apoia-se em três pilares:

- um desenvolvimento sustentado do goodwill em virtude da capacidade de inovação das equipas e deum marketing direccionado. Assim, em França, a Banca de Retalho aumentou o número das suascontas em mais de 3%. Num contexto difícil, o dinamismo de recolha de novos fundos foi confirmadopela Gestão de Activos (18 mil milhões de euros);

- um crescimento externo focalizado: as aquisições efectuadas em 2001 estão de acordo com o programaanunciado (ver Pontos de Referência);

- um crescimentos das capacidades de distribuição com uma parceria inovadora (Groupama).

As aquisições de 2001 representam um investimento financeiro de 3,3 mil milhões de euros (dos quaisquase 2,1 mil milhões de euros correspondem ao goodwill) de acordo com o plano apresentado em2000.

SelectividadePara o seu desenvolvimento o Grupo escolheu dar prioridade às áreas de actividade que apresentamum forte potencial de crescimento e de rentabilidade: a Banca de Retalho, a Gestão de Activos, osServiços Financeiros Especializados e sectores alvo da Banca de Empresas e de Investimento onde o Grupodispõe de instrumentos financeiros especializados (por exemplo, produtos derivados de acções efinanciamentos complexos onde a SG figura entre os líderes mundiais). Em 2001, o Grupo prosseguiu coma sua política de realocação dos capitais próprios em benefício das actividades que apresentam o melhorbinómio Rentabilidade/Risco e concentrou mais a sua actividade (redução da rede internacional da Bancade Empresas e de Investimento, com a paragem de certas actividades).

RentabilidadeA manutenção da rentabilidade deve-se sobretudo ao controlo dos custos. Esta traduz-se na aceleraçãodos esforços de produtividade (centralização dos back offices europeus) e numa nova análise da estrutura decustos logo que surgiram os primeiros sinais de recessão (reestruturação dos processos, racionalização dasfunções de suporte, redimensionamento das equipas Acções e Aconselhamento).

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Quatro prioridades para a acção em 2002

1. Integração das aquisiçõesA integração das aquisições recentes, nomeadamente em 2001, constitui uma prioridade fundamental paraque as mesmas contribuam cada vez mais para a rentabilidade do Grupo. A fim de alcançar este objectivo,a Société Générale implementou acções de racionalização, de transferência de especializações e dedesenvolvimento de sinergias com as outras áreas de actividade.

2.Aumento da capacidade de distribuiçãoA Société Générale dispõe de uma oferta de produtos alargada e inovadora para uma vasta gama declientes. O objectivo é o de desenvolver ainda mais os canais de distribuição para aumentar a utilização dosnossos centros de produção. Para se alcançar este objectivo, prosseguiremos com um crescimento orgânicosustentado (por exemplo, o desenvolvimento e a integração dos canais à distância), com as aquisiçõespontuais de áreas de actividade alvo (Banca de Retalho, Serviços Financeiros Especializados, Gestão deActivos…) e com a implementação de parcerias inovadoras (com a Groupama na área de bancassurance, eFrank Russell em multi-gestão…).

3. Reforço das acções de controlo de custosO Grupo iniciou novos projectos que produzirão resultados nos próximos anos: racionalização dosprocessos de compra e de aprovisionamento, e-transformação… Estão a ser implementados instrumentoscompetitivos e inovadores (4 D, sistema de distribuição da Banca de Retalho do futuro, gestão da relaçãocom os clientes), os quais vão permitir uma melhoria da produtividade comercial bem como umafidelização acrescida dos clientes, particularmente através da introdução de pontuações de apetência e deatrito. Estes novos projectos, acrescentados às acções em curso, traduzir-se-ão, em 2004, em economiasanuais de mais de 500 milhões de euros.

4. Gestão dinâmica da carteira de áreas de actividade- Prioridade às actividades que apresentam um potencial de crescimento e de rentabilidade perenes e um

consumo reduzido dos capitais próprios.- Revisão sistemática das actividades onde temos uma expectativa de obtermos lucros satisfatórios a

longo prazo e reorientação da actividade.

Pontos de referência

Gestão de Activos

A aquisição da TCW (93 mil milhões de euros de activos geridos) completa o dispositivo, com umapresença no mercado norte-americano. A Société Générale é doravante o 3º banco da zona euro em termosde activos geridos.

Private BankingA aquisição do Banque De Maertelaere na Bélgica aumenta a implantação da Société Générale, a níveleuropeu.

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Pontos de referência

Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA)

fotografia

No dia 27 de Novembro de 2001, com a assinatura da Declaração das Instituições Financeiras sobre oAmbiente e o Desenvolvimento Sustentado, elaborada sob a égide do PNUA, a Société Générale é oprimeiro banco cotado francês a afirmar o seu empenho a favor do desenvolvimento sustentado. Criado em1972, o PNUA cumpre três missões principais:- fazer regularmente um levantamento sobre o estado geral do ambiente,- desenvolver políticas e estratégias para a protecção do ambiente,- promover iniciativas voluntárias, em parceria com as organizações não governamentais e o sector

privado, para atingir o objectivo de desenvolvimento sustentado.

A Declaração das Instituições Financeiras para o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentado foi assinadapor cerca de 200 bancos, entre eles os principais bancos americanos, ingleses, alemães e suíços.

A Société Générale, interveniente no desenvolvimento sustentado

A Société Générale manifesta o seu sentido de responsabilidade e de visão a longo prazo ao integraros interesses de todas as partes intervenientes: os clientes, os colaboradores, os accionistas, asociedade civil e o ambiente.

A rentabilidade económica, a coesão social e a qualidade devem ser alcançadas para assegurar aperenidade da empresa. As principais agências europeias especializadas no desenvolvimentosustentado atribuíram uma notação à Société Générale e a sociedade foi seleccionada pelos 4 índicesda Bolsa que fazem referência a questões de investimento socialmente responsável: o DJSustainability Index World, o DJ Sustainability Index STOXX, o ASPI Eurozone e o FTSE 4 Good(1).

Na zona euro, em 31 de Dezembro de 2001, apenas 3 bancos, sendo um único francês, a SociétéGénérale, faziam parte destes 4 índices.

Assumir a nossa responsabilidade em face da sociedade civilParceiro solidárioJá há vários anos que o Grupo Société Générale pratica acções, nomeadamente em matéria de mecenatomusical e de parceria desportiva (Rugby), particularmente a favor dos jovens. Um parceiro solidário domundo associativo, contribui também, todos os anos, com o seu apoio financeiro ou logístico paranumerosas operações.

Em 2001, mais de 1,5 milhões de euros foram pagos por acções a favor das crianças, da pesquisa médica ouainda de numerosas obras sociais, em França e no mundo.

Pelo segundo ano consecutivo, a Société Générale foi o parceiro da associação “les Chevaliers du Ciel” afavor das crianças excluídas ou desfavorecidas. Podem-se também mencionar as iniciativas das equipas deNova Iorque para as famílias das vítimas do atentado ao World Trade Center e as dos colaboradores doBanque Courtois do Grupo Crédito du Nord para ajudar os acidentados de Toulouse.

Em Fevereiro de 2002, a Société Générale mobilizou os seus 2000 balcões em França para a operação“Colecta dos últimos francos” a favor da associação dos Paralíticos de França, da Liga contra o Cancro e doComité Católico contra a Fome e para o Desenvolvimento.

(1) DJSI World, desde a sua criação em 1999 pelo Dow Jones juntamente com a agência de cotação suíça SAMDJSI STOXX, desde a sua criação em Outubro de 2001 pelo Dow Jones e pela SAMASPI Eurozone, desde a sua criação em Junho de 2001 pelo STOXX e a agência francesa ARESEFTSE 4 Good, desde a sua criação em Julho de 2001 pelo Footsie e pela agência inglesa Elris.

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Deontologia, uma responsabilidade partilhadaA deontologia profissional tem feito sempre parte dos valores essenciais das nossas actividades. Oscolaboradores do Grupo têm, face aos clientes, um dever de aconselhamento e de lealdade e o sucesso doGrupo tem como base a relação de confiança estabelecida com os seus clientes. Inicialmente dedicada àsactividades do mercado, a estrutura de vigilância deontológica alargou o seu campo de actuação aoconjunto das áreas de actividade do Grupo com base nos princípios unificados correspondentes às melhorespráticas de boa conduta profissional. A missão atribuída à Direcção da Deontologia é a de zelar pelorespeito das leis e dos regulamentos que regem as actividades do Grupo. A Direcção da Deontologia definee zela pela aplicação dos códigos internos que contribuem para o respeito da integridade dos mercadosfinanceiros. Ela controla a circulação de informação sensível e a aplicação do princípio da prioridade aocliente, zelando pela prevenção dos conflitos de interesses e pelo dever de informação objectiva etransparente.

No domínio da luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, a SociétéGénérale mostra que está muito atenta com a sua política de conhecimento do cliente e cooperaactivamente com as autoridades públicas.

Em todos os países onde está implantada, a Société Générale respeita não só as regras locais, mas tambémos procedimentos definidos a nível do Grupo, no âmbito da legislação francesa e dos princípios elaboradospelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) ou pelo Grupo de Wolfsberg na qual ela participa.

Ter uma atitude responsável face ao ambienteA Société Générale empenhou-se em integrar os aspectos ambientais nas suas actividades bancárias e nosseus processos internos.

O ambiente e as actividades bancáriasA Société Générale integrou a análise dos aspectos ambientais nas condições de concessão de créditos e definanciamento de projectos. A Direcção de Risco possui uma célula de engenheiros-consultores, sendoalguns especializados em questões ambientais.

Para responder às necessidades específicas das empresas ou das colectividades locais em matéria deeconomias de energia e de protecção do ambiente, a Société Générale dispõe de duas sociedades de locaçãofinanceira especializadas, tendo o estatuto de Sofergies, a Sogénifinerg e a Génécal. Estas totalizam umvolume de financiamento da ordem dos 500 milhões de euros, face a um total de 2 200 milhões de eurospara a área. Neste âmbito foram financiadas numerosas fábricas de incineração de resíduos, centros detriagem de desperdícios, centrais de cogeração, projectos de aquecimento por geotermia. Estão a serestudados vários processos entre os quais financiamentos de projectos eólicos.

O ambiente e os processos internosPreocupada em diminuir os elementos nocivos e a poluição gerada pelas operações internas bem como assuas despesas, a Société Générale iniciou um programa de boa gestão dos recursos. Por outro lado, oprojecto de construção, na área de La Défense, de uma terceira torre terá como objectivo respeitar a normada Alta Qualidade Ambiental (AQA).

Pontos de referência

A Société Générale preocupada com o ambiente

A Société Générale criou um sistema de gestão interna, com a criação de um comité de coordenação,encarregue de uma missão tripla: coordenar as iniciativas, definir as normas e os reportings, divulgar asmelhores práticas.

A partir de agora, serão implementadas numerosas acções para protegerem o ambiente no seio do Grupo:por exemplo, os controlos de descargas atmosféricas ou a triagem selectiva de desperdícios. Na sede em LaDéfense várias medidas permitem que se obtenham economias de energia.

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Em 2001, o único ganho financeiro destas operações foi avaliado em cerca de 1,5 milhões de euros,unicamente para os edifícios centrais.

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Pontos de referência

Uma qualidade de serviço reconhecida

- Os sites da Fimatex e da Logitel Net eleitos “sites Internet do ano” por 400 internautas interrogadospelo IPSOS.

- Grande prémio da “relação com clientes teleperformance” para societegenerale.fr, o espaço Internetdos clientes particulares.

- 3º prémio “inovação” para os centros de relação com o cliente atribuído à Société Générale pelo SalãoEuropeu dos Centros de Atendimento de Chamadas.

- Notação aa da Fitch-AMR para a actividade de depositário de OICVM.- Notação aa – da Fitch-AAMR pela actividade de custódia de títulos.- Prémio da “melhor instituição do mundo em financiamento de projectos” atribuído pela Euromoney.

A Société Générale empenha-se junto dos seus clientesUma Carta de Qualidade formaliza os compromissos fundamentais que respondem às expectativasessenciais dos clientes particulares em termos de relação, de necessidades e de banca do quotidiano.

Em 2001, a AFAQ certificou a oferta do crédito Jet Pro dirigida a clientes profissionais. Esta marca dequalidade é uma estreia em França e reconhece o alto nível do serviço, caracterizado por uma extremasimplicidade e uma grande rapidez de resposta.

Ser o parceiro privilegiado dos seus clientesPara além da satisfação, que se esforça por dar diariamente, às expectativas expressas pelos seus clientes , aSociété Générale procura a sua fidelização a longo prazo, reforçando a todos os níveis da sua organizaçãoum estado de espírito “orientado para o cliente” e valorizando a sua cultura de inovação.

Um estado de espírito “orientado para o cliente”Traduz-se numa mobilização de todos os mecanismos de produção e de distribuição da empresa, e istoatravés de contratações de serviços, de serviços estandardizados e de contratos internos de manutenção.

Em França foi desenvolvido um novo “barómetro de satisfação” para o conjunto da rede da Banca deRetalho. Com o Grupo Crédit du Nord, foram interrogados cerca de 100 000 clientes, em 2001.

Uma cultura de inovaçãoO Grupo Société Générale responde igualmente às expectativas dos seus clientes ao oferecer produtosinovadores. Lançou o primeiro Plano Poupança Interempresas (PPI) destinado às Pequenas e MédiasEmpresas francesas, na área da poupança salarial, bem como os primeiros trackers do mercado, indexadosao CAC 40 e ao Dow Jones EURO STOXX, veículos da Bolsa que obtiveram um grande sucesso. EmSetembro de 2001 o Crédito du Nord criou um fundo de investimento “Étoile Développement Durable” queveio enriquecer a gama de investimentos, feitas pelo Grupo Société Générale, deste tipo de ofertas: SGAMEurope Ethique e Bull Certificat Ethique.

Criar uma relação de confiança com os accionistasA Société Générale foi uma das primeiras empresas francesas a respeitar os princípios de Gestão daempresa após a emissão do relatório Viénot (ver página 62).

Existem publicações dedicadas aos accionistas individuais, tais como A carta aos accionistas ou Ascrónicas do Clube. Um número verde (0 800 850 820) e um site na Internet (www.socgen.com) foramcriados e, em 2001, foram organizados 15 encontros em Paris e na província, reunindo no total mais de 7500 accionistas.

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Participação nos dividendos, participação nos lucros e trabalhadores accionistasOs resultados do Grupo em 2000 permitiram, que em 2001, fosse distribuída uma participação nos lucros euma participação nos dividendos, num montante total de 104 milhões de euros, que os trabalhadoresinvestiram maioritariamente em acções do Grupo.

Assim, em França, 85% dos trabalhadores são accionistas do Grupo através de um Plano PoupançaEmpresa.

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Ser um empregador atractivo para os seus colaboradoresA política de Recursos Humanos (RH) do Grupo Société Générale tem por objectivo aumentar ascompetências e a motivação dos seus colaboradores, em todo o mundo, e facilitar a sua inserção naempresa, mantendo um diálogo social sustentado.

As mulheres e os homens do GrupoOrgulhoso dos seus 86 500 colaboradores em todo o mundo, o Grupo Société Générale prossegue com asua política de recrutamento em todos os locais em que o desenvolvimento das suas actividades e arenovação das suas competências o exijam.

Cerca de 10 500 pessoas foram recrutadas, das quais 6 800 em França.

Desde o final do ano 2000 que está em vigor um sistema de RH, único e comum, para o conjunto dasimplantações do Grupo em França e da Banca de Investimento no estrangeiro.

Desde Outubro de 2001 que, em França, os intervenientes de RH da Société Générale dispõem de umsistema integrado que permite a gestão administrativa de 35 000 trabalhadores no que diz respeito arecrutamentos, remunerações, avaliações, gestão de postos de trabalho e de mobilidade interna.

A motivação dos colaboradoresA Société Générale empenha-se em criar as melhores condições para a motivação dos seus colaboradoresatravés de uma política de remunerações individualizada e de uma gestão de carreiras atenta dirigidasjuntamente pelos intervenientes dos RH e pelos managers.

Por outro lado, a diversidade das suas áreas de actividade e o âmbito mundial das suas implantaçõesoferecem aos seus trabalhadores verdadeiras oportunidades em matéria de mobilidade geográfica efuncional.

A política salarial da Société Générale tem como objectivo ser competitiva nos mercados tão diversificadosonde o Grupo exerce as suas actividades; a remuneração depende de dois elementos principais, um fixo, emfunção da importância do cargo e das responsabilidades exercidas, o segundo variável, que tem porobjectivo remunerar o desempenho individual dos trabalhadores. Os trabalhadores estão por outro ladoassociados à performance do Grupo através da participação nos dividendos e da participação nos lucros.

Uma política de inserção- a alternância: a passagem da escola para a empresa. 800 estudantes obtêm actualmente formação em

alternância na Société Générale. Originários de diferentes cursos de formação, eles exercem numerosasprofissões no seio do Grupo, na Banca de Retalho e também na Banca de Empresas e de Investimento.Em 80% dos casos, segue-se a contratação de um jovem qualificado que a Société Générale conhecebem; o estudante, por seu turno, adquiriu em dois anos um diploma de bom nível, um conhecimentoprático da vida profissional e uma primeira experiência útil.

- a inserção das pessoas deficientes. Em Janeiro de 2001, a Société Générale e a Agefiph assinaram, porum período de dois anos, um acordo nacional a favor do emprego das pessoas deficientes, substituindoum 1º acordo terminado nos finais de 2000.

Um diálogo social permanente e sustentadoA Société Générale empenha-se em manter um diálogo social permanente e sustentado, tanto no âmbito dasinstâncias representativas do pessoal como no âmbito das negociações conduzidas com os parceiros sociaisao longo de todo o ano.

Após a renovação do seu sistema salarial e social e a assinatura de um acordo sobre a adequação e aredução do tempo de trabalho em 2000, a Société Générale continuou a melhorar o estatuto social dos seuscolaboradores em 2001 ao assinar vários acordos, que versam particularmente sobre as medalhas dotrabalho, as reformas e sobre a cessação antecipada da actividade.

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Pontos de referência

As novas tecnologiasao serviço dos recursos humanos “O e-RH”Objectivos: uniformizar as práticas, controlar os custos, informar em tempo real, aumentar a eficácia dossistemas de informação em matéria de partilha dos conhecimentos, de formação, de recrutamento e deinformação dos colaboradores em França.- Partilha dos conhecimentos ou Knowledge management.

Antecipando as reduções em grande escala, por reforma, que se produzirão nos próximos 10 anos, aSociété Générale envolveu-se num processo de partilha de conhecimentos apoiando-se na utilizaçãodas novas tecnologias.Estes projectos têm por objectivo capitalizar os conhecimentos adquiridos pelos trabalhadores nasociedade, facilitar o trabalho de cada um através da partilha de informações pertinentes e assegurar apermanência de um alto nível de satisfação dos clientes.

- Formação:Há dois anos que são feitas experiências em matéria ao e-learning. Elas concretizaram-se através dacriação de formações online com apoio ou não, com a preocupação da optimização dos investimentos eda partilha de know-how. Este sistema, que permite também obter-se informação dos diferentes perfisde aprendizagem, vem completar e enriquecer as modalidades de formação e as ferramentaspedagógicas mais clássicas.

- Recrutamento:Desde Outubro de 2001 que o Grupo dispõe de um portal de recrutamento (recutement.socgen.com)que apresenta o conjunto dos sites de recrutamento das grandes áreas de actividade da Société Généralee permite igualmente a entrega online de candidaturas espontâneas que são orientadas para o ramo deactividade em questão, em função do perfil do candidato.

- Informação dos colaboradores em FrançaOs colaboradores dispõem, numa grande maioria, de uma intranet no seu local de trabalho, que lhespermite aceder a diferentes serviços de assistência e informação, nomeadamente sobre osacontecimentos actuais do Grupo e dos Recursos Humanos, as ofertas de emprego em França, e aspossibilidades de formação.

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Actividade em 2001

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Banca de retalho

Mais de 13 milhões de clientes

Presente em 38 países de 4 grandes zonas geográficas: França Metropolitana, os Dom-Tome África, Europa Central e de Leste, Bacia Mediterrânica

Interveniente pan-europeu nos Serviços Financeiros Especializados

Nº 1 em França em quota de mercado das OICVM: 12,8%*

*incluindo Barep e Lyxor)

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Banca de Retalho

A Banca de Retalho agrupa as redes francesas da Société Générale e do Grupo Crédit du Nord, osServiços Financeiros Especializados e a Banca de Retalho no estrangeiro.

O ano de 2001 foi marcado por um desenvolvimento acelerado do goodwill, pela implementação dadistribuição multicanal e por importantes operações de crescimento externo no estrangeiro.

Os resultados traduzem um alto nível de desempenhos comerciais e financeiros, num contextoeconómico menos favorável: a Banca de Retalho contribuiu com 53% do resultado líquido do Grupo(+12% face a 2000) com um ROE de 18,2%.

Números-chave em 2001* Números ajustados às modificações internas do perímetro efectuadas em 2001.

Produto bancário líquido – em milhões de euros1999* 59582000* 68502001 7829 / +14%

Resultado líquido por actividade- Banco de Retalho fora da França: 7%- Société Générale e Sogénal: 60%- Crédit du Nord: 10%- Filiais especializadas e serviços bancários: 23%

Resultado de exploração – em milhões de euros1999* 13252000* 16862001 1979 / +17%

ROE1999* 16.1%2000* 18.7%2001 18.2%

Clientes particulares das redes França – em milhões1999* 72000* 7.42001 7.7

Posições fortes nas principais regiões (quotas de mercado depósitos/crédito)França Reno-Alpes Provence-

Alpes-Côted’Azur

Norte-Pas-de-Calais

Paris e Ilha deFrança

9% 9% 11% 12% 14%

Coeficiente de exploração das redes França1999 74.8%2000 72.8%2001 70.7%

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Banca de Retalho

A rede Société Générale

Forte crescimento e rentabilidade sustentada

EstratégiaQuase 5 milhões de contas à ordem Forte crescimento do goodwill e da fidelização

dos clientes

6,9 produtos por conta à ordem de clientesparticulares

Presença sobre todos os mercados (clientesparticulares, clientes empresa, clientesprofissionais e implementação da distribuiçãomulticanal)

Líder no mercado dos estudantes Inovação, qualidade e know-how ao serviço dosclientes

95 milhões de contactos de clientes à distância:+32%

Mutualisação das especializações com as áreas deactividade do Grupo

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Rede Société Générale em França

Crescimento do goodwill e da fidelização dos clientes

O crescimento do goodwill acentuou-se durante o ano 2001. O número de contas à ordem aumentou 3,7%relativamente ao total dos clientes, para atingir quase 5 milhões de unidades. Houve um aumento de 180000 contas à ordem, face a 120 000 em 2000.

A Société Générale continua a reforçar a sua posição junto dos clientes jovens, assegurando assim arenovação do seu goodwill. Neste mercado, o stock de contas à ordem aumentou 3,6% e mais de 50% dosjovens titulares de uma conta corrente subscreveram o pacote Pack Jeunes.

A Société Générale é o banco líder no mercado dos estudantes com uma taxa de penetração de 17% faceao total e 28% junto das grandes escolas(1).

A fidelização dos clientes continua a aumentar, revelando assim a qualidade dos serviços e a eficáciacomercial. A taxa de retenção de produtos por cliente particular aumentou regularmente, com 6,9 produtospor conta à ordem, no final de Dezembro de 2001 (face a 6,6 no final de 2000). Um estudo(2) efectuadojunto de 86 700 clientes particulares, titulares de uma conta à ordem, revela que a antiguidade média da suarelação com a Société Générale é de 18 anos.

(1) Fonte: IEPE 2000 – 2 000 pessoas interrogadas.(2) Barómetro de satisfação Clientes Particulares, 1º semestre 2001.

Taxa de Retenção de Produtos por Família Contas à ordem e produtos para clientes particulares

créditos poupança financeira cartões,serviços poupança do balanço contas à ordem

contas à ordem Base 100 em 1998 produtos

Pontos de referência

Sogénal

Integração das actividadesdas 102 agências da rede metropolitana da Société Générale.

ParceriaSociété Générale / GroupamaAssinatura de um acordo para a criação de um banco multicanal (detido a 40% pela Société Générale e a60% pela Groupama) para os 8 milhões de clientes da Groupama.

Objectivos:- lançamento operacional no 1º semestre de 2003,- rentabilidade a partir de 2005,- 500 000 clientes no final de 2006

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Banca de retalho

Pontos de referência

Imagem dos bancos junto dos seus clientes

Gráfico:Fonte: IOD Novembro 2001, 760 pessoas interrogadas0 = imagem muito má 100 = uma imagem excelenteBancos Populares: 81.3Société Générale: 77.7BNP Paribas: 76.9Crédit Lyonnais: 75.4Caixas de Poupança: 75.3Crédit Agricole: 74.8Crédit Mutuel: 74.7

Diversidade dos clientes e das actividades

A Société Générale prossegue uma estratégia multimercado: clientes particulares, clientes empresa, clientesprofissionais (profissionais liberais, artesãos, comerciantes, agricultores), colectividades locais eterritoriais, associações. Este ano, a totalidade dos clientes contribuiu para um crescimento do PBL de6,8%.

O aumento das comissões de 4,3%, em 2001, confirma a eficácia da abordagem diversificada dasactividades, tendo as comissões de serviços (+11%) compensado largamente a redução das receitas degestão mobiliária (-9%).

Em 2001, a actividade é caracterizada por um forte aumento do volume de depósitos à ordem (+8%) e doscréditos, nomeadamente de clientes particulares. A produção foi excelente no domínio dos empréstimos àhabitação: os desembolsos aumentaram 37,2% relativamente ao ano 2000, com aumento da margem.

Evolução dos depósitos à ordem Evolução do volume de créditos a particulares

Total famílias sociedades

Base 100: 4º trimestre de 1996

Revolving Crédito Imobiliário Crédito a ClientesParticulares

Base 100: 4º trimestre de 1996

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Rede Société Générale em França

Um ano de inovações

- Foram propostos aos clientes particulares produtos de poupança particularmente inovadores:fundos garantidos Sogetrium, fundos multigeridos, gestão alternativa. O contrato de seguro de vidamultiapoio Séquoia foi enriquecido: a protecção financeira foi reforçada e foram acrescentados doisnovos apoios ao investimento. No domínio da previdência, a Garantie des Accidents de la Vie (GAV)está a ser difundida em grande escala após uma experiência bem sucedida (indemnização das vítimasque sofreram sequelas corporais em resultado de acidentes na sua vida particular, acidentes médicos,tecnológicos, atentados, agressões, catástrofes naturais).

- A Société Générale é o primeiro banco a ter obtido a certificação da AFAQ (Associação Francesapara a Gestão e Melhoria da Qualidade) para a sua oferta de crédito ao investimento a clientesprofissionais (Jet Pro). Esta vantagem competitiva reforça a sua notoriedade neste mercado.

- No domínio da poupança salarial, dirigida às PME, a Société Générale lançou o primeiro PlanoPoupança Interempresas (PEI Arcancia). Ela enriqueceu também a sua oferta de poupança reformaaos colaboradores de sociedades (Palissandre Entreprises) e os seus serviços de previdência junto dosquadros dirigentes das empresas (Palia homme clé).

Pontos de referência

Produção de crédito: um ano excelente

- Os desembolsos relativos a créditos à habitação aproximam-se do nível excepcional de 1999.Paralelamente, a Société Générale, desejosa de poder satisfazer as necessidades dos clientes emmatéria de solução global para o seu projecto imobiliário, aumentou a sua oferta através de pacotes deprodutos, associando ao financiamento imobiliário serviços tais como: protecção da habitação,televigilância, reserva de dinheiro para obras, seguro de garantia de alugueres não pagos para osinvestidores.

- Outro facto importante de 2001: o sucesso crescente dos créditos renováveis Alterna. O volumeutilizado aumentou 42% sob o efeito conjugado das acções de angariação de novos clientes e dacoordenação das contas existentes.

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Banca de Retalho

Pontos de referência

e-banking

- um site na Internet de banco à distância (Logitel Net): duplicação do tráfego num ano, 55% dasordens de bolsa transmitidas por este canal. A Logitel Net foi eleita “Site Internet do ano” na categoria“Banco”, por 4000 internautas.

- espaço na Internet para clientes particulares: o preço da interactividade na web (Grande Prémio darelação com o cliente para o ano 2001, teleperformance), com novas características, uma navegaçãofacilitada.

- 95 milhões de contactos, no total dos canais à distância (+32% relativamente a 2000) (servidores devoz, centros de contacto, Internet, Minitel, mensagens de alerta pelo telemóvel, televisão interactiva eWap).

Sistema integrado de distribuição multicanal: uma etapa decisiva

A Société Générale lançou, em 2000, o seu programa integrado de distribuição multicanal para a Banca deRetalho do futuro (4D: Dispositif de distribution de la Banque de détail de demain - o Dispositivo deDistribuição da Banca de Retalho do Futuro) com um orçamento de 260 milhões de euros. Ela escolheuuma das grandes soluções de referência em matéria de GRC (Gestão da Relação com o Cliente).

O ano de 2001 foi uma etapa decisiva com a integração da GRC no sistema informático no que dizrespeito a custos e a prazos.

No futuro, quase 7 milhões de clientes e 45 milhões de serviços estarão acessíveis numa mesma base dedados. A implementação da aplicação da GRC, designada CONTACT, no local de trabalho dos consultoresdos clientes e dos consultores dos centros de contacto, far-se-á a partir de 2002.

Neste contexto multicanal, a Société Générale escolheu optimizar a sua rede de distribuição em torno detrês eixos:- as Direcções de Exploração Comercial (DEC), testadas em 5 grupos a partir de Setembro de 2001,

desempenharão o papel de centro de coordenação da relação multicanal e serão dedicadas à consultoriae à venda. A sua implementação far-se-á a partir de 2002.

Canais à distânciaNúmero de Ligações

SMS Minitel Internet Servidores de vozem milhões de ligações

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Rede Société Générale em França

- os Centros de Relação com o Cliente multimédia (CRCm), especializados nos canais à distância(telefone, e-mail) funcionarão como suplemento e apoio da rede. Desde Abril de 2001 que funcionaum primeiro centro em Lyon, em 4 grupos de agências com uma centena de consultores dos centros decontacto. A abertura de dois outros está prevista para 2002;

- os centros de serviço ao cliente deverão agrupar, a prazo, as actividades de serviços pós-venda,actualmente assegurados pelos 130 grupos de agências, permitindo optimizar e homogeneizar aqualidade do serviço ao cliente no âmbito do novo sistema.

Confirmação de uma rentabilidade elevada

Num contexto económico menos favorável, a rede regista uma rentabilidade elevada (ROE: 19,4%) comum custo do risco controlado.

Em 2001, o crescimento dos resultados aliado ao controlo dos custos gerais permite melhorar o coeficientede exploração em 2,6, pontos para 69,8%.

Pontos de referência

Euro: experiência transformada…

A organização do projecto euro e a informação aos clientes mobilizaram internamente as equipas.

4,5 milhões de livros de cheques foram distribuídos aos clientes entre Abril e Outubro de 2001.

A partir de 4 de Janeiro de 2002, 100% das ATM’s passaram para o euro.

O sucesso do euro fiduciário e a conversão de milhões de contas bancárias são testemunho do forteenvolvimento da Société Générale.

Ela recorreu a cerca de 6 000 pessoas, entre Dezembro de 2001 e Fevereiro de 2002, para garantir o melhornível na qualidade de serviço aos seus clientes.

Este importante acontecimento desenrolou-se com sucesso graças, nomeadamente, ao profissionalismo e àforte mobilização da rede.

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Banca de Retalho

A rede do Grupo Crédit du Nord

Um bom nível de rentabilidade confirmado

EstratégiaUm posicionamento forte: “banqueiros.hoje”

+ 30 000 contas à ordem Um grupo de 8 bancos regionais que privilegiama proximidade e a relação com os seus clientes

+1 57% de ligações à Internet Um sistema informático único desde 1 deNovembro de 2001Uma oferta multicanal que permite aos clientescomunicarem com o seu banco “como elesquerem, quando querem e onde querem”

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A rede do Grupo Crédit du Nord

Líder da multigestão

Lançada em Novembro de 2000, a Étoile Multi GestionTM, uma gama de cinco fundos com um perfilmultiactivos, multiestilos e multigeridos, já se afirmou junto dos clientes com gestão patrimonial, quepretendem diversificar a sua carteira. Com efeito, o volume global da Étoile Multi Gestion ultrapassou os865 milhões de euros, no final de 2001. As performances estão de acordo com os objectivos, estando quatrode cinco fundos classificados no primeiro quartil.

Estas receitas permitiram ao Grupo Crédit du Nord aumentar a sua quota de mercado deste tipo de fundos,durante um ano, de 4,30% para 4,67%.

Quotas de mercado do Grupo Crédit du Nord de fundos com um determinado perfil – em percentagem31/12/2000 4.3031/12/2001 4.67

Aumento significativo da locação financeira

Em 2001, o Grupo Crédit du Nord registou um aumento da sua produção de locação financeira de 29,6%,num mercado onde a evolução é de cerca de 6%. A realização destas operações está confiada à Star Lease,filial a 100% do Grupo Crédit du Nord, que substitui a Norbail. A gestão administrativa das operações foidelegada à Franfinance.

Clientes profissionais melhor equipados

A percentagem de clientes profissionais que dispõem de, pelo menos, três produtos ou serviços aumentoude 25,7% para 31,6%.

Pontos de referência

Convention Alliance:Uma oferta por actividade

A Convention Alliance é uma oferta de serviços, com base num contrato, proposta a clientes profissionais,e personalizada por grande grupo de actividades: a oferta foi concebida para ter em conta as expectativasdiferentes das profissões jurídicas e da saúde, dos comerciantes e dos artesãos, e das EMP (empresas muitopequenas).

Com a Convention Alliance, os clientes profissionais beneficiam das condições vantajosas de um conjuntode serviços bancários adaptados ao desenvolvimento da sua actividade.

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A rede do Grupo Crédit du Nord

Nova comunicação(fotografia)

Pontos de referência

Internet:sites dedicados

O Grupo Crédit du Nord criou três portais dedicados aos mercados de clientes particulares, aosprofissionais e a clientes empresa.www.particuliers.credit-du-nord.frwww.professionnels.credit-du-nord.frwww.entreprises.credit-du-nord.fre reviu o grafismo e a ergonomia dos sites de clientes institucionais.

(fotografia)www.groupe.credi-du-nord.com

Uma oferta multicanal bem sucedida

O Grupo Crédit du Nord possui uma oferta multicanal completa (telefone, Minitel, Internet e Wap) comuma vantagem para o cliente: as operações efectuadas à distância são reflectidas, em tempo real, na contado cliente, da mesma forma que as efectuadas na agência. O ano 2001 confirmou a performance dos canaisà distância do Grupo Crédit du Nord.

Assim, pelo 3º ano consecutivo, a Étoile Direct, o serviço de banco telefónico do Grupo Crédit du Nord, foipremiada na altura da entrega dos “Casques d’or” atribuídos pelo Salão Europeu dos Centros deAtendimento de Chamadas (Call Centers), na categoria “melhor relação com o cliente”.

Paralelamente ao desenvolvimento dos canais à distância, o gestor de clientes na agência continua a ser afigura central da relação.

70% dos novos clientes são recomendados

A satisfação dos clientes do Grupo Crédit du Nord originou o aumento significativo do goodwill dosclientes particulares. Com efeito, 70% dos novos clientes abrem uma conta num dos bancos do GrupoCrédit du Nord devido à recomendação de uma pessoa próxima, cliente do Grupo Crédit du Nord.

Assim, o número de contas à ordem aumentou 11,3% em três anos. Além disso, o número de clientesparticulares que dispõem de três produtos e mais aumentou 2,6 pontos para atingir 65% em 2001.

Aumento do parque de ATM’s durante 5 anos1997 3661998 4351999 4902000 5402001 565

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Banca de Retalho

A Banca de Retalho fora da França metropolitana

Forte aceleração do crescimento

EstratégiaTransferência da especialização da Banca deRetalho em França para as filiais das 3 grandeszonas geográficas:- Europa Central e de Leste- Bacia do Mediterrâneo- África e os Dom-Tom

3,9 milhões de clientes: +100%

Mais de 20 mil milhões de euros de depósitosgeridos: + 100%

25 000 colaboradores: +80%

Desenvolvimento sustentado e controlo emmercados com um forte potencial

1 100 agências: +60%

25 filiais bancáriasReforço das sinergias com o conjunto de centrosdo Grupo Société Générale

Argélia, Antilhas Francesas, Argentina,Bulgária, Burquina Faso, Camarões,Chipre, Costa do Marfim, Egipto, EmiradosÁrabes Unidos, Grécia, Guiné, GuinéEquatorial, Jordânia, Líbano, Madagáscar,Marrocos, Nova Caledónia, PolinésiaFrancesa, República Checa, Roménia,Senegal, Eslovénia, Chade e Jugoslávia.

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Banca de retalho

Pontos de referência

Com 2,7 milhões de clientes, o grupo Société Générale torna-se o 4º banco da EuropaCentral e de Leste

Aquisições estratégicas:

KB (Komercni Banka), 2º banco da República ChecaUm mercado de 10 milhões de habitantes, entre os mais ricos da Europa Central e de Leste,(PNB/habitante, PPC: 12 000 USD).

1º Banco de Empresas (quota de mercado de depósitos: 30%).2º Banco de Clientes Particulares (quota de mercado de depósitos: 15%)

1,2 milhões de clientes dos quais mais de 900 000 são clientes particulares. 9 mil milhões de euros dedepósitos. 350 agências, 10 000 colaboradores.

SKB Banka, 1º banco privado eslovénicoUm mercado de 2 milhões de habitantes com o nível de riqueza mais elevado da Europa Central(PNB/habitante, PPC: 14 400 USD).

Quota de mercado: 10%.

1,2 mil milhões de euros de depósitos. 58 agências, 1 100 colaboradores.

Desenvolvimento sustentado e controlado

Crescimento externo na Europa Central e de LesteA aquisição, em 2001, do SKB Banka na Eslovénia e do Komercni Banka na República Checa fazem parteda estratégia anunciada:- expansão para mercados de forte potencial,- projecções de crescimento das receitas superiores às das nossas actividades em França,- processos de integração, centrados nas funções de análise de risco, controlo de gestão e marketing.

A aquisição de 60% do capital do Komercni Banka representa a operação mais importante, de crescimentoexterno, da Société Générale na Banca de Retalho, no estrangeiro, nos últimos anos. Interveniente de pesona vida financeira da República Checa, o KB, em virtude de possuir uma rede densa de agências e de filiaisespecializadas, está presente em todas as áreas de actividade da banca.

O KB é um banco inovador a vários níveis:- está entre os primeiros a lançar cartões de pagamento no mercado checo, e oferece actualmente uma

gama alargada,- antecipando o desenvolvimento da banca à distância, conquistou uma posição de liderança na banca

telefónica e na banca electrónica. O arranque da banca online teve lugar em Abril de 2001.

A entrada do KB no grupo está a ser feita de acordo com as expectativas e a adopção do modelo dedesenvolvimento Société Générale está a decorrer positivamente.

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No conjunto, as aquisições do KB e do SKB Banka reforçam a implantação do grupo Société Générale naEuropa Central e de Leste onde já era um dos líderes com uma presença importante na Roménia e naBulgária.

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Fora da França metropolitana

Crescimento interno

O desenvolvimento do goodwill no estrangeiro pode ser igualmente explicado por um crescimento internobastante sustentado: +30% de clientes particulares durante um ano, dos quais:

A Roménia com mais de um milhão de clientes particulares: +45%, 675 000 cartões: +127%, 1 514milhões de euros de depósitos: +27%

A Bulgária com 172 000 clientes particulares: +47%, 66 350 cartões: +240%, 243 milhões de euros dedepósitos: +40%.

Marrocos com 193 000 clientes particulares: +27%, 98 000 cartões: +27%, 1 861 milhões de euros dedepósitos: +21%

Reforço das sinergias

O desenvolvimento da actividade da banca universal ao serviço dos clientes particulares e clientes empresaapoia-se na mutualisação das especializações do conjunto dos centros do grupo Société Générale,nomeadamente:

Sogécap para os produtos de seguros com a implantação das filiais no estrangeiro (Líbano, Marrocos);Franfinance para a difusão da especialização no crédito ao consumo em todas as filiais;SG Asset Management para os valores mobiliários: filiais na Grécia e na Roménia;SG Private Banking para a gestão de fortunas em todas as filiais;ALD para o aluguer de longa duração dos veículos;CGA para factoring;SG para os financiamentos estruturados.

Continuação do desenvolvimento da banca à distância

O ano de 2001 foi caracterizado pela:- criação de centros de atendimento de chamadas (Egipto, Nova Caledónia);- abertura de sites institucionais na Internet para o conjunto de filiais, pelo lançamento de sites

transaccionais e pelo início dos serviços de telefonia móvel para alguns de entre elas (Polinésia,Eslovénia);

- optimização ou generalização de canais de distribuição como os serviços telefónicos, os terminais deconsulta ou as ATM’s…..

Pontos de referência

Bancassurance em Marrocos

Aquisição de uma das primeiras companhias de seguros de vida em Marrocos, a Marocaine-Vie (21% domercado dos seguros individuais).

O Grupo pretende desenvolver as suas actividades de Banca de Retalho em Marrocos, criando um sistemaque beneficiará da especialização da Sogécap e do apoio da Société Générale Marocaine de Banques.

Fotografia: Casablanca: nova sede da Société Générale Marocaine de Banques

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Banca de Retalho

Serviços Financeiros Especializados

A Société Générale: um interveniente de peso na Europa

EstratégiaNº 3 na Europa, no financiamento das vendasde empresas

Aumento da percentagem de serviços e deconsultoria na oferta

Nº 4 na Europa, no aluguer multimarca defrotas de automóveis

Desenvolvimento da nossa oferta pan-europeiade financiamento de vendas e de aluguer e gestãodo parque automóvel

Líder europeu na locação e gestão de activosinformáticos

Líder em França no segmento dos contratosde seguros de vida em unidades de conta

Reforço das parcerias entre as filiaisespecializadas e com as áreas de actividade doGrupo

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Serviços Financeiros Especializados

A Société Générale afirma-se como um dos principais intervenientes dos Serviços FinanceirosEspecializados na Europa. Durante o ano 2001, desenvolveu a sua posição de líder em vários paíseseuropeus ao efectuar aquisições estratégicas (GEFA e ALD).

O Grupo faz parte, por outro lado, do número dos mais importantes prestadores de serviços de títulos aosclientes institucionais a nível europeu.

Áreas de actividade diversificadas

Seguros: Inovação e qualidadeEste ano foi ainda caracterizado pela inovação e qualidade da oferta das duas filiais da área de seguros:

SogécapLançamento da filial Oradea Vie destinada às parcerias com os corretores; aumento da gama de Poupança ePrevidência; criação de uma oferta especializada dirigida aos clientes britânicos; desenvolvimento para omercado marroquino através da filial Marocaine-Vie (controlada pela Sogécap desde Julho de 2001).

A Sogécap revela de novo uma rentabilidade elevada com um resultado líquido de 118,6 milhões de euros eum ROE de 27,3% (26,9% em 2000). As provisões matemáticas atingem 32 mil milhões de euros dos quais14,2 mil milhões de euros em unidades de conta.

SogessurAumento da gama com o lançamento de Sécurité Habitat (oferta de televigilância comercializada emMaio); teste da Garantie des Accidents de la Vie (GAV) no final de 2001; abertura da subscrição automóvelaos clientes profissionais e às matrículas estrangeiras. A Sogessur registou ainda, este ano, mais de 110000 novos contratos.

Crédito ao consumo: posições reforçadas

A Franfinance desenvolveu o conjunto das suas actividades de crédito ao consumo durante o ano de 2001.O montante gerido, com um aumento superior a 14%, ascende a 5 486 milhões de euros em 31 deDezembro de 2001. A Franfinance recebeu a certificação ISO 9002 em Julho de 1999 e gere um volumede processos superior a 1,7 milhões.

Pontos de referência

GEFA E ALD: aquisições estratégicas

Em Abril de 2001, a Société Générale adquiriu duas filiais especializadas do Deutsche Bank: a ALD, líderna Alemanha de locação financeira e do financiamento de frotas automóveis multimarca, e a GEFA, líderna Alemanha para o financiamento de vendas de empresas. Esta operação permitiu ao Grupo atingir umadimensão crítica, alargando a sua presença europeia de 5 para 14 países e reforçando a sua posição nestasactividades.

Em resultado da aquisição, os volumes de financiamentos aumentaram mais de 8 mil milhões de euros e oparque dos veículos geridos e financiados aumentou em 200 000 veículos.

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Banca de Retalho

Pontos de referência

A qualidade recompensada em 2001

SogécapOscar pelo melhor serviço aos segurados e pelo melhor contrato luxemburguês de seguros de vida para aSogelux Investissement (Sogelife).

Prémio de Receitas para o melhor contrato Vida Internet com “Sicav On Line”.

SogessurExcelentes taxas de satisfação dos clientes na gestão de sinistros: 77% em habitação e 82% no ramoautomóvel.

No final de 2001, a Société Générale reforçou as suas posições em Itália pela compra dos 50% da Fiditaliadetidos pelo Unicredito Italiano. Torna-se assim o único accionista desta sociedade que detém 6% de quotade mercado em Itália com 2,2 mil milhões de euros de volume de créditos.

Locação de computadores: líder na Europa

Líder europeu de locação e de gestão de activos informáticos, o grupo ECS regista ainda, este ano,uma actividade com um crescimento de quase 9% com um volume de negócios de 1 862 milhões deeuros. A diversidade da sua oferta comercial, enriquecida com novos serviços em 2001 (supervisão deredes, serviço de ajuda e segurança, módulo Internet “OptimMOVE”), e a presença de uma rede de vendasjunto dos seus clientes (45 agências em 9 países europeus) constituem os seus principais trunfos.

Em 2001, o grupo ECS revela um resultado líquido de 22,8 milhões de euros (+28%).

Financiamento das vendas de empresas: um interveniente europeu de primeira categoria

A aproximação entre a Franfinance e a GEFA posiciona o Grupo em terceiro lugar na Europa comuma presença em 14 países. A complementaridade geográfica destas duas filiais está ligada a uma fortecomplementaridade sectorial: a GEFA está bem posicionada no domínio dos transportes e dos bens deequipamento e a Franfinance no das altas tecnologias (líder europeu do financiamento das vendas high-tech).

Em 2001, os financiamentos novos, que aumentaram 10,3%, ascendem a mais de 5,8 mil de milhões deeuros; o volume de receitas de clientes aumenta e atinge 10,4 mil milhões de euros.

O ano 2001 foi também marcado pelo reforço de sinergias com as redes da Banca de Retalho,nomeadamente através da criação da sociedade Starlease (parceria Franfinance/Crédit du Nord); asoperações de locação financeira mobiliária da rede Crédit du Nord serão no futuro registadas nestasociedade e serão geridas pela Franfinance.

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Serviços Financeiros Especializados

Aluguer de longa duração e financiamento de veículos: desenvolvimento e sucesso comercial

N Europa, com a aquisição da ALD do Deutsche Bank, no início do ano, a Société Générale posiciona-seem 4º lugar dos locadores multimarca. Para além do desenvolvimento das actividades internacionais(criação de uma filial em Marrocos), o ano de 2001 caracterizou-se por vários sucessos comerciais:contratos com a Sernam, Jet Services, grupo Auchan, e acordos de parceria com a Ada e a Toyota.

As boas performances comerciais registadas em 2001 (85 000 veículos subscritos) permitiram atingirum parque de 291 000 veículos geridos e financiados no final do ano.

A CGI, especializada no financiamento no local de venda (automóveis, motorizadas, barcos eequipamento), melhorou o seu desempenho comercial com um volume de financiamentos novos de 1 042milhões de euros (+15%).

Serviço de títulos aos clientes institucionais: a Société Générale, o 4º interveniente na zonaeuro.

A estratégia da área de Serviço de Títulos aos clientes institucionais tem como objectivo posicionar aSociété Générale no conjunto das actividades periféricas à gestão de activos: função de depositário, gestãodo passivo, valorização e reporting, aferição do desempenho, tudo isto no prosseguimento das actividadeshistóricas da actividade (local custody e compensação múltipla, global custody).

O 4º banco da zona euro na área de Serviço de Títulos aos clientes institucionais, com uma presençaem 11 países, a Société Générale comprou, em meados de 2001 a EuroVL, sociedade de avaliação deOICVM e de carteiras anteriormente detidas pela SCOR e pela Arjil. Obteve por outro lado excelentesnotações das agências Moody’s (MQ1) e Fitch-AMR (aa e aa-) pelo controlo depositário e pela custódiados títulos.

Os activos depositados cresceram 9,8%, para 807 mil de milhões de euros.

Pontos de referência

Duas novas marcas comerciais europeias

Após a junção da Franfinance/GEFA e Temsys/ALD, a Société Générale criou duas novas marcascomerciais internacionais: a SGVS (Société Générale Vendor Services) e a ALD Automotive. Estas marcasasseguram às sociedades em questão uma identidade comercial forte.

Presente em 14 países, a SGVS agrupa, sob uma mesma marca, as actividades de financiamento das vendasde empresas para os sectores dos transportes, da high-tech e do equipamento industrial.

A ALD Automotive, com um parque de 291 000 veículos, em finais do ano 2001 e uma presença em 8países, propõe uma vasta oferta que permite satisfazer, ao mesmo tempo, as grandes empresas europeias, osclientes profissionais e os clientes particulares.

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Gestão de Activos

Quase 300 mil milhões de euros de activos geridos

3º banco na gestão de activos da zona euro

Lançamento do primeiro fundo de poupança salarial interempresas

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Gestão de Activos

A Gestão de Activos agrupa as actividades de Asset Management e de Private Banking.

O ano de 2001 foi marcado pela aquisição da TCW, uma das principais empresas de gestão de activosindependentes dos Estados Unidos.

Em resultado desta aquisição bem como do crescimento orgânico da SG Asset Management e doPrivate Banking, os activos geridos ascendem a cerca de 300 mil milhões de euros no final deDezembro de 2001.

Em 2001, o resultado da Gestão de Activos atingiu o mesmo nível que em 2000 num contexto difícilna Bolsa.

Números-chave em 2001

Evolução dos activos geridos – em milhares de milhões de euros1999 1842000 2042001 298* / +46%* TCW: 93

Produto bancário líquido – em milhões de euros1999 6732000 9192001 1097 / +19%

Resultado de exploração – em milhões de euros1999 2762000 4082001 409

Resultado líquido parte do Grupo - em milhões de euros1999 1732000 2572001 255

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Gestão de Activos

Asset Management

Com a TCW, a SG Asset Management completa a sua implantação internacional

Estratégia258 mil de milhões de euros de activos sobgestão(1)

22 mil de milhões de euros de entradas líquidas(2)

em 2001

Basear o desenvolvimento estratégico nadistribuição tirando partido das melhorescapacidades de gestão em cada uma das grandesáreas de investimento

3º banco de gestão de activos na zona euro

Notação aa+ pela Fitch-AMR

Desenvolver a venda cruzada entre os 4 grandescentros de gestão do Grupo SG AssetManagement para oferecer aos nossos clientes amais vasta gama de produtos, gerida pelosmelhores especialistas

Aumentar as nossas capacidades de distribuiçãoa nível mundial, através de parcerias e deacordos estruturantes

Confirmar a nossa liderança em gestãoalternativa

(1) Incluindo a Étoile Gestion, actividade de gestão de activos do Crédit du Nord(2) Incluindo a TCW, valor proforma sobre uma base anual

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Asset Management

95 mil milhões de eurosEstados UnidosAcções e taxas nos EUAGestão alternativa

10 mil milhões de eurosReino UnidoAcções internacionaisAcções e taxas no RU

135 mil de milhões de eurosEuropa ContinentalAcções e taxas EuropaObrigações internacionaisGestão diversificadaGestão alternativa

18 mil de milhões de eurosÁsiaAcções e taxas Japão

TCW, a plataforma americana da SG Asset Management

Com a TCW (Trust Company of the West), a SG Asset Management conseguiu uma equipa deprofissionais de gestão talentosos e reconhecidos pelo seu know-how, uma plataforma sólida de distribuiçãonos Estados Unidos e um dos maiores goodwill do mercado.

Fundada em 1971 por Robert A. Day, e com sede em Los Angeles, a TCW tem actualmente mais de 600colaboradores e gere mais de 80 mil de milhões de USD de activos (acções, produtos de taxa e gestãoalternativa).

O dinamismo da TCW tem como base o forte envolvimento de equipas especializadas em estilos de gestãodiferentes, que vão da gestão clássica das acções dos EUA (de pequena, média e grande capitalização;growth, value e core) à gestão sectorial, e da gestão de tesouraria e de obrigações “corporate” aos Títulosde Garantia Hipotecária (MBS) e obrigações de elevado rendimento.

A TCW detém igualmente uma forte posição na gestão alternativa (9,4 mil de milhões de USD) tanto nofinanciamento para efeitos de alavancagem, os fundos mezzanine, como no private equity internacional.

A trabalhar há muitos anos para os grandes fundos de pensões dos EUA públicos e privados, para empresasinternacionais e grandes associações, a TCW iniciou-se em 1997 na gestão de produtos dirigidos a clientesparticulares.

A TCW gere assim 17,6 mil milhões de USD para estes clientes. A parte deste montante que diz respeito aclientes de elevado património está em franca expansão.

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Gestão de Activos

Pontos de referência

Gestão AlternativaForça de inovação e de sucesso

(fotografias)

Crescimento e inovação

Forte angariação de fundosApesar de um contexto menos favorável e de extrema volatilidade dos mercados a SG Asset Managementregistou durante, o ano 2001, um nível de angariação de fundos líquidos muito elevado, de 9,3 mil milhõesde euros (não incluindo a TCW).

Este resultado excelente está ligado, por sua vez, a uma política dinâmica de lançamento de produtos quecorrespondem às expectativas dos clientes e ao forte desenvolvimento das forças comerciais.

Inovação de produtosA SG Asset Management tem vindo a desenvolver activamente desde 1998 as suas capacidades em gestãoalternativa (oferta de produtos sem correlação com os dos mercados tradicionais). Limitada no início a umagestão com restrições, a especialização foi-se alargando progressivamente à gestão coussin, tambémdesignada call protection (tipo de gestão garantida), ao private equity e aos hedge funds com uma ofertaenglobando estratégias variadas.

Com 23,8 mil milhões de euros (incluindo a TCW) em gestão alternativa, a SG Asset Management fazparte, a partir de agora, dos grandes intervenientes neste mercado destinado a um grande desenvolvimento.

Durante o ano 2001, os profissionais elogiaram este dinamismo atribuindo, por duas vezes, o prémio dainovação à gestão alternativa da SG Asset Management: La Tribune distinguiu assim o Barep Alizé Euro,investido em produtos derivados climáticos e de seguros, e o Forum de l’Investissement SG AssetManagement Premier Cru, FCPR que investiu em vinhos de boa vintagem.

Angariação de fundos em progressão constante – em milhares de milhões de euros1998 51999 122000 152001 22*

*Incluindo a TCW durante 12 meses

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Asset Management

A SG Asset Management demonstrou igualmente a sua capacidade de inovação na área de poupançasalarial que vai ter um novo ímpeto com, nomeadamente, a sua extensão às PME/PMI através da “lei sobrepoupança salarial”.

Um interveniente de peso neste mercado, com 14% dos montantes, a SG Asset Management concluiu oprimeiro Plano Poupança Interempresas (PPI) francês para os 30 000 trabalhadores das franchisadas doGrupo Carrefour, e lançou o “Pei Arcancia”, o primeiro PPI dirigido a todas as PME/PMI francesas,comercializado através da rede Société Générale.

Profissionalismo e rigor

Desde a sua criação em 1997 que a SG Asset Management erigiu o mais alto padrão de qualidade comoimperativo para o seu funcionamento. A função de Risk management foi reforçada com a criação de umaDirecção do Risco, com 25 pessoas, cujo papel é garantir a segurança à totalidade dos processosoperacionais e de tomada de decisões de investimento.

Esta exigência permanente deu os seus frutos:- a Fitch-AMR renovou em 2001 a sua notação de aa+ , a melhor atribuída a uma sociedade de gestão

para o seu conjunto global;- o inquérito anual efectuado pela Option Finance em 2001 junto dos responsáveis financeiros das

maiores empresas francesas elegeu a SG Asset Management como “a empresa com um melhordesempenho em matéria de gestão de fundos”.

Pontos de referência

Singapura – O dinamismo comercial

Apoiando-se na capacidade do Grupo para criar produtos estruturados, a SG Asset Management lançou,para os clientes particulares em Singapura e em Hong Kong, 9 novos produtos que angariaram 1,1 milmilhões de USD. A sua distribuição é garantida pelos grandes bancos activos na região, nomeadamente oCitibank, o HSBC e o Standard Chartered.

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Gestão de Activos

Private Banking

Um eixo fundamental no desenvolvimento da Société Générale

Gráfico:

EstratégiaActivos geridos*: 40 mil milhões de euros Área de actividade dedicada aos clientes com

património elevado (que dispõe de 1 milhão deeuros de activos financeiros ou clientes com fortepotencial)

3 zonas geográficas prioritárias: França, Europae Ásia

Forte personalização da relação e umaabordagem global das necessidades do clienteatravés de aconselhamento

Importante potencial de prescrição das redes doGrupo Société Générale em França e noestrangeiro

SG Private Banking, uma marca que agrupa asmarcas nacionais (SG Hambros Bank, SGRüegg Bank…)

*A este valor juntam-se 76 mil milhões de euros de activos de clientes com gestão patrimonial (activos geridos>150 000 euros) dasredes francesas

Criação da área de actividade Private Banking

Activos geridos (em milhares de milhões de euros) PBL RBE (milhões de euros)

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Private Banking

2001: Crescimento dos fluxos líquidos e resultados satisfatórios

Num contexto menos favorável para a Bolsa, a actividade de Private Banking do Grupo Société Généralesoube ganhar a confiança de novos clientes, traduzindo-se por um aumento de 7% dos fluxos líquidos (2,6mil milhões de euros).

O PBL aumentou 2%, para 292 milhões de euros, e o resultado líquido ascendeu a 55 milhões de euros.

Esta evolução confirmou o carácter atractivo e inovador de um modelo privilegiando:- a abordagem global das necessidades do cliente através do aconselhamento;- soluções de diversificação internacional com base numa oferta completa e com bom desempenho de

produtos e de serviços;- equipas dedicadas de especialistas em engenharia patrimonial.

A área de actividade melhorou a sua produtividade, completou a sua implantação geográfica e reforçou osseus meios técnicos e comerciais. Ela divulga activamente, junto dos seus clientes actuais e potenciais,novos produtos particularmente adaptados à conjuntura actual (gestão alternativa, produtos estruturados).

A SG Private Banking fixou objectivos de crescimento e de rentabilidade ambiciosos que resultam:- da eficácia do seu modelo de desenvolvimento;- dos investimentos recentes e do prosseguimento da mutualisação dos meios;- do desenvolvimento das redes on shore e da optimização do dispositivo comercial.

Pontos de referência

Aquisição na Bélgica do Banco De Maertelaere

Bem implantado na Flandres, o Banco De Maertelaere está especializado na gestão de activos para clientesde uma “gama alta” e “topo de gama” cujos activos ascendem a 2,4 mil milhões de euros.

DeontologiaA Société Générale figura entre os co-signatários dos princípios de Wolfsberg sobre a luta contra obranqueamento de capitais na área do private banking.

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Banca de empresas e de investimento

4º banco de empresas e de investimento da zona euro

Líder nos produtos derivados de acções: Equity Derivatives House 2001 (FR, Risk Magazine eAsia Magazine)

Financiamento de projectos: 3 nomeações prestigiantes (Euromoney, The Banker, IFR)

Crédito à Exportação: 2º arranger mundial (Trade Finance)

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Gestão de Empresas e de Investimento

A SG, o ramo da Banca de Empresas e de Investimento do Grupo Société Générale, está ao serviçode empresas e de investidores em cerca de 50 países. Ela oferece aos seus clientes uma respostaintegrada e inovadora, adaptada às suas necessidades financeiras e às suas apostas estratégicas. Oseu objectivo é duplo:

- ser um dos primeiros bancos de empresas e de investimento europeus para:

- os clientes com os quais o Grupo tem, há muito tempo, uma relação estreita,- os clientes dos nossos sectores estratégicos;

- dar aos seus clientes alvo, em virtude de uma compreensão dos riscos do seu mercado, soluções quealiam o aconselhamento, a especialização técnica e a capacidade de financiamento.

Números-chave 2001* Números ajustados às modificações internas do perímetro efectuadas em 2001.

Produto bancário líquido – em milhões de euros1999* 47042000* 59982001 5037 / -16%

Resultado líquido parte do Grupo - em milhões de euros1999* 7132000* 11432001 654 / -42.8%

Capitais Próprios – em milhares de milhões de euros1999* 4.22000* 4.02001 3.7 / -6.7%

Contribuição para o resultado e para o ROE em milhões de euros:� Banca de Empresas: 559 – ROE 17,4%� Acções e Aconselhamento: 95 – ROE 18%ROE conjunto: 17,5%

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Banca de Empresas e de Investimento

Estratégia

Abordagem focalizada dos nossos clientesProsseguimento do desenvolvimentoselectivo das nossas actividadesCriação de valor pela inovação

Pontos de referência

Uma abordagem sectorial focalizada

SECTORINDUSTRIAL

COBERTURAGEOGRÁFICA

Matérias-primasEnergia

Mundial

Telecomunicações Mundial com prioridadena Europa

Tecnologia MundialSaúde Prioridade nos EUA e

na EuropaServiços colectivos Prioridade nos EUA e

na Europa

Uma implantação equilibrada e com uma boa performance

Continuidade das opções estratégicas

Abordagem focalizadaO ano de 2001 viu o resultado dos esforços de focalização nos 3000 clientes alvo:- sistematização dos esforços dos diferentes intervenientes do ramo para desenvolver o cross-selling;- abordagem selectiva das instituições financeiras: 350 investidores e 50 instituições emitentes.

A abordagem sectorial foi sistematizada de forma a facilitar o contacto com os clientes pelos diferentesintervenientes do ramo (responsáveis da relação com o cliente, especialistas sectoriais da Banca deInvestimento, especialistas de produto):- para cada uma das zonas geográficas, articulação sistemática das nossas equipas comerciais com uma

selecção de sectores industriais, coerente com a organização da análise financeira;- concentração dos nossos esforços em 5 sectores industriais prioritários (matérias-primas/energia,

telecomunicações/comunicação social, tecnologia, saúde, serviços colectivos)(1) , que representamcerca de 30% do peso total da economia mundial (2) .

O objectivo é proporcionar aos clientes destes sectores soluções com base numa compreensão total dosriscos e da dinâmica do seu mercado.

Desenvolvimento selectivoO mercado europeu parece particularmente prometedor nos próximos anos, em virtude do processo dedesregulamentação e de consolidação em curso.

(1) As nossas actividades no sector de transportes, originalmente vocacionado para multiprodutos, foram novamente centradas em2001 nas fusões e aquisições e no financiamento de projectos. Simultaneamente, as nossas actividades nas instituiçõesfinanceiras foram também alvo de uma nova concentração.

(2) Estimativa tomando em consideração a cobertura geográfica prioritária e segmentos alvo dentro de cada sector industrial.

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Neste contexto, a SG, com um posicionamento forte em França, prossegue um desenvolvimento selectivocom uma certa predominância na Europa:- na Europa, o prosseguimento dos esforços no mercado primário de obrigações (nomeadamente

emissões de obrigações de empresas) e em produtos estruturados de crédito,- reforço selectivo da nossa actividade pan-europeia com acções e das nossas capacidades de origination

em fusões e aquisições,- investimentos tecnológicos na nossa plataforma mundial de produtos derivados sobre acções para

reforçar a nossa posição de líder.

A reorganização das nossas principais actividades em 2001 acompanhou este desenvolvimento:- num contexto de convergência dos mercados de taxas e de dívida bancária, agrupamento destas

actividades para desenvolver uma cadeia de produção integrada que liga o emitente ao investidor. Jáforam gerados cerca de 100 milhões de euros em sinergias de receitas que resultam da criação dadivisão Debt Finance em 2001. O objectivo é a continuação da integração destas actividades econseguir atingir os 200 milhões de euros de sinergias anuais em 2003;

- integração das actividades de acções cash e aconselhamento em fusões e aquisições na Europa noâmbito de uma plataforma da banca de investimento (Global Investment Banking Division), numaóptica de abordagem coordenada por sector industrial. Esta integração estende à Europa o modelo jáimplantado nos Estados Unidos (SG Cowen);

- relativamente ao trading, reforço das sinergias entre as acções cash e os produtos derivados de acções;- finalmente, o agrupamento, no âmbito do grupo telecomunicações/comunicação social, das nossas

competências em financiamento e origination da banca de investimentos neste sector industrial, àsemelhança da política praticada nos sectores de matérias-primas e da energia.

Pontos de referência

Especialistas de aconselhamento

As principais operações comerciais montadas pelo Grupo com os seus grandes clientes são revistas umavez por semana por um comité que reúne o Presidente, o Director-Geral e os especialistas deaconselhamento.

Cada especialista de aconselhamento tem como missão estabelecer uma relação global, ao mais alto nível,com um pequeno número de clientes estratégicos, e desenvolver uma acção comercial coordenada dosdiferentes intervenientes do Grupo junto desses clientes.

FrançaT. Aulagnon A. Deloz P.-J. Brenugat B. de Font-RélauxP. de Cailleux J.-C. Nohen J.-L. Clavel R. SabotEuropa fora de FrançaF.-X.d’Aligny (Alemanha) C. Garsin (Holanda) L. Constanzo (Itália) J.H. Perez (Espanha)J. Couret (Espanha) G. Rosa (Itália)AméricaR. Campbell J. Lochtenberg W. Connolly G. LynchP. Dalle-Molle J. Moreno S. Fercho J. NangleÁsiaB. Chapman (Austrália) K. Tan (Singapura) S. Koh (Coreia) Y.Wang (China)J. Im (Hong Kong) C. Wong (China) S. Nurishi (Japão)

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Banca de Empresas e de Investimento

Pontos de referência

Trackers2001- A SG é pioneira no lançamento dos primeiros trackers* na Europa: CAC 40 Master Unit; DJ EUROSTOXX 50 Master Unit; Dow Jones Industrial Average Master Unit; MSCI US Tech Master Unit (primeirotracker que reproduz a performance de um índice sectorial MSCI do sector da tecnologia de informação).

Após o lançamento do 1º fundo em Janeiro de 2001, o montante gerido ultrapassou os mil milhões de eurospara atingir uma quota de mercado de cerca de 20% na Europa.

ClickoptionsEm Maio de 2001, as equipas de produtos derivados de acções lançaram as Clickoptions que propõem aosclientes particulares investir, através da Internet, numa nova geração de produtos financeiros.

Os clientes podem transformar as suas hipóteses de evolução na Bolsa em ganhos quase imediatos. Agama, que é dirigida actualmente ao mercado francês, inclui 2 500 produtos com cerca de quarenta activossubjacentes (acções e índices mundiais).

Este desenvolvimento selectivo é acompanhado por uma gestão activa dos nossos custos. Em 2001, a novaimplantação dos nossos recursos traduziu-se nomeadamente por:- o encerramento de actividades não estratégicas, tais como a distribuição de acções japonesas ou da

Europa Emergente aos investidores institucionais, e o aconselhamento em fusões e aquisições naAustrália, a adaptação da banca de investimento em Londres e nos Estados Unidos; estas disposiçõesderam origem a uma redução de 12% dos efectivos do front office das nossas actividades da banca deinvestimento.

- uma adaptação paralela das funções de suporte ligadas a estas actividades;- a realização bem sucedida do plano de centralização da gestão das operações na Europa Ocidental

sobre uma plataforma parisiense que permitirá obter economias recorrentes de 63 milhões de euros apartir de 2002.

InovaçãoO desenvolvimento da SG apoia-se num esforço contínuo de inovação:- novos produtos: lançamento dos primeiros trackers* na Europa;- novos conceitos: criação de uma nova actividade dedicada à titularização (standard ou sintética) de

riscos de crédito, para acompanhar os bancos na gestão do seu Balanço e propor aos investidoresprodutos de investimento inovadores;

- novos canais de distribuição: lançamento da Centradia, primeiro mercado multiprodutos na Internet,multibanco dedicado aos produtos e serviços de tesouraria e câmbio.

* tracker: fundo índice negociável na Bolsa que reproduz a performance de um índice da Bolsa ou de um cabaz deacções.

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Bons resultados num contexto difícil graças à diversidade das nossas actividades

A Banca de Empresas e de Investimento está organizada em torno de dois eixos: as actividades definanciamento e as ligadas às actividades de Acções e Aconselhamento.

Banca de Empresas: grande aumento da actividadeCom um PBL que aumentou 46%, o ano de 2001 foi positivo para as actividades de dívida efinanciamentos agrupadas em Fevereiro no âmbito da nova divisão Debt Finance. O conjunto dasactividades progrediu.

A actividade câmbios e tesouraria lucrou particularmente com a diminuição das taxas de juro.

Esta conjuntura favorável, associada à nossa abordagem comercial reforçada, permitiu também à SGdesenvolver-se nos mercados de capitais de dívida e de produtos derivados, junto de emitentes e deinvestidores. As capacidades de inovação das equipas permitiram a obtenção de mandatos inovadores comoo lançamento da primeira emissão de obrigações indexadas à inflação da zona euro para a Agência FranceTrésor por um montante final de 6,5 mil milhões de euros, à qual foi atribuído o título de Sovereign Bond2001 pela revista IFR.

Entre as outras emissões de obrigações dirigidas pela SG este ano, destacam-se numerosos sucessos dosquais as operações Aventis (Europe investment-grade corporate bond 2001- IFR), a France Télécom, aAlcatel e os Toys”Я”us ou ainda as operações do Reino da Bélgica e da República de Portugal.

A SG continua assim o seu desenvolvimento no mercado europeu de obrigações expressas em euros,passando da 18ª para a 13ª posição em 2001 (Fonte IFR). A SG consolida também o seu lugar entre os dezprimeiros arrangers mandatados para créditos sindicados na Europa (Fonte IFR). Os nossos esforços para odesenvolvimento de novos produtos de dívida estruturada têm, por outro lado, dado frutos com, porexemplo, a emissão de dívida híbrida dirigida à companhia de seguros britânica CGNU num montante de700 milhões de GBP e de 800 milhões de euros (Financial bond – subordinated debt 2001 – IFR), asoperações de titularização, num montante total mil milhões de AUD, realizadas para a empresa australianaResimac.

Pontos de referência

Centradia - uma oferta única na Internet

Em Novembro, a SG lançou a plataforma Centradia em parceria com o Royal Bank of Scotland, oSantander Central Hispano e o SanPaolo IMI. www.centradia.com é dirigido a uma clientela europeiadiversificada de empresas e institucionais.

Ela é o primeiro mercado na Internet dedicado aos produtos e serviços de tesouraria e do mercado decapitais que conjuga uma oferta multiproduto, multi-serviço, multibanco e multilíngue.

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Banca de Empresas e de Investimento

Pontos de referência

Resultados das actividades – Banca de empresas

Em milhões de euros 1999 2000 2001PBL 2 439 2 469 3 083RBE 756 599 1 199Resultado líquido 303 326 559ROE 7,4% 9,3% 17,4%

ItalenergiaAcordo para o financiamento para a aquisição do grupo italiano Montedison e da sua filial Edison, peloconsorcio Italenergia (filial da Fiat e da EDF) por um montante de 6,5 mil milhões de euros: a reactivação,o trabalho de equipa, a capacidade de estruturação e de distribuição foram decisivos para a obtenção e arealização deste mandato tão importante.

No que diz respeito aos financiamentos especializados, os bons resultados dos últimos anos foramconfirmados em 2001 e as nossas posições de primeiro plano foram consolidadas. Com o 2º lugar mundialem 2001, a área de actividade de financiamento à exportação posiciona-se assim pelo 7º ano consecutivoentre as 3 primeiras instituições mundiais de acordo com a classificação de notoriedade da revista TradeFinance.

No que diz respeito a financiamento de projectos, a SG distingue-se entre os líderes mundiais com váriasnomeações prestigiantes: World’s Best Project Finance House of the Year (Euromoney), Best ProjectFinance Bank 2001 (The Banker) e Americas Project Finance Loan House 2001 (IFR).

A especialização da SG em financiamento de activos e de leasing permitiu também que estas actividades sedesenvolvessem, nomeadamente nos sectores da industria, dos transportes e do imobiliário. Váriasoperações de grande porte de financiamento de aquisições, como a compra pela Italenergia da Montedisone da Edison (ver Pontos de referência) ilustram o nosso desempenho.

Apesar de um contexto difícil, o nível da actividade manteve-se sustentado no nosso novo sectorComunicação Social e Telecomunicações, com a assinatura de operações valiosas: a SG foi assim oarranger do financiamento do operador de redes móveis Amena, em Espanha, por 2,4 mil milhões deeuros.

A combinação das nossas especializações no sector de matérias-primas/energia permitiu propor aosnossos clientes soluções inovadoras (titularização da dívida permitindo o acesso ao mercado de capitais,separação de stocks). Esta combinação permitiu também o lançamento de projectos de futuro como osmercado electrónicos Intercontinental Exchange (designado Derivatives Exchange of the year 2001 pelaRisk Magazine) e Powernext, e a criação da sociedade de trading de energia Gaselys em parceria com aGaz de France.

A SG confirma o seu excelente posicionamento neste sector e detém o 2º lugar, há 3 anos, na classificaçãode notoriedade da revista Trade Finance em financiamentos estruturados de matérias-primas.

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O ano de 2001 foi excelente para a actividade de corretagem nos mercados a prazo organizados graças ànossa filial Fimat que melhorou o seu posicionamento afirmando-se como uma das primeiras empresas decompensação mundiais: a quota de mercado global da Fimat atinge 5% em 2001 (7% em clearing) face aos4,2% em 2000 (6,1% em clearing). No total, estas performances excelentes em termos de receitaspermitiram a obtenção de um ROE de 57% num contexto marcado por um aumento dos riscos.

Acções e Aconselhamento: resultados animadores numa conjuntura difícil

Em 2001, as actividades acções cash e o aconselhamento em fusões e aquisições foram agrupadas sob aalçada da nova divisão Global Investment Banking para proporcionar aos nossos clientes institucionais e àsempresas uma oferta integrada. Nestas áreas as nossas prioridades são:- consolidar o nosso posicionamento em França;- reforçar a nossa oferta multiproduto pan-europeia para acompanhar o desenvolvimento internacional

dos nossos clientes franceses e desenvolver a nossa penetração no mercado europeu num contexto deunificação dos mercados nacionais;

- fora da Europa, concentrar a nossa especialização num número limitado de sectores prioritários(tecnologia, saúde, telecomunicações e comunicação social, serviços colectivos, energia e matérias-primas) onde contribuímos com valor acrescentado para os nossos clientes.

O exercício de 2001 foi marcado por fortes perturbações nos mercados de acções – volumes reduzidos,cotações baixas – e pela apatia do mercado de fusões e aquisições. Contudo a SG consolidou a sua posição:- na Europa, num mercado com uma redução de quase 50% nas operações do mercado primário de

acções, a SG melhora as suas posições em virtude, nomeadamente, do mercado francês, onde seclassificou em 1º lugar: introdução na Bolsa da Orange, pela France Télécom, com um valor de 9,4 milmilhões de euros, venda por parte da Vivendi Universal, de um conjunto de acções da VivendiEnvironment por um montante de 1,2 mil milhões de euros (a mais importante venda do ano naEuropa). No mercado secundário de acções a SG tornou-se o 1ºcorretor do mercado francês e continuaa ser o primeiro interveniente estrangeiro na Bolsa de Milão.

Pontos de referência

Resultados das actividades – Acções e Aconselhamento

Em milhões de euros 1999 2000 2001PBL 2 265 3 592 1 954RBE 635 1 275 117Resultado líquido 410 817 95ROE 106,9% 159,6% 18%

Classificação da SG nas actividades da Banca de Investimento

Fonte: Thomson Financial Região 2000 2001Emissões de acções(classificação bookrunnerem montante de emissões dirigidas)

França 2 1Europa 13 8

Todas as emissões internacionais 16 9Fusões e aquisições(operações concluídas)

França(1) 9 9Europa(2) 19 6

(1) Mercado alvo francês: todos os compradores(2) Mercado alvo ou comprador europeu

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Banca de Empresas e de Investimento

Relativamente a fusões e aquisições, a SG interveio em operações de primeiro plano tais como o mandatode aconselhamento da Arbed na fusão com a Usinor e a Aceralia, e o mandato de aconselhamento daDebswana na reestruturação de 17,6 mil milhões de USD da DeBeers.

Nos Estados Unidos, as operações de banca de investimento foram poucas, particularmente nos sectores detítulos de crescimento nos quais a SG Cowen está especializada (tecnologia e saúde). Foram contudorealizadas operações significativas tais como o mandato de aconselhamento da Cabletron Systems para aaquisição da Enterasys Networks por 2,6 mil milhões de USD. O último trimestre foi marcado por umaretoma encorajadora da actividade com o mandato de aconselhamento da Cephalon para a aquisição dogrupo farmacêutico Lafon por 450 milhões de USD bem como a direcção de 3 operações no mercadoprimário, uma das quais foi o aumento de capital de 125 milhões de USD para a sociedade de biotecnologiaTranskaryotic Therapies.

Na Ásia a actividade foi limitada em 2001 pela apatia do mercado.

No mercado de obrigações convertíveis, a SG consolida a sua posição entre os 10 primeiros emitentesmundiais (fonte IFR): a SG foi nomeadamente joint bookrunner de operações como a emissão pela CarltonCommunications Plc. de obrigações permutáveis por acções da Thomson Multimedia por 638 milhões deeuros, a maior operação de obrigações permutáveis em euros no mercado britânico, em 2001, e a emissãopela Vivendi Universal de obrigações permutáveis em acções da Vivendi Environment por 1,8 mil milhõesde euros, designada Deal of the Year pela revista Corporate Finance.

Relativamente a produtos derivados sobre acções, mercado no qual a SG é líder, o ano de 2001 terminoucom bons resultados, nomeadamente na venda de produtos estruturados.

A SG continua com a sua estratégia de inovação e de adaptação às necessidades dos seus clientes. Em2001, os novos produtos estruturados, como o Kilimandjaro e o Annapurna, tomaram os lugares dosprimeiros produtos da gama (Everest. etc.). Quanto aos produtos cotados, o lançamento dos trackersobteve um sucesso enorme (ver pontos de referência da página 56).

O posicionamento preponderante da SG nos produtos derivados de acções foi de novo reconhecido: a SGrecebeu o prémio Equity Derivatives House of the Year pela revista IFR e, pelo 2º ano consecutivo, pelaRisk Magazine.

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Gestão da empresa

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Informações sobre a Gestão da empresa

A Société Générale certifica-se de que as recomendações dos relatórios Viénot, particularmente no que dizrespeito à informação sobre a gestão da empresa e à transparência das remunerações (ver página 73) e dasatribuições de opções (ver página 77).

O Conselho de Administração da Société Générale instituiu, a partir de Setembro de 1995, três comités(Comité de Contas, Comité de Remunerações e Comité de Selecção), tendo aprovado, na mesma altura,uma Carta do Administrador, onde se incluem as principais recomendações em matéria de gestão daempresa, bem como o conjunto dos direitos e obrigações inerentes à função de administrador.

No início do ano 2000, o Conselho de Administração fez uma reanálise das recomendações deste relatório,uma reapreciação global da sua composição, da sua organização e do seu funcionamento. O Conselho deAdministração adoptou um Regulamento Interno e modificou a Carta do Administrador, por forma a ter emconta as conclusões destes estudos.

Em 2001, a Carta foi revista, nomeadamente no que diz respeito às regras deontológicas que se aplicam aosadministradores. Em 2002, o Conselho de Administração fará um novo estudo de auto-avaliação e osresultados do mesmo serão apresentados na Assembleia Geral que se realizará para deliberação das contasde 2002.

Conselho de Administração

ComposiçãoA proporção dos administradores independentes é de 6 membros, num total de 16, dos quais 3 sãoestrangeiros. A idade média dos administradores é 61 anos. Três dos administradores representam ostrabalhadores.

Como autorizado pelos estatutos, foi nomeado um fiscal (R. Day). Em 2000, a Assembleia Geral dosaccionistas aprovou a redução da duração dos novos mandatos para 4 anos (em vez de 6 anos), o que irápermitir, a prazo, renovar todos os anos cerca de um quarto dos administradores nomeados pela AssembleiaGeral (os Administradores que representam os trabalhadores são renovados, cada 3 anos, por eleição).

Existem actualmente dois casos de participações cruzadas acompanhadas de mandatos recíprocos com aCGNU e a Pernod-Ricard.

FuncionamentoNos termos dos Estatutos, o Conselho de Administração é convocado, por qualquer meio, pelo Presidenteou ainda por solicitação de um terço dos administradores.

Todos os anos são programadas cinco reuniões, no mínimo, sendo a primeira para verificação doorçamento, e as seguintes, para exame das contas anuais, semestrais e trimestrais.

Durante o ano de 2001, o Conselho reuniu-se 7 vezes (contra as 6 vezes de 2000): a duração média destasreuniões foi de 2 horas e 30 minutos.

Em 2001, o Conselho de Administração reuniu-se uma vez em Nova Iorque, o que permitiu aosadministradores encontrarem-se com os principais responsáveis das actividades americanas da Banca.

CompetênciasO regulamento interno do Conselho de Administração estipula que este órgão analise regularmente asorientações estratégicas do Grupo e, delibere, previamente, sobre as alterações das suas estruturasdirectivas, bem como, sobre as transacções, nomeadamente de compra e de venda, susceptíveis deinfluenciar significativamente os resultados do Grupo ou de modificar, de forma importante, a estrutura doseu balanço.

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Os administradores foram assim chamados, em 2001, para deliberar sobre as parcerias, bem como sobrediversas transacções significativas de aquisições ou de vendas da Société Générale, nomeadamente asaquisições do SKB Banka, do Komercni Banka, da GEFA, ALD e TCW.

O parecer do Conselho é mencionado, se for necessário, nos comunicados de imprensa difundidos no finaldas reuniões.

Administradores

Os administradores são titulares, a título pessoal, de um número significativo de acções: apesar do mínimoestatutário ser de 200 acções, a Carta recomenda a posse de 600 acções, no mínimo, por administradornomeado pela Assembleia Geral: esta recomendação é respeitada por mais de 92% dos administradores.

A assiduidade dos administradores às reuniões do Conselho é demonstrada pela taxa de assiduidade aoConselho, que correspondeu a 81% em 2001 (contra, respectivamente, 84% em 2000 e 86% em 1999).

Em conformidade com o Regulamento Interno, metade dos prémios de presença é paga na proporção daparticipação nas reuniões do Conselho ou dos Comités (ver pág. 73).

Finalmente, o Regulamento Interno estipula que cada administrador da Société Générale deve abster-se deefectuar transacções que envolvam títulos de sociedades sobre as quais possua informação ainda nãodivulgada. Esta regra foi reforçada em Janeiro de 2001; no futuro, conforme estabelecido para os quadrosdo Grupo que disponham de informação privilegiada, prevê-se que os administradores não possam intervirsobre títulos da Société Générale durante os 30 dias que antecedem a publicação dos resultados e que osmesmos não possam efectuar transacções de carácter especulativo, sobre esses títulos (obrigação de deteros títulos durante, pelo menos, dois meses, proibição de transacções sobre opções).

Comités

O regulamento interno do Conselho prevê que as suas deliberações sejam preparadas, dentro dedeterminados limites, por Comités especializados compostos por administradores nomeados pelo Conselho,que instruem os assuntos que fazem parte das suas atribuições e submetem ao Conselho as suas opiniões epropostas.

Comité de ContasÉ formado por três administradores, Srs. Calvet, Cannac e Wyand, dois dos quais são independentes, sendopresidido pelo Sr. Calvet. Compete a este órgão:� examinar os projectos de contas a serem submetidos ao Conselho de Administração, nomeadamente, as

principais opções de encerramento consideradas, assegurando-se da pertinência e permanência dosprincípios e métodos contabilísticos aplicados;

� examinar a escolha do método de referência para consolidação das contas;� examinar a coerência dos mecanismos criados para o controlo interno dos processos, dos riscos e do

respeito da ética;� formular uma opinião sobre a nomeação ou renovação do mandato dos auditores da Sociedade;� assegurar a independência dos auditores;� examinar o programa de trabalho dos auditores externos e internos.� examinar as respostas às cartas de acompanhamento da Comissão Bancária.O Comité pode consultar, sem a presença dos membros dos órgãos superiores, os auditores da sociedade,bem como, os quadros responsáveis pela formulação das contas, pelo controlo interno, pelo controlo dosriscos e pelo respeito da ética. Apresenta os seus trabalhos ao Conselho de Administração.

O Comité reuniu-se 7 vezes em 2001. Examinou os projectos das contas consolidadas anuais e trimestraissubmetidos ao Conselho de Administração, o relatório sobre o controlo interno e o relatório sobre aaferição e a vigilância dos riscos (apresentados no âmbito dos artigos 42 e 43, respectivamente, do

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regulamento CRFB nº 97.02 relativo ao controlo interno), os aspectos financeiros das diferentes aquisiçõese o programa de economia de custos.

Comité de RemuneraçõesComposto por 3 administradores, Srs. Baird, Jeancourt Galignani e Seillière, sendo 2 independentes epresidido pelo Sr. Seillière, o Comité de Remunerações reuniu-se 3 vezes em 2001 para propor aoConselho de Administração a remuneração fixa e variável dos membros dos órgãos sociais da Société, bemcomo um plano de opções (ver pág. 77).

Comité de SelecçãoEste Comité, composto pelo Presidente do Conselho de Administração e por 3 membros do Comité deRemunerações, é presidido pelo Presidente do Comité de Remunerações. O Comité está encarregue desubmeter propostas ao Conselho de Administração para a nomeação de administradores, bem como para asubstituição dos membros dos órgãos sociais, nomeadamente em caso de vaga imprevisível. O Comitéprepara um plano para a substituição dos membros dos órgãos sociais que pode ser submetido, em qualqueraltura, ao Conselho de Administração. Reuniu-se 2 vezes em 2001 para preparar a renovação e a nomeaçãodos administradores.

Auditores

As contas da Société Générale são certificadas, em conjunto, pela Ernst & Young Audit, representada peloSr. Christian Mouillon e a sociedade Barbier Frinault et Autres (Andersen), representada pelos Srs. PhilippePeuch-Lestrade e Isabelle Santenac.

Os auditores foram nomeados pela Assembleia Geral de 18 de Abril de 2000, por um período de 6 anos.Esta nomeação foi recomendada pelo Conselho de Administração e apoiada pelo parecer do Comité deContas; este pronunciou-se sobre uma proposta feita por um júri interno, com base nos resultados de umpedido de ofertas internacional.

O Grupo fixou como objectivo que os honorários pagos aos auditores, pelas tarefas não relacionadas com asua missão de auditores, não ultrapassasse 30% do total dos seus honorários. O Comité de Contas foiinformado deste objectivo e certifica-se do cumprimento do mesmo.

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Gestão da Empresa

Conselho de Administração

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Data daprimeiranomeação etermo domandato

Função principalOutros mandatosexercidos emsociedades cotadas

Biografia

Daniel BoutonMembro do Comité deSelecçãoData de Nascimento:10/04/1950Detém 10 500 acções

1997-2003 Presidente e Director-Geralda Société Générale

Administrador:Schneider Electric, SATotal Fina Elf SAMembro do Conselhode Supervisão:VivendiEnvironnement

Director do Orçamentono Ministério dasFinanças (1988-1990),depois entra para aSociété Générale em1991, Director-Geral em1993, Presidente emNovembro de 1997.

Philipe CiterneData deNascimento:14/04/1949Detém 4 300 acções

2001-2004 Administrador e Director-Geralda Société Générale (Artigo L225.53 da Lei das SociedadesComerciais)

Administrador:UnicreditoItaliano SpaRepresentantepermanente daSociétéGénérale noConselho deAdministraçãoda TF1

Depois de ter exercidofunções no Ministério dasFinanças, junta-se àSociété Générale em 1979.Director dos EstudosEconómicos (1984),Director Financeiro(1986),Director de RelaçõesHumanas (1990).Nomeado Director-GeralDelegado em 1995, eDirector -Geral a partir deNovembro de 1997.

Marc Viénot (1)

Data de Nascimento:01/11/1928Detém 32 800 acções

1986-2003 Presidente de Paris EuroplacePresidente do Conselho deSupervisão da AventisPresidente Honorífico daSociété Générale

Administrador:Alcatel, CimentsFrançais, VivendiUniversal

Após uma carreira noTesouro, entra para aSociété Générale em1973, Director-Geral em1977, Presidente de 1986até 1997.

Euan Baird(2)

AdministradorIndependenteMembro do Comité deSelecção e deRemunerações a partirde 2001Data de nascimento:16/09/1937Detém 600 acções

2001-2004 Presidente e Director-Geral deSchlumberger

Administrador:Scottish Power,AREVA

De nacionalidadebritânica. Entra para ogrupo Schlumberger, em1979 torna-se Director-Geral Adjunto,responsável pelasoperações wireline,nomeado em 1986Presidente daSchlumberger

Pierre Bilger (2)

AdministradorindependenteData de nascimento:27/05/1940Detém 4 000 acções

1999-2005 Presidente e Director-Geral daALSTOM

Após uma carreira noMinistério das Finanças,entra em 1982 para ogrupo CompagnieGénérale d’Électricité. Apartir de 1991, dirige aGEC ALSTOM, e apartir de 1998, a Alstom.

CGNU Plc (4)

Detém 28 000 000 acções,representada por AnthonyWyand (3)

Membro do Comité deContasData de nascimento:24/11/1943

1987-2003 Director-Executivo CGNUPresidente do Conselho deSupervisão CGU França

Administrador:Unicredito ItalianoSpaSociété FoncièreLyonnaiseGroup ExecutiveDirector:Grosvenor GroupHolding Ltd.

Gestão financeira,Seguro de vida e segurode riscos diversos.De nacionalidadebritânica, entra naCommercial Union em1971.

Jacques Calvet (2)

AdministradorindependentePresidente do Comité deContasData de nascimento:19/09/1931Detém 1 064 acções

1989-2004 Administrador de sociedades Presidente doConselho deSupervisão: BHVVice-Presidente doConselho deSupervisão:Galeries LafayetteMembro do Conselhode Supervisão:

Presidente do BNP(1979-1982), de PSA(1982-1997).

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Axa, Cottin FrèresAdministrador:Société FoncièreLyonnaise, EPI-Société Européenne deParticipationsIndustrielles

Yves Cannac (2)

AdministradorindependenteMembro do Comité deContasData de nascimento:23/03/1935Detém 900 acções

1997-2003 Membro do ConselhoEconómico e Social

Administrador: AGF,Danone

Presidente d'Havas de1978 a 1981.Presidente de Cegos de1985 a 1999.

Antoine JeancourtGalignani (4)

Membro do Comité deSelecção e do Comité deRemunerações a partir de2001Data de nascimento:12/01/1937Detém 824 acções

1994-2001 Presidente e Director-Geral daGecina a partir de Junho de2001

Administrador:AGF, Total Fina ElfSA, Kaufman etBroad, GecinaPresidente doConselho deSupervisão:Euro Disney Sca

Director-Geral Adjuntodo Crédit Agricole de1973 a 1979, Director-Geral do BanqueIndosuez em 1979,Presidente de 1988 a1994, Presidente dasAGF de 1994 a 2001, emJunho de 2001 torna-sePresidente da Gecina.

Meiji LifeInsurance City (4)

Detém 13 750 000 acções

Representada porKenjiro HataData de nascimento:27/07/1928

1988-2005 Presidente e Director-Geral deMeiji Life Insurance Company

Administrador: KirinBrewerey Cy Ltd.

Companhia de Segurosque exerce a suaactividade no ramo doseguro de vidaDe nacionalidadejaponesa. Presente noGrupo Meiji Life desde1954, foi nomeadoPresidente em 1990 eChairman em 1998.

Patrick Ricard (4)

Data de nascimento:12/05/1945Detém 200 acções

1994-2005 Presidente e Director-GeralPernod-Ricard

Administrador:Provimi, Altadis

Junta-se ao grupoPernod-Ricard em 1967e preside o Grupo desde1978.

Ernest-Antoine Seillièrede Laborde (2)

AdministradorindependenteMembro do Comité deSelecção e do Comité deRemuneraçõesData de nascimento:20/12/1937Detém 1 288 acções

1986-2005 Presidente e Director-Geral daCGIP

Presidente doConselho deAdministração:Marine-Wendel. Vice--Presidente doConselho deAdministração: CapGeminiAdministrador: Valeo.Presidente doConselho deSupervisão:Trader.com N.V.,Membro do Conselhode Supervisão: HermèsInternational, PeugeotSA, Orange NassauGroep BV

Depois de ter exercidofunções naAdministração, entrapara o grupo Wendel em1976, e é nomeado em1987, Presidente deCGIP.Presidente da MEDEF.

Serge Tchuruk(2)

AdministradorindependenteData de nascimento:13/11/1937Detém 2 500 acções

1999-2003 Presidente e Director-GeralAlcatel

Administrador:Thales, Total Fina ElfSA, Vivendi Universal

Exerce diferentesfunções em França e nosEstados Unidos no seiodo Grupo Mobil; torna-se depois Director-Geralda Rhône Poulenc em1983. É nomeadoPresidente da Total em1990 e junta-se à Alcatel

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em 1995 comoPresidente.

Gérard BaudeAdministradoreleito pelos trabalhadoresData de nascimento:01/11/1947Detém 240 acções

1993-2003 Agente afecto ao serviço dosmeios de pagamento da agênciade Aix-en-Provence

Trabalhador da SociétéGénérale desde 1968

Daniel GourichonAdministradoreleito pelos trabalhadoresData de nascimento:18/03/1950Detém 376 acções

2000-2003 Promotor clientes comerciaisna agência de Annemasse

Trabalhador da SociétéGénérale desde 1973

Philippe PruvostAdministradoreleito pelos trabalhadoresData de nascimento:02/03/1949Detém 2 700 acções

2000-2003 Consultor em Gestão doPatrimónio na agência deMenton

Trabalhador da SociétéGénérale desde 1971

(1) Antigo quadro superior há mais de 3 anos.(2) Administrador independente na acepção da definição referida no último relatório do Comité da gestão da empresa, ou seja, que nãomantém qualquer forma de relação com a Sociedade ou o seu Grupo que seja susceptível de comprometer a sua capacidade de isenção.(3) Dirigente de uma empresa, o Conselho da qual inclui um representante da Société Générale.(4) Administrador, Presidente de uma sociedade que é ela própria (ou tem uma ligação importante com) um accionista significativo daSociété Générale.

(*) Os outros mandatos exercidos nas sociedades não cotadas constam da página 73.

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Conselho de Administração

Administradores cuja nomeação é submetida ao voto da Assembleia Geral

Função principal Mandatos 2001 BiografiaRobert A. DayDe nacionalidade americanaData de nascimento:11/12/1943Detém 2 044 000 acções

Chairman and ChiefExecutive OfficerTCW Group Inc.

Administrador:Freeport-McMoRanExploration Co., FisherScientific International Inc.,Syntroleum Corp.Mandatos iniciados em 2001:Fiscal Société Générale

Diplomado na Robert LouisStevenson School (1961),Licenciatura da “ScienceEconomics” no Claremont McKenna College (1965), Gestorde Carteiras: Banca deInvestimento “White, Weld &Cy” em Nova Iorque (1965).Fundou em 1971 a TrustCompany of the West “TCW”

Administradores cuja co-optação é submetida à ratificação da Assembleia Geral

Função principal Outros Mandatos 2001 emsociedades cotadas

Anthony WyandDe nacionalidadebritânicaDetém 1 000 acções

Executive Director CGNUPresidente do Conselho de SupervisãoCGU France

Mandatos e biografia napágina 70

Mandatos exercidos durante o exercício de 2001 em sociedades não cotadasPhilipe CiterneAdministrador: Génévail, Crédit du Nord, SG Hambros Bank andTrust Ltd., TCWRepresentante permanente da Société Générale no Conselho deAdministração: AnsworkMandato iniciado em 2001: Administrador da TCWMandatos terminados em 2001: SG Asset Management, SGInvestment (UK) Ltd.

Marc ViénotAdministrador: Société Générale Marocaine de Banques

Euan BairdAdministrador: The Haven Management Trust

Pierre BilgerAdministrador: ALSTOM UK, Ltd.Membro do Conselho de Supervisão: ALSTOM NV, ALSTOMGmbHMembro do Conselho Consultivo Internacional: Renault Nissan

Yves CannacAdministrador: Caisses des Dépôts Développement (C3D)

Antoine Jeancourt GalignaniMandatos em sociedades estrangeiras: Société Nationaled’Assurances (Líbano), Allianz First Life (Coreia), Fox KidsEurope N.V. (Holanda)Mandatos terminados em 2001: Presidente das AGF, das AGFIART, das AAGF Vie, das AGF International

Patrick RicardPresidente do Conselho de Administração: Comrie Public

Ricard, Santa Lina, Campbell Distillers Ltd., Havana ClubHoldings SA. Representante de Santa Lina no Conselho deAdministração: Cie Financière des produits Orangina, SociétéImmobilière et Financière pour l’Alimentation (Sifa), SociétéIndustrielle Agricole de la Somme Matières PremièresAlimentaires (SIAS-MPA).Mandatos iniciados em 2001:Eridania Béghin Say, Ets vinicoleschampenois, Orangina Pampryl, San Giogio Flavors, Yoo-HooChocolate Beverage Corporation, Yoo-Hoo of Floridacorporation, Yoo-Hoo Industries Inc., Yoo-Hoo of LouisianaCorporation

Ernest-Antoine Seillière de LabordeVice-Presidente do Conselho de Supervisão: Biornérieux PierreFabre SA-BmpfAdministrador: Société Lorraine de Participations Sidérurgiques-SLPS, SofisamcRepresentante permanente da Sofiservices no Conselho deSupervisão: Bureau Veritas. Representante permanente daCompangnie Financière de la Trinité no Conselho deAdministração: Stallergènes

Serge TchurukPresidente do Conselho de Administração: Alcatel Usa HoldingsCorp.Membro do Conselho de Supervisão: Alcatel Deutschland GmbHMandato terminado em 2001: Alstom

Anthony WyandVice-Presidente Executivo: Victoire Asset Management.Administrador: Abeille Assurances, Abeille Vie SA, CGUCourtage SA, CGU Group BV, CGU Insurance Plc, CGUInternational Holdings BV, Commercial Union Finance BV,

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Limited Cy. Administrador: Cie financière CSR, PR EuropeSpirits & Wines SA, PR. Finance SA, Société Paul Ricard,Société Paul Ricard & Fils, Austin Nichols and Cº Inc., AustinNichols (Internationa) Inc., Banco do Brasil Inc., Ramsey-SIASInc., Austin Nichols Export Sales Inc., Aberlour GlenlivetDistillery, Boulevard Distillers and Importers Inc., BoulevardsExport Sales Inc., Peribel, Distillerie Fratelli Ramazoti Spa,Duncan Fraser and Company Ltd., Glenforres GlenlivetDistillery, House of Campbell Ltd., Irish Distillers Group, Ltd.,PR Larios, Muir Mackenzie and Company Ltd., Perisem, PeriMauritius, PR Nederlands Spirits and Wines BV, PolairenTrading Ltd., Populous Trading Ltd., Sankaty Trading Ltd., SanGiorgio Flavors Spa, White Heather Distillers Ltd., W. Whiteleyand Company Ltd., World Brands Duty Free Ltd.Representante da Pernod-Ricard no Conselho de Administração;Didreries et Sopagly réunis “CSR”, Cusenier, Pampryl, Pernod,

Commercial Union Holdings (France) Ltd., Commercial UnionInternational Holdings Ltd., Delta Lloyd NV, Eurofil SA,General Accident Plc, Northern Assurance Company Ltd.,Norwich Union Plc, Royal St George Banque SA.Administrador e Vice-Presidente: CGU International InsurancePlc. Membro do Conselho de Supervisão: Commercial UnionPolska General Insurance Company SA, Commercial UnionPolska Life Assurance Company SA, Commercial Union PolskaTowarzyshwo Ubezpieczen Na Zycie SA, Commercial UnionPolska Towarzyshwo Ubezpieczen Ogolnych Spo Ka Akcyina.Mandatos iniciados em 2001: CGNU Holdings Poland Ltd.,North British and Mercantile Insurance Company Ltd., NorwichUnion Overseas Holdings Ltd, Road Transport & GeneralInsurance Company Ltd., Scottish Insurance Corporation Ltd.,Welsh Insurance Corporation Ltd., Yorkshire InsuranceCompany Ltd.

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COMITÉ EXECUTIVO

Philippe Citerne Director-Geral DelegadoDaniel Bouton Presidente e Director-GeralXavier Debonneuil Director-Geral Adjunto – Banca de Empresas e de InvestimentoDidier Alix Director-Geral Adjunto – Banca de Clientes Particulares e

EmpresasBruno Flichy Presidente e Director-Geral – Crédit du NordPhilippe Collas Presidente e Director-Geral – SG Asset ManagementHervé Saint-Sauveur Director Financeiro e da Estratégia do GrupoChristian Schricke Secretário Geral do GrupoAlain Py Director dos Recursos Humanos e Relações Humanas do Grupo

Estão presentes nas reuniões doComité ExecutivoHugues le Bret Director da Comunicação do GrupoDidier Hauguel Director dos Riscos do Grupo

Missão: assegura, sob a autoridade do Presidente, a condução estratégica do Grupo

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COMITÉ DE DIRECÇÃO DO GRUPO

Daniel Bouton, Philippe CiterneDidier Alix, Philippe Collas, Xavier Debonneuil, Bruno Flichy, Philippe CollasAlain Py, Hervé Saint-Sauveur, Christian Schricke

Yves-Claude Abescat – Director da Banca de Investimento das EmpresasAlain Clot – Director da Estratégia do GrupoMarc Litzler - Co-responsável da Banca de InvestimentoRené Querret - Director dos Sistemas de Informação da Banca de RetalhoBernard Beaufils – Director-Geral Delegado do Crédit du NordMichel Douzou – Director Delegado das Redes de Distribuição da Banca de RetalhoPierre Mathé – Director da Gestão PrivadaPatrick Soulard – Director-Geral Adjunto, Delegado da Banca de Empresas e de InvestimentoJacques Beer-Gabel – Director dos Sistemas de Informação do GrupoJean-François Gautier – Director dos Serviços Financeiros EspecializadosJean-Louis Mattel – Director da Banca de Retalho no estrangeiroBernard de Talancé – Director-Geral Adjunto, Delegado da Banca de Empresas e de InvestimentoJacques Bouhet – Director-Geral Adjunto, Delegado da Banca de Empresas e de InvestimentoDidier Hauguel – Director dos Riscos do GrupoChristophe Mianné – Director dos Produtos Derivados sobre Acções e ÍndicesCatherine Théry – Directora-Geral Delegada da SG Asset ManagementStephen Brisby – Co-responsável da Banca de InvestimentoAlexis Juan – Presidente do Directoire de Komercni BankaJean-Pierre Mustier – Director Dívida e FinanciamentosYves Tuloup- Director-Geral Adjunto, Delegado da Banca de Empresas e InvestimentoPhilippe Brosse - Director-Geral Delegado da SG Asset ManagementHugues Le Bret – Director da Comunicação do GrupoJean-Jacques Ogier – Director das Redes de Distribuição da Banca de RetalhoPhlippe Vigué - Inspector GeralSéverin Cabannes – Director Financeiro do GrupoRobert le Roux – Director Delegado dos Recursos e Relações HumanasJean-Paul Oudet – Director da Gestão Mundial da Carteira de CréditoAlain Closier – Director dos Serviços BancáriosJean-Pierre Lesage – Director de Marketing e da Estratégia da Banca de Empresas e de InvestimentoChristian Poirier – Director da Estratégia e do Marketing da Banca de Retalho

Missão: Comunicação sobre a estratégia e as questões de interesse geral do Grupo.

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Remuneração dos Quadros Dirigentes

Política de determinação da remuneração dos Quadros Dirigentes

As informações divulgadas dizem respeito aos 9 Quadros Dirigentes do Comité Executivo (1).

� No que diz respeito aos dois membros dos órgãos sociais, a sua remuneração foi fixada pelo Conselhode Administração sob proposta do Comité de Remunerações e é formada por duas componentes:

- uma remuneração fixa atribuída aquando da sua nomeação e susceptível de ser reavaliada em funçãode práticas do mercado;

- uma remuneração variável, determinada anualmente, sujeita a determinados limites, cujo montante estádirectamente relacionado com a performance da empresa avaliada com base no resultado líquido doGrupo e do lucro líquido por acção.

O comité das remunerações assegura-se de que o montante, que resulta destes parâmetros, seja umatradução fiel das performances objectivas do Grupo e, nomeadamente, que os indicadores adoptados sejamafectados por efeitos de estrutura ou de perdas e ganhos extraordinários.

De acordo com as regras determinadas, sob proposta deste último, pelo Conselho de Administração, omontante da parte variável é por fim aproximado dos limites fixados por referência às práticas de mercadoe ajustado de acordo com a avaliação adaptada ao nível e à qualidade das performances realizadas.

� No que diz respeito ao Presidente do Crédit du Nord, e ao Presidente da SG Asset Management, foiaplicado um processo idêntico, tendo o Conselho de Administração fixado, sob proposta do Comité deRemunerações, a remuneração fixa e a remuneração variável. O montante desta última está, também,directamente ligado à performance da empresa.

� Para os outros cinco Quadros Dirigentes, a sua remuneração, determinada pela Direcção-Geral, étambém constituída por duas parcelas:

- uma remuneração fixa, determinada em função das responsabilidades confiadas e tomando emconsideração as práticas do mercado;

- uma remuneração variável fixada pela Direcção-Geral e determinada, não só em função dos resultadosdo Grupo, mas também das performances individuais realizadas durante o exercício decorrido.

Para além destas duas componentes, estes 5 dirigentes beneficiam, como todos os outros trabalhadores, daparticipação nos dividendos e da participação nos lucros, resultantes dos acordos da empresa.

Os membros do Comité Executivo beneficiam de um automóvel de serviço.

Valor das remunerações em 2001

Em 2001, as remunerações globais (2) dos membros dos órgãos sociais ascendem a:

� Presidente: 2,250 milhões de euros (sendo 1 milhão de euros fixos e 1,250 milhões de euros variáveis)� Director-Geral Delegado: 1,237 milhões de euros (sendo 0,550 fixos e 0,687 variáveis).

A remuneração(2) dos 9 Quadros Dirigentes que formam o Comité Executivo (1) ascende a 7,606 milhões deeuros e é decomposta da seguinte forma:

� remuneração fixa: 3,644 milhões de euros� remuneração variável: 3,962 milhões de euros

Prémios de Presença pagos aos Quadros Dirigentes que formam o Comité Executivo

Os prémios de presença, e outras remunerações dos Conselhos de Administração recebidos pelos membrosdos órgãos sociais são deduzidos da sua remuneração variável.

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Quanto aos outros Quadros Dirigentes que formam o Comité Executivo, os mesmos não beneficiam deprémios de presença, sendo as somas devidas a título dos mesmos, pagas à Société Générale.

Prémios de Presença pagos aos administradores da Société Générale

O valor destes prémios de presença foi fixado, pela Assembleia de 4 de Junho de 1999, em 0,46 milhões deeuros. Não foi alterado durante 2001 e foi pago em Março de 2002.

As regras, para a divisão dos prémios de presença entre os administradores, decididas pelo Conselho deAdministração de 23 de Fevereiro de 2000, são as seguintes:

� Metade dos prémios de presença é dividida em partes iguais entre cada um dos administradores;contudo, cada um dos membros do Comité de Contas recebe duas partes;

� A outra metade é dividida entre os administradores, proporcionalmente ao número de reuniões doConselho e dos Comités nas quais cada um participou durante o exercício.

(1) Para além do Presidente e do Director-Geral, membros dos órgãos sociais, este comité compreende os dois directores-geraisadjuntos do ramo de Particulares e Empresas e da Banca de Empresas e de Investimento, o Presidente do Crédit du Nord, o Presidenteda SG Asset Management, o Director Financeiro e da Estratégia do Grupo, o Director dos Recursos e Relações Humanas do Grupo e oSecretário Geral do Grupo.(2)A remuneração global entende-se como a soma das remunerações fixas recebidas em 2001 e das remunerações variáveis, referentesao exercício de 2001, pagas em Março de 2002.

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A Acção Société Générale

Accionistas que possuem mais de 1% do capital(1) ou dos direitos de voto em 31 de Dezembro de 2001Accionistas(1) % capital(2) % direito de voto(2)

Trabalhadores e antigos trabalhadores através do Fundo E (35 918 pessoas) 7,35 12,30Grupo CGNU 6,69 8,20Meiji Life 3,19 5,63CDC(3) 2,75 3,59AGF 2,50 3,90Peugeot 2,10 3,47SCH 1,50 1,33Pernod-Ricard 1,16 2,06(1) Excepto OICVM (fundos de investimento), excepto acções próprias e excepto retenção própria (6,21%)(2) Bases de referência em 31.12.2001:- número de acções: 431 538 522- número de direitos de voto: 488 787 663(3) CDC (apenas a secção geral), excepto CDC IXIS Capital Markets.

Em 31 de Dezembro de 2001, o Grupo Société Générale tinha mais de 300 000 accionistas individuais (7,5% do capital, excluindoo Fundo de Poupança salarial, e os trabalhadores directamente).

Capital social

Em 31 de Dezembro de 2001, o capital estava dividido em 431,5 milhões de acções com um valor nominalde 1,25 euros.O aumento de 8,3 milhões, do número de acções no ano 2001, corresponde a:� 2,7 milhões à remuneração da contribuição parcial da Sogénal, decisão aprovada pelos accionistas na

Assembleia de 4 de Maio de 2001;� 4,7 milhões a emissões de acções reservadas aos trabalhadores do Grupo no âmbito dos fundos de

poupança empresa, subscritos durante o exercício.� 0,9 milhões ao exercício de opções de subscrição emitidas pela empresa.

O Conselho de Administração reunido em 20 de Fevereiro de 2002 efectuou a anulação de 7,2 milhões detítulos, o que faz com que o capital social corresponda a 424,3 milhões de títulos nesta data.

Recompras de acções

Após o lançamento do seu programa de recompra de acções em Setembro de 1999, o Grupo efectuou aaquisição de 32 milhões de títulos no mercado por um valor líquido global de 1,8 mil milhões de euros.Durante o exercício de 2001, o Grupo efectuou assim a recompra de 13,6 milhões de acções por um valorde 833 milhões de euros. Por outro lado, vendeu ou transferiu 16 milhões de acções que representam umpreço de custo de 899 milhões de euros. Particularmente, utilizou 14,4 milhões(1) de títulos (por um preçode custo de 806 milhões de euros) para liquidação da aquisição da gestora de activos americana TCW, emJulho de 2001.

Em 31 de Dezembro de 2001, o Grupo possui 17,8 milhões de acções próprias (excluindo acções própriaspara controlo das cotações) que representam mil milhões de euros.

Nesta base, 5,8 milhões de acções, que correspondem a um preço de custo de 280 milhões de euros, estãoafectas à cobertura de opções de compra de acções atribuídas aos trabalhadores.

Os Planos de Opções

Em Janeiro de 2001, o Conselho de Administração, sob proposta do Comité de Remunerações, procedeu auma nova atribuição de opções de compra de acções. Este plano sucedeu ao plano de 2000, cujo benefícioestava reservado a 1 477 quadros jovens.

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Esta atribuição, destinada aos quadros superiores, abrangeu 258 quadros, incluindo membros dos órgãossociais, num total de 3 116 500 opções. Para 205 dos mesmos, ela será definitiva.

Para 53 dos responsáveis do Grupo, as opções concedidas foram atribuídas da seguinte forma: 50% deforma definitiva* e os restantes** 50% sob reserva da realização das seguintes condições:- para metade (25%), se o desempenho na Bolsa do título Société Générale durante o período Dezembro

2000/Dezembro 2002 for superior ao do índice de referência DJ EURO STOXX Bank;- para a outra metade (25%), se o resultado de exploração do Grupo, do exercício de 2002, atingir ou

ultrapassar o objectivo de 4 064 milhões de euros fixado no âmbito do plano estratégico para 2002 ou,na sua falta, se a progressão da cotação média da acção Société Générale, durante o períodoconsiderado de 2 anos, for superior em 15% à do índice mencionado na alínea precedente.

Caso estas condições não se realizem (desempenhos na Bolsa, crescimento do resultado de exploração),perder-se-á o benefício das opções correspondentes. O preço de subscrição corresponde à média dasprimeiras cotações da acção Société Générale durante as 20 sessões de Bolsa que antecederam a reunião doConselho que decidiu esta atribuição.À semelhança das atribuições anteriores:� o benefício destas opções é permitido por um prazo de 7 anos;� o exercício destas opções está submetido à condição do contrato de trabalho do beneficiário estar em

vigor à data na qual elas são exercidas.

(1) Montante sujeito a revisão em função do excedente bruto de exploração de 2001 e de 2002 da TCW.* Ver página 77 quadro das opções do Presidente, do Director-Geral Delegado e dos membros do Comité Executivo** Ver página 77 quadro das opções do Presidente, do Director-Geral Delegado e dos membros do Comité Executivo

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Acompanhamento dos planos de opções SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

Em 31 de Dezembro de 2001, com indicação das opções concedidas aos administradores seniores doGrupo, em funções, no momento da sua atribuição

Opções atribuídas Opções exercidasData de Preço de Nº Nº de Em Em Em Em Em Em EmAtribuição exercício* beneficiários opções 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Total16.02.1994 22,60 euros (a) 231 1 209 400 — — 70 708 254 780 807 192 37 720 7 400 1 177 80

dos quais Direcção 25 340 600 — 26 300 8 000 77 200 255 400 0 0 340 6015.03.1995 15,29 euros (a) 249 1 755 200 70 500 0 70 500 186 900 616 840 329 240 229 860 1 530 14

dos quais Direcção 24 496 300 60 500 0 17 000 36 100 159 500 72 800 101 400 447 3019.06.1996 17, 04 euros (a) 7 1 280 000 — 0 0 — 272 000 92 000 596 000 960 00

dos quais Direcção — 0 — — 0 — 0 0 025.06.1997 18,94 euros (b) 334 1 690 760 — — 0 28 600 18 620 44 580 13 440 105 24

dos quais Direcção 27 594 000 — 0 16 000 16 000 2 000 0 34 0024.06.1998 45,35 euros (b) 541 1 953 200 — — — — 0 32 800 11 200 44 00

dos quais Direcção 25 451 200 — — — 0 9 200 12 800 22 0008.09.1999 48,50 euros (c) 714 3 502 400 — — — — 0 11 200 8 400 19 60

dos quais ComitéExecutivo

9 502 000 — — — — 0 0 0

02.08.2000 51,00 euros (d) 1 477 2 268 000 — — — — — 0 0dos quais ComitéExecutivo — 0 — — — — — 0 0

12.01.2001 66,00 euros (e) 258 3 116 500 — — — — — — 0dos quais ComitéExecutivo

9 371 750*371 750**

——

——

——

——

——

——

00

13 658 960 70 500 26 300 141 208 470 280 1 714 652 547 540 866 300 3 836 78dos quais à Direcção 2 384 100 60 500 0 25 000 129 300 430 900 84 000 114 200 843 90

N.B. De 1994 a 1998 e em 2001, tratam-se de opções de subscrição de acções. Em 1999 e 2000, tratam-se de opções de compra de acções. O preço deexercício corresponde à média das primeiras cotações da acção durante as 20 sessões de Bolsa que precederam a reunião do Conselho que decidiu aatribuição das opções, com um desconto de 20% para as atribuições de 1994 a 1997 e de 2000.

(a) Exercício diferido por 3 anos (excepto para os beneficiários com mais de 59 anos e 8 meses).(b) Exercício diferido por 5 anos (excepto para os beneficiários com mais de 59 anos e 8 meses).(c) Exercício diferido por 3 anos, sem possibilidade de venda das acções antes de 8.09.2004 (excepto se já reformado).(d) Exercício diferido por 3 anos, sem possibilidade de vendas das acções antes de 02.08.2005(excepto se já reformado).(e) Exercício diferido por 3 anos, sem possibilidade de vendas das acções antes de 12.01.2006(excepto se já reformado).

Para este Plano, as opções atribuídas, excepto a membros do Comité Executivo (ou seja 2 373 000 opções) decompõem-se da seguinteforma:- com possibilidade de serem exercidas, sem condição de realização de objectivos: 1 912 500 opções para 249 beneficiários;- sujeitas a condições de realização de objectivos para que o seu exercício seja possível (ver página 75): 460 500 opções para 44

beneficiários.

Através das atribuições acima referidas, os membros dos órgãos sociais, que não exerceram nenhuma opção durante o ano de2001, possuem, em 31.12.2001 as seguintes opções:

Data daatribuição

Preço deexercício

Número deopções

Data daatribuição

Preço de exercício Número deopções

O Presidente 25.06.97 18,94 80 000 O Director-Geral 15.03.95 15,29 17 60024.06.98 45,35 104 000 25.06.97 18,94 40 00008.09.99

12.01.200112.01.2001

48,5066,0066,00

160 000125 000*125 000*

24.06.9808.09.199912.01.200112.01.2001

45,3548,5066,0066,00

52 00090 000

68 750*68 750*

Opções de Subscrição ou de compra de acções concedidas aos 10 primeiros trabalhadores nãomembros dos órgãos sociais e opções exercidas por estes últimos

Número de Opções atribuídas de acçõessubscritas ou compradas

Preço médioponderado

Opções concedidas, durante o exercício, pelo emitente e por toda a sociedade compreendida noperímetro de atribuição de opções, aos 10 trabalhadores do emitente e de toda a sociedadecompreendida no perímetro, cujo número de opções assim concedidas é mais elevado 764 000 36,65 eurosOpções detidas sobre o emitente e as sociedades acima mencionadas, exercidas, durante o exercício,pelos 10 primeiros trabalhadores do emitente e destas sociedades, cujo número de opções assimcompradas ou subscritas é mais elevado 636 720 17,33 eurosTabela elaborada de acordo com as recomendações da Comissão de Operações da Bolsa

*opções concedidas de forma definitiva** opções submetidas à condição de realização de objectivos (ver página 75)

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Relações com os accionistas

A Société Généralee os seus accionistas

Calendário dacomunicação financeira

Quarta-feira 23 de Abril de 2002Assembleia Geral de accionistas

Quinta-feira 25 de Abril de 2002Separação e colocação a pagamento do dividendo

Quinta-feira 16 de Maio de 2002Resultados do 1º trimestre de 2002

Sexta-feira 2 de Agosto de 2002Resultados do 2º trimestre de 2002

Quinta-feira 14 de Novembro de 2002Resultados do 3º trimestre de 2002

Serviço das relações com os accionistas

- Accionistas individuais

Número verde Accionistas:0 800 850 820Fax: 33 (0)1 41 45 92 27E-mail:[email protected]

- Investidores Institucionais

Telefone:33 (0)1 42 14 47 72Fax: 33 (0)1 42 13 00 22E-mail:[email protected]

Comité Consultivo dosaccionistas

O Comité Consultivo dosAccionistas foi criado em 1988para desenvolver uma relaçãocontínua e atenta com osaccionistas individuais da SociétéGénérale. As suas missões são:transmitir à Direcção-Geralpareceres sobre a comunicaçãocom os accionistas individuais, eformular propostas. O Comitéreuniu-se 2 vezes em 2001. Nodia 31.12.2001, era compostopelas pessoas seguintes:Jean-Louis Baduel, ChristopheBréard, Jean-Paul Chaudron,Michel Cosson, Noël Flageul,Florence Klein-Bourdon, PatriceLeclerc, Presidente da Assact SG,Marie-France Nordlinger, SylvieOwen, Brigitte Reech, Laurent deSayve, Dominique Sénéchal,Jean-Baptiste Tefra, MarcelTixier, Presidente da ANAF.

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Elementos Financeiros2001

Contas consolidadas Contas da SociedadeRelatório de Gestão do Grupo Relatório de Gestão da Société GénéraleGestão dos riscos Demonstrações Financeiras da Société GénéraleRácios regulamentares Resultados financeiros da sociedade nos cinco

últimos exercíciosDemonstrações Financeiras Consolidadas Lista das filiais e participadasRelatório dos Auditores sobre as contasconsolidadas

Relatório dos Auditores sobre as contas anuais

Informações sobre o capitalPrincipais movimentos na carteira de títulos em2001Actividades das principais filiais e afiliadas

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Relatório de Gestão do GrupoACTIVIDADE E RESULTADOS DO GRUPO

Durante o ano 2001, o Grupo adquiriu as sociedades de financiamentos especializados GEFA/ALD, obanco eslovénico SKB Banka, a gestora de activos norte-americana TCW e o banco checo KomercniBanka.

Adicionalmente, o Grupo aumentou a sua participação na sociedade Fiditalia que detém agora a 100%.Contudo, dado que a integração global desta instituição só foi efectuada no final do ano, a suacontribuição para o resultado do Grupo continuou a ser estabelecido pelo método de equivalênciapatrimonial.

Análise da Demonstração de Resultados Consolidada

em milhões de euros 2001 2000 Variação %Produto bancário líquido 13 874 13 799 1Comissões de gestão (10 104) (9 654) 5Resultado bruto de exploração 3 770 4 145 -9Dotação líquida para provisões (1 067) (753) 42Resultado de exploração 2 703 3 392 -20Resultado sobre activos imobilizados 474 941 -50Resultado das sociedades em equivalência patrimonial (18) 31 NSResultados extraordinários (17) (70) -76Amortização do goodwill (76) (60) 27Impostos (739) (1 357) -46Resultado líquido 2 327 2 877 -19Interesses minoritários (173) (179) -3Resultado líquido parte do Grupo 2 154 2 698 -20ROE anualizado (%) 15,5 22,4

O resultado líquido do ano eleva-se a 2 154 milhões de euros, uma diminuição de 20% em relação a 31de Dezembro de 2000. O ROE anualizado do Grupo é de 15,5% em 2001 contra 22,4% em 2000.

O PBL eleva-se a 13 874 milhões de euros, o que representa um crescimento de 1%. Esta evoluçãoresulta do crescimento externo (+5,5%) e da boa performance das actividades da banca de retalho, dagestão de activos e da banca de empresas.

Por outro lado, as comissões de gestão aumentaram 4,7%. Considerando no entanto um perímetro etaxa de câmbio constantes, apresentam uma diminuição de 1%.

O RBE atinge 3 770 milhões de euros, uma diminuição de 9% (- 14% com perímetro e taxa de câmbioconstantes) em relação a 31 de Dezembro de 2000.

O encargo com o risco eleva-se a 1 067 milhões de euros, um aumento de 42% em relação a 2000, e ocusto do risco é de 57 pontos base, representando um aumento relativamente a 2000 (36 pontos base).Esta evolução traduz essencialmente a degradação da conjuntura americana e o impacto de algunsdossiês de dimensão significativa, dado que o custo do risco doméstico cresceu de forma moderada (31pontos base em 2001 contra um nível historicamente baixo de 29 pontos base em 2000). Devido àevolução da situação na Argentina, o Grupo elevou a 346 milhões de euros a cobertura dos seuscréditos argentinos. Este número representa 34% dos créditos argentinos, ou seja cerca de três vezes oactivo líquido da implantação.

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O resultado de activos imobilizados eleva-se a 474 milhões de euros em 2001, uma diminuição de 50%relativamente ao ano 2000, ano em que se registaram as mais-valias libertas com a cessão de 10% doCrédit du Nord (décima tranche) à Dexia e da entrada na bolsa da Fimatex. Esta evolução traduz, poroutro lado, a diminuição das mais-valias libertas com a carteira de participações industriais (-18 %) e adotação para amortização de certas linhas da carteira.

O resultado das sociedades em equivalência patrimonial regista principalmente a parte do Grupo nasperdas registadas pela sociedade Fiditalia.

A carga fiscal atinge 739 milhões de euros, correspondentes a uma taxa efectiva de imposto de 23,4%(contra 31,8% em 2000). Esta redução provém essencialmente de uma gestão mais activa da posiçãofiscal do Grupo no estrangeiro e a elementos extraordinários como um aumento das provisões.

No total, o resultado líquido parte do Grupo eleva-se a 2 154 milhões de euros, ou seja um lucro líquidopor acção de 5,35 EUR (6,78 EUR em 2000).

ACTIVIDADE E RESULTADO DAS OPERAÇÕES

As contas de gestão de cada sector de actividade são estabelecidas em concordância com as do Grupopor forma a:

� determinar os resultados de cada um dos sectores de actividade como se se tratasse de entidadesautónomas;

� dar uma imagem representativa dos seus resultados e da sua rentabilidade no decorrer do exercício.

Os sectores de actividade considerados correspondem aos 3 eixos estratégicos do Grupo:

� a Banca de retalho, que engloba as redes domésticas Société Générale e Crédit du Nord, as filiaisde financiamentos especializados (crédito ao consumo, financiamento das vendas às empresas,aluguer de longa duração e gestão de frotas, locação de material informático), as actividades deseguros de vida e acidentes, e os serviços bancários (meios de pagamento, transferências, custódiade títulos), assim como a rede de banca de retalho fora da França metropolitana;

� a Gestão de activos, que compreende as Gestões mobiliárias e o Private Banking;

� a Banca de Empresas e de Investimento que agrupa dois tipos de actividade:

- a Banca de Empresas, que integra por sua vez- a plataforma Debt Finance que engloba as actividades de financiamento (comércio externo,

financiamento de projectos, financiamento de aquisições, financiamentos imobiliários e a suasindicação, engenharia financeira), e as actividades de taxas de câmbio e tesouraria,

- a corretora para os mercados de futuros financeiros e de matérias-primas: FIMAT,- as actividades de financiamento e de trading de matérias-primas,- a banca comercial;

- as actividades Acções e Aconselhamento, que incluem:- as actividades sobre acções (mercado primário, derivados, corretagem),- aconselhamento (fusões/aquisições),- private equity.

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A estes três sectores operacionais vem juntar-se o sector de Gestão Própria (Corporate center) quetraduz a função de central financeira do Grupo face às sucursais. Neste quadro, são-lhe afectos osresultados libertos pela gestão da carteira de participações industriais e bancárias e dos activosimobiliários patrimoniais. São igualmente atribuídos ao sector de Gestão Própria, as receitas oudespesas que não relevam directamente da actividade dos outros sectores (corretagem online) assimcomo certos elementos de carácter excepcional (como por exemplo a introdução do euro ou a passagempara o ano 2000).

As principais convenções utilizadas para a determinação dos resultados e da rentabilidade por sector deactividade são descritas abaixo.

Alocação dos capitais próprios

� O princípio geral utilizado é uma alocação dos capitais próprios correspondente às exigênciasmédias requeridas pelas normas regulamentares durante o exercício, acrescidas da margem deprudência correspondente ao objectivo que o Grupo fixou em relação à apreciação do riscoinerente à sua carteira de actividades.

� Os capitais próprios são assim distribuídos:- para a Banca de retalho, em função dos riscos ponderados; acrescenta-se, para os seguros de vida,

a consideração das exigências regulamentares próprias a esta actividade;

- para a actividade de Gestão de Activos, os capitais próprios atribuídos correspondem ao montantemais elevado entre, por um lado, a exigência de capitais próprios resultante dos riscos ponderadose, por outro lado, um montante de três meses de comissões de gestão que constitui a referênciaregulamentar nesta actividade;

- para a Banca de Empresas e de Investimento, em função dos riscos ponderados e do valor em riscodas actividades de mercado. O cálculo dos riscos de mercado foi efectuado com base num modelointerno validado pela Comissão Bancária para o essencial das operações;

- os capitais próprios atribuídos ao sector de Gestão Própria são calculados por diferença entre oscapitais próprios contabilísticos médios do Grupo e os capitais próprios regulamentares atribuídosaos sectores. Cobrem em particular os capitais próprios necessários à actividade de gestão dopatrimónio do Grupo (principalmente imobiliário e carteira de participações).

Produto bancário líquido

O produto bancário líquido de cada um dos sectores compreende:� as receitas geradas pela actividade;� a remuneração dos capitais próprios regulamentares que lhe estão atribuídos e que é definida cada

ano por referência à taxa estimada da colocação dos capitais próprios do Grupo ao longo doexercício. Em contrapartida, as receitas obtidas pelos capitais próprios das entidades jurídicas quelhe estão ligadas, são eliminadas.

Comissões de gestãoAs comissões de gestão dos sectores de actividade compreendem as suas comissões directas, ascomissões de estrutura do sector, assim como uma parte das comissões de estrutura do Grupo, sendo oprincípio utilizado o da sua reafectação aos sectores.

Na Gestão Própria apenas ficam registadas as comissões correspondentes a projectos transversaiscomuns a vários sectores ou a acontecimentos excepcionais.

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ProvisõesAs provisões são imputadas aos diferentes sectores por forma a reflectir o custo do risco inerente à suaactividade, ao longo de cada exercício.

As provisões de carácter geral são registadas em Gestão Própria.

Impostos

A posição fiscal do Grupo é objecto de uma gestão centralizada visando optimizar a carga fiscal.A carga fiscal é afecta a cada um dos sectores de actividade em função de uma taxa efectiva de impostonormativa que tem em conta a taxa de tributação dos países nos quais as actividades são exercidas,assim como a natureza das receitas de cada um dos sectores.

Por outro lado, os lucros das operações de optimização fiscal é parcialmente devolvido às actividadesque os originaram.

Outros resultados

São afectos ao sector Gestão Própria:� os resultados de decisões estratégicas do Grupo relativas à sua carteira de actividades: mais-valias

de venda de filiais ou de ramos de actividade, amortização do goodwill, custos de restruturaçãodesde que o seu montante tenha um carácter excepcional;

� os resultados das actividades de corretagem online;� as provisões constituídas por objectos relativos à totalidade do Grupo;� as provisões para risco-país.

Síntese dos resultados e da rentabilidade por actividadeDemonstração de resultados por actividade

em milhões de euros Banca de retalho Gestão de activos Banca de empresase de investimento

Gestão própria eoutros

Grupo

2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001Produto bancário líquido 7 829 6 850 1 097 919 5 037 5 998 (89) 32 13 874Comissões de gestão (5 339) (4 794) (687) (507) (3 721) (4 124) (357) (229) (10 104)Resultado bruto de exploração 2 490 2 056 410 412 1 316 1 874 (446) (197) 3 770Dotação líquida para provisões (511) (370) (1) (4) (543) (254) (12) (125) (1 067)Resultado de exploração 1 979 1 686 409 408 773 1 620 (458) (322) 2 703Resultado sobre activos imobilizados (2) 44 (5) 0 11 80 470 817 474Resultado das sociedades em equivalênciapatrimonial (16) 16 0 0 12 5 (14) 10 (18)Resultados extraordinários 0 0 0 0 0 0 (17) (70) (17)Impostos (700) (626) (137) (145) (131) (557) 229 (29) (739)Amortização do goodwill 0 0 0 0 0 0 (76) (60) (76)Resultado líquido 1 261 1 120 267 263 665 1 148 134 346 2 327Interesses minoritários (131) (108) (12) (6) (11) (5) (19) (60) (173)Resultado líquido pertencente ao Grupo 1 130 1 012 255 257 654 1 143 115 286 2 154Fundos próprios regulamentares 6 213 5 416 310 263 3 733 4 001 3 635 2 389 13 891ROE (%) 18,2 18,7 82,2 97,6 17,5 28,6 3,2 12,0 15,5

Em 2001, as performances das actividades da Banca de Retalho do Grupo foram excelentes. Asactividades da Gestão de Activos conseguiram igualmente resistir num contexto bolsista difícil. Graçasa uma carteira de actividades equilibrada, a Banca de empresas e de investimento alcançou resultadossatisfatórios: as boas performances das actividades de taxa e dívida compensaram a volatilidade daactividade Acções e Aconselhamento, que sofreu com a situação dos mercados de acções.

A banca de retalho

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em milhões de euros 2001 2000 Variação %

Produto bancário líquido 7 829 6 850 14Comissões de gestão (5 339) (4 794) 11Resultado bruto de exploração 2 490 2 056 21Dotação líquida para provisões (511) (370) 38Resultado de exploração 1 979 1 686 17Resultado sobre activos imobilizados (2) 44 NSResultado das sociedades em equivalênciapatrimonial (16) 16 NSImpostos (700) (626) 12Resultado líquido 1 261 1 120 13Interesses minoritários (131) (108) 21Resultado líquido pertencente do GrupoDo qual:Rede Société GénéraleRede Crédit du NordFiliais especializadas e serviços bancáriosBanca de retalho no estrangeiro

1 130

674110262

84

1 012

59111121793

12

14-121

-10Fundos próprios regulamentares 6 213 5 416 15ROE (%) 18,2 18,7

A Banca de Retalho regista um resultado líquido com um crescimento de 12% e uma rentabilidade de18,2%. Estes resultados traduzem excelentes performances comerciais e financeiras apesar de umaumento do encargo do risco causado pela crise argentina.

Por outro lado, o ano 2001 foi marcado por operações importantes de crescimento externo:� o grupo de sociedades de financiamentos especializados, GEFA e ALD,� o banco eslovénico SKB Banka,� o banco checo Komercni Banka.

Redes de França:A decomposição do PBL das redes de França e as variações relativamente a 2000 são as seguintes:

[Gráfico]

Gestão mobiliária 1 687 Clientes particularese seguros 754 + 5%

- 7%

Serviços 1 096 Clientes empresa+ 11% 1 466 + 11%

Outros+ 1% 211

Variações / 2000

DECOMPOSIÇÃO DO PBL DAS REDES EM FRANÇA57% Margem de juros 43% Comissões Em milhões de euros

As boas performances das redes da Société Générale e do Crédit du Nord traduzem-se pelo crescimentoda margem de juros (+ 6,7%) essencialmente ligado ao aumento do volume de crédito e de depósitosem todos os segmentos de clientes.

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Os montantes do crédito aumentaram 6% impulsionados pelo montante sobre clientes particulares (+8%) graças ao crédito à habitação (+ 8%) e ao crédito ao consumo e de tesouraria (+ 7%). Osmontantes de crédito sobre clientes empresa aumentaram 4% impulsionados pelo crédito aoinvestimento.

Os montantes de depósitos incluem uma diminuição dos montantes das poupanças com um regimeespecial (- 2%) que é compensado pelo forte aumento dos depósitos à ordem (+ 8%).

Por outro lado, as comissões crescem 4% impulsionadas pelas comissões de serviços (+11%) apesar dadiminuição das comissões de gestão mobiliária (- 7%), a qual está ligada à redução em 57% do númerode ordens de bolsa executadas entre 2000 e 2001.

O desenvolvimento do goodwill prossegue e traduz-se por um aumento de 3,6% no número de contas àordem (+ 209 000 relativamente a 2000). Paralelamente, o número de produtos por conta à ordem declientes particulares passa de 6,5 no final de Dezembro de 2000 para 6,8 no final de Dezembro de2001, e o número de produtos geridos por agente passa de 1 249 a 1 325 (+ 6,1% num ano).

O desenvolvimento e implementação de ferramentas de integração da banca multicanal foramprosseguidos durante o ano 2001, nomeadamente com a abertura do primeiro Centro de Relações comClientes multimedia em Lyon. O crescimento dos canais à distância continuou: em 2001, os contactos àdistância representaram 110 milhões de ligações (Internet, Minitel, serviços de voz e mensagens viatelemóvel), ou seja + 28% em relação a 2000. Ao mesmo tempo, o número de clientes utilizadores daInternet aumentou em 293 000 para 522 000 (+ 78%).

O crescimento da actividade e das receitas foi acompanhado em 2001 pela continuação dos ganhos deprodutividade. Assim, apesar do efeito da implementação das 35 horas e a continuação dosinvestimentos ligados ao dispositivo multicanal integrado, o aumento dos custos gerais ficou limitado a2,6% relativamente a 2000.

Paralelamente, o coeficiente de exploração baixou de 72,8% para 70,7%, ou seja menos 2 pontos entre2000 e 2001.

Com um custo do risco a registar um ligeiro aumento em 2001, o resultado das redes em França eleva-se a 784 milhões de EUR, um aumento de 12% relativamente a 2000. O ROE passou de 17,8% para19%.

A Banca de retalho fora da França metropolitanaO desenvolvimento do goodwill da Banca de retalho no estrangeiro foi acelerado com as aquisições doSKB Banka na Eslovénia e do Komercni Banka na República Checa: a Société Générale conta com 3,4milhões de clientes particulares no final de Dezembro de 2001, ou seja o dobro de 2000 (dos quais +31% por crescimento orgânico), e dispõe de espaço para crescer no futuro, tendo em conta o potencialde desenvolvimento económico destes países.

Afectado pela crise argentina (114 milhões de EUR de encargos de risco), o resultado líquido diminuiu10% em 2001 e o ROE estabeleceu-se em 17,5%.

Com as aquisições efectuadas, a Banca de retalho no estrangeiro representa, em 31 de Dezembro de2001, 6% dos capitais próprios atribuídos às actividades.

Os serviços financeiros especializados

O primeiro semestre do ano 2001 foi marcado pela aquisição do grupo de sociedades GEFA e ALDcuja junção com as filiais Franfinance e Temsys permite à Société Générale classificar-se em 3º lugar

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no ranking europeu de Vendedores de Serviços e em 4º lugar no ranking europeu de locação comserviços e gestão de frotas de veículos automóveis.

No decorrer do segundo semestre de 2001, o Grupo adquiriu o controlo da Fiditalia (detida a 50% em2000), 2º maior agente do crédito ao consumo na Itália.

O PBL desta actividade, considerando o perímetro constante, aumentou 8% no ano. Para talcontribuíram o aumento do PBL das actividades de seguros de vida (+ 21%) e dos financiamentosespecializados (+ 16%).

Globalmente, o resultado líquido dos serviços financeiros especializados aumentou 21% (8 % comperímetro constante) e levou a um ROE de 16,4%.

A Gestão de activos

(em milhões de euros) 2001 2000 Variação %

Produto bancário líquido 1 097 919 19Comissões de gestão (687) (507) 36Resultado bruto de exploração 410 412 0Dotação líquida para provisões (1) (4) -75Resultado de exploração 409 408 0

(5) 0 NSImpostos (137) (145) -6Resultado líquido 267 263 2Interesses minoritários (12) (6) 100Resultado líquido parte do GrupoDo qual:Gestão de activos (sem TCW)TCW (6 meses)Private Banking

255

1928

55

257

193NS64

-1

-1NS-14

Num ambiente bolsista difícil, a Gestão de Activos registou um resultado líquido de 255 milhões deeuros, estável relativamente ao ano 2000. Os activos geridos do Grupo elevam-se a 298 mil milhões deeuros no final de Dezembro de 2001.

Activos geridos – em milhares de milhões de eurosGestão privada Gestão mobiliária TCW Total

31.12.2000 38 166 20431.12.2001 40 165 93 298 / +46%

Gestão mobiliáriaO ano 2001 foi marcado pela aquisição da TCW em Julho, um dos principais gestores independentesdos EUA. A Société Générale classifica-se agora no 3º lugar do ranking dos grupos bancários na zonado Euro em gestão de activos. A gestão mobiliária angariou 15,5 mil milhões de euros de fundoslíquidos (dos quais 6,2 mil milhões de euros pela TCW em 6 meses). Após o efeito valorização ecambial (-17,2 mil milhões de euros), os activos geridos estabeleceram-se no final de Dezembro de2001 em 257,6 mil milhões de euros.

A inovação comercial da SG Asset Management traduziu-se pela continuação do desenvolvimento em2001 de produtos de gestão alternativa e pelo lançamento em França do primeiro Plano PoupançaInterempresas.

A decomposição dos activos geridos em 31 de Dezembro de 2001 e a sua evolução relativamente a2000 (considerando o perímetro constante) são as seguintes:

Acções 47,6 Diversos

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- 15% 74,4 - 6,3%

Gestão alternativa+ 38,8% 23,8 81,7 Obrigações

+ 0,8%Curto prazo

+ 13,2% 30,1

2001ACTIVOS GERIDOS

48 % Acções diversas 43% Produtos de taxa 9% Gestão alternativa Em milhares de milhões deeuros

Por outro lado, a parte dos activos geridos por conta de investidores institucionais regista um aumentosignificativo, dado que passou de 41% em 2000 (sem a TCW e sem a distribuição externareclassificada em 2001 como retalho) para 54% em 2001. Este aumento está ligado à entrada da TCW,em que 79% dos activos são geridos por conta de clientes institucionais.

Os activos geridos por tipo de cliente são os seguintes:

17,8 76,0Ásia EUA

44,1 30,8Europa Distribuição externa

33,2 55,7Seguros de vida Rede Société Général

Em 31.12.2001

ACTIVOS GERIDOS

54 % Investidores Institucionais 46% Retalho Em milhares de milhões deeuros

Em 2001, o resultado líquido da Gestão mobiliária aumentou 4%; permaneceu estável em termos deperímetro constante.

Private Banking

Os activos sob gestão no Private Banking aumentaram 6% entre 2000 e 2001 graças à aquisição dobanco belga Banque De Martelaere (2,4 mil milhões de euros de activos no final de Dezembro de 2001)e ao forte aumento dos activos na Ásia (+ 40%).

Num ambiente financeiro difícil, a angariação de fundos manteve-se nos 2,6 mil milhões de euros. Estaperformance resulta em particular do desenvolvimento da Ásia e do sucesso dos produtos de valoracrescentado (produtos estruturados, fundos de private equity).

No total, o resultado líquido eleva-se a 55 milhões de euros em 2001, uma diminuição de 14%relativamente a 2000 devido, principalmente, à descida das comissões de corretagem.

Banca de Empresas e de Investimento

em milhões de euros 2001 2000 Variação %

Produto bancário líquido 5 037 5 998 -16

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Comissões de gestão (3 721) (4 124) -10Resultado bruto de exploração 1 316 1 874 -30Dotação líquida para provisões (543) (254) NSResultado de exploração 773 1 620 -52Resultados das imobilizações 11 80 -86Resultados em sociedades em equivalência patrimonial 12 5 NSImpostos (131) (557) -76Resultado líquido 665 1 148 -42Interesses minoritários (11) (5) NSResultado líquido parte do Grupo 654 1 143 -43Capitais próprios regulamentares 3 733 4 001 -7ROE (%) 17,5 28,6

O ano de 2001 foi marcado:

� pelo agrupamento das actividades de financiamentos estruturados e dívida sob uma mesmaplataforma (Debt Finance);

� pela restruturação das actividades Acções e Aconselhamento;� o encerramento de actividades não estratégicas.

O PBL desceu 16% e as comissões de gestão diminuíram 10%. Daqui resulta um coeficiente deexploração de 73,9% em 2001 (72,5% sem os custos de restruturação) contra 69% em 2000. O rácio“remunerações totais/PBL líquido de provisões” eleva-se a 50% em 2001, contra 48% em 2000.

O encargo com o risco duplicou em 2001 relativamente a 2000 devido ao aumento do risco americanoe do impacto da falência da Enron (70 milhões de euros); este número reflecte a decisão do Grupo decobrir a 85% a sua exposição sem garantias sobre a Enron e a 15% a sua exposição com garantias.

As actividades da Banca de Empresas e de Investimento registam um resultado líquido de 654 milhõesde euros e um ROE de 17,5% (contra 28,6% em 2000) num ambiente difícil.

A Banca de Empresas

em milhões de euros 2001 2000 Variação %

Produto bancário líquido 3 083 2 469 25Comissões de gestão (1884) (1 870) 1Resultado bruto de exploração 1 199 599 NSDotação líquida para provisões (538) (247) NSResultado de exploração 661 352 88Resultados das imobilizações 13 80 -84Resultados em sociedades em equivalência patrimonial 12 5 NSImpostos (116) (100) 16Resultado líquido 570 337 69Interesses minoritários (11) (11) 0Resultado líquido parte do Grupo 559 326 71Capitais próprios regulamentares 3 204 3 490 - 8ROE (%) 17,4 9,3

Num contexto de taxas de juro favoráveis nos EUA, a Banca de Empresas registou um crescimento de25% do PBL.

Esta evolução reflecte o forte crescimento da actividade de Debt Finance que obteve excelentesperformances nos instrumentos de taxa, tesouraria e câmbios, e cujas actividades de financiamentocontinuam a desenvolver-se. Assim:

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- a actividade de financiamentos à exportação situa-se no 2º lugar mundial em 2001, entre os trêsprimeiros do mundo desde há sete anos de acordo com a classificação de notoriedade da revistaTrade Finance;

- o financiamento de projectos obteve numerosos mandatos no plano internacional dos quais,nomeadamente, o financiamento pela EDF de duas centrais eléctricas no Egipto.

As outras actividades da Banca de Empresas apresentam as evoluções seguintes:

- a FIMAT (corretora nos mercados de futuros financeiros e de matérias-primas) regista umresultado líquido com um crescimento de 30%, aumentando a sua quota de mercado que passa de4,2% em 2000 para 5% em 2001;

- as actividades de financiamento e de trading de matérias-primas viram o seu resultado aumentar3% num ambiente difícil para os produtos energéticos e de metalurgia de base;

- a banca comercial continuou a redução dos seus montantes de Cooke (-21% entre 2000 e 2001).

O encargo com o risco, que duplicou em 2001, regista o impacto da falência da Enron no final do ano eo aumento do risco americano registado ao longo de todo o ano.

No total, o resultado líquido regista um forte crescimento (+ 71%) e o ROE situa-se nos 17,4%, contra9,3% em 2000.

Acções e Aconselhamento

em milhões de euros 2001 2000 Variação %

Produto bancário líquido 1 954 3 529 -45Comissões de gestão (1837) (2 254) -19Resultado bruto de exploração 117 1 275 -91Dotação líquida para provisões (5) (7) -29Resultado de exploração 112 1 268 -91Resultados das imobilizações (2) 0 NSResultados em sociedades em equivalência patrimonial 0 0 NSImpostos 95 (457) -97Resultado líquido 0 811 -88Interesses minoritários (11) 6 -100Resultado líquido parte do Grupo 95 817 -88Capitais próprios regulamentares 529 512 3ROE (%) 18,0 159,6

As actividades Acções e Aconselhamento registam uma forte redução no PBL (-45%) num contexto demercado difícil. Estas performances reflectem as evoluções do mercado após a conjuntura excepcionalobservada em 2000, assim como uma forte redução nos mercados primários e secundários em 2001, deque sofreram as actividades de acções cash, de trading, de arbitragem e um mercado de fusões eaquisições muito volátil tanto em França como nos Estados Unidos.

Por outro lado, em 2001, o Grupo procedeu à depreciação da sua carteira de private equity no montantede 117 milhões de euros.

Num contexto de volatilidade dos mercados de acções, os produtos de capital garantido tiveram umdesenvolvimento importante.

As actividades Acções e Aconselhamento procederam a fortes reduções nos seus custos gerais, emparticular através da restruturação de actividades. Estas medidas começaram a dar resultados no finalde 2001 e deverão atingir o seu pleno efeito em 2002.

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Durante o ano de 2001, os custos gerais desceram 19 % apesar do impacto dos gastos efectuados com arestruturação (68 milhões de euros).

No total, o resultado líquido da actividade eleva-se a 95 milhões de euros em 2001 e o ROE é de 18%.

Gestão própria

em milhões de euros 2001 2000 Variação %

Produto bancário líquido (89) 32 NSComissões de gestão (357) (229) 56Resultado bruto de exploração (446) (197) NSDotação líquida para provisões (12) (125) -90Resultado de exploração (458) (322) 42Resultados das imobilizações 470 817 -42Resultados em sociedades em equivalência patrimonial (14) 10 NSResultados extraordinários (17) (70) -76Amortização do goodwill (76) (60) 27Impostos 229 29 NSResultado líquido 134 346 -61Interesses minoritários (19) (60) -68Resultado líquido parte do Grupo 115 286 -60

A Gestão própria apresenta um resultado líquido de 115 milhões de euros, uma diminuição de 60%.

Estes números integram os resultados das actividades de corretagem online. Após os custos derestruturação ligados ao encerramento destas actividades no Japão, em Itália e na Grã-Bretanha, estaactividade regista uma perda de 121 milhões de euros após impostos.

O resultado dos activos imobilizados é de 470 milhões de euros, uma redução de 42% relativamente a2000. Esta evolução traduz, em particular, a descida das mais-valias obtidas sobre a carteira departicipações industriais (-18%) devido à queda dos mercados financeiros. O valor de mercado dacarteira de participações industriais eleva-se a 3,5 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001.As mais-valias não realizadas desta carteira são de 648 milhões de euros.

Análise do balanço consolidado

Em milhares de milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 Variação %

ActivoDisponibilidades de mercado monetário e interbancário 29,7 28,0 18,3Créditos sobre clientes 167,5 148,5 11,9Operações sobre títulos (1) 209,0 183,7 -5,2Dos quais títulos recebidos no âmbito de acordos derecompra 73,9 56,2 -6,1Investimentos líquidos das companhias de seguros 35,4 32,6 15,2Outras contas financeiras 63,2 58,1 11,5Das quais prémios de opções 25,8 30,4 45,5Imobilizações 7,7 5,0 1,9Total do Activo 512,5 455,9 4,7

PassivoDébitos de mercado monetário e interbancário (2) 122,3 96,8 6,4Depósitos de clientes 150,5 123,7 6,3

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Obrigações e dívidas subordinadas (3) 19,5 27,8 20,5Operações sobre títulos 103,6 93,6 -14,8Dos quais títulos cedidos no âmbito de acordos derecompra 68,4 62,9 -9,5Provisões técnicas das companhias de seguros 34,1 32,0 15,0Outras contas financeiras 62,5 65,1 22,0Das quais prémios de opções 24,9 30,6 33,6Fundos próprios e FRBG 19,9 16,9 19,5Fundos para riscos bancários gerais 0,4 0,4 NSInteresses minoritários 1,9 1,5 37,8Acções preferenciais 1,9 1,3 70,7Capitais próprios parte do Grupo 15,8 13,7 15,0Total do Passivo 512,5 455,9 4,7(1) Incluindo os títulos recebidos no âmbito dos acordos de recompra anteriormente classificados em activos interbancários.(2) Incluindo os títulos de dívida negociáveis emitidos e anteriormente classificados em dívidas tituladas.(3) Incluindo os TSDI (undated subordinated capital notes).

As principais evoluções do balanço consolidado são as seguintes:

� Os créditos a clientes elevam-se em 31 de Dezembro de 2001 a 167,5 mil milhões de euros, umcrescimento de 12,8% em relação a 31 de Dezembro de 2000 (dos quais 11,8% ligados às entradasno perímetro). A evolução com perímetro constante traduz:

- O crescimento de 9% dos créditos a particulares, impulsionado pelo crédito à habitação (quecresceu 10%) e da locação financeira;

- Uma diminuição dos créditos às empresas (-3%).

� Os depósitos de clientes elevam-se a 150,5 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001.Cresceram 21,7%. Com perímetro constante (+13,3%), esta evolução é essencialmenteimpulsionada pelo crescimento dos depósitos a prazo das empresas (+ 45%) e dos depósitos àordem de particulares (+12%).

� A carteira de títulos eleva-se a 209 mil milhões de euros, um aumento de 14%. Este aumento estáligado à evolução dos títulos ao abrigo de acordos de recompra (+ 31%) assim como da carteiraobrigacionista e de efeitos públicos (+ 14%), traduzindo a retoma das actividades de trading emprodutos de taxa.

Os capitais próprios parte do Grupo elevam-se a 15,8 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de2001, contra 13,7 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2000, representando um crescimento de15%. Este crescimento provém essencialmente:

- do lucro do exercício: 2,2 mil milhões de euros;

- do dividendo distribuído durante o exercício de 2001: 0,8 mil milhões de euros;

- dos aumentos de capital (+ 0,5 mil milhões de euros) ligados, por um lado, ao aumento de capitalreservado aos empregados no quadro do Plano Poupança Empresa ou resultante do exercício deopções por parte dos empregados (+ 0,3 mil milhões de euros) e, por outro lado, à emissão deacções para pagamento da aquisição parcial de activos da Sogenal (+ 0,2 mil milhões de euros);

- da diminuição das reservas de capitalização, de regularização e das provisões matemáticas dascompanhias de seguros Sogécap e Généras, no seguimento da aplicação das novas normascontabilísticas de consolidação: + 0,2 mil milhões de euros.

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Após a consideração dos fundos para riscos bancários gerais (0,4 mil milhões de euros), os interessesminoritários (1,9 mil milhões de euros) e as acções preferenciais (1,9 mil milhões de euros após aemissão de 425 milhões de US dólares realizada em 2001), os capitais próprios globais elevam-se a19,9 mil milhões de euros.

Eles contribuem para um rácio internacional de solvabilidade de 11,5% em 31 de Dezembro de 2001. Aparte dos capitais próprios que constituem o Tier I representa 8,4% dos activos ponderados (183,4 milmilhões de euros) contra 8,9% em 31 de Dezembro de 2000.

O Conselho de Administração do Grupo, para deliberação sobre as contas e reunido no dia 20 deFevereiro de 2002, decidiu a anulação de 7,2 milhões de títulos (ou seja 1,7% do capital) detidos noâmbito do programa de recompra de acções.

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GESTÃO DOS RISCOSNo decurso dos últimos anos, a Société Générale investiu meios consideráveis com vista a adaptar oseu dispositivo de gestão de riscos à diversificação das suas actividades. Estas adaptações foramrealizadas no respeito de dois princípios fundamentais da gestão dos riscos bancários, formalizadospelo regulamento 97-02 do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira:

� total independência dos serviços de avaliação dos riscos em relação às hierarquias operacionais,

� adopção de uma abordagem homogénea e um acompanhamento consolidado dos riscos à escala doGrupo.

A Direcção de Riscos, que depende directamente da Presidência do banco, reúne assim, sob umaautoridade única, os serviços responsáveis pela avaliação dos riscos de crédito e riscos de mercado doGrupo. Integrando igualmente equipas de modelização dos riscos, especialistas em informática, deengenheiros-consultores e economistas, esta Direcção assegura a coordenação da análise e dos métodosde acompanhamento das diferentes categorias de riscos ligadas à actividade bancária (riscos decontraparte, risco-país, riscos de mercado e riscos operacionais) e procura constantemente melhorar acapacidade de antecipação e de monitorização do conjunto destes riscos.

Uma revisão sistemática das principais questões de gestão dos riscos do banco é efectuada por ocasiãode um comité de riscos mensal, reunindo os membros do Comité Executivo e os responsáveis daDirecção de Riscos.

OS RISCOS DE CRÉDITO

A aprovação dos riscos

A tomada de risco está organizada com base em quatro grandes princípios:

� a necessidade de uma autorização prévia para todas as operações que impliquem um risco decontraparte, quer se trate de risco de crédito, risco de não pagamento, risco de não fornecimento ourisco de emissor;

� a centralização numa direcção de exploração única dos pedidos de autorização relativos a umcliente ou a um grupo de clientes determinado; a designação casuística desta direcção pilotodestina-se a garantir a coerência de abordagem do risco e a monitorização permanente do nível deexposição susceptível de ser atingido a nível do Grupo sobre os clientes mais importantes;

� a delegação da análise e da aprovação dos dossiês ao nível de competência mais adaptado emfunção do risco, no âmbito das linhas operacionais por um lado e dos serviços de análise dos riscosde crédito por outro;

� a independência dos serviços de análise dos riscos de crédito a todos os níveis da hierarquia.

No que respeita às instituições financeiras, a Direcção de Riscos dispõe de um departamentoespecializado, cujo objectivo é o de reforçar a especialização do Grupo neste segmento de clientesreunindo em dois pólos, Paris e Nova Iorque, as funções de análise da qualidade das nossascontrapartes e de validação dos limites de exposição atribuídos ao conjunto dos sectores de actividade.

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Em conformidade com as disposições do regulamento CRBF 97-02, a aprovação dos empréstimosindividuais realiza-se, consoante o caso, no quadro de limites globais definidos de acordo com um eixosectorial e/ou geográfico.

A fixação dos limites por país visa estabelecer um limiar de exposição ao risco que seja adequado acada mercado emergente, com base no risco incorrido e na rendibilidade esperada das transacções. Aconcessão de empréstimos está ainda sujeita à aprovação final da Direcção Geral, com base numprocesso em que intervêm as diferentes áreas de actividades utilizadoras das linhas, e a Direcção deRiscos.

Monitorização e auditoria dos riscos

Cada entidade operacional do Grupo (incluindo as salas de mercados) dispõe de sistemas deinformação que lhe permitem verificar diariamente o respeito dos limites atribuídos a cada uma dassuas contrapartes.

A esta monitorização permanente junta-se um controlo de segundo nível exercido à escala dasdirecções comerciais da sede, que têm como apoio para este efeito o sistema de informação comum“riscos” desenvolvido no banco ao longo dos últimos anos. Este sistema permite actualmente acentralização numa base de dados única da quase totalidade dos créditos concedidos pelo conjunto dasentidades operacionais do Grupo, a consolidação das exposições por contraparte e a sua confrontaçãocom as autorizações; este sistema constitui por outro lado a base de apoio das análises de carteira (porpaís, sector de actividade, tipo de contrapartes, etc.) indispensáveis a uma gestão activa dos riscos.

A evolução da qualidade dos créditos é objecto de um exame regular, pelo menos trimestral, dentro doquadro dos procedimentos de registo na categoria dos “nomes sob vigilância” e de determinação dasprovisões, com base numa análise comparativa entre as direcções comerciais e os serviços de avaliaçãode riscos. A Direcção de Riscos procede, igualmente, a auditorias de risco baseadas em controlosaleatórios ou dos processos em todos os serviços operacionais do Grupo. Estes controlos são por suavez complementados pelas missões de verificação da Inspecção Geral do Grupo, apresentando as suasconclusões directamente à Direcção Geral.

O Comité de Contas do Conselho de Administração do Banco é informado periodicamente dasprincipais evoluções relativas aos métodos e procedimentos de gestão dos riscos, assim como dasnecessidades de aprovisionamento. Este Comité examina o relatório referente aos riscos estabelecidoao abrigo do artigo 43 do regulamento 97-02 do Comité da Regulamentação Bancária e Financeira,antes da sua comunicação ao Conselho de Administração.

Aferição dos riscos

Devido ao ritmo de desenvolvimento das suas actividades comerciais desde o final dos anos oitenta, aSociété Générale investiu meios significativos na concepção e implementação de instrumentosrigorosos de aferição e monitorização dos riscos de contraparte inerentes às operações de mercado.Com esta finalidade foi desenvolvido um indicador específico de risco sobre produtos derivados, o“risco corrente médio”, que permite uma comparação das exposições homogénea com oscompromissos de crédito e fornece uma boa base para a facturação do risco de contraparte. Esteindicador é, por sua vez, completado por um sistema de aferição em “stress-test”, utilizado no caso demercados com liquidez insuficiente ou de transacções que apresentem uma ligação entre o subjacente ea contraparte.

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Mais recentemente, o banco iniciou um importante projecto de quantificação da totalidade dos seusriscos no âmbito de uma abordagem da rendibilidade do tipo RAROC (Risk Adjusted Return OnCapital – rendibilidade do capital ajustada ao risco).

Um dos principais objectivos é a estimativa das perdas esperadas no decorrer do ciclo de actividadesobre as operações de crédito, por meio de métodos tanto qualitativos como quantitativos. Uma escalade rating interna integra as noções de probabilidade de incumprimento, o valor do colateral, a taxa derecuperação esperada, o nível das garantias e o risco-país, por forma a fornecer uma estimativa daperda média por cliente e por operação.

Foi desenvolvida uma metodologia de alocação do capital baseada na aferição do risco, que considera acorrelação entre zonas geográficas, os sectores industriais e a notação de crédito das contrapartes, comvista a estimar as perdas potenciais com base num intervalo de confiança pré determinado. Estastécnicas permitem avaliar as perdas extraordinárias em caso de deterioração significativa das condiçõeseconómicas.

Actualmente, este modelo é utilizado pelos gestores das relações com clientes e os responsáveis pelagestão dos riscos, permitindo determinar todas as componentes do risco, fixar os limites de exposição ecalcular uma rendibilidade ajustada ao risco.

A nível do Grupo, os instrumentos desenvolvidos contribuem para a análise de rendibilidade do clientee para a gestão activa da carteira de empréstimos. No futuro, serão utilizados directamente pelaDirecção Financeira para prever as necessidades de aprovisionamento e determinar o montante doscapitais próprios regulamentares.

As contrapartes da Banca de empresas e de investimento e a quase totalidade das PME domésticas sãoalvo de uma notação interna, sendo cada nova operação sistematicamente anotada. O sistema denotação interno é composto por módulos diferenciados por perímetro de clientes – bancos, grandesempresas, PME – com adaptações às particularidades geográficas e sectoriais.

Análise da Carteira

Valores sobre os clientes particulares e empresas

Em 31 de Dezembro de 2001, os créditos (dentro e fora do balanço, brutos das provisões) concedidospelo grupo Société Générale à sua clientela não bancária representavam 268 mil milhões de euros (dosquais 175 mil milhões de euros de valores dentro do balanço). Os compromissos do Grupo com as suasdez primeiras contrapartes industriais representavam 6% desta carteira.

REPARTIÇÃO SECTORIAL DOS EMPRÉSTIMOS COMERCIAIS

DO GRUPO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

Dentro e fora do Balanço (sem os particulares): 226 mil milhões de euros

em 31.12.2001

Saúde, acção social 1%

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Indústria de bens de equipamento 6%

Electricidade, Gás e Água 5%

Construção de meios de transporte 4%

Agro-alimentar 4%

Química, Farmacêutico 4%

Metalurgia, Minerais 4%

Produção de combustíveis e carburantes 3%

BTP 3%

Madeira, impressão e editoras 2%

Têxteis 1%

Actividades financeiras 13%

Comércio Grossista 8%

Comércio Retalhista 7%

Hotelaria & Restauração 2%

Serviços às Empresas 8%

Imobiliário 6%

Actividades associativas e recreativas 4%

Transportes 5%

Operadores de Telecomunicações 3%

Administração Pública, Educação 6%

Diversos 1%

A carteira apresenta uma boa diversificação sectorial, globalmente semelhante à estrutura do PIBmundial. Apenas um sector representa mais de 10% do total dos créditos do Grupo (actividadesfinanceiras não bancárias), o qual se caracteriza por ter um custo do risco moderado.

REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA DOS EMPRÉSTIMOSDO GRUPO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE A CLIENTES NÃO BANCÁRIOS

Dentro do Balanço (incluindo particulares): 175 mil milhões de euros

em 31.12.2001

Japão – Austrália 1%

América do Norte 7%

América Latina 2%

Ásia excluindo Japão – Austrália 2%

África – Próximo e Médio Oriente 3%

Europa de Leste 5%

Europa Ocidental 13%

França (empresas) 44%

França (particulares) 23%

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REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA DOS EMPRÉSTIMOSDO GRUPO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE A CLIENTES NÃO BANCÁRIOS

Dentro e fora do Balanço (incluindo particulares): 268 mil milhões de euros

em 31.12.2001

Japão – Austrália 2%

América do Norte 22%

América Latina 1%

Ásia excluindo Japão – Austrália 2%

África – Próximo e Médio Oriente 3%

Europa de Leste 4%

Europa Ocidental 15%

França (empresas) 36%

França (particulares) 15%

Em 31 de Dezembro de 2001, 90% dos valores (dentro e fora do balanço) estavam concentrados nosgrandes países industrializados. Mais de metade dos montantes são suportados por uma clientelafrancesa (36% de empresas e 15% de particulares).

Dois subconjuntos são merecedores de comentários particulares.

1. Créditos comerciais americanos

A exposição do Grupo a contrapartes americanas, tendo decrescido cerca de 7% em relação a 2000,representa 49,6 mil milhões de dólares dos quais:

� 8,5 mil milhões de dólares de créditos dentro do balanço,

� 26,8 mil milhões de dólares fora do balanço correspondentes à actividade comercial propriamentedita,

� 14,3 mil milhões de dólares de refinanciamento para os programas de titularização com activossubjacentes de notação de crédito AA.

2. Créditos sobre países emergentes

Os créditos do Grupo sobre países emergentes ao nível da sua clientela de particulares e empresas estãoenquadrados por limites validados anualmente pela presidência do banco e representam 10% da carteirade créditos.

Em 31 de Dezembro de 2001, dois terços dos créditos não cobertos sobre países emergentes diziamrespeito à Banca de retalho, sendo o terço restante imputável à Banca de empresas e de investimento.

� Banca de retalhoNo que se refere à Banca de retalho, os nossos créditos sobre países emergentes elevavam-se a 11,7 milmilhões de euros em 31 de Dezembro de 2001, contra 5,2 mil milhões em 2000. Este montante incluios créditos por assinatura e tem em conta a integração em 2001 do Komercni Banka (impacto: 5,7 milmilhões de euros) e do SKB Banka (impacto: 0,8 mil milhões de euros). Além disso, um montante de1,6 mil milhões de euros está coberto por provisões específicas. Esta carteira reparte-se entre 13 países,situados em 4 zonas geográficas (Europa de Leste, Bacia do Mediterrâneo, África francófona e

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América Latina). Os montantes correspondentes são maioritariamente expressos em moeda local erefinanciados localmente.

Banca de retalho: evolução dos créditos não bancários sobre países emergentes* (incluindo novasaquisições)

em milhares de milhões de euros 31.12.00 31.12.01Particulares 1,2 2,0Empresas 4,0 9,7Total 5,2 11,7

* dentro e fora do balanço; líquidos de provisões específicas.

� Banca de Empresas e de InvestimentoRelativamente à Banca de Empresas e de Investimento, a parte residual dos créditos do Grupo nãocoberta por provisões específicas e por garantias (OPACE, colateral em numerário), representava 5,7mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001 (dos quais metade sobre países classificadosInvestment Grade), representando uma ligeira descida relativamente a 31 de Dezembro de 2000 (5,9mil milhões de euros).

Banca de Empresas e de Investimento: evolução dos créditos não bancários sobre paísesemergentes*

em milhares de milhões de euros 31.12.00 31.12.01Risco-país atenuado ** 1,7 1,8Risco país standard 4,2 3,9Total 5,9 5,7

*dentro e fora do balanço; líquidos de provisões específicas e garantias (OPACE, colateral em numerário)** Operações para as quais a estrutura da operação atenua o risco sem o suprimir (pré-financiamento à exportação compagamento off shore , seguro do risco político, participação em financiamentos por instituições financeiras internacionais).

Adicionalmente, os montantes cobertos por provisões específicas elevavam-se a 0,9 mil milhões deeuros.

Créditos sobre contrapartes bancárias

As autorizações referentes às contrapartes bancárias e equiparadas são definidas a partir de umanotação interna das instituições financeiras com base numa grelha de limites máximos (ordenados porrating e por classes de duração) aprovada pela Direcção Geral.

Em 31 de Dezembro de 2001, os compromissos bancários dentro (excepto os títulos recebidos aoabrigo de acordos de recompra) e fora do balanço elevavam-se a 29 mil milhões de euros (excluindorisco de cumprimento). Estão fortemente concentrados (mais de 90%) em instituições classificadaspelas agências de rating na categoria de Investment Grade, com uma exposição muito diversificada eexclusivamente de curto prazo nos casos de ratings inferiores. De facto, o custo do risco da SociétéGénérale sobre as suas contrapartes bancárias apresenta-se estruturalmente muito baixo.

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Provisões para riscos de crédito em 31 de Dezembro de 2001

O custo líquido do risco comercial do grupo Société Générale no exercício de 2001 elevou-se a 991milhões de euros face a 559 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2000.

O custo do risco do Grupo em 31 de Dezembro de 2001 encontra-se assim em alta, em 57 pontos base,contra 36 pontos base no ano anterior (sobre a base dos montantes dentro do balanço).

Política de aprovisionamento e cobertura dos riscos

Provisões para riscos de crédito

O aprovisionamento dos nossos riscos de crédito aplica-se principalmente a créditos de cobrançaduvidosa e litigiosos. O montante destes créditos elevava-se a 9,1 mil milhões de euros em 31 deDezembro de 2001.

REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CRÉDITOSDE COBRANÇA DUVIDOSA E LITIGIOSOS

Total de créditos de cobrança duvidosa e litigiosos: 9,1 mil milhões de euros

em 31.12.2001

África / Próximo e Médio Oriente 11%América Latina 3%América do Norte 6%Ásia 9%Europa de Leste 13%França 45%Europa Ocidental 13%

Estes créditos estão cobertos por um stock de provisões específicas que se elevava a 7,7 mil milhões deeuros em 31 de Dezembro de 2001.

REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA DOS STOCKS DE PROVISÕESTotal de stocks de provisões: 7,7 mil milhões de euros

em 31.12.2001

África / Próximo e Médio Oriente 11%América Latina 4%América do Norte 6%Ásia 9%Europa de Leste 12%França 50%Europa Ocidental 8%

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Aprovisionamento do Risco-país

Para além do aprovisionamento habitual dos riscos de crédito, o banco dispõe de uma provisão geralRisco-país destinada a cobrir a sua exposição sobre países emergentes. Esta provisão, livre de qualquerafectação, é calculada com base numa metodologia que integra uma classificação de cada país a partirde uma análise da sua situação económica e financeira e uma estimativa de taxas de perdas médias emcaso de crise grave.

Em 31 de Dezembro de 2001, esta provisão é quase estável em relação ao seu nível de 2000, em 599milhões de euros. Deste stock, 174 milhões de euros estão afectos à Argentina, o que eleva a coberturatotal do risco argentino (incluindo o crédito derivado) a 346 milhões de euros, ou seja 43% da carteirade activos argentinos do Grupo.

Tendo em conta o stock de provisões específicas e o stock de provisões para risco-país (8,3 milmilhões de euros no total), os créditos de cobrança duvidosa e litigiosos do Grupo estão largamentecobertos (em 91%).

OS RISCOS DE MERCADO

Organização

A organização do controlo dos riscos de mercado foi objecto de alterações constantes com o objectivode harmonizar os procedimentos actuais em vigor no seio do Grupo e garantir a independência docontrolo em relação às diversas hierarquias operacionais.

Embora a responsabilidade pelo controlo dos riscos recaia em primeira mão sobre os responsáveis dasactividades de front office, o dispositivo de supervisão baseia-se numa estrutura independente: oDepartamento de Riscos de Mercado da Direcção de Riscos, ao qual compete, nomeadamente:

� o acompanhamento diário, independentemente do front office, das posições e dos riscosemergentes de todas as actividades de mercado do Grupo, e a comparação dessas posições e riscoscom os limites estabelecidos;

� a definição dos métodos de aferição do risco e dos procedimentos de controlo, a aprovação dosmodelos de valorização utilizados para o cálculo dos riscos e dos resultados e a validação dasreservas;

� o desenvolvimento das bases de dados e dos sistemas utilizados para aferir os riscos de mercado;

� a instrução de todos os pedidos de limites formulados pelas divisões operacionais, no âmbito doslimites globais definidos pela Direcção Geral;

� a centralização, a consolidação e o reporting dos riscos de mercado do Grupo.

No seguimento de proposta deste Departamento, o Comité de Riscos do Grupo fixa os limites deintervenção por natureza da actividade e procede às principais escolhas em matéria de gestão de riscos.O controlo de primeiro nível é atribuído, dentro de cada entidade que incorra em riscos de mercado, aagentes designados nominalmente e independentes dos front offices, cuja actividade cobrenomeadamente:

� a monitorização permanente das posições e dos resultados, em diálogo com os front offices;

� a verificação diária dos parâmetros de mercado utilizados para o cálculo dos riscos e dosresultados;

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� o cálculo diário dos riscos de mercado de acordo com um procedimento formal e seguro;

� a monitorização diária do respeito dos limites autorizados para cada actividade e a verificaçãopermanente da existência de um dispositivo de enquadramento da actividade nos limites adaptados.

Tanto nas principais salas de mercados em França como no estrangeiro, os seus agentes, controladoresdos riscos de mercado especializados, estão sob a autoridade hierárquica directa da Direcção de Riscos.

Métodos de avaliação dos riscos de mercado e de definição dos limites de exposição

A avaliação dos riscos de mercado na Société Générale baseia-se na combinação de 3 indicadores,

dando lugar ao enquadramento em limites:

� o “Valor em Risco” (VaR) a 99 %, em conformidade com o modelo interno regulamentar;

� uma aferição em “stress test”, baseada no indicador de risco decenal desenvolvido pelo Banco no

início da década de 90. As medidas de stress test permitem limitar a exposição do Grupo aos

riscos sistémicos e aos casos de choques de mercado excepcionais;

� os limites complementares (sensibilidade, nominal, Vega, etc.), que permitem assegurar a

coerência entre os limites de risco globais e os limites operacionais utilizados no front office. Estes

limites permitem igualmente enquadrar os riscos que não seriam capturados pelas medidas em

VaR e em stress test.

Método do “valor em risco” a 99 % (VaR)

Este método de aferição começou a ser desenvolvido em finais de 1996, de modo a responder àsexigências regulamentares em matéria de cálculo dos capitais próprios, sendo utilizado desde 1998 paraas declarações regulamentares. O Perímetro “validado” para a utilização do modelo interno nasdeclarações regulamentares cobre actualmente o essencial das actividades de mercado do banco.

Os riscos de taxa de juro ou de câmbio emergentes das actividades de Banca de retalho ou comercialsão incluídos, nos casos em que estes riscos são transferidos para as actividades de mercado.

Adoptou-se o método da “simulação histórica”, que considera implicitamente a correlação entre osdiferentes mercados. Este método assenta nos seguintes princípios:

� constituição de uma base de dados contendo informação histórica sobre os principais parâmetrosde mercado representativos do risco das posições da Société Générale;

� definição de 250 cenários correspondendo às variações de um dia observadas nestes parâmetros demercado ao longo de um período de um ano;

� aplicação destes 250 cenários aos parâmetros dos mercados diários;

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� revalorização das posições diárias, com base nas 250 condições ajustadas do mercado diário.

O Valor em Risco a 99% corresponde ao maior risco incorrido após eliminação de 1 % das ocorrênciasmais desfavoráveis. No período de um ano, ou 250 cenários, corresponde à média entre os segundo eterceiro maiores riscos observados.

A evolução do Valor em Risco das actividades de mercado do banco, na totalidade do perímetro deacompanhamento, representa-se da seguinte forma no decorrer do exercício de 2001:

VaR das actividades de trading (carteiras de trading das actividades de mercado)

EVOLUÇÃO DO VaR DE TRADING DURANTE 2001 (1 DIA, 99%)Em milhões de euros

Por factor de risco, a evolução do valor em risco foi a seguinte:

Distribuição por factor de risco do Valor em Risco trading(em milhões de euros)

(1 dia, 99%) 31/12/01 Média Mínimo MáximoRisco de taxa (26) (30) (13) (50)Risco acções (21) (24) (16) (39)Risco cambial (1) (2) (1) (3)Risco de matérias-primas (4) (2) (1) (5)Efeito de compensação 13 20 NS* NS*Total (39) (38) (22) (56)* Compensação não significativa, dado que as perdas potenciais mínimas e máximas por tipo de risco não ocorrem nas mesmasdatas.

Limites metodológicos da medida do VaR

O VaR assenta sobre um modelo e sobre hipóteses que, naturalmente, têm limites. As principais“lacunas” do modelo são:

� a utilização de choques “1 dia” pressupõe que todas as posições possam ser liquidadas ou cobertasnum dia, o que nem sempre acontece para certos produtos e em determinadas situações de crise;

� a utilização de um intervalo de confiança de 99% não tem em conta as perdas que possam surgirpara além deste intervalo de confiança;

� o VaR é calculado no fecho do mercado, pelo que os movimentos intra-day do mercado não sãotomados em consideração.

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O Grupo enquadra este risco metodológico ao:

� avaliar sistematicamente a pertinência do modelo através de um back-testing que verifica que onúmero de dias para os quais o resultado negativo ultrapassa o VaR está conforme com o intervalode confiança de 99%, o que tem acontecido desde que o sistema VaR está a funcionar;

� complementar o sistema do VaR com medidas em stress test.

O modelo “stress test”

Paralelamente ao modelo interno do VaR, a Société Générale continua a monitorizar as suas exposiçõescom o método “stress test”, baseado no risco decenal, que é mais rigoroso do que o modeloregulamentar.

A aferição do risco pelo método stress test obedece aos seguintes princípios:

� os riscos são calculados separadamente para cada actividade comercial e para cada mercado,abrangendo todo o tipo de produtos, sem ter em conta a correlação entre mercados;

� o risco é o impacto mais desfavorável possível sobre os resultados de alterações súbitas e extremasnas condições de mercado ou de variações menos extremas que permitam considerar o carácter nãolinear de certas posições;

� as hipóteses de variações extremas nas condições de mercado consideradas são adaptadas a cadaactivo subjacente (ver tabela seguinte), e são determinadas a partir de uma análise de sérieshistóricas longas e permanentemente actualizadas em função da evolução dos mercados(integração, nomeadamente, dos cenários de Agosto e Setembro de 1998, crise asiática de 1997,crash de 1987);

� para cada actividade, o risco é a soma dos casos mais desfavoráveis possível, sem ter em conta ascorrelações entre mercados ou entre divisas. Por exemplo, no caso das transacções sobre acções eíndices, o risco global é a soma dos riscos de perda mais importantes para cada uma das Bolsas,correspondendo certos riscos a uma alta de mercado e outros a uma quebra. Naturalmente, estahipótese de não correlação é muito pouco provável e reflecte uma abordagem prudente do riscoglobal de cada actividade.

A exposição do grupo Société Générale ao risco stress test, por factor de risco, era a seguinte em 31 deDezembro de 2001 (ver tabela seguinte) (recordemos que estes riscos diversos não são adicionáveisnum modelo de choque decenal uma vez que têm uma fraca probabilidade de se produzirem todossimultaneamente).

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Risco stress test decenal: aferição em 31.12.01 e hipóteses utilizadasCenários “stress test” Valores em 31.12.01 e hipóteses

Riscos cambiais: Valor em 31.12.01 : - 26 Mio euros

Risco da posição cambial Risco calculado por divisa, com base numa variação de +/- 6%nas divisas de mercados não emergentes, +10/-15% para asdivisas flutuantes dos mercados emergentes e +10/-20% para asdivisas dos mercados emergentes com banda de flutuação.

Risco das opções de câmbio Risco calculado por par de divisas, com base numa variaçãosimultânea do spot (ver acima) e da volatilidade (variação relativacompreendida no intervalo [ - 30% ; + 60%] para a maturidade “1semana”, até [ - 7%; + 10 %] para a maturidade “10 anos”).

Riscos da taxa de juro: Valor em 31.12.01: - 298 Mio euros

Risco direccional da taxa de juro Cenários definidos por categoria de divisas. Para as divisas daCategoria A (euros e USD), variação relativa das taxas de juroentre 60% em alta e 30 % em baixa para as taxas a 1 semana, até+/- 8% para os vencimentos a 10 anos ou mais.

Risco de pivot Cenários definidos por categoria de divisas. Variação relativa dacurva das taxas “em torno” de pivots a 2, 5 e 10 anos.

Risco de swap spread Cenários definidos por categoria de divisas. Alargamento doswap spread de 10 a 100 p.b., consoante a divisa.

Risco específico de taxa Duplicação dos spreads de crédito por assinatura.

Risco de opções de taxa de juro Risco calculado com base em cenários cruzados de variaçõessimultâneas nas taxas de juro (ver acima) e da volatilidade: altadireccional, baixa direccional, 2 cenários de pivot segundo amaturidade da opção, dois cenários de pivot segundo amaturidade do subjacente.

Riscos de acções/índices: Valor em 31.12.01: - 340 Mio euros

Risco da posição das acções cash Baixa nas cotações bolsistas de -15 % para as bolsas dosmercados não emergentes e de -30 % para as bolsas dos mercadosemergentes.

Risco dos derivados de acções ede índices Variação simultânea nas cotações bolsistas (variação de +10/-

15% para as bolsas de mercados não emergentes e de +15/-30 %para as bolsas dos mercados emergentes) com aumento navolatilidade (não emergentes: aumento de 30 pontos davolatilidade de 1 mês, até 3 pontos para a volatilidade de 5 anos),e um cenário de diminuição da volatilidade (de –30%) com um“sopt” sem alterações.

Risco das posições de arbitragem sobre acções Para uma carteira diversificada composta por posições dearbitragem “fusões – aquisições” o cenário aplicado é de 10% dequebra sobre o valor nominal da carteira.

Riscos das matérias-primas: Valor em 31.12.01: - 22 Mio euros

Energia – Matérias-primas Variação simultânea nas cotações das matérias-primas (variaçãode +20/-30% para os produtos petrolíferos, entre +/-15% para oouro, entre +30% e -20% para a prata, etc.) e na volatilidade(variação relativa em função do produto e da maturidade).

Outros riscos de mercado: Valor em 31.12.01: - 19 Mio euros

Mercados emergentes: -1,5 Mio euros O pior de dois cenários (choque nos spreads nacionais entre+100 % e �50% e de uma variação nos preços de +20/-45%).

Dívida High-yieId: -15,7 Mio euros Variação do preço entre +10% e -18%.

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Os riscos estruturais

A implementação do regulamento CRBF 97-02 sobre as auditorias internas constituiu para a SociétéGénérale a oportunidade de formalizar os princípios de monitorização dos riscos tomados pelo bancoem matéria de taxas, de câmbios e de liquidez, em vigor há vários anos.

O princípio geral consiste em concentrar estes riscos no âmbito das actividades de mercado, onde sãoseguidos e controlados segundo as modalidades expostas no capítulo anterior, cobrindo da forma maiscompleta possível, caso a caso ou de forma global (central financeira), os riscos inerentes às operaçõescomerciais e às operações de gestão própria (operações relativas aos capitais próprios, aosinvestimentos, às emissões de obrigações).

Os riscos ditos “estruturais” resultam por isso apenas de posições residuais – após cobertura – inerentesa estas operações.

Organização

A supervisão dos riscos estruturais compete, primeiramente, aos Directores de cada divisão operacionaldo Grupo, cada um beneficiando, através da sua direcção financeira, da assistência de um “Responsáveldos Riscos Estruturais”, encarregado da análise e da elaboração de relatórios (primeiro nível decontrolo).

O Departamento de Gestão do Balanço da Direcção Financeira e de Planeamento é responsável pelamonitorização directa da actividade doméstica, competindo-lhe igualmente a consolidação das posiçõesdas entidades do Grupo. Além disso, este Departamento desempenha um papel de assistência evalidação dos modelos utilizados pelas diferentes entidades (segundo nível de controlo).

Apoia-se nas direcções financeiras das sucursais que garantem a qualidade das informações enviadastrimestralmente pela totalidade das entidades do Grupo.

Por fim, o Comité Financeiro, órgão da Direcção Geral, destinatária dos relatórios de síntese trimestralestabelecidos pelo Departamento de Gestão do Balanço, valida os métodos de análise e de aferição dosriscos, fixa os limites de exposição relativos a cada entidade do Grupo e avalia as principais questõesem matéria de gestão dos riscos estruturais.

Riscos estruturais de taxas de juro

A análise dos riscos estruturais associados às taxas de juro assenta numa avaliação, a partir do conjuntodas operações, da evolução dos montantes e da forma de remuneração/facturação quer para produtos detaxa fixa quer de taxa variável.

Os activos e os passivos são analisados independentemente sem afectação a priori dos recursos. Oprazo de vencimento dos empréstimos integra os resultados da modelização dos comportamentoshistóricos dos clientes (regimes especiais de poupança, reembolsos antecipados, etc.) e determinadashipóteses de carácter parcialmente convencional sobre certos agregados (sobretudo capitais próprios econtas à ordem). As posições em opções são analisadas através do seu equivalente delta, por forma aassegurar a sua homogeneidade e agregação aos activos subjacentes. A determinação dos déficespermite calcular a sensibilidade da posição à variação das taxas.

O stress test utilizado actualmente corresponde a uma variação instantânea paralela de 1% na curva derendimento das taxas de juro. O impacto deste cenário no valor líquido actual da carteira de activos epassivos constitui o indicador de comparação com os limites definidos.

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O total dos depósitos gerados pela actividade da Banca de Retalho em França, considerados comosendo maioritariamente de taxa fixa, excedem em duração o total dos compromissos da mesmanatureza. Graças a operações de macro-cobertura realizadas, principalmente sob a forma de swaps detaxa fixa, e com base nas hipóteses utilizadas, a sensibilidade ao risco na rede comercial foi mantida aníveis reduzidos, o mesmo acontecendo no Crédit du Nord. Em termos globais, a sensibilidade daBanca de Retalho é inferior a 100 milhões de euros.

As operações realizadas com as grandes empresas são match-funded, não apresentando portantoqualquer risco de taxa de juro.

Consequentemente, a maioria das posições residuais está ligada, por um lado, à parte de capitaispróprios investida em instrumentos de taxa e, por outro lado, aos depósitos em divisas nas filiais ousucursais em países de moeda fraca que não estão investidos com maturidades tão longas como odesejado, muitas vezes por razões de ausência de investimentos a taxa fixa ou de produtos de coberturacomo os swaps.

A sensibilidade global da Société Générale continuou a representar uma parte muito reduzida no totalde capitais próprios do banco, sendo inferior ao limite global de 2,5% fixado pela Direcção Geral.

Riscos estruturais de taxas de câmbio

Os riscos estruturais de taxas de câmbio são devidos essencialmente:

� às dotações e títulos de participação em moeda estrangeira financiados por compra de divisas;

� às reservas detidas pelas entidades estrangeiras;

� a investimentos realizados por certas entidades estrangeiras, devido a determinaçõesregulamentares locais, dos seus capitais próprios em activos denominados numa moeda diferente.

As informações são fornecidas e consolidadas numa base trimestral.

Estas posições são tomadas voluntariamente pela Société Générale, em conformidade com a política deinvestimentos de muito longo prazo, com vista a adquirir capital denominado nas divisas mais fortes(USD, GBP, JPY).

O resultado destas posições é contabilizado através da inscrição na rubrica relativa às diferençascambiais que figura na situação líquida do Grupo, contribuindo, desta forma, para a cobertura dosrácios de solvabilidade face às flutuações cambiais.

Risco de liquidez

Em virtude da sua actividade de retalho, tanto em França como no estrangeiro, a Société Généraledispõe de uma importante e diversificada base de depósitos, que constitui uma fonte permanente derecursos para o financiamento das actividades domésticas, gerando mesmo um excedente de liquidez.As operações de crédito realizadas com clientes internacionais são financiadas através do mercadonorte-americano de certificados de depósitos, um mercado extremamente vasto e líquido, ou através domercado interbancário. As actividades relacionadas com valores mobiliários envolvem sobretudovalores líquidos, financiados através de acordos de recompra.

A estabilidade dos seus recursos permitiu à Société Générale não recorrer nos últimos anos à emissãode obrigações, além dos empréstimos subordinados ou das emissões estruturadas realizados com o

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objectivo de satisfazer necessidades comerciais específicas. Do mesmo modo, o recurso ao mercadoovernight foi deliberadamente restringido, por forma a proteger o banco dos riscos de muito curtoprazo.

RISCOS OPERACIONAIS

Princípios

Os riscos operacionais definem-se como riscos de perdas que resultem da inadequação ou falha dosprocedimentos, pessoas ou sistemas, ou sejam provocadas por acontecimentos externos, abrangendo osriscos operacionais gerais ligados, por exemplo, à segurança ou sistemas informáticos e os riscos maisespecificamente inerentes à actividade bancária, para além dos riscos de crédito, riscos de mercado eriscos estruturais.

Os riscos operacionais incluem nomeadamente:

� os riscos associados à segurança dos bens e das pessoas (terrorismo, incêndio, inundação, sismo,ofensas corporais, sabotagem, roubo e fraude);

� os riscos informáticos relacionados com o desenvolvimento e a manutenção dos programas, otratamento de dados e a utilização dos serviços de telecomunicações. Esta categoria inclui, emparticular, os riscos associados aos defeitos de concepção ou elaboração de uma aplicação, aosincidentes operacionais que possam afectar os sistemas de produção, ao acesso não autorizado aossistemas e erros de utilização, à perda ou alteração acidental dos dados transmitidos e problemasde armazenamento desses dados;

� os riscos de gestão interna, ou seja, relacionados com o funcionamento interno do Banco, incluindoos erros administrativos ao nível do processamento e contabilidade das transacções realizadas, osdefeitos de concepção ou de implementação de novos produtos ou projectos, os riscos de ordemjurídica, regulamentar ou deontológica e os riscos ligados aos recursos humanos, à subcontrataçãoe à comunicação externa.

Aferição e gestão

A gestão diária dos riscos operacionais da Société Générale é realizada através de um dispositivo decontrolo interno de elevado desempenho, aplicado ao conjunto das actividades do Grupo, com base noprincípio segundo o qual cada divisão operacional deve assumir plena responsabilidade pelos seuspróprios riscos. Esta política inscreve-se na lógica das directivas e instruções desenvolvidas a nívelcentral que são complementadas por procedimentos específicos adoptados por cada unidadeoperacional.

A avaliação regular dos mecanismos de controlo (auditoria interna e auto-avaliação) permite assegurara fiabilidade e a eficácia do sistema de controlo interno, tal como estipulado no Regulamento 97-02 doComité de Regulamentação Bancária e Financeira. Além disso, a Société Générale criou uma estruturaformal responsável pela avaliação e aprovação de novos produtos que permitem ao Grupo identificar ereduzir os riscos operacionais que lhes estão associados.

Todos os sectores de actividade do Grupo monitorizam e controlam os seus riscos operacionais emcolaboração com o Departamento de Riscos Operacionais, um serviço independente ligado à Direcçãode Riscos. Compete-lhe, nomeadamente, definir a política geral do Grupo em matéria de riscosoperacionais, a avaliação dos riscos e o aconselhamento e divulgação das práticas mais adequadas àsrestantes unidades do Banco.

O Grupo prosseguiu a implementação de um sistema de informação e de aferição destes riscos

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operacionais por forma a melhorar a sua avaliação e a sua comunicação. Esta iniciativa corresponde aosprincípios descritos no documento consultivo do Comité de Basileia de supervisão bancária.

Riscos jurídicos

A Société Générale é uma instituição de crédito aprovada na qualidade de banco. A este título, podeefectuar todas as operações bancárias. Além disso, está nomeadamente autorizada a efectuar todas asprestações de serviços de investimento ou serviços conexos visados nos artigos L 321-1 e L321-2 doCódigo Monetário e Financeiro francês. Na sua qualidade de prestador de serviços de investimento, aSociété Générale está sujeita à regulamentação que lhes é aplicável. Está nomeadamente sujeita a umcerto número de regras de prudência e aos controlos da Comissão Bancária francesa. Os seus dirigentese todas as pessoas que emprega estão submetidas ao segredo profissional cuja violação é punível porlei. A Société Générale é igualmente corretora de seguros.

Situação de dependência

A Société Générale não é dependente em relação a nenhum alvará ou licença e a nenhum contrato deaprovisionamento industrial, comercial e financeiro.

Riscos e litígios

Não existem casos excepcionais nem litígios susceptíveis de afectarem de forma significativa osresultados e a situação financeira do Grupo.

Os resultados de 1992 a 1998 da Société Générale e de várias filiais fiscalmente integradas foramobjecto de notificações de rectificação fiscal, cujas consequências foram razoavelmente provisionadasem 31 de Dezembro de 1999, em 31 de Dezembro de 2000 e em 31 de Dezembro de 2001.

Em 19 de Janeiro de 2000, a High Risk Opportunities Hub Fund Ltd., um fundo de cobertura de risco(hedge fund) actualmente em liquidação e representado pelos seus liquidatários, intentou uma acçãojudicial contra a Société Générale (assim como contra outro banco) perante o Supremo Tribunal doEstado de Nova Iorque. Os queixosos reclamaram o pagamento de um montante de cerca de milmilhões de dólares americanos, por danos directos e indirectos resultantes da sua liquidação, alegandoque esta seria imputável a um incumprimento de contratos relativos a operações cambiais a prazoUSD/RUR. A Société Générale considera que tal alegação é infundada. Foi constituída uma provisãoprudencial nas contas do Grupo, a qual foi mantida em 31 de Dezembro de 2001.

Em 27 de Novembro de 2000, foi iniciada uma acção de responsabilização perante o United StatesCourt for the district of Massachussets pelo Fundo de Pensões dos camionistas da região de NewEngland (New England Teamsters and Trucking Industry Pension Fund) contra a SG Cowen. Estaacção, que visa obter uma compensação, no montante de 232 milhões de euros, pela diminuição dosvalores confiados em gestão pelo Fundo à SG Cowen, encontra-se em fase de instrução. Neste estádiodo processo, não pareceu justificado constituir uma provisão.

No final de 2001 e princípio de 2002, vários quadros ou dirigentes da Société Générale, assim como apessoa colectiva, foram ouvidos e sujeitos a investigação no quadro de uma instrução judiciária porbranqueamento aberta em Paris.

Tal como outros bancos a operar em França, a Société Générale está implicada, seja porque certoscheques sacados sobre a Société Générale, considerados pelos investigadores como correspondendo aoperações de branqueamento, foram pagos pelo banco, seja porque foram por este apresentados apagamento junto de outros bancos franceses, na sua qualidade de correspondente de certos bancosestrangeiros.

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Nestas operações, os investigadores contestam – como já o fizeram a respeito dos bancos anteriormentepostos em causa – a ausência da verificação sistemática dos cheques tratados.

Nenhum elemento do dossiê deixa no entanto supor que um colaborador ou um serviço do banco tenhaconscientemente cometido uma acção de branqueamento.

A questão das obrigações dos bancos em matéria de controlo dos cheques diz respeito à totalidade dosestabelecimentos bancários estabelecidos em França, assim como às autoridades de tutela. Durante oano 2000, esta questão foi objecto de um grupo de trabalho que associava as autoridades, o qual nãoresultou em qualquer modificação das obrigações dos bancos. A pedido da Federação Bancáriafrancesa, o Ministério da Economia e Finanças decidiu, no início do ano 2002, criar um novo grupo detrabalho com vista a fixar com bastante precisão as diligências e controlos a que os estabelecimentosfinanceiros estarão sujeitos sobre esta matéria.

Em Janeiro de 2002, a Société Générale teve conhecimento que uma fraude teria sido cometida por umantigo funcionário da actividade de retail brokerage da SG Cowen Securities, a qual foi vendida emOutubro de 2000. Este indivíduo teria, durante vários anos, desviado activos dos clientes de que seocupava junto dos seus sucessivos empregadores. Neste quadro, dois antigos clientes da SG Cowenintentaram uma acção em justiça contra as diferentes partes implicadas, incluindo a SG Cowen. Émuito provável que outros antigos clientes da SG Cowen encetem processos semelhantes. Foi deimediato iniciado um inquérito interno, o qual se encontra ainda em curso.

Para além disso, a Société Générale coopera plenamente com as diferentes autoridades judiciais eregulamentares encarregues deste dossiê. As disposições necessárias face aos seguradores foramigualmente tomadas e, a título de precaução, foi constituída uma provisão.

Riscos industriais ligados ao ambiente

Ver página 18.

Seguros

A Société Générale está garantida pelos principais seguros abaixo referidos:

� seguro dos imóveis e do seu recheio (material informático, etc.): garantia no montante dosprejuízos susceptíveis de serem incorridos.

� Seguro contra os outros riscos seguintes:

- roubo dos valores nas instalações e cofres-fortes;

- fraude: por funcionários ou terceiros relativamente aos valores sob a responsabilidade do banco;

- seguro de responsabilidade civil profissional cobrindo as consequências de erros ou omissões defacto ou de direito;

- seguro de responsabilidade dos membros dos órgãos sociais;

- seguros de perdas de exploração consecutivas por danos materiais.

Estas garantias foram asseguradas por montantes substanciais, adequados aos riscos incorridos e àcapacidade do mercado segurador de as cobrir.

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Outros riscos

Tanto quanto é do conhecimento do Grupo, não existe qualquer risco a mencionar sob este título.

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RÁCIOS REGULAMENTARES

Rácio internacional de solvabilidade(anteriormente denominado rácio de Cooke)

O rácio internacional de solvabilidade requer que as instituições financeiras que realizem um volumesignificativo de transacções internacionais mantenham um nível mínimo de reserva de capitais própriosque lhes permita fazer face quer aos riscos de crédito quer aos riscos de mercado.

Até 31 de Dezembro de 1997, o rácio limitava-se aos riscos de contraparte. Todavia, desde o início de1998, foi alargado aos riscos de mercado (risco de taxa de juro, risco cambial, risco de cotação dasacções, risco de preço das matérias-primas).

O quadro regulamentar de monitorização dos riscos de mercado autoriza as instituições bancárias acalcular os seus requisitos regulamentares em matéria de capitais próprios, com base em modelosinternos, sob condição de que estes modelos preencham um determinado conjunto de condições,reflictam uma gestão dos riscos adequada e que o modelo tenha sido validado pela respectivasautoridades tutelares. A Société Générale obteve o acordo da Comissão Bancária francesa para utilizaro seu modelo interno de aferição VaR (ver parte relativa aos “Métodos de avaliação dos riscos demercado”, pág. 101).

Desde 31 de Dezembro de 1998, o cálculo dos riscos de mercado é efectuado para a maioria dasoperações com base neste modelo interno. O método padrão é utilizado para o cálculo das restantesoperações.

Em 31 de Dezembro de 2001, o rácio de solvabilidade internacional ascendeu a 11,49 %, excluindo oscapitais próprios “sobrecomplementares” (Tier 3), comparativamente a 12,51 % no final de Dezembrode 2000, e 11,94% no final de Dezembro de 1999.

Capitais próprios prudenciais, activos ponderados e rácios de solvabilidade

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000

Capitais próprios prudenciaisCapitais próprios do Grupo 15 750 13 687Dividendos (850) (827)Fundos para riscos bancários gerais 366 366Interesses minoritários após distribuição 1 704 1 298Acções preferenciais 1 890 1 360Deduções prudenciais(1) (3 524) (1 183)Total de capitais próprios Tier 1 15 337 14 701Total de capitais próprios complementares 9 178 9 326Outras deduções(2) (3 446) (3 399)Total de capitais próprios prudenciais 21 069 20 628Riscos ponderados 183 431 164 950Rácio internacional de solvabilidade (rácio de Cooke) 11,49% 12,51%Rácio Tier one 8,36% 8,91%(1) Principalmente formado pelo goodwill e pelas imobilizações incorpóreas.(2) Participações em sociedades financeiras não consolidadas ou postas em equivalência patrimonial.

Os capitais próprios do Grupo elevavam-se no final de Dezembro de 2001 a 15,8 mil milhões de euros(comparando com 13,7 mil milhões de euros em 2000). Após consideração dos interesses minoritários,

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as acções preferenciais, o fundo para riscos bancários gerais e as deduções prudenciais, os capitaispróprios prudenciais elevam-se a 15,3 mil milhões de euros, ou seja um rácio Tier one de 8,36% em 31de Dezembro de 2001 (8,91% em 31 de Dezembro de 2000).

Por tipo de actividade, os riscos ponderados analisam-se da seguinte forma:

� o risco de contraparte representa 94% dos activos ponderados com 173 mil milhões de euros. Oseu aumento relativamente a 2000 está ligado principalmente às aquisições da GEFA/ALD, doSKB Banka e do Komercni Banka. Deriva essencialmente da actividade da banca clássica (165 milmilhões de euros dos quais 93% sobre clientes), atingindo os produtos derivados apenas 8 milmilhões de euros (7 mil milhões em 2000).

� a parte relativa aos riscos de mercado ascendeu a 6%, uma ligeira redução face ao ano anterior noseguimento da extensão do perímetro de aplicação do modelo interno.

A maior parte do risco de crédito sobre produtos derivados assenta em instrumentos de maturidadeinferior a cinco anos (uma análise detalhada encontra-se no anexo às contas consolidadas, nota 21, napágina 151).

REPARTIÇÃO DOS ACTIVOS

PONDERADOS POR TIPO DE RISCO

em 31.12.2001

Total do risco de contraparte

173 mil milhões euros

94%

Produtos derivados Produtos clássicos dentro e fora do balanço8 mil milhões de euros 165 mil milhões de euros 4%

Diversos 1%Total dos riscos Instituições de crédito da OCDE 5% de mercado 11 mil milhões de euros Clientes 84%

6%

Rácio de Adequação dos Capitais Próprios (Rácio ACP)

Em vigor desde 1996, o rácio de adequação dos capitais próprios substituiu o rácio europeu desolvabilidade. Este rácio define o capital mínimo necessário para cobrir os riscos de contraparte e osriscos de mercado.

Em 31 de Dezembro de 2001, estas necessidades estavam cobertas em 156,8% (comparando com165,4% em 31 de Dezembro de 2000) por capitais próprios do Grupo sem recurso aos capitais próprios“sobrecomplementares” (Tier 3).

Como para o rácio internacional, a necessidade de capitais próprios do Grupo provém essencialmenteda actividade bancária clássica.

Rácio de controlo de riscos elevados

O rácio de exposição a riscos elevados é calculado trimestralmente.

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Mas a sua consideração por parte do Grupo Société Générale é contínua:

� o montante total dos riscos incorridos pela Société Générale sobre o mesmo cliente individual não

ultrapassa 25% dos capitais próprios líquidos consolidados do Grupo,

� o montante total dos riscos incorridos pela Société Générale no que se refere ao conjunto de

devedores, que considerados individualmente representaram riscos superiores a 10 % dos capitais

próprios líquidos consolidados, não ultrapassou o óctuplo destes fundos.

Rácio de liquidez

Para a monitorização da liquidez a curto prazo, o coeficiente regulamentar de liquidez a um mêsestabelecia-se para a Société Générale em 124% em média no exercício de 2001. Em cada final de mêsdo ano 2001, situava-se acima do mínimo regulamentar de 100%.

Coeficiente de capitais próprios e recursos permanentes(rácio prudencial)

Para o longo prazo, o rácio prudencial mede a cobertura dos montantes em dívida pelos clientes a maisde cinco anos, por recursos de duração residual superior a cinco anos. Em 31 de Dezembro de 2001,este coeficiente da Société Générale situava-se em 89%, igualmente acima da norma regulamentar de60%.

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Demonstrações Financeiras do Grupo

BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001

ACTIVO

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999*Caixa, depósitos em bancos centrais, depósitos em caixas económicas postais 6 979 3 276 6 735Créditos sobre instituições de crédito (Nota 3) 63 548 54 174 55 009Créditos sobre clientes (Nota 4) 182 273 163 119 143 498Operações de locação financeira e locações similares (Nota 5) 18 314 12 153 11 059Títulos de dívida pública e valores similares (Nota 6) 38 648 27 657 31 662Obrigações e outros títulos de rendimento fixo (Nota 6) 52 361 51 568 57 943Acções e outros títulos de rendimento variável (Nota 6) 37 588 41 994 40 664Investimentos líquidos das companhias de seguros (Nota 7) 35 361 32 618 28 324Participações, participações em empresas associadas e outros títulos detidos alongo prazo (Nota 8) 6 479 6 291 3 707Participações em empresas consolidadas pelo método de equivalênciapatrimonial 701 837 577Imobilizações corpóreas e incorpóreas (Nota 9) 4 566 3 769 3 883Goodwill do activo (Nota 10) 2 462 400 452Outros activos e contas de regularização (Nota 11) 63 219 58 025 52 032Total 512 499 455 881 435 545

Rubricas extrapatrimoniais

Compromissos de financiamento (Nota 19) 99 603 98 519 86 685Compromissos de prestação de garantias (Nota 19) 35 439 38 282 36 065Compromissos sobre valores mobiliários 6 359 11 649 6 869Operações cambiais (Nota 20) 342 685 289 063 271 713Compromissos sobre instrumentos financeiros a prazo (Nota 21) 5 290 456 4 999 529 4 902 305Compromissos sobre a actividade seguradora 348 356 231(As notas anexas que figuram nas páginas seguintes fazem parte integrante das contas consolidadas.)

* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada no relatório de 1999 para integrar as consequências da aplicação doregulamento 99-07 do Comité da regulamentação contabilística.

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PASSIVO

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999*Débitos para com bancos centrais, caixas económicas postais 1 847 2 890 451Débitos para com instituições de crédito (Nota 12) 85 124 83 369 87 604Débitos para com clientes (Nota 13) 200 316 164 717 156 782Débitos representados por títulos (Nota 14) 62 974 50 479 46 422Provisões técnicas das companhias de seguros (Nota 15) 34 134 32 022 27 847Outros passivos e contas de regularização (Nota 16) 95 280 93 441 91 457Goodwill passivo (Nota 10) 7 36 49Provisões para riscos e encargos (Nota 17) 2 396 2 320 2 195Passivos subordinados (Nota 18) 10 483 9 671 8 568Fundo para riscos bancários gerais 366 366 366Acções preferenciais 1 890 1 360 796Interesses minoritários 1 932 1 523 1 104

Capitais própriosCapital subscrito 539 529 522Prémios de emissão 3 980 3 526 3 263Acções próprias (1 162) (1 064) (476)Reservas consolidadas 10 239 7 998 6 273Resultado do exercício após incidência da operação SG Paribas 2 154 2 698 2 322Subtotal 15 750 13 687 11 904Total 512 499 455 881 435 545

Rubricas extrapatrimoniais

Compromissos de financiamento recebidos 3 765 6 795 7 516Compromissos recebidos de prestação de garantias 33 029 31 148 15 900Compromissos recebidos sobre valores mobiliários 8 279 11 021 10 700Operações cambiais (Nota 20) 344 428 289 499 269 467Compromissos recebidos sobre a actividade seguradora 117 98 73(As notas anexas que figuram nas páginas seguintes fazem parte integrante das contas consolidadas.)

* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada no relatório de 1999 para integrar as consequências da aplicação doregulamento 99-07 do Comité da regulamentação contabilística.

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999*Proveitos líquido dos juros sobre:Operações com instituições de crédito (Nota 24) (1 318) (1 934) (2 647)Operações com clientes (Nota 25) 3 073 3 712 3 517Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 1 545 798 2 537Outros juros e proveitos equiparados 552 661 (249)Rendimento líquido das operações de locação financeira e locação (Nota 26) 1 234 854 793Subtotal 5 086 4 091 3 951

Receitas de títulos de rendimento variável (Nota 27) 211 291 244Dividendos pagos sobre acções preferenciais (Nota 1) (109) (100) (57)

Proveitos líquidos de juros e proveitos equiparados 5 188 4 282 4 138

Proveitos líquidos de comissões (Nota 28) 4 916 4 900 3 892

Resultado líquido das operações financeiras (Nota 29) 3 258 4 223 2 879

Outros proveitos de exploração líquidos 512 394 500dos quais margem bruta das actividades seguradoras (Nota 30) 136 45 79dos quais proveitos líquidos de outras actividades (Nota 31) 146 149 168

Produto bancário líquido 13 874 13 799 11 409

Custos com o pessoal (Nota 32) (5 805) (5 893) (4 915)Outros custos administrativos (3 698) (3 273) (2 958)Dotações para amortizações (601) (488) (411)

Custos gerais de exploração e dotações para amortizações (10 104) (9 654) (8 284)Resultado bruto de exploração 3 770 4 145 3 125

Custo do risco (Nota 33) (1 067) (753) (723)

Resultado de exploração 2 703 3 392 2 402

Resultados em empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial (Nota 34) (18) 31 61Ganhos e perdas sobre imobilizações (Nota 35) 474 941 939

Resultado antes de impostos 3 159 4 364 3 402

Resultados extraordinários (Nota 36) (17) (70) (151)Impostos sobre os lucros (Nota 37) (739) (1 357) (1 148)Amortização do goodwill (76) (60) (37)

Resultado líquido antes da incidência da operação SG Paribas 2 327 2 877 2 066

Interesses minoritários (173) (179) (86)

Resultado líquido parte do Grupo antes da incidência da operação SG Paribas 2 154 2 698 1 980

Provisão SG Paribas líquida dos custos da OPT - - 342

Resultado líquido parte do Grupo após incidência da operação SG Paribas 2 154 2 698 2 322

Resultado líquido parte do Grupo por acção, em euros(1) 5,35 6,78 4,90

Resultado líquido do Grupo diluído por acção, em euros(1) 5,35 6,74 4,87(As notas anexas que figuram nas páginas seguintes fazem parte integrante das contas consolidadas.)

(1) O lucro líquido por acção é calculado sobre o número médio, durante o exercício, das acções em circulação, após a dedução donúmero de acções próprias detidas em minoração dos capitais próprios. O lucro líquido diluído por acção tem em conta para alémdisso a existência de opções de subscrição ainda não exercidas e uma conta de retenção de acções SGPM destinada aoajustamento do preço de aquisição da TCW. Para o ano de 1999 é apresentado com base num número de acções de 1,25 euros devalor nominal e antes da incidência da operação SG Paribas.

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* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada no relatório de 1999 para integrar as consequências da aplicação doregulamento 99-07 do Comité da regulamentação contabilística.

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EVOLUÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS E DOS INTERESSES MINORITÁRIOS

em milhões de euros Capital eprémios deemissão(1)

Acçõespróprias e

equiparadas(2)

Reservas Reservas derevalorização e

reavaliação

Capitaispróprios

Saldo em 31 de Dezembro de 1999 3 785 (476) 8 165 430 11 904Aumento do capital social(1) 227 227Resultados líquidos do exercício 2 698 2 698Dividendos distribuídos (609) (609)Reservas de revalorização e de reavaliação (15) (15)Acções próprias(2) (588) (588)Diferenças de câmbio e outras(4) 27 27Imputação sobre goodwill (1) 43 43

Saldo em 31 de Dezembro de 2000 4 055 (1 064) 10 281 415 13 687

Aumento do capital social(1) 460 460Resultados líquidos do exercício 2 154 2 154Dividendos distribuídos (847) (847)Reservas de revalorização e de reavaliação (18) (18)Acções próprias(2) 35 121 156Conta de retenção p/ aquisição da TCW (133) (133)Diferenças de câmbio e outras(4) 44 44 (1) Em 31.12.2001, o capital da Société Générale totalmente liberado eleva-se a 539 423 153 euros e é composto por 431 538 522acções com valor nominal de 1,25 euros.Em 31 de Dezembro de 2001, a Société Générale procedeu aos aumentos de capital seguintes, num total de 10,4 milhões de eurosacrescidos de um prémio de emissão de 449,7 milhões de euros:- 3,4 milhões de euros emitidos no quadro do pagamento parcial de activos da Sogéparticipations (ex-Sogénal) em 4 de Maio

de 2001, acrescidos de um prémio de emissão de 180 milhões de euros. Estes montantes foram eliminados das reservasconsolidadas a título de acções próprias.

- 5,9 milhões de euros subscritos pelos empregados que aderiram ao Plano Poupança Empresa com um prémio de emissão de256,2 milhões de euros,

- 1,1 milhões de euros resultantes do exercício por parte dos empregados de opções atribuídas pelo Conselho deAdministração acrescidos de um prémio de emissão de 13,5 milhões de euros.

O goodwill relativo às aquisições financiadas por conversão em acções das obrigações convertíveis emitidas em Maio de 1993,foi imputado em 1998 ao prémio de emissão libertado por este aumento de capital, segundo um prorata igual à relação entre omontante do aumento de capital e o preço total de aquisição: 32,3 milhões de euros foram imputados a título de aquisição daYamaïchi, e 352,9 milhões de euros a título de aquisição da Cowen. O goodwill imputado aos capitais próprios relativo à Cowenfoi ajustado em 31.12.2000 em 42,6 milhões de euros após a cessão de activos a entidades externas ao Grupo.Além disso, uma parte da actividade da Cowen foi transferida para a TCW, detida a 52,33%, pelo que a imputação aos capitaispróprios foi reduzida em 4,4 milhões de euros tendo como contrapartida os interesses minoritários.Se este goodwill não tivesse sido imputado desta forma aos capitais próprios, figuraria no activo do balanço consolidado em31.12.2001 num montante líquido de 265,23 milhões de euros e teria sido objecto de uma dotação para amortizações de 39,4milhões de euros para o exercício de 2001.

(2) Em 31.12.2001, as 23 298 496 acções detidas pelas sociedades do Grupo para fins de controlo ou gestão activa dos capitaispróprios, no montante de 1 028,9 milhões de euros, representavam 5,4% do capital social da Société Générale. A evolução dasacções próprias analisa-se da seguinte forma:- 2 685 156 de acções no montante de 183,4 milhões de euros foram emitidas para pagamento da aquisição parcial de activos

da Sogénal pela Société Général,- a Société Générale procedeu a cessões líquidas de compras no montante de 218,5 milhões de euros. Em particular, 14 384

241 títulos foram cedidos no quadro da aquisição da TCW, num montante de 805,7 milhões de euros.As mais-valias líquidas de impostos sobre cessões dos títulos da carteira de acções próprias foram imputadas aos capitaispróprios no montante de 102,4 milhões de euros.As receitas de dividendos inerentes a estes títulos (18,9 milhões de euros) foram eliminadas dos resultados consolidados.Adicionalmente, as 2 116 427 acções da Société Générale depositadas em conta de retenção e relativas ao ajustamento do preçode aquisição da TCW, foram deduzidas aos capitais próprios no montante de 133 milhões de euros. O cálculo da taxa de acçõespróprias não tem em conta estas acções.

(4) A desvalorização do peso argentino (com base numa cotação de 1,4 pesos por 1 EUR) teve um impacto de –43 milhões deeuros directamente imputado aos capitais próprios.Em 31.12.2001, as diferenças cambiais relativas às sucursais estrangeiras dos bancos do Grupo e às sociedades consolidadasincluídas na zona do euro elevam-se a – 4 milhões de euros.

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Diminuição das reservas de capitalização dasactividades seguradoras(5) 243 243Imputação sobre goodwill (1) 4 4

Saldo em 31 de Dezembro de 2001 4 519 (1 162) 11 996 397 15 750

(em milhões de euros) Capitaispróprios

Fundo parariscos

bancáriosgerais

Interessesminoritários

Acçõespreferenciais(3)

Capitaispróprios

Balanço em 31 de Dezembro de 1999 11 904 366 1 104 796 14 170Aumento do capital social(1) 227 227Resultados líquidos do exercício 2 698 179 2 877Dividendos distribuídos (609) (94) (703)Reservas de revalorização e de reavaliação (15) (15)Acções próprias(2) (588) (588)Diferenças de câmbio e outras 27 334 564 925Imputação sobre goodwill (1) 43 43

Balanço em 31 de Dezembro de 2000 13 687 366 1 523 1 360 16 936

Aumento do capital social(1) 460 460Resultados líquidos do exercício 2 154 173 2 327Dividendos distribuídos (847) (123) (970)Reservas de revalorização e de reavaliação (18) (18)Acções próprias(2) 156 156Conta de retenção p/ aquisição da TCW (133) (133)Diferenças de câmbio e outras 44 359 530 933Diminuição das reservas de capitalização sobreactividades de seguros 243 243Imputação sobre goodwill(1) 4 4

Balanço em 31 de Dezembro de 2001 15 750 366 1 932 1 890 19 938

(5) Em 2001, a aplicação de novas normas contabilísticas aplicáveis às companhias de seguros levou à diminuição de uma partesignificativa das reservas de capitalização e homogeneização de duas filiais, a Sogécap e a Généras, num montante total de 243milhões de euros.(3) Em 1997, a Société Générale realizou uma emissão de acções preferenciais nos Estados Unidos, por intermédio da sua filialSocGen Real Estate Company LLC, no montante de 800 milhões de dólares.Em 2000, a Société Générale renovou a operação ao realizar uma emissão de 500 milhões de euros por intermédio da sua filialSG Capital Trust e em 2001 com a SGAmericas num montante de 425 milhões USD.Estas acções preferenciais estão incluídas no Tier one dos capitais próprios prudenciais.

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NOTAS ANEXAS ÀS CONTAS CONSOLIDADAS

NOTA 1

Principais regras de avaliação e elaboração das contas consolidadas

As contas consolidadas do grupo Société Générale relativas ao exercício de 2001 foram elaboradas emconformidade com o disposto no Regulamento nº 99-07 do Comité de Regulamentação Contabilísticafrancês (Comité de la réglementation comptable), relativo às regras de consolidação das empresas quedependem do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira francês (Comité de la réglementationbancaire et financière). Dado que este regulamento entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2000, osdados relativos ao exercício de 1999 foram apresentados em conformidade com estas novas disposiçõesregulamentares, para efeitos de comparação.

A elaboração das contas encontra-se conforme ao Regulamento nº 2000-04 do Comité deRegulamentação Contabilística francês, relativo aos documentos de síntese consolidados das empresasque dependem do CRBF.

Os custos e proveitos apresentados na demonstração de resultados são classificados pela sua natureza enão por finalidade.

As contas consolidadas incluem as contas da Société Générale e das principais sociedades francesas eestrangeiras que compõem o Grupo. Uma vez que as contas das filiais estrangeiras são elaboradas deacordo com as regras contabilísticas dos países de origem, introduziram-se as rectificações e osajustamentos necessários, de modo a assegurar a conformidade dessas contas com os princípios doGrupo Société Générale.

Princípios e modalidades de consolidação

Métodos de consolidação

As contas consolidadas são elaboradas a partir das contas anuais individuais da Société Générale e detodas as filiais relevantes por ela controladas. As filiais cujo ano fiscal terminar com uma diferença demais de três meses relativamente ao fim do ano fiscal da sociedade-mãe, devem elaborardemonstrações financeiras intercalares a 31 de Dezembro, sendo os resultados determinados para umperíodo de 12 meses.

Os métodos de consolidação aplicados são os seguintes:

Integração GlobalEste método aplica-se às sociedades controladas de forma exclusiva e que desenvolvam uma actividadede natureza financeira, às quais se juntam as sociedades cuja actividade se situe no prolongamento dasactividades bancárias e financeiras, ou dependa de actividades conexas (seguros, promoção imobiliária,locação e venda de material informático, aluguer de veículos, negócio de petróleo).

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O controlo exclusivo sobre uma filial avalia-se pelo poder para decidir as políticas financeiras eoperacionais. Este resulta:

� ou da detenção directa ou indirecta da maioria dos direitos de voto da filial;

� ou da designação, durante dois exercícios consecutivos, da maioria dos membros dos órgãos deadministração, direcção ou supervisão da filial; presume-se que o Grupo tenha efectuado essadesignação, caso detenha, durante esse período, directa ou indirectamente, mais de 40% dos direitos devoto e que nenhum outro associado ou accionista possua, directa ou indirectamente, uma fracçãosuperior à do Grupo;

� ou ainda do poder de exercer uma influência dominante sobre uma filial, em virtude de um contratoou de cláusulas estatutárias; quando o direito aplicável o permite e o Grupo é accionista ou associadodessa filial; a influência dominante existe desde que o Grupo tenha a possibilidade de utilizar ouorientar a utilização dos activos, passivos ou elementos extrapatrimoniais, da mesma maneira quecontrola este tipo de elementos nas filiais sob controlo exclusivo. Na ausência de tais contratos oucláusulas estatutárias, presume-se que existe igualmente influência dominante sobre uma instituição decrédito ou uma sociedade de investimento, desde que o Grupo detenha, pelo menos, 20% dos direitosde voto e que não haja outros accionistas ou grupo de accionistas detentores de uma percentagemsuperior à sua.

Contudo, apenas são consideradas nestas condições as sociedades que apresentam um montantesignificativo relativamente às contas do Grupo e, em particular, aquelas cujo total de activos sejasuperior em 0,02% ao total do Grupo, ou cuja quota-parte do Grupo nos capitais próprios seja superiorem 0,10% aos capitais próprios consolidados do Grupo.

Integração proporcionalO método de consolidação proporcional aplica-se às sociedades sobre as quais o Grupo exerce umcontrolo conjunto.

Considera-se que existe controlo conjunto quando se verifica a partilha do controlo de uma filialexplorada em comum por um número limitado de associados ou accionistas, de modo a que as políticasfinanceira e operacional resultem do seu acordo.

Um contrato deverá prever que tanto o controlo da actividade económica, como das decisões relativas àconsecução dos objectivos, necessitam do acordo de todos os associados ou accionistas.

Equivalência patrimonialO método de equivalência patrimonial é aplicado às sociedades sobre as quais o Grupo exerce umainfluência significativa. A influência significativa consiste no poder de participar nas políticasfinanceira e operacional de uma filial, sem a detenção do seu controlo. Pode, nomeadamente, resultarde uma representação nos órgãos de direcção ou de supervisão, da participação em decisõesestratégicas, da existência de importantes operações entre sociedades, da permuta de direcção e derelações de dependência técnica. Existe influência significativa sobre as políticas financeira eoperacional de uma filial quando o Grupo detém, directa ou indirectamente, uma fracção de, pelomenos, 20% dos direitos de voto dessa filial.

No entanto, apenas são consideradas nestas condições as sociedades para as quais a parte do Grupo nasua situação líquida seja superior em 0,10% aos capitais próprios consolidados do Grupo.

Caso particular de entidades ad hocAs estruturas jurídicas distintas (“entidades ad hoc”) que o Grupo controla em substância, mesmo naausência de vínculo de capital, são consolidadas.

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O regulamento 99-07 do Comité de Regulamentação Contabilística francês define três critérios a ter emconsideração para determinar a existência desse controlo, estando explícito que a consideração deapenas um desses critérios não é suficiente para o caracterizar. Esses critérios são os seguintes:

- poder de decisão e de gestão sobre as actividades correntes da entidade;

- capacidade de beneficiar da totalidade ou da maioria dos resultados da entidade;

- exposição à maioria dos riscos relativos à entidade.

A existência de um mecanismo de autogestão não pressupõe um controlo efectivo. No que diz respeitoa entidades ad hoc derivadas de operações de cessão de créditos, apenas o critério relativo aos poderesde decisão e de gestão deve ser considerado para apreciar o controlo, desde que as operações emquestão tenham sido realizadas sob o regime da lei nº 88-1201 de 23 de Dezembro de 1988 modificadarelativa aos OICVM e implicando a criação de fundos comuns de crédito, ou sob um regimeequivalente no estrangeiro.

Método de conversão das contas denominadas em moeda estrangeira

No caso de denominação em moeda estrangeira, o balanço e as rubricas extrapatrimoniais dassociedades consolidadas são convertidos com base nas taxas de câmbio oficiais à data de encerramento.As rubricas inscritas nas contas são convertidas com base na cotação média registada no ano deexercício em questão. As diferenças de conversão sobre o capital, as reservas e o resultados transitadose o resultado da evolução das taxas de câmbio são incluídos na rubrica das reservas consolidadas,intitulada “Diferenças Cambiais”. As perdas e ganhos provenientes da conversão das dotações emcapital das sucursais estrangeiras dos bancos do Grupo são igualmente inscritos na mesma rubrica.

De acordo com o Parecer nº 98-01 do Conselho Nacional de Contabilidade francês (Conseil national dela comptabilité), as diferenças de conversão relativas às filiais e sucursais da zona euro são mantidasnos capitais próprios, sendo apenas inscritas na demonstração de resultados aquando da venda dessasentidades.

Relativamente às sociedades localizadas em países de forte inflação, as contas são objecto de umacorrecção monetária por forma a serem expressas de acordo com o valor da respectiva divisa, em vigorà data de encerramento. Os ganhos ou perdas sobre a situação monetária líquida dessas sociedades sãoincluídos na demonstração de resultados, enquanto que o efeito da correcção dos seus activos epassivos não monetários é inscrito nas reservas consolidadas. As rubricas do balanço, extrapatrimoniaise aquelas inscritas na demonstração de resultados destas sociedades, corrigidas como acima indicado,são convertidas com base nas taxas de câmbio oficiais à data de encerramento.

Principais ajustamentos introduzidos nas contas consolidadas

Os principais ajustamentos introduzidos nas contas consolidadas referem-se às seguintes rubricas:

Tratamento das aquisições e GoodwillA diferença entre o preço de aquisição e a quota-parte de situação líquida adquirida é afectaprioritariamente aos elementos identificados do balanço e extrapatrimoniais.

A rubrica “Goodwill”, que figura quer no activo quer no passivo, representa o saldo das diferenças nãoafectas. Estas diferenças são registadas na moeda de referência da filial adquirida e convertidas combase na taxa de câmbio oficial à data de encerramento. Os montantes de goodwill são objecto de umaamortização de acordo com um plano previamente estabelecido, durante um período determinado emfunção da natureza da actividade da sociedade adquirida, bem como das hipóteses consideradas e dosobjectivos fixados aquando da aquisição, não podendo exceder os 20 anos. Em caso de alterações

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significativas desfavoráveis nos elementos que serviram para determinar o plano de amortização,procede-se a uma alteração deste último ou constitui-se uma amortização excepcional.

Os montantes de goodwill resultantes de operações de crescimento externo realizadas antes de 1 deJaneiro de 2000 e financiadas através do aumento de capital são imputados aos prémios de emissão,proporcionalmente à relação entre o montante do aumento de capital e o custo total de aquisição. ORegulamento nº 99-07 já não permite que este procedimento seja aplicado às operações realizadas apartir de 1 de Janeiro de 2000, embora não imponha um ajustamento retroactivo das operaçõesanteriores.

Em caso de venda total ou parcial das sociedades assim adquiridas, o montante de goodwillcorrespondente, originalmente imputado aos capitais próprios, vem corrigir a mais ou menos-valia devenda nos resultados consolidados, sob dedução das amortizações que teriam sido praticadas até à datade venda, se esse montante figurasse no activo do balanço consolidado.

Reservas de revalorizaçãoEsta rubrica abrange as diferenças resultantes:

� por um lado, das revalorizações regulamentares realizadas em 1977 e 1978;

� por outro lado, das operações de reestruturação e de transferência de activos no interior do Grupo,efectuadas até 31 de Dezembro de 1991.

A este respeito, convém recordar que, a 1 de Janeiro de 1987, as principais participações do Grupoforam concentradas em quatro holdings (Généval, Généfitec, Généfimmo, Généfinance), através defusões, incorporações e contribuições parciais de activos que beneficiam do regime fiscal privilegiadoprevisto no artigo 210º A do Código Geral dos Impostos francês (Code général des impôts).

A 31 de Dezembro de 2001, os títulos transferidos para estas sociedades foram avaliados segundo asmodalidades descritas na rubrica “Carteira de Títulos”. A provisão para uma eventual depreciação foideduzida prioritariamente da reserva de revalorização, proporcionalmente ao valor da mais-valiaobtida, sendo os encargos líquidos do exercício calculados em relação ao valor original dos títulostransferidos.

Além disso, as diferenças de revalorização resultantes da venda de imobilizações amortizáveis entresociedades do Grupo são inscritas nos resultados consolidados, proporcionalmente ao complemento deamortizações praticado na nova sociedade titular.

Do mesmo modo, em caso de venda exterior ao Grupo de activos que tenham previamente sido objectode venda ou de contribuição interna, a diferença de revalorização é inscrita de forma proporcional nosresultados. As mais ou menos-valias da venda são assim determinadas com base no preço contabilísticohistórico desses activos (após dedução das amortizações e provisões, também elas determinadas combase no custo histórico).

Reservas de reavaliaçãoEm 1992, grande parte dos imóveis explorados foram objecto de uma reclassificação interna; essesactivos, anteriormente detidos pela Société Générale e algumas filiais imobiliárias, foram transferidospara as sociedades do Grupo controladas a 100% e fiscalmente integradas.

As mais-valias registadas nas contas individuais dessas sociedades foram neutralizadas por forma adeterminar os resultados consolidados do período. O respectivo montante, após dedução dos impostosprevisíveis, figura na rubrica “Reserva de Reavaliação”, em conformidade com a Instrução nº 91-06 daComissão Bancária francesa (Commision bancaire).

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O procedimento contabilístico aplicado a esta reserva é idêntico ao procedimento utilizado para areserva de revalorização anteriormente descrito. Em particular, as provisões para eventuaisdepreciações constatadas em relação aos valores de mercado da carteira imobiliária patrimonial, foramimputadas prioritariamente à reserva de reavaliação, sendo este procedimento semelhante ao adoptadoem 1992. Além disso, a fiscalidade relativa à reserva de reavaliação residual foi actualizada.

Provisões para risco-paísÀ data de encerramento, as taxas de aprovisionamento para cobertura de risco-país das sociedadesconsolidadas são harmonizadas em função das taxas definidas a nível do Grupo.

Tributação diferidaO cálculo dos impostos diferidos, resultantes dos ajustamentos de consolidação, é realizado a nível decada entidade fiscal, tendo em conta a situação fiscal das sociedades em questão.

Integração global das companhias seguradorasAs regras contabilísticas próprias da actividade seguradora são mantidas nas contas consolidadas doGrupo.

O regulamento do Comité de Regulamentação Contabilística relativo às regras de consolidação dasempresas regidas pelo Código das Seguradoras francês é aplicável às contas aferentes aos exercíciosabertos a partir de 1 de Janeiro de 2001. A principal incidência é uma reclassificação em capitaispróprios da maior parte das reservas de capitalização e homogeneização constituídas nas contasindividuais das filiais seguradoras, num montante de 243 milhões de euros.

As rubricas constitutivas das companhias seguradoras consolidadas segundo o método de integraçãoglobal ou proporcional, são apresentadas em rubricas idênticas do balanço, fora do balanço e dademonstração de resultados, exceptuando-se os seguintes elementos que figuram distintamente nascontas consolidadas:

Investimentos líquidos das empresas seguradorasOs investimentos das empresas seguradoras abrangem aqueles que são representativos dos contratos emunidades de conta, e outros realizados em representação dos contratos de seguro de vida, bem como deoutro tipo de contratos. São eliminados os investimentos realizados sob forma de títulos emitidos pelassociedades consolidadas do Grupo.

Os investimentos representativos dos contratos em unidades de conta são avaliados com base no seuvalor de realização; o valor global desses títulos corresponde ao montante das obrigações para com ossegurados.

Os investimentos imobiliários são contabilizados com base no seu valor de aquisição, isento dosrespectivos encargos e de impostos, e acrescido dos trabalhos de construção e beneficiação; os imóveissão amortizados linearmente durante o seu período de utilização económica. É constituída umaprovisão em caso de depreciação prolongada e significativa do valor dos imóveis, determinada a partirde avaliações quinquenais anualmente actualizadas.

Os valores e outros títulos de rendimento fixo são contabilizados com base no seu custo de aquisição,deduzidos os juros aplicáveis e os custos de aquisição. Se o valor do reembolso difere do valor dacompra, a diferença, para cada linha de títulos, é acrescentada ao resultado durante a vida residual dostítulos de acordo com um método actuarial. Constitui-se uma provisão para depreciação, desde quesurja o risco de não reembolso do capital ou de não pagamento dos juros pelos devedores.

As acções e outros títulos de rendimento variável são contabilizados com base no seu valor de compra,deduzidos os encargos. Uma provisão é constituída em caso de depreciação prolongada do valor dos

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títulos, determinada em relação ao último valor cotado ou com base no valor presumível de mercadopara os títulos não cotados.

Provisões técnicas das empresas seguradorasAs provisões técnicas correspondem às obrigações das empresas seguradoras face aos segurados ebeneficiários dos contratos.

As provisões técnicas dos contratos em unidades de conta são avaliadas no fim do exercício, em funçãodo valor de realização dos activos que servem de suporte a esses contratos.

As provisões técnicas de vida são essencialmente constituídas por provisões matemáticas, as quaiscorrespondem à diferença entre os valores actuais das obrigações do segurador e dos segurados, bemcomo por provisões em caso de sinistros a pagar.

As provisões para homogeneização destinam-se a fazer face às flutuações de sinistralidade relativas àsoperações de seguros de grupo, contra o risco de falecimento no caso dos seguros de vida e contra osriscos de danos corporais no caso dos seguros não-vida.

As provisões técnicas de não-vida reúnem provisões para prémios não adquiridos (quota-parte deprémios emitidos relativos aos exercícios posteriores) e de sinistros a pagar.

Margem bruta das actividades seguradorasA classificação bancária feita segundo a natureza dos custos e proveitos substitui a classificação feitapor finalidade das empresas seguradoras. A rubrica “Margem Bruta das Actividades Seguradoras” écomposta pelos seguintes proveitos e custos técnicos, após uma reclassificação efectuada segundo anatureza dos outros proveitos e custos técnicos e eliminação dos elementos do grupo: os prémios oucotizações adquiridas, pagos ou cobertos, os encargos de prestações, líquidos de vendas ou retro-vendas, incluindo as variações das provisões, bem como os proveitos líquidos dos investimentosacordados.

Princípios contabilísticos e métodos de avaliação

Em conformidade com os princípios contabilísticos aplicáveis às instituições de crédito francesas, osmétodos de avaliação têm em consideração, para a maioria das operações, a respectiva finalidade.

As operações realizadas no âmbito da banca tradicional são mantidas ao seu custo histórico, sendoconstituídas provisões no caso de risco de contraparte. Os resultados associados a estas operações sãoregistados prorata temporis, respeitando o princípio de separação dos exercícios. São registadas damesma maneira as operações relativas a instrumentos financeiros a prazo que sejam realizadas de modoa cobrir e gerir o risco global de taxa de juro da banca tradicional.

As operações realizadas no âmbito das actividades de mercado são, em geral, avaliadas com base noseu valor de mercado, com excepção da concessão e contracção de empréstimos, bem como dos valoresde investimento, registados com base no seu valor nominal (ver acima). Quando estes instrumentos sãotransaccionados em mercados de liquidez insuficiente, a avaliação efectuada ao valor de mercado écorrigida por uma questão de prudência. Por outro lado, as avaliações determinadas a partir de modelosinternos são objecto de uma provisão para riscos (reserve policy), determinada em função dacomplexidade do modelo utilizado e da maturidade do instrumento financeiro.

Créditos sobre instituições de crédito e sobre clientes - compromissos por assinatura

Os créditos sobre instituições de crédito e clientes são repartidos segundo a sua duração inicial ounatureza: depósitos à ordem (contas correntes e transacções overnight) e depósitos a prazo para asinstituições de crédito; créditos comerciais, contas correntes e outros créditos no caso dos clientes.

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Estes créditos integram os créditos aprovados, assim como as operações de recompra, materializadasem títulos ou valores, efectuadas com estes agentes económicos.

As dívidas e os créditos são objecto de uma compensação contabilística no balanço, desde quepreencham as seguintes condições: mesma contraparte; igual prazo de vencimento e denominação;mesma entidade contabilizadora; e existência de uma carta de autorização para a compensação decontas.

Os juros aplicáveis a estes créditos são inscritos na conta de “Créditos Conexos” com contrapartida naconta de resultados.

Os compromissos por assinatura contabilizados fora do balanço correspondem a compromissosirrevogáveis de empréstimos de tesouraria e a compromissos de emissão de garantias que ainda nãoderam lugar a movimento de fundos.

Quando existe o risco de os devedores se encontrarem na impossibilidade de satisfazer uma parte ou atotalidade das suas dívidas ou dos seus compromissos, as provisões para cobertura de créditosduvidosos ou para riscos são afectas aos resultados. De acordo com as recomendações da ComissãoBancária francesa, os compromissos com prestações por pagar há mais de três meses (mais de seis, noâmbito imobiliário) são considerados de cobrança duvidosa ou litigiosa, sendo objecto de provisõespara depreciação. Além disso, os juros sobre créditos de cobrança duvidosa são totalmente cobertos. Asdotações e a renovação de provisões, as perdas sobre créditos irrecuperáveis e as recuperações sobrecréditos amortizados surgem na rubrica “Custos do Risco”, com excepção das dotações líquidas paraprovisões relativas aos juros sobre os créditos de cobrança duvidosa, apresentados, como estes últimos,na rubrica “Produto Bancário Líquido”.

As provisões constituídas sobre os créditos concedidos aos clientes profissionais do sector imobiliário,bem como ao conjunto dos activos imobiliários, são avaliadas tendo em conta a natureza dos programassubjacentes, de acordo com as seguintes modalidades:

Mercado de obras e construção civilAs provisões constituídas resultam da reavaliação das perdas verificadas à data da conclusão, as quaissão determinadas em função dos preços e dos prazos de construção e/ou comercialização observados nomercado.

Imóveis concluídosOs activos são avaliados com base nas rendas ou no seu valor de mercado determinado, neste caso, apartir de avaliações.

Operações de locação financeira e de locação

Esta rubrica inclui as operações de locação financeira, de locação com opção de compra ou similar, e alocação simples. As operações de locação semelhante à locação financeira têm como finalidade ofinanciamento de um bem que o locatário não tem a intenção de conservar no final do período delocação.

As operações de locação financeira e de locação com opção de compra ou similar são inscritas nobalanço consolidado, com base no seu valor financeiro determinado de acordo com a contabilidadefinanceira, isto é, o montante total das rendas a receber, após dedução dos juros incluídos nessasrendas. Estes montantes substituem aqueles determinados de acordo com as regras fiscais, e a reservaprevista é inscrita nas reservas consolidadas por um montante líquido de impostos diferidos.

Os juros decorridos, incluídos nessas rendas a vencer, são registados na rubrica “Créditos Conexos”,como contrapartida da conta de resultados. As provisões para operações de locação financeira e

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similares são idênticas às provisões constituídas para os créditos sobre bancos e clientes.

Carteira de títulos

Os títulos são classificados em função:

- da sua natureza: títulos de dívida pública (obrigações do Tesouro e títulos similares), obrigações eoutros títulos de rendimento fixo (títulos de crédito negociáveis e títulos do mercado interbancário),acções e outros títulos de rendimento variável;

- da carteira a que se destinam: negociação, investimento de curto ou longo prazo, correspondendo aoobjecto económico da sua posse. Para cada categoria de carteira, os títulos são sujeitos às seguintesregras de avaliação:

Títulos de negociaçãoTrata-se de títulos negociáveis num mercado líquido e que são adquiridos com vista a uma revenda acurto prazo (seis meses, no máximo). São igualmente considerados os títulos detidos durante um prazosuperior a seis meses, no âmbito de actividades de defesa de mercado, ou quando a sua detenção estáassociada a uma operação de cobertura ou arbitragem. São avaliados com base no seu valor de mercadoà data de encerramento do exercício. O saldo dos ganhos e perdas não realizados, tal como o saldo dosganhos e perdas realizados sobre a venda dos títulos, é registado na demonstração de resultados, narubrica “Resultados Líquidos de Operações Financeiras”.

Títulos de investimento a curto prazoSão os títulos adquiridos com a intenção de os manter por um prazo superior a seis meses,exceptuando-se aqueles considerados como de investimento a longo prazo.

Acções e outros títulos de rendimento variávelAs acções são registadas no balanço ao preço de compra, excluindo custos de aquisição, ou ao seuvalor contabilístico. No fim do exercício, o custo é avaliado em relação ao valor presumível demercado. Tratando-se de títulos cotados, o valor presumível de mercado é determinado em função dacotação de bolsa mais recente. Não é efectuada nenhuma compensação relativamente às mais e menos-valias não realizadas, e apenas as menos-valias não realizadas são contabilizadas através daconstituição de uma provisão em caso de depreciação da carteira de títulos. As receitas de dividendosassociadas a acções de investimento são registadas na demonstração de resultados, na rubrica“Rendimento dos Títulos de Rendimento Variável”.

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoEstes títulos são registados no balanço ao preço de aquisição, deduzidos os respectivos encargos e, nocaso das obrigações, deduzidos os juros aplicáveis não vencidos à data de aquisição. A diferença entreo preço de aquisição e o valor de reembolso (prémios se for positiva, descontos se for negativa) éregistada na demonstração de resultados durante a vida da obrigação em questão. Os juros decorridos areceber das Obrigações e outros Títulos de Rendimento Fixo são registados numa conta de “CréditosConexos” como contrapartida da rubrica “Proveitos Líquidos dos Juros relativos a Obrigações e OutrosTítulos de Rendimento Fixo” da demonstração de resultados.À data de encerramento do exercício, os títulos são estimados com base no seu valor provável denegociação e, no caso de títulos cotados, pela cotação de bolsa mais recente. As mais-valias nãorealizadas não são contabilizadas, e as menos-valias não realizadas dão lugar à constituição de umaprovisão para depreciação da carteira de títulos, cujo cálculo tem em conta os ganhos provenientes daseventuais operações de cobertura efectuadas.

As dotações e a renovação de provisões para depreciação, assim como as mais e menos-valias da vendadesses títulos, surgem na demonstração de resultados, na rubrica “Resultado Líquido de OperaçõesFinanceiras”.

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Títulos de investimento a longo prazoSão títulos de rendimento fixo que o Grupo pretende manter por longo prazo, e relativamente aos quaisdispõe de meios que lhe permitem:

� proteger-se de forma permanente contra uma depreciação dos títulos devido a variações nas taxasde juro, recorrendo para tal a uma cobertura através de instrumentos financeiros a prazo;

� conservar, de forma efectiva, os títulos a longo prazo, por meio da obtenção de recursos, incluindoos capitais próprios disponíveis, globalmente associados e afectos ao financiamento desses títulos.

Quando os termos de cobertura associados já não cumprem as regras fixadas pela Comissão Bancáriafrancesa em termos de taxa ou liquidez, os títulos são reclassificados como títulos de investimento acurto prazo.

Os títulos de investimento a longo prazo são contabilizados de forma idêntica aos de investimento acurto prazo. No entanto, no fim do exercício, as menos-valias não realizadas não dão lugar àconstituição de uma provisão para depreciação da carteira de títulos, salvo se existir uma fortepossibilidade de vender esses títulos a curto prazo, ou se existir o risco de incumprimento por parte doemitente dos títulos.

As dotações e a renovação de provisões para depreciação, assim como as mais e menos-valiasrealizadas sobre a venda de títulos de investimento a longo prazo, são registadas na demonstração deresultados, na rubrica “Resultados Líquidos das Imobilizações”.

Títulos da actividade de carteiraSão investimentos realizados regularmente, com o único objectivo de obter um ganho em capital amédio prazo, e sem intenção de investir a longo prazo no desenvolvimento do goodwill da empresaemitente, nem de participar activamente na sua gestão operacional. A rentabilidade destesinvestimentos provém principalmente das mais-valias realizadas sobre a venda. Esta actividade éexercida de forma significativa e permanente, no âmbito de filiais ou outras estruturas. Entram,nomeadamente, nesta categoria, os títulos detidos no âmbito de uma actividade de capital-risco.

Estes títulos são registados no balanço ao preço de compra, deduzidos os encargos de aquisição. Noencerramento do exercício, são avaliados segundo o seu valor presumível de mercado, que édeterminado com base nas perspectivas gerais de evolução do emitente e da duração residual da posse(para as sociedades cotadas, a média dos preços de mercado verificados durante um períodosuficientemente longo, tendo em conta o prazo de detenção previsto para atenuar o efeito de fortesvariações pontuais das cotações, é considerada como representativa do valor presumível de mercado).As mais-valias não realizadas não são contabilizadas e as menos-valias não realizadas dão lugar àconstituição de uma provisão para depreciação da carteira de títulos, sem compensação com as mais-valias não realizadas constatadas. As dotações e a renovação de provisões para depreciação, assimcomo as mais e menos-valias realizadas sobre a venda desses títulos, incluindo os resultados obtidosaquando da contribuição destes títulos para ofertas públicas de troca, são contabilizadas na rubrica“Resultado Líquido de Operações Financeiras”.

Títulos de participação, participações nas empresas associadas e outros títulos detidos a longo prazoTrata-se, por um lado, de títulos de participação cuja detenção a longo prazo é vista como útil àactividade da sociedade e, nomeadamente, de títulos que correspondem aos seguintes critérios:

� títulos de sociedades com administradores ou dirigentes comuns à sociedade detentora, emcondições que permitem exercer influência sobre a sociedade participada;

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� títulos de sociedades pertencentes a um mesmo grupo controlado por pessoas físicas ou colectivasque exercem um controlo sobre o conjunto e fazem prevalecer as suas decisões;

� títulos correspondentes a mais de 10% dos direitos do capital, emitidos por uma instituição decrédito ou por uma sociedade cuja actividade se encontre no prolongamento da actividade doGrupo.

Por outro lado, trata-se ainda de outros títulos detidos a longo prazo, constituídos por investimentosrealizados sob a forma de títulos, pelo Grupo, com a intenção de favorecer o desenvolvimento derelações profissionais duradouras, criando um vínculo privilegiado com a sociedade emitente, semcontudo exercer uma influência na sua gestão devido à pequena percentagem de direitos de voto querepresentam.

Os títulos de participação, as partes nas empresas associadas e outros títulos detidos a longo prazo sãoregistados ao preço de compra, deduzidos os custos de aquisição, ou no caso de títulos que foramsujeitos a uma revalorização anteriormente descrita na rubrica “Reservas de Revalorização”, pelo seuvalor revalorizado. As receitas dos dividendos associados a estes títulos são registadas na demonstraçãode resultados, na rubrica “Rendimentos de títulos”.

À data de encerramento do exercício, os títulos de participação e as partes nas empresas associadas sãoavaliados com base no seu valor presumível de mercado representativo do preço que a sociedadeaceitaria desembolsar para os obter. Esse valor é estimado com referência a diferentes critérios, taiscomo os capitais próprios, a rentabilidade e os preços médios de mercado dos últimos meses. As mais-valias não realizadas não são contabilizadas e, relativamente às menos- valias não realizadas, constitui-se uma provisão para depreciação da carteira de títulos. As dotações e a renovação de provisões paradepreciação, tal como as mais e menos-valias da venda desses títulos, incluindo os resultados obtidosaquando da contribuição destes títulos a ofertas públicas de troca, são registadas na rubrica “ResultadoLíquido de Imobilizações”.

Imobilizações

Os bens imobilizados são inscritos no activo do balanço ao seu preço de aquisição, ou no caso deimobilizações que foram objecto de uma reavaliação anteriormente descrita na rubrica “Reservas dereavaliação”, pelos montantes reavaliados.

Em geral, as amortizações são calculadas sobre a duração estimada das imobilizações segundo ométodo linear ou regressivo:

Imóveis 20 a 35 anosObras 10 anosMobiliário e material de escritório 10 anosMaterial, equipamentos, veículos 4 ou 5 anosAplicações informáticas adquiridas 3 a 5 anos

Dívidas a instituições de crédito e depósitos de clientes

As dívidas a instituições de crédito e a clientes são classificadas de acordo com a sua duração inicial enatureza: dívidas à vista (depósitos à ordem, contas correntes) e dívidas a prazo no caso das instituiçõesde crédito; contas poupança em regime especial e outros depósitos de clientes. São também incluídas asoperações realizadas no âmbito de acordos de recompra, materializadas em títulos ou valores,efectuadas com estes agentes económicos.

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Os juros decorridos destas dívidas são inscritos na rubrica denominada “Dívidas Conexas” emcontrapartida da conta de resultados.

Débitos representados por títulos

Os débitos representados por títulos são classificados consoante o suporte: certificados de aforro, títulosdo mercado interbancário e instrumentos de dívida negociáveis, obrigações e outros valores similares,com excepção de obrigações subordinadas que são registadas em “Dívidas Subordinadas”.

Os juros decorridos a pagar, associados a estas dívidas, são inscritos em “Dívidas Conexas” emcontrapartida da conta de resultados. Os prémios de emissão ou de reembolso dos empréstimosobrigacionistas são amortizados de forma linear ou financeira durante a duração dos empréstimos emquestão. O custo correspondente é registado nos custos de juros na rubrica da demonstração deresultados como “Proveitos Líquidos de Juros de Obrigações e Outros Títulos de Rendimento Fixo”.

Os custos de emissão de empréstimos obrigacionistas incorridos no exercício, são amortizados segundoo método linear ao longo da sua existência. O resultado correspondente é inscrito na rubrica “ProveitosLíquidos de Juros relativos a outros juros e proveitos equiparados” da demonstração de resultados.

Dívidas subordinadas

Esta rubrica abrange todas as dívidas materializadas ou não em títulos, a prazo ou com prazoindeterminado, cujo reembolso, em caso de liquidação por parte do devedor, só é possível depois dopagamento aos outros credores.

Nesse caso, os juros acumulados a pagar sobre dívidas subordinadas são inscritos na rubrica “DívidasConexas” em contrapartida da conta de resultados.

Provisões para riscos e encargos

As provisões para riscos e encargos compreendem:

� as provisões para risco-país cujo carácter é acidental e que são determinadas à data de encerramentocom base numa apreciação feita pela Société Générale do risco incorrido nos países em questão ou nosdevedores desses países, em função de diferentes critérios, tais como a avaliação da situaçãoeconómica, financeira, social e política do país, ou ainda as taxas de desconto aplicadas no mercadosecundário;

� as provisões respeitantes a compromissos por assinatura, para riscos diversos e litígios.

Uma provisão para os custos relativos à introdução do euro no início de 2002 foi constituída em 31Dezembro de 1999 e reajustada em 31 de Dezembro de 2000 e em 31 de Dezembro de 2001. Estaprovisão corresponde, em conformidade com o parecer do CNC (Conselho Nacional de Contabilidadefrancês), às despesas extraordinárias a serem suportadas durante o período de 2001 a 2002.

O Regulamento nº 99-06 do Comité de Regulamentação Bancária francês definiu os recursos de fundosde garantia dos depósitos. Estes recursos são constituídos por certificados de associação adquiridos porcada estabelecimento, e pelas cotizações anuais. O Regulamento nº 99-08 deste Comité fixou omontante global das cotizações, cujo pagamento será efectuado ao longo do período de 1999 a 2002.Metade destas cotizações pode ser liquidada sob forma de um depósito de garantia. Os certificados deassociação e os depósitos de garantia são inscritos no balanço como “Outros Encargos”. As cotizaçõesanuais são registadas em custos extraordinários, e o conjunto das cotizações cujo pagamento pelassociedades do Grupo ocorrerá ao longo dos exercícios de 2000 a 2002 deu lugar à criação de umaprovisão para riscos e encargos.

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Fundo para riscos bancários gerais

Em conformidade com os Regulamentos nº 90-02 e 92-05 do Comité de Regulamentação Bancáriafrancês, e a fim de cobrir riscos não especificados, foi constituído em 1993 um Fundo para riscosbancários gerais, através da transferência das provisões para risco-país de natureza geral, após deduçãodos impostos correspondentes. Este fundo foi objecto de uma dotação complementar em 1996. A cadaencerramento, o montante dos impostos diferidos correspondentes é actualizado em função daadaptação dos montantes inscritos neste fundo à carga fiscal.

Acções preferenciais

Ao longo do segundo semestre de 1997, foram emitidas acções preferenciais no valor de 800 milhõesde dólares americanos através de uma filial americana, controlada a 100% pela Société Générale. Estasacções, desprovidas de direito de voto, pagam um dividendo não capitalizável de 7,64% do seu valornominal, pago semestralmente por decisão do Conselho de Administração da filial.

Durante o primeiro semestre de 2000, foram também emitidas acções preferenciais no valor de 500milhões de euros através de uma filial americana controlada a 100% pela Société Générale (dividendonão capitalizável de 7,875% pago anualmente), com uma cláusula para step-up ao fim de dez anos.

No decorrer do quarto trimestre de 2001, foram emitidas acções preferenciais no valor de 425 milhõesde dólares americanos através de uma filial americana controlada a 100% pela Société Générale comuma cláusula para step-up ao fim de dez anos. Estas acções são acompanhadas de uma remuneraçãonão acumulável paga trimestralmente (335 milhões de dólares remunerados à taxa fixa de 6,302% e 90milhões de dólares remunerados à taxa variável LIBOR + 0,92).

As remunerações das acções preferenciais são registadas em custos de juros, na rubrica “Dividendospagos sobre Acções Preferenciais”. As acções preferenciais são inscritas nos fundos próprios de Tier 1,para determinação dos rácios prudenciais do Grupo.

Acções Société Générale detidas pelo Grupo

De acordo com o disposto no Regulamento nº 2000-02 do Comité de Regulamentação Contabilísticafrancês, relativamente à contabilização das acções próprias detidas por uma sociedade dependente doCRBF (Comité de Regulamentação Bancária e Financeira), as acções da Société Générale adquiridaspara efeitos de distribuição aos trabalhadores são registadas em títulos de investimento (acçõespróprias) no activo do balanço.

As acções da Société Générale, detidas no âmbito de uma protecção do preço de cotação ou deoperações de arbitragem sobre o índice CAC 40, são registadas como títulos de negociação.

As outras acções da Société Générale, e em particular aquelas que são detidas por algumas sociedadesdo Grupo para efeitos de autocontrolo ou de anulação, são imobilizadas e deduzidas do capital e dasreservas para determinação dos capitais próprios.

Operações cambiais

Os ganhos e perdas cambiais que resultam de operações correntes em moeda estrangeira sãocontabilizadas na demonstração de resultados. Em conformidade com o Regulamento nº 89-01 doComité de Regulamentação Bancária francês, as operações cambiais a prazo, ou aquelas efectuadas

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para cobertura de outras operações cambiais a prazo, são avaliadas segundo a taxa de câmbio a prazoda divisa em questão. As operações de spot e as outras operações cambiais a prazo são avaliadasmensalmente com base em taxas de câmbio oficiais de spot no final do período. As diferenças derevalorização são registadas regularmente na demonstração de resultados. Por outro lado, os prémios edescontos, associados a operações cambiais a prazo cobertas nos termos do artigo 9º do Regulamentoacima referido, são paralelamente transferidos de forma linear para a demonstração de resultados,durante o prazo residual em falta até ao vencimento dessas operações.

Operações sobre instrumentos financeiros a prazo

As operações de cobertura e de mercado sobre instrumentos financeiros a prazo, relativas a taxas dejuro, taxas de câmbios ou acções, são registadas conforme o disposto nos Regulamentos nº 88-02 e 92-04 do Comité de Regulamentação Bancária francês e na Instrução nº 88-01 da Comissão Bancária. Oscontratos nominais sobre instrumentos financeiros a prazo são apresentados numa única rubrica fora dobalanço; esse montante representa o volume das operações em curso e não reflecte o risco de mercado,nem o risco de contraparte associado a estas operações.

Convém distinguir diferentes casos relativamente à contabilização dos resultados destes instrumentos:

Operações de cobertura de riscoOs custos e proveitos relativos a instrumentos financeiros a prazo utilizados a título de cobertura deriscos, afectos desde o início a um elemento ou a um conjunto homogéneo de elementos identificados,são apresentados nos resultados de forma simétrica aos proveitos e custos referentes aos elementoscobertos. Aqueles que respeitam a instrumentos de taxa de juro são inseridos na mesma rubrica que osproveitos e custos sobre os elementos cobertos, como proveitos líquidos de juros. Se forem relativos aoutros instrumentos (instrumentos sobre acções, índices bolsistas, cambiais, etc.) são contabilizados em“Resultado Líquido das Operações Financeiras”, na rubrica “Instrumentos Financeiros a Prazo”.

Os custos e proveitos relativos a instrumentos financeiros a prazo que têm como objectivo cobrir ougerir um risco global de taxa de juro são inscritos prorata temporis na demonstração de resultados, em“Resultado líquido das operações financeiras”, na rubrica “Resultado líquido dos instrumentosfinanceiros a prazo”.

Operações de mercadoAs operações de mercado incluem, por um lado, os instrumentos negociados num mercado organizadoou similar e, por outro lado, instrumentos como derivados de crédito e opções complexas, que, emboranegociados de comum acordo (OTC) em mercados dotados de menor liquidez, são incluídos na carteirade operações de negociação e por outro lado, certos instrumentos de dívida que integram umacomponente de instrumento financeiro a prazo, desde que esta classificação reflicta da forma maisapropriada os resultados e riscos associados. Estas operações são avaliadas com base no seu valor demercado à data de encerramento; na ausência de um mercado dotado de liquidez, esse valor égeralmente determinado a partir de modelos internos. Essas valorizações são corrigidas no caso de umdesconto prudencial (reserve policy) determinado em função dos instrumentos correspondentes e dosriscos associados e integram:

� uma valorização prudente do conjunto dos instrumentos, qualquer que seja a liquidez do mercado;

� uma reserva estimada em função da dimensão da posição e destinada a cobrir riscos de empresa;

� uma correcção a título da reduzida liquidez dos instrumentos e dos riscos de modelos, no caso deprodutos complexos ou de operações realizadas em mercados menos líquidos (porque recentes ou maisespecializados).

Além disso, para as operações sobre instrumentos financeiros a prazo, relativas a taxas de juro,

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negociadas de comum acordo, o valor de mercado tem em conta os riscos de contraparte e o valoractualizado dos custos futuros de gestão.

Os ganhos ou perdas correspondentes, não realizados ou realizados, são directamente registados nosresultados do exercício, na rubrica “Resultados Líquidos de Operações Financeiras”.

As perdas ou ganhos relativos a certos contratos celebrados no âmbito das actividades de tesourariageridas pela sala de mercados, por forma a se poder beneficiar da evolução das taxas de juro, sãoregistados em resultados, na data de resolução dos contratos ou prorata temporis, de acordo com anatureza do instrumento. No fim do exercício, as perdas eventualmente não realizadas são objecto deuma provisão para riscos, cuja contraparte fica registada em “Resultados Líquidos de OperaçõesFinanceiras”.

Custos com pessoal

A rubrica “Custos com Pessoal” compreende o conjunto das despesas relativas ao pessoal; integra,nomeadamente, o montante das participações nos lucros e dos incentivos aos trabalhadores, assimcomo os encargos associados a operações de restruturação interna.

As opções de subscrição ou de atribuição de acções concedidas aos trabalhadores são objecto de umaprovisão para riscos e encargos no final do exercício, a qual é determinada em função da valorizaçãodos títulos subjacentes.

Custo do risco

O conteúdo da rubrica “Custo Líquido do Risco” limita-se a dotações líquidas para as provisões parariscos de contraparte, para risco-país e litígios. As dotações líquidas para provisões para riscos eencargos são registadas pela sua natureza nas rubricas correspondentes da demonstração de resultados.

Ganhos e perdas sobre activos imobilizados

A rubrica “Ganhos e perdas das imobilizações” reúne as mais ou menos-valias das vendas, assim comoas dotações líquidas para as provisões sobre títulos de participação nas sociedades participadas, outrostítulos detidos a longo prazo, títulos de investimento a longo prazo, e imobilizações de exploração. Osresultados sobre imobilizações, deduzido o custo de exploração, são inscritos na rubrica “ProdutoBancário Líquido”.

Impostos

Impostos correntesEm França, a taxa normal do imposto sobre as sociedades é de 33,3%; no entanto, as mais-valias alongo prazo sobre títulos de participação são tributadas a 19%. Além disso, as sociedades francesasestão sujeitas a uma contribuição adicional de 6%, introduzida em 1995, sobre a base do impostodevido antes da imputação dos créditos fiscais. Estão também sujeitas a uma contribuição social desolidariedade de 3,3% ( depois da aplicação de uma redução de 0,76 milhões de euros) instaurada em2000. Por outro lado, a título do regime das sociedades-mãe e filiais, são isentos os dividendosrecebidos das sociedades nas quais a participação é, pelo menos, de 5%.

Os créditos fiscais sobre rendimentos de créditos e da carteira de títulos, quando efectivamenteutilizados nesse ano na liquidação do imposto sobre as sociedades, são contabilizados na mesmarubrica que os rendimentos aos quais se referem. A carga fiscal correspondente é mantida na rubrica“Impostos” da demonstração de resultados.

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Impostos diferidosOs impostos diferidos são contabilizados quando se identifica uma diferença temporária entre osvalores contabilísticos ajustados e os valores fiscais dos elementos do balanço. O método aplicado é oda declaração variável, segundo a qual os impostos diferidos constatados ao longo dos exercíciosanteriores são ajustados aquando de uma alteração das taxas. O efeito correspondente é registado com oaumento ou a diminuição da taxa de imposto diferido. Foi desta forma que as contribuições instauradasem 1995 e 2000 deram lugar à actualização do stock de impostos diferidos das sociedades francesas,tendo em conta, no caso da contribuição de carácter temporário, o previsto na lei de finanças de 2000:

Vencimento 2001 2002 e anos seguintesTaxa normal 36,43% 35,43%Taxa reduzida 20,77% 20,20%

Os impostos diferidos são determinados ao nível de cada entidade fiscal e não são objecto de umaactualização desde que o seu efeito não seja significativo, ou que um prazo preciso de vencimento nãotenha sido estabelecido.

O registo dos activos de impostos diferidos depende da situação fiscal de cada uma das entidades e dasua capacidade de recuperar esses activos.

Resultados Extraordinários

A rubrica Resultados Extraordinários compreende os proveitos e os custos do Grupo, cuja ocorrênciareveste um carácter extraordinário, quer pela sua natureza, quer pelo seu montante. São frequentementegerados por acontecimentos exteriores à actividade do Grupo.

Compromissos com pensões de reforma, pagamentos de reformas e prémios pela atribuição demedalhas de trabalho

� Em 1993, as instituições de crédito do Grupo aderiram, juntamente com as instituições bancáriasfrancesas, aos organismos nacionais de fundos de pensões – Agirc e Arrco – cujos regimes funcionampor repartição. Consequentemente, as caixas de aposentação dos trabalhadores desses estabelecimentosde crédito passaram a assegurar apenas um regime de pensões fechado e servindo unicamente paraconceder benefícios referentes a trabalhos anteriores. As pensões devidas por essas caixas deaposentação foram objecto de estimativas actuariais, feitas em função dos dados então disponíveis. Assimulações efectuadas mostram que as reservas financeiras das caixas de aposentação dos trabalhadoresou as provisões constituídas são suficientes para fazer face às pensões a pagar.

� Por outro lado, um certo número de sociedades paga aos trabalhadores pensões calculadas em funçãoda antiguidade, dos prémios por atribuição de medalhas, assim como algumas pensões suplementares.O valor devido, correspondente aos serviços prestados a título destes diferentes regimes, ascendeu a1 012 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001 e encontra-se integralmente coberto.

NOTA 2

Perímetro de consolidação

O perímetro de consolidação compreendia 628 sociedades em 31 de Dezembro de 2001:

� 534 sociedades consolidadas pelo método de integração global;

� 41 sociedades consolidadas pelo método de integração proporcional;

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� 53 sociedades consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.

No respeito pelas regras de consolidação fixadas pelo regulamento 99-07 do Comité deRegulamentação Contabilística francês, nenhuma das entidades ad hoc constituídas no quadro dasactividades de titularização da Société Générale é controlada pelo Grupo.Os eventuais contratos concluídos com estas entidades, nomeadamente sob a forma de linhas detesouraria ou de cartas de garantia, são registados e avaliados em conformidade com os princípioscontabilísticos gerais aplicáveis a estes instrumentos.

Os fundos comuns de investimento Lyxor Master Fund, detidos a 100% pelo Grupo Société Généraleem 31 de Dezembro de 2001, não foram consolidados na medida em que a classificação e a valorizaçãodas unidades inscritas em títulos de transacção no activo do balanço consolidado, correspondem àclassificação e à valorização que seriam aplicadas aos activos dos fundos.Estes últimos são compostos maioritariamente por títulos de rendimento variável, num montante totalde 3 483 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001. O tratamento assim considerado não temincidência sobre os resultados e os rácios regulamentares do Grupo.

As principais variações no perímetro de consolidação, constatadas relativamente a 31 de Dezembro de2000, respeitam às seguintes sociedades:

� No decorrer do primeiro semestre de 2001:

- o Grupo adquiriu as actividades europeias de financiamento de bens de equipamento, de leasingautomóvel e de aluguer de longa duração do Deutsche Bank (GEFA e ALD);

- A Société Générale assumiu o controlo do SKB Banka (Eslovénia) através de uma oferta pública deaquisição amigável;

- no quadro da operação Sophia, o Grupo cedeu 30% da sua participação na Sogéprom à Sophia e10% à AGF.

� No decorrer do segundo semestre de 2001:

- O Grupo adquiriu 52,33% do capital da sociedade americana Trust Company of the West (TCW),especializada na gestão de activos.

O preço desta aquisição, pago em acções da Société Générale, está sujeito a revisão em função dasperformances da sociedade em 2001 e 2002, e ajustável em acções da Société Générale depositadasnuma conta de retenção. Neste contexto, a previsão da revisão de preço foi integrada nas contasconsolidadas em 31 de Dezembro de 2001.

Por outro lado, os acordos prevêem opções de compra e de venda escalonadas referentes a 19% docapital da TCW, por tranche de 4,75% em quatro anos, a preços de exercício que dependem dasperformances futuras.

Finalmente, o saldo das acções detidas pelos trabalhadores são objecto de opções de compra e de vendaescalonadas a partir de 2008, a preços de exercício que dependem das performances futuras.

- O Grupo adquiriu 52,46% da Marocaine Vie, companhia de seguros de vida de Marrocos.

- A Société Générale concluiu um acordo com o governo da República Checa nos termos do qualdetém agora 60% do capital do Komercni Banka.

- O Grupo adquiriu, através da sua filial Sogéparticipations Belgique, 94,51% do capital do Banco

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de Maertelaere, especializado em private banking.

- A Société Générale comprou à Unicredito Italiano 50% da Fiditalia e tornou-se assim o únicoaccionista desta sociedade italiana. A Fiditalia, anteriormente consolidada pelo método deequivalência patrimonial, é a partir de agora consolidada por integração global.

- A sociedade Coprim, detida a partir de agora a 94,79% pelo Grupo, é consolidada por integraçãoglobal.

- A Société Générale adquiriu 30% do SGAM Group, elevando assim a participação do Grupo para100%.

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NOTA 3

Créditos sobre instituições de créditoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Depósitos e empréstimos

À vistaContas correntes 8 579 10 877 4 730Depósitos e empréstimos overnight 301 367 661Valores recebidos no âmbito de acordos de recompra em overnight - - 5

A prazoDepósitos e empréstimos a prazo (1) 12 881 12 232 10 788Empréstimos subordinados e participativos 418 374 276Valores recebidos no âmbito de acordos de recompra a prazo 227 131 50Valores a cobrar 250 419 444

Total bruto 22 656 24 400 16 954

Provisões para depreciação (118) (114) (298)Total líquido 22 538 24 286 16 656

Títulos recebidos no âmbito de acordos de recompra 41 010 29 888 38 353Total 63 548 54 174 55 009(1) Dos quais cobranças duvidosas: 149 milhões de euros em 31.12.2001 face a 143 milhões de euros em 31.12.2000 e 337milhões de euros em 31.12.1999.

NOTA 4

Créditos sobre clientes (Activo)em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Créditos comerciais 6 771 3 878 3 707

Outros empréstimos (1) (2) :Empréstimos de curto prazo 42 763 48 380 40 596Empréstimos à exportação 4 948 5 235 4 796Empréstimos para equipamentos 25 502 19 161 18 006Crédito à habitação 32 182 29 732 27 753Outros créditos 31 452 22 347 20 627Subtotal 136 916 124 855 111 778

Descobertos em contas correntes 11 358 12 399 10 841

Créditos conexos 852 971 829Total bruto 155 897 142 103 127 155

Provisões para depreciação (6 667) (5 739) (5 437)Total líquido 149 230 136 364 121 718Valores recebidos no âmbito de acordos de recompra 168 445 276Títulos recebidos no âmbito de acordos de recompra 32 875 26 310 21 504Total 182 273 163 119 143 498

(1) Outros empréstimos a clientes por tipo de cliente:Clientes não financeiros - Empresas 71 832 63 414 60 466 - Particulares 41 668 34 933 33 097 - Colectividades locais 5 201 4 528 4 369 - Profissões liberais 6 135 4 937 4 354 - Governos e administrações centrais 1 977 7 023 1 543 - Outros 2 715 5 729 4 485Clientes financeiros 7 388 4 291 3 464Total 136 916 124 855 111 778(2) dos quais cobranças duvidosas: 9 011 milhões de euros em 31.12.2001 face a 7 171 milhões de euros em 31.12.2000 e 7 019milhões de euros em 31.12.1999.As aquisições realizadas em 2001 contribuem para o aumento dos créditos em 12 295 milhões de euros.

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NOTA 5Operações de locação financeira e acordos similaresem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Locação financeira imobiliária 5 222 4 532 4 058Locação financeira mobiliária 6 531 4 231 3 795Aluguer de longa duração e contratos similares 6 131 3 131 2 915Créditos conexos 704 470 443Saldo bruto(1) 18 588 12 364 11 211

Provisões para depreciação (274) (211) (152)Saldo líquido 18 317 12 153 11 059 (1) dos quais cobranças duvidosas: 311 milhões de euros em 31.12.2001, face a 207 milhões de euros em 31.12.2000 e 151 milhões de euros em31.12.1999.As aquisições ocorridas no sector de actividade de financiamentos especializados (Grupo GEFA e ALD) têm uma incidência de 5 232 milhões deeuros sobre o montante bruto da locação financeira e similares.

NOTA 6

Títulos de dívida pública, obrigações e outros títulos de rendimento fixo,acções e outros títulos de rendimento variável

em milhões de euros em 31de Dezembro 2001 2000Títulos de

dívidapública evalores

similares

Acções eoutros

títulos derendimento

variável

Obrigaçõese outros

títulos derendimento

fixo

Total Títulos dedívida

pública evalores

similares

Acções eoutros

títulos derendimento

variável

Obrigaçõese outros

títulos derendimento

fixo

Tot

Títulos de negociação(1) 24 019 33 270 23 364 80 653 16 801 38 284 23 702 78

Carteira de investimento ordinária:Valor contabilístico bruto 3 921 4 539 12 096 20 556 4 337 3 876 11 172 19Provisões (27) (226) (207) (460) (31) (173) (85) (Valor contabilístico líquido 3 894 4 313(2) 11 889 20 096 4 306 3 703(1) 11 087 19

Carteira de investimento a prazo:Valor bruto 10 477 - 16 594 27 071 6 315 - 16 253 22Provisões - - (1) (1) - - (6)Valor líquido 10 477 - 16 593 27 070 6 315 - 16 247 22

Créditos conexos 258 5 515 778 235 7 532Total 38 648 37 588 52 361 128 597 27 657 41 994 51 568 121(1) Em 31.12.2001, esta rubrica inclui 3 483 milhões de euros que representam as unidades de participação dos fundos Lyxor Master Funds (cf. nota 2)essencialmente constituídos por acções e valorizados à cotação do mercado.(2) incluindo acções próprias para atribuição aos trabalhadores: 167,9 milhões de euros (contra 168,4 milhões de euros em 31.12.2000 e 193,6 milhões de euros em31.12.1999).

2001 2000Quantidade 3 482 800 3 491 200Valor nominal por acção em euros 1,25 1,25Valor de mercado por acção em euros 62,85 66,20Preço de recompra por acção em euros 48,21 48,22

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NOTA 6 (continuação)

Informações complementares sobre os títulos

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Valor de mercado estimado dos títulos de negociação:Mais-valias não realizadas* 92 215 168

Valor estimado dos títulos de investimento 137 28 (243)

Prémios e descontos sobre títulos de negociação e de investimento 70 (58) (204)

Títulos que mudaram de categoria ao longo do exercício:Títulos de negociação reclassificados como títulos de investimento acurto prazo

6 109 842

Títulos reclassificados como valores mobiliários de investimento alongo prazo

266 - 13

Títulos de investimento reclassificados como carteira de negociação 46 2 656(1) 3 369

Títulos de investimento a longo prazo vendidos antes do seuvencimento 31 3 862(1) 4 088

Fundos de investimento:Fundos de investimento franceses 2 308 2 993 1 523Fundos de investimento estrangeiros 587 1 348 1 799dos quais fundos de investimento de capitalização 80 118 371

Títulos cotados 109 590 97 573 104 621Títulos subordinados 263 275 173Empréstimos de títulos 3 848 6 156 13 092

*Não incluindo as menos ou mais-valias não realizadas relativas aos instrumentos financeiros utilizados, eventualmente, para cobrir os riscos dos títulos denegociação.

(1) No âmbito da gestão dos seus investimentos a longo prazo, o Grupo decidiu reclassificar em títulos de investimento a curto prazo a parte de longo prazoda sua carteira de investimento. Esta reclassificação levou o Grupo a registar em 30.06.2000 uma provisão de 79 milhões de euros sobre a carteiraamericana de Mortgage Backed Securities (MBS) em diminuição do PBL e de 45 milhões de euros sobre a carteira de obrigações Brady mexicanasregistados na rubrica ganhos e perdas sobre imobilizações.Para além disso, no ano 2000, foram reconhecidos 42 milhões de euros de menos-valias sobre as obrigações Brady e 45 milhões de euros de mais-valiassobre a carteira de GIC’s (Guaranted Investment Contracts), vendidos antes do vencimento.

NOTA 7

Investimentos líquidos das companhias de seguros

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Investimento imobiliário 170 125 84Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 17 887 15 956 16 256Activos representativos de contractos em unidades de conta 15 294 15 168 10 734Outros investimentos 1 002 414 527Acções e outros títulos de rendimento variável 1 008 955 723Total 35 361 32 618 28 324

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NOTA 8

Participações, partes de capital nas empresas ligadas e outros títulos detidos a longoprazoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001

Sociedades principais (1)

0 a 5 % 4 597Accor, Alcatel, Alstom, Altadis, Arbed, SCH, Carrefour, Commercial Union, Crédit Lyonnais, Danone, Dexia,Havas Advertising, Michelin B, ONA, Peugeot SA, Schneider Electric, Suez Lyonnaise, TF1, Total Fina Elf, Vinci,Vivendi Environnement, Vivendi Universal5 a 10% 478SFL, Universal Home Video, Cologne Re Managers10 a 20% 301 Crédit Logement, Sopra, SCI Secovalde, Sommer SASubtotal 5 376Outras 1 664Valor contabilístico bruto (2) 7 040Provisões para perdas eventuais (572)Créditos ligados às participações 11

Valor contabilístico líquido (3) 6 479

(1) Participações superiores a 30 milhões de euros em 31.12.2001.(2) Variações no exercício de 2001 : 436,3 milhões de euros, dos quais: aquisições = 1 537,9 milhões de euros, vendas = 1 194,5 milhões de euros,

perímetro e outras variações = 92,9 milhões de euros.(3) Dos quais para as sociedades cotadas: valor contabilístico líquido ═ 4 958 milhões de euros; valor de mercado ═ 5 446 milhões de euros.

NOTA 9Imobilizações corpóreas e incorpóreas

Em milhões de euros Valor brutoem

31.12.00

Aquisições Alienações Variações deperímetros e

reclassificações

Valor brutoem

31.12.01

Amortizações eprovisões

Imobilizações de exploraçãoImobilizações incorpóreasDespesas de estabelecimento 35 5 2 42 (27)Encargos com projectos de investigação edesenvolvimento informático 728 122 (5) 174 1 019 (676)Outras 267 193 (3) (14) 443 (51)

Subtotal 1 030 320 (8) 162 1 504 (754)

Imobilizações corpóreasTerrenos e construções 2 369 7 (32) 459 2 803 (703)Outras 2 704 464 (147) 455 3 476 (2 182)

Subtotal 5 073 471 (179) 914 6 279 (2 885)

Imobilizações não de exploração(1)

Imobilizações corpóreasTerrenos e construções 408 7 (92) 193 516 (110)Outras 18 6 (1) 8 31 (15)

Subtotal 426 13 (93) 201 547 (125)

Total do Imobilizado 6 529 804 (280) 1 277 (2) 8 330 (3 764)(1) Não incluindo a carteira de activos imobiliários detidos pelas sociedades de financiamento especializado.

(2) As aquisições efectuadas durante o exercício de 2001 têm uma incidência de 1 096 milhões de euros sobre o valor bruto das imobilizações do Grupo (dos quais KomercniBanka: 746 milhões de euros, GEFA-ALD : 157 milhões de euros e SKB Banka: 125 milhões de euros).

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NOTA 10

Goodwill*em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1

Montantebruto

Amortizações Montantelíquido

Montantebruto

Amortizações Montantelíquido

Molíq

Goodwill – ActivoBanca de Retalho 1 552 (71) 133 204 (71) 133 Rede em França 114 (47) 45 92 (47) 45 Rede no estrangeiro (1) 1 121 (24) 88 112 (24) 88 Filiais especializadas e outras (2) 317 (16) 301 - - -

Banca de Empresas e de Investimento 277 (119) 149 268 (119) 149Banca de Empresas 61 (34) 27 66 (33) 33Banca de Investimento 216 (115) 101 202 (86) 116

Gestão de Activos 940 (57) 883 138 (22) 116Gestão mobiliária (3) 768 (27) 741 18 (2) 16Private Banking (4) 172 (30) 142 120 (20) 100

Gestão própria e outros 5 (4) 1 5 (3) 2Subtotal 2 774 (312) 2 462 615 (215) 400

Goodwill – PassivoBanca de Retalho Rede no estrangeiro (15) 15 - (15) 7 (8)

Banca de Empresas e de Investimento (63) 56 (7) (62) 34 (28)

Subtotal (78) 71 (7) (77) 41 (36)

Total líquido 2 696 (241) 2 455 538 (174) 364* Por convenção, as amortizações correntes e extraordinárias são afectas à Gestão Própria.(1) A evolução em 2001 deve-se essencialmente às aquisições de 60% do Komercni Banka (República Checa) e de 97,82% do SKB Banka (Eslovénia).(2) Durante o primeiro semestre de 2001, o Grupo adquiriu as actividades europeias de financiamento de bens de equipamento, de leasingautomóvel e de aluguer de longa duração do Deutsche Bank (GEFA e ALD).(3) Esta evolução deve-se essencialmente à tomada de controlo da TCW.(4) No último trimestre de 2001, o Grupo adquiriu 94,5% do capital do Banco Maertelaere na Bélgica.

NOTA 11

Outros activos e contas de regularizaçãoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Outros activosCréditos diversos 11 285 7 220 11 217Prémios sobre opções adquiridas 25 804 30 349 20 866Contas de liquidação de transacções sobre títulos 5 109 2 334 4 640Outros 786 485 1 320Outros activos de seguradoras 190 134 116

Subtotal 43 174 40 522 38 159Contas de RegularizaçãoCustos pagos ou contabilizados antecipadamente 517 379 303Proveitos a receber (1) 4 507 3 016 2 591Outras contas de regularização 15 241 14 296 11 113

Subtotal 20 265 17 691 14 007

Saldo bruto 63 439 58 213 52 166Provisões para depreciação (220) (188) (134)Saldo líquido 63 219 58 025 52 032(1) Esta rubrica compreende a valorização em 428 milhões de euros da garantia do estado checo acordada como cobertura decréditos (cf. Nota 1 – Tratamento das aquisições e goodwill das aquisições)

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NOTA 12

Dívidas para com instituições de créditoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Dívidas à vistaDepósitos à ordem e contas correntes 22 139 15 700 13 592Valores cedidos no âmbito de acordos de recompra overnight 61 200 290

Subtotal 22 200 15 900 13 882

Dívidas a prazoEmpréstimos e contas a prazo 40 593 40 913 42 083Valores cedidos no âmbito de acordos de recompra a prazo 303 1 421 841

Subtotal 40 896 42 334 42 924

Dívidas conexas 481 846 607

Títulos cedidos no âmbito de acordos de recompra 21 547 24 289 30 191Total 85 124 83 369 87 604

NOTA 13

Operações sobre clientes (passivo)em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Contas de regimes especiais de poupançaÀ vista 16 250 15 053 15 354A prazo 22 200 21 971 23 010

Subtotal 38 450 37 024 38 364

Outros depósitos à vista de clientesEmpresas e empresários em nome individual 24 291 20 616 17 248Particulares 20 894 17 669 16 093Instituições Financeiras 5 908 6 525 4 665Outros 3 692 2 867 2 411

Subtotal 54 785 47 677 40 417

Outros depósitos a prazo de clientesEmpresas e empresários em nome individual 20 283 16 896 15 820Particulares 12 687 9 322 7 082Instituições Financeiras 16 977 3 828 3 554Outros 6 478 8 063 10 291

Subtotal 56 425 38 109 36 747

Dívidas conexas 875 918 841Total de depósitos de clientes 150 535 123 728 116 369

Valores cedidos no âmbito de acordos de recompra 2 915 2 343 1 076

Títulos cedidos a clientes 46 866 38 646 39 337Total 200 316 164 717 156 782As aquisições efectuadas em 2001 contribuíram com 10 620 milhões de euros para o aumento das operações com clientes.

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NOTA 14

Débitos representados por títulos

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Certificados de Depósito 865 566 1 032Empréstimos obrigacionistas 7 333 16 869* 12 616*Dívidas conexas 215 235 299

Subtotal 8 413 17 670 13 947

Títulos do mercado interbancário e títulos de crédito negociáveis 53 706 32 809 32 475Dívidas conexas 855 590 487Total 62 974 50 479 46 422* As EMTN emitidas foram objecto de uma reclassificação de empréstimos obrigacionistas em títulos de crédito negociáveis.

NOTA 15

Provisões técnicas das companhias de segurosem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Provisões técnicas dos contratos em unidades de conta 15 317 15 206 10 946Provisões técnicas do ramo vida* 18 725 16 772 16 865Provisões técnicas dos ramos não vida 91 37 31Provisões para estabilização - 7 5Total 34 134 32 022 27 847(1) No seguimento das novas normas de consolidação das sociedades seguradoras, a reserva de capitalização e as provisões parahomogeneização constituídas pelo Grupo são a partir de agora assimiladas aos capitais próprios.

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NOTA 16

Outros passivos e contas de regularizaçãoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Operações sobre títulos

Dívidas sobre empréstimos obrigacionistas 6 325 8 138 11 480Outras dívidas sobre títulos 28 870 22 540 28 845Subtotal 35 195 30 678 40 325

Outros passivos

Créditos diversos 10 239 11 691 8 776Prémios sobre opções vendidas 24 916 30 615 22 907Contas de liquidação de transacções sobre títulos 7 683 2 787 5 278Outras transacções sobre títulos 60 67 47Dívidas associadas 227 363 184Outros passivos das seguradoras 58 39 34

Subtotal 43 183 45 562 37 116

Contas de regularização

Custos a pagar 4 226 5 111 4 565Provisão para impostos diferidos 324 456 680Receitas antecipadas 1 533 752 995Outras contas de regularização 10 819 10 882 7 666

Subtotal 16 902 17 201 13 906Total 95 280 93 441 91 457

Repartição dos impostos diferidos por categoria

em milhões de euros em 31 de Dezembro Impostos diferidos Impostos diferidos

activos passivos

Diferenças temporárias:

reserva latente para operações de locação financeira 11 462

resultados das sociedades fiscalmente transparentes 2 220

reservas de reavaliação (Nota 1) 41

Outros (principalmente sobre provisões) 1 179 811

Total 1 210 1 534

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NOTA 17

Análise por natureza do stock de provisõesem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Provisões para perdas eventuais inscritas como elementos do activo:Instituições de Crédito 118 114 298Créditos sobre clientes 6 667 5 739 5 437Locação financeira 274 211 152Outros 249 193 153

Subtotal 7 308 6 257 6 040

Provisões para riscos e encargos inscritas como elemento do passivo:Provisão geral prudencial — risco país (Nota 1) 599 600 570Provisão prudencial Ásia - 83 100Créditos fora do balanço concedidos a instituições de crédito 4 4 -Créditos fora do balanço concedidos a clientes 308 225 278Provisões para outros riscos e encargos 1 485 1 408 1 247

Subtotal 2 396 2 320 2 195

Stock de provisões (excluindo títulos) (1) 9 704 8 577 8 235Provisões sobre títulos 1 032 607 514Provisões sobre investimentos das companhias de seguros 4 1 1Stock global de provisões (2) 10 740 9 185 8 750

(1) A variação do stock de provisões analisa-se como segue:

em milhões de euros em 31 de Dezembro 31.12.2000 Dotaçõeslíquidas

Outros saldosda conta deresultados*

Provisõesutilizadas

Alteração evariações deperímetro

31.12.2001

Provisão geralde carácter prudencial – risco-país 600 (10) (9) 18 599

Provisões para riscos de contraparteProvisão prudencial Ásia 83 (77) (6) 0Provisões para riscos comerciais e outrosactivos 6 486 1 037 153 (1 054) 998 7 620

Subtotal 6 569 960 153 (1 060) 998 7 620Provisões para riscos e encargos (3) 1 408 66 (88) (275) 374 1 485Total 8 577 1 016 65 (1 344) 1 390 9 704Relativamente ao risco da Argentina, o stock de provisões em 31 de Dezembro de 2001 eleva-se a 335 milhões de euros, dos quais 161 milhões de eurosem provisões para riscos comerciais e outros activos e 174 milhões de euros em risco país. Este stock cobre uma estimativa razoável do risco argentinopara o Grupo num cenário de manutenção ou abandono da presença na Argentina (cf. nota 33).A provisão prudencial Ásia foi integralmente renovada em 31 de Dezembro de 2001. A necessidade de aprovisionamento prudencial Ásia está a partir deagora coberto pela provisão geral de carácter prudencial – risco-país.(2) Uma análise detalhada da cobertura dos riscos é apresentada no relatório de gestão e os princípios de constituição de provisões são indicados na parte“Gestão dos riscos” do relatório financeiro anual.O stock de provisões técnicas das companhias de seguros é apresentado na Nota 15.

(3) Análise das provisões para riscos e encargos

em milhões de euros em 31 de Dezembro 31.12.2000 Dotaçõeslíquidas

Outros saldosda conta deresultados*

Provisõesutilizadas

Alteração evariações deperímetro

31.12.2001

Provisões para compromissos com pensões dereforma e similares 206 (9) (14) 63 246Provisões para restruturações e litígios gerais 265 (17) (107) 81 222Provisões para impostos 253 (68) (26) (5) 154Provisões sobre instrumentos financeiros a prazo 73 30 (1) 1 103Outras provisões para riscos e litígios 611 66 (24) (127) 234 760Total 1 408 66 (88) (275) 374 1 485* As dotações líquidas das provisões para juros não pagos são registadas por diminuição do PBL e as provisões para encargos são incluídaspor natureza nos saldos da demonstração de resultados.

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146

NOTA 18

Dívidas subordinadasem milhões EUR em 31.12 Actuais 2002 2003 2004 2005 2006 Após 2006 Data

Moeda de emissão indeterminada

Títulos subordinados

EUR 5 823 - 334 471 567 274 3 860 317

USD 3 454 238 340 - 404 908 477 1 087

GBP 329 - - - - - - 329

Outras moedas 356 - - - - 47 54 255

Subtotal 9 962 238 674 471 971 1 229 4 391 1 988

Dívidas subordinadas

EUR 8 - - - - - - 8

USD 273 - - - - 233 40

Outras moedas 32 - - - 4 - - 28

Subtotal 313 - - - 4 - 233 76

Dívidas conexas 208 - - - - - - 208

Total 10 483 238 674 471 975 1 229 4 624 2 272

NOTA 19

Compromissos assumidos perante terceirosem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Compromissos de financiamentoa favor de instituições de crédito 6 401 5 166 5 162a favor de clientes (1) 93 202 93 353 81 523Total 99 603 98 519 86 523

Compromissos de garantiaa pedido de instituições de crédito 3 185 7 169 5 720a pedido de clientes (1) 32 254 31 113 30 345Total 35 439 38 282 36 065(1) Em 31.12.2001, os montantes das linhas de tesouraria e compromissos de garantias acordadas aos veículos de titularização e outrassociedades ad hoc elevam-se respectivamente a 31,7 mil milhões de euros e a 1,2 mil milhões de euros.

NOTA 20Operações cambiaisem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 19

Activo Passivo Divisas areceber

Divisas aentregar

Activo Passivo Divisas areceber

Divisas aentregar

Activo Passivo

EUR 283 285 265 761 66 123 85 287 242 314 231 333 66 904 77 917 228 919 230 418USD 163 887 146 032 141 150 147 335 135 741 122 914 132 352 135 551GBP 15 515 16 368 19 371 17 318 23 043 22 789JPY 19 446 19 517 16 585 17 338 14 338 12 831Outras divisas 37 456 41 328 50 462 54 012 36 893 33 956

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Total 455 881 455 881 289 063 289 499 435 545 435 545

NOTA 21Compromissos sobre instrumentos financeirosem milhões de euros em 31 de Dezembro Operações de gestão Operações de Total

de posições cobertura 2001 2000

Operações firmesOperações sobre mercados organizados— taxas de juro a prazo 405 853 16 184 422 037 328 179— taxas de câmbio a prazo 1 163 3 036 4 199 2 613� outros contratos a prazo 59 154 580 59 734 81 914

Operações sobre o mercado over-the-counter (OTC)— swaps de taxas de juro 2 634 281 62 089 2 696 379 2 611 064— swaps financeiros de divisas 79 330 8 150 87 480 68 750— Forward rate agreements (FRA) 321 385 10 378 331 763 262 491— outros 16 594 953 17 547 18 557

Operações condicionais— opções de taxas de juro 1 021 553 2 644 1 024 197 797 585— opções cambiais 114 146 16 689 130 835 86 057— opções sobre acções e índices 449 876 1 917 451 793 683 466— outras opções 64 492 - 64 492 58 853Total 5 167 827 122 629 5 290 456 4 999 529

Equivalente do risco de crédito (em milhões de euros em 31 de Dezembro)

O equivalente do risco de crédito destas operações, determinado em conformidade com os métodos recomendados pelo Comité da Basileia para o cálculo dorácio de solvabilidade internacional, era o seguinte por contraparte:

2001 2000

— Governos e bancos centrais OCDE 443 338

— instituições de crédito e administrações locais OCDE 15 949 14 991

— Clientes 8 816 7 653

— Instituições de crédito e bancos centrais não OCDE 305 411

Total (após consideração dos acordos de netting) 25 513 23 393

Os acordos de compensação reduziram o equivalente do risco de crédito em 50 903 milhões de euros em 31.12.2001 contra 46 719 milhõesde euros em 31.12.2000 e 42 421 milhões de euros em 31.12.1999.

Prazos residuais (em milhões de euros)

20010 a 1 ano l a 5 anos mais de 5 anos

— swaps de taxas de juro 1 337 432 1 106 424 252 523— swaps financeiros de divisas 39 367 32 082 16 031

— taxas de juro a prazo 674 308 71 221 8 271—taxas de câmbio a prazo 3 919 46 234— outros instrumentos firmes 51 032 17 796 8 453

— opções de taxas de juro 297 421 664 341 62 435— opções de câmbio 119 055 11 664 116— outras opções 404 114 70 043 42 128Total 2 926 648 1 973 617 390 191

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NOTA 22Maturidade das aplicações e recursos por prazo residual

em milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001 Até 3 meses De 3 mesesa 1 ano

De 1 a 5anos

Mais de 5anos

Eliminaçãodas contasrecíprocas

Total

Aplicações

Operações bancárias e similaresCréditos sobre instituições de crédito 148 253 19 497 16 486 13 101 (133 789) 63 548

Operações com clientesCréditos sobre clientes 84 291 30 488 58 307 32 490 (23 303) 182 273Operações de locação financeira e similares 2 507 3 001 8 889 3 974 (57) 18 314

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoTítulos de negociação 5 286 25 264 2 870 1 319 (11 374) 23 365Títulos de investimento a curto prazo 4 634 9 083 21 165 11 172 (33 774) 12 280Títulos de investimento a longo prazo 417 837 6 136 10 942 (1 616) 16 716

Recursos

Operações bancárias e similaresDívidas para com instituições de crédito 166 742 23 990 20 256 11 330 (137 194) 85 124

Depósitos de clientesOperações com clientes 165 173 14 701 20 258 17 102 (16 918) 200 316

Dívidas representadas por títulos 32 933 26 983 34 546 15 093 (46 581) 62 974

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NOTA 23

Mapa de financiamento consolidadoem milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001

Utilizações Recursos

Capacidade de autofinanciamento 3 237Distribuição de dividendos 951Autofinanciamento (a) 2 286

Aumento de capital 277Aumento/diminuição de acções próprias 815 168Aumento de acções preferenciais 482Aumento/diminuição da dívida subordinada 621 1 154Operações de capital (b) 645

(I) – Recursos duráveis (a) + (b) 2 931

Custo do investimento nas empresas associadas 3 142Aquisições/alienações de títulos de participação 1 351 1 857Aquisições/alienações de imobilizações corpóreas e incorpóreas 804 177

(II) – Investimentos 3 263

(I) + (II) – Variação do fundo de maneio 332

Operações interbancárias e de tesouraria 7 396Créditos sobre clientes 8 311Depósitos de clientes 23 385Operações sobre títulos 15 518Empréstimos obrigacionistas 580Operações sobre IFAT 2 981Operações de locação financeira 1 668

(III) – Actividades bancárias 2 883

Utilizações da actividade seguradora 2 713Depósitos da actividade seguradora 2 264

(IV) – Actividades não bancárias 449

(V) – Outras rubricas 2 102

(III) + (IV) + (V) – Variação de actividades exploração 332O mapa de financiamento apresenta os fluxos financeiros das operações realizadas pelo Grupo e que têm impacto sobre a sua liquidez. Osfluxos não financeiros não figuram portanto no mapa, em particular a aquisição da TCW (834 milhões de euros), paga em acções próprias edo aumento de capital de 183 milhões de euros em remuneração da contribuição da SOGENAL, assim como as desistências de créditos deexploração (1 111 milhões de euros).

As utilizações ligadas aos investimentos correspondem aos preços de aquisição.Os recursos originados pelas alienações de imobilizado figuram ao seu preço de alienação (incluindo as mais ou menos valias).

O goodwill sobre as operações de capital foi afecto à rubrica “Outras rubricas”; em contrapartida, o goodwill das actividades bancárias e nãobancárias foi mantido nas respectivas rubricas.

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NOTA 24

Proveitos e custos de juros sobre operações com instituições de crédito

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Transacções com bancos centrais, contas correntes postais einstituições de crédito 2 973 2 852 2 255Prémios e descontos (montante líquido) 52 (89) (50)

Total proveitos 3 025 2 763 2 205

Transacções com bancos centrais, contas correntes postais einstituições de crédito (4 094) (4 181) (3 842)

(4 094) (4 181) (3 842)Total custos

Títulos e Valores recebidos ao abrigo de contratos de recompra 2 667 3 314 3 220Títulos e Valores cedidos ao abrigo de contratos de recompra (2 916) (3 830) (4 230)

Proveitos líquidos de juros das operações com instituições decrédito (1 318) (1 934) (2 647)

NOTA 25Proveitos e custos de juros sobre operações com clientes

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Créditos comerciais 619 464 298Outros empréstimos a clientes:— créditos de tesouraria 3 150 3 232 2 723— créditos à exportação 647 607 553— créditos de equipamento 1 278 1 099 975— créditos à habitação 1 870 1 798 1 738— outros créditos 921 1 100 816

Subtotal 7 866 7 836 6 805

Descobertos em contas à ordem 866 1 109 757

Prémios e descontos (montante líquido) 14 46 61

Total de proveitos 9 365 9 455 7 921

Regime especial de poupança (1 311) (1 342) (1 387)Outros depósitos (3 374) (3 302) (2 333)

Total de custos (4 685) (4 644) (3 720)

Títulos adquiridos ao abrigo de contratos de recompra 1 561 1 397 937Títulos cedidos ao abrigo de contratos de recompra (3 168) (2 496) (1 621)

Resultado líquido das operações com clientes 3 073 3 712 3 517

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NOTA 26

Proveitos e custos de juros sobre operações de locação financeira e acordos similaresem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Locação financeira imobiliária 336 257 252Locação financeira mobiliária 329 266 285Aluguer de longa duração e similares 569 331 256

Total líquido 1 234 854 793

NOTA 27

Receitas de títulos de rendimento variávelem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Dividendos de acções e outros títulos de rendimento variável 29 120 113Dividendos de títulos de participação e de filiais não consolidadase outros títulos a longo prazo

182 171 131

Total (1) 211 291 244 (1) Os dividendos auferidos através da carteira de negociação foram classificados e inscritos na rubrica “Resultados das Operações Financeiras”.

NOTA 28

Resultado líquido das comissõesem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Rendimentos de comissões sobre:Operações com instituições de crédito 72 51 41Operações com clientes 1 194 994 784Operações sobre títulos 2 370 2 454 1 463Operações em mercados primários 270 278 556Operações cambiais e com instrumentos financeiros a prazo 369 331 295Financiamentos e prestação de garantias 410 348 341Prestações de serviços e outras 1 280 1 314 1 334

Subtotal 5 965 5 770 4 814

Encargos de comissões sobre:

Operações com instituições de crédito (132) (108) (69)Operações sobre títulos (216) (256) (354)Operações cambiais e com instrumentos financeiros a prazo (360) (244) (270)Financiamentos e prestação de garantias (88) (63) (55)Outras (253) (199) (174)

Subtotal (1 049) (870) (922)

Total líquido (1) 4 916 4 900 3 892

(1) Por natureza, o resultado líquido das comissões reparte-se da seguinte forma:

— serviços bancários e consultoria 1 964 1 774 1 587

— prestações de garantias 323 284 282

— actividade emissora 270 279 182

— gestão de activos e seguros de vida 1 545 1 283 967

— corretagem e diversos 814 1 280 874

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NOTA 29

Resultado líquido das operações financeirasem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Resultado líquido das operações sobre títulos de negociação (1 881) (630) 46Resultado dos instrumentos financeiros a prazo 5 114 4 450 3 852Resultado líquido das operações cambiais (28) 321 (1 057)

Subtotal (1) 3 205 4 141 2 841

Resultado líquido dos títulos de investimento a curto prazo:Mais-valias das operações de venda 187 211 189Menos-valias das operações de venda (174) (185) (55)Reincorporação líquida das provisões 84 (61) (115)

Subtotal 97 (35) 19

Resultado líquido dos títulos da carteiraMais-valias das operações de venda 63 131 8Dotações líquidas para provisões sobre títulos da carteira (107) (14) 11

Subtotal (44) 117 19Total líquido 3 258 4 223 2 879

(1) Uma vez que as operações são registadas por tipo de instrumento e não pela finalidade da sua utilização, o seu resultado deve ser consideradoglobalmente. Além disso, note-se que este resultado não inclui o custo de refinanciamento das operações financeiras. Em contrapartida, inclui a margemcomercial gerada tanto sobre produtos estruturados integrando instrumentos financeiros a prazo como sobre a distribuição de produtos complexos.

NOTA 30

Margem bruta das actividades seguradorasem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Prémios de cotizações adquiridas 4 804 5 388 3 499Encargos de prestações (incluindo variação de provisões) (4 474) (5 252) (3 426)Proveitos líquidos dos investimentos 135 210 212Outros proveitos (encargos) líquidos técnicos (245) (230) (183)Transferência de custos gerais (84) (71) (23)

Total 136 45 79

A margem bruta das companhias de seguros corresponde ao resultado técnico realizado sobre os contratos deseguros de vida e não vida. Não inclui, em particular, as comissões de subscrição cobradas, as comissões degestão cobradas sobre os valores dos contratos, as comissões pagas às redes de distribuição, assim como oresultado financeiro gerado pelo investimento dos capitais próprios, que são distribuídos noutras rubricas doproduto bancário líquido.

A contribuição das companhias de seguros para o produto bancário líquido consolidado é a seguinte:

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Contribuição para o PBL antes de eliminação das operações internas 358 274 220Eliminação das operações internas* 140 94 118Contribuição para o PBL após eliminação das operações internas 498 368 338* Trata-se essencialmente da eliminação das comissões pagas pelas companhias de seguros à rede de distribuição e da eliminação dosresultados financeiros gerados pelos investimentos realizados junto de sociedades do Grupo.

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NOTA 31

Proveitos líquidos de outras actividades

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Resultado das operações de promoções imobiliárias 29 27 22Resultado dos investimentos imobiliários (1) 107 95 130Proveitos líquidos de outras actividades 10 27 16Total 146 149 168(1) O resultado dos investimentos imobiliários do exercício de 2001 compreende essencialmente a mais-valia de 61 milhões de eurosrelativa à alienação do conjunto imobiliário Patriges Grace Church. O resultado realizado em 2000 compreendia essencialmente a mais-valia gerada na contribuição de sociedades ou activos imobiliários do Grupo à Sophia. O resultado realizado em 1999 compreendia asreceitas dos activos ou das sociedades contribuídas em 2000 à Sophia, assim como as mais-valias das vendas de imóveis no montante de56 milhões de euros.

NOTA 32

Custos com o pessoal

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Remuneração do pessoal (1) 4 202 4 260 3 463Outros encargos sociais e fiscais sobre remunerações (1) 1 419 1 394 1 298Participações nos lucros, incentivos e contribuições (2) 184 239 154Total 5 805 5 893 4 915

Número médio de efectivos * 86 574 71 149 66 020 França 49 020 47 395 45 984 Estrangeiro 37 554 23 754 20 036* Incluindo o pessoal temporário.As aquisições efectuadas em 2001, contribuem com 14 367 pessoas.

(1) dos quais 1 309 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001 a título de remuneração variável (1 708 milhões de euros em 31 deDezembro de 2000 e 1 127 milhões de euros em 1999).

(2) decomposição dos encargos nos últimos cinco exercícios:

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999 1998 1997Société Générale*Participação nos lucros 1 52 5 2 13Incentivos 50 55 41 40 39Contribuições 67 62 54 56 46

Subtotal 118 169 100 98 98

Filiais 66 70 54 31 36Total 184 239 154 129 134* Incluindo a Sogénal em 2001.

Remuneração do Conselho de Administração e dos órgãos directivosO montante dos prémios de presença pagos em Fevereiro de 2002 aos Administradores da sociedade relativosao exercício de 2001 foi de 0,46 milhões de euros.Em 2001, a remuneração dos órgãos directivos * eleva-se a 9,590 milhões de euros.* Membros do Comité executivo que contém, em 2001, nove dirigentes.

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NOTA 33

Custo do risco

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Dotações líquidas para provisões sobre riscos identificados- Provisão para riscos de contraparte (1) (960) (512) (640)- Provisão para riscos e litígios (66) (139) (49)- Perdas não cobertas por provisões e recuperações de créditosamortizados

(51) (92) (48)

Subtotal (1 077) (743) (737)

Dotações líquidas para provisões gerais – Risco-país 10 (10) 14Dotações líquidas para provisões sobre créditos e activosextrapatrimoniais

(1 067) (753) (723)

(1) incluindo riscos sobre devedores da Ásia G5 77 17 124 incluindo riscos argentinos sobre riscos identificados (125) (35) (11)

NOTA 34

Sociedades contabilizadas através do Método de Equivalência Patrimonial

em milhões de euros em 31 deDezembro

%controlo

Actividade Contribuiçãopara os capitais

próprios doGrupo*

Contribuição para osresultados consolidados do

Grupo

2001 2000 1999Sociedades não financeiras

Chesapeake Holding (CHC) 39,00 Financiamentos estruturados 16 12 13 -Généras (1) 100,00 Seguros 11 20Sifa 47,07 Gestão Mobiliária 12 4 4 4Géodis (2) 26,62 Soc. industrial e comercial (21) (36)Outras 0 1 (2) 4

Subtotal 133 26 28

Sociedades financeirasACL 36,05 Banca (273) 0 (3) (15)Fiditalia Spa (ex-Creditfiditalia) (3) 50,00 Financ.tos especializados - (22) - 9SGB Cameroun(3) 43,42 Banca - - - 4SGB Sénégal (3) 57,72 Banca - - - 3SGCI (3) 56,63 Banca - - - 4SGMB (3) 51,91 Banca - - - 15Sogeko (4) 40,68 Banca - - - 10Sophia (5) 29,38 Sociedade imobiliária (27) 17 6 -United Arab Bank 20,00 Banca 18 4 4 3Outras 6 2 (2) -

Subtotal (276) 1 5 33Total (269) (18) 31 61* Incluindo o resultado do Grupo.(1) Em aplicação do regulamento 99-07 do Comité de Regulamentação Contabilística, esta sociedade é a partir de agora consolidada por

integração global.(2) Sociedade que entrou em 2001. A quota-parte do resultado da Géodis integra o valor mais elevado do intervalo das perdas previstas

para o segundo semestre de 2001 comunicadas pela direcção da Géodis em Outubro de 2001, durante a apresentação dos resultadosdo 1º semestre do exercício.

(3) Após a tomada de controlo por parte da Société Générale as sociedades passaram a ser integradas globalmente.(4) Sociedade actualmente integrada proporcionalmente.(5) Sociedade que entrou em 2000.

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NOTA 35

Ganhos líquidos sobre activos imobilizados

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Títulos de investimento(Menos-valias) mais-valias líquidas realizadas na alienação (12) (37) (33)Dotações líquidas para provisões 5 13 18

Subtotal (7) (24) (15)

Títulos de participação e de filiais não consolidadasMais-valias realizadas na alienação 756 1 020 968Menos-valias realizadas na alienação (94) (39) (35)Dotações líquidas para provisões (201) (38) (9)

Subtotal (1) 461 943 924

Imobilizações de exploraçãoMais-valias realizadas na alienação 34 33 32Menos-valias realizadas na alienação (11) (9) (2)Dotações líquidas para provisões (3) (2) -

Subtotal 20 22 30

Total líquido 474 941 939

(1) O resultado sobre títulos de participação e filiais não consolidadas integra, em 31.12.2001, 677 milhões de euros relativos a alienaçõesda carteira de participações industriais, montante comparável ao de 31 de Dezembro de 2000.Para memória, o resultado de 31 de Dezembro de 2000 incluía igualmente 246 milhões de euros pela cessão de títulos consolidados(incluindo Fimatex, 154 milhões de euros, e Crédit du Nord, 88 milhões de euros).

NOTA 36

Resultados extraordinários

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Proveitos extraordinários 31 17 -Custos extraordinários (48) (87) (151)

Total (líquido) (17) (70) (151)

Resultado extraordinário por natureza- Aprovisionamento dos custos ligados à passagem à moeda única europeia ecustos relativos à passagem do ano 2000 (Nota 1) (9) (51) (94)- Contribuição para os fundos de indemnização e para a “Fondation duSouvenir des victimes de la Shoah”(Nota 1) (3) (23) -- Aprovisionamento das cotizações para o fundo de garantia de depósitos etítulos (Nota 1) (5) 4 (57)

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NOTA 37

Impostos sobre lucros

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Impostos correntes (764) (1 529) (1 161)Impostos diferidos 25 172 13

Total (1) (739) (1 357) (1 148)

(1) A reconciliação entre a taxa de imposto regulamentar do Grupo e a taxa de imposto efectiva em 31.12.2001 analisa-se da seguinteforma:

Resultado antes de impostos, amortizações do goodwill e resultados emsociedades consolidadas pelo método da equivalência patrimonial 3 160Taxa normal de imposto aplicável às sociedades francesas(incluindo as contribuições de 10% e 3,3%) 36,4%Diferenças permanentes - 9,6%Diferencial sobre elementos tributados a taxa reduzida - 2,9%Diferencial de taxa de tributação sobre os lucros tributados no estrangeiro - 1,2%Efeito de perdas do exercício não dedutíveis e de utilização de resultadostransitados negativos 0,7%

Taxa efectiva do Grupo 23,4%

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NOTA 38

Decomposição do resultado bancário líquido por actividade

em milhões de euros em 31 deDezembro

Banca de Retalho Gestão de Activos Banca de Empresas e deInvestimento

Gestão Própria e ou

2001 2000 1999 2001 2000 1999 2001 2000 1999 2001 2000Produto bancário líquido 7 829 6 850 5 958 1 097 919 673 5 037 5 998 4 704 (89) 32Custos gerais de exploraçãoe dotações para amortizações (5 339) (4 794) (4 302) (687) (507) (397) (3 721) (4 124) (3 313) (357) (229) (Resultado bruto deexploração 2 490 2 056 1 656 410 412 276 1 316 1 874 1 391 (446) (197) (

Custo do risco (511) (370) (331) (1) (2) 0 (543) (252) (328) (12) (125)Quota parte do resultadolíquido das sociedadesconsolidadas por equivalênciapatrimonial (16) 16 59 0 0 0 12 5 (3) (14) 10Ganhos e perdas sobre activosimobilizados (2) 44 1 (5) 0 0 11 80 (20) 470 817Resultado corrente antes deimpostos 1 961 1 746 1 385 404 408 276 796 1 705 1 040 (2) 505

Resultados extraordinários 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (17) (70) (Imposto sobre os lucros (700) (626) (484) (137) (145) (102) (131) (557) (325) 229 (29) (Amortização do goodwill 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (76) (60)Resultado líquido(antes da incidência daoperação SG Paribas) 1 261 1 120 901 267 263 174 665 1 148 715 134 346

Interesses minoritários (131) (108) (49) (12) (6) (1) (11) (5) (2) (19) (60)

Resultado líquido parte doGrupo(antes da incidência daoperação SG Paribas) 1 130 1 012 852 255 257 173 654 1 143 713 115 286

Incidência da operação SGParibas

Resultado líquido parte doGrupo(após incidência da operaçãoSG Paribas)Os princípios e metodologia de determinação dos resultados por sector de actividade estão detalhados no relatório de gestão.

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NOTA 39

Decomposição do produto bancário líquido por zona geográfica*em milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001 França Europa Américas Ásia África Oceânia TotalProveitos líquidos de juros e equiparados(1) 2 891 779 1 036 140 331 11 5 188Proveitos líquidos de comissões 3 265 541 912 158 124 16 4 916Resultado líquido de operações financeiras 2 417 446 201 117 14 63 3 258Outros proveitos líquidos de exploração 391 97 10 2 13 (1) 512

Produto bancário líquido 8 864 1 863 2 159 417 482 89 13 874*Definido em função da localização das entidades nas quais o resultado é contabilizado.(1) Incluindo as receitas de títulos de rendimento variável assim como os proveitos líquidos de operações de locação financeira e similares.

NOTA 40

Riscos e litígios

Ver Gestão dos riscos, “Os riscos jurídicos”, página 108.

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NOTA 41Elementos de comparação entre as demonstrações financeiras consolidadas publicadas em 31 de Dezembrode 1999 e as demonstrações financeiras ajustadas

A aplicação, a partir de 1 de Janeiro de 2000, do regulamento 99-07 do Comité de regulamentaçãocontabilística relativa às regras de consolidação das empresas dependente do Comité de regulamentaçãobancária e financeira, levou à consolidação por integração global de todas as empresas sob o controlo exclusivoda Société Générale desde que a sua actividade se centre no prolongamento das actividades bancárias:actividade seguradora, (vida e não vida), a promoção imobiliária e as outras actividades (informática, locaçãofinanceira, etc.).

Balanços consolidados

em milhões de euros em 31 de Dezembro 1999Dados

publicadosAjustamentos Dados

ajustadosActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais e caixas económicaspostais 6 684 51 6 735Créditos sobre instituições de crédito 55 198 (189) 55 009Créditos sobre clientes 143 642 (144) 143 498Operações de locação financeira e locações similares 10 397 662 11 059Títulos de dívida pública e valores similares 31 662 - 31 662Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 57 937 6 57 943Acções e outros títulos de rendimento variável 40 570 94 40 664Investimentos líquidos das companhias de seguros 28 324 28 324Participações, participações em empresas associadas e outros títulosdetidos a longo prazo 3 773 (66) 3 707Participações em empresas consolidadas pelo método deequivalência patrimonial 1 265 (688) 577Imobilizações corpóreas e incorpóreas 3 856 27 3 883Goodwill do activo 451 1 452Outros activos e contas de regularização 51 106 926 52 032Total 406 541 29 004 435 545PassivoDébitos para com bancos centrais, caixas económicas postais

451 - 451Débitos para com instituições de crédito 87 279 325 87 604Débitos para com clientes 157 841 (1 059) 156 782Débitos representados por títulos 45 353 1 069 46 422Provisões técnicas das companhias de seguros 27 847 27 847Outros passivos e contas de regularização 90 725 732 91 457Goodwill passivo 49 - 49Provisões para riscos e encargos 2 124 71 2 195Passivos subordinados 8 552 16 8 568Fundo para riscos bancários gerais 366 - 366Acções preferenciais 796 - 796Interesses minoritários 1 101 3 1 104

Capitais própriosCapital subscrito 522 - 522Prémios de emissão 3 263 - 3 263Acções próprias (476) - (476)Reservas consolidadas 6 273 - 6 273Resultado do exercícioapós incidência da operação SG Paribas 2 322 - 2 322Subtotal 11 904 - 11 904Total 406 541 29 004 435 545

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Rubricas Extrapatrimoniais

em milhões de euros em 31 de Dezembro 1999Dados

publicadosAjustamentos Dados

ajustadosCompromissos de financiamento dados 85 862 823 86 685Compromissos de financiamento recebidos 7 515 1 7 516

Compromissos de prestação de garantias dados 35 825 240 36 065Compromissos de prestação de garantias recebidos 15 900 - 15 900

Títulos a receber 6 869 - 6 869Títulos a restituir 10 700 - 10 700

Operações cambiais (activo potencial) 271 713 - 271 713Operações cambiais (passivo potencial) 269 467 - 269 467

Operações sobre instrumentos financeiros a prazo 4 899 729 2 576 4 902 305

Compromissos assumidos da actividade seguradora 231 231Compromissos recebidos da actividade seguradora 73 73

Demonstrações de resultados consolidadas

em milhões de euros em 31 de Dezembro 1999Dados

publicadosAjustamentos Dados

AjustadosProduto bancário líquido 11 091 318 11 409

Resultado bruto de exploração 3 080 45 3 125

Resultado de exploração 2 307 95 2 402

Resultado corrente antes de imposto 3 297 105 3 402

Resultado líquidoantes da incidência da operação SG Paribas 2 072 (6) 2 066

Resultado líquido do Grupoantes da incidência da operação SG Paribas 1 980 - 1 980

Provisão SG Paribas líquida dos custos da OPT 342 - 342

Resultado líquido parte do Grupoapós incidência da operação SG Paribas 2 322 - 2 322

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NOTA 42

Sociedades incluídas no perímetro de consolidaçãoem 31 de Dezembro País Método

IG: integração global

IP: integração proporcional

EP: equivalência patrimonial

Percentagem de

Participação do Grupo

Percentagem de

Controlo do Grupo

2001 2000 2001 2000FRANÇABancosBanque de Polynésie França IG 80,00 80,00 80,00 80,00Barep França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Calif França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Crédit du Nord (1) França IG 80,00 80,00 80,00 80,00Génébanque França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Calédonienne de Banque França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG de Banque aux Antilles França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéparticipations (ex-Sogénal) (1) (7) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades financeirasBarep Gestion França IG 100,00 100,00 100,00 100,00IEC França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Euro VL (2) França IG 100,00 - 100,00 -Lyxor Asset Management (2) França IG 100,00 - 100,00 -SG Asset Management França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Structured Asset Managament França IG 99,99 99,99 99,99 99,99SGAM Finance França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGOP França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Financiamentos especializadosAirbail França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Bull Finance França IG 51,35 51,35 51,35 51,35Cofranteg França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Compagnie Générale de Locationd’Equipements (1)

França IG 84,57 84,57 84,57 84,57

Dalarec (2) França IG 100,00 - 100,00 -DC2L (3) França IG - 100,00 - 100,00Diebold Computer Leasing França IG 100,00 100,00 100,00 100,00FCC ELEC França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fenwick Lease (4) França EP 49,41 49,41 49,41 49,41Franfinance (1) França IG 99,99 99,99 99,99 99,99Franfinance Location França IG 99,99 99,99 100,00 100,00Génécal França IG 61,78 64,35 61,35 63,94Génécomi França IG 72,43 72,43 72,43 72,43Interleasing France (groupe GEFA ALD) (2) França IG 88,73 - 100,00 -Orpavimob SA (2) França IG 100,00 - 100,00 -SCP Clémence França IG 90,00 90,00 90,00 90,00SCP Cygne França IG 100,00 90,00 100,00 90,00SCP de la Prose França IG 90,00 90,00 90,00 90,00SCP Muscade França IG 90,00 90,00 90,00 90,00SCP Philibert França IG 90,00 90,00 90,00 90,00SCP Salomé França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Services (2) França IG 100,00 - 100,00 -SNC Cofininvest (2) França IG 100,00 - 100,00 -SNC Distinvest (2) França IG 100,00 - 100,00 -SNC Paris Strasbourg (2) França IG 100,00 - 100,00 -SNC Financières Valmy Investissements (2) França IG 100,00 - 100,00 -Sofinabail França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sofinauto França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sofom França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sofrafi França IG 100,00 60,00 100,00 60,00Sogéfimur França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfinancement França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfinerg França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogelease France França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Solocvi França IG 100,00 60,00 100,00 60,00Temsys (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Gestão de CarteirasAurelec França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Cofragir França IG 100,00 50,01 100,00 50,01Finareg França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

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Finecorp França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fonvalor França IG 50,01 50,01 50,01 50,01Geforpat França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Géné Act 1 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généfinance França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généfitec França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généinvestissement França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généplus França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généval França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Geninfo França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Libécap França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Salvépar (1) França IG 51,42 51,42 51,42 51,42SCA Valides França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SCI Foncière Défense França IG 99,99 99,99 99,99 100,00SG Capital Développement França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGOP Holding França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SHTV Holding França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SIFA França EP 47,07 47,07 47,07 47,07Sivalparts França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfim França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéparts França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéplus França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Soginnove (5) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sté Rue Edouard-VII França IG 99,91 99,91 99,91 99,91Valminco França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Vouric França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades de corretagemFimat Banque França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimat SNC França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimatex França IG 77,50 75,08 77,50 75,08SG Énergie (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Gaselys (2) França IP 49,00 - 49,00 -Nabab (2) França IG 100,00 - 100,00 -Clickoptions (2) França IG 100,00 - 100,00 -SG Euro CT França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Options Europe França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Securities Paris França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades imobiliárias e financiamentoimobiliárioCoprim (1) (2) França IG 94,79 - 94,79 -Crédit lmmobilier Général França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Galybet (2) França IG 100,00 - 100,00 -Généfim (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généfimmo (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Partifa (3) França IG - 100,00 - 100,00Patriges Grace Church França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SCA Paris-Trocadéro França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SFCC França IG 99,99 99,99 99,99 99,99Société Foncière Les Miroirs (3) França IG - 100,00 - 100,00Sogébail França IG 48,14 49,81 57,44 63,07Sogéprom (1) França IG 68,29 100,00 60,00 100,00Sophia (1) França EP 27,63 28,18 29,37 28,18Sophia-bail França IG 64,54 64,81 51,00 51,00

Empresas de ServiçosCGA França IG 100,00 100,00 100,00 100,00ECS (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Parel França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Socogéfi França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Gestão dos imóveis do GrupoCFM França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Eléaparts França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Génégis 1 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Génégis 2 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Génévalmy França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SC Alicante 2000 França IG 71,52 71,52 100,00 100,00SC Chassagne 2000 França IG 71,52 71,52 100,00 100,00SCI Opéra 72 França IG 99,99 99,99 100,00 100,00SI 29 Haussmann França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

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Sogé Colline Sud França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 1 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 2 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 3 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 4 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfontenay França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Soginfo França IG 100,00 100,00 100,00 100,00STIP França IG 99,99 99,99 100,00 100,00Valminvest França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

SeguradorasGénécar França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogécap França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogessur França IG 65,00 65,00 65,00 65,00

EUROPA

BancosBanca Ljubljana (9) Eslovénia IG - 100,00 - 100,00Banca Romana Pentru Devzvoltare (1) Roménia IG 51,00 51,00 51,00 51,00Komercni Banka (1) (2) República

ChecaIG 60,00 - 60,00 -

Rüegg Bank (5) Suíça IG 100,00 - 100,00 -SG Bank Nederland NV Holanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Express Bank Bulgária IG 97,95 97,95 97,95 97,95SG Hambros Bank Limited (1) Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Hungaria Bank RT Hungria IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Vostok Rússia IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGBT Luxembourg Luxemburgo IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGBT Monaco (5) Mónaco IG 100,00 - 100,00 -SKB Banka (1) (2) Eslovénia IG 97,82 - 97,82 -Société Générale Cyprus Ltd Chipre IG 51,00 51,00 51,00 51,00Sogéparticipations Belgique (1) (2) Bélgica IG 100,00 - 100,00 -

Sociedades financeirasBettina (3) Alemanha IG - 100,00 - 100,00SG Wertpapierhandelsgesellshaft Mbh (ex-BSI Beteiligung) (2) Alemanha IG 100,00 - 100,00 -Horizon Equity Sarl (1) (2) Luxemburgo IG 100,00 - 100,00 -Intersoge Suíça IG 100,00 100,00 100,00 100,00Nofirec (1) Irlanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Acceptance Holanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Asset Management Group Ltd (1) Grã-Bretanha IG 100,00 70,00 100,00 70,00SG Effekten Alemanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Finance Ireland Irlanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Financial Product Cyprus Chipre IG 100,00 100,00 10000 100,00SG Investment UK Ltd (1) Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Russel Asset Management Irlanda IP 50,00 50,00 50,00 50,00SG Securities London Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Securities Madrid Espanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogen Finance Luxembourg (3) Luxemburgo IG - 100,00 - 100,00

Financiamentos especializadosAdria Leasing Spa (grupo GEFA-ALD) (2) Itália IG 100,00 - 100,00 -ALD Autoleasing GmbH (grupo GEFA-ALD)(2) Alemanha IG

88,73 - 88,73 -

ALD Automotive Group Plc (ex-Grupo BCH)(grupo GEFA-ALD) (1) (2) Grã-Bretanha IG

100,00 - 100,00 -

DB Carplan (grupo GEFA-ALD) (2) Espanha IG 100,00 - 100,00 -DB Factoring Spa (grupo GEFA-ALD) (2) Itália IG 100,00 - 100,00 -Deufin Beteiligungsgesellshaft MbH (grupoGEFA-ALD) (2) Itália IG

100,00 - 100,00 -

DFS Czech Republik Sro (grupo GEFA-ALD)(2) Alemanha IG

100,00 - 100,00 -

Fiditalia Spa (1) (4) Itália EP 100,00 50,00 100,00 50,00Fraer Leasing Spa República

Checa IG67,75 - 67,75 -

Gefa Gesellschaft Abstatzfinanzierung (grupoGEFA-ALD)(2) Alemanha IG 100,00 - 100,00 -Gefa Leasing GmbH (grupo GEFA-ALD)(2) Alemanha IG 100,00 - 100,00 -Sogelease BV Nederland Holanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogelease Deutschland (3) Alemanha IG - 100,00 - 100,00Sogelease Italia Itália IG 100,00 99,88 100,00 100,00

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Sogelease Leasing (3) Áustria IG - 100,00 - 100,00Sogen Finanziaria SpA (3) Itália IG - 97,83 - 100,00

Sociedades de corretagemClickborsa SimSpa (2) Itália IG 100,00 - 100,00 -Fimat Switzerland AG Suíça IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades ImobiliáriasRealia (3) Bélgica IG - 100,00 - 100,00

SeguradorasGénéras (4) Luxemburgo IG 100,00 100,00 100,00 100,00Inora Life (2) Irlanda IG 100,00 - 100,00 -Meteo Transformer (2) Jersey IP 50,00 - 50,00 -Sogelife Luxemburgo IG 100,00 100,00 100,00 100,00

ÁFRICA E MÉDIO ORIENTE

BancosBFV-SG (Madagascar) Madagáscar IG 70,00 70,00 70,00 70,00National SG Bank SAE Egipto IG 54,33 51,00 54,33 51,00SG Banque au Liban (1) Líbano IG 50,00 50,00 50,00 50,00SG Banque en Guinée Guiné IG 52,94 47,94 52,94 47,94SG Banques au Sénégal Senegal IG 57,72 52,15 57,72 52,15SG Banques en Côte d’Ivoire (1) Costa do

MarfimIG 56,63 54,77 56,63 54,77

SG Marocaine da Banques Marrocos IG 51,91 51,91 51,91 51,91SGB Cameroun Camarões IG 43,42 43,42 43,42 43,42United Arab Bank Emirados

ÁrabesUnidos

EP 20,00 20,00 20,00 20,00

Financiamentos especializadosSogelease Maroc Marrocos IG 71,15 71,15 100,00 100,00

SeguradorasLa Marocaine Vie (2) Marrocos IG 52,46 - 60,74 -

AMÉRICA

BancosBanco Société Générale SA (ex- Supervielle) Argentina IG 99,25 98,80 99,26 98,82Banco Société Générale Brazil SA (ex-BancoSogéral) (1)

Brasil IG 100,00 100,00 100,00 100,00

SG Canada (1) Canadá IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Cowen Securities Corporation (8) Estados-

UnidosIG - 100,00 - 100,00

Sogener (3) Brasil IG - 100,00 - 100,00

Sociedades financeirasSG Americas Inc. (1) (8) Estados

UnidosIG 100,00 100,00 100,00 100,00

SG Capital Trust EstadosUnidos

IG 100,00 100,00 100,00 100,00

SG Cowen Asset Management EstadosUnidos

IG 100,00 100,00 100,00 100,00

SG Holdings Inc. (8) EstadosUnidos

IG - 100,00 - 100,00

SG Preferred Capital LLC EstadosUnidos

IG 100,00 100,00 100,00 100,00

SG Warrants Limited (2) EstadosUnidos

IG 100,00 - 100,00 -

SocGen Real Estate Company LLC EstadosUnidos

IG 50,31 50,31 100,00 100,00

Société Générale North America, Inc. EstadosUnidos

IG 100,00 100,00 100,00 100,00

TCW Group (1) (2) EstadosUnidos

IG 52,33 - 52,33 -

Sociedades de corretagemFimat Derivatives Canada Inc. Canadá IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimat USA, Inc. Estados

UnidosIG 100,00 100,00 100,00 100,00

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Financiamentos especializadosSG Financial Corporation (1) (8) Estados

UnidosIG - 100,00 - 100,00

Surzur Overseas Ltd Ilhas Caimão IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Gestão de carteirasSofital Argentina IG 99,90 100,00 100,00 100,00

ÁSIA E OCEÂNIA

BancosBank SG Indonesia Indonésia IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Australia Holdings (1) Austrália IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Securities North Pacific Japão IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades financeirasAsia Credit Ltd (1) Tailândia EP 36,05 36,05 36,05 36,05SG Asia (Singapore) Singapura IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Yamaïchi Asset Management Singapore(6) Singapura IG 95,75 - 100,00 -SG Yamaïchi Asset Management Tokyo Japão IG 95,00 95,00 95,00 95,00Société Générale Asia Ltd (Hong Kong) Hong-Kong IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogeko Coreia do Sul IP 39,77 39,77 40,68 42,19

Financiamentos especializadosSogelease Japan (3) Japão IG - 100,00 - 100,00Sogelease Malaysia (1) Malásia IG 50,00 50,00 50,00 50,00

Gestão de carteirasSG Asset Management North Pacific Japão IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Asia Investment Ltd (3) Hong-Kong EP - 100,00 - 100,00SG Thailand Holding Ltd (3) Hong-Kong EP - 100,00 - 100,00Thai Franco Enterprise Cy Ltd (3) Tailândia EP - 49,00 - 82,50

Sociedades de CorretagemFimat Asia Pte Limited Singapura IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimat Futures Hong-Kong Hong-Kong IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Securities Asia Int. Holdings(1) Singapura IG 100,00 100,00 100,00 100,00

(1) Sociedade que efectua uma subconsolidação.(2) Sociedade inserida no perímetro de consolidação em 2001.(3) Sociedade excluída do perímetro de consolidação em 2001.(4) Alteração do método de consolidação.(5) As sociedades Rüegg Bank e SGBT Monaco eram anteriormente subconsolidadas na SGBT Luxemburgo.(6) A sociedade SG Yamaïchi Asset Management Singapore era anteriormente subconsolidada na SG Yamaïchi Asset

Management Tokyo.(7) Depois da passagem das suas actividades bancárias para a Société Générale, a Sogénal alterou a sua denominação social e

passou a designar-se Sogéparticipations.(8) A partir de 30 de Setembro de 2001, as sociedades SG Cohen, SG Holdings e SG Financial Corp são subconsolidadas pela

SG Americas.(9) Fusão com o Grupo SKB Banka no quarto trimestre de 2001.

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Relatório dos auditores sobre as contas consolidadasExercício terminado a 31 de Dezembro de 2001

Senhores Accionistas da Société Générale,

Em cumprimento da missão que nos foi confiada pela vossa Assembleia Geral, procedemos àverificação das contas consolidadas da Société Générale relativas ao exercício de 31 de Dezembro de2001, denominadas em euros, de acordo com as regras e princípios contabilísticos aplicáveis emFrança, tal como apresentadas no presente relatório.

As contas consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração. Compete-nos, com base naauditoria por nós realizada, formular um parecer sobre as referidas contas.

A auditoria foi efectuada de acordo com as normas que regem esta profissão em França. Estas normasexigem que sejam tomadas todas as diligências consideradas necessárias para obter uma garantiarazoável de que as contas consolidadas não contém anomalias significativas. Uma auditoria consiste emexaminar por amostragem os elementos probatórios que justificam os dados incluídos nestas contas.Consiste, igualmente, em apreciar os princípios contabilísticos adoptados e as estimativas maisimportantes que tenham sido utilizadas para a aprovação das contas, bem como a sua apresentação deconjunto. Consideramos que as verificações por nós efectuadas fornecem uma base razoável parajustificar o parecer que se apresenta de seguida.

Certificamos que as contas consolidadas, elaboradas em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em França, são regulares e verdadeiras, transmitindo uma imagemfiel do património, situação financeira e resultados do conjunto constituído pelas empresas incluídas naconsolidação.

Sem pôr em causa a opinião expressa acima, chamamos a vossa atenção para as notas 1 e 15 do anexo,que explicam as alterações do método contabilístico a partir de 1 de Janeiro de 2001, resultantes daaplicação do regulamento CRC 2000-5 do Comité de Regulamentação Contabilística, relativo às regrasde consolidação de empresas regidas pelo Código das Seguradoras.

Além disso, procedemos à verificação das informações relativas ao Grupo incluídas no Relatório deGestão. Não temos qualquer observação a formular sobre a sua veracidade e concordância com ascontas consolidadas.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 6 de Março de 2002

Os AuditoresBARBIER FRINAULT & AUTRESANDERSENPhilippe Peuch-LestradeIsabelle Santenac

ERNST & YOUNG AUDITChristian Mouillon

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Relatório de gestão da Société Générale

ANÁLISE DO BALANÇO DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

em milhares de milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 VariaçãoActivoCréditos do mercado monetário e interbancário 54,2 46,4 7,8Créditos a clientes 113,0 106,6 6,4Operações sobre títulos (1) 156,5 140,2 16,3dos quais valores adquiridos no âmbito dos acordos de recompra 35,7 27,2 8,5Outros activos 87,0 73,0 14,0dos quais prémios de opção 60,2 49,2 11,0Valores imobilizados 1,3 1,0 0,3

Total activo 412,0 367,2 44,8

PassivoDébitos do mercado monetário e interbancário (2) 127,6 118,4 9,2Depósitos de clientes 111,6 94,3 17,3Obrigações e dívidas subordinadas (3) 15,3 14,3 1,0Operações sobre títulos 62,1 57,6 4,5dos quais títulos vendidos no âmbito dos acordos de recompra 38,9 34,1 4,8Outros débitos e provisões 81,5 70,4 11,1dos quais prémios de opção 58,2 47,8 10,4Capitais próprios e FRBG 13,9 12,2 1,7dos quais Fundo para Riscos Bancários Gerais 0,4 0,4 0,0dos quais capitais próprios 13,5 11,8 1,7

Total passivo 412,0 367,2 44,8

(1) Incluindo títulos adquiridos no âmbito dos acordos de recompra.

(2) Incluindo títulos de crédito negociáveis.

(3) Incluindo TSDI.

O total do balanço da Société Générale pessoa colectiva eleva-se a 412,0 mil milhões de euros em 31de Dezembro de 2001, o que representa um aumento de 12,2% em relação a 31 de Dezembro de 2000.

� O aumento dos valores do crédito a clientes (+ 6,0%), que se elevam a 113,0 mil milhões de eurosem 31 de Dezembro de 2001, resulta essencialmente do efeito conjugado do aumento dosempréstimos outorgados aos clientes financeiros (+ 9,6 mil milhões de euros), dos créditos àhabitação (+2,6 mil milhões de euros) e do reembolso de um crédito de tesouraria concedido àACOFA no final de 2000 (-5,2 mil milhões de euros). Os créditos a particulares registaram umcrescimento de 12,3% provenientes essencialmente dos empréstimos para habitação.

� A carteira de títulos eleva-se a 156,5 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001, umaumento de 11,6% em relação a 31 de Dezembro de 2000. Esta evolução resulta do aumento dostítulos recebidos ao abrigo de acordos de recompra no montante de 8,5 mil milhões de euros e dostítulos de negociação de rendimento fixo (+ 5 mil milhões de euros).

� Os prémios sobre opções aparecem em forte subida comparativamente a 31 de Dezembro de 2000(+ 11,0 mil milhões de euros), após um aumento significativo dos montantes emitidos.

� O montante de depósitos de clientes, que se eleva a 111,6 mil milhões de euros em 31 deDezembro de 2001, aumentou em 17,3 mil milhões de euros (+18,3%) relativamente a 31 deDezembro de 2000, essencialmente impulsionado pelos depósitos a prazo dos clientes financeiros(+ 13,4 mil milhões de euros).

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ANÁLISE DOS RESULTADOS DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000França 01/00

(%)Estrangº 01/00

(%)Société

Générale01/00

(%)França Estrangº Société

GénéraleProduto bancário líquido 6 375 -3,5 1 796 35,0 8 171 2,9 6 610 1 330 7 940Custos gerais de exploração e dotações paraamortizações (4 288) -0,3 (1 103) 6,5 (5 391) 1,0 (4 302) (1 036) (5 338)Resultado bruto de exploração 2 087 -9,6 693 135,9 2 780 6,8 2 308 294 2 602Custo do risco (278) NS (305) 63,9 (583) 177,0 (24) (186) (210)Resultado de exploração 1 809 -20,8 388 260,4 2 197 (8,1) 2 284 108 2 392Resultados líquidos das imobilizaçõesfinanceiras

(296) NS 4 -94,3 (292) NS 112 70 182

Resultado corrente antes de impostos 1 513 -36,9 392 120,6 1 905 (26,0) 2 396 178 2 574Resultados extraordináriosImpostos sobre os lucros

(15)40

-72,8NS

(2) 79

NS(224)

(17)119

(69,2)NS

(55)(189)

- (64)

(55)(253)

Rendimento líquido 1 538 -28,5 469 311,5 2 007 (11,4) 2 152 114 2 266

Os resultados do exercício de 2001 da Société Générale pessoa colectiva integram as actividades debanca de retalho da ex-Sogénal que foram objecto de uma contribuição parcial do activo em Maio de2001 com efeito retroactivo a 1 de Janeiro. Face ao carácter pouco significativo desta contribuição nascontas da Société Générale, não foram apresentadas contas pró-forma para o exercício de 2000.

O resultado da Société Générale pessoa colectiva eleva-se a 2 007 milhões de euros no exercício de2001, uma diminuição de 11,4% face ao exercício de 2000. A análise dos resultados da SociétéGénérale em França e no estrangeiro está pormenorizada no quadro acima.

Globalmente, os seus diversos componentes evoluíram da seguinte forma:

� A evolução do resultado bruto de exploração (+ 6,8%) resulta por um lado do crescimento do PBL(+2,9%) e por outro lado dum crescimento moderado das comissões de gestão (+ 1,0%);

� O custo do risco eleva-se a 583 milhões de euros em 2001 contra 210 milhões de euros em 2000.Este aumento significativo dos custos reflecte a degradação da conjuntura económica tanto emFrança como no estrangeiro.

O exercício de 2001 foi particularmente marcado por um aumento significativo do risco americano epela crise argentina.

O resultado líquido das imobilizações financeiras no exercício de 2001 eleva-se a -292 milhões deeuros: este resultado integra nomeadamente a desvalorização dos títulos de participação SG Americas,Fimatex e SG Argentina, em parte compensada pela mais-valia sobre acções próprias cedidas à SGAsset Management (+ 204 milhões de euros). Para memória, o resultado de 2000 compreendia a mais-valia da cessão de 10% do Crédit du Nord ao Crédit Communal de Belgique (grupo Dexia).

Os resultados extraordinários foram de - 17 milhões de euros em 2001 e correspondem principalmentea:

- custos de transição para a moeda única europeia não aprovisionados em 31 de Dezembro de 2000(- 9 milhões de euros);

- aumento da cotização para o fundo de garantia de depósitos (- 5 milhões de euros) no seguimentode uma alteração no método de cálculo;

- ajustamento da contribuição para os Fundos de Indemnização e para a “Fondation du Souvenir desvictimes de la Shoah” (- 3 milhões de euros).

O imposto sobre os lucros gerou um resultado de 119 milhões de euros em 2001 (face a um encargo de253 milhões de euros em 2000).

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Demonstrações Financeiras da Société GénéraleBALANÇO

Activoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Caixa, depósitos em bancos centrais, depósitos em caixas económicas postais 3 191 1 387 4 973Créditos sobre instituições de crédito 73 985 64 178 61 101Créditos sobre clientes 125 606 114 491 103 025Operações de locação financeira e locações similares 130 133 235Títulos de dívida pública e valores similares 28 939 21 678 25 726Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 49 803 45 824 43 182Acções e outros títulos de rendimento variável 24 927 31 709 34 529Participações e outros títulos detidos a longo prazo 728 401 591Participações em empresas associadas 15 371 12 282 11 797Imobilizações corpóreas e incorpóreas 1 286 989 936Acções próprias 1 005 1 071 508Outros activos e contas de regularização 86 998 73 026 84 012Total 411 969 367 169 370 615

Passivoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999Débitos para com bancos centrais, caixas económicas postais 1 241 2 884 246Débitos para com instituições de crédito 81 987 85 608 84 831Débitos para com clientes 140 262 114 556 108 876Débitos representados por títulos 59 171 48 161 47 253Outros passivos e contas de regularização 103 220 92 181 109 020Provisões para riscos e encargos 1 471 1 730 1 789Passivos subordinados 10 792 9 840 8 259Fundo para riscos bancários gerais 366 366 366

Capitais própriosCapital 539 529 522Prémios de emissão 5 518 5 068 4 848Reservas e resultados transitados 5 395 3 980 2 960Resultado do exercício 2 007 2 266 1 645Subtotal 13 459 11 843 9 975Total 411 969 367 169 370 615

Rubricas Extrapatrimoniaisem milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999

Compromissos recebidosCompromissos de financiamento recebidos de instituições de crédito 1 937 2 274 4 564Compromissos recebidos de prestação de garantias bancárias 29 598 26 451 13 977Compromissos recebidos sobre títulos 4 402 3 041 4 899Operações cambiais 315 471 254 093 244 984

Compromissos dadosCompromissos de financiamento 83 054 81 695 71 966Compromissos de prestação de garantias 63 530 57 396 50 781Compromissos sobre títulos 3 345 2 488 3 460Operações cambiais 314 103 253 560 246 966

Compromissos sobre instrumentos financeiros a prazo 5 796 794 5 200 091 5 060 056

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 2000 1999*

Proveitos líquidos de juros e proveitos equiparados 3 007 2 795 3 246Proveitos líquidos de comissões 2 073 1 974 1 721Resultado líquido das operações financeiras 2 985 3 077 1 927Outros proveitos de exploração líquidos 106 94 232Produto bancário líquido 8 171 7 940 7 126Custos gerais de exploração e dotações para amortizações (5 391) (5 338) (4 974)Resultado bruto de exploração 2 780 2 602 2 152Custo do risco (583) (210) (532)Resultado de exploração 2 197 2 392 1 620Resultado líquido das imobilizações financeiras (292) 182 (154)Resultado corrente antes de impostos 1 905 2 574 1 466Resultados extraordinários (17) (55) (101)Impostos sobre os lucros 119 (253) (68)Resultado líquido antes da incidência da operação SG Paribas 2 007 2 266 1 297Quota-parte da SG na Provisão SG PARIBAS líquida dos custos da OPT - - 348Resultado líquido após incidência da operação SG Paribas 2 007 2 266 1 645* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada nos relatórios de 1999 para integrar as consequências da aplicação doregulamento 2000-03 do Comité da regulamentação contabilística.

EVOLUÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

em milhões de euros Capital Prémios deemissão e de

fusão

Reservas,resultados

transitados eresultado

Capitaispróprios

Fundopara riscosbancários

gerais

Capitaispróprios

totais

Saldo em 31 de Dezembro de 1999 522 4 848 4 605 9 975 366 10 341Aumento de capital 7 220 227 227Lucro do exercício 2 266 2 266 2 266Distribuição de dividendos (1) (623) (623) (623)Reservas de revalorização (1) (1) (1)Saldo em 31 de Dezembro de 2000 529 5 068 6 246 11 843 366 12 209Aumento de capital 10 450 460 460Lucro do exercício 2 007 2 007 2 007Distribuição de dividendos (2) (847) (847) (847)Reservas de revalorização (4) (4) (4)Saldo em 31 de Dezembro de 2001 539 5 518 7 402 13 459 366 13 825(1) após neutralização dos dividendos sobre acções próprias: 24 milhões de euros

(2) após neutralização dos dividendos sobre acções próprias: 42 milhões de euros.

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RESULTADOS FINANCEIROS

DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

ao longo dos últimos cinco exercícios 2001 2000 1999* 1998* 1997Situação financeira no final do exercícioCapital social (em milhões de euros) (1) 539 529 522 467 451Numero de acções emitidas (2) 431 538 522 423 248 418 104 330 621 102 183 148 98 681 749Resultados globais das operações efectuadas(em milhões de euros)Volume de negócios, excluindo taxas (3) 23 251 23 874 20 875 22 373 18 564Lucro antes de impostos, amortizações, provisões eparticipações 3 210 2 485 2 106 2 118 2 078Participação dos trabalhadores nos lucros 1 52 5 2 13Imposto sobre lucros (119) 252 68 (432) 32Lucro após impostos, amortizações e provisões 2 007 2 266 1 645 455 421Montante dos lucros distribuídos 891** 889 647 383 316Resultados ajustados por acção (em euros)Lucros após impostos, mas antes de amortizações eprovisões 7,71 5,15*** 19,54 24,96 20,74Lucros após impostos, amortizações e provisões 4,65 5,35*** 15,77 4,45 4,26Dividendo pago por acção 2,10 2,10*** 6,20 3,75 3,20PessoalNúmero de trabalhadores 38 989 37 323 36 220 36 769 35 771Massa salarial (em milhões de euros) 2 226 2 289 1 925 1 673 1 590Contribuições de carácter social (Segurança Social,obras sociais, etc.) (em milhões de euros) 931 928 833 742 719* após incidência da operação SG Paribas.

** após considerar a anulação de 7 200 000 de títulos decidida pelo Conselho de Administração de 20 de Fevereiro de 2002.

***após a divisão do valor nominal, o número de acções foi multiplicado por quatro.

(1) Durante o exercício de 2001, a Société Générale procedeu aos aumentos de capital seguintes, num total de 10,4 milhões de euros acrescidos deum prémio de emissão de 449,7 milhões de euros:- 5,9 milhões de euros subscritos pelos empregados que aderiram ao Plano Poupança Empresa com um prémio de emissão de 256,2 milhões de

euros,- 3,4 milhões de euros a título de remuneração da contribuição parcial do activo da Sogénal, acrescidos de um prémio de emissão de 180

milhões de euros,- 1,1 milhões de euros resultantes do exercício por parte dos empregados de opções atribuídas pelo Conselho de Administração acrescidos de um

prémio de emissão de 13,5 milhões de euros.(2) Em 31 de Dezembro de 2001, o capital era composto por 431 538 522 acções ordinárias de 1,25 euros de valor nominal cada.

(3) O volume de negócios é formado pelos proveitos de juros, das receitas de títulos de rendimento variável, das comissões recebidas, do resultadolíquido das operações financeiras e de outros proveitos de exploração.

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Lista das filiais e participadas

em milhares de euros ou divisas locais Capitais próprios Quota-Parte Valor contabilísticoCapital além do do capital das acções detidas

(divisa local) capital detidoSociedades/Sede (divisa local) em % Bruto (EUR) Líquido (EUR)I – Informações detalhadas sobre as participações cujo valor contabilístico ultrapassa 1% do capital da Société Générale

A) Filiais (mais de 50 % do capital detido pela Société Générale)

Généval29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 538 630 1 486 823 100,00 1 910 368 1 910 368Généfinance29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 1 600 000 215 908 100,00 1 736 024 1 736 024Généfitec29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 745 845 39 292 100,00 1 203 563 1 203 563SG Americas Inc1221 avenue of the Americas - NewYork 10020 – USA USD - 1 606 914 100,00 1 597 441 1 201 207Généfimmo29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 392 340 (30 880) 100,00 651 732 591 471SG Hambros Ltd.Exchange House - Primrose st.London EC2A 2HT - Grande-Bretagne GBP 282 185 9 649 100,00 457 280 457 280Soginfo29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 221 339 44 601 100,00 265 797 265 797Crédit FiditaliaVia G. Ciardi, 9 - 20148 – Milan - Italie EUR 63 278 179 018 100,00 224 116 224 116Nofirec17, coursValmy, 92800 Puteaux EUR 202 929 20 325 100,00 223 227 223 227SG Securities North PacificArk Mori Building – 13-32 Akasaka 1 – Chome,Minatu+Ku – 107-6015 Tokyo – Japon JPY 14 203 000 7 126 000 110,00 215 030 215 030Centre d'Affaires Paris-Trocadéro29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 169 061 7 880 100,00 196 109 196 109Société Générale CanadaMontreal Quebec H3B 3A7 – Canada CAD 250 772 (9 873) 100,00 172 403 172 403Societe Immobiliere 29 Haussmam29, boulevard Haussman, 75009 Paris EUR 114 413 689 100,00 114 375 114 375SG Securities Asia Intl Hold Ltd.80, Robinson road, 21-00 - 688898 Singapour USD 96 990 (5 902) 100,00 95 356 95 356Société Générale Finance (Ireland) Ltd.31/32 Morisson Chambers, Nassau street,Dublin 2 – Irlande EUR 77 454 9 324 100,00 85 223 85 223Compagnie Foncière de la Méditerranée29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 76 627 1 529 100,00 155 837 79 169SG Asia Ltd.42/F EdinburghTower - 15 Queen's Road CentralHong Kong HKD 400 000 138 424 100,00 58 200 58 200Orpavimob SA29, boulevard Haussman, 75009 Paris EUR 55 438 - 100,00 55 438 55 438Banco SogeralRua Verbo Divino 1207, Chácara Santo Antonio,Sao Paulo CEP 04719-002, Brésil BRL 83 000 (15 483) 100,00 48 228 37 803Eléaparts29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 42 040 (7 339) 100,00 48 070 35 970SG Wertpapierhandelsgesellschaft mbHMainze Landstrasse 36 – D60325 Frankfurt am MainAllemagne EUR 55 (142 004) 100,00 31 586 31 586Patriges Gracechurch29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 27 479 10 128 100,00 27 479 27 479Pt Bank SG IndonesiaNugra Santana building, 6th floor,J1 Jenderal Sudirman Kav. 7-8,Jakarta 10220 – Indonésie IDR 114 500 000 24 589 013 100,00 26 857 26 857Société Générale Australia Holding Ltd.350, George Street- Sydney NSW 3000 –Australie AUD 21 500 223 605 100,00 22 789 22 789

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Empréstimos e Montantes das Volume de negócios do Resultados Dividendos recebidos ObservaçõesAdiantamentos da

Sociedade nãoreembolsados (em EUR)

garantias e avalesprestados pela

Sociedade (em EUR)

exercício precedenteexcluindo impostos

(moeda local)

(lucros/perdas) doexercício precedente

(moeda local)

pela Sociedadedurante o exercício

(em EUR)Diferenças de revalorização

- - 244 341 393 340 251 216

- - 435 117 320 618 146 045

- - 181 607 145 294 102 590capital = 1 USD

- - 1 519 778 (123 503) - 1 EUR = 0,8813 USD

239 479 623 15 392 15 460 -

- - 154 760 14 829 - 1 EUR = 0,6085 GBP

- - 21 045 5 814 4 648

- - 294 233 (72 521) -

- - 219 12 372 16988 Pagamto por conta/dividendo 2001: 8 388

86 708 - 6 164 000 (6 965 000) - 1 EUR = 115,33 JPY

- - 16 434 5 141 7302Encerramento em 31-10-2001

48 249 78 618 336 651 12 664 - 1 EUR = 1,4077 CAD

- - 7 757 2 663 2 013

- - 76 022 (9 272) - 1 EUR = 0,8813 USD

- - 49 002 8 458 -

- - 7087 2 652 -Capital convertido em USD

Em 01.2001- 2 553 199 066 13 213 3 337 1 EUR =6,8723 HKD

- - 42 8 -

7 941 - 708 488 (845) - 1 EUR = 2,0455 BRL

- - 1 869 1 674 -

- - 93 229 4 365 -

- - 7 026 73 061 -

- - 35 721 680 16 743 647 67 1 EUR = 9 312,2388 IDR

- 774 407 735 005 (20 951) - 1 EUR = 1,728 AUD

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em milhares de euros ou unidades locaisCapitais próprios Quota-parte Valor contabilístico das

Capital além do capital do capital detido acções detidasSociedades/Sede (moeda local) (moeda local) em % Bruto (EUR) Líquido (EUR)

Werbrow Holdings1 Earlsfort Centre, Hatch Street - Dublin 2 -Irlande

EUR 20 659 1 193 100,00 20 658 20 658

GéninfoLes Miroirs, Bt. C, 18, av d'Alsace, 92400Courbevoie

EUR 18 524 29 061 100,00 20 477 20 477

Alorfim29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 25 131 (6 886) 100,00 15 847 15 847Inora Lyfe (ex-Lyxor Life Ltd.)6, Exchange Place, InternationalFinancial Services Center, Dublin 1 Irlande EUR 15 000 100,00 15 000 15 000SG Energie17, cours Valmy, 92800 Puteaux EUR 13 000 13 764 100,00 14 785 14 785SG Asia (Singapore)80, Robinson Road #24-00 – 068898 Singapour SGD 24 468 22 442 100,00 14 587 14 587SG Securities MadridC/ Genova, 26 , 28004 Madrid - Espagne EUR 4 538 26 738 100,00 14 581 14 581RéaliaTour Bastian, place du Champs-de-Mars 5,1050 Bruxelles- Belgique EUR 165 578 (3 528) 100,00 17 221 13 216SG Securities JohannesburgBox 299, Johannesburg 2000 – Afrique du Sud ZAR 14 760 100,00 20 767 11 153SuperTwin Dragons Ltd.44/f EdinbourhTower The Landmark,11 Pedder Street Central - Hong Kong HKD 75 612 (7 316) 100,00 11 100 11 100SG Hungaria Bank RTHattyu Utca 14 – Budapest – Hongrie HUF 4 320 000 (1 335 900) 100,00 18 217 11 059Clickborsa SIM SpaVia Bisceglie,76 – 20153 Milan - Italie EUR 18 000 839 100,00 19 738 10 620SG Yugoslav Bk Dd BeogradSTR Vladimira Popovica 3 Belgrade-Yougoslavie YUM 550 437 170 481 100,00 10131 10 131IntersogéTalstrasse 66,BP671,CH-8039Ztridt-Suisse CHF 11 320 18 334 100,00 10 111 10 111Société Générale Bank Nederland N.V .Museumplein171071DJAmsterdam-Pays-Bas EUR 7 714 1 699 100,00 8 042 8 042Génegis I29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 192 900 3 678 99,99 196 055 196 055Valminvest29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 186 658 (30 395) 99,99 187 207 187 207Sogé Colline Sud29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 14 250 (280) 99,99 14 483 14 483SG Asset Management17, cours Valmy, 92800 Puteaux EUR 292 800 1 243 914 99,95 1 535 976 1 535 976SofitalCalle Reconquista 468, Casilla de Correo 1192,Buenos Aires 1003 –Argentine ARS 296 13 394 99,90 9 240 9 240Société de la rue Edouard - VII29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 11 396 698 99,86 59 605 12 358Fimat Banque SA50, boulevard Haussman, 75009 Paris EUR 98 553 10 384 99,74 102 515 102 515Sogéfontenay17, cours Valmy, 92800 Puteaux EUR 9 000 (4 209) 98,99 9 055 9 055Société Générale Investments (UK) Ltd.60, Gracechurch Street EC3V OET LondresGrande-Bretagne GBP 114 805 (439) 98,56 180 396 180 396SG Expressbank36, rue DraganTsankov,1040 Sofia - Bulgarie BGN 28 530 36 228 97,95 34 256 34 256SKB BankaAdjovscina, 4 – 1513 Ljubljana - Slovénie SIT 12 649 200 37 532 465 95,68 217 422 217 422Soge Périval IV29, boulevard Haussmann, 759 Paris EUR 6 405 280 95,47 6 113 6 113Soge Périval I29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 7 701 280 94,98 7 312 7 312Soge Périval III29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 7 473 345 94,83 7 095 7 095

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Empréstimos e Montantes das Volume de negócios do Resultados Dividendos recebidos ObservaçõesAdiantamentos da

Sociedade nãoreembolsados (em EUR)

garantias e avalesprestados pela

Sociedade (em EUR)

exercício precedenteexcluindo impostos

(moeda local)

(lucros/perdas) doexercício precedente

(moeda local)

pela Sociedadedurante o exercício

(em EUR)Diferenças de revalorização

- - 3 195 3 163 3 860

- - 899 820 -

- - - 513 -

- - 16 744 (1 523) -

6 808 - - (10 182) -capital parcialmente

convertido em USD em 12.20005 733 5 667 4 488 (366) 839 1 EUR = 1,6306 SGD

- - 11638 3133 -

- - 520 245 -Capital = 200 ZAR

- - 25 017 4 522 6 846 1 EUR = 10,4302 ZAR

- - 8 700 (13 415) - 1 EUR = 6,8723 HKD

7 400 2 896 1 370132 (445 928) - 1 EUR = 245,18 HUF

- - 341 (14 843) -

- - n/c 66 139 - 1 EUR = 58,5933 YUMDiferença = 2 311

- - 479 50 - 1 EUR = 1,4829 CHF

- 37 470 203 380 1 203 -

- - 154 620 1 455 2 058

46 059 - 4 524 (2 051) -

- - 2 235 306 -

- - 650989 162 199 165 823

Diferença = 854 085 - 529 220 - 1 EUR = 0,8813 ARS

Diferença = 16 509- - 439 274 411

- 64 259 287 401 38087 146 165

11 861 - 1 815 (271) -

- - 13199 5459 - 1 EUR = 0,6085 GBP

- - 47 631 11 574 - 1 EUR = 1,9463 BGN

2 812 3 735 29 060 422 980 769 - 1 EUR = 218,8364 SIT

6 566 - 1 501 145 -

6 941 - 1 675 189 -

6 753 - 1 627 178

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em milhares de euros ou unidades locaisCapitais próprios Quota-parte Valor contabilístico das

Capital além do capital do capital detido acções detidasSociedades/Sede (moeda local) (moeda local) em % Bruto (EUR) Líquido (EUR)

Soge Périval II29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 7 816 300 94,75 7 402 7 402SG Vostok5, Nikitsky Pereulok 103009 Moscou-République de Russie RUB 222 350 116 241 90,00 13 469 13 469Banque de PolynésieBd Pomare, BP 530, Papeete,TahitiPolynésie française XPF 1 380 000 3 239 690 80,00 12 560 12 560Credit du Nord28, place Rihour, 59800 Lille EUR 740 263 134 092 79,99 584 255 584 255BFV-SG14, Lalana Jeneraly Rabehevitra,BP 196, Antananarivo 101 – Madagascar MGF 70 000 000 5 209 697 70,00 7 614 7 614Sogessur2, rue Jacques-Daguerre, 92565 Rueil-Malmaison EUR 25 500 (3 875) 65,00 52 233 8 398Fimatex11, rue de Prony, 75848 Paris Cedex 17 EUR 23 270 164 171 64,59 245 308 110 856Komercni BankaCentrala Na Prokope 33 – Postovni Prihradka 839114 07 Praha 1 – République tchèque CZK 19 004 926 3 580 823 60,00 1 185 924 185 924Sogéparts29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 17 600 4 497 60,00 11 253 11 253Société Générale de Banques au Sénégal19, avenue Léopold Sédar Senghor – Dakar-Sénégal

XAF 4 527 600 14 480 632 57,72 5 855 5 855

Généfim29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 72 779 144 907 57,62 89 846 89 846Société Générale de Banques en Côte-d'Ivoire5 & 7, avenue J. Anoma, 01 BP 1355, Abidjan 01 XOF 15 333 335 29 639 776 56,63 20 820 20 820National Société Générale Bank10, rue Talaat Harb Street, Le Caire – Égypte EGP 300 000 177 925 54,33 14 997 14 997Société Générale Marocaine de Banques55, boulevard Abdelmoumen, Casablanca – Maroc MAD 1 170 000 655 660 51,91 71 866 71 866Banque Roumaine de DéveloppementA, Doamnei street, 70016 Bucarest 3, Roumanie ROL 1 743 253 000 7 962 410 000 51,00 170 226 170 226SocGen Real Estate Company LLC1221, avenue of the Americas, NewYork,NY 10020 USD 1 600 000 (19 853) 50,30 919 122 919 122

B) Participações (10 a 50 % do capital detido pela SociétéGénérale)

Société Générale de Banques au CamerounRue Joss – Douala – Cameroun XAF 6 250 000 12 416 668 43,42 10 032 10 032SOGEKO5th Marine Center Building, 118.2 GA,Namdaemoun Ro, Chung Gu, Séoul- Corée du Sud KRW 110 000 000 (14 248 281) 39,77 40 167 14 825Société Générale Calédonienne de Banque56, rue de la Victoire, Nouméa, Nouvelle-Calédonie

XPF 1 068 375 5 689 290 30,50 18 220 18 220

SG Asset Management Group Ltd.1st floor – Ludgate Hill London – EC4M 7 RELondres – Grande Bretagne GBP 21 250 (17 983) 30,00 36 874 36 874Banca SAICorso Galilei, 12 – 10126 Turin – Italie EUR 36 890 1 632 30,00 11 067 11 067United Arab BankPo Box 3562 Abu Dhabi – Émirats arabes unis AED 250 083 107 938 20,00 8 863 8 863Sophia68, avenue des Champs-Élysées, 75008 Paris EUR 360 386 509 220 16,87 184 806 184 806Crédit Logement50, boulevard Sébastopol, 75003 Paris EUR 624 049 49187 13,50 85 984 85 964Sicovam Holding18, rue Lafayette, 75009 Paris EUR 10 265 295 000 10,96 22 653 22 653

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Empréstimos e Montantes das Volume de negócios do Resultados Dividendos recebidos ObservaçõesAdiantamentos da

Sociedade nãoreembolsados (em EUR)

garantias e avalesprestados pela

Sociedade (em EUR)

exercício precedenteexcluindo impostos

(moeda local)

(lucros/perdas) doexercício precedente

(moeda local)

pela Sociedadedurante o exercício

(em EUR)Diferenças de revalorização

6 761 - 1 651 174 -

20 969 24 605 422 053 59 488 - 1 EUR = 26,8752 RUBdiferença = 45

- 149 576 8 189 409 1 192 173 6 028 1 EUR = 119,33174 XFP

- - 1 413 244 136 795 76 241

- 11 096 117 589 625 26 324 203 1 998 1 EUR = 5 659,128 MGF

- - 23 458 (12 481) -

- - 68 925 - -

- 107 982 - 2 026 487 - 1 EUR = 31,962 CZK

- - 7 180 1 984 1 036diferença = 1 447

- - 32639 279 6 013 172 786 1 EUR = 655,957 XAF

- - 9 928 31 129 28 466Diferença = 5 166

- - 56 518 145 6 010 698 3 493 1 EUR = 655,957 XOF

- 29 851 706 653 127 892 3 384 1 EUR = 4,0279 EGPDiferença = 1 142

- - 1 985 289 400 642 10 738 1 EUR = 10,2159 MAD

- - 47 096 270 000 1 313 804 000 14 059 1 EUR = 28 817 ROLPagamto por contaDividendo: 35 947

- - 101 340 115 383 49 013 1 EUR = 0,8813 USD

Diferença = 1 675- 28 786 30 003 928 4 911 928 - 1 EUR = 655,957 XAF

432 879 - 63 830 043 (49 493 464) - 1 EUR = 1 161,55 KRW

- 35 608 8 280 950 1 685 581 2 428 1 EUR = 119,33174 XPF

- - 22 246 (9 875) - 1 EUR = 0,6085 GBP

- - 2 052 (3 252) - Dados em 30.06.2001diferença = 81

- - 165 589 72 172 3 027 1 EUR = 3,2302 AED

- - 120 066 78 594 4 531

392 625 - 138 275 70 033 4 175

- - 617 865 276 945 - Encerramento a 31.07.2001

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LISTA DAS FILIAIS E PARTICIPADAS (CONT.)

em milhares de euros Valor Empréstimos e Montantes das garantias Dividendos recebidos ObservaçõesContabilístico das acções

detidasadiantamentos da

Sociedade nãoe avales prestados pela

Sociedadepela Sociedade

durante o exercícioBruto Líquido reembolsados

II – Informações globais sobre as outras filiais e participadas

A) Filiais não incluídas no parágrafo 1

1) Filiais francesas 25 632 14 827 206 66 620 40 838 Diferença revalorização: 2 158

2) Filais estrangeiras 199 336 61 627 0 14 738 1 022 Diferença revalorização: 182

B) Participadas não incluídas no parágrafo 1 :

1) Nas sociedades francesas 30 967 16 660 0 158 237 2 893 Diferença revalorização: -

2) Nas sociedades estrangeiras 27 059 19 748 40 174 0 8 219 Diferença revalorização: -

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Relatório dos auditores da sociedade sobre as contasanuaisExercício findo em 31 de Dezembro de 2001

Senhores Accionistas da Société Générale,

Em execução da missão que nos foi confiada pela vossa Assembleia Geral, apresentamos o nossorelatório relativo ao exercício de 31 de Dezembro de 2001, sobre:

• a auditoria das contas anuais da Société Générale denominadas em euros, em conformidade com asregras e princípios aplicáveis em França, tal como apresentadas no presente relatório;

• as verificações específicas e informações previstas na lei.

As contas anuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração. Compete-nos, com base naauditoria por nós realizada, formular um parecer sobre as mesmas.

1. Parecer sobre as contas anuais

Efectuámos a nossa auditoria de acordo com as normas que regem esta profissão em França. Asreferidas normas exigem que sejam tomadas todas as diligências necessárias por forma a obter umagarantia razoável de que as contas anuais não contêm quaisquer anomalias significativas. Umaauditoria consiste no exame, por amostragem, dos elementos probatórios que justifiquem asinformações contidas nas referidas contas. Consiste, igualmente, na apreciação tanto dos princípioscontabilísticos adoptados e das estimativas relevantes elaboradas para a aprovação das contas, bemcomo na apreciação da sua apresentação de conjunto. Consideramos que a auditoria realizada forneceuma base razoável para o parecer apresentado de seguida.

Certificamos que as contas anuais, apresentadas em conformidade com os princípios contabilísticosgeralmente aceites em França, são regulares e fidedignas e conferem uma imagem fiel do resultado dasoperações realizadas durante o exercício considerado, bem como sobre a situação financeira epatrimonial da sociedade no final do exercício.

2. Verificações e informações específicas

Além disso, procedemos, em conformidade com as normas da profissão aplicáveis em França, àsverificações específicas previstas na lei.

No que se refere à sua veracidade e à concordância com as contas anuais, não temos qualquerobservação a formular sobre as informações fornecidas no Relatório de Gestão do Conselho deAdministração nem sobre as informações incluídas nos documentos apresentados aos accionistas sobrea situação financeira e as contas anuais.

Em conformidade com a lei, certificámo-nos de que as diversas informações relativas às tomadas departicipação e de controlo e à identidade dos detentores do capital ou dos direitos de voto vos foramcomunicadas no Relatório de Gestão.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 6 de Março de 2002

Os AuditoresBARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITANDERSENPhilippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

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Informações sobre o capital socialAccionistas que detêm mais de 1% do capital(1) ou dos direitos de voto em 31 de dezembro de 2001Accionistas (1) % capital (2) % votos (2)

Trabalhadores e antigos trabalhadores através do Fundo E (35 918 pessoas) 7,35 12,30

Grupo CGNU 6,69 8,20

Meiji Life 3,19 5,63

CDC (3) 2,75 3,59

AGF 2,50 3,90

Peugeot 2,10 3,47

SCH 1,50 1,33

Pernod Ricard 1,16 2,06

(1) Excluindo OICVM, acções para controlo e acções próprias (6,21%)

(2) Base de referência em 31 de Dezembro de 2001:— número de acções: 431 538 522- número de direitos de voto : 488 787 663

(3) CDC (apenas secção geral), excepto CDC IXIS Capital Markets

Em 31 de Dezembro de 2001, o Grupo Société Générale tinha mais de 300 000 accionistas individuais(7,5% do capital não incluindo fundos de poupança salarial e trabalhadores que são accionistasdirectos).

MONTANTE DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2001, o capital da Société Général, em circulação, elevava-se a 539 423 152,50euros e era composto por 431 538 522 acções de valor nominal de 1,25 euros, com fruição a partir de 1de Janeiro de 2001.

Autorização de aumento do capital social(Assembleia geral extraordinária de 18 de Abril de 2000)

Limites globais Com supressão do direitopreferencial de subscrição (1)

Emissão de valores mobiliários dando acessoimediato ou a prazo ao capital e/ou porincorporação de reservas, lucros ou prémio:

� Duração 26 meses

� Limite nominal global de aumento do capitalpor emissão de todos os valores mobiliários

0,6 mil milhões de euros 0,6 mil milhões de euros

� Limite nominal global de aumento do capitalpor incorporação de reservas, lucros ou prémio

1,2 mil milhões de euros

� Montante nominal global das emissões devalores mobiliários representativos de créditosdando acesso ao capital

4 mil milhões de euros (2) 4 mil milhões de euros (2)

(1) no limite da fracção não utilizada dos limites globais(2) Limite fixado durante a Assembleia Geral mista de 4 de Maio de 2001 (décima resolução).

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Quadro de evolução do capital

Operações Data (de realização ou

de registo daoperação)

Variação Número de acções Capital social Variação docapital ligada à

operação(em %

(em EUR)(valor nominal: 5 EUR)

Conversão do capital em euros: 27.01.1999 102 183 148 510 915 740Incorporação de reservas: 43 584 125,27 EUR

Aumento de capital Plano Poupança 1999 24.06.99 1 697 190 103 880 338 519 401 650 1,66Opções exercidas no 1º semestre de 1999 29.07.99 79 368 103 959 706 519 798 530 0,08Opções exercidas no 2º semestre de 1999 06.08.99 16 425 103 976 131 519 880 655 0,02

24.01.2000 354 490 104 330 621 521 653 105 0,34Opções exercidas no 1º semestre de 2000Até 10.05.2000 10.05.2000 33 590 104 364 211 521 821 055 0,03

(em EUR)(valor nominal: 1,25 EUR)

Divisão do valor nominal por 4 17.05.2000 417 456 844 521 821 055 0,03Opções exercidas no 1º semestre de 2000 20.07.2000 152 860 417 609 704 522 012 130 0,04até 30.06.2000Aumento de capital Plano Poupança 2000 02.08.2000 5 389 594 422 999 298 528 749 122,50 1,29Opções exercidas no 2º semestre de 2000 16.01.2001 249 120 423 248 418 529 060 522,50 0,06Aumento de capital APA Sogénal 04.05.2001 2 685 156 425 933 574 532 416 967,50 0,63Aumento de capital Plano Poupança 2001 16.05.2001 4 747 048 430 680 622 538 350 777,50 1,1Opções exercidas no 1º semestre de 2001 16.07.2001 286 060 430 966 682 538 708 352,50 0,07Opções exercidas no 2º semestre de 2001 11.01.2002 571 840 431 538 522 539 423 152,50 0,13

Ao abrigo da autorização concedida pelas Assembleias Gerais Extraordinárias de 27 de Maio de 1992 e13 de Maio de 1997, o Conselho de Administração, nas sessões de 15 de Março de 1995, 19 de Junhode 1996, 25 de Junho de 1997, 24 de Junho de 1998 e 12 de Janeiro de 2001, deliberou a atribuição deopções com direito de subscrição de novas acções, a favor de certos trabalhadores e membros dosórgãos sociais. Além disso, em 8 de Setembro de 1999 e 2 de Agosto de 2000, o Conselho deAdministração, sob proposta do Comité de Remunerações, permitiu a atribuição de opções de comprade acções.

Em 31 de Dezembro de 2001, restavam 7 156 280 opções não exercidas e podendo dar lugar à emissãode 7 156 280 acções suplementares, ou seja 8,9 milhões de euros de capital nominal (ver parágrafoPlano de Opções, página 77).

A Assembleia Geral mista de 13 de Maio de 1997 autorizou o Conselho de Administração a proceder aaumentos de capital reservados:

� aos trabalhadores e antigos trabalhadores reformados ou pré- reformados da Société Général quetenham aderido ao Plano Poupança Empresa;

� aos trabalhadores e a antigos trabalhadores reformados ou pré- reformados da Société Général a aosde outras sociedades do Grupo, que tenham aderido a Planos Poupança Empresa ou Grupo, por ummontante nominal máximo de 400 milhões de FRF. Esta autorização tem por objectivo permitir aosbeneficiários subscrever, através de um fundo de investimento comum, acções a um preço que nãopode ser superior à média das cotações de abertura nas vinte sessões de bolsa que precederem o diada decisão do Conselho de Administração fixando a data de abertura da subscrição, nem inferior aesta média subtraída do desconto máximo admitido por lei no dia da decisão do Conselho deAdministração.

No âmbito desta autorização, tinha já sido realizada uma primeira operação em 1998, num montantenominal de 55,7 milhões de FRF, em cumprimento da decisão do Conselho de Administração de 11 deMarço de 1998, uma segunda operação foi realizada em 1999, no montante de 8,5 milhões de euros,uma terceira operação foi efectuada em 2000 no montante de 6,7 milhões de euros e uma quartaoperação foi efectuada em 2001 no montante de 5,9 milhões de euros.

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Autorização para a transacção de acções próprias da sociedade

A Assembleia Geral mista de 4 de Maio de 2001 autorizou à sociedade a transacção de acções própriasna Bolsa, tendo por objectivo a sua anulação, a implementação de um programa de incentivos aostrabalhadores ou o acompanhamento eventual de operações reservadas aos trabalhadores assim como arealização de operações de aquisição de qualquer natureza ou ainda de gestão financeira dos capitaispróprios, assim como para a regularização das cotações nas condições e limites fixados no artigo L225-209 da Lei das Sociedades Comerciais (antigos artigos 217-2 e seguintes da Lei de 24 de Julho de1966) e respeitando as modalidades abaixo indicadas:- preço máximo de aquisição: 110 euros;- preço mínimo de venda: 37 euros;- número máximo de acções: 10 % do número total de acções representativas do capital.

Na página 79, apresentam-se os volumes e preços médios das transacções realizadas ao abrigo destaautorização durante o exercício de 2001.

Duração da autorizaçãoEsta autorização tem uma duração de 18 meses. Na próxima Assembleia Geral de Accionistas, serásolicitada a sua renovação nas condições estabelecidas pela sexta deliberação (pág. 207).

Identificação dos detentores de acções ao portador(artigo 6º dos estatutos)Em conformidade com as disposições legislativas e regulamentares em vigor, a Sociedade pode, emqualquer momento, solicitar ao organismo responsável pela compensação de títulos, informaçõesrelativas aos títulos que conferem de imediato ou a prazo direito de voto nas assembleias deaccionistas, bem como informações sobre os detentores dos referidos títulos.

Informação sobre a parte do capital detida pelos trabalhadores em aplicação dos PlanosPoupança Empresa ou Grupo

Em conformidade com o artigo L 225-102 da Lei das Sociedades Comerciais, informa-se que em 31 deDezembro de 2001, os trabalhadores da Société Générale, os trabalhadores da Société GénéraleAlsacienne de Banque, da Sogénal, e os trabalhadores do Crédit du Nord detinham, no âmbito dosfundos comuns de investimento, criados em aplicação do Plano Poupança Empresa da Société Généralee do Plano Poupança Grupo, um total de 33 560 437 acções da Société Générale representativas de7,78% do capital social.

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Acordos existentes entre a Société Générale e os seus accionistas

1. Em Abril de 1999, na nota de informação apresentada pela Société Générale em resposta à nota deinformação do BNP publicada por ocasião da OPT das acções Société Générale, a Société Généralecomunicou o teor de dois acordos.

� Em 1 de Março de 1996, a Société Générale celebrou um acordo com a Peugeot SA relativo àgestão das suas participações recíprocas. Este acordo foi terminado, em todas as suas disposições, a14 de Novembro de 2001. Esta informação foi objecto de uma publicação do Conselho dosMercados Financeiros por decisão nº 201C1374 do dia 19 de Novembro de 2001.

� Em 27 de Junho de 1997, foi celebrado um acordo entre o Grupo Pernod-Ricard e a SociétéGénérale. Nos termos deste acordo, a sociedade Santa Lina, (grupo Pernod-Ricard), concedeu àSociété Générale um direito de preferência sobre as acções da Société Générale por si detidas, casodecida vender essas acções, na totalidade ou em parte. Esta cláusula de preferência foi comunicadaao Conselho dos Mercados Financeiros que a publicou na decisão nº 201C1375 no dia 19 deNovembro de 2001. Este acordo ainda se encontra em vigor em 31 de Dezembro de 2001.

2. A lei nº 2001-420 de 15 de Maio de 2001 relativa às novas regulamentações económicas modificou oartigo L 233-11 da Lei das Sociedades Comerciais. Este artigo determina que todas as cláusulas de umaconvenção que preveja condições preferenciais de cessão ou de aquisição de acções admitidas àcotação num mercado regulamentado e relativas a pelo menos 0,5% do capital ou dos direitos de votoda sociedade que emitiu essas acções, deve ser transmitido ao Conselho dos Mercados Financeiros, queassegura a sua publicação.

Para além da cláusula de preferência contida no acordo celebrado com a Pernod-Ricard, a SociétéGénérale comunicou ao Conselho dos Mercados Financeiros, em aplicação das disposições acimareferidas, as cláusulas da convenção celebrada a 24 de Julho de 2000 com o Banco Santander CentralHispano relativamente à gestão das suas participações recíprocas. Nos termos desse acordo, a SociétéGénérale e o Santander Central Hispano reconhecem mutuamente um direito de preempção sobre asacções detidas, directamente ou por intermédio de uma filial, por cada uma das partes no capital daoutra, não se aplicando no entanto este direito em caso de oferta pública feita por terceiros visando asacções de uma ou outra das partes.

Esta cláusula de preempção foi publicada pelo Conselho dos Mercados Financeiros na decisão nº201C1417 no dia 30 de Novembro de 2001. Este acordo ainda se encontra em vigor em 31 deDezembro de 2001.

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Principais movimentos que afectaram a carteira de títulos em 2001No decorrer do ano 2001, a Société Générale efectuou as operações seguintes sobre a sua carteira de títulos:

NO ESTRANGEIRO EM FRANÇA

Participação na criação Participação na criaçãoBanca SAI. BMS Exploitation - Orpavimob.

Aquisição Reforço da participaçãoSKB Banka dd - SG Securities (North Pacific) Ltd. Fimatex - SGFGAS - Fimat Banque - CFM (Compagnie Foncière de

la Méditerranée).Tomada de participação no capital deFeedback Italia Spa - Komercni Banka - SG Asset Management Subscrição de aumentos de capitalUK Ltd. Cyber.Com SA - Soparsico - Club Kyriel Snc - Credit Logement

- Fimatex Société Générale - Sogessur - SG Asset Management -Reforço de participação Proparco - SG Energie - BMS Exploitation – Orpavimob - BMSSG Wertpapiererhandelsgesellschaft mbH – NSGB Le Caire - SGB Développement.Senegal - SGB Guinee - SGB Côte-d'Ivoire - Fiditalia - Banco SociétéGénérale Buenos Aires - SKB Banka dd (como consequência de absorção do Venda total da participaçãoBSGL) - SG Yougoslav Bank - SG Investment UK. Société Hôtelière du Diamant - SG Delahaye Actions Snc – Soge-IT -absorção e fusão – SG Securities (Johannesburg) Proprietary Ltd SATO (Société d'exploitation du Théatre de l'Olympia) - Société

Hôtelière du Bas du Fort – Société d'Equipement de la Touraine.Subscrição de aumentos de capitalCLS Services Ltd. - Answork - SG Americas Inc. - SG Investment Diminuição da participaçãoUK - SKB Banka dd - MTS Portugal - Identrus LLC - Fiditalia - TF1 - CRH - Euronext.United Arab Bank (Pda) - Printemps Reassurance.

Venda total da participaçãoITG-SGL - Arystee Ltd. (Chypre) - Bettina GmbH (por absorção pelaSG Wertpapiererhandelsgesellschaft mbH) - SG Ukraine – SogenFinanziaria - BSGL (Banca SG Ljubljana dd) como consequência de contribuição -Magenta Spa.

Diminuição da participaçãoMéteo Transformer - Werbrow Holdings.

Em conformidade com as disposições do artigo 356 da lei de 24 de Julho de 1966, a tabela abaixo recapitula os movimentos significativos registados em 2001 pela carteira detítulos da Société Générale.

Aumentos DiminuiçõesLimite Sociedades % do capital Limite Sociedades % do capital

31/12/00 Anterior 31/12/00 anterior10 % BMS Exploitation 12,77 - 5 % Sci Halage de Creteil - 5,80

Sté Hôteliere du Bas du Fort - 8,9120 % Banca SAI 30,00 - Sté Hoteliere du Diamant - 9,84

AG Asset Management UK Ltd. 30,00 - Sci A. Daudet - 10,00Sci Le Carré de Soie - 10,00

33 % Feedback Italia Spa 40,00 -10 % Bank Muscat 6,83 10,37

50 % SGB Guinée 52,93 47,93 SGB Antilles 3,58 10,73Komercni Banka 60,00 - CALIF 4,89 14,03SKB Banka dd 95,68 - BMS Développement 9,00 18,00Orpavimob 99,76 -

33 % ITG-SGL - 50,00

50 % SG Ukraine 35,00SG Delahaye Actions Snc 66,60BSGL (Banta SG Ljubljana dd) 71,42SATO (Societe d'exploitation duTheatre de l'Olympia) 84,50Sogen Finanziaria 97,83Soge-IT 99,76Arystee (Chypre) 100,00Betina GmbH 100,00

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Quadro das remunerações individuais dos membros dos órgãos sociais

Recebidas em 2001 da Société Générale (Art. L 225-102-1 da Lei das Sociedades Comerciais)

Nomes Remuneração Remuneração Prémios de Total Benefíciosdos membros fixa variável presença em espécie

Daniel BOUTON 1 000 000 1 871 314 24 686 (a) 2 896 000 AutomóvelPhilippe CITERNE 550 000 1 038 626 4 375 (a) 1 593 000 AutomóvelMarc VIENOT 24 898 24 898Jacques CALVET 45 330 45 330Pierre BILGER 20 432 20 432Yves CAN NAC 45 330 45 330Kenjiro RATA 10 299 (b) 10 299Antoine JEANCOURT GALIGNANI 24 898 24 898Patrick RICARD 20 432 20 432Emest-Arrtoirte SEILLIERE 27 131 (c) 27 131Serge TCHURUK 20 432 20 432Anthony WYAND 30 648 (d) 30 648Guy DEJOUANY 29 364 29 364Jean.-Paul DELACOUR 24 898 24 898Pierre FAURRE 24 898 24 898Gdrard BAUDE 24 898 (e) 24 898Daniel GOURICHON 14 805 (f) 14 805Philippe PRUVOST 12 572 (e) 12 572Gilles BERTHIER 10 092 (f) 10 092Michele GOOSSAERT 10 092 10 092

(a) Os prémios de presença recebidos pelo Presidente e pelo Director Geral Delegado imputam-se à remuneração variável e não se acumulam com esta.(b) Pagos à Meiji Life Insurance Cy.(c) Pagos à CGIP.(d) Pagos à CGNU Plc.(e) Pagos ao Sindicato SNB Société Générale(f) Pagos ao Sindicato CFDT Société Générale

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ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS FILIAIS E AFILIADASem milhões de euros em 31 de Dezembro (contas individuais das filiais em normas locais antes de ajustamentos de consolidação)

Denominação da filial Data deencerramento

% Actividade Total Capitaispróprios

do exercício de detenção do balanço (1)

Grupo Crédit du Nord 31.12.00 80,0 Banca de retalho 23 165,7 1 046,031.12.01 80,0 França 23 667,0 1 105,2

Société Générale de Banques 31.12.00 100,0 Banca de retalho 271,0 7,0aux Antilles (SGBA) 31.12.01 100,0 281,0 14,0Société Générale Caledonienne 31.12.00 100,0 Banca de retalho 750,0 62,0de Banques (SGCB) 31.12.01 100,0 766,0 68,0Banque de Polynèsie 31.12.00 80,0 Banca de retalho 697,0 46,0

31.12.01 80,0 763,0 48,0Société Générale Argentina 31.12.00 98,8 Banca de retalho 1 132,0 86,0

31.12.01 98,8 1 060,0 123,0Société Générale de Banques 31.12.00 54,8 Banca de retalho 671,0 76,0en Côte-d'Ivoire (SGBCI) 31.12.01 56,6 763,0 78,0Société Générale de Banques 31.12.00 52,1 Banca de retalho 384,0 23,0au Sénégal (SGBS) 31.12.01 52,1 429,0 29,0National Société Générale Bank 31.12.00 51,0 Banca de retalho 1 344,0 114,1SAE Le Caire (Égypte) (NSGB) 31.12.01 54,3 1 639,0 141,4Société Générale 31.12.00 50,0 Banca de retalho 2 432,0 107,0Libano-Européenne (SGLEB) 31.12.01 50,0 2 236,0 119,0Société Générale Marocaine 31.12.00 52,0 Banca de retalho 2 433,0 233,0de Banques (SGMB) 31.12.01 52,0 2 558,0 244,0Banque Roumaine pour - 31.12.00 51,0 Banca de retalho 1563,0 244,0le Développement (BRD) 31.12.01 51,0 1 927,0 267,0SG Expressbank 31.12.00 98,0 Banca de retalho 225,0 33,0

31.12.01 98,0 297,0 39,0Komercni Banka (KB) Banca de retalho

31.12.01 60,0 12 623,0 730,0SKB - Slovénie Banca de retalho

31.12.01 96,5 1 650,0 141,0Sogelease 31.12.00 100,0 Financiamentos 930,6 25,2

31.12.01 100,0 Especializados 1 256,3 26,4Compagnie Générale 31.12.00 100,0 Factoring 791,3 18,8d'Affacturage (CGA) 31.12.01 100,0 1 050,0 23,7Compagnie Générale de Location 31.12.00 85,0 Financiamentos 1 938,7 104,3d'Équipements (CGI) 31.12.01 85,0 Especializados 2 222,6 107,7Fiditalia 31.12.00 50,0 Financiamentos 2 245,9 45,3

31.12.01 100,0 Especializados 2 384,8 169,8Temsys 31.12.00 100,0 Financiamentos 495,0 14,1

31.12.01 100,0 Especializados 671,8 20,2Sogécap 31.12.00 100,0 Seguros 32 035,0 817,0

31.12.01 100,0 34 396,0 859,0Sogessur 31.12.00 65,0 Seguros 50,3 9,3

31.12.01 65,0 65,7 9,1Parel 31.12.00 100,0 Banca fluxo 1 292,0 20,5

31.12.01 100,0 títulos 1 648,0 27,1Société Générale Securities 31.12.00 99,9 Corretagem de 1 132,5 11 821,0(Paris) 31.12.01 99,9 valores mobiliários 497,2 17 059,0SG Cowen Securities Corporation 31.12.00 100,0 Banca de 39 351,1 1 075,7

31.12.01 100,0 Investimento 46 140,3 1 130,5Société Générale Securities Ltd. 31.12.00 100,0 Corretagem de 4 192,5 162,1(London) 31.12.01 100,0 Valores mobiliários 3 149,3 138,6SG Securities Asia 31.12.00 100,0 Corretagem de 416,1 101,6

31.12.01 100,0 Valores mobiliários 259,4 94,7SG Asia 31.12.00 100,0 Banca de 262,2 104,9

31.12.01 100,0 Investimento 249,2 109,3(1) Capitais próprios incluindo o resultado do exercício(2) Para as sociedades de seguros(3) Para as sociedades de bolsa, de seguros ou de serviços para os quais esta noção se aplica.

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Depósitos declientes

Empréstimos Provisõesmatemáticas /

Volume Resultado líquido PBL Efectivos

à clientela Técnicas De negócios Depois deimpostos

(2) (3) Sobre os lucros

12 251,3 13 668,1 158,5 1 127,2 7 93013 283,1 14 009,2 154,9 1 132,5 8 009

146,0 167,0 (4,0) 14,0 138156,0 158,0 0,0 18,0 141564,0 606,0 11,0 49,0 287599,0 594,0 15,0 52,0 285621,0 519,0 8,0 46,0 300674,0 589,0 10,0 51,0 300730,0 698,0 (7,0) 92,0 1 123740,0 721,0 (1,0) 109,0 1 096503,0 529,0 86,0 13,0 70,0 1 046497,0 609,0 79,0 9,0 63,0 1 009293,0 258,0 8,0 3 0 386330,0 273,0 9,0 37,0 387

1 058,0 847,0 31,0 69,0 5691 350,0 1 057,0 35,0 79,0 6911 880,0 781,0 17,0 64,0 7551 714,0 811,0 16,0 67,0 1 0161 532,0 1 442,0 45,0 116.0 1 9871 861,0 1 550,0 40,0 144,0 2 0571 196,0 629,0 56,0 154,0 4 4441 514,0 766.0 74,0 188,0 4 507

174,0 79,0 2,0 16,0 902243,0 118.0 6,0 19,0 802

9 367,0 5 507,0 19,0 233,0 10 4731 165,0 771,0 (84,0) 95,0 1 084

857,0 (1,5) 7,0 01 195,2 1,2 16,2 0

788,3 3 867,2 3,2 25,4 1371 047,5 5 262,0 5,5 31,9 1651 773,3 8,1 81,1 5342 033,9 (0,5) 85,9 5442 047,9 (42,6) 135,2 7012 161,8 (30,5) 123,3 667

465,2 3,3 26,0 256622,8 6,2 32,2 333

29 606,0 4 887,0 115,4 235,0 30731 525,0 4 318,0 118,6 248,0 337

33,3 30,0 (14,4) 21243,8 46,1 (12,5) 213

/ / / 19,5 9,6 23,4 51/ / / 21,1 8,6 24,9 55/ / / 268,9 92,8 162.9 140/ / / 229,1 12,7 88,3 148

155,0 76,0 (95,3) 1000'1 1 035108,1 54,0 (5,2) 661,6 947

N/A N/A N/A N/A 6,2 296,9 760N/A N/A N/A N/A (106,9) 121,0 672N/A N/A N/A 152 173,0 14,5 115,8 478N/A N/A N/A 86 095,0 (10,5) 80,4 384

- 56,5 22,8 46,4 760,0 34,2 3,1 26,1 69

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em milhões de euros em 31 de Dezembro

Denominação da filial Data deencerramento

% Actividade Total Capitaispróprios

do exercício de detenção Do balanço(1)

Groupe Fimat 31.12.00 100,0 Corretagem de 6081,0 99,431.12.01 100,0 Produtos derivados 11 000,0 120,0

Banque de Réescompte 31.12.00 Banca deet de Placement 31.12 01 TesourariaFimatex 31.12.00 75,0 Corretagem 532,5

31.12.01 77,5 Online 517,0Société Gégnerale Australia - 31.12.00 Banca de 5 262,2 152,7Holding Ltd. 31.12.01 Financiamento 6 253,7 126,2Sogéral Brésil 31.12.00 100,0 Banca de 240,3 37,6

31.12.01 100,0 Financiamento 289,5 34,1SG Canada 31.12.00 100,0 Banca de 2 985,5 178,8

31.12.01 100,0 Financiamento 3 622,8 190,0Korean French Banking Corp. 31.12.00 39,8 Banca de 1 125,3 82,2Sogéko 31 12.01 39,8 Financiamento 786,5 39,4Crédit Immobilier Général (CIG) 31.12.00 100,0 Financiamento 1 326,0 136,0

31.12.01 100,0 Imobiliário 1 192,0 131,0Genéfim 31.12.00 100,0 Financiamento 1 081,4 187,4

31.12.01 100,0 Imobiliário 1 104,7 138,5Sogébail (Societé Générale pourle Développement des Opérations 31.12.00 49,8 Financiamento 2 116,4 248,2de credit-bail) 31.12.01 48,1 Imobiliário 2 007,5 257,6Sogéfimur 31.12.00 100,0 Financiamentos 593,2 69,0

31.12.01 100,0 Especializados 684,8 68,0SG Asset Management 31.12.00 100,0 Gestão 718,0 502,6

31.12.01 100,0 Mobiliária 1 916,1 1 699,0TCW 31.12.00 Gestão

31.12.01 52,3 Mobiliária 384,1 184,9Société Générale Hambros 31.12.00 100,0 Private Banking 3 527,2 463,2Bank and Trust 31.12.01 100,0 Europa 3 470,2 504,0Société Générale 31.12.00 0,0 Private BankingBanque de Maertelaere 31.12.01 94,5 Europa 262,1 27,5Societé Générale Bank & Trust 31.12.00 100,0 Private Banking 11 867,8 373,8(SGBT) 31.12.01 100,0 Europa 11 612,5 409,1Europe Computer Systèmes 31.12.00 100,0 Locação e gestão de 557,8 67,4(ECS) 31.12.01 100,0 Activos informáticos 604,3 82,3GEFA Bank 31.12.00 Financiamentos

31.12.01 100,0 Especializados 3 714,1 267,5GEFA Leasing 31.12.00 Financiamentos

31.12.01 100,0 Especializados 1 707,9 51,1ALD Allemagne Financiamentos

31.12.01 88,7 Especializados 1 382,0 108,0Franfinance 31.12.00 100,0 Financiamentos 2 855,6 239,6

31.12.01 100,0 Especializados 3 202,6 248,4

(1) Capitais próprios incluindo resultado do exercício.(2) Para as Companhias de Seguros.(3) Para as Sociedades Corretoras, companhias de seguros,ou de serviços, para as quais esta noção é aplicável.

Crédit du Nord:*Capitais próprios e resultado líquido parte do Grupo** Efectivos líquidos presentes

Grupo Fimat:*Capitais próprios e resultado líquido parte do Grupo.** No exercício de 2000, o total do balanço compreende a cessão de títulos Fimatex detidos pela Fimat International Banque àSociété Générale no montante de 232 milhões de euros, e o resultado líquido inclui o produto líquido da cessão desses títulos nomontante de 145 milhões de euros.

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Depósitos de clientes Empréstimos Provisões Volume Resultado Líquido PBL Efectivosà clientela matemáticas / De negócios Depois de impostos

Técnicas (3) Sobre os lucros(2)

4 906,8 8,4 221,2 173,2 9396 000,0 40,0 250,0 39,0 1 036

207,7 13,3 N/A 322204,8 8,8 N/A 259178,1 1 281,1 N/A N/A 20,7 65,6 293181,4 1 337,5 N/A N/A (21,6) 89,4 260

0,5 37,3 3,6 17,0 80108,1 27,0 0,1 9,1 77960,8 1 667,0 -6,0 58,8 158

1 626,0 2 055,6 12,8 64,4 123209,8 655,0 -98,1 -12,3 79213,9 343,0 -42,8 -6,9 76

1 090,0 29,0 33,0 74996,0 20,0 30,0 70919,8 49,5 37,9 21987,0 30,6 39,0 47

1 875,7 16,1 29,7 -1 750,9 15,5 29,6 -

574,2 2,5 5,7 -591,4 3,0 7,4 -

566,4 166,1 455572,9 162,2 594

378,0 48,6 5932 945,8 524,4 91,9 26,1 4912 890,2 452,6 87,9 23,8 487

194,5 1,7 6,8 25,8 1555 202,2 2 627,7 68,1 184,5 6485 334,1 3 925,4 74,2 202,3 655

1 710,8 17,7 116,8 7921 862,4 22,8 139,5 905

49,3 3 631,2 11,8 106,8 729

35,1 1 499,5 0 63,3 -

1 258,0 (4,0) 72,0 6422 597,2 29,8 156,2 1 0482 829,2 31,5 165,6 1 056

SG Hambros Bank and Trust:* Desde Junho de 2001, o SG Hambros Bank and Trust (SGHBT) consolida directamente a SG Investment Management (SGIM),a corretora de acções britânica do Grupo.Por uma questão de homogeneidade, as contas de 2000 e 2001 do SGHBT foram ajustadas para integrar as da SGIM na totalidadedos dois exercícios.

SG Banque de Maertelaere:* O Banco de Maertelaere foi adquirido em Outubro de 2001, via Sogéparticipations Belgique e o seu nome foi alterado para SGBanque de Maertelaere. Este banco é consolidado pelo método de integração global no Grupo Société Générale desde 01.10.2001.

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Informação Jurídica

2001

Relatórios e deliberações apresentados à AssembleiaRelatório do Conselho de Administração sobre as deliberaçõesRelatório especial dos Auditores sobre os acordos regulamentadosDeliberações da Assembleia GeralEstatutos

Aumento do capital reservado aos trabalhadoresRelatório complementar do Conselho de AdministraçãoRelatório complementar dos Auditores

Informações complementaresInformações de carácter genérico sobre a Société GénéraleInformações sobre a actividade da Société GénéralePessoa responsável pelo documento de referência e pessoas responsáveis pela auditoria da Sociedade

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Relatórios e deliberações apresentados à AssembleiaRELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DELIBERAÇÕESAPRESENTADAS À ASSEMBLEIA

Convocámo-vos nesta data para uma Assembleia Geral mista a fim de submeter à vossa aprovação 18deliberações cujo objectivo está especificado e é comentado de seguida.

Relatório do Conselho de Administração sobre as deliberações da competência de umaAssembleia Geral Ordinária

I. Contas do exercício de 2001, dividendos e acordos regulamentados

A primeira e a segunda deliberações dizem respeito à aprovação das contas da sociedade relativas aoexercício de 2001 e à distribuição do lucro. As observações detalhadas sobre as contas constam doRelatório Anual.

O dividendo por acção está fixado em 2,10 euros e beneficia em França de um crédito fiscal de 1,05 euros,a uma taxa de 50%. Recorde-se, porém, que para certas pessoas colectivas, o crédito fiscal será doravanteigual a 15% do dividendo pago.

Este dividendo será declarado no dia 25 de Abril de 2002 e posto a pagamento a partir desta data.

A terceira deliberação diz respeito à aprovação das contas consolidadas e à sua conciliação desta formacom a obrigação legal introduzida pela lei nº 2001-420 de 15 de Maio de 2001. Os comentários sobre ascontas consolidadas constam igualmente do Relatório Anual.

A quarta deliberação é relativa aos acordos visados pelo artigo L 225-38 da Lei das SociedadesComerciais francesa, que são objecto de um relatório especial dos auditores. Não foi concluído nenhumacordo regulamentar novo durante o exercício de 2001, referindo-se este relatório unicamente à aplicaçãodos acordos anteriormente aprovados.

II. Autorização para emissão de obrigações e de títulos assimiláveis ou comparáveis

A quinta deliberação refere-se a emissões de obrigações, de títulos assimiláveis (especificamente títulossubordinados, reembolsáveis ou com uma duração indeterminada), ou, se for o caso, comparáveis.

Ela prevê, como no ano anterior, um montante nominal máximo de autorização para emissão de 15 milmilhões de euros ou o seu valor equivalente em qualquer outra moeda ou unidade monetária.

Este montante visa, nomeadamente, permitir que a sociedade:

- Por um lado, disponha de até 10 mil milhões de euros, para fazer face às necessidades correntesde financiamento, subordinado ou não, ou a emissões estruturadas que satisfaçam asnecessidades específicas dos investidores. Este montante permitirá também aumentar as suasemissões de modo a satisfazer à procura dos clientes.

- Por outro lado, no que se refere ao excedente, ou seja, 5 mil milhões de euros, disponha dosmeios necessários para, eventualmente, realizar uma gestão activa da dívida da sociedade sob aforma de ofertas públicas de troca de títulos anteriormente emitidos, sem que estas operações setraduzam num aumento do endividamento.

Considera-se que a utilização total ou parcial desta autorização dependerá das necessidades efectivas dasociedade.

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III. Autorização para proceder à recompra de acções Société Générale

A sexta deliberação tem por objectivo renovar a autorização para compra de acções próprias que tinhasido conferida ao Conselho de Administração, pela Assembleia de 4 de Maio de 2001.

Tal como a anterior, esta deliberação prevê que a sociedade possa adquirir acções próprias até um limitelegal de 10% do número de acções que constitui o seu capital social na data da realização das compras eque o número máximo de acções detidas após estas compras não poderá ultrapassar 10% do montantedeste capital. Esta deliberação será válida por dezoito meses.

Esta deliberação volta a focar as questões que já tinham sido aprovadas nos anos anteriores.

Estas compras poderiam assim permitir uma anulação dos títulos, o que levaria a um melhoramento darentabilidade dos capitais próprios e do lucro por acção. É aliás por esta razão que foi igualmentesolicitada, por meio da décima sétima deliberação, a renovação da autorização de redução do capital queesta anulação implicaria por um período de 26 meses.

Também poderiam permitir a implantação de um programa de incentivo aos trabalhadores para ocumprimento dos objectivos do Grupo ou acompanhar eventualmente operações reservadas aostrabalhadores bem como a realização de operações de compra de qualquer natureza ou ainda de gestãofinanceira dos capitais próprios. Poderiam por fim ser destinadas a regularizarem as cotações da acção nabolsa, intervindo sistematicamente em oposição à tendência do mercado. Por fim, o programa de comprade acções poderia permitir fazerem-se compras e vendas em função das situações de mercado.

Estas compras bem como as vendas ou transferências das acções compradas poderiam ser efectuadas porqualquer meio, estando o preço máximo de compra fixado em 97 euros, ou seja duas vezes e meia o valordo activo líquido por acção, e o preço mínimo de venda em 39 euros por acção, isto é o valor do activolíquido por acção.

Uma nota informativa aprovada pela COB foi estabelecida antes da assembleia.

Por outro lado, assinale-se ainda, que em conformidade com a lei, durante o exercício de 2001, em virtudedas autorizações precedentes, 13 645 806 acções foram compradas por um preço médio de 61,06 euros e15 734 604 acções foram vendidas por um preço médio de 69,86 euros.

O montante total com todas as taxas incluídas dos custos de negociação foi de 1 014 639,72 euros. Em 31de Dezembro de 2001, a sociedade detinha 17 794 280 acções próprias (isto é 4,12% do capital), com umvalor nominal de 1,25 euros, para um valor, valorizado à cotação de compra, de 56,46 euros.

Estas compras foram efectuadas com o fim de uma aquisição, de atribuição de opções de compra deacções e para anulação de acções.

As compras iniciadas previamente ao exercício de 2001 no âmbito dos programas autorizados pelasAssembleias Gerais precedentes, referem-se a um total de 20 864 161 acções.O total destas recompras permitiu especificamente:

- que fossem postos em prática planos de opções de compra em 1999, 2000 e 2002;- o pagamento em títulos da compra de 51% da TCW;- a anulação, no dia 20 de Fevereiro de 2002, de 7 200 000 acções.

Em virtude das novas compras efectuadas após o encerramento do exercício e da utilização dos títuloscomprados, a sociedade detinha 9 494 721 acções no dia 20 de Fevereiro de 2002, após a anulação das 7200 000 acções.

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A título meramente indicativo, o montante máximo da operação mencionada na sexta resolução, parasatisfazer uma exigência legal, corresponde a 10% do número total de acções que compõem o capital enão toma em consideração as acções já detidas.

IV. Nomeação de Robert A. Day na qualidade de Administrador; ratificação da co-optação deAnthony Wyand

A sétima deliberação refere-se à nomeação de um administrador por um período de 4 anos. Robert A. Dayfoi nomeado membro do Conselho da sociedade no dia 16 de Maio de 2001.

A oitava deliberação refere-se à confirmação da co-optação de um Administrador, Anthony Wyand,produzida no dia 20 de Fevereiro de 2002 em substituição da CGNU demissionária.

Relatório do Conselho de Administração sobre as deliberações da competência de umaAssembleia Geral Extraordinária

V. Harmonização dos estatutos com as disposições da lei sobre novos regulamentos económicos

A nona deliberação traz modificações substanciais a diferentes artigos dos estatutos tendo em consideraçãoa recente entrada em vigor da lei nº 2001-420 sobre novos regulamentos económicos.

A lei introduz nos estatutos a possibilidade de separação das funções de Presidente e de Director-Geral, erescreve, tendo em consideração as novas disposições legais, os seus poderes bem como os poderes doConselho (alteração dos artigos 8, 9, 10, 11 e 13). Uma vez que trata das condições de exercício daDirecção Geral, elas serão combinadas na altura do primeiro Conselho de Administração que estará emfunções após a Assembleia.

Por outro lado, prevê estatutariamente a possibilidade de retransmissão pública da Assembleia porteletransmissão, especificamente pela Internet, por decisão do Conselho de Administração constando nanotificação da reunião e/ou convocação.

Por fim, adapta as condições de participação nas Assembleias às disposições imperativas em vigor no diada Assembleia para assim responder às obrigações que resultarão dos textos de aplicação da lei sobre osnovos regulamentos económicos.

VI. Outras modificações dos estatutos

A décima deliberação prevê a redução para 4 anos, no máximo, da duração do mandato dos Fiscais doConselho, face aos 6 anos actuais, para que esta duração seja igual à aplicável aos Administradores.

A décima-primeira deliberação propõe modificar a cláusula de limitação dos direitos de voto exercidos naAssembleia, introduzida em 2000, para 15%.

Conforme foi explicado na altura da adopção desta disposição, este mecanismo – que não constitui demodo nenhum uma defesa contra uma oferta pública, uma vez que o limite deixa de ter efeito quando umapessoa detém mais de 50,01% do capital – permite garantir os direitos dos accionistas contra uma tentativade tomada de poder dissimulada, obrigando quem quisesse ter o controlo da sociedade a lançar uma ofertapublica a um preço atractivo para os accionistas.

Na altura da Assembleia celebrada em 2001, informou-se que o Conselho de Administração estava areflectir sobre a possibilidade de suprimir este limite para todos os representantes dos accionistas, pois atéao momento este limite de 15% é aplicado aos representantes dos accionistas, com excepção do Presidenteda sessão que age na qualidade de procurador legal.

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Actualmente, o Conselho de Administração propõe que a diferença, entre a situação do Presidente e dosoutros representantes dos accionistas, seja suprimida tornando-se o limite de 15% num limite únicoindividual, sendo declarado que actualmente este limite não abrange nenhum accionista da Société.

VII. Renovação das autorizações financeiras

Autorização para aumentar o capital social com um limite global

As décima-segunda e décima- terceira deliberações autorizam o Conselho de Administração a aumentar ocapital, dentro de um limite global, através da emissão de todos os valores mobiliários com acesso imediatoou a prazo ao capital social, com ou sem o direito de subscrição preferencial e por incorporação dereservas, lucros ou prémios.

Este limite tinha sido fixado em 600 milhões de euros (excluindo a operação de incorporação de reservas,lucros e prémios) pela Assembleia do dia 18 de Abril de 2000, cuja autorização para emissão tinha umprazo de 26 meses.

Parece-nos necessário manter este limite em 600 milhões de euros de forma a consolidar os nossos meiosde desenvolvimento e de financiamento, especificamente para aquisições eventuais.

Para este efeito, com base no artigo L 225-129 da Lei das Sociedades Comerciais francesa:

- a décima-segunda deliberação tem por objectivo autorizar o Conselho de Administração a aumentar ocapital da Société, sujeito ao limite de 600 milhões de euros, através da emissão de todos os valoresmobiliários (excluindo acções preferenciais, acções com dividendo preferencial sem direito de voto ecertificados de investimento) que originassem este aumento e, sujeito ao limite de 1,2 mil milhões deeuros, por incorporação de reservas, lucros ou prémios de emissão;

- a décima-terceira deliberação determina o limite do aumento de capital que poderá ser realizado semdireito de subscrição preferencial dos accionistas (600 milhões de euros), a autorização correspondentevalendo, especificamente, para trocas de títulos ligados a uma oferta pública.

Estas autorizações, com uma nova duração de 26 meses, anulariam as conferidas em 2000, pelo períodonão decorrido.

Não são abrangidas por estas deliberações as operações que deverão ser aprovadas por meio das décima-quinta e décima-sexta deliberações.

Além disso, estas deliberações dão origem aos comentários seguintes:

a) Limites globais fixados para a realização dos aumentos de capital

A décima-segunda deliberação, de acordo com a qual poderiam ser realizadas emissões com direito desubscrição preferencial dos accionistas, fixa então em 600 milhões de euros o montante nominal máximodo aumento de capital susceptível de resultar da emissão pelo Conselho dos valores mobiliários que darãoacesso ao capital da Société Générale.

Este montante é fixado sob reserva, se for o caso, dos aumentos de capital adicionais que resultam doajustamento dos direitos de certos titulares de valores em caso de emissão de novos títulos.

Todos os aumentos de capital imediatos, diferidos ou potenciais, correspondendo a emissões realizadascom o direito de subscrição preferencial ou, em virtude da décima-terceira deliberação, sem direito desubscrição preferencial, serão imputados a este limite.

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Um limite especial está contudo previsto para os aumentos de capital que resultariam de uma incorporaçãono capital de reservas, lucros, prémios ou quaisquer outros elementos susceptíveis de serem incorporadosno capital; está fixado em 1,2 mil milhões de euros e este montante seria adicionado, em caso denecessidade, ao limite precedente.

Estas últimas operações traduzem-se, quer pela atribuição de acções gratuitas aos accionistas, quer peloaumento do valor nominal das acções existentes. Têm uma natureza completamente diferente das emissõesde títulos do capital, pois não alteram o volume dos capitais próprios da Société.

Por outro lado, a deliberação fixa em 4 mil milhões de euros o montante das emissões de valoresmobiliários representativos de créditos que dêem acesso ao capital da Société.

De notar por fim que a decisão que deverá ser tomada implica uma renúncia expressa dos accionistas aoseu direito de subscrição preferencial a todos os títulos de capital secundários, a atribuição dos quaispoderia dar direito por subscrição, troca, entrega de uma obrigação ou por qualquer outra forma, aosvalores mobiliários emitidos.

A décima-terceira deliberação, conforme previsto por Lei, determina de forma independente o limiterelativo às operações que podem ser realizadas sem direito de subscrição preferencial dos accionistas. Écom efeito necessário que o Conselho de Administração disponha de uma delegação para este tipo deoperações a fim de ter poderes para, se for necessário, simplificar as formalidades e abreviar os prazosregulamentares para a realização de uma emissão através de colocação pública, que quer seja no mercadofrancês, nos mercados internacionais ou nos dois simultaneamente, em função das condições da altura. Estaforma de colocação constitui um meio de aumentar a base accionarial da sociedade, e portanto da suanotoriedade, bem como de optimização da angariação de fundos dos capitais próprios.

Este limite de emissão está igualmente fixado em 600 milhões de euros; está de acordo com o princípio dasautorizações dadas até agora pela Assembleia ao Conselho de Administração.

Em caso de emissão no âmbito deste limite, o Conselho poderia reservar para os accionistas um prazo deprioridade que lhes permitisse subscrever antes do público, com esta possibilidade apenas a ser permitidano que diz respeito às emissões feitas no mercado francês.

O limite das emissões de valores mobiliários representativos de créditos que dêem acesso ao capital étambém fixado no mesmo montante que o mencionado na décima-segunda deliberação, ou seja de 4 milmilhões de euros.

O limite das operações que podem ser realizadas ao abrigo desta deliberação é, de qualquer das formas, afracção disponível dos limites globais respectivamente definidos na deliberação precedente, sendo omontante total utilizado ao abrigo de qualquer destas deliberações imputado a estes limites.

b) Condições de determinação do preços de emissão e justificação

As emissões sem direito de subscrição preferencial, quer sejam emissões directas ou diferidas, são regidospelo princípio legal de que terceiros não accionistas não podem subscrever ou ser-lhes atribuídas acçõescom um preço inferior ao preço mínimo definido por lei, ou seja actualmente a média das primeirascotações da acção cotada na Bolsa de Paris durante 10 dias consecutivos escolhidos entre os 20 queprecedem o dia do início da emissão (após correcção desta média para tomar em consideração a diferençade data de fruição de dividendos, uma vez que o dividendo do exercício decorrido ainda não foi declarado).

Com base neste princípio, o Conselho de Administração fixará o preço de emissão dos valores mobiliáriosque for melhor para os interesses da Société e dos seus accionistas, tendo em consideração todos osparâmetros em questão, tais como a tendência do mercado bolsista em geral e do mercado da acção, adiferença de taxas de juro comparativamente ao mercado caso haja emissão de obrigações, o número deacções que podem ser subscritas através de obrigações ligadas às acções ou às obrigações primárias e a

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duração da vida destas obrigações, se for necessário, o preço de emissão das obrigações, e, se for o caso, afaculdade de reembolso das mesmas.

O facto de se ter de tomar em consideração o conjunto de elementos impostos não só pela Lei mas tambémpelas regras do mercado financeiro irá permitir determinar um preço de emissão justo.

c) Valores mobiliários susceptíveis de serem emitidos e prazo de exercício dos direitos aquando daatribuição das acções

De acordo com estas autorizações globais, todas as categorias de valores mobiliários que dão acesso aocapital poderiam ser emitidas (com excepção das acções preferenciais, acções com dividendo preferencialsem direito de voto ou certificados de investimento); poderia tratar-se de acções, de obrigações convertíveisou permutáveis por acções, obrigações de subscrição de acções, diversos valores compostos e, no geral, detodos os títulos autorizados que dêem ou possam dar acesso ao capital.

Os direitos à atribuição de acções inerentes a estes valores mobiliários, e os prazos nos quais eles poderãoser exercidos, serão fixados de acordo com os regulamentos aplicáveis a estes diferentes valoresmobiliários no momento da emissão.

As acções correspondentes poderiam portanto ser criadas no final de um período que variasse de acordocom a natureza e a estrutura dos títulos emitidos na origem. Assim, por exemplo, em caso de emissão deobrigações de subscrição de acções num prazo de 2 anos ( portanto muito pouco tempo antes de terminar aduração da validade das delegações acima mencionadas), o aumento de capital resultante do exercíciodestas obrigações realizar-se-ia no mais tardar num prazo de 7 anos, sendo o prazo limite do exercício destetipo de obrigações de acordo com o citado actualmente nos textos, de cinco anos.

No caso da emissão de valores mobiliários complexos, a realização completa do aumento de capitalpotencial correspondente poderia intervir (de acordo com os elementos da sua composição e os direitossucessivos à atribuição das acções por conversão, reembolso, entrega de obrigações que as mesmasincluem) num prazo muito mais longo.

Em qualquer das hipóteses, o Conselho compromete-se a não fixar um prazo de atribuição das acçõessuperior a 15 anos a contar da Assembleia actual, pois tratam-se de acções ligadas a títulos emitidos pelaprópria Société ou por uma sociedade da qual ela detenha directa ou indirectamente a maioria do capitalsocial.

Limitação da autorização para aumentar o capital durante o período de oferta pública referente aostítulos da Société

Até 1999, o Conselho tem sido regularmente autorizado a utilizar, durante o período de oferta pública decompra ou de troca referentes aos títulos da Société, as delegações permitidas para aumentar o capitalsocial por todos os meios legais, ao abrigo das disposições em vigor.

Desde a publicação da recomendação do segundo relatório do Comité sobre a gestão da sociedade em 1999,o Conselho propôs limitar o âmbito desta autorização para responder às críticas de acordo com as quaispoderia ser utilizada com um objectivo unicamente defensivo.

A Assembleia Geral de 4 de Maio de 2001 só autorizou um aumento de capital durante um período deoferta pública para permitir, em caso de necessidade, a realização de operações de aquisição que lhe tinhamsido apresentadas antes da proposta desta oferta.

De acordo com a décima-quarta deliberação, o Conselho propõe a renovação de uma autorização idênticaa esta.

Continuação do desenvolvimento da base accionarial dos trabalhadores (autorização de emissão deacções reservada aos trabalhadores)

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Em Maio de 1997, a Assembleia Geral extraordinária tinha autorizado o Conselho de Administração aefectuar aumentos de capital reservados aos trabalhadores do Grupo num montante nominal máximo de400 milhões de francos franceses.

A décima-quinta deliberação propõe que esta autorização seja renovada, autorização que substituiria, paratodas as operações decididas posteriormente à Assembleia actual, a de Maio de 1997.

No âmbito da continuação do desenvolvimento da base accionarial dos trabalhadores, o montante destaautorização seria de um montante nominal máximo de 100 milhões de euros.

Ela será válida por um período de 5 anos.

Permitirá a emissão de acções reservadas, ou de outros títulos que dêem acesso ao capital, se for necessárioem diferentes tranches:

- aos trabalhadores e antigos trabalhadores da Société Générale reformados ou na pré-reforma aderentes aoPlano Poupança Empresa.

- ou aos trabalhadores ou antigos trabalhadores da Société Générale reformados ou na pré-reforma de todasou de parte das sociedades e agrupamentos que lhe estão ligadas ao abrigo da legislação em vigor,aderentes aos Planos Poupança Empresa ou Grupo.

- tudo isto de acordo com as disposições dos artigos L 225-129 e L 225-138 da Lei das SociedadesComerciais francesa e L 443-1 e seguintes do Código do Trabalho francês.

Ela implicaria a supressão, a favor dos trabalhadores em questão, do direito de subscrição preferencial dosaccionistas às acções ou outros títulos que dessem acesso ao capital e a todos os outros títulos aos quaisesses títulos dariam direito.

O preço de subscrição será fixado de acordo com as condições e dentro dos limites determinados pelosartigos mencionados anteriormente. Em consequência, este preço não poderá ser superior à média dasprimeiras cotações das 20 sessões de bolsa que precedem o dia da decisão em que é fixada a data deabertura da subscrição, nem inferior a esta média deduzida do desconto máxima admitido por lei no dia dadecisão do Conselho, desconto que é actualmente de 20%. De acordo com as novas disposições legais, adecisão, que fixa a data de subscrição, pode ser tomada quer pelo Conselho de Administração quer peloPresidente.

Por fim, nos limites fixados pelo artigo L 443-5 do Código do Trabalho francês, o Conselho deAdministração poderia , pela aplicação das novas disposições previstas pela Lei, proceder à atribuiçãogratuita de acções ou de outros títulos que dêem acesso ao capital em vez e lugar do desconto e/ou dacontribuição da empresa.

Em caso de utilização desta autorização, as condições definitivas das operações realizadas bem como a suaincidência seriam dadas a conhecer através dos relatórios complementares do Conselho de Administraçãoe dos Auditores, previstos pelas disposições em vigor.

Autorização de atribuição de opções de subscrição ou compra de acções

A décima-sexta resolução destina-se a renovar a possibilidade da concessão de opções de subscrição ou decompra a determinados membros do quadro de pessoal e membros dos órgãos sociais da Société Générale ede aumentar o perímetro (actualmente limitado à Société Générale e às suas filiais) às empresas ou GIE queestejam directa ou indirectamente ligadas, nas condições do artigo L 225-180 da Lei das SociedadesComerciais francesa.

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O número de opções que poderia assim ser emitido não poderia dar direito à subscrição ou compra de umnúmero de acções que representasse mais de 10% do capital social da Société Générale nesse dia, e aduração das opções seria no máximo de 10 anos a contar da sua atribuição.

O preço de subscrição ou de venda seria fixado de acordo com as disposições legais em vigor à data em queas opções fossem autorizadas. Em aplicação das disposições actuais, o preço de subscrição não poderia serinferior a 80% da média das cotações das 20 sessões de bolsa que precedem o dia da concessão e o preçode venda não poderia, por outro lado, ser inferior a 80% da cotação média de compra das acções detidas.Deve no entanto ser acrescentado que a política seguida pelo Conselho de Administração desde 1998 é a denão conceder, a não ser excepcionalmente, um desconto relativamente à média do preço de subscrição.

Por outro lado, de acordo com os textos em vigor, as opções não poderiam ser permitidas:

- no prazo de 10 sessões de bolsa que precedam e sejam posteriores à data na qual as contas consolidadassão tornadas públicas;

- no prazo compreendido entre a data na qual os órgãos da sociedade têm conhecimento de uma informaçãoque, se fosse tornada pública, poderia ter uma incidência significativa sobre a cotação dos títulos dasociedade, e 10 sessões de bolsa depois da data na qual esta informação é tornada pública;

- nem menos de 20 sessões de bolsa após o cupão, que dá direito a um dividendo, ter sido destacado dasacções ou após um aumento de capital.

Esta autorização, que implicaria a renúncia expressa dos accionistas ao seu direito de subscriçãopreferencial das acções a serem emitidas aquando do exercício das opções, seria válida por um prazo de 38meses a contar da Assembleia e anularia, pelo período não decorrido, a de Maio de 1997.

Todos os anos, o Conselho de Administração informaria a Assembleia Geral das operações efectuadas aoabrigo desta autorização.

VIII. Autorização para a redução do capital social por via de anulação de acções

A décima-sétima deliberação destina-se a renovar, por um período de 26 meses, a autorização dada aoConselho de Administração no dia 18 de Abril de 2000, para anular as acções compradas pela sociedade aoabrigo das autorizações dadas pelas Assembleias no âmbito dos programas de compra, e dentro do limitelegal de 10% do capital por um período de 24 meses.

Por outro lado, em aplicação do regulamento relativo às instituições de crédito, ela seria realizada com aautorização do Comité das Instituições de Crédito e das Empresas de Investimento francês.

IX. Poderes

A décima-oitava deliberação, clássica, atribui poderes gerais para as formalidades.

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Relatório especial dos Auditores sobre os acordosregulamentadosExercício findo em 31 de Dezembro de 2001

Aos accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société Générale, apresentamos o relatório sobre os acordos regulamentados.

Não nos compete investigar a existência eventual de outros acordos, mas antes de vos comunicar, com basenas informações fornecidas, as características e as cláusulas principais dos acordos sobre os quais fomosnotificados, sem que tenhamos de nos pronunciar sobre a sua utilidade ou validade. Nos termos do artigo92 do Decreto, de 23 de Março de 1967, é da vossa competência a avaliação da conclusão destes acordoscom vista à sua aprovação.

Comunicamo-vos que não fomos informados sobre qualquer acordo celebrado durante o exercício e visadopelo artigo L.225-38 da Lei das Sociedades Comerciais francesa

Por outro lado, de acordo com o decreto de 23 de Março de 1967, fomos informados que se prosseguiu coma execução dos acordos seguintes durante o último exercício, acordos que haviam sido aprovados duranteos exercícios anteriores.

Com a sociedade Sophia e as AGF

No dia 2 de Agosto de 2000, o Conselho de Administração da Société aprovou um acordo relativo àparceria com a sociedade imobiliária Sophia, contendo esta deliberação os seguintes aspectos:

- A venda parcial da actividade de promoção imobiliária da Société que teve lugar no dia 26 de Junho de2001 por meio da venda de 30% do capital da Sogéprom à Sophia por um valor de 11,9 milhões deeuros, e de 10% às AGF por um valor de 4 milhões de euros. Esta venda é objecto de umcomplemento de preço eventual em função dos lucros líquidos dos exercícios de 2001 e de 2002; nãofoi pago qualquer complemento de preço pelo exercício de 2001;

- No dia 23 de Fevereiro de 2001, a venda da totalidade das acções da filial de gestão de locação daSociété, a sociedade Gesnov, por um valor de 0,9 milhões de euros.

Com a Société Foncière Lyonnaise

A vossa Sociedade assinou no dia 8 de Dezembro de 1997, com a Société Foncière Lyonnaise, filial daCommercial Union Assurance Company Plc, um acordo relativo às condições de garantia referentes àvenda do grupo imobiliário "Edouard VII". Estas condições incluem uma garantia de locação dada aoadquirente pela Société Foncière Capucine Caumartin. Não foi feito qualquer pagamento pela vossaSociedade em 2001 a título da garantia de locação.

Efectuámos o nosso trabalho de acordo com as normas da profissão: estas normas exigem que sejamefectuadas diligências por forma a verificar a concordância das informações fornecidas com os documentosoriginais dos quais foram extraídas.

Neuilly-sur-Seine e Paris, em 6 de Março de 2002

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITAndersen

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Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

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Deliberações da competência da AssembleiaDeliberações da competência da Assembleia Geral Ordinária

Primeira deliberação

Aprovação das contas

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório dos Auditores, aprova as contas em 31 de Dezembro de 2001 tal como foramapresentadas, bem como as operações expressas nestas contas ou resumidas nos relatórios.

Em resultado, a Assembleia Geral revela um lucro líquido, do exercício de 2001, após dedução de impostosde 2 006 650 509,51 euros.

Segunda deliberação

Afectação dos resultados e determinação do dividendo

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide afectar um montante de 1 036 263 euros, do lucro líquido doexercício de 2001 que ascende a 2 006 650 509,51 euros, à reserva legal.

Para efeitos fiscais, a referida dotação é afecta à reserva especial das mais-valias a longo prazo.

Após realização desta afectação, o saldo líquido disponível é de 2 005 614 246,51 euros. A este montante,acrescem os resultados transitados do exercício anterior, no valor de 1 627 289 503,57 euros, formando umtotal a ser distribuído de 3 632 903 750,08 euros, que a Assembleia delibera repartir da seguinte forma:

� dotação de um montante de 309 287 957 euros para a reserva especial de mais-valias a longo prazo;

� afectação de um montante de 805 215 393,31 euros para a rubrica de resultados transitados;

� atribuição às acções, a título de dividendo, de um montante de 891 110 896,20 euros. O dividendo poracção, com um valor nominal de 1,25 euros, é de 2,10 euros, beneficiando de um crédito fiscal de 1,05euros para os accionistas que sejam pessoas singulares e colectivas e que beneficiam do regime dassociedades-mães ou, para os outros accionistas, de um crédito fiscal igual a 15% do dividendo pago.

Este dividendo será destacado da acção no dia 25 de Abril de 2002 e pago a partir dessa data.

Após estas distribuições:

� as reservas, que no final de 2000 ascendiam a 8 819 217 454,63 euros, ascendem a 9 579 262 586,63euros, em virtude dos prémios de emissão resultantes dos aumentos de capital realizados no exercíciode 2001, no valor de 449 720 911,43 euros.

� Os resultados transitados, que no final de 2000 ascendiam a 1 627 289 503,57 euros, são agora de 2432 504 896,88 euros. Poderão ser acrescidos pela fracção do dividendo correspondente às acçõeseventualmente detidas pela sociedade no momento em que foi posto a pagamento o dividendo doexercício de 2001.

Nos termos da lei, a Assembleia Geral recorda que o dividendo por acção atribuído nos três exercíciosanteriores, foi o seguinte:

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(em francos franceses econtravalor em euros)

1998* 1999** 2000***

Líquido Créditofiscal****

Líquido Créditofiscal****

Líquido Créditofiscal****

Por acção 24,60 12,30Em euros 3,75 1,88 6,20 3,10 2,10 1,05*Acções com um valor nominal de 30 francos franceses** Acções com um valor nominal de 5 euros*** Acções com um valor nominal de 1,25 euros*** *Crédito fiscal à taxa de 50%

Adicionalmente, a Assembleia Geral decide, em aplicação dos artigos 209-1, e 223 D do Código Geral dosImpostos francês, afectar à reserva especial das mais-valias a longo prazo, uma soma complementar de 58244 645,50 euros, a ser retirada da rubrica “Outras Reservas”.

Terceira deliberação

Aprovação das contas consolidadas

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório dos Auditores, aprova as contas consolidadas em 31 de Dezembro de 2001 talcomo foram apresentadas.

Quarta deliberação

Aprovação dos acordos abrangidos pelo artigo L 225-38 da Lei das Sociedades Comerciais francesa

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório especial elaborado pelosAuditores relativo à não existência de qualquer acordo, abrangido pelo artigo L.225-38, celebrado durante oexercício de 2001, bem como à execução dos acordos previamente celebrados e autorizados, aprova asoperações abrangidas por este relatório.

Quinta deliberação

Autorização para emissão de obrigações ou de títulos assimiláveis (especificamente títulossubordinados, reembolsáveis ou com uma duração indeterminada) ou comparáveis.

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração, autoriza o Conselho de Administração a decidir a criação e emissão, em uma ou váriasvezes, em França ou no estrangeiro, de obrigações ou de títulos assimiláveis (especificamente títulossubordinados, reembolsáveis ou com uma duração indeterminada), ou comparáveis, até um montantenominal de 15 mil milhões de euros e emitidos quer em euros, em moeda estrangeira, ou em qualquer outraunidade monetária estabelecida por referência a várias divisas, com ou sem garantia hipotecária ou outra,nas proporções, condições e nas ocasiões, taxas e condições de emissão e de amortização que considereconveniente.

A Assembleia Geral confere plenos poderes ao Conselho de Administração, com poderes para subdelegarnas condições previstas pela lei, para a realização desta ou destas emissão(ões) e determina que este órgãobeneficiará de toda a liberdade para fixar as características das obrigações bem como de todos os outrostítulos previstos anteriormente, que poderão, especificamente, ser emitidos a taxa de juro variável e com

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um prémio de reembolso acima do par, fixo ou variável, acrescentando-se esse prémio ao limite máximosupracitado.

De acordo com a lei, esta autorização é válida por um período de cinco anos, a contar da data da presentedecisão.

Esta decisão anula pelo período não decorrido e substituirá, a partir da próxima deliberação do Conselho deAdministração que decida utilizar a mesma, a autorização dada pela Assembleia Geral mista do dia 4 deMaio de 2001 na sua quarta deliberação.

Sexta deliberação

Autorização para compra e venda de acções próprias pela Société

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e da nota informativa visada pela Comissão de Operações da Bolsa francesa, autoriza oConselho de Administração, em conformidade com o disposto no artigo L.225-209 e seguintes da Lei dasSociedades Comerciais francesa, a adquirir as acções da sociedade.

A compra destas acções bem como a sua venda ou transferência poderá ser realizada por todos os meios,incluindo sob a forma de opções, e em qualquer altura, não sendo excluído o período de oferta pública, aoabrigo da regulamentação em vigor.

O preço máximo de compra por acção foi fixado em 97 euros e o preço mínimo de venda em 39 euros,ficando contudo estabelecido que estas acções poderão ser atribuídas gratuitamente nas condições previstaspela lei, nomeadamente os artigos L 443-1 e seguintes do Código do Trabalho francês.

O número máximo de acções sobre o qual podem incidir as compras não poderá ultrapassar 10% donúmero total das acções que compõem o capital social na data da realização destas compras e o númeromáximo de acções detidas pela sociedade após estas compras não poderá exceder 10% deste capital.

A título meramente indicativo, com base no capital e na cotação da acção em 20 de Fevereiro de 2002,poderia ser adquirido um número máximo de 42 433 852 acções, correspondente a um montante máximode cerca de 2 630 898 824 euros.

Este programa destina-se a permitir a realização das seguintes operações:

� anulação de títulos com vista a aumentar a rentabilidade dos capitais próprios e o lucro por acção;

� utilização dos títulos no âmbito de um programa de incentivo aos trabalhadores do Grupo para aconsecução dos objectivos do Grupo;

� proposta aos trabalhadores da Société ou das sociedades que lhe estão ligadas nas condições do artigoL 233-16 da Lei das Sociedades Comerciais francesa, de aquisição de acções, directamente, ou atravésde um fundo de investimento da sociedade, de acordo com as condições previstas na lei,especificamente nos artigos L.443-1 e seguintes do Código do Trabalho francês;

� concessão de um plano de opções de compra de acções aos trabalhadores ou membros dos órgãossociais da sociedade ou das sociedades que lhe estão ligadas nas condições do artigo L 225-180 da Leidas Sociedades Comerciais francesa;

� utilização dos títulos para permitir a realização pelo grupo de aquisições através de troca ou qualqueroutra forma susceptível de melhorar as condições deste tipo de operação;

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� conservação dos títulos, venda ou transferência dos mesmos, no âmbito de uma gestão activa doscapitais próprios face às suas necessidades de financiamento;

� regularizar a cotação na bolsa da acção da Société, intervindo sistematicamente em oposição àtendência do mercado.

� efectuar compras e vendas em função das situações do mercado.

Os objectivos acima referidos são apresentados sem que se possa prever a ordem efectiva de utilização daautorização de compra, que será função das necessidades e oportunidades.

No âmbito destes objectivos, as acções compradas poderão ser anuladas de acordo com os termos daautorização da Assembleia Geral actual, na sua décima-sétima deliberação, ou ser conservadas, vendidas outransferidas, por todos os meios.

São atribuídos plenos poderes ao Conselho de Administração para decidir do uso da autorização anterior,podendo delegar todos os poderes considerados necessários no Presidente, no Director-Geral ou emqualquer outro membro da Direcção, para:

- assegurar a realização efectiva das operações, levar a cabo todas as formalidades e efectuar todas asdeclarações;

- ajustar os preços de compra ou de venda das acções e, se for necessário, o número previstoanteriormente em função da incidência destas operações sobre o valor e o número das acções, em casode modificação do valor nominal da acção, de aumento do capital por incorporação de reservas eatribuição de acções gratuitas, de divisão ou de fusão das acções, de amortização ou de redução docapital, de distribuição das reservas ou outros activos e de qualquer outra operação que afecte oscapitais próprios.

Esta autorização tem uma validade de dezoito meses.

Ela irá anular pelo período não decorrido e substituirá, a partir da data fixada para implementação peloConselho de Administração, a autorização dada pela Assembleia Geral mista do dia 4 de Maio de 2001 nasua quinta deliberação.

Sétima deliberação

Nomeação de um Administrador - Robert A. Day

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide nomear Robert A. Day como Administrador.

Este mandato é conferido por um período de 4 anos que terminará no final da Assembleia Geral celebradaem 2006 para aprovar as contas do exercício anterior.

Oitava deliberação

Ratificação da co-optação de Anthony Wyand

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, ratifica a cooptação na qualidade de Administrador de Anthony Wyand,decidida pelo Conselho de Administração de 20 de Fevereiro de 2002, em substituição da CGNU Plc,demissionária.

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Este mandato é conferido pelo período que resta decorrer do mandato da CGNU Plc, ou seja até ao final daAssembleia Geral celebrada em 2003 para aprovar as contas do exercício anterior.

Deliberações da competência da Assembleia Geral Extraordinária

Nona deliberação

Harmonização dos estatutos com as disposições da lei nº 2001-420 de 15 de Maio de 2001 relativa àsnovas regulamentações económicas

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração, decide harmonizar os estatutos com as disposições da lei nº 2001-420 de 15 de Maio de2001 relativa às novas regulamentações económicas.

Em consequência, decide modificar os artigos 8, 9, 10, 11, 13 e 14 dos estatutos.

� Artigo 8O artigo 8 dos estatutos é doravante redigido da seguinte forma:“O Conselho de Administração determina as orientações da actividade da Société e assegura a suaimplementação. Sob reserva dos poderes expressamente atribuídos à Assembleia Geral e no âmbito doobjecto social, ele ocupa-se de todas as questões que visam o bom andamento da Société e regulamenta, pormeio das suas deliberações, os assuntos que lhe digam respeito.";

� Artigo 9O artigo 9, alínea 1, está modificado como segue:“Ninguém poderá ser nomeado Presidente se tiver 70 anos de idade ou mais”.

O artigo 9 está acrescido de uma 3ª, alínea redigida como segue: “O Presidente representa o Conselho de Administração. Ele organiza e dirige os seus trabalhos, prestandocontas dos mesmos à Assembleia Geral. Ele certifica-se do bom funcionamento dos órgãos da Société eassegura-se, em particular, de que os Administradores têm capacidade para cumprir a sua missão.”

� Artigo 10O artigo 10 dos estatutos é doravante redigido da seguinte forma:“O Conselho de Administração reúne-se tantas vezes quantas sejam necessárias para o interesse da Société,por convocação do Presidente, na sede social ou em qualquer outro local indicado na convocatória. Eleexamina as questões mencionadas na ordem de trabalhos.

Reúne-se também quando pelo menos um terço dos seus membros ou o Director-Geral o solicita aoPresidente com uma determinada ordem de trabalhos.

Em caso de impedimento do Presidente, o Conselho de Administração pode ser convocado quer pelomenos um terço dos seus membros, quer, se for Administrador, pelo Director-Geral ou um Director-Geraldelegado.

Excepto no caso de uma disposição específica, os Administradores são convocados por carta ou porqualquer outro meio. Em qualquer dos casos, as deliberações do Conselho serão sempre válidas se todos osmembros estiverem presentes ou representados.

� Artigo 11Após a alínea 3, está inserida a seguinte alínea:“O Director-Geral participa nas sessões do Conselho de Administração.”

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A alínea 5, que passou a ser a alínea 6, está redigida da seguinte forma:“Por iniciativa do Presidente do Conselho de Administração, os membros da Direcção, os Auditores ououtras pessoas externas à Société, mas com uma determinada competência relativamente a assuntosmencionados na ordem de trabalhos, podem assistir à totalidade ou a uma parte de uma sessão doConselho.”

� Artigo 13O artigo 13 está redigido da seguinte forma, ficando esclarecido que as modalidades de exercício daDirecção Geral serão combinadas aquando do primeiro Conselho que se realize após a Assembleia actual:“A Direcção Geral da Société é assumida sob a sua responsabilidade, quer seja pelo Presidente do Conselhode Administração quer seja por uma outra pessoa singular nomeada pelo Conselho de Administração e quetenha o cargo de Director-Geral.

A escolha entre estas duas modalidades de exercício da Direcção Geral é efectuada pelo Conselho deAdministração cujas deliberações só serão válidas se:

- a ordem de trabalhos, no que diz respeito a esta escolha, for enviada com pelo menos 15 dias deantecedência da data da reunião do Conselho de Administração.

- pelo menos dois terços dos Administradores estiverem presentes ou representados.

Os accionistas e terceiros são informados desta escolha segundo as condições definidas pelas disposiçõesem vigor.

No caso da Direcção Geral da sociedade ser assumida pelo Presidente do Conselho de Administração, asdisposições que se seguem relativas ao Director-Geral ser-lhe-ão aplicadas.

O Director-Geral tem plenos poderes para agir em qualquer circunstância em nome da Société. Ele exerceestes poderes no âmbito do objecto social e sob reserva daqueles que a lei atribui expressamente àsassembleias de accionistas e ao Conselho de Administração. Ele representa a Société perante terceiros.

O Conselho de Administração determina a remuneração e o período do mandato do Director-Geral, a qualnão deverá exceder as das funções de Presidente e de Director-Geral dissociadas nem, se for o caso, a doseu mandato de Administrador.

Uma pessoa não poderá ser nomeada Director-Geral se tiver 70 anos de idade ou mais. Se o Director-Geralem funções atingir a idade de 70 anos, as suas funções terminam no final da Assembleia Geral Ordináriaseguinte que aprovará as contas do exercício anterior.

Sob proposta do Director-Geral, o Conselho de Administração poderá nomear até 5 pessoas singularesencarregues de ajudarem o Director-Geral, pessoas que terão o título de Director-Geral Delegado.

De acordo com o Director-Geral, o Conselho de Administração determina a extensão e a duração dospoderes conferidos aos Directores Gerais Delegados. O Conselho de Administração determina a suaremuneração. Relativamente a terceiros, os Directores Gerais Delegados dispõem dos mesmos poderes doDirector-Geral”.

� Artigo 14Após a alínea 2, será inserida a seguinte alínea:“A retransmissão pública da Assembleia por teletransmissão é autorizada por decisão do Conselho deAdministração que consta da notificação para a reunião e/ou da convocação.”

A alínea 9, que passou a ser a alínea 10 é alterada como segue e uma nova alínea é inserida:“Estas formalidades deverão ser cumpridas pelo menos dois dias antes da reunião da Assembleia, exceptose for mencionado um prazo mais curto na convocatória ou de acordo com as disposições imperativas emvigor que encurtem este prazo.”

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“A revogação expressa da inscrição ou da indisponibilidade não poderá ocorrer a não ser de acordo com asdisposições imperativas em vigor.”

Décima deliberação

Modificação do período do mandato dos Fiscais do Conselho

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração, decide reduzir para um máximo de quatro anos o período do mandato dos Fiscais doConselho e, em resultado do mesmo, modificar o artigo 7 dos estatutos da seguinte forma:

A alínea 3 é doravante redigida da seguinte forma:“Serão nomeados por um período máximo de 4 anos e as suas funções poderão ser sempre renovadas damesma forma que poderá será posto termo às mesmas.”

Décima-primeira deliberação

Modificação da cláusula de limitação dos direitos de voto exercidos na Assembleia.

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração, decide suprimir o limite global dos direitos de voto em Assembleia dos representantes dosaccionistas e, em resultado do mesmo, modificar o artigo 14 dos estatutos da seguinte forma:

As quatro alíneas relativas à limitação dos direitos são doravante redigidas da seguinte forma:“O número de votos de que um accionista poderá dispor nas Assembleias Gerais, quer vote pessoalmenteou através de um intermediário, não poderá exceder 15% do número total dos direitos de voto existentes nadata da reunião.

Este limite de 15% não será aplicável à acumulação dos votos expressos a título do seu voto pessoal e dasprocurações recebidas quer pelo Presidente da Assembleia, quer por qualquer representante dos accionistas,na medida em que cada procuração respeita a regra fixada na alínea anterior.

Para a aplicação deste limite, as acções possuídas por um mesmo accionista são assimiladas às acçõesdetidas indirectamente ou de acordo com as condições definidas pelos artigos L 233-7 e seguintes da Leidas Sociedades Comerciais francesa.

Este limite deixa de ter efeito quando um accionista chega a ser titular, após uma oferta pública, de mais de50,01% dos direitos de voto quer directa quer indirectamente ou de acordo com um outro accionista.”

Décima-segunda deliberação

Autorização dada ao Conselho de Administração para aumentar o capital social, dentro de um limiteglobal, através da emissão de quaisquer valores mobiliários com acesso imediato ou a prazo aocapital social, ou por incorporação de reservas, lucros ou prémios.

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório especial dos Auditores:

1. autoriza o Conselho de administração a aumentar o capital, em uma ou mais vezes:

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a) através da emissão de quaisquer valores mobiliários, incluindo obrigações autónomas, que dêemacesso imediato ou a prazo a uma quota-parte do capital social, com excepção de acções preferenciais,de acções com dividendo preferencial sem direito de voto e de certificados de investimento,

b) e/ou por incorporação no capital de reservas, lucros, prémios ou qualquer outro elemento susceptívelde ser incorporado no capital por via de atribuição de acções gratuitas ou do aumento do valor nominaldas acções existentes;

2. fixa da seguinte forma os limites das operações desta forma autorizadas:

- o limite nominal global do aumento de capital susceptível de resultar da emissão dos valoresmobiliários referidos em 1.a) é fixado em 600 milhões de euros,

- o limite nominal global do aumento de capital por incorporação referida em 1.b) é fixado em 1,2 milmilhões de euros e é adicionado ao limite global fixado na alínea anterior,

- tudo isto sob reserva, se existir, do montante dos aumentos de capital ligados ao ajustamento dosdireitos de alguns titulares de valores em caso de operações financeiras novas.

Por outro lado, o montante nominal global das emissões de valores mobiliários representativos de créditocom acesso ao capital ascenderá a 4 mil milhões de euros no máximo;

3. decide que:

- os valores mobiliários anteriormente previstos poderão ser emitidos quer em euros, numa moedaestrangeira ou numa outra unidade monetária estabelecida por referência a várias moedas sujeito, aolimite autorizado em euros ou ao seu contravalor na data de emissão,

- os valores mobiliários que, no âmbito destas emissões com direito de subscrição preferencial, nãosejam subscritos pelos accionistas a título irredutível e, em caso de necessidade, redutível, se oConselho de Administração prever este direito na altura da emissão, poderão ser oferecidos ao público.

Esta decisão implica a renúncia expressa dos accionistas ao seu direito de subscrição preferencial aostítulos aos quais os valores mobiliários emitidos darão direito;

4. delega todos os poderes necessários no Conselho de Administração, com capacidade de subdelegar nascondições previstas pela lei, para:

- realizar as emissões num prazo de 26 meses a contar da Assembleia actual, fixar o/s montante/s etodas as condições e modalidades, nomeadamente determinar a natureza, a forma e as característicasdos valores mobiliários a serem emitidos, determinar o seu preço de emissão bem como o seu modo depagamento, com a certeza de que a soma a ser recebida pela Société por cada uma das acções emitidassem direito de subscrição preferencial deverá ser no mínimo igual ao limite inferior definido por lei;

- fixar as condições de exercício dos direitos inerentes aos títulos, nomeadamente, mesmoretroactivamente, a data de fruição de dividendos das acções criadas, sendo por outro lado determinadoque em caso de emissão de obrigações com possibilidade de subscrição de acções, o valor do preço doexercício do direito de subscrição das acções não poderá ser inferior ao valor mínimo definido por lei;

- decidir, se for o caso, que os direitos dos accionistas, no caso de emissão de acções por incorporaçãode reservas, lucros ou prémios no capital, não serão negociáveis nem cedíveis ou que aqueles de entreestes direitos, que não tiverem sido exercidos, não serão negociáveis e que as acções correspondentesserão vendidas.

- limitar eventualmente o montante de cada aumento de capital até ao montante correspondente aorecebido das subscrições;

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- imputar, se for considerado de utilidade, os custos das emissões ao montante dos prémios aferentes aosmesmos, e deduzir deste montante as somas necessárias para repor a reserva legal em 10% dosresultados transitados.

- averiguar a realização de cada aumento de capital e efectuar as modificações correlativas dos estatutos;

- assinar qualquer acordo necessário para o bom termo das emissões bem como para a cotação e para oserviço financeiro de títulos;

- e, de uma maneira geral, tomar todas as medidas úteis, tudo isto dentro das condições legais eregulamentares em vigor na altura destas emissões.

5. decide que esta autorização anula pelo período não decorrido e substitui a autorização concedida pelaAssembleia de 18 de Abril de 2000, na sua décima-primeira resolução.

Décima-terceira deliberação

Limite dos aumentos de capital que poderão ser efectuados através da emissão, sem direito desubscrição preferencial dos accionistas, dos valores mobiliários previstos na décima-segundaresolução

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório especial dos Auditores:

1. autoriza o Conselho de Administração a aumentar o capital social, em uma ou mais vezes, através daemissão, sem direito de subscrição preferencial dos accionistas, de todos os valores mobiliários,incluindo obrigações autónomas, com acesso imediato ou a prazo a uma quota-parte do capital social,previstos em 1.a) da décima-segunda resolução, ficando definido que esses valores mobiliários poderãoespecificamente ser emitidos:

- para remunerar os títulos entregues à Société Générale no âmbito de uma oferta pública de troca.

- após uma emissão de valores mobiliários com acesso ao capital da Société Générale realizada por umadas sociedades da qual a Société Générale detém directa ou indirectamente a maioria do capital;

2. fixa em:

- 600 milhões de euros, o limite nominal global do aumento de capital susceptível de resultar da emissãodestes valores mobiliários sem direito de subscrição preferencial dos accionistas,

- 4 mil milhões de euros, o montante nominal global das emissões de valores mobiliários representativosde créditos com acesso ao capital,

- tudo isto dentro do limite da fracção não utilizada dos limites respectivamente fixados na décima-segunda deliberação.

3. decide:

- que os valores mobiliários anteriormente previstos poderão ser emitidos quer em euros, moedaestrangeira ou numa unidade monetária qualquer estabelecida por referência a várias moedas sujeito aolimite autorizado em euros ou do seu contravalor na data de emissão;

- suprimir o direito de subscrição preferencial dos accionistas aos títulos objecto desta deliberação,delegando contudo no Conselho de Administração poderes para conferir aos accionistas, durante o

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período e de acordo com as condições que ele fixará, um prazo de prioridade para subscreverem,proporcionalmente à sua parte do capital, os valores mobiliários emitidos, sem que isto possa dar lugarà criação de direitos cedíveis ou negociáveis.

Esta decisão implica a renúncia expressa dos accionistas ao seu direito de subscrição preferencial aostítulos aos quais os valores mobiliários emitidos darão direito;

4. delega no Conselho de Administração os mesmos poderes que estão definidos na décima-segundadeliberação para realizar estas emissões num prazo de 26 meses a contar da Assembleia actual, ficandoestabelecido que no caso de emissão de títulos para remunerar os títulos entregues no âmbito de umaoferta pública de troca, o Conselho terá de fixar a paridade de troca bem como, se for o caso, adiferença em espécie a ser paga;

6. decide que esta autorização anula pelo período não decorrido e substitui a autorização dada pelaAssembleia de 18 de Abril de 2000, na sua décima-segunda deliberação.

Décima-quarta deliberação

Aumento de capital durante um período de oferta pública de compra ou de troca referentes aostítulos da Société

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, decide que, durante um período de oferta pública de compra ou detroca referente aos títulos da Société, o Conselho de Administração não poderá utilizar as delegações quelhe foram conferidas pela Assembleia Geral para aumentar o capital a não ser na condição expressa de queo aumento de capital, realizável por todos os meios legais em conformidade com as disposições em vigor,seja destinado a permitir a realização de projectos de aquisição apresentados ao Conselho de Administraçãopreviamente ao depósito da oferta e não seja reservado a beneficiários designados.

Esta autorização é válida até à próxima Assembleia convocada para aprovar as contas do exercício anterior.

Décima-quinta deliberação

Autorização de emissão de acções ou outros valores mobiliários reservados aos trabalhadores eantigos trabalhadores

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório especial dos Auditores, autoriza o Conselho de Administração a aumentar ocapital social, em conformidade com as disposições, especificamente os artigos L 225-129 e L 225-138 daLei das Sociedades Comerciais francesa e L 443-1 e seguintes do Código do Trabalho francês, em uma ouvárias vezes e por sua decisão única, por um valor nominal máximo de 100 milhões de euros através daemissão de acções reservadas ou outros títulos com acesso ao capital, em caso de necessidade em tranchesdistintas:

- aos trabalhadores e antigos trabalhadores da Société Générale reformados ou na pré-reforma, aderentesao Plano Poupança Empresa.

- aos trabalhadores e antigos trabalhadores reformados ou pré-reformados e da totalidade da SociétéGénérale ou de parte das sociedades e agrupamentos que lhe estão ligados no âmbito daregulamentação em vigor, aderentes aos Planos Poupança Empresa ou Grupo que prevêem apossibilidade de participar nos aumentos de capital da Société Générale reservados aos trabalhadoresem conformidade com as disposições dos artigos acima mencionados.

Os beneficiários poderão subscrever quer directa quer indirectamente por intermédio de um ou mais fundosde investimento.

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A decisão actual implica, a favor dos trabalhadores mencionados, a supressão do direito preferencial dosaccionistas à subscrição das acções ou de outros títulos com acesso ao capital e aos títulos aos quais darãodireito estes títulos emitidos.

Esta autorização, dada por um período de 5 anos a contar deste dia, anula pelo período não decorrido esubstitui, para todas as operações decididas posteriormente a esta Assembleia, a delegação concedida pelaAssembleia Geral mista de 13 de Maio de 1997.

A Assembleia Geral confere todos os poderes ao Conselho de Administração, com capacidade de delegaçãodentro dos limites legais, com o fim, especificamente, de:

- fixar as formas e condições de adesão ao Plano Poupança Grupo;

- fixar o preço de subscrição das acções novas em conformidade com as condições legais definidas noartigo L 443-5 do Código do Trabalho;

- efectuar, sujeito aos limites fixados pelo artigo L 443-5 do Código do Trabalho, a atribuição gratuita deacções ou de outros títulos com acesso ao capital em vez e lugar do desconto acima mencionado e/ouda contribuição da empresa;

- combinar o conjunto de condições e modalidades da ou das operações a realizar e nomeadamente:

� determinar as sociedades cujos trabalhadores e antigos trabalhadores poderão subscrever as acçõesemitidas em aplicação desta autorização;

� fixar as condições de antiguidade que deverão satisfazer os beneficiários das acções novas e, emconformidade com os limites legais, o prazo concedido aos subscritores para a liberação destas acções;

� determinar se as subscrições deverão ser efectuadas por intermédio de um fundo de investimento oudirectamente;

� decidir qual o montante para a emissão, o ou os preços de subscrição, a duração do período desubscrição, a data de fruição de dividendos das acções novas, e no geral, o conjunto das condições decada emissão;

� por sua decisão única, após cada aumento, imputar os custos do aumento de capital ao montante dosprémios aferentes aos mesmos e deduzir deste montantes as somas necessárias para repor a reservalegal em 10% dos resultados transitados.

� cumprir todos os actos e formalidades com o fim de estabelecer o aumento ou os aumentos de capitalrealizados em execução desta autorização, modificar os estatutos em resultado da mesma e, no geral,fazer tudo o que for necessário.

Décima-sexta deliberação

Autorização para atribuição de opções de subscrição ou de compra de acções

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório especial dos Auditores, em conformidade com as disposições legais,especificamente os artigos L 225-177 até L225-185 e L 225-209 da Lei das Sociedades Comerciais:

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- autoriza o Conselho de Administração a conceder , em uma ou mais vezes, opções de subscrição deacções novas da Société Générale ou opções de compra de acções existentes da Société Générale;

- decide que os beneficiários destas opções serão escolhidos pelo Conselho de entre os trabalhadores eos membros dos órgão sociais definidos por lei, tanto da Société Générale como das sociedades ou GIEque lhe estão ligadas directa ou indirectamente ao abrigo das condições do artigo L 225-180 da Lei dasSociedades Comerciais;

- decide que o número total de opções que serão assim criadas não poderá dar direito a subscrever oucomprar um número de acções que representem mais de 10% do capital da Société Générale nesse diae que a duração das opções terá um máximo de 10 anos a contar da sua atribuição;

- fixa em 38 meses, a contar deste dia, a duração da validade da actual delegação que anula pelo períodoainda não decorrido, e substitui a delegação concedida pela Assembleia Geral mista de 13 de Maio de1997;

- decide que o preço de subscrição ou de compra das acções será fixado de acordo com as disposiçõeslegais em vigor;

- delega no Conselho todos os poderes, com a capacidade de delegação sujeita aos limites legais, paraimplementar esta delegação, especificamente:

� fixar as condições nas quais serão concedidas as opções:

� decidir as condições nas quais o preço e o número de acções a serem subscritas ou a serem compradasserão corrigidos, no caso de operações financeiras da Société;

� cumprir todos os actos e formalidades com o fim de estabelecer o aumento ou os aumentos de capitalrealizados em execução desta autorização, modificar os estatutos em resultado da mesma e, no geral,fazer tudo o que for necessário.

Esta decisão implica a renúncia expressa dos accionistas ao seu direito de subscrição preferencial às acçõesa serem emitidas quando as opções forem exercidas.

Além disso, todos os anos o Conselho de Administração informará a Assembleia Geral sobre as operaçõesrealizadas no âmbito desta deliberação.

Décima-sétima deliberação

Autorização de redução do capital por anulação de acções próprias detidas pela Société

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório especial dos Auditores, autoriza o Conselho de Administração, em aplicaçãodo artigo L 225-209 da Lei das Sociedades Comerciais:

- a anular, por sua decisão única, em uma ou várias vezes, a totalidade ou parte das acções da Sociétédetidas por esta no seguimento da implementação dos programas de compras autorizados pelaAssembleia Geral, sujeito ao limite de 10% do número total de acções, por período de 24 meses, sendoa diferença entre o valor da compra dos títulos anulados e o seu valor nominal imputada aos prémios ereservas disponíveis, estando aí incluída a parte a imputar à reserva legal até completar 10% do capitalanulado;

- a verificar a realização da ou das reduções de capital, modificar em resultado os estatutos e cumprirtodas as formalidades necessárias;

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- a delegar todos os poderes necessários para a implementação das suas decisões, tudo em conformidadecom as disposições legais em vigor aquando da utilização desta autorização.

Esta autorização, concedida por um período de 26 meses a contar deste dia, anula pelo período nãodecorrido e substitui a delegação concedida pela Assembleia Geral mista de 18 de Abril de 2000.

Décima-oitava deliberação

Poderes

Todos os poderes são conferidos ao portador de uma cópia ou de um extracto da acta da Assembleia actualpara fazer todos os depósitos e publicações relativos às deliberações que precedem.

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Relatório dos Auditores sobre a emissão de valoresmobiliáriosAssembleia Geral Extraordinária

Aos Accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société, e em execução da missão prevista pela Lei das SociedadesComerciais francesa, e especificamente pelos artigos L 225-135, L 228-92 e L 228-95, apresentamos onosso relatório sobre os projectos para emissão de valores mobiliários, com e sem direito de subscriçãopreferencial, operações sobre as quais foram chamados a pronunciarem-se respectivamente de acordo coma décima-segunda e décima-terceira deliberações.

O vosso Conselho de Administração propôs que lhe fosse delegado, por um período de 26 meses, a funçãode determinar as condições e modalidades destas emissões e propôs a renúncia eventual do vosso direito desubscrição preferencial de acordo com a décima-terceira resolução. Estas autorizações anulariam asconcedidas pela Assembleia Geral Extraordinária do dia 18 de Abril de 2000, na sua décima-primeira edécima-segunda deliberações. O aumento de capital máximo que resultaria destas emissões ascenderia a600 milhões de euros. No caso de títulos de crédito terem de ser emitidos, o máximo de endividamento quedaí resultaria seria de 4 mil milhões de euros.

Examinámos os diferentes projectos de emissões de valores mobiliários, efectuando as diligências queconsiderámos necessárias em conformidade com as normas da profissão aplicáveis em França.

Sob reserva da verificação posterior das condições dos aumentos de capital propostos, não temos qualquerobservação a formular sobre as condições de determinação do preço de emissão mencionadas no relatóriodo Conselho de Administração.

Não estando fixado o valor do preço de emissão dos títulos de capital a serem emitidos, não temos qualquerobservação a fazer sobre as condições definitivas nas quais as emissões serão efectuadas e,consequentemente, sobre a proposta de supressão do direito de subscrição preferencial que vos poderá serfeita cujo princípio faz no entanto parte da lógica das operações submetidas à vossa aprovação.

Em conformidade com o artigo 155-2 do decreto de 23 de Março de 1967, faremos um relatóriocomplementar aquando da realização das emissões pelo vosso Conselho de Administração.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 6 de Março de 2002

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITAndersen

Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

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Relatório dos Auditores sobre o projecto de redução docapital por anulação de acções compradas ou a comprarAssembleia Geral Extraordinária

Aos Accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société, e em execução da missão prevista pelo artigo L 225-209, 4ª alínea,da Lei das Sociedades Comerciais francesa no caso de redução do capital por anulação das acçõescompradas, apresentamos o nosso relatório sobre a operação considerada de acordo com a décima-sétimadeliberação.

Verificámos a operação de redução do capital, efectuando as diligências que considerámos necessárias emconformidade com as normas da profissão aplicáveis em França.

Esta operação insere-se no âmbito da operação de compra pela vossa sociedade, dentro do limite de 10% doseu capital, das suas acções próprias, nas condições previstas no artigo L 225-209 da Lei das SociedadesComerciais. Por outro lado, esta autorização de compra é proposta à aprovação da vossa Assembleia Geralde acordo com a décima-sexta deliberação e seria concedida por um período de 18 meses.

O vosso Conselho de Administração propõe-vos que lhe deleguem, por um período de 26 meses e deacordo com a implementação da autorização de compra pela vossa sociedade das suas acções próprias,todos os poderes para anular, dentro do limite de 10% do seu capital, por período de 24 meses, as acçõescompradas desse modo.

Não temos qualquer observação a formular sobre as causas e as condições da redução de capitalconsiderada, lembrando que esta só poderá ser efectuada se a vossa Assembleia aprovar previamente asoperações de compra, pela vossa sociedade, das suas acções próprias previstas na décima-sexta deliberação.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 6 de Março de 2002

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITAndersen

Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

Relatório dos auditores sobre a emissão de acções ououtros valores mobiliários reservados aos trabalhadorese antigos trabalhadores

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Assembleia Geral Extraordinária

Aos Accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société, e em execução da missão prevista pela Lei das SociedadesComerciais francesa, e especificamente pelos artigos L 225-135 e L 225-138, apresentamos o nossorelatório sobre o projecto de aumento de capital por um montante máximo de 100 milhões de euros, atravésda emissão de acções ou de outros títulos com acesso ao capital, reservado aos trabalhadores e antigostrabalhadores da Société Générale e de todas ou parte das sociedades e agrupamentos que lhe estejamligados no âmbito da regulamentação em vigor e aderentes ao Plano Poupança Empresa ou Grupo,operação sobre a qual deverão pronunciar-se de acordo com a décima-quinta deliberação.

O vosso Conselho de Administração propõe-vos que lhe deleguem a função de determinar as condiçõesdesta operação e propõe-vos que seja suprimido o vosso direito de subscrição preferencial.

Examinámos o projecto para o aumento de capital reservado aos trabalhadores e antigos trabalhadores doGrupo em conformidade com as disposições do artigo L 225-129-VII da Lei das Sociedades Comerciaisfrancesa, efectuando as diligências que considerámos necessárias de acordo com as normas da profissãoaplicáveis em França.

Em conformidade com as disposições do artigo L 443-5 do Código do Trabalho francês, o preço deemissão destas acções novas seria igual à média das cotações das 20 sessões do mercado regulamentado,em França, no qual as acções da Société estão admitidas a negociação, que antecedem o dia da decisão doConselho de Administração que fixa a data de abertura das subscrições, com uma desconto que não exceda20%.

Sob reserva de verificação posterior das condições do aumento de capital proposto não temos qualquerobservação a formular sobre as condições de determinação do preço de emissão mencionadas no relatóriodo Conselho de Administração.

Não estando fixado o valor do preço de emissão, nós não formulamos qualquer opinião sobre as condiçõesdefinitivas nas quais o aumento de capital será efectuado e, consequentemente, sobre a proposta desupressão do direito de subscrição preferencial que vos é feita cujo princípio faz no entanto parte da lógicada operação submetida à vossa aprovação.

Em conformidade com o artigo 155-2 do decreto de 23 de Março de 1967, faremos um relatóriocomplementar aquando da realização do aumento de capital pelo vosso Conselho de Administração.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 6 de Março de 2002

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITAndersen

Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

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Relatório dos Auditores sobre a emissão de opções desubscrição ou de compra de acçõesAssembleia Geral Extraordinária

Aos Accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société, e em execução da missão prevista pelos artigos L 225-177 da Leidas Sociedades Comerciais francesa e pelo artigo 174-19 do decreto de 23 de Março de 1967, apresentamoso nosso relatório sobre a emissão de opções de subscrição ou de compra de acções para benefício dostrabalhadores e dos membros dos órgãos sociais da Société Générale e das sociedades ou GIE que lhe estãodirectamente ou indirectamente ligadas, operação sobre a qual se propõe se pronunciem em conformidadecom a décima-sexta resolução.

Verificámos as condições propostas para a determinação do preço de subscrição ou de compra, efectuandoas diligências que considerámos necessárias de acordo com as normas da profissão aplicáveis em França.

Não temos qualquer observação a formular sobre as condições propostas.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 6 de Março de 2002

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITAndersen

Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

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Estatutos (se forem aprovados pela Assembleia GeralExtraordinária de 23 de Abril de 2002)1

Forma – Denominação – Sede – Objecto

Artigo primeiro

A sociedade, denominada Société Générale, é uma sociedade anónima fundada mediante acto aprovado pordecreto de 4 de Maio de 1864 e autorizada na qualidade de banco.

A duração da Société Générale, anteriormente fixada em cinquenta anos a partir de 1 de Janeiro de 1899,foi de seguida prorrogada por noventa e nove anos a partir de 1 de Janeiro de 1949.

Sob reserva das disposições legislativas e regulamentares relativas a instituições de crédito,especificamente os artigos do Código Monetário e Financeiro francês que lhes são aplicáveis, é regida pelalegislação comercial, especificamente pelos artigos 210-1 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciaisfrancesa, bem como por estes estatutos.

Artigo 2

A sede social da Société Générale está estabelecida em Paris (9ª), 29, boulevard Haussmann.

Pode ser transferida para qualquer outro local, de acordo com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor.

Artigo 3

A Société Générale tem por objecto, nas condições previstas pela legislação e pela regulamentaçãoaplicáveis às instituições de crédito, realizar com qualquer pessoa singular ou colectiva, tanto em Françacomo no estrangeiro:

- todas as operações da banca;

- todas as operações ligadas a operações bancárias, especificamente todas as prestações de serviços deinvestimento ou serviços relacionados referidos nos artigos L 321-1 e 321-2 do Código Monetário eFinanceiro francês;

- todas as tomadas de participações.

No âmbito das condições definidas pelo Comité da Regulamentação Bancária e Financeira francês, aSociété Générale pode igualmente, e com regularidade, efectuar todas as operações para além dasconsideradas anteriormente, especificamente a corretagem de seguros.

De uma forma geral, a Société Générale pode realizar, em seu nome e de terceiros ou sob a forma deparcerias, todas as operações financeiras, comerciais, industriais ou agrícolas, mobiliárias ou imobiliáriasque possam relacionar-se, directa ou indirectamente, com as actividades anteriores ou que sejamsusceptíveis de facilitar a sua realização.

Capital – Acções

Artigo 4 1 Objecto de aprovação

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O capital é de 530 423 152,50 euros. Está dividido em 424 338 522 acções, tendo cada uma um valornominal de 1,25 euros e estão inteiramente liberadas.

O capital pode ser aumentado, reduzido ou dividido em acções com um valor nominal diferente, pordecisão da ou das Assembleias competentes.

Artigo 5

Cada acção dá direito na posse do activo social e no lucro da liquidação a uma parte igual à quota parte docapital social que a mesma representa.

Todos os títulos que constituem ou irão constituir o capital social serão idênticos no que diz respeito aencargos fiscais. Em resultado, todos os impostos e taxas que, por qualquer razão, possam, devido aoreembolso do capital, tornar-se exigíveis para alguns deles apenas, seja durante a existência da Société, sejana altura da liquidação, serão divididos entre todos os títulos que componham o capital na altura deste oudestes reembolsos, de forma a que, sempre tendo em conta eventualmente o montante nominal e nãoamortizado dos títulos e dos seus direitos respectivos, todos os títulos actuais ou futuros confiram aos seusproprietários as mesmas vantagens efectivas e lhes dêem o direito a receberem a mesma soma líquida.

Sempre que for necessário possuir-se um determinado número de acções para se exercer um direito, ostitulares que não tiverem esse número de acções deverão negociar, se for necessário, com o grupocorrespondente à quantidade necessária de acções.

Artigo 6

As acções são, de acordo com a escolha do titular, nominativas ou ao portador, e são livrementenegociáveis a não ser que existam disposições legais em contrário.

Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com outro, que venha a deter, directa ouindirectamente, pelo menos 0,5% do capital ou dos direitos de voto da sociedade ou um múltiplo destapercentagem, deve declarar este facto à sociedade num prazo de quinze dias a contar da transposição decada um destes limiares, bem como indicar, aquando dessa declaração, o número de títulos em sua posseque garantam o acesso a prazo ao capital. As sociedades gestoras de fundos de investimento são obrigadasa efectuar esta declaração para a totalidade das acções que detenham na sociedade através dos fundos quegerem.

A violação desta obrigação é punida, nos termos das disposições legais, mediante demanda, devidamenteexarada em Acta da Assembleia Geral, de um ou de vários accionistas que detenham pelo menos 5% docapital ou dos direitos de voto da sociedade.

Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com terceiros, deve igualmente informar asociedade, num prazo de quinze dias, caso a sua percentagem do capital ou dos direitos de voto passe a serinferior a cada um dos limiares mencionados na segunda alínea deste artigo.

A sociedade pode em qualquer altura, em conformidade com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor, pedir ao organismo encarregue da compensação dos títulos, informações relativas aos títulos queconferem imediatamente ou a prazo o direito de voto nas Assembleias bem como aos titulares dessesmesmos títulos.

Os direitos dos titulares de acções são estabelecidos em conformidade com as disposições legislativas eregulamentares em vigor.

Conselho de Administração

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Artigo 7

I - Administradores

A Société é administrada por um Conselho de Administração que comporta duas categorias deAdministradores:

1. Administradores nomeados pela Assembleia Geral Ordinária dos accionistas

O seu número é de, no mínimo, nove e, no máximo, quinze.

A duração do mandato dos Administradores nomeados pela Assembleia Geral Ordinária é de quatro anos, acontar da adopção desta cláusula estatutária, sem modificação do período dos mandatos em curso na datadesta adopção.

Contudo, a Assembleia Geral Ordinária poderá fixar a duração do mandato entre dois e quatro anos para osAdministradores que ela terá de designar durante o prazo dos mandatos em curso para que haja um númerosuficiente de mandatos de Administradores desta categoria seja de seguida renovado cada ano parapermitir a renovação total destes mandatos em quatro anos.

Quando, em aplicação das disposições legislativas e regulamentares em vigor, um Administrador énomeado em substituição de um outro, ele só exercerá as suas funções durante o período que resta decorrerdo mandato do seu antecessor.

2. Administradores eleitos pelos trabalhadores

O estatuto e as condições para eleição destes Administradores são determinados nos artigos L 225-27 e L225-34 da Lei das Sociedades Comerciais, bem como por estes estatutos.

O seu número é de 3. Um dos administradores representa os quadros e dois representam os outrostrabalhadores.

Em qualquer dos casos, o seu número não poderá exceder um terço dos Administradores nomeados pelaAssembleia Geral.

A duração do seu mandato é de três anos.

Independentemente da forma como foi nomeado, as funções de um Administrador terminam no final dareunião da Assembleia Geral Ordinária que aprova as contas do exercício anterior, realizada no ano no qualo seu mandato expira.

Os Administradores podem ser sempre reeleitos, sob reserva das disposições legais relativas nomeadamenteà sua idade.

Todos os Administradores devem ser titulares de, pelo menos, 200 acções.

II – Modalidades de eleição dos Administradores eleitos pelos trabalhadores

Para cada cargo, o modo de escrutínio é o previsto pelas disposições legais.

Os primeiros Administradores eleitos pelos trabalhadores entrarão em funções aquando da reunião doConselho de Administração realizada após proclamação do resultado completo das primeiras eleições.

Os Administradores seguintes entram em funções quando expira o mandato dos Administradores cessantes.

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Em todas as hipóteses em que, por qualquer razão, o número efectivamente atribuído de cargos deAdministradores eleitos se torne inferior a três antes do termo normal do mandato destes Administradores,os cargos não atribuídos permanecem vagos até este termo e o Conselho de Administração continua, até lá,a reunir-se e deliberar com validade.

As eleições são organizadas de três em três anos de tal forma que uma segunda volta possa ter lugar nomais tardar quinze dias antes do termo normal do mandato dos Administradores cessantes.

Tanta para a primeira como para a segunda volta do escrutínio, os prazos a serem respeitados para cadaoperação eleitoral são os seguintes:

- a afixação da data da eleição é efectuada pelo menos oito semanas antes da data do escrutínio;

- a afixação das listas de eleitores, pelo menos seis semanas antes da data do escrutínio;

- a apresentação das candidaturas, pelo menos cinco semanas antes da data do escrutínio;

- a afixação das listas de candidatos, pelo menos quatro semanas antes da data do escrutínio;

- o envio dos documentos necessários para os votos por correspondência, pelo menos três semanas antesda data do escrutínio;

As candidaturas ou listas de candidatos, que não sejam as apresentadas por uma organização sindicalrepresentativa, devem ser acompanhadas por um documento que contenha os nomes e as assinaturas doscem trabalhadores que apresentam os candidatos.

O escrutínio é feito no mesmo dia, no local de trabalho e durante as horas de trabalho. Contudo, podemvotar por correspondência:

- os funcionários ausentes no dia do escrutínio;

- os trabalhadores que trabalham no estrangeiro;

- os funcionários de um serviço, de um escritório ou destacados para uma filial em França que nãodisponham de uma mesa de voto ou não possam votar num outro escritório.

Cada mesa de voto é composta por três membros eleitores, sendo a presidência assegurada pelo mais velho.O bom andamento das operações de voto ficará sob a sua responsabilidade.

A contagem tem lugar em cada mesa de voto e imediatamente após o encerramento do escrutínio; a acta éredigida logo que termine o processo de contagem dos votos.

As actas são imediatamente transmitidas à sede da Société Générale onde será constituído um gabinetecentralizador dos resultados a fim de estabelecer a acta recapitulativa e de se proceder à proclamação dosresultados.

As formas de escrutínio não especificadas nos artigos L 225-27 a L 225-34 da Lei das SociedadesComerciais, onde estes estatutos são determinados pela Direcção Geral após consulta das organizaçõessindicais representativas.

III – Fiscais do Conselho de Administração

Sob proposta do Presidente, o Conselho de Administração pode designar um ou dois Fiscais do Conselho.

Os Fiscais do Conselho de Administração são convocados e participam, como consultores , nas reuniões doConselho de Administração.

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Eles são nomeados por um prazo de quatro anos no máximo e podem ser sempre reeleitos para estasfunções da mesma forma que é possível, em qualquer momento, fazê-los cessarem as suas funções.

Os Fiscais do Conselho podem ou não ser escolhidos de entre os accionistas e recebem uma remuneraçãoanual determinada pelo Conselho de Administração.

Artigo 8

O Conselho de Administração determina as orientações da actividade da Société e certifica-se da suaimplementação. Sob reserva dos poderes expressamente atribuídos à Assembleia Geral e no âmbito doobjecto social, encarregar-se de todas as questões que digam respeito ao bom andamento da Société eregulamenta, por meio das suas deliberações, os assuntos que lhe digam respeito.

Artigo 9

O Conselho de Administração elege um Presidente de entre os seus membros pessoas singulares, determinaa sua remuneração e fixa a duração das suas funções, a qual não poderá exceder a do seu mandato deAdministrador.

Uma pessoa com 70 anos ou mais não poderá ser eleita Presidente. Se o Presidente em funções atingir aidade de 70 anos, as suas funções cessam no final da mais próxima Assembleia Geral Ordinária quedelibere sob as contas do exercício anterior.

O Presidente representa o Conselho de Administração. Ele organiza e dirige os trabalhos, reportando sobreos mesmos à Assembleia Geral. Ele certifica-se do bom funcionamento dos órgãos da Société e assegura-se, em particular, de que os Administradores serão capazes de cumprir a sua missão.

Artigo 10

O Conselho de Administração reúne-se tantas vezes quantas o exijam os interesses da Société, porconvocação do Presidente, na sede ou em qualquer outro local indicado pela convocatória. Ele examina asquestões especificadas na ordem de trabalhos.

Reúne-se também quando pelo menos um terço dos seus membros, ou o Director-Geral, o solicitem aoPresidente com uma determinada ordem de trabalhos.

Em caso de impedimento do Presidente, o Conselho de Administração pode ser convocado quer pelomenos um terço dos seus membros quer, se for um Administrador, pelo Director-Geral ou um Director-Geral Delegado.

Excepto se existir uma disposição estatutária específica, os Administradores são convocados por carta oupor qualquer outro meio. Em qualquer dos casos, o Conselho pode sempre deliberar com validade se todosos seus membros estiverem presentes ou representados.

Artigo 11

As reuniões do Conselho são presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência,por um Administrador designado para esse efeito no início da sessão.

Cada Administrador pode delegar num dos seus colegas poderes para o representar, mas cadaAdministrador só pode representar um único dos seus colegas e são concedidos poderes apenas para uma

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reunião determinada do Conselho. A presença de pelo menos metade dos membros do Conselho é, emqualquer dos casos, necessária para a validade das deliberações.

O Director-Geral participa nas sessões do Conselho.

Um ou mais delegados do Comité central da empresa assistem às sessões do Conselho ao abrigo dascondições previstas pela legislação em vigor.

Por iniciativa do Presidente do Conselho de Administração, os membros da Direcção, os Auditores ououtras pessoas externas à sociedade com uma determinada competência relativamente aos assuntosdescritos na ordem de trabalhos podem assistir à totalidade ou a uma parte de uma reunião do Conselho.

As deliberações são aprovadas por maioria dos votos dos membros presentes ou representados. Em caso dedivisão dos votos, o do Presidente da reunião será preponderante.

O secretariado do Conselho é assegurado por um membro da Direcção nomeado pelo Presidente.

As actas são exaradas e são feitas cópias ou excertos que serão certificados de acordo com a lei.

Artigo 12

Os membros do Conselho podem receber a título de prémio de presença por comparência uma remuneraçãocujo montante total, determinado pela Assembleia Geral, é dividido pelo Conselho entre os beneficiáriosnas proporções que ele julgue convenientes.

Direcção Geral

Artigo 13

A Direcção Geral da Société é assumida sob a sua responsabilidade, quer pelo Presidente do Conselho deAdministração quer por uma outra pessoa singular nomeada pelo Conselho de Administração e tendo otítulo de Director-Geral.

A escolha entre estas duas modalidades de exercício da Direcção Geral é efectuada pelo Conselho deAdministração que não pode deliberar validamente a não ser que:

- a ordem de trabalhos, no que diz respeito a esta escolha, seja enviada pelo menos 15 dias antes dareunião do Conselho;

- pelo menos 2/3 dos Administradores estejam presentes ou representados.

Os accionistas e terceiros são informados desta escolha nas condições definidas pelas disposições em vigor.

Quando a Direcção Geral da sociedade for assumida pelo Presidente do Conselho de Administração, asdisposições que se seguem referentes ao Director-Geral ser-lhe-ão aplicáveis.

Ao Director-Geral são conferidos plenos poderes para agir em qualquer circunstância em nome da Société.Ele exerce estes poderes no âmbito do objecto social e sob reserva dos poderes que a lei atribuiexpressamente às assembleias de accionistas e ao Concelho de Administração. Ele representa a sociedadeface a terceiros.

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O Conselho de Administração determina a remuneração e a duração do mandato do Director-Geral, a qualnão poderá exceder a da dissociação das funções de Presidente e de Director-Geral nem, se for o caso, a doseu mandato de Administrador.

Nenhuma pessoa pode ser nomeada Director-Geral se tiver 70 anos ou mais. Se o Director-Geral emfunções atingir a idade de 70 anos, as suas funções cessam no final da Assembleia Geral Ordinária seguinteque aprove as contas do exercício anterior.

Por proposta do Director-Geral, o Conselho de Administração pode eleger até cinco pessoas singulares,encarregues de ajudarem o Director-Geral, com o título de Director-Geral Delegado.

De acordo com o Director-Geral, o Conselho de Administração determina a extensão e a duração dospoderes conferidos aos Directores Gerais Delegados. O Conselho de Administração determina a suaremuneração. No que diz respeito a terceiros, os Directores Gerais Delegados dispõem dos mesmos poderesdo que o Director-Geral.

Assembleia de Accionistas

Artigo 14

A Assembleia Geral é composta por todos os accionistas da Société Générale.

É convocada e delibera nas condições previstas pelas disposições legislativas e regulamentares em vigor.

A retransmissão pública da Assembleia por teletransmissão é autorizada por decisão do Conselho deAdministração que consta da notificação de reunião e/ou na convocatória.

Ela reúne-se na sede social ou em qualquer outro local do território metropolitano indicado naconvocatória.

É presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência, por um Administradordesignado para esse efeito pelo Presidente do Conselho de Administração.

Independentemente do número de acções de que seja titular, qualquer accionista tem o direito, sobjustificação da sua identidade, a participar nas assembleias gerais assistindo às mesmas pessoalmente,enviando um boletim de voto por correspondência ou designando um procurador, na condição:

� para os titulares de acções nominativas, de registo do seu nome nos livros da sociedade;� para os titulares de acções ao portador, de depósito nos locais mencionados na convocatória, de um

certificado emitido por um intermediário habilitado no qual se comprova a indisponibilidade dasacções registadas contabilisticamente, até à data da Assembleia.

e, caso seja necessário, fornecer à Société, em conformidade com as disposições em vigor, todos oselementos que permitam a sua identificação.

Estas formalidades devem ser satisfeitas pelo menos dois dias antes da reunião da Assembleia, excepto sefor determinado um prazo mais curto na convocatória ou se as disposições imperativas em vigor reduziremeste prazo.

A revogação expressa do registo ou da indisponibilidade só poderá ser feita em conformidade com asdisposições imperativas em vigor.

Os accionistas podem participar nas Assembleias Gerais por vídeo-conferência ou qualquer meio detelecomunicação autorizado pelas disposições em vigor, nas condições fixadas por estas e quando aconvocação o preveja.

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Um direito de voto duplo, com base na percentagem de capital que as acções representam, é atribuído atodas as acções totalmente liberadas para as quais se justifica um registo no nome do mesmo accionista hápelo menos dois anos a contar de 1 de Janeiro de 1993, bem como às acções nominativas novas atribuídas atítulo gratuito a um accionista, em virtude de acções que beneficiem deste direito, no caso de aumento decapital por incorporação de reservas, lucros ou prémios de emissão.

O número de votos que podem ser emitidos nas assembleias gerais por uma mesma pessoa, tanto a títulopessoal como através de procurador, não pode exceder 15% do número total de direitos de voto existentesna data da reunião.

Este limite de 15% não se aplica ao total dos votos expressos a título do seu voto pessoal e das procuraçõesrecebidas quer pelo Presidente da Assembleia quer por qualquer procurador, na medida em que cadaprocuração respeita a regra fixada na alínea anterior.

Para a aplicação deste limite, as acções detidas indirectamente ou de acordo com as condições definidaspelos artigos L 233-7 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciais francesa são comparadas às acçõespossuídas por um mesmo accionista.

Este limite deixa de estar em vigor quando um accionista passa a deter, após uma oferta pública, directa,indirecta ou conjuntamente com um outro accionista, mais de 50,01% dos direitos de voto.

Em todas as Assembleias Gerais, o direito de voto inerente às acções que tenham direito de usufruto éexercido pelo usufrutuário.

Assembleia especiais

Artigo 15

Quando existem acções de diferentes categorias, as Assembleias especiais dos titulares de acções destascategorias são convocados e deliberam nas condições previstas pelas disposições em vigor.

Reúnem-se na sede social ou em qualquer outro local do território metropolitano indicado na convocatória.

São presididas como as Assembleias Gerais e o direito de voto é aí exercido nas mesmas condições.

Auditores

Artigo 16

Os Auditores são nomeados e exercem as suas funções de acordo com as disposições legislativas eregulamentares em vigor.

Contas anuais

Artigo 17

O exercício começa a 1 de Janeiro e termina a 31 de Dezembro.

O Conselho de Administração prepara as contas anuais nas condições fixadas pelas leis e regulamentos emvigor.

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São também preparados todos os outros documentos previstos pelas leis e regulamentos em vigor.

Artigo 18

O resultado do exercício é determinado em conformidade com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor.

Pelo menos 5% é deduzido do lucro líquido do exercício, após dedução das perdas eventuais de exercíciosanteriores, para constituir o fundo de reserva determinado por lei até o mesmo ter atingido um décimo docapital social.

O lucro líquido disponível após a dedução supracitada, acrescido, em caso de necessidade, do transportedos resultados líquidos dos exercícios anteriores, constitui o resultado a ser distribuído do qual sãodeduzidos os montantes que a Assembleia Geral, conforme proposto pelo Conselho de Administração,considere úteis para afectar a todas as reservas ordinárias, extraordinárias ou especiais ou para transitar.

O saldo é seguidamente distribuído pelos accionistas na proporção da sua participação no capital.

A Assembleia Geral, aquando da aprovação das contas do exercício poderá dar a cada accionista umaopção entre o pagamento do dividendo final ou intercalar em numerário ou em acções, nas condiçõesfixadas pela legislação em vigor, pela totalidade ou por parte dos dividendos finais ou intercalares a seremdistribuídos. O accionista deverá exercer a sua opção sobre a totalidade do dividendo final ou intercalarrelativo às acções dos quais ele é proprietário.

Excepto no caso de redução do capital, nenhuma distribuição poderá ser feita aos accionistas quando oscapitais próprios são ou ficam, após a mesma, inferiores ao montante do capital aumentado pelas reservasque a lei ou os estatutos não permitem distribuir.

Dissolução

Artigo 19

Em caso de dissolução da Société Générale, a menos que a lei não disponha de outra forma, a AssembleiaGeral determina o modo de liquidação, nomeia os liquidatários sob proposta do Conselho de Administraçãoe continua a exercer os poderes que lhe estão reservados durante o curso da liquidação e até ao seuencerramento.

A divisão do activo líquido que resta após reembolso do valor nominal das acções é efectuada entre osaccionistas na proporção da sua participação no capital.

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Aumento de capital destinado aos trabalhadoresRELATÓRIO COMPLEMENTAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(Artigo 155.2 do decreto de 23 de Março de 1967)

I - Decisão relativa a aumento de capital reservado aos trabalhadores

Com base na autorização concedida pela Assembleia Geral Extraordinária de 13 de Maio de 1997 para ummontante nominal global de 400 milhões de francos franceses, o Conselho de Administração de 20 deFevereiro de 2002 decidiu efectuar um novo aumento de capital, em conformidade com as disposições doartigo L 443.5 do Código do Trabalho francês, destinado aos trabalhadores e antigos trabalhadores daSociété Générale aderentes ao Plano Poupança Empresa e aos trabalhadores e antigos trabalhadores doCrédit du Nord e das filiais do Crédit du Nord, que tenham aderido ao Plano Poupança Grupo. Esteaumento de capital será realizado através de fundos de investimento constituídos no âmbito destes planos.

Recorde-se que já foi realizada uma operação em 1998 no valor de 55,7 milhões de francos franceses, ou 1855 360 acções, uma outra em 1999 no valor de 8,5 milhões de euros, ou 1 697 190 acções, uma outra em2000 no valor de 6,7 milhões de euros, ou 5 389 594 acções com um valor nominal de 1,25 euros, e, em2001 no valor de 5,9 milhões de euros, ou 4 747 048 acções.

II - Valor do aumento de capital

O Conselho fixou o montante máximo para o aumento de capital em 15 milhões de euros. Tendo em contaas regras específicas aplicáveis aos aumentos de capital reservados aos trabalhadores, a operação só serárealizada até ao valor das subscrições obtidas.

O montante definitivo do aumento de capital só será conhecido no final das operações de centralização,sendo o período de recolha dos boletins dos trabalhadores de 6 a 20 de Março inclusive para ostrabalhadores e antigos trabalhadores da Société Générale e de 27 de Março a 10 de Abril inclusive para ostrabalhadores e antigos trabalhadores do Crédit du Nord e das suas filiais.

O Conselho decidiu também que este aumento de capital será realizado em duas tranches:

� Uma tranche reservada aos trabalhadores e antigos trabalhadores da Société Générale com um valornominal de 14,1 milhões de euros, o que corresponde à emissão de 11 280 000 acções com um valornominal de 1,25 euros.

� Uma tranche reservada aos trabalhadores e antigos trabalhadores do Crédit du Nord e das suas filiaiscom um valor nominal de 0,9 milhões de euros, o que corresponde à emissão de 720 000 acções comum valor nominal de 1,25 euros.

III - Preço de emissão

Nos limites estabelecidos pelo artigo L 443-5 do Código do Trabalho francês e por decisão da AssembleiaGeral Extraordinária de 13 de Maio de 1997, o preço de emissão das acções foi fixado:

� Em 52,86 euros, para subscrições individuais inferiores ou iguais a 20 000 euros, ou seja, com umdesconto de 20% em relação à média das cotações de abertura da Bolsa da acção Société Générale dasvinte sessões anteriores a 20 de Fevereiro de 2002;

� Em 66,76 euros, para subscrições individuais superiores a 20 000 euros, ou seja, sem desconto, emrelação à média das cotações de abertura da Bolsa da acção Société Générale das vinte sessõesanteriores a 20 de Fevereiro de 2002.

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IV - Incidência do aumento de capital

1. Incidência teórica sobre a quota-parte dos capitais próprios

Com base nas contas em 31 de Dezembro de 2001, após afectação dos resultados do exercício, a quota-parte actual nos capitais próprios da Société Générale é de 30,43 euros por acção.

Se o limite reservado para esta emissão, estabelecido em um valor nominal de 15 milhões de euros, fossealcançado (isto é 12 000 000 de acções novas) e se a totalidade da subscrição tivesse sido feita pelo preçode subscrição reduzido de 52,86 euros por acção, a aportação suplementar seria de 634,3 milhões de euros.A quota-parte dos capitais próprios por acção passaria então para 31,06 euros.

2. Incidência teórica na cotação

Depende da evolução da cotação da acção relativamente à sua cotação actual e do sucesso da emissão.

Se o limite da emissão fosse atingido, se a cotação na Bolsa se mantivesse igual à média da cotação deabertura das primeiras vinte sessões anteriores a 20 de Fevereiro, isto é 66,07 euros, e se a totalidade dasubscrição fosse feita ao preço de subscrição reduzido de 52,86 euros por acção, a capitalização bolsistaseria de 29,146 mil milhões de euros para um novo número total de acções de 443 538 522. A incidênciateórica da emissão seria então de -0,54%, reduzindo a cotação teórica a 99,46% do seu valor antes daemissão.

Saliente-se que estas avaliações, feitas com base em uma diluição teórica, poderão ser modificadas emfunção da rentabilidade dos capitais obtidos.

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RELATÓRIO COMPLEMENTAR DOS AUDITORES SOBRE O AUMENTO DE CAPITALRESERVADO AOS TRABALHADORES

Aos Accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société, e em aplicação do disposto no artigo 155-2 do decreto de 23 deMarço de 1967, apresentamos um relatório complementar ao nosso relatório especial de 13 de Março de1997, relativo à emissão de acções reservada, autorizada pela Assembleia Geral Extraordinária de 13 deMaio de 1997.

Esta Assembleia delegou no Conselho de Administração poderes para a realizar e fixar as condiçõesdefinitivas.

Com base nos poderes assim atribuídos, o Conselho de Administração, na reunião de 20 de Fevereiro de2002, decidiu proceder a um aumento de capital por um montante máximo de 15 000 000 euros, mediante aemissão de acções a serem subscritas em numerário, repartidas em duas tranches, a primeira com um valorde 14,1 milhões de euros reservada aos trabalhadores e antigos trabalhadores da Société Générale,aderentes ao Plano Poupança Empresa, a segunda com um valor de 0,9 milhões de euros reservada aostrabalhadores e antigos trabalhadores do Crédit du Nord e das suas filiais (Banque Nuger, Banque Courtois,Banque Rhône-Alpes, Banque Lenoir et Bernard, Banque Layernier, Banque Kolb e Banque Tarneaud)aderentes ao Plano Poupança Grupo.

Verificámos a conformidade das condições da operação relativamente à autorização concedida pelaAssembleia Geral Extraordinária de 13 de Maio de 1997 e das indicações fornecidas à mesma, não tendoqualquer observação a fazer a esse respeito.

Verificámos as informações fornecidas pelo relatório complementar do Conselho de Administração sobre aescolha dos elementos para o cálculo do preço de emissão e sobre o seu valor, e verificámos igualmente asinformações quantitativas que aí são apresentadas efectuando as diligências que considerámos necessáriasem conformidade com as normas da profissão aplicáveis em França.

Certificamos a veracidade das informações quantitativas extraídas das contas da sociedade e fornecidas norelatório complementar do Conselho de Administração.

Os motivos invocados anteriormente para o apoio do pedido de supressão do direito de subscriçãopreferencial, a escolha dos elementos para o cálculo do prémio de emissão, e o seu valor definitivo, nãosuscitam qualquer observação da nossa parte.

A apresentação da incidência da emissão sobre a situação do accionista, avaliada relativamente aos capitaispróprios e sobre a cotação na bolsa da acção também não suscita qualquer observação da nossa parte.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 6 de Março de 2002

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITAndersen

Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

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Informações complementaresINFORMAÇÕES DE CARÁCTER GERAL RELATIVAS À SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

DenominaçãoSociété Générale

Sede Social29, boulevard Haussmann, 75009 Paris

Forma/Natureza jurídicaA Société Générale é uma sociedade anónima de nacionalidade francesa com o estatuto de banco.

LegislaçãoSujeita às disposições legislativas e regulamentares relativas a instituições de crédito, especificamente osartigos do Código Monetário e Financeiro francês que lhe são aplicáveis, é regida pela legislaçãocomercial, especificamente pelos artigos 210-1 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciais francesa.

Data de constituição e duraçãoA Société Générale fundada de acordo com uma acta aprovada por decreto de 4 de Maio de 1864 expiraráno dia 31 de Dezembro de 2047, excepto no caso de prorrogação ou dissolução antecipada.

Objecto social (artigo 3 dos estatutos)A Société Générale tem por objecto, nas condições previstas pela legislação e regulamentação aplicáveis àsinstituições de crédito, realizar com qualquer pessoa singular ou colectiva, tanto em França como noestrangeiro:� todas as operações da banca;

� todas as operações ligadas a operações bancárias, especificamente todas as prestações de serviços deinvestimento ou serviços relacionados referidos nos artigos L 321-1 e 321-2 do Código Monetário eFinanceiro francês;

� todas as tomadas de participações.

No âmbito das condições definidas pelo Comité da Regulamentação Bancária e Financeira francês, aSociété Générale pode igualmente, e com regularidade, efectuar todas as operações para além dasconsideradas anteriormente, especificamente a corretagem de seguros.

De uma forma geral, a Société Générale pode realizar, em seu nome e de terceiros ou sob a forma deparcerias, todas as operações financeiras, comerciais, industriais ou agrícolas, mobiliárias ou imobiliáriasque possam relacionar-se, directa ou indirectamente, com as actividades anteriores ou que sejamsusceptíveis de facilitar a sua realização.

Número de identificação único552 120 222 RCS ParisCódigo APE: 651 C

Documentos da sociedadeOs documentos da sociedade e, em particular, os estatutos, as contas, os relatórios apresentados àsassembleias pelo Conselho de Administração ou pelos Auditores podem ser consultados na Tour SociétéGénérale, 17, cours Valmy, 92972 Paris - La Défense cedex.

Os estatutos da Société Générale estão depositados no Cartório Notarial "Thibierge, Pône, Pecheteau,Fremeaux, Palud et Sarazin", notários associados de Paris.

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Ano de Exercício da sociedadeDe 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano.

Distribuição estatutária dos lucros(artigo 18 dos estatutos)O resultado do exercício é determinado em conformidade com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor.

Pelo menos 5% é deduzido do lucro líquido do exercício, após dedução das perdas eventuais de exercíciosanteriores, para constituir o fundo de reserva determinado por lei até o mesmo ter atingido um décimo docapital social.

O lucro líquido disponível após a dedução supracitada, acrescido, em caso de necessidade, do transportedos resultados líquidos dos exercícios anteriores, constitui o resultado a ser distribuído do qual sãodeduzidos os montantes que a Assembleia Geral, conforme proposto pelo Conselho de Administração,considere úteis para afectar a todas as reservas ordinárias, extraordinárias ou especiais ou para transitar. Osaldo é então distribuído aos accionistas na proporção da sua participação no capital.

A Assembleia Geral, aquando da aprovação das contas do exercício poderá dar a cada accionista umaopção entre o pagamento do dividendo final ou intercalar em numerário ou em acções, nas condiçõesfixadas pela legislação em vigor, pela totalidade ou por parte dos dividendos finais ou intercalares a seremdistribuídos. O accionista deverá exercer a sua opção sobre a totalidade do dividendo final ou intercalarrelativo às acções dos quais ele é proprietário.

Excepto no caso de redução do capital, nenhuma distribuição poderá ser feita aos accionistas quando oscapitais próprios são ou ficam, após a mesma, inferiores ao montante do capital aumentado pelas reservasque a lei ou os estatutos não permitem distribuir.

Assembleias de accionistas(artigos 14 e 6 dos estatutos)A Assembleia Geral é composta por todos os accionistas da Société Générale.

É convocada e delibera nas condições previstas na lei.

Reúne na sede ou em qualquer outro local do território metropolitano indicado na convocatória.

Independentemente do número de acções de que seja titular, qualquer accionista tem o direito, sobjustificação da sua identidade, a participar nas assembleias gerais assistindo às mesmas pessoalmente,enviando um boletim de voto por correspondência ou designando um procurador, na condição:

� para os titulares de acções nominativas, de registo do seu nome nos livros da sociedade;� para os titulares de acções ao portador, de depósito nos locais mencionados na convocatória, de um

certificado emitido por um intermediário habilitado no qual se comprova a indisponibilidade dasacções registadas contabilisticamente, até à data da Assembleia.

Estas formalidades devem ser satisfeitas pelo menos cinco dias antes da reunião da Assembleia.

Um direito de voto duplo, com base na percentagem de capital que as acções representam, é atribuído atodas as acções totalmente liberadas para as quais se justifica um registo no nome do mesmo accionista hápelo menos dois anos a contar de 1 de Janeiro de 1993, bem como às acções nominativas novas atribuídas atítulo gratuito a um accionista, em virtude de acções que beneficiem deste direito, no caso de aumento decapital por incorporação de reservas, lucros ou prémios de emissão.

O número de votos que podem ser emitidos nas assembleias gerais por uma mesma pessoa, tanto a títulopessoal como através de procurador, não pode exceder 15% do número total de direitos de voto existentesna data da reunião.

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Para a aplicação deste limite, as acções detidas indirectamente ou de acordo com as condições definidaspelos artigos L 233-7 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciais francesa são comparadas (assimiladas)às acções possuídas por um mesmo accionista.

Estes limites são igualmente aplicáveis a cada uma das procurações devolvidas à sociedade sem indicaçãode procurador e pelas quais o Presidente da Assembleia exerce o direito de voto na qualidade de procuradorlegal. Sob esta reserva, eles não se aplicam à acumulação dos votos expressos, a título destas procurações,pelo Presidente da Assembleia.

Os mesmos deixam de ter efeito quando um accionista passa a deter, após uma oferta pública, directa,indirectamente ou conjuntamente com um outro accionista, mais de 50,01% dos direitos de voto dasociedade.

Em todas as assembleias gerais, o direito de voto inerente às acções com direito de usufruto é exercido pelousufrutuário.

Declaração de transposição de limite estatutário (artigo 6 dos estatutos)Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com outro, que venha a deter, directa ouindirectamente, pelo menos 0,5% do capital ou dos direitos de voto da sociedade ou um múltiplo destapercentagem, deve declarar este facto à sociedade num prazo de quinze dias a contar da transposição decada um destes limiares, bem como indicar, aquando dessa declaração, o número de títulos em sua posseque garantam o acesso a prazo ao capital. As sociedades gestoras de fundos de investimento são obrigadasa efectuar esta declaração para a totalidade das acções que detenham na sociedade através dos fundos quegerem.

A violação desta obrigação é punida, nos termos das disposições legais, mediante demanda, devidamenteexarada em Acta da Assembleia Geral, de um ou de vários accionistas que detenham pelo menos 5% docapital ou dos direitos de voto da sociedade.

Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com terceiros, deve igualmente informar asociedade, num prazo de quinze dias, caso a sua percentagem do capital ou dos direitos de voto passe a serinferior a cada um dos limiares mencionados na segunda alínea deste artigo.

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INFORMAÇÕES SOBRE A ACTIVIDADE DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

Contexto Histórico

A Société Générale foi fundada em 1864 através de subscrição pública. Desenvolveu rapidamente umaactividade de financiamento de investimentos industriais e de infra-estruturas, através da concessão decrédito, de participações e de concessão de empréstimos.

Durante o período da IIIª Republica, foi constituindo progressivamente uma rede de sucursais que asseguraa distribuição ao conjunto do território nacional (1500 balcões em 1940, face a 32 em 1870) e quepermanece ainda hoje a pedra basilar da sua actividade.

Após a guerra de 1870, as agências de Alsace-Moselle foram transferidas para uma filial constituída regidapela lei alemã, a Société Générale Alsacienne de Banque (Sogénal).

Instalada em Londres desde 1871, o Grupo passou rapidamente a operar internacionalmente, graças àextensão da rede da Sogénal aos países da Europa Central (Alemanha, Áustria, Suíça, Luxemburgo), à suaimplantação no Norte de África (1909-1911) e, mais tarde, nos Estados Unidos (1940).

A Société Générale foi nacionalizada em 1945 e desempenhou um papel activo no financiamento dareconstrução e das necessidades surgidas com a expansão económica dos “trinta gloriosos anos”.Contribuiu para a difusão de novas técnicas de financiamento (empréstimos a médio prazo, operações forado balanço da sociedade, locação financeira).

A liberalização do sistema bancário francês introduzida com a reforma de 1966 permitiu-lhe diversificar assuas intervenções e estender a sua influência a novas categorias de clientes: reequilibrou, nomeadamente, asua actividade junto de clientes particulares.

Detida a 100 % pelo Estado, após a nacionalização de 1982, a Société Générale voltou a ser um grupobancário privado através de um processo de privatização em Julho de 1987.

A aquisição do Crédit du Nord em 1997 confirma a vontade da Société Générale em beneficiar dareestruturação e da concentração do sistema bancário francês.

Após 1997, a Société Générale expandiu-se, em especial internacionalmente, em virtude de aquisiçõesfeitas nas suas diferentes áreas de actividade.

A Société Générale desenvolveu a sua rede de Banca de Retalho no estrangeiro (Roménia, Madagáscar,Chade, Eslovénia, República Checa) e adquiriu a Hambros na gestão privada, a SG Cowen na Banca deInvestimento, a GEFA-ALD no sector dos Serviços Financeiros Especializados e a Yamaïchi e a TCW naGestão de Activos.

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PESSOA RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO DE REFERÊNCIA E PESSOASRESPONSÁVEIS PELO CONTROLO DAS CONTAS

Pessoa responsável pelo documento de referência

Daniel BoutonPresidente do Conselho de Administração da Société Générale.

Declaração do responsável pelo documento de referência

Tanto quanto é do nosso conhecimento, as informações contidas no presente Documento de Referênciaestão conforme a realidade; elas incluem todas as informações necessárias aos investidores parafundamentar o seu parecer sobre o património, a actividade, a situação financeira, os resultados e asperspectivas da emitente; não contêm omissões susceptíveis de afectar a sua veracidade.

O PresidenteDaniel Bouton

Pessoas responsáveis pelo controlo das contas

Auditores efectivos

Nome: Ernst & Young Audit representado por Christian MouillonMorada : 4, rue Auber - 75009 ParisInício do primeiro mandato : 18 de Abril de 2000Duração do mandato em curso: seis exercícios financeirosTermo do mandato : final da Assembleia Geral Ordinária que deverá aprovar as contas do exercício findoem 31 de Dezembro de 2005

Nome: Société Barbier Frinault & Autres (Andersen), representada por Philippe Peuch-Lestrade e IsabelleSantenacMorada: 41, rue Ybry -92576 Neuilly-sur-Seine CedexInício do primeiro mandato :18 de Abril de 2000Duração do mandato em curso : seis exercícios financeirosTermo do mandato : final da Assembleia Geral que deverá aprovar as contas do exercício findo em 31 deDezembro de 2005

Auditores suplentes

Gabriel GaletThierry Gorlin

Declaração dos auditores da sociedade sobre o Documento de Referência

Aos accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société Générale, e de acordo com os termos do regulamento COB 98-01,verificámos as informações contabilísticas e financeiras apresentadas no presente documento de referência,segundo as normas da profissão aplicáveis em França.

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Este documento de referência foi elaborado sob a responsabilidade do Presidente do Conselho deAdministração. É da nossa responsabilidade a formulação de uma opinião sobre a veracidade dasinformações contabilísticas e financeiras que o mesmo contém

As diligências consistiram, segundo as normas da profissão aplicáveis em França, na avaliação daveracidade das informações sobre a situação financeira e as contas, na verificação da sua concordância comas contas que foram objecto de um relatório. Também consistiram na leitura de outras informações contidasno documento de referência, a fim de identificar, em caso de necessidade, incoerências significativas comas informações sobre a situação financeira e as contas, e assinalar as informações manifestamente erróneasque teríamos obtido com base no nosso conhecimento geral da sociedade adquirido no âmbito da nossamissão. Os dados estimados apresentados correspondem aos objectivos dos quadros dirigentes e não adados provisórios isolados que resultam dum processo de elaboração estruturado.

As contas anuais e as contas consolidadas, para o exercício encerrado em 31 de Dezembro de 1999,estabelecidas pelo Conselho de Administração, foram objecto de uma auditoria pela Barbier Frinault etAutres - Andersen e pela KPMG Audit, segundo as normas da profissão. Estas contas foram certificadassem qualquer reserva ou observação.

As contas anuais e consolidadas, dos exercícios encerrados em 31 de Dezembro de 2000 e de 2001,estabelecidas pelo Conselho de Administração, foram objecto de uma auditoria ao nosso cuidado de acordocom as normas da profissão e foram certificadas sem reserva. Estas contas foram objecto das seguintesobservações:

- A observação formulada sobre as contas anuais do exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2000 fazreferência à nota 1 do anexo que menciona as alterações de apresentação das contas resultantes daaplicação por antecipação do regulamento CRC 2000-03 relativo aos documentos de síntese dasinstituições de crédito;

- A observação formulada sobre as contas consolidadas do exercício encerrado em 31 de Dezembro de2000 faz referência às notas 1 e 38 do anexo relativas às alterações do método contabilístico queresulta da aplicação de novas regras de consolidação definidas pelo regulamento CRC 99-07,mencionando também a nota 1 as alterações da apresentação das contas que resulta da aplicação porantecipação do regulamento CRC 2000-04 relativo aos documentos de síntese consolidados dasinstituições de crédito.

- A observação formulada sobre as contas consolidadas do exercício encerrado em 31 de Dezembro de2000 faz referência às notas 1 e 15 do anexo relativas à aplicação das alterações do métodocontabilístico a partir de 1 de Janeiro de 2001 que resulta da aplicação do regulamento CRC 2000-05do Comité da Regulamentação Contabilística relativa às regras de consolidação das empresas regidaspelo Código dos Seguros francês.

Com base nestas diligências, não temos qualquer observação a fazer sobre a veracidade das informaçõescontabilísticas e financeiras apresentadas neste documento de referência.

Neuilly-sur-Seine e Paris, em 20 de Março de 2002

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDITAndersen

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Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

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TABELA DE CORRESPONDÊNCIAA tabela de correspondência abaixo remete às principais rubricas exigidas no âmbito do regulamento98.01 da Comissão das Operações de Bolsa e às páginas do relatório anual correspondente

Rubricas Secções Nº depágina dorelatórioanual

Capítulo 1: Responsável pelo documento de referência e responsáveis pelocontrolo das contasPessoa que assume a responsabilidade do documento de referência 1.1Certificação do responsável pelo documento de referência 1.2Responsáveis pelo controlo das contas 1.3Responsável pela informação financeira 1.4

Capítulo 3: Informações de carácter geralInformações de carácter geral relativas à emitente 3.1Informações de carácter geral relativas ao capital 3.2Distribuição do capital e dos direitos de voto 3.3Mercado dos títulos da emitente 3.4Dividendos 3.5

Capítulo 4: Informações relativas à actividadeApresentação da sociedade e do seu Grupo 4.1Situação de dependência 4.2Efectivos 4.3Política de investimento 4.4Informações relativas às filiais principais 4.5Riscos da emitente 4.7

Capítulo 5: Património – situação financeira - resultadosContas consolidadas e da sociedade da emitente 5.1Informações sobre as sociedades não consolidadas 5.2Informações sobre as sociedades consolidadas 5.4

Capítulo 6: Órgãos de administração e de direcçãoComposição e funcionamento dos órgãos de administração e de direcção 6.1Interesses dos quadros dirigentes 6.2Esquema de participação dos trabalhadores 6.3

Capítulo 7: Evolução recente e perspectivas para o futuroEvolução recente 7.1Perspectivas para o futuro 7.2

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CONTACTOS

Internet: www.ir.socgen.com

Relações com os investidores

Gilles Bazy-SireTelefone: 33 (0) 1 42 14 01 97

Accionistas IndividuaisNúmero Verde Accionistas: 0 800 850 820

Fax: 33 (0) 1 41 45 92 27E-mail: [email protected]

Investidores institucionaisTelefone: 33 (0) 1 42 14 47 72

Fax: 33 (0) 1 42 13 00 22E-mail: [email protected]

Relações com a imprensaTelefone: 33 (0) 1 42 14 25 00

E-mail: [email protected]

Joëlle RoselloTelefone: 33 (0) 1 42 14 58 39E-mail: joë[email protected]

Telefone: 33 (0) 1 42 14 49 48Fax: 33 (0) 1 42 14 28 98

Direcção da ComunicaçãoTour Société Générale

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92972 Paris-La Défense Cedex

SOCIÉTE GÉNÉRALE

Sede Social: 29, boulevard Haussmann - 75009 ParisTelefone: 33 (0) 1 42 14 20 00

Sociedade anónima francesa fundada em 1864 — Capital social: 530 423 152,50 euros552 120 222 RCS Paris

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EXTRACTO DAACTA

DA ASSEMBLEIA GERAL MISTADE 23 DE ABRIL DE 2002

No dia 23 de Abril de 2002, pelas 10 horas, os accionistas da SOCIÉTÉ GÉNÉRALE reuniram-se em Assembleia Geral Mista, no Palais des Congrès, place de la Porte Maillot, 2, em Paris(75017), em segunda convocatória do Conselho de Administração feita por aviso publicado no“Boletim de Anúncios Legais Obrigatórios”, com o nº 47 e data de 17 de Abril de 2002 e noJornal de Anúncios Legais “Les Petites Affiches”, com o nº 77 de 17 de Abril de 2002, bem comopor meio de cartas dirigidas aos accionistas registados. O aviso da reunião, previsto pelo artigo130 do decreto de 23 de Março de 1967, foi publicado no “Boletim dos Anúncios LegaisObrigatórios” de 11 de Março de 2002.

A folha de presenças foi assinada na margem pelos accionistas ou pelos seus procuradores noinício da sessão.

Os Auditores, convocados por carta registada com aviso de recepção do dia 15 de Abril de 2002,estiveram presentes: o senhor Philippe PEUCH-LESTRADE, em representação da sociedadeBARBIER FRINAULT & Autres e o senhor Christian MOUILLON, em representação dasociedade ERNST & YOUNG.

Em conformidade com a lei e o artigo 14 dos Estatutos da SOCIÉTÉ GÉNÉRALE, a presidênciafoi assegurada pelo senhor Daniel BOUTON, Presidente do Conselho de Administração.

O senhor Philippe CITERNE, Director-Geral Delegado, os senhores Didier ALIX, Director daÁrea de Clientes Particulares e Clientes Empresa (PAEN), Xavier DEBONNEUIL, Director daÁrea da Banca de Empresas e de Investimento (SGIB) e Philippe COLLAS, Presidente eDirector-Geral da Société Générale Asset Management (SGAM), estiveram igualmente presentes.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O Presidente constatou que a folha de presenças indicava um quorum provisório de 34,32%, quecorresponde a 139 367 938 acções com direito de voto, ou seja um número superior ao quorum de25% exigido por lei para a parte extraordinária da assembleia, não sendo exigido um quorum paraa parte ordinária.

A Assembleia pôde deliberar portanto sobre a seguinte ordem de trabalhos:---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A mesa estava então constituída.

Para a constituição da mesa, os dois accionistas que detêm, eles mesmos e como procuradores, omaior número de votos e que aceitem esta função, foram designados Escrutinadores, a saber oFundo de Investimento dos trabalhadores da SOCIÉTÉ GÉNÉRALE designado por Fundo E,45.187.565 votos, representado pelo Presidente do seu Conselho de Supervisão, o senhor PatrickPOIZAT e a sociedade CGU Abeille Vie, 14.177.180 votos, representada pelo senhor Jean-Claude DEMERSON.

O senhor Christian SCHRICKE, Secretário Geral da SOCIÉTÉ GÉNÉRALE, foi nomeadoSecretário da Assembleia. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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O Presidente propôs então passar à votação e anunciou um quorum de 42,25% correspondente a171 570 677 acções para um quorum legal de 101 520 259 acções.

Em seguida deu a palavra ao senhor SCHRICKE, Secretário da Assembleia, para o voto dasresoluções cujo texto integral é reproduzido de seguida:

Primeira resolução: Aprovação das contas da sociedade.

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria de uma AssembleiaOrdinária, tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho de Administração e do relatóriodos Auditores, aprova as contas da sociedade em 31 de Dezembro de 2001 tal como foramapresentadas bem como as operações reveladas por estas contas ou resumidas nestes relatórios.

Em consequência, a Assembleia Geral fixa o lucro líquido depois de impostos, do exercício de2001, em 2 006 650 509,51 euros.

Segunda resolução: Afectação dos resultados e determinação do dividendo.

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria de uma AssembleiaOrdinária, decide retirar antecipadamente do lucro líquido do exercício de 2001, que ascende a 2006 650 509,51 euros, um montante de 1 036 263 euros para afectação à reserva legal.

Esta dotação destina-se, do ponto de vista fiscal, à reserva especial das mais-valias a longo prazo.

Após esta afectação, o saldo líquido disponível é de 2 005 614 246,51 euros. Este montante,adicionado aos resultados transitados do exercício precedente, que ascendiam a 1 627 289 503,57euros, constitui um total a ser distribuído de 3 632 903 750,08 euros que a Assembleia decidedividir da seguinte forma:

� Dotação de um montante de 309 287 957 euros para a reserva especial das mais-valias alongo prazo,

� Afectação de um montante de 805 215 393, 31 euros para a conta de resultados transitados,� Atribuição às acções, a título de dividendo, de um montante de 891 110 896,20 euros. O

dividendo por acção com um valor nominal de 1,25 euros ascende a 2,10 euros, beneficiandode um crédito fiscal de 1,05 euros para os accionistas pessoas físicas e sociedades quebeneficiem do regime das sociedades-mãe ou, para os outros accionistas, de um crédito fiscaligual a 15% do dividendo pago.

Este dividendo será destacado da acção no dia 25 de Abril de 2002 e pago a partir desta data.

Depois destas afectações:

� As reservas, que ascendiam, no final de 2000, a 8 819 217 454,63 euros, ascendem agora a 9579 262 586,06 euros, em virtude dos prémios de emissão provenientes dos aumentos decapital do exercício de 2001, num montante de 449 720 911,43 euros.

� Os resultados transitados, que ascendiam no final de 2000 a 1 627 289 503,57 euros, sãodoravante de 2 432 504 896,88 euros. Poderão ser aumentados pela fracção do dividendocorrespondente às acções eventualmente detidas pela sociedade na altura em que o dividendodo exercício de 2001 seja posto a pagamento.

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A Assembleia Geral lembra que, em conformidade com a lei, o dividendo atribuído durante ostrês exercícios precedentes a cada uma das acções foi o seguinte:

(em francos e equivalente emeuros)

1998* 1999** 2000***

Líquido CréditoFiscal ****

Líquido CréditoFiscal ****

Líquido CréditoFiscal ****

Por acção 24,60 12,30Seja em euros 3,75 1,88 6,20 3,10 2,10 1,05* Acções com um valor nominal de 30 francos** Acções com um valor nominal de 5 euros*** Acções com um valor nominal de 1,25 euros**** Crédito Fiscal indicado a uma taxa de 50%

Por outro lado, a Assembleia Geral decide, em aplicação dos artigos 209, quater I e 223 D doCódigo Geral dos Impostos, atribuir à reserva especial das mais-valias a longo prazo ummontante complementar de 58 244 645,50 euros a ser retirado antecipadamente da rubrica“Outras Reservas”.

Terceira resolução: Aprovação das contas consolidadas.

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria de uma AssembleiaOrdinária, tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho de Administração e do relatóriodos Auditores, aprova as contas consolidadas em 31 de Dezembro de 2001 tal como foramapresentadas.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Décima-oitava resolução: PoderesSão conferidos todos os poderes ao portador de uma cópia ou de um extracto da acta destaAssembleia para fazer todos os depósitos e publicações relativos às resoluções precedentes.

Todas as resoluções são portanto adoptadas.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Certificado em conformidadeChristian SCHRICKESecretário da Assembleia