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Manual do Docente Parcipando da organização do trabalho, planejamento das ações e prevenção de doenças bucais GUIA CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL MÓDULO II Belo Horizonte, 2010 moduloII Unidade 6 do docente.indd 1 09/05/2012 06:53:29

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Manual do Docente

Participando da organização do trabalho, planejamento das ações e prevenção de doenças bucais

GUIA CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCALMÓDULO II

Belo Horizonte, 2010

moduloII Unidade 6 do docente.indd 1 09/05/2012 06:53:29

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SUMÁRIO

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

MÓDULO II

Participando da organização do trabalho, planejamento das ações e prevenção de doenças bucais

Unidade 6 – Atendimento no Consultório Odontológico..............................................................................7

Atividades de Concentração

Atividade I – Dinâmica...................................................................................................................................9

Atividade II – Renovação do Contrato de Convivência..................................................................................9

Atividade III – Apresentação das Atividades de Dispersão............................................................................10

Atividade IV – Dramatização........................................................................................................................10

Atividade V – Importância da Boca.................................................................................................................11

Atividade VI – Acolhimento.........................................................................................................................12

Atividade VII – Escuta Qualificada...............................................................................................................13

Atividade VIII – Biossegurança e Ergonomia no Consultório Odontológico....................................................14

Atividade IX – Riscos Ocupacionais na Odontologia.....................................................................................26

Atividade X – Jogo da Bola............................................................................................................................29

Atividade XI – Ética na Odontologia.............................................................................................................29

Atividade XII – Preparo do Usuário para o Atendimento Odontológico.............................................................30

Atividade XIII – Preparo do Instrumental Odontológico.................................................................................30

Atividade XIV – Montagem dos Instrumentais Odontológicos.....................................................................33

Atividade XV – Restauração Dentária..........................................................................................................34

Atividade XVI – Dinâmica: ART.....................................................................................................................34

Atividade XVII – Materiais Odontológicos de Uso Comum na Atenção Primária à Saúde.................................35

Atividade XVIII – Reflexão com Música........................................................................................................36

Atividade XIX – Materiais Odontológicos.....................................................................................................37

Atividade XX – Materiais para Moldagem e Confecção de Modelos de Gesso..................................................43

Atividade XXI – Aprendendo sobre os Materiais de Moldagem e Materiais para Confecção de Modelos de Gesso...........................................................................................................................................................43

Atividade XXII – Dinâmica: Integração............................................................................................................46

Atividade XXIII – Abordagem ao Paciente com Necessidades Especiais..........................................................47

Atividade XXIV – O Atendimento aos Usuários com Necessidades Especiais na Odontologia.....................48

Atividade XXV – Atenção por Ciclo de Vida...................................................................................................51

Atividade XXVI – Momento de Relaxamento......................................................................................................55

Atividade XXVII – Cuidados Odontológicos e dos Ciclos de Vida (Criança, Adolescente, Adulto e Idoso)..........55

Atividade XXVIII – Urgências Odontológicas.................................................................................................56

Atividade XXIX – Balões Coloridos...............................................................................................................60

Atividade XXX – Emergências no Consultório Odontológico.......................................................................60

Atividade XXXI – Dramatização....................................................................................................................64

Atividade XXXII – Condições Sistêmicas e Tratamento Odontológico..........................................................65

Atividade XXXIII – Situações de Atendimento Odontológico.......................................................................70

Atividade XXXIV – Avaliação da Unidade.......................................................................................................71

Atividade XXXVI – Orientações para as Atividades de Dispersão.................................................................72

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Atividades de Dispersão:

Atividade I – Moldagem...............................................................................................................................73

Atividade II – Confecção de Modelos de Gesso...........................................................................................73

Atividade III – Processamento de Radiografias.............................................................................................74

Atividade IV – Realização de uma Atividade de Educação em Saúde Voltada para Algum dos Ciclos de Vida ou para Pa-cientes com Algum Tipo de Condições Sistêmicas..................................................................................................75

Atividade V – Código de Ética Odontológica................................................................................................75

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MÓDULO II

Participando da organização do trabalho, planejamento

das ações e prevenção de doenças bucais

Unidade 6

atendimento no ConsUltório odontológiCo

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APRESENTAÇÃO

liando Ensino, Pesquisa e Serviço, a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) propõe o curso Técnico em Saúde Bucal (TSB). O curso tem como objetivo ampliar o tratamento odontológico dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), qualificando os profissionais que já atuam nos serviços de saúde pública.

O material didático deste curso foi elaborado aliando teoria à prática cotidiana de trabalho e auxilia os alunos na reflexão e análise de experiências, ampliando sua compreensão acerca da atuação desse técnico no SUS.

Agradecemos aos diversos parceiros que nos apoiam na concretização dos nossos objetivos, como os cirurgiões dentistas, que atuam como docentes da Concentração (momento teórico do curso) e da Dispersão (momento da prática profissional), as secretarias municipais de saúde, a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde.

Um abraço

Diretor geral da ESP-MG

A

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Unidade 6Atendimento no Consultório Odontológico

OBJETIVOS• Realizar o acolhimento do usuário dos serviços de saúde bucal;

• Preparar o paciente para o atendimento;

• Auxiliar e instrumentar o cirurgião-dentista nas intervenções clínicas, inclusive em ambientes hospita-lares, respeitando as normas de biossegurança e ergonomia;

• Conhecer os instrumentais usados no atendimento odontológico;

• Conhecer e manipular materiais odontológicos;

• Auxiliar no atendimento de usuários com necessidades especiais.

ATIVIDADES PEDAGÓGICASSerão apresentadas a seguir as atividades pedagógicas a serem realizadas em sala de aula (período de concen-tração) e no ambiente de trabalho (período de dispersão) correspondente a Unidade de Estudo 3 do Módulo II.

Esta unidade de Estudo está articulada em um conjunto de atividades de forma a propiciar o engajamento dos alunos no processo de aquisição de novos conhecimentos que favoreçam a reflexão sobre o seu con-texto e o processo de trabalho.

Este guia contém descrição detalhada de todas as atividades a serem desenvolvidas, incluindo dinâmicas e textos de estudos para os alunos, bem como referências bibliográficas de apoio ao docente, além de atividades relacionadas a conhecimento prévio e avaliações.

É importante que o docente se aproprie do conteúdo e metodologia do curso fazendo um estudo cuidadoso, buscando aperfeiçoar sua didática para conduzir com sucesso todas as atividades pedagógicas propostas.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE I – DINÂMICA

Objetivo

• Compreender a importância de prestar um serviço de qualidade.

Material

• Papel A4 e tesoura.

Desenvolvimento

• Convidar a turma para formar um círculo;

• Solicitar que escrevam no papel, sem que ninguém veja, uma tarefa para o colega a sua direita desem-penhar;

• Esclarecer que deverão dobrar o papel e aguardar as instruções do docente;

• Solicitar que cada um realize a tarefa que fora proposta para o colega, assim cada aluno deverá ir ao meio do círculo e fazer a mímica.

• Concluir esclarecendo da importância de não fazer ou desejar aos outros o que não gostaria para si;

Fechamento

• Considerar a humanização na prestação do serviço.

ATIVIDADE II – RENOVAÇÃO DO CONTRATO DE CONVIVÊNCIA

Tempo estimado: 15 minutos

Objetivo

• Reafirmar o contrato de convivência estabelecido pelo grupo no início da primeira concentração para viabilizar o bom desempenho das atividades.

Material

• Painel com o contrato celebrado na concentração da Unidade de Estudo 1 do Módulo I.

Desenvolvimento

• Avaliar o contrato feito na concentração da Unidade de Estudo 1 do Módulo I a partir das perguntas a

seguir:

Tempo estimado: 30 minutos

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

1. O que foi cumprido totalmente? Isso contribuiu para o bom desempenho dos trabalhos? Deve permanecer no contrato?

2. O que foi cumprido parcialmente?3. O que não foi cumprido? Trouxe consequências para o grupo? Quais?4. Algum item deve permanecer no contrato do jeito que está ou deve ser modificado? 5. É necessário incluir novos itens no contrato?

Fechamento

• Sistematizar a atividade e se necessário fazer sugestões com o objetivo de garantir o bom desempenho dos trabalhos.

ATIVIDADE III – APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE DISPERSÃO

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• Apresentar as atividades de dispersão da Unidade de Estudo 5 do Módulo II.

Material

• Registro das atividades realizadas no momento de dispersão da Unidade de Estudo 5 do Módulo II.

Desenvolvimento

• Convidar alguns alunos para apresentação das atividades realizadas na dispersão da Unidade de Estudo 5 do Módulo II;

• Verificar se os demais alunos desejam complementar as apresentações.

Fechamento

• Sistematizar o tema com esclarecimentos pertinentes;

• Orientar aos alunos que guardem os relatórios, após devolução do docente, pois serão utilizados na realização do trabalho de final de curso.

ATIVIDADE IV – DRAMATIZAÇÃO

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Discutir sobre o percurso do usuário na unidade de saúde (chegada, atendimento e encaminhamentos), bem como sua relação com os profissionais. 33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 2 grupos;

• Orientarparaaescolhade2coordenadordogrupo,cujafunçãoéorganizaradramatizaçãoparaaapresentação em plenária;

• CadagrupodeverádramatizarumasituaçãoderecepçãodousuárionaUnidadeBásicadeSaúde,con-forme explicado a seguir:

- Grupo 1: apresentar como deve ser a recepção do usuário na unidade básica de saúde, seu encaminhamento até o consultório odontológico, sua recepção no consultório, o atendimento até a sua saída da unidade.- Grupo 2: apresentar como NÃO deve ser a recepção do usuário na unidade básica de saúde, seu encaminhamento até o consultório odontológico, sua recepção no consultório, o atendimento até a sua saída da unidade.

• Após a apresentação dos grupos, provocar uma discussão sobre o tema abordado.

Fechamento

• Concluiraatividade,ressaltandoascondutasideaiseapontarascondutasindesejáveis.

ATIVIDADE V – IMPORTÂNCIA DA BOCA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Refletirsobreaimportânciadaboca.

Material

• PapelA4,papelKraft,Pincelatômicoefitacrepe.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 5 grupos;

• Orientar para a escolha de um coordenador do grupo, cuja função é organizar a discussão, um secretário quedeverásistematizareregistraradiscussãoeumrelator,queapresentaráoresultadodotrabalhoem plenária;

• Cada grupo deverá debater e registrar a resposta (os pontos mais relevantes) a uma das questões a seguir:

1. Qualaimportânciadabocaparavocê?2. Comovocêsesentequandoésubmetidoaumtratamentoodontológico?3. Comovocêpercebeousuárioquandoeleésubmetidoaotratamentoodontológico?4. Abocaserveparaexpressarsentimentos?5. Aspectosculturais,sociaiseeconômicosinterferemnapercepçãoevalorizaçãodocorpoedacavidade

bucal?

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Fechamento

• Sistematizar a atividade e discorrer sobre a importância das múltiplas funções da boca.

ATIVIDADE VI – ACOLHIMENTO

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Refletir sobre o acolhimento realizado na unidade de saúde onde trabalha.

Material

• Texto: “O acolhimento” - Cristiane Carvalho Barbosa.

Desenvolvimento

• Promover a leitura do texto: O acilhimento;

• Grifar as palavras desconhecidas e adicioná-las ao glossário da turma;

• Discutir sobre o significado do acolhimento na sua prática diária;

• Estimular os relatos dos alunos.

Fechamento

• Concluir a atividade esclarecendo as dúvidas dos alunos.

Texto para leitura

O acolhimento

Cristiane Carvalho Barbosa1

O acolhimento é realizado por todos os profissionais da unidade de saúde durante todo o horário de trabalho, nada mais é que escutar e responder, com qualidade, todos os usuários que lhe solicitam ajuda e/ou informações sobre o funcionamento da unidade. Quando um técnico em saúde bucal está andando pela unidade e é questionado por um usuário sobre qual o horário de funcionamento da farmácia, ele deve acolher esse usuário, isso significa escutá-lo, atendê-lo com educação e gentileza e responder sua dúvida ou encaminhá-lo a outro profissional ou setor da unidade de saúde onde o usuário possa obter sua resposta.

1 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Deve ser realizado durante todo o dia, pois, a qualquer momento, podemos ser solicitados a ajudar alguém ou prestar informações sobre o funcionamento do serviço na unidade.

• Qualquer profissional – agente comunitário de saúde, auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal, auxiliar em saúde bucal, cirurgião-dentista, médico, enfermeiro, porteiro, gerente da unidade ou qualquer outro profissional da unidade – deve acolher um usuário quando solicitado.

• Escuta qualificada: é prestar atenção na fala do usuário e tratá-lo com gentileza e educação.

• Responsabilização: o profissional a partir do momento em que escutou o usuário deve dar uma resposta a este, seja uma informação, um encaminhamento ao atendimento, uma explicação sobre a demora em ser chamado na consulta ou sobre o horário de funcionamento de algum serviço. Mesmo que o profis-sional não saiba prestar essa informação, ele deve procurar outro profissional capacitado para resolver o problema do usuário.

Observamos em algumas unidades de saúde horários fixos para realizar o acolhimento, por exemplo “ho-rário de acolhimento da equipe laranja: todos os dias às 8 horas da manhã”, por quê, se o acolhimento deve ocorrer durante todo o horário de funcionamento da unidade? Isso pode ser explicado pelo fato de a demanda (número de pessoas que procuram a unidade de saúde) ser grande e espontânea (aparece sem horário marcado), então a equipe delimita um horário para acolher e ao mesmo tempo classificar (segundo necessidade e prioridade para o atendimento) os usuários. Mas isso não impede que os profissionais dessa equipe acolham durante todo o dia os usuários que os procurarem, a diferença é que nesse acolhimento que é realizado com horário marcado é feita também a triagem dos usuários que precisam de atendimento de urgência, de agendar consulta, de conversar com o profissional ou de outro tipo de atenção.

Referência

MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

ATIVIDADE VII – ESCUTA QUALIFICADA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Reforçar a importância de uma escuta qualificada.

Material

• Texto para reflexão.

Desenvolvimento

• Durante a leitura, orientar os alunos que, a cada vez que for mencionado o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em voo;

• Se for mencionado um grupo de pássaros, ambas as mãos deverão flutuar;

• Se mencionado um animal que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos;

• Quem errar sai do grupo e colabora com o docente na fiscalização;

• O docente deverá ler o texto a seguir;

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Pode-seescolherumaluno,quenãoparticiparádadinâmica,paraajudarnafiscalizaçãodogrupo.

• Sistematizaraatividade,levandoogrupoarefletirsobreoaprendizadodadinâmica;

Fechamento

• Reforçaraimportânciadeumaescutaqualificada:“todafaladeveserconsiderada,poisquemfalaquerseescutado”.

Texto para leitura2

Estamanhãlevantei-mecedo.Odiaestavamagnífico.Osoldeprimaveraanimavatodanaturezaeospássa-ros (duas mãos)cantavamsemcessar.Aoabrirajaneladoquarto,umpardal(mão direita), sem cerimônia, invadiuacasa,pondoogato(mãos no joelho)empolvorosa.Opapagaio(mão direita)queestavanojardimdeinvernoirritou-secomacorreriadogato(mãos nos joelhos)epôs-seaberrar,assustandooscanários(duas mãos),quetranquilamentecantavamemsuasgaiolas.Opardal(mão direita)acabousaindopelajaneladeondeentrou,deixandoogato(mãos nos joelhos)maistranquiloquefoibrincarcomocachorro(mãos nos joelhos)járesignadocomperdadeseupardal(mão direita)queplanejavaterparaocafédamanhã.Sucessivamenteacalmaram-seopapagaio (mão direita)eoscanários(duas mãos).Continuandoacontemplaranatureza,observeiqueseaproximoudeumlindovasodefloresumbeija-flor(mão direita).Aípenseicomigo,vaicomeçartudodenovo.Ogato(mãos nos joelhos)felizmente,nestaalturasemantinhaconcentradobrincandocomocachorro(mãos nos joelhos)enãopercebeuaaproximaçãodobeija-flor(mão direita).Opapagaio(mão direita)sedivertiacomumacorrentependuradaemsuagaiolaeoscaná-rios (duas mãos)cantarolavammaistranquilamenteemsuasgaiolas,saudandoolindodiaqueiniciava...

ATIVIDADE VIII – BIOSSEGURANÇA E ERGONOMIA NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos

Objetivo

• Refletirsobreascondutasbiosseguraseergonomianoconsultórioodontológico.

Material

• PapelA4,papelKraft,pincéisatômicosefitcrepe.

• TextosdeCristianeCarvalhoBarbosa:

• Precauções-padrão;

• Acidentedetrabalhoecondutaapósexposiçãoaomaterialbiológico;

• Ergonomiaeodontologiae;

• Medidasespecíficasdirecionadasaocontroledadisseminaçãodemicro-organismos-SESdeMG.

2Dinâmicadisponívelem:<http://www.scribd.com/doc/388944/Dinamicas-de-Grupo>.Acessoem:5out.2010.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 4 grupos;

• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator;

• Solicitarogrifodaspalavrascujosignificadosejadesconhecidoeacrescentá-lasnoglossáriodaturma;

• Cadagrupodeveráler,discutireelaborarumabreveapresentaçãodeacordocomorientaçãoaseguir:

-Grupo 1:texto1;-Grupo 2:texto2;-Grupo 3:texto3;-Grupo 4:texto4.

Fechamento

• Sistematizarasapresentaçõeseesclarecerasdúvidas.

Texto 1

Precauções-padrão Cristiane Carvalho Barbosa3

Precauções-padrãooubásicassãomedidasdeprevençãoquedevemserutilizadasindependentedesa-bermosseopacientepossuidiagnósticoconfirmadoounãodealgumadoençainfecciosa.

•Utilizarequipamentosdeproteçãoindividual.

•Lavarasmãosanteseapósocontatocomopaciente.

•Manipularmateriaisperfurocortantes(exemplo:agulhas,lâminasdebisturi)comcuidadoeatençãoedescartá-losemlocalapropriado,comorecipientesdeparedesrígidas.

•Transferirosmateriaiseartigosduranteotrabalho,aquatromãos,comatençãoesemprequepos-sível,utilizandoumabandeja.

•Ascaixasdedescartedevemestardispostasemlocaisvisíveisedefácilacessoenãopreenchê-lasacimadolimitede2/3desuacapacidadetotal.

•Efetuarotransportedosresíduoscomcautelaparaevitaracidentes.

•Fazeradesinfecçãoe/ouesterilizaçãodosartigosodontológicosantesdeseremutilizadosemoutropaciente.

•Nãotocarolhos,nariz,boca,máscaraoucabelodurantearealizaçãodosprocedimentosoumanipu-laçãodemateriaisorgânicos,assimcomonãosealimentar,beberoufumarnoconsultório.

•Duranteosprocedimentos(comluvas),nãoatendertelefones,abrirportasusandomaçanetanemtocarcomasmãosemlocaispassíveisdecontaminação.

Quadro1–Medidasdeprecauçõespadrãoquedevemseradotadasnoatendimentodetodosospacientes

3BARBOSA,CristianeCarvalho.GraduadaemOdontologia.EspecialistaemSaúdeColetivaeCirurgiãDentistadaPrefeituraMu-nicipaldeBeloHorizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Imunização dos profissionais de saúde

Os profissionais da saúde estão mais expostos a doenças infecciosas e por isso precisam estar devidamente imunizados.

Vacina Doses Observações

Hepatite BTrês doses, em períodos de

zero, um e seis meses de intervalo.

Dois meses após o esquema vacinal completo, recomenda-se a realização do teste sorológico para verificar se ocorreu a soroconversão (quando o paciente se torna imune). Caso o indivíduo não responda ao primeiro

esquema vacinal, deverá ser submetido à revacinação com as três

doses da vacina.

Febre amarela Uma dose a cada dez anos.

Está indicada para os residentes e viajantes de áreas endêmicas (Estado

do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso

do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e algumas regiões dos Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul,

Santa Catarina, São Paulo, e o Distrito Federal.

Vacina SRC (tríplice viral) contra sarampo, caxumba e

rubéolaDose única. –

Vacina BCG-ID (contra tuberculose)

Dose única para quem não é reagente ao teste

tuberculínico.–

Vacina DT (dupla adulto) contra difteria e tétano

Três doses no esquema básico. Requer uma dose a cada dez anos, deve ser

antecipada para cinco anos em caso de gravidez ou

acidente com lesões graves.

Vacinas contra influenza e contra pneumococos

Uma dose por ano para a gripe e reforço após cinco anos para a pneumonia.

Quadro 2 – Vacinas mais importantes para os profissionais da Odontologia

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Lavagem das mãosA lavagem das mãos é a ação mais importante para a prevenção e o controle de infecção. Esse procedimento deve ser realizado antes do atendimento, ao calçar as luvas e após a remoção destas. Para a lavagem das mãos, deve-se utilizar sabonete líquido, retirar anéis, relógios e pulseiras, ensaboar as mãos e metade do antebraço por no mínimo 15 segundos, esfregando entre cada dedo. Em caso de uso da escova, esta deve ter cerdas macias e destinada apenas à escovação das unhas e espaços subungueais. Deve-se secar as mãos com toalhas de papel, não tocando a torneira após a lavagem. É importante observar que as unhas devem ser mantidas aparadas.

Equipamentos de proteção individual

Luvas

• Funcionam como barreira física eficaz que previne a infecção cruzada (transmissão de doenças entre paciente e profissional) e reduzem os riscos de acidentes com material biológico.

• As luvas de procedimentos ou cirúrgicas são descartáveis e não devem ser reutilizadas, sendo trocadas a cada atendimento.

• Protegem as mãos contra: agentes abrasivos e escoriantes, agentes cortantes e perfurantes, choques elétricos, agentes térmicos, agentes biológicos e agentes químicos.

• É importante não manipular objetos fora do campo de trabalho enquanto estiver de luvas.

Tipos de luvas e indicações:a. luvas grossas de borracha e cano longo: indicadas para limpeza dos instrumentais odontológicos e do

ambiente do consultório;b. luvas de látex: as não estéreis são indicadas para os procedimentos clínicos e as estéreis para os

procedimentos cirúrgicos;c. luvas de plástico (sobreluvas): devem ser usadas sobre a luva de látex quando o profissional for

manusear artigos fora do campo de trabalho;d. luvas de amianto, couro ou aramida: devem ser usadas na Central de Material Esterilizado (CME), no

manuseio de artigos esterilizados.

Máscara

• Deve ser usada a máscara com tripla proteção.

• É ideal que não toque os lábios e as narinas, não embace o protetor ocular, e que seja removida após o uso. A máscara deve ser trocada a cada duas horas ou quando ficar úmida.

Protetor ocular

• Protege os olhos das secreções, aerossóis e produtos químicos utilizados durante os procedimentos odontológicos e na limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou ambientes.

• Deve possuir laterais largas, ser confortável, com boa vedação lateral e totalmente transparente, permitir lavagem com água e sabão, desinfecção quando indicada.

• Deve ser armazenado em local limpo, seco e embalado.

Protetor facial

• É fabricado em policarbonato.

• Pode substituir os óculos, porém não substituir a máscara.

Avental

• Deve ser usado sempre, dentro do consultório odontológico, por todos os profissionais.

• Deve ser de tecido ou descartável, possuir colarinho alto e mangas longas.

• Roupas comuns não devem ser utilizadas, pois ficarão contaminadas.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Todas as vezes que o profissional sair do consultório, deverá tirar o avental.

• Deve ser trocado diariamente, após o uso, colocado em saco plástico e lavado posteriormente, incluindo molho em água sanitária. Não deve ser lavado junto com as roupas comuns.

Gorro

• Deve ser preferencialmente descartável e cobrir todo o cabelo e as orelhas.

• Os cabelos deverão estar presos debaixo do gorro.

• Evitam a contaminação dos cabelos por aerossóis e secreções, além disso, previne acidentes (ex.: queimar o cabelo) e impede a queda de cabelo sobre o paciente.

• Deve ser trocado sempre que necessário ou a cada turno de trabalho.

• O paciente poderá usá-lo em casos de procedimentos cirúrgicos.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Odontologia. Controle de infecção em Odonto-logia: manual de normas e rotinas técnicas. Belo Horizonte, 2003. 67 p.

Texto 2

Medidas específicas direcionadas ao controle da disseminação de micro-

organismos

Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Cuidados com o ambiente do consultório, equipamentos e superfícies

• Todas as superfícies que são passíveis de contaminação devem ser descontaminadas com solução de-sinfetante.

• Algumas superfícies devem ainda ser cobertas com filme de PVC transparente, folha de alumínio ou capa plástica. Esse material deve ser trocado entre um usuário e outro com o uso de luvas. Incluem-se:

• Alça e interruptor do foco;

• Haste da mesa auxiliar;

• Pontas de alta e baixa rotações;

• Seringa tríplice;

• Ponta do fotopolimerizador;

• Ponta da mangueira do sugador;

• Ponta do aparelho ultrassônico;

• Botões de acionamento dos diferentes equipamentos.

Em geral, o processo de limpeza e desinfecção de bancadas e equipamentos odontológicos pode ser rea-lizado de acordo com o Quadro 1.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Quadro I – Orientação para limpeza e desinfecção de bancadas e equipamentos do consultório odontológico

Fonte: Adaptado de Controle de Infecção em Odontologia. Manual de normas e rotinas técnicas, UFMG, 2003.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Após o término do expediente, os reservatórios de água da seringa tríplice e da caneta de alta rotação devem ser esvaziados para evitar proliferação de micro-organismos.

• Superfícies contaminadas por sangue devem ser imediatamente limpas com hipoclorito de sódio a 1%.

• Para a limpeza de paredes e pisos, recomenda-se água e sabão.

Cuidados com o instrumental

O instrumental a ser utilizado no atendimento deve passar por um processo de esterilização, que compre-ende as seguintes etapas:

Desinfecção

• A desinfecção é um processo que destrói grande parte dos micro-organismos patogênicos.

• Pode ser feita com solução de álcool etílico a 70% (fazer desinfecção por fricção em três etapas intercaladas pelo tempo de secagem natural, totalizando 10 minutos), ácido paracético a 0,2% (imersão por 10 minu-tos), glutaraldeído a 2% (imersão por 30 minutos), hipoclorito de sódio a 1% (imersão por 30 minutos), detergentes enzimáticos ou água em ebulição, quando não houver outro recurso (imersão por 15 minutos).

• O hipoclorito de sódio não deve ser utilizado para desinfecção de metais, pela sua ação corrosiva.

Lavagem e enxágue

• Lavar com água e sabão, removendo todos os resíduos e friccionando com escova.

• Enxaguar.

• Durante a lavagem dos instrumentos, pode-se disseminar microorganismos através de aerossóis ou haver contaminação, devendo-se, portanto, usar sempre equipamento de proteção individual (EPI) e evitar o uso de jato de água muito forte ou pia muito rasa.

Secagem

• A secagem deve ser feita com pano limpo e seco.

Empacotamento

• Quando indicado, deve ser feito com selamento hermético para garantir a integridade do processo de esterilização, identificando o conteúdo e a data.

• O modo de realizar o empacotamento dependerá do meio de esterilização a ser utilizado e será descrito a seguir.

Esterilização

• É um processo em que os micro-organismos são completamente eliminados, sendo utilizado para garantir o uso seguro dos instrumentais.

Meios de esterilização

Autoclave

• É o aparelho que garante a eficiência do processo de esterilização e seu uso deve ser sempre incentivado em substituição à estufa.

• A esterilização pelo vapor sob pressão ocorre em três tipos de autoclave:

• Gravitacional: 15 a 30 minutos, a uma temperatura de 121 a 127 ºC e 1 atm de pressão;

• Pré-vácuo: 4 a 7 minutos, a uma temperatura de 132 a 134 ºC e 2 atm de pressão;

• Cicloflash:recomendada para esterilização apenas em situações de necessidade de uso imediato do artigo, como em casos de ausência de artigo de reposição.

• Material a ser esterilizado em autoclave: brocas (aço, carbide, tungstênio ou pedra), instrumental de endodontia, moldeiras inox, instrumental, bandejas ou caixas de metal, placas e potes de vidro.

• O empacotamento deve ser feito em tecido permeável de algodão cru de campo duplo (não pode ser

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Curso Técnico em Saúde Bucal

passado para não vedar os orifícios), pacotes de papel crepado, vidro ou embalagem de filme plástico. Embalagens de papel ou filme plástico devem ter o ar removido antes da selagem, pois o ar atua como um obstáculo à transmissão de calor e umidade.

Testes

• A eficiência do processo de esterilização deve ser comprovada através de métodos físicos, químicos e biológicos:

• Físicos: dizem respeito ao desempenho do equipamento.

• Químicos: consistem no uso de tiras de papel impregnadas com tintas termocrômicas que alteram a coloração quando expostas à temperatura, por tempo suficiente.

• Biológicos: uso de tiras de papel impregnadas com esporos de bactérias, que são expostas ao ciclo de esterilização para comprovação da destruição dos micro-organismos.

• O teste deve ser feito semanalmente.

Armazenamento do material esterilizado

• Quando uma caixa é aberta, não se pode mais garantir a esterilidade do instrumental.

• Os artigos esterilizados devem ser armazenados em condições adequadas, evitando-se a sua contaminação.

• O local da estocagem deve ser limpo, protegido do meio externo e utilizado apenas para esse fim.

• Nessas condições, a esterilidade do material é preservada por até sete dias. No caso de esterilização em autoclave, o tempo de armazenamento varia de 15 (tecido de algodão) a 30 dias (papel crepado).

Cuidados com material de moldagem, modelos e próteses

A limpeza e desinfecção de material de moldagem, modelos e próteses pode ser realizada com base no Quadro 2.

Quadro 2 – Desinfecção de modelos, moldagens e próteses.

Fonte: Adaptado de Controle de Infecção em Odontologia. Manual de normas e rotinas técnicas, UFMG, 2003.

Gerenciamento de resíduos

• O serviço deverá elaborar e implantar o Plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (PGRSS) e conforme a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 43 de 25 de fevereiro de 2003 da Agência Na-cional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e todo serviço deverá ter um Responsável Técnico (RT) de nível superior responsável pelo PGRSS.

• O gerenciamento é tido como um instrumento capaz de minimizar ou até mesmo impedir os efeitos adversos causados pelos resíduos sólidos de saúde, do ponto de vista sanitário, ambiental e ocupacional.

Tipos de resíduos produzidos no atendimento odontológico

Resíduos biológicos – Grupo A

• São resíduos potencialmente infectantes, devido à possível presença de agentes biológicos que podem apresentar riscos de infecção.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Devem ser embalados adequadamente em sacos plásticos brancos leitosos, com simbologia de resíduo infectante. Exemplo: recipientes e materiais contendo sangue ou líquidos corpóreos (luvas, óculos, máscaras, gaze, etc.) e peças anatômicas.

• O uso de sacos individuais pequenos (como os usados para sanduíches) como porta-detritos permite o descarte prático e seguro desses dejetos.

Resíduos químicos – Grupo B

• São resíduos contendo substâncias químicas que apresentam riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Exemplo: saneantes e desinfetantes.

• Devem ser condicionados em recipientes individualizados, de compatibilidade química com o resíduo – de forma a evitar reação química entre os componentes – e não permeáveis e encaminhados para empresa devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente, para tratamento.

Metais pesados

- Mercúrio: para o seu manuseio, devem ser adotadas as seguintes medidas:

• armazenar o mercúrio em recipientes inquebráveis e vedados;

• usar amalgamadores mecânicos seguros, sem vazamentos;

• não expor os frascos de mercúrio e os amalgamadores à luz solar direta ou à proximidade de fontes de calor (estufa, autoclave, ar condicionado, etc.);

• usar cápsulas hermeticamente vedadas durante o processo de amalgamação;

• utilizar a proporção exata de mercúrio na liga;

• usar técnica de manipulação de amálgama que evite o toque das mãos, usando EPI (luvas, óculos, máscara e gorro);

• remover os excessos da fase Gama 2 da liga utilizando dedeiras de borracha;

• não utilizar condensadores ultrassônicos a fim de minimizar o calor;

• fazer a remoção de restaurações de amálgama sob refrigeração (spray ar-água);

• é importante, na remoção, usar sugador de saliva potente, orientando o usuário que evite engolir durante a manobra. Se possível usar isolamento absoluto durante o procedimento;

• o piso do consultório deve ser impermeável e liso (não poroso) e sem frestas, já que imperfeições e alguns materiais podem reter o mercúrio e impedir sua remoção;

• caso haja derramamento de mercúrio, retirar o excesso derramado imediatamente com o auxílio de uma folha de papel e lançar no restante enxofre em pó. Lavar a superfície com água e sabão.

Coleta de resíduo de amálgama

• Coletar os resíduos de amálgama em recipiente inquebrável, com tampa rosqueável e com boca larga. Deixar uma lâmina de água sobre o resíduo e colocar identificação de risco à manipulação.

• Manter o recipiente hermeticamente fechado e em local de baixa temperatura, isento de luz solar direta.

• Enviar os vidros que contêm o mercúrio para laboratório de reciclagem, a fim de serem tratados e de se eliminarem possíveis contaminações com mercúrio ao meio ambiente.

Resíduos perfurocortantes ou escarificantes – Grupo E

• São todos os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar, escarificar ou perfurar. Exemplo: lâminas, agulhas, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, etc.

• Deve se enfatizar a prevenção de acidentes perfurocortantes.

• As brocas devem ser retiradas das pontas logo após o seu uso.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Os materiais perfurocortantes, como agulhas descartáveis, lâminas de bisturi e agulhas de sutura, tam-bém devem ser descartados logo após o seu uso.

• Não se deve entortar ou reencapar as agulhas, de modo a se evitarem acidentes.

• Esse material deve ser acondicionado em recipientes rígidos com tampa vedante e encaminhados para disposição final com o símbolo infectante e material perfurocortante.

Resíduos comuns – Grupo D

• São todos os resíduos gerados nos serviços odontológicos que não apresentam riscos biológico, químico ou radioativo. Exemplo: papel de uso sanitário, restos alimentares, papel, caixas, etc.

• Devem ser descartados como lixo comum.

• As lixeiras devem ser forradas com plástico e ter tampas e pedais, devendo a lixeira para lixo comum ser separada da outra para material contaminado.

Referência

MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

Texto 3

Acidente de trabalho e conduta após exposição ao material biológico

Cristiane Carvalho Barbosa4

A melhor maneira de prevenir a exposição a material biológico no consultório odontológico é a prevenção, através da utilização dos equipamentos de proteção individual, cuidados específicos com materiais perfu-rocortantes e prevenção da contaminação ambiental por material biológico.

Conduta após acidente com material perfurocortante:

1. É importante manter a calma. As quimioprofilaxias contra o vírus da hepatite B (HBV) e vírus da imunodeficiência humana devem ser iniciadas até 2 horas após o acidente. Em casos extremos, podem ser realizadas até 24 a 36 horas depois, sendo que após esse período a eficácia para o HIV é discutível; para HBV podem ser iniciadas até uma a duas semanas depois. O risco de adquirir HIV após uma exposição ocupacional varia entre 0,09% a 0,3% e para hepatite B varia entre 22% a 62%.

2. Após acidente perfurocortante ou exposição a material biológico, deve-se interromper imediatamente o procedimento. O local da ferida ou do contato com material biológico deve ser lavado exaustivamente, em caso de perfuração da pele somente com água e sabão e em caso de exposição de mucosa (ex.: mucosa oral) e/ou conjuntivas (olho) com água ou soro. É importante não provocar maior sangramento do local ferido e não aumentar a área lesada.

3. O trabalhador acidentado deverá dirigir-se ao centro de referência no atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico de sua região, além de comunicar o fato ao técnico de segurança do trabalho, preencher o inquérito de notificação e a comunicação de acidente de trabalho (CAT).

4. O paciente-fonte deve ser pesquisado em relação a hábitos de risco para adquirir HBV ou HIV (ex.: hábitos de vida, história de hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de preservativos, passado em presídios ou manicômios, história de hepatite e/ou doença sexualmente transmissível [DST] e sorologias anteriores).

4 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

5. Deve-se levar a carteira de vacinação ou informe sobre seu estado vacinal e dados recentes de sua saúde, sorologias anteriores, etc.

6. O médico deverá solicitar amostras de sangue do trabalhador e do paciente-fonte. É importante ressaltar que o paciente-fonte pode recusar-se a submeter à sorologia para HIV. Caso isso ocorra, deve-se considerar o paciente soropositivo com alto título viral.

7. As quimioprofilaxias contra HBV e HIV serão iniciadas caso a situação seja caracterizada como de risco.

8. Se necessário o médico solicitará para o paciente-fonte os seguintes exames: anti-HIV, anti-HCV e

HbsAg (quando o trabalhador não foi imunizado para hepatite B).

• Paciente-fonte com teste positivo para HIV: iniciar quimioprofilaxia seguindo fluxograma do Ministério da Saúde. Coletar o sangue do trabalhador para seguimento e avaliação da quimioprofilaxia.

• Paciente-fonte com HIV desconhecido ou que o resultado do teste anti-HIV demore: iniciar o esquema básico antirretroviral (AZT + 3TC ou Lamivudina) e procurar serviço especializado para reavaliar o acidente.

• Paciente fonte positivo para hepatite B e funcionário não vacinado: fazer a imunoglobulina e iniciar a vacinação.

Observação: o sangue do profissional apenas deverá ser coletado quando o paciente-fonte for positivo ou desconhecido para HIV, hepatite B e C.

9. As sorologias deverão ser repetidas após seis semanas, três meses, seis meses e um ano após acidente ou a critério do médico.

10. O trabalhador em uso de quimioprofilaxia antirretroviral deverá ser acompanhado pelo médico para verificar a presença de sinais de intolerância medicamentosa.

11. Se durante o acompanhamento o trabalhador sofre novo acidente, todo o processo deverá ser repetido, desconsiderando-se os procedimentos já realizados.

12. No caso de soroconversão para HIV ou hepatite, o funcionário será encaminhado ao médico do trabalho para orientações legais e a um centro de referência para o acompanhamento e tratamento necessário.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde, Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

MINAS GERAIS. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Odontologia. Controle de infecção em Odonto-logia: manual de normas e rotinas técnicas. Belo Horizonte, 2003. 67 p.

Texto 4

Ergonomia e odontologia

Cristiane Carvalho Barbosa5

O objetivo da ergonomia é a adaptação das condições de trabalho às características físicas e psicológicas dos trabalhadores. Desse modo, o trabalho fica mais confortável, saudável, agradável e eficiente.

5 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

A seguir serão descritas algumas medidas de ergonomia que devem ser implementadas na rotina do con-sultório odontológico:

• O planejamento do atendimento: organizar a agenda, estipular os horários e a duração de cada atendi-mento, atender um número de pacientes que não sobrecarregue a equipe. Quando esses pontos não são observados, a equipe fica estressada, sobrecarregada e consequentemente apresenta mais problemas psicológicos e de saúde. O excesso de trabalho pode causar desgaste cardíaco, hipertensão, fadiga, ar-trites, fibroses, calcificações, cansaço muscular, ansiedade, frustrações, tensões emocionais e angústias.

• Respeito à carga horária: é recomendável uma carga horária máxima de 50 a 60 horas semanais. O des-canso é necessário para o corpo se recuperar após um dia de serviço, por isso o respeito à carga horária é tão importante.

• Trabalho a quatro mãos: é importante trabalhar com um profissional auxiliar pois evita um esforço maior e desgaste do dentista ou técnico em saúde bucal.

• Postura e posição do cirurgião-dentista (CD), auxiliar em saúde bucal (ASB) e técnico em saúde bucal (TSB):

1. Deve-se utilizar um mocho de base ampla (cinco rodas), o usuário deve ser colocado em posição supina (deitado de costas), o CD ou TSB deve ter visão de todos os quadrantes e utilizar equipamento correto de acordo com a técnica de trabalho adotada.

2. A área útil de trabalho do profissional deve estar dentro de um círculo com 1m de diâmetro (espaço máximo de pega) que pode ser alcançado com o movimento de braço, procurando evitar movimentos supérfluos, torções exageradas ou inclinações laterais (ver figura 1).

3. A posição ideal é de 9 horas para o dentista ou TSB e 15 horas para o ASB, o que permite a visualização direta da mandíbula e maxila pelo profissional. A perna esquerda do CD ou TSB fica posicionada sob o encosto da cadeira, e a direita, do lado do braço direito da cadeira. Para CD ou TSB canhoto, a posição é invertida com a do auxiliar. Com a regulagem do encosto da cadeira é possível ainda a posição de 12 horas com visão indireta (através do espelho bucal) e o usuário na posição supina.

FIGURA 1 – Representação esquemática do posicionamento do CD ou TSB em relação ao ASB.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

1. Postura do profissional: o profissional deve ter uma postura correta para evitar patologias na coluna, deste modo deve sentar-se com as coxas paralelas ao solo e o ângulo formado na articulação do joelho deve ser de 90° para evitar maior compressão da circulação sanguínea e consequente aparecimento de varizes. As costas devem estar retas, apoiadas no encosto do mocho, e a cabeça levemente inclinada para baixo. Os cotovelos devem estar junto ao corpo ou apoiados para evitar lesões nas articulações e/ou musculares.

2. Iluminação: a área de trabalho deve estar bem iluminada para evitar problemas de visão.3. Cuidados com o usuário: usar sugadores de alta potência para evitar que o paciente tenha que levantar

a todo o momento para cuspir.4. Momentos de relaxamento e descontração da equipe: a cada 90 minutos de atendimento, deve ser

feito um intervalo de 10 minutos, os profissionais devem realizar exercícios de alongamento entre os atendimentos, com orientação de profissional da área; devem ser valorizados momentos de lazer com a equipe.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Odontologia. Controle de infecção em Odonto-logia: manual de normas e rotinas técnicas. Belo Horizonte, 2003. 67 p.

ATIVIDADE IX – RISCOS OCUPACIONAIS NA ODONTOLOGIA

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Discutir sobre os principais riscos ocupacionais aos quais os profissionais da odontologia estão expostos.

Material

• Papel A4

• Texto: “Riscos relacionados ao trabalho da equipe odontológica” - Cristiane Carvalho Barbosa.

Desenvolvimento

• Convidar a turma para a leitura do texto;

• Promover relato sobre:- conhecimento das doenças descritas no texto;- medidas de prevenção aos riscos no ambiente de trabalho (individual e coletivo).

• Concluir a atividade e destacar as medidas de prevenção relacionadas aos riscos ocupacionais.

Fechamento

• Esclarecer as dúvidas.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Texto para leitura

Riscos relacionados ao trabalho da equipe odontológica

Cristiane Carvalho Barbosa6

A equipe odontológica está exposta a vários fatores que podem gerar danos para a saúde de seus profissio-nais. Os riscos mais comuns aos quais a equipe está exposta são: físicos, químicos, ergonômicos, mecânicos ou de acidente, falta de conforto e higiene e biológicos.

Risco físico

Os profissionais da odontologia estão expostos diariamente a ruídos, vibração, radiação, altas temperaturas, iluminação deficiente ou excessiva, umidade e outros fatores, causados pelo uso de: canetas de alta rotação, compressor, aparelho de Raios-x, equipamento de laser, fotopolimerizador, autoclave, ar condicionado, etc. Para minimizar esses danos, as seguintes medidas podem ser adotadas: usar protetores auriculares, óculos de proteção do EPI ou de proteção contra a luz do fotopolimerizador ou laser; usar os equipamentos de proteção radiológica; trabalhar em locais com iluminação adequada; proteger o compressor de ar com caixa acústica; ter cuidado no manuseio de materiais em alta temperatura; e trabalhar em locais arejados.

Risco químico

Caracterizado pelas poeiras, névoas, vapores, gases, mercúrio e produtos químicos. Os seguintes materiais causam esses riscos: amalgamadores, desinfetantes (álcool, glutaraldeído, hipoclorito de sódio, ácido pe-racético e clorexidina) e gases medicinais (ex.: óxido nitroso). Medidas para evitar o risco químico: limpar a sujeira do chão com pano úmido para não levantar poeira; usar EPI próprio para o atendimento e para a limpeza de materiais e/ou consultório; disponibilizar óculos de proteção para o paciente; preferir, quando possível, o uso do amalgamador de cápsulas; armazenar os restos de amálgama cobertos por água em recipiente rígido com tampa e encaminhar para coleta especial de resíduos contaminados; armazenar produtos químicos de maneira correta e segura, seguindo as instruções do fabricante; fazer manutenção preventiva das válvulas dos recipientes contendo gases medicinais.

Risco ergonômico

Para que o ambiente de trabalho seja confortável, agradável e saudável, as seguintes medidas devem ser adotadas: organizar o ambiente de trabalho; planejar as atividades diárias; trabalhar em equipe; realizar capacitações permanentes; fazer atividades físicas, alongamentos e relaxamentos entre os atendimentos (com orientação de profissional da área); e valorizar momentos de lazer com a equipe.

Risco mecânico ou de acidente

Exposição a agentes mecânicos ou que propiciem acidentes, como: espaço físico pequeno, arranjo físico inadequado, instrumental com defeito ou impróprio para o procedimento, perigo de incêndio ou explosão, construção com defeito, improvisação na instalação da rede hidráulica e elétrica, ausência de EPI. Maneiras de minimizar esses perigos: utilizar equipamentos com registro no Ministério da Saúde, modernos e ergo-nômicos; instalar os equipamentos em área adequada e conforme a regulação da ANVISA; utilizar materiais

6 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

registrados na ANVISA; manter instrumentais com número e qualidade suficiente para o atendimento; instalar extintores de incêndio; realizar manutenção preventiva e corretiva na estrutura física, hidráulica e elétrica.

Risco pela falta de conforto e higiene

De exposição a falta de higiene e conforto no ambiente de trabalho, são exemplos: banheiros em peque-no número, distantes e sem separação por sexo; falta de produtos de higiene pessoal; ausência de água potável; não fornecimento de uniformes; ausência de ambientes arejados para lazer e descanso; ausência de vestiários com armários; ausência de local para lanches ou refeições; falta de proteção contra chuva, entre outros. Para minimizar esses riscos, basta proporcionar à equipe condições de higiene, conforto e saúde no ambiente de trabalho.

Risco biológico

É causado pela exposição a material biológico, por exemplo: bactérias, vírus e fungos.

• Transmissão por via aérea:

No ambiente do consultório odontológico, esses micro-organismos podem ser transmitidos através do ar pelos aerossóis (partículas suspensas geradas pelo ar da caneta de alta rotação seringa tríplice, uso de aparelhos de ultrassom ou de jateamento) e pelas gotículas geradas por tosse, espirro ou fala. Para pre-venir esse tipo de transmissão, deve-se usar: sugadores de alta potência, isolamento absoluto (dique de borracha), máscaras de proteção respiratória e óculos de proteção. Além disso, deve-se evitar contato de risco com profissionais ou pacientes com alguma doença infecciosa.

Exemplos de doenças transmitidas por via aérea: meningite, gripe ou influenza, mononucleose, rubéola, sarampo, tuberculose.

• Transmissão por sangue e outros fluidos:

Na profissão odontológica, ocorre a manipulação de sangue e outros fluidos que podem transmitir: HIV e hepatite B e C. As transmissões ocorrem da seguintes formas: percutânea (lesão provocada por instrumen-tos perfurocortantes), mucosa (contato com respingos na face, envolvendo olhos, nariz e boca), cutânea (contato com pele com dermatite ou feridas abertas) e mordeduras humanas. Maneiras de prevenir esse tipo de transmissão: atenção durante o atendimento odontológico; não reencapar, entortar ou quebrar agulhas; desprezar material perfurocortante em recipiente adequado (caixas de papelão amarelas próprias para o descarte desses materiais); respeitar a capacidade e orientações do fabricante desses recipientes; e usar EPI.

• Transmissão pelo contato direto e indireto com os pacientes:

A equipe odontológica está sujeita a diversas doenças transmitidas pelo contato direto (mãos ou pele) ou indireto (superfícies ou objetos utilizados pelo paciente). Para evitar esse tipo de transmissão, deve se utilizar o EPI, higienizar as mãos, manter os cabelos presos e desinfetar os artigos contaminados. Principais doenças adquiridas através dessa via de transmissão: herpes simples, escabiose ou sarna, pediculose ou piolho, micoses e conjuntivite.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE X – JOGO DA BOLA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Promover a descontração e a integração.

Material

• Bola e dinâmica “Jogo da bola”.7

Desenvolvimento

• Solicitar aos participantes que fiquem de pé, inclusive o docente, formando um círculo;

• Em posse da bola, cada participante deve dizer: nome, o que mais gosta de fazer (em uma palavra) e o que pensa sobre o seu trabalho (em uma palavra);

• O docente inicia dizendo as três palavras e passa a bola para outro aluno;

• Aquele que deixar cair a bola ou esquecer algum item da apresentação “deverá pagar uma prenda”, escolhida pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).

Fechamento

• Concluir ressaltando a importância da integração do grupo.

ATIVIDADE XI – ÉTICA NA ODONTOLOGIA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Refletir sobre a ética na odontologia.

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Promover um debate sobre o Código de Ética a partir das questões a seguir: 1. O que é ética?

2. Para que serve um código de ética?

3. Você conhece o Código de Ética Odontológica?

7 Dinâmica disponível em: http://www.scribd.com/doc/388944/Dinamicas-de-Grupo. Acesso em: 5 out. 2010.

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ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

4. Cite algumas situações que você considera que o Código de Ética da Odontologia.

5. O que pode acontecer com o profissional que desrespeita o código de ética?

• Esclarecer a importância da participação de todos nas discussões.

Fechamento

• Concluir a atividade, esclarecendo as dúvidas;

• Informar que, durante o período de dispersão, será realizada uma atividade relacionada ao Código de Ética Odontológica.

ATIVIDADE XII – PREPARO DO USUÁRIO PARA O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Orientar quanto ao preparo do usuário para o atendimento odontológico.

Material

• Papel Kraft, papel A4 e pincéis atômicos.

Desenvolvimento

• Listar, a partir do conhecimento do aluno, atitudes e ações da Equipe de Saúde Bucal desde a chegada do usuário ao consultório preparo e do seu na cadeira odontológica para realização dos diferentes pro-cedimentos clínicos odontológicos;

• Estimular a participação de todos os alunos.

Fechamento

• A partir da lista elaborada, sistematizar o tema.

ATIVIDADE XIII – PREPARO DO INSTRUMENTAL ODONTOLÓGICO

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Discutir sobre preparo dos instrumentos odontológicos.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Material

• Texto: “Preparo do instrumental odontológico”.

Desenvolvimento

• Orientar para a leitura individual do texto a seguir;

• Solicitar o grifo dos pontos principais do texto;

• Promover uma discussão a partir das questões a seguir:

1. Quem prepara o instrumental (lava, seca, embala, esteriliza) no seu local de trabalho?

2. Como é realizado o preparo dos instrumentais?

3. Você usa Equipamento de Proteção Individual (EPI)?

4. Quais as dificuldades e facilidades para o desempenho dessa atividade?

5. Alguém supervisiona essa atividade?

6. Você já sofreu algum acidente no desempenho dessa função?

• Estimular a discussão e participação de todos alunos.

Fechamento

• Sistematizar as discussões, esclarecendo as dúvidas.

Texto para leitura

Preparo do instrumental odontológico

Cristiane Carvalho Barbosa8

Sequência de preparo dos instrumentais odontológicos após a dispensa do paciente, ao final do atendi-mento clínico:1. O auxiliar deverá estar devidamente paramentado, usando o EPI completo. Antes de calçar as luvas,

deverá lavar as mãos.

2. Utilizar as luvas de borracha (grossa, utilizada para limpeza em geral) ou de procedimentos (de látex, usada nos atendimentos clínicos);

3. Recolher o material e colocá-lo em um recipiente rígido de plástico (com ou sem tampa) contendo detergente enzimático; os instrumentais deverão ficar totalmente imerso por 15 minutos (para o preparo do detergente enzimático, seguir as recomendações do fabricante);

4. O material perfurocortante deverá se descartado em recipiente especial (caixas para descarte do material perfurocortante);

5. Todo o lixo produzido durante o atendimento deverá ser descartado em recipiente próprio, assim como os panos de campo contaminados, e avental ou jalecos;

6. Os óculos de proteção devem ser limpos e desinfetados;

7. Proceder a limpeza do material, que pode ser realizada de duas maneiras: a) manual: utilizando escovas de cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas, escova para limpeza de lúmen, pia

8 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

com cuba profunda específica para este fim e preferencialmente com torneira de jato direcionável e usando água e detergente; ou b) limpeza mecânica: através do uso de lavadoras automáticas com jatos de água ou com ultrassom de baixa frequência que minimizam o contato do profissional com o material contaminado.

8. Em seguida o material deve ser enxaguado em água potável e corrente para remoção completa das sujidades.

9. A inspeção visual deve ser realizada para verificar eficácia da limpeza e integridade do artigo. Caso necessário deve ser repetida a limpeza ou substituição do artigo.

10. A secagem deve ser realizada com papel toalha, panos limpos e secos exclusivos para este fim, secadora de ar quente/frio, estufa regulada para este fim ou ar comprimido medicinal. Esta etapa objetiva evitar a umidade que pode promover a corrosão dos artigos.

11. Os artigos deverão em seguida ser empacotados. Podem ser utilizados papel grau cirúrgico, papel crepado, tecido não tecido, tecido de algodão cru (campo duplo), vidro, nylon, cassetes e caixas metálicas perfuradas. As embalagens devem ser identificadas, conter a descrição de seu conteúdo, a data de validade e o nome do profissional que a preparou, em fita ou etiqueta adesiva.

12. Em seguida proceder a esterilização.

Sequência de montagem do ambiente de trabalho clínico

1. Devidamente paramentado o ABS deverá pegar os materiais solicitados pelo CD ou TSB.

2. O ASB é quem abre a embalagem, retira e organiza o instrumental sobre o pano de campo. O mesmo procedimento deve ser realizado para gaze, brocas, algodão e outros materiais esterilizados solicitados durante o atendimento clínico.

3. O CD ou TSB devem atuar apenas na zona operatória, e o ASB, na zona do auxiliar (ver figura a seguir).

4. O auxiliar deve estar atento para a organização dos instrumentais, evitando o contato de artigos contaminados com os estéreis e removendo lixos, gazes sujas ou demais resíduos.

5. O auxiliar deverá desencapar a agulha e ajudar na sua montagem.

6. Como medida de segurança, a instrumentação deve ser realizada na zona de instrumentação.

7. CD ou TSB e ASB deverão permanecer em seus lugares durante todo o atendimento clínico.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Odontologia. Controle de infecção em Odonto-logia: Manual de normas e rotinas técnicas. Belo Horizonte, 2003. 67 p.

ATIVIDADE XIV – MONTAGEM DOS INSTRUMENTAIS ODONTOLÓGICOS

Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos

Objetivo

• Trabalhar a montagem dos instrumentais para procedimentos específicos.

Material

• Papel A4 e papel Kraft.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em seis grupos;

• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator para apresentar o produto final em plenária;

• Cada grupo deverá discutir e registrar sobre um dos atendimento (procedimento) odontológico a seguir:

- Grupo 1: Kit para o atendimento clínico (incluindo a realização de restaurações e selantes).

- Grupo 2: Kit para cirurgias odontológicas.

- Grupo 3: Kit para tratamento periodontal.

- Grupo 4: Kit para realização de procedimentos endodônticos (ex.: pulpectomias e pulpotomias).

- Grupo 5: Kit para realização de lompezas.

- Grupo 6: Kit para realização de levantamento de necessidades de tratamento odontológico.

• Orientar para listagem, embalagem, preparo e disposição durante o atendimento dos instrumentais a ser utilizado em cada procedimento;

• Preparar uma apresentação (dramatização, descrição, desenhos, etc.) sobre como deve ser montado o kit de instrumentais para o procedimento odontológico.

Fechamento

• Sistematizar as apresentações, destacando os instrumentais por procedimento.33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE XV – RESTAURAÇÃO DENTÁRIA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Identificar o conhecimento dos alunos, sobre restaurações dentárias.

Material

• Nenhum

Desenvolvimento

• Promover um debate, a partir das questões a seguir:1. Para que serve uma restauração dentária?

2. Quais os materiais restauradores mais conhecidos?

3. Qual a durabilidade das restaurações?

4. O dente restaurado é tão resistente quanto um dente natural?

5. O dente restaurado está livre de cáries?

6. Você tem dentes restaurados? Eles te incomodam? Por quê?

7. Qual a desvantagem da troca de restaurações?

8. Você trocaria uma restauração de amálgama por uma de resina por causa da estética?

9. No seu local de trabalho, qual o material restaurador mais utilizado?

• Sistematizar as discussões e acrescentar informações pertinentes ao tema.

Fechamento

• Esclarecer dúvidas

ATIVIDADE XVI – DINÂMICA: ART

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Identificar o conhecimento dos alunos sobre o tratamento restaurador atraumático (ART).

Materiais

• Um balão ou bola e som.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento

• Dispor os alunos em forma de um círculo;

• A dinâmica é semelhante à da “batata quente”, o docente irá controlar o som. Os alunos deverão passar obalãoumparaooutro,enquantoamúsicaestivertocandoe,quandoamúsicaparar,oalunoqueestivercomobalãodeverárelatarparaaturmasobreumitemdoART.

• FazerconsideraçõessobreoART,como:vantagens,desvantagens,quaismateriaisnecessáriosparasuaexecução, etc.

Fechamento

• Sistematizaraatividade

ATIVIDADE XVII – MATERIAIS ODONTOLÓGICOS DE USO COMUM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• IdentificaroconhecimentosobreosmateriaisodontológicosdeusocomumnaAtençãoPrimáriaàSaúde.

Material

• PapelA4.

Desenvolvimento

• Dividiraturmaem4grupos;

• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator, que apresentará as conclusões em plenária;

• Discutirsobreosmateriaisodontológicosaseguir:

• Cimentos de ionômeros de vidro.

• Hidróxidodecálcioecimentodeóxidodezincoeeugenol.

• Amálgama.

• Resinacomposta.

• Orientarparaoregistrodafinalidade,armazenamentoedescartedomaterial.

Fechamento

• Concluiraatividadeeesclarecerasdúvidas.

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ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE XVIII – REFLEXÃO COM MÚSICA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Refletir sobre a evolução e transformação.

Material

• Letra da música;

• Sugestão: Som, CD com a música: “Como uma onda” - Lulu Santos e Nelson Motta.

Desenvolvimento

• Orientar os alunos para que estejam confortáveis para escutarem e cantarem a música;

• Estimular o relato dos sentimentos despertados ao ouvir a música;

• Refletir sobre a evolução do aluno durante o curso a partir da seguinte questão: Houve alguma trans-formação pessoal e/ou profissional após o início do curso?

Fechamento

• Concluir, ressaltando a importância da reflexão da evolução de cada um, durante o curso.

Como uma onda9

Lulu SantosComposição: Lulu Santos / Nelson Motta

Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia

Tudo passa Tudo sempre passaráA vida vem em ondas

Como um mar Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo No mundo

Não adianta fugir Nem mentir

Pra si mesmo agora

9 Disponível em: <http://letras.terra.com.br/lulu-santos/47132/>. Acesso em: 5 out. 2010.

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ATENÇÃO

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ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Há tanta vida lá fora Aqui dentro sempre

Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar

Nada do que foi será De novo do jeito Que já foi um dia

Tudo passa Tudo sempre passaráA vida vem em ondas

Como um mar Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo No mundo

Não adianta fugir Nem mentir pra si mesmo agora

Há tanta vida lá fora Aqui dentro sempre

Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar

ATIVIDADE XIX – MATERIAIS ODONTOLÓGICOS

Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos

Objetivo

• Conhecer as características dos materiais odontológico mais utilizados na Atenção Primária à Saúde.

Material

• Papel Kraft, pincel atômico e fita crepe.

• Textos de Cristiane Carvalho Barbosa: Cimento de ionômero de vidro; Materiais protetores da dentina e polpa dentária.

Desenvolvimento

• Solicitar que os grupos da atividade XVII, sejam mantidos;

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Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

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Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator;

• Pedirquecadagrupoelaboreumasíntesedasprincipaiscaracterísticasepropriedadesdomaterialodontológico. Conforme orientação a seguir:

• Grupo 1:

• Texto “Cimento de ionômero de vidro”;

• Grupo 2:

• Texto“Materiaisprotetoresdadentinaepolpadentária”;

• Grupo 3:

• Texto “Amálgama”;

• Grupo 4:

• Texto “Resinas compostas”.

Fechamento

• Concluiraatividadeeesclarecerasdúvidassobremateriaisdentários.

Texto 1

Cimento ionômero de vidroCristiane Carvalho Barbosa10

Oscimentosdeionômerodevidropodemserutilizadospara:a) cimentaçãodepróteses,comocoroasoupontes,etambémdeaparelhosortodônticos;b) selamentodecicatrículasefissuras;c) restauraçõesemlocaisdodentequenãoestãosubmetidosàgrandeforçademastigação;

d) baseouforramento,quandosãoutilizadossobrestauraçõesdeamálgamaouresina,porexemplo.

Essestiposdecimentostomampresa(“endurecem”)deduasformas:química,quandonãoprecisamdapresençadeluzparaendurecer;efotoativados,quandoprecisam.

Além do ionômero de vidro convencional, existem aqueles reforçados por metal ou por resina. Algumas van-tagensdocimentoionômerodevidrosãosuascaracterísticadeliberarflúoredeaderiraostecidosdentários.

Cuidados com o pó e líquido:

Osfrascosdevemestarsemprebemfechadosparaevitarquefiquemúmidosousecos,eolíquidonãodeveserarmazenadoemgeladeiraporquepodeendurecereperdersuaspropriedadesoriginais.

•Proporcionamento do pó e do líquido e manipulação

•O pó e o líquido devem ser proporcionados de acordo com as recomendações do fabricante, por isso é importante ler a bula do material.

•Opódeveseragitadoantesdesuautilização,paramisturarsuaspartículas.

•Aconchadosadoradeveserintroduzidanointeriordopóeosexcessosdevemserremovidosnaborda do frasco.

10BARBOSA,CristianeCarvalho.GraduadaemOdontologia.EspecialistaemSaúdeColetivaeCirurgiãDentistadaPrefeituraMu-nicipaldeBeloHorizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• A manipulação pode ser realizada sobre um placa de vidro ou sobre o bloco de papel fornecido pelo fabricante. Quando for utilizado o bloco de papel, o líquido só deve ser dispensado imediatamente antes da manipulação, para que o papel não o absorva.

• A placa de vidro pode ser refrigerada, a aproximadamente 20 ºC, para manter a temperatura ideal de manipulação. Observação: a placa deve ser retirada com antecedência do refrigerador para evitar que fique molhada e atrapalhe a presa do material.

• O tempo de manipulação também é recomendado pelo fabricante.

• O pó deve ser dividido em duas partes: a primeira deve ser aglutinada ao líquido por cerca de 10 a 15 segundos; e a outra porção pelo tempo necessário, para atingir o tempo máximo recomendado pelo fabricante, obtendo-se uma massa homogênea e brilhante.

• O material deverá ser levado à boca com a ajuda de pontas acopladas a uma seringa do tipo Centrix, o que facilita a inserção do material no dente, diminui a porosidade do material e melhora o contorno da restauração (a restauração tende a ficar lisa e contínua em todas as suas bordas).

• Logo após a manipulação e entrega do material ao dentista, a placa de vidro e a espátula devem ser lavadas em água corrente, para evitar que fique difícil de lavar o material.

• O cimento só deverá ser utilizado se apresentar um aspecto brilhante

Referências

NAVARRO, M. F. L.; PASCOTTO, R. C. Cimentos de ionômero de vidro: aplicações clínicas em odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 1998. 179 p.

Texto 2

Materiais protetores da dentina e polpa dentária

Cristiane Carvalho Barbosa11

Os materiais utilizados como protetores do complexo dentinopulpar são: 1. Vernizes cavitários;2. Adesivos dentinários;3. Hidróxido de cálcio;4. Cimentos de ionômero de vidro;5. Cimento de fosfato de zinco;6. Cimento de óxido de zinco e eugenol.

Os materiais protetores são utilizados para proteger a dentina e polpa de agressores externos, como: calor, frio, bactérias e elementos tóxicos ou irritantes constituintes dos materiais restauradores ou de cimenta-ção que possam infiltrar nos tecidos dentários. Esses materiais também podem apresentar as seguintes características: liberar flúor para a estrutura dentária, tornando-a mais resistente à cárie; e promover a mineralização, cicatrização ou formação de dentina, criando uma barreira contra os agentes agressores do complexo dentinopulpar.

11 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Vernizes cavitários

São apresentados em frascos que contêm uma resina (que pode ser o copal ou o breu) dissolvida em um solvente (acetona, clorofórmio ou éter). Ele é comumente utilizado sob restaurações de amálgama e sob peças protéticas cimentadas com cimento de fosfato de zinco. Quando o verniz é aplicado na cavidade do dente, ele forma uma película que veda os túbulos da dentina, impedindo, deste modo, a penetração de irritantes. Ele previne também a sensibilidade e o manchamento que pode ocorrer na estrutura do dente, ao redor da restauração de amálgama.

A aplicação do verniz é feita com um pincel e de preferência em duas camadas. Após a aplicação da primeira camada, aguarda-se um minuto, sem secar, ou 30 segundos secando com jatos de ar para, em seguida, aplicar a segunda.

Adesivos

O adesivo veda os túbulos dentinários e, por isso, pode ser utilizado para reduzir a sensibilidade em áreas com recessão gengival, e impedir a infiltração na dentina de constituintes dos materiais restauradores (resina, amálgama, cimento de fosfato de zinco). Além de protegerem a estrutura dentária, contribuem para a adesão da resina à estrutura dentária. Os adesivos são apresentados em frascos, aplicados com um pincel e, em seguida, polimerizados através do uso de fotopolimerizador.

Hidróxido de cálcio

Os materiais à base de hidróxido de cálcio são capazes de promover formação de uma camada nova de dentina (dentina reacional) no local da estrutura dental agredida e também de proteger o complexo den-tinopulpar contra esses agressores. Podem ser utilizados de diversas maneiras:

a) Soluções de hidróxido de cálcio: para limpar cavidades e canais radiculares. Para preparar esta solução, deve-se adicionar 10 ou 20 gramas de hidróxido de cálcio pró-análise (pó) em 200 mL de água destilada; a mistura deverá ser mantida em repouso para que o excesso do pó se deposite no fundo e não deve mais ser agitada. A solução formada sobre o pó é utilizada para limpeza da cavidade, ela é alcalina, capaz de neutralizar a acidez na cavidade, atua no combate a bactérias, estimula a cicatrização da dentina e paralisa o sangramento quando acidentalmente há exposição da polpa.

b) Suspensões de hidróxido de cálcio para forrar a cavidade.c) Pasta ou pó de hidróxido de cálcio, que pode ser aplicado diretamente sobre a polpa quando,

durante um preparo, há exposição acidental desta.d) Cimento de hidróxido de cálcio: é apresentado na forma de duas pastas, utilizado para proteção

quando a cavidade é muito profunda, ou sobre a pasta ou pó de hidróxido de cálcio após exposição acidental da polpa. Sua manipulação é realizada dispensando duas quantidades iguais das pastas em uma placa ou um papel fornecido pelo fabricante, em seguida as duas porções são espatuladas e inseridas na cavidade com o uso de um instrumento porta-hidróxido de cálcio. É importante observar que o material endurece muito rápido.

Cimentos de ionômero de vidro

Além de serem utilizados para restaurações, cimentação e selante, são também utilizados sob outros tipos de materiais restauradores (ex.: resina e amálgama) devido a sua aderência à estrutura dentária, evitando que ocorra a infiltração sob a restauração e devido ao fato de liberar flúor.

Cimento de fosfato de zinco

É um material resistente e por isso pode ser utilizado sob outros tipos de restaurações, porém, o cimento de ionômero de vidro é mais indicado para estes casos.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Cimento de óxido de zinco e eugenol

Este material pode ser utilizado para: cimentação provisória, cimentação definitiva, restaurações provisó-rias, base ou forramento (quando são utilizados sob outro materiais restauradores). Sua apresentação é na forma de pó e líquido (em frascos separados).

Sua sequência de manipulação é a seguinte:a) Material necessário: cimento de óxido de zinco e eugenol, placa de vidro e espátula.b) Antes de dosar o pó, o pote deve ser agitado para homogeneizar as partículas.c) Encher a concha dosadora de pó, remover o excesso com uma espátula e dispensar sobre a placa.d) O proporcionamento do líquido deve se feito com um conta-gotas, que deve fazer o gotejamento

perpendicular à placa e a uma certa distância da placa para que a gota possa cair completamente.e) Em geral a proporção é de uma dose de pó para uma gota, para confirmar devem ser consultadas as

informações do fabricante.f) O pó deve ser dividido em três partes, cada parte é misturada ao líquido por 15 segundos.g) Ao final a massa deve ter o aspecto de massa de vidraceiro, com um brilho úmido em sua superfície.

Referências

CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

REIS, A.; LOGUERCIO, A. D. Materiais dentários restauradores diretos. São Paulo: Santos, 2007.

Texto 3

AmálgamaCristiane Carvalho Barbosa12

O amálgama dental é produzido pela mistura do mercúrio líquido com partículas sólidas de prata, estanho, cobre e, algumas vezes, zinco, paládio, índio e selênio. Após a mistura do amálgama com o mercúrio líquido, ele alcança uma plasticidade que o permite ser inserido ou condensado no preparo cavitário do dente.

As restaurações de amálgama são resistentes, sua desvantagem é a cor prata.

O correto proporcionamento de liga/mercúrio é ideal para formar uma massa de amálgama ideal para ser inserida no preparo cavitário. A proporção pode ser feita medindo-se a quantidade de liga e de mercúrio ou o material já vem proporcionado dentro de cápsulas. A trituração é realizada através de um amalgamador. Após triturado o material é condensado na cavidade através de instrumentos próprios.

Referência

CRAIG, R. G.; POWERS J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

12 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Texto 4

Resinas CompostasCristiane Carvalho Barbosa13

As resinas compostas são utilizadas em odontologia para a confecção de restaurações estéticas, que se assemelhem à cor do dente.

As resinas são compostas por uma matriz de polímero orgânico (vamos compará-la à massa do cimento de construção), carga de partículas inorgânicas (podem ser comparadas às pedras adicionadas ao cimento para dar maior resistência), além disso, estão presentes o agente de união (promove a união da matriz com as partículas de carga) e a substância que dá início ao processo do endurecimento da resina quando exposta à luz.

A reação de presa (endurecimento) da resina pode ser química, quando ocorre após a mistura de duas pastas de resina, ou fotoativada, quando se inicia após exposição da resina à luz.

As resinas podem ser encontradas de várias cores, geralmente acondicionadas em bisnagas feitas de plás-tico que não deixa passar a luz.

A resina sofre contração de polimerização, ou seja, ao tomar presa ela contrai, o que pode gerar uma for-mação de um espaço entre o dente e a restauração e propiciar a infiltração marginal (infiltração de saliva e placa bacteriana nesse espaço) e consequentemente cárie sob a restauração. O dentista pode lançar mão de alguns artifícios para reduzir essa contração, por exemplo, inserir pequenas partes de resina de cada vez. As restaurações de resinas podem mudar de cor com o tempo, devido ao contato com corantes existentes nos alimentos e a defeitos na estrutura da restauração, como fraturas.

Após o preparo cavitário, o dente deve ser submetido ao condicionamento ácido, e é aplicado ácido fosfórico, geralmente na concentração de 37%, para criar retenções na estrutura do esmalte ou dentina para adesão da resina. Logo em seguida é aplicado o sistema adesivo composto por primer e adesivo, que funcionam com uma cola que promove a união entre dente e resina. A resina é aplicada em pequenos incrementos, preferencialmente através de instrumentos de plástico, que não se aderem ao compósito durante a inser-ção da resina e em seguida fotopolimerizada por 20 a 60 segundos. Após a polimerização, é realizado o polimento da restauração de preferência em uma consulta após 24 horas.

As resinas quimicamente ativadas tomam presa após a mistura de partes iguais das pastas, por meio de uma espátula plástica ou de madeira, entre 20 a 30 segundos. Nesse caso não há necessidade de exposição à luz. A desvantagem desse tipo de resina é o curto espaço de tempo para a inserção na cavidade, pois ela endurece rapidamente a partir do momento em que ocorre a mistura.

Referência

CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

13 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE XX – MATERIAIS PARA MOLDAGEM E CONFECÇÃO DE MODELOS DE GESSO

Tempo estimado: 15 minutos

Objetivo

• Discutir sobre os materiais para moldagem e modelos de gesso.

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Orientar que a turma forme um círculo e discuta sobre as perguntas a seguir:

1. Você utiliza na sua prática diária materiais de moldagem ou gesso?

2. Você conhece os materiais para moldagem? Quais são eles?

3. Qual a proporção de cada material de moldagem?

4. Como deve ser a manipulação do material de moldagem?

5. Como deve ser a manipulação do gesso?

6. Qual a proporção do gesso?

7. Quais facilidades e dificuldades você sente para o uso de materiais de moldagem?

8. Quais facilidades e dificuldades você sente para o uso de materiais de gesso?

• Sistematizar a atividade, sobre o uso de materiais de moldagem e de gesso, com destaque para mani-pulação desses materiais.

Fechamento

• Esclarecer as dúvidas

ATIVIDADE XXI – APRENDENDO SOBRE OS MATERIAIS DE MOLDAGEM E MATERIAIS PARA CONFECÇÃO DE MODELOS DE GESSO

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• Compreender e complementar sobre materiais de moldagem e materiais para a confecção de modelos de gesso.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Material

• Papel A4, duas caixas;

• Textos: Materiais de moldagem - CristianeCarvalhoBarbosa.

Desenvolvimento

• Solicitaraleituraindividualdostextos,grifandoaspalavrasdesconhecidasparaposteriordiscussãonosgrupos;

• Dividiraturmaemgrupos;

• Orientarparaaescolhadeumcoordenadoreumsecretário;

• Orientarquecadagrupodeveráformularduasperguntasportexto;

• Recolherasquestõesecolocaremcaixasseparadasportexto;

• Solicitaraosgruposparaosorteiodeumaquestãoportexto;

• Emplenária,cadagrupodeveráleraquestãosorteadaeapresentararesposta.

Fechamento

• Sistematizaraatividadeeesclarecerasdúvidas.

Texto para leitura

Materiais de moldagemCristiane Carvalho Barbosa14

Osmateriaisdemoldagemsãoutilizadospararegistrarumaformaouumtipoderelaçãoentreosdenteseostecidosorais.Podemsermoldados:umúnicodente,umaarcadadentáriaouumabocaedêntula,porexemplo.

Pararealizaramoldagem,omaterialélevadomoleparaaboca,atravésdeumamoldeira,eapósseuendu-recimentoéremovidojuntamentecomamoldeira.Omodeloéobtidopreenchendo-seomoldecomgesso.

• Alginatos(hidrocoloidesirreversíveis)

Estesmateriaismudamdafasesol(mole)paraafasegel(endurecido)devidoaumareaçãoquímicae,apósessareação,nãovoltammaisaoseuestadoinicial,porissosãochamadosirreversíveis.Suamanipulaçãoérealizadaatravésdamisturadopódoalginatocomágua.Deve-serespeitaraproporçãodepóeáguarecomendadapelofabricante,pois,qualqueralteraçãonessaproporçãopodecausaralteraçõesnaconsis-tênciaequalidadedamoldagem.Geralmenteofabricantefornecerecipientesideaisparaproporcionaropóeaágua.Otempodemistura,geralmente,éde1minuto,quetambémdeveserrespeitadoparanãoalterararesistênciadomoldeduranteareaçãodepresa(reaçãoquímicaemqueomaterialpassadafasesolparaafasegel).Amisturadopóedaáguaérealizadapormeiodeumgraldeborrachaeumaespátula.

14BARBOSA,CristianeCarvalho.GraduadaemOdontologia.EspecialistaemSaúdeColetivaeCirurgiãDentistadaPrefeituraMu-nicipaldeBeloHorizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O tempo de trabalho (compreendido entre o fim da mistura até o momento em que o material endurece na boca) varia de 3 a 4,5 minutos, para os materiais de presa regular, e de 1,25 a 2 minutos para os materiais de presa rápida. O tempo de presa varia de 1 a 5 minutos e pode ser influenciado pela temperatura da água, quanto mais gelada maior é o tempo de presa. A moldagem deve ser mantida na posição pó de 2 a 3 minutos após a perda da consistência pegajosa, porque as resistências a ruptura e deformação perma-nente aumentam significativamente durante esse período. Alguns alginatos mudam de cor quando tomam presa. A moldagem em alginato deve ser lavada em água, desinfetada através da imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1% ou glutaraldeído a 2%, e finalmente seca com jato de ar.

• Ágar hidrocoloide

São materiais compostos por géis de ágar reversível, quando aquecidos se liquefazem ou vão para o estado sol, e quando resfriados retornam para o estado de gel, por esse motivo são denominados hidrocoloides reversíveis. Desvantagens: o preparo do ágar hidrocoloide para uso clínico necessita de controle cuidadoso e aparelhos caros; as moldagens são dimensionalmente instáveis, por isso o gesso deve ser vazado o mais rápido possível; os pacientes reclamam do choque térmico gerado pelo aquecimento do material e pos-terior resfriamento para tomar presa. Vantagens: é um ótimo material elástico, de alta precisão e registro de detalhes refinados. A manipulação do ágar é realizado da seguinte maneira: 1) o ágar é imerso em água fervente por 8 a 12 minutos; 2) após esse tempo, deve continuar imerso em água a mais ou menos a 46 ºC para ficar em uma temperatura semelhante à dos tecidos bucais; 3) o ágar é posicionado na boca e res-friado (a moldeira utilizada para a moldagem com ágar possui tubos em seu interior por onde passa água gelada para resfriar o material; 4) o molde é removido, enxaguado, desinfetado, seco superficialmente e vazado em gesso-pedra.

• Elastômeros para moldagem

Quatro tipos de elastômeros são utilizados para moldagens: polissulfetos, siliconas de condensação, sili-conas de adição e poliéteres.

Como os elastômeros estão disponíveis geralmente em duas viscosidades, pesado e leve, as técnicas de moldagem se diferenciam de acordo com a relação entre esses dois tipos de materiais.

- Técnica simultânea, de viscosidade dupla: os materiais leve e pesado são inseridos em um mesmo mo-mento sobre a área a ser moldada e tomam presa juntos. O material leve é inserido na área através de uma sering, e o pesado é inserido sobre o leve com uma moldeira.

- Técnica de viscosidade única: são utilizados material de moldagem de média viscosidade que são injetados através de uma seringa para moldagem sobre a área a ser moldada.

- Técnica pesado-leve: é um procedimento de dois passos; a moldagem inicial é realizada com o material pesado, antes do preparo do dente. Após o preparo do dente, faz-se um desgaste no molde confeccionado com o material pesado, para inserir o material leve que proporcionará uma moldagem mais precisa do preparo.

• Materiais para registro de mordida

Podem ser utilizados elastômeros para moldagem, óxido de zinco e eugenol, gesso-pedra para moldagem, cera e godiva para moldagem.

Referência

CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Texto para leitura

Materiais para confecção de modelos de gesso

Cristiane Carvalho Barbosa15

Os produtos de gesso utilizados na odontologia compreendem: gesso comum, gesso-pedra, gesso-pedra de alta resistência/alta expansão e os materiais de revestimento para fundição (utilizados durante a fundição de peças metálicas).

Para a manipulação do gesso, deve-se respeitar as recomendações do fabricante em relação à quantidade de pó e de água. A água deve ser colocada no gral de mistura, em seguida o pó deve ser acrescentado por aproximadamente 30 segundos, para permitir seu assentamento na água e minimizar a quantidade de ar incorporada na mistura durante a espatulação inicial manual. Na espatulação manual, a mistura deve ser esfregada na superfície interna do gral, com a espátula, através de um movimento circular vigoroso. A espatulação para molhar o pó uniformemente com a água requer cerca de 1 minuto.

Para a confecção do trabalho em gesso, a mistura deve ser vazada lentamente sobre o molde com um instrumento pequeno, como uma espátula para cera. A massa deve percorrer o molde limpo sob vibração, de tal forma que ele empurre o ar para a frente dele, à medida que o molde dos dentes for preenchido. Geralmente os dentes do modelo são vazados em gesso-pedra ou gesso-pedra de alta resistência, e a base é vazada em gesso comum para modelo, a fim de facilitar os recortes.

Após o vazamento, deve-se permitir o endurecimento do material de gesso por 45 a 60 minutos antes de separar o molde do modelo.

Referência

CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

Objetivo

• Promover a percepção da importância da integração no ambiente de trabalho.

Material

• Nenhum.

15 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

ATIVIDADE XXII - DINÂMICA: INTEGRAÇÃO

Tempo estimado: 30 minutos

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento

• Orientar a turma para que fique de pé, em círculo, com as mãos dadas e de frente para o centro do círculo;

• Solicitar para que, em seguida, soltem as mãos e virem de costas para o centro do círculo e deem as mãos novamente;

• Orientar que os alunos, sem soltar as mãos, fiquem novamente de frente para o centro do círculo;

• Estimular os alunos a encontrarem a solução e fiscalizar para que ninguém solte as mãos;

• Perguntar aos alunos se foi importante a união do grupo para o desempenho da atividade? Por quê?

• Concluir a atividade, promovendo uma reflexão dos fatores dificultadores e facilitadores na execução da dinâmica;

Fechamento

• Reforçar a importância da interação/cooperação, no ambiente de trabalho.

ATIVIDADE XXIII – ABORDAGEM AO PACIENTE COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Identificar o conhecimento dos alunos sobre o atendimento aos usuários com necessidades especiais (UNE).

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Solicitar relatos de experiência no atendimento ao UNE, a partir das questões a seguir:

• Como foi o atendimento?

• Foi realizado no consultório ou na casa do usuário?

• Foi necessária alguma adaptação ou uso de acessórios?

• Como você se sentiu durante o atendimento?

• Como o usuário se comportou?

• Como o acompanhante do usuário se comportou?

• Qual procedimento foi realizado?

• Você se sente preparado para o atendimento a PNE?

• Sistematizar a discussão

Fechamento

• Informar que o tema será aprofundado na atividade seguinte.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Objetivo

• Conhecer sobre o atendimento odontológico dos usuários com necessidades especiais (UNE).

Material

• Papel A4.

• Texto:“PacientescomnecessidadesespeciaisemOdontologia”-CristianeCarvalhoBarbosa.

Desenvolvimento

• Dividiraturmaem5grupos;

• Orientarparaaescolhadocoordenador,dosecretárioedeumrelator;

• Cada grupo irá ler e produzir um resu mo de uma das cinco partes do texto, para apresentar em plenária.

Fechamento

• Sistematizarasdiscussõeseesclarecerasdúvidas.

Texto para leitura

Pacientes com necessidades especiais em Odontologia

Cristiane Carvalho Barbosa16

(PARTE 1)

Parafinsdeassistênciaodontológica,éconsideradopacientecomnecessidadesespeciais(PNE)aquelequeapresenteumlimitetãoacentuadonoqueserefereaospadrõesdenormalidadeparaoserhumano,queoimpossibiliteouquedemandeumaabordagemdiferenciadaparasebeneficiardaassistênciaodon-tológicaconvencional.

OatendimentoodontológicoaoPNEteminíciocomumaentrevistacomospaise/ouresponsáveis,pri-meiropassoparaaconstruçãodarelaçãopaciente/profissional/família,ondeoprofissionaldevebuscarinformaçõessobreoestadodesaúdedopaciente.Afamíliadeveseresclarecidasobrecomoérealizadooatendimentoodontológico,sobreacondutadosprofissionais,sobreanecessidadedapresençadeumacompanhante durante as consultas e sobre os cuidados caseiros de higiene oral e dieta. O primeiro pro-

16BARBOSA,CristianeCarvalho.GraduadaemOdontologia.EspecialistaemSaúdeColetivaeCirurgiãDentistadaPrefeituraMu-nicipal de Belo Horizonte.

ATIVIDADE XXIV – O ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA ODONTOLOGIA

Tempo estimado: 1 hora

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

cedimento realizado no PNE deve ser a adaptação do comportamento, que deve contar com a participação do acompanhante, e consiste em fazer o paciente tomar contato, aos poucos, com o universo do ambiente do consultório odontológico, seus equipamentos, sons e iluminação específicos. Nenhum procedimento clínico odontológico deve ser realizado. Os equipamentos, como alta-rotação, sugador, seringa tríplice, baixa-rotação, cadeira odontológica, devem ser ligados e movimentados para que o paciente possa obser-var, tocar, ouvir os sons inerentes ao funcionamento. O foco de luz do refletor, fotopolimerizador e outros equipamentos devem ser utilizados, tomando-se o cuidado de não enfocar os olhos, pois esse estímulo pode desencadear convulsão em alguns pacientes. Algumas vezes é necessária a utilização de técnicas de controle do comportamento e de acessórios para a abertura de boca, a fim de proporcionar um atendi-mento com segurança, conforto e tranquilidade para o profissional, paciente e responsável. O responsável deve ser orientado sobre o uso dessas ferramentas e permitir livremente a adoção destas. As técnicas de controle de comportamento são:

a) Comunicação verbal: dizer ao paciente e acompanhante tudo o que está sendo realizado durante o atendimento. Exemplo: “- Vamos jogar um ar para secar o dente, vou precisar usar o espelho para ver se tem cárie no dente”.

b) Controle da voz: utilizar tom de voz e cara brava quando o profissional estiver desaprovando a atitude do paciente e tom de voz suave e uma expressão facial de aprovação quando o comportamento do paciente for favorável.

c) Distração: desviar a atenção do paciente em relação ao procedimento desagradável. d) Dizer-mostrar-fazer: narrar para o paciente tudo o que será realizado, mostrar como se faz

o procedimento e em seguida executar o procedimento. Exemplo: Dizer ao paciente que será necessário jogar um pouco de água dentro da boca para lavar os dentes, em seguida jogar um pouco de água através da seringa tríplice na mão do paciente para ele ter uma ideia de como será o procedimento e logo após executar a ação.

e) Contenção física: imobilizar total ou parcialmente o corpo do paciente, para evitar ou reduzir a

ocorrência de movimentos involuntários, resguardando o paciente e a equipe de possíveis acidentes.

(PARTE 2)

Em situações clínicas em que todos os esforços para o tratamento de forma convencional falharam, a assis-tência sob anestesia geral, como último recurso, deve ser recomendada. Todos os procedimentos odonto-lógicos cabíveis para o caso devem ser realizados, jamais simplificar através de exodontias desnecessárias.

A anestesia geral é um procedimento médico caracterizado por inconsciência, diminuição de sensibilidade e da ação de alguns músculos. Para a utilização da anestesia geral, é necessário que o paciente seja sub-metido à avaliação médica por meio de exames físicos e complementares (eletrocardiograma, hemograma, coagulograma, glicemia, urina rotina, raios X de tórax) e que seja avaliado pelo médico o risco cirúrgico. Em geral, pacientes que apresentam distúrbios de comportamento tais que não permitam atendimento – com deficiência mental, alterações neurológicas ou distúrbio psiquiátrico que impossibilitam a compreensão e a cooperação; que apresentam dificuldade para controle de respiração e deglutição; que necessitam de suporte hospitalar ou que necessitam de tratamento extenso e não apresentam condições de se subme-terem a esse tratamento de outra forma – estão sujeitos a ter essa recomendação.

A prevenção da saúde bucal deve ser considerada antes da erupção do primeiro dente, minimizando ou eliminando a necessidade de intervenções ao longo da vida. Pacientes com necessidades especiais podem apresentar vários fatores que exercem influência na instalação das doenças cárie e periodontal: dieta muitas vezes constituída por alimentos pastosos e ricos em carboidratos, medicamentos adocicados ou que promo-vam a diminuição da secreção salivar, presença de má oclusão ou respiração bucal. Isso reforça a importância e necessidade aumentada para o cuidado preventivo. Aqueles capazes de aprender e fazer sua escovação dentária, se necessário, podem ter nas adaptações feitas nos cabos das escovas dentárias manuais, no uso das escovas elétricas e dos adaptadores de fio dental um apoio importante para melhorar seu desempenho. No entanto, aqueles que apresentam incapacidade total ou parcial para o manuseio do material de higiene bucal precisam do apoio da família e/ou da instituição que frequentam para terem esses cuidados garantidos. A

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Curso Técnico em Saúde Bucal

higiene bucal, muitas vezes, pode representar um desafio para os responsáveis e/ou cuidadores. Esses desafios devem ser superados a partir da necessidade individual do paciente, mas o importante é que a higienização seja feita, não importando o local onde isso aconteça: se no banheiro, na cama, na cadeira de rodas. Em alguns casos o profissional pode prescrever o uso de clorexidina para o controle da placa.

(PARTE 3)

Paralisia cerebral

A paralisia cerebral é caracterizada por uma função do sistema nervoso e muscular diferente do normal, não é uma doença progressiva (não piora com o passar do tempo), se deve a uma lesão no cérebro ocorrida no período pré, peri ou pós-natal (antes, durante ou após o nascimento), antes da maturação do sistema nervoso central. A função motora está comprometida, as forças musculares interagem de forma anormal, e o grau e a distribuição do tônus (tensão) muscular são irregulares. Problemas como convulsão, deficiência mental, alte-ração da fala e distúrbios sensoriais podem estar associados. O grau do comprometimento depende da área e extensão da lesão. As pessoas com paralisia cerebral, de acordo com os sintomas dominantes, classificam-se em espástica, atetoide e atáxica. É comum a associação de sintomas, constituindo os tipos mistos.- Espástica: representa a maioria das paralisias cerebrais. Ocorre acentuada assimetria (um lado do corpo diferente do outro), causando contraturas, deformidades e limitação de movimentos. É comum o desenvolvimento de posições viciosas. Apresentam espasmos musculares repentinos (contração súbita e involuntária do músculo); dificuldade de deglutição, com tendência a engasgar; salivação excessiva; distúrbio de linguagem. A deficiência mental e as crises convulsivas podem estar presentes em muitos casos. São sensíveis a toques, jatos de ar e água.- Atetoide: os pacientes apresentam movimentos involuntários, vagarosos; mímica facial; dificuldade de deglutição e mastigação; fala difícil de entender; inteligência menos comprometida que a aparência sugere; incapacidade de mover a cabeça independente do tronco; possibilidade de ocorrer convulsões.- Atáxica: os pacientes apresentam incapacidade de coordenação muscular, expressa na forma de movimentos irregulares ou bizarros; fala pastosa; sialorreia e em geral falta de atenção; presença de nistágmo (movimentos involuntários dos olhos). Por apresentarem problemas de equilíbrio, caem com facilidade, o que pode provocar fraturas dos dentes anteriores.

As pessoas com paralisia cerebral não apresentam alterações bucais específicas, no entanto, alguns proble-mas são encontrados com maior frequência ou apresentam-se mais graves: má higiene bucal, prevalência de doença periodontal, cárie e lesões traumáticas nos dentes com complicações posteriores, incidência de má oclusão, alterações da articulação temporomandibular, bruxismo.

A assistência odontológica e os cuidados a serem observados durante o atendimento orientam-se pelo tipo de paralisia cerebral e agravos associados. A contenção física, muitas vezes indicada, é recomendada para evitar ou reduzir a ocorrência de movimentos involuntários. O uso de acessórios para manter a boca aberta durante o tratamento (abridores de boca) deve ser uma rotina, pois resguarda o paciente e o pro-fissional de possíveis acidentes durante o atendimento. Aspiração de líquidos e material remanescentes de restaurações deve ser cuidadosa e acontecer durante todo o tempo da intervenção clínica. A necessidade de envolver mais de um auxiliar para o melhor desenvolvimento do trabalho deve ser sempre considerada.

(PARTE 4)Deficiência mental

O retardo mental tem como sua principal característica o prejuízo da função intelectual (capacidade intelec-capacidade intelec-tual situada abaixo dos padrões considerados normais para idade) e das habilidades adaptativas (exemplo: aquisição da fala).Classificação- Retardo mental leve (educáveis) – A maioria consegue ser independente em atividades diárias. Aproximadamente 85% dos deficientes mentais.- Retardo mental moderado (treináveis) – São capazes de cuidar de si próprios, apesar de alguns

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Curso Técnico em Saúde Bucal

necessitarem de supervisão durante toda a vida.- Retardo mental severo (semidependentes) – Capazes de desempenhar tarefas simples sob rigorosa supervisão. Geralmente não ultrapassam idade mental de seis a sete anos. Sofrem de marcante desenvolvimento motor.- Retardo mental profundo (dependentes) – Totalmente dependentes para as atividades diárias. É frequente o comprometimento da visão e audição e é comum a crise convulsiva.

Pessoas com deficiência mental podem estar acometidas de outras complicações, como paralisia cerebral, epilepsia, deficiências sensoriais e cardiopatias.

(PARTE 5)Síndrome de Down

São pacientes educados, colaboradores e carinhosos. Os portadores de síndrome de Down apresentam alta frequência de cardiopatias congênitas e maior suscetibilidade a doenças infecciosas. Os aspectos bucais mais frequentes na síndrome de Down são: a micrognatia (mandíbula pequena), língua fissurada, anodontias (ausência de todos ou de alguns dentes), tendência a permanecer com a boca aberta e protrair a língua (colocar a língua para fora), maior suscetibilidade à doença periodontal, atraso na erupção dentária em ambas as dentições, sialorreia (salivação abundante), baixa prevalência de cárie e má oclusão, conforme vários pesquisadores. Em geral, são respiradores bucais crônicos.

O atendimento odontológico varia em função dos níveis de retardo mental. No retardo mental leve e moderado, o paciente é geralmente dócil, não agressivo, receptivo e carinhoso, mas, às vezes, a teimosia e a birra fazem parte do seu comportamento. É um paciente de fácil adaptação, apresentando bom grau de colaboração ao tratamento. O paciente com retardo mental severo ou profundo é difícil de encontrar; nessas situações, o paciente é muito agressivo, podendo comunicar-se com choro e grito. O tratamento odontológico geralmente é realizado sob anestesia geral.

O programa de prevenção em saúde bucal, com o envolvimento da família e instituição que frequentam, deve ser estabelecido o mais cedo possível, uma vez que o controle e a manutenção da saúde bucal constituem uma prioridade.

Referência

CORDEIRO, R. C. Pacientes com Necessidades Especiais em Odontologia. In: ESPMG. Saúde bucal: usuários com necessidades especiais e em condições especiais na atenção primária. Belo Horizonte. 80p. 2007.

ATIVIDADE XXV – ATENÇÃO POR CICLO DE VIDA

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Identificar as características de cada ciclo de vida.

Material

• Papel A4;

• Texto: “A atenção en Saúde Bucal por Ciclos de Vida” - Cristiane Carvalho Barbosa.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 4 grupos;

• Orientar para a escolha do coordenador do grupo, do secretário e de um relator;

• Orientar para listar as características relacionadas a um ciclo de vida (ex.: faixa etária que caracteriza cada ciclo, situações epidemiológicas, cuidados relacionados ao atendimento no consultório odontoló-gico, e outras);

• O grupo 1 deverá caracterizar as crianças, o grupo 2, o adolescente, o grupo 3, o adulto e o grupo 4, o idoso;

• Apresentar as conclusões do grupo em plenária;

• Orientar para a leitura do texto: “A Atenção em Saúde Bucal por ciclos de vida”.

Fechamento

• Concluir a atividade e esclarecer as dúvidas.

Texto para leitura

A Atenção em Saúde Bucal por Ciclos de VidaCristiane Carvalho Barbosa17

A SAÚDE BUCAL DO BEBÊ (ZERO A UM ANO)

A saúde bucal da criança tem seu início durante o período de gestação, com orientações à mãe. É impor-tante orientar a gestante sobre os cuidados com sua saúde bucal, importância dos dentes decíduos e a necessidade de cuidados destes. A mãe deve ser orientada sobre os benefícios do aleitamento materno para permitir um desenvolvimento equilibrado da face, fala e deglutição. A amamentação possibilita satis-fação alimentar e saciedade do prazer oferecido pela sucção, tornando desnecessários hábitos prejudiciais como: uso da chupeta e sucção do dedo.

A amamentação materna deve ser exclusiva até os seis meses e a partir dessa idade deve-se incentivar o uso de colheres e copos, além de reduzir gradualmente as mamadas durante a madrugada.

Caso seja impossível amamentar, o bico da mamadeira deve ter um furo pequeno para estimular a sucção.

A cavidade oral do bebê deve ser higienizada com gaze umedecida em água filtrada, para remover restos de leite ou alimentos e para o bebê se habituar a higienizar a boca.

Os primeiros dentes que irrompem na cavidade oral são os incisivos centrais inferiores por volta dos seis/sete meses. E por volta dos 12 meses já irromperam os quatro incisivos centrais inferiores e superiores.

É comum durante o nascimento dos dentes o aparecimento dos seguintes sinais e sintomas: salivação abundante, diarreia, sono e agitação. Frente a essas alterações, o dentista e a equipe de saúde podem avaliar a criança.

Com a erupção dos incisivos, há alteração do hábito alimentar de sucção para mastigação.

17 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Objetos de uso do bebê como colher, copo, chupeta, mamadeira e escova de dentes não devem ser com-partilhados com outra pessoa, para evitar a transmissão de micro-organismos causadores de doenças, principalmente a cárie.

A família deve ser orientada quanto à ingestão racional do açúcar, quanto menor a ingestão melhor será a dieta da criança, pois a tendência é ela se habituar a ingerir menor quantidade de doce.A cárie de mamadeira é caracterizada por cárie precoce com evolução rápida associada à ingestão frequente de açúcar e má higiene oral, principalmente pela ingestão noturna de mamadeira com açúcar sem limpeza dos dentes depois.

As mães devem ser orientadas a não adoçar chupetas.

Após o nascimento dos dentes, as mães devem ser orientadas quanto à oferta de uma dieta mais sólida para estimular a mastigação e um correto desenvolvimento da musculatura da face, fala e mastigação.

Hábitos de sucção não nutritiva como chupar dedo ou bico proporciona um prazer especial à criança, aquecimento, proteção e pode se tornar um hábito permanente, adotado em resposta a frustrações e para satisfazer a ânsia e necessidade de contato. Esses hábitos até os três anos não causam alterações irrever-síveis, portanto a mãe deve ser encorajada a remover o hábito após esse período. A família, as escolas e creches devem ser orientadas a supervisionar as crianças nessa idade para evitar traumatismo dentário e a identificar locais que ofereçam perigo, como escadas e desníveis.

Em relação à fluorose, os familiares e responsáveis devem ser orientados a não deixar a criança engolir pasta de dente. A quantidade de pasta colocada na escova deve ser semelhante ao tamanho de um grão de arroz.

A CRIANÇA DE DOIS A CINCO ANOS

Nesta faixa etária a escovação ainda é uma responsabilidade dos pais, mas a criança deve ser estimulada a realizar a escovação sozinha para criar o hábito de cuidar da saúde bucal.

As crianças e os pais devem ser orientados a escovar todas as superfícies dentárias: vestibular, lingual/palatina e oclusal.

Eles devem ser orientados a utilizar uma pequena quantidade de creme dental e a não engolir.

O uso do fio dental deve ser feito com o auxílio de um adulto.

A CRIANÇA DE SEIS A NOVE ANOS

A partir dos oito anos de idade, a criança já pode assumir a responsabilidade pela sua escovação e pelo uso do fio dental, mas os pais devem manter a supervisão.

ADOLESCENTES (10 A 19 ANOS)

A equipe de saúde deve conhecer os principais problemas que afetam os adolescentes, como violência, problemas familiares, depressão, bulimia, anorexia, uso de drogas, gravidez, doença sexualmente trans-missível e outros, e atuar com os outros profissionais da unidade para a promoção da saúde.

Os adolescentes se preocupam muito com a aceitação do grupo, por isso, trabalhar em grupos ou espaços onde já aconteçam atividades para adolescentes pode ser importante para a promoção da saúde dentro da realidade dessa faixa etária.

Os pais são exemplos para os adolescentes, por isso, é importante promover a saúde de toda a família.

Os adolescentes, apesar de se preocuparem muito com a aparência, são às vezes descuidados com a saú-de bucal. Tem o costume de consumir balas de hortelã, chicletes, enxaguatórios e outros produtos para melhorar o hálito, mas são negligentes quanto à limpeza cuidadosa com escova, dentifrício e fio dental.

Os adolescentes deixam de higienizar os locais que sangram após o uso da escova ou fio dental, deste modo, devem ser orientados que só a higiene pode melhorar este sangramento.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Eles devem ser orientados quanto aos hábitos de alimentação saudável.

Adolescentes que fazem uso de aparelho ortodôntico devem ser orientados a realizar adequadamente a higiene oral.

Os terceiros molares geralmente erupcionam entre os 17 e os 21, anos por esse motivo é comum procurarem o serviço de urgência odontológica com dor devido à pericoronarite (inflamação da gengiva que recobre parte do dente que ainda não nasceu completamente) ou cárie. É importante orientá-los a higienizar esse dente, pois às vezes é difícil enxergá-lo ou limpá-lo corretamente.

É comum o traumatismo dentário nessa idade, motivo pelo qual é importante incluir esse tema nas atividades de educação em saúde, a fim de prevenir acidentes e violência que podem provocar a fratura de dentes.

Trabalhar com o adolescente sobre o risco do uso do cigarro e do álcool para a saúde geral e suas consequências.

Em relação ao uso do piercing, os adolescentes devem ser orientados sobre suas desvantagens como: dor, infecção, hematoma, inchaço na língua, sangramento, alergia, dificuldade de mastigar, falar ou engolir.

O ADULTO (20 A 59 ANOS)

Durante muito tempo esta faixa etária ficou sem atenção em saúde bucal, por isso apresenta uma grande necessidade de tratamento (demanda acumulada) e requer um planejamento do atendimento de acordo com a definição de prioridades.

O horário de atendimento deve ser discutido de forma que a população trabalhadora da área de abran-gência tenha o seu acesso facilitado.

A equipe de saúde bucal necessita estar sempre atenta a uma possível ligação entre trabalho e manifes-tações bucais.

A equipe de saúde bucal deve participar juntamente com a equipe de saúde das atividades educativas voltadas para os grupos operativos da unidade de saúde e para as ações voltadas para o combate ao fumo e ao uso de álcool.

Os agravos que ocorrem principalmente nessa faixa etária são: lesões de tecidos moles, câncer bucal, doença pe-riodontal, cárie de raiz, xerostomia (boca seca), edentulismo e necessidade de tratamento restaurador/reabilitador.

Devem ser incentivados os exames periódicos e as ações educativas em usuários pertencentes aos grupos de risco para câncer bucal.

O IDOSO (A PARTIR DE 60 ANOS)

O aumento da expectativa de vida coloca a discussão da saúde bucal do idoso e o aumento da atenção a essa faixa etária como necessidades reais do Sistema Único de Saúde (SUS).

O processo de envelhecimento do corpo se reflete na cavidade bucal, trazendo como principais modificações: mucosa mais frágil, cicatrização mais demorada, dentes desgastados, salivação reduzida e dificuldade de realizar os movimentos da escovação. As condições bucais comumente observadas nos idosos são: cárie de raiz, xerostomia, lesões de tecidos moles, doenças periodontal, câncer bucal, edentulismo, abrasão/erosão dentária, halitose, dificuldade de higienização, dificuldade de mastigação e deglutição (ato de engolir), necessidade de prótese ou uso de prótese mal adaptada.

São muito comuns as doenças crônicas entre os idosos, e a maioria dos medicamentos utilizados têm efeitos colaterais na cavidade bucal. As principais alterações causadas são gosto metálico, falta de paladar (não sente o gosto dos alimentos), xerostomia e dificuldade de cicatrização. Mesmo com a substituição dos medicamentos, a total recuperação pode demorar meses.

As ações educativas e de prevenção devem ser estimuladas, principalmente por ser esta uma faixa etária que se encontrou durante muito tempo sem acesso à atenção em saúde bucal. As instituições e campanhas de vacinação para idosos são exemplos de espaços que podem ser utilizados para ações coletivas.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Caso o usuário esteja sem condições de se sentar, sua cabeça deve ser suspensa com almofadas e inclina-da para um lado e depois para o outro, para que a escovação seja feita, e ele não engasgue. Uma toalha colocada por baixo do queixo será necessária para recolher a saliva.

Devido às alterações bucais fisiológicas presentes no idoso e modificações na dieta, a escovação com den-tifrício fluoretado é essencial.

A atenção em saúde para essa faixa etária deverá incluir o atendimento extraclínica, a partir do acesso ao usuário nos domicílios, em instituições ou hospitais localizados na área de abrangência da equipe de saúde.

Referência

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. O acolhimento. In: Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

ATIVIDADE XXVI – MOMENTO DE RELAXAMENTO

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Promover um momento de relaxamento do grupo.

Material

• Sugestão: Som e música para relaxamento.

Desenvolvimento

• Orientar para que os alunos formem duplas;

• O aluno deverá assentar na cadeira, o outro terá 10 minutos para fazer massagem no colega. A massagem deve ser feita na cabeça, no pescoço e nas costas, com cuidado e promovendo o relaxamento do colega. Após os 10 minutos, os alunos devem trocar as posições, quem estava massageando agora será massageado.

Fechamento

• Concluir a atividade perguntando a turma qual foi a sensação após a atividade.

ATIVIDADE XXVII – CUIDADOS ODONTOLÓGICOS E DOS CICLOS DE VIDA (CRIANÇA, ADOLESCENTE, ADULTO E IDOSO)

Tempo estimado: 3 horas

Objetivo

• Elaborar uma atividade de educação em saúde bucal voltada para um ciclo de vida.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Material

• Papel A4;

• Sugestão: tesoura, cola, durex, barbante, papel colorido, lápis de cor.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 6 grupos;

• Orientar para a elaboração de uma atividade de educação em saúde bucal voltada para o ciclo de vida de acordo com o esquema a seguir:

• grupo 1: ao bebê (zero a um ano);

• grupo 2: a criança (dois a cinco anos);

• grupo 3: a criança (seis a nove anos);

• grupo 4: ao adolescente (dez a 19 anos);

• grupo 5: ao adulto (20 a 59 anos);

• grupo 6: ao idoso (maior de 60 anos).

• Apresentar a atividade de educação em saúde bucal em plenária;

• Avaliar as apresentações com ênfase na metodologia e linguagem utilizada pelo grupo.

Fechamento

• Concluir a atividade esclarecendo as dúvidas.

ATIVIDADE XXVIII – URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Refletir sobre urgências odontológicas.

Material

• Texto: “A consulta de urgência/emergência”.

Desenvolvimento

• Organizar um debate, sobre urgências odontológicas considerando as seguintes questões:

1. O que é para você urgência em odontologia?

2. Quais problemas bucais são considerados urgência no seu local de trabalho? (Ex.: pulpite, abscesso, fratura dental, resina anterior fraturada).

3. Como o serviço em que você trabalha está organizado para atender as urgências?

• Estimular a participação de todos, por meio de relato de experiências.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Sistematizar o tema, utilizando o texto: “A consulta de urgência/emergência”.

Fechamento

• Esclarecer dúvidas

Texto para leitura

A consulta de urgência/emergência

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

• Essa consulta é feita pelo CD e direcionada para a resolução da queixa principal e exame de mucosa sempre que possível.

• O atendimento prioritário do usuário com dor e sofrimento se enquadra também no princípio da equi-dade, pois, no momento, é o usuário que mais necessita de atenção.

• O atendimento das urgências/emergências deve ser garantido na atenção primária como prioridade a todos os usuários, independente de serem da área de abrangência, devendo ser reservado diariamente um horário para esse atendimento. Essa definição dos horários deverá ser feita pela equipe, de acordo com a demanda local.

• O atendimento dos casos de urgência/emergência deve preferencialmente ser feito no início do turno de trabalho, devendo, porém, o CD estar pronto para atender aos usuários que necessitarem de aten-dimento em outros momentos.

• Os casos cuja resolução está ligada a um procedimento da atenção primária deverão ser resolvidos nesse nível de atenção, na própria unidade básica.

• O atendimento deverá ser o mais resolutivo possível, evitando o prolongamento do sofrimento do usuário ou retornos desnecessários.

• O diagnóstico dos casos deve ser feito cuidadosamente de modo a evitar encaminhamentos não perti-nentes e que causam congestionamento desnecessário nas unidades de urgência/emergência.

• Com o processo de organização da atenção primária, a tendência é que haja uma diminuição gradual dos casos de urgência/emergência.

• A identificação dos sinais de alerta e o estabelecimento de fluxo de encaminhamento são importantes para avaliar o usuário na sua chegada, humanizando o atendimento e organizando a porta de entrada de acordo com critérios de prioridade e de gravidade, e para trazer mais resolubilidade à atenção.

Sinais de alerta

• Caracterizam urgência/emergência.

• Os sinais e sintomas indicados a seguir dizem respeito às urgências/emergências mais comuns, sendo importante, no entanto, o bom senso da equipe para encaminhar outros casos que julgar pertinentes.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Sinais de alerta

• dor;

• hemorragia;

• abscesso, edema e outros quadros infecciosos ou inflamatórios agudos;

• traumatismo dentário, ósseo, de tecidos moles ou de articulação têmporo-mandibular, limitação de movimentos;

• lesão de tecidos moles, rouquidão, dormência, dificuldade de movimentos ou para engolir, inchaço no pescoço;

• necessidade de recimentação ou reparo de peça protética;

• necessidade de intervenção estética urgente (que deverá ser avaliada em conjunto por usuário/CD).

• Todos os usuários com os sinais, sintomas e necessidades citados deverão ser atendidos pelo CD no mesmo dia.

Classificação de risco dos sinais de alerta

É um processo dinâmico de identificação dos usuários com necessidade de atendimento imediato, de acordo com potencial de risco ou grau de sofrimento, e não baseado em ordem de chegada. Esse processo é baseado nos sinais e sintomas, e não tem intenção de diagnóstico.

O usuário deve ser sempre informado sobre o tempo de espera.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Referência

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. O acolhimento. In: Atenção em saúde bucal, Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE XXIX – BALÕES COLORIDOS

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Formar grupos de trabalho de maneira animada e descontraída.

Material

• Balões em 6 cores diferentes (1 por participante).

Desenvolvimento

• Entregar, aleatoriamente, um balão para cada participante e pede que, cada um encha o balão, pensando numa coisa boa que desejam para si mesmos;

• Explicar que cada participante deve brincar com o seu balão com movimentos lentos e toques leves sem deixá-lo cair no chão e falando, em voz alta, os pensamentos bons que desejou para si;

• Orientar para que todos, com os balões no ar, troquem os balões;

• Solicitar que cada participante segure um balão, e forme grupos com as pessoas que tem balões da mesma cor que o seu.

Fechamento

• Concluir a atividade, ressaltando a importância de grupos de trabalho.

ATIVIDADE XXX – EMERGÊNCIAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos

Objetivo

• Conhecer as emergências mais comuns que podem ocorrer no consultório odontológico e saber como enfrentá-las.

Material

• Texto: “Emergências odontológicas no consultório odontológico e primeiros socorros” - Cristina Carvalho Barbosa.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento

• Orientar para leitura do texto: “Emergências odontológicas no consultório odontológico e primeiros socorros” por item, esclarecendo as dúvidas;

• Ressaltar os pontos mais importantes do texto.

Fechamento

• Concluir a atividade, enfatizando a importância dos primeiros socorros.

Texto para leitura

Emergências odontológicas no consultório odontológico e primeiros socorros

Cristiane Carvalho Barbosa18

As emergências odontológicas no consultório odontológico são raras, um dos motivos é a educação dos profissionais que valoriza a prevenção dos riscos. O tratamento odontológico gera um estresse fisiológico e mental, o que pode desencadear situações de emergência em pacientes descompensados (ex.: com a pressão alterada ou glicemia).

• Parada cardíaca:- Definição: parada súbita do débito cardíaco, volume de sangue bombeado pelo coração por minuto.- Causas: arritmia ventricular (alteração no ritmo normal do coração) em pacientes com problema de coração; e, raramente, administração excessiva de agentes anestésicos ou medicamentos (ex.: lidocaína, epinefrina).- Sinais e sintomas: ausência de pulso, respiração ausente ou ofegante, perda de consciência.- Complicações: lesão neurológica permanente, se não tratada imediatamente; aspiração; morte.

- Tratamento: ressuscitação cardiopulmonar.1. Solicitar assistência e providenciar transporte imediato para um hospital.2. Deitar o paciente em uma superfície dura, com as costas apoiadas.3. Suporte respiratório: manter as vias aéreas permeáveis ao ar, removendo próteses ou qualquer

objeto que possa obstruí-las; ventilação com respiração boca a boca ou máscara de oxigênio; em caso de respiração boca a boca, deve-se realizar quatro respirações rápidas e depois 12 respirações por minuto; verificar a eficácia da ventilação, observando o movimento da parede torácica.

4. Suporte cardiovascular: parte da mão esquerda deve ser apoiada sobre a metade inferior do esterno, na linha mediana; parte da mão direita, sobre o dorso da mão esquerda; cotovelos estendidos e o operador deve ficar em posição mais alta que o paciente; o esterno deve ser vigorosamente comprimido 3 a 5 cm, durante meio segundo e relaxar; devem ser realizadas 60 compressões por minuto, e a eficácia dessa compressão deve ser verificada pela palpação do pulso femoral ou carotídeo.

5. O paciente deve ser transportado rapidamente para um hospital mais próximo, sem interromper as manobras de ressuscitação.

6. Pessoal habilitado pode utilizar desfibrilador e/ou medicamentos.

18 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Parada respiratória:- Definição: parada da ventilação eficaz.- Causas: descompensação respiratória em pacientes com doença pulmonar crônica grave; broncoespasmo grave em pacientes asmáticos; edema de laringe com obstrução das vias aéreas e medicamentos.- Sinais e sintomas: respiração progressivamente lenta e, como resultado, apneia; hipóxia (baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos) prolongada, causando queda de pressão, arritmia e parada cardíaca; letargia (perda parcial ou completa de sensibilidade e movimento) progressiva, resultando em coma.- Complicações: arritmia e parada cardíaca, lesão neurológica quando a anóxia (ausência de oxigênio nos tecidos orgânicos) é prolongada, aspiração e morte.- Tratamento: solicitar suporte médico, realizar respiração boca a boca e/ou massagem cardíaca, caso necessário.

• Anafilaxia (reações alérgicas):- Definição: insuficiência cardiovascular e respiratória resultante de uma reação alérgica imediata, geralmente minutos depois da exposição ao agente responsável.- Causas comuns: medicamento (lidocaína, antibióticos), soro estranho, como plasma congelado.- Sinais e sintomas: a) cutâneos: prurido – coceira, urticária – bolhas avermelhadas, tumefação do tecido subcutâneo – inchaço da pálpebras, dos lábios e da língua; b) respiratórios: chiado, tosse e dispineia secundários à edema da laringe e broncoespasmo; c) cardiovascular: tontura, rubor e perda da consciência em consequência da pressão baixa, alguns pacientes podem apresentar arrritmias, inclusive fibrilação ventricular.- Complicações: obstrução das vias aéreas e edema da laringe, arritmia cardíaca, parada cardiopulmonar.- Tratamento: administração de medicamentos (epinefrina); suporte respiratório (manter as vias aéreas superiores em condições adequadas, administrar oxigênio); suporte cardiovascular (monitorar os sinais vitais; em caso de queda de pressão, o paciente deve ser colocado deitado de barriga para cima e levantar suas pernas; monitorar arritmias, utilizar medicamentos indicados); tratamento da urticária (administração de medicamentos.

• Perda da consciência:- Definição: paciente sem resposta aos estímulos.- Causas comuns: a) Síncope vasovagal (desmaio simples): razão mais comum da perda de consciência no consultório odontológico, perda súbita e transitória da consciência, precipitada pelo estresse e pela ansiedade; b) hipoglicemia: pacientes diabéticos com ingestão inadequada de açúcar, administração excessiva de insulina ou de agentes hipoglicemiantes por via oral; c) hipoglicemia em não diabéticos; d) Convulsão: perda da consciência, geralmente com atividade muscular involuntária associada (atividade tônico-clônica) e pacientes com história de convulsões; e) Arritmias: pacientes com entupimento de vasos do coração, alterações no batimento do coração (mais lento ou mais rápido); f) Parada cardiopulmonar.- Sinais e sintomas: a) Sícope vasovagal: 1. Sinais e sintomas prévios (pródromo): sensação de calor e rubor, palidez, tontura, náusea e sudorese.2. Síncope: perda da consciência, pode ser observado bradicardia (frequência cardíaca inferior a 60

por minuto), hipotensão (pressão sistólica inferior a 100 mmHg), duração da perda de consciência (aproximadamente por 1 ou 2 minutos).

3. Recuperação: a fraqueza e a tontura podem continuar, o pulso e a pressão devem voltar ao normal gradualmente.

b) Hipoglicemia:

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Curso Técnico em Saúde Bucal

1. Pródromo: confusão e letargia, suor, ansiedade, pode-se observar comportamento estranho.2. Perda de consciência: taquicardia, diaforese (transpiração excessiva), hipotensão, pode ter convulsões.c) Convulsão:1. Pródromo: alguns pacientes podem pressentir o início da convulsão.2. Convulsão: podem variar desde lapsos de percepção a convulsões generalizadas com duração de

minutos a horas.d) Arritmia:1. Bradicardia: quando intensa pode causar perda da consciência, batimentos cardíacos lentos e

irregulares (menos de 40 batimentos por minuto).2. Taquicardia: batimento rápido do coração (mais de 150 batimentos por minuto).e) Parada cardiopulmonar:1. Ausência de pulso.2. Respiração ausente ou difícil.3. Perda de consciência.- Tratamento: colocar o paciente em posição supina (deitado de costas voltadas para o solo), verificar a respiração, inclinar a cabeça para melhorar a passagem do ar pelas vias aéreas, verificar o pulso e a pressão arterial, administrar máscaras de oxigênio, tranquilizar o paciente.A seguir são descritos os tratamentos para cada problema particular:a) Síncope vasovagal: afrouxar as roupas; elevar os pés; colocar compressas frias; pode-se usar estimulantes respiratórios, como a amônia e o oxigênio.b) Hipoglicemia: não oferecer açúcar ou soluções doces por via oral, pois o paciente pode aspirar; profissional treinado pode administrar medicação específica (dextrose); a recuperação ocorre em minutos; após o paciente recuperar a consciência; deve-se administrar açúcar ou bebidas doces.c) Convulsões: segurar (conter) delicadamente o paciente para evitar lesões físicas; segurar a língua para não obstruir as vias aéreas (podem ser utilizados abaixador de língua ou sugador); e profissionais treinados e habilitados devem administrar medicação específica.d) Arritmias: solicitar socorro médico e encaminhar para hospital.e) Parada cardiopulmonar: solicitar socorro médico e encaminhar para hospital; fazer respiração boca a boca e massagem cardíaca; desobstruir vias aéreas.

• Dor no peito:- Definição: pressão ou dor na região próxima ao osso esterno ou esquerda do tórax.- Causas comuns em odontologia: síndrome da hiperventilação (respiração rápida causada pela ansiedade e pelo estresse), que acomete geralmente jovens ansiosos; angina do peito; falta de oxigenação do coração devido ao entupimento de vasos e infarto do miocárdio.- Sinais e sintomas: a) Síndrome da hiperventilação: sensação de sufoco e dificuldade de respirar, dor no tórax, sensação de dormência e formigamento nos dedos das mãos e dos pés e próximo à boca.b) Angina no peito: sensação de pressão no peito, a dor é também sentida nos maxilares, ombro esquerdo e parte interna do braço, e pode ser precipitada pelo estresse, ansiedade e por exercícios físicos.c) Infarto do miocárdio: dor forte no tórax, também sentida nos maxilares; a pessoa fica pálida; pode haver náuseas, vômito, palpitações e falta de ar.- Tratamento:a) Síndrome da hiperventilação: tranquilizar o paciente, orientá-lo a respirar lenta e profundamente; os sintomas devem desaparecer em torno de 5 a 10 minutos.b) Angina no peito: deve ser administrado oxigênio por profissional habilitado e medicamento (nitroglicerina); a pressão deve ser monitorada, pois a nitroglicerina pode abaixar a pressão; a nitroglicerina deverá ser repetida de 3 a 5 minutos; se a dor não for aliviada, solicitar cuidados médicos e transferir o paciente para um hospital.c) Infarto do miocárdio: o mesmo procedimento indicado para angina deve ser realizado.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Dificuldade de respirar:- Definição: incapacidade de respirar.- Causas: a) Síndrome da hiperventilação: respiração rápida precipitada pela ansiedade e estresse, comum em pacientes jovens e ansiosos.b) Asma: obstrução dos brônquios, causando dificuldade de respirar.c) Insuficiência cardíaca congestiva: insuficiência ventricular esquerda, resultando em congestão pulmonar.- Sintomas:a) Síndrome da hiperventilação: sensação de sufoco e dificuldade de respirar, dor no tórax, sensação de dormência e formigamento nos dedos das mãos e dos pés e próximo à boca.b) Asma: falta de ar e chiado.- Tratamento: a) Síndrome da hiperventilação: tranquilizar o paciente, orientá-lo a respirar lenta e profundamente; os sintomas devem desaparecer em torno de 5 a 10 minutos.b) Asma: colocar o paciente em posição vertical; oxigênio e epinefrina devem ser administrados por profissional habilitado; solicitar cuidados médicos; e transferir o paciente para um hospital.c) Insuficiência cardíaca congestiva: colocar o paciente em posição vertical, oxigênio e deve ser administrado por profissional habilitado, solicitar cuidados médicos e transferi-lo para um hospital.

• Convulsão:- Definição: perda da consciência, geralmente com atividade muscular involuntária associada (atividade tônico-clônica) e pacientes com história de convulsões.- Causas: paciente tem convulsão frequentemente, hipoglicemiante intensa, induzida por drogas administradas em altas doses (ex.: lidocaína).- Sinais e sintomas: alguns pacientes podem pressentir o início da convulsão (ver luzes, sentir cheiros ou sentir uma sensação estranha), podem variar desde lapsos de percepção a convulsões generalizadas (contrações e tremores involuntários) com duração de minutos a horas.- Complicações: lesão física, obstrução das vias aéreas pela língua e aspiração.- Tratamento: prevenir lesões; colocar o paciente em posição supina sobre superfície macia; remover objetos próximos; conter delicadamente os movimentos; manter as vias aéreas desobstruídas (inclinar a cabeça); tentar evitar que a língua enrole; monitorar sinais vitais; administrar oxigênio e diazepam por profissional habilitado; solicitar cuidados médicos; e transferir o paciente para um hospital; em caso de suspeita de hipoglicemia, deverá ser administrada dextrose por pessoal habilitado.

Referência

SONIS, S. T.; FAZIO, R. C.; FANG, L. Princípios e prática de medicina oral. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

ATIVIDADE XXXI – DRAMATIZAÇÃO

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• Dramatizar a conduta frente a situações mais comuns de emergência no consultório odontológico.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 6 grupos;

• Orientaradramatização,considerandoositensaseguir:

1. Convulsão;2. Dificuldadederespirar;3. Dor no peito;4. Perda de consciência;5. Anafilaxia;

6. Parada cardíaca.

Fechamento

• Esclarecer as dúvidas.

ATIVIDADE XXXII – CONDIÇÕES SISTÊMICAS E TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos

Objetivo

• Discutirsobrealgumascondiçõessistêmicasdeinteresseodontológico.

Material

• Texto:“ASaúdeBucalnaatençãoporcondiçãosistêmica”-CristianeCarvalhoBarbosa.

Desenvolvimento

• Solicitarorelatodeexperiênciassobreoatendimentoodontológicoaosusuáriosqueapresentemasseguintescondiçõessistêmicas:1. Gestantes;2. Diabetes;3. Hipertensão;4. Tuberculose;5. Hanseníase;6. Portador do HIV.

• Orientarparadiscussãoporcondiçãosistêmica;

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Promover a leitura do testo por tópicos, após a discussão de cada tema.

Fechamento

• Sistematizar a atividade e esclarecer as dúvidas.

Texto para leitura

A Saúde Bucal na Atenção por Condição Sistêmica

Cristiane Carvalho Barbosa19

A GESTANTE

A gestação é um acontecimento natural do corpo e comumente não apresenta intercorrências mais sérias. A equipe de saúde bucal deve conhecer essas alterações para realizar uma abordagem cuidadosa da futura mamãe.

A resposta imunológica e as concentrações dos hormônios se alteram durante a gestação, facilitando a pre-sença de gengivites, o que pode ser controlado através da adoção de hábitos de higiene oral. Em algumas grávidas, pode ser observada a presença de massas em forma de tumor, que se formam principalmente na gengiva entre os dentes, com rápido crescimento e que sangram com facilidade, são os chamados gra-nulomas piogênicos. O dentista deve avaliar qual o melhor tratamento para este.

Algumas pesquisas apontam como uma das causas do parto prematuro a presença de doença periodontal, por isso a gestante deve ser assistida pela equipe de saúde bucal e orientada quanto à adoção de hábitos saudáveis. As mães servem de exemplo para os filhos, por isso devem ser exemplos para toda a família na hora de cuidar da saúde.

É importante que a equipe de saúde da família e de saúde bucal desenvolvam atividades de educação em saúde voltadas para as gestantes através de uma abordagem multiprofissional, além discutir os cuidados com a saúde geral e bucal do bebê. Este pode ser um momento muito fértil, pois geralmente a gestante está muito aberta a tudo que diz respeito à saúde do bebê. No entanto, a equipe deve estar preparada para lidar com outros diferentes contextos que podem estar relacionados à gravidez (gravidez não desejada, gravidez na adolescência, entre outros), quando a gestante não está receptiva às ações educativas.

O tratamento odontológico pode ser realizado durante a gravidez.

A equipe deve sempre acompanhar qualquer intercorrência clínica (hipertensão, anemia, diabetes, car-diopatias, etc.) ou obstétrica (hemorragias, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, etc.) que ocorra durante a gravidez, de modo a orientar-se em relação ao planejamento do atendimento, e para o controle ou prevenção de possíveis episódios de emergências médicas no consultório odontológico.

Alguns cuidados que se deve ter com a gestante: evitar sessões prolongadas; observar a posição da ges-tante na cadeira e permitir que ela mude de posição sempre que necessário; evitar reclinar totalmente a cadeira, a partir do segundo trimestre, o feto pode promover compressão da veia cava inferior e da aorta quando a gestante permanecer em posição deitada por tempo prolongado, levando a uma diminuição do retorno venoso e possibilidade de tonteira, hipotensão e síncope; consultas mais breves ou calço debaixo da nádega direita e quadril em aproximadamente 15º podem ajudar a evitar esse problema; as urgências odontológicas devem ser sempre atendidas, para aliviar a dor e evitar a complicação do quadro; deve-se evitar a realização de radiografias, principalmente no primeiro trimestre, caso seja imprescindível, fazer uso de avental de chumbo, filmes ultrarrápidos e evitar erros técnicos na tomada da radiografia e processa-mento do filme; o melhor período para realizar o tratamento odontológico é durante o segundo trimestre, quando o risco para o bebê é menor e não há tanto desconforto para a mãe.

19 BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O DIABÉTICO

O diabetes caracteriza-se pela baixa produção de insulina pelo organismo ou falta de resposta do organismo à ação da insulina. A insulina auxilia na entrada da glicose nos tecidos a qual serve como fonte de energia para manter o corpo funcionando. Assim a insuficiência de insulina gera um aumento da concentração de glicose no sangue, o que provoca uma série de alterações nos pacientes diabéticos.

Alguns sinais e sintomas do diabético são: polidipsia (sede intensa), poliúria (vontade de urinar frequente-mente), polifagia (fome exagerada), emagrecimento, fadiga (cansaço), fraqueza, xerostomia, dor nas pernas, alteração na visão e lesões cutâneas de difícil cicatrização.

Infecções agudas e condições inflamatórias na cavidade oral podem aumentar a taxa de glicose, daí a im-portância de se priorizar o tratamento odontológico do diabético.

O diabético pode apresentar quadro de hipoglicemia e cetoacidose. A hipoglicemia acontece quando a glicose se encontra abaixo de 45 mg, o usuário apresenta suor frio e pegajoso, tremor, palidez, fraqueza, salivação abundante e palpitações, podendo evoluir para convulsões, inconsciência e coma. As causas predisponentes são doses excessivas de insulina, jejum prolongado, aumento da atividade física, ansieda-de. O tratamento odontológico pode causar essa ansiedade. Na presença desses sinais, o procedimento odontológico deve ser interrompido, soluções açucaradas ministradas de imediato, e solicitada a presença do médico. A cetoacidose tem como causas predisponentes: o não uso da insulina; infecções; doença in-tercorrente; resistência à insulina (a aplicação de insulina não faz efeito); e inanição (fraqueza). Isso pode ameaçar a vida do usuário, e o quadro clínico em geral é dramático. Normalmente desenvolve-se num período de semanas a meses, podendo, entretanto, instalar-se em algumas horas. O usuário apresenta sinais de glicose alta (polidpsia, poliúria, hálito cetônico – com cheiro de frutas), seguindo-se desidratação, desorientação e respiração rápida e intensa. Os usuários com esses sinais e sintomas devem ser encami-nhados ao médico para avaliação imediata.

As manifestações bucais do usuário com diabetes não controlado incluem: tendência para secura e fissuras na mucosa oral, sensação de ardência, diminuição do fluxo salivar, alteração da flora bacteriana, erupção pa-drão dos dentes alterada, maior incidência de cáries, maior prevalência e severidade da doença periodontal, incluindo aumento de sangramento e de mobilidade dentária. O usuário com diabetes controlada apresenta resposta tissular normal, dentição desenvolvida normalmente e não há aumento na incidência de cárie.

A equipe deve orientar o paciente em relação ao controle da placa dental.

As consultas do paciente diabético devem ser realizadas preferencialmente no meio da manhã, devem ser curtas, e ele deve ser orientado a se alimentar normalmente antes do atendimento e, em caso de consultas longas, o paciente deve ter um intervalo para o lanche.

O HIPERTENSO

A hipertensão é uma doença assintomática (que não apresenta sintomas) na maioria dos usuários adultos.

Medida de pressão arterial sistólica (máxima) maior do que 140 mmHg e/ou de pressão diastólica (mínima) maior ou igual 90 mmHg significa necessidade de encaminhamento ao médico para avaliação do caso.

A realização do tratamento odontológico em usuários com diagnóstico de hipertensão deve ser baseada na medida da pressão arterial no momento do atendimento e na classificação da hipertensão. O dentista, assim, irá avaliar a possibilidade do atendimento.

É recomendado para cada consulta odontológica: tempo da intervenção clínica o mais breve; posição na cadeira odontológica com encosto menos reclinado; orientação ao usuário sobre como proceder para se levantar (mudanças bruscas de posição podem levar à hipotensão postural); o dentista irá avaliar a neces-sidade do uso de medicação tranquilizante para o usuário que se apresentar temeroso ou apreensivo (a ansiedade frente ao tratamento odontológico pode ser responsável pela elevação temporária da pressão arterial); o atendimento deverá ser interrompido o mais rápido possível, sempre que o usuário apresentar algum desconforto.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O hipertenso pode desenvolver crise hipertensiva, caracterizada pelo aumento súbito e severo da pressão arterial, acompanhado ou não de sintomas e sinais – dor de cabeça, náusea, vômito, sonolência, visão turva, hemiparesias – que põem em risco a integridade cardiovascular e a vida do usuário. Pode acontecer no consultório odontológico, e recomenda-se o encaminhamento imediato à equipe de saúde.

TUBERCULOSE

A tuberculose é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium tuberculosis, um parasita intracelular.

O pulmão é o local habitual da lesão inicial e o principal órgão envolvido.

A infecção, geralmente, é transmitida de pessoa a pessoa pela inalação de aerossóis de secreções respira-tórias contendo núcleos de gotículas infectantes.

Observa-se, entre os principais sinais e sintomas, o desenvolvimento gradual de fadiga, emagrecimento, febre vespertina (ao final da tarde) baixa, sudorese noturna excessiva, inapetência (falta de apetite) e tosse persistente acompanhada ou não de escarros hemoptoicos (com presença de sangue).

Gotículas contendo a bactéria causadora da tuberculose podem ser dispersas por aerossóis produzidos pela turbina, sprays de água e aparelhos de ultrassom durante o atendimento odontológico.

As lesões tuberculosas na cavidade bucal são relativamente raras e aparecem mais comumente nas áreas de mucosa traumatizada, causadas pelos micro-organismos presentes no escarro proveniente das lesões pulmonares, sendo a base da língua o local mais comum.

Doenças debilitantes, como a tuberculose, podem predispor à doença periodontal por diminuírem a res-posta a irritantes locais.

A avaliação geral do usuário, primeiro passo na assistência odontológica, possibilita ao CD tornar-se conhe-cedor da existência da doença, reconhecer possíveis queixas e sintomas indicativos de tuberculose ou ainda constatar a possibilidade de o usuário estar em contato com fontes de infecção. Nesses casos, o usuário deve ser encaminhado para avaliação médica.

Em caso de doença ativa, o usuário deve ter o tratamento eletivo (tratamento que pode ser agendado em outra consulta) adiado e receber somente tratamento conservador (terapia medicamentosa) nas urgên-cias/emergências odontológicas, respeitando-se as normas de biossegurança e o uso de equipamentos de proteção individual, inclusive máscara especial.

O tratamento da tuberculose é feito através do uso de antibióticos por alguns meses.

HANSENÍASE

Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, curável, de evolução lenta, que tem como agente etiológico o Mycobacterium leprae.

Os sinais e sintomas mais comuns em caso suspeito de hanseníase são: lesões de pele com diminuição de sensibilidade; troncos de nervos periféricos espessados e/ou doloridos; câimbra e formigamento; diminuição ou perda de sensibilidade e de força muscular nos olhos, mãos ou pés.

A via de infecção mais provável é o trato respiratório (mucosa nasal e orofaríngea), através da inalação de gotículas eliminadas pelos doentes das formas infectantes sem tratamento. Iniciado o tratamento, os pacientes das formas contagiosas passam a ser não infectantes.

As manifestações observadas são: insensibilidade de mucosa; infiltrações localizadas ou difusas; úlceras, nódulos, manchas, placas, fibroses e alterações gengivais; lábios, gengiva, palato duro, palato mole e úvula podem ser afetados; muitas vezes as lesões se ulceram de maneira superficial, como acontece na pele; os incisivos superiores podem apresentar-se com mobilidade ou ausentes; os nódulos palatais podem ulcerar e perfurar o palato duro; a úvula pode ser totalmente destruída e na polpa dentária têm sido descritas alte-rações específicas, com a presença de bacilos; e usuários com hanseníase podem apresentar periodontite destrutiva crônica não específica.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O USUÁRIO PORTADOR DE HIV

Os cuidados que a equipe de saúde deve ter ao atender um usuário portador de HIV são: garantir um tra-tamento digno e humano, sem preconceitos, mantendo sigilo profissional; garantir o atendimento dentro das normas universais de biossegurança; estar atento às possíveis manifestações bucais relacionadas à infecção pelo HIV; orientar e encaminhar o usuário à equipe de saúde, em caso de suspeita diagnóstica de infecção pelo HIV; dar continuidade aos procedimentos de rotina odontológica; interagir com a equipe multiprofissional e manter-se atualizado sobre a doença, no que diz respeito aos aspectos técnicos, éticos, psicossociais e epidemiológicos.

Muitos usuários podem desconhecer que são portadores ou optarem por não informar que são portado-res do HIV por medo de preconceito ou recusa de atendimento. Portanto, a equipe de saúde está exposta a atender ao usuário HIV, sem saber, o que enfatiza a necessidade da adoção de medidas universais de biossegurança.

O usuário portador de HIV geralmente é atendido pelas equipes de saúde bucal da atenção primária. Casos em que o usuário apresente complicações sistêmicas avançadas, necessidade de encaminhamento para tratamento de lesões de tecidos moles ou doença periodontal grave são as principais indicações para refe-renciamento. Nesses casos, justificam-se profissionais especializados e os centros de referência.

É muito importante que a interação usuário/profissional seja baseada na confiança.

A anamnese é a mesma para todos os usuários, e o exame extraoral pode identificar linfadenopatia cervical (au-mento de volume dos linfonodos do pescoço) e lesões de pele, sinais comuns apresentados por esses usuários.

Os cuidados clínicos com a saúde bucal dos HIV positivos são os mesmos realizados com os outros usuários.

As manifestações bucais da infecção pelo HIV são comuns e podem representar os primeiros sinais clínicos da doença, por vezes antecedendo às manifestações sistêmicas. A equipe de saúde bucal deve estar atenta para o aparecimento de lesões de mucosa, pois 20 a 50% das pessoas infectadas apresentarão lesões bu-cais durante o curso da doença. Essas lesões podem sinalizar a infecção pelo HIV e ajudam no diagnóstico precoce e na instituição de medidas profiláticas e terapêuticas que possibilitam o aumento da sobrevida.

O planejamento do tratamento deve se basear na situação clínica do usuário, e não no estado sorológico. O usuário deverá receber sempre informações sobre os problemas bucais e as indicações de tratamento. Decisões sobre o tratamento serão tomadas pela equipe de saúde em comum acordo com o usuário.

A prevenção da cárie e da doença periodontal precisa ser enfatizada, pelo alto risco para as duas doenças apresentadas por esse usuário. A manutenção de uma boa higiene bucal é importante na redução do po-tencial de risco de complicações.

Os usuários podem ser de alto risco para cárie dentária, devido aos medicamentos que contêm glicose para melhorar o sabor ou que causam xerostomia.

Em relação à periodontia, como os portadores de HIV são de risco para o aparecimento de doença perio-dontal de rápida evolução, nem sempre há uma boa resposta ao tratamento.

Procedimentos periodontais, como raspagens supra e subgengivais, podem ser realizados da mesma forma, mas enxágues com solução antibacteriana (clorexidina) antes do tratamento e sua manutenção após dois a três dias parecem reduzir o risco de complicações sistêmicas.

O médico deve sempre ser consultado antes dos procedimentos invasivos, e geralmente não há necessidade de usar cobertura antibiótica de rotina para prevenir infecções pós-procedimento.

As lesões fortemente associadas com infecção pelo HIVDoenças fúngicas

• Candidíase: pode ser a candidíase pseudomembranosa (caracterizada por placas esbranquiçadas, remo-víveis à raspagem, deixando um fundo com ou sem sangramento) ou a eritematosa (vista sob formas de pontos, manchas ou erosões avermelhadas ou áreas sem papilas no dorso da língua). A manifestação da candidíase pode significar falha na terapêutica antirretroviral.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Queilite angular: fissuras que aparecem na comissura labial.

Doenças bacterianas ou virais

• Gengivite associada ao HIV ou eritema linear marginal gengival: é uma linha vermelha que aparece na margem gengival, em geral com 1 mm de largura, e se estende por diversos dentes. Esse eritema não é associado ao acúmulo de placa e não responde ao tratamento convencional (RAR). Aparece em 10 a 50% dos usuários HIV.

• Gengivite ulcerativa necrosante (GUN): também conhecida como GUNA.

• Periodontite ulcerativa necrosante (PUN) ou periodontite associada ao HIV (HIV-P): manifesta-se por uma destruição rápida do periodonto com perda da gengiva e do osso alveolar. É acompanhada de dor intensa, e fragmentos necróticos de osso ficam visíveis. O diagnóstico definitivo inclui rápida perda ós-sea, numa média de quatro semanas. O periodonto fica com forma irregular depois que a fase ativa da necrose se encerra. Sua prevalência é de 5% nos usuários portadores de HIV.

• Leucoplasia pilosa: lesões brancas enrugadas nos bordos laterais da língua ou superfície ventral, causa-das por fungos. Não são removíveis por raspagem. Devem ser referenciadas para serviço de patologia para confirmação de diagnóstico. O tratamento dessa infecção geralmente não se faz necessário por ser assintomática.

Neoplasias

• Sarcoma de Kaposi: tumor maligno proveniente das células das paredes dos vasos sanguíneos, tendo, portanto, a forma de máculas, placas, pápulas ou nódulos avermelhados ou violáceos, com ou sem ulcerações. Qualquer alteração com esses sinais deve ser encaminhada para biópsia. Aparecem, princi-palmente, em palato e gengiva, em 15 a 20% dos usuários com HIV.

• Linfoma não Hodgkin: na boca tem ocorrido preferencialmente na gengiva, e pode levar à hipótese inicial de abscesso dentoalveolar ou doença periodontal.

Entre as alterações descritas, são consideradas marcadores bucais do comprome-timento imunológico dos usuários (sinais que podem indicar a presença de infecção pelo HIV): candidíase, leucoplasia pilosa e sarcoma de Kaposi.

Referência

CORDEIRO, R. C. Saúde Bucal e outras áreas de atuação estratégica mínima da Atenção Básica: considera-ções. In: ESP-MG Saúde Bucal – Usuários com Necessidades Especiais e em Condições Especiais na Atenção Primária. Belo Horizonte, 2007, p. 39-50.

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

ATIVIDADE XXXIII – SITUAÇÕES DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos

Objetivo

• Dramatizar uma situação que exemplifique como deve ser o atendimento de usuário considerando sua condição sistêmica.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 6 grupos;

• Cadagruposeráresponsávelpeladramatizaçãodeumdositensaseguir,paraapresentaçãoemplenária:

• Grupo1:usuáriagestante;

• Grupo2:usuáriodiabético;

• Grupo3:usuáriohipertenso;

• Grupo4:usuáriocomtuberculose;

• Grupo5:usuáriocomhanseníase;

• Grupo6:usuárioportadrdeHIV.

• Sistematizarotema,apóscadaapresentação.

Fechamento

• Eclarecer dúvidas.

ATIVIDADEXXXIV–AVALIAÇÃODAUNIDADE

Tempoestimado:1hora

Objetivo

• Avaliarossentimentosdosalunosemrelaçãoaoencontro.

Material

• Papel A4.

Desenvolvimento

• Osalunosdeverãoestardispostosemumcírculo,assentadosouempé;

• OdocentedeverácolocarumafolhadepapelA4nochão,nocentrodocírculo;

• Cadaaluno,umdecadavez,deverádirigir-seatéopapelefazeralgumaaçãocomestequedemonstreseusentimentoemrelaçãoaessasemanadeaula;

• Umexemplodeação:umalunopodedirigir-seaocentro,segurarafolhaesoltá-lafazendoflutuar,edizer:“mesentiflutuandoemnovosconhecimentosnestasemana”.

Fechamento

• Concluiraatividade,ressaltandoossentimentosapresentados.

33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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72

Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE XXXVI – ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DE DISPERSÃO

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• Compreender as atividades de dispersão a serem realizadas no local de trabalho.

Material

• Roteiro para atividades de dispersão.

Desenvolvimento

• Orientar os alunos para as atividades de dispersão a serem realizadas na rotina de trabalho;

• Informar que os alunos podem e devem fazer anotações no seu caderno de atividades sobre possíveis dúvidas durante a realização das tarefas para serem esclarecidas na próxima concentração.

Fechamento

• Concluir certificando-se de que não ficaram dúvidas sem esclarecimento em relação às atividades a serem realizadas no local de trabalho.

33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADES DE DISPERSÃOATIVIDADES SUPERVISIONADAS PELO DOCENTE DE DISPERSÃO

Para o curso Técnico em Saúde Bucal, estão previstas várias atividades que deverão ser realizadas nos espaços de atuação do aluno, no seu cotidiano de trabalho e acompanhadas pelo docente de dispersão. Cabe aos docentes (Concentração e Dispersão) e coordenador local esclarecer e motivar com sua contribuição no momento de formação do técnico. Essa contribuição cria e fortalece o processo de educação permanente da equipe. Apresentamos a seguir as atividades a serem realizadas nesta fase:

ATIVIDADE I – MOLDAGEM

Objetivo

• Presenciar e descrever os passos para realizar uma moldagem.

Material

• Papel A4 e materiais necessários para a realização de moldagem.

Desenvolvimento

• O aluno deverá auxiliar o dentista durante o procedimento de moldagem;

• Ele deverá elaborar um relatório descrevendo passo a passo como foi realizada a moldagem.

• Os alunos terão 10 minutos para apresentar esse relatório no próximo encontro.

• O docente deve realizar a moldagem em um paciente com a ajuda do aluno, descrevendo todos os procedimentos e ações necessárias para sua realização;

Fechamento

• O docente deve auxiliar o aluno na elaboração do relatório e indicar referências bibliográficas.

ATIVIDADE II – CONFECÇÃO DE MODELOS DE GESSO

Objetivo

• Realizar e descrever os passos para a confecção de modelos de gesso.33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Material

• Papel A4 e materiais necessários para a confecção de modelos de gesso.

Desenvolvimento

• Oalunodeveráserorientadopelodentistaduranteoprocedimentodeconfecçãodemodelosdegessoapartirdemoldespreviamenteobtidosdearcadassuperioreinferiordeumpaciente;

• Eledeveráelaborarumrelatóriodescrevendopassoapassocomofoirealizadooprocedimento;

• Osalunosterão10minutosparaapresentaresserelatórionopróximoencontro.

• Odocentedeveráesclareceraimportânciadetodososprocedimentoseaçõesnecessáriasnoprocesso;

Fechamento

• Odocentedeveauxiliaroalunonaelaboraçãodorelatórioeindicarreferênciasbibliográficas.

ATIVIDADE III – PROCESSAMENTO DE RADIOGRAFIAS

Objetivo

• Presenciaredescreverospassospararealizaroprocessamentodefilmesradiográficos.

Material

• PapelA4emateriaisnecessáriosparaoprocessamentodefilmesradiográficos.

Desenvolvimento

• Oalunodeveráauxiliarodentistaduranteoprocessamentodeumfilmeradiográfico;

• Eledeveráelaborarumrelatóriodescrevendopassoapassocomofoirealizadaamoldagem;

• Osalunosterão10minutosparaapresentaresserelatórionopróximoencontro.

• Orientaroalunonoprocessamentodeumfilmeradiográfico1;

Fechamento

• Auxiliaroalunonaelaboraçãodorelatórioeindicarreferênciasbibliográficas.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADE IV – REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA PARA ALGUM DOS CICLOS DE VIDA OU PARA PACIENTES COM ALGUM TIPO DE CONDIÇÕES SISTÊMICAS

Objetivo

• Realizar uma atividade de educação em saúde voltada para algum dos ciclos de vida ou para pacientes com algum tipo de condições sistêmicas.

Material

• O que o aluno precisar para promover um atividade de educação em saúde.

Desenvolvimento

• O aluno deverá elaborar uma atividade de educação em saúde e realizá-la no seu local de serviço;

• O aluno escolhe se a atividade será destinada a algum ciclo de vida ou para pacientes com condições sistêmicas discutidas nesta unidade;

• O aluno deverá preparar uma apresentação para o próximo encontro, relatando como foi a experiência. (O aluno pode elaborar um cartaz com ilustrações e fotos.)

Fechamento

• O docente deve orientar o aluno e auxiliá-lo durante a elaboração e realização desta atividade.

ATIVIDADE V – CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO

Objetivo

• Conhecer o código de ética odontológico.

Material

• Código de Ética Odontológica, 2006. Disponível em: <http://cfo.org.br/wp-content/uploads/2009/09/codigo_etica.pdf>. Acesso em 13 jul. 2010.

Desenvolvimento

• Os alunos deverão ler o Código de Ética e elaborar uma síntese deste para ser apresentada no momento de concentração;

• A síntese deverá ser apresentada em cartaz ou através de slides.

Fechamento

• O docente da dispersão deverá discutir sobre a síntese com o aluno, sempre tentando exemplificar com fatos reais.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

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