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Guia do Ciclo Clínico

Guia do Ciclo Clínico 2012

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Com este documento a AEICBAS pretende expor dados úteis e questões pertinentes relativas ao Ciclo Clínico, tentando focar aquelas que são as principais dúvidas dos estudantes que iniciam esta etapa do seu percurso académico.

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Guia do

Ciclo Clínico

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Índice

Índice 2

Introdução 3

O Ciclo Clínico 4

Funcionamento do 4º e 5º ano ..................................................................... 7

Funcionamento do 6ºano ............................................................................. 8

O funcionamento do Hospital de Santo António 9

O Departamento do Ensino Pré Graduado 12

Funcionamento do Secretariado do DEPG ................................................. 13

Consultar as informações relativas ao DEPG ............................................... 14

A Comissão Pedagógica 15

Os estudantes no Ciclo Clínico 16

Regulamento dos Estudantes no Ciclo Clínico ............................................ 16

Identificação ............................................................................................... 18

Comunicação Não Verbal com o doente .................................................... 18

A tese de Mestrado ..................................................................................... 20

Como chegar a Hospitais fora do CHP? 22

Hospital Psiquiátrico Magalhães Lemos……………………………………………………24

Hospital Joaquim Urbano ........................................................................... 24

Instituto Português de Oncologia - Porto………………………………………………….27

Centro Hospitalar de Gaia ........................................................................... 27

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Introdução

Apercebendo-se de alguma desorientação dos estudantes face à sua

entrada no ciclo clínico e à dispersão, e muitas vezes dificuldade, no acesso

a informação, a Direcção da AEICBAS publica agora um Guia do Ciclo

Clínico.

Este documento pretende reunir dados úteis e questões pertinentes

relativas ao Ciclo Clínico, tentando focar aquelas que são as principais

dúvidas dos estudantes que iniciam esta etapa do seu percurso académico.

Esclarecemos desde já que é entendido como Ciclo Clínico, no contexto do

presente documento, os últimos 4 anos do ciclo de estudos do Mestrado

Integrado em Medicina.

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O Ciclo Clínico

O Mestrado Integrado em Medicina do ICBAS é da responsabilidade conjunta do ICBAS e do

Hospital de Santo António, cabendo a este último a responsabilidade da formação na parte

clínica.

Apesar de estruturas fisicamente distintas, os dois edifícios estabelecem entre si um protocolo

oficial que permite o funcionamento do ensino em ambos.

Damos-te a conhecer tal protocolo que foi estabelecido no Despacho nº 19 801/2006:

Protocolo entre o Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar e o

Hospital Geral de Santo António, S. A

Artigo 1º

O ICBAS e o HSA, através dos seus órgãos de administração e ensino (científicos e

pedagógicos), são responsáveis pelo ensino das disciplinas do Mestrado Integrado

em Medicina atribuída pelo ICBAS no âmbito da Universidade do Porto.

Artigo 2º

Incumbe ao HSA o ensino das disciplinas pré-clínicas e clínicas e da área de

profissionalização do Mestrado Integrado em Medicina ICBAS/HSA, que não

forem ministradas pelo ICBAS, pressupondo-se efectiva coordenação entre as

duas instituições para obter a necessária harmonia.

Artigo 3º

O ensino das disciplinas da competência do HSA será ministrado nas suas

instalações e serviços e ainda nos dos centros de saúde, hospitais especializados

e de outras instituições que com o HSA colaboram ou venham a colaborar.

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Artigo 4º

Os órgãos de administração e gestão do ensino pré-graduado do HSA são os

seguintes:

Presidente do Conselho de Administração;

Director pedagógico e científico;

Docente secretário;

Comissão científica;

Comissão pedagógica;

Director clínico.

Artigo 5º

Os órgãos do ICBAS que se articularão com o HSA são os conselhos directivo,

científico e pedagógico.

Artigo 6º

Os regentes das disciplinas ministradas pelo HSA serão propostos pelo director

pedagógico e científico, ouvida a comissão científica, ao presidente do conselho

de administração do HSGA, que os proporá, se não houver razões em contrário,

ao conselho científico do ICBAS para homologação.

Artigo 8º

Os candidatos a regentes, deverão ser médicos do HSA ou das instituições

previstas no artigo 3º e apresentarão a sua candidatura ao director pedagógico e

científico.

Artigo 9º

Os restantes docentes para as diferentes disciplinas serão propostos pelos

respectivos regentes ao director pedagógico e científico, de entre os médicos

integrados nas carreiras do HSA ou das instituições previstas no artigo 3º.

Artigo 10º

As regras de contratação dos regentes e restantes docentes são:

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a) Os internos de especialidade e os assistentes serão contratados como

assistentes convidados;

b) Os assistentes doutorados e os assistentes graduados serão contratados como

professores auxiliares convidados;

c) O director clínico, os directores de departamento e os directores de serviço

serão contratados como professores catedráticos convidados pelo período de

tempo que dura a sua nomeação e no caso de terem responsabilidades no ensino.

Os chefes de serviço que exerçam funções de regência ou que possuam o grau de

agregado serão igualmente contratados como professores catedráticos

convidados.

Artigo 11º

Para além dos docentes convidados, o director pedagógico e científico pode

aceitar a proposta de docentes voluntários, que deverão ser médicos internos ou

do quadro do HSA, ou de instituições previstas no artigo 3º

Artigo 14º

Para além dos médicos contratados como docentes ou aceites como docentes

voluntários, nenhum médico interno ou do quadro do HSA se pode recusar a

colaborar no ensino e investigação clínica se para tal for solicitado.

Artigo 15º

A coordenação de utilização das instalações onde se ensina e do equipamento

utilizado é promovida pelo regente em função da actividade assistencial que aí se

efectue e sempre de acordo com o director dos departamentos ou serviços

envolvidos.

Artigo 17º

Para permitir a conveniente articulação entre o ICBAS e o HSA, no sentido de

definir a estrutura geral do Mestrado Integrado, assim como estratégias que

tenham a ver com a integração do ensino nas duas instituições, é criada uma

comissão permanente, que terá a seguinte constituição:

O presidente do conselho de administração;

O presidente do conselho directivo do ICBAS;

O presidente do conselho científico do ICBAS;

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O director clínico;

O director pedagógico e científico.

Artigo 18º

Para melhorar a articulação entre os órgãos científico e pedagógico das duas

instituições seguir-se-ão as seguintes regras:

a) Na comissão coordenadora do conselho científico do ICBAS terá assento

como observador o director científico e pedagógico;

b) Na comissão científica do HSA terão assento como observadores os

presidentes dos conselhos científico e directivo do ICBAS;

c) No conselho pedagógico do ICBAS terá assento como observador um

representante dos docentes da comissão pedagógica do HSA;

d) Na comissão pedagógica do HSA terá assento como observador um

representante dos docentes da licenciatura em Medicina do conselho pedagógico

do ICBAS.

Adaptado de Protocolo UP e HSA – Despacho nº 19 801/2006

Após o ciclo básico, os estudantes são introduzidos progressivamente na fase clínica da sua

formação no Mestrado Integrado em Medicina. Esta passagem decorre durante o 3º ano

através das unidades curriculares de Semiologia Médica e Cirúrgica I e II, Radiologia I,

Psicologia Médica e Microbiologia I e II .

Funcionamento do 4º e 5º ano

Em cada um destes anos, os estudantes são distribuídos equitativamente (por método

definido anualmente) em dois grandes grupos, o Bloco Médico e o Bloco Cirúrgico. Cada Bloco

é constituído pelas unidades curriculares de determinada área (médica ou cirúrgica). Assim

sendo, uma metade dos estudantes frequentará o plano curricular relativo à área médica e a

outra metade à área cirúrgica durante o 1º semestre. Aquando do 2º semestre existirá uma

troca das metades pelos respectivos blocos, sendo que no final do ano lectivo cada metade

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terá passado obrigatoriamente pelos dois blocos. Usualmente, as duas metades são escolhidas

pelos estudantes, sendo a atribuição do Bloco a cada metade feita aleatoriamente pelo DEPG.

Para cada um dos Blocos, as duas primeiras semanas de aulas são destinadas exclusivamente à

aquisição de componente científico, em aulas de carácter teórico. A estas semanas dão-se o

nome de Primers. Apenas após estas semanas as várias turmas iniciam as aulas práticas nos

serviços respectivos. Apesar de, durante os Primers, só existirem aulas teóricas (de carácter

obrigatório – com assinatura) chamamos à atenção de que as mesmas (nas mesmas condições

de obrigatoriedade) não existem somente durante os Primers. Existirão unidades curriculares

que terão aulas teóricas durante todo o semestre, enquanto que algumas terão só durante os

Primers. Cada unidade curricular terá aulas práticas em horário e local bem definido, de

presença obrigatória, contabilizadas para controlo de faltas.

Funcionamento do 6ºano

No 6ºano, sendo um ano de formação profissionalizante, cada estudante terá de cumprir um

estágio (Rotações) em cada uma das áreas principais de acordo com a seguinte distribuição:

10 semanas de Medicina

8 semanas de Cirurgia

10 semanas de Medicina Geral e Familiar

8 semanas de Saúde da Mãe e da Criança

4 semanas de Opcionais (divididas em blocos de duas semanas)

Assim, os estudantes são distribuídos em 4 grupos no início do ano e cada grupo iniciará uma

rotação diferente. Desta forma, em cada rotação estará a passar apenas 1/4 dos estudantes de

cada vez.

Durante a rotação de Cirurgia, os estudantes têm de cumprir, também de forma rotativa, 4

semanas no Hospital de Santo António ou no Centro Hospitalar de Gaia, 2 semanas no Instituto

Português de Oncologia do Porto e 2 semanas no Centro Hospitalar do Nordeste (Bragança ou

Mirandela, com custos de alojamento e parcialmente de alimentação incluídos).

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O funcionamento do Hospital de Santo António

Como novo membro do Hospital Universitário, é do maior interesse que conheças a forma

como hospital e os seus serviços se organizam. Damos-te ainda a conhecer quais os serviços e

departamentos que estão associados à actividade de ensino, e portanto, pelos quais terás que

passar.

O Hospital de Santo António (HSA) está integrado no Centro Hospitalar do Porto,

conjuntamente com o Hospital Maria Pia, a Maternidade Júlio Dinis e, mais recentemente, o

Hospital Joaquim Urbano.

O HSA é gerido por um Conselho de Administração constituído por 5 elementos: Presidente,

Director Clínico, Enfermeiro Director e dois Vogais Executivos.

O seu organigrama de funcionamento é o seguinte:

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Cada departamento é gerido por um Director, um Administrador Hospitalar e um Enfermeiro

ou Técnico.

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Cada Departamento é dividido nos seguintes serviços:

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O Departamento do Ensino Pré Graduado

O Departamento do Ensino Pré Graduado (DEPG) tem como principal missão a Coordenação

Científica, Pedagógica e Logística das disciplinas clínicas (3.º ao 6.º ano) do Mestrado Integrado

em Medicina ICBAS/CHP-HSA.

Cabe ao DEPG a aprovação dos programas das unidades curriculares por si coordenadas,

elaboração dos horários, turmas e calendário de exames dentro de cada bloco

(médico/cirúrgico). Consultando a opinião dos alunos e mantendo a cooperação com as

comissões de curso, este departamento pretende ainda assegurar o bom funcionamento do

ciclo clínico, estando atento aos problemas que lhe sejam relatados.

Os departamentos do CHP com os quais o DEPG trabalha são: Medicina, Cirurgia e Cirurgia

Ambulatória, Saúde da Mulher e da Criança, Doenças Neurológicas e Órgãos dos Sentidos,

Ortofisiatria, Anestesiologia, Cuidados Intensivos e Emergência, Imagiologia e Patologia

Laboratorial. Coordena ainda o ensino clínico nas instituições com as quais o estabeleceu

protocolos: Hospital de Magalhães Lemos, Instituto Nacional de Medicina Legal (Porto),

Instituto Português de Oncologia (Porto), Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, Hospital

Joaquim Urbano e Administração Regional de Saúde do Norte.

De acordo com o Regulamento dos Órgãos do Ensino Clínico, a administração e gestão do

Ensino Médico Pré Graduado no CHP fica assegurada pelo:

Presidente do Conselho de Administração;

Director Pedagógico e Cientifico;

Adjunto do Director Pedagógico e Cientifico e Docente Secretário;

Comissão Cientifica;

Comissão Pedagógica;

Director Clínico.

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O Director Pedagógico e Científico é o Professor Doutor António Martins da Silva, sendo o

Adjunto do Ensino Médico Pré Graduado/Docente Secretário o Professor Doutor Álvaro

Moreira da Silva.

Para além dos responsáveis já referidos, este departamento conta ainda com a colaboração de

diversos funcionários, nomeadamente no que toca ao apoio às aulas práticas ou teorico-

práticas e no funcionamento do Secretariado.

O DEPG procura assegurar que o protocolo de ensino estabelecido entre CHP/ICBAS seja

mantido de acordo com o descrito no Regulamento anteriormente referido: “A ligação

funcional permanente ao ICBAS, responsável pelo ciclo básico e co-responsável pelos ciclos

pré-clínico e clínico deve ser estreita, de forma a preservar a unidade do curso do Mestrado

Integrado em Medicina, sendo desejável uma cooperação efectiva e permeabilidade entre os

respectivos órgãos, como previsto no protocolo.”

Funcionamento do Secretariado do DEPG

O Secretariado do DEPG contacta mais de perto com os alunos e com as comissões de curso. É

responsável por coordenar, juntamente com as comissões de curso, a elaboração das turmas

em cada bloco, bem como a atribuição de um horário a cada turma. Encontra-se também

disponível para responder às questões dos estudantes, nomeadamente no que toca a trocas

de turma e frequência das unidades curriculares, para além de orientar a resolução de outros

problemas que surjam, como por exemplo, ausência do nome de um aluno na lista da turma

em que se inscreveu. É o local onde os alunos se podem deslocar para a resolução de várias

questões relacionadas com horários, turmas, consulta de notas ou frequência como “aluno

condicional” (possibilidade de frequentar as aulas e obter classificação a determinada unidade

curricular, sem ter créditos disponíveis para inscrição na secretaria de alunos. A nota é lançada

no ano em que a inscrição oficial for realizada).

Localização: piso 2 (térreo) do edifício neoclássico; logo à direita depois de passar a

portaria da entrada virada para o ICBAS;

Horário: 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

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Contactos:

e-mail: secdireccao.depg hsa.min-saude.pt

Telefone: 222077537

Responsável: Maria Júlia Sousa

Consultar as informações relativas ao DEPG

Todas as informações relativas a notas, horários e turmas das disciplinas do 4.º, 5.º e 6.º ano

podem ser consultadas no Sigarra, na pasta “Documentos” na secção do Ensino Pré-graduado.

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A Comissão Pedagógica

A Comissão Pedagógica é constituída por quatro docentes, um de cada ano do ciclo clínico e

um do ano de transição, eleitos por todos os docentes das disciplinas do mesmo ano e por

quatro alunos, um por cada ano do ciclo clínico.

Os representantes dos docentes exercerão o mandato por um biénio e serão eleitos em

assembleia de docentes convocada durante o mês de Outubro pelo Presidente do Conselho de

Administração. Os representantes dos alunos são eleitos anualmente, pelos seus pares.

Os representantes dos alunos para o ano lectivo 2011/2012 são: Joana Sofia Pereira Magalhães

(3º ano), Maria João Cunha Dias (4º ano), Diana Filipa Malheiro da Mota (5º ano) e Maria

Margarida Paiva Coelho (6º ano).

A Comissão Pedagógica é um órgão autónomo, encarregado de zelar pela organização do ano

académico, de modo a que este decorra com inteiro respeito pelos programas propostos,

calendários e sistemas de avaliação aprovados, cabendo-lhe nomeadamente:

a) Dar parecer sobre a criação, suspensão ou extinção de disciplinas do ciclo clínico,

assim como sobre alterações dos seus curricula;

b) Dar parecer sobre os planos de ensino das diferentes disciplinas do ciclo clínico

assim como métodos de avaliação, propostos pelos respectivos regentes;

c) Aprovar o calendário do ano escolar do ano seguinte até 31 de Julho, assim como o

calendário das provas de avaliação

d) Propor ao Director Pedagógico e Cientifico alterações aos respectivos calendários,

quando necessário, durante o decorrer do ano escolar;

e) Proceder à avaliação de métodos de ensino e de aprendizagem, e elaborar relatórios

regulares.

A Comissão Pedagógica reúne obrigatoriamente nos meses de Outubro, Fevereiro, Maio e

Julho, ou sempre que o seu presidente a convoque, podendo ainda ser convocado a pedido do

conjunto dos membros discentes.

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Os estudantes no Ciclo Clínico

Regulamento dos Estudantes no Ciclo Clínico

A entrada no ciclo clinico e a permanência nas instalações do CHP traz, além do entusiasmo

típico de jovem estudante de Medicina, algumas novas responsabilidades para os estudantes.

Funções, responsabilidades e actividades dos alunos de medicina, excepto

alunos do ano profissionalizante

Os alunos de Medicina estão sob a responsabilidade de um tutor Clínico,

integrados nos grupos de trabalho, Departamentos, Serviços, Unidades, Centros

de Saúde e outros, devendo ser considerados por todos os médicos como futuros

colegas

Os alunos deverão ter a sua identificação bem visível e devem ser sempre

apresentados como tal aos doentes pelo Tutor Clínico, que deverá solicitar o seu

consentimento para a colaboração no ensino.

Não é permitido a qualquer aluno desempenhar qualquer função independente

da orientação e supervisão de um elemento médico do HSA.

Em situação de emergência, o aluno tem os mesmos direitos e

responsabilidades que qualquer outro cidadão em geral.

Os alunos têm o direito de colocar questões relativas aos actos médicos,

condutas clínicas, éticas ou deontológicas, sempre em privado ou em grupos de

trabalho profissional. Não é permitido fazer quaisquer comentários ou críticas na

presença dos doentes.

Os alunos não poderão estar de qualquer forma envolvidos na obtenção de

consentimento informado.

Os alunos de Medicina não têm acesso aos registos clínicos referentes aos

doentes, salvo com autorização do Tutor Clínico

Os alunos devem respeitar e proteger a confidencialidade de toda a informação

adquirida sobre os doentes. Nenhuma informação escrita que permita a

identificação dos doentes deverá ser retirada do local de prestação de cuidados.

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Funções, responsabilidades e actividades dos alunos de medicina do ano

profissionalizante

Os alunos de Medicina do ano profissionalizante estão sujeitos às mesmas

normas de base que regem as funções, responsabilidades e actividades dos alunos

de Medicina em geral.

Os alunos de Medicina do ano profissionalizante estão sob a responsabilidade

de um tutor Clínico, completamente integrados na rotina diária do

Serviço/Unidade ou Centro de Saúde onde estejam a realizar a valência.

Os alunos do ano profissionalizante podem, com a aprovação do seu Tutor

Clínico, para além da colheita da Anamnese e realização de Exame Físico, executar

procedimentos técnicos, solicitar exames complementares de diagnóstico, dar

ordens médicas e prescrever, escrever notas de entrada, de alta e registo diário

no Processo Clínico, tendo todos os registos que ser obrigatoriamente assinados

pelo Tutor Clínico.

Os alunos do ano profissionalizante não estão sujeitos a limitações na consulta

de Processos Clínicos e outros no Serviço/Unidade ou Centro de Saúde onde

estejam a realizar valência.

Particularidades do ano profissionalizante

Os alunos que frequentam o 6.º ano do Mestrado Integrado em Medicina devem

respeitar as normas de base que determinam as funções, responsabilidades e

actividades dos alunos de Medicina em geral. No entanto, dado que frequentam

ainda um plano de estudos entre o Ensino Pré e Pós-Graduado, e atendendo ao

nível de conhecimentos e capacidade clínica adquiridos, desempenham, apenas,

um papel limitado na prestação de cuidados assistenciais aos doentes do HSA e

das instituições associadas.

Estes alunos estão sob a responsabilidade de um Tutor Clínico, sendo integrados

na rotina diária do Serviço/Unidade ou Centro de Saúde onde estejam a realizar a

valência. Seguindo a orientação do Tutor, estão aptos a fazer a colheita da

Anamnese e realização de Exame Físico, executar procedimentos técnicos,

solicitar exames complementares de diagnóstico, dar ordens médicas e

prescrever, escrever notas de entrada, de alta e registo diário no Processo Clínico,

sendo que todos os registos têm de ser assinados, obrigatoriamente, pelo Tutor

Clínico. Por outro lado a consulta de Processos Clínicos não lhes está limitada.

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Todas estas particularidades devem ser do conhecimento não só dos alunos do 6.º

ano profissionalizante, mas também de todo o pessoal envolvido na prestação de

cuidados de saúde nas instituições por eles frequentadas.

Adaptado de: “Funções, Responsabilidades e Actividades dos alunos de Medicina no

Hospital Geral de Santo António”

Identificação

Todos os alunos que frequentam as aulas no hospital devem estar identificados com um cartão

pessoal e intransmissível, que pode ser pedido e posteriormente levantado na AEICBAS.

Comunicação Não Verbal com o doente

Além das responsabilidades que acabamos de referenciar, é esperado de ti uma atitude

responsável relativamente ao Doente. Nunca é demais realçar o impacto que pode ter

qualquer contacto com elementos médicos na passagem de um doente pelo SNS. Desta forma,

uma roupa e aspecto cuidados são essenciais. Por motivos também de higiene, a bata é um

elemento obrigatório dentro de qualquer Serviço do Hospital, devendo estar limpa e asseada.

As expressões faciais, a postura, os gestos, os olhares, a entoação e a aparência são elementos

muito importantes na comunicação: são os elementos não verbais da comunicação.

Alguns psicólogos afirmam que os sinais não-verbais têm as funções específicas de

regular e encadear as interações sociais e de expressar emoções e atitudes

interpessoais.

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Expressão facial: Por vezes os rostos transmitem espontaneamente os

sentimentos, mas muitas pessoas tentam inibir e controlar a expressão

emocional.

Movimentos dos olhos: Desempenham um papel muito importante na

comunicação e devem estar nivelados com o receptor. Um olhar fixo pode ser

entendido como uma prova de interesse, mas noutro contexto pode significar

ameaça ou provocação. Desviar os olhos quando o emissor fala é uma atitude que

tanto pode tranmitir a ideia de submissão como a de desinteresse.

Movimentos da cabeça: Tendem a reforçar e sincronizar a emissão de mensagens.

Postura e movimentos do corpo: Os movimentos corporais podem fornecer pistas

mais seguras do que a expressão facial para se detetar determinados estados

emocionais. Por ex: inferiores hierárquicos adotam posturas atenciosas e mais

rígidas do que os seus superiores que tendem a mostrar-se descontraídos.

A voz: A entoação (qualidade, velocidade e ritmo da voz) revela-se importante no

processo de comunicação. Uma voz calma geralmente transmite mensagens.

A aparência: A aparência de uma pessoa reflete normalmente o tipo de imagem

que ela gostaria de passar. Através do vestuário, penteado, maquilhagem,

apetrechos pessoais, postura, gestos, modo de falar, etc., as pessoas criam uma

projeção de como são e de como gostariam de ser tratadas. As relações

interpessoais serão menos tensas se a pessoa fornecer aos outros a sua projeção

particular e se os outros respeitarem essa projeção.

Na interação pessoal, tanto os elementos verbais como os não-verbais são

importantes para que o processo de comunicação seja eficiente.

Adaptado do “Manual de Comunicação” elaborado pelo Departamento de Gestão da

Qualidade, Risco, Higiene, Saúde e Segurança

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A tese de Mestrado

Apesar deste Guia não dispensar a leitura da regulamentação específica por parte dos

estudantes, deixamos aqui alguma informação rápida para que possas ficar com algumas

noções sobre o tema.

O trabalho final, ou tese, pode ser feito sob a forma de Dissertação, Projecto ou Relatório de

Estágio:

Dissertação que consiste num trabalho original de natureza científica e pode ser

organizada de três formas: Artigo de investigação em que o aluno tem que ser 1º

autor ou 2º autor desde que o 1º autor não seja um estudante de licenciatura ou

mestrado e que o 1º e 2º autor sejam considerados autores conjuntos, Artigo de

revisão bibliográfica, Artigo tipo case report ou Artigo de Investigação Médica;

Trabalho de Projecto que consiste na aplicação de conhecimentos e competências

adquiridas ao longo do curso na execução de soluções específicas na área médica;

Estágio pode ser realizado sob as seguintes formas: Estágio por extensão que pode ser

realizado durante as rotações do 6º ano e deve ter a duração mínima de 80h, Estágio

extra-curricular numa área médica e deve ter a duração mínima de 80h.

O trabalho final pode ser realizado em Portugal ou no estrangeiro, necessita de

validação pelo director do Mestrado Integrado em Medicina e terá de ser ouvida a

comissão científica do mesmo. Pode ser escrito em português ou em inglês. Se for

escrito em português deverá incluir um resumo em Inglês ou vice-versa.

As normas de elaboração de qualquer uma das 3 formas de dissertação deverão

seguir as regras preconizadas pela Comissão de Vancouver: Comissão

Internacional de Editores de Revistas Médicas.

Todos os estudantes devem ser orientados durante a execução do seu trabalho

final. O orientador tem que ser um Professor/investigador doutorado na UP ou

um Doutor ou especialista de mérito reconhecido e é aconselhável que o

orientador ou um dos elementos da equipa de orientação, terá de ser docente do

MIM-ICBAS/CHP.

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Relativamente a prazos, o plano de actividades do Trabalho Final

(Dissertação/Projecto/Relatório de Estágio) deve ser entregue impreterivelmente

até ao fim do mês de Outubro, de acordo com o modelo anexo ao Regulamento. A

não entrega da proposta até ao prazo fixado implica a reprovação do estudante

nesta unidade curricular.

A decisão sobre a proposta do plano de actividades e orientador cabe ao director

do Mestrado Integrado em Medicina depois de ouvida a Comissão Científica e a

data de divulgação da decisão é até 20 dias úteis após a entrega da proposta e por

meio de correio electrónico do candidato.

No caso de indiferimento da proposta, este terá de incluir justificação escrita e a

nova proposta terá de ser entregue até ao primeiro dia útil de Janeiro. Em caso de

novo indeferimento o director do Mestrado Integrado em Medicina deve atribuir

ao estudante um trabalho e orientador nos 5 dias úteis seguintes à sua decisão

Os trabalhos que envolvam dados possoais terão de ser propostos às Comissões e

Ética da Instituição onde serão realizados ou, caso essa não exista, à Comissão de

Ética do Centro Hospitalar do Porto. Se o trabalho implicar mais do que uma

instituição será necessário o parecer das Comissões de cada Instituição envolvida.

O trabalho final poderá ser entregue a partir do início do mês de Abril de 2012 e

deverá ser entregue, no máximo, até 17 semanas a contar da data de início do

segundo semestre (11 de Junho de 2012). A prova pública deverá ser apresentada

durante as 2 últimas semanas do ano lectivo até, no máximo, 48 horas antes do

termo do ano lectivo. Existe apenas uma época especial de apresentação, em

Setembro, sendo nomeado novo júri.

As provas públicas terão a duração máxima de 1h em que a apresentação oral é

de 15 minutos.

Adaptado de: "Considerações sobre a elaboração, entrega e defesa dos trabalhos finais da

Unidade Curricular Dissertação/Projecto/Relatório de Estágio"

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Como chegar a Hospitais fora do CHP?

Um número importante de unidades curriculares é leccionado em hospitais também

pertencentes ao Centro Hospitalar do Porto ou em hospitais com os quais o ICBAS tem

protocolo. É o caso da Maternidade Júlio Dinis, do Hospital Maria Pia, Hospital Magalhães

Lemos, Instituto Português de Oncologia ou Centro Hospitalar de Gaia.

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Hospital Psiquiátrico de Magalhães Lemos

Morada: Rua Prof. Álvaro Rodrigues, 4149-003 Porto

Telefone: 226 192 400

E-Mail: [email protected]

Como chegar?

Autocarro (zona da ICBAS)

Outras Linhas: 205 e 504

Metro

Linha A Sair na Estação Hospital Pedro Hispano + Percurso a pé (10 minutos)

LINHA SENTIDO PARAGEM

208 Aldoar Lidador

501 Matosinhos Lidados/M.Moniz

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Hospital Joaquim Urbano

Morada: Rua Câmara Pestana, 348, 4369-004 Porto

Telefone: 225899550

E-mail: [email protected]

Como chegar?

Autocarro (zona do ICBAS)

Outras linhas: 401, 800, 55, 69, 70, 94

LINHA SENTIDO PARAGEM

300 Hospital S. João Barros Lima

301 Hospital S. João Barros Lima

305 Hospital S. João Barros Lima

801 S. Pedro da Cova Praça das Flores

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Metro

Linhas A, B, C ou E Sair na Estação 24 de Agosto + Percurso a pé (12 minutos)

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Instituto Português de Oncologia - Porto

Morada: Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 PORTO

Telefone: 22 508 40 00

E-mail: [email protected]

Como chegar?

Autocarro (zona do ICBAS)

LINHA SENTIDO PARAGEM

300 Circular Aliados - Hospital S. João IPO

301 Circular Sá da Bandeira – Hospital S. João IPO

Outras Linhas: 14, 26, 38, 49, 54, 62, 68, 73, 78, 86, 97, 204, 205, 704, 705

Metro

Linha D Sair na estação IPO

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Centro Hospitalar de Gaia

Morada: Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila Nova de Gaia

Telefone: 227865100

Como chegar?

Autocarro

LINHA ONDE APANHAR? SENTIDO PARAGEM

905 Av. Aliados Monte da Virgem Hospital Santos Silva

907 Boavista (Com Sucesso) Vila D’Este Hospital Santos Silva