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FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO GUIA

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FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

GUIA

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FICHA TÉCNICA

PROJETO

Novo Rumo a Norte

ENTIDADE BENIFICIÁRIA

AEP – Associação Empresarial de Portugal

COORDENAÇÃO NOVO RUMO A NORTE

Paula Silvestre

EXECUÇÃO E COORDENAÇÃO TEMÁTICA

ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários

AUTORIA

Mónica Veloso e Olga MachadoUnidade de Empreendedorismo ANJE

COMUNICAÇÃO

Mónica Neto e André CostaGabinete de Comunicação, Conteúdos e Marketing ANJE

DESIGN

Creative Lemons

PROPRIEDADE

AEP – Associação Empresarial de Portugal, Câmara do Comércio e Indústria

DATA

Junho 2017

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

O sucesso no mundo dos negócios e a valorização de projetos empresariais passa, cada vez mais, pela necessidade de criar soluções alternativas de financiamento que promovam o desenvolvimento da atividade empresarial e o crescimento económico. Neste contexto, é determinante para a economia garantir financiamento às PME e, em particular, às startups, na medida em que as empresas nascentes reúnem características propícias ao crescimento e à criação de emprego, prestando serviços e desenvolvendo produtos inovadores e escaláveis. O perfil das startups tem também associado um risco mais elevado, na medida em que não têm histórico contabilístico e financeiro, não dispõem de bens para prestar como garantia e, habitualmente, a sua capacidade de autofinanciamento e de reunir capitais próprios é muito reduzida. Por estas razões, os instrumentos alternativos de financiamento são fundamentais para capitalizar ou recapitalizar estes negócios, sendo desejável e indispensável encontrar respostas eficazes para as suas necessidades nas diferentes fases de evolução.

Assim, o investimento na modernização e nos processos de mudança, inovação, internacionalização e capacitação para a gestão de startups devem ser acompanhados pela criação de condições de acesso a diferentes fontes alternativas ao financiamento bancário. Para melhor compreensão das fontes alternativas de financiamento considere o esquema ao lado.

PREFÁCIO

Pressupõe: Processos Inovadores, de Produção e de Investimento

StartUps = Risco mais elevado

Detidas por jovensForte componente inovadora

Elevado potencial de crescimentoGeradoras de escalabilidade

Não dispõem de histórico financeiro e têm dificuldades em conseguir garantias (pessoais)

Reduzida capacidade de autofinanciamento

Financiamento Alternativo como resposta

Sociedades de Capital de RiscoBusiness Angels

Crowdfunding

ATIVIDADE EMPRESARIAL

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ÍNDICE

Portugal 2020

Incentivos à Criação de Emprego

Aceleradores de Negócio como Via Indireta deFinanciamento

02.

Fontes de Financiamento Alternativas

01.03.

04.

Fontes de Financiamento Tradicional

05.

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS

01.

CAPITAL DE RISCO

01. O perfil do investidor

O Capital de Risco é uma solução de investimento de carácter temporário que contempla a participação no capital social das empresas intervencionadas. Nesse pressuposto, a sociedade ou o agente de Capital de Risco torna-se sócio ou acionista da empresa financiada, reforçando a sua capacidade financeira e as competências de gestão. Como o próprio nome indica trata-se de um investimento com um nível significativo de risco associado, realizado normalmente por investidores individuais ou institucionais e por um prazo limitado.

O investidor de capital de risco procura empresas com elevado potencial de crescimento, participando no capital social do projeto com o intuito de obter uma mais-valia. Após a operação, o investidor torna-se um verdadeiro parceiro de negócio que procura rapidamente aumentar os níveis de competitividade e produtividade para minimizar o risco associado.

02. O perfil das empresas investidas

O capital de risco é o meio adequado para financiar empresas que apostam em setores emergentes, altamente competitivos, caracterizados pela inovação (de produtos, serviços, processos de produção ou distribuição) e com grande potencial de crescimento e rentabilidade inerentes. O tipo de empresa que recorre a esta solução, por norma, é uma startup ou PME que necessita de investimento inicial ou empresas que já efetuaram as primeiras vendas no mercado, mas precisam de novo financiamento para concretizar a estratégia de expansão.

03. O perfil dos gestores das empresas investidas

Os gestores que procuram investimento terão de identificar oportunidades de negócio mas também encontrar soluções do ponto de vista técnico. A atração do investidor exige a apresentação da ideia/projeto destacando o seu potencial de crescimento, mas também está dependente da postura assumida. O empresário deverá demonstrar a abertura necessária para estabelecer e trabalhar eventuais parcerias estratégicas para a empresa, bem como disponibilidade para apresentar resultados sempre que esta ação seja pertinente para o investidor.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

• Produto financeiro de carácter temporário;

• Contempla participação no capital social das empresas;

• Participa no crescimento do negócio através do apoio à gestão;

• O investidor vende a sua participação quando o projeto atinge a estabilidade e o patamar de rentabilidade inicialmente definido.

CARACTERÍSTICAS DO INVESTIMENTO DE CAPITAL DE RISCO

O INVESTIMENTO DE CAPITAL DE RISCO EM 9 ETAPAS

1 Abordagem aos operadores do mercado

2 Apresentação do plano de negócio

3 Comunicação de parecer preliminar

4Início de negociação e fornecimento de informações adicionais

5 Validação de informações

6 Negociações

7 Decisão final e eventual contratação

8 Gestão da intervenção na empresa

9 Saída do operador

• Partilha de risco com o investidor ou “novo parceiro de negócio”;

• Inexistência de garantias pessoais ou reais;

• Apoio na gestão e aconselhamento técnico-financeiro especializado;

• Facilitação na construção e expansão de redes de contacto.

• Não existem juros ou pagamento de encargos financeiros. A remuneração do investidor é realizada com as mais-valias geradas pelo negócio.

VANTAGENS DO CAPITAL DE RISCO

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

A ENTRADA DOS AGENTES DE CAPITAL DE RISCO

Fase inicial de desenvolvimento do projeto empresarial.

01. Seed Capital (capital semente)

Fase de desenvolvimento do produto e imagem, comercialização dos produtos ou serviços.

02. Startup (capital de arranque)

Para empresas instaladas, que já iniciaram comercialização, mas não apresentam lucros.

03. Early stage (estágio inicial da empresa)

Para empresas que já atingiram maturidade, mas sem capacidade própria para expandir o seu negócio e aumentar a capacidade de produção, desenvolver novas técnicas de comercialização e promoção.

04. Capital de Expansão ou Growth Capital

APOIO AO CONTROLO DA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA

Controlo da empresa pela administração ou por sócios minoritários.

01. Management buy out (MBO)

Controlo da administração de uma empresa por uma equipa de gestores externa.

02. Management buy In (MBI)

Controlo da empresa pela administração apoiada pela entrada de equipa de gestores externa.

03. Buy-In Management Buy-Out (BIMBO)

Permite à sociedade de capital de risco e ao investidor de risco um envolvimento extraordinário com vista ao controlo da empresa.

04. Institutional Buy-Out (IBO)

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

OUTRAS MODALIDADES MAIS ESPECIALIZADAS

Capital de substituição.

01. Replacement equity

Destinada a suportar a transição de uma empresa para cotação em mercado de bolsa.

02. Bridge financing

Gestão estratégica destinada a empresas em situação financeira difícil e que visa a restruturação económica e recuperação financeira.

03. Turnaround

A SAÍDA DOS AGENTES DE CAPITAL DE RISCO

O capital de risco é por natureza um investimento temporário, estando a sua remuneração dependente dos resultados obtidos e mais-valias realizadas. A saída dos investidores pode acontecer sob diferentes circunstâncias e com a intervenção de diferentes agentes, nomeadamente:

• A recompra por parte dos anteriores titulares (processo normalmente pré-negociado no momento do investimento);

• Venda direta a terceiros (investidores tradicionais ou de capital de risco);

• Venda em bolsa.

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS

QUEM PODE INVESTIR CAPITAL DE RISCO?

01.

01. Sociedades de Capital de Risco

As sociedades de capital de risco (SCR) são sociedades comerciais constituídas como sociedades anónimas. Abaixo pode consultar as características definidoras das Sociedades de Capital de Risco:

• O capital social mínimo das SCR, representado obrigatoriamente por ações nominativas, é de 125.000 €.

• O capital social só pode ser realizado em dinheiro ou através da entrada de participações em sociedades com elevado potencial de crescimento e valorização.

• Os relatórios de gestão e contas anuais das SCR devem ser objeto de notificação legal por auditor registado na CMVM.

• Atualmente, as SCR estão sujeitas, unicamente, à supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Para consultar as Sociedades de Capital de Risco disponíveis em Portugal deve aceder aqui.

O investimento de capital de risco é idealmente realizado pelas sociedades de capital de risco (SCR), existindo ainda os fundos de capital de risco (FCR) que se apresentam como instrumentos de investimento coletivo. Vamos percebermelhor a diferença entre os dois conceitos:

02. Fundos de Capital de Risco

Os Fundos de Capital de Risco (FCR) são patrimónios autónomos, sem personalidade jurídica, mas dotados de personalidade judiciária, pertencentes ao conjunto dos titulares das respetivas unidadesde participação. A gestão pode ser exercida por uma sociedade de capital de risco, por bancos comerciais ou bancos de investimento, entre outras entidades legalmente habilitadas a gerir estes fundos. As principais características definidoras dos fundos de capital de risco são:

• Capital subscrito mínimo de € 1 000 000.

• O património é representado por unidades de participação. A subscrição de um fundo de capital de risco está sujeita a um mínimo de subscrição de € 50 000 por cada investidor, com exceção dos membros do órgão de administração da entidade gestora.

• A gestão pode ser exercida por: Sociedades de Capital de Risco, Sociedades de desenvolvimento regional ou entidades legalmente habilitadas para gerir organismos de investimento alternativo fechado;

• Obrigam à existência de um Regulamento de Gestão do qual constam normas contratuais que regem o seu funcionamento.

Para consultar os Fundos de Capital de Risco disponíveis em Portugal deve aceder aqui.

A atividade de capital de risco está sujeita à regulamentação e supervisão da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

ENQUADRAMENTO LEGAL DE CAPITAL DO RISCO

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O que é determinante na avaliação e decisão de investimento?

Não esqueça que falamos de um risco partilhado, onde o retorno do investimento de CR está totalmente dependente do sucesso do projeto. O plano de negócios apresentado deve ser bem estruturado e elucidativo do potencial e capacidade de crescimento do negócio.

O que distingue o CR de outras formas de financiamento?

No CR há uma análise concreta dos projetos, uma avaliação do seu potencial de crescimento e do risco associado. Trata-se de um mercado de capital, também designado como capital de investimento, capital de desenvolvimento, venture capital e private equity. É uma forma de investimento que se caracteriza pela existência de um investidor profissional, isto é, alguém que investe em empresas com elevado potencial de crescimento na expetativa de obter dentro de um horizonte de curto ou médio prazo, mais-valias decorrentes do seu investimento.

Quem pode aceder?

Em regra estamos na presença de empresas que se evidenciam pelo seu carácter inovador, com grande potencial de crescimento e rentabilidade. Trata-se de uma alternativa de financiamento que se afigura adequada para as startups e PME.

O que devo ter em atenção na apresentação da candidatura a investidores?

Tenha em consideração que os investidores de CR avaliam o potencial do negócio, na medida em que o retorno do investimento está dependente do sucesso do projeto.

Quais as diferenças entre Capital de Risco e Business Angels?

A forma de atuação do capital de risco diverge do Business Angels, na medida em que os investimentos são selecionados e realizados distintamente. A SCR investe temporariamente no capital da empresa, (períodos de tempo limitados, mas sempre numa perspetiva de médio/longo prazo), sendo parceiro do negócio, ganhando e dependendo do sucesso ou não das empresas. A Sociedade de Capital de Risco assume também o risco do negócio como o sucesso do seu próprio investimento.

Enquanto que as SCR utilizam um maior formalismo na análise dos projetos,apoiam preferencialmente setores previamente identificados como estratégicose projetos que envolvem um maior investimento, por outro lado,os Business Angels, investidores particulares, procedem à análise de ideias de negócio com caráter menos formal. Assumem o risco individualmente, isto é, investem capital e apostam em pessoas, na medida em que possuem conhecimentos empresariais e beneficiam de rede de contactos e de acessoaos mercados. Os Business Angels investem numa lógica de médio/longo prazo, dando aos promotores um apoio de natureza estratégica que perdura durante as várias fases de desenvolvimento da empresa. Gostam de apostar em ideias e avaliar as mesmas em função da recetividade dos clientes e havendo já alguma validação de mercado. Falamos, por isso, de smart money, conceito que designa o financiamento proveniente dos business angels.

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

F(AÇA) A(LGUMAS) Q(UESTÕES)SOBRE CAPITAL DE RISTO

O que distingue o Capital de Risco de um financiamento bancário?

O financiamento bancário não tem qualquer participação no risco empresarial, isto porque o retorno do capital principal e a remuneração do juro são garantidos, independentemente do sucesso ou insucesso da empresa. Há associadas ao empréstimo garantias de bens transacionáveis, como imóveis propriedade da empresa ou de avalistas. Pelo contrário, o CR participa diretamente no capital da empresa, dando apoio no âmbito da gestão estando o retorno de investimento dependente do sucesso alcançado.

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BUSINESS ANGELS

Os Business Angels são investidores individuaisque injetam smart money normalmente emempresas pequenas, em estágio inicial (tipicamente startups), com potencial de crescimento acelerado, através da participação no capital da empresa e numa lógica de médio prazo. Ao apoiar a fase inicial de desenvolvimento das empresas,o Business Angel pretende ajudar a valorizar o negócio com intuito de conseguir vender a sua participação com uma mais valia significativa. Além do capital financeiro disponibilizado, os Business Angels colocam à disposição dos empresários o seu know-how (fator indispensável para a gestão operacional do negócio) e rede de contactos.

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

VANTAGENS

DESVANTAGENS

A partilha do risco do negócio;

A possibilidade de se usufruir de “smart money”, aproveitando a expertise do Business Angel no setor de atividade envolvido;

Acesso privilegiado a redes de contactos relevantes que os Business Angels possuem;

Parceria na gestão constitui uma mais-valia para empreendedores com pouca experiência empresarial.

Experiência e contactos do Business Angel são mais-valias nos processos de internacionalização.

Dificuldade de encontrar investidores em setoresde atividade de grande especialização técnica.

Tipo de financiamento direcionado para empresas numa fase inicial.

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01.

O QUE DIFERENCIA OS BUSINESS ANGELS?

Os Business Angels não são todos iguais e, nesse sentido, os empreendedores ou gestores devem fazer o seu trabalho de casa antes de avançar para o primeiro contacto.

A diferenciar os Business Angels está um conjunto de fatores como:

COMO SE PROCESSA A ENTRADA DE UM BUSINESS ANGEL NO NEGÓCIO?

O Business Angel investe numa empresa através da sua entrada como sócio/acionista. Esta entrada traduz-se, por isso, na injeção de capital na empresa intervencionada com a contrapartida de garantir uma posição no capital social da empresa. Por norma, os Business Angels não assumem uma quota maioritária do negócio, sendo a posição no capital social tanto maior quanto o contributo deste na empresa e resultando, em exclusivo, de um processo negocial com o empreendedor.

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS

1 Localização específica

2 Setores de atividade sobre os quais manifesta interesse

3 Grau de afinidade do investidor com o setor de mercado envolvido;

4 Personalidade do investidor e background de investimentos

5 Extensão e especialização da rede de contactos

1 Projetos com potencial de crescimento elevado 2 Conceitos inovadores suscetíveis

de gerarem rentabilidade 3 Ideias já com algumavalidação de mercado

O QUE PROCURA UMBUSINESS ANGEL?

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01. FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS

O INVESTIMENTO DE BUSINESS ANGEL EM 5 ETAPAS

1 Os investidores podem ser abordados por vias distintas, mais formais ou informais;

2Os empreendedores ou gestores devem apresentar o projeto com um pitch breve, conciso e apelativo para conquistar o investidor. Neste processo, é importante que o plano de negócios esteja bem estruturado e os números se apresentem de uma forma lógica;

3Durante a apresentação o Business Angel avalia não só o potencial do negócio, mas também o perfil do gestor e a sua capacidade de liderança ;

4Inicia-se, em seguida, o processo de negociação da entrada e dos termos do investimento, sendo ainda possível estabelecer um pré-acordo de saída do investidor.

5 Depois dos termos acertados entre as partes (investidor e empreendedor) o investidor concretiza a operação.

A estratégia de saída dos Business Angels resulta de um processo de negociação entre o investidor e empreendedor ou de um acordo pré-definido aquando do investimento (acordo parassocial). Neste âmbito, considere, a título de exemplo, a venda da participação aos restantes sócios da empresa (sendo esta uma vantagem pelo facto de serem conhecedores da empresa) e a venda a novos investidores ou a um fundo de capital de risco.

COMO SE PROCESSA A SAÍDA DO BUSINESS ANGEL DO NEGÓCIO?

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

CROWDFUNDING

O Crowdfunding é uma alternativa de financiamento colaborativo difundida através da internet e plataformas digitais, podendo apoiar vários negócios e ideias em diferentes setores de atividade, desde iniciativas de caráter cultural e social até ao financiamento coletivo de startups empresariais.

VANTAGENS

DESVANTAGENS

As empresas e os empreendedores têm oportunidade de se dirigir a um leque mais diversificado de potenciais investidores;

Processo de financiamento é mais rápido e apresenta custos reduzidos;

As diferentes modalidades existentes conferem a possibilidade de desenhar campanhas de captação de investimento mais apelativas, direcionadas, inovadoras e eficazes;

Acesso a capital adicional para empresas de pequena dimensão.

Possibilidade de cópia da ideia e do projeto em virtude da exposição, especialmente nos casos em que os projetos não são patentiáveis;

Eficácia reduzida para projetos que procuram elevados montantes de investimento;

As verbas angariadas, por esta via, para iniciar o projeto, não asseguram a sua continuidade a médio e longo prazo;

O número elevado de investidores pode dificultar a relação entre as partes envolvidas.

COMO FUNCIONA?

O empreendedor apresenta o projeto numa plataforma web através de vídeos e textos, onde apresenta o projeto, dá a conhecer a forma como pretende executá-lo, a verba mínima que precisa para o criar, o período de angariação de fundos. Se no prazo determinado conseguir atingir o recurso pretendido, recebe o financiamento para concretizar o projeto. Se não atingir esse valor, os fundos serão devolvidos aos investidores. Nas iniciativas de interesse público (projetos de cariz social), os investidores podem não conseguir o retorno do investimento, contribuindo apenas como doadores.

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

Para melhor compreensão desta fonte de financiamento alternativo, considere os seguintes esquemas:

StartUps ou Empresas Instaladas

Investidores(Individuais ou Institucionais)

Benificiários que desenvolvem o projecto Que financiam o Projecto

INTERVENIENTES NO CROWDFUNDING

PlataformasElectrónicas

Cruzamento e divulgação

Empresa/ProjectoInvestidores

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

Donativos Recompensa

Frequentemente associada a projetos de indole social

Financiadores recebem compensação não financeira

pela sua contribuição

MODALIDADES DE CROWDFUNDING

Empréstimos/Lending

Os financiadores emprestam dinheiro ao promotor do projeto,

recebendo como contrapartida um rendimento periódico (juro) e

amortização do capital no final do prazo de financiamento.

Capital/Equity

Os financiadores recebem uma participação social no capital

da empresa, esperando receber dividendos ou obter uma mais valia

com venda dessa participação social

Motivações Financeiras

Com regras aplicáveis previstas no Regulamento CMVM

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

QUAIS SÃO AS PLATAFORMAS DE CROWDFUNDING DISPONÍVEIS?

ENQUADRAMENTO LEGAL DO CROWDFUNDING

O Regulamento publicado pela CMVM a 25 de maio de 2016 vem definir as condições de acesso, registo e deveres de informação das entidades gestoras de plataformas eletrónicas de crowdfunding, assim como os possíveis beneficiários desta nova modalidade de financiamento, os limites máximos de angariação e limites ao investimento.

SEEDRS FOODTECHCONNECT

CROWDFUNDING NETWORKS

PPL

CROWDCUBE

GOFUNDME

INDIEGOGO

KICKSTARTER

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

CASOS & DICAS DE SUCESSONA CAPTAÇÃO DE FINANCIAMENTO

WISECROP

LAPA

COIMBRA GENOMICS

ESOLIDAR

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

WISECROP

CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO DE CAPITAL DE RISCO EM RONDA SEED

DESCRIÇÃO DA STARTUP

O Wisecrop é o sistema operativo da agricultura. Reúne numa só plataforma um conjunto de aplicações que ajudam o agricultor em todas as tarefas da gestão diária da exploração agrícola, potenciando os resultados e reduzindo os custos operacionais. Além disso, é possível integrar sensores instaladosna exploração, para que os dados recolhidos em tempo real potenciemos indicadores preditivos, permitindo uma ação antecipada. Adicionalmente, outros agro-serviços como análises laboratoriais, mapeamento aéreo por drones ou imagens de satélite podem ser requisitados diretamente a partir da plataforma web. O CEO da empresa, Tiago Sá, garante que comunidade de Agro-Players que estão a construir “revela-se uma mais-valia considerável, já que traz valor acrescentado a todos eles, potenciando o Setor Agrícola como um todo”.

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RONDAS DE INVESTIMENTO

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

Uma ronda de 350.000 € da 2bPartner em 2015

5 DICAS DE TIAGO SÁ (COFUNDADOR E CEO DA WISECROP) PARA LEVANTAR CAPITAL NUMA RONDA SEED

Antes de avançarem, garantam que é esse o caminho que querem tomar. Depois de assinado o contrato não há volta a dar.

02. Um contrato de investimento é como um casamento

Decisões sob pressão podem levar a erros;

01. Não se apressem

Assim como o investidor vos vai avaliar, avaliem-no também. Evitem investidores com pouca experiência neste tema e, se possível, procurem alguém que já tenha investido no vosso setor de atividade.

03. Escolham o vosso investidor.

Nenhum advogado irá dizer que o contrato está “ok”. Tentem perceber rapidamente o “porquê?” dos comentários do advogado e decidam por vocês o que fazer. Terão sempre de aceitar cláusulas que vos serão prejudiciais no futuro. O objetivo é minimizá-las e aceitar o compromisso.

04. O feedback de advogados terá sempre teor negativo.

Um investimento atrás de outro. O Seed Investor vai querer ter o retorno tão rapidamente quanto possível, pelo que tenham em conta que as condições acordadas têm de ser suficientemente interessantes para as próximas rondas.

05. A partir do momento em que levantam investimento, o caminho a seguir será esse.

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

LAPA

CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO DE CAPITAL DE RISCO EM RONDA SEED

DESCRIÇÃO DA STARTUP

A Lapa dedica-se a produtos e serviços de proximidade com base na tecnologia Bluetooth, entre os quais um dispositivo que permite localizar objetos, colando-se a eles tal como uma verdadeira Lapa. O projeto foi protagonista da maior campanha de crowdfunding levada a cabo até hoje em Portugal, tendo arrecadado mais de 340 mil dólares. A startup já angariou também investimento na primeira temporada do Shark Tank Portugal, conta com clientes em 80 paísese garante ter oportunidades de investimento para entidades ligadas às áreasde telecomunicações, internet das coisas, “wearables” e “hardware”, estando também a desenvolver soluções B2B baseadas na tecnologia Lapa.

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RONDAS DE INVESTIMENTO

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

Crowdfunding Lapa1: 100.000 $ (Dezembro 2013)Seed Round no Shark Tank: 350.000 € (Março 2015)Crowdfunding Lapa2: 344.000 $ (Dezembro 2015)

AS DICAS DE JOÃO LOBATO OLIVEIRA (CEO DA LAPA) PARA LEVANTAR CAPITAL VIA CROWDFUNDING

Ter uma boa equipa, com equipa fundadora de grande potencial, e um produto/serviço beta consolidado com já algumas vendas (5-10k€/mês) e potencial de escalabilidade.

02. Seed Round

Bom produto e bons conteúdos de vídeo e fotográficos, associado a uma boa campanha de media internacional. É especialmente aconselhável recorrer para produtos de consumo de Hardware, permitindo financiar o produto e gerar vendas que permitem testar a viabilidade do produto.

01. Crowdfunding

Ter faturação consolidada (100k€+/mês), de preferência baseada em modelo(s) de negócio(s) recorrente(s), com crescimento mensal de 10-30%.

03. Round A

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FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

COIMBRA GENOMICS

CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO VIA CAPITAL DE RISCO

DESCRIÇÃO DA STARTUP

A Coimbra Genomics desenvolveu um sistema de suporte à decisão clínica baseado na sequência de genomas dos pacientes. Um paciente, um genoma, respostas personalizadas é o que propõe a Coimbra Genomics para aumentar os índices de qualidade e eficiência na prestação de cuidados médicos.

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RONDAS DE INVESTIMENTO

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

Levantamento de 1.100.000€ numa ronda seed

AS DICAS DE BRUNO SOARES (CEO DA COIMBRA GENOMICS) PARA LEVANTAR CAPITAL NUMA RONDA SEED

02. Procurem bons conselheiros antes de tentarem captar investimento

Estabeleçam primeiro um objetivo e uma decisão baseados numa timeline lógica;

01. Não se apressem a ir a uma ronda seed

03. Considerem a hipótese de construir a equipa com cofundadores dotados de competências complementares ainda no período pré-investimento

04. Procurem validar o produto

O mais rapidamente possível e de uma forma significativa.

06. Não digam “Sim” ao primeiro “Sim” que ouvirem dos investidores

05. Procurem e escolham investidores que estejam alinhados com os vossos objetivos e direção de negócios

07. Não esqueçam a vossa rede de apoio pessoal: família, amigos e outros empreendedores

08. Ouçam todos os comentários (positivos e negativos)

Nunca se esqueçam que a palavra final é vossa.

Estabeleçam uma data concreta para comunicar a decisão final

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

ESOLIDAR

CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO VIA CAPITAL DE RISCO & CROWDFUNDING

DESCRIÇÃO DA STARTUP

A eSolidar foi criada para que as pessoas possam apoiar as causas sociais eas organizações sem fins lucrativos com que mais se identificam e preocupam. Trata-se de uma loja solidária online, onde é possível comprar, vender ou doar. O registo na eSolidar é gratuito e permite às pessoas apoiar as organizações sem fins lucrativos da forma mais conveniente.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

RONDAS DE INVESTIMENTO

FONTES DE FINANCIAMENTO ALTERNATIVAS01.

Business Angels: 100.000$ Investimento de capital de risco da Portugal Ventures: 500.000€ Capital captado via equity crowdfunding na Seedrs: 200.000£

DICAS DE MARCO BARBOSA (COFUNDADOR E CEO DA ESOLIDAR) PARA LEVANTAR CAPITAL EM RONDAS SEED E VIA CROWDFUNDING:

02. Angariar pelo menos 20% antes da campanha ficar live

01. Bom vídeo e bom texto

03. Envolver a close network de family & friends para avançarem nem que seja apenas £10.

04. Tentar manter-se na primeira páginano caso da Seedrs

Tem mais visibilidade e sai nas newsletter

07. É melhor pedir menos e fazer overfunding do que pedir mais.

06. Envolver os parceiros como potenciais investidores

08. Manter todos os investidores envolvidos durante a campanha (pode ser através de um grupo no facebook).

09. Ter uma agência de marketing em modelo de success fee é um fator a favor

A campanha não fecha caso não paguem os 100%.

O número de investidores também conta para o momento

05. Ir a eventos de networking

Quando precisarem deles, talvez possam investir mais um pouco ou partilhar com outras pessoas

10. Fazer um pitch event a duas semanas do final da campanha para que atuais e potenciais investidores possam conhecer a equipa e fazer questões.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

02.

PORTUGAL 2020

O Portugal 2020 é o resultado de um ACORDO DE PARCERIA adotado entre Portugal e a Comissão Europeia, que reúne a atuação dos cinco Fundos Europeus Estruturais e

de Investimento - FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP - no qual se definem os princípios de programação que consagram a política de desenvolvimento

económico, social e territorial para promover, em Portugal, entre 2014 e 2020. Estes princípios de programação estão alinhados com o Crescimento Inteligente,

Sustentável e Inclusivo, prosseguindo a ESTRATÉGIA EUROPA 2020.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

PORTUGAL 202002.

5 Programas OperacionaisRegionais no Continente

Programas Regionaisnas Regiões Autónomas

Programas deDesenvolvimento Rural

Programa Operacionalde Assistência Técnica

Programa para o Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas

Programas OperacionaisTemáticos no Continete

Programas Operacionais de Cooperação Territorial Europeia

COMO É OPERACIONALIZADO O PORTUGAL 2020?

2

1 1

3

4

1 Competitividade e Internacionalização 2 Inclusão Social e

Emprego

3 4Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

Capital Humano

Para conhecer em detalhe o Portugal 2020 consulte o portal www.portugal2020.pt.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

02. PORTUGAL 2020

INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGO

Concentra cerca de 40% do total de apoios disponíveis.Este domínio temático visa a criação de riqueza e de emprego através da melhoria da competitividade das empresas e da sua internacionalização, bem como reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

Representando cerca de 17% dos apoios comunitários, visa promover a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade. Além disso, propõe-se promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação.

SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DOS RECURSOS

É o 2º domínio temático em termos de concentração de verbas, cerca de 25% do total, e visa apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono. E ainda, promover a adaptação às alterações climáticas e proteger o ambiente.

CAPITAL HUMANO

Por último, este objetivo temático reúne cerca de 17% dos apoios comunitários e visa promover o sucesso educativo, o combate ao abandono escolar e reforçar a qualificação dos jovens, bem como promover o ensino superior e a formação avançada.

PROGRAMAS OPERACIONAIS TEMÁTICOS NO CONTINENTE

Os Programas Operacionais Temáticos no Continente subdividem-se em 4 áreas distintas:

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

PORTUGAL 202002.

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE EINTERNACIONALIZAÇÃO

No âmbito da matéria abordada no documento (investimento), vamos focar atenções no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização. Trata-se de uma oportunidade única para empresas que desenvolvem projetos de investimento e que pode ser desmembrada em três Sistemas de Incentivos:

A informação que se segue visa simplificar a compreensão destes três sistemas, pelo que, caso pretenda efetuar candidaturas, deverá sempre consultar previamente e em detalhe, a informação presente no site www.poci-compete2020.pt, nomeadamente a página de concursos abertos - disponível neste link.

Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial e Empreendedorismo1 Sistema de Incentivos à Qualificação

e Internacionalização de PME2 Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT)3

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SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO EMPRESARIAL E EMPREENDEDORISMO

Inovação Produtiva (Não PME)

Inovação Produtiva PME

Visa reforçar o investimento empresarial em atividades inovadoras, contribuir para a internacionalização da economia portuguesa e para a criação de emprego qualificado bem como gerar um efeito de arrastamento em PME.

Visa promover a inovação através da produção de novos ou melhorados bens e serviços, diferenciadores e de qualidade, bem como de processos ou métodos de fabrico, criando oportunidades de internacionalização ou reforçando a qualidade do tecido empresarial das regiões.

Empreendedorismo Qualificado e Criativo

Visa promover o espírito empresarial, apoiando a criação de empresas dotadas de recursos humanos qualificados e que desenvolvam atividades em setores com forte crescimento, em setores com maior intensidade de tecnologia e conhecimento, ou que apliquem resultados de I&D na produção de novos bens e serviços.

Vales Empreendedorismo

Visam apoiar, especificamente, o arranque de novas empresas, comparticipando a aquisição de serviços de consultoria na área do empreendedorismo, nomeadamente elaboração de planos de negócio.

PORTUGAL 202002.

O Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial e Empreendedorismo visa reforçar o investimento empresarial em atividades inovadoras (produto, processo, métodos organizacionais e marketing), promovendo o aumento da produção transacionável e internacionalizável e a alteração do perfil produtivo.Elegíveis são os projetos de produção de novos bens ou serviços, bem como de adoção de novos métodos ou processos de fabrico. Este sistema de incentivos subdivide-se em três áreas:

1

01.

02.

03.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO EMPRESARIAL E EMPREENDEDORISMO

PORTUGAL 202002.

1

SEMJUROS

PRAZO DEREEMBOLSO

8 a 10 anos

PERÍODO DE CARÊNCIA

DE CAPITAL2 ou 3 anos

TAXA DE INCENTIVO

entre 35% a 75%

EMPRÉSTIMOREEMBOLSÁVEL

convertido em não reembolsável

(até 50%) em função dos resultados obtidos

NATUREZA DO FINANCIAMENTO

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO EMPRESARIAL E EMPREENDEDORISMO

PORTUGAL 202002.

1

Despesas com ROC/TOC

Projetos, estudos,

diagnósticos, planos de

marketing...

Patentes, licenças...

Máquinas e Equipamentos,Equipamentos Informáticos e Software...

75.000€Montante Minimo de Despesas Elegíveis

Inovação Produtiva

50.000€Montante Mínimo de Despesas Elegíveis

Empreendedorismo Qualificado e

Criativo

DESPESAS ELEGÍVEIS

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME

Internacionalização

Qualificação

Visa reforçar a capacidade empresarial das PME, atravésdos seus processos de qualificação para a internacionalização, valorizando os fatores imateriais da competitividade, permitindo aumentar a sua base e capacidade exportadora.

Visa reforçar a capacidade empresarial das PME através da inovação organizacional, aplicando novos métodos e processos organizacionais e incrementando a flexibilidade e a capacidade de resposta no mercado global, com recurso a investimentos imateriais na área da competitividade.

Vales Inovação e Internacionalização

Visam o incremento da capacidade empresarial das PME, através de apoio à procura de serviços tecnológicos e de conhecimento de mercados e de interface com os agentes económicos relevantes nos mercados externos.

PORTUGAL 202002.

O Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME visa reforçar a capacitação empresarial de PME, incrementando a flexibilidade e capacidade de resposta no mercado global, através de investimentos imateriais na área da competitividade, nomeadamente: Introdução de novos métodos de organização e gestão; Economia digital e TIC; Marcas e design; Desenvolvimento e engenharia de produtos; Propriedade industrial; Certificação de qualidade; Distribuição e logística (Projetos de Qualificação).

Trata-se ainda de um sistema de incentivos que pretende reforçar a capacitação das PME através do desenvolvimento de processos de qualificação para a internacionalização. No leque de projetos elegíveis constam iniciativas na área da internacionalização e qualificação promovidos individualmente (uma empresa) ou em conjunto (promovido por entidades como as Associações Empresariais, Câmaras de Comércio e Indústria e outras entidades que proponham uma intervenção conjunta no universo de PME).

2

01.

02.

03.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME

PORTUGAL 202002.

2

TAXA DE INCENTIVO

45% das despesas elegíveis

(Internacionalização e Qualificação)

INCENTIVO NÃO REEMBOLSÁVEL

LIMITE DE INCENTIVO

POR PROJETO500.000 €

(Internacionalização e Qualificação)

LIMITE DE INCENTIVO

POR PROJETO15.000 €

(VALES)

TAXA DE INCENTIVO

75% das despesas elegíveis

(VALES)

DESPESAS ELEGÍVEIS

Participação em feiras e exposições no exterior,consultoria especializada

na área da prospeção e captação de novos clientes

Contratação de novos quadros técnicos («2), formação profissional

Patentes, registo de

propriedade industrial

Equipamentose software...

NATUREZA DO FINANCIAMENTO

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃOE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (I&DT)

PORTUGAL 202002.

O Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT) tem como principal objetivo aumentar o investimento empresarial em Investigação e Desenvolvimento (I&D), fomentando também as ligações entre as empresas e as restantes entidades do Sistema de Investigação e Inovação (I&I), tais como Universidades, Laboratórios do Estado, Centros de I&D; Centros Tecnológicos, entre outros.

Focado no apoio ao desenvolvimento de novos produtos ou serviços e na transferência de conhecimento para as empresas, este sistema de incentivos investe em projetos de I&DT promovidos por empresas, isoladamente ou em consórcio com outras empresas e/ou entidades não empresariais do sistema I&I nacional. Neste âmbito, estão incluídos os apoios à constituição de núcleos de I&D nas empresas ou partilhados com entidades não empresariais, bem como projetos de registode propriedade industrial e de internacionalização, incluindo apoios à preparação de projetos de I&D para apresentar ao Programa Quadro Horizonte 2020.

3

Atividades de investigação industrial e desenvolvimento experimental conducente à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos, processos, ou sistemas existentes.

01. Projetos I&D Empresas

Visa evidenciar as vantagens económicas e técnicas de novas soluções tecnológicas.

02. Projetos Demonstradores

Transferência do conhecimento e valorização dos resultados de I&D junto das empresas.

03. Projetos Mobilizadores

Visam a criação ou o reforço de competências e capacidades internas das empresas em I&D.

04. Núcleos de I&D

Na sequência de projetos de I&D apoiados visam promover o registo de direitos de propriedade industrial.

05. Proteção de propriedade intelectual e industrial

Visam o apoio à preparação e submissão de candidaturas e programas de I&I financiados pela União europeia ou em projetos de I&D industrial à escala europeia e a dinamização da participação em redes internacionais de I&I por parte de empresas.

06. Internacionalização I&D

Apoio à aquisição de serviços de consultoria em atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico e serviços de transferência de tecnologia.

07. Vales I&D

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

Projetos I&D empresas + Projetos Demonstradores +

Programas Mobilizadores

ATÉ 1.000.000€ Incentivo é não

reembolsável

SUPERIOR A1.000.000€

75% do investimento é não reembolsável e 25% é reembolsável (sem juros e

prazo de reembolso de 7 anos, incluindo

3 anos de carência)

SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃOE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (I&DT)

PORTUGAL 202002.

3

NATUREZA DO FINANCIAMENTO

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃOE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (I&DT)

PORTUGAL 202002.

3

PROJETOS I&D + PROJETOS

DEMONSTRADORES+ PROJETOS

MOBILIZADORES Taxa de incentivo de entre 25% e 80% (investigação

industrial) e 60% (desenvolvimento

experimental)

INCENTIVO NÃO REEMBOLSÁVEL

PROJETOSPROTEÇÃO DA

PROPRIEDADE INTELECTUAL E INTERNACIONALIZAÇÃO

I&D

Taxa de incentivo 50%

PROJETOS NÚCLEOS DE I&D

Taxa de incentivo de 50% para PME e

15% no caso de não PME

PROJETOS VALE I&D

Taxa de incentivo de 75% no limite de

15.000€.

NATUREZA DO FINANCIAMENTO

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃOE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (I&DT)

PORTUGAL 202002.

3

DESPESAS ELEGÍVEIS

PROJETOS PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE

INTELECTUAL E INDUSTRIALCustos com a obtenção dos pedidos de patente,

modelos de utilidade, desenhos ou modelos.

PROJETOS I&D EMPRESAS + PROJETOS DEMONSTRADORES +

PROJETOS MOBILIZADORESDespesas com pessoal técnico dedicado

a atividades de I&D, aquisição de patentes, matérias-primas, matérias consumíveis para

a construção de protótipo e instalações piloto, entre outras.

PROJETOS NÚCLEOS DE I&D

Despesas com pessoal técnico, formação de recursos humanos,

assistência técnica, científica e consultoria,

aquisição de instrumentos e equipamento científico e

técnico, entre outras.

PROJETOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

DE I&DServiços de consultoria com a proposta de candidatura,

viagens e estadias no estrangeiro necessáriasà realização do projeto.

PROJETOS VALE I&D

Serviços de consultoria em atividades de I&DT e

de serviços de transferência de tecnologia.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

02. PORTUGAL 2020

Micro e pequenas empresas

REQUISITOS DO PROJETO

Criação de postos de trabalhoInvestimento até 235.000€

FINANCIAMENTO

Subsídio a fundo perdido entre 30% e 40%. Nos territóriosde baixa densidade 60%.

SI2E – SISTEMA DE INCENTIVOS AO EMPREENDEDORISMO E AO EMPREGO

Se o seu projeto não é inovador, se não tem perfil internacional, mas pode gerar mais-valias para o território onde se encontra inserido, este é o incentivo indicado.

DESTINATÁRIOS

Todos os setores com exceção de:• Pesca e aquicultura;• Produção agrícola primária e florestas;• Transformação e comercialização de produtos agrícolas;• Projetos de diversificação das atividades na exploração agrícola;• Financeira e seguros;• Defesa;• Lotaria e jogos de aposta.

SETORES DE ATIVIDADE ELEGÍVEL

• Criação de micro e pequenas empresas ou expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há menos de cinco anos;

• Expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há mais de cinco anos.

TIPOLOGIA DE PROJETOS

APOIO POR POSTO DE TRABALHO CRIADO

Contrato de trabalho sem termo ou criação do próprio emprego9 meses* Indexante de Apoios Sociais

Contrato de trabalho com termo (mínimo de 12 meses)3 meses* Indexante de Apoios Sociais

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

03.

INCENTIVOS À CRIAÇÃO DE EMPREGO

O crescimento da economia e a sua sustentabilidade dependem de estímulos e apoios efetivos à criação de empresas. Nesta perspetiva, os programas e as iniciativas disponibilizadas com vista ao apoio direto à criação de empregos e projetos próprios constituem também vias alternativas de financiamento para os empresários. De resto, os programas referidos afirmam-se também como uma oportunidade para aqueles que se encontram em situação mais vulnerável do ponto de vista laboral, nomeadamente, os desempregados.

Com base neste pressuposto saiba quais os apoios com que pode contar para criação do seu próprio emprego e da sua empresa:

Apoio à Criação de Empresas1Apoio à Criação de Empresas por Beneficiários de Prestaçõesde Desemprego

2 Programa Nacional de Microcrédito 3

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

03.

APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS

INCENTIVOS À CRIAÇÃO DE EMPREGO

1

A Medida PAECPE contempla a atribuição de apoios, linhas de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro, a projetos de criação de empresas de pequena dimensão com fins lucrativos. O objetivo é apoiar o empreendedorismo e a criação de empresas que originem novos postos de trabalho e dinamizem as economias locais.

QUEM SÃO OS DESTINATÁRIOS?

• Desempregados inscritos nos Centros de Emprego;

• Jovens à procura do primeiro emprego entre os 18 e os 35 anos;

• Pessoas que nunca tenham exercido qualquer atividade

profissional;

• Trabalhadores independentes cujo rendimento médio mensal, no último ano de atividade, seja inferior à retribuição mínima mensal garantida.

QUAIS SÃO OS APOIOS DISPONIBILIZADOS?

INFORMAÇÕES ADICIONAIS E ENQUADRAMENTO LEGAL

A consulta de informações relativas ao enquadramento legal da medida PAECPE pode ser feita online. Abaixo pode consultar os contactos úteis para esclarecimentos adicionais:

Site: www.iefp.pt E-mail: [email protected]: 300 010 001

• Acesso a linhas de crédito (INVEST + e MICROINVEST) com bonificação das taxas de juro e benefício de garantia por via do Sistema de Garantia Mútua. Conheça abaixo as condições das duas linhas de crédito:

– A Linha INVEST + destina-se a investimentos superiores a 20.000€ e inferiores a 200.000€, mas o financiamento só pode ir até 100.000€;

– A Linha de crédito MICROINVEST destina-se a investimentos até 20.000€;

• As taxas de juro consideradas para as duas linhas de crédito são a Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25%, sendo que a taxa de juro poderá oscilar entre 1,5% e 3,5%;

• As duas linhas de crédito beneficiam de dois anos de carência de capital e o reembolso é feito em cinco anos com prestações mensais (amortizações constantes de capital).

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

03.

APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS POR BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO

INCENTIVOS À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

2

O Apoio à Criação de Empresas por Beneficiários de Prestações de Desemprego quer viabilizar a concretização de ideias em negócios por cidadãos sem ocupação profissional, desde que assegurem o seu próprio emprego a tempo inteiro.

QUEM SÃO OS DESTINATÁRIOS?

Beneficiários de prestações de desemprego com um projeto capaz de criar o seu emprego.

QUAIS SÃO OS APOIOS DISPONIBILIZADOS?

INFORMAÇÕES ADICIONAIS E ENQUADRAMENTO LEGAL

A consulta de informações relativas ao enquadramento legal da medida de Apoio à Criação de Empresas por Beneficiários de Prestações de Desemprego pode ser feita online. Abaixo pode consultar os contactos úteis para esclarecimentos adicionais:

Site: www.iefp.pt E-mail: [email protected]: 300 010 001

• Pagamento total ou parcial do montante global das prestações de desemprego;

• Esta concessão de capital pode ser acumulada com o acesso às linhas de crédito INVEST+ e MICROINVEST.

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

QUEM SÃO OS DESTINATÁRIOS?

O Programa Nacional de Microcrédito pretende apoiar projetos de criação de empresas promovidos por pessoas que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, através do acesso a crédito bancário para projetos com investimento de pequeno montante.

• Pessoas com perfil empreendedor que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social;

• Microentidades e cooperativas até dez trabalhadores que apresentem projetos viáveis com criação líquida de postos de trabalho, em especial na área da economia social.

• O Programa Nacional de Microcrédito viabiliza o acesso a linhas de crédito ao investimento com bonificação das taxas de juro e benefício de garantia por via do Sistema de Garantia Mútua;

• O investimento pode chegar até aos 20.000€;

• As operações contam com dois anos de carência de capital, sendo o reembolso feito em cinco anos através de prestações mensais;

• As taxas de juro aplicadas são a Euribor a 30 dias acrescida de 0,25%, sendo que a oscilação pode variar entre 1,5% e 3,5% (no primeiro ano os juros são totalmente bonificados, enquanto nos segundo e terceiro anos os juros são parcialmente bonificados).

A consulta de informações relativas ao enquadramento legal do Programa Nacional de Microcrédito deve ser feita online. Abaixo pode consultar os contactos úteis para esclarecimentos adicionais:

Site: www.iefp.pt | http://www.cases.ptE-mail: [email protected]: 300 010 001

PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO3 QUAIS SÃO OS APOIOS

DISPONIBILIZADOS?

INFORMAÇÕES ADICIONAIS E ENQUADRAMENTO LEGAL

03. INCENTIVOS À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

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03.

INVESTE JOVEM

QUEM SÃO OS DESTINATÁRIOS?

O Programa Investe Jovem visa promover a criação de empresas por jovens desempregados, fomentando a prática empreendedora e o crescimento económico.

Jovens desempregados com idade compreendida entre os 18 e os 30 anos, inscritos no Centro de Emprego que possuam uma ideia de negócio viável (técnica e financeiramente) e formação adequada para a sua materialização efetiva.

QUAIS SÃO OS APOIOS DISPONIBILIZADOS?

Subsídio não reembolsável no montante de seis vezes o Indexante dos Apoios Sociais por cada promotor do projeto que crie o seu próprio emprego, no limite de quatro promotores do projeto.

02. Apoio financeiro à criação do próprio emprego dos promotores

Empréstimo bancário sem juros até 75% do investimento total elegível e com prazo de reembolso de 60 meses.

01. Apoio financeiro ao investimento

Apoio disponibilizado pela rede nacional de Entidades Prestadoras de Apoio Técnico (EPAT), credenciadas pelo IEFP, com vista ao desenvolvimento de competências e estruturação do projeto.

03. Apoio técnico para reforço das competências para a estruturação e consolidação do projeto

INCENTIVOS À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

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03.

QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES DOS APOIOS?

• Investimento entre 2,5 e 100 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (421,32€) que não inclui a compra de capital social;

• Assegurar pelo menos 10% do investimento elegível com capitais próprios;

• O fundo de maneio não pode exceder em cinco vezes o Indexante dos Apoios Sociais, nem 50% do investimento elegível;

• O prazo para o reembolso do apoio financeiro ao investimento é variável:

ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

A consulta de informações relativas ao regulamento e enquadramento legal do Programa Investe Jovem deve ser feita online. Abaixo pode consultar os contactos úteis para esclarecimentos adicionais:

Site: www.iefp.pt E-mail: [email protected]: 300 010 001

– Se o investimento for maior que 2,5* (Indexante dos apoios Sociais) e menor que 10*IAS, prazo de reembolso de 18 meses e período de diferimento de 6 meses.

– Se o investimento for maior que 10*IAS e menor que 50*IAS (Indexante dos apoios Sociais), prazo de reembolso de 36 meses e período de diferimento de 12 meses.

– Se o investimento for maior que 50*IAS e menor que 100*IAS (Indexante dos apoios Sociais), prazo de reembolso de 48 meses e período de diferimento de 12 meses.

• O Investe Jovem pode ser acumulado com o Apoio à Criação de Empresas por Beneficiários de Prestações de Desemprego.

INCENTIVOS À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

INVESTE ARTE E OFÍCIOS

QUEM SÃO OS DESTINATÁRIOS?

O Programa Investe Arte e Ofícios visa promover a criação de empresas através do apoio à criaçãodo próprio emprego e de micro negócios.

• Desempregados inscritos nos Centros de Emprego sem restrição de idade.

• Antigos estagiários do Eixo Formação Artes e Ofícios, que obtiveram aproveitamento no estágio.

QUAIS SÃO OS APOIOS DISPONIBILIZADOS?

Subsídio não reembolsável no montante de seis vezes o Indexante dos apoios Sociais por cada promotor do projeto que crie o seu próprio emprego, no limite de quatro promotores do projeto

02. Apoio financeiro à criação do próprio emprego dos promotores

Empréstimo bancário sem juros até 75% do investimento total elegível e com prazo de reembolso de 60 meses.

01. Apoio financeiro ao investimento

Apoio disponibilizado pela rede nacional de Entidades Prestadoras de Apoio Técnico (EPAT), credenciadas pelo IEFP, com vista ao desenvolvimento de competências e estruturação do projeto.

03. Apoio técnico para reforço das competências para a estruturação e consolidação do projeto

03. INCENTIVOS À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

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QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES DOS APOIOS?

• Investimento entre 2,5 e 100 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (421,32€) que não inclui a compra de capital social;

• Assegurar pelo menos 10% do investimento elegível com capitais próprios;

• O fundo de maneio não pode exceder em cinco vezes o Indexante dos Apoios Sociais, nem 50% do investimento elegível;

• O prazo para o reembolso do apoio financeiro ao investimento é variável:

ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

A consulta de informações relativas ao regulamento e enquadramento legal do Programa Investe Arte e Ofícios deve ser feita online. Abaixo pode consultar os contactos úteis para esclarecimentos adicionais:

Site: www.iefp.pt E-mail: [email protected]: 300 010 001

– Se o investimento for maior que 2,5* (Indexante dos apoios Sociais) e menor que 10*IAS, prazo de reembolso de 18 meses e período de diferimento de 6 meses.

– Se o investimento for maior que 10*IAS e menor que 50*IAS (Indexante dos apoios Sociais), prazo de reembolso de 36 meses e período de diferimento de 12 meses.

– Se o investimento for maior que 50*IAS e menor que 100*IAS (Indexante dos apoios Sociais), prazo de reembolso de 48 meses e período de diferimento de 12 meses.

• O Investe Arte e Ofícios pode ser acumulado com o Apoio à Criação de Empresas por Beneficiários de Prestações de Desemprego.

• Após seis meses de execução do projeto, os promotores deverão deter o reconhecimento do estatuto de artesão e de unidade produtiva artesanal

03. INCENTIVOS À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

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04.

ACELERADORES DE NEGÓCIO COMO VIA INDIRETA DE FINANCIAMENTO

ACELERADORES DE NEGÓCIOS

O QUE SÃO ACELERADORES DE NEGÓCIOS?No funcionamento dos ecossistemas empreendedores, os aceleradores ou competições de negócios evidenciam-se também como um motor no financiamento das empresas, não só pelo apoio prestado na cedência de espaços e prestação de serviços, mas também pela libertação de capital.As condições proporcionadas por estes programas e competições permitem às startups crescer num ambiente protegido, dispondo de múltiplos serviços de apoio à atividade empresarial. Falamos de apoios à criação e expansão de empresas, nomeadamente informação especializada, consultoria empresarial, programas de formação, sessões de pitch, mentoria, fundraising e networking.

Os Aceleradores de Negócios são programas gizados com o objetivo de apoiar o crescimento e a evolução de novos negócios, proporcionando infraestruturas, mentoring e acesso a redes de contactos, investidores e agentes especializados que facilitam a obtenção das metas traçadas no plano de negócios dos empreendedores. Assim, num curto espaço de tempo os empreendedores podem validar e desenvolver o seu negócio, obtendo ainda o financiamento inicial para alavancar o seu negócio no mercado. Pode conhecer melhor o papel dos aceleradores nos ecossistemas empreendedores e na economia, consultando o estudo “Acceleration Today: trends & challenges” produzido pela European Accelerator Network.

ACELERADORES DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

ACELERADORES DE NEGÓCIOS EM PORTUGAL

Building Global InnovatorsIUL MIT-Portugal Accelerator

Beta-iLisbon Challenge

Startup Braga Acceleration Program

ANJEStartup Porto Accelerator

UPTECEscola de Startups

Y CombinatorTechstars 500 Startups AngelPadsRockstart Accelerator

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05.

FONTES DE FINANCIAMENTO TRADICIONAL

BANCA

A Banca é a principal fonte de financiamento tradicional em Portugal. Na atual conjuntura, o acesso ao crédito bancário é dificultadopela imposição de critérios de diferentes ordens. Contudo, este é um instrumento de financiamento que apresenta uma grande diversidade de produtos no mercado. Vamos então perceber melhor como funciona a concessão de crédito bancário e os principais aspetos a ter em conta na negociação:

A taxa de juro fixa não varia ao longo de toda a duração do empréstimo, enquanto a taxa de juro variável muda o seu valor de acordo com taxas de referência (por exemplo a Euribor).

02. Taxa de Juro Fixa vs Taxa de Juro Variável

O crédito bancário é uma operação pela qual uma entidade bancária disponibiliza um determinado montante a um cliente, a pedido deste, que fica obrigado a liquidar o mesmo em quantias e datas previamente acordadas, com os respetivos juros e comissões.

01. O que é?

Spread é a diferença entre o preço de compra e venda de uma transação monetária. Na altura de negociar um crédito é um dos fatores mais importantes a ter em conta. De forma resumida, é o lucro do banco.

03. O que é o SPREAD?

A Euribor é uma das principais taxas de referência do mercado monetário da zona euro. Indica a taxa de juros média dos empréstimos interbancários da zona euro, sem garantia.

04. O que é a EURIBOR?

É a taxa que obrigatoriamente deve ser indicada em todos os contratos de crédito ou nas aplicações e corresponde ao período de um ano.

05. O que é uma taxa de juro nominal?

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05.

A taxa de juro efetiva é aplicada quando existe capitalização e se torna necessário converter a taxa nominal em taxa efetiva. Assim sendo, sempre que se faz uma aplicação, em que os juros serão incorporados no capital inicial (de forma trimestral ou semestral), o valor a receber será maior do que o indicado pela taxa nominal.

07. Taxa de juro efetiva

A taxa de juro real corresponde à taxa de juro nominal acertada pela taxa de inflação.

06. O que é uma taxa de juro real?

FONTE DE FINANCIAMENTO TRADICIONAL

O Mapa de Responsabilidades de Crédito contém informação individual sobre as responsabilidades comunicadas ao Banco de Portugal pelas entidades instituições financeirasque concedem crédito.

08. O que é um Mapa de Responsabilidades de Crédito?

Incidentes bancários são todo um conjunto de soluções que afetam de forma negativa o perfil económico de uma pessoa.

09. O que são incidentes bancários?

Caso o problema ainda esteja ativo, não pode aceder.

10. Posso ter acesso ao crédito bancário, caso tenha um incidente bancário

O QUE DEVO FAZER PARA RECORRER A UM CRÉDITO BANCÁRIO PARA VIABILIZAR A MINHA EMPRESA?

1Estruturar o plano de negócio, podendo para o efeito recorrer a programas de empreendedorismo ou programas de aceleração que permitam tornar o seu projeto aliciante para a entidade financiadora.

2Fazer um treino exaustivo da sua apresentação e preparar-se para todo o tipo de questões que lhe sejam colocadas:

• Montante necessário• Finalidade/tipo do empréstimo • Prazo do empréstimo • Qual o preço do empréstimo• Quais as garantias exigidas

3Apresentar o negócio de forma clara e simples, valorizando os seguintes aspetos:

• Deteção de um problema• Solução encontrada• Vantagens competitivas do produto e/ou serviço• Competências da equipa• Viabilidade económica e financeira

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05. FONTE DE FINANCIAMENTO TRADICIONAL

GARANTIA MÚTUA

A Garantia Mútua é um sistema de natureza privada, mutualista, direcionado para micro, pequenas e médias empresas, que pode ser traduzido na prestação de garantias financeiras com o objetivo de obter crédito em condições mais ajustadas aos seus investimentos e fases de desenvolvimento do seu negócio. Assim, os empresários podem diminuir os custos de financiamento e obter maior equilíbrio na estrutura financeira da empresa.

QUEM PODE RECORRER?

As empresas ou empresários em nome individual que sejam PME nos termos da legislação comunitária e que reúnam os seguintes requisitos:

• Tenham sede em território nacional;• Possuam contabilidade organizada;• Não apresentem dívidas ao Fisco ou à Segurança Social;• Não tenham incidentes não justificados, créditos em mora ou

contencioso junto do sistema financeiro ou de outras entidades;• Tenham mais de dois anos de atividade cumpridos por norma;• Exerçam atividade enquadrável nos setores da indústria, comércio,

serviços, construção, turismo, transportes, energia, agricultura, pecuária, agroindústria e florestas.

COMO FUNCIONA?

A pedido das empresas, a sociedade de garantia mútua presta garantias (SGM), assegurando o pagamento da percentagem do capital garantido que esteja em dívida. Em primeiro lugar, é necessário avaliar se a empresa candidata se enquadra no âmbito da SGM. Findo este processo, são solicitados elementos específicos de natureza financeira e estratégica e há também o cuidado de fazer uma visita à empresa com intuito conhecer melhor o negócio, fazer um levantamento das características da atividade setorial da empresa e especificidades da operação.Neste processo podem interferir:

Sociedade de Investimento, S.A. - iniciou em Portugal, em 1994, o Sistema Nacional de Garantia Mútua, desempenhando, hoje, funções de sociedade holding.

02. SPGM

Sociedades financeiras, maioritariamente privadas, reguladas e supervisionadas pelo Banco de Portugal e que prestam garantias financeiras e não financeiras aos empresários em nome individual, às PME ou às entidades representativas das mesmas.

01. Sociedades de Garantia Mútua

Gerido pela SPGM – Sociedade de Investimento, S.A., é um fundo público de resseguro, que cobre parte do risco das Sociedades de Garantia Mútua, alavancando assim a sua capacidade de apoio às PME.

03. Fundo de Contragarantia Mútuo

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

Associação Portuguesa de Capital de Risco www.apcri.pt

Instituto do Emprego e Formação Profissionalwww.iefp.pt

Cooperativa António Sérgio para a Ecónomia Socialwww.cases.pt

O Informador Fiscalwww.informador.pt

Seedrswww.seedrs.com

Startup Portugalwww.startupportugal.com

Norgarantewww.norgarante.pt

Associação Portuguesa de Bancoswww.apb.pt

Portal Portugal 2020www.portugal2020.pt

Federação Nacional de Associações de Business Angelswww.fnaba.org/pt/

www

www

www

LINKS & GLOSSÁRIO

06.

FONTES ONLINE

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GUIA - JUNHO 2017 FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO

STARTUP – Empresa recém-criada ainda em fase de desenvolvimento que presta serviços ou cria produtos inovadores e escaláveis, sendo portadora de um modelo de negócio que gera valor. Em regra, estamos na presença de empresas com forte componente tecnológica.

ACELERADORA – Programa direcionado para startups, com o intuito de ajudar ao seu crescimento, disponibilizando mentoria e orientação da empresa na fase early stage, preparando-a para o financiamento de capital de risco.

CAPITAL – Corresponde aos recursos financeiros disponíveis para investir em operações de financiamento. Um empreendedor procura angariar fundos para desenvolver o seu negócio.

PME – Pequena e média empresa. Pequena empresa é aquela que tem menos de 50 trabalhadores efetivos e um volume de negócios anual ou balanço total anual <= 10 milhões de euros; Média empresa é aquela que tem menos de 250 trabalhadores efetivos e um volume de negócios anual <= 50 milhões de euros ou balanço total anual <= 43 milhões de euros.

EARLY STAGE – Fase inicial do ciclo de vida de uma empresa (seed e startup). O financiamento está direcionado para empresas na fase de instalação, com um volume de vendas nulo ou muito reduzido e que, geralmente, decorre até se iniciarem vendas recorrentes dos produtos e/ou serviços.

FINANCIAMENTO SEED CAPITAL (CAPITAL SEMENTE) – Destinado à investigação e desenvolvimento do conceito inicial do negócio e antes da fase early stage.

CAPITAL DE RISCO (VENTURE CAPITAL) – Investimento direcionado para a criação e desenvolvimento de PME com elevado potencial, mas que precisam de fundo para arrancarem ou reestruturarem os seus negócios.

DUE DELIGENCE – Processo de validação dos pressupostos que estiveram na base da decisão de investir, com vista a minimizar o risco associado.

BUSINESS ANGEL – Investidor individual que investe o seu próprio dinheiro, principalmente, em empresas em fase de arranque – seed ou startup. Fazem o acompanhamento e dão apoio estratégico aos empreendedores.

FUNDO DE CAPITAL DE RISCO (FCR) – Fundo criado para realizar investimentos de capital de risco. O seu património deverá ser composto por quotas de capital, ações e obrigações, não cotadas em mercado de bolsas. A sua gestão pode ser exercida por uma sociedade de capitalde risco, por bancos comerciais ou bancos de investimento, entre outras entidades legalmente habilitadas para o efeito.

INVESTIMENTO EM CAPITAL DE RISCO – Aquisição, por períodode tempo limitado, de instrumentos de capital próprio e de instrumentos de capital alheio em sociedades com elevado potencial de desenvolvimento, beneficiando da sua valorização.

INVESTIMENTO ELEGÍVEL – Investimento suscetível de financiamento.

GLOSSÁRIO

LINKS & GLOSSÁRIO06.

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