Guia Implatação Do Portal DaTransparencia

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manual de Implatação de Portal da Tramsparência.

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  • CONTROLADORIA-GERAL DA UNIOSecretaria de Preveno da Corrupo e Informaes Estratgicas

    1 edio Braslia/2013

    GUIA de implantao de Portal da Transparncia

    BRASILtransparente

  • CONTROLADORIA-GERAL DA UNIO (CGU)

    Jorge Hage SobrinhoMinistro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da Unio

    Carlos Higino Ribeiro de AlencarSecretrio-Executivo

    Valdir Agapito TeixeiraSecretrio Federal de Controle Interno

    Jos Eduardo RomoOuvidor-Geral da Unio

    Waldir Joo Ferreira da Silva JniorCorregedor-Geral da Unio

    Srgio Nogueira SeabraSecretrio de Preveno da Corrupo e Informaes Estratgicas

    Equipe Tcnica:

    Texto

    Jlia Souza, Camila Augusto, Leandro Souza, Roberto Kodama

    Reviso

    Leodelma Felix, Otvio Neves, Michele Costa

    1 edio Abril de 2013

    SAS, Quadra 1, Bloco A - Edifcio Darcy Ribeiro, CEP 70 070-905 - Braslia/ DF.

    email [email protected]

    site http://www.cgu.gov.br/PrevencaodaCorrupcao/BrasilTransparente

  • Sumrio

    1. Sobre a Lei de Transparncia: LC n 131/2009 e normativos complementares........6

    2. Implantando a LC n 131/2009 e demais normativos....................................................7

    3. Lista de requisitos obrigatrios e recomendaes para o atendimento da LC n 131/2009 e normativos correlatos.......................................................................................10

    4. O Portal da Transparncia do Governo Federal............................................................14

    4.1 Execuo Oramentria e Financeira das Receitas..................................................................................15

    4.2 Execuo Oramentria e Financeira das Despesas................................................................................17

    4.3 Outras consultas do portal...........................................................................................................................19

    4.4 Informaes tcnicas sobre a publicao no Portal da Transparncia do Governo Federal...........21

    Glossrio..................................................................................................................................22

    Perguntas frequentes.............................................................................................................25

    Anexo .......................................................................................................................................28

  • Apresentao

    O objetivo deste guia orientar os gestores estaduais/municipais sobre como cumprir a Lei Com-plementar n 131/2009 e os normativos relacionados a ela. Voltado especialmente para os gestores de entes federados de pequeno e mdio porte, o guia tem carter eminentemente auxiliar. Por fora da Lei Complementar n 131/2009, at 28 de maio de 2013, esses municpios tero que disponibilizar, em meio eletrnico e em tempo real, informaes pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira de suas receitas e despesas.

    O desafio grande. Sabendo disso, a Controladoria-Geral da Unio (CGU) elaborou este guia, que est dividido em cinco sees, as quais detalham orientaes da CGU para a implementao da Lei com base em experincias adquiridas pelo rgo durante tal processo. O primeiro captulo explica quais so as exi-gncias da LC n 131/2009 e tambm apresenta aos gestores as normas relacionadas a ela: o Decreto n 7.185/2010 e a Portaria do Ministrio da Fazenda n 548/2010, que elencam os requisitos dos sistemas a serem adotados pelos municpios.

    O contedo desse Decreto e da Portaria detalhado no captulo 2 deste guia, que trata sobre os requisitos tecnolgicos a serem considerados na implantao da LC n 131/2009. Essa seo tambm apresenta as orientaes dadas pela Lei de Acesso Informao (Lei n 12.527/2011) para a elaborao de pginas de transparncia ativa nos stios eletrnicos dos rgos, dentre outras recomendaes.

    Tabelas com as principais orientaes, tanto tecnolgicas quanto relativas ao contedo, para a implementa-o da LC n 131/2009 nos municpios constam do captulo 3. O objetivo tornar mais fcil aos gestores a consulta aos requisitos da lei e das normas a ela relacionadas.

    O quarto captulo explica o funcionamento do Portal da Transparncia do Governo Federal, que, desde maio de 2010, disponibiliza dados sobre a execuo oramentria e financeira da Receita e da Despesa do Poder Executivo Federal. O propsito apresentar o Portal como possvel referncia aos gestores munici-pais. Por isso, a seo detalha como se d a navegao do stio e como so publicadas as informaes nele. So apresentadas, nesse captulo, inclusive informaes tcnicas sobre o formato e contedo dos arquivos publicados no Portal.

    Por ltimo, o quinto captulo um glossrio com os principais termos tcnicos utilizados ao longo deste guia. J o sexto captulo uma seo de perguntas e respostas sobre o tema Transparncia, conforme a LC n 131/2009.

    A Controladoria-Geral a Unio se coloca disposio dos gestores municipais para esclarecer quaisquer dvidas sobre este guia.

  • 61. Sobre a Lei de Transparncia: LC n 131/2009 enormativos complementares

    Criada para alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000), no tocante transparncia da gesto, a Lei Complementar n 131, de 27 de maio de 2009, en-trou em vigor na data de sua publicao, em 28 de maio de 2009. A grande novidade trazida por ela foi a determinao de que a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios disponibilizassem, em meio eletrnico e tempo real, informaes pormenorizadas sobre sua execuo oramentria e financeira.

    Alm disso, a LC n 131/2009 tornou obrigatria a adoo, por todos os entes da Federao, de um sistema integrado de administrao financeira e controle. Os sistemas adotados devem atender ao padro mnimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da Unio no Decreto n 7.185, de 27 de maio de 2010, e na Portaria MF n 548, de 22 de novembro de 2010.

    A LC n 131/2009definiu prazos diferentes para o cumprimento de tais dispositivos:

    Unio, Estados, Distrito Federal e municpios com mais de cem mil habitantes: at maio de 2010 para atender a lei.

    Municpios que possuem entre cinquenta e cem mil pessoas: at maio de 2011.

    Municpios com at cinquenta mil habitantes: at 28 de maio de 2013.

    Caso algum ente da Federao no disponibilize as informaes exigidas at o prazo final, de acordo com o modelo previsto na legislao, ele ficar impossibilitado de receber transferncias voluntrias de recur-sos da Unio. Alm disso, o titular do Poder Executivo Municipal estar sujeito a responder por crime de responsabilidade (Art. 10, Itens 4 e 12, Lei n 1.079, de 10 de abril de 1950 e Art. 1, Incisos VII e XXIII, Decreto-Lei n 201, de 27 de fevereiro de 1967, respectivamente).

    Segundo a legislao vigente (LC n 131/2009 e Decreto n 7.185/2010), devem ser disponibilizadas as seguintes informaes relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras, no decorrer da execuo oramentria e financeira:

    I. quanto s despesas:

    a) o valor do empenho, liquidao e pagamento;

    b) o nmero do correspondente processo da execuo, quando for o caso;

    c) a classificao oramentria, especificando a unidade oramentria, funo, subfuno, natureza da despesa e a fonte dos recursos que financiaram o gasto;

    d) a pessoa fsica ou jurdica beneficiria do pagamento, inclusive nos desembolsos de operaes inde-pendentes da execuo oramentria, exceto no caso de folha de pagamento de pessoal e de benef-cios previdencirios;

    e) o procedimento licitatrio realizado, bem como sua dispensa ou inexigibilidade, quando for o caso, com o nmero do correspondente processo; e

    f) o bem fornecido ou servio prestado, quando for o caso;

    II. quanto receita

    Deve-se publicar os valores de todas as receitas da unidade gestora, compreendendo no mnimo sua natureza, relativas a:

    a) previso;

    b) lanamento, quando for o caso; e

    c) arrecadao, inclusive referente a recursos extraordinrios.

  • 7Segundo a lei, esses dados devem ser disponibilizados em tempo real. Isso no quer dizer, no entanto, que uma despesa precise ser colocada para consulta na internet j no momento de sua autorizao, por exemplo. De acordo com o Decreto n 7.185/2010, que regulamenta a LC n 131/2009, a expresso tempo real significa que as informaes devem estar disponveis at o primeiro dia til subsequente data do registro contbil no sistema adotado pelo municpio, sem prejuzo do desempenho e da preservao das rotinas de segurana operacional necessrios ao seu pleno funcionamento.

    Para garantir um padro de qualidade em relao a essas informaes, o Decreto n 7.185/2010 elenca requisitos necessrios e desejveis aos sistemas por meio dos quais todos os entes, inclusive os municpios pequenos, devem disponibiliz-las. A possibilidade de armazenamento, importao e exportao dos da-dos disponveis obrigatria ao sistema, que tambm deve possuir mecanismos que garantam a integrida-de, confiabilidade e disponibilidade da informao registrada e exportada.

    O texto da Portaria n 548/2010, editado pelo Ministrio da Fazenda, tambm traz dispositivos com o intuito de uniformizar os sistemas adotados por cada um dos municpios e estados da federao. A Portaria detalha os requisitos mnimos de segurana e contbeis que precisam ser seguidos pelos sistemas integra-dos de administrao financeira e controle de cada ente da Federao.

    2. Implantando a LC n 131/2009 e demais normativos

    Para que seja possvel cumprir os requisitos elencados pela LC n 131/2009 e demais comandos relativos transparncia pblica, as prefeituras municipais devem atender a alguns padres tecnolgicos na implementao de seus sistemas integrados de administrao financeira e controle e dos seus stios eletrnicos.

    A oferta de informaes pblicas por meio de um stio eletrnico da web deve obedecer a padres de interoperabilidade e a normas internacionais de desenvolvimento. A observncia a esses critrios tem por objetivo possibilitar uma navegao mais fcil e inclusiva para o cidado que utilizar as ferramentas ofere-cidas pelo portal.

    Com o intuito de facilitar o acesso do gestor a informaes sobre os requisitos tecnolgicos que devem nortear a apresentao e estruturao dos dados no nos portais dos municpios, destacaremos nesta seo:

    O Decreto n 7.185, de 27 de maio de 2010;

    Os requisitos de segurana da Portaria MF no 548, de 22 de novembro de 2010;

    As definies expressas da Lei no 12.527 (Lei de Acesso Informao) interpretadas em conjunto com os conceitos e exemplos de dados abertos referenciados pela Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA);

    As especificaes tcnicas da arquitetura digital e-PING Padres de Interoperabilidade de Governo Eletrnico;

    Os padres de acessibilidade a stios de governo eletrnico com base no Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrnico (e-MAG).

    O Decreto n 7.185/2010 apresenta alguns requisitos tcnicos de segurana em relao aos sistemas inte-grados de administrao financeira e controle que devem ser adotados pelos entes da Federao1:

    1. O sistema deve possibilitar o acesso a informaes pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira das unidades gestoras. Estas informaes devem ser disponibilizadas em tempo real;

    1 importante destacar que a Unio, os Estados, o Distrito Federal e cada um dos municpios no precisam adotar o mesmo sistema.

  • 82. Entende-se como tempo real a disponibilizao das informaes, em meio eletrnico que possibi-lite amplo acesso pblico, at o primeiro dia til subsequente data do registro contbil;

    3. Deve-se assegurar sociedade o amplo acesso s informaes sobre a execuo oramentria e financeira que devero ser disponibilizadas em meio eletrnico na internet;

    Os requisitos tcnicos quanto manuteno, insero e autenticao dos dados dos sistemas a serem adotados esto especificados na Portaria no 548/2010, do Ministrio da Fazenda.

    Essa Portaria define usurio como o agente que, aps cadastramento e habilitao de acesso, realiza con-sultas e registros de documentos, sendo responsvel pela qualidade e veracidade dos dados introduzidos. J o administrador do sistema o agente responsvel por manter e operar o ambiente computacional do sistema sendo encarregado de instalar, suportar e manter servidores e bancos de dados.

    Abaixo esto elencados os requisitos:

    1. O sistema deve disponibilizar ao cidado informaes de todos os Poderes e rgos do ente da Federao de modo consolidado.

    2. O sistema dever possuir mecanismos de controle de acesso de usurios baseados, no mnimo, na segregao das funes de execuo oramentria e financeira, de controle e de consulta;

    3. O acesso ao sistema para registro e consulta aos documentos apenas ser permitido aps o cadas-tramento e a habilitao de cada usurio, com cdigo prprio;

    4. O cadastro no sistema dever ser realizado com autorizao expressa de sua chefia imediata ou de servidor hierarquicamente superior e assinatura do termo de responsabilidade pelo uso adequado do sistema;

    5. O sistema deve adotar mecanismos de autenticao, alternativamente: cdigo e senha; ou certifica-do digital, padro ICP Brasil;

    6. O registro e consulta das operaes de incluso, excluso ou alterao de dados, efetuadas pelos usurios, ser armazenado no sistema, contendo, minimamente:

    cdigo do usurio;

    operao realizada; e

    data e hora da operao.

    7. Fica vedado aos administradores, sujeitando responsabilizao individual:

    divulgar informaes armazenadas na base de dados do sistema; e

    alterar dados, salvo para sanar incorrees decorrentes de erros ou mal funcionamento do sistema, mediante expressa autorizao do responsvel pela execuo financeira e oramentria.

    8. Caso seja possvel executar a manuteno, insero ou alterao de dados do sistema via internet, este dever contar com um sistema de conexo segura;

    9. Dever ser realizada cpia de segurana peridica da base de dados do sistema que permita a sua recuperao em caso de incidente ou falha.

    Orientaes adicionais sobre a aplicao do disposto na referida Portaria podero ser obtidas com os tcni-cos da Coordenao-Geral de Sistemas e Tecnologia de Informao COSIS, ou da Coordenao-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas Federao CCONF, da Secretaria do Tesouro Nacional STN, Ministrio da Fazenda, respectivamente nos e-mails [email protected] e [email protected].

    Vale ressaltar que tambm a Lei de Acesso Informao (Lei n 12.527/2011) elenca algumas obrigaes dos municpios, no que se refere transparncia pblica. O artigo 8 da norma diz que dever dos rgos e entidades pblicas promover a divulgao de informaes de interesse coletivo ou geral por eles produ-zidas ou custodiadas, em local de fcil acesso para a populao.

  • 9A Lei n 12.527/2011 e a LC n 131/2009 se complementam e ambas obrigam que as informaes pblicas sejam disponibilizadas em meio eletrnico. Com exceo dos municpios com menos de 10 mil habitantes, e somente no tocante aos requisitos constantes na Lei de Acesso Informao, todos os entes devem utilizar a internet para cumprir essas normas. Como os dois dispositivos tratam de assuntos afins, a CGU recomenda que, para atend-los, seja criado um portal nico por municpio, de modo a facilitar o acesso, por parte da populao.

    Assim, alm daqueles comandos j vistos, afetos LC n 131/2009, tambm necessrio que sejam ob-servados os requisitos mnimos da Lei n 12.527/2011 na divulgao das informaes, abaixo relacionados:

    I - registro das competncias e estrutura organizacional, endereos e telefones das respectivas unida-des e horrios de atendimento ao pblico;

    II - registros de quaisquer repasses ou transferncias de recursos financeiros;

    III - registros das despesas;

    IV - informaes concernentes a procedimentos licitatrios, inclusive os respectivos editais e resulta-dos, bem como a todos os contratos celebrados;

    V - dados gerais para o acompanhamento de programas, aes, projetos e obras de rgos e entida-des; e

    VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

    Para a divulgao dessas informaes, o sistema utilizado pelos entes dever atender aos seguintes requi-sitos:

    I - conter ferramenta de pesquisa de contedo que permita o acesso informao de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fcil compreenso;

    II - possibilitar a gravao de relatrios em diversos formatos eletrnicos, inclusive abertos e no pro-prietrios, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a anlise das informaes;

    III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legveis por mquina;

    IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturao da informao;

    V - garantir a autenticidade e a integridade das informaes disponveis para acesso;

    VI - manter atualizadas as informaes disponveis para acesso;

    VII - indicar local e instrues que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrnica ou telef-nica, com o rgo ou entidade detentora do stio; e

    VIII - adotar as medidas necessrias para garantir a acessibilidade de contedo para pessoas com defi-cincia.

    Ainda segundo a Lei no 12.527/2011, devem ser entregues ao cidado informaes primrias, ntegras, autnticas e atualizadas. O Decreto n 7.185/2010, que regulamenta a Lei de Acesso Informao no mbito do Poder Executivo Federal, traz o conceito de cada um desses termos:

    Primria Informao coletada na fonte, com o mximo de detalhamento possvel, sem modificaes;

    ntegra Informao no modificada, inclusive quanto origem, trnsito e destino; Autentica Informao produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado

    indivduo, equipamento ou sistema;Atualizada Dados mais recentes sobre o tema, de acordo com sua natureza, com

    os prazos previstos em normas especficas ou conforme a periodicidade estabelecida nos sistemas informatizados que a organizam;

  • 10

    Como j foi visto, a Lei de Acesso Informao estabelece que as informaes disponibilizadas no stio digi-tal possibilitem a gravao de relatrios em padres de dados abertos. Para tanto, preciso observar que :

    1. Dados abertos so aqueles publicados em formato aberto, no proprietrio e legveis por mquina;

    2. As informaes devem estar disponveis a todos sem que, para o acesso, seja necessrio um pro-grama especfico.

    3. Arquivos em formato no proprietrio so aqueles que podem ser abertos e editados em softwa-re livre. Um documento de texto em formato no proprietrio, por exemplo, tem uma extenso .ODF. J um arquivo com tabelas, a extenso .ODS. importante destacar, no entanto, que essa recomendao no impede que os arquivos sejam publicados, de forma complementar, em formatos proprietrios de uso corrente, como os da Microsoft (.DOC ou .RTF para arquivos de texto e .XLS para tabelas);

    4. Os arquivos devem ser publicados de forma que sua reutilizao no seja limitada, como acontece no caso dos arquivos de imagens: .PDF, .JPG, .TIFF, .BMP;

    5. Os dados devem estar livremente disponveis para todos utilizarem e redistriburem como deseja-rem, sem restrio de licenas, patentes ou mecanismos de controle.

    Ainda recomenda-se que as informaes publicadas nos stios governamentais sigam os padres de inte-roperabilidade de governo eletrnico (e-PING), que define um conjunto mnimo de premissas, polticas e especificaes tcnicas que regulamentam a utilizao da Tecnologia de Informao e Comunicao (TIC) na interoperabilidade de servios de Governo Eletrnico. De acordo com o Portal de Governo Eletrnico do Brasil, a adoo dos padres e polticas contidos na e-PING no pode ser imposta aos municpios. O Poder Executivo da Unio, no entanto, estabelece essas especificaes como o padro por ele selecionado e aceito. A adeso deve acontecer de forma voluntria.

    possvel obter mais detalhes sobre as diretrizes do e-PING acessando a documentao que define os Padres de Interoperabilidade de Governo Eletrnico (e-PING ); a Resoluo no 7, de 29 de julho de 2002, da CEGE ; e a Instruo Normativa Base de Dados Oficiais .

    A CGU disponibiliza tambm um Manual especfico de orientao aos Municpios para implementao dos dispositivos da Lei de Acesso Informao. O material encontra-se disponvel no site http://www.cgu.gov.br/PrevencaodaCorrupcao/BrasilTransparente/index.asp

    3. Lista de requisitos obrigatrios e recomendaes para o atendimento da LC n 131/2009 e normativos correlatos

    A tabela abaixo apresenta uma lista de requisitos desejveis e obrigatrios que devem ser con-siderados na implementao da LC n 131/2009 e seus normativos correlatos. O quadro engloba leis, Decretos e Portarias referentes matria e est dividido em dois temas: Sobre o stio eletrnico e Sobre o contedo.

    Sobre o stio eletrnicoAssunto Orientao Referncia Cumprimento

    Nome do domnio O domnio deve seguir o padro municpio.uf.gov.br.

    Resoluo CGI.br/RES/2008/008/P

    Obrigatrio

    Registro no www.contaspublicas.gov.br

    Veja detalhes em www.contaspublicas.gov.br

    Lei n 9.755/98 Obrigatrio

  • 11

    Sobre o stio eletrnicoFerramenta de busca O stio deve conter

    ferramenta de pesquisa de contedo que permita o acesso informao de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fcil compreenso; Recomenda-se atentar para as boas prticas de indexao das pginas da internet.

    Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc. I)

    Recomendvel*

    Seo Fale Conosco Recomenda-se informar e-mail e nmero de telefone para contatos.

    Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc. VII)

    Recomendvel*

    Seo Perguntas mais frequentes

    O stio deve ter uma seo de Perguntas mais frequentes.

    Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 1, Inc. VI)

    Recomendvel*

    Acesso livre No pode haver exigncias de cadastramento de usurios ou utilizao de senhas para acesso. O acesso deve ser livre.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 2, 2, Inc. III)

    Recomendvel*

    Acesso por outros sistemas O stio deve possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legveis por mquina.

    Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc.III)

    Recomendvel*

    Acessibilidade O stio deve adotar as medidas necessrias para garantir a acessibilidade de contedo para pessoas com deficincia

    - Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc. VIII)- Lei no 10.098/2000 (art. 17)- Art. 9o da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia, aprovada pelo Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008.

    Recomendvel*

    Caractersticas da informao O stio deve garantir a autenticidade e a integridade das informaes disponveis para acesso.

    Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc. V)

    Recomendvel*

    Gravao de relatrio O stio deve possibilitar a gravao de relatrios em diversos formatos eletrnicos, inclusive abertos e no proprietrios, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a anlise das informaes;

    Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc. II)

    Recomendvel*

    Formatos utilizados para a estruturao das informaes

    Devem ser divulgados, em detalhes, os formatos utilizados para estruturao da informao.

    Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc. IV)

    Recomendvel*

  • 12

    Sobre o stio eletrnicoNome do link esttico para acesso ao portal da transparncia do municpio

    Recomenda-se que o link siga o padro Municpio.uf.gov.br/transparncia. Este link poder redirecionar a um site externo ao site institucional da prefeitura.

    Recomendao em linha com Art. 8 caput da Lei n 12.527/2011

    Recomendvel

    Adeso ao Portal da Transparncia do Governo Federal

    Saiba mais em: http://ac.transparencia.gov.br/informacoes/orientacoes

    Portal da Transparncia do Governo Federal

    Recomendvel

    Adoo de boas prticas de usabilidade

    Recomenda-se a adoo de boas prticas de aplicao de usabilidade nos sites de governo eletrnico

    Padres Web em Governo Eletrnico Cartilha de Usabiidade.http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/padroes-brasil-e-gov-cartilha-de-usabilidade

    Recomendvel

    Suporte ao e-MAG Requisito para acessibilidade - Portaria MP/SLTI n 3/2007;- Decreto n 7.185/2010 (Art. 6 Inc II) - Lei n 12.527/2011 (Art. 8, 3, Inc. VIII)

    Recomendvel

    Utilizao do e-Ping Requisito de uso de padres de interoperabilidade e formatos abertos

    - Portaria MP/SLTI n 5/2005- Art. 8 3 Incs. II e III Lei n 12.527/2011

    Recomendvel

    OBSERVAO: (*) Os requisitos tecnolgicos para a criao de stios eletrnicos que constam da Lei 12.527/2011 so obrigatrios nos stios em que sero publicadas as informaes do Art. 8, da Lei 12.527.

    Sobre o contedoAssunto Orientao Referncia Cumprimento

    Detalhamento das DespesasData da despesa A informao

    deve possibilitar o acompanhamento da publicao das despesas em tempo real.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 2 2 Inc. II)

    Obrigatrio

    Valor do empenho, liquida-o e pagamento

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. I alnea a)

    Obrigatrio

    Nmero de processo da exe-cuo

    Quando houver a possibilidade, deve-se publicar essa informao.

    Decreto n 7.185/2010(Art. 7 Inc. I alnea b)

    Obrigatrio

    Classificao oramentria A classificao oramentria deve especificar a unidade oramentria, funo, subfuno, natureza da despesa e a fonte dos recursos que financiaram o gasto

    Decreto n 7.185/2010(Art. 7 Inc. I alnea c)

    Obrigatrio

  • 13

    Sobre o contedoIdentificao da pessoa fsica ou jurdica beneficiria do pagamento

    A identificao do beneficirio deve ocorrer inclusive nos desembolsos de operaes, independentes da execuo oramentria. Recomenda-se, alm do nome ou razo social, informar o CNPJ da pessoa jurdica integralmente e o CPF da pessoa fsica, ocultando os trs primeiros dgitos e os dois ltimos dgitos.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. I alnea d)

    Obrigatrio

    Procedimento licitatrio realizado

    Divulgao do procedimento licitatrio, bem como, quando for o caso, a sua dispensa ou inexigibilidade com o nmero do correspondente processo.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. I alnea e)

    Obrigatrio

    Descrio do bem fornecido ou servio prestado

    Detalhamento do bem fornecido ou servio prestado.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. I alnea f)

    Obrigatrio

    Unidade gestora Decreto n 7.185/2010 (Art. 2 2 Inc. IV)

    Obrigatrio

    Detalhamento das ReceitasData da posio Possibilita acompanhar a

    publicao das receitas em tempo real.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 2 2 Inc. II)

    Obrigatrio

    Unidade Gestora Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. II caput)

    Obrigatrio

    Natureza da Receita Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. II caput)

    Obrigatrio

    Valor da previso Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. II alnea a)

    Obrigatrio

    Valor do lanamento Quando houver a possibilidade, deve-se publicar essa informao.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. II alnea b)

    Obrigatrio

    Valor da arrecadao Indica o valor da arrecadao, inclusive referente a recursos extraordinrios.

    Decreto n 7.185/2010 (Art. 7 Inc. II alnea c)

    Obrigatrio

    Informaes FinanceirasPlano Plurianual (PPA) Publicar verso simplificada. Art. 48 LRF Obrigatrio

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Publicar verso simplificada. Art. 48 LRF Obrigatrio

    Prestao de Contas A prestao de contas deve ser acompanhada do parecer prvio do Tribunal de Contas e de verses simplificadas

    Art. 48 LRF Obrigatrio

    Relatrio Resumido da Execuo Oramentria (RREO)

    Publicar verso simplificada. Art. 48 LRF Obrigatrio

    Relatrio de Gesto Fiscal (RGF)

    Publicar verso simplificada. Art. 48 LRF Obrigatrio

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    Sobre o contedoBalano Anual do Exerccio Anterior

    Lei 9.755/98 (Art. 1 Inciso IV)

    Obrigatrio

    Procedimentos LicitatriosInformaes concernentes a procedimentos licitatrios

    Publicao que contenha todas as informaes relativas a procedimentos licitatrios, incluindo os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados.

    Lei 12.527/2011 (Art. 8 1 Inciso IV)

    Obrigatrio

    Resumo dos instrumentos de contrato ou de seus aditivos e as comunicaes ratificadas pela autoridade superior

    - Lei 9.755/98 (Art. 1 inciso V); (Art. 26 caput); (Art. 61 nico); (Art. 62 3)- Lei n 8.666/93 (Arts. 116, 117, 119 e 124)

    Obrigatrio

    Relaes Mensais de todas as compras feitas pela Administrao direta e indireta

    Esta relao deve discriminar, obrigatoriamente: identificao do bem comprado, seu preo unitrio, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operao, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitao.

    - Lei 9.755/98 (Art. 1 Inciso VI)- Lei 8.666/93 (Art. 16)

    Obrigatrio

    4. O Portal da Transparncia do Governo Federal

    Para colocar em prtica todos os comandos da legislao, sugere-se tomar como referncia o Por-tal da Transparncia do Governo Federal. Abaixo apresentamos alguns dos itens disponveis no portal que podem subsidiar as decises dos gestores durante a implementao dos stios municipais de transparncia.

    Lanado em novembro de 2004, o Portal da Transparncia do Governo Federal uma iniciativa da Con-troladoria-Geral da Unio que permite ao cidado acompanhar a aplicao do dinheiro pblico federal. O site tambm oferece informaes sobre diversos temas importantes para o controle social e tem como objetivo promover a transparncia pblica.

    Desde 27 de maio de 2010, para atender aos dispositivos previstos pela Lei Complementar n 131/2009, o Portal da Transparncia passou a disponibilizar dados sobre a execuo oramentria e financeira da Receita e da Despesa do Poder Executivo Federal com atualizao diria. Os dados so fornecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e extrados do Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (Siafi).

    Detalhes sobre como esses dados so enviados esto apresentados no tpico Informaes tcnicas so-bre a disponibilizao dos dados de execuo oramentria e financeira da despesa e receita LC n 131/2009- para publicao no portal da transparncia do governo federal.

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    Figura 1 - Pgina inicial do Portal da Transparncia do Governo Federal

    A seguir, veja como essas informaes so apresentadas no Portal:

    4.1 Execuo Oramentria e Financeira das Receitas

    O Portal da Transparncia oferece uma consulta que permite acompanhar as receitas do Governo Federal. possvel obter informaes detalhadas sobre as fases de lanamento, previso e realizao das receitas, alm do percentual realizado em relao ao previsto.

    Figura 2 - Pgina inicial da consulta Receitas

    O Portal pode ser acessado nos endereos:

    www.portaldatransparencia.gov.br

    www.transparencia.gov.br

    www.portaltransparencia.gov.br

    Na pgina inicial da consulta Receitas, para realizar uma pesquisa, o cidado deve selecionar o ano de exerccio e optar por realizar a pesquisa por rgo ou por receita.

  • 16

    Na consulta por rgo, as receitas so apresentadas com as seguintes informaes: cdigo; rgo supe-rior; previso, receita e percentual realizados; receita lanada e detalhamento por categoria/origem.

    Figura 3 - Pgina da consulta de receitas por rgo

    Ao clicar em um rgo superior, o usurio ser levado a uma pgina que detalha as receitas dos rgos/entidades vinculados a ele. Caso o usurio selecione Ministrio da Fazenda, por exemplo, aparecero dados sobre as receitas de Fundo Soberano do Brasil, Casa da Moeda do Brasil, Comisso de Valores Mobilirios, entre outros. Nessa mesma tela, possvel clicar em um rgo/entidade vinculada, que, ao ser selecionado, apresentar informaes detalhadas por cada uma de suas unidades gestoras.

    J na consulta por receita, as receitas aparecem de acordo com as seguintes informaes: categoria; origem; previso, receita e porcentagem realizada; receita lanada e detalhamento por espcie/rubrica.

    As informaes relativas a essa consulta esto disponibilizadas em formato .csv. Veja mais na seo Do-wnload dos dados, mdulo Receitas, no Portal da Transparncia (http://www.portaldatransparencia.gov.br/planilhas/).

    O cidado pode detalhar as receitas de cada rgo; rgo/entidade vinculada e unidade gestora em: categoria; origem; previso, receita e percentual realizados; e receita lanada. Para isso, basta clicar em por categoria/origem.

    Ao selecionar categoria/origem, os dados tambm podero ser detalhados por espcie/rubrica, alnea e subalnea.

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    Figura 4 - Pgina da consulta de receitas por receita

    4.2 Execuo Oramentria e Financeira das Despesas

    A consulta atualizada diariamente sobre Despesas apresenta dados detalhados dos atos praticados pelas unidades gestoras do Poder Executivo Federal ao longo da execuo de suas despesas.

    A pesquisa divulga dados que constam em documentos emitidos a partir do dia 25 de maio de 2010 e que sejam referentes s despesas realizadas por rgos e entidades da Administrao Pblica do Poder Execu-tivo Federal que utilizam o SIAFI. No so divulgadas despesas cujo sigilo esteja protegido por legislao especfica. A responsabilidade pelos registros das unidades gestoras dos rgos do Executivo Federal.

    Nessa seo do Portal (http://www.portaltransparencia.gov.br/despesasdiarias/), o cidado pode obter in-formaes sobre quanto e com o que esto sendo comprometidos os recursos do oramento. Para isso, ele pode utilizar um dos trs tipos de consulta disponveis:

    a. Consulta rpida - o cidado pode consultar por perodo; fase da despesa (empenho, liquidao ou pagamento); rgo superior e favorecido.

    b. Consulta avanada - so disponibilizados os seguintes filtros nessa consulta: perodo; fase da despesa (empenho, liquidao ou pagamento); rgo superior; rgo/entidade vinculada; unidade gestora; ele-mento de despesa (por exemplo: aquisio de imveis, auxlio-transporte, locao de mo-de-obra, etc.) e favorecido.

    c. Consulta por documento - possvel pesquisar pelo documento (nmero); cdigo da unidade ges-tora e cdigo da gesto.

    Ao clicar em espcie/rubrica, o usurio poder ir detalhando as informaes at subalnea.

  • 18

    Figura 5 Pgina inicial da seo Detalhamento Dirio das Despesas

    Ao fazer uma pesquisa, as despesas sero listadas em ordem decrescente de valor, com os seguintes cam-pos de informaes:

    data de emisso do documento;

    fase da despesa

    documento gerado no Siafi (com link para documento).

    espcie de documento

    rgo superior; rgo/entidade vinculada e unidade gestora

    favorecido

    valor da operao

    O usurio pode clicar no documento de empenho de uma despesa especfica para ver detalhes sobre ela. Alm disso, possvel acessar os documentos de liquidao e pagamentos referentes ao empenho consul-tado, no tema Documentos Relacionados.

    O cidado pode selecionar um dos trs tipos de consulta disponibilizados.

    Na pgina inicial da seo Detalhamento Dirio das Despesas tambm so apresentados, em ordem decrescente de valor, os dados do dia anterior ao registro dos documentos, com a apresentao de todas as despesas do Governo Federal que se encontram na fase empenho.

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    Figura 6 Exemplo de documento de empenho

    4.3 Outras consultas do portal

    Alm das consultas da execuo oramentria e financeira de despesas e receitas, atualizadas dia-riamente, o Portal da Transparncia do Governo Federal oferece diversas outras consultas e informaes.

    Consultas de atualizao mensal das despesas: possvel ver a situao dos gastos dentro de um deter-minado ano.

    a) Transferncias de Recursos - possibilita acompanhar os valores repassados a governos locais, entida-des sem fins lucrativos e pessoas fsicas ou jurdicas.

    b) Gastos Diretos - permite acompanhar os recursos empregados diretamente pelo Governo Federal com base em: tipo de despesa; rgo executor; programa; ao e favorecido.

    c) Consultas temticas - atualmente existem sete consultas desse tipo:

    Bolsa Famlia

    Carto de Pagamentos da Defesa Civil

    Carto de Pagamentos do Governo Federal - CPGF

    Dirias

    Na nota de empenho so apresentadas informaes como:

    - nmero do processo;

    - bem fornecido ou servio prestado;

    - pessoa fsica ou jurdica beneficiada

    - detalhes sobre o procedimento licitatrio realizado

    - funo, subfuno, programa e ao de governo a qual a despesa se refere.

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    Garantia Safra

    Pescador Artesanal

    Programa de Erradicao do Trabalho Infantil - PETI

    Convnios: Essa consulta oferece uma lista de todos os convnios firmados pelo Governo Federal a partir de 1 de janeiro de 1996, com descrio do objeto, datas e valores envolvidos.

    Cadastro Nacional de Empresas Inidneas e Suspensas (CEIS): Consolida a relao das empresas e pes-soas fsicas que sofreram sanes pelos rgos e entidades da Administrao Pblica das diversas esferas federativas. Tambm esto includos no cadastro os condenados pelo Poder Judicirio por ato de improbi-dade administrativa e a lista de inidneos do Tribunal de Contas da Unio.

    Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (CEPIM): O Cepim tem como ob-jetivo consolidar e divulgar a relao das entidades privadas sem fins lucrativos que esto impedidas de celebrar convnios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administrao pblica federal, nos termos do Decreto n. 7.592, de 28 de outubro de 2011. O banco de informaes mantido pela Controladoria-Geral da Unio, a partir de dados fornecidos pelos rgos e entidades da administrao pblica federal.

    Servidores: Essa rea do Portal permite obter informaes sobre cargo, funo, situao funcional e re-munerao dos servidores civis e militares, bem como dos agentes pblicos do Poder Executivo Federal. Nessa seo, tambm possvel encontrar informaes sobre os servidores civis do Poder Executivo Federal punidos com as penalidades de demisso, destituio ou cassao de aposentadoria. A atualizao dos dados mensal.

    Transparncia nos estados e municpios: Essa seo fornece informaes sobre os recursos federais re-passados ao Governo do Estado, municpios e ao Distrito Federal. Trata-se de uma viso diferenciada dos dados da consulta Transferncias de Recursos, com a navegao pelo mapa do Brasil. So apresentadas pginas especficas dos entes estaduais e municipais, e em alguns casos, possvel acessar, pelo link, o site prprio da Capital ou municpio.

    Imveis funcionais: a consulta disponibiliza informaes relativas aos imveis residenciais de propriedade da Unio, situados no Distrito Federal e administrados pela Secretaria do Patrimnio da Unio - SPU do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto - MPOG. atualizada trimestralmente.

    Download de consultas: rea que disponibiliza as informaes das consultas em formato apropriado para download e armazenamento. O usurio do Portal pode baixar as informaes constantes de cada consulta do site para fazer todos os cruzamentos e anlises que desejar e realizar estudos e pesquisas a partir desses dados.

    Portal em grficos: espao que rene algumas extraes especiais de pesquisa do Portal, ilustradas com grficos em formatos variados: em barra, setores e tabelas.

    Outros: o Portal tambm disponibiliza, em um nico local, informaes a respeito de projetos e aes no mbito do Poder Executivo Federal, que so divulgadas pelos rgos em suas respectivas pginas eletrnicas, na seo Rede de Transparncia, e a relao e link para os rgos e entidades do Governo Federal que possuem Pginas de Transparncia Pblica prprias. H, ainda, informaes sobre participao e controle social; um glossrio dos termos do Portal; uma rea de Perguntas Frequentes e Fale Conosco, entre outras.

  • 21

    4.4 Informaes tcnicas sobre a publicao no Portal da Transparncia do Governo Federal

    Os dados so extrados do Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (Siafi), cuja gesto est a cargo da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O Servio Federal de Processa-mento de Dados (SERPRO) o responsvel pela extrao dos dados do Siafi e gerao dos arquivos para o Portal.

    O processo de extrao feito a partir de uma rotina e de regras definidas pelos tcnicos das reas de tecnologia e contabilidade da STN, respectivamente COSIS e CCONT, conjuntamente com os tcnicos da CGU.

    Os arquivos so gerados e enviados CGU, diariamente, em horrio previamente estabelecido (a partir das 23h59min) no formato .txt, com contedo e especificao definidos para atender aos dispositivos da LC131.

    Os arquivos so disponibilizados em diretrio especfico, definido pela CGU. Atualmente o envio realiza-do via qware. A lista e o contedo dos arquivos (layout) podem ser visualizados no Anexo I deste guia. En-quanto que os arquivos iniciados com ARQ so extraes especficas do Serpro para a CGU, os arquivos iniciados com 170900 e LC131 representam, respectivamente, extraes agendadas na ferramenta de extrao de dados do SIAFI e no Sistema de Transferncia de Arquivos (STA) da STN.

    A CGU recebe os arquivos e efetua processamento e carga no banco de dados do Portal da Transparn-cia. Algumas regras especficas so consideradas no aplicativo do Portal, como, por exemplo, as de sigilo. Algumas das regras de negcio aplicadas para o processamento dos dados no Portal da Transparncia so:

    identificao/classificao das funes, subfunes, programas e aes com base no plano de traba-lho.

    bloqueio da identificao de favorecidos por deciso judicial.

    identificao do relacionamento entre os documentos de empenho, liquidao e pagamento.

    identificao de registros que no possuem natureza da despesa, unidade gestora, PTRES, modali-dade de aplicao, elemento de despesa ou fonte de recurso.

    identificao, entre os documentos do tipo NS presentes no arquivo de Notas de Sistemas, quais representam um documento da fase de liquidao e quais representam um documento da fase de pagamento.

    identificao de linhas referentes a estorno e cancelamento.

    identificao de documentos que representam pagamentos que no so oramentrios.

  • 22

    Autenticidade: qualidade da informao que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivduo, equipamento ou sistema;

    Dados abertos (ou formato aberto) os dados que esto livremente disponveis para todos utilizarem e redistriburem como desejarem, sem restrio de licenas, patentes ou mecanismos de controle. Seu ob-jetivo principal garantir o acesso em longo prazo aos dados sem incertezas atuais ou futuras no que diz respeito s direitas legais ou especificao tcnica;

    Dados estruturados - so dados que agrupam diversas variveis dentro de um nico contexto, facilitando a sua utilizao por diversos sistemas;

    Documento - unidade de registro de informaes, qualquer que seja o suporte ou formato;

    Domnio - nome atribudo a um determinado endereo no Sistema de Nomes de Domnios (DNS) re-gistrado diretamente sob um dos Domnios de Primeiro Nvel (DPN) definidos pelo Comit Gestor da Internet no Brasil (CGI.br);

    Disponibilidade: qualidade da informao que pode ser conhecida e utilizada por indivduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

    Empenho - Ato emanado de autoridade competente, que cria para o Estado a obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio; a garantia de que existe o crdito necessrio para a liquida-o de um compromisso assumido; o primeiro estgio da despesa pblica.

    Entidade Vinculada: a entidade, pessoa jurdica privada ou pblica, vinculada legalmente a um rgo p-blico superior, um ministrio. Apesar de a entidade vinculada possuir administrao e oramentos prprios, esta deve prestar contas de suas aes ao ministrio ao qual est vinculada. Difere de subordinao, uma vez que as entidades subordinadas no possuem personalidade jurdica, sendo meros rgos, como as secretarias de um ministrio. Como exemplo: a Casa da Moeda do Brasil e o Brasil Resseguros (IRB-Brasil Re) so vinculados ao Ministrio da Fazenda.

    Glossrio

  • 23

    FTP (File Transfer Protocol): um protocolo da internet que possibilita a transferncia de arquivos atravs de um servio remoto de acesso e envio de dados, sendo a forma mais utilizada na internet.

    Informao - dados, processados ou no, que podem ser utilizados para produo e transmisso de co-nhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

    Informao Atualizada - informao que rene os dados mais recentes sobre o tema, de acordo com sua natureza, com os prazos previstos em normas especficas ou conforme a periodicidade estabelecida nos sistemas informatizados que a organizam;

    Informao Sigilosa: aquela submetida temporariamente restrio de acesso pblico em razo de sua imprescindibilidade para a segurana da sociedade e do Estado;

    Informao Pessoal: aquela relacionada pessoa natural identificada ou identificvel;

    Integridade: qualidade da informao no modificada, inclusive quanto origem, trnsito e destino

    Linguagem Cidad - Na comunicao da Administrao com o cidado a linguagem deve ser clara e ob-jetiva. A meta garantir a leitura fcil de informaes e dados. Neste sentido, termos tcnicos devem ser traduzidos para o vocabulrio do dia-a-dia. Nomes de programas e aes governamentais, bem como cdigos e nomenclaturas de uso da gesto na prestao de contas s sero acessveis se o pblico puder compreend-los. Um exemplo: Transferncia de Renda Diretamente s Famlias em Condio de Pobreza e Extrema Pobreza , em linguagem cidad, o Bolsa Famlia.

    Liquidao: Verificao do direito adquirido pelo credor, tendo por base os ttulos e documentos compro-batrios do respectivo crdito.

    rgo: Ministrio, Secretaria ou Entidade desse mesmo grau, aos quais esto vinculadas as respectivas Unidades Oramentrias.

    rgos Superiores: So rgos de direo, controle e comando, mas sujeitos subordinao e ao contro-le hierrquico de uma chefia; no gozam de autonomia administrativa nem financeira. Incluem-se nessa ca-tegoria rgos com variadas denominaes, como Departamentos, Coordenadorias, Divises, Gabinetes.

    Pagamento: ltimo estgio da despesa pblica. Caracteriza-se pela emisso do cheque ou ordem bancria em favor do credor.

    Pgina: contedo acessado por intermdio de um Localizador de Recursos Unificado (URL) disponibilizado na internet;

    Portal: um site na internet que funciona como centro aglomerador e distribuidor de contedo para uma srie de outros sites dentro, e tambm fora, do domnio do gestor do portal;

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    Primariedade: qualidade da informao coletada na fonte, com o mximo de detalhamento possvel, sem modificaes;

    Seo: Conjunto de pginas sobre um assunto no mesmo stio, geralmente referenciada por um rtulo no menu de navegao. Ex: a seo Institucional de cada stio;

    Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (SIAFI): Modalidade de acompanha-mento das atividades relacionadas com a administrao financeira dos recursos da Unio, que centraliza ou uniformiza o processamento da execuo oramentria, recorrendo a tcnicas de elaborao eletrnica de dados, com o envolvimento das unidades executoras e setoriais, sob a superviso do Tesouro Nacional e resultando na integrao dos procedimentos concernentes, essencialmente, programao financeira, contabilidade e administrao oramentria.

    Software Livre (ou software aberto): qualquer programa de computador cujo cdigo-fonte deve ser disponibilizado para permitir o uso, a cpia, o estudo e a redistribuio. Possibilitando aos usurios que executem o programa, copiem, distribuam, estudem, modifiquem e aperfeioarem o software.

    Transferncia voluntria: a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federao, a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia financeira, que no decorra de determinao constitucional, legal ou os destinados ao Sistema nico de Sade.

    Transparncia ativa: A Administrao Pblica divulga informaes sociedade por iniciativa prpria, de forma espontnea, independente de qualquer solicitao;

    Tratamento da informao: conjunto de aes referentes produo, recepo, classificao, utilizao, acesso, reproduo, transporte, transmisso, distribuio, arquivamento, armazenamento, eliminao, avaliao, destinao ou controle da informao;

    Unidade Gestora: Unidade oramentria ou administrativa investida do poder de gerir recursos oramen-trios e financeiros, prprios ou sob descentralizao.

    URL persistente - Uma URL persistente uma URL fixa que no muda no decorrer do tempo, no sen-do alterada, por exemplo, quando o sistema migrar para um novo equipamento (hardware), ou quando mudanas ocorrerem no sistema. As URLs persistentes so necessrias para a manuteno de sistemas de dados que buscam as informaes em outros sistemas. Um CD, por exemplo, contendo um link para uma norma, deve permitir que usurio percorra o web link tanto no dia do lanamento do CD como em consultas posteriores, anos depois.

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    O que a LC n131/2009?

    A Lei Complementar 131, de 27 de maio de 2009, alterou a redao da Lei de Responsabilidade Fiscal no que se refere transparncia da gesto fiscal. A Lei inovou ao determinar a disponibilizao, em tempo real, de informaes pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, em meios eletrnicos de acesso pblico.

    Quais os dados que devem ser divulgados na internet?

    Conforme determinado pela LC n 131/2009, todos os entes devero divulgar:

    - Quanto despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execuo da des-pesa, no momento de sua realizao, com a disponibilizao mnima dos dados referentes ao nmero do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao servio prestado, pessoa fsica ou jurdica beneficiria do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatrio realizado;

    - Quanto receita: o lanamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive refe-rente a recursos extraordinrios.

    Qual legislao regulamenta a Lei Complementar n 131/2009?

    Em consonncia com o disposto pela Lei Complementar n 131/2009, foi editado o Decreto n 7.185, de 27 de maio de 2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7185.htm), que define o padro mnimo de qualidade do sistema integrado de administrao financeira e controle, nos termos do inciso III, pargrafo nico, do art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    A Secretaria do Tesouro Nacional/Ministrio da Fazenda tambm editou a Portaria n 548, de 22 de novem-bro de 2010 (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/PorMF_548_2010.pdf), que estabelece os requisitos mnimos de segurana e contbeis do sistema integrado de adminis-trao financeira e controle utilizado no mbito de cada ente da Federao. So requisitos adicionais aos previstos no Decreto n 7.185, de 27 de maio de 2010.

    Alm do Governo Federal, todos os Estados e Municpios so obrigados a desenvolver Portal da Transparncia?

    Conforme definido pela LC n 131/2009, todos os entes possuem obrigao de liberar ao pleno conheci-mento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, informaes pormenorizadas sobre a execuo

    Perguntas frequentes

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    oramentria e financeira, em meios eletrnicos de acesso pblico. Essas informaes precisam estar dis-ponveis na internet, no necessariamente em um Portal da Transparncia. Contudo, considerando as boas prticas, desejvel concentrar as informaes em um s local.

    Quais os prazos para o cumprimento da LC n 131/2009?

    A LC n 131/2009 definiu os seguintes prazos, a contar da data de sua publicao (28/05/2009):

    I 1 (um) ano para a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes maio de 2010;

    II 2 (dois) anos para os Municpios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habi-tantes maio de 2011;

    III 4 (quatro) anos para os Municpios que tenham at 50.000 (cinquenta mil) habitantes maio de 2013.

    O que considerado tempo real, para fins da LC n 131/2009?

    Conforme definido pelo Decreto n 7.185/2010, a liberao em tempo real se refere disponibilizao das informaes, em meio eletrnico que possibilite amplo acesso pblico, at o primeiro dia til subse-quente data do registro contbil no respectivo sistema, sem prejuzo do desempenho e da preservao das rotinas de segurana operacional necessrios ao seu pleno funcionamento.

    Quais as penalidades para Estados e Municpios que no cumprirem a Lei Complementar n 131/2009?

    Segundo a LC n 131/2009, o ente que no disponibilizar as informaes no prazo estabelecido ficar im-pedido de receber transferncias voluntrias. Alm disso, os titulares do Poder Executivo dos entes estaro sujeitos a responder por crime de responsabilidade (Art. 10, Itens 4 e 12, Lei n 1.079, de 10 de abril de 1950 e Art. 1, Incisos VII e XXIII, Decreto-Lei n 201, de 27 de fevereiro de 1967, respectivamente).

    Existe alguma diretriz sobre a melhor forma de apresentar os dados exigidos pela LC 131/09?

    A LC n 131/2009 determina o prazo de atualizao e o contedo mnimo de informaes sobre receita e despesa que devem ser divulgadas na internet. No entanto, boas prticas de promoo da transparncia demonstram que desejvel considerar, na hora de apresentar os dados, critrios de boa usabilidade. Alm disso, os dados devem, se possvel, ser apresentados de forma didtica e em linguagem cidad. Recomenda-se tambm que seja oferecida ao usurio a opo de fazer download do banco de dados e que seja um criado um canal para interao com os usurios.

    Mais informaes sobre usabilidade e outros critrios recomendveis ao desenvolvimento de um stio podem ser encontrados na pgina de Governo Eletrnico do Governo Federal (www.governoeletronico.gov.br). Nela, possvel acessar a cartilha de usabilidade do Governo Federal e demais cartilhas sobre o padro e-Gov. O Portal do Software Pblico (www.softwarepublico.gov.br) tambm disponibiliza gratuita-mente aplicaes de tecnologia de informao de interesse das Prefeituras.

    A CGU oferece apoio aos Estados e Municpios interessados em desenvolver Portal da Transparncia?

    Na consulta Transparncia nos Estados e Municpios, o Portal da Transparncia fornece dados sobre os recursos repassados pelo Governo Federal para estados, DF e municpios, permitindo que esses entes federativos extraiam as informaes e as publiquem em seus prprios portais.

    Com isso, a CGU oferece um servio que contribui para o incremento da transparncia pblica pelos Estados, DF e municpios. possvel obter mais informaes na consulta Transparncia nos Estados e Municpios (http://ac.transparencia.gov.br/informacoes/orientacoes).

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    O meu municpio tem menos de 10 mil habitantes, ele est desobrigado de publicar as informaes da LC N 131/2009na Internet por causa da exceo prevista no art. 8, 4, da Lei n 12.527/2011?

    No. Todos os municpios esto obrigados a publicar, a partir de 28/05/2013, as informaes detalhadas previstas na LC n 131/2009 em tempo real. A prpria Lei n 12.527/2011 refora essa obrigao no Art.8, 4.

    A publicao das informaes da LC n 131/2009 da prefeitura, da cmara de vereadores, das autarquias e das empresas municipais precisam estar obrigatoriamente num mesmo Portal da Transparncia municipal?

    No. A integrao preconizada no Decreto n 7.185/2010 (Art. 2, 1) refere-se ao sistema integrado de suporte execuo oramentria, financeira e contbil do ente. Cada entidade pode publicar suas informaes da LC n 131/2009 de forma independente. Entretanto, em termos de melhor governana e economicidade para a Administrao Pblica, recomendvel a publicao dos dados das entidades do

    Por quanto tempo devem ser mantidas as informaes no Portal da Transparncia Municipal?

    O prazo de manuteno dos registros no Portal deve ser de no mnimo cinco anos a contar da data da aprovao das contas, de forma anloga ao prescrito pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) para documentos fsicos (Resoluo CONARQ n 14/2001). Vale ressaltar, no entanto, que o contedo retirado das pginas do Portal deve ser arquivado digitalmente e mantido de forma permanente para aten-dimento a eventuais requisies de informaes com base na LAI (Lei n 12.527/2011).

    H necessidade de regulamentao do Portal da Transparncia Municipal por instrumento legal?

    Sim. Como a Lei n 12.527/2011 tambm deve ser regulamentada pelo municpio, possvel, inclusive, aproveitar o mesmo instrumento regulamentar para especificar como se dar a publicao do detalhamento de receitas, despesas e procedimentos licitatrios, (incisos II, III e IV do 1 do Art. 8 da LAI) no contexto da LC n 131/2009. Esse instrumento dever conter ainda as especificaes sobre como ser tratada a publi-cao de informaes pessoais ou sigilosas que constem nesse detalhamento. Tambm devem ser elencados na norma os rgos responsveis pela gerao, manuteno e publicao de informaes no Portal.

    Pode-se contratar o fornecimento de servios para a criao de um Portal da Transparncia por meio de inexi-gibilidade de licitao (Lei 8.666)?

    No. Os requisitos tcnicos exigidos pela LC n 131/2009 no pressupem o uso de qualquer tecnologia exclusiva ou notria especializao detida por qualquer empresa.

  • 28

    Informaes tcnicas sobre a publicao no Portal da Transparncia do governo federal

    A lista e o contedo dos arquivos (layout)

    Arquivos recebidos diariamente (VXXX indica a verso do leiaute e DDMMAA a data de referncia):

    ARQ_CR_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_DL_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_HL_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_LC_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_LI_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_NE_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_NS_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_VP_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_OB_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    170900DDHDYYYYYY-XXXXX.xml *

    ARQ_AF_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_FR_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_FE_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_EF_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_DF_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_DB_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_VE_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    ARQ_CF_CGU_LC_131_VXXX_DDDMMAA.txt

    LC131ADM_Unidade_da_Federacao_AAAAMMDD.txt

    LC131ADM_Orgao_AAAAMMDD.txt

    LC131ADM_Municipio_AAAAMMDD.txt

    LC131ORC_Unidade_Orcamentaria_AAAAMMDD.txt

    Anexo

  • LC131ORC_SubFuncao_AAAAMMDD.txt

    LC131ORC_PTRES_AAAAMMDD.txt

    LC131ORC_Projeto_Atividade_AAAAMMDD.txt

    LC131ORC_Programa_AAAAMMDD.txt

    LC131ORC_Funcao_AAAAMMDD.txt

    LC131ORC_Fonte_de_Recursos_AAAAMMDD.txt

    LC131MOEDA_Moeda_AAAAMMDD.txt

    LC131APO_Plano_de_Conta_AAAAMMDD.txt

    LC131ADM_Unidade_Gestora_AAAAMMDD.txt

    *YYYYY representa o nmero do job cadastrado no extrator do SIAFI. XXXXX um sequencial incrementado diariamente ou a cada nova verso gerada.

    Exemplo layout:

    Despesas

    NOME DO ARQUIVO : EXTRACAO DE DADOS PARA CGU - LC 131

    =====================================================

    NOME/TIPO DO REGISTRO : HEADER DO ARQUIVO DE VALORES PAGOS

    ----------------------------------------------------------

    POSICAO

    INICIAL FINAL TAMANHO FORMATO CONTEUDO/OBSERVACAO

    ------- ----- ------- ------- ----------------------------------------------------

    00001 00001 00001 ALFANUM TIPO DE REGISTRO, CONSTANTE = 1

    00002 00003 00002 ALFANUM IDENTIFICACAO DO ARQUIVO, CONTANTE = VP

    00004 00011 00008 NUM DATA DE GERACAO (DDMMAAAA)

    00012 00012 00001 NUM TIPO DE PROCESSAMENTO(D=DIARIO,M=MENSAL,A=ACUMULADO)

    00013 00020 00008 NUM REFERENCIA (DDMMAAAA)

    00021 00506 00486 ALFANUM FILLER

    RECEITAS

    NOME DO ARQUIVO : RECEITA PARA CGU

    ==================================

    NOME/TIPO DO REGISTRO : HEADER

    ------------------------------

    POSICAO

    INICIAL FINAL TAMANHO FORMATO CONTEUDO/OBSERVACAO

  • ------- ----- ------- ------- ----------------------------------------------------

    00001 00001 00001 NUM CONSTANTE = 1

    00002 00009 00008 NUM DATA DO MOVIMENTO(DDMMAAAA)

    00010 00017 00008 NUM DATA DE GERACAO(DDMMAAAA)

    00018 00021 00004 NUM HORA DE GERACAO(HHMM)

    00022 00025 00004 NUM EXERCICIO DE REFERENCIA (AAAA)

    00026 00071 00046 ALFANUM FILLER

    NOME/TIPO DO REGISTRO : DETALHE

    -------------------------------

    POSICAO

    INICIAL FINAL TAMANHO FORMATO CONTEUDO/OBSERVACAO

    ------- ----- ------- ------- ----------------------------------------------------

    00001 00001 00001 NUM CONSTANTE = 2

    00002 00007 00006 NUM UNIDADE GESTORA EMITENTE

    00008 00012 00005 NUM GESTAO EMITENTE

    00013 00020 00008 NUM NATUREZA DA RECEITA

    00021 00037 00017 NUM VALOR PREVISTO ATUALIZADO (N15,2)

    00038 00054 00017 NUM VALOR REALIZADO (N15,2)

    00055 00071 00017 NUM VALOR LANCADO (N15,2)

    NOME/TIPO DO REGISTRO : TRAILER

    -------------------------------

    POSICAO

    INICIAL FINAL TAMANHO FORMATO CONTEUDO/OBSERVACAO

    ------- ----- ------- ------- ----------------------------------------------------

    00001 00001 00001 NUM CONSTANTE = 9

    00002 00006 00005 NUM QUANTIDADE DE REGISTROS

    00007 00023 00017 NUM VALOR TOTAL VALOR PREVISTO ATUALIZADO (N15,2)

    00024 00040 00017 NUM VALOR TOTAL VALOR REALIZADO (N15,2)

    00041 00057 00017 NUM VALOR TOTAL VALOR LANCADO (N15,2)

    00058 00071 00014 ALFANUM FILLER

    OBSERVACOES:

    EQUACOES:

    - VALOR PREVISTO ATUALIZADO

  • 29111.00.00 = PREVISAO INICIAL DA RECEITA +

    29112.00.00 = PREVISAO ADICIONAL DA RECEITA +

    29114.00.00 REESTIMATIVA DA RECEITA -

    29119.00.00 * = ANULACAO DA PREVISAO DA RECEITA

    - VALOR REALIZADO

    19114.00.00 = RECEITA REALIZADA

    - VALOR LANCADO

    11214.01.00 = CREDITOS TRIBUTARIOS A RECEBER +

    11214.02.00 = CREDITOS DE CONTRIBUICOES A RECEBER

    - PERIODICIDADE:

    EXECUCAO DIARIA EM DIAS UTEIS. OS SALDO DOS FERIADOS E FINS DE SEMA-

    NAS SERAO ACUMULADOS NO DIA UTIL SEGUINTE.

    -------------------------------- FIM DO LAY-OUT --------------------------------

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