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GUIA ISEP DE MOBILIDADE PARA ESTUDANTES ERASMUS+ GABINETE DE RELAÇÕES EXTERNAS [email protected]

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GUIA ISEP DE MOBILIDADE

PARA ESTUDANTES ERASMUS+

GABINETE DE RELAÇÕES EXTERNAS [email protected]

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ERASMUS+ | MOBILIDADE INDIVIDUAL

No âmbito do Programa Erasmus+, ação-chave mobilidade individual, os estudantes do ensino

superior podem realizar até 12 meses de mobilidade para estudos e/ou estágio por ciclo de

estudos:

Um período de estudos pode ter uma duração entre 3 a 12 meses;

Um período de estágio pode ter uma duração entre de 2 a 12 meses;

Um período de mobilidade de estudos pode também incluir um estágio.

1.1 PAÍSES ELEGÍVEIS

1.1.1 Países da União Europeia

Áustria, Alemanha, Bulgária, Bélgica, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estónia, Eslovénia, Finlândia,

França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Letónia, Lituânia, Malta, Portugal, Polónia, Países

Baixos, República Eslovaca, Reino Unido, República Checa, Roménia e Suécia.

1.1.2 Países não membros da União Europeia

Islândia, Listenstaina, Noruega, Turquia e Antiga República Jugoslava da Macedónia.

1.2 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DE ESTUDANTES

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As regras gerais de elegibilidade, referidas no Guia do Programa Erasmus+, definem os seguintes critérios,

de acordo com o tipo de mobilidade.

1.2.1 MOBILIDADE PARA ESTUDOS

- É necessário existir um acordo interinstitucional entre as instituições de ensino superior participantes

devendo cada uma ser detentora de uma Carta Universitária Erasmus.

- O estudante deverá estar matriculado numa instituição de ensino superior titular da Carta Universitária

Erasmus e estar a frequentar estudos de ensino superior que conduzam a um grau reconhecido ou a outra

qualificação reconhecida do nível terciário até ao nível de doutoramento, inclusive.

- O estudante deverá estar a frequentar no mínimo o segundo ano de estudos de ensino superior.

- A instituição de origem deverá reconhecer na íntegra o período de tempo passado no estrangeiro,

preferencialmente através de créditos ECTS.

- O período mínimo para mobilidade de estudos é de 3 meses (90 dias consecutivos).

- O país de origem ou o país de acolhimento deverá ser um Estado Membro da UE.

- No caso de uma mobilidade no âmbito do International Credit Mobility (ICM), o país de acolhimento será

um dos países parceiros envolvidos numa candidatura aprovada.

1.2.2 MOBILIDADE PARA ESTÁGIO

- O estudante deverá estar matriculado numa instituição de ensino superior (IES) titular de uma Carta

Universitária Erasmus Alargada.

- O período mínimo para mobilidade de estágio é de 2 meses (60 dias consecutivos)

- Recém-diplomados do ensino superior podem participar de um estágio profissional. O recém-diplomado

deve ser selecionado pela sua IES durante o seu último ano de estudos e deve realizar e completar o seu

estágio no exterior durante o ano que segue o término do seu grau.

A organização que recebe pode ser qualquer organização pública ou privada ativa no mercado de trabalho

ou no campo de educação, formação e juventude.

Por exemplo, tal organização pode ser:

• pública ou privada, uma pequena, média ou grande empresa (incluindo empresas de cariz social);

• organismo público de nível local, regional ou nacional;

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• parceiro social ou outro representante da vida laboral, incluindo câmaras de comércio,

artesanato/federações e sindicatos;

• institutos de pesquisa;

• fundações;

• centros de investigação de Escolas/Institutos/Centros Educativos (em qualquer nível, da pré-

escola, ensino secundário e incluindo o ensino profissional e educação de adultos);

• organização sem fins lucrativos, associação, ONG;

• organização que fornece orientação profissional, aconselhamento profissional e serviços de

informação;

Cumpre ao estudante candidato a mobilidade de estágio enquanto recém-diplomado fazer o contacto

com a entidade onde pretende realizar o estágio.

1.2.3 CRITÉRIO DE ELEGIBILIDADE FIXADOS NO REGULAMENTO DE MOBILIDADE DO ISEP

Os candidatos têm de cumprir os critérios específicos de elegibilidade do programa a que se

candidatam;

Os candidatos têm de, à data de início do período de mobilidade, ter completado com

aproveitamento no ISEP um total de:

i) 60 ECTU se ingressaram pela primeira vez no ensino superior (1º ciclo de um curso do ISEP)

por intermédio do regime geral de candidaturas ao ensino superior,

ii) 60 ECTU reconhecidos pelo ISEP se ingressaram em qualquer ciclo de estudos do ISEP através

de outros regimes;

Não são elegíveis estudantes que não realizem pelo menos 50% dos créditos, no ISEP, do curso

que frequentam.

O Regulamento de Mobilidade está disponível no portal do ISEP.

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1.3 O QUE É O ECTS – EUROPEAN CREDIT TRANSFER AND ACCUMULATION SYSTEM?

O Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos é um mecanismo reconhecido a nível

europeu, que permite mais facilmente compreender e comparar os diferentes programas de estudos.

Este sistema tem por base a informação sobre programas de estudo e resultados académicos dos

estudantes, o reconhecimento da mobilidade e a utilização de créditos académicos ECTS, que indicam o

volume de trabalho do estudante. Organiza-se de acordo com o princípio de que 60 créditos medem a

carga de trabalho em tempo integral ao longo de um ano académico; 30 créditos correspondem a um

semestre e 20 a um trimestre.

Assim, os Planos de Equivalências devem refletir, dependendo do período de duração da mobilidade, as

disposições a seguir mencionadas.

1.3.1 Número mínimo e máximo de créditos por período de mobilidade

O Regulamento de mobilidade do ISEP estabelece o número mínimo e máximo de créditos permitido por

período de mobilidade:

Mínimo ECTU Máximo ECTU

Trimestre 7,5 20,5

Semestre 15 40

Ano 30 80

Para os estudantes finalistas não são considerados os valores mínimos.

Para o número máximo de ECTU, os ECTU das unidades extracurriculares e de aprendizagem de língua(s)

estrangeira(s) não são contabilizados. O estudante poderá incluí-las no Plano de Equivalências, inserindo

na coluna relativa ao ISEP a informação “para Suplemento ao Diploma”.

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No caso da inclusão de unidades extracurriculares, é da responsabilidade do estudante verificar que o

número de ECTU que pretende realizar na Instituição de Acolhimento não viola as regras da Instituição de

Acolhimento e que não resulta numa carga letiva/de trabalho excessiva.

1.3.2 Escala ECTS

A Escala ECTS é um sistema de classificação comum de classificações dos ECTS que visa melhorar a

compreensão e comparação das classificações atribuídas aos estudantes de acordo com os diferentes

sistemas nacionais.

Notas

ECTS

Estudantes com aproveitamento que obtêm essa

nota em (%) Definição

A 10 desempenho excecional, com apenas algumas insuficiências de

carácter menor

B 25 resultados superiores à média, apesar de um certo número de

insuficiências

C 30 trabalho em geral sólido apesar de um certo número de

insuficiências significativas

D 25 trabalho razoável, mas com lacunas importantes

E 10 o desempenho satisfaz os critérios mínimos

FX INSUFICIENTE: é necessário trabalho suplementar para a

atribuição de um crédito

F INSUFICIENTE: é necessário um trabalho suplementar

considerável

1.4 BOLSAS DE MOBILIDADE ERASMUS+

As bolsas Erasmus+ não são bolsas de estudo, mas bolsas de mobilidade. A sua finalidade é contribuir para

minorar os custos com a viagem e subsistência durante o período de mobilidade e não de financiar os

estudos. O valor da bolsa depende do país de onde o estudante é proveniente e do país onde fará a sua

mobilidade.

Não é a bolsa Erasmus+ que define o estatuto de estudante Erasmus+. Qualquer estudante que cumpra

os requisitos de elegibilidade pode ser estudante Erasmus+, mesmo quando não lhe seja atribuída bolsa

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Erasmus+. Na atribuição das bolsas Erasmus+ serão seguidos os mesmos critérios de seriação

mencionados no “Regulamento de Mobilidade do ISEP”.

O cálculo do valor das bolsas é feito tendo em consideração o número de dias/meses aplicável ao país de

acolhimento até um máximo definido pela Agência Nacional anualmente.

O pagamento da bolsa é normalmente feito em dois momentos: o primeiro no momento da assinatura

do contrato financeiro e o segundo após o regresso de mobilidade e apresentação da documentação

exigida.

1.4.1 Apoio financeiro adicional para participantes com necessidades especiais

Estudantes com necessidades especiais (físicas, mentais, saúde) medicamente comprovadas poderão

candidatar-se a um apoio financeiro suplementar se a sua participação no projeto/ação de mobilidade

não for possível sem apoio financeiro adicional. Para tal deverão preencher um formulário próprio

disponibilizado pela Agência Nacional do Programa Erasmus+ em

http://www.erasmusmais.pt/erasmusmais/documentacao/609-criterios-e-formulario-para-nee.html,

juntar os comprovativos requeridos e entregar este processo no Gabinete de Cooperação e Relações

Internacionais do Instituto Politécnico do Porto, até dois meses antes do início da mobilidade.

1.4.2 Bolsa Suplementar Erasmus para bolseiro da Ação Social

Os Estudantes com dificuldades socioeconómicas deverão receber um suplemento de bolsa de acordo

com as regras definidas pelas autoridades nacionais. O GCRI comunica com os serviços de ação social e

todos os estudantes bolseiros receberão um complemento de bolsa de mobilidade cujo pagamento

deverá ser feito juntamente com a bolsa de ação social.

1.4.3 Cancelamento

No caso de desistência: se um estudante regressar a Portugal antes da data inicialmente prevista terá que

devolver a quantia correspondente aos meses de bolsa não utilizada (desistência parcial). Excetuando

casos devidamente justificados e documentados, se o estudante regressar antes de ter completado no

mínimo 90 dias consecutivos no caso de mobilidade de estudos e de 60 dias consecutivos no caso de

mobilidade de estágio, considera-se que houve uma desistência total, pelo que terá que devolver a

totalidade de bolsa que lhe havia sido atribuída.

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Caso o estudante seja impedido de completar o período de estudos acordado, por motivos de força maior

justificados à Agência Nacional, poderá não lhe ser exigida a devolução da totalidade da bolsa que lhe for

atribuída. É entendido por motivos de “Força maior” qualquer acontecimento imprevisível e excecional,

independente da vontade das partes e não imputável a falta ou negligência de uma delas ou das entidades

por si subcontratadas, das entidades afiliadas ou terceiros que recebem apoio financeiro, que impeça

qualquer das partes de executar uma das suas obrigações decorrentes da convenção e que não possa ser

resolvida apesar das diligências realizadas. Não podem ser invocados como motivos de força maior: os

conflitos laborais, greves ou dificuldades financeiras, falhas de um serviço, os defeitos dos equipamentos

ou do material ou os atrasos na sua disponibilização, a menos que resultem diretamente de um caso

reconhecido de força maior.

1.5 PROPINAS

O Estudante que usufrua um intercâmbio Erasmus+ não deixa de ser Estudante da sua Instituição de

origem, pelo que deverá estar matriculado e pagar apenas as propinas na sua Instituição. Há, porém,

instituições de acolhimento que cobram determinadas taxas, também cobradas aos seus estudantes, que

se destinam a, por exemplo, fotocópias, associação de estudantes, transportes, seguros, etc., e estas o

Estudante Erasmus+ terá também de pagar.

1.6 SEGURO ESCOLAR

O seguro escolar do ISEP mantém-se válido durante o período de intercâmbio dos estudantes. Para que

os estudantes em mobilidade possam utilizar como prova, o Gabinete de Relações Externas solicita

anualmente uma declaração em inglês à companhia de seguros, a qual é enviada aos estudantes.

1.7 CARTÃO EUROPEU DE SEGURO DE DOENÇA|SEGURO DE SAÚDE

Antes de partir, o estudante deve obter o Cartão Europeu de Seguro de Doença, documento que lhe

permite ter acesso ao sistema público de saúde nos 28 Estados-Membros da EU bem como na Islândia,

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Listenstaina, Noruega e Suíça. No caso de não ter direito ou da sua mobilidade ser feita num país que não

seja estado membro da UE, o estudante deverá fazer um seguro de saúde. Deve haver ainda a

preocupação de traduzir as indicações médicas para Inglês em casos de doenças crónicas, bem como

portar a medicação necessária para o período de mobilidade, juntamente com cópia da receita.

+ INFO: http://www.seg-social.pt/pedido-cartao-europeu-seguro-doenca

+ INFO: http://www.adse.pt/

ASSISTÊNCIA MÉDICA NO ESTRANGEIRO

http://europa.eu/youreurope/citizens/health/unplanned-healthcare/index_pt.htm

1.8 CURSO DE LÍNGUAS OLS DO ERASMUS+

O teste de avaliação online avalia as competências linguísticas dos participantes - audição, leitura e

escrita - de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (QECR).

O teste de avaliação linguística do OLS é obrigatório para todos os participantes em atividades de

mobilidade Erasmus+ com um mínimo de dois meses, em que uma das seguintes línguas seja a principal

língua de instrução: Checo, Dinamarquês, Grego, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Neerlandês, Polaco,

Português e Sueco.

Para os estudantes de ensino superior a realização do teste de avaliação linguística do OLS antes do

início da mobilidade é um pré-requisito obrigatório, exceto se devidamente justificado.

No final do período de mobilidade, os participantes terão de fazer um segundo teste de avaliação com

vista a monitorizar os seus progressos na língua de mobilidade.

Os resultados do teste de avaliação não impedem os participantes de participarem no programa de

mobilidade.

+ INFO: http://erasmusplusols.eu/pt/faq-3/

1.9 VIAGEM E ALOJAMENTO

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É da responsabilidade do estudante tratar das questões práticas do alojamento e viagem.

Para organizar o alojamento o estudante deve procurar e decidir entre as possibilidades disponibilizadas

pela instituição de acolhimento em que pretende realizar a mobilidade. As instituições que disponibilizam

vagas para estudantes de mobilidade nas suas residências têm a informação disponível na sua página

institucional, indicando o procedimento a seguir. Não havendo esta possibilidade ou não havendo vaga

no momento de candidatura, o estudante deve procurar alojamento privado.

O estudante deve organizar a sua viagem e informar previamente a sua Instituição e a Instituição de

acolhimento das datas das viagens.

Sugestões:

Marcar com antecedência a viagem permite aproveitar tarifas mais económicas.

Ter em atenção questões como: limite de peso da bagagem, se a tarifa selecionada permite

alteração de datas de viagem se necessário, o dia da semana em que chega (sendo preferível não

chegar durante o fim-de-semana ou à noite, para poder receber apoio).

Caso viaje de carro, o estudante deve procurar informação sobre as regras a cumprir a nível de

documentação no país de acolhimento.

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2 PROCESSO DE MOBILIDADE

2.1 ORGANIZAÇÃO DA PRÉ-CANDIDATURA

Os estudantes que pretendam apresentar pré-candidatura devem fazê-lo até dia 10 de fevereiro,

preenchendo um formulário online, disponibilizado no link enviado por email.

2.1.1 INSTITUIÇÕES A QUE POSSO APRESENTAR CANDIDATURA

Pode apresentar candidatura a instituições que tenham um acordo interinstitucional em vigor com o ISEP.

Esta informação está disponível para consulta no ficheiro “Acordos Interinstitucionais 2017-2018”,

disponibilizado online.

Os acordos estão associados aos cursos com os quais as Instituições de Ensino Superior (IES) estão

dispostas a fazer intercâmbio de estudantes, sendo a categoria “Geral” aberta a qualquer curso, desde

que a IES de destino tenha nos seus planos de estudo unidades curriculares adequadas às necessidades

dos candidatos. Não são permitidas vagas extra às estabelecidas nos acordos.

2.1.2 CRITÉRIOS DE SERIAÇÃO

Os critérios de seriação estão definidos no regulamento de mobilidade do ISEP, disponível no portal.

As pré-candidaturas selecionadas como admissíveis serão seriadas pelos respetivos Diretores de Curso,

ou alguém por eles nomeado, de acordo com a fórmula: nº de créditos no ISEP*média.

2.1.3 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS

A comunicação dos resultados é realizada através do envio da listagem com a seriação das pré-

candidaturas, por correio eletrónico aos pré-candidatos, depois de terminar o prazo de pré-candidatura.

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2.2 ORGANIZAÇÃO DA CANDIDATURA

O processo de candidatura a mobilidade Erasmus+ é constituído por um conjunto obrigatório de

documentos que o estudante deverá entregar devidamente preenchidos no Gabinete de Relações

Externas:

1 | Ficha de Candidatura para Estudantes de Intercâmbio: formulário de candidatura, onde se pedem

dados sobre o estudante e que deve ser preenchido em inglês; é aconselhável que seja utilizado o

formulário da instituição de acolhimento. Este formulário pode ser de preenchimento online.

2 | Registo Académico: disponível para download no portal do ISEP [Dados Pessoais>selecionar o tab

Erasmus>selecionar Transcript of Records> salvar e imprimir o documento pdf gerado].

3 | Contrato de Estudos: documento que deve ser preenchido em inglês, devendo o estudante indicar

as unidades curriculares que pretende realizar na instituição de acolhimento, juntamente com os créditos

que nessa instituição são atribuídos às unidades curriculares indicadas; é aconselhável que seja utilizado

o formulário da instituição de acolhimento.

ou

Contrato de Estágio: documento que deve ser preenchido em inglês, devendo o estudante indicar

as tarefas que pretende realizar na instituição de acolhimento, juntamente com os créditos que nessa

instituição são atribuídos às tarefas indicadas; é aconselhável que seja utilizado o formulário da instituição

de acolhimento.

4 | Plano de Equivalências: documento interno no qual se faz a correspondência entre as unidades

curriculares que o estudante irá frequentar e as unidades curriculares a que poderá obter equivalência no

ISEP. Este processo de equivalências deverá estar de acordo com as indicações dadas pelo diretor de curso

do estudante. O plano de equivalências é assinado pelo Estudante, Diretor de Curso e Conselho Técnico-

Científico, resultando num acordo de estudos que garante o reconhecimento académico por parte do ISEP.

É obrigatório utilizar o modelo disponível no portal do ISEP.

5 | Qualquer documento exigido pela instituição de acolhimento, incluindo os procedimentos online

e certificados de conhecimentos linguísticos, nos casos aplicáveis.

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Haverá uma reunião de preparação de candidatura durante mês de março, para a qual serão convidados

a participar os estudantes que apresentaram uma pré-candidatura de mobilidade.

2.2.1 CONTRATO DE ESTUDOS

O contrato de estudos deve incluir as unidades em que o estudante está inscrito até ao limite de créditos

estabelecido em sede de regulamento de mobilidade do ISEP.

Caso o estudante esteja inscrito em unidades curriculares que não possam ser incluídas no seu contrato

de estudos ou no caso do início do calendário académico da instituição de acolhimento coincidir com a

época de avaliações do ISEP (e não havendo possibilidade de adiar a partida para a instituição de

acolhimento), se o estudante pretender que o exame da(s) unidade(s) curricular(es) possa ser enviado(s)

para a Instituição de acolhimento, deve preencher o documento Informação Adicional ao Acordo de

Estudos em Instituições de Ensino Superior Estrangeiras [www.portal.isep.ipp.pt> Qualidade> Sistema

Documental> Gabinete de Relações Externas> Impressos].

As disciplinas a que o estudante seja matriculado, e que não possam ser incluídas no contrato de estudos,

fica o estudante sujeito às condições de avaliação descrita na ficha da unidade curricular.

DATA LIMITE DE ENTREGA DA CANDIDATURA NO GRE

1º Semestre/ Ano letivo completo: 14 de abril*, no GRE, sala 126.

2º Semestre: 13 de outubro*, no GRE, sala 126.

*Em qualquer caso, as datas limite de entrega dos documentos no GRE estão sujeitas às datas limite de

chegada/submissão de documentos fixadas pela instituição de destino. É da responsabilidade do

estudante pesquisar a data limite de chegada dos documentos à instituição de destino e entregar no

GRE os seus documentos pelo menos dois meses antes dessa data.

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2.2.2 ENVIO DA CANDIDATURA

O processo de candidatura depois de entregue impresso no Gabinete de Relações Externas, verificado e

aprovado é enviado para a instituição de acolhimento. Esta deverá emitir uma carta de aceitação do

estudante e/ou enviar os documentos assinados como prova que o estudante foi aceite.

2.2.3 INSTRUÇÃO PROCESSO ERASMUS+ / ASSINATURA DE CONTRATO ERASMUS+ NO GCRI – IPP

Antes de iniciar a mobilidade os estudantes têm obrigatoriamente que:

Preencher questionário disponibilizado online e cujo link será enviado aos candidatos, juntamente

com a data limite de preenchimento e indicações de preenchimento e documentos que devem

ser adicionados.

Assinar o seu contrato de estudante Erasmus+. Este procedimento é feito no Gabinete de

Cooperação e Relações Internacionais do IPP. Caso o estudante inicie a mobilidade sem assinar

contrato, a mobilidade não será aceite.

Nota:.

Os estudantes que tenham dívidas à instituição devem liquidá-las para poderem fazer a mobilidade

Erasmus+, sendo obrigatória a apresentação do comprovativo de liquidação da respetiva dívida. Caso o

estudante tenha dívidas com o Politécnico do Porto fica sem direito a bolsa de mobilidade.

2.3 DURANTE A MOBILIDADE

2.3.1 ALTERAÇÃO AO CONTRATO DE ESTUDOS

Qualquer alteração ao contrato de estudos/plano de equivalências proposto e previamente aprovado na

candidatura tem de ficar registada, sob pena de não ser reconhecida. O estudante poderá solicitar a

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alteração após o início a sua mobilidade ou período letivo da instituição de destino, tendo o processo de

estar concluído até 30 dias após o início do período letivo.

Para que essa alteração fique regularizada e seja aceite (ou não), o estudante terá de seguir alguns passos

obrigatórios, nomeadamente e por esta ordem:

1. Contactar o coordenador Erasmus+ da instituição de destino e, informalmente apresentar-lhe a

necessidade de alteração;

2. Contactar o seu diretor de curso/responsável departamental no ISEP e apresentar-lhe a necessidade de

alteração, propondo um contrato de estudos/equivalências alternativo;

3. Preencher a segunda página do Contrato de Estudos, assinalando as unidades curriculares que pretende

retirar do plano e/ou as que pretende acrescentar, bem como o número de créditos atribuídos a cada

uma;

4. Preencher novo Plano de Equivalências (documento disponível no portal com o código “SC-GCRI-

MOD029v07 - Plano de equivalências”) que irá substituir, caso receba a aprovação, o anteriormente

entregue no momento de candidatura.

Estes documentos, caso as alterações sejam aceites, serão assinados e o documento de alteração ao

Acordo de Estudos enviado à instituição de destino para que o aprove também. Caso o estudante já se

encontre em mobilidade e se a instituição de acolhimento aceitar, este documento pode ser assinado

primeiro pela Instituição de acolhimento e depois enviado ao ISEP para aprovação.

2.3.2 PROLONGAMENTO PERÍODO DE MOBILIDADE

O estudante poderá solicitar, através do preenchimento de formulário próprio, ao GRE e ao Diretor de

Curso o alargamento do seu período de mobilidade desde que:

a) Informe o ISEP com uma antecedência mínima de um mês face ao fim do período de mobilidade

inicialmente previsto;

b) O período total de mobilidade não exceda a duração máxima de 12 meses.

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Não são permitidos períodos de estudo Erasmus+ que ultrapassem o período de elegibilidade contratual,

fixado para 30 de setembro do ano em causa.

Caso o estudante necessite de estender o tempo para finalizar um projeto, deve anexar ao pedido um

comprovativo da instituição de acolhimento ou do professor orientador do projeto que certifique essa

necessidade.

Caso o estudante esteja a frequentar disciplinas do 1º semestre e pretenda continuar o seu período de

estudos no 2º semestre, deve anexar ao pedido um comprovativo da instituição de acolhimento que

confirme a sua aceitação para o novo semestre e enviar ao seu diretor de curso a proposta para o contrato

de estudos que pretende realizar durante o período adicional de mobilidade.

No caso do pedido de prolongamento ser aceite por ambas as instituições, é da responsabilidade do

estudante enviar ao Gabinete de Relações Externas do ISEP o Contrato de Estudos e Plano de

Equivalências referentes ao período adicional de mobilidade.

2.4 FINAL DA MOBILIDADE

2.4.1 TRANSCRIPT OF RECORDS (REGISTO DE CLASSIFICAÇÕES)

Após o fim do período de mobilidade, a instituição de acolhimento terá de enviar um Transcript of Records,

que é um documento no qual constam as unidades curriculares realizadas pelo estudante, a respetiva

classificação (nota local e escala, nota e escala ECTS e número de créditos atribuídos), assinado pelo

responsável e com o carimbo da instituição. Este documento deverá ser enviado ao ISEP para que se possa

concluir o processo de equivalências acordado previamente.

Caso haja alguma discrepância entre o Transcript of Records e o Plano de Equivalências em vigor, só serão

válidas as equivalências previamente acordadas. Caso este documento seja entregue ou enviado

diretamente ao estudante, este deve entregar o documento no Gabinete de Relações Externas.

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2.4.2 RECONHECIMENTO ACADÉMICO

Baseado plano de equivalências previamente aprovado, e no Transcript of Records enviado pela

instituição de acolhimento, o Diretor de Curso fará o reconhecimento académico das unidades

curriculares em que o aproveitamento foi positivo, usando a escala ECTS grade na atribuição das

classificações.

2.4.3 INSUCESSO ACADÉMICO

O não aproveitamento do estudante no mínimo a 60% dos créditos inseridos no seu contrato de estudos

poderá constituir razão suficiente para a devolução total ou parcial da bolsa que lhe é atribuída.

Em relação às unidades curriculares a que não foram creditadas competências por falta de

aproveitamento, fica o estudante sujeito ao regime geral de acesso à época especial de exames, e às

regras de avaliação definidas na Ficha de Unidade Curricular em vigor

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2.5 SITES ÚTEIS

Existem sites, onde é possível obter informações que podem ser úteis para a organização da mobilidade.

Deixamos algumas sugestões:

· AEGEE National Unions of Students in Europe

http://www.aegee.org/

· European Students Union

http://www.esu-online.org/

· ESN Erasmus+ Student Network

http://www.esn.org/

· EuroDesk

http://www.eurodesk.org/edesk/

· European Agency for Development in Special Needs Education

http://www.european-agency.org/

· European Disability Forum

http://www.edf-feph.org/

· Free, International Youth and Student Accommodation Network

http://www.housinganywhere.com/

https://ec.europa.eu/ploteus

· Praxis - European Centre for Project/Internship Excellence

http://www.praxisnetwork.eu/

· Study In Europe

http://ec.europa.eu/education/study-in-europe/