Upload
voque
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Rai
os d
e bi
cicl
eta
pode
m v
irar
exc
elen
tes
mic
has.
Ent
orte
um r
aio
no f
orm
ato
que
você
des
eja
e li
me
as l
ater
ais
de u
ma
extr
e-m
idad
e de
tal
for
ma
que
fiqu
e re
sist
ente
a e
sfor
ços
na v
erti
cal
e fl
e-xí
vel
na h
oriz
onta
l. E
xper
imen
te f
azer
um
a em
punh
adur
a co
m u
mpe
daço
de
uma
pole
gada
cur
vada
em
âng
ulo
reto
. Par
a m
icha
s pe
que-
nas,
que
voc
ê ir
á pr
ecis
ar p
ara
aque
las
fend
as b
em e
stre
itas
, enc
ontr
equ
alqu
er m
ola
de g
rand
e di
âmet
ro e
des
ento
rte-
a. S
e vo
cê t
iver
cui
-da
do, n
ão s
erá
nece
ssár
io n
enhu
m m
alab
aris
mo
met
alúr
gico
.
A.4
Alç
a d
e t
ijo
lo
Cas
o v
ocê
não
enc
ontr
e na
da m
ais
que
pres
te e
m u
ma
loja
de f
erra
gens
, po
de-s
e us
ar a
alç
a m
etál
ica
usad
a pa
ra e
mpa
cota
r ti
jo-
los
para
est
iva.
É u
m m
ater
ial
mar
avil
hoso
par
a qu
ase
qual
quer
coi
saqu
e vo
cê q
ueir
a co
nstr
uir.
Par
a fa
zer
as r
anhu
ras
late
rais
da
chav
e(d
irec
iona
dore
s), v
ocê
pode
ent
orta
r a
alça
no
sent
ido
do c
ompr
imen
-to
pre
nden
do-a
no
torn
o m
orsa
e b
aten
do a
par
te q
ue f
icou
par
a fo
raat
é ch
egar
no
ângu
lo n
eces
sári
o.
As
alça
s de
tij
olos
são
mui
to d
uras
. E
las
pode
m d
estr
uir
umdi
sco
de
esm
eril
ou
um
a m
áqui
na d
e fa
zer
chav
es.
Rec
omen
do u
ma
lim
a ne
sse
caso
.
68
Gu
ia p
ara
A
rro
mb
am
en
to d
e
Fe
ch
ad
ura
s
Ted
the
Tool
1991
A i
nfo
rmaçã
o c
onti
da
nes
te
livr
eto
é d
esti
nada
apen
as
para
pro
pósi
tos
educa
cionais
.
Tra
du
zid
o p
ela
ed
ito
ra S
ub
taliv
re d
e d
ire
ito
s a
uto
rais
Fig
ura
A.2
: C
ha
ves
de
torq
ue
A.3
Ra
ios
de
bic
icle
ta
Um
a al
tern
ativ
a às
cer
das
met
álic
as é
faz
er a
s fe
rram
enta
s a
part
ir d
e pr
egos
ou
raio
s de
bic
icle
ta. E
sses
mat
eria
is s
ão e
ncon
trad
osfa
cilm
ente
e q
uand
o e
les
são
tra
tado
s co
m c
alor
, se
rão
mai
s fo
rtes
que
as c
erda
s.
Um
a ch
ave
de t
orqu
e re
sist
ente
pod
e se
r co
nstr
uída
com
um
preg
o d
e 1
pol
egad
a de
diâ
met
ro.
Pri
mei
ro,
aque
ça s
ua p
onta
com
um m
açar
ico
até
que
fiqu
e ve
rmel
ho,
reti
re-o
da
cham
a e
deix
e-o
es-
fria
r no
ar
lent
amen
te.
Um
a bo
ca d
e fo
gão
tam
bém
pod
erá
ser
usad
apa
ra i
sso.
Pas
se o
pre
go n
o e
smer
il (
ou u
se u
ma
lim
a) a
té t
omar
afo
rma
da p
onta
de
uma
chav
e de
fen
da e
cur
ve-a
até
80
grau
s. E
ssa
curv
a de
ve s
er m
enos
que
um
âng
ulo
reto
(90
gra
us)
porq
ue a
lgum
asfr
ente
s de
fec
hadu
ras
estã
o m
onta
das
atrá
s de
um
a pl
aca
(cha
mad
a de
escu
do)
e vo
cê d
esej
a qu
e a
cabe
ça d
a ch
ave
entr
e m
ais
ou m
enos
½po
lega
da d
entr
o do
tam
bor.
Faç
a um
a tê
mpe
ra (
endu
reça
) a
chav
e de
torq
ue a
quec
endo
-a a
té f
icar
lar
anja
e a
fund
e-a
na á
gua
gela
da.
Isso
resu
ltar
á nu
ma
chav
e vi
rtua
lmen
te i
ndes
trut
ível
, qu
e du
rará
ano
s so
bus
o in
tens
o.
67
(par
a um
azu
l es
curo
), v
ocê
aque
ceu-
o d
emai
s e
será
pre
ciso
ret
irar
essa
par
te. E
m s
egui
da, f
aça
o ân
gulo
de
trás
(sa
ída)
da
pont
a us
ando
o c
anto
do
esm
eril
. N
orm
alm
ente
, no
dis
co d
o e
smer
il,
um c
anto
ém
ais
agud
o qu
e o
outr
o. U
se o
mai
s ag
udo.
Seg
ure
a m
icha
no
ângu
-lo
des
ejad
o e
aos
pouc
os e
mpu
rre-
a em
dir
eção
ao
esm
eril
. O la
do d
ape
dra
deve
cor
tar
o ân
gulo
de
trás
. Ass
egur
e-se
que
a p
onta
da
mic
haes
tá b
em a
poia
da. C
aso
nece
ssár
io, u
se u
m a
lica
te d
e bi
co p
ara
segu
-ra
r a
pont
a. V
ocê
deve
cor
tar
em t
orno
de
2/3
da l
argu
ra d
a ce
rda.
Se
a po
nta
fica
r bo
a, c
onti
nue.
Sen
ão, q
uebr
e-a
e te
nte
nova
men
te. V
ocê
pode
que
brar
a c
erda
pre
nden
do-a
no
tor
no e
dob
rand
o-a
com
plet
a-m
ente
.
O c
anto
do
dis
co d
o e
smer
il t
ambé
m é
usa
do p
ara
usin
ar a
hast
e da
mic
ha.
Faç
a um
a m
arca
do
tam
anho
da
hast
e. E
la d
eve
ser
long
a o
sufi
cien
te p
ara
perm
itir
que
a p
onta
pas
se p
or c
ima
do ú
ltim
opi
no d
e um
a fe
chad
ura
de s
ete
pino
s. C
orte
a h
aste
pas
sand
o s
uave
-m
ente
a c
erda
vár
ias
veze
s no
dis
co.
Cad
a pa
ssad
a va
i da
pon
ta a
té a
mar
ca.
Tent
e re
mov
er m
enos
que
1/1
6 d
e po
lega
da d
e m
etal
a c
ada
pass
ada.
Qua
ndo
fiz
a m
inha
, se
gure
i a
cerd
a co
m d
ois
dedo
s en
-qu
anto
min
ha o
utra
mão
em
purr
ava
a em
punh
adur
a da
mic
ha p
ara
arra
star
a h
aste
no
dis
co.
Faç
a d
o j
eito
que
fun
cion
ar m
elho
r pr
avo
cê.
Uti
lize
um
a li
ma
para
faz
er o
aca
bam
ento
da
mic
ha. A
o pa
s-sa
r a
unha
sob
re o
met
al,
tudo
dev
e es
tar
liso
. Q
ualq
uer
rugo
sida
deir
á fa
zer
baru
lho
extr
a qu
ando
voc
ê es
tive
r es
cuta
ndo
a fe
chad
ura.
O r
eves
tim
ento
ext
erno
de
um c
abo
tele
fôni
co p
ode
ser
usa-
do c
omo
empu
nhad
ura
para
a m
icha
. R
etir
e os
trê
s ou
qua
tro
fios
de
um p
edaç
o de
cab
o e
enfi
e-o
na m
icha
. S
e o
reve
stim
ento
fic
ar f
rou
-xo
, bas
ta c
oloc
ar u
m p
ouco
de
cola
ant
es d
e en
fiá-
lo.
66
Índ
ice
1. É
fác
il...
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
.5
2. C
omo
uma
chav
e ab
re u
ma
fech
adur
a....
......
......
......
......
....7
3. O
Mod
elo
de P
laca
s P
lana
s....
......
......
......
......
......
......
......
...9
4. A
rrom
bam
ento
Bás
ico
&
o de
feit
o de
enr
osca
men
to...
......
......
......
......
......
......
......
....1
3
5. O
Mod
elo
de c
olun
a de
pin
os...
......
......
......
......
......
......
......
17
6. E
sfre
gam
ento
bás
ico.
......
......
......
......
......
......
......
......
......
....2
3
7. A
rrom
bam
ento
Ava
nçad
o....
......
......
......
......
......
......
......
.....
29 7
.1. H
abil
idad
es m
ecân
icas
7.2
. O Z
en e
a a
rte
de a
rrom
bar
fech
adur
as 7
.3. P
ensa
men
to a
nalí
tico
8. E
xerc
ício
s....
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
33 8
.1. E
xerc
ício
1: O
scil
ando
a m
icha
8.2
. Exe
rcíc
io 2
: Pre
ssão
na
mic
ha 8
.3. E
xerc
ício
3: T
orqu
e (p
ress
ão d
e gi
ro)
8.4
. Exe
rcíc
io 4
: Ide
ntif
ican
do o
con
junt
o de
pin
os 8
.5. E
xerc
ício
5: P
roje
ção
9. R
econ
hece
ndo
e E
xplo
rand
o C
arac
terí
stic
as d
e P
erso
nali
dade
......
......
......
......
......
......
....3
9 9
.1. P
ara
qual
lado
gir
ar 9
.2. Q
uant
o gi
rar
9.3
. Gra
vida
de
9.4
. Os
pino
s nã
o se
aje
itam
9.5
. Def
orm
ação
elá
stic
a 9
.6. F
olga
no
Tam
bor
9.7
. Diâ
met
ro d
o pi
no 9
.8. Â
ngul
os c
hanf
rado
s e
pino
s ar
redo
ndad
os 9
.9. P
inos
em
for
ma
de c
ogum
elo
9.1
0. C
have
s m
estr
as 9
.11.
Con
trol
ador
es o
u E
spaç
ador
es E
ntra
m n
a fe
nda
9.1
2. A
rrom
bam
ento
por
vib
raçã
o 9
.13.
Fec
hadu
ras
com
trav
as d
e di
sco
10.
Con
side
raçõ
es F
inai
s....
......
......
......
......
......
......
......
......
....5
9
A)
Fer
ram
enta
s....
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
..61
A.1
) F
orm
atos
de
mic
haA
.2)
Cer
da d
e li
mpa
dore
s de
rua
A.3
) R
aios
de
bici
clet
aA
.4)
Tir
a de
am
arra
r ti
jolo
s
dese
jada
. Um
a ch
ave
de to
rque
de
uso
gera
l pod
e se
r fe
ita
estr
eita
ndo
a po
nta
(a p
arti
r de
¼ d
e po
lega
da)
da c
abeç
a. A
pon
ta s
e en
caix
a em
pequ
enas
fen
das
ao m
esm
o te
mpo
que
o r
esto
da
cabe
ça é
lar
ga o
su
-fi
cien
te p
ara
pega
r um
a fe
nda
norm
al.
A p
arte
dif
ícil
de
faze
r um
a ch
ave
de to
rque
é e
ntor
tar
a ce
r-da
sem
que
ela
que
bre.
Par
a fa
zer
uma
torç
ão d
e 90
gra
us n
a em
pu-
nhad
ura,
pre
nda
a ca
beça
da
cerd
a (e
m t
orno
de
uma
pole
gada
) nu
mto
rno
mor
sa e
use
um
ali
cate
par
a ag
arra
r a
cerd
a m
ais
ou m
enos
a3/
8 de
pol
egad
a do
torn
o. D
á pa
ra u
sar
um p
ar d
e al
icat
es a
o in
vés
deum
tor
no.
Apl
ique
um
a to
rção
de
45 g
raus
. Te
nte
man
ter
o e
ixo
da
torç
ão a
linh
ado
com
o e
ixo
da c
erda
. Ago
ra, r
etor
ne o
ali
cate
de
volt
aou
tros
3/8
de
pole
gada
e g
ire
os 4
5 gr
aus
rest
ante
s. S
erá
prec
iso
tor-
cer
a ce
rda
mai
s de
90
grau
s pa
ra q
ue e
la f
ique
com
um
âng
ulo
per-
man
ente
de
90 g
raus
. P
ara
faze
r um
a cu
rva
de 8
0 gr
aus
para
a c
abe-
ça, t
ire
a ce
rda
mai
s ou
men
os ¼
de
pole
gada
do
torn
o m
orsa
(¾
con
-ti
nuam
no
torn
o). A
poie
a h
aste
de
uma
chav
e de
fen
da c
ontr
a a
late
-ra
l da
cer
da e
ent
orte
-a u
ns 9
0 gr
aus.
Iss
o de
ve f
azer
com
que
ela
fi-
que
com
um
âng
ulo
perm
anen
te d
e 80
gra
us. T
ente
man
ter
o ei
xo d
acu
rva
perp
endi
cula
r à
empu
nhad
ura.
A h
aste
da
chav
e de
fen
da g
a-ra
nte
que
o ra
io d
e cu
rvat
ura
não
será
peq
ueno
dem
ais.
Qua
lque
r ob
-je
to r
edon
do s
ervi
rá (
por
exem
plo,
um
a br
oca
de f
urad
eira
, um
ali
ca-
te d
e bi
co o
u m
esm
o um
a ta
mpa
de
cane
ta).
Se
você
tive
r di
ficu
ldad
eco
m e
sse
mét
odo,
ten
te p
rend
er a
cer
da c
om a
lica
tes
sepa
rado
s m
ais
ou m
enos
½ p
oleg
ada
e en
tort
e-a.
Ess
e m
étod
o pr
oduz
um
a le
ve c
ur-
va q
ue n
ão ir
á qu
ebra
r a
cerd
a.
Um
esm
eril
ace
lera
ria
mui
to o
tra
balh
o de
faz
er u
ma
mic
ha.
É p
reci
so u
m p
ouco
de
prát
ica
para
apr
ende
r co
mo
faz
er c
orte
s su
a-ve
s co
m u
m e
smer
il,
mas
lev
a m
enos
tem
po g
anha
r pr
átic
a e
faze
rdu
as o
u t
rês
mic
has
assi
m d
o q
ue f
azer
ape
nas
uma
à m
ão c
om a
lim
a. O
pri
mei
ro p
asso
é f
azer
o c
orte
do
ângu
lo f
ront
al (
entr
ada)
da
mic
ha. U
tili
ze a
par
te d
a fr
ente
do
disc
o do
esm
eril
par
a is
so. S
egur
ea
cerd
a a
45 g
raus
e m
ova-
a de
um
lad
o a
o o
utro
enq
uant
o v
ai u
si-
nand
o (
rem
oven
do)
o m
etal
. U
sine
dev
agar
par
a ev
itar
que
o m
etal
sobr
eaqu
eça,
o q
ue o
tor
nará
frá
gil
(dur
o).
Se
o m
etal
mud
ar d
e co
r
65
A.2
Ce
rda
s m
etá
lic
as
us
ada
s n
a lim
pe
za d
as
ru
as
As
cerd
as m
etál
icas
usa
das
nos
cam
inhõ
es q
ue l
impa
m a
ssa
rjet
as p
odem
vir
ar e
xcel
ente
s fe
rram
enta
s pa
ra a
brir
fec
hadu
ras.
As
cerd
as p
ossu
em a
gro
ssur
a e
a la
rgur
a co
rret
as,
e sã
o f
ácei
s de
mol
-da
r pa
ra o
for
mat
o de
seja
do. A
s fe
rram
enta
s re
sult
ante
s sã
o fl
exív
eis
e fo
rtes
. A S
eção
A.3
des
crev
e co
mo
torn
á-la
s m
ais
dura
s (m
enos
fle
-xí
veis
).
O p
rim
eiro
pas
so p
ara
faze
r as
fer
ram
enta
s é
reti
rar
com
ple-
tam
ente
a a
reia
das
cer
das.
Pod
e-se
usa
r li
xas
ou e
spon
jas
de a
ço. S
eas
ext
rem
idad
es o
u p
onta
s da
cer
da e
stão
cor
roíd
as,
use
uma
lim
apa
ra to
rná-
las
reta
s no
vam
ente
.
Um
a ch
ave
de to
rque
pos
sui
uma
cabe
ça e
um
a em
punh
adu-
ra c
omo
mos
trad
o n
a F
igur
a A
.2. A
cab
eça
norm
alm
ente
tem
½ a
¾de
pol
egad
a de
com
prim
ento
e a
em
punh
adur
a va
ria
entr
e 2
a 4
pole
-ga
das.
A c
abeç
a e
a em
punh
adur
a es
tão
sepa
rada
s po
r um
a cu
rva
dem
ais
ou m
enos
80
grau
s. A
cab
eça
prec
isa
ser
com
prid
a o
sufi
cien
tepa
ra a
lcan
çar
além
de
qual
quer
pro
tube
rânc
ia e
aco
plar
fir
mem
ente
ao ta
mbo
r. U
ma
empu
nhad
ura
long
a pe
rmit
e um
con
trol
e de
lica
do d
oto
rque
, mas
se
for
long
a de
mai
s, ir
á ba
ter
cont
ra o
bat
ente
da
port
a. A
empu
nhad
ura,
a c
abeç
a e
a cu
rva
pode
m s
er b
em p
eque
nas
se v
ocê
dese
ja f
erra
men
tas
fáce
is d
e es
cond
er (
por
exem
plo,
den
tro
de
uma
cane
ta,
um i
sque
iro
ou u
ma
five
la d
e ci
nto)
. Alg
umas
cha
ves
de t
or-
que
poss
uem
um
a to
rção
de
90 g
raus
na
empu
nhad
ura.
Ess
a to
rção
ajud
a a
regu
lar
o to
rque
poi
s m
ostr
a o
quão
def
leti
da a
em
punh
adur
aes
tá e
m r
elaç
ão a
sua
pos
ição
rel
axad
a. A
em
punh
adur
a f
unci
ona
com
o um
a m
ola
que
ajus
ta o
torq
ue. A
desv
anta
gem
des
se m
étod
o de
apli
car
o t
orqu
e é
que
você
tem
men
os r
espo
sta
sobr
e a
rota
ção
do
tam
bor.
Par
a ab
rir
fech
adur
as d
ifíc
eis,
ser
á pr
ecis
o a
pren
der
com
oap
lica
r um
torq
ue c
onst
ante
atr
avés
de
uma
chav
e de
torq
ue c
om e
m-
punh
adur
a rí
gida
.
A l
argu
ra d
a ca
beça
de
uma
chav
e de
tor
que
dete
rmin
a o
quão
bem
ela
irá
se e
ncai
xar
na f
enda
. Fec
hadu
ras
com
fen
das
estr
ei-
tas
(com
o a
s da
s es
criv
anin
has)
pre
cisa
m d
e ch
aves
de
torq
ue c
omca
beça
s es
trei
tas.
Ant
es d
e cu
rvar
a c
erda
, lim
e a
cabe
ça a
té a
larg
ura
64
Cap
ítu
lo 1
É f
áci
l O g
rand
e se
gred
o d
e ar
rom
bar
uma
fech
adur
a é
que
isso
éfá
cil.
Qua
lque
r pe
ssoa
pod
e ap
rend
er c
omo
se a
bre
uma
fech
adur
a. A
teor
ia d
o ar
rom
bam
ento
diz
res
peit
o a
com
o ex
plor
ar d
efei
tos
mec
â-ni
cos.
Exi
stem
alg
uns
pouc
os c
once
itos
e d
efin
içõe
s bá
sica
s, m
as o
gros
so d
o m
ater
ial
cons
iste
em
truq
ues
para
abr
ir f
echa
dura
s co
m d
e-fe
itos
ou
com
car
acte
ríst
icas
par
ticu
lare
s. A
org
aniz
ação
des
se m
anu
-al
ref
lete
ess
a es
trut
ura.
Os
prim
eiro
s ca
pítu
los
apre
sent
am o
voc
abu
-lá
rio
e as
inf
orm
açõe
s bá
sica
s so
bre
fech
adur
as e
for
mas
de
abri
-las
.N
ão t
em c
omo
apre
nder
arr
omba
men
tose
m p
ráti
ca,
assi
m t
emos
um
capí
tulo
que
apr
esen
ta u
m c
onju
nto
de
exer
cíci
os e
scol
hido
s cu
ida-
dosa
men
te p
ara
ajud
ar v
ocê
a ap
rend
er a
s ha
bili
dade
s do
arr
omba
-m
ento
. Est
e do
cum
ento
ter
min
a co
m u
m c
atál
ogo
de c
arac
terí
stic
as e
defe
itos
mec
ânic
os e
ncon
trad
os n
as f
echa
dura
s e
as t
écni
cas
usad
aspa
ra r
econ
hecê
-los
e e
xplo
rá-l
os.
E o
apê
ndic
e de
scre
ve c
omo
faz
ersu
as p
rópr
ias
ferr
amen
tas
de a
rrom
bam
ento
.
Os
exer
cíci
os s
ão i
mpo
rtan
tes.
A ú
nica
man
eira
de
apre
nder
com
o r
econ
hece
r e
expl
orar
os
defe
itos
de
uma
fech
adur
a é
atra
vés
da p
ráti
ca.
Isso
sig
nifi
ca p
rati
car
mui
tas
veze
s na
mes
ma
fech
adur
aas
sim
com
o pr
atic
ar e
m m
uita
s fe
chad
uras
dif
eren
tes.
Qua
lque
r pe
s-so
a po
de a
pren
der
com
o ab
rir
tran
cas
de e
scri
vani
nhas
e d
e ar
már
ios
de a
rqui
vos,
mas
a h
abil
idad
e pa
ra a
brir
a m
aior
ia d
as f
echa
dura
s em
trin
ta s
egun
dos
é al
go q
ue r
eque
r pr
átic
a.
Ant
es d
e en
trar
mos
nos
det
alhe
s da
s fe
chad
uras
e d
o ar
rom
-ba
men
to,
vale
res
salt
ar q
ue a
brir
um
a fe
chad
ura
é ap
enas
um
a fo
rma
de t
rans
por
uma
barr
eira
com
tra
nca,
em
bora
cau
se m
enos
dan
o qu
eas
téc
nica
s de
for
ça b
ruta
. N
a ve
rdad
e, p
ode
ser
até
mai
s fá
cil
detr
ansp
or o
mec
anis
mo
de t
rava
(li
ngue
ta m
etál
ica
que
impe
de a
por
ta 5
de a
brir
) do
que
a f
echa
dura
. Tam
bém
pod
e se
r m
ais
fáci
l da
r um
jei
-to
em
out
ras
part
es d
a po
rta
ou m
esm
o ev
itá-
la c
ompl
etam
ente
. Lem
-br
e-se
: sem
pre
exis
te u
m o
utro
jeit
o; e
m g
eral
, um
jeit
o m
elho
r.
6
Fig
ura
A.1
: F
orm
ato
s d
e m
ich
as
63
A p
onta
de
mei
a-vo
lta
func
iona
bem
em
fec
hadu
ras
com
tra-
vas
de d
isco
s. V
eja
a S
eção
9.1
3 . A
s po
ntas
dia
man
te-i
ntei
ro e
vol
ta-
inte
ira
são
úte
is p
ara
fech
adur
as c
om p
inos
em
cim
a e
emba
ixo
da
fend
a. A
pon
ta d
e an
cinh
o é
pro
jeta
da p
ara
enca
ixar
os
pino
s um
aum
. Tam
bém
pod
e se
r us
ada
para
“ra
stel
ar”
sobr
e os
pin
os, m
as s
ó dá
para
apl
icar
pre
ssão
qua
ndo
se e
stá
rem
oven
do a
mic
ha d
a fe
nda.
Apo
nta
de a
ncin
ho p
erm
ite
sent
ir c
uida
dosa
men
te c
ada
pino
e a
plic
ar-
lhes
pre
ssõe
s va
riad
as.
Alg
umas
pon
tas
de a
ncin
ho s
ão p
lana
s ou
dent
adas
no
top
o p
ara
faci
lita
r o
ali
nham
ento
da
mic
ha c
om o
pin
o.O
pri
ncip
al b
enef
ício
de
enca
ixar
pin
o a
pino
é q
ue v
ocê
evit
a ar
ra-
nhar
os
pino
s. A
téc
nica
de
esfr
egam
ento
arr
anha
a p
onta
dos
pin
os e
a fe
nda,
esp
alha
ndo
poei
ra m
etál
ica
pela
fec
hadu
ra. S
e vo
cê q
uer
evi-
tar
deix
ar r
astr
os, d
eve-
se e
vita
r o
esfr
egam
ento
.
A p
onta
em
for
ma
de c
obra
pod
e se
r us
ava
para
o e
sfre
ga-
men
to o
u pa
ra e
ncai
xar
cada
pin
o. Q
uand
o se
usa
o e
sfre
gam
ento
, as
segu
idas
bat
idas
ger
am m
ais
mov
imen
taçã
o qu
e um
a m
icha
com
um.
A p
onta
cob
ra é
par
ticu
larm
ente
boa
par
a ab
rir
fech
adur
as d
omés
ti-
cas
de c
inco
pin
os.
Qua
ndo
a p
onta
cob
ra é
usa
da p
ara
enca
ixar
os
pino
s, e
la p
ode
ajei
tar
dois
ou
três
pin
os d
e um
a só
vez
. Bas
icam
ente
,a
mic
ha c
obra
age
com
o u
m s
egm
ento
de
uma
chav
e qu
e po
de s
eraj
usta
da p
ara
leva
ntar
ou
aba
ixar
a p
onta
ao
inc
liná
-la
para
fre
nte
epa
ra t
rás,
usa
ndo
tan
to o
top
o q
uant
o a
bas
e da
pon
ta.
Dev
e-se
usa
rto
rque
mod
erad
o pa
ra p
esad
o co
m e
sse
tipo
de
pont
a pa
ra q
ue d
iver
-so
s pi
nos
se e
ncai
xem
ao
mes
mo
tem
po.
Ess
e ti
po d
e ar
rom
bam
ento
é m
ais
rápi
do q
ue s
e fo
sse
usad
a um
a po
nta
de a
ncin
ho e
dei
xa m
e-no
s ra
stro
s.
62
Cap
ítu
lo 2
Co
mo
um
a c
ha
ve
ab
re u
ma
fe
ch
ad
ura
Est
e ca
pítu
lo a
pres
enta
o f
unci
onam
ento
bás
ico
de f
echa
du-
ras
de t
rava
de
pino
s e
o vo
cabu
lári
o us
ado
no r
esto
do
livr
o. O
s te
r-m
os u
sado
s pa
ra d
escr
ever
fec
hadu
ras
e su
as p
arte
s va
riam
de
fabr
i-ca
nte
para
fab
rica
nte
e de
cid
ade
para
cid
ade.
Ent
ão, s
e vo
cê já
man
jao
bási
co d
o fu
ncio
nam
ento
de
uma
fech
adur
a, o
lhe
a F
igur
a 2.
1 pa
rate
r o
voca
bulá
rio
usad
o aq
ui.
Sab
er c
omo
uma
fech
adur
a fu
ncio
na q
uand
o el
a é
aber
ta p
orum
a ch
ave
é ap
enas
par
te d
o qu
e vo
cê p
reci
sa s
aber
. Tam
bém
é p
re-
ciso
sab
er c
omo
uma
fech
adur
a re
spon
de à
tent
ativ
a de
arr
omba
men
-to
.
A F
igur
a 2.
1 i
ntro
duz
o v
ocab
ulár
io d
e fe
chad
uras
rea
is.
Ach
ave
entr
a pe
la fe
nda
(ke
yway)
do
tam
bor
(plu
g).
As
prot
usõe
s na
late
ral
da f
enda
são
cha
mad
asde
dir
ecio
nadore
s (w
ard
s). O
s di
reci
o-na
dore
s re
stri
ngem
o c
onju
nto
de c
have
s qu
e po
dem
ser
ins
erid
as n
ota
mbo
r. O
tam
bor
é um
cil
indr
o qu
e po
de g
irar
qua
ndo
a ch
ave
ade-
quad
a fo
i co
mpl
etam
ente
ins
erid
a. A
par
te q
ue n
ão g
ira
da f
echa
dura
é ch
amad
a de
casc
o (
hull
). O
pri
mei
ro p
ino
que
a c
have
enc
osta
éch
amad
o d
e p
ino
um
. O
res
tant
e do
s pi
nos
é nu
mer
ado
cre
scen
te-
men
te e
m d
ireç
ão a
o fu
ndo
da f
enda
.
A c
have
ade
quad
a le
vant
a ca
da p
ar d
e pi
nos
até
que
o v
ãoen
tre
o p
ino
da
chave
(ke
y p
in)
e o
pin
o c
ontr
ola
dor
(dri
ver
pin
) al
-ca
nça
a li
nha
de a
ber
tura
(sh
eer
lin
e).
Qua
ndo
tod
os o
s pi
nos
estã
one
ssa
posi
ção,
o ta
mbo
r po
de r
odar
e a
fec
hadu
ra s
e ab
re. U
ma
chav
ein
corr
eta
deix
ará
algu
ns d
os p
inos
sal
ient
es e
ntre
o c
asco
e o
tam
bor,
impe
dind
o qu
e o
tam
bor
gire
.
7
Fig
ura
2.1
: F
un
cio
na
men
to d
as
fech
ad
ura
s d
e tr
ava
de
pin
os
8
Ap
ênd
ice
A
Fe
rram
en
tas
Est
e ap
êndi
ce d
escr
eve
o f
orm
ato
e a
con
stru
ção
de
ferr
a-m
enta
s pa
ra a
rrom
bar
fech
adur
as.
A.1
Fo
rma
tos
da
mic
ha
As
mic
has
pode
m te
r di
vers
os f
orm
atos
e ta
man
hos.
A F
igu
-ra
A.1
mos
tra
as f
orm
as m
ais
com
uns.
A e
mpu
nhad
ura
e ha
ste
são
igua
is p
ara
toda
s el
as. A
em
punh
adur
a de
ve s
er c
onfo
rtáv
el e
a h
aste
fina
o s
ufic
ient
e pa
ra e
vita
r qu
e em
purr
e pi
nos
desn
eces
sari
amen
te.
Se
a ha
ste
é m
uito
fin
a, e
ntão
fun
cion
ará
com
o um
a m
ola
e vo
cê p
er-
derá
o “
tato
” da
pon
ta i
nter
agin
do c
om o
s pi
nos.
A f
orm
a da
pon
tade
term
ina
o qu
ão f
ácil
a m
icha
irá
pass
ar s
obre
os
pino
s e
que
tipo
de
resp
osta
voc
ê re
cebe
rá d
e ca
da p
ino.
O f
orm
ato
da p
onta
é u
m c
ompr
omis
so e
ntre
a f
acil
idad
e de
inse
rção
, a
faci
lida
de d
e re
tira
da e
o t
ato
de i
nter
ação
. A p
onta
mei
o-di
aman
te n
ão m
uito
pon
tuda
(co
m â
ngul
o ab
erto
) é
fáci
l de
col
ocar
eti
rar,
ent
ão d
á pa
ra a
plic
ar p
ress
ão q
uand
o a
mic
ha e
stiv
er i
ndo
em
qual
quer
dir
eção
. E
la p
ode
abr
ir r
apid
amen
te u
ma
fec
hadu
ra q
uepo
ssui
pou
ca v
aria
ção
no
com
prim
ento
dos
pin
os.
Se
a f
echa
dura
exig
ir u
ma
chav
e qu
e po
ssua
um
cor
te f
undo
ent
re d
ois
ângu
los
aber
-to
s, e
ntão
ess
a m
icha
talv
ez n
ão c
onsi
ga e
mpu
rrar
o s
ufic
ient
e o
pino
do m
eio.
A m
icha
mei
o-di
aman
te p
ontu
da (
com
âng
ulo
agu
do)
pode
lida
r co
m e
sse
tipo
de
fech
adur
a, e
no
ger
al,
com
um
âng
ulo
bem
agud
o vo
cê o
btém
mel
hor
resp
osta
dos
pin
os.
Infe
lizm
ente
, os
âng
u-lo
s ag
udos
tor
nam
mai
s di
fíci
l o
mov
imen
to d
a m
icha
den
tro
da
fe-
chad
ura.
Um
a po
nta
que
poss
ua u
m â
ngul
o a
bert
o d
e en
trad
a e
umfe
chad
o de
saí
da f
unci
ona
bem
nas
fec
hadu
ras
Yal
e.
61
60
Cap
ítu
lo 3
O M
od
elo
de
Pla
ca
s P
lan
as
Par
a fi
car
bom
em
abr
ir f
echa
dura
s, é
pre
ciso
com
pree
nder
deta
lhad
amen
te c
omo
ela
s fu
ncio
nam
e o
que
aco
ntec
e qu
ando
são
arro
mba
das.
Est
e do
cum
ento
usa
doi
s m
odel
os p
ara
ajud
ar a
ent
ende
ro
com
port
amen
to d
as f
echa
dura
s. O
pre
sent
e ca
pítu
lo m
ostr
a um
mo
-de
lo q
ue d
esta
ca a
s in
tera
ções
ent
re a
s po
siçõ
es d
os p
inos
. O C
apít
u-lo
4 u
sa e
sse
mod
elo
par
a ex
plic
ar c
omo
o a
rrom
bam
ento
fun
cion
a.O
cap
ítul
o 9
usa
rá e
sse
mod
elo
par
a e
xpli
car
defe
itos
mec
ânic
osm
ais
com
plic
ados
.
O M
odel
o d
e P
laca
Pla
na* d
e um
a fe
chad
ura
está
mos
trad
ona
Fig
ura
3.1.
Iss
o n
ão é
um
a se
ção
tra
nsve
rsal
de
uma
fech
adur
are
al. É
um
a se
ção
tran
sver
sal
de u
m m
odel
o m
uito
sim
ples
. O o
bjet
i-vo
des
sa f
echa
dura
é e
vita
r qu
e du
as p
laca
s de
met
al d
esli
sem
um
aso
bre
a ou
tra
a nã
o s
er q
ue a
cha
ve a
dequ
ada
este
ja p
rese
nte.
A f
e-ch
adur
a é
com
post
a de
dua
s pl
acas
sob
repo
stas
e f
uros
que
atr
aves
-sa
m a
mba
s. A
Fig
ura
mos
tra
uma
tran
ca d
e do
is f
uros
. Col
oca-
se d
ois
pino
s em
cad
a fu
ro d
e m
anei
ra q
ue o
vão
ent
re o
par
de
pino
s nã
o es
-te
ja a
linh
ado
com
o v
ão e
ntre
as
plac
as.
O p
ino
inf
erio
r é
cham
ado
de p
ino
da
chave
por
que
é el
e qu
e en
cost
a na
cha
ve.
O p
ino
supe
rior
é ch
amad
o de
pin
o c
ontr
ola
dor.
Com
umen
te, e
sses
pin
os s
ão c
ham
a-do
s ap
enas
de
cont
rola
dor
e pi
no. H
á um
a pr
otus
ão n
a pa
rte
de b
aixo
da p
laca
inf
erio
r pa
ra e
vita
r qu
e os
pin
os c
aiam
, e
uma
mol
a ac
ima
da p
laca
sup
erio
r qu
e em
purr
a o
pino
con
trol
ador
.
Se
não
há c
have
, as
plac
as n
ão p
odem
des
lisa
r um
a em
rel
a-çã
o à
out
ra p
orqu
e o
pin
o c
ontr
olad
or a
trav
essa
as
duas
pla
cas.
Ach
ave
corr
eta
leva
nta
o pa
r de
pin
os d
e m
odo
a al
inha
r o
vão
entr
e os
pino
s co
m o
vão
ent
re a
s pl
acas
. V
eja
a F
igur
a 3.
3. O
u se
ja,
a ch
ave
*F
latl
an
d M
od
el
9
leva
nta
o pi
no d
a ch
ave
até
que
o se
u to
po a
lcan
ce a
linh
a de
abe
rtur
ada
fec
hadu
ra. N
essa
con
figu
raçã
o, a
s pl
acas
pod
em d
esli
sar.
A F
igur
a 3.
3 t
ambé
m i
lust
ra u
ma
cara
cter
ísti
ca i
mpo
rtan
teda
s fe
chad
uras
rea
is.
Sem
pre
exis
te u
ma
tole
rânc
ia n
o d
esli
sam
ento
das
plac
as. O
u se
ja, q
uais
quer
par
tes
que
desl
isem
ent
re s
i obr
igat
ori-
amen
te d
evem
est
ar s
epar
adas
por
um
vão
. O v
ão e
ntre
a p
laca
sup
e-ri
or e
a in
feri
or p
ossi
bili
ta q
ue u
ma
gam
a de
cha
ves
abra
a f
echa
dura
.N
ote
na F
igur
a 3.
3 qu
e o
pino
da
chav
e a
dire
ita
não
está
tão
leva
nta-
do q
uant
o o
pino
da
esqu
erda
, mas
mes
mo
assi
m a
fec
hadu
ra a
brir
á.
Fig
ura
3.1
: M
od
elo
de
pla
cas
pla
na
s d
e u
ma
fec
ha
du
ra
Fig
ura
3.2
: (a
) C
ha
ve d
e p
laca
s p
lan
as
leva
nta
os
pin
os
10
Cap
ítu
lo 1
0
Co
ns
idera
çõ
es
Fin
ais
Arr
omba
r um
a fe
chad
ura
é um
a ar
te,
não
um
a ci
ênci
a. E
ste
docu
men
to a
pres
enta
o c
onhe
cim
ento
e a
s ha
bili
dade
s es
senc
iais
par
aab
rir
fech
adur
as, m
as a
cim
a de
tudo
ele
for
nece
mod
elos
e e
xerc
ício
squ
e lh
e aj
udar
ão a
est
udar
fec
hadu
ras
por
cont
a pr
ópri
a.
Par
a do
min
ar e
ssa
arte
, é
prec
iso
prá
tica
e d
esen
volv
er u
mes
tilo
que
con
diga
com
a s
ua p
erso
nali
dade
. Lem
bre-
se q
ue a
mel
hor
técn
ica
é aq
uela
que
fun
cion
a m
elho
r pr
a vo
cê.
59
58
Fig
ura
3.3
: (b
) A
ch
ave
ap
rop
ria
da
per
mit
e q
ue
as
pla
cas
des
lise
m
11
12
Fig
ura
9.1
0:
Fu
nci
on
am
ento
de
um
a f
ech
ad
ura
de
tra
vas
de
dis
co
57
bran
ca. A
gora
, im
agin
e um
mec
anis
mo
que
bata
nas
pon
tas
de t
odos
os p
inos
da
chav
e. E
sses
pin
os t
rans
feri
rão
seu
mom
ento
par
a os
pi-
nos
cont
rola
dore
s, o
s qu
ais
irão
sub
ir p
ara
dent
ro d
o ca
sco.
Se
você
esti
ver
apli
cand
o um
lev
e to
rque
qua
ndo
isso
aco
ntec
er,
o ta
mbo
r ir
ági
rar
quan
do t
odos
os
cont
rola
dore
s es
tive
rem
aci
ma
da
lin
ha d
eab
ertu
ra.
9.1
3 F
ech
ad
ura
co
m t
rava
s d
e d
isco
As
fech
adur
as b
arat
as e
ncon
trad
as e
m e
scri
vani
nhas
usa
mdi
scos
de
met
al a
o in
vés
de p
inos
. A F
igur
a 9.
10 m
ostr
a o
func
iona
-m
ento
bás
ico
dess
as f
echa
dura
s. O
s di
scos
pos
suem
o m
esm
o co
ntor
-no
(di
âmet
ro)
mas
dif
erem
na
loc
aliz
ação
do
cor
te r
etan
gula
r qu
eco
nsti
tui o
mec
anis
mo
de tr
ava.
Ess
as f
echa
dura
s sã
o fá
ceis
de
arro
mba
r co
m a
s fe
rram
enta
sce
rtas
. D
evid
o a
os d
isco
s se
rem
mon
tado
s pe
rto
um
do
out
ro,
uma
mic
ha d
e m
eia-
curv
a (h
alf
-round
) fu
ncio
na m
elho
r qu
e um
a m
eio-
diam
ante
(half
-dia
mond
) (v
eja
a F
igur
a A
.1).
Voc
ê ta
mbé
m p
ode
pre-
cisa
r de
um
a ch
ave
de t
orqu
e co
m u
ma
cabe
ça m
ais
estr
eita
. U
tili
zeto
rque
mod
erad
o pa
ra f
orte
.
56
Cap
ítu
lo 4
Arr
om
ba
me
nto
Bás
ico
&
o D
efe
ito
de
En
ros
cam
en
to*
O m
odel
o d
e pl
acas
pla
nas
evid
enci
a o
def
eito
bás
ico
que
perm
ite
que
o a
rrom
bam
ento
fun
cion
e. E
ste
def
eito
tor
na p
ossí
vel
abri
r um
a fe
chad
ura
atra
vés
do l
evan
tam
ento
dos
pin
os u
m a
cad
ave
z, e
sen
do a
ssim
, nã
o é
pre
ciso
um
a ch
ave
para
lev
antá
-los
tod
osao
mes
mo
tem
po. A
Fig
ura
4.3
mos
tra
com
o os
pin
osde
um
a fe
cha-
dura
pod
em s
er p
osic
iona
dos
um d
e ca
da v
ez.
O p
rim
eiro
pas
so d
opr
eced
imen
to é
apl
icar
um
a fo
rça
de a
bert
ura
empu
rran
do a
pla
ca in
-fe
rior
. E
sta
forç
a fa
z co
m q
ue u
m o
u m
ais
pino
s se
jam
“te
sour
ados
”(c
isal
hado
s) e
ntre
as
plac
as.
O d
efei
to m
ais
com
um d
e um
a fe
chad
u-ra
é q
ue a
pena
s um
pin
o fi
cará
enr
osca
do (
bin
d).
A F
igur
a 4.
1 m
ostr
ao
pino
da
esqu
erda
enr
osca
do. M
esm
o qu
e um
pin
o es
teja
enr
osca
do,
ele
pode
ser
em
purr
ado
par
a ci
ma
com
um
a m
icha
(ha
ste
usad
a pr
aar
rom
bam
ento
de
fech
adur
as).
Vej
a a
Fig
ura
4.2.
Qua
ndo
o t
opo
do
pino
da
chav
e at
inge
a l
inha
de
aber
tura
, a
plac
a in
feri
or s
ofre
rá u
mle
ve d
esli
se.
Se
a m
icha
for
ret
irad
a, o
pin
o c
ontr
olad
or c
onti
nuar
ápr
eso
em
cim
a pe
lo e
ntre
cruz
amen
to d
as p
laca
s, e
o p
ino
da
chav
eca
irá
para
a s
ua p
osiç
ão i
nici
al (
Fig
ura
4.3)
. O
lev
e m
ovim
ento
da
plac
a in
feri
or f
az c
om q
ue u
m n
ovo
pino
se
enro
sque
. O m
esm
o pr
o-ce
dim
ento
pod
e se
r us
ado
par
a po
sici
onar
um
nov
o p
ino.
Ass
im,
opr
oced
imen
to d
e a
rrom
bam
ento
de
um
pin
o p
or v
ez é
apl
icar
um
afo
rça
de a
bert
ura,
enc
ontr
ar o
pin
o q
ue e
stej
a m
ais
enro
scad
o e
em
-pu
rrá-
lo. Q
uand
o o
topo
do
pino
da
chav
e al
canç
ar a
lin
ha d
e ab
ertu
-ra
, a
part
e m
óvel
da
fech
adur
a ir
á de
sloc
ar-s
e le
vem
ente
e o
pin
o
*B
ind
ing
Def
ect
13
cont
rola
dor
fica
rá p
reso
aci
ma
da li
nha
de a
bert
ura.
A is
so c
ham
amos
enca
ixar
um
pin
o.
O C
apít
ulo
9 d
iscu
te o
s di
fere
ntes
def
eito
s qu
e fa
zem
com
que
um p
ino
fiqu
e en
rosc
ado
a ca
da v
ez.
Pro
cedi
men
to:
1.A
pliq
ue u
ma
forç
a de
abe
rtur
a.
2.E
ncon
tre
o pi
no q
ue e
stej
a m
ais
enro
scad
o.
3.E
mpu
rre
esse
pin
o at
é qu
e vo
cê s
inta
que
ele
alc
anço
u a
linh
ade
abe
rtur
a.
4.V
á pa
ra o
pas
so 2
.
Fig
ura
4.1
: A
forç
a d
e a
ber
tura
fa
z co
m q
ue
um
pin
o c
on
tro
lad
or
enro
squ
e
Fig
ure
4.2
: A
mic
ha
lev
an
ta o
pin
o e
nro
sca
do
14
cair
na
fend
a co
mpl
etam
ente
, a
únic
a op
ção
é r
etir
á-lo
. U
ma
hast
em
etál
ica
em f
orm
a de
gan
cho
reso
lve
bem
, em
bora
um
cli
pe d
e pa
pel
curv
ado
tam
bém
dê
cont
a, a
não
ser
que
o e
spaç
ador
est
eja
empe
rra-
do.
Fig
ura
9.9
: O
esp
aça
do
r o
u o
co
ntr
ola
do
r p
od
em e
ntr
ar
na
fen
da
9.1
2 A
rro
mb
am
en
to p
or
vib
raç
ão
O a
rrom
bam
ento
por
vib
raçã
o f
unci
ona
atra
vés
da c
riaç
ãode
um
gra
nde
vão
entr
e os
pin
os d
a ch
ave
e o
cont
rola
dor.
O p
rinc
í-pi
o fu
ndam
enta
l é
fam
ilia
r a
qual
quer
pes
soa
que
já t
enha
jog
ado
si-
nuca
. Qua
ndo
a bo
la b
ranc
a ba
te b
em n
o m
eio
de o
utra
, a b
ranc
a pa
rae
a ou
tra
segu
e a
dian
te c
om a
mes
ma
velo
cida
de e
dir
eção
da
bola 55
Fig
ura
9.8
: C
olo
caçã
o d
e p
ino
s es
pa
çad
ore
s p
ara
usa
r ch
ave
mes
tra
9.1
1 O
co
ntr
ola
do
r o
u o
es
pa
ça
do
r e
ntr
a n
a f
en
da
A F
igur
a 9.
9 m
ostr
a co
mo
um e
spaç
ador
ou
um p
ino
cont
ro-
lado
r po
de e
ntra
r na
fen
da q
uand
o o
tam
bor
é g
irad
o 1
80 g
raus
.P
ode-
se e
vita
r is
so a
o p
osic
iona
r o
lad
o p
lano
da
mic
ha n
a ba
se d
afe
nda
an
tes
de g
irar
tan
to o
tam
bor.
Se
um e
spaç
ador
ou
um
pin
oco
ntro
lado
r en
trar
mes
mo
na f
enda
e i
mpe
dir
que
você
gir
e o
tam
bor,
use
o la
do p
lano
da
mic
ha p
ara
empu
rrar
o e
spaç
ador
de
volt
a pa
ra o
casc
o. T
alve
z vo
cê p
reci
se u
sar
a ch
ave
de t
orqu
e pa
ra a
livi
ar q
ual-
quer
for
ça d
e ci
salh
amen
to (
teso
uram
ento
) qu
e es
teja
enr
osca
ndo
oes
paça
dor
ou o
con
trol
ador
. S
e is
so n
ão f
unci
onar
, te
nte
empi
lhar
de
volt
a os
con
trol
ador
es c
om o
lad
o po
ntud
o da
mic
ha.
Se
o es
paça
dor
54
Fig
ure
4.3
: O
co
ntr
ola
do
r d
a e
squ
erd
a e
stá
en
caix
ad
o e
o d
a d
irei
ta e
nro
sca
.
15
16
um c
have
iro
adi
cion
a um
pin
o e
xtra
cha
mad
o e
spaça
dor
a al
gum
asda
s co
luna
s de
pin
os.
Vej
a a
Fig
ura
9.8.
O o
bjet
ivo
do
esp
açad
or é
cria
r do
isvã
os n
a co
luna
de
pino
s, c
onst
itui
ndo
dua
s op
ções
par
a a
linh
a de
abe
rtur
a. N
orm
alm
ente
, a
chav
e in
terc
ambi
ável
ali
nha
pelo
topo
do
espa
çado
r e
a ch
ave
mes
tra
pela
bas
e (a
ide
ia é
evi
tar
que
aspe
ssoa
s li
mem
um
a ch
ave
inte
rcam
biáv
el a
té t
orná
-la
uma
mes
tra)
.E
m a
mbo
s ca
sos,
o ta
mbo
r ir
á gi
rar.
Ger
alm
ente
, os
esp
açad
ores
tor
nam
a f
echa
dura
mai
s fá
cil
de s
er a
rrom
bada
. E
les
aum
enta
m a
s op
ortu
nida
des
para
o e
ncai
xa-
men
to d
e ca
da p
ino,
e d
eixa
m a
fec
hadu
ra m
ais
susc
etív
el a
que
sej
aab
erta
pos
icio
nand
o to
dos
os p
inos
mai
s ou
men
os n
a m
esm
a al
tura
.E
m m
uito
s ca
sos,
ape
nas
duas
ou
três
pos
içõe
s te
rão
esp
açad
ores
. É
poss
ível
rec
onhe
cer
uma
pos
ição
com
esp
açad
or p
elos
doi
s c
lick
s
que
se o
uve
quan
do o
pin
o é
em
purr
ado
par
a ba
ixo.
Se
o e
spaç
ador
tem
um
diâ
met
ro m
enor
que
os
pino
s co
ntro
lado
r e
da c
have
, en
tão
have
rá u
ma
regi
ão m
ole
mai
or p
orqu
e o
espa
çado
r nã
o en
rosc
ará
aopa
ssar
pel
a li
nha
de a
bert
ura.
É m
ais
com
um q
ue o
esp
açad
or s
eja
mai
s la
rgo
que
o pi
no c
ontr
olad
or.
É p
ossí
vel
iden
tifi
car
isso
atr
avés
do a
umen
to d
a fr
icçã
o qu
ando
o e
spaç
ador
pas
sa p
ela
linh
a de
abe
r-tu
ra. J
á qu
e o
espa
çado
r é
mai
s la
rgo
que
o pi
no c
ontr
olad
or, e
le ta
m-
bém
fic
ará
mai
s ju
sto
no
tam
bor.
Se
você
em
purr
ar o
con
trol
ador
para
den
tro
do
cas
co,
dará
par
a se
ntir
um
for
te c
lick
qua
ndo
a b
ase
do e
spaç
ador
sai
r da
linh
a de
abe
rtur
a.
Esp
açad
ores
mai
s fi
nos
pode
m c
ausa
r sé
rios
pro
blem
as.
Se
você
apl
icar
um
for
te t
orqu
e e
o ta
mbo
r ti
ver
furo
s ch
anfr
ados
, o
es-
paça
dor
pode
gir
ar e
em
perr
ar n
a li
nha
de a
bert
ura.
Tam
bém
é p
ossí
-ve
l que
o e
spaç
ador
cai
a na
fen
da d
a fe
chad
ura
se o
tam
bor
roda
r 18
0gr
aus.
Vej
a a
Seç
ão 9
.11
para
com
o so
luci
onar
ess
e pr
oble
ma.
53
Fig
ura
9.7
: P
ino
s co
ntr
ola
do
res
em f
orm
a d
e co
gu
mel
o,
de
carr
etel
e d
enta
do
9.1
0 C
ha
ve
s m
es
tra
s
Exi
stem
cas
os e
m q
ue v
ária
s ch
aves
abr
em u
ma
fech
adur
a e
uma
chav
e ab
re u
m g
rupo
de
fech
adur
as. A
s ch
aves
que
abr
em u
ma
únic
a fe
chad
ura
são
cham
adas
chave
s in
terc
am
biá
veis
e a
quel
as q
ueab
rem
vár
ias
fech
adur
as s
ão c
ham
adas
de
chave
s m
estr
as.
Par
a qu
eta
nto
as i
nter
cam
biáv
eis
com
o as
mes
tras
abr
am a
mes
ma
fech
adur
a,
52
Cap
ítu
lo 5
O M
od
elo
de
co
lun
a d
e p
ino
s
O m
odel
o d
e fe
chad
ura
de p
laca
s pl
anas
pod
e ex
plic
ar o
sef
eito
s qu
e en
volv
em m
ais
de u
m p
ino,
mas
é p
reci
so u
m m
odel
o di
-fe
rent
e pa
ra e
xpli
car
o c
ompo
rtam
ento
det
alha
do d
e um
úni
co p
ino.
Vej
a a
Fig
ura
5.1.
O m
odel
o de
col
una
de p
inos
des
taca
a r
elaç
ão e
n-
tre
o to
rque
(pr
essã
o de
gir
o) a
plic
ado
e a
quan
tida
de d
e fo
rça
nece
s-sá
ria
para
lev
anta
r ca
da p
ino.
Ele
é e
ssen
cial
par
a p
oder
ent
ende
res
sa r
elaç
ão.
Par
a sa
ber
com
o é
“se
ntir
” o
arr
omba
men
to,
você
pre
cisa
sabe
r co
mo
o m
ovim
ento
de
um p
ino
é af
etad
o pe
lo t
orqu
e ap
lica
dope
la s
ua c
have
de
torq
ue (
tensi
onadora
) e
a pr
essã
o ap
lica
da p
ela
mi-
cha.
Um
a bo
a fo
rma
de r
epre
sent
ar e
sse
ente
ndim
ento
é u
m g
ráfi
coqu
e m
ostr
e a
mín
ima
pres
são
nec
essá
ria
para
mov
er u
m p
ino
com
ofu
nção
de
quão
long
e o
pino
foi
mov
ido
a pa
rtir
da
sua
posi
ção
inic
i-al
. O r
esta
nte
dest
e ca
pítu
lo d
eriv
a de
sse
gráf
ico
de f
orça
s do
mod
elo
de c
olun
a de
pin
os.
A F
igur
a 5.
2 m
ostr
a a
posi
ção
de u
m ú
nico
pin
o ap
ós a
apl
i-ca
ção
de t
orqu
e no
tam
bor.
As
forç
as q
ue a
tuam
sob
re o
pin
o co
ntro
-la
dor
são:
a f
ricç
ão c
om a
s pa
rede
s, a
for
ça d
e co
ntat
o c
om a
mol
aac
ima
e a
forç
a de
con
tato
do
pino
da
chav
e ab
aixo
. A q
uant
idad
e de
pres
são
que
será
apl
icad
a na
mic
ha d
eter
min
a a
forç
a de
con
tato
vin
-da
de
baix
o.
A f
orça
da
mol
a au
men
ta à
med
ida
que
os p
inos
são
em
pur-
rado
s pa
ra d
entr
o d
o c
asco
, m
as o
cre
scim
ento
des
sa f
orça
é p
eque
-no
, en
tão
ass
umir
emos
que
a f
orça
da
mol
a é
cons
tant
e pa
ra t
odo
ode
sloc
amen
to q
ue n
os in
tere
ssa.
Os
pino
s nã
o ir
ão s
e m
over
a n
ão s
erqu
e vo
cê a
pliq
ue p
ress
ão s
ufic
ient
e qu
e su
pere
a f
orça
da
mol
a. A 17
fric
ção
de e
nros
cam
ento
(co
m a
s pa
rede
s) é
pro
porc
iona
l à
quan
tida
-de
for
ça o
pin
o co
ntro
lado
r es
tá s
ofre
ndo
pelo
cis
alha
men
to* e
ntre
ota
mbo
r e
o c
asco
, qu
e ne
sse
caso
é p
ropo
rcio
nal
ao t
orqu
e. Q
uant
om
ais
torq
ue f
or a
plic
ado
no t
ambo
r, m
ais
difí
cil
será
mov
er o
s pi
nos.
Par
a fa
zer
com
que
um
pin
o s
e m
ova,
é p
reci
so a
plic
ar u
ma
pres
são
que
seja
mai
or d
o qu
e a
som
a da
s fo
rças
da
mol
a e
de f
ricç
ão.
Qua
ndo
a pa
rte
infe
rior
do
pino
con
trol
ador
alc
ança
r a
linh
ade
abe
rtur
a, a
sit
uaçã
o m
uda
repe
ntin
amen
te.
Vej
a a
Fig
ura
5.3.
Afo
rça
de f
ricç
ão q
ue c
ausa
o e
nros
cam
ento
do
pino
cai
par
a ze
ro e
ota
mbo
r gi
ra u
m p
ouqu
inho
(at
é qu
e ou
tro
pino
enr
osqu
e). A
úni
ca r
e-si
stên
cia
que
ele
poss
ui a
o m
ovim
ento
é a
for
ça d
a m
ola.
Dep
ois
que
o t
opo
do
pino
da
chav
e cr
uza
o v
ão e
ntre
o t
ambo
r e
o c
asco
, um
ano
va f
orça
de
cont
ato
apa
rece
qua
ndo
o p
ino
da
chav
e es
barr
a no
casc
o. E
ssa
forç
a po
de s
er g
rand
e, e
iss
o ge
ra u
m p
ico
na q
uant
idad
ede
pre
ssão
nec
essá
ria
para
mov
er u
m p
ino.
Se
os p
inos
são
em
purr
ados
dem
ais
para
den
tro
do c
asco
, o
pino
da
chav
e ac
aba
enro
scan
do,
cria
ndo
um
a fo
rça
de f
ricç
ão p
are-
cida
com
a q
ue o
pin
o co
ntro
lado
r ti
nha
na s
itua
ção
inic
ial.
Vej
a a
Fi-
gura
5.4
. A
ssim
, a
quan
tida
de d
e pr
essã
o n
eces
sári
a pa
ra m
over
os
pino
s an
tes
e de
pois
da
linh
a de
abe
rtur
a é
a m
esm
a. A
umen
tar
o to
r-qu
e au
men
ta a
pre
ssão
nec
essá
ria
na m
icha
. N
a li
nha
de a
bert
ura,
apr
essã
o a
umen
ta d
ram
atic
amen
te d
ado
que
o p
ino
da
chav
e ba
te n
oca
sco.
Est
a an
ális
e es
tá r
esum
ida
graf
icam
ente
na
Fig
ura
5.5.
*C
isal
ham
ento
é u
m t
ipo
de
forç
a qu
e bu
sca
rom
per
o m
ater
ial
no s
enti
do d
asu
a se
ção
tran
sver
sal,
com
o um
a te
sour
a co
rtan
do u
m p
apel
ou
um a
lica
te c
or-
tand
o um
ara
me.
18
o pi
no d
a ch
ave,
voc
ê es
tá e
mpu
rran
do a
par
te p
lana
sup
erio
r do
pin
oda
cha
ve c
ontr
a a
base
inc
lina
da d
o c
ontr
olad
or c
ogum
elo.
Iss
o f
azco
m q
ue o
con
trol
ador
se
endi
reit
e le
vand
o o
tam
bor
a ro
dar
de v
olta
.P
ode-
se u
sar
esse
mov
imen
to p
ara
iden
tifi
car
as c
olun
as q
uepo
ssu
-em
con
trol
ador
es c
ogum
elo.
Em
purr
e es
ses
pino
s at
é a
linh
a de
abe
r-tu
ra;
mes
mo
que
voc
ê pe
rca
algu
ns d
os o
utro
s pi
nos
no p
roce
sso,
eles
são
mai
s fá
ceis
de
reen
caix
ar d
o qu
e os
pin
os c
ontr
olad
ores
co-
gum
elo.
Eve
ntua
lmen
te, t
odos
os
pino
s se
rão
enca
ixad
os c
orre
tam
en-
te n
a li
nha
de a
bert
ura.
Um
a fo
rma
de i
dent
ific
ar t
odas
as
posi
ções
com
con
trol
ado-
res
cogu
mel
o é
usar
o la
do p
lano
da
mic
ha p
ara
empu
rrar
todo
s os
pi-
nos
até
met
ade
da s
ua a
ltur
a. I
sso
deve
“ar
mar
” a
mai
oria
dos
con
tro
-la
dore
s e
assi
m v
ocê
pode
rá s
enti
-los
.
Par
a ar
rom
bar
uma
fech
adur
a co
m e
sses
pin
os m
odif
icad
os,
use
um t
orqu
e m
ais
suav
e e
uma
pres
são
mai
or.
É m
elho
r er
rar
por
empu
rrar
dem
ais
os p
inos
da
chav
e pa
ra d
entr
o d
o c
asco
. N
a ve
rda-
de,
outr
a fo
rma
de a
brir
ess
as f
echa
dura
s é
usar
o l
ado
pla
no d
a m
i-ch
a pa
ra e
mpu
rrar
os
pino
s da
cha
ve t
otal
men
te p
ara
dent
ro e
apl
icar
um t
orqu
e gr
ande
par
a m
antê
-lo
no
cas
co.
Use
o e
sfre
gam
ento
par
avi
brar
os
pino
s da
cha
ve e
nqua
nto
vaga
rosa
men
te r
eduz
o t
orqu
e. A
ore
duzi
r o
torq
ue,
você
est
á re
duzi
ndo
a fr
icçã
ode
enr
osca
men
to n
ospi
nos.
A v
ibra
ção
e a
forç
a da
mol
a fa
zem
com
que
os
pino
s da
cha
vede
sliz
em p
ara
baix
o at
é a
linh
a de
abe
rtur
a.
O im
port
ante
ao
arro
mba
r es
sas
fech
adur
as c
om p
inos
mod
i-fi
cado
s é
reco
nhec
er q
uais
pin
os e
stão
fal
sam
ente
enc
aixa
dos.
Um
cont
rola
dor
cogu
mel
o e
ncai
xado
num
a bo
rda
não
ter
á a
mac
iez
deum
con
trol
ador
dev
idam
ente
enc
aixa
do.
Pra
tiqu
e o
rec
onhe
cim
ento
dess
a di
fere
nça.
51
Se
você
abr
ir u
ma
fech
adur
a e
o ta
mbo
r pa
rar
de g
irar
apó
sal
guns
gra
us e
mai
s ne
nhum
pin
o p
ode
ser
empu
rrad
o, e
ntão
voc
êsa
be q
ue a
fec
hadu
ra p
ossu
i co
ntro
lado
res
que
fora
m m
odif
icad
os.
Bas
icam
ente
, a b
orda
do
cont
rola
dor
fico
u pr
esa
na li
nha
de a
bert
ura.
Vej
a a
imag
em in
feri
or d
a F
igur
a 9.
7. C
ontr
olad
ores
em
for
ma
de c
o-gu
mel
o o
u d
e ca
rret
el s
ão c
omum
ente
enc
ontr
ados
nas
fec
hadu
ras
Rus
swin
e n
aque
las
que
poss
uem
div
erso
s se
para
dore
s pa
ra c
have
sm
estr
as.
Fig
ura
9.5
: P
ino
co
ntr
ola
do
r se
en
caix
a n
o c
ha
nfr
o
Fig
ura
9.6
: P
ino
co
ntr
ola
do
r em
per
ra n
o c
ha
nfr
o
É p
ossí
vel
iden
tifi
car
as p
osiç
ões
dos
pino
s co
ntro
lado
res
tipo
cog
umel
o ao
apl
icar
um
leve
torq
ue e
em
purr
ar c
ada
pino
. Os
pi-
nos
com
con
trol
ador
tipo
cog
umel
o ex
ibir
ão u
ma
tend
ênci
a a
gira
r de
volt
a o
tam
bor
à po
siçã
o de
fec
ham
ento
tota
l. A
o em
purr
ar p
ara
cim
a
50
Fig
ura
5.1
: O
mo
del
o d
e co
lun
a d
e pin
os
Fig
ura
5.2
: E
nro
sca
men
to n
o m
od
elo
de
colu
na
de
pin
os
19
Fig
ura
5.3
: O
s p
ino
s es
tão
na
lin
ha
de
ab
ertu
ra
Fig
ura
5.4
: O
pin
o d
a c
ha
ve e
ntr
a n
o c
asc
o
20
Fig
ure
9.4
: F
uro
s d
o t
am
bo
r ch
an
fra
do
s e
pin
os
da
ch
ave
arr
edo
nd
ad
os
9.9
Pin
os
co
ntr
ola
do
res
em
fo
rma
de
co
gu
me
lo
Exi
ste
um t
ruqu
e co
mum
que
os
fabr
ican
tes
de f
echa
dura
sus
am p
ara
dif
icul
tar
o a
rrom
bam
ento
que
é m
odif
icar
a f
orm
a d
opi
no c
ontr
olad
or. A
s fo
rmas
mai
s co
mun
s sã
o de
cog
umel
o, d
e ca
rre-
tel
e de
ntad
o (
veja
a F
igur
a 9.
7).
O o
bjet
ivo
dess
es f
orm
atos
é f
azer
com
que
o p
ino
tenh
a um
fal
so e
ncai
xe.
Ess
es t
ipos
de
cont
rola
dore
sfr
ustr
am u
ma
técn
ica
cham
ada
arro
mba
men
to p
or v
ibra
ção
(ve
ja a
seçã
o 9.
12),
mas
ape
nas
com
plic
am u
m p
ouqu
inho
o e
sfre
gam
ento
ea
aber
tura
pin
o a
pino
(ve
ja o
Cap
ítul
o 4)
.
49
Fig
ure
9.3
: P
ino
co
ntr
ola
do
r m
ais
la
rgo
qu
e o
pin
o d
a c
ha
ve
48
Fig
ura
5.5
: P
ress
ão
nec
essá
ria
pa
ra m
ove
r o
s p
ino
s
21
22
mov
endo
ent
re e
ssas
dua
s al
tura
s, a
úni
ca r
esis
tênc
ia a
o m
ovim
ento
será
a f
orça
da
mol
a. N
ão h
aver
á ne
nhum
a fr
icçã
o de
enr
osca
men
to.
Isso
cor
resp
onde
à q
ueda
no
gráf
ico
de f
orça
mos
trad
o na
Fig
ura
5.5
Um
a fe
chad
ura
com
os
furo
s do
tam
bor
chan
frad
os r
eque
rm
ais
esfr
egam
ento
par
a ab
rir
do q
ue u
ma
fech
adur
a co
m f
uros
de
cant
os r
etos
por
que
os p
inos
con
trol
ador
es s
e en
caix
am n
o c
hanf
roao
inv
és d
e se
enc
aixa
rem
no
top
o d
o t
ambo
r. O
tam
bor
não
con
se-
guir
á gi
rar
se u
m c
ontr
olad
or f
icar
no
chan
fro.
O p
ino
da c
have
dev
ese
r es
freg
ado
nova
men
te p
ara
empu
rrar
o p
ino
cont
rola
dor
para
cim
ado
cha
nfro
. O
pin
o co
ntro
lado
r da
esq
uerd
a na
Fig
ura
9.5
está
enc
ai-
xado
. O c
ontr
olad
or e
stá
apoi
ado
no c
hanf
ro e
a p
laca
infe
rior
mov
euo
sufi
cien
te p
ara
perm
itir
que
o c
ontr
olad
or d
a di
reit
a en
rosq
ue. A
Fi-
gura
9.6
mos
tra
o q
ue a
cont
ece
depo
is q
ue o
con
trol
ador
da
dire
ita
enca
ixa.
A p
laca
infe
rior
des
liza
mai
s um
pou
co p
ara
a di
reit
a e
agor
ao
pino
con
trol
ador
da
esqu
erda
est
á ci
salh
ado
entr
e o
chan
fro
e a
pla-
ca s
uper
ior.
Ele
est
á pr
eso
no c
hanf
ro.
Par
a ab
rir
a fe
chad
ura,
o p
ino
cont
rola
dor
da e
sque
rda
deve
ser
em
purr
ado
par
a ci
ma
do c
hanf
ro.
Qua
ndo
esse
con
trol
ador
est
iver
livr
e, a
pla
ca in
feri
or p
oder
á de
sliz
are
o co
ntro
lado
r da
dir
eita
pod
erá
enro
scar
no
seu
chan
fro.
Se
voc
ê e
ncon
trar
um
a f
echa
dura
com
fur
os d
o t
ambo
rch
anfr
ados
, e
todo
s os
pino
s pa
rece
m e
star
enc
aixa
dos
mas
ela
não
abre
, é
prec
iso
redu
zir
o to
rque
e c
onti
nuar
a e
sfre
gar
sobr
e os
pin
osco
m a
mic
ha. O
torq
ue r
eduz
ido
faci
lita
rá c
om q
ue o
s pi
nos
cont
rola
-do
res
dese
ncai
xem
dos
cha
nfro
s. S
e al
guns
pin
os d
esen
caix
arem
com
a re
duçã
o do
torq
ue, t
ente
aum
enta
r o
torq
ue e
a p
ress
ão d
a m
icha
. Opr
oble
ma
com
o a
umen
to d
a fo
rça
é qu
e vo
cê p
ode
lanç
ar a
lgun
s pi
-no
s da
cha
ve p
ara
dent
ro d
o ca
sco.
47
é a
forç
a da
mol
a. S
e o
pino
da
chav
e é
pequ
eno
o su
fici
ente
e o
tam
-bo
r nã
o gi
rar
mui
to, o
pin
o da
cha
ve p
ode
entr
ar n
o ca
sco
sem
esb
ar-
rar
na q
uina
do
casc
o. O
utro
pin
o es
tá e
nros
cado
, ent
ão a
úni
ca r
esis
-tê
ncia
ao
mov
imen
to é
a f
orça
da
mol
a. E
ssa
rela
ção
est
á m
ostr
ada
no g
ráfi
co n
a pa
rte
infe
rior
da
Fig
ura.
Bas
icam
ente
, nu
m p
rim
eiro
mom
ento
, os
pin
os p
arec
em n
orm
ais,
mas
ent
ão a
fec
hadu
ra d
á um
clic
k e
o pi
no f
ica
mol
e (s
em o
utra
s re
sist
ênci
as a
não
ser
a f
orça
da
mol
a).
O p
ino
estr
eito
da
chav
e po
de s
er e
mpu
rrad
o at
é o
fim
den
tro
do c
asco
sem
ter
out
ra f
orça
a n
ão s
er a
mol
a, m
as q
uand
o a
pres
são
da m
icha
sai
r, o
pin
o d
a ch
ave
irá
volt
ar c
ompl
etam
ente
à s
ua p
osi-
ção
inic
ial
enqu
anto
o p
ino
cont
rola
dor
(que
é m
aior
) es
barr
a na
qui
-na
do
furo
do
tam
bor.
O p
robl
ema
com
um
pin
o co
ntro
lado
r m
aior
é q
ue o
pin
o da
chav
e te
nde
a fi
car
empe
rrad
o n
o c
asco
qua
ndo
out
ros
pino
s es
tão
enca
ixad
os.
Imag
ine
que
um p
ino
vizi
nho
se e
ncai
xe e
o t
ambo
r gi
reo
sufi
cien
te p
ara
enro
scar
o p
ino
da c
have
est
reit
o. S
e a
mic
ha e
stiv
erpr
essi
onan
do p
ara
baix
o t
anto
ess
e pi
no d
a ch
ave
quan
to o
pin
o q
uese
enc
aixo
u, e
ntão
o p
ino
da
chav
e es
trei
to e
star
á no
cas
co e
fic
ará
pres
o al
i qua
ndo
o ta
mbo
r ro
dar.
O c
ompo
rtam
ento
de
um
pin
o d
a c
have
lar
go f
ica
com
oex
ercí
cio
para
o le
itor
.
9.8
Fu
ros
ch
an
fra
do
s e
pin
os
arr
ed
on
da
do
s
Alg
uns
fabr
ican
tes
de f
echa
dura
s (c
omo
a Y
ale)
cha
nfra
(fa
zum
des
bast
e an
gula
r) o
s ca
ntos
dos
fur
os d
o t
ambo
r e/
ou a
rred
onda
as t
erm
inaç
ões
dos
pino
s da
cha
ve. I
sso
tend
ea
redu
zir
o de
sgas
te n
afe
chad
ura
e po
de t
anto
aju
dar
com
o d
ific
ulta
r o
arr
omba
men
to.
Épo
ssív
el r
econ
hece
r um
a f
echa
dura
com
ess
as c
arac
terí
stic
as p
ela
gran
de f
olga
nos
pin
os e
ncai
xado
s. V
eja
a F
igur
a 9.
4. O
u se
ja,
a di
s-tâ
ncia
ent
re a
alt
ura
onde
o p
ino
cont
rola
dor
enro
sca
no c
anto
do
furo
do t
ambo
r e
a al
tura
ond
e o
pino
da
chav
e es
barr
a no
cas
co é
mai
or(à
s ve
zes
até
1/16
de
pole
gada
) qu
ando
os
furo
s do
tam
bor
são
chan
-fr
ados
ou
os
pino
s ar
redo
ndad
os.
Enq
uant
o o
pin
o d
a ch
ave
está
se
46
Cap
ítu
lo 6
Esfr
eg
am
en
to b
ásic
o *
Em
cas
a, v
ocê
pode
lev
ar o
tem
po q
ue f
or p
reci
so p
ara
abri
rum
a fe
chad
ura,
mas
em
cam
po,
ter
velo
cida
de é
sem
pre
esse
ncia
l.E
ste
capí
tulo
apr
esen
ta u
ma
técn
ica
de a
rrom
bam
ento
cha
mad
a e
s-
freg
am
ento
, que
pod
e ra
pida
men
te a
brir
a m
aior
ia d
as f
echa
dura
s.
O p
asso
lent
o no
arr
omba
men
to b
ásic
o (C
apít
ulo
4) é
loca
li-
zar
o p
ino
que
est
á m
ais
enro
scad
o. O
dia
gram
a de
for
ças
(Fig
ura
5.5)
des
envo
lvid
o no
Cap
ítul
o 5
suge
re u
m j
eito
mai
s rá
pido
par
a se
-le
cion
ar o
pin
o c
orre
to a
ser
lev
anta
do.
Ass
uma
que
todo
s os
pin
ospo
dem
ser
car
acte
riza
dos
pelo
mes
mo
dia
gram
a de
for
ças.
Ou
sej
a,as
sum
a qu
e to
dos
eles
enr
osca
ram
um
a ve
z e
que
todo
s el
es s
ofre
rão
a m
esm
a fo
rça
de f
ricç
ão. A
gora
, co
nsid
ere
que
o ef
eito
de
pass
ar a
mic
ha s
obre
tod
os o
s pi
nos
com
um
a fo
rça
que
seja
suf
icie
ntem
ente
gran
de p
ara
supe
rar
as f
orça
s da
mol
a e
de f
ricç
ão m
as n
ão g
rand
ede
mai
s pa
ra s
uper
ar d
afo
rça
de c
olis
ão d
o pi
no d
a ch
ave
ao b
ater
no
casc
o. Q
ualq
uer
pres
são
aci
ma
da p
arte
pla
na d
o gr
áfic
o d
e fo
rças
eab
aixo
do
pic
o d
e pr
essã
o f
unci
onar
á. À
med
ida
que
a m
icha
pas
sapo
r um
pin
o, o
pin
o s
ubir
á at
é en
cont
rar
o c
asco
, m
as n
ão e
ntra
ráne
le. V
eja
a F
igur
a 5.
3. A
for
ça d
e co
lisã
o na
linh
a de
abe
rtur
a re
sist
eà
pres
são
da
mic
ha d
e fo
rma
que
a m
icha
pas
sa p
elo
pin
o s
em e
m-
purr
á-lo
par
a de
ntro
do
casc
o. S
e o
torq
ue a
prop
riad
o es
tá s
endo
apl
i-ca
do, o
tam
bor
irá
gira
r um
pou
quin
ho. Q
uand
o a
mic
ha s
air
de c
ima
do p
ino,
o p
ino
da c
have
vol
tará
à s
ua p
osiç
ão i
nici
al,
poré
mo
pino
cont
rola
dor
fica
rá p
reso
den
tro
do c
asco
, ac
ima
da l
inha
de
aber
tura
.V
eja
a fi
gura
6.1
. N
a te
oria
, a
fech
adur
a ab
riri
a ap
ós u
ma
bati
da d
am
icha
em
cad
a pi
no.
*B
asi
c S
cru
bb
ing
23
Na
prát
ica,
pel
o m
enos
um
ou
doi
s pi
nos
irão
se
enca
ixar
dura
nte
um ú
nico
toqu
e da
mic
ha, e
ntão
, vár
ios
toqu
es s
erão
nec
essá
-ri
os. B
asic
amen
te, v
ocê
pass
a a
mic
ha p
ara
fren
te e
par
a tr
ás s
obre
os
pino
s ao
mes
mo
tem
po q
ue a
just
a a
quan
tida
de d
e to
rque
no
tam
bor.
Os
exer
cíci
os d
o C
apít
ulo
8 e
nsin
arão
com
o e
scol
her
o t
orqu
e e
apr
essã
o co
rret
os.
Voc
ê pe
rceb
erá
que
os p
inos
de
uma
fech
adur
a te
ndem
a s
een
caix
ar e
m u
ma
orde
m e
spec
ífic
a. M
uito
s fa
tore
s po
dem
afe
tar
essa
orde
m (
veja
o C
apít
ulo
9), m
as a
pri
ncip
al c
ausa
é o
mal
ali
nham
ento
entr
e o
eix
o c
entr
al d
o t
ambo
r e
o e
ixo
ond
e os
fur
o f
oram
fei
tos.
Vej
a a
Fig
ura
6.2.
Se
o ei
xo d
os f
uros
dos
pin
os e
stá
desa
linh
ado
com
a li
nha
cent
ral
do t
ambo
r, e
ntão
os
pino
s ir
ão s
e en
caix
ar d
e tr
ás p
rafr
ente
se
o ta
mbo
r fo
r gi
rado
par
a um
lado
, e d
a fr
ente
par
a tr
ás s
e el
efo
r gi
rado
par
a o
outr
o. M
uita
s fe
chad
uras
têm
ess
e de
feit
o.
A t
écni
ca d
o es
freg
amen
to é
ráp
ida
porq
ue v
ocê
não
prec
isa
pres
tar
aten
ção
aos
pin
os i
ndiv
idua
lmen
te.
É p
reci
so a
pena
s en
con-
trar
o to
rque
e a
pre
ssão
cor
reto
s. A
Fig
ura
6.1
resu
me
os p
asso
s pa
raar
rom
bar
uma
fech
adur
a at
ravé
s do
esf
rega
men
to.
Os
exer
cíci
os e
n-si
narã
o c
omo
rec
onhe
cer
quan
do u
m p
ino
est
á e
ncai
xado
e c
omo
apli
car
as f
orça
s co
rret
as.
Se
uma
fech
adur
a nã
o a
brir
rap
idam
ente
,en
tão
é p
rová
vel
que
ela
tenh
a um
a da
s ca
ract
erís
tica
s de
scri
tas
noC
apít
ulo
9 e
voc
ê te
rá q
ue s
e co
ncen
trar
em
cad
a pi
no i
ndiv
idua
l-m
ente
.
24
Fig
ure
9.2
: P
ino
co
ntr
ola
do
r co
m e
nca
ixe
fals
o
dev
ido
à d
efo
rma
ção
elá
stic
a
9.7
Diâ
me
tro
do
Pin
o
Qua
ndo
um p
ar d
e pi
nos
num
a co
luna
esp
ecíf
ica
poss
ui d
iâ-
met
ros
dife
rent
es,
aque
la c
olun
a i
rá r
eagi
r de
man
eira
est
ranh
a à
pres
são
da m
icha
.
A m
etad
e su
peri
or d
a F
igur
a 9.
3 m
ostr
a um
a co
luna
de
pi-
nos
com
um
pin
o co
ntro
lado
r co
m u
m d
iâm
etro
mai
or q
ue o
pin
o da
chav
e. Q
uand
o os
pin
os s
ão l
evan
tado
s, a
pre
ssão
da
mic
ha r
eceb
e a
resi
stên
cia
da f
ricç
ão d
e en
rosc
amen
to e
da
forç
a da
mol
a. U
ma
vez
que
o pi
no c
ontr
olad
or a
lcan
çar
a li
nha
de a
bert
ura,
o ta
mbo
r ir
á ro
-da
r (a
té q
ue o
utro
pin
o en
rosq
ue)
e a
únic
a re
sist
ênci
a ao
mov
imen
to 45
pode
def
orm
ar a
bas
e do
pin
o co
ntro
lado
r e
evit
ar q
ue o
pin
o da
cha
-ve
alc
ance
a l
inha
de
aber
tura
. E
ssa
situ
ação
pod
e se
r id
enti
fica
dape
la f
alta
da
leve
ced
ida
do p
rim
eiro
pin
o. O
s pi
nos
enca
ixad
os c
or-
reta
men
te p
arec
erão
elá
stic
os q
uand
o p
ress
iona
dos
leve
men
te p
ara
baix
o. U
m p
ino
com
enc
aixe
fal
so n
ão t
em e
ssa
elas
tici
dade
. A s
olu-
ção
é p
ress
iona
r fo
rte
o pr
imei
ro p
ino.
Pod
e se
r qu
e vo
cê q
ueir
a re
-du
zir
um p
ouco
o t
orqu
e, m
as s
e re
duzi
r de
mai
s en
tão
os
outr
os p
i-no
s de
senc
aixa
rão
enqu
anto
o p
rim
eiro
pin
o es
tive
r de
scen
do.
Tam
bém
é p
ossí
vel
defo
rmar
o t
opo
do
pin
o d
a ch
ave.
Opi
no d
a ch
ave
é ci
salh
ado
(“te
sour
ado”
) en
te o
tam
bor
e o
casc
o e
sem
anté
m f
ixo.
Qua
ndo
isso
aco
ntec
e, d
iz-s
e qu
e o
pino
teve
um
enc
ai-
xe f
also
aci
ma.
9.6
Fo
lga
no
Ta
mb
or
O ta
mbo
r é
pres
o no
cas
co p
or s
er m
ais
larg
o na
fre
nte
e po
rte
r um
cam
e (m
ecan
ism
o q
ue t
rans
fere
mov
imen
tos
atra
vés
da r
ota-
ção)
na
part
e de
trá
s qu
e é
mai
or q
ue o
fur
o fe
ito
no i
nter
ior
do c
as-
co.
Se
o ca
me
não
for
inst
alad
o de
vida
men
te,
o ta
mbo
r po
de s
e m
o-
ver
um p
ouqu
inho
par
a de
ntro
e p
ara
fora
. Q
uand
o vo
cê e
stiv
er r
eti-
rand
o a
mic
ha,
o ta
mbo
r vi
rá p
ara
fora
, e
quan
do a
plic
ar p
ress
ão e
n-fi
ando
a m
icha
, o ta
mbo
r ir
á pa
ra d
entr
o.
O p
robl
ema
com
a f
olga
do
tam
bor
é qu
e os
pin
os c
ontr
ola-
dore
s te
ndem
a s
e en
caix
ar n
a pa
rte
de t
rás
dos
furo
s do
tam
bor
aoin
vés
de n
as l
ater
ais
dos
furo
s. Q
uand
o e
mpu
rra-
se o
tam
bor
para
dent
ro, o
s co
ntro
lado
res
irão
des
enca
ixar
. Voc
ê po
de u
sar
esse
def
eito
a se
u f
avor
apl
ican
do p
ress
ão c
om a
mic
ha s
omen
te a
o e
ntra
r ou
ao
sair
. D
e m
odo
alte
rnat
ivo,
pod
e-se
usa
r o
dedo
ou
a ch
ave
de t
orqu
epa
ra e
vita
r qu
e o
tam
bor
venh
a pa
ra f
ora.
44
Fig
ura
6.1
: O
pin
o c
on
tro
lad
or
enro
sca
no
ta
mb
or
25
Fig
ura
6.2
: A
lin
ha
men
to d
os
furo
s d
o t
am
bo
r
26
de a
bert
ura
e o
tam
bor
gira
um
pou
quin
ho.
O c
lick
ser
á fá
cil
de p
er-
cebe
r se
voc
ê us
ar u
ma
chav
e de
torq
ue b
em r
ígid
a.
9.5
De
form
aç
ão
Elá
sti
ca
Os
even
tos
inte
ress
ante
s de
um
a fe
chad
ura
acon
tece
m e
mdi
stân
cias
de
mil
ésim
os d
e ce
ntím
etro
s. E
m d
istâ
ncia
s tã
o m
inús
cu-
las,
os
met
ais
se c
ompo
rtam
com
o m
olas
. F
orça
s be
m p
eque
nas
po-
dem
faz
er u
m m
etal
def
leti
r ne
ssa
esca
la, e
qua
ndo
reti
ra-s
e a
forç
a, o
met
al r
etor
nará
par
a su
a po
siçã
o or
igin
al.
A d
efor
maç
ão p
ode
ser
usad
a a
seu
favo
r se
voc
ê qu
er f
orça
rvá
rios
pin
os a
enr
osca
rem
de
uma
vez.
Por
exe
mpl
o, a
rrom
bar
uma
fech
adur
a co
m p
inos
que
pre
fere
m e
ncai
xar
da f
rent
e pa
ra t
rás
é um
proc
esso
lent
o p
ois
eles
são
enc
aixa
dos
um a
um
. Is
so p
ode
de f
ato
acon
tece
r se
voc
ê ap
enas
apl
icar
pre
ssão
qua
ndo
a m
icha
est
á sa
indo
da f
enda
. A c
ada
pass
ada,
som
ente
o p
ino
enro
scad
o m
ais
a fr
ente
irá
enca
ixar
. S
ão n
eces
sári
as v
ária
s pa
ssad
as a
té q
ue t
odos
os
pino
s se
enca
ixem
. Se
a pr
efer
ênci
a de
enc
aixe
da
fech
adur
a nã
o é
mui
to c
lara
(ou
sej
a, o
eix
o d
os f
uros
do
tam
bor
está
ape
nas
leve
men
te d
esal
i-nh
ado
da li
nha
cent
ral d
o ta
mbo
r), e
ntão
voc
ê po
de f
azer
com
que
pi-
nos
adic
iona
is e
nros
quem
ao
apli
car
um p
ouco
mai
s de
tor
que.
Bas
i-ca
men
te,
o t
orqu
e ca
usa
uma
torç
ão n
o t
ambo
r qu
e fa
z co
m q
ue a
part
e da
fre
nte
dele
fiq
ue m
ais
defl
etid
a qu
e a
part
e de
trá
s. C
om u
mto
rque
leve
, a p
arte
de
trás
do
tam
bor
cont
inua
na
sua
posi
ção
inic
ial,
mas
com
tor
ques
méd
ios
ou p
esad
os,
as c
olun
as d
os p
inos
da
fren
teen
tort
am o
suf
icie
nte
para
per
mit
ir q
ue o
fun
do d
o ta
mbo
r gi
re e
as-
sim
faça
com
que
os
pino
s de
trá
s en
rosq
uem
. C
om u
m p
ouco
mai
sde
torq
ue, u
ma
únic
a ba
tida
da
mic
ha p
ode
enca
ixar
vár
ios
pino
s, e
afe
chad
ura
pode
ser
arr
omba
da m
ais
rápi
do.
Torq
ue d
emai
s ca
usa
osse
us p
rópr
ios
prob
lem
as.
Qua
ndo
o t
orqu
e é
gran
de,
os p
inos
da
fren
te e
os
furo
s do
tam
bor
pode
m s
er d
efor
mad
os o
suf
icie
nte
a po
nto
de
evit
ar q
ue o
spi
nos
enca
ixem
cor
reta
men
te. P
arti
cula
rmen
te, o
pri
mei
ro p
ino
tend
ea
ter
um e
ncai
xe f
also
. A F
igur
a 9.
2 m
ostr
a co
mo
o ex
cess
o de
torq
ue 43
9.3
Gra
vid
ad
e
Arr
omba
r um
a fe
chad
ura
que
tem
sua
s m
olas
na
part
e de
cim
a da
fen
da é
dif
eren
te d
e um
a co
m a
s m
olas
na
part
e de
bai
xo.
Dev
e se
r ób
vio
dif
eren
ciá-
las.
O i
nter
essa
nte
de u
ma
fech
adur
a co
mas
mol
as n
a pa
rte
de b
aixo
é q
ue a
gra
vida
de s
egur
a os
pin
os d
a ch
a-ve
em
baix
o um
a ve
z qu
e el
es s
e en
caix
em.
Sem
os
pino
s en
caix
ados
atra
palh
ando
, é
fáci
l en
cont
rar
e m
anip
ular
aqu
eles
que
ain
da f
alta
men
caix
ar. T
ambé
m é
sim
ples
tes
tar
a le
ve c
edid
a de
um
pin
o en
caix
a-do
. Q
uand
o as
mol
as e
stão
em
cim
a, a
gra
vida
de p
uxar
á os
pin
os d
ach
ave
para
bai
xo d
epoi
s qu
e o
pino
con
trol
ador
enc
ontr
ar a
lin
ha d
eab
ertu
ra. N
esse
cas
o, d
á pa
ra id
enti
fica
r os
pin
os e
ncai
xado
s no
tand
oqu
e o
pino
da
chav
e es
tá m
ais
fáci
l de
se
leva
ntad
o e
que
não
pare
ceha
ver
uma
mol
a po
r tr
ás d
ele.
Os
pino
s en
caix
ados
tam
bém
faz
emum
bar
ulho
esp
ecíf
ico
qua
ndo
se
pass
a a
mic
ha s
obre
ele
s po
is n
ãoes
tão
send
o em
purr
ados
par
a ba
ixo
pelo
pin
o co
ntro
lado
r.
9.4
Pin
os
Não
En
ca
ixa
do
s
Se
você
esf
rega
r a
mic
ha n
uma
fech
adur
a em
que
os
pino
snã
o e
stão
enc
aixa
ndo
mes
mo
qua
ndo
se v
aria
o t
orqu
e, e
ntão
alg
umpi
no e
stá
com
enc
aixe
fal
so e
impe
de q
ue o
s ou
tros
enc
aixe
m. C
onsi
-de
re u
ma
fech
adur
a cu
jos
pino
s pr
efer
em e
ncai
xar
de t
rás
pra
fren
te.
Se
o pi
no m
ais
do f
undo
tem
um
enc
aixe
fal
so a
cim
a ou
aba
ixo
(vej
aa
Fig
ura
9.2)
ent
ão o
tam
bor
não
pode
rá r
odar
o s
ufic
ient
e pa
ra p
er-
mit
ir q
ue o
s ou
tros
pin
os e
nros
quem
. É
dif
ícil
rec
onhe
cer
que
umpi
no d
o fu
ndo
tem
um
enc
aixe
fal
so p
ois
a m
ola
dos
pino
s da
fre
nte
torn
a di
fíci
l de
sen
tir
a pe
quen
a ce
dida
que
um
pin
o b
em e
ncai
xado
do f
undo
dá
ao p
assa
r a
mic
ha.
O p
rinc
ipal
sin
tom
a de
ssa
situ
ação
équ
e os
out
ros
pino
s nã
o e
ncai
xarã
o a
não
ser
que
um
tor
que
mui
toal
to s
eja
apli
cado
.
Qua
ndo
você
se
depa
rar
com
ess
a si
tuaç
ão, l
iber
e o
torq
ue e
reco
mec
e co
ncen
tran
do-s
e no
s pi
nos
do f
undo
. Ten
te a
plic
ar u
m t
or-
que
leve
e u
ma
pres
são
mod
erad
a, o
u u
m t
orqu
e e
uma
pres
são
for
-te
s. B
usqu
e se
ntir
o c
lick
que
um
pin
o fa
z qu
ando
ele
alc
ança
a l
inha
42
Pro
cedi
men
to:
1.In
sira
a m
icha
e a
cha
ve d
e to
rque
. S
em a
plic
ar n
enhu
m t
or-
que,
tir
e a
mic
ha p
ara
sent
ir o
quã
o du
ras
são
as m
olas
da
fe-
chad
ura.
2.A
pliq
ue u
m l
eve
torq
ue.
Insi
ra a
mic
ha s
em t
ocar
os
pino
s.A
o p
uxar
a m
icha
par
a f
ora,
apl
ique
pre
ssão
nos
pin
os.
Apr
essã
o de
ve s
er u
m p
ouqu
inho
mai
or q
ue o
mín
imo
nece
ssá-
rio
para
sup
erar
a f
orça
da
mol
a.
3.G
radu
alm
ente
, au
men
te o
tor
que
a ca
da v
ez q
ue a
mic
ha e
m-
purr
ar u
m p
ino
até
que
eles
se
enca
ixem
.
4.M
ante
ndo
o to
rque
fix
o, e
sfre
gue
para
fre
nte
e pa
ra tr
ás s
obre
os p
inos
que
não
enc
aixa
ram
. S
e es
ses
pino
s nã
o s
e en
caix
a-re
m,
solt
e o
tor
que
e co
mec
e no
vam
ente
com
o t
orqu
e qu
evo
cê e
ncon
trou
no
últi
mo
pass
o.
5.U
ma
vez
que
a m
aior
ia d
os p
inos
tiv
erem
se
enca
ixad
o, a
u-m
ente
o to
rque
e e
sfre
gue
os p
inos
com
um
a pr
essã
o um
pou
-co
mai
or. I
sso
irá
enca
ixar
qua
lque
r pi
no q
ue n
ão te
nha
entr
a-do
o s
ufic
ient
e de
vido
a u
m c
anto
cha
nfra
do o
u ou
tra
difi
cul-
dade
.
27
28
Fig
ure
9.1
: D
ireç
ão
de
gir
o d
o t
am
bo
r
41
torq
ue. T
odos
os
cade
ados
pro
duzi
dos
pela
com
panh
ia M
aste
r po
dem
ser
aber
tos
para
qua
lque
r di
reçã
o. O
s fe
itos
pel
a Y
ale
abri
rão
apen
asse
o t
ambo
r fo
r gi
rado
no
sen
tido
hor
ário
. A
s tr
anca
s ci
línd
rica
s de
tam
bor
dupl
o d
a Y
ale
gera
lmen
te a
brem
ao
gir
ar a
par
te i
nfer
ior
dafe
nda
(ist
o é,
a p
arte
pla
na d
a ch
ave)
par
a lo
nge
da b
aten
te m
ais
pró-
xim
o. T
ranc
as c
ilín
dric
as d
e ta
mbo
r ún
ico
tam
bém
seg
uem
a m
esm
are
gra.
Vej
a a
Fig
ura
9.1.
Fec
hadu
ras
mon
tada
s de
ntro
das
maç
anet
as,
em g
eral
, ab
rem
no
sent
ido
hor
ário
. E
scri
vani
nhas
e a
rmár
ios
de a
r-qu
ivos
ten
dem
a a
brir
no
sent
ido
horá
rio.
Qua
ndo
você
enc
ontr
ar u
mno
vo t
ipo
de
mec
anis
mo
de
fech
adur
a, t
ente
gir
ar o
tam
bor
em a
m-
bas
dire
ções
. N
a di
reçã
o c
orre
ta,
o t
ambo
r se
rá i
nter
rom
pido
pel
ospi
nos,
de
mod
o qu
e es
sa p
arad
a pa
rece
rá “
mol
e” (
elás
tica
) ao
apl
icar
um to
rque
gra
nde.
Na
dire
ção
erra
da, o
tam
bor
será
inte
rrom
pido
por
uma
barr
a de
met
al e
a p
arad
a pa
rece
rá s
ólid
a.
9.2
Até
on
de
gir
ar
A p
ergu
nta
que
acom
panh
a a
ques
tão
“par
a qu
al l
ado
gira
rӎ
“até
ond
e gi
rar”
. E
scri
vani
nhas
e a
rmár
ios
de a
rqui
vos
gera
lmen
teab
rem
com
men
os d
e um
qua
rto
de g
iro
(90
grau
s) d
o ta
mbo
r. Q
uan-
do v
ocê
esti
ver
abri
ndo
uma
tran
ca d
e es
criv
anin
ha,
tent
e ev
itar
dei
-xa
r o
tam
bor
pres
o n
a p
osiç
ão d
e a
bert
ura.
Fec
hadu
ras
mon
tada
sde
ntro
de
maç
anet
as t
ambé
m te
ndem
a a
brir
com
men
os d
e um
qua
r-to
de
giro
. F
echa
dura
s se
para
das
da m
açan
eta
tend
ema
prec
isar
de
mei
a vo
lta
para
abr
ir.
O m
ecan
ism
o da
s fe
chad
uras
que
só
abre
m d
eum
lad
o (d
eadbolt
lock
) po
dem
pre
cisa
r de
qua
se u
ma
volt
a co
mpl
e-ta
. Gir
ar u
ma
fech
adur
a m
ais
de 1
80 g
raus
é d
ifíc
il p
ois
os p
inos
con
-tr
olad
ores
aca
bam
ent
rand
o na
bas
e da
fen
da. V
eja
a S
eção
9.1
1.
40
Cap
ítu
lo 7
Arr
om
ba
me
nto
Av
an
ça
do
O j
eito
sim
ples
de
arro
mba
r fe
chad
uras
é u
ma
habi
lida
dequ
e q
ualq
uer
pess
oa p
ode
apr
ende
r. E
ntre
tant
o, o
arr
omba
men
toav
ança
do é
um
a a
rte
que
req
uer
sens
ibil
idad
e m
ecân
ica,
des
trez
a,co
ncen
traç
ão v
isua
l e
pens
amen
to a
nalí
tico
. S
e vo
cê b
atal
har
para
se
torn
ar f
oda
no a
rrom
bam
ento
, se
rá u
m c
resc
imen
to e
m m
uito
s se
nti-
dos.
7.1
Ha
bili
dad
es
Me
cân
ica
s
Apr
ende
r a
puxa
r a
mic
ha s
obre
os
pino
s é
algo
sur
pree
n-de
ntem
ente
dif
ícil
. O
pro
blem
a é
que
as h
abil
idad
es m
ecân
icas
que
você
apr
ende
u n
a su
a vi
da d
izem
res
peit
o a
man
ter
sua
mão
num
apo
siçã
o o
u n
um c
amin
ho f
ixo
ind
epen
dent
e da
for
ça n
eces
sári
a. N
oar
rom
bam
ento
de
fech
adur
as,
é pr
ecis
o a
pren
der
com
o a
plic
ar u
ma
forç
a fi
xa i
ndep
ende
nte
da p
osiç
ão d
a su
a m
ão.
Ao
pux
ar a
mic
hapa
ra f
ora
da f
echa
dura
, é
prec
iso
apli
car
uma
pres
são
fix
a so
bre
ospi
nos.
A m
icha
dev
e pe
lo b
urac
o da
fec
hadu
ra (
fend
a) d
e ac
ordo
com
a re
sist
ênci
a qu
e ca
da p
ino
ofer
ece.
Par
a ar
rom
bar
uma
fech
adur
a, é
pre
ciso
per
cebe
r as
res
pos-
tas
dos
efei
tos
da s
ua m
anip
ulaç
ão.
Par
a ob
ter
uma
resp
osta
, vo
cête
m q
ue t
er a
sen
sibi
lida
de a
o s
om e
à s
ensa
ção
da
mic
ha p
assa
ndo
sobr
e o
s pi
nos.
Ess
a é
um
a h
abil
idad
e m
ecân
ica
que
só
pod
e s
erap
rend
ida
com
a p
ráti
ca.
Os
exer
cíci
os a
juda
rão
a r
econ
hece
r es
saim
port
ante
info
rmaç
ão q
ue c
hega
atr
avés
dos
seu
s de
dos.
29
7.2
O Z
en
e a
Art
e d
o A
rro
mb
am
en
to
Par
a fi
car
real
men
te b
om n
o ar
rom
bam
ento
de
fech
adur
as, é
prec
iso
trei
nar
para
ter
um
a im
agin
ação
vis
ual
reco
nstr
utiv
a. A
ide
iaé
usar
inf
orm
açõe
s do
s se
us s
enti
dos
para
con
stru
ir u
ma
imag
em d
oqu
e es
tá a
cont
ecen
do d
entr
o da
fec
hadu
ra q
ue v
ocê
está
tra
balh
ando
.B
asic
amen
te, v
ocê
dese
ja p
roje
tar
os s
eus
sent
idos
par
a de
ntro
da
fe-
chad
ura
para
obt
er u
ma
imag
em c
ompl
eta
de c
omo
ela
est
á re
spon
-de
ndo
às s
uas
man
ipul
açõe
s. U
ma
vez
tend
o ap
rend
ido
a m
onta
r es
saim
agem
, é
mai
s fá
cil
de e
scol
her
quai
s m
anip
ulaç
ões
irão
abr
ir a
fe-
chad
ura.
Tod
os o
s se
us s
enti
dos
forn
ecem
inf
orm
açõe
s so
bre
a fe
cha-
dura
. O
toq
ue e
o s
om f
orne
cem
a m
aior
par
te d
elas
, m
as o
s ou
tros
sent
idos
pod
em f
orne
cer
info
rmaç
ões
crít
icas
. Por
exe
mpl
o, o
seu
na-
riz
pode
lhe
diz
er s
e a
fech
adur
a fo
i lu
brif
icad
a re
cent
emen
te.
Com
oin
icia
nte,
ser
á pr
ecis
o u
sar
os o
lhos
par
a co
orde
nar
as m
ãos,
mas
àm
edid
a qu
e m
elho
rar
suas
hab
ilid
ades
, vo
cê d
esco
brir
á qu
e é
desn
e-ce
ssár
io o
lhar
par
a a
fech
adur
a. N
a ve
rdad
e, é
mel
hor
igno
rar
os s
eus
olho
s e
usar
a v
isão
par
a co
nstr
uir
uma
imag
em d
a fe
chad
ura
base
ada
nas
info
rmaç
ões
que
você
rec
ebe
dos
seus
ded
os e
ouv
idos
.
O o
bjet
ivo
des
sa h
abil
idad
e m
enta
l é
adqu
irir
um
a co
ncen
-tr
ação
rel
axad
a na
fec
hadu
ra.
Não
for
ce a
con
cent
raçã
o. T
ente
ign
o-ra
r as
sen
saçõ
es e
pen
sam
ento
s qu
e nã
o es
tão
rela
cion
ados
com
a f
e-ch
adur
a. T
ente
não
foc
ar n
ela
tam
bém
.
7.3
Pe
ns
am
en
to A
na
líti
co
Cad
a fe
chad
ura
tem
sua
s ca
ract
erís
tica
s es
peci
ais
que
tor-
nam
mai
s fá
cil o
u di
fíci
l arr
ombá
-la.
Se
você
apr
ende
r a
reco
nhec
er e
expl
orar
as
“car
acte
ríst
icas
de
per
sona
lida
de”
das
fec
hadu
ras,
ar-
rom
bá-l
as s
erá
mui
to m
ais
rápi
do.
Bas
icam
ente
, é
prec
iso
anal
isar
as
resp
osta
s qu
e se
rec
ebe
de u
ma
fech
adur
a pa
ra d
iagn
osti
car
suas
ca-
30
Cap
ítu
lo 9
Rec
on
he
ce
nd
o e
Ex
plo
ran
do
Cara
cte
rís
tic
as
de
Pe
rso
na
lid
ad
e
Fec
hadu
ras
rea
is p
ossu
em u
ma
vas
ta g
ama
de
atr
ibut
osm
ecân
icos
e d
efei
tos
que
ajud
am e
im
poss
ibil
itam
seu
arr
omba
men
-to
. S
e um
a fe
chad
ura
não
res
pond
e be
m a
o e
sfre
gam
ento
, en
tão
épr
ováv
el q
ue e
la t
enha
um
dos
atr
ibut
os d
iscu
tido
s ne
ste
capí
tulo
.P
ara
abri
r um
a fe
chad
ura,
é p
reci
so d
iagn
osti
car
suas
car
acte
ríst
icas
eap
lica
r a
técn
ica
reco
men
dada
. O
s ex
ercí
cios
aju
darã
o a
dese
nvol
ver
a se
nsib
ilid
ade
mec
ânic
a e
a de
stre
za n
eces
sári
as p
ara
reco
nhec
er e
expl
orar
dif
eren
tes
cara
cter
ísti
cas.
9.1
Pa
ra q
ua
l la
do
gir
ar
Pod
e se
r be
m f
rust
rant
e ga
star
um
lon
go p
erío
do t
enta
ndo
arro
mba
r um
a fe
chad
ura
e de
scob
rir
que
você
est
ava
gira
ndo
o ta
m-
bor
para
o l
ado
err
ado.
Se
gira
r o
tam
bor
para
o l
ado
err
ado,
ele
irá
roda
r li
vrem
ente
até
esb
arra
r nu
ma
obst
ruçã
o ou
até
rod
ar 1
80 g
raus
e os
pin
os c
ontr
olad
ores
ent
rare
m n
a fe
nda
(ver
seç
ão 9
.11)
. A S
eção
9.11
tam
bém
exp
lica
com
o gi
rar
o ta
mbo
r m
ais
que
180
grau
s se
for
nece
ssár
io r
etra
ir c
ompl
etam
ente
a li
ngue
ta d
e tr
avam
ento
. Qua
ndo
ota
mbo
r fo
r gi
rado
na
dire
ção
corr
eta
você
dev
erá
sent
ir u
ma
resi
stên
-ci
a ex
tra
quan
do o
cam
e do
tam
bor
(mec
anis
mo
de
rota
ção)
enc
on-
trar
a m
ola
da li
ngue
ta.
Par
a qu
al d
ireç
ão d
eve-
se g
irar
o t
ambo
r de
pend
e do
cam
edo
tam
bor,
não
da
fech
adur
a, m
as a
pres
enta
rem
os a
lgum
as r
egra
s ge
-ra
is.
Cad
eado
s ba
rato
s ab
rirã
o s
e o
tam
bor
for
gira
do p
ara
qual
quer
um d
os l
ados
, en
tão
bas
ta e
scol
her
qual
é o
mel
hor
para
a c
have
de 39
para
dom
inar
a a
rte
de a
brir
fec
hadu
ras.
Abr
a a
fech
adur
a e
tent
ele
mbr
ar c
omo
foi
o p
roce
sso.
Ens
aie
na s
ua m
ente
com
o a
s co
isas
acon
tece
m q
uand
o um
a fe
chad
ura
é de
vida
men
te a
rrom
bada
. Bas
ica-
men
te, d
esej
a-se
cri
ar u
m f
ilm
e qu
e gr
ave
o pr
oces
so d
e ab
ertu
ra. V
i-su
aliz
e o
mov
imen
to d
os s
eus
mús
culo
s qu
ando
ele
s ap
lica
m a
pre
s-sã
o e
o to
rque
cor
reto
s, e
sen
tem
a r
esis
tênc
ia e
ncon
trad
a pe
la m
icha
.A
gora
abr
a no
vam
ente
a f
echa
dura
tent
ando
igua
lar
suas
açõ
es c
om a
do f
ilm
e.
Atr
avés
da
repe
tiçã
o de
ste
exer
cíci
o, v
ocê
está
apr
ende
ndo
afo
rmul
ar c
oman
dos
deta
lhad
os p
ara
os s
eus
mús
culo
s e
com
o i
nter
-pr
etar
as
resp
osta
s do
s se
us s
enti
dos.
O e
nsai
o m
enta
l en
sina
com
oco
nstr
uir
uma
com
pree
nsão
vis
ual
da f
echa
dura
e c
omo
rec
onhe
cer
os p
rinc
ipai
s pa
ssos
par
a ar
rom
bá-l
a.
38
ract
erís
tica
s de
per
sona
lida
de e
, as
sim
, us
ar s
ua e
xper
iênc
ia p
ara
de-
cidi
r qu
al a
bord
agem
ser
á us
ada
para
abr
i-la
. O
Cap
ítul
o 9
dis
cute
um g
rand
e nú
mer
o d
e ca
ract
erís
tica
s e
form
as d
e ex
plor
á-la
s ou
su
-pe
rá-l
as. A
s pe
ssoa
s su
best
imam
as
habi
lida
des
anal
ític
as e
nvol
vida
sno
arr
omba
men
to.
Pen
sam
que
a m
icha
é q
ue a
bre
a fe
chad
ura.
Par
ael
as,
a ch
ave
de t
orqu
e é
uma
ferr
amen
ta p
assi
va q
ue s
impl
esm
ente
forç
a a
fech
adur
a. G
osta
ria
de p
ropo
r ou
tra
form
a de
ver
a s
itua
ção.
A m
icha
pas
seia
sob
re o
s pi
nos
para
con
segu
ir i
nfor
maç
ões
sobr
e a
fech
adur
a. A
o a
nali
sar
essa
s in
form
açõe
s, o
tor
que
é aj
usta
do p
ara
posi
cion
ar o
s pi
nos
na l
inha
de
aber
tura
. É
a c
have
de
torq
ue q
ueab
re a
fec
hadu
ra.
Var
iar
o to
rque
à m
edid
a qu
e a
mic
ha v
ai p
ara
dent
ro e
par
afo
ra d
a fe
nda
é um
tru
que
que
pode
res
olve
r vá
rios
pro
blem
as d
e ar
-ro
mba
men
to.
Por
exe
mpl
o, s
e os
pin
os d
o m
eio
est
ão b
em e
ncai
xa-
dos,
mas
os
pino
s do
fun
do n
ão, v
ocê
pode
aum
enta
r o
torq
ue a
o m
o-
ver
a m
icha
sob
re o
s pi
nos
do m
eio.
Iss
o d
imin
uirá
as
chan
des
depe
rtur
bar
os p
inos
cor
reta
men
te e
ncai
xado
s. S
e al
gum
pin
o n
ão s
em
over
o s
ufic
ient
e qu
ando
a m
icha
pas
sar
por
ele,
ent
ão te
nte
redu
zir
o t
orqu
e na
pró
xim
a p
assa
da.
A h
abil
idad
e d
e aj
usta
r o
tor
que
aom
esm
o t
empo
que
a m
icha
se
mov
e re
quer
um
a co
orde
naçã
o c
uida
-do
sa e
ntre
as
suas
mão
s, m
as à
med
ida
que
for
aper
feiç
oand
o a
visu
-al
izaç
ão d
o p
roce
sso,
voc
ê fi
cará
mel
hor
ness
a im
port
ante
hab
ilid
a-de
.
31
32
Pas
se a
mic
ha s
obre
os
pino
s e
tent
e de
cidi
r se
são
os
pino
sda
fre
nte
ou o
s de
trás
que
est
ão e
ncai
xado
s (o
u am
bos)
. Ten
te id
enti
-fi
car
exat
amen
te q
uais
pin
os e
stão
enc
aixa
dos.
Lem
bre
que
o p
ino
“um
” é
aque
le q
ue e
stá
mai
s a
fren
te (
ou s
eja,
o q
ue a
cha
ve to
ca p
ri-
mei
ro).
A h
abil
idad
e m
ais
impo
rtan
te d
o ar
rom
bam
ento
é a
cap
acid
a-de
de
reco
nhec
er c
orre
tam
ente
os
pino
s en
caix
ados
. E
ste
exer
cíci
oen
sina
rá is
so.
Tent
e re
peti
r o
exer
cíci
o gi
rand
o o
tam
bor
para
o o
utro
lado
.S
e os
pin
os d
a fr
ente
se
enca
ixam
qua
ndo
o t
ambo
r fo
r ro
dado
par
aum
lado
, os
pino
s de
trás
se
enca
ixar
ão q
uand
o o
tam
bor
roda
r pa
ra o
outr
o. V
eja
a F
igur
a 6.
2 pa
ra u
ma
expl
icaç
ão.
Um
a fo
rma
de v
erif
icar
qua
ntos
pin
os e
stão
enc
aixa
dos
é li
-be
rar
o to
rque
e c
onta
ros
cli
cks
dos
pino
s vo
ltan
do à
s su
as p
osiç
ões
inic
iais
. T
ente
faz
er i
sso.
Ten
te p
erce
ber
a di
fere
nça
de s
om e
ntre
oes
talo
de
um p
ino
e o
de
dois
lib
erad
os a
o m
esm
o t
empo
. E
ain
da,
um p
ino
com
enc
aixe
fal
so f
ará
um e
stal
o di
fere
nte.
Ten
te e
ste
exer
-cí
cio
com
dif
eren
tes
quan
tida
des
de t
orqu
e e
pres
são.
Voc
ê de
verá
perc
eber
que
um
gra
nde
torq
ue r
eque
rerá
um
a gr
ande
pre
ssão
par
afa
zer
os p
inos
se
enca
ixar
em c
orre
tam
ente
. Se
a pr
essã
o é
mui
to a
lta,
os p
inos
ser
ão la
nçad
os p
ara
dent
ro d
o ca
sco
e fi
carã
o lá
(en
caix
e fa
l-so
).
8.5
Ex
erc
ício
5:
Pro
jeç
ão
Enq
uant
o e
stiv
er f
azen
do o
s ex
ercí
cios
, te
nte
cons
trui
r um
aim
agem
men
tal
do q
ue e
stá
acon
tece
ndo.
A i
mag
em n
ão p
reci
sa s
ervi
sual
. P
ode
ser
uma
com
pree
nsão
gro
ssei
ra d
e qu
ais
pino
s es
tão
en-
caix
ados
e q
uant
a re
sist
ênci
a vo
cê e
stá
enco
ntra
ndo
em
cad
a pi
no.
Um
a fo
rma
de e
stim
ular
a c
onst
ruçã
o de
ssa
imag
em é
ten
tar
lem
brar
suas
sen
saçõ
es e
cre
nças
sob
re u
ma
fech
adur
a l
ogo
ant
es d
ela
ter
abri
do.
Qua
ndo
um
a fe
chad
ura
abre
, nã
o p
ense
“ac
abou
”, p
ense
“o
que
acon
tece
u”.
Est
e ex
ercí
cio
requ
er u
ma
fech
adur
a qu
e vo
cê c
onsi
dera
fá-
cil
de a
brir
. Is
so l
he a
juda
rá a
ref
inar
a h
abil
idad
e vi
sual
nec
essá
ria 37
chuv
a. O
tor
que
mín
imo
par
a ca
dead
os i
nclu
i a
forç
a de
um
a m
ola
que
é ac
opla
da e
ntre
o t
ambo
r e
o p
ino
de
trav
amen
to (
extr
emid
ade
do a
rco
met
álic
o qu
e en
caix
a de
ntro
do
cade
ado)
.
Par
a se
ntir
o to
rque
máx
imo,
use
o la
do p
lano
da
mic
ha p
ara
empu
rrar
tod
os o
s pi
nos
para
bai
xo,
e te
nte
apli
car
torq
ue s
ufic
ient
epa
ra q
ue e
les
se m
ante
nham
nes
sa p
osiç
ão a
pós
a re
moç
ão d
a m
icha
.S
e su
a ch
ave
de t
orqu
e ti
ver
uma
curv
a, t
alve
z nã
o d
ê pa
ra s
egur
arm
ais
do q
ue u
ns p
ouco
s pi
nos.
Se
usar
tor
que
dem
ais
e m
uita
pre
ssão
, a s
itua
ção
pode
fic
arex
atam
ente
do
jei
to q
ue v
ocê
a fe
z. O
s pi
nos
da c
have
for
am m
uito
para
den
tro
do ta
mbo
r e
o to
rque
é s
ufic
ient
e pa
ra m
antê
-los
lá.
O in
-te
rval
o de
torq
ue a
ser
usa
do p
ode
ser
enco
ntra
do a
trav
és d
o au
men
togr
adat
ivo
do to
rque
enq
uant
o vo
cê e
sfre
ga o
s pi
nos
com
a m
icha
. Al-
guns
pin
os f
icar
ão m
ais
duro
s de
aba
ixar
. A
umen
te g
radu
alm
ente
oto
rque
até
que
alg
uns
dos
pino
s se
enc
aixe
m d
evid
amen
te.
Est
es p
i-no
s fi
carã
o l
ivre
s da
for
ça d
e m
ola.
Man
tend
o o
tor
que
fixo
, us
e a
mic
ha p
ara
esfr
egar
os
pino
s m
ais
algu
mas
vez
es p
ara
ver
se o
utro
sir
ão s
e en
caix
ar.
O e
rro
mai
s co
mum
de
inic
iant
es é
usa
r de
mas
iado
torq
ue.
Des
cubr
a c
om e
sse
exe
rcíc
io o
tor
que
mín
imo
nec
essá
rio
para
abr
ir u
ma
fech
adur
a.
8.4
Ex
erc
ício
4:
Iden
tifi
can
do
os P
ino
s E
nc
aix
ad
os
Qua
ndo
esti
ver
arro
mba
ndo
uma
fech
adur
a, t
ente
ide
ntif
icar
quai
s pi
nos
estã
o en
caix
ados
. D
á pa
ra d
izer
que
um
pin
o es
tá e
ncai
-xa
do q
uand
o e
le d
er u
ma
pequ
ena
cedi
da.
Ou
sej
a, o
pin
o p
ode
ser
empu
rrad
o pa
ra b
aixo
por
um
a pe
quen
a di
stân
cia
apli
cand
o um
a le
vepr
essã
o, m
as f
ica
difí
cil
mov
ê-lo
dep
ois
daqu
ela
dist
ânci
a (v
eja
o C
a-pí
tulo
6 p
ara
uma
expl
icaç
ão).
Qua
ndo
rem
over
aqu
ela
leve
pre
ssão
,o
pino
ret
orna
um
pou
quin
ho. O
s pi
nos
enca
ixad
os t
ambé
m f
azer
um
ruíd
o qu
ando
voc
ê es
barr
ar n
eles
com
a m
icha
. Ten
te o
uvir
ess
e so
m.
36
Cap
ítu
lo 8
Exe
rcíc
ios
Est
e ca
pítu
lo a
pres
enta
um
a sé
rie
de e
xerc
ício
s qu
e ir
ão l
heaj
udar
a a
pren
der
o b
ásic
o d
o a
rrom
bam
ento
de f
echa
dura
s. A
lgun
sex
ercí
cios
ens
inam
um
a ún
ica
habi
lida
de,
enqu
anto
out
ros
enfa
tiza
ma
coor
dena
ção
entr
e el
as.
Qua
ndo
prat
icar
ess
es e
xerc
ício
s, c
once
ntre
-se
nas
habi
lida
-de
s, n
ão e
m a
brir
a f
echa
dura
. S
e vo
cê f
ocar
na
aber
tura
, vo
cê f
icar
áfr
ustr
ado
e a
sua
men
te i
rá p
arar
de
apre
nder
. O
obj
etiv
o d
e ca
daex
ercí
cio
é ap
rend
er a
lgo
sobr
e a
fech
adur
a es
pecí
fica
que
voc
ê es
tátr
abal
hand
o e
tam
bém
sob
re s
i. S
e ac
onte
cer
de u
ma
fech
adur
a ab
rir,
conc
entr
e-se
na
mem
ória
do
que
você
est
ava
faze
ndo
e o
que
esta
vase
ntin
do a
ntes
de
abri
-la.
Est
es e
xerc
ício
s de
vem
ser
pra
tica
dos
em s
eçõe
s br
eves
. De-
pois
de
uns
trin
ta m
inut
os,
você
des
cobr
irá
que
os s
eus
dedo
sfi
cam
dolo
rido
s e
sua
men
te p
erde
a h
abil
idad
e de
alc
ança
r a
conc
entr
ação
rela
xada
.
8.1
Ex
erc
ício
1:
Os
cila
nd
o a
mic
ha
Est
e ex
ercí
cio
lhe
ajud
ará
a ap
rend
er a
hab
ilid
ade
de a
plic
arum
a pr
essã
o fi
xa c
om a
mic
ha i
ndep
ende
nte
de c
omo
ela
irá
se m
o-
ver,
par
a ci
ma
e pa
ra b
aixo
, na
fen
da.
Bas
icam
ente
, se
rá a
pren
der
com
o d
eixa
r a
mic
ha o
scil
ar d
e ac
ordo
com
a r
esis
tênc
ia o
fere
cida
por
cada
pin
o.
Com
o se
gura
r a
mic
ha f
az d
ifer
ença
em
quã
o fá
cil
será
apl
i-ca
r um
a pr
essã
o fi
xa.
É p
reci
so s
egur
á-la
de
tal
form
a qu
e a
pres
são
venh
a do
s se
us d
edos
ou
do
pun
ho.
Seu
cot
ovel
o e
seu
om
bro
não 33
têm
a d
estr
eza
nece
ssár
ia p
ara
abri
r fe
chad
uras
. E
nqua
nto
voc
ê es
ti-
ver
osci
land
o a
mic
ha, p
erce
ba q
uais
das
jun
tas
dos
dedo
s es
tá f
ixa,
equ
ais
pode
m s
e m
exer
. As
junt
as m
óvei
s es
tão
forn
ecen
do a
pre
ssão
.
Um
a fo
rma
de s
egur
ar a
mic
ha é
usa
r do
is d
edos
com
o pi
vôen
quan
to o
utro
ded
o n
ivel
a a
mic
ha p
ara
faze
r a
pres
são.
Qua
is d
e-do
s vo
cê i
rá u
sar
é um
a qu
estã
o d
e es
colh
a pe
ssoa
l. O
utra
for
ma
dese
gura
r a
mic
ha é
com
o s
e es
tive
sse
segu
rand
o u
m l
ápis
. C
om e
sse
mét
odo,
seu
pul
so f
ará
a pr
essã
o. S
e o
seu
puls
o es
tá f
azen
do a
pre
s-sã
o, s
eu o
mbr
o e
coto
velo
dev
erão
for
nece
r a
forç
a pa
ra m
over
a m
i-ch
a pa
ra d
entr
o e
para
for
a da
fec
hadu
ra. N
ão u
se s
eu p
ulso
par
a m
o-
ver
a m
icha
e ta
mbé
m a
plic
ar a
pre
ssão
.
Um
a bo
a fo
rma
de s
e ac
ostu
mar
à s
ensa
ção
da
mic
ha o
sci-
land
o n
a fe
nda
é te
ntar
esf
regá
-la
nos
pino
s de
um
a fe
chad
ura
que
está
abe
rta.
Os
pino
s nã
o po
dem
mai
s de
scer
, en
tão
a m
icha
ter
á qu
ese
aju
star
às
altu
ras
dos
pino
s. T
ente
ouv
ir o
ruí
do d
os p
inos
ao
esfr
e-ga
r a
mic
ha. S
e vo
cê m
ovê-
la r
apid
amen
te, o
uvir
á o
ruíd
o. E
sse
mes
-m
o ba
rulh
o lh
e aj
udar
á a
reco
nhec
er q
uand
o um
pin
o es
tá e
ncai
xado
corr
etam
ente
. S
e um
pin
o pa
rece
est
ar e
ncai
xado
mas
não
faz
aqu
ele
ruíd
o, e
ntão
é u
ma
posi
ção
fal
sa.
Pos
içõe
s fa
lsas
pod
em s
er c
orri
gi-
das
ao p
ress
iona
r m
ais
os p
inos
ou
dim
inui
ndo
o to
rque
, lib
eran
do-o
spa
ra a
pos
ição
inic
ial.
Um
últ
imo
cons
elho
. C
once
ntre
-se
na p
onta
da
mic
ha.
Não
pens
e em
com
voc
ê es
tá m
oven
do a
has
te;
pens
e em
com
o e
stá
mo
-ve
ndo
a po
nta
da m
icha
.
8.2
Ex
erc
ício
2:
Pre
ss
ão
de
ab
ert
ura
Est
e e
xerc
ício
irá
lhe
ens
inar
o i
nter
valo
de
pres
sões
que
você
pre
cisa
rá a
plic
ar c
om u
ma
mic
ha.
No
com
eço,
apl
ique
pre
ssão
som
ente
qua
ndo
esti
ver
tira
ndo
a m
icha
. Um
a ve
z do
min
ada
essa
téc-
nica
, ten
te a
plic
ar p
ress
ão q
uand
o es
tive
r en
tran
do c
om e
la.
Com
o l
ado
plan
o da
mic
ha,
empu
rre
para
bai
xo o
pri
mei
ropi
no d
a f
echa
dura
. N
ão a
pliq
ue n
enhu
m t
orqu
e. A
qua
ntid
ade
de
34
pres
são
que
você
est
á ap
lica
ndo
deve
ser
just
amen
te o
suf
icie
nte
para
supe
rar
a fo
rça
da m
ola.
Ess
a fo
rça
lhe
dará
um
a id
eia
do m
ínim
o de
pres
são
nece
ssár
ia a
ser
apl
icad
a co
m u
ma
mic
ha.
A f
orça
da
mol
a au
men
ta à
med
ida
que
o pi
no v
ai d
esce
ndo.
Vej
a se
voc
ê co
nseg
ue s
enti
r es
se a
umen
to.
Ago
ra v
eja
com
o é
empu
rrar
out
ros
pino
s pa
ra b
aixo
à m
e-di
da q
ue v
ocê
vai t
iran
do a
mic
ha d
a fe
chad
ura.
Faç
a no
vam
ente
com
a m
icha
e a
cha
ve d
e to
rque
na
fend
a, m
as n
ão a
pliq
ue t
orqu
e ai
nda.
À m
edid
a qu
e vo
cê t
ira
a m
icha
da
fech
adur
a, a
pliq
ue p
ress
ão o
suf
i-ci
ente
par
a em
purr
ar c
ada
pino
inte
iram
ente
par
a ba
ixo.
Os
pino
s de
vem
ser
jog
ados
de
volt
a pe
la m
ola
assi
m q
ue a
mic
ha s
air
de c
ima.
Not
e o
som
que
os
pino
s fa
zem
qua
ndo
pula
m d
evo
lta.
Per
ceba
o e
stal
o qu
ando
a m
icha
pas
sa p
or c
ada
pino
. P
erce
baa
forç
a da
mol
a qu
ando
a m
icha
em
purr
a ca
da n
ovo
pino
.
Par
a aj
udar
a s
e co
ncen
trar
nes
sas
sens
açõe
s, t
ente
con
tar
onú
mer
o de
pin
os d
e um
a fe
chad
ura.
Alg
umas
por
tas
poss
uem
set
e pi
-no
s, c
adea
dos
gera
lmen
te tê
m q
uatr
o.
Par
a te
r um
a no
ção
da p
ress
ão m
áxim
a, u
se o
lad
o pl
ano
dam
icha
par
a em
purr
ar t
odos
os
pino
s da
fec
hadu
ra p
ara
baix
o. À
s ve
-ze
s, s
erá
prec
iso
apli
car
esse
tan
to d
e pr
essã
o em
um
úni
co p
ino.
Se
você
enc
ontr
ar u
m n
ovo
tip
o d
e fe
chad
ura,
faç
a es
se e
xerc
ício
par
ade
term
inar
a r
igid
ez d
as s
uas
mol
as.
8.3
Ex
erc
ício
3:
Torq
ue
de
ab
ert
ura
Est
e ex
ercí
cio
ensi
nará
o in
terv
alo
de f
orça
de
giro
que
voc
êpr
ecis
ará
apli
car
para
abr
ir u
ma
fech
adur
a. E
le d
emon
stra
a in
tera
ção
entr
e to
rque
e p
ress
ão c
omo
foi d
escr
ita
no C
apít
ulo
5.
O t
orqu
e m
ínim
o a
ser
usad
o é
apen
as o
suf
icie
nte
para
su
-pe
rar
a fr
icçã
o da
rot
ação
do
tam
bor
no c
asco
. U
se s
ua c
have
de
tor-
que
para
rod
ar o
tam
bor
até
que
ele
pare
. Per
ceba
qua
nto
de t
orqu
e é
nece
ssár
io p
ara
mov
er o
tam
bor
ante
s qu
e os
pin
os e
nros
quem
. E
ssa
forç
a po
de s
er b
em g
rand
e pa
ra f
echa
dura
s qu
e co
stum
am f
icar
na 35