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Por detrs desta porta, uma de todas as portas que para mim se abrem e se fecham, estou eu ou o universo que eu penso. (...)Fiama Hasse Pais Brando3

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NDICEPrefcio Agradecimentos 1. Guia de Recursos de Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental Uma palavra s Pessoas com doenas mentais e suas famlias Breve Apresentao 2. Sade Mental, Hoje Contextualizao Modelo Comunitrio Alguns Princpios Estigma - a doena da Discriminao 3. Reabilitao Psicossocial Definio Para uma viso global Servios de base comunitrio O contributo das ONGs 4. Identificao dos distritos com Servios de Reabilitao Psicossocial em Portugal ndice dos Servios de Reabilitao Psicossocial, por Distrito Distrito de Braga Distrito de Coimbra Distrito de Faro Distrito da Guarda Distrito de Leiria Distrito de Lisboa Distrito de Portalegre Distrito do Porto Distrito de Santarm Distrito de Setbal Distrito de Viseu Regio Autnoma dos Aores Regio Autnoma da Madeira Documentao de Referncia Legislao Bibliografia 6 9 11 12 15 17 18 20 21 24 27 28 29 32 34 37 38 41 49 59 67 70 73 124 128 134 136 144 150 159 164 166 167Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Ttulo: Guia de Recursos de Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental Autoria: Sandra Oliveira e Ctia Filipe Reviso de Texto: Maria Joo Domingos Design: Susanne da Silva Imagens: Capa: Spectral-Design Fotolia.com Pgina 10/11: Olga Shelego Fotolia.com Pgina 16/17: Christian Molter Fotolia.com Pgina 26/27: eyewave Fotolia.com 1 edio, Caldas da Rainha, Maro de 2009 Centro de Educao Especial Rainha Dona Leonor Rua Dinant - Cidade Nova 2500-325 Caldas da Rainha Telefone: 262 840050 Fax: 262 840059 Email: [email protected] Impresso e Acabamento: GTO 2000, Lda. - Bombarral Tiragem: 1000 exemplares Distribuio Gratuita ISBN 978-989-629-001-6 Depsito Legal n 291874/094Guia de Recursos

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Prefcio

PREFCIOQuando se fala em doena mental grave surge como paradigma a esquizofrenia, a loucura da psiquiatria clssica. Esta patologia no afecta mais de 1% da populao, mas o facto de surgir sobretudo em jovens adultos at a aparentemente sadios, que depois de uma fase aguda, mais ou menos dramtica em funo do tipo e grau das alteraes de comportamento, delrios bizarros e alucinaes, evoluem, na maior parte dos casos, inexoravelmente, para um estado de isolamento relacional, com embotamento afectivo, tradicionalmente designado como evoluo autista, tornam-na assustadora para o senso comum. O destino destas pessoas, at h poucos anos, era ficarem retidos, por perodos longos ou at morte natural, em asilos ou hospcios custodiais, eventualmente com medidas de segurana impostas judicialmente quando, por efeito do funcionamento psictico, cometiam delitos graves contra terceiros; em famlias mais tolerantes e quando apresentavam evolues menos agitadas, permaneceriam na residncia de origem ou, em muitos casos, num tugrio isolado. A descoberta de frmacos neurolpticos depois da II Guerra Mundial, lentamente aperfeioados (como as frmulas injectveis de aco prolongada, no final da dcada de 70) e, a pouco e pouco, antipsicticos mais especficos, no sedativos e com reduzidos efeitos neurolgicos, a par de polticas humanistas e de integrao social das pessoas com formas de doena mental mais graves, bem como de intervenes psicoteraputicas e reabilitativas, modificaram drasticamente o panorama a nvel mundial os hospitais psiquitricos foram fechando, substitudos por servios com respostas amplas e flexveis, inseridos nas comunidades residenciais comuns ou em hospitais gerais. A evidncia cientfica tem demonstrado, porm, que se os novos psicofrmacos antipsicticos so melhor aceites pelos doentes e mais eficazes sintomaticamente, se forem a nica forma de interveno teraputica tm piores resultados quanto

PREFCIO reinsero social, profissional e, sobretudo, relacional/afectiva. A diferena passa pela integrao dessas pessoas com doena psictica de evoluo crnica e incapacitante em programas de reabilitao psicossocial. Para Bacharach, (1992)1 a reabilitao psicossocial toda a interveno teraputica dirigida s pessoas com doena mental que promove o desenvolvimento das capacidades de cada doente atravs do treino intensivo de competncias. um processo contnuo, intimamente ligado continuidade de cuidados pela mesma equipa teraputica multiprofissional, com vrias vertentes: (i) programas psico-educacionais; (ii) expresso emocional; (iii) programas de promoo da sade; (iv) expresso corporal; (v) treino de actividades de vida diria AVD; (vi) interveno familiar; (vii) programas recreativos; (viii) ateliers; (ix) reinsero scio-laboral; (x) grupos ps-alta; (xi) reavaliao. Por via de regra este tipo de intervenes decorrem em estruturas prprias (as unidades de reabilitao psicossocial) que quando menos diferenciadas entre ns recebem a designao de unidades de dia ou, quando ainda mais incipientes, de fruns scio-ocupacionais. Nos casos em que as pessoas com doena mental crnica e incapacitante no tm apoio ou conflituam frequentemente com a respectiva matriz familiar, so encaminhadas para unidades residenciais especficas, primeiro de treino de vida em comum, depois de vida autnoma, sendo os mais dependentes integrados em residncias protegidas, tambm integradas na malha comunitria comum mas mais apoiadas. Importa ainda salientar que se as psicoses esquizofrnicas tm uma baixa prevalncia (de 0,5 a 1%) a sua taxa de incapacidade muito elevada.1- Bacharach, L. Psychosocial Rehabilitation and Psychiatric in the care of long term patients. Am. J. Psychiatric, 1992; 149 (11:1455-1463).Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

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PREFCIOUm dos trabalhos cientficos que evidenciou esta realidade foi o Global Burden of Diseases2, elaborado em 1996 pela Universidade de Harvard, patrocinado pela OMS e pelo Banco Mundial, que se baseou, para todas as doenas, fsicas e mentais, no apenas nos referenciais clssicos de sade (mortalidade e morbilidade) mas tambm na incapacidade para a actividade produtiva. Nesta investigao ficou demonstrado que as psicoses esquizofrnicas entre 1990 e 2020 passam de 26 para 20 causa de incapacidade a nvel mundial, situao naturalmente altervel se forem implementadas medidas significativas de reabilitao psicossocial nos servios locais de sade mental. Em Portugal, quanto s respostas residenciais e scio-ocupacionais de 1 linha perspectiva-se um novo salto qualitativo, atravs da anunciada prxima substituio do Despacho conjunto 407/98 por um diploma complementar do Dec-lei n. 101/2006, que criar os cuidados continuados integrados de sade mental. Com respostas mais diversificadas do que as existentes, incluindo de interveno domiciliria, podero ser de iniciativa e gesto no s de IPSS como de servios oficiais de sade. Para a sua divulgao e sustentao muito contribuiro publicaes como este meritrio Guia de Recursos para a Reabilitao Psicossocial, cujas autoras felicito e estimulo a, logo que possvel, promoverem uma reedio quando as novas directivas estiverem em vigor. Lisboa, Maro de 2009 lvaro Andrade de Carvalho Coordenador para a S. Mental da ARSLVT

AGRADECIMENTOSUma primeira palavra de profundo respeito e admirao a todos aqueles que, carregando consigo o sofrimento de uma perturbao psiquitrica, carregam tambm a marca do estigma, do auto-estigma e da discriminao social e ainda assim, procuram novos caminhos para o que tantas vezes se afigura sem sada. Agradecemo-vos pela coragem de optarem por seguir a via da reabilitao psicossocial, na procura de outro(s) sentido(s) para a vida. Agradecemos igualmente aos familiares e amigos que ficaram, por continuarem a acreditar que nunca tarde para comear de novo. Um especial agradecimento tambm ao Instituto Nacional de Reabilitao pela possibilidade de tornar este projecto uma realidade passvel de ser partilhada. Ainda o nosso muito obrigado aos tcnicos das instituies que, tal como ns, acreditam na importncia da divulgao das prticas de reabilitao psicossocial no pas e, assim, nos disponibilizaram a informao necessria para constituirmos este Guia.

2- The Global Burden of Disease. A comprehensive assessment of mortality and disability from diseases, injuries, and risk factors in 1990 and projected to 2020. Edited by Christopher J. L. Murray and Edited by Alan D. Lopez. Harvard University Press, 1996. 8Guia de Recursos Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

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Desde que me cansei de procurar, aprendi a encontrar (...). Fredrich Nietzsche10 11

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Uma palavra s Pessoas com doenas mentais e suas famliasEste Guia para vs. Acreditando que a partilha de informao e de conhecimento o primeiro passo para reconhecer a importncia do processo de recuperao e participao social de cada um, no sentido de contribuir para uma efectiva Reabilitao Psicossocial. Este Guia tambm para todos ns. Acreditando que s atravs de uma viso abrangente e integrada da Sade Mental ser possvel envolvermo-nos e mobilizarmo-nos no sentido da construo de uma sociedade mais justa e igualitria. tempo de ultrapassarmos a indiferena e discriminao para com as pessoas que vivem e sofrem com uma doena mental, atitudes que conduzem ao seu progressivo silenciamento e isolamento social e que as impede de se afirmarem enquanto cidados de plenos direitos, condio essencial para o seu processo de reabilitao. pois necessrio que, com o devido apoio, cada pessoa e famlia, possa encontrar vontade e determinao para (re)conquistar uma atitude de progressiva confiana em si prprio (recovery) baseada nas motivaes e potencialidades de cada um e assim, serem capazes de conviver com os que os rodeiam como Pessoas dignas e respeitveis, muito para alm daquilo a que o rtulo de doentes mentais as limitar. Assim, urgente desmistificarmos as doenas mentais, o combate ao estigma e auto-estigma associados. Para isso, ser necessrio introduzir mudanas sociais importantes, quer na forma como as pessoas com doenas mentais so olhadas e acabam por se ver a si prprias, quer no reconhecimento da necessidade de se continuar a investir na criao de servios e estruturas capazes de apoiar a sua insero comunitria. Aos poucos, em todo o mundo e em Portugal, destacam-se as mudanas do paradigma da Sade Mental, visveis tambm ao nvel da legislao, que cada vez mais tem vindo a reforar os direitos e deveres das pessoas com doenas mentais, reiterando simultaneamente a relevncia das redes comunitrias que apelam para uma interveno cada vez mais inclusiva. A todos ns, sem excepo, cumpre-nos acompanhar esta evoluo e contribuir para este processo de sensibilizao e mudana social e, consequentemente, para uma maior integrao de todos os que vivem com uma doena mental. Para os familiares, este tambm um momento de discusso e voz activa. Ultrapassando a sua funo de cuidadores com a prestao de apoio material e emocional, vm-se associando e estabelecendo parcerias, influenciando as polticas de sade mental e colaborando para a consolidao do actual modelo comunitrio. Esta abordagem baseia-se essencialmente numa filosofia de interveno que defende o acesso das pessoas com doenas mentais aos recursos da comunidade, a sua participao em contextos de apoio integrados (incluindo contextos familiares, vizinhana, amizade e outros grupos sociais), bem como o reforo do trabalho em rede, enquanto factores de recuperao e melhoria da sua qualidade de vida. Esperamos com este Guia de Recursos de Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental, contribuir para a melhoria da articulao entre parcerias (pessoas com doena mental, familiares, servios de reabilitao, legisladores, tcnicos de Sade Mental, comunidades), j que o desconhecimento uma grande barreira ao desenvolvimento. Ao dar a conhecer os servios actualmente disponibilizados, acreditamos que a Reabilitao Psicossocial possa chegar a cada vez mais pessoas, trazendo aos prprios e s suas famlias o fim do isolamento e uma nova esperana para o futuro.Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

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Breve ApresentaoEste o caminho que convosco queremos percorrer um caminho que conduza mudana, participao e incluso social, tendo por base o respeito pelo sofrimento, pela diferena e pela Pessoa. Porque acreditamos que possvel e desejvel recuperar. E porque, acima de tudo, continuamos a acreditar que possvel. Enquadrado no Subprograma II - Para Todos, do Instituto Nacional de Reabilitao, o Guia de Recursos de Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental pretende contribuir para o recovery, empowerment e integrao comunitria das pessoas com doena mental, visando: Disponibilizar informao e contribuir para a melhoria do acesso dos utilizadores, familiares, tcnicos e comunidade em geral aos recursos e servios existentes na rea da Sade Mental. Tornar mais visvel o trabalho desenvolvido pelas entidades no governamentais que intervm na rea da Sade Mental, facilitando a articulao e os encaminhamentos interinstitucionais, bem como o trabalho em rede. Sensibilizar para a necessidade de se desenvolverem servios de base comunitria, essenciais reabilitao psicossocial. Este Guia encontra-se organizado em duas partes: a primeira parte pretende, atravs de uma linguagem simples e acessvel, clarificar conceitos e contextualizar uma perspectiva actual de Sade Mental e de Reabilitao Psicossocial. Na segunda parte, apresentam-se, organizados por distrito e ordem alfabtica, os servios de base comunitria que prestam apoio nesta rea. Apesar dos contactos efectuados no sentido de reunir a totalidade das instituies que prestam servios comunidade na rea da Reabilitao Psicossocial e apesar da grande adeso a este projecto, no foi, contudo, possvel obter todas as respostas solicitadas. Esperamos, ainda assim, que este Guia possa constituir um ponto de partida para a divulgao do trabalho desenvolvido pelas Organizaes no Governamentais (ONGs) nesta rea.3- RECOVERY processo complexo e idiossincrtico que se caracteriza por uma cada vez mais aprofundada aceitao de que as nossas limitaes so a base, a partir da qual podemos equacionar as nossas possibilidades que so nicas () uma atitude e uma forma de abordar os desafios do dia-a-dia (Deegan, 1999) 4 - EMPOWERMENT capacitao das pessoas com doena mental e seus familiares, assumindo estes o poder para decidir e agir em termos pessoais, sociais e polticos (McDaid, 2007; Fazenda, 2008).

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"A vida o que fazemos dela. As viagens so os viajantes. O que vemos, no o que vemos, seno o que somos." Fernando Pessoa16 17

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ContextualizaoO encargo representado pelas perturbaes mentais, a nvel mundial, amplamente reconhecido. Segundo o Relatrio sobre a Sade no Mundo (OMS, 2001), em todo o mundo, 70 milhes de pessoas sofrem de dependncia do lcool, 24 milhes de esquizofrenia e um milho comete suicdio, a cada ano. A um nvel global, considera-se que uma em cada quatro pessoas ser afectada por um distrbio mental em dada fase da vida (p. vii). Apesar da escassez de informao, de abrangncia nacional, que permita melhor caracterizar o pas ao nvel da morbilidade psiquitrica, segundo dados do Plano Nacional de Sade 2004-2010 (Direco-Geral de Sade, 2004a), estima-se que a prevalncia de perturbaes psiquitricas na populao geral atinja cerca de 30%, dos quais 12% se referem a perturbaes psiquitricas graves. Especificamente em relao Esquizofrenia, a sua prevalncia de aproximadamente 1% faz prever que haja cerca de 100 000 doentes com esquizofrenia em Portugal (Afonso, 2002). Nos ltimos anos, quer ao nvel mundial, atravs da OMS, quer ao nvel europeu, tm sido produzidos importantes documentos que vm reforando uma viso holstica da sade mental, partindo do princpio de que no existe sade sem Sade Mental (Comisso Europeia, 2005). De acordo com a Declarao Europeia de Sade Mental, mais conhecida por Declarao de Helsnquia (WHO-Europe, 2005), os pases subscritores, entre os quais Portugal, assumiram o compromisso de respeitar e promover os valores da igualdade, justia e solidariedade (p. 141, trad.) nos seus programas de Sade Mental, atravs do envolvimento da comunidade, empowerment e advocacy6 das pessoas com doenas mentais e suas famlias e do acesso a cuidados de sade mental integrados e pluridisciplinares.5 - Cf. pgina 164 - Documentao de Referncia 6 - ADVOCACY Tambm traduzido como advocacia ou consultoria, define-se como um conjunto de aces no sentido de alterar barreiras estruturais e atitudinais para a promoo de uma sade mental positiva. (WHO, 2003)

Especialmente na ltima dcada, e luz das recomendaes e directrizes mundiais e europeias, Portugal tem desenvolvido esforos importantes na adopo e planeamento de uma poltica de sade mental integrada. Mesmo com esta ateno, urge no s melhorar o acesso s teraputicas e cuidados mdicos especializados, como tambm actuar sobre as suas determinantes sociais, atravs de uma abordagem compreensiva da Sade Mental da populao geral e da populao com doenas mentais. Apesar de existir ainda um longo caminho a percorrer nesta rea, h j uma dcada que foi homologada em Portugal legislao promotora destes princpios. De facto, o Despacho Conjunto 407/98 preconizou uma viragem ao nvel da poltica de reabilitao e integrao social na rea da sade mental. A regulamentao do apoio articulado entre o sector social e o da sade, na prestao de cuidados dirigidos a esta populao, encerra em si uma leitura transversal e interdisciplinar da reabilitao psicossocial (cf. Captulo 3) como parte essencial na recuperao das pessoas com doenas mentais. neste mbito que so legisladas as Unidades de Vida (protegida, autnoma e apoiada) e os Fruns Scio-Ocupacionais, estruturas implementadas por ONG (organizaes no governamentais), sobretudo IPSS (Instituies Particulares de Solidariedade Social). Contudo, existe ainda uma grande carncia deste tipo de respostas sociais, especialmente fora dos grandes centros urbanos. A criao em 2006 da Comisso Nacional para a Reestruturao dos Servios de Sade Mental deu origem publicao do Plano Nacional de Sade Mental 2007-2016 que visa, entre outros objectivos, promover a descentralizao dos servios de sade mental, de modo a permitir a prestao de cuidados mais prximos das pessoas e a facilitar uma maior participao das comunidades, dos utentes e das suas famlias (Resoluo do Conselho de Ministros n 49/2008, de 6 de Maro, p.1395). Ainda de acordo com este documento, dados cientficos atestam a relevncia dos servios com base comunitria, que descrevemos de seguida, enquanto contributo fundamental para a reabilitao em sade mental.

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Modelo ComunitrioO modelo de organizao comunitrio, amplamente defendido pela OMS na dcada de 70, introduziu uma nova perspectiva de Sade Mental, baseada na transio progressiva dos hospitais psiquitricos para servios comunitrios assentes em hospitais gerais, em articulao com as unidades de cuidados de sade primrios (Direco-Geral de Sade, 2004b). Esta nova filosofia de interveno foi sendo adoptada por diversos pases da Europa e da Amrica do Norte, tendo sido igualmente assumida por Portugal na 2 Conferncia de Ministros da Sade do Conselho da Europa, realizada em 1985 em Estocolmo. Trata-se de um modelo que surge baseado nos seguintes pressupostos (Direco-Geral de Sade, 2004b) : Maior proximidade dos servios aos cidados; Integrao da psiquiatria no mbito do sistema de sade geral, com o intuito de atenuar a estigmatizao frequentemente associada s instituies psiquitricas; Melhoria do acesso a cuidados de sade mais abrangentes e a vrios nveis (preventivos, teraputicos e reabilitativos), assegurados de forma contnua e articulados entre os diversos profissionais; Assente numa perspectiva biopsicossocial do desenvolvimento humano, o modelo comunitrio lana um novo olhar sobre o fenmeno de sade mental. A realidade uma construo influenciada pela interaco de factores biolgicos, psicolgicos e sociais, pelo que se destaca, numa sade mental comunitria, a possibilidade de melhorar e evoluir, recorrendo a redes sociais de suporte adequadas (Ornelas, 2005).

Alguns PrincpiosA Sade Mental assenta no bem-estar fsico, psicolgico e social A Sade Mental um conceito que implica diversas caractersticas, dimenses e condicionantes da vida dos indivduos. Segundo a definio da Organizao Mundial de Sade (OMS, 2001), no seu Relatrio sobre a Sade no mundo 2001 Sade Mental: Nova concepo, nova esperana, a Sade Mental um estado de completo bem-estar fsico, mental e social (p. 2). Assim, abrange dimenses como o bem-estar subjectivo, a auto-eficcia percebida, a autonomia, a competncia, a dependncia intergeracional e a auto-realizao do potencial intelectual e emocional da pessoa (p.3), envolvendo de modo indissocivel o funcionamento biolgico, psicolgico e social. Doena mental no deficincia mental Apesar de muitas vezes serem confundidos, os conceitos de doena mental e de deficincia intelectual traduzem realidades diferentes e como tal, necessidades de interveno especficas. Segundo a definio do DSM IV (APA, 1996) deficincia mental traduz um funcionamento intelectual global inferior mdia, acompanhado por limitaes no funcionamento adaptativo em pelo menos duas reas: comunicao, cuidados prprios, actividades da vida domstica, competncias sociais/interpessoais, uso de recursos comunitrios, autocontrolo, competncias acadmicas funcionais, trabalho, tempos livres, sade e segurana (p. 39). Actualmente considera-se mais apropriado o conceito de deficincia intelectual por este se referir ao funcionamento do intelecto e no extrapolar para o funcionamento da mente como um todo (Sassaki, 2005). Doena mental, por seu lado, um conceito mais difcil de definir porque abrange um leque alargado de perturbaes que afectam o funcionamento emocional, social e intelectual, mais por desadequao ou distoro do que por falta ou deficincia das capacidades anteriores doena. (Fazenda, 2008, p. 18-19).

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A probabilidade de algum vir a desenvolver uma doena mental em determinada fase da sua vida, varia em funo da interaco de diversas condicionantes, pelo que, a doena surge em resultado de factores precipitantes (e.g. stress; circunstncias do meio ambiente; Vaz Serra, 1999) e factores predisponentes (ex: de natureza gentica, metablica). Sabemos hoje que as doenas mentais no so exclusivamente uma consequncia de factores orgnicos, mas reflectem o funcionamento dos indivduos e a forma como eles organizam as suas experincias (Moreira & Melo, 2005, p. 125). O uso de uma terminologia correcta e a clarificao de conceitos, bem como a definio de um diagnstico e eventual classificao nosolgica,7 podem considerar-se como o ponto de partida para o delineamento de uma proposta de interveno ajustada. No entanto, esta ter de ser enquadrada numa abordagem compreensiva da pessoa no seu todo, defendendo a noo que toda a classificao de transtornos mentais classifica sndromes e condies, mas no indivduos. Estes podem sofrer um ou mais transtornos durante um ou mais perodos da vida, mas no se deve usar uma etiqueta diagnstica para descrever um indivduo. Uma pessoa nunca deve ser igualada a um distrbio, fsico ou mental. (OMS, 2001, p. 18) A Sade Mental no apenas ausncia de Doena Mental Pensar a Sade Mental apenas como a ausncia de perturbao mental optar por uma viso reducionista do conceito. Neste sentido, a Sade Mental pode ser apresentada segundo duas dimenses (Korkeila et al., 2006; Lavikainen et al., 2001; Lehtinen et al., 2005): Sade Mental positiva (positive mental health): Considera a sade como um recurso. Inclui caractersticas do indivduo, tais como auto-estima e auto-eficcia, optimismo, coping e resilincia. Essencial para o bem-estar geral, permite perceber e interpretar o ambiente, bem como participar na sociedade e dar significado vida.

Sade Mental negativa (negative mental health ou mental ill-health): Centra-se nos distrbios mentais, sintomas e problemas. Os sintomas podero ser suficientes para efectuar um diagnstico clnico ou, por outro lado, existirem como condies subclnicas (por exemplo, enquanto consequncia de stress temporrio ou persistente). No segundo caso, e embora nem sempre seja reconhecido o problema mental e a necessidade de cuidados especializados, podem causar uma grande sobrecarga ao indivduo e seus familiares. O termo Sade Mental negativa tende a substituir a designao de Doena Mental dado que este ltimo, segundo a Organizao Mundial de Sade (2005), refora o modelo mdico (centrado nas limitaes intrnsecas e biolgicas do distrbio). Em suma, um indivduo sem perturbao mental no tem necessariamente uma boa Sade Mental, o que implica um olhar sobre esta realidade numa perspectiva mais lata, com destaque para a promoo e preveno e no apenas para o plano da remediao. No existe Sade sem Sade Mental A Sade Mental uma componente inseparvel da Sade geral e do bem-estar (Lehtinen et al., 2005). De facto, os dados epidemiolgicos e dos custos econmicos e sociais da Sade Mental negativa destacam a necessidade de ter em considerao esta componente da vida de todos os indivduos, com grande impacto na Sade e Bem-estar mundial. Em Portugal, tem-se progressivamente vindo a atribuir um papel cada vez mais significativo Sade Mental na Sade Pblica (cf. Plano Nacional de Sade 2004-2010, Direco-Geral de Sade, 2004a). O papel central do meio envolvente na Sade Mental A Sade Mental no se reduz a caractersticas e condies intrapessoais, mas constri-se na relao do indivduo com o meio envolvente. Neste sentido, a famlia, os amigos, o trabalho e a comunidade em geral constituem os contextos quotidianos de vida, podendo agir como facilitadores ou como barreiras Sade Mental. A vivncia de acontecimentos de vida stressantes (e.g. luto, desemprego, violncia familiar ou guerra; Pires & Moreira, 2005) e a lacuna de mecanismos protectores (como o apoio social e familiar ou estratgias de coping adaptativas) aumentam o risco de desenvolver distrbios psicopatolgicos.Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

7 - Classificao internacional de doenas e perturbaes.22Guia de Recursos

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Estigma a doena da DiscriminaoSegundo o Relatrio sobre a Sade no Mundo 2001, na prtica, no tem sido atribuda s perturbaes mentais em particular e sade mental em geral a mesma importncia que dada sade fsica (OMS, 2001). Assim, frequentemente deixada maioria das pessoas com perturbaes mentais graves a tarefa de carregarem como puderem o seu fardo particular de depresso, demncia, esquizofrenia e dependncia de substncias, pelo que, muitos se convertem em alvos de estigma e discriminao (OMS, 2001, p. 5). Sendo talvez a esquizofrenia a doena mental mais estigmatizante, continua a ser alvo de vergonha e motivo de isolamento, apesar dos esforos e dos avanos teraputicos no controlo das manifestaes da sintomatologia. As pessoas assim afectadas continuam a ser marginalizadas, ignora-se o sofrimento humano e a tragdia pessoal e familiar que a doena acarreta, a prpria designao socialmente evitada (Figueira, 2002. p xiii). Por estas razes, um dos grandes obstculos que se coloca s pessoas com vivncia de doena mental o estigma social. Perpetuado pela ignorncia e pelos mitos ainda vigentes (por exemplo, os mitos de incurabilidade, perigosidade, incapacidade e responsabilidade pela doena; Fazenda, 2008; Watson, Corrigan, Larson & Sells, 2007), refora o afastamento social e a rejeio dos indivduos rotulados como doentes mentais. Sendo o estigma um fenmeno que afecta de forma significativa a vida de muitas pessoas com doena mental (Schumacher, Corrigan & Dejong, 2003), este impede-as de atingir importantes objectivos na vida (Corrigan, 2006), incluindo, entre outros, o acesso ao emprego (Corrigan, Larson & Kuwabara, 2007) e habitao (Corrigan & Kleinlein, 2005). O medo de ser rotulado socialmente como doente mental pode inclusivamente reduzir a probabilidade da pessoa procurar ajuda (McDaid, 2007). Como consequncia, sem o apoio comunitrio e, frequentemente, sem acesso aos recursos e servios em igualdade de oportunidades, o processo de reabilitao e participao social destas pessoas posto em causa.

Na perspectiva de uma diminuio efectiva destas dificuldades, movimentos como o da Psicologia Comunitria (cf. Ornelas, 2007) tm contribudo para a desmistificao da doena mental e para a integrao social, defendendo que a recuperao das pessoas com doena mental passa pela aposta na sensibilizao e esclarecimento social como forma de reduo do estigma e da discriminao. Estigma Internalizado As primeiras consideraes acerca do estigma face s doenas mentais sugerem que as pessoas com distrbios psiquitricos que vivem numa sociedade que passa uma imagem estigmatizante das doenas mentais, iro internalizar estas ideias e acreditar que tm menos valor do que os outros (Corrigan & Watson, 2002). Nesta medida, os modelos do auto-estigma devem de ter em considerao os efeitos nocivos dos preconceitos e do impacto destes na viso que uma pessoa com doena mental tem de si prpria (Corrigan & Watson, 2002). Sendo uma adeso do prprio aos esteretipos negativos e preconceitos na generalidade atribudos pelos outros s pessoas com doena mental, a internalizao do estigma, traduz-se numa desvalorizao e num sentimento de vergonha que reforam o isolamento social. Como consequncia, o estigma internalizado parece resultar numa perda de auto-estima e auto-eficcia, limitando as perspectivas de recovery (Link, Struening, Neese-Todd, Asmussen, & Phelan, 2001 ; Watson, Corrigan, Larson, & Sells, 2007). Investigaes recentes concluram que intervenes que simultaneamente se direccionem para a reduo do auto-estigma e para a remisso dos sintomas da doena so mais eficientes, eficazes e duradouras (Ritsher, Otilingam & Grajales, 2003), constituindo-se como um desafio que dever ser colocado aos profissionais e comunidade em geral.

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" aliciante pensar que chegaremos onde ainda hoje no poderemos pensar." Joaquim Pessoa26 27

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DefinioA par com os avanos significativos ao nvel da psicofarmacologia, a reabilitao psicossocial considerada actualmente uma componente essencial da reabilitao em Sade Mental (p. ex., Meehan, McCombes & Stedman, 2007; OMS, 2001) tendo sido definida como o processo pelo qual a pessoa ajudada a adaptar-se s limitaes da sua incapacidade, a recuperar capacidades perdidas e a desenvolver novas competncias, por forma a ultrapassar a situao de desvantagem psicolgica e social que lhe adveio da sua perturbao psiquitrica, tendo em vista melhorar a sua autonomia e a sua qualidade de vida. (Conselho Nacional de Sade Mental, 2002, p.30). Porque as doenas mentais crnicas requerem uma abordagem teraputica abrangente, necessrio intervir no s ao nvel farmacolgico, controlando os sintomas da doena, como tambm importante intervir ao nvel social, psicoteraputico, psicoeducativo, familiar e ocupacional (Afonso, 2002, p. 85). Nesse sentido, a Reabilitao Psicossocial visa a obteno ou recuperao de aptides necessrias para a vida em comunidade, que envolve o desenvolvimento e treino de competncias pessoais e sociais, nomeadamente em actividades da vida diria. Segundo a OMS (2001) a Reabilitao Psicossocial tem como objectivos: Promover o empowerment dos utilizadores Prevenir e combater o estigma e a discriminao Desenvolver competncias pessoais e sociais dos utilizadores Criar um sistema de suporte integrado continuado

Reabilitao Profissional - orientao e formao profissional; empresas de insero; emprego apoiado e emprego protegido; Reabilitao Residencial actividades da vida diria, relaes interpessoais, gesto da medicao e do oramento domstico; Participao Social Utilizao dos recursos da comunidade, actividades ocupacionais e de lazer, empowerment, grupos de ajuda mtua dirigidos a utilizadores e familiares, suportes sociais ao domiclio. Ser parte da sociedade, gozar de boas relaes familiares, de um estilo de vida saudvel, ou ter um emprego satisfatrio no apenas uma coleco de objectivos de reabilitao, mas aquilo a que ambicionam a maioria das pessoas. (Crosse, 2003, p. S76, trad.)

Para uma Viso GlobalOades e Deane (2007) referem dez lentes necessrias para que os profissionais se foquem na reabilitao psicossocial. A lente do recovery O conceito de recovery parte de um movimento que inclui os utilizadores enquanto elementos activos no processo de reabilitao, centrando-se na premissa de que todos os indivduos, mesmo os que sofrem de distrbios psiquitricos severos, tm potencial para recuperar e melhorar o seu funcionamento. O recovery implica, assim, um processo subjectivo, positivo e progressivo, que enfatiza a capacidade e o empowerment do indivduo para aprender a viver com qualidade, em contextos adaptados ao seu grau de autonomia, mas que lhes permitam ter acesso s mesmas oportunidades e contextos profissionais, sociais e habitacionais que quaisquer outros cidados. A lente da tica Incluem-se nos aspectos ticos os direitos e deveres, responsabilidades e valores que os profissionais devero assumir, no respeito pelos princpios da integridade, do tratamento com igualdade e da garantia da privacidade e confidencialidade no que se refere s pessoas a quem prestam o servio.Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Operacionalizando estes objectivos, e para os atingir, reconhecem-se no Plano Nacional de Sade Mental 2007-2016 (Comisso Nacional para a Reestruturao dos Servios de Sade Mental, 2007) trs vertentes de interveno:

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Reabilitao Psicossocial

A lente emprica A prtica centrada em evidncias empricas (evidence-based practice) e na efectividade da interveno privilegiada, no sentido da promoo de servios de qualidade comprovada. A lente conceptual Esta lente engloba as teorias, modelos e constructos que suportam a concepo e compreenso dos fenmenos que envolvem as questes da sade e doena mental. A clareza conceptual no mbito da reabilitao psicossocial dever ser atingida de forma a integrar o recovery, definir objectivos, avaliar os resultados dos programas e reconhecer o carcter ecolgico deste tipo de interveno. A lente contextual Nesta perspectiva, foca-se o reconhecimento, mobilizao e melhoramento dos recursos materiais e sociais da pessoa com doena mental. Estes recursos abrangem as redes de suporte social, incluindo familiares, vizinhos, amigos e o acesso educao, emprego, habitao, lazer e ainda s medidas que facilitem a sua integrao comunitria. A lente econmica Concentrando-se nos custos econmicos e sociais dos distrbios mentais de evoluo prolongada, pretende-se favorecer uma prtica que proporcione oportunidades de emprego remunerado e significativo, providencie estudos acerca da eficincia econmica dos programas (a um nvel geral e individual) e subsidie os tratamentos teraputicos e de reabilitao necessrios. A lente do empowerment A prtica em reabilitao psicossocial dever incentivar a tomada de deciso da pessoa com doena mental, ao nvel individual e social. Como tal, ser necessria a promoo da incluso na comunidade e o combate ao estigma, quer em termos legislativos, quer ao nvel da adopo de iniciativas concretas em contexto comunitrio, sublinhando a importncia do envolvimento e participao dos utilizadores nesse processo.

A lente dos servios Com o objectivo de oferecer servios de qualidade e que assegurem a satisfao dos utilizadores, a organizao dos programas de reabilitao psicossocial dever ter cinco metas centrais: Colaborao na gesto da doena e da sade geral (medicao, alimentao, exerccio, gesto do stress, mecanismos de coping, gesto dos sintomas e inibio do consumo de lcool e/ou drogas); Ocupao til; Aumento e melhoria das relaes sociais e incluso na comunidade; Gesto do novo sentido de self e emoes, decorrentes da vivncia com uma doena mental de evoluo prolongada; Melhoria das condies de vida. A lente da diversidade Todos os factores devero ser considerados, nomeadamente, gnero, idade, etnicidade e diferenas lingusticas, no respeito pela diversidade e individualidade de cada um. As lentes da relao Reconhecendo que a reabilitao psicossocial um processo interpessoal, reveste-se da maior importncia a ateno dada manuteno de bons relacionamentos, quer ao nvel da aliana teraputica, quer ao nvel organizacional (envolvimento dos cuidadores e utilizadores nas iniciativas das instituies, treino dos profissionais para a partilha de poder (Ornelas, 2007) e de informao). Em suma, a integrao destas perspectivas tem o potencial para desenvolver programas de reabilitao psicossocial contextualizados, individualizados e orientados para o recovery, segundo objectivos bem definidos e sempre com a participao activa dos utilizadores. Desta forma, ser possvel diminuir os encargos sociais e financeiros associados aos distrbios mentais e prestar um servio com mais qualidade.

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Reabilitao Psicossocial

Servios de Base Comunitria As estruturas residenciais e scio-ocupacionais de reabilitao psicossocial sofreram, na ltima dcada, uma grande evoluo. A responsabilidade deste crescimento essencialmente justificada pelo Despacho-Conjunto dos Ministrios da Sade e do Trabalho e da Solidariedade n 407/98, de 18 de Junho. Este normativo regula a interveno articulada dos dois ministrios a grupos da populao com necessidades especficas, nomeadamente idosos, pessoas com deficincia e pessoas com problemas de Sade Mental. Neste sentido, pretendeu-se criar uma articulao "do apoio social e dos cuidados de sade continuados dirigidos s pessoas em situao de dependncia (p. 8328). Relativamente s pessoas com doena mental, so consideradas as seguintes estruturas especficas de apoio social, a desenvolver de forma integrada: Unidade de Vida Apoiada: Servio habitacional destinado a pessoas com limitaes graves, que no conseguem organizar a sua vida quotidiana sem um apoio intensivo, mas que no necessitam de interveno mdica frequente. Capacidade mdia de cerca de 20 utentes. Unidade de Vida Protegida: Servio habitacional centrado no treino da autonomia e dirigido a pessoas com potencial para integrar um programa de reabilitao psicossocial, ou que no possuem alternativa residencial. Capacidade mdia de 5-7 utentes. Unidade de Vida Autnoma: Servio habitacional integrado na comunidade destinado a pessoas com distrbios mentais estabilizados e crnicos, com boas capacidades de autonomia. Pretende-se a sua integrao em programas de formao ou emprego normal. Capacidade mdia de 5-7 utentes. Frum Scio-Ocupacional: Servio de pequena dimenso destinado a pessoas com problemas psquicos de carcter transitrio ou permanente. O apoio tem como objectivo a reinsero scio-profissional e/ou profissional, bem como a integrao em emprego protegido ou formao.

Tambm no mbito do mercado social de emprego, foram criadas as Empresas de Insero (cf. Portaria do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade n 348-A/98, de 18 de Junho), destinadas a apoiar a reinsero scio-profissional de desempregados em situao de desfavorecimento face ao mercado de trabalho e que abrangem, entre outros, pessoas com doena mental em processo de recuperao. A publicao desta legislao permitiu a criao de novas estruturas de Reabilitao Psicossocial em Portugal, de forma a promover uma interveno holstica, integrada e contextualizada na doena mental. Para alm destas estruturas, as ONGs tm desenvolvido ainda outros servios integrando o paradigma comunitrio de reabilitao em Sade Mental, tais como formao profissional, emprego apoiado e protegido, centros comunitrios e grupos de auto-ajuda (Comisso Nacional para a Reestruturao dos Servios de Sade mental, 2007). Outros servios situam-se ao nvel do apoio jurdico, aconselhamento individual, treino de competncias, linhas telefnicas SOS e apoio domicilirio (Fazenda, 2008). Todavia, reconhece-se que existe um longo caminho a percorrer para efectivar e rentabilizar, a nvel nacional, os servios de Reabilitao Psicossocial. No relatrio da Comisso de Reabilitao Psicossocial (Conselho Nacional de Sade Mental, 2002), apontam-se diversas dificuldades, nomeadamente: Carncia de pessoal qualificado na rea; Escassez de estruturas face necessidade (segundo a Carta Social (MTSS/ GEP, 2006), as estruturas existentes aproximam-se da sobrelotao, com 98% dos lugares preenchidos); Atrasos no financiamento; Burocracia excessiva; Falta de autonomia tcnica e financeira destes servios; Dificuldades de articulao com empresas de insero, diminuindo as oportunidades de proporcionar aos indivduos empregos remunerados.

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Reabilitao Psicossocial

O Contributo das ONGs Tem-se assistido, nos ltimos anos, ao desenvolvimento de novas organizaes no governamentais (ONGs) de apoio Sade Mental. Com o estatuto de IPSS, associaes ou cooperativas, tm desempenhado um papel central na criao e desenvolvimento de servios de reabilitao psicossocial, apesar do fraco investimento do Estado nesta rea (Comisso Nacional para a Reestruturao dos Servios de Sade Mental, 2007; Fazenda, 2008). Fazenda (2008) destaca quatro contributos centrais das ONGs para a Sade Mental: Papel inovador: Perspectiva que amplia os direitos e participao social atravs da promoo da integrao scio-ocupacional, profissional e residencial das pessoas com doena mental, no se confinando a uma interveno estritamente teraputica ou ocupacional. Mobilizao de recursos: Funcionamento: Organizao flexvel, deciso rpida e facilitao dos processamentos burocrticos tm permitido a estas organizaes angariar e aplicar recursos e financiamentos. Recursos humanos: Aposta na formao de equipas multidisciplinares (assistentes sociais, psiclogos, terapeutas ocupacionais, entre outros). Papel demonstrativo: Os resultados relativos aos projectos desenvolvidos nos ltimos anos reiteram a sua relevncia, permitindo o desenvolvimento de iniciativas promovidas que envolvem os utilizadores, suas famlias e comunidade e com apoio financeiro do Estado, promovendo uma reabilitao integrada. Papel dinamizador: Informao e promoo de uma atitude de co-responsabilizao e maior participao por parte dos utilizadores e suas famlias, bem como sensibilizao da comunidade para a integrao scio-profissional e residencial em contextos comunitrios.

No relatrio da World Health Organization Europe (2005), a propsito da Conferncia de Helsnquia, valorizado o trabalho destas instituies, apoiando-se especialmente a interveno realizada nas seguintes reas: Promoo da participao activa dos consumidores, atravs de grupos de auto-ajuda, advocacia e treino de competncias; Desenvolvimento de servios locais, defesa dos direitos e empowerment de grupos marginalizados; Promoo de servios comunitrios com o envolvimento dos consumidores; Envolvimento activo e psico-educao dos familiares e cuidadores; Intervenes especficas para combater o abuso de substncias, violncia e crime, bem como diminuir o estigma social; Apoio atravs de linhas telefnicas e internet para situaes de crise, violncia e risco de suicdio; Criao de oportunidades de emprego para as pessoas com problemas de Sade Mental.

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Identificao dos distritos

SERVIOS DE REABILITAO PSICOSSOCIAL EM PORTUGAL

Identificao dos distritos com

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ndice dos servios

ndice dos servios de Reabilitao Psicossocial, por distrito:Braga Associao de Apoio Sade Mental O Salto Casa de Sade Bom Jesus - IHSCJ Casa de Sade de S. Joo de Deus - ISJD Coimbra Associao para o Desenvolvimento e Formao Profissional ARSDOP Associao para a Reabilitao Social e Desinstitucionalizao de Doentes Psiquitricos Casa de Sade Rainha Santa Isabel - IHSCJ Faro ASMAL Associao de Sade Mental do Algarve Santa Casa da Misericrdia de Albufeira Casa da Paz UNIR Associao de Doentes Mentais, Famlias e Amigos do Algarve Guarda Casa de Sade Bento Menni IHSCJ Leiria CEERDL Centro de Educao Especial Rainha D. Leonor Lisboa AASPS Associao de Apoio e Segurana Psicossocial ACARPS Associao da Amadora para a Reabilitao Psicossocial ACSMO Associao Comunitria de Sade Mental de Odivelas ADEB Associao de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares

ARIA Associao para a Reabilitao e Integrao da Ajuda Associao Domus Mater Casa de Sade de Idanha IHSCJ Casa de Sade Santa Rosa Lima IHSCJ Casa de Sade do Telhal ISJD Centro de Reabilitao Psicossocial Horizonte Centro Psicogeritrico Nossa Senhora de Ftima IHSCJ Clnica Psiquitrica de S. Jos IHSCJ Comunidade Vida e Paz FNERDM Federao Nacional das Entidades de Reabilitao de Doentes Mentais GAC Grupo de Aco Comunitria do Hospital de Santa Maria GIRA Grupo de Interveno e Reabilitao OLHAR Associao para a Preveno e Apoio Sade MentalPossui tambm uma delegao no Porto

Portalegre Centro de Recuperao de Menores D. Manuel Trindade Salgueiro - IHSCJ Porto AFUA - Associao de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital Magalhes de Lemos ANARP Associao Nova Aurora na Reabilitao e Reintegrao Psicossocial Encontrar+se Santarm Farpa Associao de Familiares e Amigos do Doente Psictico Setbal Associao de Sade Mental Dr. Fernando Ilharco Persona Associao de Apoio a Doentes Mentais Crnicos RUMO Cooperativa de Solidariedade Social, CRL Viseu Associao de Solidariedade ARTENAVE Atelier ASSOL Associao de Solidariedade Social de LafesReabilitao Psicossocial para a Sade Mental

AEAPE Associao de Educao e Apoio na Esquizofrenia AEIPS Associao para o Estudo e Integrao Psicossocial APOIAR Associao de Apoio aos Ex-Combatentes Vtimas de Stress de Guerra38Guia de Recursos

A ADEB tem a sua sede em Lisboa mas possui igualmente delegaes no Porto e em Coimbra e um ncleo em vora.

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ndice dos servios

Regio Autnoma dos Aores Casa de Sade de S. Miguel ISJD Casa de Sade do Esprito Santo IHSCJ Casa de Sade Nossa Senhora da Conceio IHSCJ Casa de Sade S. Rafael ISJD Regio Autnoma da Madeira Casa de Sade So Joo de Deus - ISJD Centro de Reabilitao Psicopedaggica Sagrada Famlia IHSCJ

Associao de Apoio Sade Mental O SaltoA Associao de Apoio Sade Mental O Salto uma Instituio Particular de Solidariedade Social, situada na cidade de Braga, com os seus estatutos publicados no Dirio da Repblica n 133/98 de 9 de Junho, III Srie, estando registada nas Finanas com o nmero de Identificao Fiscal 504160834 e registada na Direco Geral de Aco Social com o nmero 39/99. A Associao estabeleceu um Acordo de Cooperao entre Centro Regional de Segurana Social do Norte/ Servio Sub Regional de Braga e o Hospital de S. Marcos de harmonia com as orientaes aprovadas pelo Despacho Conjunto n 407/98, publicado no Dirio da Rpublica II Srie n 138 de 18/06/98 com o objectivo da criao de um Frum Scio Ocupacional. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Distrito de Braga Objectivos: Estabelecer com a comunidade uma rede que, atravs de uma planificao e interveno articulada entre servios, possa dar uma resposta adequada s necessidades dos cidados com problemas de sade mental. Contribuir para a qualidade de vida destes cidados, evitando riscos susceptveis de provocar limitaes funcionais ou a dependncia de outrem. Viso/Misso: A Associao tem por misso prestar ajuda aos cidados com problemas de sade mental na realizao do seu projecto de vida e fomentar aces que contribuam para a criao de respostas sociais adequadas ao seu bem-estar pessoal e social.

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

O Salto41

Braga

Valores: Acreditamos que toda a pessoa a reabilitar tem capacidades que devidamente estimuladas a podem tornar mais funcional; A reabilitao s possvel quando perspectivada numa dimenso multidisciplinar na qual a pessoa a reabilitar assume um papel activo em todo o processo. Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos Sexo: Ambos Recursos Humanos: 2 - Educadores Sociais; 1 - Psiclogo; 1 - Auxiliar de Limpeza; 1 - Contabilista Apoios Especializados: Psicologia e Assistncia Social Contacto: Rua de S. Vtor, 80 4700-439 Braga Telef: 253 264 062 Fax: 253 264 062 e-mail: [email protected]

Casa de Sade Bom Jesus (Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus)

Braga

Respostas Disponibilizadas Apoio Socio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional15 lugares

A Casa de Sade do Bom Jesus foi fundada em 30-9-1932 correspondendo vinda do primeiro grupo de irms hospitaleiras. O primeiro internamento ocorre em 6-12-1932. Desde a foram construdas 6 unidades de internamento que equipa este hospital com um total de 385 camas (ambos os sexos). com todo o trabalho das irms e colaboradores que faz com que este centro seja exemplar nos cuidados que presta tendo obtido prmios de reconhecimento pblico, destacando-se, em Abril de 2003, o reconhecimento da Congregao das Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus com o prmio Genebra 2002 para os Direitos Humanos em Psiquiatria. No ano de 2007, encerram-se as Comemoraes dos 125 anos de misso da Congregao das Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus. Nos anos 2007-2008 foi organizado um conjunto de actividades comemorativas dos 75 anos deste centro hospitaleiro. Desde a sua fundao, este centro tem vindo a desenvolver-se num esforo permanente de actualizao e adaptao s exigncias que o prprio desenvolvimento da misso pressupe. Este esforo tem-se reflectido no alargamento das reas assistenciais, na reorganizao/ remodelao dos prprios servios de atendimento, implicando um aumentoReabilitao Psicossocial para a Sade Mental

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Casa de Sade Bom Jesus43

O Salto

Braga

significativo de recursos humanos e uma preocupao constante de renovar e qualificar a sua capacidade assistencial. Torna-se assim fundamental desenvolver dinmicas de integrao e corresponsabilidade entre todos os elementos que participam neste processo de atendimento pessoa que sofre e que constituem a Famlia Hospitaleira (doentes e seus familiares, colaboradores, voluntrios, irms e todos que aderem ao projecto hospitaleiro de cuidar). A Casa de Sade do Bom Jesus desenvolve a sua misso em 5 grandes reas: Psiquiatria Psicogeriatria Deficincia mental Alcoolismo Toxicodependncia Sente-se como grande desafio da actualidade o desenvolvimento das reas da reabilitao intra e extra-hospitalar, respondendo assim s diferentes necessidades das pessoas a que assiste.

Casa de Sade Bom Jesus

Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos Sexo: Feminino para servios de psiquiatria; misto para desabituao de toxicodependentes. Apoios Especializados: Psiquiatria, Clnica Geral, Ginecologia, Enfermagem Especializada em Psiquiatria, Psicologia Clnica, Servio Social, Nutricionista, Terapia Ocupacional, Educao Social, Fisioterapia, Educao Fsica Adaptada. Contacto: R. Dr. Antnio Alves Palha, n 2 4710-200 Braga Telef. 253 203 000 Fax: 253 203 001 e-mail: [email protected] Endereo web: www.ihscj.pt/csbj

Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos mbito Geogrfico: Nacional Objectivos: O Objectivo deste centro a prestao de cuidados de sade, sem fins lucrativos, promovendo a medicina preventiva, curativa e de reabilitao, assistindo idosos, diminudos fsicos e mentais, toxicodependentes. Trata-se de uma prestao atenta em cuidar preferencialmente os mais pobres.

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Casa de Sade Bom Jesus45

Viso/Misso: Toda a actividade deste centro vive de uma Viso de S. Bento Menni que pressupe uma atitude: humanista crist, privilegiando a centralidade da pessoa assistida promovendo a sua dignidade, o olhar pluridimensional da pessoa e qualidade no tratamento. Esta Viso implica um compromisso em Misso compartida num projecto de sade integral em psiquiatria e sade mental.

Braga

Braga

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Unidade de Vida Apoiada Unidade de Vida Autnoma (3) Apoio Integrao no Mercado de Trabalho Formao Profissional Empresa(s) de Insero7 lugares 13 lugares

Casa de Sade S. Joo de Deus (Instituto S. Joo de Deus)

Braga

Cursos: Cozinha (nveis 1,2 e 3), Servios domsticos 1 reas: Cooperativa social na rea da alimentao

Grupos de Auto-Ajuda Direccionados para os utentes Direccionados para as famlias Outros Servios/Respostas Apoio Domicilirio Aces de Divulgao/Sensibilizao Formao para Tcnicos Outros Servios/RespostasDesabituao de toxicodependentes

Propriedade da Provncia Portuguesa da Ordem Hospitaleira de S. Joo de Deus, fundada em 1928. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Distritos de Viana do Castelo e Braga Objectivos: Humanizar a prestao de cuidados de sade de uma forma integral; Manuteno da estabilidade clnica; Manuteno e desenvolvimento das capacidades funcionais e cognitivas dos utentes bem como o processo de normalizao do quotidiano dos utentes atravs da ocupao estruturada. Viso/Misso: Prestao de cuidados integrais aos utentes; Promoo da sade, bem-estar e respeito pela dignidade da pessoa humana, cuidando em primeiro lugar da sua vida e em seguida dos meios necessrios para que possam viver dignamente. Valores: Dignidade da pessoa, liberdade, defesa da vida humana, solidariedade, sigilo profissional e equidade.

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Casa de Sade So Joo de Deus47

Casa de Sade Bom Jesus

Braga

Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos

Recursos Humanos: 166 colaboradores Apoios Especializados: Servio de Psicologia, Psicopedagogia, Terapeuta Ocupacional e Servio Social Outros Apoios: Barbearia e servio de transporte Contacto: Av. Paulo Felisberto s/n 4750-194 Barcelos Telef. 253 808 210 Fax: 253 808 219 e-mail: [email protected] Endereo web: http://www.isjd.pt/cssjd.barcelos

Associao para o Desenvolvimento e Formao Profissional

Casa de Sade So Joo de Deus

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Unidade de Vida Apoiada Unidade de Vida Protegida Unidade de Vida Autnoma Apoio Integrao no Mercado de Trabalho Formao ProfissionalCursos: Jardinagem 8 lugares 32 lugares 6 lugares

Somos uma Instituio Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, reconhecida como de Utilidade Pblica desde 1989. As pessoas que regularmente utilizam os nossos servios ultrapassam as 3400. Na instituio apoiamos desde bebs com poucos meses de vida, passando pelos adolescentes, pessoas portadoras de deficincias, com doena mental, mulheres vtimas de violncia domstica, at aos idosos. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: A ADFP tem valncias em vrios concelhos do distrito de Coimbra. Nas nossas residncias acolhemos pessoas de todo o pas. Objectivos: Apoiamos esta populao pelo propsito de dar expresso ao dever da solidariedade entre as pessoas, bem como pela completa integrao do indivduo na sociedade. Incentivamos a convivncia inter-geracional.

Grupos de Auto-Ajuda Direccionados para os utentesGrupo dos A.A.

Outros Servios/Respostas Aces de Divulgao/Sensibilizao Formao para Tcnicos48Guia de Recursos

I Encontro Nacional das Associaes de Famlias na rea da Sade Mental

Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Associao para o Desenvolvimento e Formao Profissional49

Coimbra

Sexo: MasculinoBraga

Coimbra

Associao para o Desenvolvimento e Formao Profissional

Valores: Investir em Pessoas Idades de Atendimento: Desde bebs de meses at quarta idade. Sexo: Ambos Recursos Humanos: Cerca de 200 trabalhadores Apoios Especializados: Fisioterapia, enfermagem, medicina, psicologia, hipoterapia, educao fisica, natao, E.V.T., Apoio pedaggico, terapia ocupacional, psicomotricidade e servio social Outros Apoios: Servio de transportes, lavandaria, cozinha/ refeitrio e servio de pessoal. Contacto: Centro Social Comunitrio Dr. Jaime Ramos 3220-231 Miranda do Corvo Telef. 239 530 150 Fax: 239 533 160 e-mail: [email protected] Endereo web: www.adfp.pt

Cursos: Carpinteiro(a) de Limpos, Assistente Administrativo(a), Empregado(a) de Andares, Cozinheiro(a), Operador(a) de Calado, Operador(a) de Jardinagem, Acompanhante de Crianas, Agente em Geriatria

Unidade de Apoios Continuados a Adultos ou Idoso Dependentes, Centro Infanto-Juvenil de Rio de Vide reas: Fisioterapia, Cozinha, Agro-Pecuria, Jardinagem, Limpeza, Servios Administrativos

Empresa(s) de Insero Emprego Protegido

Outros Servios/Respostas Servio de Atendimento, Avaliao Apoio Domicilirio Centro Comunitrio Aces de Divulgao/Sensibilizao Outras informaes relevantes Ao nvel da reabilitao psicossocial temos tambm o C.A.O. - Centro de Actividades Ocupacionais. A nvel residencial temos uma unidade designada de Residencial que acolhe pessoas portadoras de doena mental que necessitam de uma resposta social de apoio mximo, integradas com pessoas com deficincia mental, motora ou neurolgica.

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Associao para o Desenvolvimento e Formao Profissional51

Viso/Misso: Temos como objectivo ltimo promover a qualidade de vida e integrao comunitria de vrios grupos sociais - crianas, jovens, adultos com deficincia ou doena mental, mulheres maltratadas e idosos.

Apoio Integrao no Mercado de Trabalho Formao Profissional

Coimbra

A promoo da reabilitao psicossocial permite alcanar uma melhor qualidade de vida. Incluso em actividades ocupacionais, criativas, C.A.O. e formao profissional.

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Forum Scio-Ocupacional Unidade de Vida Apoiada12 lugares 17 lugares

ARSDOP - Associao para a Reabilitao Social e Desinstitucionalizao de Doentes Psiquitricos

Objectivos: A ARSDOP enquanto Instituio Particular de Solidariedade Social, com autonomia jurdica e administrativa, definiu como objectivo global transformar-se numa instituio prestadora de servios de qualidade, de prestgio e respeito na sociedade. Para isso, a Direco conjuntamente com os associados enuncia trs objectivos primordiais: Promover o desenvolvimento de aces que visem a reabilitao psicossocial-profissional e comunitria de pessoas portadoras de doena mental; Promover o desenvolvimento de aces que visem o apoio s famlias fragilizadas pela doena mental; Promover o desenvolvimento de aces que valorizem a desinstitucionalizao de pessoas portadoras de doena mental. Honrar as suas obrigaes perante terceiros. Viso/Misso: A ARSDOP entende que a misso definida aquando da sua criao Promover aces de solidariedade social para a populao em geral, carece de complemento, emitindo-se as seguintes declaraes: Implementar servios/respostas, na comunidade, com vista promoo/ incluso social; Propr novos projectos, quando as ideias existentes, juntamente com os conhecimentos tcnicos, garantam uma contribuio necessria e passvel de aceitao na comunidade e junto da populao-alvo; Executar servios de qualidade e com maior valor possvel para os destinatrios; Fomentar a utilizao das novas tecnologias e utiliz-las em favor da qualidade do servio; Conseguir uma gesto sustentada suficiente para financiar o crescimento da instituio e disponibilizar recursos para tal; Idades de Atendimento: 16 aos 55 anos

Coimbra

ARSDOP

A ARSDOP- Associao de Reabilitao Social e Desinstitucionalizao de Doentes Psiquitricos uma Instituio Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, constituda a 26 de Junho de 1990. Estatutariamente, a ARSDOP tem como fins promover o desenvolvimento de aces que visem a desinstitucionalizao e reabilitao de pessoas com doena mental, atravs da criao de centros de actividades ocupacionais, centros de emprego protegido, centros de formao profissional, centros de convvio e de dia, lares, reas residenciais e outros equipamentos. A ARSDOP encontra-se sediada na Quinta de Arnes, freguesia de Alfarelos, concelho de Soure, em instalaes do Estado Portugus, cedidas pelo Centro Psiquitrico de Recuperao de Arnes Ministrio da Sade. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Local

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

ARSDOP53

Coimbra

Sexo: AmbosCoimbra

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Unidade de Vida Protegida Apoio Integrao no Mercado de Trabalho Formao Profissional Emprego Protegido7 lugares

Cursos: Jardinagem, Construo Civil, Informtica, Artes Grficas, Cozinha, Limpeza e Hortofloricultura

reas: Unidade de Prestao de Servios: Limpeza e Jardinagem e Unidade de Agro-Pecuria

A CSRSI, em Condeixa-a-Nova, um dos 12 Centros do Instituto das Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus (IIHSCJ). Foi fundada em 1959 e est localizada em Condeixa-a-Nova, Distrito de Coimbra. A provenincia das utentes internadas na CSRSI , sobretudo, dos distritos de Coimbra, Leiria, Aveiro e Santarm. Contudo, temos um nmero de solicitaes para internamento (para mdio e longos prazos) cada vez mais significativo, de outras partes do pas. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Maior incidncia na regio Centro Objectivos: A CSRSI tem por finalidade essencial o tratamento, a recuperao e a reabilitao de doentes, na rea da sade mental e psiquiatria, em clima de liberdade e de criatividade, numa viso integral da pessoa.

Outros Servios/Respostas Aces de divulgao/sensibilizao

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Casa de Sade Rainha Santa Isabel55

Contactos: Quinta de Arnes 3130 - 003 Alfarelos Telefone: 239 640 430 Fax: :239 640 439 e-mail: [email protected]

Casa de Sade Rainha Santa Isabel (Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus)

ARSDOP

Coimbra

Recursos Humanos: Psiclogo, Assistente Social, Formadores e Administrativos

Coimbra

Contacto 1:

Casa de Sade Rainha Santa Isabel

Contacto 2:

Apartamento de reabilitao Dar Asas

Valores: Hospitalidade (humildade no acolhimento de todos os que nos procuram); Coragem (capacidade para o reconhecimento de erros e tomar as medidas necessrias); Criatividade (contribuir com ideias novas, procurando a melhor forma de actuao); Respeito (agir, escutando e compreendendo, ser ntegro e exemplar); Solidariedade (desenvolver o esprito de grupo e apoiar os colaboradores); Audcia (aproveitar as oportunidades, agir na dificuldade, liderar, motivar e animar). Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos Sexo: Feminino Recursos Humanos: 197 colaboradores, desde Irms, mdicos, enfermeiros, tcnicos de diversas especialidades, auxiliares, tcnicos de manuteno, entre outros. Apoios Especializados: Psiquiatria, Clnica Geral, Estomatologia, Ginecologia, Fisiatria, Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Servio Social.

Urbanizao da Fonte da Nogueira, Lote 29 R/C - Esq. Norte 3150 - 154, Condeixa-a-Nova Telef. 239 949 070 Contacto 3:

Apartamento de reabilitao Sol a BrilharUrbanizao da Caneira, Bloco A - 2. Esq 3150 - 154, Condeixa-a-Nova Telef. 239 949 070 Contacto 4:

Unidade de Ganhos de Autonomia

R. Pe. Bento Menni 3150 - 146 Condeixa-a-Nova Telef. 239 949 070 e-mail: [email protected] Endereo web: http://www.ihscj.pt/csrsi

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Guia de Recursos

Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Casa de Sade Rainha Santa Isabel57

Viso/Misso: A hospitalidade o valor que melhor define a identidade e o estilo da Congregao. Expressa-se num acolhimento humanizado, na escuta, na compreenso aos doentes e s suas famlias, assim como na criao de um clima de famlia para a pessoa assistida. Para que a boa qualidade do servio s doentes seja prestada de uma forma no s mais humana mas, tambm, cada vez mais profissional, procuram-se actualizar os conhecimentos dos colaboradores atravs de uma adequada formao contnua.

Apartamento de reabilitao Girassol

Urbanizao da Caneira, Bloco B - 2. Dto 3150 - 154, Condeixa-a-Nova Telef. 239 949 070

Coimbra

Este modus vivendi da Casa de Sade pretende traduzir-se numa cada vez melhor oferta de servios em que a atitude humana, a esmerada qualidade de relao e o mximo respeito pelos direitos fundamentais das doentes, so os principais objectivos.

Outros Apoios: Voluntariado, Pastoral da Sade, Departamento Recursos Humanos, Servio Gerais Manuteno, Servio de Transporte.

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Unidade de Vida Protegida Grupos de Auto-Ajuda Direccionados para os utilizadores Direccionados para as famlias Outros Servios/Respostas Servio de Atendimentos, Avaliao Aces de Divulgao/Sensibilizao Formao para Tcnicos Outros Servios/Respostas Quinta Pedaggica As Romzeiras20 lugares

Coimbra

ASMAL Associao de Sade Mental do AlgarveA ASMAL uma IPSS, com sede em Faro, fundada em 1991 e desde essa data desenvolve programas de reabilitao para pessoas com doena mental. Desenvolve tambm aces dirigidas a pessoas com deficincia, a populaes desfavorecidas ou em risco e populao em geral. Promove Cursos de Educao e Formao de Adultos que conferem dupla certificao (escolar ao nvel do 12 ano e profissional de nvel 3) e faz reconhecimento, validao e certificao de competncias de nvel bsico e secundrio. Trabalha, ainda, no campo da preveno da doena e mental e da promoo da sade. Est oficialmente acreditada pelo IQF como entidade formadora. Centro de Recursos Especializados para a doena mental. Faz parte do Conselho Regional de Sade Mental, de vrios Conselhos Locais de Aco Social do Distrito de Faro e Scia fundadora da FNERDM. Tem em funcionamento vrias valncias: um Gabinete de Avaliao e Encaminhamento, um Centro de Reabilitao Profissional, dois Fruns Scio-Ocupacionais, uma Unidade de Vida Apoiada, um Centro Novas Oportunidades (inclusivo), um Gabinete de Educao e Formao de Adultos, um Gabinete de Apoio Colocao e Acompanhamento Ps-Colocao e um Gabinete de Apoio s Famlias. Natureza Jurdica: Associao sem fins lucrativos mbito Geogrfico: Nacional Objectivos: Promover o apoio e a integrao social da pessoa com doena mental;

Casa de Sade Rainha Santa Isabel

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

ASMAL59

Faro

Defender os direitos do doente mental; promover e defender a sade mental na comunidade; Promover o apoio e a integrao social de pessoas com deficincia, desfavorecidas ou em risco; Realizar aces de preveno da doena destinadas comunidade em geral; Desenvolver aces que visem melhorar as competncias tcnicas e/ou acadmicas dos recursos humanos, externos ou internos instituio, por forma a elevar o seu nvel de qualificao; Desenvolver outras aces no campo da solidariedade social. Viso/Misso: Promover a Sade Mental na Comunidade (Viso); Prestar Servios de qualidade e profissionalismo na promoo da sade mental, atravs da educao, formao, apoio e integrao social/profissional dos seus pblicos alvo (Misso). Valores: Solidariedade, justia, igualdade de oportunidades, defesa dos direitos dos doentes mentais, combate ao estigma e discriminao. Idades de Atendimento: Jovens (maiores de 16 anos) e adultos Sexo: Ambos Recursos Humanos: Equipas multidisciplinares afectas s vrias valncias. Apoios Especializados: Psicologia, Servio Social, Apoio procura de emprego. Outros Apoios: Programa de Apoio s Famlias (Psico-Educao, Apoio Psicolgico e Social), e Programa de Ajuda Alimentar a Carenciados

Contacto 1:

Centro de Reabilitao ProfissionalRua General Humberto Delgado, 5 8000-355 Faro Telef: 289 807 306 Fax: 289 807 306 e-mail: [email protected] Endereo web: www.asmal.org.pt Contacto 2:FaroReabilitao Psicossocial para a Sade Mental

ASMAL

Faro

Frum Scio-Ocupacional de FaroRua Aboim Ascenso, 47 8000-199 Faro Telef. 289 825 858 Fax: 289 807 306 e-mail: [email protected] Contacto 3:

Unidade de Vida Apoiada e Frum Scio-OcupacionalCasa da Horta, Areias de Almancil, Apartado 3697 8135-171 Almancil Telef.289 398 362 Fax: 289 807 306 e-mail: [email protected] Contacto 4:

Centro de Novas Oportunidades InclusivoLoteamento Industrial, Lote 6 8100-272 Loul Telef. 289 807 306 Fax: 289 807 306 e-mail: [email protected]

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ASMAL61

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional (2) Unidade de Vida Apoiada Apoio Integrao no Mercado de Trabalho Formao Profissional30 e 40 lugares 20 lugares

Santa Casa da Misericrdia de Albufeira Casa da PazA Casa da Paz constituda por duas valncias: Unidade de Vida Apoiada e Frum Scio-Ocupacional. Estas respostas foram inauguradas no dia 8 de Maro de 2000, situando-se na freguesia de Paderne. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Algarve Objectivos: A UVAP promove a integrao dos utentes atravs de uma estrutura residencial em programas de reabilitao psicossocial e/ou em programas scio-ocupacionais inseridos numa estrutura comunitria. O Frum tem como objectivo desenvolver actividades ocupacionais indutoras de autonomia do prprio e do relacionamento interpessoal, que promovam a reinsero scio-familiar e/ou profissional dos destinatrios e (cumulativamente ou em alternativa) a eventual integrao no mercado de trabalho. Idades de Atendimento: Desde os 16 anos Sexo: Ambos Recursos Humanos: Psiclogo, tcnico de servio social, monitores, ajudantes do estabelecimento de apoio a deficientes, cozinheiro, enfermeiro, vigilante nocturno.

Faro

ASMAL

Cursos: Secretariado e TrabalhoAdministrativo; Hotelaria e Restaurao, Floricultura e Jardinagem; Hotelaria e Restaurao, Operador deArmazm, Pastelaria/Padaria, Ajudante de Cozinha, Apoio familiar, Animador

Centro de Novas Oportunidades

Grupos de Auto-Ajuda Direccionados para as famlias Direccionados para os utilizadores Outros Servios/Respostas Servio de Atendimento, Avaliao Aces de Divulgao/Sensibilizao Formao para Tcnicos Outros Servios/Respostas

Gabinete de Apoio s famlias; Gabinete de Educao e Formao de Adultos; Gabinete de Apoio integrao e Acompanhamento ps-integrao.

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Casa da Paz63

Faro

Apoios Especializados: Psicologia e servio social Contacto: Apartado 54 Cerca Velha 8200-466 Paderne Telef. 289 368 567/69 Fax: 289 368 567 e-mail: [email protected]

UNIR Associao dos Doentes Mentais, Famlias e Amigos do Algarve

Faro

Casa da Paz

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional Unidade de Vida Apoiada Apoio Integrao no Mercado de Trabalho Formao Profissional Empresa(s) de Insero Emprego ProtegidoCursos: Jardinagem e Pastelaria reas: Jardinagem e Pastelaria reas: Jardinagem e Pastelaria 30 lugares 20 lugares

A UNIR um equipamento social destinado a pessoas com desvantagem transitria ou permanente de origem psquica, visando a sua reinsero scio-familiar e/ou profissional. Destina-se a adultos com doena psiquitrica grave estabilizada, tendencialmente crnica, com reduzida capacidade relacional e de integrao social.

Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Distrito de Faro Objectivos: Promover o apoio e a integrao social do indivduo doente mental assim como da prpria famlia; Promover apoio psicoteraputico individual e colectivo aos associados; Criar centros de apoio e estruturas afins como meio facilitador da plena participao social dos doentes mentais; Promover e defender a sade mental na comunidade; Promover cultural, social, desportiva e recreativamente os associados. Viso/Misso: Promover o apoio e a integrao social do indivduo doente mental assim como da prpria famlia.

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

UNIR65

Faro

Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos Sexo: Ambos Recursos Humanos: 1 Directora tcnica/Psicloga; 2 Psiclogas; 1 Tcnica de servio social; 1 Terapeuta ocupacional; 1 Animador scio-cultural; 1 Monitor de pintura; 1 administrativa; 1 auxiliar de limpeza; 1 Motorista Apoios Especializados: Apoio de Psicologia a todos os utentes, famlias e scios. Servio de Terapia Ocupacional e Servio Social Outros Apoios: Servio de transporte a todos os utentes originrios de localidades fora de cidade de Loul Contactos: Rua Geraldino Brites, Lote A6, Loja A e B 8100-583 Loul Telef. 289 41 11 31; Tlm. 91 93 55 660 Fax: 289 41 11 31 e-mail: [email protected] Endereo web: http://unir.com.sapo.pt Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional Grupos de Auto-Ajuda Direccionados para os utilizadores Direccionados para as famlias Outros Servios/Respostas Servio de Atendimento, Avaliao Apoio Domicilirio Aces de Divulgao/Sensibilizao Formao para Tcnicos Outros Servios/Respostas:Banco alimentar e banco de roupa 22 lugares

Casa de Sade Bento Menni (Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus)

UNIR

A Casa de Sade Bento Menni localiza-se na Guarda, gerida pelo Instituto das Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus e foi inaugurada em 1994. Dispe de 7 unidades de internamento, com uma lotao de 165 camas, sendo 10 para reabilitao psicossocial. A Casa de Sade d resposta a nvel de internamento, na sua grande maioria a doentes de evoluo prolongada, em que a integrao familiar e comunitria est comprometida. Beneficiamos ainda de servios scio-teraputicos e outros dispositivos, procurando uma maior qualidade na prestao de cuidados de sade e dar resposta s novas exigncias e solicitaes.

Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Distritos da Zona Centro (Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Viseu)

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

Casa de Sade Bento Menni67

Guarda

Faro

Casa de Sade Bento Menni

Viso/Misso: A Casa de Sade tem como misso a prestao de servios de sade integral a pessoas com doenas e ou perturbaes mentais, deficientes psquicos e ocasionalmente a pessoas com outras patologias e de acordo com o carisma hospitaleiro. reas de interveno: Psiquiatria, Psicogeriatria, Deficiencia Mental e Reabilitao Psicossocial. Valores: A nossa identidade, o que somos e realizamos na rea da sade, inspira-se e orienta-se pela Hospitalidade, que se expressa no acolhimento integral pessoa que sofre, modelo holstico de cuidar, exigncia de fazer bem o Bem, unindo cincia e caridade: Centralidade da Pessoa assistida; Respeito pela pessoa e sua dignidade, direitos valores e f; Empatia; Clima familiar e humano; Assistncia com qualidade e personalizada; Opo preferencial pelos mais pobres/solidariedade; e sensibilidade s novas pobrezas. Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos Sexo: Feminino Recursos Humanos: Pessoal assistencial (68) e no assistencial (31) Apoios Especializados: Psiquiatria, Medicina Interna, Estomatologia, Ginecologia, Psicologia, Servio Social, Psicopedagogia, Enfermagem, Fisioterapia, Psicomotricidade, Pastoral da Sade, Servios de Reabilitao

Contacto 2:

Residncia na Comunidade

Rua Tenente Pedro Joaquim N 6, 1 6300 Guarda Telef. 271 225 412

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Unidade de Vida Protegida Outros Servios/Respostas Aces de Divulgao/Sensibilizao Outros Servios/Respostas:5 lugares

O Departamento de Formao tem a seu cargo a formao para todo o pessoal da Instituio

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Casa de Sade Bento Menni69

Objectivos: O principal objectivo o tratamento e reabilitao de pessoas no mbito da Sade Mental e Psiquiatria, numa misso integral da pessoa e segundo o carisma e estilo assistencial hospitaleiro. Desenvolvem-se programas assistenciais e de reabilitao atravs do trabalho de equipa multidisciplinar centrado na pessoa, e que contempla os aspectos biolgicos, psquicos, sociais, humanos, espirituais e tico-relacionais.

Contacto 1:

Casa de Sade Bento Menni

Rua Jos dos Santos 6300-575 Guarda Telef. 271 200 840 / 96 986 44 90 Fax: 271 223 560 e-mail: [email protected] Endereo web: www.ihscj.pt

Guarda

Guarda

CEERDL Centro de Educao Especial Rainha D. Leonor

Leiria

Valores: Baseia a sua aco em valores universais e nas polticas europeias e nacionais de reabilitao e incluso. Destacam-se a universalidade dos Direitos Humanos; Igualdade de Condio; Co-responsabilidade, Cidadania e Participao social; Incluso Social; Igualdade de Oportunidades e Empowerment. Idades de Atendimento: Todas as idades Sexo: Ambos Recursos Humanos: Psiclogos, Socilogos, Tcnico de Servio Social, Educadores, Professores, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Terapeutas da Fala, Monitores, Formadores, Administrativos, Motoristas, Auxiliares, Voluntrios, entre outros. Contacto: Rua Dinant Cidade Nova 2500-325 Caldas da Rainha Telef. 262 840 050 Fax: 262 840 059 e-mail: [email protected] Endereo web: www.ceerdl.org (brevemente disponvel)

CEERDL

O Centro de Educao Especial Rainha D. Leonor uma cooperativa de Solidariedade Social, fundada em 1976, com equiparao a Instituio Particular de Solidariedade Social e Pessoa Colectiva de Utilidade Pblica. Desenvolve actividades com vista a promover a reabilitao e incluso social de grupos especialmente vulnerveis.

Natureza Jurdica: Cooperativa de Solidariedade Social mbito geogrfico: Caldas da Rainha, bidos, Cadaval e Bombarral Objectivos: Desenvolver respostas no mbito da educao especial, formao profissional, habilitao, ocupao e reabilitao, emprego, apoio residencial e do acesso sociedade da informao e conhecimento.

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

CEERDL71

Leiria

Viso/Misso: Prestar servios que promovam a qualidade de vida das pessoas que atende e das suas famlias e que possibilitem as condies de acesso aos seus direitos de cidados, em igualdade de oportunidades.

Respostas Disponibilizadas Apoio Integrao no Mercado de Trabalho Formao Profissional

Cursos de Hotelaria e Restaurao, Operador de Cermica, Serralheiro Civil, Operador de Jardinagem, Servios Auxiliares e Operador de Informtica

AASPS Associao de Apoio e Segurana Psico-SocialA AASPS uma Instituio Particular de Solidariedade Social de Utilidade Pblica, sem fins lucrativos e oficialmente reconhecida. Foi fundada em 1989 por um grupo de pais e familiares preocupados em organizar respostas e servios na Comunidade adequados e eficazes para as pessoas com problemas de sade mental. Natureza Jurdica: Associao - Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Lisboa e reas limtrofes Objectivos: Melhorar a qualidade de vida das pessoas com problemas de sade mental; Contribuir para a reabilitao, integrao social e profissional das mesmas; Defender os seus direitos; Promover aces contra a discriminao das pessoas com problemas de sade mental aos nveis educacional, de sade, social e profissional; Apoiar e informar as suas famlias; Sensibilizar a Comunidade para a Doena Mental. Viso/Misso: Tornar as pessoas com problemas de sade mental o mais autnomas possvel. Valores: Integrao e Solidariedade

CEERDL

Informao, Avaliao e Orientao Profissional, Apoio Colocao e Acompanhamento Ps-Colocao

Empresa de Insero Emprego Protegidorea: Jardinagem

rea de Restaurao e Lavandaria e Servios Auxiliares

Outros Servios/Respostas Servio de Atendimento, Avaliao Aces de Divulgao/Sensibilizao Outras informaes relevantes O CEERDL parceiro do Ncleo de Interveno na rea da Sade Mental (NIASM). Encontra-se em fase de apreciao de candidatura a criao de um frum scio-ocupacional. O Curso Cidadania e Participao (POPH Programa Operacional do Potencial Humano, Eixo 6.1. Formao para a Incluso) encontra-se em fase de implementao e tem como objectivo promover competncias pessoais e scio-profissionais de pessoas com diagnstico de doena mental (26 lugares).

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

AASPS73

Centro de Recursos Local

Lisboa

Leiria

Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos Sexo: AmbosLisboa

Recursos Humanos: 2 Psiclogas; 1 Tcnica de Servio Social; 1 Animador Scio-Cultural; 1 Administrativo; 2 Auxiliares de Limpeza Apoios Especializados: Psicologia Outros Apoios: Apoio domicilirio, Acompanhamento externo; Distribuio de cabazes alimentares. Contacto: Frum Scio-Ocupacional Rua do Cruzeiro, 194-B 1300-172 Lisboa (Ajuda) Telef. 213 630 884 e-mail: [email protected] Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional Outros Servios/Respostas Apoio Domicilirio18 lugares

ACARPS Associao Comunitria da Amadora para a Reabilitao PsicossocialInstituio de apoio a doentes do foro psiquitrico. Natureza Jurdica: Privada sem fins lucrativos mbito Geogrfico: Nacional Objectivos: Reinsero Social Idades de Atendimento: A partir dos 18 anos Sexo: Ambos Apoios Especializados: Psiclogo Clnico, Psiclogo da rea da Sade, monitores ocasionais (actividades ocupacionais) Contacto: Estrada de Alfragide, 34, r/c Dto. Buraca 2720-020 Amadora Telef. 214 715 054 Fax: 214 724 378 e-mail: [email protected] Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional Grupos de Auto-Ajuda Direccionados para os utilizadores Direccionados para a famlia Outros Servios/Respostas Servio de Atendimento, Avaliao

AASPS

17 lugares

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

ACARPS75

Lisboa

ACSMO Associao Comunitria de Sade Mental de Odivelas

Lisboa

ACSMO

Idades de Atendimento: Dos 17 aos 70 anos Sexo: Ambos Recursos Humanos: Tcnica Superior de Servio Social; Psicloga; Terapeuta Ocupacional; Monitora de Artes Plsticas; Cozinheira Apoios Especializados: Servio Social, Psicologia, Terapia Ocupacional A ACSMO uma Instituio Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, fundada em 1992. Desenvolve actividades ocupacionais indutoras de autonomia do utente e do relacionamento interpessoal, que promovam a Reinsero Scio-Familiar e/ou Profissional, bem como o equilbrio mental e valorizao pessoal. Procura-se, para tal, combater o isolamento social, promover hbitos de vida saudveis e comportamentos relacionais saudveis, estimular o convvio e o sentimento de pertena comunidade, ajudar a desenvolver as suas potencialidades criativas, artsticas e culturais, detectar precocemente eventuais situaes de recidiva da doena e encaminh-las para os centros de atendimento especializados, e combater de forma eficaz o processo de estigmatizao associado doena mental. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Odivelas Contacto: Rua Drio Cannas, n 4, 3 Dto 2675-325 Odivelas Telef. 219 341 138 e-mail: [email protected]

Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional25 lugares

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

ACSMO77

Viso/Misso: Interveno Comunitria; Reabilitao e Reinsero Scio-Familiar e/ou Profissional

Lisboa

Objectivos: Reinsero Social e Comunitria do indivduo com doena mental atravs da sensibilizao dos diversos agentes da vida social para as suas capacidades, potencialidades e necessidades.

ADEB

Lisboa

A Associao de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares, (ADEB), foi fundada, em 5 de Junho de 1991, por um grupo de doentes, familiares, mdicos e tcnicos de sade mental, tendo a escritura notarial sido lavrada em 21 de Agosto de 1991. Est registada na Direco Geral de Aco Social, com o n. 18/93, em 19 de Fevereiro de 1993, como Instituio Particular de Solidariedade Social, de utilidade pblica, com fins de sade. A Associao de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB) tem Sede Nacional em Lisboa, Delegao na Regio Norte (Porto), Delegao na Regio Centro (Coimbra) e ncleo na Regio do Alentejo (vora).

Viso/Misso: Reabilitao Psicossocial, Educao para a Sade Mental, Apoio Clula Familiar, Servio de Apoio Domicilirio (SAD), Banco Alimentar, Frum Scio-Ocupacional (FSO), Apoio e Orientao Profissional, Aconselhamento Jurdico, Actividades Culturais e Recreativas, Actividades Formativas e Pedaggicas, Intercmbio com Federaes, Unies e Associaes Nacionais e Internacionais. Idades de Atendimento: Maiores de 10 anos Sexo: Ambos Recursos Humanos: Psiclogos Clnicos, Administrativos, Telefonista, Advogado, Assistente Social, Informtico. Apoios Especializados: Aconselhamento jurdico

Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Nacional Objectivos: A reabilitao psicossocial com vista a desenvolver e conservar o equilbrio da pessoa com doena mental;

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Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

ADEB79

Lisboa

ADEB Associao de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares

Promover aces de educao mdica especializada, junto da comunidade, divulgando conhecimentos sobre a doena mental; Apoiar a clula familiar facultando informaes para a justa integrao do paciente, bem como a sua estabilidade; Apoiar e orientar os utentes desempregados na insero ou reinsero profissional, em cooperao com os Centros de Emprego; Criar um Frum Scio-Ocupacional permitindo s pessoas em reabilitao o desenvolvimento de competncias e aptides sociais, artsticas e vocacionais, cruciais a uma positiva recuperao e realizao de um projecto de vida; Implementar o Apoio Domicilirio Integrado, tendo em vista assistir e acompanhar a pessoa no domiclio visando adquirir autonomia, recuperao de aptides essenciais para viver com sade e qualidade de vida.

Contacto 1:

Sede NacionalLisboa

Br. Dr. Alfredo Bensade - Rua Costa Malheiro, Lote C - C2 e C3, Loja A 1800-174 Lisboa Telef. 218 540 740/8 Fax: 218 540 749 e-mail: [email protected] Endereo Web: www.adeb.pt Contacto 2:

ADEB

Delegao Norte

Aconselhamento jurdico, apoio clula familiar (Famlia Informada e Apoiada), apoio a adolescentes com distrbios de humor, sesses dirias de Apoio Psicossocial, apoio telefnico (SOS ADEB), sesses psicopedaggicas, grupo de Teatro, grupo musical (Nota contra Nota, espao Arte), Grupo Desportivo.

Rua Jlio Dinis, 748 - 5 sala 507 e 508 4050-321 Porto Telef. e Fax: 226 066 414 e-mail:[email protected] Endereo Web: www.adeb.pt Contacto 3:

Outras informaes relevantes A ADEB publica trimestralmente a revista BIPOLAR. Esta de distribuio gratuita para associados, familiares e tcnicos de sade. No site www.adeb.pt esto disponveis para download diversas brochuras de esclarecimento e recursos em vrias temticas da Sade Mental.

Delegao Centro

Rua Central n 82 - Mesura - St Clara 3040-197 Coimbra Telef. 239 812 574 Fax: 239 810 611 e-mail: [email protected] Endereo Web: www.adeb.pt Respostas Disponibilizadas Apoio Scio-Ocupacional e Residencial Frum Scio-Ocupacional Grupos de Auto-Ajuda Direccionados para os utilizadores Direccionados para as famlias80Guia de Recursos

40 lugares

Reabilitao Psicossocial para a Sade Mental

ADEB81

Outros Servios/Respostas Servio de Atendimento, Avaliao Apoio Domicilirio Centro Comunitrio Aces de Divulgao/Sensibilizao Formao para Tcnicos Outros Servios/Respostas

Lisboa

AEAPE Associao de Educao e Apoio na Esquizofrenia

Lisboa

AEAPE

A AEAPE foi criada em 10 de Maio de 2002, tendo a Assembleia de Fundadores aprovado os respectivos estatutos e eleito os corpos gerentes para o trinio 2002/2004. A escritura notarial da Associao teve lugar no dia 10 de Julho de 2002, no cartrio notarial de Ansio, tendo posteriormente sido publicados os seus Estatutos no Dirio da Repblica. Em 2004 foi reconhecida oficialmente como Instituio Particular de Solidariedade Social com fins de sade, tutelada pelo Ministrio da Sade. Natureza Jurdica: Instituio Particular de Solidariedade Social mbito Geogrfico: Nacional Objectivo Geral: O apoio a pessoas com esquizofrenia e suas famli