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Guião de produção de programas de rádio sobre TARV Pediátrico

Guião de produção de programas de rádio sobre TARV Pediátrico · cos em matéria de PTV e TARV pediátrico, de modo a asse-gurar que a comunicação com a audiência seja de

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Guião de produção de programas de rádio sobre TARV Pediátrico

TRATAMENTO

ANTIRETROVIRAL

PEDIÁTRICO

GUIÃO TEMÁTICOPARA PRODUTORES DE RÁDIO

Original produzido por: TTPC e UNICEF

Desing gráfico e ilustrações: Layout, ideias e conceitos

Redacção: Cristina Cambule, Dida Pinho, Felisberto Massingue,Mário Marrengula e Názera Nangy

Apoio técnico: Benilde Nhalivilo, Dezi Mahotas, Dulce Nhacuongue; Massimiliano Sani

©UNICEF, 2014

Revisão e adaptação: MISAU/DNAM - Grupo de Comunicação Integrado de "PTV/TARV Pediátrico"

Actualização técnica: UNICEF e JHUCCP

©UNICEF, 2016

"Este guião foi adaptado pelo Ministério da Saúde para ser usado pelos produtores de rádio e profissionais da comunicação social. O conteúdo original deste material foi produzido pela Associação Tchova-Tchova (TTPC) em parceria com o UNICEF. A adapatação deste material foi possível graças ao apoio do PEPFAR, através da USAID, no âmbito da iniciativa de Aceleração do Tratamento do HIV em Crianças (ACT)."

TRATAMENTO

ANTIRETROVIRAL

PEDIÁTRICO

GUIÃO TEMÁTICOPARA PRODUTORES DE RÁDIO

Original produzido por: TTPC e UNICEF

Desing gráfico e ilustrações: Layout, ideias e conceitos

Redacção: Cristina Cambule, Dida Pinho, Felisberto Massingue,Mário Marrengula e Názera Nangy

Apoio técnico: Benilde Nhalivilo, Dezi Mahotas, Dulce Nhacuongue; Massimiliano Sani

©UNICEF, 2014

Revisão e adaptação: MISAU/DNAM - Grupo de Comunicação Integrado de "PTV/TARV Pediátrico"

Actualização técnica: UNICEF e JHUCCP

©UNICEF, 2016

"Este guião foi adaptado pelo Ministério da Saúde para ser usado pelos produtores de rádio e profissionais da comunicação social. O conteúdo original deste material foi produzido pela Associação Tchova-Tchova (TTPC) em parceria com o UNICEF. A adapatação deste material foi possível graças ao apoio do PEPFAR, através da USAID, no âmbito da iniciativa de Aceleração do Tratamento do HIV em Crianças (ACT)."

ACRÓNIMOS

ARV AntiRetrovirais

CD4 Células de Defesa

CCR Consultas da Criança em Risco

ETV Eliminação da Transmissão Vertical

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana

INSIDA Inquérito Nacional de Prevalência, riscos

comportamentais e informação sobre o HIV e SIDA em

Moçambique.

MISAU Ministério da Saúde

OCB Organização de base comunitária

ONG Organização Não-Governamental

ONU/SIDA Organização das Nações Unidas para o Combate ao

HIV/SIDA

PTV Prevenção da Transmissão Vertical

PPE Profilaxia Pós Exposição

PVHS Pessoas Vivendo com o HIV e SIDA

SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

TARV Tratamento Antiretroviral

RN Recém-Nascido

TV Transmissão Vertical

US Unidade Sanitária

INTRODUÇÃO

Moçambique ainda esta ser afectado pela epidemia do HIV/

SIDA com uma taxa de prevalência de cerca de 11,3%

(INSIDA,

2009). Em Moçambique a rádio é o método mais efectivo de

disseminação de informação e as Rádios Comunitárias po-

dem ter um contributo grande na transmissão de conte-

údos de vários formatos de programas sobre o HIV que pro-

movam a mudança de comportamento e de normas sociais

que propiciem a propagação do HIV, bem como promover o

uso dos serviços de saúde e adesão aos mesmos.

Este manual pretende apoiar os produtores de rádio no de-

senvolvimento de programas radiofónicos sobre saúde e,

mais especificamente sobre Prevenção da Transmissão Ver-

tical (PTV) e sobre o Tratamento dos Anti-retrovirais para

crianças (TARV Pediátrico).

Com a disponibilidade de novos serviços clínicos na área do

HIV/ SIDA precisamos melhorar os conhecimentos técni-

cos em matéria de PTV e TARV pediátrico, de modo a asse-

gurar que a comunicação com a audiência seja de boa quali-

dade.

Desse modo, nossa intenção é trazer informação tecnica-

mente correcta e metodologia para a produção de Progra-

mas de Rádio que possam transmitir informação clara en-

quanto agentes de promoção da saúde e de comportamen-

tos saudáveis, melhorando assim, o acesso e retenção da au-

diência aos serviços de saúde.

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ACRÓNIMOS

ARV AntiRetrovirais

CD4 Células de Defesa

CCR Consultas da Criança em Risco

ETV Eliminação da Transmissão Vertical

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana

INSIDA Inquérito Nacional de Prevalência, riscos

comportamentais e informação sobre o HIV e SIDA em

Moçambique.

MISAU Ministério da Saúde

OCB Organização de base comunitária

ONG Organização Não-Governamental

ONU/SIDA Organização das Nações Unidas para o Combate ao

HIV/SIDA

PTV Prevenção da Transmissão Vertical

PPE Profilaxia Pós Exposição

PVHS Pessoas Vivendo com o HIV e SIDA

SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

TARV Tratamento Antiretroviral

RN Recém-Nascido

TV Transmissão Vertical

US Unidade Sanitária

INTRODUÇÃO

Moçambique ainda esta ser afectado pela epidemia do HIV/

SIDA com uma taxa de prevalência de cerca de 11,3%

(INSIDA,

2009). Em Moçambique a rádio é o método mais efectivo de

disseminação de informação e as Rádios Comunitárias po-

dem ter um contributo grande na transmissão de conte-

údos de vários formatos de programas sobre o HIV que pro-

movam a mudança de comportamento e de normas sociais

que propiciem a propagação do HIV, bem como promover o

uso dos serviços de saúde e adesão aos mesmos.

Este manual pretende apoiar os produtores de rádio no de-

senvolvimento de programas radiofónicos sobre saúde e,

mais especificamente sobre Prevenção da Transmissão Ver-

tical (PTV) e sobre o Tratamento dos Anti-retrovirais para

crianças (TARV Pediátrico).

Com a disponibilidade de novos serviços clínicos na área do

HIV/ SIDA precisamos melhorar os conhecimentos técni-

cos em matéria de PTV e TARV pediátrico, de modo a asse-

gurar que a comunicação com a audiência seja de boa quali-

dade.

Desse modo, nossa intenção é trazer informação tecnica-

mente correcta e metodologia para a produção de Progra-

mas de Rádio que possam transmitir informação clara en-

quanto agentes de promoção da saúde e de comportamen-

tos saudáveis, melhorando assim, o acesso e retenção da au-

diência aos serviços de saúde.

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INDICE

PARTE 1:

Sobre o guião para produtores de rádio

O que é o Guião para Produtores de Rádio?

O que queremos alcançar?

A quem é dirigido este guião?

Como usar este guião?

PARTE 2:

Fichas de apoio para produção de programas de rádio - TARV Pediátrico

Ficha de Apoio 1: O que é TARV pediátrico

lExemplos de programas - TARV Pediátrico

lMini-diálogo

Ficha de Apoio 2: Como o HIV é transmitido da mãe para o filho

Ficha de Apoio 3: Quando a criança foi infectada pelo HIV

Ficha de Apoio 4: Quando o TARV Pediátrico foi indicado

lDebate Radiofónico - TARV pediátrico

Ficha de Apoio 5: Revelação da infecção pelo HIV para a criança

Ficha de Apoio 6: Barreiras que impedem o cumprimento do TARV Pediátrico

Ficha de Apoio 7: Passos Chave para o sucesso do TARV Pediátrico

Ficha de Apoio 8: Comportamentos a serem promovidos

Ficha de Apoio 9: Mensagens Chave

l Debate Radiofónico

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INDICE

PARTE 1:

Sobre o guião para produtores de rádio

O que é o Guião para Produtores de Rádio?

O que queremos alcançar?

A quem é dirigido este guião?

Como usar este guião?

PARTE 2:

Fichas de apoio para produção de programas de rádio - TARV Pediátrico

Ficha de Apoio 1: O que é TARV pediátrico

lExemplos de programas - TARV Pediátrico

lMini-diálogo

Ficha de Apoio 2: Como o HIV é transmitido da mãe para o filho

Ficha de Apoio 3: Quando a criança foi infectada pelo HIV

Ficha de Apoio 4: Quando o TARV Pediátrico foi indicado

lDebate Radiofónico - TARV pediátrico

Ficha de Apoio 5: Revelação da infecção pelo HIV para a criança

Ficha de Apoio 6: Barreiras que impedem o cumprimento do TARV Pediátrico

Ficha de Apoio 7: Passos Chave para o sucesso do TARV Pediátrico

Ficha de Apoio 8: Comportamentos a serem promovidos

Ficha de Apoio 9: Mensagens Chave

l Debate Radiofónico

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PARTE1sobre o guião

para produtores de rádio

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PARTE1sobre o guião

para produtores de rádio

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Como usar este guião?

Este Guião está dividido em 2 Partes que cobrem os assuntos principais a considerar ao usar a rádio como um instrumento de informação, educação e comunicação para a promoção do Tratamento Anti-retroviral Pediátrico.

Parte 1: Sobre o Guião para produtores de rádio

A primeira parte do Guião está destinada a orientar os profissionais de rádio sobre os objectivos da ferramenta, público-alvo e a maneira como pode ser usada.

Antes de planificar produzir um Programa de rádio específico para abordar o Tratamento Anti-retroviral Pediátrico, sugere-se que todo o Guião seja lido. Isso vai permitir compreender melhor a ferramenta e escolher entre as pro-postas aqui colocadas, aquelas que sejam mais adequadas ao seu contexto e aos recursos que a rádio tem disponível.

Parte 2: Prioridades do país para a Prevenção da Transmissão Vertical (PTV)

Nesta secção você vai encontrar conteúdos de referência em forma de Fichas de Apoio que podem ser usadas como fonte de pesquisa para produ-ção dos Programas. Elas são o material de referência temático que permi-tem consultar informações sobre o tema a ser abordado em cada Programa. Elas também podem ajudar na escolha dos temas com base nos conteúdos que se quer abordar em cada Programa.

Nesta parte do Guião também são apresentados alguns exemplos de como abordar os conteúdos mais importantes sobre TARV Pediátrico.

O que é o guião para produtores de rádio?

O que queremos alcançar?

A quem é dirigido este guião?

O Guião para produtores de Rádio é um instrumento orientador para concepçãode programas radiofónicos tendo como exemplo formatos variados com o objectivode divulgar mensagens educativas voltadas para a mudança de comportamento epromoção de serviços de saúde fornecidos no âmbito da prevenção e mitigação dosefeitos do HIV e SIDA em Moçambique.

lOferecer instrumentos práticos para produção de programas temáticos de rádio como forma de contribuir para melhoria das acções de Tratamento Antiretroviral Pediátrico - TARV Pediátrico;

lEncorajar a maior ligação entre as rádios, os profissionais da área de saúde e a comu-nidade;

lAjudar locutores locais e os trabalhadores da saúde, a fazer o melhor uso da Rádio para transmitir informação, ideias, conceitos, atitudes e técnicas relevantes para enfrentar o HIV/SIDA e evitar a sua disseminação na comunidade.

lProfissionais de rádio (directores, editores, repórteres e produtores envolvidos na disseminação de informações sobre o HIV/SIDA;

lJornalistas envolvidos na cobertura de assuntos relacionados com o HIV/ SIDA;

lGestores e pessoal de comunicação das organizações que trabalham no apoio e cui-dados de pessoas vivendo com o HIV/SIDA;

lOrganizações Não-Governamentais (ONGs) e Departamentos Governamentais;

Os profissionais de rádio, mesmo que tenham pouca ou nenhuma

experiência de produção de programas de educação em saúde, ou

aqueles que trabalham numa organização vocacionada para a saúde,

mas que nunca tenham usado a Rádio, poderão fazer uso deste

Guião, seja para produzir seus próprios programas, ou para orientar e

acompanhar o processo de produção de programas de comunicação

em saúde.

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Como usar este guião?

Este Guião está dividido em 2 Partes que cobrem os assuntos principais a considerar ao usar a rádio como um instrumento de informação, educação e comunicação para a promoção do Tratamento Anti-retroviral Pediátrico.

Parte 1: Sobre o Guião para produtores de rádio

A primeira parte do Guião está destinada a orientar os profissionais de rádio sobre os objectivos da ferramenta, público-alvo e a maneira como pode ser usada.

Antes de planificar produzir um Programa de rádio específico para abordar o Tratamento Anti-retroviral Pediátrico, sugere-se que todo o Guião seja lido. Isso vai permitir compreender melhor a ferramenta e escolher entre as pro-postas aqui colocadas, aquelas que sejam mais adequadas ao seu contexto e aos recursos que a rádio tem disponível.

Parte 2: Prioridades do país para a Prevenção da Transmissão Vertical (PTV)

Nesta secção você vai encontrar conteúdos de referência em forma de Fichas de Apoio que podem ser usadas como fonte de pesquisa para produ-ção dos Programas. Elas são o material de referência temático que permi-tem consultar informações sobre o tema a ser abordado em cada Programa. Elas também podem ajudar na escolha dos temas com base nos conteúdos que se quer abordar em cada Programa.

Nesta parte do Guião também são apresentados alguns exemplos de como abordar os conteúdos mais importantes sobre TARV Pediátrico.

O que é o guião para produtores de rádio?

O que queremos alcançar?

A quem é dirigido este guião?

O Guião para produtores de Rádio é um instrumento orientador para concepçãode programas radiofónicos tendo como exemplo formatos variados com o objectivode divulgar mensagens educativas voltadas para a mudança de comportamento epromoção de serviços de saúde fornecidos no âmbito da prevenção e mitigação dosefeitos do HIV e SIDA em Moçambique.

lOferecer instrumentos práticos para produção de programas temáticos de rádio como forma de contribuir para melhoria das acções de Tratamento Antiretroviral Pediátrico - TARV Pediátrico;

lEncorajar a maior ligação entre as rádios, os profissionais da área de saúde e a comu-nidade;

lAjudar locutores locais e os trabalhadores da saúde, a fazer o melhor uso da Rádio para transmitir informação, ideias, conceitos, atitudes e técnicas relevantes para enfrentar o HIV/SIDA e evitar a sua disseminação na comunidade.

lProfissionais de rádio (directores, editores, repórteres e produtores envolvidos na disseminação de informações sobre o HIV/SIDA;

lJornalistas envolvidos na cobertura de assuntos relacionados com o HIV/ SIDA;

lGestores e pessoal de comunicação das organizações que trabalham no apoio e cui-dados de pessoas vivendo com o HIV/SIDA;

lOrganizações Não-Governamentais (ONGs) e Departamentos Governamentais;

Os profissionais de rádio, mesmo que tenham pouca ou nenhuma

experiência de produção de programas de educação em saúde, ou

aqueles que trabalham numa organização vocacionada para a saúde,

mas que nunca tenham usado a Rádio, poderão fazer uso deste

Guião, seja para produzir seus próprios programas, ou para orientar e

acompanhar o processo de produção de programas de comunicação

em saúde.

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PARTE 2ficha de apoiopara produçãode programas

TratamentoAntiretroviralPediátrico

Nesta parte do guião irá encontrar conteúdos de referência em forma de Fichas de Apoio que podem ser usadas como fonte de pesquisa

para produção dos Programas sobre TARV pediátrico e formas de transmissão do HIV da mãe para o filho. As fichas são o material de referência temático que permitem con-

sultar informações sobre o tema a ser abordado em programas específicos. As fichas também podem ajudar na escolha dos temas com base nos conteúdos que se quer abordar em cada Pro-

grama.

Esta parte do Guião também apresenta alguns exemplos de como abordar os conteúdos mais importantes sobre TARV Pediátrico.

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PARTE 2ficha de apoiopara produçãode programas

TratamentoAntiretroviralPediátrico

Nesta parte do guião irá encontrar conteúdos de referência em forma de Fichas de Apoio que podem ser usadas como fonte de pesquisa

para produção dos Programas sobre TARV pediátrico e formas de transmissão do HIV da mãe para o filho. As fichas são o material de referência temático que permitem con-

sultar informações sobre o tema a ser abordado em programas específicos. As fichas também podem ajudar na escolha dos temas com base nos conteúdos que se quer abordar em cada Pro-

grama.

Esta parte do Guião também apresenta alguns exemplos de como abordar os conteúdos mais importantes sobre TARV Pediátrico.

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O TARV pediátrico é o tratamento anti-retroviral administrado a crianças diagnosticadas seropositivas que tem como principal objectivo controlar a multiplicação do vírus, garantindo uma melhor qualidade de vida.

Para que o tratamento seja eficaz é necessário garantir uma boa adesão, ou seja aceitação por parte dos cuidadores acerca do diagnóstico, toma correcta da medicação e ida regular à Unidade Sanitária para controlo de rotina.

Para tal, os cuidadores (pai, mãe ou outra pessoa responsável pelo cuidado directo da criança) necessitam de apoio psicossocial para lidarem com a situação de forma positiva e entendam que é possível que a criança cresça normalmente como qualquer outra sem HIV, desde que se siga correctamente com as recomendações.

A Transmissão Vertical (TV) é a transmissão do vírus do HIV da mulher vivendo com o HIV/ SIDA para o seu bebé, durante a gravidez, parto ou o período do aleitamento materno

A PTV - Prevenção da Transmissão Vertical é um programa de Prevenção oferecido nas unidades sanitárias ás mulheres grávidas ou lactantes seropositivas com objectivo de reduzir o risco de transmissão do vírus do HIV de mãe para bebé.

É importante que a família da mulher seja também

envolvida, principalmente o seu parceiro e sua

sogra, pois estes têm uma grande influência na

tomada de decisão para que a mulher (grávida ou

que está a amamentar) cumpra com as

recomendações do PTV.

Ficha de Apoio 1:

Ideias para produção de um Rádio Magazine

sobre o TARV Pediátrico

Muitas pessoas não sabem que uma criança pode nascer com vírus do HIV ou pode contrair durante o parto ou amamentação, por isso não sabem da

existência do TARV Pediátrico;

lApesar da rádio Magazine ser uma revista que utiliza várias formas de comunicação, tenha atenção para que ela tenha um tema central a cada Pro-grama;

lFaça selecção do tema, conforme a Ficha de Apoio 1;

lEscolha músicas que a audiência cos-tuma ouvir, principalmente aquelas relacionados com nascimento saudá-vel. Valorize as manifestações cultu-rais locais;

lNo mesmo Programa, trate o tema cen-tral e traga variações sobre os mesmo tema, como por exemplo: opiniões da pessoas sobre existência ou não do HIV em bebés e tipo de tratamento que podem receber;

lFaça uma entrevista com alguns mem-bros da comunidade ou bairro e traga o seu conhecimento sobre este assunto em forma de vox pop;

lTraga serviços de utilidade pública, como a divulgação dos serviços de saúde da sua da criança;

lÉ possível fazer uma reportagem na Unidade Sanitária ou com um/a espe-cialista, onde os profissionais podem explicar o que é o TARV pediátrico e exemplos de crianças em tratamento.

lUtilize inquéritos. Um inquérito deve ter uma pergunta para qual a audiência deve responder SIM ou NÃO, como por exemplo: as crianças recém-nascidas podem estar infectadas pelo HIV?

lPode-se ainda abrir uma linha telefóni-ca para ouvir as várias opiniões, mas garanta , que até o final do programa um/a profissional de saúde, ou um/a especialista esclareça sobre a necessi-dade de fazer o TARV em todas as cri-anças que são testadas HIV positivo;

lLembre que o seu principal objectivo e trazer questões que aumentem o conhecimento sobre a existência do TARV pediátrico e a importância da mulher fazer o pré-natal desde o momento do diagnostico.

Comunicando na Rádio sobre o TARV Pediátrico

O que é o TARV Pediátrico

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O TARV pediátrico é o tratamento anti-retroviral administrado a crianças diagnosticadas seropositivas que tem como principal objectivo controlar a multiplicação do vírus, garantindo uma melhor qualidade de vida.

Para que o tratamento seja eficaz é necessário garantir uma boa adesão, ou seja aceitação por parte dos cuidadores acerca do diagnóstico, toma correcta da medicação e ida regular à Unidade Sanitária para controlo de rotina.

Para tal, os cuidadores (pai, mãe ou outra pessoa responsável pelo cuidado directo da criança) necessitam de apoio psicossocial para lidarem com a situação de forma positiva e entendam que é possível que a criança cresça normalmente como qualquer outra sem HIV, desde que se siga correctamente com as recomendações.

A Transmissão Vertical (TV) é a transmissão do vírus do HIV da mulher vivendo com o HIV/ SIDA para o seu bebé, durante a gravidez, parto ou o período do aleitamento materno

A PTV - Prevenção da Transmissão Vertical é um programa de Prevenção oferecido nas unidades sanitárias ás mulheres grávidas ou lactantes seropositivas com objectivo de reduzir o risco de transmissão do vírus do HIV de mãe para bebé.

É importante que a família da mulher seja também

envolvida, principalmente o seu parceiro e sua

sogra, pois estes têm uma grande influência na

tomada de decisão para que a mulher (grávida ou

que está a amamentar) cumpra com as

recomendações do PTV.

Ficha de Apoio 1:

Ideias para produção de um Rádio Magazine

sobre o TARV Pediátrico

Muitas pessoas não sabem que uma criança pode nascer com vírus do HIV ou pode contrair durante o parto ou amamentação, por isso não sabem da

existência do TARV Pediátrico;

lApesar da rádio Magazine ser uma revista que utiliza várias formas de comunicação, tenha atenção para que ela tenha um tema central a cada Pro-grama;

lFaça selecção do tema, conforme a Ficha de Apoio 1;

lEscolha músicas que a audiência cos-tuma ouvir, principalmente aquelas relacionados com nascimento saudá-vel. Valorize as manifestações cultu-rais locais;

lNo mesmo Programa, trate o tema cen-tral e traga variações sobre os mesmo tema, como por exemplo: opiniões da pessoas sobre existência ou não do HIV em bebés e tipo de tratamento que podem receber;

lFaça uma entrevista com alguns mem-bros da comunidade ou bairro e traga o seu conhecimento sobre este assunto em forma de vox pop;

lTraga serviços de utilidade pública, como a divulgação dos serviços de saúde da sua da criança;

lÉ possível fazer uma reportagem na Unidade Sanitária ou com um/a espe-cialista, onde os profissionais podem explicar o que é o TARV pediátrico e exemplos de crianças em tratamento.

lUtilize inquéritos. Um inquérito deve ter uma pergunta para qual a audiência deve responder SIM ou NÃO, como por exemplo: as crianças recém-nascidas podem estar infectadas pelo HIV?

lPode-se ainda abrir uma linha telefóni-ca para ouvir as várias opiniões, mas garanta , que até o final do programa um/a profissional de saúde, ou um/a especialista esclareça sobre a necessi-dade de fazer o TARV em todas as cri-anças que são testadas HIV positivo;

lLembre que o seu principal objectivo e trazer questões que aumentem o conhecimento sobre a existência do TARV pediátrico e a importância da mulher fazer o pré-natal desde o momento do diagnostico.

Comunicando na Rádio sobre o TARV Pediátrico

O que é o TARV Pediátrico

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Exemplos de programas - TARV Pediátrico

Mini-diálogo - Tratamento Antiretroviral Pediátrico

Tema: Apoio do marido no tratamento

Objectivo de comunicação: Aumentar o nível de conhecimento dos homens com idades entre 30 e 40 anos sobre a importância do envolvimento do homem no tratamento antiretroviral do seu filho.

Comportamento a ser promovido: Homem que ama cuida da sua família.

Material de Apoio: Ficha de Apoio 1.

Duração: Variável.

Data e Hora da emissão: 5 Minutos 43 segundos.

Nome do Programa: “Vivendo e Aprendendo”

Formato: Mini - diálogo com duas personagens.

[efeito sonoro, música ou umas batucadas associadas ao nome do programa: “Vivendo Aprendendo”]. O Efeito sonoro deverá acom-panhar todo o programa, aumentando ou diminuindo com a pre-sença ou ausência da voz. O ambiente em que decorre este progra-ma é rural num lugar onde há movimento de pessoas.

Indicativo sonoro que identifica o programa

60 seg.

O efeito sonoro deve ser constituído por elementos de onde decor-re o encontro entre as personagens do mini-dialogo.

Efeito sonoro do ambiente aumentado e em seguida diminui para entrar a fala10 seg.

Matusse: Oooiiii… Bila, (som de aperto de mão entre Matusse e Bila). Como vai? Ontem fui forçado a acompanhar o bebé ao hospi-tal com minha senhora acompanhe!..."

Matusse30 seg.

Primeira fala do Matusse onde saúda o Bila com um efeito de fundo

Bila: (Admirado) Forçado como Matusse! Não estou a te perce-ber!?

Bila responde a colocação do Matusse Bila15 seg.

Matusse: Hawe Bila, está a ver duas pessoas acompanharem um único bebé, recém-nascido para o hospital para ir levantar medica-mento? Deixar de vir trabalhar para ter pão em casa...

Matusse esclarece sua preocupação Matusse45 seg.

Bila: Matusse! Um pai que realmente gosta da sua família, sua espo-sa e seus filhos acompanha a saúde deles. Ir com tua esposa acom-panharem o bebé para buscar medicamento permite que você como pai saiba das orientações, como, por exemplo, a hora que deve se dar medicamento ao bebé e apoiar a mãe em casa. Alias, pode chegar a hora de tomar medicamento quando a mãe ainda não voltou do mercado e você pode dar o medicamento, contribuin-do assim para a saúde da criança. Não é por acaso que os profissio-nais de saúde pedem a presença dos pais no acompanhamento da vida das suas crianças.

Bila deve intervir para responder as preocupações do Matusse

Bila120 seg.

Bila: Matusse! Isso é para nosso bem, da nossa família, imagine nascer Bilas doentes, fracos…! Quem paga mais tarde és tu…, eu acompanho meus filhos, incluindo minha esposa.

Bila salienta a importância dos benefícios do envolvimento do Bila na vida do BebéBila

10 seg.

Matusse: Mas …Matusse mostra se espan- tado, mas convencido

Matusse5 seg.

Bila: Mas, o que Bila? Pense bem. Só sais a ganhar com isso pá!

Bila5 seg.

Matusse: (Convencido, ainda que se mostra resistente) Está bem!!!!!

Matusse2 seg.

Matusse rende-se as evidencia

[efeito sonoro, música ou umas batucadas associadas ao nome do programa]

Indicativo sonoro que identifica o programaFim

2 seg.

Acabamos de ouvir o programa “Vivendo Aprendendo” que espe-ramos ter contribuído para esclarecer, através das experiências apresentadas sobre a importância da participação do homem nos cuidados do bebé.

Narrador/Locutor5 seg.

Exemplos das falas do diálogoOrientaçãoDuração

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Exemplos de programas - TARV Pediátrico

Mini-diálogo - Tratamento Antiretroviral Pediátrico

Tema: Apoio do marido no tratamento

Objectivo de comunicação: Aumentar o nível de conhecimento dos homens com idades entre 30 e 40 anos sobre a importância do envolvimento do homem no tratamento antiretroviral do seu filho.

Comportamento a ser promovido: Homem que ama cuida da sua família.

Material de Apoio: Ficha de Apoio 1.

Duração: Variável.

Data e Hora da emissão: 5 Minutos 43 segundos.

Nome do Programa: “Vivendo e Aprendendo”

Formato: Mini - diálogo com duas personagens.

[efeito sonoro, música ou umas batucadas associadas ao nome do programa: “Vivendo Aprendendo”]. O Efeito sonoro deverá acom-panhar todo o programa, aumentando ou diminuindo com a pre-sença ou ausência da voz. O ambiente em que decorre este progra-ma é rural num lugar onde há movimento de pessoas.

Indicativo sonoro que identifica o programa

60 seg.

O efeito sonoro deve ser constituído por elementos de onde decor-re o encontro entre as personagens do mini-dialogo.

Efeito sonoro do ambiente aumentado e em seguida diminui para entrar a fala10 seg.

Matusse: Oooiiii… Bila, (som de aperto de mão entre Matusse e Bila). Como vai? Ontem fui forçado a acompanhar o bebé ao hospi-tal com minha senhora acompanhe!..."

Matusse30 seg.

Primeira fala do Matusse onde saúda o Bila com um efeito de fundo

Bila: (Admirado) Forçado como Matusse! Não estou a te perce-ber!?

Bila responde a colocação do Matusse Bila15 seg.

Matusse: Hawe Bila, está a ver duas pessoas acompanharem um único bebé, recém-nascido para o hospital para ir levantar medica-mento? Deixar de vir trabalhar para ter pão em casa...

Matusse esclarece sua preocupação Matusse45 seg.

Bila: Matusse! Um pai que realmente gosta da sua família, sua espo-sa e seus filhos acompanha a saúde deles. Ir com tua esposa acom-panharem o bebé para buscar medicamento permite que você como pai saiba das orientações, como, por exemplo, a hora que deve se dar medicamento ao bebé e apoiar a mãe em casa. Alias, pode chegar a hora de tomar medicamento quando a mãe ainda não voltou do mercado e você pode dar o medicamento, contribuin-do assim para a saúde da criança. Não é por acaso que os profissio-nais de saúde pedem a presença dos pais no acompanhamento da vida das suas crianças.

Bila deve intervir para responder as preocupações do Matusse

Bila120 seg.

Bila: Matusse! Isso é para nosso bem, da nossa família, imagine nascer Bilas doentes, fracos…! Quem paga mais tarde és tu…, eu acompanho meus filhos, incluindo minha esposa.

Bila salienta a importância dos benefícios do envolvimento do Bila na vida do BebéBila

10 seg.

Matusse: Mas …Matusse mostra se espan- tado, mas convencido

Matusse5 seg.

Bila: Mas, o que Bila? Pense bem. Só sais a ganhar com isso pá!

Bila5 seg.

Matusse: (Convencido, ainda que se mostra resistente) Está bem!!!!!

Matusse2 seg.

Matusse rende-se as evidencia

[efeito sonoro, música ou umas batucadas associadas ao nome do programa]

Indicativo sonoro que identifica o programaFim

2 seg.

Acabamos de ouvir o programa “Vivendo Aprendendo” que espe-ramos ter contribuído para esclarecer, através das experiências apresentadas sobre a importância da participação do homem nos cuidados do bebé.

Narrador/Locutor5 seg.

Exemplos das falas do diálogoOrientaçãoDuração

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O HIV pode ser transmitido da mãe para o bebé/filho:lDurante a gravidezlDurante o partolNa amamentação

lQuando a mulher seropositiva é aderente á PTV, o risco de transmitir o vírus para o bebé fica reduzido.

lMais de 90% das infecções por HIV em crianças são devidas á transmissão vertical (TV – transmissão do HIV da mãe para o bebé).

lSe a mulher testar seronegativa deve repetir o teste 3 meses depois pois pode estar no período de janela, ou seja não ter anticorpos suficientes que tornem o teste positivo.

lJanela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e o teste irá detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus.

lCrianças que nascem com o HIV têm uma esperança de vida muito limitada. Metade delas morre antes de completar um ano de vida e a outra metade antes de completar dois anos.

lEm Moçambique, a taxa de prevalência do HIV em crianças até 11 anos é de 1.4%, mas em crianças <1 ano é de 2.3%. (INSIDA, 2009).

lA grande maioria das infecções por HIV em crianças é devida á transmissão vertical (TV).

lPara uma mulher que não faz a prevenção da transmissão do HIV da mãe para o bebé, as chances de seu filho nascer seropositivo é 20 vezes maior do que da mulher que faz PTV, por isso, o Plano Global para a E-TV, coloca essas como sendo uma das suas estratégias mais importantes para que a mãe seropositiva tenha um filho livre do HIV.

Ficha de Apoio 2:

Como o HIV é transmitido da mãe para o filho

Embora as chances de transmissão do HIV da mãe para o filho sejam muito pequenas, ainda pode acontecer da criança ser infectada, du-rante a gravidez, na hora do parto, ou durante a amamentação. Neste caso, é importante que a criança tenha acesso ao diagnóstico precoce e ao início do tratamento antiretroviral ( TARV Pediátrico).

lA evolução da infecção do HIV em crianças, e o surgimento de infecções oportunistas são rápidas em comparação com os adultos: a maioria desenvolve sintomas antes dos 12 meses de vida;

lA metade das crianças infectadas sem nenhum tratameto morre antes dos primeiros 2 anos de vida, e o restante morre antes de completar 5 anos de vida.

lA mortalidade de crianças infectadas pelo HIV em África é maior que nos países industrializados pelas seguintes causas:

lFalta de informação na população.

lAcesso limitado ao diagnóstico precoce e fraco acesso aos cuidados básicos de saúde e atraso no início do TARV pediátrico.

lA malnutrição é mais precoce é severa nas crianças infectadas.

lAnemia e deficiência de vitaminas.

lInfecções recorrentes e factores sociais como a desintegração da família devido ao HIV.

O Programa do TARV pediátrico pretende:

lPromover a sobrevivência das crianças infectadas pelo HIV;

lProporcionar à criança infectada um crescimento e desenvolvimento harmoniosos, através do controle de infecções oportunistas;

lControlar a resistência ao tratamento do TARV pediátrico;

lManter o estado nutricional adequado da criança, através do aleitamento materno;

Benefício do TARV pediátrico:

lOs bebés e as crianças com HIV/ SIDA em cuidados e que tomam ARVs podem viver muito, terem vidas saudáveis e crescerem para serem adultos saudáveis e até poder ter filhos não infectados pelo HIV.

Ficha de Apoio 3:

E quando a criança foi infectada pelo HIV?

18 19

O HIV pode ser transmitido da mãe para o bebé/filho:lDurante a gravidezlDurante o partolNa amamentação

lQuando a mulher seropositiva é aderente á PTV, o risco de transmitir o vírus para o bebé fica reduzido.

lMais de 90% das infecções por HIV em crianças são devidas á transmissão vertical (TV – transmissão do HIV da mãe para o bebé).

lSe a mulher testar seronegativa deve repetir o teste 3 meses depois pois pode estar no período de janela, ou seja não ter anticorpos suficientes que tornem o teste positivo.

lJanela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e o teste irá detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus.

lCrianças que nascem com o HIV têm uma esperança de vida muito limitada. Metade delas morre antes de completar um ano de vida e a outra metade antes de completar dois anos.

lEm Moçambique, a taxa de prevalência do HIV em crianças até 11 anos é de 1.4%, mas em crianças <1 ano é de 2.3%. (INSIDA, 2009).

lA grande maioria das infecções por HIV em crianças é devida á transmissão vertical (TV).

lPara uma mulher que não faz a prevenção da transmissão do HIV da mãe para o bebé, as chances de seu filho nascer seropositivo é 20 vezes maior do que da mulher que faz PTV, por isso, o Plano Global para a E-TV, coloca essas como sendo uma das suas estratégias mais importantes para que a mãe seropositiva tenha um filho livre do HIV.

Ficha de Apoio 2:

Como o HIV é transmitido da mãe para o filho

Embora as chances de transmissão do HIV da mãe para o filho sejam muito pequenas, ainda pode acontecer da criança ser infectada, du-rante a gravidez, na hora do parto, ou durante a amamentação. Neste caso, é importante que a criança tenha acesso ao diagnóstico precoce e ao início do tratamento antiretroviral ( TARV Pediátrico).

lA evolução da infecção do HIV em crianças, e o surgimento de infecções oportunistas são rápidas em comparação com os adultos: a maioria desenvolve sintomas antes dos 12 meses de vida;

lA metade das crianças infectadas sem nenhum tratameto morre antes dos primeiros 2 anos de vida, e o restante morre antes de completar 5 anos de vida.

lA mortalidade de crianças infectadas pelo HIV em África é maior que nos países industrializados pelas seguintes causas:

lFalta de informação na população.

lAcesso limitado ao diagnóstico precoce e fraco acesso aos cuidados básicos de saúde e atraso no início do TARV pediátrico.

lA malnutrição é mais precoce é severa nas crianças infectadas.

lAnemia e deficiência de vitaminas.

lInfecções recorrentes e factores sociais como a desintegração da família devido ao HIV.

O Programa do TARV pediátrico pretende:

lPromover a sobrevivência das crianças infectadas pelo HIV;

lProporcionar à criança infectada um crescimento e desenvolvimento harmoniosos, através do controle de infecções oportunistas;

lControlar a resistência ao tratamento do TARV pediátrico;

lManter o estado nutricional adequado da criança, através do aleitamento materno;

Benefício do TARV pediátrico:

lOs bebés e as crianças com HIV/ SIDA em cuidados e que tomam ARVs podem viver muito, terem vidas saudáveis e crescerem para serem adultos saudáveis e até poder ter filhos não infectados pelo HIV.

Ficha de Apoio 3:

E quando a criança foi infectada pelo HIV?

18 19

Crianças que devem fazer o TARV pediátrico

lToda a criança menor de 5 anos que tiver resultado positivo para o HIV;

lToda a criança maior de 5 anos, mais o início do tratamento depende do estado de saúde da criança e análise do Cd4

lApenas um profissional de saúde pode decidir quando iniciar o TARV através de exames, análises e exame das condições de saúde da criança.

Formas de apresentação do TARV pediátrico em Moçambique:

Existem duas formas mais comuns de apresentação dos medicamentos usados para o TARV pediátrico: xarope e comprimidos.

lA dose de medicamento que a criança deve tomar por dia depende do peso da criança e a dosagem pode mudar de consulta em consulta;

lA única forma de conhecer a dose certa é através de consultas regulares para que a criança possa ser examinada e pesada para se decidir a dose certa;

lEm Moçambique os medicamentos utilizados possuem doses fixas combinadas, que são dissolvidas em água ou sucos, o que facilita a toma do medicamento pela criança.

Ficha de Apoio 4:

Quando o TARV pediátrico é indicado

As mulheres seropositivas devem aceder aos serviços de saúde

sexual e reprodutiva logo no início da gravidez. Esses cuidados devem

continuar mesmo depois do nascimento do bebé.

Toda mulher seropositiva

deve estar informada de que ao aderir

à PTV, ela aumenta a sua chance

de ter filhos livre do HIV.20

As crianças vítimas de abuso sexual devem tomar

antiretroviral durante 28 dias (iniciar até 3 dias

depois da agressão).

Crianças que devem fazer o TARV pediátrico

lToda a criança menor de 5 anos que tiver resultado positivo para o HIV;

lToda a criança maior de 5 anos, mais o início do tratamento depende do estado de saúde da criança e análise do Cd4

lApenas um profissional de saúde pode decidir quando iniciar o TARV através de exames, análises e exame das condições de saúde da criança.

Formas de apresentação do TARV pediátrico em Moçambique:

Existem duas formas mais comuns de apresentação dos medicamentos usados para o TARV pediátrico: xarope e comprimidos.

lA dose de medicamento que a criança deve tomar por dia depende do peso da criança e a dosagem pode mudar de consulta em consulta;

lA única forma de conhecer a dose certa é através de consultas regulares para que a criança possa ser examinada e pesada para se decidir a dose certa;

lEm Moçambique os medicamentos utilizados possuem doses fixas combinadas, que são dissolvidas em água ou sucos, o que facilita a toma do medicamento pela criança.

Ficha de Apoio 4:

Quando o TARV pediátrico é indicado

As mulheres seropositivas devem aceder aos serviços de saúde

sexual e reprodutiva logo no início da gravidez. Esses cuidados devem

continuar mesmo depois do nascimento do bebé.

Toda mulher seropositiva

deve estar informada de que ao aderir

à PTV, ela aumenta a sua chance

de ter filhos livre do HIV.20

As crianças vítimas de abuso sexual devem tomar

antiretroviral durante 28 dias (iniciar até 3 dias

depois da agressão).

Debate Radiofónico - TARV Pediátrico

Mini-diálogo - Tratamento Antiretroviral Pediátrico

Tema: Tratamento Anti-retroviral Pediátrico

Objectivo de comunicação: Aumentar o nível de conhecimento de homens, de entre 25 e 35 anos, sobre a importância do tratamento pediátrico em bebés nascidos de mães seropositivas.

Comportamento a ser promovido: Cumprimento das recomendações clínicas com maior envolvimento dos homens

Material de Apoio: Ficha de apoio 3 e 4.

Duração: 60 minutos.

Data e Hora da emissão: Casal (homem e mulher) com um bebé em tratamento, técnico de saúde (SMI), líder comunitário

Nome do Programa: “ Mais vale prevenir do que remediar”

Formato: Debate radiofónico

Moderador: Caro ouvinte benvindo ao debate de hoje que vai discutir o papel do homem nos cuidados do bebé detectado seropositivo. Este debate será moderado por mim (nome do moderador) e conta com a presença em estúdio do casal Magaia(Pedro e Rosalina), o líder comunitário do bairro 2 (nome do líder.comunitário) e o técnico de saúde (nome do técnico de saúde)

Inicia desejando boas vindas ao ouvinte e agradecendo aos convida-dos pela presença e solicitando que cada um se apresente. O moderador deve conhecer o perfil e justificar porque é que convidou a cada um dos convidados presentes no debate.

Moderador

Questão introdutória: Vou começar por dr. O TARV Pediátrico é um tratamento recomendado às crianças diagnosticados seropositivos. Em que consiste este tratamento e qual é o seu objectivo?

Técnico de saúde introduz através de um resumo sobre a importância e objectivos do TARV Pediátrico e em seguida pede intervenção do técnico de saúde

Questões que devem ser salientadas pelo técnico de saúde

lO TARV pediátrico é o tratamento anti-retroviral administrado a crianças diagnosticadas seropositivas que tem como principal objectivo controlar a multiplicação do vírus, garantindo uma melhor qualidade de vida.

lA criança nascida de mãe seropositiva deve fazer profilaxia por 6 semanas ou até ao desmame;

lA criança que sofreu violência sexual faz a profilaxia pós exposição (PPE), durante 4 semanas;

lPara que o tratamento seja eficaz é necessário garantir uma boa adesão, ou seja aceitação por parte dos cuidadores acerca do diagnóstico, tomada correcta da medicação e ida regular à Unidade Sanitária para controlo de rotina.

lPara tal, os cuidadores (pai, mãe) necessitam de apoio psicossocial para lidarem com a situação de forma positiva e entendam que é possível que a criança cresça normalmente como qualquer outra sem HIV, desde que se siga correctamente com as recomendações.

O técnico de saúde deve assegurar que as seguintes questões sejam abordadas

Técnicode Saúde

Perguntas do moderador ao técnico de saúde caso considere que há questões que precisam de aprofundamento ou mesmo Esclarecimento

O moderador pode aprofundar outras questões que são levantadas pelo técnico de saúde

Moderador

Moderador: Agora vou-me dirigir ao casal Magaia para falar as um pouco sobre a sua experiencia em tratamento pediátrico Especificamente que benefícios e desafios enfrentam no TARV Pediátrico do vosso bebé?

OrientaçãoSegmentoDuração

Moderador

Moderador Perguntas do moderador ao técnico de saúde caso considere que há questões que precisam de aprofundamento ou mesmo Esclarecimento

O moderador pode aprofundar outras questões que são levantadas pelo técnico de saúde

O moderador deve explorar experiencias focalizando nos benefícios e desafios enfrentados

Moderador

Casal Magaia (Rosalina e Pedro Magia)

Mensagens chave que devem ser passadas pelo casal MagaiaDe facto, desde que a nossa criança nasceu e foi diagnosticada o HIV, eu e a Rosalina incansavelmente trabalhamos para assegurar que o bebé não tenha crises. Eu passei a dedicar mais tempo para a família porque realmente quero minha família saudável. Levamos a criança para o hos-pital onde recebemos conselhos juntos e em caso de algum programa da família que envolve um de nós não temos problemas em um participar e outro ficar em casar porque sabemos que quem fica (ela ou eu) irá cumprir com as recomendações médicas. Talvez seja por isso que o nosso bebé nunca teve problemas até agora que está quase a ter um ano e meio.

Esposa: O meu marido é muito diferente dos outros homens da nossa comunidade, ele me apoia muito e se não fosse ele não sei o que sei do nosso bebé. Quando não estou em casa chego e apanho tudo em ordem, até fez um quadro com as horas da toma do medicamento do bebé para

Moderador: Caro ouvinte, estamos a discutir o papel da família e especificamente do homem no cumprimento do tratamento do bebé. Não saia dai voltamos já.

O moderador deve anunciar o intervalo que vai seguir.Moderador

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Debate Radiofónico - TARV Pediátrico

Mini-diálogo - Tratamento Antiretroviral Pediátrico

Tema: Tratamento Anti-retroviral Pediátrico

Objectivo de comunicação: Aumentar o nível de conhecimento de homens, de entre 25 e 35 anos, sobre a importância do tratamento pediátrico em bebés nascidos de mães seropositivas.

Comportamento a ser promovido: Cumprimento das recomendações clínicas com maior envolvimento dos homens

Material de Apoio: Ficha de apoio 3 e 4.

Duração: 60 minutos.

Data e Hora da emissão: Casal (homem e mulher) com um bebé em tratamento, técnico de saúde (SMI), líder comunitário

Nome do Programa: “ Mais vale prevenir do que remediar”

Formato: Debate radiofónico

Moderador: Caro ouvinte benvindo ao debate de hoje que vai discutir o papel do homem nos cuidados do bebé detectado seropositivo. Este debate será moderado por mim (nome do moderador) e conta com a presença em estúdio do casal Magaia(Pedro e Rosalina), o líder comunitário do bairro 2 (nome do líder.comunitário) e o técnico de saúde (nome do técnico de saúde)

Inicia desejando boas vindas ao ouvinte e agradecendo aos convida-dos pela presença e solicitando que cada um se apresente. O moderador deve conhecer o perfil e justificar porque é que convidou a cada um dos convidados presentes no debate.

Moderador

Questão introdutória: Vou começar por dr. O TARV Pediátrico é um tratamento recomendado às crianças diagnosticados seropositivos. Em que consiste este tratamento e qual é o seu objectivo?

Técnico de saúde introduz através de um resumo sobre a importância e objectivos do TARV Pediátrico e em seguida pede intervenção do técnico de saúde

Questões que devem ser salientadas pelo técnico de saúde

lO TARV pediátrico é o tratamento anti-retroviral administrado a crianças diagnosticadas seropositivas que tem como principal objectivo controlar a multiplicação do vírus, garantindo uma melhor qualidade de vida.

lA criança nascida de mãe seropositiva deve fazer profilaxia por 6 semanas ou até ao desmame;

lA criança que sofreu violência sexual faz a profilaxia pós exposição (PPE), durante 4 semanas;

lPara que o tratamento seja eficaz é necessário garantir uma boa adesão, ou seja aceitação por parte dos cuidadores acerca do diagnóstico, tomada correcta da medicação e ida regular à Unidade Sanitária para controlo de rotina.

lPara tal, os cuidadores (pai, mãe) necessitam de apoio psicossocial para lidarem com a situação de forma positiva e entendam que é possível que a criança cresça normalmente como qualquer outra sem HIV, desde que se siga correctamente com as recomendações.

O técnico de saúde deve assegurar que as seguintes questões sejam abordadas

Técnicode Saúde

Perguntas do moderador ao técnico de saúde caso considere que há questões que precisam de aprofundamento ou mesmo Esclarecimento

O moderador pode aprofundar outras questões que são levantadas pelo técnico de saúde

Moderador

Moderador: Agora vou-me dirigir ao casal Magaia para falar as um pouco sobre a sua experiencia em tratamento pediátrico Especificamente que benefícios e desafios enfrentam no TARV Pediátrico do vosso bebé?

OrientaçãoSegmentoDuração

Moderador

Moderador Perguntas do moderador ao técnico de saúde caso considere que há questões que precisam de aprofundamento ou mesmo Esclarecimento

O moderador pode aprofundar outras questões que são levantadas pelo técnico de saúde

O moderador deve explorar experiencias focalizando nos benefícios e desafios enfrentados

Moderador

Casal Magaia (Rosalina e Pedro Magia)

Mensagens chave que devem ser passadas pelo casal MagaiaDe facto, desde que a nossa criança nasceu e foi diagnosticada o HIV, eu e a Rosalina incansavelmente trabalhamos para assegurar que o bebé não tenha crises. Eu passei a dedicar mais tempo para a família porque realmente quero minha família saudável. Levamos a criança para o hos-pital onde recebemos conselhos juntos e em caso de algum programa da família que envolve um de nós não temos problemas em um participar e outro ficar em casar porque sabemos que quem fica (ela ou eu) irá cumprir com as recomendações médicas. Talvez seja por isso que o nosso bebé nunca teve problemas até agora que está quase a ter um ano e meio.

Esposa: O meu marido é muito diferente dos outros homens da nossa comunidade, ele me apoia muito e se não fosse ele não sei o que sei do nosso bebé. Quando não estou em casa chego e apanho tudo em ordem, até fez um quadro com as horas da toma do medicamento do bebé para

Moderador: Caro ouvinte, estamos a discutir o papel da família e especificamente do homem no cumprimento do tratamento do bebé. Não saia dai voltamos já.

O moderador deve anunciar o intervalo que vai seguir.Moderador

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Moderador: Caro ouvinte, estamos a discutir o papel da família e especificamente do homem no cumprimento do tratamento do bebé. Não saia dai voltamos já.objectivo?

O moderador deve anunciar o intervalo que vai seguir.

Intervalo: Pode ser preenchido por um spot sobre vacinação/peso da criança ou outro serviço de saúde dirigido para a saúde da criança.

O moderador deve identificar o spot com conteúdo relacionado com o tema em debate.

Intervalo

Moderador: Caro ouvinte Benvindo a segunda parte do debate sobre o papel do homem nos cuidados do bebé detectado seropositivo. Este debate conta com a moderação de (nome do moderador) e conta com a presença em estúdio do casal Magaia (Pedro e Rosalina), o líder comunitário do bairro 2 (nome do líder comunitário) e o técnico de saúde (nome do técnico de saúde) que desde já agradeço vossa presença.

O moderador deve mais uma vez repetir o tema e os objectivos do programa e os convidados presentes.

Moderador

Mensagens chave que devem ser passadas pelo líder comunitárioNós enquanto líderes queremos a nossa população saudável por isso que recomendamos a população em todos os nossos encontros para cumprir com as recomendações do pessoal de saúde sobre o Tratamento, especialmente o TARV pediátrico onde o bebé ainda não está em posição de falar, saber e poder tomar sozinho sem apoio dos adultos os medicamentos que tem direito devido ao seu estado. Por isso também queremos saudar os pais como Magaia que tem acatado com os apelos da saúde e nossos apelos também.

OrientaçãoSegmentoDuração

Moderador

Moderador Moderador: Desta vez vou começar pelo líder comunitário do bairro 2 (nome do líder. Os que é que as liderança fazem para contribuição nos esforços dos serviços de saúde, especificamente mobilizar os homens para apoiar no TARV Pediátrico.

O moderador deve dirigir a pergunta ao líder comunitário.

Moderador

Casal Magaia (Rosalina e

Pedro Magia)

Aqui cada convidado, de forma breve, deixa as principais mensagens em forma de considerações finais.

O moderador deve solicitar para que cada participante deixe algum apoio como parte das considerações finais

Mensagens que deverão vir dosconvidados

Os seguintes comportamentos devem ser reforçados pelos convidados:Que todas/os cuidadores levem os bebés as consultas de seguimento mensal-mente

lTodos os recém-nascidos de mães seropositivas façam o teste do HIV o

quanto antes; para tal as mães devem levar o bebé desde o primeiro mês de vida as consultas de CCR, mensalmente até ter alta (aos 18 meses)

lOs pais e responsáveis de bebés de mães vivendo com HIV devem levá-los

as consultas de seguimento mensalmente até que o bebé tenha 18 meses;

lQue os/as cuidadores/as que ainda não receberam a confirmação do esta-

do serológico do seu filho, não deixem de fazer o controlo das consultas até que se confirme o seu estado ou seja indicado o início do TARV pediátrico;

lSe a criança for diagnosticada positiva, que seus cuidadores cumpram com

o TARV pediátrico. O TARV pediátrico é iniciado o mais cedo possível na US para garantir a sobrevivência da criança e uma melhor qualidade de vida;

lQue os/as cuidadores levem as crianças em TARV em todas as consultas

de seguimento e dêem correctamente a medicação, conforme recomenda-do na US;

lNão interromper os medicamentos dado à criança em TARV, sem o conhe-

cimento ou autorização do profissional de saúde

lUma vez iniciado o TARV é para toda a vida. A criança quando pequena não

tem o poder de decidir cumprir com o tratamento. É dever dos pais promo-ver saúde aos seus filhos aderindo correctamente a todas recomendações.

Mensagens que deverão vir dosconvidados

Convidado

Despedida do moderador eagradecimentos aos convidados

Não se esqueça, o TARV é para toda a vida. Moderador

A “Revelação” é o processo pelo qual a criança é informada sobre a doença que tem (no caso do HIV, de que ela é portadora do HIV).

Ao Revelar as crianças abaixo de 12 anos, a recomendação é a de passar pelo processo de revelação progressiva: um processo gradual que ocorre ao longo

de um certo tempo, durante o qual a criança adquire consciência do seu estado de saúde, de que tem uma infecção (anónima), que precisa passar por um tratamento, para finalmente saber sobre a sua real condição (revelação total).

Vantagens da revelação progressiva

lA criança pode falar abertamente sobre os seus sentimentos, sofrimento e ansiedade.

lO cuidador sente-se melhor por não ter de conviver com um segredo e fica mais seguro para lidar com as dificuldades e e reacções da criança diante do tratamento;

lA criança estará consciente sobre a importância dos cuidados de saúde, da adesão ao tratamento, da higiene, e de se proteger a si mesma.

lEla se sentirá mais responsável e envolvida no tratamento;

lUm adolescente informado pode participar dos seus cuidados e reduzir o risco da transmissão do HIV através de relações sexuais desprotegidas.

Ficha de Apoio 5:

Revelação da infecção pelo HIV para a criança

24 25

Moderador: Caro ouvinte, estamos a discutir o papel da família e especificamente do homem no cumprimento do tratamento do bebé. Não saia dai voltamos já.objectivo?

O moderador deve anunciar o intervalo que vai seguir.

Intervalo: Pode ser preenchido por um spot sobre vacinação/peso da criança ou outro serviço de saúde dirigido para a saúde da criança.

O moderador deve identificar o spot com conteúdo relacionado com o tema em debate.

Intervalo

Moderador: Caro ouvinte Benvindo a segunda parte do debate sobre o papel do homem nos cuidados do bebé detectado seropositivo. Este debate conta com a moderação de (nome do moderador) e conta com a presença em estúdio do casal Magaia (Pedro e Rosalina), o líder comunitário do bairro 2 (nome do líder comunitário) e o técnico de saúde (nome do técnico de saúde) que desde já agradeço vossa presença.

O moderador deve mais uma vez repetir o tema e os objectivos do programa e os convidados presentes.

Moderador

Mensagens chave que devem ser passadas pelo líder comunitárioNós enquanto líderes queremos a nossa população saudável por isso que recomendamos a população em todos os nossos encontros para cumprir com as recomendações do pessoal de saúde sobre o Tratamento, especialmente o TARV pediátrico onde o bebé ainda não está em posição de falar, saber e poder tomar sozinho sem apoio dos adultos os medicamentos que tem direito devido ao seu estado. Por isso também queremos saudar os pais como Magaia que tem acatado com os apelos da saúde e nossos apelos também.

OrientaçãoSegmentoDuração

Moderador

Moderador Moderador: Desta vez vou começar pelo líder comunitário do bairro 2 (nome do líder. Os que é que as liderança fazem para contribuição nos esforços dos serviços de saúde, especificamente mobilizar os homens para apoiar no TARV Pediátrico.

O moderador deve dirigir a pergunta ao líder comunitário.

Moderador

Casal Magaia (Rosalina e

Pedro Magia)

Aqui cada convidado, de forma breve, deixa as principais mensagens em forma de considerações finais.

O moderador deve solicitar para que cada participante deixe algum apoio como parte das considerações finais

Mensagens que deverão vir dosconvidados

Os seguintes comportamentos devem ser reforçados pelos convidados:Que todas/os cuidadores levem os bebés as consultas de seguimento mensal-mente

lTodos os recém-nascidos de mães seropositivas façam o teste do HIV o

quanto antes; para tal as mães devem levar o bebé desde o primeiro mês de vida as consultas de CCR, mensalmente até ter alta (aos 18 meses)

lOs pais e responsáveis de bebés de mães vivendo com HIV devem levá-los

as consultas de seguimento mensalmente até que o bebé tenha 18 meses;

lQue os/as cuidadores/as que ainda não receberam a confirmação do esta-

do serológico do seu filho, não deixem de fazer o controlo das consultas até que se confirme o seu estado ou seja indicado o início do TARV pediátrico;

lSe a criança for diagnosticada positiva, que seus cuidadores cumpram com

o TARV pediátrico. O TARV pediátrico é iniciado o mais cedo possível na US para garantir a sobrevivência da criança e uma melhor qualidade de vida;

lQue os/as cuidadores levem as crianças em TARV em todas as consultas

de seguimento e dêem correctamente a medicação, conforme recomenda-do na US;

lNão interromper os medicamentos dado à criança em TARV, sem o conhe-

cimento ou autorização do profissional de saúde

lUma vez iniciado o TARV é para toda a vida. A criança quando pequena não

tem o poder de decidir cumprir com o tratamento. É dever dos pais promo-ver saúde aos seus filhos aderindo correctamente a todas recomendações.

Mensagens que deverão vir dosconvidados

Convidado

Despedida do moderador eagradecimentos aos convidados

Não se esqueça, o TARV é para toda a vida. Moderador

A “Revelação” é o processo pelo qual a criança é informada sobre a doença que tem (no caso do HIV, de que ela é portadora do HIV).

Ao Revelar as crianças abaixo de 12 anos, a recomendação é a de passar pelo processo de revelação progressiva: um processo gradual que ocorre ao longo

de um certo tempo, durante o qual a criança adquire consciência do seu estado de saúde, de que tem uma infecção (anónima), que precisa passar por um tratamento, para finalmente saber sobre a sua real condição (revelação total).

Vantagens da revelação progressiva

lA criança pode falar abertamente sobre os seus sentimentos, sofrimento e ansiedade.

lO cuidador sente-se melhor por não ter de conviver com um segredo e fica mais seguro para lidar com as dificuldades e e reacções da criança diante do tratamento;

lA criança estará consciente sobre a importância dos cuidados de saúde, da adesão ao tratamento, da higiene, e de se proteger a si mesma.

lEla se sentirá mais responsável e envolvida no tratamento;

lUm adolescente informado pode participar dos seus cuidados e reduzir o risco da transmissão do HIV através de relações sexuais desprotegidas.

Ficha de Apoio 5:

Revelação da infecção pelo HIV para a criança

24 25

Os riscos da revelação tardia ou da não revelação:

A criança pode supor que haja um segredo em relação ao seu estado de saúde, isso pode levá-la a inventar outra interpretação do seu estado de saúde;

lEla pode sentir ansiedade, depressão e medo da morte sem nenhum apoio.

lA confusão e incerteza sobre sua própria saúde pode ter um impacto negativo na auto-estima da criança.

lA criança pode se sentir diferente e isolada.

lA criança pode aprender informações imprecisas e incompletas sobre o HIV na mídia, por outros membros da escola ou comunidade.

lA descoberta involuntária ou uma revelação não trabalhada pode trazer consequências piores do que numa revelação bem organizada e progressiva.

lQuando ela descobre mais tarde o seu seroestado, isso poderá dificultar a aceitação de ter sido enganada durante todo o tempo.

lTodos esses factores podem levar a problemas emocionais (ansiedade, depressão e agressividade), problemas na escola (falta de concentração, perda de aulas), distúrbios sociais e relacionais.

lMedo do estigma e da descriminação que a criança possa vir a sofrer

As dificuldades da adesão:

Relacionadas ao cuidador

lQuando a criança é acompanhada por apenas um cuidador: se o cuidador viaja, adoece ou morre, a criança se encontra sozinha e falta às consultas de seguimento;

lOs bebés e crianças pequenas são extremamente dependentes do seu cuidador no tocante a toma de medicamentos e a vinda à unidade sanitária;

lConflitos de valores, percepções do cuidador em relação a doença e ao tratamento e crenças acerca da eficácia do tratamento são um desafio para a adesão ao tratamento;

lDificuldades dos cuidadores de como lidar com os efeitos secundários;

lOs horários dos medicamentos nem sempre se enquadram com o ritmo quotidiano do cuidador;

lA situação emocional do cuidador: lidar com a culpa, medo, etc.

lSituação socioeconómica e profissional, como o analfabetismo, dificuldades em custear o transporte para o hospital;

lO cuidador acredita que a melhoria do estado de saúde da criança é devida ao tratamento tradicional;

lMedo que a criança ou a família seja estigmatizada ou discrimina-da.

Relacionadas às crianças

lDificuldades com a toma dos medicamentos: difíceis de ingerir e com sabor desagradável;

lNão-aceitação do tratamento devido à dificuldade de tomar vários comprimidos em cada toma ou por dia;

lInício do TARV sem uma boa preparação, especialmente entre crianças maiores e adolescentes;

lCrianças órfãs sem apoio, ou crianças que vivem em situação mal tratos;

lNão revelação: a criança não está doente e não percebe a razão da toma de medicamentos.

lEfeitos secundários dos medicamentos.

Ficha de Apoio 5: Ficha de Apoio 6:

Revelação da infecção pelo HIV para a criança Barreiras que impedem o cumprimento doTARV Pediátrico

26 27

Os riscos da revelação tardia ou da não revelação:

A criança pode supor que haja um segredo em relação ao seu estado de saúde, isso pode levá-la a inventar outra interpretação do seu estado de saúde;

lEla pode sentir ansiedade, depressão e medo da morte sem nenhum apoio.

lA confusão e incerteza sobre sua própria saúde pode ter um impacto negativo na auto-estima da criança.

lA criança pode se sentir diferente e isolada.

lA criança pode aprender informações imprecisas e incompletas sobre o HIV na mídia, por outros membros da escola ou comunidade.

lA descoberta involuntária ou uma revelação não trabalhada pode trazer consequências piores do que numa revelação bem organizada e progressiva.

lQuando ela descobre mais tarde o seu seroestado, isso poderá dificultar a aceitação de ter sido enganada durante todo o tempo.

lTodos esses factores podem levar a problemas emocionais (ansiedade, depressão e agressividade), problemas na escola (falta de concentração, perda de aulas), distúrbios sociais e relacionais.

lMedo do estigma e da descriminação que a criança possa vir a sofrer

As dificuldades da adesão:

Relacionadas ao cuidador

lQuando a criança é acompanhada por apenas um cuidador: se o cuidador viaja, adoece ou morre, a criança se encontra sozinha e falta às consultas de seguimento;

lOs bebés e crianças pequenas são extremamente dependentes do seu cuidador no tocante a toma de medicamentos e a vinda à unidade sanitária;

lConflitos de valores, percepções do cuidador em relação a doença e ao tratamento e crenças acerca da eficácia do tratamento são um desafio para a adesão ao tratamento;

lDificuldades dos cuidadores de como lidar com os efeitos secundários;

lOs horários dos medicamentos nem sempre se enquadram com o ritmo quotidiano do cuidador;

lA situação emocional do cuidador: lidar com a culpa, medo, etc.

lSituação socioeconómica e profissional, como o analfabetismo, dificuldades em custear o transporte para o hospital;

lO cuidador acredita que a melhoria do estado de saúde da criança é devida ao tratamento tradicional;

lMedo que a criança ou a família seja estigmatizada ou discrimina-da.

Relacionadas às crianças

lDificuldades com a toma dos medicamentos: difíceis de ingerir e com sabor desagradável;

lNão-aceitação do tratamento devido à dificuldade de tomar vários comprimidos em cada toma ou por dia;

lInício do TARV sem uma boa preparação, especialmente entre crianças maiores e adolescentes;

lCrianças órfãs sem apoio, ou crianças que vivem em situação mal tratos;

lNão revelação: a criança não está doente e não percebe a razão da toma de medicamentos.

lEfeitos secundários dos medicamentos.

Ficha de Apoio 5: Ficha de Apoio 6:

Revelação da infecção pelo HIV para a criança Barreiras que impedem o cumprimento doTARV Pediátrico

26 27

Relacionados com a organização dos serviços de saúde

l

fazer o teste para conhecer o seu estado de saúde;

lEm conjunto o casal deve traçar um plano de prevenção, planeamento familiar e/ou de tratamento (se ambos forem positivos);

lAcolhimento da criança e do cuidador,

lFalta de capacidade para realizar diagnóstico precoce

lFraca ligação PTV – TARV Pediátrico

lFraca adesão das crianças ao TARV (necessidade e cuidador)

O parceiro deve acompanhar a mulher durante todo o processo, e

Nos últimos anos houve um aumento considerável das crianças infectadas que entraram em tratamento anti-retroviral, com a expansão das Unidades Sanitária que oferecem o TARV pediátrico.

No entanto, a promoção do acesso precoce ao diagnóstico e ao tratamento, previne que as crianças fiquem doentes, reduz o número de internamentos e melhora no seu crescimento e desenvolvimento.

Para evitar que isso aconteça é importante levar o bebé à consulta de seguimento mensal para fazer o teste de HIV, até que se confirme o seu estado negativo ou seja indicado o início do tratamento (18 meses).

Após o diagnóstico positivo:

lEm caso de diagnóstico positivo, iniciar o TARV pediátrico o quanto antes;

lCumprir o Programa de Vacinação da criança e suplementação com Vitamina A;

lFazer seguimento das crianças em casos graves e/ou suspeita da falha ou do tratamento.

Cabe ao casal e à família (cuidador/a);

lPreparar o adolescente e as crianças, mais velhas para o início do tratamento, fazendo uma revelação gradual, de acordo com a idade do utente;

lPapel do parceiro e da família para o cumprimento TARV Pediátrico:

è Dar todos os medicamentos ao bebé (xarope ou comprimidos), conforme indicado pelo profissional de saúde.

èAmamentar exclusivamente o bebé durante os primeiros 6 meses de vida, e a continuar com a amamentação até um ano de vida;

èCaso decidam deixar de amamentar devem ser instruídas a parar gradualmente, no prazo de um mês;

èFazer acompanhamento mensal do desenvolvimento da

Ficha de Apoio 7:

Passos chave para o sucesso do TARV Pediátrico

28 29

Barreiras que impedem o cumprimento do TARV pediátrico o cuidador acredita que a melhoria do estado de saúde da criança é devida ao tratamento tradicional

Relacionados com a organização dos serviços de saúde

l

fazer o teste para conhecer o seu estado de saúde;

lEm conjunto o casal deve traçar um plano de prevenção, planeamento familiar e/ou de tratamento (se ambos forem positivos);

lAcolhimento da criança e do cuidador,

lFalta de capacidade para realizar diagnóstico precoce

lFraca ligação PTV – TARV Pediátrico

lFraca adesão das crianças ao TARV (necessidade e cuidador)

O parceiro deve acompanhar a mulher durante todo o processo, e

Nos últimos anos houve um aumento considerável das crianças infectadas que entraram em tratamento anti-retroviral, com a expansão das Unidades Sanitária que oferecem o TARV pediátrico.

No entanto, a promoção do acesso precoce ao diagnóstico e ao tratamento, previne que as crianças fiquem doentes, reduz o número de internamentos e melhora no seu crescimento e desenvolvimento.

Para evitar que isso aconteça é importante levar o bebé à consulta de seguimento mensal para fazer o teste de HIV, até que se confirme o seu estado negativo ou seja indicado o início do tratamento (18 meses).

Após o diagnóstico positivo:

lEm caso de diagnóstico positivo, iniciar o TARV pediátrico o quanto antes;

lCumprir o Programa de Vacinação da criança e suplementação com Vitamina A;

lFazer seguimento das crianças em casos graves e/ou suspeita da falha ou do tratamento.

Cabe ao casal e à família (cuidador/a);

lPreparar o adolescente e as crianças, mais velhas para o início do tratamento, fazendo uma revelação gradual, de acordo com a idade do utente;

lPapel do parceiro e da família para o cumprimento TARV Pediátrico:

è Dar todos os medicamentos ao bebé (xarope ou comprimidos), conforme indicado pelo profissional de saúde.

èAmamentar exclusivamente o bebé durante os primeiros 6 meses de vida, e a continuar com a amamentação até um ano de vida;

èCaso decidam deixar de amamentar devem ser instruídas a parar gradualmente, no prazo de um mês;

èFazer acompanhamento mensal do desenvolvimento da

Ficha de Apoio 7:

Passos chave para o sucesso do TARV Pediátrico

28 29

Barreiras que impedem o cumprimento do TARV pediátrico o cuidador acredita que a melhoria do estado de saúde da criança é devida ao tratamento tradicional

criança e cumprir com o programa de vacinação;

èSempre que se verificarem condições para continuar com a alimentação suplementar encoraja-se que a mãe desmame o bebé para evitar a reinfecção;

èO parceiro deve acompanhar a mulher durante todo o processo, fazer também o teste para saber da sua situação e o casal conjuntamente traçar um plano de prevenção (se for um casal serodiscordante) ou um plano de tratamento (se ambos forem positivos).

Barreiras que impedem o cumprimento do TARV pediátrico o cuidador acredita que a melhoria do estado de saúde da criança é devida ao tratamento tradicional

Que toda a mulher grávida seropositiva cumpra com as

recomendações e adira ao PTV para que o seu filho nasça livre

do HIV.

Uma vez iniciado o TARV

é para toda a vida. A criança quando

pequena não tem o poder de decidir

cumprir com o tratamento. É dever dos

pais promover saúde aos seus filhos

aderindo correctamente a todas

recomendações.

criança e cumprir com o programa de vacinação;

èSempre que se verificarem condições para continuar com a alimentação suplementar encoraja-se que a mãe desmame o bebé para evitar a reinfecção;

èO parceiro deve acompanhar a mulher durante todo o processo, fazer também o teste para saber da sua situação e o casal conjuntamente traçar um plano de prevenção (se for um casal serodiscordante) ou um plano de tratamento (se ambos forem positivos).

Barreiras que impedem o cumprimento do TARV pediátrico o cuidador acredita que a melhoria do estado de saúde da criança é devida ao tratamento tradicional

Que toda a mulher grávida seropositiva cumpra com as

recomendações e adira ao PTV para que o seu filho nasça livre

do HIV.

Uma vez iniciado o TARV

é para toda a vida. A criança quando

pequena não tem o poder de decidir

cumprir com o tratamento. É dever dos

pais promover saúde aos seus filhos

aderindo correctamente a todas

recomendações.

lQue toda a mulher grávida inicie o pré-natal desde o início da gravidez;

lQue a mulher cumpra com todas as consultas pré-natais na Unidade Sanitária.

lQue toda a mulher grávida seropositiva cumpra com as recomendações e adira ao PTVpara que seu filho nasça livre do HIV;

lQue todas/os cuidadores levem os bebés as consultas de seguimento mensalmente

lTodos os RNs nascidos de mães seropositivas façam o teste do HIV o quanto antes; para tal as mães devem levar o bebé desde o primeiro mês de vida as consultas de CCR, mensalmente até ter alta (aos 18 meses)

lQue os/as cuidadores/as que ainda não receberam a confirmação do estado serológico do seu filho, não deixem de fazer o controlo das consultas até que se confirme o seu estado ou seja indicado o início do TARV pediátrico;

lSe a criança for diagnosticada positiva, que seus cuidadores cumpram com o TARV pediátrico. O TARV pediátrico é iniciado o mais cedo possivel na US para garantir a sobrevivência da criança e uma melhor qualidade de vida;

lQue os/as cuidadores levem as crianças em TARV em todas as consultas de seguimento e dêem correctamente a medicação, conforme recomendado na US.

lNão interromper os medicamentos dado à criança em TARV, sem o conhecimento ou autorização do profissional de saúde:

lUma vez iniciado o TARV é para toda a vida. A criança quando pequena não tem o poder de decidir cumprir com o tratamento. É dever dos pais promover saúde aos seus filhos aderindo correctamente a todas recomendações.

lTodas as crianças, especialmente as mais velhas têm o direito de conhecer seu estado; esta informação deve ser feita aos poucos, conforme o questionamento da criança.

lTodo adolescente deve ter informação total sobre o seu estado de seropositividade. Isto permitirá que tenha consciência da importância da prevenção nas relações sexuais.

Ficha de Apoio 8:

Comportamentos a serem promovidos

lQue toda a mulher grávida inicie o pré-natal desde o início da gravidez;

lAs mães devem levar o bebé desde o primeiro mês de vida as consultas de CCR, mensalmente até ter alta (aos 18 meses);

lNas consultas de seguimento de bebés expostos (filhos de mães seropositivas) -Consultas da Criança em Risco (CCR). a mãe vai receber o aconselhamento sobre como cuidar da saúde do bebé e fazer os testes de rotina.

lTodos os RNs e crianças menores de 15 anos nascidos de mães seropositivas façam o teste do HIV o quanto antes, para identificar ou descartar a possibilidade de também estarem infectadas;

lSe o bebé for identificado como seropositivo iniciará imediatamente o tratamento garantindo uma vida saudável.

lTodas as crianças seropositivas devem iniciar o TARV pediátrico, o quanto antes;

lO TARV pediátrico melhora da qualidade de vida da criança, evitando que ela venha a adoecer e tenha maior esperança de vida;

lA partir dos 12 anos os pais devem revelar a condição de saúde, para que ela perceba como deve cuidar da própria saúde e seja mais fácil aderir ao tratamento.

l Os bebés e as crianças infectados que fazem TARV pediátrico podem viver mais tempo e um desenvolvimento saudável;

lCumprir com o Programa de vacinação da criança rigorosamente para evitar que ela adoeça facilmente de outras enfermidades que podem piorar o estado de saúde dela;

lOs medicamentos antiretrovirais devem ser oferecidos à criança, conforme indicado pelo profissional de saúde;

lO bebé em TARV deve ser amamentado exclusivamente du-rante os primeiros 6 meses de vida, e se possível, continuar com a amamentação até um ano de vida.

lGaranta vida e saúde ao seu filho!

Ficha de Apoio 8:

Mensagem Chave

32 33

lQue toda a mulher grávida inicie o pré-natal desde o início da gravidez;

lQue a mulher cumpra com todas as consultas pré-natais na Unidade Sanitária.

lQue toda a mulher grávida seropositiva cumpra com as recomendações e adira ao PTVpara que seu filho nasça livre do HIV;

lQue todas/os cuidadores levem os bebés as consultas de seguimento mensalmente

lTodos os RNs nascidos de mães seropositivas façam o teste do HIV o quanto antes; para tal as mães devem levar o bebé desde o primeiro mês de vida as consultas de CCR, mensalmente até ter alta (aos 18 meses)

lQue os/as cuidadores/as que ainda não receberam a confirmação do estado serológico do seu filho, não deixem de fazer o controlo das consultas até que se confirme o seu estado ou seja indicado o início do TARV pediátrico;

lSe a criança for diagnosticada positiva, que seus cuidadores cumpram com o TARV pediátrico. O TARV pediátrico é iniciado o mais cedo possivel na US para garantir a sobrevivência da criança e uma melhor qualidade de vida;

lQue os/as cuidadores levem as crianças em TARV em todas as consultas de seguimento e dêem correctamente a medicação, conforme recomendado na US.

lNão interromper os medicamentos dado à criança em TARV, sem o conhecimento ou autorização do profissional de saúde:

lUma vez iniciado o TARV é para toda a vida. A criança quando pequena não tem o poder de decidir cumprir com o tratamento. É dever dos pais promover saúde aos seus filhos aderindo correctamente a todas recomendações.

lTodas as crianças, especialmente as mais velhas têm o direito de conhecer seu estado; esta informação deve ser feita aos poucos, conforme o questionamento da criança.

lTodo adolescente deve ter informação total sobre o seu estado de seropositividade. Isto permitirá que tenha consciência da importância da prevenção nas relações sexuais.

Ficha de Apoio 8:

Comportamentos a serem promovidos

lQue toda a mulher grávida inicie o pré-natal desde o início da gravidez;

lAs mães devem levar o bebé desde o primeiro mês de vida as consultas de CCR, mensalmente até ter alta (aos 18 meses);

lNas consultas de seguimento de bebés expostos (filhos de mães seropositivas) -Consultas da Criança em Risco (CCR). a mãe vai receber o aconselhamento sobre como cuidar da saúde do bebé e fazer os testes de rotina.

lTodos os RNs e crianças menores de 15 anos nascidos de mães seropositivas façam o teste do HIV o quanto antes, para identificar ou descartar a possibilidade de também estarem infectadas;

lSe o bebé for identificado como seropositivo iniciará imediatamente o tratamento garantindo uma vida saudável.

lTodas as crianças seropositivas devem iniciar o TARV pediátrico, o quanto antes;

lO TARV pediátrico melhora da qualidade de vida da criança, evitando que ela venha a adoecer e tenha maior esperança de vida;

lA partir dos 12 anos os pais devem revelar a condição de saúde, para que ela perceba como deve cuidar da própria saúde e seja mais fácil aderir ao tratamento.

l Os bebés e as crianças infectados que fazem TARV pediátrico podem viver mais tempo e um desenvolvimento saudável;

lCumprir com o Programa de vacinação da criança rigorosamente para evitar que ela adoeça facilmente de outras enfermidades que podem piorar o estado de saúde dela;

lOs medicamentos antiretrovirais devem ser oferecidos à criança, conforme indicado pelo profissional de saúde;

lO bebé em TARV deve ser amamentado exclusivamente du-rante os primeiros 6 meses de vida, e se possível, continuar com a amamentação até um ano de vida.

lGaranta vida e saúde ao seu filho!

Ficha de Apoio 8:

Mensagem Chave

32 33

Exemplo de como organizar um Debate sobre a revelação da infecção

pelo HIV para a criança

lO debate tem um papel importante, pois permite que a audiência

exponha suas ideias, ajuda a defender um ou mais ponto de vista,

uma escolha ou ainda, um determinado comportamento.

lUm debate deve trazer ideias opostas no que diz respeito a crenças

e opiniões, visando a exposição das diversas posições, com a

finalidade de influenciar a posição do outro, assim como de

precisar ou mesmo modificar a sua própria, ou a do ouvinte.

lPortanto, não organize debates com temas que são de consenso da

maioria da sua audiência, como por exemplo: “As mulheres

seropositivas têm direito ao tratamento?”. É normal que a maioria

dos ouvintes e intervenientes (senão todos) sejam favoráveis ao

tratamento das mulheres, por isso, este tema não é estimulador

para um debate;

Debate sobre a importância da revelação da infecção pelo HIV

para a criança

lCom base na lista acima, peça para alguém preparar uma

exposição de cerca de 10 minutos que servirá de ponto de partida,

por exemplo, sobre a importância de revelar a infecção pelo HIV

para a criança;

lEsta exposição pode ser em forma de uma história de vida (Diário)

ou a apresentação das dúvidas mais comuns;

lOu simplesmente:

èUma afirmação (polémica): “As crianças não precisam

conhecer o seu estado serológico, porque não vai fazer

nenhuma diferença”;

èUma pergunta: “Quais são as vantagens e desvantagens de

uma criança saber o seu estado serológico?;

èOpiniões: “A favor ou contra a criança saber o seu estado

serológico”.

O papel do Moderador/Locutor:

lPropor o debate de forma clara e, se necessário, repetir várias

vezes o tema durante o Programa;

lDar voz a pontos de vista diferentes;

lESCUTAR com atenção as várias opiniões para conduzir o debate

de modo a trazer outros pontos de vista sobre o assunto;

lRespeitar opiniões diferentes;

lUsar linguagem compreensível, de acordo com o perfil da

audiência, se for mais adequado, usar a língua local;

lControlar o tempo e o foco do debate;

lInterferir sempre que qualquer interveniente esteja a desviar do

tema central ou estiver apresentando um argumento pouco claro;

lEncerrar o debate, fazendo uma síntese dos principais pontos e

opiniões debatida;

lDeixar claro o comportamento a ser promovido: para o exemplo

que está a ser usado trata-se de explorar as vantagens da

revelação do estado serológico da criança (Fichas de Apoio 5 e 7).

Os conteúdos das fichas 8 e 9 podem ser usados em programa no formado de debate e algumasmensagens podem ser passadas nos momentos de intervalo. Igualmente os conteúdos das fichas 5 e 7podem ser usados em programa do mesmo formato.

35

Exemplo de como organizar um Debate sobre a revelação da infecção

pelo HIV para a criança

lO debate tem um papel importante, pois permite que a audiência

exponha suas ideias, ajuda a defender um ou mais ponto de vista,

uma escolha ou ainda, um determinado comportamento.

lUm debate deve trazer ideias opostas no que diz respeito a crenças

e opiniões, visando a exposição das diversas posições, com a

finalidade de influenciar a posição do outro, assim como de

precisar ou mesmo modificar a sua própria, ou a do ouvinte.

lPortanto, não organize debates com temas que são de consenso da

maioria da sua audiência, como por exemplo: “As mulheres

seropositivas têm direito ao tratamento?”. É normal que a maioria

dos ouvintes e intervenientes (senão todos) sejam favoráveis ao

tratamento das mulheres, por isso, este tema não é estimulador

para um debate;

Debate sobre a importância da revelação da infecção pelo HIV

para a criança

lCom base na lista acima, peça para alguém preparar uma

exposição de cerca de 10 minutos que servirá de ponto de partida,

por exemplo, sobre a importância de revelar a infecção pelo HIV

para a criança;

lEsta exposição pode ser em forma de uma história de vida (Diário)

ou a apresentação das dúvidas mais comuns;

lOu simplesmente:

èUma afirmação (polémica): “As crianças não precisam

conhecer o seu estado serológico, porque não vai fazer

nenhuma diferença”;

èUma pergunta: “Quais são as vantagens e desvantagens de

uma criança saber o seu estado serológico?;

èOpiniões: “A favor ou contra a criança saber o seu estado

serológico”.

O papel do Moderador/Locutor:

lPropor o debate de forma clara e, se necessário, repetir várias

vezes o tema durante o Programa;

lDar voz a pontos de vista diferentes;

lESCUTAR com atenção as várias opiniões para conduzir o debate

de modo a trazer outros pontos de vista sobre o assunto;

lRespeitar opiniões diferentes;

lUsar linguagem compreensível, de acordo com o perfil da

audiência, se for mais adequado, usar a língua local;

lControlar o tempo e o foco do debate;

lInterferir sempre que qualquer interveniente esteja a desviar do

tema central ou estiver apresentando um argumento pouco claro;

lEncerrar o debate, fazendo uma síntese dos principais pontos e

opiniões debatida;

lDeixar claro o comportamento a ser promovido: para o exemplo

que está a ser usado trata-se de explorar as vantagens da

revelação do estado serológico da criança (Fichas de Apoio 5 e 7).

Os conteúdos das fichas 8 e 9 podem ser usados em programa no formado de debate e algumasmensagens podem ser passadas nos momentos de intervalo. Igualmente os conteúdos das fichas 5 e 7podem ser usados em programa do mesmo formato.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Linguagens Literatura - Produção de texto - Gramática CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Ed.: ATUALGêneros orais e escritos na escola: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Ed. Mercado Letras,2004.

Instituto Nacional de Saúde (INS), Instituto Nacional de Estatística (INE), e ICF Macro. 2010. Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o HIV e SIDA em Moçambique 2009.Calverton, Maryland, EUA: INS, INE e ICF Macro.

PLANO GLOBAL PARA ELIMINAR NOVAS INFECÇÕES POR HIV/VIH EM CRIANÇAS ATÉ 2015 E MANTER SUAS MÃES VIVAS, 2011 '2015© 2011 - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS / VIH/SIDA (UNAIDS/ONUSIDA). Todos os direitos reservados. ISBN: 978-92-9173-897-7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Linguagens Literatura - Produção de texto - Gramática CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Ed.: ATUALGêneros orais e escritos na escola: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Ed. Mercado Letras,2004.

Instituto Nacional de Saúde (INS), Instituto Nacional de Estatística (INE), e ICF Macro. 2010. Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o HIV e SIDA em Moçambique 2009.Calverton, Maryland, EUA: INS, INE e ICF Macro.

PLANO GLOBAL PARA ELIMINAR NOVAS INFECÇÕES POR HIV/VIH EM CRIANÇAS ATÉ 2015 E MANTER SUAS MÃES VIVAS, 2011 '2015© 2011 - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS / VIH/SIDA (UNAIDS/ONUSIDA). Todos os direitos reservados. ISBN: 978-92-9173-897-7

Em Moçambique a rádio é o método mais efectivo de disseminação de informação e as Rádios

Comunitárias podem ter um contributo grande na transmissão de conteúdos de vários formatos de

programas sobre o HIV que promovam a mudança de comportamento e de normas sociais que propiciem a propagação do HIV, bem como

promover o uso dos serviços de saúde e adesão aos mesmos.

Este manual pretende apoiar os produtores de rádio no desenvolvimento de programas radiofónicos sobre

saúde e mais especificamente sobre Prevenção da transmissão vertical (PTV)

e sobre o Tratamento dos Anti-retrovirais para crianças (TARV Pediátrico).