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Guilherme Ary Plonski PGT/USP e ANPEI Impacto da Lei da Inovação sobre ICTs e pós-graduação

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Impacto da Lei da Inovação sobre ICTs e pós-graduação

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Tudo começa em PITCE?

Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior

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O Brasil se industrializou, mas...

• Os grandes planos de investimento que promoveram a industrialização no pós-Guerra foram capitaneados pelo Estado

• O modelo intervencionista deixou marcas profundas no padrão de desenvolvimento industrial – fato que se reflete até o presente

• Devido aos desequilíbrios dos anos 1990, o foco do planejamento econômico passa a ser a estabilização

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...assim, nos anos 1990 tivemos

Estabilidade e abertura Redução de barreiras tarifárias e não tarifárias Taxa de câmbio como variável de ajuste Política monetária restritiva; ajuste fiscal Reforma patrimonial e atração de investimentos diretos externos Novos marcos regulatórios

Do que resultou para a indústria Padrão de crescimento stop and go Aumento do coeficiente de abertura comercial Aumento da produtividade: 57% Redução do nível de emprego: 29% Aumento da produção física: 11% Queda de preços: 6% Aumento da dependência tecnológica

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O Governo resolve intervir...

Com políticas que Têm como premissa a manutenção da estabilidade

macroeconômica Apóiam-se em uma revitalização da função distributiva Traçam novos rumos e estratégias para a função alocativa Enfatizam o papel do investimento privado

E têm como foco: Ampliação da capacidade produtiva Incremento substantivo no comércio exterior Promoção da inovação tecnológica

Este é o elemento

crítico

Ao lado da ênfase na inovação

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... pelo que em 03/04 nasce a PITCE

PITCE é

Intervenção Pública na Economia

AgradecimentoProf. Milton

Campanário(PGT/USP e IPT)

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... tendo os seguintes destaques:o Objetivos: aumento da eficiência econômica, promoção e difusão

da inovação tecnológica e elevação da competitividade

o Meios: política industrial complementada em outras áreas...

o Funções: destaca a importância da indústria no desenvolvimento

o Características: a organização industrial determina comportamentos empresariais diferenciados no campo tecnológico, geração emprego, renda...

o Síntese: aproveitar as potencialidades da base produtiva e induzir a criação de vantagens competitivas dinâmicas

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... com 57 medidas em três eixos:

Horizontais Modernização industrial Inserção externa Inovação e desenvolvimento tecnológico Melhoria do ambiente institucional Ampliação da capacidade e escala produtiva

Opções estratégicas (setores) TI/Semicondutores (aplicações) TI/Software Bens de capital (BK) Fármacos e medicamentos

Portadores do futuroo Biotecnologia

o Nanotecnologia

o Biomassa

o Energias renováveis & atividades relativas ao MDL

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Gráfico 7: Relação critérios e instrumentos (valores absolutos).

0

2

4

6

8

10

12Capacitação

Financeiros

Normativos

Tributário

Valor Adicionado

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Inovar é preciso

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O mantra da inovação

• Nem toda inovação é tecnológica Seguro Conteiner Compra a prazo Celular pré-pago Microcrédito (Prêmio Nobel da Paz 2006)

• Inovar e empreender são faces de uma mesma moeda☺Criar, transformar, superar, realizar

Empreendedorismo inovador☺ Inclui, mas não se limita, à criação de

novas empresas☺ Intra-empreendedorismo

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A inovação (tecnológica) tem vários gêneros

Inovações radicais, direcionadas pelo avanço científico science-driven

Inovações incrementais, direcionadas pelo mercado, cumulativas market-driven

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Inovação incremental é (também) para os grandes

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A inovação (tecnológica) tem vários gêneros

Inovações radicais, direcionadas pelo avanço científico science-driven

Inovações incrementais, direcionadas pelo mercado, cumulativas market-driven

Inovações revolucionárias, que “mudam as regras do jogo”

NANOTECNOLOGIAS

revolução que está na nossa cara:

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As taxas de inovação parecem razoáveis...As taxas de inovação parecem razoáveis...

Pessoas OcupadasPessoas OcupadasTaxa de Taxa de

InovaçãoInovação

1998-20001998-2000

Taxa de Taxa de Inovação Inovação

2001- 20032001- 2003

TOTALTOTAL 31,531,5 33,333,3

De 10 a 29De 10 a 29 25,325,3 30,430,4

De 30 a 49De 30 a 49 33,333,3 34,234,2

De 50 a 99De 50 a 99 43,043,0 34,934,9

De 100 a 249De 100 a 249 49,349,3 43,843,8

De 250 a 499De 250 a 499 56,856,8 48,048,0

Com 500 e maisCom 500 e mais 75,775,7 72,572,5

Fonte: IBGE/PintecFonte: IBGE/Pintec

(%)(%)

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Mas o panorama (ainda) não é bom

Referencial para taxa de inovação de1/3 é a própria empresaQuando passa a ser o mercado nacional, a taxa cai para ~4%

Ipea (Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras – mai/05)

Empresas que inovam e diferenciam produtos (2% e 26%$) Empresas especializadas em produtos padronizados (21% e 63%

$) Empresas que não diferenciam produtos e têm produtividade

inferior (77% e 11%$)

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Há indícios promissores, por exemplo...Há indícios promissores, por exemplo...

Pessoas OcupadasPessoas OcupadasTaxa de Taxa de

InovaçãoInovação

1998-20001998-2000

Taxa de Taxa de Inovação Inovação

2001- 20032001- 2003

TOTALTOTAL 31,531,5 33,333,3

De 10 a 29De 10 a 29 25,325,3 30,430,4

De 30 a 49De 30 a 49 33,333,3 34,234,2

De 50 a 99De 50 a 99 43,043,0 34,934,9

De 100 a 249De 100 a 249 49,349,3 43,843,8

De 250 a 499De 250 a 499 56,856,8 48,048,0

Com 500 e maisCom 500 e mais 75,775,7 72,572,5

Fonte: IBGE/PintecFonte: IBGE/Pintec

(%)(%)

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Mas a leitura usual da situação é que...

“Com dificuldades, a ciência cresce no Brasil:

a produção científica aumentou bastante,

mas nem sempre com resultados práticos”

O Estado de São Paulo13.7.03 (véspera da SBPC)

manchete primeira página

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O que seriam os “resultados práticos”?

Patentes depositadas no exterior (vide Coréia do Sul)

Aumentar o valor agregado das exportações brasileiras – e o orgulho nacional! (vide Embraer)

Ajudar concretamente o pequeno produtor de Limoeiro do Norte (CE) a sobreviver num mercado cada vez mais difícil (Dep. Ariosto Holanda)

Desenvolver soluções de interesse ambiental e social (habitação, saúde,

saneamento, segurança pública)

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Recentes mudanças na divisão social do Recentes mudanças na divisão social do trabalho de inovação tecnológicatrabalho de inovação tecnológica

Porte

GRANDE EMPRESA start up

NaturezaNatureza

EmpresaEmpresa

ICTICT

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Start-up: lócus de inovação radical

• Desenvolvimento acelerado dos hábitats de inovação– Incubadoras– Parques Tecnológicos

• Novos modelos de financiamento– Capital empreendedor

• Radar de empresas metanacionais

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• Primeiro veio a produção. Agora as empresas estão terceirizando P&D para reduzir custos e para levar os produtos ao mercado mais rapidamente. Estarão indo longe demais?

(BW, 21 mar 2005)

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Que pito toca a Lei da Inovação?

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As fazedoras de políticas públicas vêem que...

1. As empresas brasileiras precisam inovar para se manterem competitivas na economia mundializada.

2. Fisicamente próximas às empresas, mas efetivamente distantes, estão ICTs que dispõem de tecnologias e competências relevantes.

3. O governo deve criar condições para remover esse “biombo cultural”

4. O instrumento legal é eficaz para criar nova dinâmica de relacionamento entre os dois universos, de valores distintos

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... o que gerou a Lei 10.973/04 (“da inovação”)

1999 Loi sur l’innovation et la recherche

Fases no Brasil

2000 Projeto Senador Roberto Freire

2001 II Conferência Nacional de C,T&I recomenda

2002 Proposta substitutivo urgente (Min. Sardenberg)

2003 Questionamentos Governo (Min. Amaral)

2004 PITCE & Desencalacrar! (Min. Campos)

2005 Decreto regula LI + Lei do Bem (Min. Rezende)

2006 Decreto regula LB + editais subvenção

Seminário Franco-Brasileiro (6-8 nov)

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A Lei da Inovação contempla...

Medidas de incentivo

à inovação e à

pesquisa científica e tecnológica

no ambiente produtivo,

com vistas à capacitação e

ao alcance da autonomia tecnológica

e ao desenvolvimento industrial do País

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... com quatro componentes

1. Medidas para a construção de ambientes especializados e cooperativos de inovação

2. Mecanismos autorizativos que estimulem a participação das ICT no processo de inovação

3. Medidas de estímulo à inovação nas empresas

4. Apoio ao inventor independente

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Construção de ambientes para inovação

Art. 3º: Governo pode estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e projetos de cooperação

Art. 4º: ICT podem, mediante $, dispor lab a empresas e IP privados

destaque p/ MPE incubadas

Art. 5º: União pode participar de SPE para chegar a inovações

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Estímulo à participação ICT na inovação (1)

Art. 6º: ICT pode celebrar contratos de TT e licenciamento

Art. 7º: ICT pode obter direito de uso ou exploração de criação protegida

Art. 8º: ICT pode prestar serviços Parte $ para servidor

Art. 9º: ICT pode fazer parcerias para P&D Servidor pode receber Bolsa de

Estímulo à Inovação de instituição de apoio ou agência de fomento

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Estímulo à participação ICT na inovação (2)

Art. 10: Acordos e contratos entre ICT, apoio, agências e IP privadas podem prever % para despesas operacionais e administrativas

Art. 11: ICT pode ceder direitos sobre criação ao criador sem $

Art. 12: Servidor de ICT tem que manter sigilo

Art. 13: Criador(es) devem receber 5% - 33% do ganho econômico da ICT com TT e licenciamento

Art. 14: Pesquisador público pode se afastar para colaborar com outra ICT

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Estímulo à participação ICT na inovação (3)

Art. 15: Pesquisador pode receber licença sem $ para constituir empresa para inovação (3+3 anos)

Art. 16: ICT deve dispor de Núcleo de Inovação Tecnológica, próprio ou em associação com outra ICT

Art. 17: ICT deve manter informado o órgão superior sobre PI

Art. 18: ICT deve prever gestão $ PI em seu orçamento

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Estímulo à inovação nas empresas (1) Art. 19: União, ICT e agências podem

conceder recursos ($, humanos, materiais ou infra) para apoiar P&D em empresas e IP privados (PITCE) Subvenção (com contrapartida),

financiamento ou participação Editais abertos: 300 MR$ (temas PITCE) +

MR$ 160 (MPE)

Art. 20: Administração pública pode contratar empresa, consórcio de empresas e IP privados para P&D para solução de problema técnico ou produto/processo inovador

Art. 21: Agências de fomento devem estimular inovação nas MPE, inclusive mediante extensão tecnológica realizada por ICT

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Estímulo à inovação nas empresas (2)

Art. 23: Autoriza Fundos Mútuos de Investimento em empresas cuja atividade principal seja inovação

Art. 28: União fomentará a inovação nas empresas mediante incentivos fiscais

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Lei 11.196/05 (“do bem”)

Introduz o automatismo nos

incentivos

Amplia o incentivo relativo ao

IRPJ

Estimula a contratação de

pesquisadores pelas empresas

Estimula a cooperação Empresa

– ICT

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Injeção na veia empresarial

Dedução normal de 100% dos dispêndios

de P&D&I no IRPJ e na CSLL

Em adição à dedução acima, concede: 60% para os dispêndios em P&D&I;

20% em função do acréscimo de

pesquisadores;

20% caso resultar em patentes ou cultivar

registrado

Snif, snif: isso atende apenas as empresas

lucrativas e as que utilizam o regime de

Lucro Real

(menos de 10% de todas as empresas do

setor produtivo)

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Tamanho não é mais documento

Permite a dedução como despesas

operacionais (inclusive o adicional

de 60%,80% ou 100%) das

importâncias transferidas à MPE ou

inventores independentes

destinadas as atividades de P&D,

sem constituir receitas para as

MPE ou rendimentos para o inventor

independente

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Cabeças à obra

Subvenção de até 40% (60% nas

áreas Sudene – Sudam)

do valor da remuneração de

pesquisadores, titulados como

mestres ou doutores, empregados

em atividades de inovação

tecnológica em empresas

localizadas no território brasileiro

Edital aberto: MR$ 60M

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Cooperar não custa (tanto)

Os incentivos fiscais se aplicam aos

dispêndios com pesquisa tecnológica e

desenvolvimento de inovação

tecnológica de contratação de atividades

no País com universidade, instituição de

pesquisa ou inventor independente

ficando a titular com a responsabilidade,

o risco empresarial, a gestão e o

controle da utilização dos resultados dos

dispêndios.

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Estímulo ao inventor independente

Art. 22: Pode pedir adoção de sua criação por ICT, desde que comprove depósito de pedido de patente

Núcleo avaliará a invenção e o interesse (máx. seis meses)

Adotada a invenção, ganhos econômicos compartilhados

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Disposições finais (1)

Art. 24: Altera lei, facilitando admissão de substituto para pesquisador licenciado

Art. 25: Altera Lei 8666, dispensando de licitação contratos de TT por ICT

Art. 26: ICT que atuem em ensino devem associar aplicação da Lei à formação RH

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Disposições finais (2)

Art. 27: Diretrizes para aplicação da Lei Priorizar, nas regiões menos

desenvolvidas e Amazônia, capacitação sistemas regionais de inovação

Atender a Defesa, ZEE e Plataforma Continental

Tratamento favorecido à EPP

Preferência nas compras públicas a empresas que invistam em P&D no País

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Mudanças à vista?

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“Tem lei que pega e outras que não”

Experiência EUA (1980)– Stevenson-Wydler Act

– Bayh-Dole Act

Experiência Brasil– Leis que (não) pegam (p.e. Art.

207 da CF, que dá autonomia às ICT)

– Sem lei: reciclagem latas Al (87%)

– Teia legal (ex. poder de compra; atração de P&D estrangeiro)

Modelo de maturidade1. Medidas legais

2. Incentivos econômicos3. Incorporação cultural

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Uma cultura de inovação?

“A cultura não se herda, ela se conquista”

André Malraux (1901-1976)

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A PITCE (incl. Lei Inovação) vai nos curar?

Brasil tem experiência de dezenas de mecanismos de estímulo à inovação

Instrumentos financeirosMecanismos de estímulo moralEstímulos para MPE (p.e. hábitats de inovação)Apoios de cunho educacionalUso poder de compra EstadoDisponibilização de TIB

Êxito módico por seremEspasmódicos, fragmentados e efêmerosConcentrados na pesquisa

Falta de visão prospectiva competente

Os desafios da aquisição de competências de implementação coordenação

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O mantra da inovação

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Há quase 40 anos, Sábato e Botana...

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Há dez anos,Etzkowitz & Leydesdorff

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No ano passado, a OCDE...

• Políticas de inovação de 3ª. Geração– liberar o potencial de inovação que está imerso em setores que

não o de C&T

• Importância da inovação, a la Clemenceau

• Tensões nos sistemas de políticas:– Entendimentos e rationales que competem entre si– Curto-prazismo na alocação de recursos– Fragmentação e segmentação

• Políticas horizontais, para assegurar coerência

• Enorme esforço de coordenação e de integração de políticas

• Colocar mais ‘inteligência’ na formulação de políticas

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Síntese da mãe de todos os desafios

Mudar de

políticas para inovação a

políticas pela inovação

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Otimista ou pessimista?

Cenário PMais do mesmo

Cenário OInovar o jeito de lidar com inovação