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Guilherme Bravo de Oliveira Almeida
Caracterização Hidrogeológica de um Sítio Experimental da
Formação Barreiras no Recôncavo Baiano
Dissertação de Mestrado
Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da PUC-Rio.
Orientadores: Prof. José Tavares Araruna Júnior Co-orientador: Patrício José Moreira Pires
Rio de Janeiro
Outubro de 2011
Guilherme Bravo de Oliveira Almeida
Caracterização Hidrogeológica de um Sítio Experimental da
Formação Barreiras no Recôncavo Baiano
Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada.
Prof. José Tavares Araruna Júnior Orientador
Departamento de Engenharia Civil - PUC-Rio
Prof. Patrício José Moreira Pires Co-orientador
Departamento de Engenharia Civil - UFES
Profª. Michéle Dal Tóe Cassagrande Departamento de Engenharia Civil - PUC-Rio
Prof. Eduardo Antônio Gomes Marques Universidade Federal de Viçosa
Prof. José Eugênio Leal Coordenador Setorial do Centro
Técnico Científico - PUC-Rio
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2011
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, do autor e do orientador.
Guilherme Bravo de Oliveira Almeida
Graduou-se em Engenharia Civil, pela Universidade Federal de Sergipe, em 2008. Durante a graduação desenvolveu trabalhos de Monitoria em Topografia I, no ano de 2004, e atuou nas áreas de construção civil e geotecnia. Ingressou no curso de Mestrado em Engenharia Civil no ano de 2010, atuando na área de Geotecnia. Desenvolveu pesquisa sobre a caracterização hidrogeológica de um sítio experimental no Recôncavo Baiano (BA).
Ficha Catalográfica
Almeida, Guilherme Bravo de Oliveira
Caracterização hidrogeológica de um sítio
experimental da formação barreiras no Recôncavo Baiano /
Guilherme Bravo de Oliveira Almeida ; orientador: José
Tavares Araruna Júnior; co- orientador: Patrício José
Moreira Pires. – 2011.
149 f. : il. (color.) ; 30 cm
Dissertação (mestrado)–Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia
Civil, 2011.
Inclui bibliografia.
1. Engenharia civil – Teses. 2. Formação
barreiras. 3. Hidrogeologia. 4. Investigação geotécnica de
campo. 5. Ensaios de laboratório. l. Araruna Júnior, José
Tavares. II. Pires, Patrício José Moreira. III. Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de
Engenharia Civil. IV. Título.
CDD: 624
À minha família.
Agradecimentos
Esta dissertação foi realizada graças ao apoio de várias pessoas e instituições.
Expresso meus especiais agradecimentos.
A Deus pela força, serenidade, segurança durante todo este tempo.
Ao prof. José Araruna pela paciência, incentivo e ensinamentos para a realização
deste trabalho.
Ao Patrício Pires pela co-orientação, amizade e pelas “aventuras” durante a
viagem dos trabalhos de campo.
À CAPES/Cnpq pela bolsa de pesquisa.
Aos professores do Departamento de Engenharia Civil pelos conhecimentos
transmitidos durante o mestrado, em especial à Michéle Casagrande pela amizade,
conselhos e conversas.
Aos técnicos do Laboratório Rogério, Amaury, Josué e a Engª. Mônica Moncada
pelo apoio durante a realização dos ensaios de laboratório. À Rita e Marcel pela
ajuda durante todo o mestrado.
À Ronaldo, do Departamento de Engenharia dos Materiais, pela ajuda nos ensaios
de difração de raios X e à Débora, do Departamento de Química, pela ajuda nos
ensaios de fluorescência de raios X. Ao professor Franklin pelo rico conhecimento
sobre argilominerais.
Aos meus pais, Carlos Henrique e Ilka, e meus irmãos, Thiago e Carlos Henrique
Filho, presentes em mais uma conquista da minha vida, pela força, incentivo,
compreensão, que mesmo distantes, sempre estão ao meu lado.
Aos meus tios, tias, primos, primas, avó e em especial a Tio Sinval e Tia Kátia
pela ajuda, conselhos, apoio.
À Sarah, pela união, companhia, presença em minha vida e fazer parte desta
conquista.
À D. Vera pelos conselhos, conversas e pela força a mim transmitida.
Às minhas cunhadas e concunhados, em especial Silvia e Boy pelos momentos
que passamos juntos.
Às amizades que fiz na “favelinha” e nas aulas de pós-graduação da PUC-Rio. Ao
Luís Fernando, Tania, Diego, Nilthson, Phillip, Perlita, Ingrid, Guilherme,
Emmanuel, ....
Aos amigos e professores da UFS, em especial à Ângela Sales, Débora de Góis,
Erinaldo Cavalcante, Jorge Lima, José Daltro Filho, Josafá Filho.
A todos,
meu muito obrigado!
Resumo
Almeida, Guilherme Bravo de Oliveira; Araruna Jr. José Tavares (orientador); Pires, Patrício José Moreira (co-orientador). Caracterização
Hidrogeológica de um Sítio Experimental da Formação Barreiras no Recôncavo Baiano. Rio de Janeiro, 2011. 149p. Dissertação de Mestrado - Departamento de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
A dissertação apresenta o levantamento hidrogeológico de um sítio
experimental na Formação Barreiras. Neste sítio, localizado no município de São
Sebastião do Passé (BA), foi realizado um levantamento de campo que
compreendeu a execução de sondagens, construção dos poços de monitoramento,
ensaios de condutividade hidráulica, coleta de amostras deformadas e pseudo-
indeformadas e levantamento geofísico por GPR (Ground Penetrating Radar). O
programa experimental realizado em laboratório buscou caracterizar geotécnica e
mineralogicamente os materiais coletados. Verificou-se que o perfil estratigráfico
do sítio possui uma série de materiais dispostos em camadas pouco espessas.
Embora os materiais apresentem constituição mineralógica semelhante, a sua
distribuição granulométrica e os seus limites de consistência são díspares.
Verificou-se a inexistência de uma relação direta entre a condutividade hidráulica
e a porosidade, porém foram constatadas excelentes relações entre a
condutividade hidráulica e o teor de finos, a fração argila, a fração grossa, o limite
de liquidez e o índice de plasticidade. A modelagem geológica realizada através
dos dados obtidos no decorrer da execução das sondagens a trado, dos poços de
monitoramento e da sondagem geofísica revelou que a distribuição espacial dos
distintos materiais não é uniforme, posto que a localização das camadas e a suas
respectivas espessuras variam ao longo do perfil.
Palavras-chaves
Formação Barreiras; Hidrogeologia; Investigação Geotécnica de Campo;
Ensaios de Laboratório
Abstract
Almeida, Guilherme Bravo de Oliveira; Araruna Jr. José Tavares (advisor); Pires, Patrício José Moreira (co-advisor). Hydrogeological
Characterization of an Experimental Site in the Barreiras Formation in the State of Bahia. Rio de Janeiro, 2011. 149p. M.Sc. Dissertation – Departament of Civil Engineering, Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro.
The dissertation presents a hydrogeological survey of an experimental site
from Barreiras Formation. On this site, located in the municipality of São
Sebastião do Passé (BA), a site investigation was carried out consisting on auger
drilling, construction of monitoring wells, hydraulic conductivity tests, sample
collection a and a geophysical survey by GPR (Ground Penetrating Radar). The
experimental program held at the Geotechnical Laboratory sought to characterize
the mineralogical and geotechnical properties of the materials collected. It was
found that the profile of the site has a series of materials arranged in thin layers.
Although the materials present similar mineralogical constitution, its particle size
distribution and its consistency limits are considerably different. No direct
relationship was found between porosity and hydraulic conductivity, however
excellent relationships were found between the hydraulic conductivity and the
fines contents, the clay fraction, the coarse fraction, the liquid limit and plasticity
index. A geological model was obtained from data obtained from the drillings, the
monitoring wells and the geophysical survey. The model revealed that the spatial
distribution of the different materials is not uniform since the location of the
layers and their thickness varies along the profile.
Keywords
Barreiras Formation; Hydrogeology; Site Investigation; Laboratory Tests
Sumário
1 Introdução 23
2 Revisão Bibliográfica 24
2.1 Formação Barreiras 24
2.2 Levantamento hidrogeológico 35
2.2.1 Ensaio de condutividade hidráulica 36
2.2.1.1 Permeâmetro de Guelph 37
2.2.1.2 Slug test 40
2.2.2 Gradiente hidráulico e direção de fluxo 45
2.3 Levantamento geofísico 47
2.4 Caracterização mineralógica 52
2.4.1 Difração de raios X 52
2.4.1.1 Mineralogia das argilas 53
2.4.2 Espectrometria de fluorescência de raios X 56
2.4.2.1 Constituintes químicos 58
3 Caracterização do Sítio Experimental 60
3.1 Localização 60
3.2 Vegetação, condições climáticas e hidrografia 61
3.3 Geologia do Recôncavo Baiano 63
4 Materiais e Métodos 67
4.1 Levantamento de campo 67
4.1.1 Sondagens 67
4.1.2 Construção dos poços de monitoramento 71
4.1.3 Amostragem de solo 75
4.1.4 Ensaios de condutividade hidráulica 79
4.1.4.1 Permeâmetro de Guelph 79
4.1.4.2 Slug test 83
4.1.5 Levantamento geofísico 86
4.1.6 Modelagem geológica 87
4.2 Ensaios de laboratório 88
4.2.1 Caracterização física 88
4.2.1.1 Massa específica dos grãos 89
4.2.1.2 Análise granulométrica 89
4.2.1.3 Limites de Atterberg 90
4.2.1.4 Teor de matéria orgânica 90
4.2.1.5 Teor de umidade natural 91
4.2.1.6 Lâminas petrográficas 91
4.2.2 Caracterização mineralógica 93
4.2.2.1 Difração de raios X 93
4.2.2.2 Espectrometria de fluorescência de raios X 95
5 Apresentação e Discussão de Resultados 97
5.1 Levantamento de campo 97
5.1.1 Sondagens 97
5.1.2 Construção dos poços de monitoramento 99
5.1.3 Modelos geológicos 101
5.1.4 Ensaios de condutividade hidráulica 106
5.1.4.1 Permeâmetro de Guelph 106
5.1.4.2 Slug test 111
5.1.5 Levantamento geofísico 112
5.2 Ensaios de laboratório 114
5.2.1 Caracterização física 114
5.2.1.1 Massa específica dos grãos 114
5.2.1.2 Análise granulométrica 115
5.2.1.3 Limites de Atterberg 117
5.2.1.4 Teor de matéria orgânica 120
5.2.1.5 Teor de umidade natural 121
5.2.2 Caracterização mineralógica 122
5.2.2.1 Difração de raios X 122
5.2.2.2 Espectrometria de fluorescência de raios X 125
6 Conclusões 128
Referências 130
Anexos 141
Lista de figuras
Figura 2.1 – Distribuição da Formação Barreiras pelo litoral brasileiro (SUGUIO
e NOGUEIRA, 1999). 24
Figura 2.2 – Ocorrência do Grupo Barreiras nos estados de Pernambuco, Paraíba e
Rio Grande do Norte (MABESOONR; CAMPOS e SILVA; BEURLEN,
1972). 30
Figura 2.3 – Radagramas da Formação Barreiras em a - Quissamã (RJ), b - Ubu
(ES) e c - Araçatiba (ES) (SANTOS, PAULA et al., 2006). 32
Figura 2.4 – Afloramentos da Formação Barreiras em Candeias, na Bahia – à
esquerda (ARARUNA JR.; PIRES, 2009) e plantação de cana-de-açúcar em
Alagoas – à direita (EMBRAPA SOLOS/UEP RECIFE, 2006). 35
Figura 2.5 – Falésias ativas (aproximadamente 25 m de altitude) em depósitos da
Formação Barreiras. Praia de Boa Vista, litoral sul do Espírito Santo
(MORAIS, 2007). 35
Figura 2.6 – Esquema do ensaio de Lefranc (PUERTOS DEL ESTADO, 1994
apud SUPO, 2008) 36
Figura 2.7 – Piezocone com medição de poropressão (SUPO, 2008). 37
Figura 2.8 – Bulbo de saturação de água no solo (modificado de OLIVA, 2006).38
Figura 2.9 – Fator C x H/a. 40
Figura 2.10 – Slug test (à esquerda) e Bail test (à direita) (modificado de PEDE,
2004). 41
Figura 2.11 – Medidor de nível d’água do tipo dip meter. 43
Figura 2.12 – Gráfico h/ho versus t, para o método de Hvorslev (FETTER, 1994).
44
Figura 2.13 – Representação das cargas no meio poroso (modificado de DAS,
2007). 46
Figura 2.14 – Esquema do difratômetro, à esquerda (modificado de CULLITY;
STOCK, 2001) e difratograma, à direita. 53
Figura 2.15 – a) Tetraedro de sílica; b) lâmina de sílica; c) octaedro de alumina; d)
lâmina octaédrica; e) lâmina elementar de sílica-octaédrica (modificado de
DAS, 2007). 54
Figura 2.16 – Estrutura atômica (à esquerda) e diagrama da estrutura (à direita) da
caulinita (modificado de DAS, 2007). 55
Figura 2.17 – Estrutura atômica (à esquerda) e diagrama da estrutura (à direita) da
ilita (modificado de DAS, 2007). 56
Figura 2.18 – Esquema do espectrofotômetro, à esquerda (modificado de
VINADÉ; VINADÉ 2005) e espectro (à direita). 57
Figura 3.1 – Localização do município de São Sebastião do Passé - BA (s/esc.). 60
Figura 3.2 – Sítio experimental em São Sebastião do Passé (BA). 61
Figura 3.3 – Mapa pluviométrico do estado da Bahia - 2003 (modificado de SEI,
2003). 62
Figura 3.4 – Limites da Bacia do Recôncavo Baiano (modificado de SANTOS,
1998 apud MILHOMEM ET AL., 2003). 64
Figura 3.5 – Coluna estratigráfica da Bacia do Recôncavo (SILVA, O. et al.,
2007). 66
Figura 4.1 – GPS referenciando um ponto para instalação do poço de
monitoramento. 67
Figura 4.2 – Trado tipo concha (à esquerda) e procedimento para perfuração (à
direita). 68
Figura 4.3 – Análise tátil-visual do solo no sítio experimental. 68
Figura 4.4 – Verificação do nível d’água através do medidor do tipo dip meter. 69
Figura 4.5 – Boletim do furo de sondagem SD 1. 70
Figura 4.6 – Método de determinação do gradiente hidráulico e direção do fluxo
do sítio experimental. 71
Figura 4.7 – Boletim do poço de monitoramento PM 1. 72
Figura 4.8 – Tubos geomecânicos (à esquerda, observa-se o tubo com ranhuras
transversais). 73
Figura 4.9 – Lançamento do pré-filtro (à esquerda) e da bentonita (à direita). 74
Figura 4.10 – Complemento dom aterro e argamassa para selar o poço. 74
Figura 4.11 – Desenvolvimento do poço através do bailer (à esquerda) e por
bomba elétrica (à direita). 75
Figura 4.12 – Coleta de solo deformado em sacos plásticos. 76
Figura 4.13 – Coleta de amostras pseudo-indeformadas de solo através do liner (à
esquerda) cravado por martelete (à direita). 76
Figura 4.14 – Cravação do amostrador utilizando o martelo manual. 77
Figura 4.15 – Amostra pseudo-deformadas coletadas no sítio experimental. 77
Figura 4.16 – Determinação on site da massa de solo coleta no sítio experimental.
78
Figura 4.17 – Manuseio do Permeâmetro de Guelph no sítio experimental. 80
Figura 4.17 (continuação) – Manuseio do Permeâmetro de Guelph no sítio
experimental. 81
Figura 4.18 – Método de determinação da condutividade hidráulica saturada de
campo por meio do Permeâmetro de Guelph. 82
Figura 4.19 – Transdutor de pressão (à esquerda) e data logger (à direita). 83
Figura 4.20 – Execução do slug test no PM1 do sítio experimental. 84
Figura 4.21 – Calibração do transdutor de pressão. 84
Figura 4.22 – Gráfico de calibração do transdutor de pressão. 85
Figura 4.23 – Método de determinação da condutividade hidráulica pelo slug test.
85
Figura 4.24 – Unidade de controle (à esquerda) e monitor (à direita). 86
Figura 4.25 – Operação com GPR no sítio experimental pelo método commom
offset. 87
Figura 4.26 – Sequência esquemática da preparação de lâminas impregnadas de
amostras integrais (modificado de PETROBRAS/CONTEC, 1985 apud
modificado de CESERO, MAURO; DE ROS, 1989). 92
Figura 4.27 – Microscópio óptico da marca Zeiss modelo AXIO Imager.M2m
(PUC-Rio). 93
Figura 4.28 – Preparação das lâminas para ensaio de difração de raios X. 94
Figura 4.29 – Lâminas submetidas à solvatação por etilenoglicol. 95
Figura 4.30 – Difratômetro de raios X modelo Siemens D5000 (PUC-Rio). 95
Figura 4.31 – Cubetas e tubos falcon. 96
Figura 4.32 – Espectrofotômetro de fluorescências de raios X modelo EDX – 700
(PUC-Rio). 96
Figura 5.1 – Modelo geológico das sondagens do sítio experimental. 98
Figura 5.2 – Modelo geológico das sondagens do sítio experimental com o nível
d’água. 98
Figura 5.3 – Localização dos poços de monitoramento e dos furos de sondagens.
100
Figura 5.4 – Modelo geológico dos poços de monitoramento do sítio
experimental. 100
Figura 5.5 – Modelo geológico dos poços de monitoramento do sítio experimental
com o nível d’água. 101
Figura 5.6 – Modelo geológico das camadas de solo do sítio experimental. 102
Figura 5.7 – Planta da pista experimental com indicação das seções de corte. 103
Figura 5.8 – Seção A –A’. 103
Figura 5.9 – a) Seção B – B’; b) Seção C – C’. 104
Figura 5.10 – a) Seção D – D’; b) Seção E – E’. 105
Figura 5.11 – Localização do ensaio por permeâmetro de Guelph. 106
Figura 5.12 – a) Gráfico entre limite de liquidez x condutividade hidráulica; b)
Gráfico entre índice de plasticidade x condutividade hidráulica. 108
Figura 5.13 – a) Gráfico entre % de finos x condutividade hidráulica. 108
Figura 5.13 (continuação) – b) Gráfico entre % de argila x condutividade
hidráulica. 109
Figura 5.14 – Gráfico entre % grosso x condutividade hidráulica. 109
Figura 5.15 – Imagens do fluido percolando os poros do solo do G4 (à esquerda) e
G3 (à direita). 110
Figura 5.16 – Ensaio slug test realizado nos poços de monitoramento. 111
Figura 5.17 – Radagrama sem tratamento do trecho analisado. 113
Figura 5.18 – Radagrama interpretado do trecho analisado. 113
Figura 5.19 – Linha de transmissão elétrica (à esquerda) e medição da voltagem (à
direita). 114
Figura 5.20 – Óxido de ferro x Gs dos solos coletado. 116
Figura 5.21 – União das curvas granulométricas do solo coletado. 116
Figura 5.22 – Gráfico de plasticidade (DAS, 2007). 119
Figura 5.23 – União dos difratogramas a partir de lâminas naturais das amostras
de solo coletas. 123
Figura 5.24 – União dos difratogramas a partir de lâminas glicoladas das amostras
de solo coletas. 124
Figura 5.25 – União dos difratogramas a partir de lâminas glicoladas das amostras
de solo coletas. 124
Figura 5.26 – Limites de Atterberg (%) x Concentrações químicas (%) dos solos
coletados. 127
Figura 5.27 – Variação das cores das amostras coletadas. 127
Anexo 1 – Boletim do furo de sondagem SD1. 141
Anexo 2 – Boletim do furo de sondagem SD2. 142
Anexo 3 – Boletim do furo de sondagem SD3. 143
Anexo 4 – Boletim do furo de sondagem SD4. 144
Anexo 5 – Boletim do furo de sondagem SD5. 145
Anexo 6 – Boletim do poço de monitoramento PM1. 146
Anexo 7 – Boletim do poço de monitoramento PM2. 147
Anexo 8 – Boletim do poço de monitoramento PM3. 148
Anexo 9 – Boletim do poço de monitoramento PM4. 149
Lista de tabelas
Tabela 2.1 – Formação Serra do Martins; Seção tipo Serra do Martins, Martins –
RN (MABESOONE; CAMPOS e SILVA; BEURLEN, 1972). 27
Tabela 2.2 – Formação Guararapes; Seção tipo Montes Guararapes, Recife – PE
(MABESOONE; CAMPOS e SILVA; BEURLEN, 1972). 28
Tabela 2.3 – Formação Macaíba (MABESOONE; CAMPOS e SILVA;
BEURLEN, 1972). 29
Tabela 2.4 – Fator de forma (ZHANG; GROENEVELT; PARKIN, 1998). 39
Tabela 2.5 – Parâmetro *α (ELRICK; REYNOLDS; TAN, 1989). 40
Tabela 2.6 – Coeficiente de reflexão de alguns contatos geológicos (NUNES,
2002). 49
Tabela 2.7 – Correlações da frequência central com a profundidade e resolução
(NUNES, 2002). 49
Tabela 2.8 – Constantes dielétricas (k) e condutividades elétricas (σ) comuns para
as frequências utilizadas no GPR (NUNES, 2002). 51
Tabela 3.1 – Precipitação média mensal (mm) de alguns municípios da Bahia. 62
Tabela 3.2 – Temperatura mensal de alguns municípios da Bahia. 63
Tabela 5.1 – Localização geográfica e nível d’água dos furos de sondagens. 97
Tabela 5.2 – Localização geográfica dos poços de monitoramento. 99
Tabela 5.3 – Dados característicos dos poços de monitoramento. 99
Tabela 5.4 – Condutividade hidráulica por meio do permeâmetro de Guelph. 106
Tabela 5.5 – Condutividade hidráulica por meio do slug test. 111
Tabela 5.6 – Massa específica e densidade relativa dos grãos dos solos coletados.
114
Tabela 5.7 – Densidade dos grãos de alguns minerais (adaptado de DEER;
HOWIE; ZUSSMAN, 2000). 115
Tabela 5.8 – Resumo da distribuição granulométrica dos solos coletados. 117
Tabela 5.9 – Limites de Atterberg dos solos coletados. 117
Tabela 5.10 – Atividade das argilas dos solos analisados. 118
Tabela 5.11 – Classificação dos solos coletados (ASTM D2487-10). 119
Tabela 5.12 – Teor de matéria orgânica dos solos coletados. 120
Tabela 5.13 – Porcentagem de matéria orgânica em relação aos horizontes (Costa,
2004). 121
Tabela 5.14 – Índices físicos das amostras indeformadas de alguns dos solos
coletados. 122
Tabela 5.15 – Identificação mineralógica dos solos coletados. 122
Tabela 5.16 – Constituintes químicos presentes nas amostras dos solos coletados.
126
Lista de abreviaturas e siglas
A
ABNT
ASTM
CL
CH
DNPM
EPA
G
GPR
GPS
IP
LGMA
LL
LP
MO
PM
RTA
SAD
SD
ST
UTM
Atividade das argilas
Associação Brasileira de Normas Técnicas
American Society for Testing and Materials
Argila de baixa plasticidade
Argila de alta plasticidade
Departamento Nacional de Produção Mineral
Environmental Protection Agency
Guelph
Ground Penetrating Radar
Global Positioning System
Índice de Plasticidade
Laboratório de Geotecnia e Meio Ambiente
Limite de Liquides
Limite de Plasticidade
Matéria Orgânica
Poço de Monitoramento
Rough Terrain Antennas
South American Datum
Sondagem
Slug Test
Universal Transversa de Mercator
Lista de símbolos
K
G
Q
X
Y
R
Hi
a
Ci
α*
q
t
F
r
To
V
Le
R
h
u
v
g
γw
Z
∆h
i
L
c
ki
λ
Condutividade hidráulica
Parâmetro G
Vazão d’água
Área da seção do reservatório combinado
Área da seção do reservatório interno
Média das 3 últimas taxas de fluxo d’água
Carga aplicada
Raio do poço
Fator de forma
Parâmetro alfa
Taxa de infiltração
Tempo t
Fator que depende da geometria do poço
Raio do tubo
Tempo referente a 37% do rebaixamento ou recuperação
Volume de água adicionado ou retirado
Comprimento do filtro
Raio do poço
Carga total
Pressão
Velocidade
Aceleração da gravidade
Peso específico da água
Carga altimétrica
Diferença de carga
Gradiente hidráulica
Comprimento do fluxo onde ocorre a perda de carga
Velocidade da luz
Permissividade dielétrica ou constante dielétrica dos materiais
Comprimento de onda
f
rGPR
σ
n
d
θ
γn
W
V
n
ω
γd
Gs
e
S
Frequência central
Coeficiente de reflexão
Condutividade elétrica
Número inteiro (ordem de difração)
Distância interplanar para o conjunto de planos da estrutura cristalina
Ângulo de incidência dos raios X (medido entre o feixe incidente e os
planos cristalinos)
Peso específico natural
Peso da amostra
Volume da amostra de solo
Porosidade
Teor de umidade
Peso específico seco
Densidade dos grãos
Índice de vazios
Grau de saturação