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\\p'rjfi < H EU DiroctGr-Proprhtaria— PtüHQ. LEITE ANNO III TERRITÓRIO DO ACRE viili.4 SEAB»A—DOMINGO. 10 DE MARÇO DE 1912 DEPARTAMENTO *DO ALTO JURUA RIO TARAUACÁ NUM. 76- Foi com dolorosa surpreza que soubemos do fallecimen- to do nosso Ministro das Re- lações Exteriores. Rememorar os serviços prestados ao nosso Paiz pelo illustre morto, seria não desnecessário, visto serem conhecidos dos nossos leito- res, tão grandes foram elles e por isso mesmo, noticiados pelos jornaes, profusamente mencionados nas innumeras polyanthéas que os seus ad- miradores espalhavam aos quatro ventos do Universo,, como impossível, visto nos faltar o espaço. Com tudo não podemos deixar de men- cionar aquelle que nos diz respeito e ao ultimo,pelo me- nos, de que temos conheci- mento. A-elle devemos a iricorpo- ração do Acre ao Brazil. Sem a sua coadjuvação, diploma- tica mente teita, os esforços de Plácido de Castro e seus companheiros, embora cor- ressem rios de sangue, s^cri- ficadas existências preciosas, seriam talvez improficuos. E no emtanto esse illustre compatriota pondo ao serviço da Pátria, todo o sen talento, toda a sua [Ilustração, todo o seu saber no conhecimento da geographia e historia do Brazil e tudo quanto ao Bra- zil se referisse, no que unir' guem o.ultrapassava, corise- guio-nos da Bolívia, em troca de alguns, pedaços de .terrilo- rios, que pouco ou nenhuma valia tinham sob o ponto de vista utilitário, e outros favo- res como sejam: a construo- ção da Estrada de Ferro Ma- deira Mamoré; uma indemni- sação pecuniária, esse terri- torio cujo saldo monta á avul- tada quantia de quarenta e tres mil contos, dedusidas as i.ndemnisações naimportancia de trinta e quatro mil contos, isso desde 1903, data- em que foi assignado o Tratado de Petropolis até 31 de Dezem A' sua Exm.a familia e á Pátria Brazileira a quem a cruel Parca vem de roubar um dos seus mais estremeci- dos filhos 0 município a pre- senta sinceras condolências. Ty munia brutal! Trazem-nos os últimos des- pachos telcgraphicos trans- mittidos de S. Petersburgo para a capital do paiz a infe- licissima noticia de mais um improficuo levante suscitado pelo povo slavo contra a despotica soberania de Ni- coláo II. Confessam esses despachos haver-se dado mais uma tra- gedia sanguinolenta entre o povo e a força armada, cujo epílogo funesto teve como conseqüência a morte do re- presentante socialista Etnilio SavaUet, um dos elementos de combate que, ao lado de Máximo Gorki, tantas victo- rias conquistou, no seio da Duma, em prol da libertação de seu povo. Eu sempre tive, na qualida- de de amigo da liberdade, um ódio sanguinário pelo czaris- mo. Acredito que elle conti- mie, pela pratica de absurdos c iniquidades, a ser ainda 0 carrasco do seu povo, como tambem penso que o seu po- vo venha a ser ainda o algoz das suas iniquidades. Não raras vezes tom esta- a sua existência prestes a cahir nas mãos do nihilismo, como não raro tem soffrido o nihilismo a investida inespe- rada e brusca de sua força ex- tinguindo cenlenares de ai- mas, na sua maioria, espiai- tos componentes das mais ai- tas camadas sociacs. Baseio-me com convicção nos dois mencionados pontos em recordando ainda o tre- men do massacre de Janeiro d e 1905, que, cobri ndo de 1 u- cto uma infinidade de fami- lias honestas com a trucida- de seus enh n p MD II O m-mr' FSiMAVEBA ' Não vês ? Olha o matiz ! Pertumam-se de flores Os campos immortaes. Sobre a plácida areia A luz do loiro sol poética pompeia Como um lindo, phanal de esparsos esplendores. Desponta a Primavera. Em místicos olores . Embriaga a flor do prado á brisa que vagueia. E no verde ramal, subtil bandolincia ,, O pássaro gasil dos lúcidos amores. Das pétalas gentis de lindas violetas Em sereno bailado, em mágicos valsejos, Fogem mansos casaes de loiras borboletas. E ellas partem, n'um vôo, á perfumada esphéra, De azas soltas ao sol em trêmulos adejos, Saudando o Armamento azul da Primavera. JOAQUIM GONDIM iiti ,„, ,.01Uio. s*,u,k,„ oi .hu,oi W:Mm*smÊÊM dadoNero dos últimos tem- r que o nosso illustre collega O Cruzeiro do Sul publicou e que nós com a devida venia, transcrevemos em outro lo- gar. Ultimamente a solução da- da á questão d'«0 condomínio da Lagoa Mirim» feita sob os applausos de brazileiros c urugu.ayos veio ainda mais consolidar a sua solida competência como ministro. Se todos aquelles que tèm dirigido os destinos do Brazil, tivessem tido o mesmo fito, qual o de pugnar pelo en- grandecimento do nosso Paiz, cm outras condições' esta- riamos. pos nas mãos da intrépida a- narchistaSophia Petrowysk, que, se não vingou a morte de seus irmãos por não ter explodido a bomba que atira- ra contra o déspota da sobe- ranía russa, ao menos deu provas de indescriptivel he- roisuio. entregando ao cute- Io inimigo a sua cabeça pre- ciosa de viuva amante—ami- ga da li berdade,amiga gêmea cias tradicções e do caracter cie seu esposo, que, pela ra- zão c pelo direito; lambem ti- vera a mesma sorte, o mes mo epílogo tristíssimo e pun- gente de iniquidades injustas. Emilio SavaUet representa, na epocha actual, a décima] segunda victima das que com- punham o apostolado russo- socialista dos últimos movi- mentos conspiratorios contra a liberdade privada. Entre- gou, como os seus anteriores a sua vida immacula á cega tyrannia do czarismo como complemento ao triumpho de- cisivo de seu povo, que ha de raiar no dia de amanhã. .0 czarismo, como dissera o inallograclo jornalista bra- zileiroJosé do Patrocínio ha de ser vencido. Â treva impera, emquanto não chega a luz e esta começa a fazer- se pela pertinácia dos que preferem o martyrio á escra- vidão. E ha de irradiar, quer pela acção cio livro, quer pelo estertor da agonia das victi- mas do dever. —Os operários voltam ao trabalho, mas voltam humi- lhaclos; com a certeza de que os teares estão tecendo si mor tallia do seu direito o as for- jas fundindo as cadeas do seu captiveiro. E hão de aprender com as machinas de suas offi- cinas o segredo de converter o algodão', que facilmente se esfíapa, na resistência da te- Ia, que se não rasga; e hão de aprender com a forja o mys- terio da chamma, que se» po- de subdividir ateando-se, a mil fachos sem diminuir clc intensidade e de brilho., a doivque hoje confranje todo o coração humanitário, ha. de ser consolada pela mais extraordinária das vi- ctorias. —O povo russo volta ao tra balho, como Sansão, privado da cabelleira c cegado pela mais cruel das vinganças, vol via a roda que o aviltava; mas os seus brios hão de re- nascer amanhã, como cresce- ram os cabellos do heróe isra* elita, pela acção irreductivel de seu próprio organismo um dia elle abalara o fará ruir o templo dessa idolatria sinistra, que exige com© oíTe- rendas o sangue e as lagri.- mas de victimas humanas. —A hora de liberdade ha de soar na Rússia, como so- ou na França, trágica é viu- gadora.— Basta que nos apoiámos nos princípios irrevogáveis do Direito, revevberando o aphcrismo soberano e claro de que todos os males hão de ser extinetos, quer no dia de hoje ou no de amanhã. Ò exemplo funesto do as- sassinalo do duque Sérgio Alexandrousyt perdura ain- da na consciência do povo slavo como uni dos primeiros capítulos da sua inenarrável c justa vingança. A obra tem ide ser forçosamente conclui- da,,quer pela acção de bom- bas quer pela força irresis; tivel das baios ou das metra- lhas inflammadas. . Que o czaiismo trate cie transformar em túmulo o seu[ tenebroso Tzarkoelo, envol- vendo em fiam mula de crepe o vermelho de seu pavilhão, porque a hora funesta e vhv gadora do seu supplicio se approxima, e a victoria de- cisiva dos seus suppliciados reponta, como outr'ora da len da a annunciadora estrella que guiara os magos aos ca- minhos da desolada terra da Pro missão ! Libertas quoe será tetinen ! Fóz do Tarauacá—3—2—912 JOAQUIM GONDIM. FACTO GRAVE Noticias telegraphicas rece- biclas hontem, á tarde, nesta capital, informam achar-se em Manáos, acompanhado de sua familia, de funccionarios e da Prefeitura c de amigos, o coronel Pedro Avelino, pre- feito do Alto Juruá, o dizem mais que aquella alta autori- dade federal se viu forçada a abandoi f..' o seu cargo, em vista das ameaças de deposi- ção contra as-quaes nada po- dia fazeiVwfaltando-lhe, como effectivamente faltava, o a- poio decidido e a garantia franca da força federal. A situação naquelle muito longínquo departamento acre ano era árdua desde muito e vinha-se aggravando progres sivamente, não por uma muito intensa propaganda a- narchizadora de certos ele- mentos, que se condecoram indevidamente com o nome de autonomistas, mas ainda pela quebra de 'solidariedade c da disciplina administracti- va da parte de outros repro- sentantes da autoridade con- stituida. O facto de agora, de que ainda não temos informações minuciosas e que, por i^so, não queremos iprcciar em suas linhas menores, é um caso bastante expressivo da insegurança diremos mesmo, do risco permanente dos en- viaclos do governo na ópulen- ta região acreana, onde o principio superior da lucrar- chia politico-aclministractiva vive á mercê dos appelites grosseiros' áé~ mando de uns, das ambições precipitadas de outros, do descaso eatè do desrespeito de quasi todos. Não temos, por emquanto, que entrar naanalyse dos in- cidentes do facto concrelo de agora; temos, sim, de regis- tral-o comomais um a! lenta- do indesculpável ao principio da autoridade e á dignidade cio governo federal no Acre, onde esses abusos vão ;issu- minclo um caracter de habito inveterado desmoraWírador do regimen c dos respi nsa- veis pelos supremo* dosíinos do paiz. A impunidade magnânima, que tem apagado com uma cs ponja ce perdão fácil e arris- cadò essri i manchas na vida republicana do paiz; a impu- nidade, que diversos gover- nos dispensaram aos autores de factos dessa mesma natu- reza e gravidade e que—esta- mos certos -não acobertará, com a approvação do Sr. pre- sidente da Republica, casos como o de agora, está sazo- nando esses frutos. No dia em que não houver lon ganima. condescendência pa- ra esses contumazes perturba dores cio regular funeciona- mento administrativo do paiz —e estamos plenamente con- vencidos que o honrado Sr. presidente da Republica será inflexível c severo com elles; nesse dia o governo ] ode- enviar confiadamente para as prefeituras acre;; ;• os seus delegados sem > i- ceio de os ver de um imnunto para out^o apoiados fl > ; ¦< der por um golpe trnprevislo de extremada política acreana, que consiste em atirar umas

H EU - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720658/per720658_1912_00076.pdf · mo. Acredito que elle conti-mie, pela pratica de absurdos c iniquidades, a ser ainda 0 carrasco do seu povo,

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H EU

DiroctGr-Proprhtaria— PtüHQ. LEITE

ANNO IIITERRITÓRIO DO ACRE

viili.4 SEAB»A—DOMINGO. 10 DE MARÇO DE 1912DEPARTAMENTO

*DO ALTO JURUA RIO TARAUACÁ

NUM. 76-

Foi com dolorosa surprezaque soubemos do fallecimen-to do nosso Ministro das Re-lações Exteriores.

Rememorar os serviçosprestados ao nosso Paiz peloillustre morto, seria não sódesnecessário, visto seremconhecidos dos nossos leito-res, tão grandes foram ellese por isso mesmo, noticiadospelos jornaes, profusamentemencionados nas innumeraspolyanthéas que os seus ad-miradores espalhavam aosquatro ventos do Universo,,como impossível, visto nosfaltar o espaço. Com tudonão podemos deixar de men-cionar aquelle que nos dizrespeito e ao ultimo,pelo me-nos, de que temos conheci-mento.

A-elle devemos a iricorpo-ração do Acre ao Brazil. Sema sua coadjuvação, diploma-tica mente teita, os esforçosde Plácido de Castro e seuscompanheiros, embora cor-ressem rios de sangue, s^cri-ficadas existências preciosas,seriam talvez improficuos.

E no emtanto esse illustrecompatriota pondo ao serviçoda Pátria, todo o sen talento,toda a sua [Ilustração, todo oseu saber no conhecimentoda geographia e historia doBrazil e tudo quanto ao Bra-zil se referisse, no que unir'guem o.ultrapassava, corise-guio-nos da Bolívia, em trocade alguns, pedaços de .terrilo-rios, que pouco ou nenhumavalia tinham sob o ponto devista utilitário, e outros favo-res como sejam: a construo-ção da Estrada de Ferro Ma-deira Mamoré; uma indemni-sação pecuniária, esse terri-torio cujo saldo monta á avul-tada quantia de quarenta etres mil contos, dedusidas asi.ndemnisações naimportanciade trinta e quatro mil contos,isso desde 1903, data- em quefoi assignado o Tratado dePetropolis até 31 de Dezem

A' sua Exm.a familia e áPátria Brazileira a quem acruel Parca vem de roubarum dos seus mais estremeci-dos filhos 0 município a pre-senta sinceras condolências.

Ty munia brutal!

Trazem-nos os últimos des-pachos telcgraphicos trans-mittidos de S. Petersburgopara a capital do paiz a infe-licissima noticia de mais umimproficuo levante suscitadopelo povo slavo contra adespotica soberania de Ni-coláo II.

Confessam esses despachoshaver-se dado mais uma tra-gedia sanguinolenta entre opovo e a força armada, cujoepílogo funesto teve comoconseqüência a morte do re-presentante socialista EtnilioSavaUet, um dos elementosde combate que, ao lado deMáximo Gorki, tantas victo-rias conquistou, no seio daDuma, em prol da libertaçãode seu povo.

Eu sempre tive, na qualida-de de amigo da liberdade, umódio sanguinário pelo czaris-mo. Acredito que elle conti-mie, pela pratica de absurdosc iniquidades, a ser ainda 0carrasco do seu povo, comotambem penso que o seu po-vo venha a ser ainda o algozdas suas iniquidades.

Não raras vezes tom esta-dò a sua existência prestes acahir nas mãos do nihilismo,como não raro tem soffrido onihilismo a investida inespe-rada e brusca de sua força ex-tinguindo cenlenares de ai-mas, na sua maioria, espiai-tos componentes das mais ai-tas camadas sociacs.

Baseio-me com convicçãonos dois mencionados pontosem recordando ainda o tre-men do massacre de Janeirod e 1905, que, cobri ndo de 1 u-cto uma infinidade de fami-lias honestas com a trucida-

de seus enh

npMDII Om-mr' FSiMAVEBA '

Não vês ? Olha o matiz ! Pertumam-se de floresOs campos immortaes. Sobre a plácida areiaA luz do loiro sol poética pompeiaComo um lindo, phanal de esparsos esplendores.

Desponta a Primavera. Em místicos olores .Embriaga a flor do prado á brisa que vagueia.E no verde ramal, subtil bandolincia ,,O pássaro gasil dos lúcidos amores.

Das pétalas gentis de lindas violetasEm sereno bailado, em mágicos valsejos,Fogem mansos casaes de loiras borboletas.

E ellas partem, n'um vôo, á perfumada esphéra,De azas soltas ao sol em trêmulos adejos,Saudando o Armamento azul da Primavera.

JOAQUIM GONDIM

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,„, ,.01Uio. s*,u,k,„ oi .hu,oi W:Mm*smÊÊMdadoNero dos últimos tem-

r

que o nosso illustre collegaO Cruzeiro do Sul publicou eque nós com a devida venia,transcrevemos em outro lo-gar.

Ultimamente a solução da-da á questão d'«0 condomínioda Lagoa Mirim» feita sobos applausos de brazileiros curugu.ayos veio ainda maisconsolidar a sua já solidacompetência como ministro.

Se todos aquelles que tèmdirigido os destinos do Brazil,tivessem tido o mesmo fito,qual o de pugnar pelo en-grandecimento do nosso Paiz,cm outras condições' esta-riamos.

pos nas mãos da intrépida a-narchistaSophia Petrowysk,que, se não vingou a mortede seus irmãos por não terexplodido a bomba que atira-ra contra o déspota da sobe-ranía russa, ao menos deuprovas de indescriptivel he-roisuio. entregando ao cute-Io inimigo a sua cabeça pre-ciosa de viuva amante—ami-ga da li berdade,amiga gêmeacias tradicções e do caractercie seu esposo, que, pela ra-zão c pelo direito; lambem ti-vera a mesma sorte, o mesmo epílogo tristíssimo e pun-gente de iniquidades injustas.

Emilio SavaUet representa,

na epocha actual, a décima]segunda victima das que com-punham o apostolado russo-socialista dos últimos movi-mentos conspiratorios contraa liberdade privada. Entre-gou, como os seus anterioresa sua vida immacula á cegatyrannia do czarismo comocomplemento ao triumpho de-cisivo de seu povo, que ha deraiar no dia de amanhã.

.0 czarismo, como disserao inallograclo jornalista bra-zileiroJosé do Patrocínio —ha de ser vencido. Â treva sóimpera, emquanto não chegaa luz e esta começa a fazer-se pela pertinácia dos quepreferem o martyrio á escra-vidão. E ha de irradiar, querpela acção cio livro, quer peloestertor da agonia das victi-mas do dever.

—Os operários voltam aotrabalho, mas voltam humi-lhaclos; com a certeza de queos teares estão tecendo si mortallia do seu direito o as for-jas fundindo as cadeas do seucaptiveiro. E hão de aprendercom as machinas de suas offi-cinas o segredo de convertero algodão', que facilmente seesfíapa, na resistência da te-Ia, que se não rasga; e hão deaprender com a forja o mys-terio da chamma, que se» po-de subdividir ateando-se, amil fachos sem diminuir clcintensidade e de brilho.,

a doivque hoje confranjetodo o coração humanitário,ha. de ser consolada pelamais extraordinária das vi-ctorias.

—O povo russo volta ao trabalho, como Sansão, privadoda cabelleira c cegado pelamais cruel das vinganças, volvia a roda que o aviltava;mas os seus brios hão de re-nascer amanhã, como cresce-ram os cabellos do heróe isra*elita, pela acção irreductivelde seu próprio organismoum dia elle abalara o faráruir o templo dessa idolatriasinistra, que exige com© oíTe-

rendas o sangue e as lagri.-mas de victimas humanas.

—A hora de liberdade hade soar na Rússia, como so-ou na França, trágica é viu-gadora.—

Basta que nos apoiámosnos princípios irrevogáveisdo Direito, revevberando oaphcrismo soberano e clarode que todos os males hão deser extinetos, quer no dia dehoje ou no de amanhã.

Ò exemplo funesto do as-sassinalo do duque SérgioAlexandrousyt perdura ain-da na consciência do povoslavo como uni dos primeiroscapítulos da sua inenarrável cjusta vingança. A obra temide ser forçosamente conclui-da,,quer pela acção de bom-bas quer pela força irresis;tivel das baios ou das metra-lhas inflammadas. .

Que o czaiismo trate cietransformar em túmulo o seu[tenebroso Tzarkoelo, envol-vendo em fiam mula de crepeo vermelho de seu pavilhão,porque a hora funesta e vhvgadora do seu supplicio seapproxima, e a victoria de-cisiva dos seus suppliciadosreponta, como outr'ora da lenda a annunciadora estrellaque guiara os magos aos ca-minhos da desolada terra daPro missão !Libertas quoe será tetinen !Fóz do Tarauacá—3—2—912

JOAQUIM GONDIM.—

FACTO GRAVE

Noticias telegraphicas rece-biclas hontem, á tarde, nestacapital, informam achar-seem Manáos, acompanhado desua familia, de funccionarios

e da Prefeitura c de amigos, ocoronel Pedro Avelino, pre-feito do Alto Juruá, o dizemmais que aquella alta autori-

dade federal se viu • forçada aabandoi f..' o seu cargo, emvista das ameaças de deposi-ção contra as-quaes nada po-dia fazeiVwfaltando-lhe, comoeffectivamente faltava, o a-poio decidido e a garantiafranca da força federal.

A situação naquelle muitolongínquo departamento acreano era árdua desde muito evinha-se aggravando progressivamente, não só por umamuito intensa propaganda a-narchizadora de certos ele-mentos, que se condecoramindevidamente com o nomede autonomistas, mas aindapela quebra de 'solidariedadec da disciplina administracti-va da parte de outros repro-sentantes da autoridade con-stituida.

O facto de agora, de queainda não temos informaçõesminuciosas e que, por i^so,não queremos iprcciar emsuas linhas menores, é umcaso bastante expressivo dainsegurança diremos mesmo,do risco permanente dos en-viaclos do governo na ópulen-ta região acreana, onde oprincipio superior da lucrar-chia politico-aclministractivavive á mercê dos appelitesgrosseiros' áé~ mando de uns,das ambições precipitadas deoutros, do descaso eatè dodesrespeito de quasi todos.

Não temos, por emquanto,que entrar naanalyse dos in-cidentes do facto concrelo deagora; temos, sim, de regis-tral-o comomais um a! lenta-do indesculpável ao principioda autoridade e á dignidadecio governo federal no Acre,onde esses abusos vão ;issu-minclo um caracter de habitoinveterado — desmoraWíradordo regimen c dos respi nsa-veis pelos supremo* dosíinosdo paiz.

A impunidade magnânima,que tem apagado com uma csponja ce perdão fácil e arris-cadò essri i manchas na vidarepublicana do paiz; a impu-nidade, que diversos gover-nos dispensaram aos autoresde factos dessa mesma natu-reza e gravidade e que—esta-mos certos -não acobertará,com a approvação do Sr. pre-sidente da Republica, casoscomo o de agora, está sazo-nando esses frutos.No dia em que não houver longanima. condescendência pa-ra esses contumazes perturbadores cio regular funeciona-mento administrativo do paiz—e estamos plenamente con-vencidos que o honrado Sr.presidente da Republica seráinflexível c severo com elles;— nesse dia o governo ] ode-rá enviar confiadamente paraas prefeituras acre;; ;• osseus delegados sem > i- ceiode os ver de um imnuntopara out^o apoiados fl > ; ¦< derpor um golpe trnprevislo deextremada política acreana,que consiste em atirar umas

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Capi.ão 1 iuilalüãò ãliíriijjio 'íiüló.á.

Vôvlo-Márqmis.Coronel .los'- Jíal-tjuus; d;.> .•A!l>ii![ucrinio

Al/1'0 TÃUAÜAOÁMuéóiu.

Major Joàc Onofro FillicS:

JMllNAUADcliniVtí Tiiixpira do Paiva.

roz 1.0 JOIUjÁÓSolou Âráripd

R)/, 10 RIO IMBUÍAC. V. Águiái' <X Gí*.

Eóx do Ju.mparyAntônio Ôaboyu,

..UjIUlA-CT.UZIÍir.O DÓ SULCapitão Gydrénin Mcróvj;

para aesima. Todo o commercio, ca-fés, cinemas o outras casas dcdi versões conservam-se fe-chadas. No mercado nada foiexposto á venda, vendo-se asfamílias' que ainda aqui seacham, privadas dos gênerosde primeira necessidade.

A praça do Ferreira os.látransformada numa praça deguerra; o transito por ahi cs-tá completamente interrom-pido.

Circulam insistentes boatosde que o batalhão de policia

de modo assu.stadoiò.lygãrçliía Aecioly.

O coronel, que'é cearense,é casado com uma filha dosaudoso cearense Josò Cia riu-do de Queiroz, conta com fundas .sympathias no Ceará, ou-de serviu longo tempo comolente da antiga Escola Mili-tar. Oííicial distinetissimo noExercito, a. sua candiUaturadesperta vivo interesse nasrodas militares, não sendo dceslranhar que o actual gover inador cearense lute com diffi-cu Idades para servir-se -daguarnição federal para oppri- GSÍ<t revoltado contra o goniir o eleitorado, como temi verno.leito em tantos annos do umai Appa;eccram até agoraintolerância odiosa, obrigan-jclois mortos, um policial o

todi» o clemente

Meníias ciô AcreTom sido esta a >-'endi« arrecadada do

Território.; Füiíoi-til do Acre dissilõ quo, peloTratado du Pçtròpòlis; ficou eni)órnóí-a"do aoI3ra7.il:

i rei to da Comarca do Alto Ju-ruá.

Tenho satisfação cm com-municarav. exc. que, nestadata, assumi o cargo de Dele-

53¦ contra as outras autoridà

des.lá eoexisíeníes.O coronel Pedro Avelino,

actualmente em Manáos, pri-yado d'C exercer a sua eleva-d a d c 1 ega ç ã o p o I i ti c o - a d mi-' nistrativa, não é uma pessoa' em áffijcção.fiem mesmo uma'personalidade em uma dessasvicissiludos !fo oommuns nacarreira humana: c mais que.isso—é lim principio emcrise.

{UO Pais, dc 22—12

ao a emigrar loao o eiomeniocontrario á sua política.Polo dirCctorio opposieio-

/uistado Ceará; ao que constaIaqui, já. estão assim assentardt)s as segiiintcs chapas:

Para governador coroneldi'. Marços Franco Rabello;para 1." vice-govcrnaclor-, dr.José Mendes Pereira de Vas-coucellos; pa.ra 2.n, padre An-rhe."o Arnand.

Para a cadeira de senadornão está ainda assente defini-''dido,tivomenteo candidato, sendoprovável que a escolha recaiano general Osório de Paiva.Para deputados: Io. districto.<\v. Agapito Jorge dos Santos [

um popular que so presumetenham sido victimas dosconfllcíos do hontem.

A Repartição dos Telegra-phós pediu ao inspeotor -mi-liíar que mandasse guarne-cer a mesma por soldados doExercito, visto diversos em-pregados terem sido alveja-dos pela policia com as siíascarabinas.-

191019044.90Ü-•1.90(51907190819091910

Total

A indomimaoão paga aojjoliviuii Sipidk.uli'., eriiEuyoVeiro do -JOOÜ, foido )ib. 110.000, ou

A iiiiiciiinifiação paga áHolivia, oiu virtudeilo Tráiàdõ do 1'olro-polia, foi du lib ¦. . ,

. íi.OUO.OOO, ou

Total

570.-503S5298.377:93283778:70tf:9S9ji'40

9d73:9S;S,$£)I'eJÍ5.ti6Ü:a3iísU57

0;474:3()9$75314:0õ3:'i93s84919.8GG:541,$5G0

77.892:2858383

2.3üO;2;'Oj{20Ü

S2.0S0:OO0í;íOOO

3'iV44Ò:270S200

O inspector aítendeu ao pe-mandando um çóntin-

gente guardar a repartição,De vi do aos aço n teci men tos >

não se realizará o tradicionalbaile do Club Iracema, festo-ando a passagem do anno.

O jornal Republica affixoua o primeiro tenente MarioHermes.;"2° districto, os drs.Frota Pessoa e Virgílio. Brigi; um boletim dizendo que o dr.do.Aproposito.da candidatura Bdisario Tavora. chefe dedo primeiro tenente MarioHermes cumpre lembrar que

oc—$1-

-1912)

1.1) Lr! UM. I í e\ a ii«o i'i

Sohre a poliilea cearense,escreve daqui paia o Cornmcrcio de São Pando o Je sais

esse official é filho do Ceará;gozando ali cie grandes sym-pathias desde longos annos.O tenente Mario Hermes, aoque sibemos, acecita a indi-cação do seu nome pela suate ri-a natal.»

Recebemos o seguinte tele-grainma:

Sobral, 31—Os goyeroistas.áqlii, abandonaraní: cobarde-mente a casa . da Ca.mara.Constituímos legalmente ásmesas eleitoracs, com ap-plausos unanimes

policia, da Capital Federal,tora demittido por so estarenvolvendo na política doCeará.

Esse boato, porem foi hojedesmentido.

Fortaleza, 31—[AmericanOJJice)—Hontem, á noite,deu-se um novo tiroteio en-ire o povo e os soldados dapolicia.

Na previsão de. qualquercoufiiçto, o povo havia-se re-unido no Passeio Publico,

Rüílti/ido da renda ânveadada a irapÓrtaii-cia dosses pagamonj.òs':

lToiida 77.S92:2S5#383ljKlçsmnlsiiçõos 3'i 440:270,^00

Saldo aló 31 do Dezbiii-h:v do 191.0 43.4'iO.-015SJ88

úWMmí11llli (li ti l«lo coronel in

mm % o

.mas a policia, sabendo dis-depois de éhthusiastica nme!so desU,c0U ,)ara a!i divcrsosO

nado com políticos de grande ^ "^ 4 )o

rou do do U ¦csKltfn- ponderanTáo^gÓ; pondo em '

mportancia na aclualidade c Mffiâv5M*tó "l^df debandada os nssalfc.ntcs.qucintimo de pessoas muito che- ( -

\W^. 'll (-<^™, v,^,. V(,lh.ü],un dispai.and ,' as

gadas ao marechal Hermes o ' d.' _os "r?m,/s a0 M* armas oara o ouarlel das" for-

gado auxiliar do Tarauacá,por haver sido nomeado poracto do 26 de Outubro p. pas-sado, do Exm. Sr. Prefeito doDepartamento.

Aproveito a occasião paraa p réséri ta r a v. exc. os m eu sprotestos de estima e consi-deração. Saúde c Fraternida-de. Villa Seabra, 9 do Dczenvbro de 1911.—(a) Anlonio: Pe-reira. cia Silva) — DelegadoAuxiliar.

CIRCULAR r.. 3Illm. Sr. Capitão Polydoro

Rodrigues Coelho, M. D. Commandante da Companhia Re-gional do Alto Juruá.

Tenho satisfação em com-mnnicar a V. S.:i que, nestadata, assumi o' exercício docargo de Delegado Auxiliardo Tarauacá, por haver sidonomeado por acto,de 26 deOutubro passado, do Exm. sr.Prefeito do Departamento.

Aproveito a occasião parareiterai- a V. S." os meus pro-testes de apreço e considera-ção. Saude o Fraternidade.Villa Seabra, 9 de Dezembro-do 1912.(a) Antônio Pereira da Siloa.

Delegado Auxiliar.CIRCULAR n.- 4íilm. Sr. Antônio Alves do

Andrade, M. D. 2'°Supplentedo Juiz Preparador do 2." Termo da Comarca do Alto Ju-ruá, em exerci ei o.

Idem, idem.CIRCULAR ií.- õ.Ilinr. Sr. Antônio Bacellar

de Souza, M. D. l.° Supplentedo Juiz dc Paz do 9.- Distri-cto.-

Idem, idem.CIRCULAR N.°6illm. Sr. Coronel,- Marcos

J. 0. Oliveira, M .D. Encarrc-»posi-

'gado do 3.° Posto Fiscal Fe-deral do Juruá.

meu Idem, idem.exc.,1 Circuiares do mesmo, teor

ao sr. .Seabra:«A candidatura do coronel

Marcos -Franco Rabello vaeganhando terreno ito Ceará

svçwwwii-uisí^asi

Ora seu i.sllauior; diz-nos osr.: falismünta os Parahyba-nos não compõem períodoscomo este; •.<Publique sr. Vci;gniáuçl etc»; e criíicando o ai-ludido pcriOdõ pei'guritá «Pu-' blique o que, seu Paulista?...

Ah ! como eu gostaria dedizer a este ingênuo Paulista:engula seu Paulista -.engula,se não lhe custa a passar tíagarganta!» Agora a nossapergunta. Engula o que óseu Ellanior? Como o sr. mesmo confessa ser Parabybano,segue-se que o defeito íiãoésomente dos Parahybanos,Pairlistas cie, como dc nós todos.

Se o sr. íe.n alguns eseri.rãs grammati-¦iefe-s exemplos

¦ Irei. mandesua carta dá

ptos, sobre v.tíicaos com òs detirados dos /}>¦¦os fira ,cà. /pannos paro maiigaç,

Isso de dizei'; o qüe énome. CoVi w\.-,-T i etc.

i

pro-na o

Hermes e Doidas, e á Libetd a d e.—Idirjll Sobradense

Foríalesa. 31 —(American.O/fice)—.~A situação continua gravis-

vai ! '• Queremos exemplos.

E mais diríamos se não liouvessemos descoberto um Kwbcllk cá lia. terra !

¦i p;.cas federaes. Muitas

ncllas deste edifício(.•rivadas de balas.

das ja-ficaram

qu

Palavra ! Para arranjar as-sumplo, hão ha .como unspasseios! n ii os pelas . n i a rge ri sdo nosso foianoso rio !

Kubeiik ? Ií u lie ii leão cé. Pobre homem !

Sc elle não tomar urnasgemmadas, umas «Emulsõesdc Scoti»; se não comprai'naòio barril de breu, não iralá cias j)clnas\ E é penal!Uma sonata de Beethoven,uma ária em si bcmol, aíiiareba fünebre de ChopinOh qualquer outro Irexo cia-rico, seria uma delicia ! Mas,daqueile geilo, não vai. As-sim, só se fôr pni'0 fazer conrpanhia á caixa <\w?. apita.

Anibosos clois^òyu a.rãcj õmaior cõncci-tb dissonrurie que jaimiis houve por ca.

(Do Correio cia Manhãd)tK&asmsa&sampamBirçmim

©iffiçiiog òxpçdlitòs :

CIRCULAR n. 1Villa Seabra, 9 de Dezem-

bro dc 1911.Exm> Sr. C/1. Prefeito cio

Departamento do Alto Juruá.Tenho satisfação cm-com-

mu nica r a v. exc. que, nestadata, assumi o exercício docargo de Delegado Auxiliardo Tarauacá, para o qual fuinomeado por acto de v. exc,de 26 de Outubro p. passado.Prevaleço-me desta, oceasi-ão para agradecer tão honro-sa nomeação, offirmando a v.exc que envidarei todos os'meus esforços para o dosem-penho fiel de meus deveres,correspondendo assim a confiança que em mim d<taes.

F/-me giato reiterarapoio ao Governo de v.cuja administração honesta,, expedidas a todos os srs. comelevada, e patriótica, està pro- missarios dc Policia destenovendo a felicidade do Doe Termo,parlamento. Saude e Fratcmidade. Villa Seabra, 9 de Dc

'¦ REQUERIMENTOS DESPA-zembro de 1911.—(a) A/iMu'o.ÇHADOS :1'ereira da Siloa.—Delegado! N.» 1 Pedro D.halia—peclin-Auxiliar. |do exoneração do cargo dcCIRCULAR N. 2

Exm. Sr. Br. LymirioCelsoda Trindade,D. D. Juiz de DP

^'^d^:J^i^f^F^^*:^!^^^^^^^ I «aaeg^nr; £.^CPÍTOT52TWTS^ryalSS-rr^.<W^K^Í5^

Vem cá oh ! Bevisor.Revisor, cuja fama através-

sando aquellas arruinadaspontes da villa, sem quebrai'as pernas (refiro-me as dá fa-ma) transpõe o Tarauacá- ovae echoar nò . . . Itamaraty,não esse líainaraty onde ou-tr'ora'0 grande. Gliancellci', segurando' os fios da política:da A m e ri c a d o S u 1, fa,zia os argentinos dançaremna corda bainha com o Zebai-l os á frente, a i • r a n j a v a áq ü ei" •le celebre telegrama ma n.° 9que não ficaria menos celebrese tivesse um 6 bem sei aorrde; telegramma que fez o so.-bredito Zeballos

'.enterrar;seate as orelhas na vasta lamado ridículo, o sim esse Itatiia*raty que todos os nossos lei-fpres conheceu, oh revisor !quantos erros, hein ?

duro ! Xinguem escapa e comas tuas habilitações addicio-cadas aos errosque se foram;ás tabolelas (agora são tros)do nosso amigo da villa, pó-des muito hvm s'escajeder se.

O velho talvez te perdoepau (pie elle bem sabe que nãoae pode chapar eanna e asso-biarl Commigo, já sabes, éno pimenta ! E ó scusado.l

*Cèos por piedade! Como

diz o Ellanior. Se o patrãonão chegar por estes dias acaba/se o papei ! Estou escrevendo em papel de embrulho,pois a rapaziada deu conta domontão (e grande era elle.) dcpapel que havia.

Todi s os assumptos aquisão tratados: poli tica, scie.ii:cias, artes, industrias etc

Mas, honra lhes seja feito!Os rapazes apezar de seremJnigayas escapar, mas tem brózileirds e.sábõrcm qüe to-

paciência amigo; é aqui noidos os ibrazilciros são ísóetofl

cargíSeei'et.ario do Delegacia—

Como requer.N." 2 José Pereira Pinto-

ainda não fizeram, ò mii acle,um só verso!.

Também, as fogueiras qiieimatioas de taes artigos nãocessam.

Elles escrevem de noite,queimam de nia!ihã;escreven-do de dia, y. noitinha é oquel-le regalo! Só um artigo estáreservado para ultimo: o in-t i t. u lado «O automóvel doamor»!

Oh revisor! toma cuidadocom o teu conterrâneo. Vocêsnunca andaram de automóvel;é certo que voeòs sempre an-ciaram quebrados (salvo seja)lá pelo Rio. Na primeira ciir-,va forçada quo elle fizer indoa 9,è aquella certeza: o tal au-tomovel atira com vocês am-bos, dentro do fogueira!

Olho com elle o 'cuidado!

Transformar o que elle con-tou-me,cm um conto...duvido

Wergixüiüci:.m e

Page 3: H EU - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720658/per720658_1912_00076.pdf · mo. Acredito que elle conti-mie, pela pratica de absurdos c iniquidades, a ser ainda 0 carrasco do seu povo,

fc*1*?5*!!**»*!®^?»-*^

_ ..''¦.•-• 'Ci:. ¦ J

~ n

pedindo exoneração do cargode Auxiliai- da Delegacia—''Gomo requer.

N.' 3 Tasso Leite—pedindoexoneração do cargo dc Eserivão de Policia cia mesma Dc-legacia— Como requer.

PORTARIAS:N.° 1—De 11 dc Dezembro—

nomeando o sr. David Falcão,para o cargo de Auxiliar daDelegacia.

Ne S—Da mesma data—no-meando o sr, Coronel ManoelPedro Virgolino Freire, paraòíçárgo de Escrivão dc Poli-cia cia mesma Delegacia-.

N.- 3—Da mesma data—no-meando, interinamente o sr.Raymunclo Moura, para o cargo de Secretario da Delegacia

(Go/Uinda)

mas puríssimas cie teus olhoscan cli d os !

Vem - mitigar a sede demeus lábios com os teus bei-jos opomos, filhos extremeci-dos de tua bocca rosca.!

Vem, Martha querida ; meucoração só vibra para o teu;e miníValma só palpita'para atua; só a ti pertenço ; só porti gemo c suspiro neste vallede amarguras !

Vem, eu te espero anciadopor te apertar ao peito, noauge de um êxtase supremo !

Quasi todos os affluonlcs

^Komx^oOTROVADOR

Além, mas verdes è riso-nhas campinas das deliciosasterras da Asia, levantava-seuma aldeia singela c encanta-dora, habitada por lavradoresrústicos.

A' leste erguia.íi-se onvolrtas íVuni sendal de nuvens,as montanhas gigantescas daJudéa, e ao norte as rui nasimmortaes da maldicta Jeru-salém.

O sol começava a desçam-bar solemnemonte por trazdas arvores seculares, dandoao azul diaphano do céo a córflammejante da braza viva.

Pássaros in nu meros desli-savam em bandos graciosos cdesappareciain na abobada si-deral.

Os peguereiros guiavamseus rebanhos para ás tendasprotectoras, ,, entoando can-ções melanclioli.cas.ao som daflauta harmoniosa.'

Cahui a\p.oite.A lua, immaculã¦'• vestal,

sentinelia sublime das trevas,assomava ao seu í hrono olho-reo, bai í ha n d o t i bi a m e n te . aaldeia adormecida; apóz ellaseguia-se um cortejo clesium-braiite de estrellas argenteas,luzes perdidas na iinmcnsida-de empyrca.

Tuchosilcncioso; unicamen-te. ao longe, o balido geme-bundo dé uma ovelha se per-dia no espaço.

A's margens do mar Mortoerguiam-se grutas caverno-sas, que, segundo as menti-rosas predicas cios cenobitaseram habitadas pelos espi ri-tos das prostitutas c liberti-tios.

Uma luz bruxoleante illu-minava o interior dc uma profunda caverno, onde o trova-dor deixava escapar impressa-o na n tes Ia m e n ta ções.'Um

dos'pastores, velho, ai-tivo, de barbas compridas evenérandas, penetrou no an-tro e de braços, levantados,exclamou :

—Quem és, ínisero peregri-no;e porque por.turbas o silencio da madrugada com o somdc tua lyrr, ?

-Sou filho da desgraça, ve-lho d-Israel; mèli berço' foi aa miséria, minha vida dores;amr' "lind

cio Amazonas têm fornecidoca u c h o. A ex t ra cção co m eç.o 11eiii 1882, mais ou menos, pe-losalTiuenies maiores cio rioMaranõn, principalmente oTigre; Morona, Pastaza, etc.»

Assim, de 1885 até 1897, foio valle cio Ucayale o centroprincipal da producçao docaucho. Dalli se foram os caiu-cheiros, á medida que prose-guiam nas suas incursões

DESPEDIDADevido a presteza .da sahida

da Sem Mar!ia chegada hon-tem, na qual tèríhcf de subircom minha familia para o se-ringal «Itaparica» no altoMürü, não podendo pessoal-mente despedir-nos das pes-soas com quem relacionamose destínguiraimnos com attençoes, apresentamos aqui a.'-nossas despedida«« wucio iuuuií5ut;t)\ - - -,"~ "—-i^v.w..iub, 'ofíerécéii

levastadoras pela matta don-y.0 allí os nossos fracos préitro, perlustrando os tributa-1 fmios-nos daquelle rio, até mesmoos mais remotos; c,

' abrindo

os caraderos, ter ao Madrecie Dios e aocQrton, onde jáexistia a firma Suarez & Fis-carrald, cuja só exportaçãodo rio ManV se elevava a8-000 arrobas numa safra'.

Exgol.tac.los os cauchacs da-quelle rio, seguiram os «peo-nes», nas invasões pelo Java-ry que, por sua vez, engros-sou com os seus tributários eos do Beni, a producçao daCastilloa, Ulei, Warb.

Porque a exportação docaucho q uer dizer o extermi-nio da planta, já em 1908.sen-liam os bandos dc eaueheirosperuanos, esses terríveis es-ealaclorcs cios nossos sertõesimpcrvíos, a necessidade deinvadir as cabeceiras cio Ju-ruá e Purús. E o .fizeram. E' o

, caucho um. vegetal scientifi-ui amado; Martha erajcamente pouco conhecido

FRANCISCO BAYMAVilla Seabra, 3—3—912.

carteira 3L< sal

i c graciosa como.1.. c

as íiüas cia «amaria; a oeste le-

vou-a e eu fonnci cie séiis ca-bellos as cordas.de minha ly-beijos abençoaramra. Seus

meus labios;'eis porque- meipertui :>a, míseros

A madrugada corria serenae calma.

Os aldciõcs dormiam emseus ledos pobres, cobertoscom ramagens sêccas arran-caclas dos cedros allanciros.!Dormiam com a tranquillida-1de abençoada dos justos, indi-fferentes ás pompas o ás ri-quezas dos nobres.

De repente todos acorda-ram despertados pela voz dcum homem desconhecido quecantava estranhas psalmodias

dc extasiaao som deliciosodora lj ra.

Essa voz adamantina reper-cutia vibrante atravez das teudas pastoraes,. enchendo dejúbilo inexplicável os cora-ções dos filhos de Israel.

Os camponezes guiados porunia força myste ri osa aban-donaram as habitações páraouvirem enlevados* as baila-

.dás do troyadór clesconho-ciclo :

canto vosh u i nau os q 11 e não sabeisamar ! E continuou a cantar :••-«Martha, amada dc mi-nlValma; vem orvalhar meuscabe-llos com as lagrimas pu-rissunas de teus olhos can-cli dos !

Vem miligar a sede demeus lábios com os teus bei-jos opímos,.íiilios extremecidos de tua bòcca rosca ! »

E os aídeiòes murmuravamenternecidos ;—Louco I Lomol

Na madrugada seguinlc ospastores esperavam ouvir ocanto arrebatador dó infelizvaie ; tudo silencio.

Correram ás grutas do marMorto o ahi o espéctaeulo quepresenciaram, obrigou-os a.iahirem de joelhos em terra :o corpo frio e inerte do trova-dor jazia no solo, a cabeçarecostada cm sua lvra amadae com a dextra unida ao cora-çao no derradeiro gesto dodesespero em que a morte osurprchendeu.

E os aldeões se descobri-ram apiedados o repetindo ;—Louco ! louco !AMÉRICO TEIXEIRA PALHA.

1 lillb i iiiO dr. Jacques Hxi

seus apontamentosCauclio Amazônico.

uer,. nossobre ocremos

—«iviainh'alma,

ha, amadavem orval

déhar

mi-os

eseriplos em 1909, a s-

meus cabellos com as" lagny.

quescrt

. «Não lia muitos annos qua-si todo o caucho vinha cio ter '

ritorio peruano e era piynei'-;ísr;a d;palmente exportado do porto dò d;ide Iqiutps, quer dircclameh- sario dcte, quei por intermédio das ali'1 * ;praças do pftrá e Manáos

até os trabalhos do profcssoiO. Warburg, oue o classifi-cou, ao contrario do que atéentão era, isto é, erroucamento confundido com a castilloaelástica do México e da Ame-rica Central-, uma espécie dis-ti neta, sob a designação dcCastilloa,, Ulci;';\Va:rb.

O reputadolóôtaiYieo dá fa-culdade de Berlim; amparadoás amostras scientificas docaucho, colhidas em 1898,pelo nosso professor Hubcr,no Ucáyalé, em 1899; nor Bus-calioni, no Tocaníins; e em1900, por Ule, no Júruá, fez oestudo difforencial da Castil»loa, o qual oceupn perto de 60paginas do sou valioso.traba-¦lho, «Les Plantes á caout-choucetleur culture». Paris1902.

; Dessa, mqnographia exhausUva, a Castilloa que tom o seuhabitat, do sopé dos Andesao extenso trato das terrasbanhadas pelo Tocaníins, re-sultou uma espécie distinctada- familia.. das Artocarpeas.Transplantada a de origemmexicana pára as paragensasiáticas, germina hoje" na-queiias terras uma arvoreinteiramente distincta cia nos-sa. Desde quando o produetomercantii da nossa,castilloa,ocaucho, começou a engrossara expoi (ação do Valle cto Amazonas,vemos ter sicb até hojea sua colheita comparada àscia hevea, si liem que progressi vam e n íe a ugm cn tad a.,

"po r

serem atacadas diversas zo-nascle procíucção, entretanio.muito irregular e nunca ob-servada, nos mesmos distrie-tos, a escala ascendente.

{Çohlimui.

Nove bellas prhn'r.vei'as'rãi-cão amanhã" no lar dar. exni.Mello, na cida-

por ser a uni ver.

Acompanhado de sua exm.familia, seguiu na San Mar-tin, no dia 2 do corrente, para o alto Murú, indo ficar noseringal «Itaparica», o distiivcto cavalheiro sr. FranciscoBayma.

S. s.n devido á a"tropclos eleviagem não poude vir pesso-almentc trazer-nos suas des-pedidas, fazendo-a, porém,por uma amistosa carta, oque muito agradecemos.

O município deseja ao via-jante e sua digníssima fami-lia, boa viagem c muitasfelicidades na sua nova resi-ciência..

atravessado pelo projectii, no-podo direito acoiumna verte-bral. Moço, pela sua ex-emplar conclücta e fino tratoconseguio conquistar a sym-pathia cie todos os quo o co-nheceram. Auxiliar fiel, cun>pridor de seus devores, per-da, posso dizer, irreparável,que jamais esquecerei. Dan-do publicidade, a este facto,muito honra reis ao vosso as-'siduo leitor e Cr.0 AU." .< )br.°àtítpyüo Coelho da Fonseca.

«OLICITÃPQ?'*

Em"..,signal cie pezar pelainfausta morte do exm. sr.Barão do Rio Branco, a Dele-gacia e mais Repartições pu-blicas desta villa, conserveram a meio pau, durante setedias, a bandeira nacional.

Visitaram-nos hontem" ossrs. coronel Antônio Pereirada Silva D. Delegado auxiliaraesto termo, Raimundo Mou-ra e David Falcão.% Visitou-nos quarta feira uí-

. Uma o sr. José Dclmiro Sou-j za - Bezerra, confmeiciante|em «Maranguape» no Estado

cto Amazonas.

•ÍT "yiri » ET*k ¦•' tr^W&<~

'e-

conforme contractolar firmado em 2 de

Fóz do Humaythá 26 de F.vereiro de 1912.—Illm.°sr. chPedro Leite.— F: com senti-mento profundo que com mu-nico-vos a morte do meu empregado Miguel Jaca nua Lo-pes, victima incauía de um ti-ro de rifle, que trazendo bal-Ia na agulha, disparou nomomento em que de volta deuma caçada,coin um veado ascostas,procurava embarcar nac mòa que levara até a- mar-gem do ric Humaythá, sendo| Valle & Queirozij^^ggjggjgg^^£g^^_r;5^,::^^.^^^^

DECLARAÇÕESOs abaixos assignados, so-

lidarios da firma que tem gi-rado neste rio, sob a razãosocial de Frota, Irmão & C.a,participam ao commercio e aquem possa interessar que,por didraetó desta data, foidissolvida a referida firmapela retirada cios sócios Fran-ei^co Frota Menezes e SansãoGomes dc Souza, embolsadosde seus haveres, fmndo oactivo e passivo a encargo dosócio Antônio Frota Menezes,que continua com o mesmoramo dc negocio.

Seringal "Victoria, R:o Mu-'

rú. 30 de Dezembro de 1911.Aalorio Vrola Me/ie:es.

Francisco Frota MàheêéèSansão Gomes de Soa.ra.

Os abaixos assignados, cóniirumicamao commercio e aopublico em geral que, cm l.Mde Janeiro do corrente annoçonstituiram uma sociedademercantil sob a razão dc Fro-ta & Fortuna, assumindo aresponsabilidade do activo cpassivo cia firma Frota, Irmão& C.\

Victoria, Rio Murú, 1.° deFevereiro de í9J2.

Antônio Frota MedçsesFrancisco Fortuna

_ Nós abaixo assignados de-ciáramos ao publico e ao commercio em geral, que mestadata desisti mos dc commum•accordo do negocio cia comprae venda do seringal «Jaeirhype», seu Activo c Passivo

A r-nnÍP.w.m pai {jcmAcosto

cio anno próximo findo, í':can-cio todo o movimento, rova-mente a cargo da antiga fir-ma Valle & Queiroz.

Jacuhype, 1 de Fevereirode 1912.

Raynuindo dos Santos Cos-teira

i sin M BIPor EuclyUcs da cunha.

DIÍAZlLlSmOS

Saí vraáLa bre a

Mcatítolligentc Weiio,ext!'í'mc<ado dba

do do nosso chefe dc; redaccã

(Continuação)Depois abalou rio abaixo, ii lotla a voga,

rujinilo da -|iavaj<_Mn quo so ei-maru uo maucompleto aljanilimo...

. TilANSACRÈANAA caria da Aninzoiiin, uo (.ralo qiio fie-

mora ao ò.çUlbnlc do Márloiráv é o dlã^ra-ma do seu poyòáhiòia.ty inicial. A hiato-ria da parãjeiii nova, antes dü oscrever-so,tlosónha-sbiXn.u so lê, vôrsb. Rczumo-se. no.s longos otprtuoy.os riscos do Purús, do jiiruíi <; doJa.va.ry.

São linlias naturaes do c.omiuiieação aque íiénlnimfiB sò eniparellíam no favorocurum dilatado domínio, (joomülricamcnie, os>süus lhal\\'égi, ruhiãdòs no sòiítido goraido !S. o. para X. V... iíhiíi ijuh/.í parelclis-mo. oblíquos aos meridianos, facultamavanoainoiiíps sinudtaiicos om lidãç I i el.Icm longitude; c sob o aspeto tizico, ú par-(o os qi)travos arliticiaes oriundos do abanAnno cm quo jazem', esliram-se de iciclédosonijiydidos. Trava m-.-c-lbos os nutislirivilüjiádõs re(|ui/i!ns. Xa grande maio-

O ; ria dos rios amazônicos, o sobreludo nu

vala do.Ucayali, os empeços naturaes acu-mulam-sc ao ponto dc orijinarem ostra-nlios lermos geográficos. Nclies nio lia ei-tar-se um só. Xcm «poiigos» vertijinozos,nem desponhadas nliurmanas», iioni «iniiy-unasu rcmoiidiantes ou «vüolías dei dia-Mo» çlçs.èspdraüpres...

_ Uai esbroxprossiva conseqüência liislo-rica: emquanto no Tocaníins, no Tapajôz,no Màdóh'9 e no Rio Negro, o povoamento,iniciado desdo os tempos coloniae.s, se cn-ti_u'['eceieou retrogradou, ròtrálanilo-se nariiinaria df'S vilarejos a caírem com asbarrancas sóiaparliis; ali, ajuslãnd i >t-lliesás inarjoiís, progrediu tão dó imiiiòvizijquo determinou, oiu menos do ciíicociilaanos, uma dilaláção de 1'rontoii'ã •.

Era inevilavcl. O forasteiro, a > penetrar|o Purús ou o.luruá, não carcütii de exer-pciònaòs recursos á empreza. U:nii tcijòamaneira e um vârcjao, ou uni remo, apa-rclliavam-n'o ás mais ospiintozai v'ia;ens.O riu carrogava-o; guia\'a-o;o: protejeudo-o. Ilostava-lhedo colliur á òúrelá das malasas especiarias valriszns; atestaros seur, barco:; primitivos e volàl.iàixoj-dofmiiidi) um cima da I(|uiriila soni trabalho. A terra iduma armazeuajenr milenaria d.excluía a'cultura. Abria-:-e-lliedas. fbivi.a_es . muravilíinzas. lutarefa excluziva das ixíllioitás: 1':uoii-lho lógico o iidmadiüiu.o.

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¦. a csei Ias

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oiiiiiííãi

Page 4: H EU - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720658/per720658_1912_00076.pdf · mo. Acredito que elle conti-mie, pela pratica de absurdos c iniquidades, a ser ainda 0 carrasco do seu povo,

Wm MARCO Dl* 19Í2íi. i f 1.1 rfi i

2 li M li lij 1 fi^i. Pí li IJ ií r\s

ÍP* ütUmlelRtÍCT fl© de Março de flt>!*9--¦_a_g__j_g_Íá_______jjjj_; iri

X. H J5B .10 DE MARÇO DE 1912

CAMBIO KTvI í !-!. JANEIRO bebí<í;*h>h s»aii*iii*\'r© n»; ]x©a*A'£

PARÁMANÁOS

BANC03

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4S500

ArrozBanhaLeite "Vinho collarèsCerveja branca'Dita pretaVinho do Porto1'liosphoi'osCarne dc caca kilo

lata

4$000aje j4$00'0'1$500

20,50001$503OjjOOO4S5001$8C)1S2031S20DD§0OO1,S50.IISBÒQS$S*Jj;ÍS500US0001$3002*500 1

EMBARCAÇÕESEntraram do Pará c Manáos

Em Janeira:F. F. de Carvalho a 9Juracy « 10

Em Fevereiro:Costeira « 21San Martin « 2 de Mar;0

Seguiram:Para Manáos Republica a 8

« * A ripuanã « 26>i Maiumense » 28

Para o Pará Cearense * 7" Mucuripe « 15

Para o alto rio;Seringueiro a 2 do FevereiroDo alto rio entraram:Cecij o Minas Geraes a 22São esperados do Manáos:Marnpalá e Mucuripe

ggy»«"J.L!l.ll Hl ¦___¦_! ¦¦¦III ll.l WI___|__|UI II .fi ¦ •

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