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PLANO DE CURSO HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM FARMÁCIA Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Autorizado pela Resolução nº 15/2016 de 26/07/2016 emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo Documento vigente a partir de: 01/01/2017

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM … · Ambiente e Saúde, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível ... Estimular, por meio de situações

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PLANO DE CURSO

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM FARMÁCIA

Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde

Autorizado pela Resolução nº 15/2016 de 26/07/2016 emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo

Documento vigente a partir de: 01/01/2017

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Farmácia

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INFORMAÇÕES DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO

Área de Negócio: Saúde e Bem-estar

Subárea: Farmácia

Ficha Técnica: 14084

Formato de Oferta: presencial

Número do Plano de Curso: 217

Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio

Curso: TÉCNICO EM FARMÁCIA

Carga Horária: 1200 horas

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Título do Curso: Técnico em Farmácia

Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde

Carga Horária: 1200 horas

Códigos CBO:

Técnico em Farmácia: 3251-15.

2 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para matrícula na Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, o(a) candidato(a)

deve estar cursando, no mínimo, o 2º ano do Ensino Médio, e ter, no mínimo, 17

anos de idade.

Documentos:

Requerimento de Matrícula;

Documento de Identidade (RG) (cópia simples);

CPF (apresentação do original);

Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio ou outros

documentos educacionais que comprovem a conclusão do Ensino Médio

(apresentação do original e cópia simples ou cópia autenticada); ou

Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima

exigida (original).

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela

Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Farmácia – Eixo Tecnológico

Ambiente e Saúde, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível

Médio instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/2008 fundamentada no Parecer

CNE/CEB nº 11/2008, alterada pelas Resoluções CNE/CEB nº 04/2012 de

06/06/2012 e CNE/CEB nº 01/2014 de 05/12/2014, atende ao disposto na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei Federal nº 9.394/1996, no

Decreto Federal nº 5.154/2004, alterado pelo Decreto nº 8.268/2014; nas

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Resoluções CNE/CEB nº 04/2010 e 06/2012, nos Pareceres CNE/CEB nº 07/2010 e

11/2012, no Regimento das Unidades Escolares Senac São Paulo e nas demais

normas do sistema de ensino.

Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos

possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano

de Curso da Habilitação Técnica de Nível Médio em Farmácia, aprovado pela Portaria

Senac/NSE nº 44 de 24/10/2011, publicada no DOE de 10/07/2012 através da

Portaria CEE/GP nº 296, passa, nesta oportunidade, por revisão, ajustando-se às

diretivas do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio e mantendo-se

alinhado às exigências específicas da ocupação, incorporando as inovações

decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos deste segmento, da experiência

acumulada pela instituição e de novas tecnologias educacionais.

Há algumas décadas, o segmento farmacêutico vem apresentando mudanças

determinadas pela evolução tecnológica e por um mercado em constante expansão.

O crescimento do setor é evidenciado pela presença de indústrias farmacêuticas

nacionais e internacionais no País; pela dinâmica e evolução do segmento dos

medicamentos genéricos, similares e correlatos; pelo aumento significativo no

número de estabelecimentos farmacêuticos; pela disseminação de drogarias e

farmácias, mesmo em hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBS); pela fusão de

empresas do setor (indústrias e redes de drogarias); pela disseminação do uso de

medicamentos magistrais; e pela exigência cada vez maior dos clientes por

produtos e atendimento de qualidade. Dados da indústria farmacêutica brasileira

mostram que, em 2014, houve crescimento de 14%, com faturamento de R$ 64,4

bilhões e mais de 3 bilhões de embalagens vendidas. Além disso, existe a tendência

de abertura de grandes lojas no mercado nacional, sinalizando, assim, que as

vendas permanecem em alta. De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, em

2014, existiam cerca de 78 mil farmácias e drogarias no Brasil, representando o

terceiro mercado mundial de cosméticos e ocupando a sexta posição no ranking do

consumo de medicamentos.

A regulamentação do segmento farmacêutico brasileiro, cuja finalidade é promover

a proteção da saúde da população, é realizada pelo Ministério da Saúde (MS) e pela

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos últimos anos, a Anvisa

publicou várias regulamentações voltadas à área de Farmácia, objetivando

promover a segurança sanitária dos produtos e serviços e a saúde da população. A

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expansão desse segmento tem sido acompanhada pela demanda por profissionais

qualificados e preparados para atuar como colaboradores diretos do farmacêutico

na produção, organização e distribuição de produtos, e, ainda, em serviços

relacionados à assistência farmacêutica. Diante das regulamentações, normas de

boas práticas e atividades clínicas, o farmacêutico necessita de uma equipe que

auxilie no fluxo dos processos com assertividade, otimizando tempo e recursos.

Diante desse cenário, o Técnico em Farmácia atua sob a supervisão do

Farmacêutico, e contribui na orientação da população sobre o uso correto dos

medicamentos, cosméticos e correlatos, no controle de estoque e na manipulação

e no controle de qualidade de medicamentos e cosméticos. É um profissional que

precisa, além de conhecimentos técnico-científicos, de princípios que orientem as

ações de promoção da saúde e de responsabilidade social e ambiental, de forma a

contribuir para o bem-estar e a saúde da população.

Objetivo geral

Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de

trabalho, com foco em resultados.

Objetivos específicos

Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e

mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma

potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.

Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras,

sustentáveis e colaborativas nos alunos.

Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e

outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão

para resolução de problemas.

Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das

competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a

verificação da aprendizagem.

Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio

técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

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4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Farmácia realiza atividades nos processos de dispensação,

manipulação, produção e controle de qualidade, bem como nos sistemas da qualidade

e na distribuição de medicamentos, produtos para saúde, de higiene pessoal,

cosméticos e perfumes. Além disso, colabora com a venda e pós-venda de produtos,

auxilia nos processos administrativos, no controle do estoque e em ações de

promoção da saúde.

Esse profissional atua em farmácias, drogarias, hospitais, clínicas, distribuidoras de

produtos e insumos farmacêuticos e indústrias farmacêuticas, cosméticas, de

saneantes, de produtos para saúde, dos setores público e privado, sob a orientação

e supervisão do Farmacêutico.

Exerce suas atividades em conformidade com a legislação sanitária e com os

Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento, trabalhando como

empregado, colaborando e interagindo com equipes multidisciplinares.

O profissional formado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-

científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável, colaborativa, atuando

com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam o compromisso da

Instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos

relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Tal perspectiva

propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o

desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e

sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

A ocupação está situada no eixo tecnológico Ambiente e Saúde, cuja natureza é

“cuidar” e pertence ao segmento de Saúde.

As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do Técnico

em Farmácia:

Auxiliar no fornecimento de medicamentos em farmácias e drogarias.

Auxiliar na orientação do uso racional de medicamentos em farmácias e

drogarias.

Comercializar e orientar o uso de produtos de higiene pessoal, perfumaria e

cosméticos e de outros produtos para saúde em farmácias e drogarias.

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Auxiliar no fornecimento de medicamentos e outros produtos para saúde em

unidades de dispensação do SUS.

Auxiliar no fornecimento de medicamentos e produtos para saúde em hospitais e

clínicas.

Auxiliar no controle do estoque de medicamentos, cosméticos, insumos e

correlatos.

Prestar assistência inicial em situação de emergência.

Auxiliar na realização de ações de promoção da saúde no segmento farmacêutico.

Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma líquida.

Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma semissólida.

Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma sólida.

Atuar em programas da qualidade e processos de acreditação no segmento

farmacêutico.

Realizar testes de controle de qualidade de insumos, produtos em processo e

acabados.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Modelo Pedagógico Senac considera a competência o ponto central do currículo dos

Cursos Técnicos, sendo a competência a própria unidade curricular.

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Unidades Curriculares Carga

horária

UC

14

: Pro

jeto

Inte

gra

dor

Técnic

o e

m F

arm

ácia

60 h

ora

s

UC1: Auxiliar no fornecimento de medicamentos em farmácias e

drogarias. 108 horas

UC2: Auxiliar na orientação do uso racional de medicamentos

em farmácias e drogarias. 108 horas

UC3: Comercializar e orientar o uso de produtos de higiene

pessoal, perfumaria e cosméticos e de outros produtos para

saúde em farmácias e drogarias.

108 horas

UC4: Auxiliar no fornecimento de medicamentos e outros

produtos para saúde em unidades de dispensação do SUS. 60 horas

UC5: Auxiliar no fornecimento de medicamentos e produtos para

saúde em hospitais e clínicas. 96 horas

UC6: Auxiliar no controle do estoque de medicamentos,

cosméticos, insumos e correlatos. 84 horas

UC7: Prestar assistência inicial em situação de emergência. 36 horas

UC8: Auxiliar na realização de ações de promoção da saúde no

segmento farmacêutico. 60 horas

UC9: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e

produção de medicamentos e cosméticos na forma líquida. 108 horas

UC10: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e

produção de medicamentos e cosméticos na forma semissólida. 108 horas

UC11: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e

produção de medicamentos e cosméticos na forma sólida. 108 horas

UC12: Atuar em programas da qualidade e processos de

acreditação no segmento farmacêutico. 60 horas

UC13: Realizar testes de controle de qualidade de insumos,

produtos em processo e acabados. 96 horas

Carga Horária Total1 1200 horas

1 Soma das Unidades Curriculares, inclusive Projeto Integrador.

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A UC1 deve ser desenvolvida no início do curso. Pode ser desenvolvida antes das

UCs 2 e/ou 3 e/ou 7 ou em concomitância com as UCs 2 ou 3 ou 7.

A UC2 deve ser desenvolvida antes das UCs 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 12 e 13. Pode

ser desenvolvida em concomitância com a UC1 ou depois da UC1; antes ou depois

das UCs 3 e/ou 7 ou em concomitância com a UCs 3 ou 7.

A UC3 deve ser desenvolvida antes das UCs 6, 9, 10, 11, 12 e 13. Pode ser

desenvolvida em concomitância com a UC1 ou depois da UC1; antes ou depois

das UCs 2 e/ou 4 e/ou 5 e/ou 7 e/ou 8ou em concomitância com as UCs 2 ou 4

ou 5 ou 7 ou 8.

A UC4 deve ser desenvolvida depois das UCs 1 e 2 e antes da UC8. Pode ser

desenvolvida antes ou depois das UCs 3 e/ou 5 e/ou 6 e/ou 7 e/ou 9 e/ou 10

e/ou 11 e/ou 12 e/ou 13 ou em concomitância com as UCs 3 ou 5 ou 6 ou 7 ou

9 ou 10 ou 11 ou 12 ou 13.

A UC5 deve ser desenvolvida depois das UCs 1 e 2 e antes das UCs 6 e 12. Pode

ser desenvolvida antes ou depois das UCs 3 e/ou 4 e/ou 7 e/ou 8 e/ou 9 e/ou 10

e/ou 11 e/ou 13 ou em concomitância com as UCs 3 ou 4 ou 7 ou 8 ou 9 ou 10

ou 11 ou 13.

A UC6 deve ser desenvolvida depois das UCs 1, 2, 3 e 5. Pode ser desenvolvida

em concomitância com a UC4 ou depois da UC4; antes ou depois das UCs 7 e/ou

8 e/ou 9 e/ou 10 e/ou 11 e/ou 12 e/ou 13 ou em concomitância com as UCs 7

ou 8 ou 9 ou 10 ou 11 ou 12 ou 13.

A UC7 pode ser desenvolvida em concomitância com a UC1 ou depois da UC1;

antes ou depois das UCs 2 e/ou 3 e/ou 4 e/ou 5 e/ou 6 e/ou 8 e/ou 9 e/ou 10

e/ou 11 e/ou 12 e/ou 13 ou em concomitância com as UCs 2 ou 3 ou 4 ou 5 ou

6 ou 8 ou 9 ou 10 ou 11 ou 12 ou 13.

A UC8 deve ser desenvolvida depois das UCs 1, 2 e 4. Pode ser desenvolvida

antes ou depois das UCs 3 e/ou 5 e/ou 6 e/ou 7 e/ou 9 e/ou 10 e/ou 11 e/ou 12

e/ou 13 ou em concomitância com as UCs 3 ou 5 ou 6 ou 7 ou 9 ou 10 ou 11 ou

12 ou 13.

A UC9 deve ser desenvolvida depois das UCs 1, 2 e 3 e antes das UCs 10, 11 e

12. Pode ser desenvolvida antes da UC13 ou em concomitância com a UC13;

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antes ou depois das UCs 4 e/ou 5 e/ou 6 e/ou 7 e/ou 8 ou em concomitância com

as UCs 4 ou 5 ou 6 ou 7 ou 8.

A UC10 deve ser desenvolvida depois das UCs 1, 2, 3 e 9 e antes da UC12. Pode

ser desenvolvida antes da UC13 ou em concomitância com a UC13; antes da

UC11 ou depois da UC11; antes ou depois das UCs 4 e/ou 5 e/ou 6 e/ou 7 e/ou

8 ou em concomitância com as UCs 4 ou 5 ou 6 ou 7 ou 8.

A UC11 deve ser desenvolvida depois das UCs 1, 2, 3 e 9 e antes da UC12. Pode

ser desenvolvida antes da UC13 ou em concomitância com a UC13; antes da

UC10 ou depois da UC10; antes ou depois das UCs 4 e/ou 5 e/ou 6 e/ou 7 e/ou

8 ou em concomitância com as UCs 4 ou 5 ou 6 ou 7 ou 8.

A UC12 deve ser desenvolvida depois das UCs 1, 2, 3, 5, 9, 10 e 11. Pode ser

desenvolvida antes ou depois das UCs 4 e/ou 6 e/ou 7 e/ou 8 e/ou 13 ou em

concomitância com as UCs 4 ou 6 ou 7 ou 8 ou 13.

A UC13 deve ser desenvolvida depois das UCs 1, 2 e 3. Pode ser desenvolvida

depois das UCs 9 e/ou 10 e/ou 11 ou em concomitância com as UCs 9, 10 ou 11;

antes ou depois das UCs 4 e/ou 5 e/ou 6 e/ou 7 e/ou 8 e/ou 12 ou em

concomitância com as UCs 4 ou 5 ou 6 ou 7 ou 8 ou 12.

A UC14 é correquisito das UCs 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13.

Deve ser desenvolvida em concomitância com essas UCs.

5.1 Detalhamento das Unidades Curriculares:

Unidade Curricular 1: Auxiliar no fornecimento de medicamentos em

farmácias e drogarias.

Carga horária:108 horas

Indicadores

1. Atende o cliente, conforme Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), programas do

governo, das indústrias farmacêuticas e legislação vigente.

2. Identifica o medicamento e verifica a conformidade da prescrição ou notificação da

receita, sob supervisão do Farmacêutico, conforme POPs e legislação vigente.

3. Calcula a quantidade do medicamento a ser dispensado, sob supervisão do

Farmacêutico, com base na relação entre posologia, tempo de tratamento e legislação

vigente.

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4. Verifica a pertinência da intercambialidade do medicamento, encaminhando o pedido

do cliente para a ciência e aprovação do Farmacêutico, de acordo com a legislação

vigente e POPs.

5. Separa os medicamentos na quantidade necessária, de acordo com as apresentações

disponíveis e a legislação vigente, verificando sua identificação, o prazo de validade e

a integridade da embalagem.

6. Verifica a possibilidade de devolução e troca de medicamentos industrializados, de

acordo com POPs e legislação vigente.

7. Separa e acondiciona resíduos gerados no processo de fornecimento, de acordo com

POPs e legislação vigente.

8. Preenche e consulta dados de clientes, por meio de recursos disponíveis no cadastro.

9. Preenche e organiza os documentos envolvidos no processo de fornecimento de

medicamentos, conforme legislação vigente e POPs.

Elementos da competência

Conhecimentos

Saúde: conceito (Organização Mundial da Saúde/OMS); atribuições dos profissionais

de Saúde e do segmento farmacêutico.

Setor e cadeia do segmento farmacêutico: estrutura; ambientes de dispensação de

medicamentos; profissionais envolvidos; farmácia – conceito de drogaria e farmácia

com manipulação, regulação e fiscalização, produtos comercializados e serviços

prestados, programas de governo, Programa de Benefícios em Medicamentos (PBM) da

indústria.

Panorama do mercado mundial e brasileiro de medicamentos: aspectos

socioeconômicos – Brasil e mundo, ranking dos principais medicamentos, perspectivas

do setor, indústrias farmacêuticas de destaque no País.

Dispensação: conceito e etapas; limites de atuação (Técnico em Farmácia, Atendente

de Farmácia, Farmacêutico).

Medicamentos: conceitos – droga, insumo farmacêutico, fármaco, remédio,

medicamento, preparação magistral e oficinal; forma e fórmula farmacêutica – tipos e

classificações; tipos de medicamentos – referência, genérico, similar, alopáticos,

fitoterápicos, homeopáticos, medicamentos isentos de prescrição (MIP), equivalentes,

fracionáveis; características dos medicamentos – dose, concentração, posologia;

denominação comum brasileira (DCB); denominação comum internacional (DCI); vias

de administração – oral, parenteral, mucosa, tópica; diferenciação de medicamento em

relação a planta medicinal, droga vegetal, produto tradicional fitoterápico, pó e extrato

seco; floral.

Etapas da assistência farmacêutica: organização do processo de recebimento;

conferência; armazenamento; especificidades em drogarias e farmácias.

Disposição dos medicamentos na farmácia/drogaria: formas de exposição; padrões.

Prescrição/notificação de receita: conceito; tipos; profissionais legalmente habilitados

a prescrever; modelos de prescrição e de notificações de receita; itens obrigatórios.

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Formulário de pedido do cliente: conceito; modelos; formas e sistemas para

preenchimento.

Intercambialidade: conceito; biodisponibilidade; bioequivalência; equivalência

farmacêutica; limites de atuação; registro da prescrição.

Substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial: listas vigentes; Sistema

Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) – conceito, impactos na

dispensação.

Cálculos no fornecimento de medicamentos em farmácias e drogarias: operações

básicas em matemática; algarismos romanos; sistema internacional de unidades de

medida; conversão de unidades; frações; números inteiros e decimais; razões e

proporções – regra de três; porcentagem; arredondamento.

Atendimento ao cliente: conceito; perfis de pessoas - sinestésico, auditivo, visual;

perfis de clientes em farmácias e drogarias; normas de etiqueta profissional -

apresentação pessoal, sigilo profissional; comunicação - tipos e barreiras

comunicacionais, técnicas de atendimento, adequação da linguagem às necessidades

do cliente; cadastro de clientes.

Solicitação remota de medicamentos: procedimentos; condições para realização.

Documentos relacionados ao processo de fornecimento de medicamentos: tipos;

conceitos; modelos; formas de consulta e de organização; prazos para arquivamento.

Softwares utilizados em farmácias e drogarias: vantagens e desvantagens; tipos;

especificidades.

Informação sobre medicamentos: tipos de fontes de pesquisa - DEF, Guia de Preços,

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), sites da Anvisa e do Ministério

da Saúde, especificidades, modo de uso.

Gerenciamento de resíduos de saúde envolvidos na dispensação: conceito; tipos de

resíduos; descarte.

Legislação relacionada à dispensação de medicamentos em farmácias e drogarias e

suas alterações.

Habilidades

Comunicar-se com clareza, objetividade e linguagem adequada ao perfil do cliente.

Realizar cálculos matemáticos relacionados ao processo de fornecimento em farmácia

e drogaria.

Interpretar os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e o Manual de Boas Práticas.

Pesquisar e organizar dados relacionados ao processo de fornecimento de produtos em

farmácia e drogaria.

Interpretar diferentes tipos de grafia utilizadas nas prescrições e notificações de

receitas.

Organizar atividades e processos de trabalho em farmácias e drogarias.

Operar recursos de tecnologia da informação e comunicação na realização das

atividades do fornecimento de medicamentos em farmácias e drogarias.

Pesquisar e interpretar a legislação vigente.

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Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento dos procedimentos e da legislação referentes ao fornecimento de

medicamentos em farmácias e drogarias.

Colaboração e comprometimento com colegas de trabalho e demais profissionais

envolvidos no processo de fornecimento de medicamentos em farmácias e drogarias.

Respeito e sigilo em relação às informações, condições e necessidades dos clientes e

da empresa.

Apresentação pessoal e postura profissional no atendimento ao cliente em farmácias e

drogarias.

Proatividade no processo de trabalho em farmácias e drogarias.

Análise crítica na verificação da prescrição e no fornecimento de medicamentos em

farmácias e drogarias.

Responsabilidade social, econômica e ambiental no processo de trabalho em farmácias

e drogarias.

Acolhimento e empatia no atendimento ao cliente em farmácias e drogarias.

Respeito à diversidade no atendimento ao cliente/usuário de medicamentos.

Unidade Curricular 2: Auxiliar na orientação do uso racional de

medicamentos em farmácias e drogarias.

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Relaciona o medicamento com as patologias, indicações, contraindicações, reações

adversas e precauções necessárias, com base na identificação da classe terapêutica.

2. Informa o cliente/usuário sobre o uso dos medicamentos dispensados, com base na

bula, legislação vigente e POPs, sob supervisão do Farmacêutico.

3. Identifica possíveis reações adversas ou desvios de qualidade, com base no relato do

cliente/usuário ou observação do medicamento e encaminha ao Farmacêutico,

conforme POPs.

Elementos da competência

Conhecimentos

Composição do corpo humano: estrutura celular; organelas; transporte de substâncias;

tecidos; órgãos; anatomia e fisiologia dos sistemas - cardiovascular, respiratório,

digestório, renal, osteomuscular, tegumentar, endócrino, reprodutor, sanguíneo,

imunológico, linfático, nervoso.

Microbiologia: conceitos; princípios articulados com as classes medicamentosas para

tratamento – ciclo de vida, meios e fontes de contaminação, medidas preventivas.

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Parasitologia: conceito; princípios articulados com as classes medicamentosas para

tratamento de parasitoses – ciclo de vida, modos de transmissão, medidas preventivas.

Patologias relevantes na dispensação associadas às classes medicamentosas: doenças

transmissíveis; crônicas; de notificação compulsória.

Farmacologia: vias de administração aplicadas a medicamentos dispensados em

farmácias e drogarias; características gerais referentes à farmacocinética e

farmacodinâmica; interações - fármaco-fármaco, fármaco-nutriente, fármaco-álcool;

reações adversas; principais classes terapêuticas; riscos e contraindicações – gravidez,

lactação, crianças, idosos.

Formas farmacêuticas: conceitos sobre excipiente ou veículo e adjuvantes; embalagens

primária e secundária; tipos; formas de utilização; especificidades de uso – líquidas,

semissólidas, sólidas, outras (como aerossóis, sprays); tipos de fórmulas

farmacêuticas.

Homeopatia: conceito; histórico; fundamentos; princípio da ação dos medicamentos

homeopáticos; introdução de matéria médica e entrevista homeopática; correntes

homeopáticas; origem dos medicamentos; classificação e nomenclatura homeopática;

medicamentos – uso interno, externo; métodos; escalas; potências; diluições.

Florais: conceito; histórico; linhas.

Fitoterapia: conceito; histórico; plantas medicinais; fitoterápicos; modos de preparo;

conservação.

Orientação ao cliente sobre medicamentos: posologia; modo de uso; possíveis

interações e reações adversas; modo de armazenamento; formas de descarte.

Uso Racional de Medicamentos (URM): conceito; modo de uso; condições de

armazenamento; descarte; papel do Atendente e do Técnico em Farmácia e seus limites

de atuação.

Legislação relacionada à orientação sobre o uso racional de medicamentos em

farmácias e drogarias e suas alterações.

Habilidades

Comunicar-se com clareza, objetividade e linguagem adequada ao perfil do cliente.

Interpretar os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e o Manual de Boas Práticas

Farmacêuticas.

Pesquisar e interpretar a legislação vigente.

Interpretar e informar os dados contidos na bula.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Acolhimento e empatia no atendimento ao cliente em farmácias e drogarias.

Cumprimento dos procedimentos e da legislação referentes à orientação de

medicamentos em farmácias e drogarias.

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Colaboração e comprometimento com colegas de trabalho e demais profissionais

envolvidos na orientação sobre o uso racional de medicamentos em farmácias e

drogarias.

Respeito e sigilo em relação às informações, condições e necessidades dos clientes e

da empresa.

Respeito à diversidade no atendimento ao cliente/usuário de medicamentos.

Apresentação pessoal e postura profissional no atendimento ao cliente em farmácias e

drogarias.

Proatividade no processo de trabalho em farmácias e drogarias.

Responsabilidade social, econômica e ambiental no processo de trabalho em farmácias

e drogarias.

Unidade Curricular 3: Comercializar e orientar o uso de produtos de higiene

pessoal, perfumaria e cosméticos e de outros produtos para saúde em

farmácias e drogarias.

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Atende clientes de acordo com POPs e técnicas de vendas.

2. Apresenta as características e os benefícios dos produtos de interesse do cliente,

conforme os procedimentos da empresa e técnicas de vendas.

3. Presta informações ao cliente sobre o modo de uso, condições de armazenamento e

descarte dos produtos comercializados, conforme POPs, repassando ao Farmacêutico

os casos que precisem de atenção especial.

4. Expõe produtos utilizando técnicas de merchandising e gerenciamento de produtos por

categoria e política de comercialização da empresa.

5. Propõe ações promocionais com base nas estratégias de vendas da empresa, perfil dos

clientes, tipos de produtos e estoque existente.

6. Consulta as características e a disponibilidade dos produtos comercializados, utilizando

os recursos disponíveis na empresa.

7. Preenche e organiza os documentos envolvidos no processo de comercialização

conforme procedimentos da empresa.

8. Preenche, consulta e mantém atualizado o cadastro de clientes, utilizando os recursos

disponíveis na empresa.

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| 16 |

Elementos da competência

Conhecimentos

Planejamento de carreira: mundo do trabalho; formas de inserção no mercado de

trabalho; preparação de currículos; entrevista de emprego.

Panorama do mercado mundial e brasileiro de produtos de higiene pessoal, perfumaria

e cosméticos (HPPC) e de outros produtos para saúde (correlatos).

Cabelo, pele e anexos: conceito; tipos; estrutura; doenças relacionadas.

Cosmetologia: conceito; tipos de produtos – higiene pessoal, perfumaria, cosméticos;

cosméticos – classificação conforme o grau de risco (grau I, grau II e seus tipos),

classificação conforme os tipos de público (infantil, adolescente, jovem, adulto, idoso),

funções, principais ativos, embalagens (primárias, secundárias), rotulagem,

orientações para o uso.

Correlatos (outros produtos para saúde): definição; tipos; usos; rotulagem;

orientações para o uso.

Suplementos alimentares: definição; tipos; usos; rotulagem; orientações para o uso.

Exposição de produtos e merchandising: conceito; técnicas de merchandising e sua

aplicação na farmácia e drogaria; layout; ambiente de loja; exposição de produtos no

Ponto de Venda (PDV) – gerenciamento de produtos por categoria, mix de produtos.

Atendimento ao cliente: comportamento do consumidor – perfil comportamental de

clientes e suas necessidades, modelo de comportamento de compras.

Técnicas de comunicação e de trabalho em grupo.

Vendas: técnicas de vendas e de negociação; pós-venda; ações promocionais.

Fidelização de clientes: conceito; ações; ferramentas – marketing de relacionamento,

soluções de problemas; cadastro de clientes – consultas, relatórios.

Código de Defesa do Consumidor: definições; direitos básicos do consumidor;

responsabilidades do fornecedor; práticas comerciais; cláusulas abusivas.

Cosmetovigilância e tecnovigilância: conceito; Sistema de Notificação em Vigilância

Sanitária; eventos adversos; queixas técnicas de produtos.

Documentos: pedidos; nota e cupom fiscal; ficha de cadastro de clientes.

Descarte de resíduos provenientes da comercialização de produtos de higiene pessoal,

perfumaria, cosméticos e de outros produtos para saúde.

Legislação relacionada à comercialização de produtos de higiene pessoal, perfumaria e

cosméticos e de outros produtos para saúde e suas alterações.

Habilidades

Comunicar-se com clareza, objetividade e linguagem adequada ao perfil do cliente.

Pesquisar, organizar e registrar dados relacionados ao processo de comercialização em

farmácia e drogaria.

Interpretar os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs).

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Negociar com clientes em diferentes situações.

Consultar informativos técnicos sobre os produtos comercializados.

Organizar produtos para exposição em farmácias e drogarias.

Demonstrar produtos para comercialização.

Organizar atividades e processos de trabalho em farmácias e drogarias.

Pesquisar e interpretar a legislação vigente.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento dos POPs e da legislação na comercialização de produtos de higiene

pessoal, perfumaria e cosméticos e de outros produtos para saúde.

Apresentação pessoal e postura profissional no atendimento ao cliente em farmácias e

drogarias.

Respeito à diversidade no atendimento ao cliente em farmácias e drogarias.

Colaboração e comprometimento com colegas de trabalho e demais profissionais

envolvidos na orientação sobre o uso racional de medicamentos em farmácias e

drogarias.

Respeito e sigilo em relação às informações, condições e necessidades dos clientes e

da empresa.

Criatividade e proatividade no processo de trabalho em farmácias e drogarias.

Responsabilidade social, econômica e ambiental no processo de trabalho em farmácias

e drogarias.

Acolhimento e empatia no atendimento ao cliente em farmácias e drogarias.

Unidade Curricular 4: Auxiliar no fornecimento de medicamentos e outros

produtos para saúde em unidades de dispensação do SUS.

Carga horária: 60 horas

Indicadores

1. Acolhe o usuário e identifica sua solicitação, conforme especificidades do processo de

dispensação no SUS e programas do governo.

2. Identifica as especificidades do fornecimento de medicamentos e outros produtos para

saúde, verificando a conformidade da prescrição ou notificação da receita, conforme

políticas do SUS.

3. Verifica e calcula a quantidade do medicamento a ser fornecido, conforme as

especificidades do SUS.

4. Separa os medicamentos na quantidade necessária, de acordo com as apresentações

disponíveis, sua identificação, prazo de validade e integridade da embalagem.

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| 18 |

5. Verifica a possibilidade de devolução e troca de medicamentos industrializados,

conforme as especificidades do SUS.

6. Separa e acondiciona resíduos gerados no processo de fornecimento de medicamentos

e outros produtos para saúde, conforme as especificidades do SUS e a legislação

vigente.

7. Preenche e consulta o cadastro de usuários/clientes, por meio de recursos em

programas do SUS.

8. Preenche e organiza os documentos envolvidos no fornecimento de produtos, conforme

processos da unidade de dispensação do SUS.

Elementos da competência

Conhecimentos

Conceito de saúde, saúde pública (saúde coletiva) e suas relações.

Sistema Único de Saúde/SUS: conceito; objetivos; princípios; diretrizes; estrutura;

funcionamento nacional e regional; bases legais; principais fatos históricos de sua

implementação; repercussão no fornecimento de medicamentos.

Níveis de atenção à saúde: atenção básica, secundária e terciária; intersetorialidade;

trabalho em rede.

Políticas públicas de saúde com interface com a farmácia: Política Nacional de

Humanização; Política Nacional de Atenção Básica; Política Nacional de Práticas

Integrativas e Complementares no SUS.

Políticas públicas voltadas ao segmento farmacêutico: Política Nacional de Assistência

Farmacêutica – conceito, ciclo, componentes da assistência farmacêutica (básico,

estratégico, especializado); Política Nacional de Medicamentos – diretrizes, Relação

Nacional de Medicamentos (Rename) e Relação Municipal de Medicamentos (Remume).

Dispensação no SUS: principais patologias de relevância na dispensação no SUS –

hipertensão, diabetes mellitus, doenças de notificação compulsória (dengue, malária,

tuberculose, entre outras); epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis;

epidemiologia das doenças transmissíveis; prescrição – interpretação, validade;

medicamentos e outros produtos para saúde – tipos (Rename e Remume); quantidade;

legislação relacionada – municipal, programas de governo; orientação ao usuário –

informações essenciais para a dispensação dos medicamentos e outros produtos para

saúde no SUS.

Cálculos aplicados ao fornecimento de medicamentos e outros produtos para saúde nas

unidades de dispensação do SUS: multiplicação; divisão; regra de três simples;

porcentagem; conversão de unidades.

Organização/disposição dos medicamentos e outros produtos para saúde nas unidades

de dispensação do SUS.

Processo de organização, preenchimento e arquivamento dos documentos em unidades

do SUS.

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Legislação relacionada ao fornecimento de medicamentos e outros produtos para saúde

em unidades de dispensação do SUS e suas alterações.

Habilidades

Comunicar-se com clareza, objetividade e linguagem adequada ao perfil do

usuário/cliente do SUS.

Interpretar diferentes tipos de grafia utilizadas nas prescrições e notificações de

receitas.

Pesquisar e interpretar a legislação vigente.

Interpretar os procedimentos e os manuais das unidades do SUS.

Organizar atividades e processos de trabalho em unidades do SUS.

Realizar cálculos matemáticos relacionados ao processo de fornecimento em unidade

de dispensação do SUS.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento aos procedimentos e à legislação vigente para a dispensação no SUS.

Colaboração e comprometimento com colegas de trabalho e demais profissionais

envolvidos no fornecimento de medicamentos no SUS.

Respeito e sigilo em relação às informações, condições e necessidades dos

usuários/clientes e do SUS.

Apresentação pessoal e postura profissional adequadas no atendimento ao

usuário/cliente do SUS.

Proatividade no processo de trabalho em unidades de dispensação do SUS.

Responsabilidade social, econômica e ambiental no processo de trabalho em unidades

de dispensação do SUS.

Acolhimento e empatia no atendimento ao cliente/usuário em unidades de dispensação

do SUS.

Respeito à diversidade no atendimento ao cliente/usuário de medicamentos.

Análise crítica na verificação da prescrição e no fornecimento de medicamentos em

unidades de dispensação do SUS.

Unidade Curricular 5: Auxiliar no fornecimento de medicamentos e produtos

para saúde em hospitais e clínicas.

Carga horária: 96 horas

Indicadores

1. Realiza a paramentação e higienização das mãos, conforme os POPs da instituição e a

norma regulamentadora.

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| 20 |

2. Tria a prescrição e a encaminha para autorização do Farmacêutico, de acordo com os

protocolos/procedimentos da instituição e a legislação vigente.

3. Preenche e encaminha mapas de reposição ao setor responsável de acordo com os

procedimentos da instituição.

4. Realiza cálculo de dosagem, fracionamento e diluição de medicamentos, conforme

prescrição e autorização do Farmacêutico.

5. Separa o medicamento ou produto para saúde, conforme sistema de distribuição,

verificando identificação, apresentação, validade e integridade.

6. Prepara as doses de acordo com o sistema de distribuição adotado pela instituição, as

boas práticas e a legislação vigente.

7. Monta kits hospitalares conforme necessidade de reposição dos mapas de itens.

8. Organiza, identifica e destina o produto, conforme a prescrição/solicitação, a referência

de paciente(s)/leito(s), o sistema de distribuição e os procedimentos da instituição.

9. Separa e acondiciona resíduos gerados no processo de fornecimento, de acordo com o

Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) da instituição e

a legislação vigente.

10. Preenche e organiza os documentos envolvidos no processo, conforme os

procedimentos da instituição.

Elementos da competência

Conhecimentos

Hospitais: classificação hospitalar – finalidade ou tipo de assistência, administração ou

entidade mantenedora, porte, objetivo financeiro, disposição (estrutura física, corpo

clínico, competência), nível dos serviços médicos (primário, secundário, terciário),

tipos, estruturas.

Comissões hospitalares: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);

Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT); Nutrição Parenteral e Enteral.

Padronização de medicamentos: conceito; importância; etapas.

Tendências para atuação de hospitais.

Atuação em equipe multidisciplinar e segurança do paciente: limites de atuação;

funções das equipes; colaboração entre Farmácia e Enfermagem.

Softwares hospitalares: evolução; vantagens e desvantagens; tipos; especificidades

para a farmácia; interface com a segurança do paciente.

Biossegurança hospitalar: riscos no ambiente hospitalar – físicos, químicos, biológicos;

exposição dos profissionais e principais precauções – higienização das mãos,

manipulação de instrumentos e materiais, manipulação de materiais cortantes e de

punção; ambiente e equipamentos; roupas e campos de uso no paciente; vacinação;

equipamentos de proteção individual (EPIs); equipamentos de proteção coletiva

(EPCs).

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A farmácia no contexto hospitalar: conceito; histórico; objetivos; funções; atribuições

da farmácia hospitalar; papel do Técnico em Farmácia; estrutura – organizacional,

física; tipos – central, satélite, ambulatorial; interface da farmácia hospitalar com

demais setores do hospital; Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) –

padrões mínimos; mapas de reposição.

Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relacionados às diferentes rotinas e

atividades desenvolvidas pelo setor.

Segurança do paciente e a interface com a farmácia: Programa Nacional de Segurança

do Paciente; Carta dos Direitos do Paciente proposta no Manual da Comissão Conjunta

de Acreditação de Hospitais para a América Latina e Caribe.

Dispensação em hospitais e clínicas: apresentação de medicamentos específicos para

hospitais; materiais médico-hospitalares – conceito, tipos, descrição, função; produtos

para diagnóstico de uso in vitro – conceito e tipos; sistemas de dispensação – unitário,

individualizado, coletivo, combinado/misto; centralizado e descentralizado.

Fracionamento de medicamentos: conceito; vantagens e desvantagens relacionadas ao

processo de fracionamento de medicamentos; técnicas de fracionamento,

identificação; etiquetagem.

Cálculos na preparação e dispensação de medicamentos: funções básicas de cálculos

farmacêuticos utilizados em ambiente hospitalar e/ou clínicas com vistas a realização

de diluição e preparação de medicamentos – unidades de medidas, porcentagem,

razões e proporções (regra de três); escalas farmacêuticas para a correta aplicação

dos cálculos farmacêuticos; cálculos de dose; cálculos de quantidade dispensada.

Prescrição / solicitação em hospitais: avaliação da prescrição/solicitação conforme

legislação específica – legibilidade, preenchimento de campos obrigatórios, sem

emenda e/ou rasura, validade; modelos de prescrições e notificações de receita;

campos de preenchimento obrigatório do dispensador; medicamentos sujeitos a

controle especial.

Fitas e kits hospitalares: tipos; montagem.

Abastecimento de carros de urgência e de setores hospitalares.

Descarte de resíduos: separação e acondicionamento para descarte em hospitais e

clínicas, de acordo com o PGRSS.

Farmacovigilância e tecnovigilância no âmbito hospitalar: Rede Sentinela; eventos

adversos e queixas técnicas de medicamentos e produtos para saúde; rastreabilidade.

Legislação relacionada ao fornecimento de medicamentos e produtos para saúde em

hospitais e clínicas e suas alterações.

Habilidades

Comunicar-se com clareza, objetividade e linguagem adequada ao ambiente de

trabalho.

Interpretar diferentes tipos de grafia utilizados nas prescrições.

Interpretar os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), protocolos e o Manual de

Boas Práticas.

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| 22 |

Realizar cálculos matemáticos relacionados ao processo de fornecimento de

medicamentos em hospitais e clínicas.

Pesquisar e organizar dados relacionados ao processo de fornecimento de

medicamentos e produtos em hospitais e clínicas.

Organizar atividades e processos de trabalho em hospitais e clínicas.

Operar recursos de tecnologia da informação e comunicação na realização das

atividades do fornecimento de medicamentos em hospitais e clínicas.

Pesquisar e interpretar a legislação vigente.

Trabalhar em equipe multiprofissional em hospitais e clínicas.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento dos procedimentos e da legislação sobre o fornecimento de

medicamentos em hospitais e clínicas.

Apresentação pessoal e postura profissional no fornecimento de medicamentos e

produtos para saúde em hospitais e clínicas.

Respeito e sigilo em relação às informações, condições e necessidades dos pacientes

da instituição.

Colaboração e comprometimento com colegas de trabalho e demais profissionais

envolvidos no processo de trabalho em hospitais e clínicas.

Responsabilidade social, econômica e ambiental no processo de trabalho em hospitais

e clínicas.

Proatividade no processo de trabalho em hospitais e clínicas.

Análise crítica na verificação da prescrição e no fornecimento de medicamentos em

hospitais e clínicas.

Unidade Curricular 6: Auxiliar no controle do estoque de medicamentos,

cosméticos, insumos e correlatos.

Carga horária: 84 horas

Indicadores

1. Recebe e confere insumos e produtos, conforme POPs e legislação vigente.

2. Encaminha documentos fiscais e outros documentos aos setores responsáveis,

conforme controles e procedimentos.

3. Armazena e segrega insumos e produtos em local e condições específicas, conforme

boas práticas de armazenamento e procedimentos.

4. Monitora o estoque e informa sobre eventuais não conformidades ao setor responsável,

de acordo com os procedimentos.

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5. Encaminha e acompanha pedidos de aquisição de produtos para o setor responsável,

conforme POPs e autorização do Farmacêutico.

6. Acondiciona, identifica e entrega o insumo/produto, de acordo com suas

especificidades, solicitação recebida e POPs.

7. Separa e identifica produtos vencidos e avariados, conforme legislação vigente e o

PGRSS da empresa.

8. Confere os insumos/produtos no estoque e, respectivos registros para a realização do

inventário, conforme legislação vigente e procedimentos.

9. Identifica a possibilidade de reintegração de produtos ao estoque, conforme estado de

conservação, POPs da empresa, legislação vigente, mediante a autorização do

Farmacêutico.

10. Preenche e organiza os documentos envolvidos no controle de estoque, conforme

legislação vigente e procedimentos.

Elementos da competência

Conhecimentos

Etapas da assistência farmacêutica: seleção; programação; aquisição; recebimento;

conferência; armazenamento; distribuição; especificidades em drogarias, farmácias,

hospitais, indústrias e SUS.

Controle de estoque: conceito; objetivos; atribuições do Atendente e do Técnico em

Farmácia; limites de atuação; sistema de controle de materiais; estoque de segurança

– métodos de controle dos estoques; sistema de organização de estoque; acuracidade

dos estoques; roteiro de inspeção; documentos pertinentes ao processo, conforme

segmento de atuação; aquisições em instituições privadas e públicas – licitação,

pregão, carta-convite, simples contrato de fornecimento.

Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde

(imunobiológicos).

Normas de segurança do trabalho aplicadas ao estoque.

Planejamento e cálculos aplicados ao controle de estoque: Curva ABC/XYZ; consumo

médio mensal; tempo de reposição; estoque mínimo, máximo e de segurança.

Inventário: levantamento; conferência; relatório.

Boas práticas de distribuição e/ou armazenagem.

Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS): conceito;

finalidade; aplicação.

Legislação relacionada ao controle do estoque no segmento farmacêutico e suas

alterações.

Habilidades

Interpretar os POPs e o PGRSS.

Realizar cálculos relacionados ao processo de controle de estoque no segmento

farmacêutico.

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Pesquisar e organizar dados do processo de controle de estoque no segmento

farmacêutico.

Elaborar relatórios para controle de estoques.

Organizar e movimentar insumos/produtos no local de trabalho.

Operar recursos de tecnologia da informação e comunicação na realização das

atividades de controle do estoque.

Interpretar dados e informações nos documentos do processo de controle de estoque

no segmento farmacêutico.

Organizar atividades e processos de trabalho de controle do estoque.

Pesquisar e interpretar a legislação vigente.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento dos procedimentos da empresa e da legislação vigente no controle de

estoque no segmento farmacêutico.

Respeito e sigilo em relação às informações relacionadas ao controle de estoque do

segmento farmacêutico.

Colaboração e comprometimento com os demais membros da equipe, parceiros e

fornecedores.

Proatividade no controle de estoques; responsabilidade social, econômica e ambiental

no processo de trabalho no controle de estoque no segmento farmacêutico.

Unidade Curricular 7: Prestar assistência inicial em situação de emergência.

Carga horária: 36 horas

Indicadores

1. Identifica situação de emergência, verificando o estado da vítima, os sinais e sintomas

apresentados.

2. Realiza a abordagem primária e o atendimento inicial e temporário à vítima, aliviando

as condições que ameacem a vida ou que possam agravar seu quadro.

3. Aciona serviço de emergência local, repassando as informações sobre o estado da

vítima e atendimentos iniciais prestados.

Elementos da competência

Conhecimentos

Primeiros socorros em emergência: conceito; finalidade; cuidados.

Cinemática do trauma e avaliação da cena.

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Exame primário da vítima: sinais vitais; sintomas; condições do paciente.

Avaliação inicial das lesões e/ou sintomas da vítima.

Suporte básico de vida: conceitos; manobras; protocolos.

Solicitação de socorro perante os órgãos competentes.

Situações e procedimentos de emergência: classificação; ações corretas e prevenções

– queimadura, choque elétrico, asfixia, afogamento, picada de animais peçonhentos,

hemorragia, crise convulsiva, luxação, entorse, fraturas, reações alérgicas,

intoxicações, envenenamentos, corpos estranhos no organismo, ferimentos.

Habilidades

Executar as manobras de emergência.

Identificar a condição da vítima.

Imobilizar a vítima.

Comunicar-se de forma assertiva e com calma com a vítima, os familiares e a equipe

médica.

Atitudes/valores

Atendimento humanizado à vítima e a sua família.

Colaboração com a equipe de trabalho, a vítima e a sua família.

Flexibilidade nas situações adversas.

Proatividade na resolução de problemas.

Respeito ao limite da atuação profissional.

Prontidão no atendimento das vítimas.

Unidade Curricular 8: Auxiliar na realização de ações de promoção da saúde

no segmento farmacêutico.

Carga horária: 60 horas

Indicadores

1. Propõe ações de promoção da saúde com base no levantamento dos condicionantes e

determinantes do processo saúde-doença no contexto local.

2. Elabora, prepara e organiza recursos e materiais educativos, conforme planejamento

das ações de promoção da saúde.

3. Presta informações ao público e providencia recursos para implementação da ação de

promoção da saúde, de acordo com o planejamento.

4. Realiza registros de acompanhamento e de avaliação das ações implementadas,

conforme a metodologia adotada.

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Elementos da competência

Conhecimentos

Conceito de saúde (OMS) e Política Nacional de Promoção da Saúde (MS); processo de

saúde-doença.

Epidemiologia: conceito; princípios; indicadores; controle de zoonoses e vetores.

Ações de promoção da saúde do Ministério da Saúde.

Metodologias de pesquisa e técnicas de levantamento de dados da saúde (DataSUS).

Etapas metodológicas para desenvolvimento da ação de promoção da saúde:

planejamento; preparação e organização dos recursos necessários; formas de

implementação; documentos para registro da ação realizada.

Legislação relacionada à promoção da saúde e suas alterações.

Habilidades

Comunicar-se com clareza, objetividade e linguagem adaptada às necessidades do

público-alvo.

Pesquisar dados e informações sobre o processo saúde-doença no contexto local.

Interpretar textos, manuais e dados coletados.

Trabalhar em equipe multiprofissional durante a realização de ações de promoção da

saúde.

Interagir com o público-alvo durante a realização de ações de promoção da saúde.

Preparar e organizar recursos, materiais, instrumentos e documentos.

Pesquisar e interpretar a legislação vigente.

Atitudes/Valores

Proatividade na realização das atividades de promoção da saúde.

Flexibilidade e empatia nas relações interpessoais.

Sigilo e respeito com as informações, condições e necessidades do público-alvo.

Apresentação pessoal e postura profissional na realização de ações de promoção da

saúde.

Respeito à diversidade nas ações de promoção da saúde.

Respeito aos limites de atuação profissional.

Colaboração e comprometimento com os demais membros da equipe, os parceiros e o

público-alvo.

Organização das atividades da ação de promoção da saúde.

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Unidade Curricular 9: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e

produção de medicamentos e cosméticos na forma líquida.

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Realiza a paramentação e higienização das mãos, conforme os POPs da empresa e a

norma regulamentadora.

2. Identifica a forma líquida, os componentes e as quantidades da formulação, com base

na interpretação da ordem de manipulação/produção.

3. Seleciona, organiza e verifica equipamentos e materiais utilizados no preparo de formas

líquidas, conforme os POPs.

4. Sanitiza bancada, equipamentos e materiais para o preparo de formas líquidas,

conforme os POPs.

5. Mede o volume e/ou pesa os componentes da formulação na forma líquida, conforme

a ordem de manipulação/produção e os POPs.

6. Prepara base galênica na forma líquida, conforme a ordem de manipulação/produção

e os POPs.

7. Incorpora ativos na base galênica líquida, conforme a ordem de manipulação/produção

e os POPs.

8. Prepara medicamentos homeopáticos líquidos, conforme ordem de

manipulação/produção e os POPs.

9. Envasa e rotula a forma líquida aprovada conforme a ordem de manipulação/produção

e os POPs.

10. Verifica a conformidade da forma líquida envasada, checando sua relação com a

prescrição ou pedido, ordem de manipulação/produção/envase, rótulo e etiquetas

complementares.

11. Separa e acondiciona resíduos gerados na manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos na forma líquida, de acordo com o PGRSS da empresa e a legislação

vigente.

12. Registra dados, preenche documentos e encaminha ao Farmacêutico os resultados do

processo de manipulação das formas líquidas para sua rastreabilidade, de acordo com

os POPs.

Elementos da competência

Conhecimentos

Processo de produção de formas líquidas: boas práticas de fabricação; fluxo do

processo de produção; preparo do produto; controle em processo; envase; rotulagem;

equipamentos; técnicas; registros específicos da indústria.

Laboratório de manipulação: boas práticas de manipulação e produção (BPMF e BPF);

vestuário e conduta do manipulador; infraestrutura física – layout da farmácia com

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manipulação (ênfase nos laboratórios); visão do processo industrial de formas líquidas;

equipamentos; vidrarias – tipos, precisão; utensílios; organização dos ambientes de

trabalho.

Segurança do trabalho aplicado ao segmento farmacêutico: conceito; importância.

Programas de PCMSO/PPRA: conceito; finalidade; riscos; EPIs e EPCs; mapa de risco;

prevenção de acidentes.

Biossegurança: aplicação à manipulação/produção na área de Farmácia; microbiologia

aplicada à biossegurança e segurança dos produtos farmacêuticos e cosméticos;

sanitização – conceitos de limpeza, desinfecção, esterilização; técnicas e produtos

utilizados em ambiente, materiais, instrumentos, utensílios, vidrarias e equipamentos;

contaminação cruzada – conceito, fluxos de produção, pontos suscetíveis, medidas de

controle de contaminação; técnicas de lavagem e esterilização de vidrarias e utensílios;

técnica de higienização das mãos.

Química aplicada à Farmácia: matéria; átomos; elétrons; prótons; nêutrons; íons –

cátions, ânions; tabela periódica; substâncias orgânicas e inorgânicas.

Farmacotécnica aplicada a formas líquidas: abreviaturas utilizadas; forma farmacêutica

x fórmula.

Componentes da formulação: ativos; excipientes/veículos; adjuvantes

farmacotécnicos; bases galênicas; água – tipos de água e sistemas de purificação;

classificação de formas farmacêuticas líquidas – estéril (nutrição enteral, parenteral,

colírio, gotas otológicas, quimioterápicos; não estéril – solução, suspensão, xarope,

elixir, tintura, alcoolatura, extrato, emulsão oral, colutório, xampu, sabonete líquido,

preparações nasais; medicamentos homeopáticos – gotas (simples, complexo), dose

única, poção; florais.

Materiais utilizados no preparo de formas líquidas: vidrarias; utensílios – capacidade,

graduação, precisão; equipamentos e acessórios – tipos, verificação, manutenção;

material de embalagem – tipos, usos.

Ordem de manipulação e produção: conceitos; campos e dados; interpretação;

preenchimento.

Operações farmacotécnicas para preparo de base galênica líquida: técnicas de

pesagem; medição e aferição de volume; pipetagem – com pera e pump; trituração;

agitação; aquecimento; solubilização; homogeneização; filtração; esterilização;

diluição/concentração; decocção; infusão; maceração; percolação; dinamização;

saturação; técnica de preparo de dose única, teste de pH.

Fundamentos de tecnologia de tensoativos: tipos; diferenças; incompatibilidades;

aplicação em formulações de uso adulto e infantil.

Incorporação de ativos: principais ativos utilizados no preparo de formas líquidas –

incluindo insumos fitoterápicos; solubilidade do ativo; incompatibilidades – princípios

ativos entre si e com os veículos utilizados; técnicas de incorporação.

Envase de formas líquidas: técnicas.

Rotulagem: tipos; informações necessárias e posicionamento do rótulo; etiquetas com

advertências complementares.

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Conferência: prescrição ou pedido x ordem de manipulação/produção/envase x rótulo

x outros – etiquetas complementares.

Cálculos aplicados em manipulação: alopática – porcentagem (p/p, p/v, v/p, v/v, %

alcoólica), regra de três, quantidade suficiente para (qsp), quantidade suficiente (qs),

concentração, diluição, volume, massa, capacidade, densidade, partes iguais;

homeopática – escalas decimal e centesimal, diluição (preparo das soluções

hidroalcoólicas), relação entre insumo inerte e ativo, calibração de gotejador.

Farmacovigilância e cosmetovigilância (pós-comercialização / pós-uso) aplicados à

manipulação/produção: eventos adversos e queixas técnicas de produtos;

rastreabilidade dos produtos.

Não conformidades no processo de manipulação/produção de formas líquidas.

Descarte de resíduos: tipos de resíduos gerados na manipulação/produção na área

farmacêutica; impactos ambientais causados por descarte incorreto de resíduos;

sustentabilidade aplicada à manipulação e produção de formas liquidas.

Compêndios de referência da área aplicados à manipulação de formas líquidas:

Farmacopeia Brasileira; Farmacopeia Homeopática Brasileira; Formulário Nacional da

Farmacopeia Brasileira; Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira –

conceito, forma de consulta, utilização.

Legislação e normativas relacionadas à manipulação e produção de medicamentos e

cosméticos e suas alterações.

Habilidades

Interpretar os POPs, o Manual de Boas Práticas de Manipulação e o PGRSS.

Realizar cálculos matemáticos relacionados à manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Registrar com clareza e objetividade o processo de manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Identificar não conformidades relacionadas à manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Manusear materiais, equipamentos, instrumentos e utensílios.

Organizar local e processos de trabalho de manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos.

Trabalhar em equipe multiprofissional na manipulação e produção de medicamentos e

cosméticos.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento das boas práticas de manipulação e produção, dos POPs e da legislação

vigente, relacionados à manipulação e à produção de medicamentos e cosméticos.

Apresentação pessoal e postura profissional na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Respeito e sigilo em relação às informações dos clientes e da empresa.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Farmácia

| 30 |

Colaboração com os demais membros da equipe, parceiros e fornecedores.

Proatividade na realização das atividades na manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos.

Atenção e criticidade na manipulação e produção de medicamentos e cosméticos.

Responsabilidade social, econômica e ambiental na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos e no descarte de resíduos.

Unidade Curricular 10: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação

e produção de medicamentos e cosméticos na forma semissólida.

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Realiza a paramentação e higienização das mãos, conforme os POPs da empresa e a

norma regulamentadora.

2. Identifica a forma semissólida, os componentes e as quantidades da formulação, com

base na interpretação da ordem de manipulação/produção.

3. Seleciona, organiza e verifica equipamentos e materiais utilizados no preparo de formas

semissólidas conforme os POPs.

4. Sanitiza bancada, equipamentos e materiais para o preparo de formas semissólidas,

conforme os POPs.

5. Mede o volume e/ou pesa os componentes da formulação na forma semissólida,

conforme a ordem de manipulação/produção e os POPs.

6. Prepara base galênica na forma semissólida, conforme a ordem de

manipulação/produção e os POPs.

7. Incorpora ativos na base galênica semissólida, conforme a ordem de

manipulação/produção e os POPs.

8. Envasa e rotula a forma semissólida aprovada, conforme a ordem de

manipulação/produção e os POPs.

9. Verifica a conformidade da forma semissólida envasada, checando sua relação com a

prescrição ou o pedido, a ordem de manipulação/produção/envase, o rótulo e as

etiquetas complementares.

10. Separa e acondiciona resíduos gerados na manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos na forma semissólida, de acordo com o PGRSS da empresa e a legislação

vigente.

11. Registra dados, preenche documentos e encaminha ao Farmacêutico os resultados do

processo de manipulação das formas semissólidas para sua rastreabilidade, de acordo

com POPs.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

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| 31 |

Elementos da competência

Conhecimentos

Processo de produção de formas semissólidas: boas práticas de fabricação; fluxo do

processo de produção; preparo do produto; controle em processo; envase; rotulagem;

equipamentos; técnicas; registros específicos da indústria.

Farmacotécnica aplicada a formas semissólidas: componentes da formulação – ativos,

excipientes/veículos, adjuvantes farmacotécnicos, bases galênicas.

Classificação de formas semissólidas: gel; creme; loção; gel-creme; pomada; pasta;

condicionador; gel transdérmico; linimentos; ceratos; unguentos; medicamentos

homeopáticos de uso externo.

Materiais utilizados no preparo de formas semissólidas: vidrarias; utensílios –

capacidade, graduação, precisão; equipamentos e acessórios – tipos, verificação,

manutenção; material de embalagem – tipos, usos.

Operações farmacotécnicas para preparo de base galênica semissólidas: técnicas de

pesagem; medição de volume; fusão; emulsificação; moldagem; aquecimento;

homogeneização; tipos de emulsão – óleo em água, água em óleo, múltiplas e suas

características.

Incorporação de ativos: principais ativos utilizados no preparo de formas semissólidas

– incluindo óleos essenciais; tecnologia de fotoprotetores – componentes utilizados,

tipos de filtros físicos e químicos; incompatibilidades – princípios ativos entre si, com

os veículos, com embalagens utilizadas; técnicas envolvidas no preparo de óvulos e

supositórios; técnicas de incorporação.

Formas semissólidas diferenciadas: tipos disponíveis; tendências de mercado.

Envase de formas semissólidas: técnicas; rotulagem – informações necessárias,

etiquetas com advertências complementares.

Cálculos aplicados em manipulação: alopática – porcentagem (p/p, p/v); quantidade

suficiente para (qsp); concentração; diluição; volume; massa; capacidade; densidade.

Não conformidades no processo de manipulação/produção de formas semissólidas.

Segurança do trabalho e biossegurança aplicadas à manipulação/produção na área de

Farmácia.

Farmacovigilância e cosmetovigilância aplicadas à manipulação/produção na área de

Farmácia; rastreabilidade dos produtos.

Compêndios de referência da área aplicados à manipulação de formas semissólidas:

Farmacopeia Brasileira; Farmacopeia Homeopática Brasileira; Formulário Nacional da

Farmacopeia Brasileira; Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira –

conceito, forma de consulta, utilização.

Legislação e normativas relacionadas à manipulação e produção de medicamentos e

cosméticos e suas alterações.

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| 32 |

Habilidades

Interpretar os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), o Manual de Boas Práticas

de Manipulação e o PGRSS.

Realizar cálculos matemáticos relacionados à manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Registrar, com clareza e objetividade, o processo de manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Identificar não conformidades relacionadas à manipulação e à produção de

medicamentos e cosméticos.

Manusear materiais, equipamentos, instrumentos e utensílios.

Organizar local e processos de trabalho de manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos.

Trabalhar em equipe multiprofissional na manipulação e produção de medicamentos e

cosméticos.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento das boas práticas de manipulação e produção, dos POPs e da legislação

vigente, relacionados à manipulação e à produção de medicamentos e cosméticos.

Apresentação pessoal e postura profissional na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Respeito e sigilo em relação às informações dos clientes e da empresa.

Colaboração com os demais membros da equipe, parceiros e fornecedores.

Proatividade na realização das atividades de manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos.

Responsabilidade social, econômica e ambiental na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos e no descarte de resíduos.

Atenção e criticidade na manipulação e produção de medicamentos e cosméticos.

Unidade Curricular 11: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação

e produção de medicamentos e cosméticos na forma sólida.

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Realiza a paramentação e higienização das mãos, conforme os POPs da empresa e a

norma regulamentadora.

2. Identifica a forma farmacêutica sólida e os componentes e quantidades da formulação,

com base na interpretação da ordem de manipulação/produção.

3. Seleciona, organiza e verifica equipamentos e materiais utilizados no preparo de formas

sólidas, conforme os POPs.

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| 33 |

4. Sanitiza bancada, equipamentos e materiais para o preparo de formas sólidas,

conforme os POPs.

5. Pesa os componentes da formulação na forma sólida, conforme a ordem de

manipulação/produção e os POPs.

6. Prepara formas sólidas, conforme a ordem de manipulação/produção e os POPs.

7. Realiza a encapsulação, conforme a ordem de manipulação/produção e os POPs.

8. Prepara medicamentos homeopáticos sólidos, conforme ordem de

manipulação/produção e os POPs.

9. Envasa e rotula a forma sólida aprovada, conforme a ordem de manipulação/produção

e os POPs.

10. Verifica a conformidade da forma sólida envasada, checando sua relação com a

prescrição ou pedido, a ordem de manipulação/produção/envase, o rótulo e as

etiquetas complementares.

11. Separa e acondiciona resíduos gerados na manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos na forma sólida, de acordo com o PGRSS da empresa e a legislação

vigente.

12. Registra dados, preenche documentos e encaminha ao Farmacêutico os resultados do

processo de manipulação das formas sólidas para sua rastreabilidade, de acordo com

os POPs.

Elementos da competência

Conhecimentos

Processo de produção de formas sólidas: boas práticas de fabricação; fluxo do processo

de produção; preparo do produto; controle em processo; envase; rotulagem;

equipamentos; técnicas; registros específicos da indústria.

Fracionamento de insumos: técnica; rotulagem.

Farmacotécnica aplicada a formas sólidas: componentes da formulação – ativos,

excipientes, adjuvantes farmacotécnicos.

Classificação de formas farmacêuticas sólidas: pós; saches; grânulos; pellets; drágeas;

cápsulas – tipos; comprimidos – tipos; medicamentos homeopáticos – glóbulos,

pastilhas, comprimidos, pós, dose única, simples, composto.

Materiais utilizados no preparo de formas sólidas: vidrarias; utensílios – hierarquia com

base na utilização e precisão; equipamentos e acessórios – farmácia com manipulação

e indústria farmacêutica e cosmética (tipos, verificação, manutenção).

Material de envase: tipos e uso; sílica.

Operações farmacotécnicas para preparo de excipiente padrão: técnicas de pesagem;

diluição geométrica; homogeneização; trituração; tamização.

Operações farmacotécnicas para preparo de formas sólidas: técnicas de pesagem;

diluição geométrica; homogeneização; trituração; tamização; compressão; granulação

– via seca e úmida; drageamento; revestimento; levigação; lubrificação.

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| 34 |

Operações farmacotécnicas para preparo de medicamentos homeopáticos sólidos:

técnicas de trituração; métodos de dinamização; impregnação – única, tríplice.

Ativos: alopáticos – vitaminas, minerais, fitoterápicos – classificação de pós

fitoterápicos (extrato seco, pó fino, grosso e rasurado), técnicas de obtenção

(estabilização, secagem, moagem).

Incompatibilidades: princípios ativos entre si; com os excipientes; com embalagens

utilizadas.

Formas sólidas diferenciadas: tipos disponíveis; tendências de mercado.

Técnicas de embalagem de formas sólidas.

Rotulagem: informações necessárias; posicionamento do rótulo; etiquetas com

advertências complementares.

Cálculos aplicados em manipulação de formas sólidas: porcentagem; unidade

internacional (UI); unidade de turbidez (UTR); unidade formadora de colônias (UFC);

fator de correção (FC); fator de equivalência (FEq); umidade; densidade; conversão de

unidade; volume de cápsula.

Segurança do trabalho e biossegurança aplicadas à manipulação/produção na área de

Farmácia.

Farmacovigilância e cosmetovigilância aplicadas à manipulação/produção na área de

Farmácia; rastreabilidade dos produtos.

Compêndios de referência da área aplicados à manipulação de formas sólidas:

Farmacopeia Brasileira; Farmacopeia Homeopática Brasileira; Formulário Nacional da

Farmacopeia Brasileira; Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira –

conceito, forma de consulta, utilização.

Legislação e normativas relacionadas à manipulação e produção de medicamentos e

cosméticos e suas alterações.

Habilidades

Interpretar os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), o Manual de Boas Práticas

de Manipulação e o PGRSS.

Realizar cálculos matemáticos relacionados à manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Registrar com clareza e objetividade o processo de manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Identificar não conformidades relacionadas à manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos.

Manusear materiais, equipamentos, instrumentos e utensílios.

Organizar local e processos de trabalho de manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos.

Trabalhar em equipe multiprofissional na manipulação e produção de medicamentos e

cosméticos.

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| 35 |

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento das boas práticas de manipulação e produção, dos POPs e da legislação

vigente relacionados à manipulação e produção de medicamentos e cosméticos.

Apresentação pessoal e postura profissional no preparo de formas sólidas.

Respeito e sigilo em relação às informações dos clientes e da empresa.

Colaboração com os demais membros da equipe, parceiros e fornecedores.

Proatividade na realização das atividades de manipulação e produção de medicamentos

e cosméticos.

Responsabilidade social, econômica e ambiental na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos e no descarte de resíduos.

Atenção e criticidade na manipulação e produção de medicamentos e cosméticos.

Unidade Curricular 12: Atuar em programas da qualidade e processos de

acreditação no segmento farmacêutico.

Carga horária: 60 horas

Indicadores

1. Coleta dados e informações de melhoria dos programas de qualidade e acreditação,

utilizando metodologias e ferramentas de registro das rotinas de trabalho.

2. Monitora os requisitos e resultados dos programas de qualidade e processos de

acreditação, conforme os limites de atuação e procedimentos.

3. Consulta, preenche, organiza e arquiva documentos pertinentes aos processos,

conforme os procedimentos da empresa.

4. Fornece informações e documentos e executa os roteiros de inspeção, conforme

solicitações requeridas pelas equipes de auditorias internas e externas.

5. Sugere ações de melhoria nos processos, de acordo com as não conformidades

identificadas e as recomendações da auditoria.

Elementos da competência

Conhecimentos

Contextualização da qualidade na saúde: qualidade; segurança; eficácia de produtos;

uso racional de medicamentos; segurança do paciente.

Sistemas de qualidade: conceitos; histórico; princípios; tipos – garantia da qualidade,

ISO, PNQ, acreditação hospitalar; ferramentas e indicadores da qualidade; interfaces

com o segmento farmacêutico.

Garantia da qualidade: conceito; objetivos; garantia da qualidade x controle de

qualidade; sistema documental; rastreabilidade – processo, pesquisa; ações

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preventivas, preditivas e corretivas; qualificação de fornecedores; qualificação e

validação – noções, tipos; calibração de equipamentos e vidrarias; treinamento; papel

do Técnico em Farmácia na garantia da qualidade; tipos de relatórios de não

conformidade.

Acreditação hospitalar: conceito; histórico; evolução; metodologia; níveis de

acreditação; instituições de acreditação; princípios e diretrizes gerais da acreditação;

papel do Técnico em Farmácia na acreditação hospitalar; documentos; Manual

Brasileiro de Acreditação Hospitalar – conceito, forma de operacionalização.

Diferenças entre processos de certificação e de acreditação hospitalar.

Auditorias internas e externas: conceitos; tipos e atuação dos auditores; roteiros de

inspeção e de auditoria – modelos, campos, classificação dos itens avaliados.

Legislação e normativas relacionadas aos programas da qualidade e processos de

acreditação no segmento farmacêutico e suas alterações.

Habilidades

Comunicar-se com clareza e objetividade de forma oral e escrita nos processos de

qualidade e acreditação.

Interpretar manuais, POPs, protocolos e relatórios.

Registrar e organizar dados e informações dos processos de qualidade e acreditação.

Interagir com equipes multiprofissionais em processos de qualidade e acreditação.

Atitudes/Valores

Respeito ao limite da atuação profissional.

Proatividade no processo de trabalho relacionado aos programas de qualidade e aos

processos de acreditação.

Comprometimento com os dados e as informações coletados nos programas de

qualidade e nos processos de acreditação.

Sigilo na coleta e repasse das informações referentes aos programas de qualidade e

processos de acreditação.

Responsabilidade no cumprimento de prazos e procedimentos dos programas de

qualidade e dos processos de acreditação.

Postura profissional na atuação em processos de qualificação, certificação, acreditação

e auditorias.

Colaboração com equipe multidisciplinar e interdisciplinar.

Atenção e criticidade nos processos e resultados dos programas de qualidade e dos

processos de acreditação.

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| 37 |

Unidade Curricular 13: Realizar testes de controle de qualidade de insumos,

produtos em processo e acabados.

Carga horária: 96 horas

Indicadores

1. Realiza a paramentação e higienização das mãos, conforme os POPs da empresa e a

norma regulamentadora.

2. Coleta e identifica amostras de matérias-primas, materiais de embalagens e produtos

em processo e acabados, respeitando as quantidades necessárias para os testes e os

POPs da empresa.

3. Prepara a amostra para os testes de controle de qualidade, de acordo com as

especificidades, as técnicas e os procedimentos.

4. Prepara soluções para os testes de controle de qualidade, de acordo com a metodologia

analítica.

5. Aplica testes físico-químicos em matérias-primas e produtos em processo e acabados

e testes físicos em materiais de embalagens, conforme farmacopeia e metodologias

analíticas.

6. Registra os resultados dos testes analíticos e encaminha ao Farmacêutico ou Químico,

conforme procedimentos.

7. Acompanha a calibração e a manutenção dos equipamentos e instrumentos,

registrando as informações necessárias e repassando ao Farmacêutico.

8. Separa e acondiciona resíduos gerados no processo de controle de qualidade de

medicamentos e cosméticos, de acordo com o PGRSS e a legislação vigente.

Elementos da competência

Conhecimentos

Controle de qualidade: conceito; departamento; parâmetros de qualidade; normas de

segurança; boas práticas de laboratório.

Coleta e amostragem: conceito; técnicas; cálculos da quantidade amostrada.

Preparo de soluções: tipos; manuseio de reagentes; técnicas de preparo; cuidados;

padronização de soluções volumétricas; identificação; rotulagem.

Controle de qualidade de matérias-primas: caracteres organolépticos; solubilidade;

ponto de fusão; perda por dessecação; cinzas sulfatadas (resíduo por incineração);

densidade aparente e relativa; viscosidade; pH; condutividade; cromatografia em

camada delgada (CCD); sujidade; granulometria; ensaios limites; reações de

identificação – técnicas, cálculos aplicados.

Controle de qualidade de produtos em processo e acabados sólidos: descrição; aspecto

do produto; caracteres organolépticos; dureza; friabilidade; determinação do

peso/peso médio; desvio padrão; coeficiente de variação; desintegração; dissolução;

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teor/doseamento; umidade – perda por dessecação e Karl Fischer; uniformidade de

doses unitárias – técnicas, cálculos aplicados.

Controle de qualidade de produtos em processo e acabados líquidos: descrição;

aspecto; caracteres organolépticos; limpidez; determinação do peso ou volume; pH;

densidade de massa e densidade relativa; viscosidade; alcoometria – técnicas, cálculos

aplicados.

Controle de qualidade de produtos em processo e acabados semissólidos: descrição;

aspecto; caracteres organolépticos; determinação do volume; pH; densidade de massa

e densidade relativa; viscosidade; peso – técnicas, cálculos aplicados.

Controle microbiológico: identificação de microrganismos; técnicas; cálculos aplicados.

Controle de qualidade em embalagens: dimensão; volume; aspecto; peso.

Estudos de estabilidade de produtos farmacêuticos e cosméticos: conceito.

Equipamentos – calibração e verificação; vidrarias específicas; utensílios básicos.

Aplicação de testes em água potável e purificada.

Certificados de análise: laudo de insumos; produtos intermediários; medicamentos;

cosméticos; material de embalagem; responsabilidades.

Farmacovigilância e cosmetovigilância: desvio de qualidade (queixa técnica) – conceito

e ações.

Descarte de resíduos: tipos de resíduos gerados em testes de controle de qualidade na

área farmacêutica e cosmética; forma de pré-tratamento; segregação.

Segurança do trabalho e biossegurança aplicados ao controle de qualidade no

segmento farmacêutico.

Compêndios de referência da área aplicados ao controle de qualidade na área

farmacêutica e cosmética: Farmacopeia Brasileira; Farmacopeia Homeopática

Brasileira; Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira; Guias da Anvisa – Controle

de Qualidade de Produtos Cosméticos, Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos,

Guia para a Realização de Estudos de Estabilidade; especificações; fichas técnicas –

conceito, forma de consulta, utilização.

Legislação e normativas relacionadas aos testes de controle de qualidade no segmento

farmacêutico e suas alterações.

Habilidades

Interpretar métodos de análise, fichas de especificação, certificados de análise e POPs.

Realizar cálculos matemáticos e físico-químicos relacionados ao controle de qualidade

de insumos, produtos em processo e acabados.

Registrar, com clareza e objetividade, o processo de aplicação de testes de controle de

qualidade de insumos, em produtos em processo e acabados.

Manusear materiais, equipamentos, instrumentos e utensílios, reagentes e soluções.

Identificar não conformidades relacionadas a testes de controle de qualidade de

insumos em produtos em processo e acabados.

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| 39 |

Organizar local e processos de trabalho no laboratório de controle de qualidade do

segmento farmacêutico.

Trabalhar em equipe multiprofissional no laboratório de controle de qualidade do

segmento farmacêutico.

Atitudes/Valores

Respeito aos limites de atuação profissional.

Cumprimento das boas práticas de laboratório, das metodologias analíticas e da

legislação vigente, aplicadas ao controle de qualidade no segmento farmacêutico.

Apresentação pessoal e postura profissional no controle de qualidade no segmento

farmacêutico.

Respeito e sigilo em relação às informações da empresa.

Colaboração com os demais membros da equipe, parceiros e fornecedores.

Atenção e criticidade nas etapas de controle de qualidade no segmento farmacêutico.

Responsabilidade social, econômica e ambiental no controle de qualidade no segmento

farmacêutico e no descarte de resíduos.

Unidade Curricular 14: Projeto Integrador Técnico em Farmácia

Carga horária: 60 horas

O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada, baseada na

metodologia de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de situações

desafiadoras a serem cumpridas pelo aluno.

O planejamento e execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das

competências previstas no perfil profissional de conclusão do curso, pois apresenta

ao aluno situações que estimulam o seu desenvolvimento profissional ao ter que

decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de problemas a partir do tema

gerador.

Durante a realização do Projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação

profissional pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o

trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude

empreendedora.

As principais características do Projeto Integrador são:

Articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do perfil

profissional de conclusão.

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Criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte geradora

de problemas relacionada à prática profissional.

Desenvolvimento de atividades em grupos realizadas pelos alunos, de maneira

autônoma e responsável.

Geração de novas aprendizagens ao longo do processo.

Planejamento integrado entre todos os docentes do curso.

Compromisso dos docentes com o desenvolvimento do Projeto no decorrer das

Unidades Curriculares, sob a coordenação do docente responsável pela unidade

curricular Projeto Integrador, que tem papel de mediador e facilitador do

processo.

Espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas Senac:

Domínio técnico-científico.

Atitude empreendedora.

Visão crítica.

Atitude sustentável.

Atitude colaborativa.

A partir do tema gerador, o Projeto Integrador prevê três etapas para sua execução:

1ª Problematização: corresponde ao ponto de partida do projeto. Na definição do

tema gerador, deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no campo de

atuação profissional e que perpasse as competências do perfil de conclusão do curso.

Neste momento, é feito o detalhamento do tema gerador e o levantamento das

questões que irão nortear a pesquisa e o desenvolvimento do projeto. As questões

devem mobilizar ações que articulem as competências do curso para a resolução do

problema. Vale destacar que, caso o curso contemple mais de uma Unidade Curricular

- Projeto Integrador, o tema gerador articulará todas as competências relacionadas

a essa UC-PI.

2ª Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é necessário

que os alunos organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o momento em

que são elaboradas as estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às

questões formuladas na etapa de problematização. O plano de trabalho deve ser

realizado conjuntamente pelos alunos e prever situações que extrapolem o espaço

da sala aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a visita aos ambientes reais de

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| 41 |

trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais, além de outras ações

para a busca da resolução do problema.

3ª Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos

resultados obtidos. Nesta etapa, os alunos podem rever suas convicções iniciais à luz

das novas aprendizagens, expressar ideias com maior fundamentação teórica e

prática, além de gerar produtos de maior complexidade. Ressalta-se que a proposta

de solução deve trazer aspectos inovadores, tanto no próprio produto, quanto na

forma de apresentação.

Propostas de temas geradores:

Proposta 1 – Melhorias nos procedimentos dos estabelecimentos do

segmento farmacêutico

A assistência farmacêutica, de acordo com o Ministério da Saúde, envolve o

abastecimento de medicamentos, com o objetivo principal de promover o acesso da

população. Para isso, diversos estabelecimentos compõem a cadeia produtiva do

segmento farmacêutico, desde a indústria (de insumos, medicamentos, correlatos e

cosméticos), passando pelas distribuidoras e chegando às farmácias com

manipulação, drogarias, unidades de dispensação do SUS e hospitais.

Diante desse cenário, é possível propor a elaboração de projetos focados em

melhorias nos procedimentos pertencentes a esses diversos estabelecimentos, em

patamares de complexidade distintos, envolvendo as variadas atividades da área

farmacêutica inerentes à atuação profissional do Técnico em Farmácia, como

dispensação, comercialização, controle de estoque, manipulação e produção,

garantia e controle de qualidade e promoção da saúde.

Sugere-se que os alunos visitem vários tipos de drogarias, farmácias com

manipulação, unidades de dispensação do SUS, hospitais e indústrias (quando

possível), e analisem os procedimentos padrão de cada função/atividade de trabalho,

conforme suas observações e à luz dos conhecimentos construídos no decorrer das

unidades curriculares do curso. A partir das situações estudadas em sala de aula e

das observações realizadas durante as visitas, bem como com base em outras formas

de pesquisa, poderão propor medidas corretivas e de melhoria para as situações

consideradas irregulares. O objetivo é propor soluções criativas e viáveis,

considerando a legislação vigente, visando ao aprimoramento dos processos de

trabalho.

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| 42 |

Proposta 2 – Problemas de saúde pública relacionados ao uso de

medicamentos

A Política Nacional de Medicamentos tem como um dos objetivos garantir a qualidade,

a segurança e a eficácia dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso

da população. Considerando que o Brasil é um dos maiores consumidores mundiais

de medicamentos e cosméticos, que a automedicação é um problema de saúde

pública, visto a incidência de intoxicações no país, e que erros de

manipulação/produção podem causar prejuízos à saúde, é primordial que os

profissionais da área, respeitando seus limites de atuação, tenham domínio técnico-

cientifico para a manipulação/produção, armazenamento, dispensação e promoção

do uso racional de medicamentos e outros produtos para saúde.

Frente a essa situação, é pertinente sugerir a elaboração de projetos voltados ao

estudo de problemas de saúde pública relacionados ao uso de medicamentos, tais

como a automedicação, os desvios de qualidade, os erros na interpretação da

prescrição e o uso e armazenamento inadequados de medicamentos, entre outros.

Para tal, os alunos, com a mediação do docente, identificariam desafios relacionados

às questões voltadas à saúde pública no que tange a dispensação, a comercialização,

o controle de estoque, a manipulação e produção, a garantia, o controle de qualidade

e a promoção da saúde em relação ao uso de medicamentos, tanto alopáticos quanto

fitoterápicos e homeopáticos, dentro dos limites de atuação do Técnico em Farmácia.

A partir dessa problematização, buscariam soluções alinhadas com a realidade local

e com a legislação da área, podendo desenvolver essas propostas por meio de

atividades tais como visitas técnicas a farmácias, drogarias e unidades de

dispensação do SUS, pesquisas literárias e de campo, entrevistas com especialistas

e na comunidade local, participação em palestras e congressos, etc. O objetivo é

gerar propostas que auxiliem na orientação para a promoção do uso racional de

medicamentos e na conscientização da responsabilidade e do papel profissional do

Técnico em Farmácia. Outros

temas geradores podem ser definidos em conjunto com os alunos, desde que

constituam uma situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.

Indicadores para avaliação:

Para avaliação da unidade curricular Projeto Integrador são propostos os seguintes

indicadores, cuja função é evidenciar o alcance dos objetivos da unidade curricular:

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| 43 |

Adota estratégias que evidenciam as marcas formativas do Senac na resolução

dos desafios apresentados.

Elabora síntese do Projeto Integrador, respondendo às especificações do tema

gerador.

Apresenta os resultados do Projeto Integrador com coerência, coesão e

criatividade, propondo soluções inovadoras, a partir da visão crítica da atuação

profissional no segmento.

Articula as competências do curso no desenvolvimento do Projeto Integrador.

6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e

pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como

“ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo (a), que articula

conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento

contínuo”.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas

com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os

processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências

foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica

contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que

possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários

para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição

de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de

complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da

ocupação.

No que concerne às orientações metodológicas para a unidade curricular Projeto

Integrador, ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da

realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa

a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso

está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de

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projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações

trabalhadas durante as demais unidades curriculares.

7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar

conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente

relacionados com o Perfil Profissional de Conclusão do presente curso.

O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio da

educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de estudos,

será realizado em acordo com as diretrizes legais e orientações organizacionais

vigentes.

8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem

como propósitos:

Avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo.

Ser diagnóstica e formativa.

Permear e orientar todo o processo educativo.

Verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do

desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de

conclusão (foco na aprendizagem).

Permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem,

devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e de feedback em que

docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção de novas

estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.

8.1 Formas de expressão dos resultados da avaliação

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino-

aprendizagem. As menções adotadas no Modelo Pedagógico Nacional reforçam o

comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o

grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas formas de registro

específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:

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8.1.1 Menção por unidade curricular

Ao final de cada unidade curricular, devem ser atribuídas menções que evidenciam o

desenvolvimento ou não da competência. As menções possíveis para cada unidade

curricular são:

Desenvolvida – D

Não desenvolvida – ND

8.1.2 Registros parciais com foco nos indicadores de competência

Para acompanhar o processo de desenvolvimento das competências também são

realizados registros relativos aos indicadores, que evidenciam o desenvolvimento da

competência. As formas de registro relativas aos resultados possíveis para cada

indicador são:

Durante o processo

Atendido - A

Parcialmente atendido - PA

Não atendido - NA

Ao final da unidade curricular

Atendido - A

Não atendido - NA

8.1.3 Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolvida) em todas as

unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza

Diferenciada).

Além da menção D (desenvolvida), o aluno deve ter frequência mínima de 75% em

cada unidade curricular, conforme legislação vigente, com exceção do Projeto

Integrador que terá como critério para aprovação apenas a Menção D (desenvolvida).

Os resultados possíveis no curso são:

Aprovado - AP

Reprovado - RP

8.2 Recuperação

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de

solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias

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de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na

modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a

distância.

9 ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no

mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos”

(Lei n° 11.788/08).

Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio pode integrar ou não a estrutura

curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que regulamenta a

atividade profissional assim o determinar.

Nos cursos em que o Estágio não é obrigatório, pode ser facultada aos alunos a

realização do Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho.

No presente curso, o Estágio não é obrigatório. O aluno que optar pelo estágio

deve ter, no mínimo, 17 anos de idade, e poderá iniciá-lo após ter cursado as

unidades curriculares 1 e 2, mesmo que não tenha obtido aprovação. A carga horária

do estágio deverá ser de, no mínimo, 120 horas, correspondentes a 10% do total de

horas da habilitação.

10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS DIDÁTICOS

A rede de Unidades Escolares do Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária

para a realização dos cursos propostos, contando com dependências para

acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras móveis

e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para Direção,

Secretaria, Coordenação e Docentes, laboratórios de informática, bibliotecas com o

acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano

de Curso, computadores conectados à Internet, data show e outros equipamentos.

10.1 Instalações e equipamentos específicos:

Laboratório de Farmácia com:

Infraestrutura:

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o Ambiente que disponha de iluminação e exaustão adequadas, equipado com

instalações elétricas e hidráulicas apropriadas para atividades práticas

referentes ao processo de manipulação e controle de qualidade de produtos

farmacêuticos e cosméticos.

o Bancadas com pias e torneiras com acionamento manual ou por pedal.

o Suportes para sabonete líquido e para papel.

o Armários para guarda de equipamentos, EPIs, insumos, embalagens,

vidrarias e acessórios.

o Cadeiras / banquetas para os alunos.

o Chuveiro de emergência, lava-olhos e extintor de incêndio.

o Lixeiras identificadas para descarte de resíduos.

o Quadro branco ou lousa ou outro recurso.

Equipamentos:

o Balança analítica.

o Balança semianalítica.

o Encapsuladora.

o Estufa de secagem.

o Friabilômetro.

o Frigobar.

o Purificador de água (osmose reversa ou destilador portátil de bancada).

o pHmetro de bancada.

o Placa aquecedora.

o Ponto de fusão.

o Seladora manual de mesa (ou de bancada).

o Sistema de exaustão de pó ou capela de exaustão de pó móvel.

o Termohigrômetro.

o Viscosímetro Copo Ford e cronômetro.

Vidrarias laboratoriais, acessórios e utensílios (para as formulações e o controle

de qualidade, de acordo com as especificidades locais):

o Alcoômetro oGL.

o Anel metálico suporte para funil.

o Balão volumétrico de vidro.

o Bastão de vidro.

o Becker de vidro e de plástico graduados.

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o Bureta de vidro.

o Cálice de vidro graduado.

o Erlenmeyer de vidro.

o Escovas para lavagem de vidrarias.

o Espátulas (metal, PVC, pão-duro).

o Estante para tubos de ensaio.

o Funil de vidro.

o Gral de vidro e de porcelana com pistilo.

o Papel de filtro qualitativo.

o Papel indicador de pH.

o Papel manteiga.

o Paquímetro manual (plástico).

o Pera três vias.

o Picnômetro de vidro.

o Pinças (de madeira, tenaz, para bureta tipo borboleta).

o Pipeta de vidro graduada.

o Pisseta.

o Proveta graduada de vidro e de plástico.

o Suporte universal.

o Tamis.

o Termômetro de 0 a 100º C.

o Termômetro de 0 a 300º C (para ponto de fusão).

o Tesoura.

o Tubo capilar para ponto de fusão.

o Tubos de ensaio.

o Vidro de relógio.

11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com o seguinte perfil

profissional:

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Unidades Curriculares Perfil do Pessoal Docente

UC1: Auxiliar no fornecimento de

medicamentos em farmácias e drogarias.

Docentes com experiência profissional em

farmácias e/ou drogarias, preferencialmente

na dispensação de medicamentos, formação

superior em Farmácia e registro no Conselho

Regional de Farmácia.

UC2: Auxiliar na orientação do uso racional

de medicamentos em farmácias e drogarias.

Docentes com experiência profissional em

farmácias e/ou drogarias, preferencialmente

na dispensação de medicamentos, formação

superior em Farmácia e registro no Conselho

Regional de Farmácia.

UC3: Comercializar e orientar o uso de

produtos de higiene pessoal, perfumaria e

cosméticos e de outros produtos para saúde

em farmácias e drogarias.

Docentes com experiência profissional em

farmácias e/ou drogarias, formação superior

em Farmácia e registro no Conselho Regional

de Farmácia.

UC4: Auxiliar no fornecimento de

medicamentos e outros produtos para saúde

em unidades de dispensação do SUS.

Docentes com experiência profissional em

dispensação, preferencialmente no SUS,

formação superior em Farmácia e registro no

Conselho Regional de Farmácia.

UC5: Auxiliar no fornecimento de

medicamentos e produtos para saúde em

hospitais e clínicas.

Docentes com experiência profissional em

dispensação, preferencialmente em

farmácias hospitalares, formação superior

em Farmácia e registro no Conselho Regional

de Farmácia.

UC6: Auxiliar no controle do estoque de

medicamentos, cosméticos, insumos e

correlatos.

Docentes com experiência profissional no

segmento farmacêutico, preferencialmente

no controle de estoque, formação superior

em Farmácia e registro no Conselho Regional

de Farmácia.

UC7: Prestar assistência inicial em situação

de emergência.

Docentes com experiência em primeiros

socorros, formação superior na área da

Saúde e registro no respectivo Conselho de

Classe. Ou bombeiros capacitados em

primeiros socorros.

UC8: Auxiliar na realização de ações de

promoção da saúde no segmento

farmacêutico.

Docentes com experiência profissional na

área da Saúde, preferencialmente em saúde

pública, formação superior na área da Saúde

e registro no respectivo Conselho de Classe.

UC9: Realizar operações farmacotécnicas na

manipulação e produção de medicamentos e

cosméticos na forma líquida.

Docentes com experiência profissional em

farmacotécnica, formação superior em

Farmácia e registro no Conselho Regional de

Farmácia.

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UC10: Realizar operações farmacotécnicas

na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma

semissólida.

Docentes com experiência profissional em

farmacotécnica, formação superior em

Farmácia e registro no Conselho Regional de

Farmácia.

UC11: Realizar operações farmacotécnicas

na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma sólida.

Docentes com experiência profissional em

farmacotécnica, formação superior em

Farmácia e registro no Conselho Regional de

Farmácia.

UC12: Atuar em programas da qualidade e

processos de acreditação no segmento

farmacêutico.

Docentes com experiência profissional no

segmento farmacêutico, preferencialmente

em sistemas da qualidade, formação

superior em Farmácia e registro no Conselho

Regional de Farmácia.

UC13: Realizar testes de controle de

qualidade de insumos, produtos em

processo e acabados.

Docentes com experiência profissional em

farmácias com manipulação ou indústrias

farmacêuticas, preferencialmente em

controle de qualidade, formação superior em

Farmácia e registro no Conselho Regional de

Farmácia.

UC14: Projeto Integrador Técnico em

Farmácia

Docentes com experiência profissional no

segmento farmacêutico, formação superior

em Farmácia e registro no Conselho Regional

de Farmácia.

Recomenda-se que os docentes sejam devidamente habilitados para a docência em

Educação Básica nos termos do Art. 62 da LDB e o Art. 40 da Resolução CNE/CEB nº

06/2012.2

Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais na seguinte

ordem preferencial:

Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de

estudos.

Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas,

profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência

profissional na área do curso.

Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso,

com comprovada experiência profissional na área.

2 Esta recomendação passará a ser uma exigência a partir de 2020.

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Na falta de profissionais com formação técnica de nível médio e comprovada

experiência profissional na área, outros reconhecidos por sua notória

competência e, no mínimo, com ensino médio completo.

Aos não licenciados deverá ser propiciada formação em serviço.

A coordenação do curso será realizada por profissional com graduação e experiência

profissional compatíveis com as necessidades da função.

12 BIBLIOGRAFIA

UC1: Auxiliar no fornecimento de medicamentos em farmácias e drogarias.

Bibliografia Básica

NALDINHO, A. C.; CARESATTO, C. T. Balconista de farmácia. São Paulo: Senac, 2013.

Bibliografia Complementar

BRUNTON, L. L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. Porto

Alegre: Artmed. 2012.

DICIONÁRIO de especialidades farmacêuticas: DEF 2016. Petrópolis: EPUB, 2016.

UC2: Auxiliar na orientação do uso racional de medicamentos em farmácias e

drogarias.

Bibliografia Básica

ACOSTA, W. R. Fundamentos de farmacologia para o técnico em farmácia. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Bibliografia Complementar

AIZENSTEIN. M. L. Fundamentos para o uso racional de medicamentos. São Paulo:

Artes Médicas, 2010.

ZORZI, R.; STARLING, I. G. Corpo humano: órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de

Janeiro: Senac, 2010.

UC3: Comercializar e orientar o uso de produtos de higiene pessoal, perfumaria e

cosméticos e de outros produtos para saúde em farmácias e drogarias.

Bibliografia Básica

BARROS, T. F. Merchandising e layout para farmácias e drogarias: Impulsionando as

vendas. São Paulo: Contento, 2014.

Bibliografia Complementar

NALDINHO, A. C.; CARESATTO, C. T. Balconista de farmácia. São Paulo: Senac, 2013.

RATTO, L. Vendas: técnicas de trabalho e mercado. Rio de Janeiro: Senac Nacional,

2007.

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UC4: Auxiliar no fornecimento de medicamentos e outros produtos para saúde em

unidades de dispensação do SUS.

Bibliografia Básica

SENAC DN. Fundamentos da saúde. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007.

Bibliografia Complementar

COSTA, E. M. A.; CARBONE, M. H. Saúde da família: uma abordagem multidisciplinar.

Rio de Janeiro: Rúbio, 2009.

PAIM, J. S. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013.

UC5: Auxiliar no fornecimento de medicamentos e produtos para saúde em

hospitais e clínicas.

Bibliografia Básica

BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. São Paulo:

Manole, 2010.

Bibliografia Complementar

SANTOS, G. A. A. Gestão de farmácia hospitalar. São Paulo: Senac, 2016.

SPRINGHOUSE CORPORATION. Cálculos para dosagens. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

UC6: Auxiliar no controle do estoque de medicamentos, cosméticos, insumos e

correlatos.

Bibliografia Básica

CARVALHO JUNIOR, S.; MACEDO, S. H. M. Logística farmacêutica geral: da teoria à

prática. São Paulo: Contento, 2012.

Bibliografia Complementar

CRUZ, J. T.; PEREIRA, L. Rotinas de estoque e almoxarifado. São Paulo: Senac, 2015.

GODOY, G. F. Boas práticas de armazenagem, distribuição e transporte de

medicamentos. São Paulo: Contento, 2012.

UC7: Prestar assistência inicial em situação de emergência.

Bibliografia Básica

SENAC DN. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. Rio de Janeiro:

Senac Nacional, 2012.

Bibliografia Complementar

KARREN, K. J. et al. Primeiros socorros para estudantes. São Paulo: Manole, 2014.

VARELLA, D.; JARDIM, E. C. Primeiros socorros: um guia prático. São Paulo: Claro

Enigma, 2011.

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UC8: Auxiliar na realização de ações de promoção da saúde no segmento

farmacêutico.

Bibliografia Básica

SENAC DN. Fundamentos da saúde. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007.

Bibliografia Complementar

BELLUCI, S. M. Epidemiologia. São Paulo: Senac, 2012.

SENAC DN. Saúde e prevenção de doenças: a relação entre indivíduos e condições

socioambientais. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009.

UC9: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma líquida.

Bibliografia Básica

FERREIRA, A. O.; BRANDÃO, M. Guia prático da farmácia magistral (v. 1 e 2). São

Paulo: Pharmabooks, 2011.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Formulário

Nacional da Farmacopeia Brasileira. Brasília: Anvisa, 2012. Disponível em:

<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/arquivos/2012/FNFB%202_

Revisao_2_COFAR_setembro_2012_atual.pdf>. Acesso em: 6 maio 2016.

FONTES, O. L. Farmácia homeopática: teoria e prática. São Paulo: Manole, 2013.

UC10: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma semissólida.

Bibliografia Básica

FERREIRA, A. O.; BRANDÃO, M. Guia prático da farmácia magistral (v. 1 e 2). São

Paulo: Pharmabooks, 2011.

Bibliografia Complementar

CAVALCANTI, L. C. Incompatibilidades farmacotécnicas: motivo, recomendação e uso

terapêutico. São Paulo: Pharmabooks, 2008.

REBELLO, T. Guia de produtos cosméticos. São Paulo: Senac, 2011.

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UC11: Realizar operações farmacotécnicas na manipulação e produção de

medicamentos e cosméticos na forma sólida.

Bibliografia Básica

FERREIRA, A. O.; BRANDÃO, M. Guia prático da farmácia magistral (v. 1 e 2).

Pharmabooks, 2011.

Bibliografia Complementar

SÁ, V. R. Excipientes: guia prático para padronização. São Paulo: Pharmabooks, 2009.

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

UC12: Atuar em programas da qualidade e processos de acreditação no

segmento farmacêutico.

Bibliografia Básica

CZAPSKI, C. A. Qualidade em estabelecimentos de saúde. São Paulo: Senac, 2011.

Bibliografia Complementar

LEÃO, E. R. et al. Qualidade em saúde e indicadores como ferramenta de gestão. São

Caetano do Sul: Yendis, 2008.

RODRIGUES, M. V. et al. Qualidade e acreditação em saúde. São Paulo: FGV, 2011.

UC13: Realizar testes de controle de qualidade de insumos, produtos em

processo e acabados.

Bibliografia Básica

GIL, E. S. Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. São Paulo:

Pharmabooks, 2010.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, M. F. C. Boas práticas de laboratório. Rio de Janeiro: Senac, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia

brasileira. Brasília: Anvisa, 2010. Disponível em:

<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm>. Acesso em: 6 maio

2016.

13 CERTIFICAÇÃO

Àquele que concluir com aprovação todas as unidades curriculares que compõem a

organização curricular desta Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio e

comprovar a conclusão do Ensino Médio, é conferido o diploma de Técnico em

Farmácia, com validade nacional.