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CURSO DE HARDWARE, SISTEMAS E MONTAGEM – Curso técnico.. Prof.º Adriano Queiroz Sobrinho – Técnico em Informática – Manaus – AM – 3648-4152 PANDATITAN - Informática Página 1 Manaus / AM A BIOS A história do BIOS começa no final da década de 70, quando a Intel apresentou os processadores 8088 e 8086. Naquele momento, a IBM propunha-se a desenvolver um computador pessoal (era o nome que esse fabricante atribuiu à máquina que estava desenvolvendo, Personal Com puter, ou simplesmente PC). Esse computador baseava-se no processador 8088 e a IBM chegou a um acordo com a Microsoft para que ela desenvolvesse um sistema operacional. A Microsoft projetou esse sistema com base em partes diferenciadas. A primeira deIas conteria as instruções necessárias para o sistema de entrada/saída e se integrava com o hardware na forma de memória apenas de leitura (ROM, Read OnIy Memoty). A segunda, disponível num disquete, consistia num conjunto de programas que eram carre- gados na memória RAM depois da inicialização, para realizar as operações básicas com o computador comunicando-se com o sistema de entrada/saída instalado na ROM. Embora no início os dois elementos fizessem parte do mesmo proje- to, optou-se depois por desenvolvê-los como elementos independentes. Passou-se então a chamar de BIOS (ou ROM BIOS) o sistema que gerenciava diretamente o hardware e de DOS (Disk Operating System) os programas e utilitários adicionais que permitiam ao usuário trabalhar com o PC. Finalmente, este último passou a ser conside- rado como o sistema operacional em si. Em agosto de 1981, começou a ser comercializado o computador desen- volvido pela IBM, que em muito pouco tempo obteve um sucesso espetacular, o que fez inúmeros fabricantes co- meçarem a produzir computadores similares. Embora o desenvolvimento de clones de computadores não impli- casse nenhum problema insolüvel, a IBM, proprietária dos direitos sobre o BIOS, não licenciou sua utilização para nenhum desses fabricantes, o que os obrigou a desenvolver seus próprios BIOS. A primeira empresa a apresentar um novo BIOS foi a Compaq Computer, que foi imediatamente seguida por outras, como a Phoenix Software Associates. OS PROGRAMAS DA BIOS – “SETUP PROGRAM” Para usar qualquer computador é necessário executar nele um programa, de modo que tanto o processador como qualquer dos demais componentes possam seguir as seqüências de instruções que compõem esse programa. A maioria dos aplicativos usados no PC são armazenados no disco rígido e precisam ser carregados na memória principal (a memória RAM), antes de serem utilizados, para que o hardware possa acessar essas instruções. Mas, ao ligar o computador, a memória RAM está vazia e é preciso que os diversos elementos que compõem o PC conheçam as características dos demais componentes e a forma de enviar ou receber a informação. Por essa ra- zão, existem instruções gravadas de forma permanente num chip de memória apenas de leitura na placa-mãe, de modo que fiquem sempre disponíveis para o processador: são os programas do BIOS. Devido à grande variedade de processadores e chips de BIOS existente, os fabricantes entraram em acordo para utilizar um endereço de memória fixo, para que o processador procurasse o início desses programas, acessando assim a primeira ins- trução. Esse processo é denominado seqüência de inicialização do sistema e nele são feitas, em primeiro lugar, chamadas a diferentes rotinas, antes de se carregar o sistema operacional. Posteriormente, o programa do BIOS ficará localizado sempre numa área reservada da memória principal, os últimos 64 KB do primeiro Megabyte da memória instalada no sistema, correspondentes aos endereços compreendidos entre os valores hexadecimais F000h e FFFFh (determinados BIOS empregam mais espaço do que esses 64 KB). Dessa maneira, o sistema operacional terá condições de realizar as chamadas a esse programa sempre que for necessário. O POST Um dos elementos principais do BIOS é o POST (Power On SeIf Test, autochecagem de ligação), uma rotina en- carregada de identificar e verificar, cada vez que se liga o PC, o bom estado dos principais elementos do sistema. Nos computadores baseados em processadores lntel x86 e compatíveis, a execução desse programa começa no endereço de memória F000:FFF0h. Esse endereço faz parte da ROM BIOS (a área de memória em que se encon- tra o programa do BIOS) e contém comandos de salto para determinadas rotinas que examinam os diferentes componentes de hardware. Se for detectada alguma anomalia, será exibido um aviso por meio de um ou mais si- nais sonoros produzidos pelo alto-falante do PC ou através de uma mensagem de erro mostrada na tela. Além disso, durante cada uma das verificações é enviado constantemente um valor para uma determinada porta de entrada/saída, geralmente a correspondente ao endereço 80h, denominada Manufacturing Test Port. Esses va- lores, conhecidos como códigos de diagnóstico POST (PDC, POST Diagnostic Codes, ou PCC, POST Checkpoint Codes), podem ser examinados por meio de um dispositivo específico (uma placa POST), usado por muitos servi- ços técnicos para detectar problemas durante a inicialização do computador. Ele permite conhecer com precisão a

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A BIOS A história do BIOS começa no final da década de 70, quando a Intel apresentou os processadores 8088 e 8086. Naquele momento, a IBM propunha-se a desenvolver um computador pessoal (era o nome que esse fabricante atribuiu à máquina que estava desenvolvendo, Personal Com puter, ou simplesmente PC). Esse computador baseava-se no processador 8088 e a IBM chegou a um acordo com a Microsoft para que ela desenvolvesse um sistema operacional. A Microsoft projetou esse sistema com base em partes diferenciadas. A primeira deIas conteria as instruções necessárias para o sistema de entrada/saída e se integrava com o hardware na forma de memória apenas de leitura (ROM, Read OnIy Memoty). A segunda, disponível num disquete, consistia num conjunto de programas que eram carre- gados na memória RAM depois da inicialização, para realizar as operações básicas com o computador comunicando-se com o sistema de entrada/saída instalado na ROM. Embora no início os dois elementos fizessem parte do mesmo proje-to, optou-se depois por desenvolvê-los como elementos independentes. Passou-se então a chamar de BIOS (ou ROM BIOS) o sistema que gerenciava diretamente o hardware e de DOS (Disk Operating System) os programas e utilitários adicionais que permitiam ao usuário trabalhar com o PC. Finalmente, este último passou a ser conside-rado como o sistema operacional em si. Em agosto de 1981, começou a ser comercializado o computador desen-volvido pela IBM, que em muito pouco tempo obteve um sucesso espetacular, o que fez inúmeros fabricantes co-meçarem a produzir computadores similares. Embora o desenvolvimento de clones de computadores não impli-casse nenhum problema insolüvel, a IBM, proprietária dos direitos sobre o BIOS, não licenciou sua utilização para nenhum desses fabricantes, o que os obrigou a desenvolver seus próprios BIOS. A primeira empresa a apresentar um novo BIOS foi a Compaq Computer, que foi imediatamente seguida por outras, como a Phoenix Software Associates.

OS PROGRAMAS DA BIOS – “SETUP PROGRAM”

Para usar qualquer computador é necessário executar nele um programa, de modo que tanto o processador como qualquer dos demais componentes possam seguir as seqüências de instruções que compõem esse programa. A maioria dos aplicativos usados no PC são armazenados no disco rígido e precisam ser carregados na memória principal (a memória RAM), antes de serem utilizados, para que o hardware possa acessar essas instruções. Mas, ao ligar o computador, a memória RAM está vazia e é preciso que os diversos elementos que compõem o PC conheçam as características dos demais componentes e a forma de enviar ou receber a informação. Por essa ra-zão, existem instruções gravadas de forma permanente num chip de memória apenas de leitura na placa-mãe, de modo que fiquem sempre disponíveis para o processador: são os programas do BIOS. Devido à grande variedade de processadores e chips de BIOS existente, os fabricantes entraram em acordo para utilizar um endereço de memória fixo, para que o processador procurasse o início desses programas, acessando assim a primeira ins-trução. Esse processo é denominado seqüência de inicialização do sistema e nele são feitas, em primeiro lugar, chamadas a diferentes rotinas, antes de se carregar o sistema operacional. Posteriormente, o programa do BIOS ficará localizado sempre numa área reservada da memória principal, os últimos 64 KB do primeiro Megabyte da memória instalada no sistema, correspondentes aos endereços compreendidos entre os valores hexadecimais F000h e FFFFh (determinados BIOS empregam mais espaço do que esses 64 KB). Dessa maneira, o sistema operacional terá condições de realizar as chamadas a esse programa sempre que for necessário.

O POST

Um dos elementos principais do BIOS é o POST (Power On SeIf Test, autochecagem de ligação), uma rotina en-carregada de identificar e verificar, cada vez que se liga o PC, o bom estado dos principais elementos do sistema. Nos computadores baseados em processadores lntel x86 e compatíveis, a execução desse programa começa no endereço de memória F000:FFF0h. Esse endereço faz parte da ROM BIOS (a área de memória em que se encon-tra o programa do BIOS) e contém comandos de salto para determinadas rotinas que examinam os diferentes componentes de hardware. Se for detectada alguma anomalia, será exibido um aviso por meio de um ou mais si-nais sonoros produzidos pelo alto-falante do PC ou através de uma mensagem de erro mostrada na tela. Além disso, durante cada uma das verificações é enviado constantemente um valor para uma determinada porta de entrada/saída, geralmente a correspondente ao endereço 80h, denominada Manufacturing Test Port. Esses va-lores, conhecidos como códigos de diagnóstico POST (PDC, POST Diagnostic Codes, ou PCC, POST Checkpoint Codes), podem ser examinados por meio de um dispositivo específico (uma placa POST), usado por muitos servi-ços técnicos para detectar problemas durante a inicialização do computador. Ele permite conhecer com precisão a

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operação que estava sendo realizada no momento em que se produziu o erro. Na próxima página temos tabelas que indicam os passos e erros de post durante a inicialização do computador: O PROCESSO DO POST (Em quase todos os fabricantes d e BIOS seguem os mesmos passos abaixo. ETAPA DESCRIÇÃO

1 TESTE DOS REGISTROS DO PROCESSADOR 2 SOMA DE CONTROLE PARA ROM BIOS 3 TESTE DO CONTROLADOR DO TECLADO 4 TESTE DOS REGISTROS PARA A CMOS 5 TESTE PARA O CRONÔMETRO DO SISTEMA 6 TESTE DE ATUALIZAÇÃO DA MEMÓRIA 7 VERIFICAÇÃO DE PAGINAÇÃO DE MEMÓRIA EM BLOCOS DE 64KB 8 TESTE DE MEMÓRIA CACHE 9 TESTE DE BATERIA DE CMOS 10 VERIFICAÇÃO DOS DIFERENTES MODOS DE VÍDEO 11 TESTE DO MODO DE PROTEÇÃO DE MEMÓRIA E SEU ACESSO DE PARIDADE 12 TESTE DE ENDEREÇAMENTO DE MEMÓRIA 13 TESTE DE LEITURA E GRAVAÇÃO NA MEMÓRIA CONVENCIONAL E EXPANDIDA 14 TESTE DOS CONTROLADORES DMA E IRQ 15 VERIFICAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA (HD-SETOR DE BOOT)

CÓDIGOS DE BEEPS NO POST DA BIOS AMI (Na tebela lem os “L” para beep longo e “C” para beep curto. BIPS PROBLEMA 1 L SEM PROBLEMAS, INÍCIO NORMAL 1 C ALGUMA MEMÓRIA DRAM NÃO ESTÁ SENDO ACESSADA CORRETAMENTE 2 C FALHA NO CIRCUITO DE PARIDADE DE MEMÓRIA RAM (CHIPSET) 3 C ERRO NO ACESSO A PÁGINA DA RAM EM BLOCOS DE 64KB 4 C FALHA NO CRONÔMETRO DO SISTEMA 5 C FALHA DO PROCESSADOR 6 C FALHA DA PONTE A20 DO CONTROLADOR DO TECLADO 7 C ERRO DE EXCEÇÃO NO MODO VIRTUAL 8 C FALHA DE LEITURA E GRAVAÇÃO NA MEMÓRIA DE VÍDEO 9 C ERRO NA SOMA DE CONTROLE DA ROM BIOS 10 C PROBLEMAS DE LEITURA E GRAVAÇÃO NO CHIP DE CMOS 11 C FALHA DE MEMÓRIA CACHE

1 L – 3 C ERRO NA MEMÓRIA CONVENCIONAL OU EXPANDIDA 1 L – 8 C FALHA NO TESTE DE VARREDURA DAS PÁGINAS DE VÍDEO.

CÓDIGOS DE BEEPS DE AVISO NO POST DA BIOS “PHOENIX ” Além de dar avisos sobre erros graves (folha em anexo), a BIOS da marca Phoenix empregam também três se-qüências de bips para alertar sobre algum outro problema detectado durante o POST, embora o computador com-tinue funcionando..

BIPS PROBLEMA 4 – 2 – 1 TESTE DE INTERRUPÇÃO PARA O SINAL DO CRONÔMETRO 4 – 2 – 2 TESTE DE DESLIGADO 4 – 2 – 3 FALHA NA PONTE A20 4 – 2 – 4 INTERRUPÇÃO INESPERADA NO MODO DE TESTE DA PROTEÇÃO DE MEMÓRIA 4 – 3 – 1 TESTE PARA MEMÓRIA RAM 4 – 3 – 3 CANAL 2 NO INTERVALO DO CRONÔMETRO DO SISTEMA 4 – 3 – 4 RELÓGIO DE TEMPO REAL 4 – 4 – 1 PORTA SERIAL 4 – 4 – 2 PORTA PARALELA 4 – 4 – 3 TESTE DO COPROCESSADOR MATEMÁTICO 1 – 1 – 2 ESCOLHA DA PLACA MÃE (Haverá antes um beep mais grave e longo) 1 – 1 – 1 EXPANSÃO EM RAM PARA O CMOS (Haverá um beep grave e longo)

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A TELA DE INÍCIO DA BIOS

Ao ligar o computador , e obviamente o monitor, a tela exibe uma série de dados que correspondem ao início da BIOS. A informação poderá variar conforme o fabricante do BIOS ou da placa-mãe, mas em geral apresenta os seguintes dados: Fabricante e número da versão da BIOS / Data da Bi os / Combinação de teclas para acessar o SETUP Logotipo do Fabricante da BIOS ou da placa mãe / Lo gotipo Energy Star e Número de Série da BIOS Essa última informação costuma aparecer na parte inferior da tela e se refere aos modelos específicos da placa-mãe e BIOS usados no equipamento.

BOOTSTRAP LOADER

Depois que todos os testes foram concluídos e os componentes iniciados, transfere-se o controle para outro ele-mento do BIOS, uma rotina de serviço de interrupções (ISR) denominada bootstrap Ioader, encarregada de detec-tar e iniciar o sistema operacional disponível. Para isso, lê-se o setor de inicialização ou boot sector (setor 1 da pista O) na unidade de armazenamento primária ou naquelas definidas como unidades de micialização no CMOS. Os dados do setor de inicialização são carregados na memória principal, no endereço 0000:7COOh e o BIOS transfere o controle dos dados a esse endereço, que, de forma seqüencial, realiza a carga do sistema operacional. Se não for localizado um setor de inicialização nas unidades definidas, aparecerá uma mensagem de erro na tela (geralmente, com o texto “No boot device available”) e o computador irá travar.

O CMOS DO SETUP

Outro elemento presente praticamente em todos os BIOS é o programa denominado CMOS Setup, ou simples-mente Setup. Ele é utilizado para armazenar informação sobre a configuração do equipamento numa memória CMOS (Complementary Metal-Oxide Semiconductor, semicondutor complementar de óxido metálico), que é ali-mentada por uma bateria ou acumulador presente na placa-mãe, de consumo muito reduzido, e conserva essa configuração mesmo quando o equipamento está desligado. Num determinado momento, durante o POST, apare-ce na tela uma mensagem que indica a tecla ou combinação de teclas que devem ser acionadas para executar o programa Setup. Nele, o usuário pode modificar algumas características de controle do hardware e conseguir um aumento de desempenho ou um sistema mais estável, quando são detectados problemas durante o fun-cionamento.

ESPECIFICAÇÕES RELACIONADAS COM O BIOS

Como ocorre com outros componentes e elementos do PC, existe uma série de padrões e especificações, desen-volvida pelos principais fabricantes de BIO5 e por algumas associações (principalmente a 1394 Trade Associati-on), voltada para assegurar a compatibilidade entre os diferentes sistemas e equipamentos existentes. Algumas das principais especificações são: EEssppeeccii ff iiccaaççããoo BBII OOSS ppaarr aa ddiissppoossii tt iivvooss AATTAAPPII rr eemmoovvíívveeiiss ((AATTAAPPII RReemmoovvaabbiiee MMeeddiiaa DDeevvllccee BB11OOSS SSppeecciiffllccaattlloonn 11..00)) Fornece os algoritmos para desenvolver o código das rotinas do serviço de interrupções INT 13, que o BIOS deve proporcionar aos controladores ATAPI de maneira que se possa iniciar o sistema por meio de unidades de discos flexíveis de 2,88 MB de capacidade, incompatÍveis com os controladores de disquete convencionais. EEssppeeccii ff iiccaaççããoo BBII OOSS ppaarr aa iinniiccllaall iizzaaççããoo ((BBII OOSS BBoooott SSppeeccll ff llccaatt iioonn 11..00 11)) Padrão desenvolvido conjuntamente pelas empresas Phoenix, Compaq, lntel e Microsoft com o objetivo de permitir ao usuário a seleção de diferentes dispositivos de armazenamento para a inicialização do PC. Permite, além dis-so, variar a ordem dos mesmos quando se seleciona mais de um (por exemplo, CD-ROM,A,C para inicializar pro-curando o sistema operacional primeiro na unidade de CD-ROM, depois na primeira unidade de disquetes, caso não tenha sido encontrado na leitora de CD-ROM, e, por último, no disco rígido principal). Essa característica em-prega a tecnologia PIug and PIay para identificar as unidades de inicialização. DDiirr eettóórr iioo ddee sseerr vviiççoo BB1100553322 ((BB11OOSS3322 SSeerr vvllccee DDiirr eeccttoorr yy)) Oferece um método de busca daqueles serviços do BIOS projetados para clientes que utilizam o código de 32 bits (como os sistemas operacionais ou controladores de 32 bits). O diretório de serviço BI0S32 é, na verdade, um serviço BIOS de 32 bits que proporciona o acesso aos demais serviços de 32 bits. EEssppeeccii ff iiccaaççããoo aammppll iiaaddaa ppaarr aa uunniiddaaddeess ddee ddiissccoo ((EEDDDD,, EEnnhhaanncceedd DDiisskk DDrr iivvee SSppeeccii ff llccaatt lloonn 33..00)) Desenvolvida a partir de especificações anteriores de mesmo nome, proporciona um vínculo entre a atribuição de dispositivos por parte do BIOS e as letras de unidades usadas pelo sistema operacional, assegurando a compatibi-lidade do BIOS com vários sistemas operacionais (por exemplo, DOS, Windows 98 ou Windows NT). Além disso, dessa maneira, ao acrescentar novas unidades ao equipamento, não se alteram as letras de identificação das unidades existentes e consegue-se também compatibilizar as unidades fixas e removíveis (Zip, LS120 e outras), possibilitando atribuir-lhes qualquer letra de unidade disponível.

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EEssppeeccii ff iiccaaççããoo EEll TToorr ii ttoo ((EEll TToorr ii ttoo CCDDRROOMM BBoooott 11..00)) Inclui a informação necessária para criar discos CD-ROM de inicialização, assim como os serviços que devem ser proporcionados pelo BIOS para inicializar o sistema por meio de um CD-ROM desse formato. EEssppeeccii ff iiccaaççããoo ppaarr aa oo aaddmmiinniissttrr aaddoorr ddee mmeemmóórr iiaa ddoo PPOOSSTT ((PPMM MM ,, PPOOSSTT MM eemmoorr yy MM aannaaggeerr SSppeeccll ff llccaatt lloonn 11..0011)) Descreve a maneira de desenvolver um administrador de memória para controlar os acessos à RAM durante o POST, devido ao grande número e variedade de placas de expansão que aparecem continuamente no mercado. Esse administrador torna-se necessário com determinados dispositivos, como adaptadores SCSI ou de rede local, que freqüentemente requerem um bufferde memória dedicado. A especificação PMM define um método para atri-buir buffers tanto na memória convencional (os primeiros 640 KB da memória RAM) como na memória expandida (acima do primeiro MB), de maneira a evitar o surgimento de conflitos. EEssppeeccii ff iiccaaççããoo ddee BBII OOSS ppaarr aa aa aaddmmiinniissttrr aaççããoo ddoo ssiisstteemmaa ((SSyysstteemm MM aannaaggeemmeenntt BBII OOSS RReeffeerr eennccee SSppeeccll ff llccaatt lloonn 22..33)) Conhecida anteriormente como especificação do BIOS para a administração do computador (Desktop Manage-ment BIOS Specification), descreve os componentes do BIOS para a interface de administração do computador (DMI, Desktop Management Interface). O DMI é um método muito usado nos computadores de escritório, que geralmente fazem parte de uma rede local, pois permite ao administrador de sistemas obter características, estado operacional, data de instalação e outras informações sobre os diversos componentes de um determinado equipa-mento.

A BATERIA DA CMOS

Como a CMOS é uma parte integrante interna do chip de BIOS, esta por sua vez corresponde a um padrão de memória RAM que normalmente possui informações gravadas internamente em forma de pulsos e energia elétri-ca. Quando desligamos o PC, este por sua vez não mais fornece energia aos chips de RAM. Dessa forma como ficaria a RAM (CMOS) do chip de BIOS? ... Para resolver esse tipo de problema e que foi empregado à placa-mãe um sistema de relógio/calendário real (RTC – Real Time Clock), o qual é alimentado por uma bateria intergrada na placa mãe mesmo quando o computador é desligado. Quando este por sua está ligado, ocorre o inverso, a bateria é recarregada com uma carga mínima que permitirá o seu funcionamento por vários dias e horas a fio desligado. Essa bateria pode ser construída sobre a placa de diversas formas e poderá ser encontrada geralmente próxima ao conector do teclado ou da fonte de alimentação da placa mãe. Existem três tipos principais de baterias: Níquel – Cádimo e as de Lítio. O terceiro tipo é encontrado não em separado, mas sim dentro do prórpio chip da BIOS (Dallas NVRAM).

A bateria também possui um papel fundamental no armazenamento de informações na CMOS da BIOS, pois quando o computador é desligado essas informações são seguramente alimentadas pela bateria e continuam ficando gravadas na CMOS da BIOS. Quando ocorre falhas nesse sistema de alimentação da bateria à CMOS, ocorrerá mal funcionamento do computador ocorrendo até mesmo seu travamento momentâneo ou definitivo. Re-comendamos então que as placas mães fabricadas à muito tempo (meses) e ainda não utilizadas, sejam atualiza-das com novas baterias, casos esse processo possa ser feito sem maiores complicações e riscos para a mesma. Quando este tipo de problema for detectado pelo próprio chipset da placa mãe, ela emitirá várias mensagens de aviso durante a seqüência do POST do computador relativas à alimentação da bateria, são elas:

• CMOS BATTERY STATE LOW: A bateria está gasta. No caso da bateria de níquel-cádmio, basta deixar o micro ligado algumas horas para que a bateria se recarregue. Não se esqueça de olhar a placa-mãe para ver se a bateria não vazou.

• CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET: O setup não está configurado. Basta entrar no setup e configurá-lo corretamente.

• CMOS CHECKSUM FAILURE: Os dados da memória CMOS estão corrompidos. Entre no setup e reconfi-gure-os.

• CMOS DISPLAY TYPE MISMATCH: O tipo de placa de vídeo está configurado incorretamente no setup. Basta entrar no setup e corrigir esse erro.

• CMOS TIME AND DATE NOT SET: Entre no setup e ajuste o relógio de tempo real do micro.

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• CMOS MEMORY SIZE MISMATCH: O micro tem uma quantidade de memória RAM diferente da apontada pela memória de configuração. Basta entrar no setup e gravar ao sair para que o setup automaticamente atualize a quantidade de RAM informada na memória de configuração.

• NVRAM INOPERATIONAL: A memória NVRAM está defeituosa. A soluça() é trocá-la.

PROBLEMAS COM A SENHA DO SETUP

Através do setup podemos definir dois tipos de senha: uma senha que é pedida toda vez que o micro éligado e uma senha que é pedida somente se o usuário tentar entrar no setup do micro. Se você não souber a senha, você não conseguirá utilizar o micro ou não conse-guirá entrar no setup, conforme foi configurado. Se você esqueceu qual era a senha, ou então alguém colocou uma senha em seu micro. E agora? Há duas soluções bem simples, dependendo do caso. Caso a senha seja pedida somente quando você tenta entrar no setup, basta utilizar o comando Debug (presente tanto no DOS quanto no Windows 9x), digitando os valores apresentados em destaque. Reinicialize o micro e você poderá entrar no setup. Outra alternativa para solucionar esse problema é o uso do programa KiIICMOS, disponível para download em http://www.gabrieltorres.com/download.html. Se a senha for pedida sempre que você liga o micro, não será possível utilizar o comando Debug, já que você não conseguirá carregar o sistema operacional. Nesse caso, existe um jumper na placa-mãe com essa finalidade. O jumper ge-ralmente fica perto da bateria, porém sua localização exata, bem como a da posição de descarga, varia de acordo com a placa-mãe. Na maioria das vezes, basta retirar (ou colocar) o jumper de sua posição, ligar o micro, desligar o micro e recolocar o jumper em sua posição normal.

CONFIGURANDO O SETUP Em geral, entramos no programa de setup pressionando a tecla DeI durante a contagem e o teste de memória, que são executados sempre que o micro é ligado. Porém, dependendo do fabricante, outra tecla poderá ser utili-zada. Geralmente, durante a contagem de memória, uma frase do tipo “Para entrar no setup, pressione a tecla X” aparecerá na tela. Portanto, preste atenção à tecla que deverá ser utilizada. O programa de setup é tradicional-mente apresentado através de várias telas em modo texto. A navegação é feita através das teclas de setas e da tecla Esc, para voltar uma tela, e das teclas Page Up e Page Down, para alterar a opção de configuração. No caso do setup WINBIOS utilizado pela AMI, a navegação poderá ser feita através do mouse ou então do teclado, utili-zando-se as mesmas teclas, com exceção da alteração de opções, que deverá ser feita com a tecla Enter. O me-nu principal geralmente contém as seguintes opções:

• CPU SETUP: Essa opção existe somente em placas-mãe que não possuem jumpers de configuração. A configuração da placa-mãe é feita através desse menu. Como a configuração de placas-mãe foi vista no capítulo anterior, não iremos discutir as opções desse menu neste capítulo.

• STANDARD CMOS SETUP: Vai para o menu de configuração básica do micro. • ADVANCED CMOS SETUP ou BIOS FEATURES SETUP: Vai para o menu de configuração avançada do

micro. • ADVANCED CHIPSET SETUP: Vai para o menu de configuração do chipset do micro. • PCI/PLUG AND PLAY SETUP: Vai para o menu de configuração do barramento PCI e JSA plug-and-play.

Alguns micros têm as opções desse menu dentro do Advanced Chipset Setup. • POWER MANAGEMENT SETUP: Vai para o menu de configuração de gerenciamento de consumo elétri-

co. • PERIPHERAL SETUP ou INTEGRATED PERIPHERALS: Vai para o menu de configuração dos periféricos

integrados à placa-mãe. Alguns micros têm as opções desse menu dentro do Advanced Chipset Setup. • AUTO CONFIGURATION WITH BIOS DEFAULTS: Reconstrói todo o setup novamente, colocando os va-

lores de fábrica em todas as opções. • AUTO CONFIGURATION WITH POWER-ON DEFAULTS: Reconstrói todo o setup, recolocando os valo-

res contidos na memória CMOS, ou seja, os mesmos valores encontrados antes de entrar no setup. • CHANGE PASSWORD: Você pode, através dessa opção, definir uma senha, que poderá ser solicitada

sempre que você ligar ou micro o quando você tentar entrar no setup. Uma senha em branco faz com que o micro não peça nenhum tipo de senha. Em Advanced Setup, definimos quando a senha será solicitada.

• AUTO DETECT HARD DISK ou HDD AUTO DETECT ou IDE SETUP ou DETECT MASTER: Configura automaticamente discos rígidos IDE que estejam instalados em seu micro. Esse procedimento é feito quando acabamos de montar um micro ou quando trocamos o disco rígido.

• HARD DISK UTILITY ou HDD LOW LEVEL FORMAT: Essa opção formata o disco rígido em baixo nível. Essa opção serve somente para discos rígidos antigos (ST-506 e ESDI) e nunca deve ser utilizada com discos rígidos IDE, pois a formatação em baixo nível danifica perrnanentemente discos rígidos IDE

C:\> DEBUG - o 70 2e - o 71 f f - q

Depois Reinicie o computador para verificar se a se-nha foi removida.

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• WRITE TO CMOS AND EXIT: As alterações que você executa no programa de setup não são gravadas, a menos que você utilize essa opção. Portanto, esta é obrigatória ao terminarem as alterações no setup, de modo que elas sejam válidas.

• DO NOT WRITE TO CMOS AND EXIT: Sai do setup sem atualizar as modificações feitas.

CONFIGURANDO O SETUP BÁSICO

O setup básico não apresenta maiores dificuldades. Nele você faz a configuração dos seguintes itens: • Data e hora do sistema (ajuste do relógio de tempo real). • Tipos de unidades de disquete existentes no micro. • Geometria dos discos rígidos IDE instalados. • Tipo de interface de vídeo instalado. • Testes que o POST não deverá executar.

CONFIGURAÇÃO DO DISCO RÍGIDO

Muito embora você possa entrar manualmente a geometria dos discos rígidos, preferencialmente utilize a opção AUTO DETECT HARD DISK. Não se esqueça de que a geometria entrada deve ser exatamente a mesma na qual o disco rígido foi formatado.

CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE DE VÍDEO

Quanto aos tipos de interface de vídeo, as opções existentes são: • Monochrome: Para interfaces MDA e Hercules. • Color 40 x 25: Para interfaces CGA (display em 40 colunas). • Color 80 x 25: Para interfaces CGA (display em 80 colunas). • EGA/PGA/VGA: Para as demais interfaces (atualmente utilizamos essa opção).

CONFIGURAÇÃO DA QUANTIDADE DE MEMÓRIA RAM Essa configuração é feita automaticamente pelo POST quando ele testa e conta a memória.

TESTES DO POST

Os setups da Award apresentam ainda a opção Halt On, que especifica que tipos de erro o POST deverá ou não reportar ao usuário. As opções encontradas normalmente são All Errors (todos os tipos de erro), No Error (nenhum tipo de erro), Ali, But Keyboard (todos, menos erros de teclado) e assim sucessivamente.

OUTRAS OPÇÕES

Alguns setups mais antigos apresentam a opção Daylight Saving. Essa opção é utilizada para habilitar automati-camente o horário de verão. Como, em geral, nos países do hemisfério norte, o horário de verão começa exata-mente no primeiro dia de verão e termina exatamente no último, com essa opção habilitada teríamos um incre-mento/decremento da hora em função da estação do ano. Como nossas estações do ano são invertidas em rela-ção às do hemisfério norte (além de nosso horário de verão loucamente começar em plena primavera e terminar no meio do verão), tal opção deve permanecer desabilitada. Outra opção que você poderá encontrar em alguns setups é a Floppy 3 Mode Support. Essa opção existe para compatibilizar o micro com o padrão japonês de unida-des de disquete, que é de unidades de 3 1/2” com 1,2 MB de capacidade (em vez de 1,44 MB). Habilite essa op-ção somente se você tiver uma unidade dessas instalada em seu micro, o que é extremamente raro. Em setups da Award você encontrará a opção Halt On. Essa opção configura os tipos de erro que poderão ser ignorados pelo POST (exemplos: erros de teclado, erros de unidade de disquete, etc.). Nossa sugestão é que você deixe essa opção configurada em “All Errors”, que faz com que o POST detecte qualquer tipo de erro.

CONFIGURANDO O SETUP DE MANEIRA AVANÇADA

Incluímos aqui dois menus do setup: Advanced Setup e Advanced Chipset Setup. O motivo é simples: algumas opções em alguns setups aparecem no Advanced Setup e, em outros, no Advanced Chipset Setup. Como não podemos adivinhar em qual caso está o micro que está sendo configurado, preferimos chamar os dois grupos de “setup avançado”. No setup avançado, fazemos diversos “ajustes finos”, como você poderá observar, especial-mente o ajuste de wait states, que em geral significa um certo aumento de desempenho. Muita das vezes, encon-tramos micros com baixo desempenho porque o setup avançado está configurado incorretamente. Dividimos o setup avançado de uma maneira não-convencional, como você poderá observar. Em vez de listarmos por ordem alfabética todas as opções existentes, resolvemos separá-las por grupos. Isso torna o processo de aprendizagem mais rápido e fácil. Além disso, ao encontrar uma opção “desconhecida”, tente descobrir a que grupo pertence. Mesmo não sabendo exatamente o que a opção faz, você terá uma noção de como deve ficar sua configuração.

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Prof.º Adriano Queiroz Sobrinho – Técnico em Informática – Manaus – AM – 3648-4152

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Na dúvida, deixe uma opção desconhecida com seu valor default. Não tenha medo de tentar. Alguns ajustes — especialmente os de wait states — são realmente configurados na base da tentativa e erro. Quando algo der erra-do, basta entrar no setup novamente e reajustar a opção problemática. Ao configurar o setup avançado de um micro, você deverá saber alguns dados básicos:

• Processador utilizado e sua freqüência de barramento. • Existência e tamanho do cache de memoria. • Tipo e tempo de acesso das memórias RAM.

Como o setup é um programa modular (ou seja, o mesmo “esboço” do programa é utilizado por vários modelos de placas-mãe), você poderá encontrar opções que existem no setup, porém não podem ser habilitadas. É o caso, por exemplo, de se tentar habilitar um cache de memória externo (L2) em um micro 386SX ou habilitar um cache de memória interno (Li) em um micro 386DX. Nesses casos, o mais comum é o micro “congelar”.

CONFIGURANDO O POST (Seqüência de Boot)

Nesse grupo temos informações que são repassadas ao POST (Power-On Self-Test), que é executado toda vez que ligamos o microcomputador ou damos um reset (utilizando a chave Reset). São informações basicas que não refletem o desempenho geral do microcomputador. Embora estejamos sugerindo a configuração que deverá ser utilizada, você poderá configurar esse grupo conforme seu gosto pessoal.

• TYPEMATIC RATE PROGRAMMING: Com essa opção habilitada, é possível programar a taxa de repeti-ção de teclas. Tal programação é feita através das duas próximas opções.

• TYPEMATIC RATE DELAY: Caso a opção anterior esteja habilitada, o valor desta será considerado; caso contrário, desprezado. E o tempo gasto entre o pressionamento de uma tecla e a respectiva repetição. O valor é dado em ms (milissegundos).

• TYPEMATIC RATE: Ia’em ao anterior. E a velocidade com que os caracteres se repetem ao mantermos uma tecla pressionada. O valor é dado em caracteres por segundo.

• SYSTEM KEYBOARD: Habilita o teste do teclado (sugestão: Present). • PS/2 MOUSE SUPPORT ou PS/2 FUNCTION CONTROL ou MOUSE SUPPORT: Habilita o suporte para

mouse de barramento (Mouse PS/2) em placas-mãe que têm conector para mouse de barramento. O tipo de mouse mais utilizado, no entanto, é o mouse serial. Essa opção só deve ser utilizada se você quiser utilizar um mouse de barramento (mouse tipo PS/2) instalado no conector apropriado da placa-mãe (su-gestão: desabilitar).

• PRIMARY DISPLAY: Em alguns setups, essa opção está no setup avançado e não no setup básico. A configuração é idêntica (ver setup básico).

• ABOVE 1 MB MEMORY TEST: Habilita o teste de memória RAM acima de 1 MB, que o POST executa. Desabilitando essa opção, a memória acima de 1 MB não será testada, somente contada. Conseqüente-mente, o boot torna-se mais rápido (sugestão: habilitar).

• QUICK POWER ON SELF TEST ou QUICK BOOT: Em micro com BIOS Award, o teste de memória é e-xecutado várias vezes. Com essa opção habilitada, o teste de memória é executado apenas uma vez, tor-nando o boot mais rápido (sugestão: habilitar).

• MEMORY TEST TICK SOUND: Habilita o barulho (“tick”) que é feito durante a contagem e o teste da me-mória (sugestão: habilitar).

• HIT <DEL> MESSAGE DISPLAY: Habilita a mensagem ‘HIT <DEL> TO RUN SETUP” informando o usuá-rio dessa condição. Obviamente, com essa opção desabilitada, a mensagem não é mostrada, porém con-tinuamos a acessar o setup normalmente (sugestão: habilitar).

• WAIT FOR <F1> IF ANY FRROR: Assim como a anterior, habilita a mensagem “PRESS <Fl> TO RESU-ME” caso ocorra algum erro durante o POST (sugestão: habilitar).

• SYSTEM BOOT UP NUM LOCK ou BOOT UP NUM LOCK STATUS: Informa qual será o estado da tecla Num Lock ao ser ligado o microcomputador (sugestão: habilitar).

• WEITEK PROCESSOR: Informa se há co-processador aritmético Weitek presente na placa-mãe. Não de-ve ser habilitada caso não haja tal co-processador (sugestão: desabilitar).

• NUMERIC PROCESSOR TEST: Informa se o POST testará ou não o co-processador matemático presen-te na placa-mãe (ou integrado ao processador, no caso de processadores acima do 486DX) (sugestão: habilitar em micros a partir do 486DX).

• FLOPPY DRIVE SEEK AT BOOT ou BOOT UP FLOPPY SEEK: Quando configuramos as unidades de disquete no setup, essa é uma configuração lógica, uma vez que, dentro do setup, o microcomputador não efetua teste para ver se realmente há a unidade instalada. Essa opção habilita a procura por unidades de disquete quando o micro é ligado. Desabilitando-se essa opção, o boot torna-se mais rápido (sugestão: desabilitar).

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• SWAP FLOPPY DRIVE ou FLOPPY DRIVE SWAPPING: Essa opção, quando habilitada, troca a unidade A: com a B:. Normalmente, para trocar a unidade A: com a B:, devemos abrir o gabinete, trocar a posição delas no cabo, fechar o gabinete e alterar o setup. Para que essa opção funcione, a configuração das uni-dades de disquete no setup básico deve permanecer a mesma. Essa opção deve ser usada apenas em si-tuações de emergência (como, por exemplo, dar boot com um antivírus que está em um disco de 3 1/2”, sendo que a unidade de 3 1/2” é B:, e não A:), pois há incompatibilidade com certos programas (sugestão: desabilitar).

• FLOPPY DISK ACESS CONTROL: Configura se o usuário poderá ter acesso total à unidade de disquete (opção R/W) ou se ele poderá somente executar leitura de disquetes (opção read only) (sugestão: R/’X’).

• SYSTEM BOOT UP SEQUENCE ou BOOT SEQUENCE ou BOOT DE VICE: Define a ordem de procura pelo sistema operacional em discos rígidos do padrão IDE. Caso tenhamos um disco rígido com o sistema operacional instalado, geralmente não há necessidade de se carregar o mesmo pela unidade de disquete. Nesse caso, portanto, essa opção é colocada em C:, A:, que também torna o processo de boot mais rápi-do, já que o computador não irá procurar pelo sistema operacional na unidade de disquete, além de pre-venir a contaminação do microcomputador com certos tipos de vírus (vírus de boot), pois não poderemos dar boot com disquete nenhum, muito menos disquetes contaminados. Em setups mais novos você pode, inclusive, configurar que o boot seja dado pela unidade de CD-ROM ou pela unidade Zip-drive ou LS-120 (caso elas sejam IDE) (sugestão: C:, A:).

• HDD SEQUENCE SCSI/IDE FIRST: No caso de haver instalados no mesmo micro um disco rígido IDE e um disco rígido SCSI, você pode definir, através dessa opção, qual dos dois discos irá dar boot. A configu-ração dessa opção depende de qual disco rígido você deseja que dê boot (IDE ou SCSI).

• SYSTEM BOOT UP CPU SPEED: Define o clock que será utilizado pelo microprocessador ao ser ligado o computador, caso não tenhamos uma chave seletora de freqüência de operação conectada à placa-mãe (chave Turbo). As placas-mãe geralmente permitem que o processador trabalhe com dois clocks distintos: um que é sempre o clock máximo aceitável pelo processador (High) e outro de menor valor (Low) (suges-tão: High).

• TURBO SWITCH FUNCTION: Define se a chave Turbo que está conectada à placa-mãe surtirá efeito ou não no controle da freqüência de operação (sugestão: habilitar).

• PASSWORD CHECKING OPTION ou SECURITY OPTION: Indica quando será requerida a senha. Nor-malmente apresenta a opção Always (ou System), que faz o POST pedir a senha configurada no menu principal sempre que o micro é ligado, e a opção Setup, que pede a senha somente quando o usuário ten-ta entrar no setup do microcomputador. A senha é habilitada e definida através da opção CHANGE PASSWORD existente no menu principal do setup.

• BOOTSECTOR VIRUS PROTECTION ou ANTI-VIRUS ou VIRUS WARNING: Quando habilitada, essa opção gera uma mensagem de alerta toda vez que algum programa tenta escrever diretamente na tabela de partição, no MBR ou no setor de boot do disco rígido padrão IDE. Geralmente somente vírus de com-putador fazem isso. Obviamente, alguns programas e comandos do sistema operacional fazem esse tipo de acesso, que resultará em um falso alerta. Alguns comandos que fazem isso são o FDISK e o FORMAT, por exemplo (sugestão: desabilitar).

• KEYBOARD RESET CONTROL ou RC RESET SELECT: Habilita o reset através do pressionamento si-multâneo das teclas Ctrl+Alt+Del (sugestão: Keyboard).

• PCI VGA PALETTE SNOOPING ou VGA PALETTE SNOOP: Essa opção faz com que certas placas de vídeo antigas de alta resolução e incompatíveis com o padrão VGA se tornem compatíveis. Não faz senti-do habilitar essa função, já que todas as placas de vídeo existentes hoje são compatíveis com o padrão VGA (sugestão: desabilitar).

• ASSIGN IRQ FOR VGA: Essa opção força a utilização de uma linha de interrupção (IRQ) pela placa de ví-deo. Embora você possa desabilitar essa opção — o que faz com que uma linha IRQ se torne disponível para outro periférico —, a placa de vídeo não funcionará com mais de 256 cores em aplicativos DOS, so-bretudo jogos. Por esse motivo, sugerimos que você deixe essa opção habilitada (sugestão: habilitar).

• INIT DISPLAY FIRST: No caso de você ter mais de uma placa de vídeo instalada no micro, para aprovei-tar o suporte a múltiplos monitores do Windows 98, você poderá configurar, através dessa opção, qual placa de vídeo será inicializada primeiro, se a placa de vídeo AGP ou uma das placas PCI. Configure de acordo com critérios pessoais. No caso de só haver uma placa de vídeo instalada no micro, essa opção é ignorada.

• GRAPHICS APERTURE SIZE: Define o total de memória RAM a placa de vídeo AGP pode utilizar para si • BIOS UPDATE: Habilita o upgrade de BIOS, que é feito através de sofrware . Sugerimos que você habilite

essa opção somente quando for executar um upgrade de BIOS. Durante o funcionamento normal do mi-cro, essa opção deve ficar desabilitada (sugestão: desabilitar).

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• REPORT NO FDD FOR W1N95: Habilite essa opção (Yes) caso o seu micro não possua unidade de dis-quete (sugestão: desabilitar No).

CONFIGURAÇÕES DO DISCO RÍGIDO

Nas configurações de disco rígido, podemos habilitar recursos que aumentarão o desempenho do micro, tais como o Block Mode e a transferência de dados de 32 bits entre a interface IDE e o disco rígido. Além disso, devemos tomar muito cuidado para não nos esquecermos de habilitar o modo LBA para discos rígidos maiores que 504 MB Caso contrário, o disco rígido não conseguirá ser acessado com sua capacidade total. Em alguns setups, a opção “HDD A UTODETECT” não habilita automaticamente o modo LBA, o Block Mode e o modo 32 bits. Dessa forma, após detectar o disco rígido, você deverá entrar no setup avançado e conferir se essas opções estão configura-das corretamente.

• DELAY FOR HDD: Configura uma espera (em segundos) para acessar o disco rígido após o POST. Deve ser usado com discos rígidos que demorem a atingir a velocidade de rotação adequada quando o micro é ligado. Essa opção pode ser usada em certos casos de manutenção, quando o disco rígido só dá boot de-pois de um tempo ligado (sugestão: desabilitar ou “0”).

• PRIMARY IDE AUTO DETECTION: Permite a detecção automática dos discos rígidos IDE (sugestão: ha-bilitar).

• ON BOARD PCI IDE ou ON BOARD IDE ou PCI ON BOARD IDE DRIVE ou ON CHIP VESA IDE ou ON CHIP PRIMARY PC IDE: Habilita a interface IDE da placa-mãe (sugestão:

• habilitar ou Auto). • SECONDARY CTRL DRIVES PRESENT ou SECONDARY 1ST IDE INSTALLED ou SECONDARY 2ND

IDE INSTALLED ou ON CHIP SECONDARY PCI IDE: Habilita a porta IDE secundária (sugestão: habilitar ou Auto).

• OFF BOARD PCI IDE CARD ou OFF BOARD PCI IDE PRIMARY IRQ ou OFF BOARD PCI IDE SECON-DARY IRQ ou PCI SLOT IDE 2ND CHANNEL: Habilita e configura uma placa IDE conectada a um dos s-lots PCI da placa-mãe (sugestão: desabilitar ou Auto).

• IRQ1 5 ROUTING SELECTION: A IRQ1 ~ é utilizada pela porta IDE secundária presente na placamae. Caso você não esteja utilizando periféricos na porta IDE secundária, poderá, através dessa configuração, liberar a IRQ1 5 para ser utilizada por um periférico ISA (opção ISA). Recomendamos que a IRQJ 5 seja utilizada pela porta IDE secundária (opção MIRQ) (sugestão: MIRQ).

• CPU-TO-PCI IDE POSTING: Como o barramento local é muito mais rápido que o harramento PCI típico, essa opção habilita a utilização de um buffer de dados quando o processador envia dados para a porta IDE integrada à placa-mãe. Caso isso não aconteça, o processador deverá esperar até que o barramento PCI esteja pronto a receber dados (sugestão: habilitar).

• IDE BLOCK MODE TRANSFER ou IDE HDD BLOCK MODE SECTORS 011 PRJMARY 1ST IDE BLOCK MODE ou PRIMARY 2ND IDE BLOCK MODE ou SECONDARY 1ST IDE BLOCK MODE ou SECONDARY 2ND IDE BLOCK MODE: Permite a transferência de dados entre o microcomputador e o disco rígido IDE vários setores por vez, aumentando o desempenho do subsistema de disco rígido. Alguns discos rígidos IDE muito antigos, porem, não aceitam esse modo e não conseguirão dar boot (sugestão: habilitar ou Auto ou HDD Max).

• IDE ULTRA DMA MODE: Habilita o suporte a discos rígidos Ultra DMA (sugestão: Auto). • S.M.A.R.T. FOR HARD DISKS: Habilita o modo S.M.A.R.T. (Self-Monitoring, Analysis and Reporting

Technology) do disco rígido. Esse modo permite que o disco rígido execute diagnósticos preventivos, in-formando ao usuário caso haja a possibilidade de ocorrerem erros. Somente os discos rígidos mais novos possuem essa tecnologia (sugestão: habilitar).

• ON BOARD PCI IDE PIO MODE ou PRIMARY MASTER PIO MODE ou PRIMARY SLAVE PIO MODE ou SECONDARy MASTER PIO MODE ou SECONDARY SLAVE PIO MODE: Configura o modo PIO (Proces-sor Input/Output), que define a taxa de transferência do disco rígido e que será utilizado na transferência de dados entre a interface IDE da placa-mãe e o disco rígido. Como o disco rígido utiliza um modo PIO di-ferente, sugerimos deixar essa configuração em modo automático para que o próprio setup reconheça o modo PIO que está sendo utilizado pelo disco rígido. (sugestão: Auto).

• ON BOARD PCI IDE 32 BIT MODE ou PRIMARY JST IDE 32 BIT TRANSFER ou PRIMARY 2ND IDE 32 BIT TRANSFER ou SFCONDARY 1ST IDE 32 BIT TRANSFER ou SECONDARy 2ND IDE 32 BIT TRANSFER: Habilita a transferência de dados de 32 bits entre a porta IDE da placa-mãe e o disco rígido. Discos rígidos bem mais antigos não aceitam esse modo. Nesse caso, o micro irá travar durante a carga do sistema operacional. Se isso ocorrer, basta entrar no setup novamente e desabilitar essa função (su-gestão: habilitar ou Auto).

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• PRIMARY 1ST IDE LBA MODE ou PRIMARY MASTER LBA MODE OU PRIMARY 2ND IDE LBA MODF ou PRIMARY SLAVE LBA MODE ou SECONDARy 1 ST IDE LBA MODE ou SFCONDARY MASTER LBA MODE ou SECONDARY 2ND IDE LBA MODF ou SECONDARY SLAVE LBA MODE: Habilita o modo LBA do respectivo disco rígido. O modo LBA é utilizado para acessar corretamente discos rígidos IDE maiores que 504 MB. Esse modo deve ser obrigatoriamente habilitado caso o disco rígido seja maior que 504 MB; caso contrário, você não conseguirá acessar totalmente o disco rígido. No caso de discos rígidos menores que 504 MB, essa opção deverá ficar desabilitada. (sugestão: habilitar para discos rígidos IDE maiores que 504 MB, desabilitar para discos rígidos IDE menores que 504 MB).

CONFIGURAÇÃO DA ÁREA DE RASCUNHO

Por estar armazenado em uma memória que não permite escrita, o BIOS inevitavelmente necessitará de uma pequena quantidade de RAM para armazenar dados temporários. Essa área de dados temporários para uso do BIOS é conhecida como área de rascunho (scratch area). No setup, a configuração dessa área pode estar presen-te com alguns nomes, embora exerçam a mesma função:

• HARD DISK TYPE 47 RAM AREA • EXTENDED ROM RAM AREA • EXTENDED BIOS RAM AREA • SCRATCH RAM OPTION

Temos duas opções em relação à área de rascunho: • Reduzir a memória base de 640 KB para 639 KB, liberando 1 KB para ser utilizado pelo BIOS (opção DOS

1 KB). • Usar uma área de 256 bytes a partir do endereço 300h (opção 0:300).

Embora a primeira opção “coma” 1 KB de memória, a segunda apresentará conflito com interfaces que também utilizam o endereço 300h, em especial interfaces de rede. Ao utilizar placas de rede, essa opção deverá ser confi-gurada em DOS 1 KB; caso contrário, a placa não funcionara.

HABILITAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO CACHE DE MEMÓRIA

• EXTERNAL CACHE MEMORY ou CPU LEVEL 2 CACHE: Habilita a utilização do cache de memória L2. Caso tenha, devemos habilitar essa opção; caso contrário, teremos uma carroça em vez de um micro-computador (sugestão: habilitar).

• INTERNAL CACHE MEMORY ou CPU LEVEL 1 CACHE ou CPU INTERNAL CACHE Habilita a utilização do cache de memória interno (Li). Todos os membros da famflia 486 e superiores tem cache de memória interno (sugestão: habilitar). Alguns setups mais antigos não apresentam diferenciação de opções para o cache interno e externo. Nesse caso, têm uma função MEMORY CACHE com as opçëes Disable, Exter-nal, Interna! e Ext & Int (sugesão: Ext & Int).

• CPU LEVEL 2 CACHE ECC CHECKING: Habilita a verificação ECC para o cache de memória L2, existen-te a partir do processador Pentium II -300. Habilite se o processador do micro for um Pentium 11-300 ou superior.

• CACHEABLE RAM RANGE: Alguns setups mais antigos apresentam essa opção, que define a área de RAM máxima que o controlador de cache consegue enxergar. Devemos configurar essa opção com a mesma quantidade de memória RAM do micro. A desvantagem é que, se amanhã ou depois o dono do computador (que pode ser um cliente) instalar mais memória, somente a quantidade de memória apontada será acessada pelo controlador de cache, fazendo com que o micro apresente um desempenho abaixo do esperado. Em contrapartida, configurar essa opção com uma quantidade maior de memória RAM do que o micro possua fará com que uma parte do cache seja desperdiçada, pois ficará reservada para endereçar uma porção de memória que não existe, o que faz com que o micro apresente menor desempenho (su-gestão: mesma quantidade de memória instalada no micro).

• NON-CACHEABLE BLOCK: Define e habilita a utilização de áreas de RAM que ndo serão acessadas u-sando o cache de memória. Geralmente podemos configurar duas dessas áreas. Contudo, a não ser em algum caso muitíssimo especial (como, por exemplo, incompatibilidade com certas expansões de memória pré-históricas), todos os blocos de memória não abrangidos pelo cache deverão estar desabilitados. Defi-nir uma área não abrangida pelo cache de memória é simples. Primeiro, temos de saber o seu tamanho (SIZE) e a partir de que endereço a área começa (BASE). Se tivéssemos, por exemplo, um microcompu-tador com 4 MB de RAM on-board e com 2 MB de RAM conectada através de uma placa de expansão in-compatível com o cache de memória, definiríamos que o tamanho do bloco é de 2 MB e que o início (ba-se) é a partir de 4 MB, isto é, onde terminam os 4 MB on-board (sugestão: desabilitar).

• EXTERNAL CACHE WB/WT ou EXTERNAL CACHE MODE ou L2 CACHE MODE: Define que método de escrita o controlador de cache do chipset utilizará: Write Back ou Write Through. O segundo método apre-

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senta maior desempenho, porém sua habilitação depende de o controlador de cache do chipset permitir ou não esse método (sugestão: Write Back).

• SYSTEM BIOS CACHEABLE ou SYSTEM ROM CACHEABLE ou SYSTEM BIOS SHADOW CACHEABLE Alguns setups permitem habilitar a cópia das sub-rotinas mais utilizadas do BIOS do computador para dentro do cache de memória. Com isso, o desempenho geral do microcomputador atinge valores eleva-díssimos. As vezes podemos selecionar ainda se tais sub-rotinas serão copiadas no cache externo (exter-na!) ou interno (internal), no caso de processadores a partir do 486 (sugestão: habilitar ou Internal, se houver essa opção).

• VIDEO BIOS CACHEABLE ou VIDEO CACHEABLE OPTION ou VIDEO ROM CACHE: idem para memó-ria ROM de interface de vídeo (sugestão: habilitar ou Interna!, se houver essa opção).

• TWO WAY OR DIRECT MAP: Essa opção configura o método organizacional utilizado pelo controlador de cache., mais detalhes sobre a diferença entre esses métodos (sugestão: Two way).

HABILITAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE SHADOW

• VIDEO SHADOW BEFORE VIDEO INIT: Faz o shadow da ROM da interface de vídeo antes da inicializa-ção do vídeo, aumentando o desempenho de vídeo durante o POST (sugestão: habilitar).

• SHADOW RAM OPTION: Quando há essa opção, geralmente temos três possibilidades: Main, para fazer shadow da ROM da BIOS; Video, para fazer shadow da ROM da interface de vídeo; Both para fazer am-bos simultaneamente (sugestão: Both).

• ADAPTOR ROM SHADOW C800, 32 K: Nessa opção, habilitamos o shadow de uma memória ROM que esteja ocupando os endereços de C8000 a CFFFF. Caso não tenhamos nenhuma ROM ocupando esse endereço, deixamos essa opção desabilitada (sugestão: desabilitar).

• ADAPTOR ROM SHADOW CCOO: Idem (sugestão: desabilitar). • ADAPTOR ROM SHADOW D000: Ia’em (sugestão: desabilitar). • ADAPTOR ROM SHADOW D800: Idem (sugestão: desabilitar). • ADAPTOR ROM SHADOW DCOO: Idem (sugestão: desabilitar). • ADAPTOR ROM SHADOW E000, 64 K ou E SEGMENT SHADOW: Idem (sugestão: desabilitar). • VIDEO ADAPTER BIOS SHADOW ou VIDEO ROM SHADOW ou ADAPTOR ROM SHADOW C000, 32 K

ou ADAPTOR ROM SHADOW C400, 16 K: Habilita o shadow da ROM da interface de vídeo (sugestão: caso exista a opção Into-486, escolha essa opção; se a opção Into-486 não existir, escolha a opção Ca-ched. Por fim, se nenhuma dessas duas opções existir, utilize a opção Enabled).

• SYSTEM ROM SHADOW ou MAIN BIOS SHADOW ou ADAPTOR ROM SHADOW F000, 64 K ou F SEGMENT SHADOW: Habilita o shadow do BIOS do computador (sugestão: caso exista a opção Into-486, escolha essa opção; se a opção Into-486 não existir, escolha a opção Cached. Por fim, se nenhuma dessas duas opções existir, utilize a opção Enabled). Vimos que alguns setups permitem a cópia das sub-rotinas mais utilizadas do BIOS para dentro do cache de memória, de modo a aumentar o desempenho geral do computador. Em alguns setups, ao contrário do que já foi apresentado, essa característica é habi-litada juntamente com o processo de shadow. Alguns setups, além de disponibilizarem as opções Enabled e Disabled para o shadow, disponibilizam também a opção Cached, que habilita, justamente, a cópia de tais sub-rotinas para o cache de memória. Além disso, alguns setups permitem que tais sub-rotinas sejam copiadas para dentro do cache de memória interno dos processadores a partir do 486, fazendo com que o desempenho atinja valores ainda mais elevados. Geralmente tal opção é disponibilizada como “Into-486”. Quando habilitamos shadow, uma parte da memória RAM ficard protegida e nJo será’ sequer mostrada na contagem e no teste de memória. Portanto. não se assuste ao notar que, depois de habilitar essas op-ções, a memória RAM encolheu” e a mensagem “Memory Size Mismatch” apareceu. Para contornar isso, basta entrar novamente no setup e sair gravando as alteraç5es (embora nenhuma alteraçã’o tenha sido frita) para que ele atualize o novo tamanho da memória RAM.

CONFIGURAÇÃO DE WAIT STATES E AFINS

Vimos, que a configuração de wait states é difícil de calcular, pois envolve alguns fatores que não temos em mãos — em especial, o tempo de ciclo da memória RAM. Por isso, é muito mais fácil e rápido fazer o ajuste de wait sta-tes manualmente, através de tentativa e erro. Todos os ajustes envolvendo base de tempo poderão ser feitos da mesma maneira. A maioria dos setups tem a opção Auto Config Function que, quando habilitada, configura auto-maticamente o valor dos wait states e de outras opções que envolvam base de tempo. Entretanto, essa configura-ção automática executada pelo setup não apresenta o melhor desempenho; ela coloca valores que seguramente não farão com que o micro “trave” nem “congele”. Para aumentarmos o desempenho do micro, podemos fazer o “ajuste fino” dos wait states e de todas as configurações que envolvam base de tempo. Nesse caso, o primeiro ponto é desabilitar a opção Auto Config Function. A regra básica para todas as configurações que envolvam base

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de tempo é: valores altos são ruins e valores baixos são bons, O próximo passo é colocar o item a ser configurado em seu valor máximo. Saia do setup (gravando as alterações, é claro) e utilize o micro normalmente (entre no sistema operacional e abra algum programa). Se tudo funcionar normalmente, saia do sistema operacional e co-mece a baixar o número de wait states. Por exemplo, se a opção CAS READ WAIT STATE estiver em 4 wait sta-tes e tudo estiver funcionando, você pode baixá-la para 3 wait states. Saia do setup gravando, entre no sistema operacional, utilize o micro, veja se tudo está o.k. Se nenhum erro ocorreu, saia do sistema operacional e entre no setup, baixando o número de wait states para 2, recomeçando o processo. Você terá de fazer isso até o micro apresentar erros. Quando apresentar erros, você acaba de descobrir o “ponto”: trata-se do valor anterior ao atual. Esse processo deverá ser feito em cada opção de wait states individualmente. Você não poderá sair baixando todos os wait states ao mesmo tempo, pois, quando o micro apresentar erros, você não saberá qual opção é a problemática. Que trabalheira! Sim, realmente o processo de “ajuste fino” é um processo lento e que requer bas-tante tempo disponível. É justamente por esse motivo que a maioria dos técnicos simplesmente deixam a opção Auto Config Function habilitada. Sugestão para todas as opções de wait state: obter o menor valor possível.

• CAS READ WAIT STATE ou DRAM READ WAIT STATES: Define a quantidade de wait states a ser utili-zada em instruções de leitura de memória.

• CAS WRITE WAIT STATE ou DRAM WRITE WAIT STATES ou DRAM WAIT STATE SELECT ou DRAM WRITE CAS PULSE: Define a quantidade de wait states a ser utilizada em instruções de escrita em me-mória.

• MEMORY WAIT STATE ou DRAM WAIT STATE: Alguns setups, em vez de opções separadas de wait state para leitura e escrita em memória, apresentam apenas uma opção, como nesse caso.

• DRAM SPEED OPTION: Alguns setups, em vez de valores numéricos para wait states, têm rótulos que são gerados nessa opção. Tais rótulos são “Fastest” (O wait state), “Faster” (1 wait state), “Slower” (2 wait states) e “Slowest” (3 wait states) — ou seja, essa opção define wait states tanto quanto as outras.

• SRAM WAIT STATES ou CACHE WRITE WAIT STATES ou CACHE WRITE OPTION ou CACHE WRITE CYCLE ou WRITE BURST TIMING ou DRAM WRITE BURST TIME: Define o ciclo de escrita do modo burst.

• BURST MODE ou CACHE BURST READ ou CACHE READ WAIT STATE ou CACHE READ CYCLE OP-TION ou READ BURST TIMING ou CACHE SPEED OPTIONS ou DRAM READ BURST: Define o ciclo de leitura do modo burst

FUNÇÕES CORRELATAS

A seguir, apresentamos funções que também dependem de base de tempo. Embora não sejam exatamente wait states, o método utilizado para essas configurações deverá ser o mesmo, ou seja, quanto menor o tempo utilizado, melhor.

• RAS TO CAS DELAY ou FAST RAS TO CAS DELAY: Define quantos pulsos de clock existirão entre os sinais de RAS e CAS.

• DRAM RAS PRECHARGE TIME: Número de ciclos (pulsos de clock) necessários para que o sinal RAS acumule carga antes de um ciclo de refresh.

• DRAM R/W LEADOFF TIMING: Número de pulsos de clock necessários antes do início de um ciclo de lei-tura ou escrita em memoria.

CONFIGURAÇÃO DE MEMÓRIA

• MEMORY PARITY ERROR CHECK: Habilita o teste de paridade (sugestão: desabilitar). Caso algum mó-dulo de memória nâo tenha circuito integrado de paridade, essa opção deve ser deixada desabilitada; ca-so contrário, o micro acusará erro de paridade aleatoriamente.

• DATA INTEGRITY MODE: Habilita o modo ECC na comunicação com a memória RAM, que é um método de verificação de erros melhor que a paridade. Esse modo só pode ser utilizado por módulos de memória que permitam esse recurso.

• FAST GATE A20 OPTION ou KEYBOARD GA2O EMULATION ou LOWA2O# SELECT: Normalmente, quem controla o acesso ao modo protegido na placa-mãe é o circuito controlador de teclado 8042. Atual-mente, esse controle pode ser feito pelo próprio chipset, que apresentara um desempenho superior. Você pode escolher entre o método convencional (disabled, normal OU keyboard) ou o método mais rápido (e-nabled, fast ou chipset) (sugestão: habilitar).

• MEMORY RELOCATION ou MEMORY REMAPING: Permite relocar a área entre 640 KB e 1 MB existente nos módulos de memória e que normalmente não é utilizada (ver próximo capítulo). Alguns setups fazem a distinção entre 384 KB MEMORY RELOCATION e 256 KB MEMORY RELOCATION (a segunda opção é melhor, pois permite a utilização de shadow). Hoje em dia, a opção 256 KB MEMORY RELOCATION fi-ca constantemente ativada, não tendo o usuário acesso a sua habilitação (sugestão: habilitar).

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• BASE MEMORY SIZE: Tal opção ridiculamente seleciona o tamanho da memória básica ou convencional. Normalmente temos as opções 512 KB e 640 KB (sugestão: 640 KB).

• HIDDEN REFRESH ou FAST DRAM REFRESH: Para se fazer o refresh da RAM, ninguém poderá aces-sá-la simultaneamente. E isso significa parar o microprocessador durante algum tempo, pois ele sempre estará acessando a memória. Porém, como os microprocessadores modernos, na maior parte do tempo, acessam o cache de memória, o refresh da RAM pode ser feito durante esse período. Esse tipo de refresh que é feito sem parar o microprocessador é conhecido como hidden refresh e é habilitado através dessa opção, que obviamente faz aumentar o desempenho do microcomputador, pois não precisamos parar o microprocessador para executar o refresh da RAM (sugestão: habilitar).

• SLOW REFRESH ou ISA BUS REFRESH MODE: As memórias dinâmicas mais antigas precisavam ser recarregadas mais vezes do que as memórias mais modernas. Isso significa que as memórias mais mo-dernas são por si só mais rápidas do que as mais antigas, independentemente do tempo de acesso, pois precisam de menos pulsos de refresh — o que significa menos tempo paradas, uma vez que durante o pe-ríodo de refresh não pode ser feito nenhum acesso à memória, como vimos. No entanto devemos informar ao microcomputador que isso pode ser feito através dessa opção. Como todas as memórias hoje em dia permitem que sejam dados menos pulsos de refresh, essa opção deve ficar habilitada (slow) para um de-sempenho maior (sugestão: habilitar).

• DRAM PAGE MODE: Quando as memórias FPM foram introduzidas, nem todos os módulos utilizavam esse tipo de memória, por isso alguns setups mais antigos têm essa opção, que seleciona se a memória instalada é “comum” ou FPM (sugestão: habilitar [fast]).

• CPU BURST WRITE ou CPU-TO-MEMORY BURST WRITE: Habilita o modo burst para operações de es-crita em memória. Alguns processadores 486 e inferiores não permitem essa opção (sugestão: habilitar).

• MEMORY HOLE ou MEMORY HOLE AT 15 MB ADD: Cria um “buraco” na área de memória entre 15 MB e 16 MB para que interfaces de vídeo ISA antigas que utilizavam essa área para si possam ser instaladas no micro (sugestão: desabilitar).

• RUN OS/2 >= 64 MB ou OS SELECT FOR DRAM > 64 MB: Se você utilizar o sistema operacional OS/2, deverá habilitar essa opção para que o sistema consiga acessar mais de 64 MB de memória (sugestão: desabilitar ou Non-OS/2).

• CPU TO MEMORY ACCESS TO A000 e CPU TO MEMORY ACCESS TO B000: Seleciona se os endere-ços de A000 a BFFF serão utilizados por uma placa de vídeo PCI (opção PCI) ou se há a possibilidade de se instalar uma placa de vídeo ISA (opção PCI & ISA) (sugestão: PCI).

• FAST EDO PATH SELECT: Habilite essa opção caso o micro tenha memória EDO. • DRAM SPEED: Configure com o tempo de acesso das memórias instaladas no micro. • DRAM SPECULATIVE LEADOFF: O chipset pode especular qual será o próximo endereço de memória a

ser lido pelo processador, aumentando o desempenho do acesso à memória (sugestão: habilitar). • TURN-AROUND INSERTION: Insere um pulso de clock extra nos acessos a dois dados consecutivos na

memória (sugestão: desabilitar). • DRAM ECC/PARITY SELECT: Define qual o método que será utilizado na verificação e correção de erros:

paridade ou ECC (sugestão: paridade; se o micro tiver memória ECC instalada, habilitar o método ECC. • ECC CHECKING/GENERATION: Habilita o uso do esquema ECC para verificação e correção de erros.

Habilite essa opção somente se o micro tiver memória ECC instalada. • READ-AROUND-WRITE: Se um dado for lido de um endereço recém-escrito, o controlador de memória do

chipset poderá entregar esse dado sem a necessidade de lê-lo da memória, já que ele ainda estará arma-zenado em seu buffer de dados (sugestão: habilitar).

CONFIGURAÇÃO DO BARRAMENTO ISA

O barramento ISA trabalha com uma freqüência de operação de 8 MHz, como vimos. As placas-mãe em geral utilizam um circuito divisor de freqüência, pegando uma outra freqüência de operação e dividindo-a para obter a freqüência de operação utilizada pelo barramento ISA. No caso de placas-mãe que não tenham o barramento PCI, a freqüência de operação do barramento ISA será um múltiplo da freqüência de operação do barramento local. No caso de placas-mãe com barramento PCI, o barramento ISA trabalhará em um múltiplo da freqüência de operação desse barramento. AT BUS CLOCK ou AT CLOCK SELECTION ou BUS CLOCK FREQUENCY SELECT ou ISA BUS CLOCK OP-TION ou AT BUS CLOCK CONTROL ou PCICLK-TO-ISA SYSCLK DIVISOR: Justamente a opção descrita anteri-ormente. Em um determinado setup, encontramos as seguintes opções de seleção: 1/10 PCICLK, 1/8 PCICLK, 1/6 PCICLK, 1/5 PCICLK, ¼ PCICLK, 1/3 PCICLK, 1/2 PCICLK e 7.159 MHz. Supondo que estejamos trabalhando com um Pentium-200 (em que o barramento PCI trabalha em 33 MHz, como vimos anteriormente), teríamos os seguintes valores para cada opção:

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1/10 PCICLK = 3,3 MHz 1/8 PCICLK = 4,125 MHz 1/6 PCICLK = 5,5 MHz 1/5 PCICLK = 6,6 MHz 1/4 PCICLK = 8,25 MHz 1/3 PCICLK = 11 MHz 1/2 PCICLK = 16,5 MHz Não há dúvida de que a opção 1/2 PCICLK ofereceria o melhor desempenho, porém as interfaces ISA não conse-guem trabalhar em uma freqüência de operação tão alta. A configuração correta seria 1/4 PCICLK. Note que a função AUTO CONFIG OPTION, discutida anteriormente, carregará um valor fixo, independente da freqüência de operação do microprocessador e que não apresentará problemas. No exemplo dado, tal opção seria a 7.159 MHz. Portanto, desabilitando a função de configuração automática, você poderá aumentar um pouco o desempenho do microcomputador alterando a freqüência de operação do barramento ISA.

• i/O RECOVERY TIME ou AT CYCLE WAIT STATE ou AT CYCLE BETWEEN I/O CYCLES ou 8 BIT I/O RECOVERY TIME ou 16 BIT I/O RECOVERY TIME: Define a utilização de wait states para o barramento ISA (sugestão: desabilitar ou, se não for possível, configurar a utilização de apenas 1 wait state).

• ISA LINE BUFFER: Essa opção habilita um buffer de dados para o barramento ISA, aumentando o seu desempenho (sugestão: habilitar).

CONFIGURAÇÃO DOS BARRAMENTOS ISA PLUG-AND-PLAY E PC I

A configuração do barramento ISA plug-and-play só é necessária caso você utilize algum tipo de periférico não-plug-and-play em seu micro — como uma placa de som ou um fax modem que sejam não-plug-and-play. Como, nos periféricos não-plug-and-play, a configuração de canais de DMA e linhas de interrupção éfeita através de jum-pers de configuração, o sistema operacional não é capaz de alterar seus valores. Através do setup do micro, você deverá configurar quais linhas de interrupção e canais de DMA são utilizados por periféricos “fixos” (não-plug-and-play) para que o sistema operacional não utilize, erroneamente, os recursos necessários para estes em periféricos plug-and-play, gerando conflitos. Aliás, se você não configurar corretamente esse menu, muito provavelmente você não conseguirá que o seu periférico não-plug-and-play consiga ser reconhecido pelo Windows 9x.

• PnP OS INSTALLED: Configura se o mapa de dispositivos plug-and-play utilizado será gerado pelo BIOS ou pelo sistema operacional. Caso o sistema operacional do micro seja Windows 9x, configure em “yes”. Caso contrário, em no

• FORCE UPDATE ESCD ou RESET CONFIGURATION DATA: Se, após instalar um novo periférico plug-and-play, o sistema operacional causou um conflito muito grande nos dados de configuração do barramen-to ISA plug-and-play (ESCD — Extended System Configuration Data), a solução pode ser limpar o conte-údo da memória de configuração que trata dos dispositivos ptug-and-play, habilitando essa opção (suges-tão: desabilitar).

• RESOURCES CONTROLLED BY: Escolha Auto, caso você só possua periféricos plug-andplay no micro; escolha Manual, caso haja algum periférico não-plug-and-play instalado, como um fax/modem ou uma placa de som mais antigos.

• IRQ3 AVAILABLE TO ou IRQ3 ASSIGNED TO: Especifica que tipo de periférico útiliza a JRQ3 — on-hoard, PCI ou ISA plug-and-play (opção PCI!PnP ou Plug & Play) ou um periférico ISA não-plug-and-play (opção ISA/EISA ou Legacy JSA). Como a IRQ ~ é normalmente utilizada pela COM2, você deverá confi-gurar essa opção com PCI/PnP OU Plug & Play se você não tiver um fax/modem ou se este for plug-and-play. No caso de você instalar um fax/modem não-plugand-play, configure essa opção para ISA/EISA ou Legacy ISA.

• IRQ4 AVAILABLE TO ou IRQ4 ASSIGNED TO: Idem para IRQ4 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • IRQ5 AVAILABLE TO ou IRQ5 ASSIGNED TO: Iden2 para IRQ5. Como a IRQ5 é utilizada por placas de

som, você deverá configurar essa opção conforme o tipo de placa de som instalada no micro — PCI!PnP ou Plug & Play, caso a placa de som seja plug-and-play, ou ISA/EISA ou Legacy ISA, caso a placa de som não seja plug-and-play.

• IRQ7 AVAILABLE TO ou IRQ7 ASSIGNED TO: Ia’em para IRQ7 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • IRQ9 AVAJLABLE TO ou IRQ9 ASSIGNED TO: Idem para IRQ9 (sugestão: PCI!PnP OU Plug & Play). • IRQ10 AVAILABLE TO ou IRQ1O ASSIGNED TO: Idem para IRQ10 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • IRQ11 AVAILABLE TO ou IRQ11 ASSIGNED TO: Idern para IRQ11 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • IRQ12 AVAILABLE TO ou IRQ12 ASSIGNED TO: Idem para IRQ11 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • IRQ14 AVAILABLE TO ou IRQ14 ASSIGNED TO: Ia’em para IRQ11 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • IRQ15 AVAILABLE TO ou IRQ15 ASSIGNED TO: Idem para IRQ11 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • DMAO AVAILABLE TO ou DMAO ASSIGNED TO: (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • DMA1 AVAILABLE TO ou DMA1 ASSIGNED TO: Idem para DMA1. Como a DMA1 é utilizada por placas

de som, você deverá configurar essa opção conforme o tipo de placa de som instalada no micro — PCI/PnP ou Plug & Play, caso a placa de som seja plug-and-play, ou ISA/ ElSA ou Legacy ISA, caso a placa de som não seja plug-and-play.

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• DMA3 AVAILABLE TO ou DMA3 ASSIGNED TO: Idem para DMA0 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • DMA4 AVAILABLE TO ou DMA4 ASSIGNED TO: Idem para DMA4 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • DMA5 AVAILABLE TO ou DMA5 ASSIGNED TO: Idem para DMA5. Como a DMA1 é utilizada por placas

de som, você deverá configurar essa opção conforme o tipo de placa de som instalada no micro — PCI/PnP ou Plug & Play, caso a placa de som seja plug-and-play, ou ISA/ ElSA ou Legacy ISA, caso a placa de som não seja plug-and-play.

• DMA6 AVAILABLE TO ou DMA6 ASSIGNED TO: Idem para DMA6 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • DMA7 AVAILABLE TO ou DMA7 ASSIGNED TO: Idem para DMA7 (sugestão: PCI/PnP ou Plug & Play). • 1ST AVAILABLE IRQ: Define a primeira interrupção disponível para periféricos “extras” ou placas de ex-

pansão que serão futuramente instaladas Estas definições poderão ser utilizadas tanto para o PCI (que normalmente são quatro soquetes de expansão) e/ou para o ISA (sugestão – IRQ 10)

• 2ND AVAILABLE IRQ: Ia’em (sugestão: IRQ 11). • 3RD AVAILABLE IRQ: Idem (sugestão: IRQ12). • 4TH AVAILABLE IRQ: Idem (sugestão: IRQ9).

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE : É bom lembrarmos que tais IRQ’s acima especificados serão resevados para que sejam escolhidos por último caso não haja nenhum outro IRQ favorável aos periféricos on-boards ou off-boards que vierem a ser instalados por último. Podemos dizer que os IRQ’s acima mencionados (9, 10, 11, 12) já são geralmente escolhidos pelos discos rígidos e periféricos on-boards que já acompanham a placa mãe, como é o caso do HD que normalmente escolhe tanto o IRQ 11 como o IRQ 10 para processamentos das saídas primárias e secundárias, caso contrário esses por suas vez escolherão os IRQ’s 14 e 15 (no caso de 10 e 11 já estarem re-servados). Caso se instale alguma outra placa que possua interfaces IDE essas por sua vez escolherão um dos IRQ’s reservados na seqüência de reserva determinada. Exemplo: Caso você instale uma placa Sound Blaster que possui uma controladora para um disco IDE, esta por sua vez fará mão de usar o primeiro IRQ que estiver reservado como 1ST AVAILABLE e caso este já esteja sendo utilizado, fará uso do 2ND AVAILABLE e assim por diante. Caso você instale uma placa de expansão IDE no computador, esta por sua vez também terá uma saída primária e secundária. Neste caso é de se esperar que duas IRQ’s sejam utilizadas daquelas que foram reserva-das. O problema poderá ocorrer se esta nova placa IDE resolver escolher justamente um IRQ já reservado e pre-viamente sendo utilizado por outra placa. Nesse caso devemos considerar cada IRQ reservado como se fosse níveis de configurtação, conforme o seguinte: 1ST AVAILABLE IRQ: 10 – NÍVEL DE CONFIGURAÇÃO PARA DISPOSITIVOS IDE “A” 2ND AVAILABLE IRQ: 11 – NÍVEL DE CONFIGURAÇÃO PARA DISPOSITIVOS IDE “B” 3TH AVAILABLE IRQ: 11 – NÍVEL DE CONFIGURAÇÃO PARA DISPOSITIVOS IDE “C” 4TH AVAILABLE IRQ: 11 – NÍVEL DE CONFIGURAÇÃO PARA DISPOSITIVOS IDE “D” Assim podemos pré-programar qual IRQ será utilizado pelos IDE on-board e pelos IDE off-board expandidos, atra-vés das linhas de opções PRIMARY IDE INT# e SECONDARY IDE INT#. Para que toda essa programação de IRQ’s para o PCI funcione é necessário desabilitar a opção PNP BIOS AUTO CONFIG, caso ela exista. Caso você não tenha placas IDE’s PCI’s conectadas em seu computador, convém deixar a opção PNP BIOS AUTO CONFIG habilitada para que o próprio SO possa escolher melhor os IRQ’s para as outras placas não-ide. É importante que a própria BIOS detecte qual o slot PCI que possui a interface IDE e se todas as placas instaladas são do tipo ISA (caso se queira fazer o roteamento do mapa reservado de IRQ’s para tal barramento), nesse caso convém deixar a opção “PCI IDE INT# MAP TO” selecionada em “PCI-AUTO” e escolha a opção “ISA” somente se você tiver Discos IDE apenas ligados em placas conectadas no bus ISA. Convém também deixar as opções “SLOT #1 U-SING INT#:” em “Auto” para que tanto o bus Isa como o Pci possam ser roteados independentemente do local onde estão ligadas outras placas com interfaces IDE.

CONFIGURAÇÃO DO BARRAMENTO PCI

• PCI BURSTING ou HOST-TO-PCI BURST WRITE ou PCI BURST MODE ou PCI BURST WRITE COM-BINE OU PCI DYNAMIC BURSTING: Habilita o modo burst do barramento PCI, aumentando o desempe-nho do barramento. Algumas placas de vídeo PCI, entretanto, nao permitem esse modo de operação, fa-zendo com que a imagem não seja formada ou então apareça borrada. Experimente (sugestão: habilitar).

• PCI CONCURRENCY ou PEER CONCURRENCY: Permite que o barramento PCI atenda a mais de um dispositivo PCI por vez, aumentando o desempenho (sugestão: habilitar).

• PCI STREAMING: Permite a transferência de pacotes maiores de dados no barramento PCI, aumentando o desempenho (sugestão: habilitar).

• PCI-TO-DRAM PIPELINE: Aumenta o desempenho na escrita de dados do barramento PCI para a memó-ria RAM (sugestão: habilitar).

• CPU-TO-PCI WRITE POST OU CPU-TO-PCI WRITE BUFFER: Como o barramento local é muito mais rápido que o barramento PCI típico (ver Capítulo 8), essa opção habilita a utilização de um buffer de dados

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quando o processador envia dados para o barramento PCI. Caso isso não aconteça, o processador deve-rá esperar até que o barramento PCI esteja pronto a receber dados (sugestão: habilitar).

• PCI MASTER 0 WS WRITE: Permite que um dispositivo PCI escreva na memória RAM sem utilizar wait states (sugestão: habilitar).

• PCI IRQ ACTIVATED BY: Configura se as interrupções PCI serão ativadas pelo flanco (edge) ou nível (le-vel) do sinal de pedido de interrupção (sugestão: levei).

• PASSIVE RELEASE: Aumenta o desempenho do barramento PCI (sugestão: habilitar). • DELAY TRANSACTION ou PCI 2.1 SUPPORT: Compatibiliza a ponte sul do chipset com a especificação

2.1 do barramento PCI (sugestão: habilitar).

CONFIGURAÇÃO DOS PERIFÉRICOS ON-BOARD

• ON CHIP VGA: Habilita o vídeo on-board em placas-mãe que possuem esse recurso. Você deverá desabi-litar o vídeo on-board somente se desejar instalar uma placa de vídeo em um dos slots do micro.

• ON BOARD VGA MEMORY SIZE ou VGA SHARED MEMORY SIZE: Configura a quantidade de memória RAM que será destinada à memória de vídeo do vídeo on-board. Como vimos no Capítulo 9, atualmente grande parte das placas-mãe que possuem vídeo on-board utiliza a arquitetura UMA, que consiste em uti-lizar parte da memória RAM do micro como memória de vídeo. Configure somente o necessário, de acor-do com a resolução que você pretende utilizar, a fim de não gastar memória RAM inutilmente (por exem-plo, alocar 4 MB de RAM para vídeo se você não for usar tudo isso). Para facilitar, utilize a tabela a seguir.

• ON BOARD VGA MEMORY CLOCK ou VGA FREQUENCY: Configura a velocidade do vídeo. Em geral há três configurações disponíveis: normal (50 MHz), fast (60 MHz) e fastest (66 MHz). Configure em “Fas-test”. Se o vídeo ficar “embaralhado”, reconfigure para “Fast”. Se ocorrer o mesmo, então deixe em “Nor-mal”.

• ON BOARD SOUND PRO: Habilita o som on-board em placas-mãe que possuem esse recurso. Desabilite caso você pretenda instalar uma placa de som de melhor qualidade em um dos stots do micro.

• PROGRAMMING MODE: Normalmente deixamos essa opção em “Auto”, que faz com que os periféricos on-board não precisem ser configurados. Se quisermos alterar algum parâmetro dos periféricos on-board (como no caso da instalação de uma interface fax/modem), devemos colocar essa configuração em “Ma-nual”.

• ON BOARD FDC: Habilita a controladora de unidades de disquete (sugestão: habilitar ou Auto). • FDD AB EXCHANGE FUNCTION: Essa configuração é igual à função “Swap Floppy Drive” presente em

alguns setups avançados (sugestão: desabilitar). • SERIAL PORT 1: Configura a porta serial 1 (sugestão: COMi ou 3F8 ou Auto). • SERIAL PORT 2: Configura a porta serial 2 (sugestão: COM2 ou 2F8 ou Auto; caso exista uma placa

fax/modem instalada no micro, você deverá desabilitar a COM2 do micro através dessa opção). • SERIAL PORT 1 MIDI SUPPORT: Habilita a compatibilidade da porta serial 1 com interface MJDI

(sugestão: desabilitar). • SERIAL PORT 2 MIDI SUPPORT: Ia’em para a porta serial 2 (sugestão: desabilitar). • PARALLEL PORT: Configura a porta paralela (sugestão: LPT1 ou 378 ou Auto). • PARALLEL PORT MODE: Seleciona o modo de operação da porta paralela — normal (opção Normal ou

SPP) ou bidirecional (opção Extended ou ECP/EPP) (sugestão: ECP/EPP). • PARALLEL PORT EXTENDED MODE: Selecione o modo de operação bidirecional — EPP, ECP ou EPP

e ECP conjuntamente (sugestão: ECP & EPP). • PARALLEL PORT IRQ: Seleciona a IRQ que será utilizada pela porta paralela (sugestão: Auto ou IRQ7). • PARALLEL PORT DMA ou ECP MODE DMA SELECT ou ECP MODE USE DMA: Configura o canal de

DMA utilizado pela porta paralela quando ela estiver trabalhando em modo ECP (sugestão: Auto ou DMA3).

• PARALLEL PORT EPP TYPE: Define o padrão EPP a ser utilizado, 1.7 ou 1.9. (sugestão: 1.7). • ON BOARD IR FUNCTION ou UART 2 MODE: Habilita o barramento IrDA (ver Capítulo 8). Esse barra-

mento é conseguido através de um adaptador de infravermelho instalado na porta serial 2. Habilite somen-te se você for usar esse dispositivo.

• INFRARED DUPLEX ou UR2 DUPLEX MODE: Configura o modo de transmissão e recepção do módulo infravermelho: full-duplex (transmite e recebe dados ao mesmo tempo) ou halfduplex (transmite e recebe dados alternadamente, isto é, não consegue transmitir e receber dados ao mesmo tempo).

• UR2 MODE “INFRA RED”: Padrão de transmissão a ser utilizado pelo módulo infravermelho. Configure com o mesmo padrão que estiver sendo utilizado pelo outro dispositivo infravermelho (notebook, impres-sora, etc.).

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• ON BOARD USB ou USB CONTROLLER: Habilita o barramento USB. • USB FUNCTION FOR DOS ou ASSIGN IRQ FOR USB: Permite que aplicativos DOS tenham acesso ao

barramento USB. Habilite essa opção conforme necessário.

LISTA DE FABRICANTES A seguir damos uma lista dos principais fabricantes de hardware. Sabemos que essa lista está bastante incomple-ta, porém lhe ajudará a conseguir mais informações sobre produtos e drivers para peças de hardware. Você pode o/ter uma lista completa defalricantes de hardware no site http://www.driverzone.com.

BIOS/Setup AMI: http://www.ami.com Award: http://www.award.com Micro Firmware: http://www.firmware.com Phoenix: http://www.phoenix.com

Chlpsets ALi: http://www.ali.com.tw Intel: http://developer.intel.com/design/pcisets/ OPTi: http://www.opti.com SiS: http://www.sis.com.tw Utron: http://www.utron.com.tw Via: http://www.via.com.tw

Discos Rígidos Fujitsu: http://www.fujitsu.com Maxtor: http://www.maxtor.com Quantum: http://www.quantum.com Seagate: http://www.seagate.com Western Digital: http://www.wdc.com

Drivers Diversos Drivers Headquarters: http://www.drivershq.com Driver Zone: http://www.driverzone.com Winfiles: http://www.winfiles.com

Fax Modems U 3Com: http://www.3com.com Diamond: http://www.diamondmm.com Hayes: http://www.hayes.com Megahertz: http://www.megahertz.com Motorola: http://www.mot.com Rockwell: http://www.rockwell.com USRobotics: http://www.3com.com Zoltrix: http://www.zoltrix.com

Impressoras Canon: http://www.canon.com Citizen: http://www.citizen-america.com Epson: http://www.epson.com HP: http://www.hp.com Lexmark: http://www.lexmark.com

Multimídia Connectix: http://www.connectix.com Creative Labs: http://www.creative.com EcoVision: http://www.eco-vision.com MediaVision: http://www.mediavis.com Mitsumi: http://www.mitsumi.com Teac: http://www.teac.com

Memórias Fuji: http://www.fuji.com Kingston: http://www.kingston.com Micron: http://www.micron.com Oki: http://www.oki.com Rambus: http://www.rambus.com

Monitores de Vídeo Daewoo: http ://www.dwe .daewoo.co. kr/product/monitor Goldstar/LG: http://www.lgeus.com Hyundai: http://www.hea.com NEC: http://www.nec.com Philips: http://www.philips.com Samsung: http://www.samsung.com Sony: http://www.sony.com Techmedia: http://www.tech-media.com Viewsonic: http://www.viewsonic.com

Mouses Genius: http://www.genius-kye.com Logitech: http://www.logitech.com Microsoft: http://www.microsoft.com

Placas de Vídeo 3Dfx: http://www.3dfx.com 3Dlabs: http://www.3d1abs.com ATI: http://www.atitech.ca Cirrus Logic: http://www.cirrus.com Diamond: http://www.diamondmm.com Genoa: http://www.genoasys.com Matrox: http://www.matrox.com Vidia: http://www.nvidia.com Orchid: http://www.orchid.com S3: http://www.s3.com

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Trident: http://www.trid.com VESA: http://www.vesa.org

Placas-mãe Abit: http://www.abit.com~tw A-Trend: http://www.atrend.com.tw Asus: http://asus.com.tw Elite Group (ECS): http://www.ecs.com.tw FIC: http://www.fic.com.tw PC-Chips: http://www.pcchips.com.tw Premio: http://www.premiopc.com QDI: http://www.qdigrp.com Soyo: http://www.soyo.com.tw Tyan: http://www.tyan.com

Processadores AMD: http://www.amd.com Cyrix: http://www.cyrix.com

IDT/Centaur: http://www.winchip.com Intel: http://www.intel.com

Scanners Genius: http://www.genius-kye.com HP: http://www.hp.com Logitech: http://www.logitech.com Umax: http://www.umax.com

Super DIsk LS-120 Imation: http://www.imation.com O.R. Technology: http://www.ortechnology.com

ZIp Drlves Iomega: http://www.iomega.com Epson: http://www.epson.com

OS DEZ MANDAMENTOS DO BOM COMPUTADOR: