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Cor Henrique Magalhães

Henrique Magalhães - midiautoral.files.wordpress.com · Ligado à comunicação visual e à psicologia. Uma cor intensa observada por muito tempo produz reação na retina, faz surgir

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Cor

Henrique Magalhães

Origem na luz branca, ou solar. É o reflexo da luz sobre os objetos.

A percepção da cor está na junção de três elementos: - a luz, que é a fonte da cor;- a matéria, que reage à incidência da luz;- a visão, que é a faculdade de percepção da cor.

Cor

A luz branca é a junção de seis cores:

Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Vê-se a decomposição da luz branca por meio de um prisma.

Cor

Frequências de irradiação da luz

Ondas curtas, médias e longas.

A variação do comprimento das ondas é que determina a escala cromática.

Em ordem decrescente temos a cor laranja, amarela, verde, azul

As ondas longas fazem a cor vermelha.

Violeta é o comprimento de onda mais curto.

Cor

A percepção mecânica das cores é a mesma para todos.

A forma de perceber e as sensações que as cores provocam variam em cada um.

Considera-se os significados emocionais atribuídos a elas pela mente.

Cor

A cor que vemos é a frequência de raio refletida.

O pigmento é a substância material que dá cor aos objetos.

De acordo com sua natureza, provocam a reflexão da luz sobre eles.

Escala monocromática

Cor

Cor branca, quando todos os raios são refletidos.

Cor preta, ausência de luz, quando todas as frequências de luz são absorvidas.

Cor

Cor no cartaz

Aumenta o impacto visual. Elemento de atração e harmonia.

Escala de cores do artista gráfico:Cores primárias: magenta, ciano e amarelo.

Síntese subtrativa

Síntese aditiva

Cor

Cores secundárias: junção de duas cores primárias: Verde (ciano + amarelo), laranja (magenta + amarelo) e violeta (ciano + magenta).

Cores terciárias, quaternárias etc., dependem do número de misturas, formando ampla gama de variações cromáticas.

Cor

Cor e funções

Designer - ligação com a ciência e a indústria. Usa a corde modo objetivo.

Ad/Ag Serviços de Publicidade

Cor

Pintor - relação com o artesanato e a produção manual. Usa a corde modo subjetivo.

Tupã Raul Córcula

A compoteira de peras. 1923Fernand Léger

CorCor

Cores fortes interferem no ambiente

Aspecto funcional da cor

Ligado à comunicação visual e à psicologia.

Uma cor intensa observada por muito tempo produz reação na retina, faz surgir a complementar para restabelecer o equilíbrio fisiológico.

Nos ambientes, usa-se base neutra e cores em elementos móveis.

Cor

A cor modifica-se de acordo com a iluminação incidente.

Cores primárias - vermelho, azul e amareloPassam firmeza, não se decompõem psicologicamente. Interferência de uma sobre as outra.

Cores secundárias - verde, violeta, laranjaColocadas próximas, uma realçará o efeito da outra.

Cor

Utilização da cor em publicidade

Relação cor/comportamento social.

Uma das características da moda. Relação com o perfil social.

Cor

J. Walter Thompson Publicidade

A absorção do novo é um processo lento precedido de uma vanguarda.

Caracteriza-se pela audácia, pela quebra de tradições e pela repetição impositiva.

Cor

Adaptação a um estilo de vida. Reforço dos aspectos positivos.

Transmissão da mensagem idealizada: Conteúdo emocional, impacto e expressividade.Paradoxalmente, a cor dá realismo à mensagem plástica.

DenisonPropaganda

Cor

Castelo, Borges e Associados

Influência da cor no cartaz

Meio mais clássico de toda a publicidade.

Função do cartaz comercial:

Causar impacto instantâneo;

Dar uma ideia rápida e clara do produto ou serviço anunciado.

Cor

Leitura do cartaz

Numa rápida visão, exige-se contraste. A cor é visualizada depois.

Formas e figuras virão posteriormente. O desenho deve ser simples.

As formas não devem ser detalhadas.

Cor

Contrastes

O objeto ou detalhe deve contrastar com o fundo.

Uma letra preta sobre fundo branco tem mais destaque que sobre um fundo cinza.

Cor

Contraste branco-preto é menor que amarelo-preto, que possui a maior margem de visibilidade.

Vermelho-verde é ineficaz, irrita a sensibilidade óptica.

A visibilidade do contraste azul-verde é quase nula.

Cor

Luminosidade

Uma recordação mais viva está ligada a mais luminosidade.

Amarelo: não marca fortemente as formas, mas é a mais lembrada.

Azul: acentua as formas, mas tem baixa visibilidade.

Vermelho: acentua as formas, impacto visual e emocional, fácil recordação.

Verde: valor médio de impacto e memória.

Cor

As cores e sua aplicação na publicidade

Vermelho: estimulante, excitante.

Provoca calor, paixão, ação, violência.

Anúncios de artigos técnicos e esportivos.

Cor

Amarelo: luz, vida, alegria.Isolada é pouco motivadora. Desaconselhável em superfícies muito extensas.

Laranja: quente, ação. Aplicada de forma mais moderada nos mesmos casos que o vermelho.

Verde: repousante, natureza. Estimulante, mas com pouca força sugestiva. Aplicados em anúncios de azeites, frutas, verduras.

Cor

Azul: frio, calmo, tímido, pacífico.

Grande poder de atração;

Acalma o indivíduo e seu sistema circulatório.

Aplicado em artigos que caracterizam frio.

Cor

Roxo: melancólico, retraído, fino, nobre. Acalma o sistema nervoso. Artigos religiosos e funerários.

Preto: discreto, lembra morte, vazio.Branco: pureza, limpeza, castidade.Cinza: frio, fino, inexpressivo.

Cor

Harmonias

Amarelo/Vermelho: agressão, força, impetuosidade. Estimulante e eficaz em publicidade.

Vermelho/Verde: pouco contraste, equilíbrio. Estimulante, mas de pouca eficácia publicitária.

Amarelo/Preto: muito contraste. Estimulante e eficaz em pequenas áreas.

Cor

Azul/Vermelho: contraste, atração. Combinação delicada e eficaz.

Amarelo/Verde: contraste, natureza. Produz atitude passiva. Eficaz quando associadas a detalhes coloridos na peça publicitária.

Azul/Branco: pureza, paz, segurança.

Azul/Preto: pouco contraste, confusão, indecisão.

Cor

Os efeitos variam com área coberta pela cor, com meios-tons, ou outros fatores que possam interferir no resultado.

Vários fatores se conjugam para determinar a cor exata para cada tipo específico de mensagem.

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Referências

FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em publicidade. São Paulo: Editora Edgard BlucherLtda/Editora da Universidade de São Paulo, 1975.

Manual do Cartazista. Rio de Janeiro: SENAC, DN, Divisão de Formação Profissional, 1982

MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 1968.

ROSA, Velcy Soutier da. Letras & Cartazes. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.

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