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Heterogeneidade estructural e desigualdade econômica perante diferentes regras macroeconômicas Agustín Salvia- Julieta Vera APS- VII CONGRESSO PORTUGUÊS DE SOCIOLOGÍA 19 a 22 de Junho 2012. Universidade do Porto. IIGG. Faculdade de Ciências Sociais, UBA Observatório da Dívida Social Argentina, UCA.

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Heterogeneidade estructural e desigualdade econômica perante diferentes regras

macroeconômicas

Agustín Salvia- Julieta Vera

APS- VII CONGRESSO PORTUGUÊS DE SOCIOLOGÍA

19 a 22 de Junho 2012. Universidade do Porto.

IIGG. Faculdade de Ciências Sociais, UBAObservatório da Dívida Social Argentina, UCA.

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PERGUNTAS DE PESQUISA

• ¿Em quê medida as tendências favoráveis nos indicadores do mercado de trabalho e a distribuicao do ingresso se traduzem em melhoras estructurais?• Em que sentido e magnitude os câmbios ocorridos na participacao e composicao dos sectores econômicos e categorías de insercao laboralista incidiram sobre os câmbios em a distribuicao do ingresso? • A que processos se associam os câmbios ocorridos em a distribuicao do ingresso e a desigualdade econômica durante o período de convertibilidade e post devalorizacao (1992-2001 vs 2003-2010)? ¿Evidências de câmbio estructural?

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DOMINIO EMPÍRICO, ELABORACAO DE DADOS E ESTRATEGIA DE ANÁLISE

• O câmbio nas regras macroeconômicas sería insuficiente para alterar o caracter heterogêneo do modelo econômico. Reproducao dos factores de concentracao que definem a heterogeneidade sectorial. •A heterogeneidade nao se pode medir em forma direta mas através de suas consequências. Unidade de análise: os ingressos familiares através de sua insercao econômico-ocupacional dos membros do lar. PREALC OIT, 1978: Sectores econômicos: Formal, Informal, Público. Assalariados. Nao assalariados.

• Focalizacao teórico-metodológico que emprega a distribuicao dos ingressos (lares) com o objeto de avaliar as diferências e variacoes na concentracao dos ingressos por sector econômico ou categoría de insercao econômico-ocupacional.•Década de reformas estructurais e políticas de estabilizacao e período Post Convertibilidade 1992-2010. Estudo acotado ao Grande Buenos Aires.

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Câmbios na estructura sectorial do emprego? Absorveu o sector moderno formal a forca de trabalho do sector informal?

Participacao dos sectores econômicos no total do emprego. Grande Buenos Aires. 1992-2010

41,9 39,432 33

40,5

11,2 1010,7 12

12,46,3 5,4

20,2 20,9 19,5 18,3 17

24 26 27,8 27,2 26,1

2,7 2,93,4

3,74,1

0,1 0,30,8

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1992 2001 2003 2003 (3°T) 2010 Asalariados formales No asalariados formalesSector Público (excl. Prog. Sociales) Programas sociales de empleo Asalariados informales No asalariados informales

41,9 39,432 33

40,5

11,2 1010,7 12

12,46,3 5,4

20,2 20,9 19,5 18,3 17

24 26 27,8 27,2 26,1

2,7 2,93,4

3,74,1

0,1 0,30,8

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1992 2001 2003 2003 (3°T) 2010 Asalariados formales No asalariados formalesSector Público (excl. Prog. Sociales) Programas sociales de empleo Asalariados informales No asalariados informales

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Câmbios na Desigualdade Econômica Grande Buenos Aires. 1992-2010.

Coeficiente de Gini 1992 2001 2003 2003 (3° T) 2010

Gini de Ing. Total Fliar 0,4225 0,4834 0,4865 0,4899 0,4109

Gini de Ing. Laboralista 0,4003 0,4426 0,4499 0,4199 0,3984

Gini de Ing nao laboralista 0,0222 0,0408 0,0365 0,0700 0,0125

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¿Reducción de la brecha en las remuneraciones por sector económico y segmento del empleo?

1992 2001 2003 (1) 2003 (2) 2010

Sector Formal-Regulado 1,14 1,32 1,53 1,50 1,28

Formal-Asalariados-Regulado 1,05 1,21 1,42 1,36 1,31

Formal-No asalariados-Regulado 2,61 2,81 2,83 2,70 2,06

Sector Informal-No regulado 0,88 0,74 0,76 0,76 0,66

Informal- Asalariados-No regulado 0,73 0,64 0,57 0,61 0,61

Informal-No asalariados-No regulado 1,05 0,84 0,90 0,85 0,70

Sector Público-Regulado 1,33 1,80 1,84 1,85 1,62

Sector Público de asistencia 0,64 0,53 0,57 0,54 0,65

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Concentración Sectorial de los ingresos familiares

Sectores/Categorías 1992 2001 2003 2003 2010

Sector Privado Formal 46,7 53,8 50,8 47,1 50,4 Asalariado 37,6 43,3 39,9 39,4 43,5

No asalariado 9,1 10,5 11,0 7,8 7,0

Sector Público 10,4 12,9 16,1 14,5 16,1Sec.Púb.(excl.Prog.Soc.) - - 14,6 13,7 16,1

Programas Sociales - - 1,5 0,8 0,0

Sector Privado Informal 36,5 28,4 28,0 31,0 27,5 Asalariado 10,4 9,7 9,0 12,1 10,1

No asalariado 26,1 18,8 19,0 16,4 15,0

Ingresos de ocupac. sec. 8,3 7,1 7,2 7,4 6,0

Total de Ing. Laboral 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

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♦ A participacao de cada fonte no total dos ingressos dos lares (Sk). Intervalo 0 a 1.

♦ Desigualdade do ingresso de cada fonte (Gk) considerando todos os lares. Intervalo 0 a 1.

♦ Correlacao entre o ingresso de cada fonte e o ingresso total (Rk). Pode tomar valores dentro do intervalo (-1,1).

K G = Σ Sk*Gk*Rk K=1

EXERCICÍO DE DESCOMPOSICAO DO COEFICIENTE DE GINI:

O COEFICIENTE DE GINI PODE SE DESCOMPOE DO SEGUINTE MODO

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♦ Quanto maior for o producto dos componentes, maior será a contribuicao do ingresso da fonte k à desigualdade.

♦ Esta descomposicao permite também o desenvolvimento de um análise dinâmico da distribuicao do ingresso.

r k s k g k : Sao as taxas de crescimento lineais simples.

kGt – G0= Σ S0,k*G0,k*R0,k (rk + gk + sk + rk*gk + rk*sk + gk*sk + rk*gk*sk) k = 1

EXERCÍCIO DE DESCOMPOSICAO DO COEFICIENTE DE GINI

Análise dinâmico:• Quais foram os sectores-categorías que incidiram -maiormente- na variacao da desigualdade dos ingressos. • Quais foram os componentes/factores (S, R y G) que originaram os câmbios no aporte que cada sector/categoría realiza ao nível de desigualdade laboralista.

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Aportes sectorial e por categoría ocupacional ao Coeficiente de Gini de Desigualdade Laboralista - Em valores absolutos

1992 2001 2003 2003 (3° Trim) 2010

Sector Formal 0,1929 0,2712 0,2634 0,2396 0,2301

Assalariados formais 0,123 0,1845 0,1773 0,1591 0,1749

Nao assalariados formais 0,0699 0,0867 0,0861 0,0772 0,0548

Sector Público 0,0399 0,0612 0,0826 0,0705 0,0741

Sector Público (sem Prog.Soc) 0,0861 0,0729 0,0741

Sector Informal 0,1209 0,0675 0,0675 0,0805 0,0673

Assalariados informais 0,026 0,0132 0,0138 0,0246 0,0171

Nao assalariados informais 0,0949 0,0542 0,0538 0,0556 0,0499

Laboralistas de ocupacao nao principal 0,0466 0,0427 0,0364 0,0293 0,0269

Gini de ingressos laboralistas 0,4003 0,4426 0,4499 0,4199 0,3984

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Aportes sectorial e por categoría ocupacional ao Coeficiente de Gini de Desigualdade Laboralista (em %)

1992 2001 2003 2003 (3° Trim) 2010

Sector Formal 48,2 61,3 58,5 57,1 57,7

Assalariados formais 30,7 41,7 39,4 37,9 43,9

Nao assalariados formais 17,5 19,6 19,1 18,4 13,7

Sector Público 10,0 13,8 18,4 16,8 18,6

Sector Público (sem Prog.Soc) 19,1 17,4 18,6

Sector Informal 30,2 15,3 15,0 19,2 16,9

Assalariados informais 6,5 3,0 3,1 5,9 4,3

Nao assalariados informais 23,7 12,2 12,0 13,2 12,5

Laboralistas de ocupacao nao principal 11,7 9,6 8,1 7,0 6,7

Gini de ingressos laboralistas 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

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Var. Gini r s g

Sector Formal 0,0783 0,0431 0,0215 0,0051

Assalariados formais 0,0615 0,0357 0,0142 0,0052

Nao assalariados formais 0,0168 0,0074 0,0072 0

Sector Público 0,0213 0,0114 0,0083 -0,0005

Sector Informal -0,0534 -0,0327 -0,0292 0,0019

Assalariados informais -0,0128 -0,0111 -0,0027 -0,0002

Nao assalariados informais -0,0407 -0,0216 -0,0265 0,0021

Gini de ing laboralistas 0,0423 0,0395 -0,0278 0,0244

Variación do Gini laboralista 1992-2001

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Var. Gini r s g

Sector Formal -0,0078 0,0016 -0,017 0,0089

Assalariados formais -0,0072 0,0036 -0,0186 0,0089

Nao assalariados formais -0,0006 -0,0021 0,0016 0,0001

Sector Público 0,0213 0,0052 0,0133 0,0013

Sector Público (sem Prog.Soc) 0,0249 0,0114 0,0072 0,0038

Sector Informal 0,0001 0,0041 -0,0033 -0,0001

Assalariados informais 0,0005 0,0016 -0,0011 0,0002

Nao assalariados informais -0,0005 0,0024 -0,0021 -0,0003

Gini de ing laboralistas 0,0073 0,008 -0,0125 0,0126

Variacao do Gini laboralista 2001-2003

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Var. Gini r s g

Sector Formal -0,0084 -0,0174 0,0188 -0,0113

Assalariados formais 0,0158 -0,0053 0,0356 -0,0113

Nao assalariados formais -0,0242 -0,0121 -0,0169 0

Sector Público (sem Prog.Soc) 1 0,0012 -0,0057 0,0065 0,0009

Sector Informal -0,0131 -0,0116 -0,0027 0,0011

Assalariados informais -0,0075 -0,0066 -0,0018 0,0007

Nao assalariados informais -0,0057 -0,005 -0,0009 0,0005

Gini de ing llaboralistas -0,0191 -0,0185 0,0174 -0,019

Variacao do Gini laboralista 2003-2010

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Descobrimentos e reflexoes finais

• Continúa se evidenciar uma correspondência significativa entre aqueles que percebem ingressos gerados no sector privado formal ou público e os estratos mais favorecidos da estructura social. • O padrao de distribuicao econômica asemelha encontrar explicacao na emergência e persistência de um sector formal e público concentrado e dinâmico e um sector informal de menor productividad laboralista e mais empobrecido. • Persistência das condicoes de heterogeneidade estructural e do segmentacao dos mercados laboralista.