Hibisco 47

ibirapueraO parque mais charmoso de São Paulo faz 60 anos

FiQue De OLHO!SOPAS NEM

SEMPRE SÃO ALIADAS DA BOA FORMA

ExposiçãoConflitos pautam 31ª

BiEnal dE São Paulo

Comportamento

ObSTÁCuLOS Como você os encara?

AtivaVoz

Agência de Not íc ias

Ano V Edição 47 – Setembro 2014

CElSo

JORNALIStA POR ACASO

setembro 2014 • Hibisco 3setembro 2014 • Hibisco 3

Editorial

Perder peso, equilibrar as contas, guardar dinheiro, mudar de cidade, pôr fim a um relacionamento que desandou, engatar um romance depois de uma experiência ruim... Quem nunca preferiu a segurança

do mais ou menos, por medo das dificuldades que uma mudança de vida poderia causar? Quem jamais postergou desejos, planos até desistir deles?

A gente até reclama, esperneia no começo, mas continua a trilhar por aquele caminho só mais um pouquinho. Quando percebem o tanto que já andaram para onde não queriam ir, é provável que muitos nem saibam dizer se seguir naquela direção foi uma escolha, um tropeço ou um descuido, se andou com as próprias pernas ou se se deixou levar.

Certo é que esta é a direção mais fácil de seguir e que o trajeto de volta é truculento, por isso muitos que já estão nele preferem nem arriscar, e para quem não tem rumo está de bom tamanho. Mas é também certeza que, para quem sabe o que quer e aonde vai, não importam as dores do caminho, o que conta é onde ele leva.

De que adianta seguir por uma estrada larga, plana e sombreada se ela acaba num precipício? Além do quê, nunca vi moleza render coisa boa. Já as dificuldades, sim, essas não apenas fazem parte, mas são o sal de qualquer história, real ou inventada, seja drama, comédia, romance, conto de fada...

Então, se mesmo nos contos de fadas, nas terras distantes do tudo-pode, os mocinhos têm que apanhar um bocado até conseguirem dar o beijo do final feliz, por que é que alguém ainda se ilude com soluções de varinha de condão?

Não, não me venham com mamão com açúcar. Desconfio de tudo que já vem pronto; corro dos produtos que dizem fazer todo o trabalho por mim, das pílulas que emagrecem sem esforço, dos milhões que batem à porta...

O que me seduz e boto fé mesmo é no que requer mão de obra, no que causa transtorno, que faz suar, pensar, quebrar a cabeça... Gosto de resolver, não do que já vem resolvido. Se não me desafia não é para mim.

Bom dia!

O SAL DA HIStÓRIA

EditoraClaudia Sá

MTB: 49233/[email protected]

ProJEto GrÁFiCo,diaGramação E artE

Pedro VictorMTB: 00013/ES

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rEViSãoizabel Cristina m. lourenço

Foto da CaPadivulgação

ColaBoram nESta Ediçãomichele marreira

Eduardo Shinyashiki

Hibisco (ISSN 2236-4692) é uma publicação mensal da Voz Ativa Agência de Notícias, matriculada no 4º Oficial do Registro de Títulos e Documentos, sob o nº 380. As opiniões expressas em artigos assinados e textos dos anúncios são de responsabilidade exclusiva de seus autores/empresas. É proibida a reprodução total ou parcial das matérias e artes criadas pela editora sem

autorização prévia, por escrito.

diStriBuiçãoBairro do Limão

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tElEFonES(11) 2389-9010 (11) 4304-4633

imPrESSãoGrafilar Gráfica & Editora

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dirEtor ComErCialJuliano PicceliMTB: 63853/SP

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Hibisco • setembro 20146 Hibisco • setembro 20146

Sumário

(11) 4304-4633 (11) 2389-9010

revistahibisco.com.brNa rede

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EntrevistaCelso

ZucatelliFala sobre

jornalismo e sua paixão pelos

animais

08

EDu MORAES

Parque doIbirapuera

Sopas ResiliênciaRoteiro

setembro 2014 • Hibisco 7

Hibisco • setembro 20148

Entrevista


Entrevista


Entrevista

Por michele marreira

Ele já trabalhou em jornal impresso, rádio e atualmente Celso Zucatelli mostra todo seu carisma e com-

petência na Rede Record, no matutino “Hoje em Dia”. Com a bagagem que car-rega, é difícil de acreditar, mas encontrou

o Jornalismo quase por acaso,


Entrevista

HiBiSCo: Celso o que o fez optar pelo jornalismo?Celso Zucatelli: Eu era muito novo quando prestei vestibular, tinha apenas 16 anos. Na verdade, meu plano era fa-zer intercâmbio e, na volta, fazer a facul-dade. A viagem não deu certo. Fiz uma opção contando que poderia trancar no final do primeiro ano para retornar depois. Mas me encantei pelo curso e desisti de viajar naquele momento.

HiBiSCo: Você já atuou no impresso, rádio e atualmen-te trabalha em tV e tem um blog. Como é a experiência de transitar por linguagens dis-tintas levando notícia?Celso Zucatelli: Este sempre foi meu objetivo. Ainda no Estadão busquei oportunidades de trabalho em rádio e depois em TV, justamente para estar preparado para me colocar em qual-

quer veículo. Nossa profissão é

quando, na adolescência, um plano de fa-zer intercâmbio não deu certo.

Para não ficar sem fazer nada, en-quanto esperava a próxima oportunida-de de seguir viagem, prestou vestibular, mas apenas com o objetivo de estudar durante aquele ano ocioso, trancar e ir para o exterior. Mas, de novo, deu tudo “errado”: acabou sendo ‘picado’ pelo bi-chinho da comunicação. Ainda bem.

Ao longo de sua trajetória conquis-tou patamares desejados por muitos. Cobriu atentados, eleições, carnaval, cultura. Foi correspondente em Nova York e apresentou um reality-show. Fez de tudo um pouco. Foi galgando seu espaço e deixando sua marca em cada emissora que passava.

Nesta entrevista, cedida especial-mente à reportagem de HIBISCO, Zuca, como é carinhosamente chamado pelos amigos, conta um pouco de sua história passando ainda pelos temas fé, moda e política. mos projetos. Confira!

Amo animais e eles sempre fizeram parte da vida da minha família: cães, gatos, tartarugas, porquinhos da índia, hamsters e assim vai.

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Entrevista

muito competitiva e difícil. Estar pronto para mudar nos ajuda a ter oportunida-des profissionais.

HiBiSCo: algum desses gêne-ros jornalísticos o encanta mais?Celso Zucatelli: Vou lhe dizer a verdade: todos têm seu encanto. O impresso foi minha escola e o ambiente que me tor-nou um apaixonado por jornalismo. O rádio me mostrou que uma boa dose de adrenalina é um combustível fantás-tico e a TV tem uma mágica toda dela.

HiBiSCo: Você já foi correspon-dente em nova York e coman-dou o jornal SP record. o que o fez trocar o jornalismo conven-cional pelo entretenimento?Celso Zucatelli: Sempre defendi que a melhor forma de informar é conversar com o leitor, ouvinte ou telespectador. Devemos ser claros e simples na nossa comunicação para chegar mais perto das pessoas. O “Hoje em Dia” foi o melhor caminho na minha transi-ção para o entretenimento por-que me deu a chance de informar de forma leve.

HiBiSCo: Qual o desafio em apresentar um pro-grama diário como o “Hoje em dia”?Estar sempre muito bem informado é a regra básica. O desafio é transitar de forma leve entre a diversão e a informa-ção. O segredo é não fazer isso brusca-mente e dar ao telespectador a certeza de que, mesmo em um momento de diversão, nossa equipe está pronta para virar a mesa e seguir para informação e prestação de serviço. Minha missão é dar esta segurança ao telespectador.

HiBiSCo: algum episódio na atração o marcou nesse período?Celso Zucatelli: Muitos. Recebi ho-menagens emocionantes nestes anos, como um aniversário em que minha família, amigos de longa data e até al-guns dos meus ídolos da música grava-

Minha missão é dar esta segurança ao telespectador.

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Entrevista

ram mensagens para mim. Chorei como criança. um momento difícil e marcante foi quando perdi meu pai. Recebi a no-tícia na porta do estúdio e jamais vou esquecer o apoio que recebi na volta ao trabalho dias depois. E tenho que destacar umas das minhas paixões nes-te trabalho: as viagens. uma que jamais vou esquecer foi a cobertura das Olim-píadas de Londres.

HiBiSCo: o seu cachorrinho Paçoca já é uma celebridade! Como foi a ideia de inseri-lo no programa?Celso Zucatelli: Foi aos poucos e sem querer. Percebia, nas ruas e nas redes sociais, que a imagem dele levava alegria às pessoas. Dividir isso com nosso telespectador seria justo.

Estar pronto para mudar nos ajuda a ter oportunidades profissionais.

HiBiSCo: Você cria outros ca-chorros e gatos? Qual sua rela-ção com os animais?Celso Zucatelli: Amo animais e eles sempre fizeram parte da vida da minha família: cães, gatos, tartarugas, porqui-nhos da índia, hamsters e assim vai.

HiBiSCo: o que o Zuca faz para relaxar a mente quando não está trabalhando?Celso Zucatelli: Cinema é uma das mi-nhas maiores paixões e os esportes radicais também me fazem muito bem. Além de uma boa volta de moto.

HiBiSCo: moda é um tema importante no seu dia a dia? Celso Zucatelli: É um tema necessário. Faz parte do trabalho se apresentar bem. Além disso, quem não gosta de usar algo bonito?

HiBiSCo: Qual estilo segue e as peças que não podem faltar em seu closet?

Celso Zucatelli: Bermuda e sandália durante o dia. Jeans e camiseta preta durante a noite.

HiBiSCo: a fé é importante nos dias de hoje?Celso Zucatelli: A fé é sempre importante, em qualquer momento. Não vivo sem ela.

HiBiSCo: um sonho?Celso Zucatelli: Conhecer muitos ou-tros lugares do mundo. Amo aprender e, viajando, faço isso.

HiBiSCo: Você costuma frequentar a zona norte da cidade: Casa Verde, limão, Santana...Celso Zucatelli: A região norte foi mi-nha entrada em São Paulo, meu primei-ro emprego, no Estadão, no limão. Hoje estou na Barra Funda, pertinho também. Gosto muito de duas hamburguerias: a BoogBurger, na Engenheiro [Av. Enge-nheiro Caetano Álvares], e a Marques, na Brás leme. E, no fim de semana, ado-ro ir ao Velhão e ao Mocotó. *






Eh, São Paulo!Eh, São Paulo!


Eh, São Paulo!

Antiga aldeia indígena e ocupada posteriormente por chácaras e pastagens, a região do ibirapuera

ganhou este nome, de origem tupi-guara-ni, que significa árvore apodrecida, porque tinha o solo alagadiço. Essa característica só começou a mudar na década de 1920, quando Manuel Lopes de Oliveira, um apaixonado por plantas, iniciou o plantio de árvores ornamentais e exóticas, a fim de drenar e reduzir a umidade do terreno.

Três décadas depois, no dia 21 de agosto de 1954, como marco do quarto centenário de São Paulo, foi inaugurado o parque que se tornaria o mais charmoso e democrático da cidade. Não era para menos, considerando que o lugar foi con-cebido por dois grandes mestres: Oscar Niemeyer, autor do complexo arquitetôni-co formado por cinco prédios interligados

O parque mais charmoso e democrático de são paulo faz 60 anos

pela famosa marquise, e Roberto Burle Marx, que assina o paisagismo.

Nos seus 1,6 milhões de metros qua-drados, fauna e flora convivem em paz com museus, ciclovias, pistas para corrida, monumentos, planetário, quadras, zonas de brincadeiras, e até um espaço onde os cães podem correr livremente, entre ou-tros. Outro destaque é o viveiro Manequi-nho lopes, uma homenagem ao homem que deu o primeiro passo para a criação dessa ilha de cultura, lazer, esporte e sos-sego no meio da metrópole. *-------------------------------------------------Endereço: Avenida Pedro Álvares Ca-bral, sem número.Funcionamento: de segunda-feira a sexta-feira, das 5h à meia-noite. Sábados e domingos fica aberto 24 horas.tel.: 5574-5045.

da redação

Eh, São Paulo!

HistóriaO lugar foi concebido por dois grandes mestres: Oscar Niemeyer, autor do comple-xo arquitetônico formado por cinco prédios interligados pela famosa marquise, e Ro-berto Burle Marx, que assina o paisagismo.

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Vida Saudável

Depois de um dia cheio, uma so-pinha no jantar não é nada mal: além de deliciosas, não compro-

metem a paz com o espelho, certo? Sim, mas é bom ficar de olho, porque quem olha não diz, mas, dependendo da recei-ta, muitos desses pratos podem ter até mais calorias que uma refeição completa, segundo a nutricionista Camila Gracia, do Hospital do Coração – Hcor.

Ela explica que em bufês, por exemplo, muitas sopinhas, aparentemente inofensi-vas, chegam a ter 300 calorias em apenas 200 ml. “isso já equivale a uma refeição comum, composta por um filé de fran-go, salada, e um pouco de arroz e feijão”,

170kcal/porção

Fonte de fibra alimentar. Baixo em colesterol. Esta prepa-ração contém leite.

compara. Assim, basta experimentar três sabores, acrescentar bacon e crouton para o parecia saudável virar inimigo da boa forma. Na lista das mais calóricas, segundo a especialista, estão os cremes, que costumam conter leite integral,

nem sempre são aliadas da boa forma

da redação

TABElA DE COMPARAçãOSopaS porção CaloriaS Comparação Com CaloriaS

Sopa de ervilha com presunto e bacon

Sopa Creme de Queijo

Caldo verde

200 ml

200 ml

200 ml

300

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250

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2 colheres de sopa de arroz + 2 colheres de sopa de feijão + 1 filé de frango médio grelhado + salada de 2 folhas de alface com 2 rodelas de tomate + 3 colheres de sopa de chuchu refogado.

Sopa de legumes ao pesto de ervas OU de feijão com carne e legumes.

Sopa de abóbora com queijo branco e tomilho

Receitas do HCor

margarina, creme de leite e queijos gor-durosos. Além disso, ela alerta: “O hábi-to de ingerir acompanhamentos como pães, queijo ralado, croutons, bacon e linguiça, entre outros, só aumenta o va-lor calórico desse tipo de refeição”. *

SoPa dE aBóBora Com QuEiJo BranCo E tomilHoTempo: 40 minutosGrau de dificuldade: fácilporção: 1 prato fundo ou 250mlrendimento: 10 porções

ingredientes:• 4 colheres de sopa de azeite• 1 cebola média cortada em cubos pequenos• 1 dente de alho grande picado• 1 kg de abóbora japonesa descascada• e cortada em cubos médios• 1 ½ litro de água• 2 colheres de chá rasas de sal• 1 colher de chá de tomilho fresco picado • 250 g de queijo branco em cubos pequenos modo de preparo: Em uma panela aqueça 3 co-lheres de sopa de azeite e refogue a cebola, em seguida acrescente o alho. Assim que estiver dourado acrescente a abóbora, misture bem e acrescente a água e o sal. Deixe cozinhar por 20-30 minutos ou até que a abóbo-ra esteja bem cozida. Bata no liquidificador. Despeje a sopa de volta à panela, deixe ferver. Enquanto isso, em uma frigideira, aqueça 1 colher de sopa de azeite, salteie o tomilho picado por alguns segundos e adicione à sopa. Misture bem e desligue o fogo. Com o fogo desligado, acrescente o queijo cortado em cubinhos.

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Vida SaudávelSoPa dE FEiJão Com CarnE E lEGumESTempo: 2 horasGrau de dificuldade: Difícilporção: 1 prato fundo ou 250mlrendimento: 12 porções

ingredientes:• 300 gramas de feijão (tipo carioca)• 2 litros de água quente• 3 colheres de sopa de azeite• 1 cebola média cortada em cubos pequenos• 1 dente de alho grande picado• 200 gramas de carne magra (tipo músculo)

cortada em cubos pequenos• ½ cenoura cortada em cubos pequenos• ½ chuchu cortado em cubos pequenos• ½ abobrinha cortada em cubos pequenos• 4 colheres de chá rasas de sal• 2 colheres de sopa de salsa picada modo de preparo: Em um recipiente deixe o feijão de molho em 1 litro de água quente por 30 minutos. Despeje o feijão com a água em uma panela de pressão, acrescente mais 1 litro de água quente e deixe cozinhar por aproximadamente 35 minutos ou até que esteja bem cozido. No liquidificador bata metade dos grãos, volte para a panela e reserve. Em outra panela, aqueça o azeite, doure a cebola e o alho adicione a carne, e deixe cozinhar por aproximada-mente 15 minutos. Em seguida cozinhe os legumes até ficarem macios. Acrescente a carne com os legu-mes cozidos ao feijão, adicione o sal, misture e deixe ferver. Finalize com salsa picada.

210kcal/porção

Fonte de fibra alimentar. Baixo em gordura saturada. Baixo em colesterol.

210kcal/porção

Fonte de fibra alimentar. Baixo em gordura saturada. Baixo em colesterol.

SoPa dE lEGumES ao PESto dE ErVaSTempo: 40 minutosGrau de dificuldade: fácilporção: 1 prato fundo ou 250mlrendimento: 8 porções

ingredientes:• 3 colheres de sopa de azeite• 1 cebola média cortada em cubos pequenos• 1 dente de alho grande picado• 1 cenoura grande cortada em rodelas finas• 4 xícaras de chá de água• 1 colher de chá rasa de sal• 150 g de vagem palito• 1 abobrinha cortada em rodelas finas pesto de ervas• 1 colher de sobremesa de azeite• 1 colher de sobremesa de tomilho picado• 1 colher de sobremesa de manjericão• 1 colher de sobremesa de sálvia modo de preparo: Em uma panela aqueça o azeite, refogue a cebola e em seguida acrescente o alho. Assim que estiver dourado acrescente as rodelas de ce-noura, refogue nos temperos e adicione a água e o sal. Deixe ferver, acrescente a vagem e por último as rodelas de abobrinha. Deixe cozinhar até que os legumes este-jam macios, mas sem desmanchar. No liquidificador bata metade da quantidade de legumes cozidos com a água do cozimento. Volte para a panela e deixe ferver. Para o pesto de ervas misture o azeite e as ervas e adicione à sopa antes de servir.

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Lazer & CulturaCinEma

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Com cópia restaurada, “O Peque-no Fugitivo”, de Morris Engel, Ruth Orkin e Ray Ashley, estreia no dia 25 de setembro, em comemoração aos 60 anos de lançamento do longa--metragem. inédito no Brasil, o filme foi citado por François Truffaut como um dos grandes inspiradores da Nouvelle Vague e ganhou o leão de Prata no Festival de Veneza de 1953. Narra a história de Joey, um garoto de 7 anos que foge para Coney is-land por achar que havia matado seu irmão mais velho, lennie. A fuga de Joey e a busca de Lennie por seu irmão são o ponto de par tida para esta aventura que mostra a Nova York de 1950 em detalhes e com uma atmosfera mágica captada por Morris Engel, que dirigiu a fotografia do filme.

Em 1994, Felipe (ChaySuede), Burunga (José Trassi) e Deco (Paulo Vilela), três ami-gos que vivem na zona leste de São Paulo, resolvem pegar a estrada em uma viagem com destino a Salvador, para pular o Car-naval, usando uma Kombi dos anos 70. Durante o percurso, vivem as mais ines-peradas peripécias e acabam por ajudar a Cenilde (Paloma Bernardi), filha de um temível borracheiro (Guilherme Fontes), a fugir de casa.

CINEMAS EXIBEM “O PEQUENO FUGITIVO” NOS 60 ANOS DO CLÁSSICO

LASCADOS

direção e roteiro: Morris Engel, Ruth Orkin e Ray Ashley. EuA, 1953.nome original: little Fugitiveduração: 80 minutos. Classificação: 10 anos. Estreia prevista para 25 de setembro.

direção: Caru Alves de Souza. Brasil, 2012.Gênero: drama. duração: 77 minutosClassificação: livre. Estreia prevista para 4

de setembro.

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Escrita e dirigida por Woody Allen, esta comédia romântica conta a história de Stanley (Colin Firth), um talentoso mágico que foi contratado para desmascarar Sophie (Emma Stone), uma jovem que se diz mé-dium. inicialmente cético, ele aos poucos começa a duvidar de suas certezas e se vê cada vez mais en-cantado pela moça.

MAGIA AO LUAR

direção: Wood Allen. EuA, 2014.nome original: Magic in the Moonlight. Gênero: comédiaduração: 98 minutos. Classificação: 12 anos. Em cartaz.


Lazer & Cultura

Nascida fora do casamento no iní-cio do século passado, pobre e sem amor, Violette leduc conhece Simone de Beauvoir nos anos do pós-guerra. Começa assim uma amizade intensa e duradoura entre as duas escrito-ras. uma história baseada na busca de Violette pela liberdade através da escrita e na convicção de Simone ter nas mãos o destino de uma escritora extraordinária.

VIOLETTE

direção: Martin Provost. França, 2013. título original: VioletteGênero: drama. duração: 139 minutos. Classificação: 10 anosEm cartaz no Reserva Cultural (Avenida

Paulista, 900) e Espaço Itaú Augusta (Rua

Augusta, 1475. Cerqueira César).

Protagonizado por Marieta Severo, o espetáculo “incêndios” chega a São Paulo no dia 19 de setembro, de-pois da temporada de estreia nacio-nal no Rio de Janeiro. Com direção de Aderbal Freire-Filho, esta, que é a primeira montagem brasileira da peça do libanês-canadense Wajdi Mouawad, fica em cartaz no teatro Faap até 14 de dezembro.

Na trama, Marieta vive Nawal Ma-rwan, uma árabe que migra para o Canadá com o casal de filhos gêmeos. Ao morrer, deixa como testamento

uma carta pedindo que eles procurem pelo restante da família: o pai, que acre-ditavam estar morto, e um irmão, que nunca souberam que existia.

O elenco tem ainda Felipe de Ca-rolis, Keli Freitas, Kelzy Ecard, Márcio Vito, isaac Bernat, Flávio Tolezani e Fa-bianna de Mello e Souza.

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“INCÊNDIOS”, COM MARIETA SEVERO, CHEGA A SP

onde: Rua Alagoas, 903. Higienópolis. Quando: sextas e sábados, às 21 horas; do-mingos, 17 horas. duração: 120 minutos. Classificação: 14 anos. ingressos: de R$ 60 a R$ 90. tel.: 3662-7233 / 3662-7234.

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Devereaux é um homem poderoso que lida com milhões de dólares todos os dias e controla o destino econômico de nações. Ele sonhava em salvar o mundo, mas não pode salvar a si mesmo. O que poderia derrubá-lo? Sua fome sexual fre-nética e desenfreada. A história é baseada no escândalo sexual envolvendo Domi-nique Strauss-Kahn (DSK), economista e político francês que foi acusado de abuso sexual por uma camareira em um hotel em Nova York. Com Gérard Depardieu, Jacqueline Bisset, Marie Mouté.

BEM-VINDO A NOVA YORK

direção: Abel Ferrara. EuA/França, 2014. título original: Welcome to New York. Gênero: Drama. duração: 125 minutos. Classificação: 18 anos. Em cartaz

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MARCELO SERRADO FAZ STAND UP SOBRE OBSESSÃO PELA INTERNET

onde: Alameda Santos, 2233. Cerqueira César. Quando: até 29 de novembro. Sábados, às 23h59.duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos. ingressos: R$ 80. tel.: 3069-2286.

Todo sábado, às 23h59, no palco do Teatro Renaissance, Marcelo Serrado interpreta seu stand up comedy “É o que temos para hoje”, com direção de leo Fuchs e participação espe-cial de Gigante léo. No espetáculo, o ator fala sobre a atual relação das pessoas com o mundo virtual. Com humor e ironia, ele lembra o grande número de aplicativos que surgem a cada dia e dá exemplo de gente que não consegue fazer nada sem a com-panhia do celular.

tEatro

CERTEZAS QUESTIONADAS EM “NÃO SE BRINCA COM O AMOR”

onde: Rua General Jardim, 182. Consolação (próximo à estação República do Metrô).Quando: até 26 de outubro. Sextas e sábados, às 20h30; domingos, às 18 horas. duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos. ingressos: R$ 40. tel.: 3017-5699.

Apaixonados desde a infância, um casal tem diante de si a certeza da realização desse amor. O que poderia dar errado? É este o ponto de partida do espetáculo “Não se brinca com o amor”, do poeta, novelista e dramaturgo Alfred de Mus-set (1810-1857), em cartaz no Teatro da Aliança Francesa até 26 de outubro. Na história, Camille, recém-saída do convento, sob a influência doutriná-ria das freiras não confia nos homens, enquanto seu noivo, Perdican, seduz a jovem camponesa Rosette. Assim, os ví-cios e a educação desencantada de uma sociedade corrompida põem em xeque um amor tido como certo e garantido.

A peça é dirigida pela francesa Anne Kessler, sociétaire da tradicio-nal companhia Comédie-Française. No elenco estão, Janaína Suaudeau, idealizadora da montagem, Adilson Azevedo, Bruno Stier li, Fábio Espó-sito, Gabriel Miziara, lilian Blanc, Natalia Gonsales e William Amaral.

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Depois de 10 anos de sucesso com “Cada um Com Seus Pobrema”, Mar-celo Médici estreia sua nova comé-dia: “Cada Dois com Seus Pobrema”, acompanhado por Ricardo Rathsam. O espetáculo, em cartaz no Teatro Frei Caneca, tem direção de Paula Cohen e Kleber Montanheiro é o responsável pelos cenários, figurinos e iluminação. Na peça, há novos personagens e al-gumas criações do espetáculo anterior retornam em outro contexto, contan-do histórias diferentes.

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“CADA DOIS COM SEUS POBREMA” TRAZ ANTIGOS PERSONAGENS

onde: Rua Frei Caneca, 569, 7º andar (dentro do shopping Frei Caneca). Quando: até 26/11. Terças e quartas-feiras, às 21 horas. duração: 90 min. Classificação: 12 anos. ingressos: R$ 70. tel.: 3472-2229 / 3472-2230.


Lazer & Cultura

CONFLITOS PAUTAM 31ª BIENALDE SÃO PAULO Religião, sexualidade e feminismo estão entre as abordagens da 31ª Bienal de São Paulo, que começou no dia 6 de setembro e vai até 7 de dezembro, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibira-puera. O título –“Como (...) coisas que não existem” é uma invocação poética das potencialidades da ar te e sua habi-lidade de refletir e influenciar a vida, o poder e a crença.São 81 projetos e mais de 100 par ti-cipantes de 34 países, totalizando cer-ca de 250 trabalhos, entre instalações, fotos, pinturas e filmes. A exposição é dividida em três áreas diferentes: No térreo, acontecem performances, saraus; na rampa, as obras são mostradas em espaço aberto e se relacionam; o segun-do piso é dividido em ambientes áreas de luz e sombra.

onde: Avenida Pedro Álvares Cabral, sem número. Quando: de 6 de setembro a 7 de dezembro. Terças, quintas, sextas, domingos e feriados, das 9 às 19 horas; quar tas e sábados, das 9 às 22 horas. Entrada franca

ExPoSição

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onde: Rua Doutor Vila Nova, 245. Vila Buarque. Quando: até 4 de outubro. Sextas e sábados, às 21 horas; domingos, às 18 horas. duração: 75 minutos. Classificação: 12 anos. ingressos: R$ 30. tel.: 3234-3000.

Com Fúlvio Stefanini, Roney Facchi-ni, Chris Couto e Karin Rodrigues, “Antes de mais nada” é uma reflexão sobre o tempo. Em cartaz no teatro Tuca, o espetáculo de Flavio Cafiero tem direção de Zé Henrique de Pau-la e produção de Germano Soares Baía. Na trama, Fúlvio, que comemora 60 anos de carreira, vive Alfredo, um homem que – afastado há 30 anos do melhor amigo, Bernardo, recebe a notícia que ele acaba de morrer. Em um misto de devaneio e lembranças, Alfredo recebe a visita do próprio amigo. Alternando situações de dra-ma e de comédia, eles desenterram lembranças cheias de humor e me-lancolia. “Antes de Mais nada” é uma história de uma grande amizade que sobrevive ao tempo, à distância e à própria morte.

Com Gabriela Duarte, Nelson Baskerville, Marcos Suchara e lucas lentini, “Através de um Espelho”, em cartaz no Sesc Consolação, é uma adaptação do filme homônimo de ingmar Bergman, de 1961, tido como uma das obras-primas do diretor sue-co. Dirigida por ulysses Cruz, a peça mostra uma família desestruturada que tenta acertar as contas com o retorno da filha Karin de um hospital psiquiátrico. A instabilidade emocio-nal da moça é um dos estopins para que todos revejam suas relações fa-miliares. A história destaca, também, o isolamento e a solidão de David, o pai de Karin, um escritor que tem sua obra criticada injustamente pelo filho imaturo Max e pelo genro Martin, que não têm embasamento para tais censuras. A versão teatral do texto de Bergman é de Jenny Worton.

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FÚLVIO STEFANINI COMEMORA 60 ANOS DE CARREIRA COM PEÇA SOBRE AMIZADE

onde: Rua Monte Alegre, 1024. Perdizes. Quando: até 14/12. Sextas-feiras e sábados, às 21h30; domingo, às 19 horas. duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. ingressos: de R$ 60 a R$ 80. tel.: 3670-8455.

“ATRAVÉS DE UM ESPELHO” TEM GABRIELA DUARTE NO ELENCO




Comportamento


Por Eduardo Shinyashiki

Aperda do emprego, uma doença, o fim inespera-do de um relacionamen-

to, os fracassos e as dificuldades em geral, que enfrentamos no decorrer da vida, podem dese-quilibrar o interior das pessoas e deixá-las inseguras frente às incertezas da realidade.

Mas então, o que faz com que o ser humano consiga confirmar as pala-vras de Nietzsche? O que permite ao ser humano se adaptar e superar as adversida-des? Podemos responder essas perguntas resumindo-as a uma qualidade chamada re-siliência, que é a capacidade de superar com autoconfiança os obstáculos pelo caminho, mantendo a motivação e o foco.

A resiliência é então a capacidade de permanecer motivado e persistir na

busca dos próprios objetivos mesmo diante de problemas, frustrações, even-tos negativos e estressantes. É uma qua-lidade que se modifica no tempo em função da experiência e dos aprendiza-dos da pessoa, podendo ser treinada e potencializada. Para isso, é possível iden-tificar quatro aspectos de atitude que caracterizam as pessoas resilientes:

1. Comprometimento: a pessoa se envolve com as atividades, é proativa e não se assusta com o trabalho. Tem objetivos pelos quais acreditar e lutar. Nos mo-mentos de interferências, recupe-ra o foco rapidamente.

2. autodomínio: o indivíduo tem certeza da própria influência e responsabilidade nos resultados da sua vida. Cria estratégias e ações para atuar na realidade de maneira flexível.

3. Aceitar os desafios: aceitar e abraçar as mudanças, encarando--as como incentivos para crescer. Os desafios são algo que estimula e motiva, e não algo ameaçador.

4. Bom humor: ter consciência das próprias atitudes e manter o bom humor e o otimismo diante da vida reduz o estresse e influencia positivamente no íntimo e no am-biente em que a pessoa vive.

Essas qualidades podem ser cultivadas e encorajadas, pois elas pressupõem pensa-mentos, comportamentos e ações que po-dem ser treinados por qualquer pessoa, uma vez que a essência dos seres humanos é a re-siliência e não a fragilidade. A resiliência é uma qualidade treinada no decorrer da história da evolução humana pela luta e pela sobrevivên-cia a guerras, fome, doenças, desastres natu-rais e outras inúmeras dificuldades.

Ampliando essa visão, o conceito de resiliência não se aplica só ao indivíduo, mas também à coletividade e, assim, po-demos falar de famílias, escolas, empresas e organizações resilientes, nas quais a capa-cidade de se adaptar às mudanças sociais, aprender, reinventar-se e superar os pro-blemas está sempre presente.

Ser resiliente não significa nunca ex-perimentar as dificuldades, o estresse e as tristezas da vida. Ser resiliente é estar aberto às mudanças e admitir que se pode errar, mas também que se pode corrigir a direção e se reinventar quando necessário, criando hábitos mentais úteis para inter-pretar os eventos limitantes, momentâne-os e circunscritos, motivando-se a persistir no caminho sem perder a esperança. *

Eduardo ShinyaShiki é palestrante, consul-tor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de liderança e Preparação de Equipes. É autor de livros, como “Transforme seus Sonhos em Vida”, da Editora Gente, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br.

Segundo o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, “aquilo que não nos mata nos torna mais forte”.


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