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1 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
Exerccios de Histria Crise do Sistema Colonial
TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES.
(Unb) A historiografia que trata da emancipao
poltica do Brasil pe quase sempre em evidncia a
singularidade do nosso movimento com relao
Amrica Espanhola. Enquanto nesta ltima o
processo de ruptura com a metrpole resultou na
constituio de vrias repblicas, no Brasil, a
independncia monrquica garantiu a integridade do
territrio. Entretanto, o processo iniciado em 1808 e
que alcanou o seu ponto mximo em 1822 possui
mltiplos aspectos.
Convm lembrar, Portugal no tinha
condies de fazer frente s tropas francesas.
Exercendo um papel secundrio na Europa, sua
margem de manobra era extremamente limitada. O
tratado de Fontainebleau assinado pela Frana e pela
Espanha j havia decidido a partilha de Portugal e do
seu imprio. A transferncia da Corte para o Brasil
apresentou-se como a nica soluo.
Maria Eurydice de Barros
Ribeiro. "Os Smbolos do Poder".
1. Com referncia singularidade do movimento de
emancipao poltica do Brasil, julgue os itens que se
seguem.
(0) Ao contrrio da Amrica Espanhola, o Brasil teve
um processo de independncia liderado por foras
polticas renovadoras e ansiosas por uma profunda
transformao das estruturas coloniais.
(1) A sociedade poltica colonial que Portugal criou no
Brasil permitiu uma independncia tranqila, sem
movimentos de contestao transio da colnia
condio de pas independente.
(2) A unidade territorial mantida no Brasil durante as
negociaes da independncia foi resultado de vrios
fatores, tais como a presena da Corte portuguesa no
Rio de Janeiro e a manuteno do sistema escravista
do norte ao sul do pas.
(3) A crise do sistema colonial no Brasil tem causas
econmicas e polticas profundas e bastante diversas
daquelas que conduziram a Amrica Espanhola
independncia.
2. Quanto aos mltiplos aspectos do processo de
independncia do Brasil, que se inicia em 1808 e
culmina em 1822, julgue os seguintes itens.
(0) A deciso portuguesa de transferncia da Corte
para o Brasil foi um ato de soberania poltica.
(1) A permanncia de D. Pedro de Alcntara no
Brasil, coroado como imperador, foi a garantia da
continuidade dos interesses de Portugal com relao
ao Brasil.
(2) A Coroa britnica ocupou papel primordial nas
negociaes diplomticas que levaram, de forma
gradativa, entre 1808 e 1822, emancipao poltica
do Brasil.
(3) A partilha do imprio portugus, prevista no
tratado de Fontainebleau, era parte do intento
napolenico de fazer frente aos objetivos polticos e
econmicos da Gr-Bretanha na Europa Continental.
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Ufpe) Na(s) questo(es) a seguir escreva nos
parnteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira
ou (F) se for falsa.
3. Entre as mudanas promovidas pela Coroa
Portuguesa no Brasil, qual(is) a(s) que
contribuiu(ram), a partir de 1808, para o
desenvolvimento da idia de independncia?
( ) A abertura dos portos a todas as naes
amigas.
( ) A criao da Academia Militar e da Academia da
Marinha.
( ) A fundao da Biblioteca Real com livros e
documentos portugueses preservando, dessa forma,
a memria e a cultura portuguesa.
( ) A Imprensa Rgia permitiu o aparecimento de
jornais como GAZETA DO RIO DE JANEIRO e a
IDADE DE OURO DO BRASIL na Bahia, ambos sob
a proteo estatal, difundindo valores do Estado
portugus.
( ) O deslocamento da capital da colnia, que era a
cidade de Salvador, para o Rio de Janeiro favoreceu
grandes negcios com os comerciantes brasileiros do
porto do Rio de Janeiro.
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Ufpe) Na(s) questo(es) a seguir escreva nos
parnteses (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso.
2 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
4. Esta questo diz respeito Revoluo de 1817.
( ) No incio do sculo XIX, a Revoluo de 1817,
em Pernambuco, esteve articulada ideologicamente
com lutas burguesas nos Estados Unidos e na
Europa.
( ) A conspirao dos Suassunas est para a
Revoluo de 1817, assim como o 18 Brumrio est
para a Revoluo Francesa.
( ) A Revoluo Pernambucana de 1817 foi
vitoriosa em vrios estados: na Paraba, no Rio
Grande do Norte, no Cear, na Bahia e no Maranho.
( ) Em Portugal, na cidade do Porto, a influncia da
Revoluo de 1817 foi decisiva para a ecloso da
Revoluo Constitucional.
( ) O perodo que antecedeu 1817 caracterizou-se
por uma fase de recesso que atingiu os preos do
acar e do algodo no mercado internacional.
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Ufba) Na(s) questes adiante escreva, no espao
apropriado, a soma dos itens corretos.
5. TEXTO I: "A presso dos exrcitos de Napoleo e
os interesses ingleses em Portugal e suas colnias
levaram o prncipe regente, D. Joo, a transferir-se
para o Rio de Janeiro (1808) com toda a sua famlia
(inclusive a me, a rainha D. Maria I) e sua Corte (...)
[em] navios portugueses que saram de Lisboa
trazendo a Famlia Real, membros da Corte e
funcionrios (aproximadamente 15.000 pessoas, em
36 embarcaes)."
(DARS, p. 10)
TEXTO II: "Na realidade, 'quase de sbito, e no maior
atropelo, tomaram-se providncias para o embarque
da Corte, quando as notcias da aproximao das
tropas de Junot traziam alarma a toda a populao.
Foi um salve-se quem puder trgico, amargo,
caracterstico do nvel de degradao a que chegara
o Reino de Portugal sob o governo bragantino e de
uma classe feudal inepta e corrupta.' "
(MENDES JR., p. 98)
Analisando os textos anteriores, pode-se concluir:
(01) O texto I sugere que a fuga da Corte Portuguesa
aconteceu de forma organizada, endossando a
verso tradicional de que esse era um antigo plano da
monarquia lusitana.
(02) O texto II trata a questo da fuga da Famlia Real
Portuguesa para o Brasil de forma alegrica, na
medida em que utiliza elementos satricos, ao analisar
um fato histrico.
(04) O texto I enfoca o tema do ponto de vista da
historiografia romntico-oficial, transformando um fato
marcado at por elementos tragicmicos num ato de
racionalidade.
(08) O texto II aborda o fato histrico segundo uma
linha crtico-interpretativa, ressaltando suas mltiplas
implicaes.
(16) Os textos I e II relacionam a fuga da Corte
Portuguesa para o Brasil expanso napolenica,
embora sob perspectivas histricas contrrias.
(32) Os textos I e II apresentam vises contestadas
pela literatura histrica, uma vez que partem de um
enfoque eurocntrico para a anlise de fatos da
histria do Brasil.
Soma ( )
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Puccamp) " 'A 3 de setembro de 1825, partimos do
Rio de Janeiro. Um vento fresco ajudou-nos a vencer,
em 24 horas, a travessia de 70 lguas, at Santos, e
isto significou dupla vantagem, porque a embarcao
conduzia, tambm, 65 negros novos, infeccionados
por sarna da cabea aos ps'. Assim comea o mais
vivo, completo e bem documentado relato da famosa
Expedio de Langsdorff, que na sua derradeira e
longa etapa, entre 1825 e 1829, percorreu o vasto e
ainda bravio interior do Brasil, por via terrestre e
fluvial - do Tiet ao Amazonas. Seu autor um jovem
francs de 21 anos, Hercules Florence, no cargo de
desenhista topogrfico. Encantado com as maravilhas
das terras brasileiras e com seu povo hospitaleiro,
Hercules Florence permaneceu aqui, ao trmino da
expedio, escolhendo a ento Vila de So Carlos,
como Campinas foi conhecida at 1842, para viver o
resto de sua vida. Florence morreu em 27 de maro
de 1879 (...)."
3 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
(Revista: "Scientific American Brasil", n. 7,
So Paulo: Ediouro, 2002. p. 60)
6. Muitos franceses, principalmente professores,
cientistas, arquitetos, escultores e pintores vieram ao
Brasil no sculo XIX a partir da instalao da Corte
portuguesa no Rio de Janeiro. Pode-se explicar a
presena desses franceses no pas com o argumento
de que
a) a maioria deles chegou ao Brasil com o intuito de
colonizar as regies desabitadas do interior do pas,
constituindo ncleos de explorao de produtos
tropicais, que seriam comercializados na Europa.
b) eles tinham como misso convencer o rei D. Joo
VI a romper relaes diplomticas com a Inglaterra,
uma vez que este pas tinha estabelecido o Bloqueio
Continental, impedindo as relaes comerciais entre
Frana e Brasil.
c) grande parte deles desembarcou no Rio de Janeiro
estimulados por D. Joo VI, que tinha como um dos
seus grandes projetos trazer uma misso artstica
francesa, com o objetivo de constituir no Brasil uma
base de desenvolvimento cultural.
d) todos esses franceses chegaram ao Brasil como
refugiados polticos, uma vez que os mesmos
discordavam da poltica cultural do imperador
Napoleo Bonaparte, que perseguia os artistas
contrrios s suas determinaes polticas.
e) parte significativa da populao francesa emigrou
para o Brasil em razo dos intensos combates
ocorridos durante a Comuna de Paris, instalando-se
principalmente nos Estados do Maranho e do Par e
trabalhando na extrao da borracha.
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Fuvest) A(s) questo(es) seguinte(s) (so)
composta(s) por trs proposies I, II e III que podem
ser falsas ou verdadeiras. examine-as identificando
as verdadeiras e as falsas e em seguida marque a
alternativa correta dentre as que se seguem:
a) se todas as proposies forem verdadeiras.
b) se apenas forem verdadeiras as proposies I e II.
c) se apenas forem verdadeiras as proposies I e III.
d) se apenas forem verdadeiras as proposies II e
III.
e) se todas as proposies foram falsas.
7. I. A expresso "homens bons" era usada, no Brasil
Colonial, para designar os jesutas encarregados da
catequese.
II. A explorao das minas brasileiras foi
regulamentada no sculo XVIII pela Metrpole,
atravs de uma rgida poltica fiscal.
III. Os tratados de 1810 consolidaram a
preponderncia inglesa no Brasil.
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Ufba) Na(s) questo(es) a seguir escreva nos
parnteses a soma dos itens corretos.
8. A anlise da ilustrao e os conhecimentos sobre o
Brasil colonial permitem afirmar:
(01) No referido perodo histrico, a populao
colonial gozava dos mesmos direitos de cidadania
concedidos populao metropolitana.
(02) A parte inferior da ilustrao representa o
enraizamento de idias anticoloniais e
antimonopolistas em setores ilustrados e populares
do Brasil colonial.
(04) Os movimentos de Beckman, Maneta e Vila Rica
no podem ser includos na representao, por terem
eles se constitudo episdios que se limitavam a
contestar aspectos especficos da dominao
colonial.
(08) A parte superior da ilustrao significa a
sobrevivncia dos ideais presentes nos movimentos
anticoloniais, abrindo espao para a independncia e
a construo do Estado Nacional.
(16) Os movimentos anticoloniais do sculo XVII,
semelhana dos indicados na figura, buscavam a
consolidao da unidade nacional.
(32) Os movimentos indicados na representao
assemelham-se, no que se refere categoria social
4 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
dos seus componentes, aos fundamentos ideolgicos,
aos planos de ao e divulgao e s propostas
econmicas, polticas e sociais.
Soma ( )
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Puccamp) As ordens j so mandadas,
j se apressam os meirinhos.
Entram por salas e alcovas,
relatam roupas e livros:
(...)
Compndios e dicionrios,
e tratados eruditos
sobre povos, sobre reinos,
sobre invenes e Conclios...
E as sugestes perigosas
da Frana e Estados Unidos,
Mably, Voltaire e outros tantos,
que so todos libertinos...
(Ceclia Meireles, Romance XLVII ou Dos
seqestros. "Romanceiro da Inconfidncia")
9. A respeito da caracterizao dos inconfidentes,
tema presente em todo o Romanceiro, considere o
texto adiante.
A anlise da extrao social dos revolucionrios
indica, claramente, que em Minas a inquietao est
lastreada pela prosperidade (de lavras, terras de
lavoura, de gado e de escravos): a revoluo
intentada por homens de posse.
(Carlos Guilherme Mota. "A idia da
revoluo no Brasil (1789-1801)". So Paulo: Cortez,
1989, p. 115)
A medida da Coroa que incidiu sobre essas posses e
acirrou os desejos de rompimento com a metrpole
foi a
a) resoluo da rainha, D. Maria I, de proibir a
agricultura de subsistncia na regio de Minas
Gerais.
b) ameaa da Derrama, cobrana de 100 arrobas de
ouro anuais a todos os habitantes, de forma
indiscriminada.
c) nomeao de Contratadores, encarregados de
cobrar todos os tributos destinados metrpole.
d) oficializao do Quinto, imposto que incidia sobre a
produo mineradora, da qual 20% destinava-se a
Portugal.
e) instituio da Devassa, apurao dos proprietrios
suspeitos de conspirarem contra a Coroa.
TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES.
(Ufpr) Na(s) questo(es) a seguir, escreva no
espao apropriado a soma dos itens corretos.
10. A partir de meados do sculo XVIII, as relaes
entre a metrpole portuguesa e sua colnia brasileira
sofrem graves e intensas perturbaes, sintomas da
crise do Antigo Sistema Colonial. A esse respeito,
correto afirmar que:
(01) O desenvolvimento da colnia brasileira foi dado,
ao longo do tempo, margem necessria a que
surgissem interesses autnomos, passveis de virem
a se chocar com as normas do antigo sistema
colonial.
(02) Vigorava em todo o Brasil a proibio de se
estabelecerem fbricas ou manufaturas de quase
todos os gneros, a fim de beneficiar a metrpole e
garantir o uso da mo-de-obra disponvel nos
trabalhos de minerao e lavouras.
(04) As propostas polticas formuladas pelos revoltos
da Inconfidncia Mineira (1789) eram fortemente
inspiradas pela doutrina iluminista, ento de grande
prestgio na Europa e nos Estados Unidos.
(08) O movimento liberal no Brasil teve caractersticas
prprias, pois no foi influenciado ideologicamente
por pensadores estrangeiros e no pretendia liquidar
os laos coloniais.
(16) O desenvolvimento acelerado do capitalismo
industrial na Europa era incompatvel com as
barreiras erguidas pelo Antigo Sistema Colonial, tais
como o monoplio metropolitano e a escravido.
Nota-se a uma contradio que acelerou a crise do
domnio portugus sobre o Brasil.
soma = ( )
5 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
11. A presena no Brasil da Corte e do Prncipe
Regente, D. Joo, criou condies concretas para
que a separao do Brasil em relao a Portugal se
tornasse definitiva. A respeito dessa conjuntura,
correto afirmar que:
(01) D. Joo manteve a proibio de se instalarem
indstrias no Brasil.
(02) A abertura dos portos brasileiros liquidou com o
elemento econmico essencial do sistema colonial
ibrico: o monoplio comercial.
(04) A instalao da corte portuguesa no Rio de
Janeiro significou a transferncia das decises
polticas do Nordeste para o Sudeste.
(08) Ao liberalismo comercial, que interessava aos
ingleses e s elites coloniais, corresponderia, no
plano poltico, a instalao de um Estado Nacional na
antiga Colnia.
(16) O Brasil foi elevado categoria de Reino Unido a
Portugal e Algarves.
soma = ( )
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO
(Ufba) Assinale as proposies corretas, some os
nmeros a elas associados e marque no espao
apropriado.
12. Sobre a crise do antigo sistema colonial, sabe-se:
(01) O desenvolvimento do capital industrial e a crise
do Estado absolutista resultaram em contestaes ao
sistema colonial montado segundo os princpios da
poltica mercantilista.
(02) De acordo com as teses livre-cambistas,
defendidas a partir da Revoluo Industrial, o sistema
colonial era espoliativo das metrpoles, sempre
obrigadas a manter despesas com suas colnias e a
comprar produtos inferiores por elas produzidos.
(04) Os princpios do liberalismo econmico foram
veementemente defendidos pela burguesia e pelo
Estado, em Portugal, porque preconizavam os direitos
naturais do homem, a abolio do trabalho escravo e
a soberania das naes.
(08) A Guerra dos Mascates se caracterizou como
um movimento entre colonos e metrpole, enquanto a
Inconfidncia Mineira e a Conjurao dos Alfaiates se
caracterizaram como movimentos anticoloniais.
(16) A mais evidente demonstrao de apoio prestado
pelo Estado e burguesia portugueses ao liberalismo
ocorreu com a "Abertura dos portos do Brasil s
naes amigas", em 1808.
(32) A independncia das colnias inglesas da
Amrica, na segunda metade do sculo XVIII,
influenciou os movimentos emancipacionistas das
colnias luso-espanholas do continente, cujos
revolucionrios solicitaram apoio ao pas recm-
independente.
(64) Os direitos inalienveis do homem defendidos
pelos iluministas s foram respeitados, no Brasil,
durante o lmprio e a Repblica.
Soma ( )
13. (Fuvest) Nos movimentos denominados
INCONFIDENCIA MINEIRA, de 1789,
CONJURAO BAIANA, de 1798, e REVOLUO
PERNAMBUCANA, de 1817, identifique:
a) os setores sociais neles envolvidos.
b) os objetivos polticos que possuam em comum.
14. (Unesp) Leia o texto referente Conjurao
Baiana e responda.
"No eram os norte-americanos que serviam de
exemplo a Joo de Deus e aos seus companheiros.
Eram os "sans culottes". A 12 de agosto de 1798,
apareceram por toda a cidade manifestos
manuscritos. Dirigidos 'ao povo republicano da Bahia'
em nome do 'supremo tribunal da democracia baiana'
apelavam ao extermnio do 'detestvel jugo
metropolitano de Portugal."
(Kenneth Maxwell e Maria Beatriz N. da Silva,
O IMPRIO LUSO- BRASILEIRO - 1750-1822.)
a) Como pode ser caracterizada a Conjurao
Baiana?
b) Indique o nome da outra conjurao do sculo
XVIII, cujos lderes conspiraram em segredo e,
tomando como exemplo os Estados Unidos,
advogaram governo republicano.
6 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
15. (Unesp) Leia o texto e responda.
"Em 1776, a populao de Minas Gerais, excluindo os
ndios, superava as 300 000 almas - o que
representava 20% da populao total da Amrica
portuguesa e o maior aglomerado de toda a colnia.
Mais de 50% da populao era negra... O resto
compunha-se, em porcentagens aproximadamente
iguais, de brancos, mulatos e outros mestios de
combinaes raciais inteiramente americanas. Era
grande a desproporo entre homens e mulheres e,
no interior de vrios grupos raciais, s as mulatas
eram mais que os mulatos."
(Kenneth Maxwell e Maria Beatriz N. da Silva,
O IMPRIO LUSO-BRASILEIRO, 1750-1822.)
a) Explique a concentrao populacional em Minas e
o elevado percentual da populao de origem
africana.
b) Exemplifique o que os autores afirmam ser
"mestios e combinaes raciais inteiramente
americanas".
16. (Fuvest) "Atrs de portas fechadas,
luz de velas acesas,
entre sigilo e espionagem
acontece a Inconfidncia."
(Ceclia
Meireles. ROMANCEIRO DA INCONFIDNCIA)
Explique
a) Por que a Inconfidncia, acima evocada, no
obteve xito?
b) Por que, no obstante seu fracasso, tornou-se o
movimento emancipacionista mais conhecido da
histria brasileira?
17. (Unicamp) A execuo de Tiradentes teve um
sentido bem mais amplo que o de um enforcamento.
Tratava-se de uma punio exemplar: esquartejar,
exibir o corpo nos locais onde os "crimes" foram
praticados, salgar terrenos e demolir casas faziam
parte do esforo de apagar a memria do "criminoso"
e reavivar a memria da punio de seus crimes. Por
estas prticas, afirmava-se o poder do soberano e
incutia-se temor em seus sditos.
(Adaptado da srie REGISTROS, n
15, DPH, 1992)
a) Por que as reivindicaes dos participantes da
Conjurao Mineira foram consideradas "crimes", em
1789?
b) O que quer dizer castigo exemplar?
18. (Unicamp) Celso Furtado, estudando a histria
econmica do Brasil, afirma que esta se divide em
ciclos econmicos desde o perodo colonial.
a) Defina ciclo econmico.
b) Cite dois desses ciclos e situe-os em seus
respectivos perodos histricos.
19. (Unesp) As contradies, amplas e profundas, do
processo histrico das Minas Gerais, acabaram
gerando relaes que podem ser entendidas atravs
dos antagonismos: colonizador/colonizado;
dominador/dominado; confidente/inconfidente;
opresso fiscal/reao libertadora. Nesse contexto, a
Coroa Portuguesa, em seu prprio benefcio,
desenvolveu uma ao "educativa" compreendendo:
a) o estabelecimento de condies adequadas ao
controle democrtico da mquina administrativa.
b) a realizao de programas intensivos de preveno
dos sditos contra os abusos das autoridades.
c) o indulto por dvida fiscal e o estmulo traio e
delao entre os sditos.
d) o arquivamento do inqurito e queima dos autos
contra os inconfidentes.
e) a promulgao de um novo regime fiscal que
acabava com a prtica da sonegao.
7 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
20. (Unesp) "O poderoso e magnfico povo baiense
republicano (...), considerando os repetidos latrocnios
que se faz com os ttulos e imposturas, tributos e
direitos que so cobrados por ordem da Rainha de
Lisboa e, no que respeita inutilidade da escravido
do mesmo povo, to sagrado e digno de ser livre,
com respeito liberdade e igualdade, ordena, manda
e quer que, futuramente, seja feita nesta cidade e seu
termo a sua revoluo exterminando para sempre o
pssimo jugo reinvel na Europa,...".
(Manifesto de 12 de agosto de 1798, onde os
envolvidos na Conjurao Baiana ou Revoluo dos
Alfaiates expunham suas posies).
Apoiando-se no texto acima, identifique as idias
inspiradoras da conjura e caracterize o tipo de
insatisfao social que ela expressava contra o
sistema colonial vigente.
21. (Fuvest) O iderio da Revoluo Francesa, que
entre outras coisas defendia o governo
representativo, a liberdade de expresso, a liberdade
de produo e de comrcio, influenciou no Brasil a
Inconfidncia Mineira e a Conjurao Baiana, porque:
a) cedia s presses de intelectuais estrangeiros que
queriam divulgar suas obras no Brasil.
b) servia aos interesses de comerciantes holandeses
aqui estabelecidos que desejavam influir no governo
colonial.
c) satisfazia aos brasileiros e aos portugueses, que
desta forma conseguiram conciliar suas diferenas
econmicas e polticas.
d) apesar de expressar as aspiraes de uma minoria
da sociedade francesa, aqui foi adaptado pelos
positivistas aos objetivos dos militares.
e) foi adotado por proprietrios, comerciantes,
profissionais liberais, padres, pequenos lavradores,
libertos e escravos, como justificativa para sua
oposio ao absolutismo e ao sistema colonial.
22. (Fuvest) Quais foram as condies desfavorveis
ao Brasil impostas pela Inglaterra nos Tratados de
1810?
23. (Mackenzie) H duzentos anos, em 1798, um
movimento pela Independncia do Brasil inspirou-se
nos ideais revolucionrios franceses, defendendo a
igualdade social, o trabalho livre e o fim das
distines de raa e cor. Teve carter popular,
influncia manica e forte contedo social.
Identifique-o nas alternativas abaixo.
a) Inconfidncia Mineira
b) Conspirao dos Suassunas
c) Revoluo Pernambucana
d) Inconfidncia Baiana
e) Conjura Literria
24. (Ufu) "(...) sendo-me presente o grande nmero
de Fbricas, e Manufacturas, que de alguns annos a
esta parte se tem differentes Capitanias do Brasil,
com grave prejuzo da Cultura, e da Lavoura, e da
explorao das Terras Mineraes daquelle vasto
Continente...
E consistindo a verdadeira, e slida riqueza nos
Frutos, e Produces da terra, as quaes smente se
conseguem por meio de Colonos, e Cultivadores, e
no de Artistas, e Fabricantes: e sendo alm disto as
Produes do Brasil as que fazem todo o fundo, e
base no s das Permutaes Mercantis, mas na
Navegao, e do Comrcio entre os Meus Leaes
Vassallos Habitantes destes Reinos, e daqueles
Domnios (...) Hei por bem Ordenar, que todas as
Fbricas, Manufacturas, ou Teares de Gales, de
Tecidos, ou de Bordados de Ouro e Prata ...
exceptuando to somente aquelles dos ditos Teares,
e Manufacturas, em que se tcem, ou manufacturo
Fazendas grossas de Algodo, que servem para o
uso, e vestuario dos Negros, para enfardar, e
empacotar Fazendas... todas as mais sejo extinctas,
e abolidas em qualquer parte onde se acharem nos
Meus Dominios do Brasil..."
(Alvar de 5 de janeiro de 1785,
assinado por D. Maria I, Rainha de Portugal. IN:
KOSHIBA, L.; PEREIRA, D. M. F. "Histria do Brasil"
So Paulo: Atual, 1996. p.69-70.)
a) Explique o contexto histrico em que foi publicado
este documento e a que ele se refere.
b) Transcreva e explique o trecho do documento que
explicita o papel atribudo colnia por Portugal.
8 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r
25. (Unesp) A respeito da independncia do Brasil,
pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na
Confederao do Equador.
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a
partir de amplo movimento popular.
c) props, a partir das idias liberais das elites
polticas, a extino do trfico de escravos,
contrariando os interesses da Inglaterra.
d) provocou, a partir da Constituio de 1824,
profundas transformaes na estruturas econmicas
e sociais do Pas.
e) implicou na adoo da forma monrquica de
governo e preservou os interesses bsicos dos
proprietrios de terras e de escravos.
26. (Fuvest) Procure interpretar a "charge" de Miguel
Paiva, analisando sua verso da Independncia do
Brasil.
27. (Ufrs) Sobre o processo de emancipao poltica
do Brasil em 1822, considere as afirmativas a seguir.
I - Para a aristocracia brasileira era fundamental que
o governo do Brasil emancipado mantivesse o
escravismo e as relaes com a Inglaterra.
II - Pedro I negou publicamente sua disposio de
indenizar Portugal pela separao, mas assinou o
compromisso que estabelecia o Tratado de Paz e
Aliana.
III - O Tratado de Paz com Portugal manteve a
Provncia Cisplatina sob controle portugus.
Quais esto corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
28. (Fuvest) Podemos afirmar que tanto na Revoluo
Pernambucana de 1817, quanto na Confederao do
Equador de 1824,
a) o descontentamento com as barreiras econmicas
vigentes foi decisivo para a ecloso dos movimentos.
b) os proprietrios rurais e os comerciantes
monopolistas estavam entre as principais lideranas
dos movimentos.
c) a proposta de uma repblica era acompanhada de
um forte sentimento antilusitano.
d) a abolio imediata da escravido constitua-se
numa de suas principais bandeiras.
e) a luta armada ficou restrita ao espao urbano de
Recife, no se espalhando pelo interior.
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29. (Ufrs) Durante a primeira metade do sculo XIX,
Pernambuco foi palco de diversos movimentos sociais
contra o poder do Imprio luso ou brasileiro. A
respeito das motivaes destas revoltas, analise as
seguintes afirmativas.
I - A Revoluo de 1817, ocorrida durante o perodo
joanino, foi uma reao contra a opresso econmica
da Corte portuguesa "transferida" ao Brasil sobre as
provncias nordestinas.
II - A Confederao do Equador foi decorrente dos
desmandos autoritrios de Pedro I, que dissolveu a
Assemblia Constituinte no Rio de Janeiro,
outorgando a Constituio de 1824, e interveio nas
provncias nordestinas.
III - A Revoluo Praieira representou o pice do
liberalismo radical em Pernambuco, combatendo as
elites agrrias, os comerciante estrangeiros e os
representantes da monarquia.
Quais esto corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
30. (Fuvest) Na segunda metade do sculo XIX, o
Brasil passou por um processo de modernizao,
expresso por construes de ferrovias e avanos em
outros setores da comunicao. Contudo, essa
modernizao no atingiu igualmente todo o territrio.
a) quais as reas abrangidas por essas inovaes
tecnolgicas?
b) explique um dos motivos da desigualdade regional
no processo de modernizao.
31. (Fuvest) "Quem furta pouco ladro
Quem furta muito baro
Quem mais furta e esconde
Passa de baro a visconde"
(Versos annimos divulgados
no Rio de Janeiro depois da instalao da Corte
Portuguesa no Brasil, em 1808)
Considerando as crticas neles contidas:
a) explique as transformaes polticas e
administrativas trazidas pela Corte portuguesa.
b) possvel estabelecer um paralelo com a atual
situao do Brasil? Comente.
32. (Fuvest) "As ruas esto, em geral, repletas de
mercadorias inglesas. A cada porta as palavras
SUPERFINO DE LONDRES saltam aos olhos:
algodo estampado, panos largos, loua de barro,
mas, acima de tudo, ferragens de Birmigham, podem
ser obtidas nas lojas do Brasil a um preo um pouco
mais alto do que em nossa terra."
Esta descrio das lojas do Rio de Janeiro foi feita
por Mary Graham, uma inglesa que veio ao Brasil em
1821.
a) Como se explica a grande quantidade de produtos
ingleses venda no Brasil desde 1808, e sobretudo
depois de 1810?
b) Quais os privilgios que os produtos ingleses
tinham nas alfndegas brasileiras?
33. (Unicamp) "A Independncia do Brasil,
proclamada por Pedro I, foi, para Portugal, um fato
gravssimo porque destrua os alicerces da economia
nacional. Ou voltava o Brasil a ser colnia,
alimentando a metrpole com suas riquezas, ou tinha-
se de organizar a metrpole para a sua auto-
suficincia."
O texto acima, do historiador portugus Antonio
Srgio, trata do aspecto econmico da independncia
brasileira, que representou, para a metrpole, o fim
definitivo do Pacto Colonial.
a) Quais eram as bases do Pacto Colonial?
b) Por que, segundo o texto citado, a Independncia
do Brasil foi um "fato gravssimo" para a economia
portuguesa?
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34. (Fuvest) A Inconfidncia Mineira foi um episdio
marcado:
a) pela influncia dos acontecimentos de julho de
1789, a tomada da Bastilha.
b) pela atitude anti-escravista, consensual entre seus
participantes.
c) pelo intuito de acabar com o predomnio da
Companhia de Comrcio do Brasil.
d) pela insatisfao ante a cobrana do imposto sobre
bateias.
e) pelas idias ilustradas e pela Independncia dos
Estados Unidos.
35. (Fatec) A abertura dos portos, realizada por D.
Joo (1808), teve amplas repercusses, pois na
prtica significou:
a) o aumento sensvel das exportaes sobre as
importaes, com a restaurao da balana de
pagamentos.
b) o estabelecimento de maiores laos comerciais
com Lisboa, conforme o plano de Manuel Nunes
Viana, paulista de grande prestgio.
c) manuteno da poltica econmica mercantilista,
segundo defendia Jos da Silva Lisboa.
d) o rompimento do pacto colonial, iniciando um novo
processo que culminou com a Independncia.
e) a intensificao do processo da independncia
econmica do Brasil, em face da liberdade industrial.
36. (Puccamp) A franquia dos portos teve um alcance
histrico profundo, pois deu incio a um duplo
processo o:
a) do desenvolvimento do primeiro surto
manufatureiro no Brasil e o crescimento do transporte
ferrovirio.
b) do arrefecimento dos ideais absolutistas no Brasil e
a disseminao de movimentos nativistas.
c) da emancipao poltica do Brasil e o seu ingresso
na rbita da influncia britnica.
d) da persistncia do pacto colonial no Brasil e o seu
ingresso no capitalismo monopolista.
e) do fechamento das fronteiras do Brasil aos
estrangeiros e a abertura para as correntes
ideolgicas revolucionrias europias.
37. (Cesgranrio) A transferncia do governo
portugus para o Brasil, em 1808, teve ligao
estreita com o processo de emancipao poltica da
colnia porque:
a) introduziu as idias liberais na colnia,
incentivando vrias rebelies.
b) reforou os laos de dependncia e monoplio do
Sistema Colonial, aumentando a insatisfao dos
colonos.
c) incentivou as atividades mercantis, contrariando os
interesses da grande lavoura.
d) instalou no Brasil a estrutura do Estado portugus,
reforando a unidade e a autonomia da colnia.
e) favoreceu os comerciantes portugueses,
prejudicando os brasileiros e os ingleses ligados ao
comrcio de importao.
38. (Unirio) A transferncia da Corte portuguesa para
o Brasil, em 1808, alterou as relaes econmicas da
colnia com a economia mundial porque:
a) reforou o monoplio portugus sobre a economia
colonial.
b) ps fim hegemonia inglesa no comrcio com o
Brasil.
c) provocou uma alta nos preos dos produtos
coloniais, em decorrncia do livre-comrcio.
d) rompeu o "pacto colonial", com a Abertura dos
Portos.
e) desencadeou a poltica fomentista de novas
culturas.
39. (Faap) "Em 1534, a capitania doada a Duarte
Coelho, que funda, em 1537, a vila de Igarassu, ponto
de partida de expedies para o interior. Inicia-se o
cultivo de cana-de-acar e algodo e a riqueza da
regio atrai piratas europeus. De 1630 a 1654, vivem
sob dominao holandesa. Durante o governo
holands de Maurcio de Nassau registram-se
grandes mudanas sociais, econmicas e culturais e
a regio prospera. Em 1811, vive uma srie de
revoltas separatistas e republicanas."
a) Pernambuco
b) Piau
c) Rio de Janeiro
d) Rio Grande do Sul
e) Rondnia
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40. (Faap) "Em 1534, a regio est dividida entre
duas capitanias: So Vicente, ao sul, e So Tom, ao
norte. Em 1555, os franceses ocupam a rea e s em
1567 so expulsos definitivamente. A mudana da
famlia real para o Brasil, em 1808, d extraordinrio
impulso regio."
a) Rio de Janeiro
b) Rondnia
c) Piau
d) Pernambuco
e) Rio Grande do Sul
41. (Fatec) O povo brasileiro, s vsperas da
Revoluo Pernambucana de 1817, percebia a
roubalheira de camarilha de corruptos insaciveis e
cantava quadras de protestos como:
"Quem furta pouco ladro
Quem furta muito baro
Quem mais furta e esconde
Passa de baro a visconde".
I. No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma
grande seca que afetou a agricultura de subsistncia
e provocou a queda da produo de algodo e
acar.
II. O prejuzo dos grandes proprietrios ligados
exportao foi imenso. Mas, os mais prejudicados
foram as massas trabalhadoras.
III. O aumento de impostos e a criao de novos
impostos para sustento da Corte sediada no Rio de
Janeiro contriburam para tornar ainda pior a
qualidade de vida da populao, medida que o
preo dos gneros de primeira necessidade tornou-se
proibitivo aos pobres.
A respeito das asseres I, II e III sobre a Revoluo
Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que:
a) apenas a I est correta.
b) apenas a I e a II esto corretas.
c) apenas a I e a III esto corretas.
d) todas esto corretas.
e) todas so incorretas.
42. (Fei) O ato de D. Joo VI, proclamando a abertura
dos portos do Brasil, na verdade garantia direitos
preferenciais ao comrcio ingls, que:
a) na poca dependia economicamente de Portugal;
b) estava prejudicado pelo bloqueio imposto por
Napoleo Bonaparte;
c) assegurava o desenvolvimento econmico da
colnia;
d) pretendia favorecer os franceses, aliados
tradicionais da Inglaterra;
e) era carente de produtos industriais e bom
fornecedor de matrias primas.
43. (Fgv) A abertura dos portos, em 1808, que
favoreceu os proprietrios rurais produtores de bens
destinados exportao,
a) revogou os decretos que proibiam a instalao de
manufaturas na Colnia.
b) limitou o trfico negreiro aos portos de Belm e
So Lus, favorecendo a cultura do algodo.
c) produziu como efeito imediato uma acelerao do
processo de industrializao, atendendo aos
reclamos dos ingleses.
d) ampliou o controle econmico metropolitano sobre
a Colnia atravs da criao do "exclusivo comercial"
e) contrariou os interesses dos comerciantes e
provocou grandes protestos no Rio de Janeiro e em
Lisboa.
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44. (Fgv) O movimento poltico organizado na Bahia
em 1789 inclua em seu bojo e na sua liderana
mulatos e negros livres ou libertos, ligados s
profisses urbanas, como artesos ou soldados, bem
como alguns escravos.
"Os conspiradores defendiam a proclamao
da Repblica, o fim da escravido, o livre comrcio
especialmente com a Frana, o aumento do salrio
dos militares, a punio de padres contrrios
liberdade. O movimento no chegou a se concretizar,
a no ser pelo lanamento de alguns panfletos e
vrias articulaes. Aps uma tentativa de se obter o
apoio do governador da Bahia, comearam as prises
e delaes. Quatro dos principais acusados foram
enforcados e esquartejados. Outros receberam penas
de priso ou banimento."
O texto anterior refere-se :
a) Conjurao dos Alfaiates.
b) Balaiada.
c) Revoluo Praieira.
d) Sabinada.
e) Inconfidncia Mineira.
45. (Ufpe) As "revolues libertrias" de Pernambuco,
no sculo XIX, tinham um carter separatista. A
Revoluo de 1817, entretanto, destacou-se por
receber apoio de muitos padres catlicos e da
maonaria.
Sobre esta Revoluo, podemos afirmar que:
a) o governo revolucionrio recebeu uma grande
influncia do Sindrio, importante sociedade secreta
de Portugal;
b) o principal objetivo do movimento era liquidar o
comrcio a retalho dominado pelos portugueses;
c) o seu lder maior - Frei Caneca - desejava a
separao do Imprio e a formao de uma
confederao;
d) o movimento revolucionrio foi essencialmente
militar, porque no havia uma classe burguesa local;
e) o governo provisrio era representado pelos
proprietrios rurais, pelo comrcio, clero, magistratura
e foras armadas.
46. (Ufpe) A Independncia do Brasil despertou
interesses conflitantes tanto na rea econmica
quanto na rea poltica. Qual das alternativas
apresenta esses conflitos?
a) Os interesses econmicos dos comerciantes
portugueses se chocaram com o "liberalismo
econmico" praticado pelos brasileiros e subordinado
hegemonia da Inglaterra.
b) A possibilidade de uma sociedade baseada na
igualdade e na liberdade levou a jovem nao a abolir
a escravido.
c) As colnias espanholas tornaram-se
independentes dentro do mesmo modelo brasileiro:
monarquia absolutista.
d) A Guerra da Independncia dividiu as provncias
brasileiras entre o "partido portugus" e o "partido
brasileiro", levando as Provncias do Gro-Par,
Maranho, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por
unanimidade, a Independncia.
e) Os republicanos, os monarquistas
constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a
lado pela Independncia, no deixando que as suas
diferenas dificultassem o processo revolucionrio.
47. (Puccamp) A independncia poltica do Brasil, que
a superao do Antigo Sistema Colonial, tambm
a passagem a uma nova estrutura de dependncia,
inscrita na rbita do
a) exclusivismo metropolitano.
b) neocolonialismo asitico.
c) absolutismo monrquico.
d) capitalismo industrial.
e) despotismo esclarecido.
48. (Uel) Dentre as rebelies coloniais, a que marcou
o incio do processo de emancipao poltica no
Brasil, por questionar a dominao metropolitana na
colnia, foi a
a) Revolta de Beckman.
b) Guerra dos Mascates.
c) Guerra dos Emboabas.
d) Inconfidncia Mineira.
e) Confederao do Equador.
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49. (Ufmg) Todas as alternativas apresentam
afirmaes corretas sobre a Independncia do Brasil,
EXCETO:
a) A crena no liberalismo de D. Pedro I e a
expectativa positiva quanto a uma constituio
brasileira estavam presentes em 1822.
b) A declarao de independncia estava diretamente
relacionada s determinaes das Cortes de Lisboa
enviadas a D. Pedro.
c) A ideologia monrquica enraizada fez com que o
povo e os polticos apoiassem o prncipe.
d) A idia do federalismo era mais importante para os
radicais do que a defesa da Repblica.
e) A participao popular determinou os rumos da
constituio do novo Estado Nacional.
50. (Unicamp) "O conceito de independncia surge
mais ntido nas Minas Gerais: a situao colonial
pesa para esses homens proprietrios; o problema
mais colonial que social. J na Bahia de 1798, a
inquietao orientada por elementos da baixa
esfera e a revoluo pensada contra a opulncia; o
problema mais social que colonial."
(Adaptado de Carlos Guilherme Motta. IDIA DE
REVOLUO NO BRASIL. S.P., Cortez, 1989, p.
115)
Comparando os movimentos da Inconfidncia Mineira
e da Conjurao Baiana, responda:
a) O que aqueles dois movimentos tinham em
comum?
b) Em quais aspectos se diferenciavam?
51. (Mackenzie) A transferncia da Corte Portuguesa
para o Brasil resultou em inmeras mudanas para a
vida da colnia, EXCETO:
a) a extino do monoplio, atravs do decreto da
Abertura de Portos, em 1808.
b) o Alvar de Liberdade Industrial anulado em
grande parte pela concorrncia inglesa.
c) as iniciativas que favoreceram a vida cultural da
colnia, como o ensino superior, a imprensa rgia e a
Misso Francesa.
d) a tentativa do governo de conciliar os interesses
dos grandes proprietrios rurais brasileiros e
comerciantes reinis.
e) os Tratados de 1810, assinados com a Inglaterra,
que aboliram vantagens e privilgios, bem como a
preponderncia comercial deste pas entre ns.
52. (Mackenzie) No final do sculo XVIII, as restries
econmicas de Portugal ao Brasil chegaram ao
mximo; o ouro declinava e as idias liberais
difundiam-se pelo pas. Tais fatos provocaram um
movimento pela independncia, acentuadamente
popular, com fortes preocupaes sociais, conhecido
por:
a) Inconfidncia Mineira.
b) Guerra dos Mascates.
c) Revolta de Felipe dos Santos.
d) Conjura Literria.
e) Inconfidncia Baiana.
53. (Ufc) "(...) mais do que nunca a cidade mostrava-
se o ponto de encontro de burocratas e militares, de
negociantes e capitalistas, de nobres e delegaes
diplomticas; a todos eles se agregariam os
plantadores de Saquarema".
(Ilmar R. Mattos. O TEMPO DE SAQUAREMA. So
Paulo. Hucitec-INL, 1987, p.51. apud Mrio Schmidt.
NOVA HISTRIA CRTICA DO BRASIL. 7 ed. So
Paulo. Editora Nova Gerao. 1996, p.85.)
O texto acima descreve a cidade do Rio de Janeiro
aps a chegada das Cortes Portuguesas ao Brasil.
Sobre isto:
a) Explique o motivo da transferncia da famlia real
portuguesa para o Brasil.
b) D dois (02) exemplos de mudanas poltico-
administrativas no Rio de Janeiro com a chegada das
Cortes.
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54. (Uece) Sobre as influncias filosficas e
ideolgicas da Inconfidncia Mineira (1789), correto
afirmar que:
a) os ideais napolenicos de ampla extenso da
educao bsica foram a principal meta de governo
dos insurretos
b) o Congresso de Viena foi a principal fonte de
inspirao para os inconfidentes brasileiros, que viam
os governos da Europa central como as formas mais
desenvolvidas de organizao poltica
c) as campanhas de libertao das colnias latino-
americanas e o nacionalismo foram as principais
matrizes ideolgicas da Inconfidncia
d) a independncia dos EUA e o pensamento liberal e
anti-absolutista muito influenciaram os ideais dos
inconfidentes brasileiros
55. (Uece) Com a vinda da famlia Real portuguesa
para o Brasil (1808), muitas mudanas se verificaram
na estrutura da capital, Rio de Janeiro. Sobre estes
melhoramentos, pode-se afirmar corretamente que:
a) alm da Abertura dos Portos e do incentivo s
atividades industriais, muitos equipamentos urbanos
foram criados, como o Jardim Botnico e o Banco do
Brasil
b) a vida na cidade mudou completamente, com sua
total remodelao baseada nos moldes da
reconstruo de Lisboa aps o terremoto de 1777,
destacando-se o sistema de esgotos
c) os melhoramentos se limitaram s reformas nas
casas que iriam abrigar os membros da Corte, nada
alterando na vida de uma cidade colonial
d) a situao sanitria na cidade melhorou bastante, o
que ocasionou o fim das epidemias que
periodicamente aconteciam
56. (Mackenzie) "O certo que, se os marcos
cronolgicos com que os historiadores assinalam a
evoluo social e poltica dos povos, no se
estribassem unicamente nos caracteres externos e
formais dos fatos, mas refletissem a sua significao
ntima, a independncia brasileira seria antedatada de
14 anos..."
(Caio Prado Jnior -
"Evoluo Poltica do Brasil")
O fato histrico mencionado no texto e que
praticamente anulou nossa situao colonial foi:
a) Criao do Ensino Superior.
b) Alvar de Liberdade Industrial.
c) Tratados de 1810 com a Inglaterra.
d) Abertura dos Portos.
e) Elevao do Brasil a Reino Unido.
57. (Fuvest) As rebelies coloniais do sculo XVIII
expressam as contradies do Antigo Sistema
Colonial. Dentre elas, a Inconfidncia Mineira.
Explique o que era questionado por esse movimento.
Qual a sua importncia poltica?
58. (Fuvest) No processo de emancipao poltica
ocorrido na Amrica no sculo XIX, a Independncia
do Brasil apresenta caractersticas que a tornam
singular. Explique em que consistiu essa
singularidade.
59. (Fuvest) A Revoluo Pernambucana de 1817
eclodiu no momento em que se acentuaram as
contradies econmicas, polticas e sociais entre os
grupos da sociedade pernambucana e o governo
portugus. Mencione algumas reivindicaes bsicas
dos revolucionrios.
60. (Fuvest) A Inconfidncia Mineira, no plano das
idias, foi inspirada
a) nas reivindicaes das camadas menos
favorecidas da Colnia.
b) no pensamento liberal dos filsofos da Ilustrao
europia.
c) nos princpios do socialismo utpico de Saint-
Simon.
d) nas idias absolutistas defendidas pelos
pensadores iluministas.
e) nas frmulas polticas desenvolvidas pelos
comerciantes do Rio de Janeiro.
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61. (Puccamp) A transferncia da corte portuguesa
para o Brasil conferiu nossa independncia poltica
uma caracterstica singular, pois favoreceu a
a) ruptura do pacto colonial, sem graves convulses
sociais e, tambm, sem a fragmentao territorial.
b) manuteno do exclusivo colonial e a continuidade
dos investimentos portugueses.
c) coeso partidria sem contestao e a unidade
provincial em torno do novo regime.
d) alterao da estrutura social anterior e, tambm, da
organizao econmica.
e) permanncia dos funcionrios ligados corte e,
tambm, dos burocratas lusos.
62. (Fuvest) Analise a expanso da agricultura
algodoeira no Brasil em fins do sculo XVIII e comeo
do sculo XIX.
63. (Fuvest) "... a carne, o couro, o sebo, a graxa,
alm de pagarem nas Alfndegas do pas o duplo
dzimo de que se propuseram aliviar-nos, exigiam
mais quinze por cento em qualquer dos portos do
Imprio. Imprudentes legisladores nos puseram
desde este momento na linha dos povos estrangeiros,
desnacionalizaram a nossa Provncia e de fato a
separaram da Comunidade Brasileira."
O texto acima refere-se
a) ao problema dos altos impostos que recaam nobre
produtos do Maranho, e que ocasionaram a
Balaiada.
b) aos fatores econmicos que motivaram a
Revoluo Farroupilha iniciada durante o perodo
regencial.
c) s implicaes econmicas do movimento de
independncia da Provncia Cisplatina.
d) s dificuldades econmicas do Nordeste, que
justificaram a ecloso da Confederao do Equador.
e) aos problemas econmicos do Par, que deram
origem Cabanagem.
64. (Uel) "Rebelio que expressou as contradies do
Antigo Sistema Colonial. Teve influncia manica
iluminista, revelou objetivos emancipacionista e
republicano. O movimento se diferenciou dos demais
pelo carter social, a igualdade racial declarada nos
boletins, e pela participao de elementos
provenientes das camadas populares da populao
(soldados, artesos, ourives, alfaiates, domsticas,
negros escravos e forros)".
O texto refere-se
a) Balaiada.
b) Conjurao Baiana.
c) Revolta Farroupilha.
d) Confederao do Equador.
e) Guerra dos Mascates.
65. (Fuvest) A chamada Guerra dos Mascates,
ocorrida em Pernambuco em 1710, deveu-se
a) ao surgimento de um sentimento nativista
brasileiro, em oposio aos colonizadores
portugueses.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda,
menosprezados pelos portugueses.
c) ao choque entre comerciantes portugueses do
Recife e a aristocracia rural de Olinda pelo controle
da mo-de-obra escrava.
d) ao choque entre comerciantes portugueses do
Recife e a aristocracia rural de Olinda cujas relaes
comerciais eram, respectivamente, de credores e
devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos de
comerciantes, que eram chamados depreciativamente
de mascates.
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66. (Cesgranrio) No perodo colonial surgiram vrias
rebelies e movimentos de libertao que
questionaram a dominao portuguesa sobre o Brasil.
A respeito dessas rebelies, podemos afirmar que:
I - Todos os Movimentos de contestao visavam
separao definitiva do Brasil de Portugal.
II - At a 1 metade do sculo XVIII, os movimentos
contestatrios exigiam mudanas, mas no o
rompimento do estatuto colonial.
III - Desde o final do sculo XVIII, os movimentos de
libertao sofreram a influncia do Iluminismo e
defendiam o fim do pacto colonial.
VI - A luta pela abolio da escravatura era uma das
propostas presentes em basicamente todas as
rebelies.
V - Uma das razes de vrios movimentos
contestatrios era o abuso tributrio da Coroa
Portuguesa em relao aos colonos:
Esto corretas as afirmativas:
a) somente I, II e III.
b) somente I, III e V.
c) somente II, III e IV.
d) somente II, III e V.
e) somente III, IV e V.
67. (Mackenzie) Sobre a Guerra dos Mascates,
assinale a alternativa correta:
a) foi um conflito desencadeado pelos irmos Manuel
e Toms Beckman, grandes proprietrios de terras no
Recife.
b) foi uma reao dos jesutas contra a escravizao
indgena no Recife e Olinda, e resultou na expulso
dos padres.
c) ocorreu por causa da Lei das Casas de Fundio e
pela represso desencadeada pelo Conde de
Assumar, fiel ao Rei.
d) a vitria foi conquistada pelos olindenses aps a
sangrenta batalha do Capo da Traio.
e) tratou-se de um conflito entre comerciantes do
Recife, que defendiam a autonomia da vila, e
senhores de engenho de Olinda, contrrios quela
autonomia, acerca do Pelourinho que a simbolizava.
68. (Mackenzie) A transferncia da Corte Portuguesa
para o Brasil beneficiou:
a) Frana e Inglaterra, cujos produtos foram
favorecidos por tarifas protecionistas.
b) Portugal, porque a instalao da administrao
portuguesa na colnia passou a ser mais rgida,
favorecendo suas finanas.
c) o Brasil, pois a presena da Corte Portuguesa
beneficiou a ruptura do Pacto Colonial sem grandes
convulses sociais.
d) a Inglaterra, que passou a comercializar com a
Frana o seu excedente de mercadorias.
e) a Frana, pois a vinda da Famlia Real para o
Brasil consolidou o Bloqueio Continental.
69. (Uece) "Cada hum soldado he cidado mormente
os homens pardos e pretos que vivem escornados, e
abandonados, todos sero iguaes, no haver
diferena, s haver liberdade, igualdade e
fraternidade."
(Manifesto dirigido ao "Poderoso e
Magnfico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit.
por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTRIA DO
BRASIL. DA COLNIA REPBLICA. 13 ed. So
Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Assinale a opo que melhor expressa as diferenas
entre a Conjurao Baiana e a Inconfidncia Mineira:
a) os mineiros eram mais radicais do que os baianos
com relao escravido, pois defendiam no s
liberdade dos negros mas sua participao no
governo
b) enquanto em Minas os revoltosos evitavam tocar
em questes delicadas como a escravido, na Bahia
a influncia da Revoluo Francesa era mais
marcante
c) a revolta na Bahia foi liderada e apoiada por
setores instrudos da populao, o que ditou seu tom
mais moderado, mas em Minas a populao pobre foi
s ruas e expulsou as lideranas conciliadoras
d) a influncia da Independncia dos EUA foi mais
intensa na revolta baiana, enquanto que, em Minas, a
presena dos ideais franceses foi mais forte
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70. (Cesgranrio) Durante as ltimas dcadas do
sculo XVIII, a colnia portuguesa na Amrica foi
palco de movimentos como a Inconfidncia Mineira
(1789), a Conjurao do Rio de Janeiro (1794) e a
Conjurao Baiana (1798). A respeito desses
movimentos pode-se afirmar que:
a) demonstravam a inteno das classes
proprietrias, adeptas das idias liberais de seguirem
o exemplo da Revoluo Americana (1776) e
proclamarem a independncia, construindo uma
sociedade democrtica em que todos os homens
seriam livres e iguais.
b) expressavam a crise do Antigo Sistema Colonial
atravs da tomada de conscincia, por parte de
diferentes setores da sociedade colonial, de que a
explorao exercida pela Metrpole era contrria aos
seus interesses e responsvel pelo empobrecimento
da Colnia.
c) denunciavam a total adeso dos colonos s
presses da burguesia industrial britnica a favor da
independncia e da abolio do trfico negreiro para
se constituir, no Brasil, um mercado de consumo para
os manufaturados.
d) representavam uma forma de resistncia dos
colonos s tentativas de recolonizao empreendidas,
depois da Revoluo do Porto, pelas Cortes de
Lisboa, liberais em Portugal, que queriam reaver o
monoplio do comrcio com o Brasil.
e) tinham cunho separatista e uma ideologia
marcadamente nacionalista, visando libertao da
Colnia da Metrpole e formao de um Imprio no
Brasil atravs da unio das vrias regies at ento
desunidas.
71. (Cesgranrio) A crise do Antigo Sistema Colonial
(final do sculo XVIII) pode ser caracterizada atravs
de um conjunto de fatos abaixo relacionados, com
EXCEO de um. Assinale-o.
a) As presses da Frana industrializada, a cobia
norte-americana sobre os mercados latinos-
americanos e o avano do liberalismo nos pases
ibricos;
b) A Revoluo Industrial Inglesa, a crtica liberal s
prticas mercantilistas e a invaso napolenica na
Pennsula Ibrica;
c) O descontentamento dos colonos com a poltica
econmica e fiscal metropolitana e a difuso da idia
de "revoluo" entre as elites coloniais;
d) As tentativas de redefinir o Sistema, de modo a
atender s crticas dos colonos, mas sem abrir mo
do "exclusivo";
e) As presses inglesas sobre as metrpoles ibricas,
o apoio da Inglaterra aos movimentos coloniais de
rebeldia e os tratados anglo-portugueses de 1810.
72. (Mackenzie) "Atrs de portas fechadas
luz de velas acesas
entre sigilo e espionagem
acontece a Inconfidncia."
(Ceclia Meireles, ROMANCEIRO DA
INCONFIDNCIA)
Sobre a revolta colonial mencionada no trecho
anterior, assinale a alternativa correta.
a) Tinha ampla mobilizao popular e forte contedo
social.
b) Articulada junto elite, com base ideolgica
iluminista, fracassou em parte por seu carter
localizado, restrito ao eixo Rio-Minas Gerais.
c) Tiradentes, transformado em mito durante o
Imprio dos Bragana, foi o verdadeiro chefe da
conspirao.
d) Este foi o nico movimento que passou da fase
conspiratria luta armada.
e) Apesar de fortes medidas de segurana, a
conspirao teve um nico traidor: Joaquim Silvrio
dos Reis.
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73. (Mackenzie) O processo de independncia do
Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve
o governo monrquico como garantia de seus
privilgios.
b) ter uma ideologia democrtica e reformista,
alterando o quadro social imediatamente aps a
independncia.
c) evitar a dependncia dos mercados internacionais,
criando uma economia autnoma.
d) grande participao popular, fundamental na
prolongada guerra contra as tropas metropolitanas.
e) promover um governo descentralizado e liberal
atravs da Constituio de 1824.
74. (Faap) "Em um engenho, sois imitadores de Cristo
crucificado - porque padeceis em um modo muito
semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua
cruz e em toda a sua paixo. A sua cruz foi composta
de dois madeiros e a vossa tem trs. Tambm ali no
faltaram as canas porque duas vezes entraram na
paixo, uma vez servindo para o cetro de escrnio e
outra vez para a esponja em que lhe deram o fel..."
(Padre Antnio Vieira)
O padre jesuta estava pregando contra:
a) o Poder Poltico da Metrpole
b) a Independncia do Brasil
c) a Escravido
d) o Sistema Capitalista
e) os Jesutas do Maranho
75. (Faap) "Em um engenho, sois imitadores de Cristo
crucificado - porque padeceis em um modo muito
semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua
cruz e em toda a sua paixo. A sua cruz foi composta
de dois madeiros e a vossa tem trs. Tambm ali no
faltaram as canas porque duas vezes entraram na
paixo, uma vez servindo para o cetro de escrnio e
outra vez para a esponja em que lhe deram o fel..."
(Padre Antnio Vieira)
Este texto foi pregado no sculo:
a) XVI
b) XVII
c) XVIII
d) XIX
e) XX
76. (Uece) Sobre a assim chamada Guerra dos
Mascates, pode-se afirmar corretamente que:
a) significou a retomada de Recife pelos portugueses,
aps um perodo de dominao holandesa.
b) os produtores de cana-de-acar de Recife,
endividados, revoltaram-se contra os comerciantes de
Olinda.
c) resultou de conflitos entre comerciantes de Recife
e senhores de engenho de Olinda a respeito do
controle poltico-administrativo da regio.
d) foi uma tpica revolta anti-colonialista, pois os
"mascates" eram os comerciantes portugueses que
dominavam a economia local, com o apoio dos
senhores de engenho.
77. (Uece) A respeito da Revoluo de 1817, que
empolgou vrios estados do nordeste do Brasil,
podemos afirmar corretamente que:
a) criticava a poltica absolutista de D. Joo VI e
cogitava a Repblica como forma de governo, mas
no conseguiu estabelecer um consenso sobre a
abolio da escravido.
b) pregava uma mudana total na situao do Brasil,
com a instalao de uma Repblica federativa, o fim
da escravido e a diviso das terras entre os colonos.
c) no pretendia a independncia de Portugal, mas
apenas uma maior representao dos brasileiros nas
Cortes portuguesas.
d) apesar do radicalismo dos lderes revoltosos, o
movimento no chegou a incorporar as classes
mdias e os intelectuais.
78. (Fei) Foi conseqncia da crise da minerao em
Minas Gerais no fim do sculo XVIII:
a) uma maior interveno metropolitana nos assuntos
coloniais e o conseqente aumento da extrao
aurfera.
b) o aumento da populao na regio das Minas
Gerais.
c) a maior tomada de conscincia por parte dos
colonos da explorao metropolitana, materializada
na Inconfidncia Mineira.
d) o deslocamento do interesse metropolitano para
suas colnias asiticas.
e) o fim da explorao portuguesa e o conseqente
enriquecimento dos donos de minas coloniais.
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79. (Cesgranrio) A transferncia da corte portuguesa
para o Brasil, em 1808, acelerou transformaes que
favoreceram o processo de independncia. Entre
essas transformaes, podemos citar corretamente
a(s):
a) ampliao do territrio com a incorporao
definitiva de Caiena e da Cisplatina.
b) implantao, na colnia, de vrios rgos estatais
e de melhoramentos, como estradas.
c) reduo da carga tributria sobre a colnia,
favorecendo-lhe a expanso econmica.
d) poltica das Cortes portuguesas de apoio
autonomia colonial.
e) restries comerciais implantadas por interesse
dos comerciantes portugueses.
80. (Mackenzie) Sobre a Carta Rgia de Abertura de
Portos s naes amigas de 1808, podemos afirmar
que:
a) resultou da presso inglesa associada
aristocracia rural brasileira, pois a ambas interessava
o fim do pacto colonial e a extino dos privilgios da
metrpole.
b) gerou a independncia econmica da colnia e
fortaleceu sua industrializao, sem concorrncia
externa.
c) no alterou significativamente a relao metrpole-
colnia, j que Portugal atravessava excelente fase
econmica.
d) o progresso brasileiro no incitou o sentimento de
oposio da metrpole, que apoiava as mudanas da
poltica joanina na rea colonial.
e) no teve relao com presses inglesas, sendo o
resultado das tendncias liberais da poltica colonial
portuguesa.
81. (Unirio) Assinale a opo cujo contedo est
ligado concretizao da emancipao poltica do
Brasil, em 1822:
a) Reforo da poltica de monoplios adotada pelo
governo de D. Joo no Brasil.
b) Apoio do rei aos setores liberais da colnia, como
no caso da Revoluo Pernambucana.
c) Poltica recolonizadora do Brasil adotada pelas
cortes portuguesas.
d) Desdobramento da Revoluo Liberal do Porto na
colnia.
e) Reao das elites coloniais permanncia do
Prncipe Herdeiro de Portugal na colnia.
82. (Cesgranrio) As transformaes ocorridas no
Brasil aps a transferncia da Corte Portuguesa, em
1808, inauguraram novas relaes da ento colnia
com o mercado internacional, como conseqncia
da(s):
a) liberao da instalao de manufaturas na colnia,
favorecendo seu desenvolvimento industrial.
b) introduo de novos produtos agrcolas como o
caf, direcionando a economia da colnia para a
exportao de produtos primrios.
c) reafirmao dos monoplios exercidos pelos
comerciantes portugueses, que controlavam o
comrcio exterior da colnia.
d) Abertura dos Portos e da assinatura de Tratados
de comrcio com a Inglaterra, rompendo o Pacto
Colonial.
e) iniciativas do governo para incentivar o
desenvolvimento econmico como a Fbrica de Ferro
e a criao da Junta de Comrcio.
83. (Puccamp) O processo de independncia poltica
do Brasil atrelou-se s transformaes do mundo
ocidental no final do sculo XVIII e incio do XIX.
correto afirmar que entre essas transformaes est
a) a estagnao industrial estimulada pelo pacto
colonial, como instrumento de reserva de mercado.
b) a ilustrao que promoveu o reforo da
religiosidade expressa no Barroco.
c) a emancipao poltica das numerosas colnias
latino-americanas apoiadas pelo congresso de Viena.
d) o conjunto das rebelies coloniais que receberam
influncias do pensamento liberal, apesar das
diferenas entre as reas coloniais e a Europa.
e) a atuao dos movimentos autctones das elites
coloniais, no se subordinando ao processo geral da
crise do Antigo Regime.
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84. (Unb) No tocante s transformaes verificadas
no Brasil durante a crise do sistema colonial, julgue
os itens seguintes.
(1) As crticas ao absolutismo feitas na Europa
assumiram, no Brasil, o sentido de crticas ao sistema
colonial.
(2) Em princpio, a Coroa funcionava como mediadora
dos conflitos entre seus sditos, como no caso das
divergncias entre os produtores no Brasil e os
comerciantes de Portugal.
(3) Chegando ao Brasil, uma das primeiras medidas
tomadas por D. Joo foi a abertura dos portos
brasileiros ao comrcio direto estrangeiro.
(4) A invaso francesa na Pennsula Ibrica e a
transferncia da corte portuguesa para o Brasil pouco
modificaram as relaes entre metrpole e colnia.
85. (Fatec) "Aps o tratado, pelo regime de virtual
privilgio do comrcio britnico, ficou sendo o
seguinte o estado legal das relaes mercantis no
Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que j
tivessem pego direitos em Portugal, e bem assim os
produtos da maior parte das colnias portuguesas;
sujeitas taxa de 24% 'ad valorem' as mercadorias
estrangeiras diretamente transportadas em navios
estrangeiros; sujeitas taxa de 16% as mercadorias
portuguesas, e tambm as estrangeiras importadas
sob pavilho portugus; sujeitas taxa de 15% as
mercadorias britnicas importadas sob pavilho
britnico, ou portugus."
(Lima, Oliveira - D. JOO VI NO BRASIL.)
O acontecimento histrico abordado no texto est
diretamente relacionado com:
a) a abertura dos portos brasileiros s naes
amigas, em 1808.
b) o repdio manuteno do Pacto Colonial.
c) o Tratado de Comrcio e Navegao de 1810,
celebrado entre Inglaterra e Portugal.
d) o processo de emancipao poltica do Brasil,
iniciado em 1810.
e) a independncia da economia portuguesa em
relao aos interesses capitalistas britnicos.
86. (Uel) A Inconfidncia Mineira foi uma conspirao
que ocorreu em Vila Rica, hoje Ouro Preto, com
carter separatista. Sobre esse movimento correto
afirmar que
a) "foi um mero sintoma da generalizao do
pensamento socialista que vai explodir na gerao
seguinte. Apesar de sua existncia efmera
representou um marco de resistncia colonial contra a
opresso metropolitana..."
b) "inspirada nos ideais revolucionrios franceses,
visava igualdade social, liberdade de comrcio,
trabalho livre e fim das distines de raa e de cor."
c) "o movimento reflete o clima de tenso social e
poltica vivida na regio. Foi nesta regio que se
desenvolveu a maioria das sociedades secretas que
divulgaram os ideais revolucionrios de liberdade."
d) "foi um movimento que abortou antes de se iniciar,
mas que mostrou um sintoma de desagregao do
Imprio portugus na Amrica. Embora no tenha
recebido influncia direta da Revoluo Francesa os
ideais iluministas e liberais estavam presentes no
movimento."
e) "defendendo o federalismo, os insurretos
pretendiam proclamar a independncia e organizar o
governo com base nos princpios de soberania
popular e participao das camadas mais pobres nas
decises polticas."
87. (Mackenzie) "A Independncia brasileira fruto
mais de uma classe do que da nao tomada em seu
conjunto".
(Caio Prado Jr)
Identifique a alternativa que justifica e complementa o
texto.
a) A independncia foi liderada pelas camadas
populares e acompanhada de profundas mudanas
sociais.
b) O movimento da independncia foi uma ao da
elite, preservando seus interesses e privilgios.
c) Os vrios segmentos sociais uniram-se em funo
da longa guerra de independncia.
d) Os setores mdios urbanos comandaram a luta,
fazendo prevalecer o modelo poltico dos radicais
liberais.
e) A aristocracia rural no temia a participao da
massa escrava no processo, extinguindo a escravido
logo aps a independncia.
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88. (Mackenzie) "A coalizo de magnatas
comprometidos com a revoluo mineira no era
monoltica, tendo na multiplicidade de motivaes e
de elementos envolvidos uma debilidade potencial.
Os magnatas esperavam alcanar seus objetivos sob
cobertura de um levante popular".
(Kenneth Maxwell - "A devassa da devassa").
Assinale a interpretao correta sobre o texto
referente Inconfidncia Mineira.
a) A Inconfidncia Mineira era um movimento de elite,
com propostas sociais indefinidas e que pretendia
usar a derrama como pretexto para o levante popular.
b) O movimento mineiro tinha slido apoio popular e
eclodiria com a adeso dos drages: a polcia local.
c) Os envolvidos no tinham motivos pessoais para
aderir revolta, articulada em todo o pas atravs de
seus lderes.
d) A conspirao entrou na fase da luta armada,
sendo derrotada por tropas metropolitanas.
e) A segurana perfeita e o sigilo do movimento
impediram que delatores denunciassem a revolta ao
governo.
89. (Mackenzie) "Verifica-se portanto que o Brasil
necessitava da potncia mais poderosa do momento
para sua afirmao no mundo colonial, tambm a
Inglaterra possua slidas razes para o seu
reconhecimento (...)"
(Carlos Guilherme Mota)
O interesse ingls no reconhecimento de nossa
independncia era determinado:
a) pela garantia da manuteno do trfico escravo,
fato que favorecia a Inglaterra.
b) pela preservao dos interesses portugueses,
representados pelo Reino Unido.
c) pelo controle de nosso mercado, configurado
posteriormente nos Tratados de 1827.
d) pelo apoio brasileiro poltica da Santa Aliana.
e) pelo interesse na assinatura de tratados de
extraterritoriedade, com reciprocidade de direitos para
ingleses e brasileiros.
90. (Fuvest) Durante o perodo em que a Corte esteve
instalada no Rio de Janeiro, a Coroa Portuguesa
concentrou sua poltica externa na regio do Prata,
da resultando:
a) A constituio da Trplice Aliana que levaria
Guerra do Paraguai.
b) a incorporao da Banda Oriental ao Brasil, com o
nome de Provncia Cisplatina.
c) a formao das Provncias Unidas do Rio da Prata,
com destaque para a Argentina.
d) o fortalecimento das tendncias republicanas no
Rio Grande do Sul, dando origem Guerra dos
Farrapos.
e) a coalizo contra Juan Manuel de Rosas que foi
obrigado a abdicar de pretenses sobre Uruguai.
91. (Cesgranrio) O bicentenrio da Conjurao
Baiana (1798) recorda as rebelies que, no final do
sculo XVIII, tinham em comum refletir a crise do
sistema colonial, a qual pode ser retratada pelas
opes seguir, com EXCEO de uma. Assinale-a.
a) Penetrao das idias iluministas e liberais em
parcela da elite colonial.
b) Insatisfao crescente com as tradicionais
restries e o fiscalismo do sistema colonial.
c) Influncia dos movimentos externos como a
Independncia dos Estado Unidos e a Revoluo
Francesa.
d) Politizao das camadas populares, incluindo a
massa escrava, constantemente rebelada, em aliana
com a burocracia colonial.
e) Liderana das elites coloniais na quase totalidade
dos movimentos de rebelio.
92. (Puccamp) A transmigrao da famlia real
portuguesa para o Brasil em 1808, repercutiu de
forma significativa, no que se refere participao do
Brasil no mercado mundial, porque
a) organizou-se uma legislao visando conteno
das importaes de artigos suprfluos que naquela
poca comeavam a abarrotar o porto do Rio de
Janeiro.
b) o Ministrio de D. Joo colocou em execuo um
projeto de cultivo e exportao do algodo visando a
substituir a exportao norte-americana, prejudicada
pela Guerra de Independncia.
c) o trfico de escravos negros para o Brasil foi
extinto em troca do direito dos comerciantes
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portugueses abastecerem, com exclusividade,
algumas das colnias Inglesas, como a Guiana.
d) o corpo diplomtico joanino catalisou rebelies na
Provncia Cisplatina, favorecendo, assim, a
exportao de couro para a Europa.
e) foi promulgada a Abertura dos Portos e realizados
Tratados com a Inglaterra.
93. (Puccamp) A concretizao da independncia
poltica do Brasil, em 1822, est ligada
a) poltica recolonizadora desenvolvida pelas Cortes
portuguesas.
b) reao das elites coloniais permanncia de D.
Pedro no Brasil.
c) ao reforo da poltica de monoplios adotada pelo
Governo de D. Joo no Brasil.
d) ao apoio do rei aos setores liberais da Colnia,
como no caso da Revoluo Pernambucana.
e) repercusso, no Brasil, das revolues
portuguesas, chamadas As Patulias.
94. (Ufrs) Atravs de grossas portas,
sentem-se luzes acesas,
- e h indagaes minuciosas
dentro das casas fronteiras.
'Que esto fazendo, to tarde?
Que escrevem, conversam, pensam?
Mostram livros proibidos?
Lem notcias nas Gazetas?
Tero recebido cartas
de potncias estrangeiras?
(Antigidades de Nimes
em Vila Rica suspensas!
Cavalo de La Fayette
saltando vastas fronteiras
vitrias, festas, flores
das lutas da Independncia!
Liberdade - essa palavra
que o sonho humano alimenta;
que no h ningum que explique,
e ningum que no entenda!)
O trecho anterior, retirado de um poema de Ceclia
Meireles, faz referncia
a) Conjurao Baiana.
b) Revolta dos Mals.
c) Revoluo Praieira.
d) Inconfidncia Mineira.
e) Revoluo Farroupilha.
95. (Ufmg) Assinale a alternativa que apresenta uma
transformao decorrente da vinda da famlia real
para o Brasil.
a) Fechamento cultural, devido s Guerras
Napolenicas, provocado pela dificuldade de
intercmbio com a Frana, pas que era ento bero
da cultura iluminista ocidental.
b) Diminuio da produo de gneros para
abastecimento do mercado interno, devido ao
aumento significativo das exportaes provocado pela
Abertura dos Portos.
c) Mudana nas formas de sociabilidade,
especialmente nos ncleos urbanos da regio centro-
sul, devido aos novos costumes trazidos pela Corte e
imitados pela populao.
d) Formao de novos parceiros comerciais, em
situao de equilbrio, decorrente da aplicao das
novas taxas alfandegrias estabelecidas nos
Tratados de Amizade e Comrcio.
96. (Mackenzie) "A fome j me tem mudo
que muda a boca esfaimada
mas se a frota no traz nada
por que razo leva tudo?"
Os versos crticos de Gregrio de Matos descrevem a
crise na colnia no final do sculo XVII, cujas razes
eram:
a) a tradicional dependncia econmica em relao
Holanda, scia na produo aucareira.
b) a centralizao administrativa e o rgido monoplio
impostos por Portugal, para superar a crise
econmica aps o domnio espanhol.
c) a ascenso do acar brasileiro no mercado
internacional, derrotando o concorrente holands.
d) a extino de Companhias de Comrcio
particulares, devido presso colonial que
desorganizara o comrcio externo.
e) as presses inglesas diante da independncia
econmica e concorrncia de Portugal.
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97. (Mackenzie) H dois sculos atrs, ocorria na
Bahia a Conjura dos Alfaiates, conspirao que faz
parte do quadro das grandes rebelies do final do
sculo XVIII. Assinale a alternativa na qual esto
descritos traos peculiares deste movimento, em
relao aos anteriores.
a) Foi a primeira expresso de um movimento de raiz
popular, que combinava aspiraes de independncia
com reivindicaes sociais.
b) Tinha composio exclusivamente elitista, da a
ausncia de preocupaes sociais.
c) Ideologicamente, vinculava-se exclusivamente ao
Liberalismo, tendo como modelo a independncia dos
E.U.A.
d) O Estado portugus reagiu de forma bastante
tolerante, j que seus lderes eram membros da elite
colonial.
e) A independncia do Haiti nada teve em comum
com as razes deste movimento.
98. (Mackenzie) No plano internacional, colaboraram
para o processo de independncia do Brasil:
a) o desenvolvimento do capitalismo industrial, em
prejuzo do mercantilista, e a poltica napolenica,
resultando na transferncia da Corte Portuguesa para
o Brasil.
b) a ideologia liberal que defendia restries e
monoplios, alm de forte interveno do Estado na
economia.
c) a tradicional dependncia de Portugal em relao
Frana, j que desde o sculo XVII estes pases eram
fortes aliados e parceiros econmicos.
d) a poltica portuguesa liberal que garantia, aps o
retorno da Corte, todas as vantagens concedidas ao
Brasil no perodo Joanino.
e) o exemplo norte-americano e a influncia iluminista
no atingiam nossa realidade, marcada por forte
atraso intelectual.
99. (Unb) A Inconfidncia Mineira no foi um
fato isolado. Ela est integrada ao contexto social,
poltico e econmico do Brasil colonial. Na Capitania
de Minas Gerais, houve muito outros, e tambm
importantes, movimentos rebeldes. Considerando a
Histria do Brasil como um todo, a Inconfidncia
Mineira tambm no foi nica: ela se coloca ao lado
de movimentos como a Conjurao dos Alfaiates
(Bahia, 1798), a Conjurao do Rio de Janeiro (1794)
e a Revoluo Pernambucana de 1817, entre outros
que tambm enfrentaram a dominao colonial.
Carla Anastasia. "Os temas
da liberdade e da Republicana na Inconfidncia
Mineira" (com adaptaes)
Com o auxlio das informaes contidas no texto,
julgue os itens seguintes.
(1) Ao contrrio do movimento de Vila Rica,
fortemente marcado pela participao das elites
locais, a Conjurao Baiana teve um cunho
essencialmente popular.
(2) Todos os movimentos citados no texto inscrevem-
se no quadro geral de crise do antigo sistema
colonial, quadro esse que tambm refletia as
transformaes vividas pela Europa a partir da
Revoluo Industrial e das revolues liberais
burguesas.
(3) A Revoluo Pernambucana de 1817, que eclodiu
durante a permanncia do Estado portugus no
Brasil, traou uma linha libertria que teve
prolongamento na Confederao do Equador, dois
anos aps a Independncia.
(4) A imagem de Tiradentes, cultuada durante o
perodo monrquico, sofreu forte oposio por parte
daqueles que proclamaram a Repblica, pelo que
poderia inspirar contra o novo regime.
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100. (Puccamp) A guerra que Napoleo Bonaparte
movia na Europa contra a Inglaterra, em princpio do
sculo XIX, provocou a vinda da Famlia Real
Portuguesa para o Brasil. Com isso
a) formou-se no Brasil uma elite progressista
agrupada no Partido Brasileiro e dotada de profundos
ideais republicanos.
b) desapareceram os atritos entre Metrpole e
Colnia, pois D. Joo VI adotou a poltica de priorizar
os interesses brasileiros em detrimento dos demais
pases.
c) fez-se necessria a aberturas dos portos do Brasil
s naes amigas, prejudicando os interesses
ingleses e dos proprietrios rurais produtores de bens
para exportao.
d) alterou-se a relao de poder entre a Metrpole e a
Colnia, pois a sede da monarquia portuguesa
instalou-se no Rio de Janeiro.
e) acelerou-se consideravelmente o processo de
emancipao da Colnia, sob a liderana democrtica
de D. Joo VI.
101. (Puc-rio) Nas ltimas dcadas do sculo XVIII,
ocorreram diversas manifestaes de
descontentamento em relao ao sistema colonial
portugus na Amrica. Essas manifestaes geraram
movimentos sediciosos, que chamamos de
"Conjuraes" ou "Inconfidncias", todos abortados
pela represso metropolitana. Sobre eles, NO
correto afirmar:
a) A Conjurao Mineira, em 1789, foi a primeira a
manifestar a inteno de ruptura com os laos
coloniais, e reuniu diversos membros da elite
mineradora.
b) A Conjurao Baiana, em 1798, tambm conhecida
como "Revolta dos Alfaiates", congregou entre as
lideranas dos revoltosos, mulatos e negros livres
ligados s profisses urbanas, principalmente
artesos e soldados.
c) A Conjurao do Rio de Janeiro, em 1794, foi
proveniente da Sociedade Literria do Rio de Janeiro,
cujos membros, ao se reunirem para debater temas
literrios, filosficos e cientficos, defendiam
concepes libertrias iluministas.
d) As conjuraes foram influenciadas pelas
experincias europia e norte-americana, que se
difundiram nas regies coloniais por meio de livros
importados, de pasquins elaborados localmente e de
discusses nas casas e ruas de Ouro Preto, Salvador
ou Rio de Janeiro.
e) A influncia externa se fez de modo distinto:
enquanto a Conjurao Mineira tomou como exemplo
o perodo do "Terror robespierrista" da Revoluo
Francesa, a Conjurao Baiana teve como paradigma
os ideais expressos na Independncia norte-
americana.
102. (Uff) O lema liberal "Liberdade, Igualdade e
Fraternidade" consagrado pela Revoluo Francesa
influenciou, sobremaneira, as chamadas
Inconfidncias ocorridas em fins do sculo XVIII no
Brasil Colnia.
Assinale a opo que apresenta informaes