Historia Brasil Crise Sistema Colonial

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  • 1 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    Exerccios de Histria Crise do Sistema Colonial

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES.

    (Unb) A historiografia que trata da emancipao

    poltica do Brasil pe quase sempre em evidncia a

    singularidade do nosso movimento com relao

    Amrica Espanhola. Enquanto nesta ltima o

    processo de ruptura com a metrpole resultou na

    constituio de vrias repblicas, no Brasil, a

    independncia monrquica garantiu a integridade do

    territrio. Entretanto, o processo iniciado em 1808 e

    que alcanou o seu ponto mximo em 1822 possui

    mltiplos aspectos.

    Convm lembrar, Portugal no tinha

    condies de fazer frente s tropas francesas.

    Exercendo um papel secundrio na Europa, sua

    margem de manobra era extremamente limitada. O

    tratado de Fontainebleau assinado pela Frana e pela

    Espanha j havia decidido a partilha de Portugal e do

    seu imprio. A transferncia da Corte para o Brasil

    apresentou-se como a nica soluo.

    Maria Eurydice de Barros

    Ribeiro. "Os Smbolos do Poder".

    1. Com referncia singularidade do movimento de

    emancipao poltica do Brasil, julgue os itens que se

    seguem.

    (0) Ao contrrio da Amrica Espanhola, o Brasil teve

    um processo de independncia liderado por foras

    polticas renovadoras e ansiosas por uma profunda

    transformao das estruturas coloniais.

    (1) A sociedade poltica colonial que Portugal criou no

    Brasil permitiu uma independncia tranqila, sem

    movimentos de contestao transio da colnia

    condio de pas independente.

    (2) A unidade territorial mantida no Brasil durante as

    negociaes da independncia foi resultado de vrios

    fatores, tais como a presena da Corte portuguesa no

    Rio de Janeiro e a manuteno do sistema escravista

    do norte ao sul do pas.

    (3) A crise do sistema colonial no Brasil tem causas

    econmicas e polticas profundas e bastante diversas

    daquelas que conduziram a Amrica Espanhola

    independncia.

    2. Quanto aos mltiplos aspectos do processo de

    independncia do Brasil, que se inicia em 1808 e

    culmina em 1822, julgue os seguintes itens.

    (0) A deciso portuguesa de transferncia da Corte

    para o Brasil foi um ato de soberania poltica.

    (1) A permanncia de D. Pedro de Alcntara no

    Brasil, coroado como imperador, foi a garantia da

    continuidade dos interesses de Portugal com relao

    ao Brasil.

    (2) A Coroa britnica ocupou papel primordial nas

    negociaes diplomticas que levaram, de forma

    gradativa, entre 1808 e 1822, emancipao poltica

    do Brasil.

    (3) A partilha do imprio portugus, prevista no

    tratado de Fontainebleau, era parte do intento

    napolenico de fazer frente aos objetivos polticos e

    econmicos da Gr-Bretanha na Europa Continental.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufpe) Na(s) questo(es) a seguir escreva nos

    parnteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira

    ou (F) se for falsa.

    3. Entre as mudanas promovidas pela Coroa

    Portuguesa no Brasil, qual(is) a(s) que

    contribuiu(ram), a partir de 1808, para o

    desenvolvimento da idia de independncia?

    ( ) A abertura dos portos a todas as naes

    amigas.

    ( ) A criao da Academia Militar e da Academia da

    Marinha.

    ( ) A fundao da Biblioteca Real com livros e

    documentos portugueses preservando, dessa forma,

    a memria e a cultura portuguesa.

    ( ) A Imprensa Rgia permitiu o aparecimento de

    jornais como GAZETA DO RIO DE JANEIRO e a

    IDADE DE OURO DO BRASIL na Bahia, ambos sob

    a proteo estatal, difundindo valores do Estado

    portugus.

    ( ) O deslocamento da capital da colnia, que era a

    cidade de Salvador, para o Rio de Janeiro favoreceu

    grandes negcios com os comerciantes brasileiros do

    porto do Rio de Janeiro.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufpe) Na(s) questo(es) a seguir escreva nos

    parnteses (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso.

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    4. Esta questo diz respeito Revoluo de 1817.

    ( ) No incio do sculo XIX, a Revoluo de 1817,

    em Pernambuco, esteve articulada ideologicamente

    com lutas burguesas nos Estados Unidos e na

    Europa.

    ( ) A conspirao dos Suassunas est para a

    Revoluo de 1817, assim como o 18 Brumrio est

    para a Revoluo Francesa.

    ( ) A Revoluo Pernambucana de 1817 foi

    vitoriosa em vrios estados: na Paraba, no Rio

    Grande do Norte, no Cear, na Bahia e no Maranho.

    ( ) Em Portugal, na cidade do Porto, a influncia da

    Revoluo de 1817 foi decisiva para a ecloso da

    Revoluo Constitucional.

    ( ) O perodo que antecedeu 1817 caracterizou-se

    por uma fase de recesso que atingiu os preos do

    acar e do algodo no mercado internacional.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufba) Na(s) questes adiante escreva, no espao

    apropriado, a soma dos itens corretos.

    5. TEXTO I: "A presso dos exrcitos de Napoleo e

    os interesses ingleses em Portugal e suas colnias

    levaram o prncipe regente, D. Joo, a transferir-se

    para o Rio de Janeiro (1808) com toda a sua famlia

    (inclusive a me, a rainha D. Maria I) e sua Corte (...)

    [em] navios portugueses que saram de Lisboa

    trazendo a Famlia Real, membros da Corte e

    funcionrios (aproximadamente 15.000 pessoas, em

    36 embarcaes)."

    (DARS, p. 10)

    TEXTO II: "Na realidade, 'quase de sbito, e no maior

    atropelo, tomaram-se providncias para o embarque

    da Corte, quando as notcias da aproximao das

    tropas de Junot traziam alarma a toda a populao.

    Foi um salve-se quem puder trgico, amargo,

    caracterstico do nvel de degradao a que chegara

    o Reino de Portugal sob o governo bragantino e de

    uma classe feudal inepta e corrupta.' "

    (MENDES JR., p. 98)

    Analisando os textos anteriores, pode-se concluir:

    (01) O texto I sugere que a fuga da Corte Portuguesa

    aconteceu de forma organizada, endossando a

    verso tradicional de que esse era um antigo plano da

    monarquia lusitana.

    (02) O texto II trata a questo da fuga da Famlia Real

    Portuguesa para o Brasil de forma alegrica, na

    medida em que utiliza elementos satricos, ao analisar

    um fato histrico.

    (04) O texto I enfoca o tema do ponto de vista da

    historiografia romntico-oficial, transformando um fato

    marcado at por elementos tragicmicos num ato de

    racionalidade.

    (08) O texto II aborda o fato histrico segundo uma

    linha crtico-interpretativa, ressaltando suas mltiplas

    implicaes.

    (16) Os textos I e II relacionam a fuga da Corte

    Portuguesa para o Brasil expanso napolenica,

    embora sob perspectivas histricas contrrias.

    (32) Os textos I e II apresentam vises contestadas

    pela literatura histrica, uma vez que partem de um

    enfoque eurocntrico para a anlise de fatos da

    histria do Brasil.

    Soma ( )

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Puccamp) " 'A 3 de setembro de 1825, partimos do

    Rio de Janeiro. Um vento fresco ajudou-nos a vencer,

    em 24 horas, a travessia de 70 lguas, at Santos, e

    isto significou dupla vantagem, porque a embarcao

    conduzia, tambm, 65 negros novos, infeccionados

    por sarna da cabea aos ps'. Assim comea o mais

    vivo, completo e bem documentado relato da famosa

    Expedio de Langsdorff, que na sua derradeira e

    longa etapa, entre 1825 e 1829, percorreu o vasto e

    ainda bravio interior do Brasil, por via terrestre e

    fluvial - do Tiet ao Amazonas. Seu autor um jovem

    francs de 21 anos, Hercules Florence, no cargo de

    desenhista topogrfico. Encantado com as maravilhas

    das terras brasileiras e com seu povo hospitaleiro,

    Hercules Florence permaneceu aqui, ao trmino da

    expedio, escolhendo a ento Vila de So Carlos,

    como Campinas foi conhecida at 1842, para viver o

    resto de sua vida. Florence morreu em 27 de maro

    de 1879 (...)."

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    (Revista: "Scientific American Brasil", n. 7,

    So Paulo: Ediouro, 2002. p. 60)

    6. Muitos franceses, principalmente professores,

    cientistas, arquitetos, escultores e pintores vieram ao

    Brasil no sculo XIX a partir da instalao da Corte

    portuguesa no Rio de Janeiro. Pode-se explicar a

    presena desses franceses no pas com o argumento

    de que

    a) a maioria deles chegou ao Brasil com o intuito de

    colonizar as regies desabitadas do interior do pas,

    constituindo ncleos de explorao de produtos

    tropicais, que seriam comercializados na Europa.

    b) eles tinham como misso convencer o rei D. Joo

    VI a romper relaes diplomticas com a Inglaterra,

    uma vez que este pas tinha estabelecido o Bloqueio

    Continental, impedindo as relaes comerciais entre

    Frana e Brasil.

    c) grande parte deles desembarcou no Rio de Janeiro

    estimulados por D. Joo VI, que tinha como um dos

    seus grandes projetos trazer uma misso artstica

    francesa, com o objetivo de constituir no Brasil uma

    base de desenvolvimento cultural.

    d) todos esses franceses chegaram ao Brasil como

    refugiados polticos, uma vez que os mesmos

    discordavam da poltica cultural do imperador

    Napoleo Bonaparte, que perseguia os artistas

    contrrios s suas determinaes polticas.

    e) parte significativa da populao francesa emigrou

    para o Brasil em razo dos intensos combates

    ocorridos durante a Comuna de Paris, instalando-se

    principalmente nos Estados do Maranho e do Par e

    trabalhando na extrao da borracha.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Fuvest) A(s) questo(es) seguinte(s) (so)

    composta(s) por trs proposies I, II e III que podem

    ser falsas ou verdadeiras. examine-as identificando

    as verdadeiras e as falsas e em seguida marque a

    alternativa correta dentre as que se seguem:

    a) se todas as proposies forem verdadeiras.

    b) se apenas forem verdadeiras as proposies I e II.

    c) se apenas forem verdadeiras as proposies I e III.

    d) se apenas forem verdadeiras as proposies II e

    III.

    e) se todas as proposies foram falsas.

    7. I. A expresso "homens bons" era usada, no Brasil

    Colonial, para designar os jesutas encarregados da

    catequese.

    II. A explorao das minas brasileiras foi

    regulamentada no sculo XVIII pela Metrpole,

    atravs de uma rgida poltica fiscal.

    III. Os tratados de 1810 consolidaram a

    preponderncia inglesa no Brasil.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufba) Na(s) questo(es) a seguir escreva nos

    parnteses a soma dos itens corretos.

    8. A anlise da ilustrao e os conhecimentos sobre o

    Brasil colonial permitem afirmar:

    (01) No referido perodo histrico, a populao

    colonial gozava dos mesmos direitos de cidadania

    concedidos populao metropolitana.

    (02) A parte inferior da ilustrao representa o

    enraizamento de idias anticoloniais e

    antimonopolistas em setores ilustrados e populares

    do Brasil colonial.

    (04) Os movimentos de Beckman, Maneta e Vila Rica

    no podem ser includos na representao, por terem

    eles se constitudo episdios que se limitavam a

    contestar aspectos especficos da dominao

    colonial.

    (08) A parte superior da ilustrao significa a

    sobrevivncia dos ideais presentes nos movimentos

    anticoloniais, abrindo espao para a independncia e

    a construo do Estado Nacional.

    (16) Os movimentos anticoloniais do sculo XVII,

    semelhana dos indicados na figura, buscavam a

    consolidao da unidade nacional.

    (32) Os movimentos indicados na representao

    assemelham-se, no que se refere categoria social

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    dos seus componentes, aos fundamentos ideolgicos,

    aos planos de ao e divulgao e s propostas

    econmicas, polticas e sociais.

    Soma ( )

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Puccamp) As ordens j so mandadas,

    j se apressam os meirinhos.

    Entram por salas e alcovas,

    relatam roupas e livros:

    (...)

    Compndios e dicionrios,

    e tratados eruditos

    sobre povos, sobre reinos,

    sobre invenes e Conclios...

    E as sugestes perigosas

    da Frana e Estados Unidos,

    Mably, Voltaire e outros tantos,

    que so todos libertinos...

    (Ceclia Meireles, Romance XLVII ou Dos

    seqestros. "Romanceiro da Inconfidncia")

    9. A respeito da caracterizao dos inconfidentes,

    tema presente em todo o Romanceiro, considere o

    texto adiante.

    A anlise da extrao social dos revolucionrios

    indica, claramente, que em Minas a inquietao est

    lastreada pela prosperidade (de lavras, terras de

    lavoura, de gado e de escravos): a revoluo

    intentada por homens de posse.

    (Carlos Guilherme Mota. "A idia da

    revoluo no Brasil (1789-1801)". So Paulo: Cortez,

    1989, p. 115)

    A medida da Coroa que incidiu sobre essas posses e

    acirrou os desejos de rompimento com a metrpole

    foi a

    a) resoluo da rainha, D. Maria I, de proibir a

    agricultura de subsistncia na regio de Minas

    Gerais.

    b) ameaa da Derrama, cobrana de 100 arrobas de

    ouro anuais a todos os habitantes, de forma

    indiscriminada.

    c) nomeao de Contratadores, encarregados de

    cobrar todos os tributos destinados metrpole.

    d) oficializao do Quinto, imposto que incidia sobre a

    produo mineradora, da qual 20% destinava-se a

    Portugal.

    e) instituio da Devassa, apurao dos proprietrios

    suspeitos de conspirarem contra a Coroa.

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES.

    (Ufpr) Na(s) questo(es) a seguir, escreva no

    espao apropriado a soma dos itens corretos.

    10. A partir de meados do sculo XVIII, as relaes

    entre a metrpole portuguesa e sua colnia brasileira

    sofrem graves e intensas perturbaes, sintomas da

    crise do Antigo Sistema Colonial. A esse respeito,

    correto afirmar que:

    (01) O desenvolvimento da colnia brasileira foi dado,

    ao longo do tempo, margem necessria a que

    surgissem interesses autnomos, passveis de virem

    a se chocar com as normas do antigo sistema

    colonial.

    (02) Vigorava em todo o Brasil a proibio de se

    estabelecerem fbricas ou manufaturas de quase

    todos os gneros, a fim de beneficiar a metrpole e

    garantir o uso da mo-de-obra disponvel nos

    trabalhos de minerao e lavouras.

    (04) As propostas polticas formuladas pelos revoltos

    da Inconfidncia Mineira (1789) eram fortemente

    inspiradas pela doutrina iluminista, ento de grande

    prestgio na Europa e nos Estados Unidos.

    (08) O movimento liberal no Brasil teve caractersticas

    prprias, pois no foi influenciado ideologicamente

    por pensadores estrangeiros e no pretendia liquidar

    os laos coloniais.

    (16) O desenvolvimento acelerado do capitalismo

    industrial na Europa era incompatvel com as

    barreiras erguidas pelo Antigo Sistema Colonial, tais

    como o monoplio metropolitano e a escravido.

    Nota-se a uma contradio que acelerou a crise do

    domnio portugus sobre o Brasil.

    soma = ( )

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    11. A presena no Brasil da Corte e do Prncipe

    Regente, D. Joo, criou condies concretas para

    que a separao do Brasil em relao a Portugal se

    tornasse definitiva. A respeito dessa conjuntura,

    correto afirmar que:

    (01) D. Joo manteve a proibio de se instalarem

    indstrias no Brasil.

    (02) A abertura dos portos brasileiros liquidou com o

    elemento econmico essencial do sistema colonial

    ibrico: o monoplio comercial.

    (04) A instalao da corte portuguesa no Rio de

    Janeiro significou a transferncia das decises

    polticas do Nordeste para o Sudeste.

    (08) Ao liberalismo comercial, que interessava aos

    ingleses e s elites coloniais, corresponderia, no

    plano poltico, a instalao de um Estado Nacional na

    antiga Colnia.

    (16) O Brasil foi elevado categoria de Reino Unido a

    Portugal e Algarves.

    soma = ( )

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufba) Assinale as proposies corretas, some os

    nmeros a elas associados e marque no espao

    apropriado.

    12. Sobre a crise do antigo sistema colonial, sabe-se:

    (01) O desenvolvimento do capital industrial e a crise

    do Estado absolutista resultaram em contestaes ao

    sistema colonial montado segundo os princpios da

    poltica mercantilista.

    (02) De acordo com as teses livre-cambistas,

    defendidas a partir da Revoluo Industrial, o sistema

    colonial era espoliativo das metrpoles, sempre

    obrigadas a manter despesas com suas colnias e a

    comprar produtos inferiores por elas produzidos.

    (04) Os princpios do liberalismo econmico foram

    veementemente defendidos pela burguesia e pelo

    Estado, em Portugal, porque preconizavam os direitos

    naturais do homem, a abolio do trabalho escravo e

    a soberania das naes.

    (08) A Guerra dos Mascates se caracterizou como

    um movimento entre colonos e metrpole, enquanto a

    Inconfidncia Mineira e a Conjurao dos Alfaiates se

    caracterizaram como movimentos anticoloniais.

    (16) A mais evidente demonstrao de apoio prestado

    pelo Estado e burguesia portugueses ao liberalismo

    ocorreu com a "Abertura dos portos do Brasil s

    naes amigas", em 1808.

    (32) A independncia das colnias inglesas da

    Amrica, na segunda metade do sculo XVIII,

    influenciou os movimentos emancipacionistas das

    colnias luso-espanholas do continente, cujos

    revolucionrios solicitaram apoio ao pas recm-

    independente.

    (64) Os direitos inalienveis do homem defendidos

    pelos iluministas s foram respeitados, no Brasil,

    durante o lmprio e a Repblica.

    Soma ( )

    13. (Fuvest) Nos movimentos denominados

    INCONFIDENCIA MINEIRA, de 1789,

    CONJURAO BAIANA, de 1798, e REVOLUO

    PERNAMBUCANA, de 1817, identifique:

    a) os setores sociais neles envolvidos.

    b) os objetivos polticos que possuam em comum.

    14. (Unesp) Leia o texto referente Conjurao

    Baiana e responda.

    "No eram os norte-americanos que serviam de

    exemplo a Joo de Deus e aos seus companheiros.

    Eram os "sans culottes". A 12 de agosto de 1798,

    apareceram por toda a cidade manifestos

    manuscritos. Dirigidos 'ao povo republicano da Bahia'

    em nome do 'supremo tribunal da democracia baiana'

    apelavam ao extermnio do 'detestvel jugo

    metropolitano de Portugal."

    (Kenneth Maxwell e Maria Beatriz N. da Silva,

    O IMPRIO LUSO- BRASILEIRO - 1750-1822.)

    a) Como pode ser caracterizada a Conjurao

    Baiana?

    b) Indique o nome da outra conjurao do sculo

    XVIII, cujos lderes conspiraram em segredo e,

    tomando como exemplo os Estados Unidos,

    advogaram governo republicano.

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    15. (Unesp) Leia o texto e responda.

    "Em 1776, a populao de Minas Gerais, excluindo os

    ndios, superava as 300 000 almas - o que

    representava 20% da populao total da Amrica

    portuguesa e o maior aglomerado de toda a colnia.

    Mais de 50% da populao era negra... O resto

    compunha-se, em porcentagens aproximadamente

    iguais, de brancos, mulatos e outros mestios de

    combinaes raciais inteiramente americanas. Era

    grande a desproporo entre homens e mulheres e,

    no interior de vrios grupos raciais, s as mulatas

    eram mais que os mulatos."

    (Kenneth Maxwell e Maria Beatriz N. da Silva,

    O IMPRIO LUSO-BRASILEIRO, 1750-1822.)

    a) Explique a concentrao populacional em Minas e

    o elevado percentual da populao de origem

    africana.

    b) Exemplifique o que os autores afirmam ser

    "mestios e combinaes raciais inteiramente

    americanas".

    16. (Fuvest) "Atrs de portas fechadas,

    luz de velas acesas,

    entre sigilo e espionagem

    acontece a Inconfidncia."

    (Ceclia

    Meireles. ROMANCEIRO DA INCONFIDNCIA)

    Explique

    a) Por que a Inconfidncia, acima evocada, no

    obteve xito?

    b) Por que, no obstante seu fracasso, tornou-se o

    movimento emancipacionista mais conhecido da

    histria brasileira?

    17. (Unicamp) A execuo de Tiradentes teve um

    sentido bem mais amplo que o de um enforcamento.

    Tratava-se de uma punio exemplar: esquartejar,

    exibir o corpo nos locais onde os "crimes" foram

    praticados, salgar terrenos e demolir casas faziam

    parte do esforo de apagar a memria do "criminoso"

    e reavivar a memria da punio de seus crimes. Por

    estas prticas, afirmava-se o poder do soberano e

    incutia-se temor em seus sditos.

    (Adaptado da srie REGISTROS, n

    15, DPH, 1992)

    a) Por que as reivindicaes dos participantes da

    Conjurao Mineira foram consideradas "crimes", em

    1789?

    b) O que quer dizer castigo exemplar?

    18. (Unicamp) Celso Furtado, estudando a histria

    econmica do Brasil, afirma que esta se divide em

    ciclos econmicos desde o perodo colonial.

    a) Defina ciclo econmico.

    b) Cite dois desses ciclos e situe-os em seus

    respectivos perodos histricos.

    19. (Unesp) As contradies, amplas e profundas, do

    processo histrico das Minas Gerais, acabaram

    gerando relaes que podem ser entendidas atravs

    dos antagonismos: colonizador/colonizado;

    dominador/dominado; confidente/inconfidente;

    opresso fiscal/reao libertadora. Nesse contexto, a

    Coroa Portuguesa, em seu prprio benefcio,

    desenvolveu uma ao "educativa" compreendendo:

    a) o estabelecimento de condies adequadas ao

    controle democrtico da mquina administrativa.

    b) a realizao de programas intensivos de preveno

    dos sditos contra os abusos das autoridades.

    c) o indulto por dvida fiscal e o estmulo traio e

    delao entre os sditos.

    d) o arquivamento do inqurito e queima dos autos

    contra os inconfidentes.

    e) a promulgao de um novo regime fiscal que

    acabava com a prtica da sonegao.

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    20. (Unesp) "O poderoso e magnfico povo baiense

    republicano (...), considerando os repetidos latrocnios

    que se faz com os ttulos e imposturas, tributos e

    direitos que so cobrados por ordem da Rainha de

    Lisboa e, no que respeita inutilidade da escravido

    do mesmo povo, to sagrado e digno de ser livre,

    com respeito liberdade e igualdade, ordena, manda

    e quer que, futuramente, seja feita nesta cidade e seu

    termo a sua revoluo exterminando para sempre o

    pssimo jugo reinvel na Europa,...".

    (Manifesto de 12 de agosto de 1798, onde os

    envolvidos na Conjurao Baiana ou Revoluo dos

    Alfaiates expunham suas posies).

    Apoiando-se no texto acima, identifique as idias

    inspiradoras da conjura e caracterize o tipo de

    insatisfao social que ela expressava contra o

    sistema colonial vigente.

    21. (Fuvest) O iderio da Revoluo Francesa, que

    entre outras coisas defendia o governo

    representativo, a liberdade de expresso, a liberdade

    de produo e de comrcio, influenciou no Brasil a

    Inconfidncia Mineira e a Conjurao Baiana, porque:

    a) cedia s presses de intelectuais estrangeiros que

    queriam divulgar suas obras no Brasil.

    b) servia aos interesses de comerciantes holandeses

    aqui estabelecidos que desejavam influir no governo

    colonial.

    c) satisfazia aos brasileiros e aos portugueses, que

    desta forma conseguiram conciliar suas diferenas

    econmicas e polticas.

    d) apesar de expressar as aspiraes de uma minoria

    da sociedade francesa, aqui foi adaptado pelos

    positivistas aos objetivos dos militares.

    e) foi adotado por proprietrios, comerciantes,

    profissionais liberais, padres, pequenos lavradores,

    libertos e escravos, como justificativa para sua

    oposio ao absolutismo e ao sistema colonial.

    22. (Fuvest) Quais foram as condies desfavorveis

    ao Brasil impostas pela Inglaterra nos Tratados de

    1810?

    23. (Mackenzie) H duzentos anos, em 1798, um

    movimento pela Independncia do Brasil inspirou-se

    nos ideais revolucionrios franceses, defendendo a

    igualdade social, o trabalho livre e o fim das

    distines de raa e cor. Teve carter popular,

    influncia manica e forte contedo social.

    Identifique-o nas alternativas abaixo.

    a) Inconfidncia Mineira

    b) Conspirao dos Suassunas

    c) Revoluo Pernambucana

    d) Inconfidncia Baiana

    e) Conjura Literria

    24. (Ufu) "(...) sendo-me presente o grande nmero

    de Fbricas, e Manufacturas, que de alguns annos a

    esta parte se tem differentes Capitanias do Brasil,

    com grave prejuzo da Cultura, e da Lavoura, e da

    explorao das Terras Mineraes daquelle vasto

    Continente...

    E consistindo a verdadeira, e slida riqueza nos

    Frutos, e Produces da terra, as quaes smente se

    conseguem por meio de Colonos, e Cultivadores, e

    no de Artistas, e Fabricantes: e sendo alm disto as

    Produes do Brasil as que fazem todo o fundo, e

    base no s das Permutaes Mercantis, mas na

    Navegao, e do Comrcio entre os Meus Leaes

    Vassallos Habitantes destes Reinos, e daqueles

    Domnios (...) Hei por bem Ordenar, que todas as

    Fbricas, Manufacturas, ou Teares de Gales, de

    Tecidos, ou de Bordados de Ouro e Prata ...

    exceptuando to somente aquelles dos ditos Teares,

    e Manufacturas, em que se tcem, ou manufacturo

    Fazendas grossas de Algodo, que servem para o

    uso, e vestuario dos Negros, para enfardar, e

    empacotar Fazendas... todas as mais sejo extinctas,

    e abolidas em qualquer parte onde se acharem nos

    Meus Dominios do Brasil..."

    (Alvar de 5 de janeiro de 1785,

    assinado por D. Maria I, Rainha de Portugal. IN:

    KOSHIBA, L.; PEREIRA, D. M. F. "Histria do Brasil"

    So Paulo: Atual, 1996. p.69-70.)

    a) Explique o contexto histrico em que foi publicado

    este documento e a que ele se refere.

    b) Transcreva e explique o trecho do documento que

    explicita o papel atribudo colnia por Portugal.

  • 8 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    25. (Unesp) A respeito da independncia do Brasil,

    pode-se afirmar que:

    a) consubstanciou os ideais propostos na

    Confederao do Equador.

    b) instituiu a monarquia como forma de governo, a

    partir de amplo movimento popular.

    c) props, a partir das idias liberais das elites

    polticas, a extino do trfico de escravos,

    contrariando os interesses da Inglaterra.

    d) provocou, a partir da Constituio de 1824,

    profundas transformaes na estruturas econmicas

    e sociais do Pas.

    e) implicou na adoo da forma monrquica de

    governo e preservou os interesses bsicos dos

    proprietrios de terras e de escravos.

    26. (Fuvest) Procure interpretar a "charge" de Miguel

    Paiva, analisando sua verso da Independncia do

    Brasil.

    27. (Ufrs) Sobre o processo de emancipao poltica

    do Brasil em 1822, considere as afirmativas a seguir.

    I - Para a aristocracia brasileira era fundamental que

    o governo do Brasil emancipado mantivesse o

    escravismo e as relaes com a Inglaterra.

    II - Pedro I negou publicamente sua disposio de

    indenizar Portugal pela separao, mas assinou o

    compromisso que estabelecia o Tratado de Paz e

    Aliana.

    III - O Tratado de Paz com Portugal manteve a

    Provncia Cisplatina sob controle portugus.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas I.

    b) Apenas II.

    c) Apenas III.

    d) Apenas I e II.

    e) I, II e III.

    28. (Fuvest) Podemos afirmar que tanto na Revoluo

    Pernambucana de 1817, quanto na Confederao do

    Equador de 1824,

    a) o descontentamento com as barreiras econmicas

    vigentes foi decisivo para a ecloso dos movimentos.

    b) os proprietrios rurais e os comerciantes

    monopolistas estavam entre as principais lideranas

    dos movimentos.

    c) a proposta de uma repblica era acompanhada de

    um forte sentimento antilusitano.

    d) a abolio imediata da escravido constitua-se

    numa de suas principais bandeiras.

    e) a luta armada ficou restrita ao espao urbano de

    Recife, no se espalhando pelo interior.

  • 9 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    29. (Ufrs) Durante a primeira metade do sculo XIX,

    Pernambuco foi palco de diversos movimentos sociais

    contra o poder do Imprio luso ou brasileiro. A

    respeito das motivaes destas revoltas, analise as

    seguintes afirmativas.

    I - A Revoluo de 1817, ocorrida durante o perodo

    joanino, foi uma reao contra a opresso econmica

    da Corte portuguesa "transferida" ao Brasil sobre as

    provncias nordestinas.

    II - A Confederao do Equador foi decorrente dos

    desmandos autoritrios de Pedro I, que dissolveu a

    Assemblia Constituinte no Rio de Janeiro,

    outorgando a Constituio de 1824, e interveio nas

    provncias nordestinas.

    III - A Revoluo Praieira representou o pice do

    liberalismo radical em Pernambuco, combatendo as

    elites agrrias, os comerciante estrangeiros e os

    representantes da monarquia.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas I.

    b) Apenas I e II.

    c) Apenas I e III.

    d) Apenas II e III.

    e) I, II e III.

    30. (Fuvest) Na segunda metade do sculo XIX, o

    Brasil passou por um processo de modernizao,

    expresso por construes de ferrovias e avanos em

    outros setores da comunicao. Contudo, essa

    modernizao no atingiu igualmente todo o territrio.

    a) quais as reas abrangidas por essas inovaes

    tecnolgicas?

    b) explique um dos motivos da desigualdade regional

    no processo de modernizao.

    31. (Fuvest) "Quem furta pouco ladro

    Quem furta muito baro

    Quem mais furta e esconde

    Passa de baro a visconde"

    (Versos annimos divulgados

    no Rio de Janeiro depois da instalao da Corte

    Portuguesa no Brasil, em 1808)

    Considerando as crticas neles contidas:

    a) explique as transformaes polticas e

    administrativas trazidas pela Corte portuguesa.

    b) possvel estabelecer um paralelo com a atual

    situao do Brasil? Comente.

    32. (Fuvest) "As ruas esto, em geral, repletas de

    mercadorias inglesas. A cada porta as palavras

    SUPERFINO DE LONDRES saltam aos olhos:

    algodo estampado, panos largos, loua de barro,

    mas, acima de tudo, ferragens de Birmigham, podem

    ser obtidas nas lojas do Brasil a um preo um pouco

    mais alto do que em nossa terra."

    Esta descrio das lojas do Rio de Janeiro foi feita

    por Mary Graham, uma inglesa que veio ao Brasil em

    1821.

    a) Como se explica a grande quantidade de produtos

    ingleses venda no Brasil desde 1808, e sobretudo

    depois de 1810?

    b) Quais os privilgios que os produtos ingleses

    tinham nas alfndegas brasileiras?

    33. (Unicamp) "A Independncia do Brasil,

    proclamada por Pedro I, foi, para Portugal, um fato

    gravssimo porque destrua os alicerces da economia

    nacional. Ou voltava o Brasil a ser colnia,

    alimentando a metrpole com suas riquezas, ou tinha-

    se de organizar a metrpole para a sua auto-

    suficincia."

    O texto acima, do historiador portugus Antonio

    Srgio, trata do aspecto econmico da independncia

    brasileira, que representou, para a metrpole, o fim

    definitivo do Pacto Colonial.

    a) Quais eram as bases do Pacto Colonial?

    b) Por que, segundo o texto citado, a Independncia

    do Brasil foi um "fato gravssimo" para a economia

    portuguesa?

  • 10 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    34. (Fuvest) A Inconfidncia Mineira foi um episdio

    marcado:

    a) pela influncia dos acontecimentos de julho de

    1789, a tomada da Bastilha.

    b) pela atitude anti-escravista, consensual entre seus

    participantes.

    c) pelo intuito de acabar com o predomnio da

    Companhia de Comrcio do Brasil.

    d) pela insatisfao ante a cobrana do imposto sobre

    bateias.

    e) pelas idias ilustradas e pela Independncia dos

    Estados Unidos.

    35. (Fatec) A abertura dos portos, realizada por D.

    Joo (1808), teve amplas repercusses, pois na

    prtica significou:

    a) o aumento sensvel das exportaes sobre as

    importaes, com a restaurao da balana de

    pagamentos.

    b) o estabelecimento de maiores laos comerciais

    com Lisboa, conforme o plano de Manuel Nunes

    Viana, paulista de grande prestgio.

    c) manuteno da poltica econmica mercantilista,

    segundo defendia Jos da Silva Lisboa.

    d) o rompimento do pacto colonial, iniciando um novo

    processo que culminou com a Independncia.

    e) a intensificao do processo da independncia

    econmica do Brasil, em face da liberdade industrial.

    36. (Puccamp) A franquia dos portos teve um alcance

    histrico profundo, pois deu incio a um duplo

    processo o:

    a) do desenvolvimento do primeiro surto

    manufatureiro no Brasil e o crescimento do transporte

    ferrovirio.

    b) do arrefecimento dos ideais absolutistas no Brasil e

    a disseminao de movimentos nativistas.

    c) da emancipao poltica do Brasil e o seu ingresso

    na rbita da influncia britnica.

    d) da persistncia do pacto colonial no Brasil e o seu

    ingresso no capitalismo monopolista.

    e) do fechamento das fronteiras do Brasil aos

    estrangeiros e a abertura para as correntes

    ideolgicas revolucionrias europias.

    37. (Cesgranrio) A transferncia do governo

    portugus para o Brasil, em 1808, teve ligao

    estreita com o processo de emancipao poltica da

    colnia porque:

    a) introduziu as idias liberais na colnia,

    incentivando vrias rebelies.

    b) reforou os laos de dependncia e monoplio do

    Sistema Colonial, aumentando a insatisfao dos

    colonos.

    c) incentivou as atividades mercantis, contrariando os

    interesses da grande lavoura.

    d) instalou no Brasil a estrutura do Estado portugus,

    reforando a unidade e a autonomia da colnia.

    e) favoreceu os comerciantes portugueses,

    prejudicando os brasileiros e os ingleses ligados ao

    comrcio de importao.

    38. (Unirio) A transferncia da Corte portuguesa para

    o Brasil, em 1808, alterou as relaes econmicas da

    colnia com a economia mundial porque:

    a) reforou o monoplio portugus sobre a economia

    colonial.

    b) ps fim hegemonia inglesa no comrcio com o

    Brasil.

    c) provocou uma alta nos preos dos produtos

    coloniais, em decorrncia do livre-comrcio.

    d) rompeu o "pacto colonial", com a Abertura dos

    Portos.

    e) desencadeou a poltica fomentista de novas

    culturas.

    39. (Faap) "Em 1534, a capitania doada a Duarte

    Coelho, que funda, em 1537, a vila de Igarassu, ponto

    de partida de expedies para o interior. Inicia-se o

    cultivo de cana-de-acar e algodo e a riqueza da

    regio atrai piratas europeus. De 1630 a 1654, vivem

    sob dominao holandesa. Durante o governo

    holands de Maurcio de Nassau registram-se

    grandes mudanas sociais, econmicas e culturais e

    a regio prospera. Em 1811, vive uma srie de

    revoltas separatistas e republicanas."

    a) Pernambuco

    b) Piau

    c) Rio de Janeiro

    d) Rio Grande do Sul

    e) Rondnia

  • 11 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    40. (Faap) "Em 1534, a regio est dividida entre

    duas capitanias: So Vicente, ao sul, e So Tom, ao

    norte. Em 1555, os franceses ocupam a rea e s em

    1567 so expulsos definitivamente. A mudana da

    famlia real para o Brasil, em 1808, d extraordinrio

    impulso regio."

    a) Rio de Janeiro

    b) Rondnia

    c) Piau

    d) Pernambuco

    e) Rio Grande do Sul

    41. (Fatec) O povo brasileiro, s vsperas da

    Revoluo Pernambucana de 1817, percebia a

    roubalheira de camarilha de corruptos insaciveis e

    cantava quadras de protestos como:

    "Quem furta pouco ladro

    Quem furta muito baro

    Quem mais furta e esconde

    Passa de baro a visconde".

    I. No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma

    grande seca que afetou a agricultura de subsistncia

    e provocou a queda da produo de algodo e

    acar.

    II. O prejuzo dos grandes proprietrios ligados

    exportao foi imenso. Mas, os mais prejudicados

    foram as massas trabalhadoras.

    III. O aumento de impostos e a criao de novos

    impostos para sustento da Corte sediada no Rio de

    Janeiro contriburam para tornar ainda pior a

    qualidade de vida da populao, medida que o

    preo dos gneros de primeira necessidade tornou-se

    proibitivo aos pobres.

    A respeito das asseres I, II e III sobre a Revoluo

    Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que:

    a) apenas a I est correta.

    b) apenas a I e a II esto corretas.

    c) apenas a I e a III esto corretas.

    d) todas esto corretas.

    e) todas so incorretas.

    42. (Fei) O ato de D. Joo VI, proclamando a abertura

    dos portos do Brasil, na verdade garantia direitos

    preferenciais ao comrcio ingls, que:

    a) na poca dependia economicamente de Portugal;

    b) estava prejudicado pelo bloqueio imposto por

    Napoleo Bonaparte;

    c) assegurava o desenvolvimento econmico da

    colnia;

    d) pretendia favorecer os franceses, aliados

    tradicionais da Inglaterra;

    e) era carente de produtos industriais e bom

    fornecedor de matrias primas.

    43. (Fgv) A abertura dos portos, em 1808, que

    favoreceu os proprietrios rurais produtores de bens

    destinados exportao,

    a) revogou os decretos que proibiam a instalao de

    manufaturas na Colnia.

    b) limitou o trfico negreiro aos portos de Belm e

    So Lus, favorecendo a cultura do algodo.

    c) produziu como efeito imediato uma acelerao do

    processo de industrializao, atendendo aos

    reclamos dos ingleses.

    d) ampliou o controle econmico metropolitano sobre

    a Colnia atravs da criao do "exclusivo comercial"

    e) contrariou os interesses dos comerciantes e

    provocou grandes protestos no Rio de Janeiro e em

    Lisboa.

  • 12 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    44. (Fgv) O movimento poltico organizado na Bahia

    em 1789 inclua em seu bojo e na sua liderana

    mulatos e negros livres ou libertos, ligados s

    profisses urbanas, como artesos ou soldados, bem

    como alguns escravos.

    "Os conspiradores defendiam a proclamao

    da Repblica, o fim da escravido, o livre comrcio

    especialmente com a Frana, o aumento do salrio

    dos militares, a punio de padres contrrios

    liberdade. O movimento no chegou a se concretizar,

    a no ser pelo lanamento de alguns panfletos e

    vrias articulaes. Aps uma tentativa de se obter o

    apoio do governador da Bahia, comearam as prises

    e delaes. Quatro dos principais acusados foram

    enforcados e esquartejados. Outros receberam penas

    de priso ou banimento."

    O texto anterior refere-se :

    a) Conjurao dos Alfaiates.

    b) Balaiada.

    c) Revoluo Praieira.

    d) Sabinada.

    e) Inconfidncia Mineira.

    45. (Ufpe) As "revolues libertrias" de Pernambuco,

    no sculo XIX, tinham um carter separatista. A

    Revoluo de 1817, entretanto, destacou-se por

    receber apoio de muitos padres catlicos e da

    maonaria.

    Sobre esta Revoluo, podemos afirmar que:

    a) o governo revolucionrio recebeu uma grande

    influncia do Sindrio, importante sociedade secreta

    de Portugal;

    b) o principal objetivo do movimento era liquidar o

    comrcio a retalho dominado pelos portugueses;

    c) o seu lder maior - Frei Caneca - desejava a

    separao do Imprio e a formao de uma

    confederao;

    d) o movimento revolucionrio foi essencialmente

    militar, porque no havia uma classe burguesa local;

    e) o governo provisrio era representado pelos

    proprietrios rurais, pelo comrcio, clero, magistratura

    e foras armadas.

    46. (Ufpe) A Independncia do Brasil despertou

    interesses conflitantes tanto na rea econmica

    quanto na rea poltica. Qual das alternativas

    apresenta esses conflitos?

    a) Os interesses econmicos dos comerciantes

    portugueses se chocaram com o "liberalismo

    econmico" praticado pelos brasileiros e subordinado

    hegemonia da Inglaterra.

    b) A possibilidade de uma sociedade baseada na

    igualdade e na liberdade levou a jovem nao a abolir

    a escravido.

    c) As colnias espanholas tornaram-se

    independentes dentro do mesmo modelo brasileiro:

    monarquia absolutista.

    d) A Guerra da Independncia dividiu as provncias

    brasileiras entre o "partido portugus" e o "partido

    brasileiro", levando as Provncias do Gro-Par,

    Maranho, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por

    unanimidade, a Independncia.

    e) Os republicanos, os monarquistas

    constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a

    lado pela Independncia, no deixando que as suas

    diferenas dificultassem o processo revolucionrio.

    47. (Puccamp) A independncia poltica do Brasil, que

    a superao do Antigo Sistema Colonial, tambm

    a passagem a uma nova estrutura de dependncia,

    inscrita na rbita do

    a) exclusivismo metropolitano.

    b) neocolonialismo asitico.

    c) absolutismo monrquico.

    d) capitalismo industrial.

    e) despotismo esclarecido.

    48. (Uel) Dentre as rebelies coloniais, a que marcou

    o incio do processo de emancipao poltica no

    Brasil, por questionar a dominao metropolitana na

    colnia, foi a

    a) Revolta de Beckman.

    b) Guerra dos Mascates.

    c) Guerra dos Emboabas.

    d) Inconfidncia Mineira.

    e) Confederao do Equador.

  • 13 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    49. (Ufmg) Todas as alternativas apresentam

    afirmaes corretas sobre a Independncia do Brasil,

    EXCETO:

    a) A crena no liberalismo de D. Pedro I e a

    expectativa positiva quanto a uma constituio

    brasileira estavam presentes em 1822.

    b) A declarao de independncia estava diretamente

    relacionada s determinaes das Cortes de Lisboa

    enviadas a D. Pedro.

    c) A ideologia monrquica enraizada fez com que o

    povo e os polticos apoiassem o prncipe.

    d) A idia do federalismo era mais importante para os

    radicais do que a defesa da Repblica.

    e) A participao popular determinou os rumos da

    constituio do novo Estado Nacional.

    50. (Unicamp) "O conceito de independncia surge

    mais ntido nas Minas Gerais: a situao colonial

    pesa para esses homens proprietrios; o problema

    mais colonial que social. J na Bahia de 1798, a

    inquietao orientada por elementos da baixa

    esfera e a revoluo pensada contra a opulncia; o

    problema mais social que colonial."

    (Adaptado de Carlos Guilherme Motta. IDIA DE

    REVOLUO NO BRASIL. S.P., Cortez, 1989, p.

    115)

    Comparando os movimentos da Inconfidncia Mineira

    e da Conjurao Baiana, responda:

    a) O que aqueles dois movimentos tinham em

    comum?

    b) Em quais aspectos se diferenciavam?

    51. (Mackenzie) A transferncia da Corte Portuguesa

    para o Brasil resultou em inmeras mudanas para a

    vida da colnia, EXCETO:

    a) a extino do monoplio, atravs do decreto da

    Abertura de Portos, em 1808.

    b) o Alvar de Liberdade Industrial anulado em

    grande parte pela concorrncia inglesa.

    c) as iniciativas que favoreceram a vida cultural da

    colnia, como o ensino superior, a imprensa rgia e a

    Misso Francesa.

    d) a tentativa do governo de conciliar os interesses

    dos grandes proprietrios rurais brasileiros e

    comerciantes reinis.

    e) os Tratados de 1810, assinados com a Inglaterra,

    que aboliram vantagens e privilgios, bem como a

    preponderncia comercial deste pas entre ns.

    52. (Mackenzie) No final do sculo XVIII, as restries

    econmicas de Portugal ao Brasil chegaram ao

    mximo; o ouro declinava e as idias liberais

    difundiam-se pelo pas. Tais fatos provocaram um

    movimento pela independncia, acentuadamente

    popular, com fortes preocupaes sociais, conhecido

    por:

    a) Inconfidncia Mineira.

    b) Guerra dos Mascates.

    c) Revolta de Felipe dos Santos.

    d) Conjura Literria.

    e) Inconfidncia Baiana.

    53. (Ufc) "(...) mais do que nunca a cidade mostrava-

    se o ponto de encontro de burocratas e militares, de

    negociantes e capitalistas, de nobres e delegaes

    diplomticas; a todos eles se agregariam os

    plantadores de Saquarema".

    (Ilmar R. Mattos. O TEMPO DE SAQUAREMA. So

    Paulo. Hucitec-INL, 1987, p.51. apud Mrio Schmidt.

    NOVA HISTRIA CRTICA DO BRASIL. 7 ed. So

    Paulo. Editora Nova Gerao. 1996, p.85.)

    O texto acima descreve a cidade do Rio de Janeiro

    aps a chegada das Cortes Portuguesas ao Brasil.

    Sobre isto:

    a) Explique o motivo da transferncia da famlia real

    portuguesa para o Brasil.

    b) D dois (02) exemplos de mudanas poltico-

    administrativas no Rio de Janeiro com a chegada das

    Cortes.

  • 14 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    54. (Uece) Sobre as influncias filosficas e

    ideolgicas da Inconfidncia Mineira (1789), correto

    afirmar que:

    a) os ideais napolenicos de ampla extenso da

    educao bsica foram a principal meta de governo

    dos insurretos

    b) o Congresso de Viena foi a principal fonte de

    inspirao para os inconfidentes brasileiros, que viam

    os governos da Europa central como as formas mais

    desenvolvidas de organizao poltica

    c) as campanhas de libertao das colnias latino-

    americanas e o nacionalismo foram as principais

    matrizes ideolgicas da Inconfidncia

    d) a independncia dos EUA e o pensamento liberal e

    anti-absolutista muito influenciaram os ideais dos

    inconfidentes brasileiros

    55. (Uece) Com a vinda da famlia Real portuguesa

    para o Brasil (1808), muitas mudanas se verificaram

    na estrutura da capital, Rio de Janeiro. Sobre estes

    melhoramentos, pode-se afirmar corretamente que:

    a) alm da Abertura dos Portos e do incentivo s

    atividades industriais, muitos equipamentos urbanos

    foram criados, como o Jardim Botnico e o Banco do

    Brasil

    b) a vida na cidade mudou completamente, com sua

    total remodelao baseada nos moldes da

    reconstruo de Lisboa aps o terremoto de 1777,

    destacando-se o sistema de esgotos

    c) os melhoramentos se limitaram s reformas nas

    casas que iriam abrigar os membros da Corte, nada

    alterando na vida de uma cidade colonial

    d) a situao sanitria na cidade melhorou bastante, o

    que ocasionou o fim das epidemias que

    periodicamente aconteciam

    56. (Mackenzie) "O certo que, se os marcos

    cronolgicos com que os historiadores assinalam a

    evoluo social e poltica dos povos, no se

    estribassem unicamente nos caracteres externos e

    formais dos fatos, mas refletissem a sua significao

    ntima, a independncia brasileira seria antedatada de

    14 anos..."

    (Caio Prado Jnior -

    "Evoluo Poltica do Brasil")

    O fato histrico mencionado no texto e que

    praticamente anulou nossa situao colonial foi:

    a) Criao do Ensino Superior.

    b) Alvar de Liberdade Industrial.

    c) Tratados de 1810 com a Inglaterra.

    d) Abertura dos Portos.

    e) Elevao do Brasil a Reino Unido.

    57. (Fuvest) As rebelies coloniais do sculo XVIII

    expressam as contradies do Antigo Sistema

    Colonial. Dentre elas, a Inconfidncia Mineira.

    Explique o que era questionado por esse movimento.

    Qual a sua importncia poltica?

    58. (Fuvest) No processo de emancipao poltica

    ocorrido na Amrica no sculo XIX, a Independncia

    do Brasil apresenta caractersticas que a tornam

    singular. Explique em que consistiu essa

    singularidade.

    59. (Fuvest) A Revoluo Pernambucana de 1817

    eclodiu no momento em que se acentuaram as

    contradies econmicas, polticas e sociais entre os

    grupos da sociedade pernambucana e o governo

    portugus. Mencione algumas reivindicaes bsicas

    dos revolucionrios.

    60. (Fuvest) A Inconfidncia Mineira, no plano das

    idias, foi inspirada

    a) nas reivindicaes das camadas menos

    favorecidas da Colnia.

    b) no pensamento liberal dos filsofos da Ilustrao

    europia.

    c) nos princpios do socialismo utpico de Saint-

    Simon.

    d) nas idias absolutistas defendidas pelos

    pensadores iluministas.

    e) nas frmulas polticas desenvolvidas pelos

    comerciantes do Rio de Janeiro.

  • 15 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    61. (Puccamp) A transferncia da corte portuguesa

    para o Brasil conferiu nossa independncia poltica

    uma caracterstica singular, pois favoreceu a

    a) ruptura do pacto colonial, sem graves convulses

    sociais e, tambm, sem a fragmentao territorial.

    b) manuteno do exclusivo colonial e a continuidade

    dos investimentos portugueses.

    c) coeso partidria sem contestao e a unidade

    provincial em torno do novo regime.

    d) alterao da estrutura social anterior e, tambm, da

    organizao econmica.

    e) permanncia dos funcionrios ligados corte e,

    tambm, dos burocratas lusos.

    62. (Fuvest) Analise a expanso da agricultura

    algodoeira no Brasil em fins do sculo XVIII e comeo

    do sculo XIX.

    63. (Fuvest) "... a carne, o couro, o sebo, a graxa,

    alm de pagarem nas Alfndegas do pas o duplo

    dzimo de que se propuseram aliviar-nos, exigiam

    mais quinze por cento em qualquer dos portos do

    Imprio. Imprudentes legisladores nos puseram

    desde este momento na linha dos povos estrangeiros,

    desnacionalizaram a nossa Provncia e de fato a

    separaram da Comunidade Brasileira."

    O texto acima refere-se

    a) ao problema dos altos impostos que recaam nobre

    produtos do Maranho, e que ocasionaram a

    Balaiada.

    b) aos fatores econmicos que motivaram a

    Revoluo Farroupilha iniciada durante o perodo

    regencial.

    c) s implicaes econmicas do movimento de

    independncia da Provncia Cisplatina.

    d) s dificuldades econmicas do Nordeste, que

    justificaram a ecloso da Confederao do Equador.

    e) aos problemas econmicos do Par, que deram

    origem Cabanagem.

    64. (Uel) "Rebelio que expressou as contradies do

    Antigo Sistema Colonial. Teve influncia manica

    iluminista, revelou objetivos emancipacionista e

    republicano. O movimento se diferenciou dos demais

    pelo carter social, a igualdade racial declarada nos

    boletins, e pela participao de elementos

    provenientes das camadas populares da populao

    (soldados, artesos, ourives, alfaiates, domsticas,

    negros escravos e forros)".

    O texto refere-se

    a) Balaiada.

    b) Conjurao Baiana.

    c) Revolta Farroupilha.

    d) Confederao do Equador.

    e) Guerra dos Mascates.

    65. (Fuvest) A chamada Guerra dos Mascates,

    ocorrida em Pernambuco em 1710, deveu-se

    a) ao surgimento de um sentimento nativista

    brasileiro, em oposio aos colonizadores

    portugueses.

    b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda,

    menosprezados pelos portugueses.

    c) ao choque entre comerciantes portugueses do

    Recife e a aristocracia rural de Olinda pelo controle

    da mo-de-obra escrava.

    d) ao choque entre comerciantes portugueses do

    Recife e a aristocracia rural de Olinda cujas relaes

    comerciais eram, respectivamente, de credores e

    devedores.

    e) a uma disputa interna entre grupos de

    comerciantes, que eram chamados depreciativamente

    de mascates.

  • 16 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    66. (Cesgranrio) No perodo colonial surgiram vrias

    rebelies e movimentos de libertao que

    questionaram a dominao portuguesa sobre o Brasil.

    A respeito dessas rebelies, podemos afirmar que:

    I - Todos os Movimentos de contestao visavam

    separao definitiva do Brasil de Portugal.

    II - At a 1 metade do sculo XVIII, os movimentos

    contestatrios exigiam mudanas, mas no o

    rompimento do estatuto colonial.

    III - Desde o final do sculo XVIII, os movimentos de

    libertao sofreram a influncia do Iluminismo e

    defendiam o fim do pacto colonial.

    VI - A luta pela abolio da escravatura era uma das

    propostas presentes em basicamente todas as

    rebelies.

    V - Uma das razes de vrios movimentos

    contestatrios era o abuso tributrio da Coroa

    Portuguesa em relao aos colonos:

    Esto corretas as afirmativas:

    a) somente I, II e III.

    b) somente I, III e V.

    c) somente II, III e IV.

    d) somente II, III e V.

    e) somente III, IV e V.

    67. (Mackenzie) Sobre a Guerra dos Mascates,

    assinale a alternativa correta:

    a) foi um conflito desencadeado pelos irmos Manuel

    e Toms Beckman, grandes proprietrios de terras no

    Recife.

    b) foi uma reao dos jesutas contra a escravizao

    indgena no Recife e Olinda, e resultou na expulso

    dos padres.

    c) ocorreu por causa da Lei das Casas de Fundio e

    pela represso desencadeada pelo Conde de

    Assumar, fiel ao Rei.

    d) a vitria foi conquistada pelos olindenses aps a

    sangrenta batalha do Capo da Traio.

    e) tratou-se de um conflito entre comerciantes do

    Recife, que defendiam a autonomia da vila, e

    senhores de engenho de Olinda, contrrios quela

    autonomia, acerca do Pelourinho que a simbolizava.

    68. (Mackenzie) A transferncia da Corte Portuguesa

    para o Brasil beneficiou:

    a) Frana e Inglaterra, cujos produtos foram

    favorecidos por tarifas protecionistas.

    b) Portugal, porque a instalao da administrao

    portuguesa na colnia passou a ser mais rgida,

    favorecendo suas finanas.

    c) o Brasil, pois a presena da Corte Portuguesa

    beneficiou a ruptura do Pacto Colonial sem grandes

    convulses sociais.

    d) a Inglaterra, que passou a comercializar com a

    Frana o seu excedente de mercadorias.

    e) a Frana, pois a vinda da Famlia Real para o

    Brasil consolidou o Bloqueio Continental.

    69. (Uece) "Cada hum soldado he cidado mormente

    os homens pardos e pretos que vivem escornados, e

    abandonados, todos sero iguaes, no haver

    diferena, s haver liberdade, igualdade e

    fraternidade."

    (Manifesto dirigido ao "Poderoso e

    Magnfico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit.

    por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTRIA DO

    BRASIL. DA COLNIA REPBLICA. 13 ed. So

    Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)

    Assinale a opo que melhor expressa as diferenas

    entre a Conjurao Baiana e a Inconfidncia Mineira:

    a) os mineiros eram mais radicais do que os baianos

    com relao escravido, pois defendiam no s

    liberdade dos negros mas sua participao no

    governo

    b) enquanto em Minas os revoltosos evitavam tocar

    em questes delicadas como a escravido, na Bahia

    a influncia da Revoluo Francesa era mais

    marcante

    c) a revolta na Bahia foi liderada e apoiada por

    setores instrudos da populao, o que ditou seu tom

    mais moderado, mas em Minas a populao pobre foi

    s ruas e expulsou as lideranas conciliadoras

    d) a influncia da Independncia dos EUA foi mais

    intensa na revolta baiana, enquanto que, em Minas, a

    presena dos ideais franceses foi mais forte

  • 17 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    70. (Cesgranrio) Durante as ltimas dcadas do

    sculo XVIII, a colnia portuguesa na Amrica foi

    palco de movimentos como a Inconfidncia Mineira

    (1789), a Conjurao do Rio de Janeiro (1794) e a

    Conjurao Baiana (1798). A respeito desses

    movimentos pode-se afirmar que:

    a) demonstravam a inteno das classes

    proprietrias, adeptas das idias liberais de seguirem

    o exemplo da Revoluo Americana (1776) e

    proclamarem a independncia, construindo uma

    sociedade democrtica em que todos os homens

    seriam livres e iguais.

    b) expressavam a crise do Antigo Sistema Colonial

    atravs da tomada de conscincia, por parte de

    diferentes setores da sociedade colonial, de que a

    explorao exercida pela Metrpole era contrria aos

    seus interesses e responsvel pelo empobrecimento

    da Colnia.

    c) denunciavam a total adeso dos colonos s

    presses da burguesia industrial britnica a favor da

    independncia e da abolio do trfico negreiro para

    se constituir, no Brasil, um mercado de consumo para

    os manufaturados.

    d) representavam uma forma de resistncia dos

    colonos s tentativas de recolonizao empreendidas,

    depois da Revoluo do Porto, pelas Cortes de

    Lisboa, liberais em Portugal, que queriam reaver o

    monoplio do comrcio com o Brasil.

    e) tinham cunho separatista e uma ideologia

    marcadamente nacionalista, visando libertao da

    Colnia da Metrpole e formao de um Imprio no

    Brasil atravs da unio das vrias regies at ento

    desunidas.

    71. (Cesgranrio) A crise do Antigo Sistema Colonial

    (final do sculo XVIII) pode ser caracterizada atravs

    de um conjunto de fatos abaixo relacionados, com

    EXCEO de um. Assinale-o.

    a) As presses da Frana industrializada, a cobia

    norte-americana sobre os mercados latinos-

    americanos e o avano do liberalismo nos pases

    ibricos;

    b) A Revoluo Industrial Inglesa, a crtica liberal s

    prticas mercantilistas e a invaso napolenica na

    Pennsula Ibrica;

    c) O descontentamento dos colonos com a poltica

    econmica e fiscal metropolitana e a difuso da idia

    de "revoluo" entre as elites coloniais;

    d) As tentativas de redefinir o Sistema, de modo a

    atender s crticas dos colonos, mas sem abrir mo

    do "exclusivo";

    e) As presses inglesas sobre as metrpoles ibricas,

    o apoio da Inglaterra aos movimentos coloniais de

    rebeldia e os tratados anglo-portugueses de 1810.

    72. (Mackenzie) "Atrs de portas fechadas

    luz de velas acesas

    entre sigilo e espionagem

    acontece a Inconfidncia."

    (Ceclia Meireles, ROMANCEIRO DA

    INCONFIDNCIA)

    Sobre a revolta colonial mencionada no trecho

    anterior, assinale a alternativa correta.

    a) Tinha ampla mobilizao popular e forte contedo

    social.

    b) Articulada junto elite, com base ideolgica

    iluminista, fracassou em parte por seu carter

    localizado, restrito ao eixo Rio-Minas Gerais.

    c) Tiradentes, transformado em mito durante o

    Imprio dos Bragana, foi o verdadeiro chefe da

    conspirao.

    d) Este foi o nico movimento que passou da fase

    conspiratria luta armada.

    e) Apesar de fortes medidas de segurana, a

    conspirao teve um nico traidor: Joaquim Silvrio

    dos Reis.

  • 18 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    73. (Mackenzie) O processo de independncia do

    Brasil caracterizou-se por:

    a) ser conduzido pela classe dominante que manteve

    o governo monrquico como garantia de seus

    privilgios.

    b) ter uma ideologia democrtica e reformista,

    alterando o quadro social imediatamente aps a

    independncia.

    c) evitar a dependncia dos mercados internacionais,

    criando uma economia autnoma.

    d) grande participao popular, fundamental na

    prolongada guerra contra as tropas metropolitanas.

    e) promover um governo descentralizado e liberal

    atravs da Constituio de 1824.

    74. (Faap) "Em um engenho, sois imitadores de Cristo

    crucificado - porque padeceis em um modo muito

    semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua

    cruz e em toda a sua paixo. A sua cruz foi composta

    de dois madeiros e a vossa tem trs. Tambm ali no

    faltaram as canas porque duas vezes entraram na

    paixo, uma vez servindo para o cetro de escrnio e

    outra vez para a esponja em que lhe deram o fel..."

    (Padre Antnio Vieira)

    O padre jesuta estava pregando contra:

    a) o Poder Poltico da Metrpole

    b) a Independncia do Brasil

    c) a Escravido

    d) o Sistema Capitalista

    e) os Jesutas do Maranho

    75. (Faap) "Em um engenho, sois imitadores de Cristo

    crucificado - porque padeceis em um modo muito

    semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua

    cruz e em toda a sua paixo. A sua cruz foi composta

    de dois madeiros e a vossa tem trs. Tambm ali no

    faltaram as canas porque duas vezes entraram na

    paixo, uma vez servindo para o cetro de escrnio e

    outra vez para a esponja em que lhe deram o fel..."

    (Padre Antnio Vieira)

    Este texto foi pregado no sculo:

    a) XVI

    b) XVII

    c) XVIII

    d) XIX

    e) XX

    76. (Uece) Sobre a assim chamada Guerra dos

    Mascates, pode-se afirmar corretamente que:

    a) significou a retomada de Recife pelos portugueses,

    aps um perodo de dominao holandesa.

    b) os produtores de cana-de-acar de Recife,

    endividados, revoltaram-se contra os comerciantes de

    Olinda.

    c) resultou de conflitos entre comerciantes de Recife

    e senhores de engenho de Olinda a respeito do

    controle poltico-administrativo da regio.

    d) foi uma tpica revolta anti-colonialista, pois os

    "mascates" eram os comerciantes portugueses que

    dominavam a economia local, com o apoio dos

    senhores de engenho.

    77. (Uece) A respeito da Revoluo de 1817, que

    empolgou vrios estados do nordeste do Brasil,

    podemos afirmar corretamente que:

    a) criticava a poltica absolutista de D. Joo VI e

    cogitava a Repblica como forma de governo, mas

    no conseguiu estabelecer um consenso sobre a

    abolio da escravido.

    b) pregava uma mudana total na situao do Brasil,

    com a instalao de uma Repblica federativa, o fim

    da escravido e a diviso das terras entre os colonos.

    c) no pretendia a independncia de Portugal, mas

    apenas uma maior representao dos brasileiros nas

    Cortes portuguesas.

    d) apesar do radicalismo dos lderes revoltosos, o

    movimento no chegou a incorporar as classes

    mdias e os intelectuais.

    78. (Fei) Foi conseqncia da crise da minerao em

    Minas Gerais no fim do sculo XVIII:

    a) uma maior interveno metropolitana nos assuntos

    coloniais e o conseqente aumento da extrao

    aurfera.

    b) o aumento da populao na regio das Minas

    Gerais.

    c) a maior tomada de conscincia por parte dos

    colonos da explorao metropolitana, materializada

    na Inconfidncia Mineira.

    d) o deslocamento do interesse metropolitano para

    suas colnias asiticas.

    e) o fim da explorao portuguesa e o conseqente

    enriquecimento dos donos de minas coloniais.

  • 19 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    79. (Cesgranrio) A transferncia da corte portuguesa

    para o Brasil, em 1808, acelerou transformaes que

    favoreceram o processo de independncia. Entre

    essas transformaes, podemos citar corretamente

    a(s):

    a) ampliao do territrio com a incorporao

    definitiva de Caiena e da Cisplatina.

    b) implantao, na colnia, de vrios rgos estatais

    e de melhoramentos, como estradas.

    c) reduo da carga tributria sobre a colnia,

    favorecendo-lhe a expanso econmica.

    d) poltica das Cortes portuguesas de apoio

    autonomia colonial.

    e) restries comerciais implantadas por interesse

    dos comerciantes portugueses.

    80. (Mackenzie) Sobre a Carta Rgia de Abertura de

    Portos s naes amigas de 1808, podemos afirmar

    que:

    a) resultou da presso inglesa associada

    aristocracia rural brasileira, pois a ambas interessava

    o fim do pacto colonial e a extino dos privilgios da

    metrpole.

    b) gerou a independncia econmica da colnia e

    fortaleceu sua industrializao, sem concorrncia

    externa.

    c) no alterou significativamente a relao metrpole-

    colnia, j que Portugal atravessava excelente fase

    econmica.

    d) o progresso brasileiro no incitou o sentimento de

    oposio da metrpole, que apoiava as mudanas da

    poltica joanina na rea colonial.

    e) no teve relao com presses inglesas, sendo o

    resultado das tendncias liberais da poltica colonial

    portuguesa.

    81. (Unirio) Assinale a opo cujo contedo est

    ligado concretizao da emancipao poltica do

    Brasil, em 1822:

    a) Reforo da poltica de monoplios adotada pelo

    governo de D. Joo no Brasil.

    b) Apoio do rei aos setores liberais da colnia, como

    no caso da Revoluo Pernambucana.

    c) Poltica recolonizadora do Brasil adotada pelas

    cortes portuguesas.

    d) Desdobramento da Revoluo Liberal do Porto na

    colnia.

    e) Reao das elites coloniais permanncia do

    Prncipe Herdeiro de Portugal na colnia.

    82. (Cesgranrio) As transformaes ocorridas no

    Brasil aps a transferncia da Corte Portuguesa, em

    1808, inauguraram novas relaes da ento colnia

    com o mercado internacional, como conseqncia

    da(s):

    a) liberao da instalao de manufaturas na colnia,

    favorecendo seu desenvolvimento industrial.

    b) introduo de novos produtos agrcolas como o

    caf, direcionando a economia da colnia para a

    exportao de produtos primrios.

    c) reafirmao dos monoplios exercidos pelos

    comerciantes portugueses, que controlavam o

    comrcio exterior da colnia.

    d) Abertura dos Portos e da assinatura de Tratados

    de comrcio com a Inglaterra, rompendo o Pacto

    Colonial.

    e) iniciativas do governo para incentivar o

    desenvolvimento econmico como a Fbrica de Ferro

    e a criao da Junta de Comrcio.

    83. (Puccamp) O processo de independncia poltica

    do Brasil atrelou-se s transformaes do mundo

    ocidental no final do sculo XVIII e incio do XIX.

    correto afirmar que entre essas transformaes est

    a) a estagnao industrial estimulada pelo pacto

    colonial, como instrumento de reserva de mercado.

    b) a ilustrao que promoveu o reforo da

    religiosidade expressa no Barroco.

    c) a emancipao poltica das numerosas colnias

    latino-americanas apoiadas pelo congresso de Viena.

    d) o conjunto das rebelies coloniais que receberam

    influncias do pensamento liberal, apesar das

    diferenas entre as reas coloniais e a Europa.

    e) a atuao dos movimentos autctones das elites

    coloniais, no se subordinando ao processo geral da

    crise do Antigo Regime.

  • 20 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    84. (Unb) No tocante s transformaes verificadas

    no Brasil durante a crise do sistema colonial, julgue

    os itens seguintes.

    (1) As crticas ao absolutismo feitas na Europa

    assumiram, no Brasil, o sentido de crticas ao sistema

    colonial.

    (2) Em princpio, a Coroa funcionava como mediadora

    dos conflitos entre seus sditos, como no caso das

    divergncias entre os produtores no Brasil e os

    comerciantes de Portugal.

    (3) Chegando ao Brasil, uma das primeiras medidas

    tomadas por D. Joo foi a abertura dos portos

    brasileiros ao comrcio direto estrangeiro.

    (4) A invaso francesa na Pennsula Ibrica e a

    transferncia da corte portuguesa para o Brasil pouco

    modificaram as relaes entre metrpole e colnia.

    85. (Fatec) "Aps o tratado, pelo regime de virtual

    privilgio do comrcio britnico, ficou sendo o

    seguinte o estado legal das relaes mercantis no

    Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que j

    tivessem pego direitos em Portugal, e bem assim os

    produtos da maior parte das colnias portuguesas;

    sujeitas taxa de 24% 'ad valorem' as mercadorias

    estrangeiras diretamente transportadas em navios

    estrangeiros; sujeitas taxa de 16% as mercadorias

    portuguesas, e tambm as estrangeiras importadas

    sob pavilho portugus; sujeitas taxa de 15% as

    mercadorias britnicas importadas sob pavilho

    britnico, ou portugus."

    (Lima, Oliveira - D. JOO VI NO BRASIL.)

    O acontecimento histrico abordado no texto est

    diretamente relacionado com:

    a) a abertura dos portos brasileiros s naes

    amigas, em 1808.

    b) o repdio manuteno do Pacto Colonial.

    c) o Tratado de Comrcio e Navegao de 1810,

    celebrado entre Inglaterra e Portugal.

    d) o processo de emancipao poltica do Brasil,

    iniciado em 1810.

    e) a independncia da economia portuguesa em

    relao aos interesses capitalistas britnicos.

    86. (Uel) A Inconfidncia Mineira foi uma conspirao

    que ocorreu em Vila Rica, hoje Ouro Preto, com

    carter separatista. Sobre esse movimento correto

    afirmar que

    a) "foi um mero sintoma da generalizao do

    pensamento socialista que vai explodir na gerao

    seguinte. Apesar de sua existncia efmera

    representou um marco de resistncia colonial contra a

    opresso metropolitana..."

    b) "inspirada nos ideais revolucionrios franceses,

    visava igualdade social, liberdade de comrcio,

    trabalho livre e fim das distines de raa e de cor."

    c) "o movimento reflete o clima de tenso social e

    poltica vivida na regio. Foi nesta regio que se

    desenvolveu a maioria das sociedades secretas que

    divulgaram os ideais revolucionrios de liberdade."

    d) "foi um movimento que abortou antes de se iniciar,

    mas que mostrou um sintoma de desagregao do

    Imprio portugus na Amrica. Embora no tenha

    recebido influncia direta da Revoluo Francesa os

    ideais iluministas e liberais estavam presentes no

    movimento."

    e) "defendendo o federalismo, os insurretos

    pretendiam proclamar a independncia e organizar o

    governo com base nos princpios de soberania

    popular e participao das camadas mais pobres nas

    decises polticas."

    87. (Mackenzie) "A Independncia brasileira fruto

    mais de uma classe do que da nao tomada em seu

    conjunto".

    (Caio Prado Jr)

    Identifique a alternativa que justifica e complementa o

    texto.

    a) A independncia foi liderada pelas camadas

    populares e acompanhada de profundas mudanas

    sociais.

    b) O movimento da independncia foi uma ao da

    elite, preservando seus interesses e privilgios.

    c) Os vrios segmentos sociais uniram-se em funo

    da longa guerra de independncia.

    d) Os setores mdios urbanos comandaram a luta,

    fazendo prevalecer o modelo poltico dos radicais

    liberais.

    e) A aristocracia rural no temia a participao da

    massa escrava no processo, extinguindo a escravido

    logo aps a independncia.

  • 21 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    88. (Mackenzie) "A coalizo de magnatas

    comprometidos com a revoluo mineira no era

    monoltica, tendo na multiplicidade de motivaes e

    de elementos envolvidos uma debilidade potencial.

    Os magnatas esperavam alcanar seus objetivos sob

    cobertura de um levante popular".

    (Kenneth Maxwell - "A devassa da devassa").

    Assinale a interpretao correta sobre o texto

    referente Inconfidncia Mineira.

    a) A Inconfidncia Mineira era um movimento de elite,

    com propostas sociais indefinidas e que pretendia

    usar a derrama como pretexto para o levante popular.

    b) O movimento mineiro tinha slido apoio popular e

    eclodiria com a adeso dos drages: a polcia local.

    c) Os envolvidos no tinham motivos pessoais para

    aderir revolta, articulada em todo o pas atravs de

    seus lderes.

    d) A conspirao entrou na fase da luta armada,

    sendo derrotada por tropas metropolitanas.

    e) A segurana perfeita e o sigilo do movimento

    impediram que delatores denunciassem a revolta ao

    governo.

    89. (Mackenzie) "Verifica-se portanto que o Brasil

    necessitava da potncia mais poderosa do momento

    para sua afirmao no mundo colonial, tambm a

    Inglaterra possua slidas razes para o seu

    reconhecimento (...)"

    (Carlos Guilherme Mota)

    O interesse ingls no reconhecimento de nossa

    independncia era determinado:

    a) pela garantia da manuteno do trfico escravo,

    fato que favorecia a Inglaterra.

    b) pela preservao dos interesses portugueses,

    representados pelo Reino Unido.

    c) pelo controle de nosso mercado, configurado

    posteriormente nos Tratados de 1827.

    d) pelo apoio brasileiro poltica da Santa Aliana.

    e) pelo interesse na assinatura de tratados de

    extraterritoriedade, com reciprocidade de direitos para

    ingleses e brasileiros.

    90. (Fuvest) Durante o perodo em que a Corte esteve

    instalada no Rio de Janeiro, a Coroa Portuguesa

    concentrou sua poltica externa na regio do Prata,

    da resultando:

    a) A constituio da Trplice Aliana que levaria

    Guerra do Paraguai.

    b) a incorporao da Banda Oriental ao Brasil, com o

    nome de Provncia Cisplatina.

    c) a formao das Provncias Unidas do Rio da Prata,

    com destaque para a Argentina.

    d) o fortalecimento das tendncias republicanas no

    Rio Grande do Sul, dando origem Guerra dos

    Farrapos.

    e) a coalizo contra Juan Manuel de Rosas que foi

    obrigado a abdicar de pretenses sobre Uruguai.

    91. (Cesgranrio) O bicentenrio da Conjurao

    Baiana (1798) recorda as rebelies que, no final do

    sculo XVIII, tinham em comum refletir a crise do

    sistema colonial, a qual pode ser retratada pelas

    opes seguir, com EXCEO de uma. Assinale-a.

    a) Penetrao das idias iluministas e liberais em

    parcela da elite colonial.

    b) Insatisfao crescente com as tradicionais

    restries e o fiscalismo do sistema colonial.

    c) Influncia dos movimentos externos como a

    Independncia dos Estado Unidos e a Revoluo

    Francesa.

    d) Politizao das camadas populares, incluindo a

    massa escrava, constantemente rebelada, em aliana

    com a burocracia colonial.

    e) Liderana das elites coloniais na quase totalidade

    dos movimentos de rebelio.

    92. (Puccamp) A transmigrao da famlia real

    portuguesa para o Brasil em 1808, repercutiu de

    forma significativa, no que se refere participao do

    Brasil no mercado mundial, porque

    a) organizou-se uma legislao visando conteno

    das importaes de artigos suprfluos que naquela

    poca comeavam a abarrotar o porto do Rio de

    Janeiro.

    b) o Ministrio de D. Joo colocou em execuo um

    projeto de cultivo e exportao do algodo visando a

    substituir a exportao norte-americana, prejudicada

    pela Guerra de Independncia.

    c) o trfico de escravos negros para o Brasil foi

    extinto em troca do direito dos comerciantes

  • 22 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    portugueses abastecerem, com exclusividade,

    algumas das colnias Inglesas, como a Guiana.

    d) o corpo diplomtico joanino catalisou rebelies na

    Provncia Cisplatina, favorecendo, assim, a

    exportao de couro para a Europa.

    e) foi promulgada a Abertura dos Portos e realizados

    Tratados com a Inglaterra.

    93. (Puccamp) A concretizao da independncia

    poltica do Brasil, em 1822, est ligada

    a) poltica recolonizadora desenvolvida pelas Cortes

    portuguesas.

    b) reao das elites coloniais permanncia de D.

    Pedro no Brasil.

    c) ao reforo da poltica de monoplios adotada pelo

    Governo de D. Joo no Brasil.

    d) ao apoio do rei aos setores liberais da Colnia,

    como no caso da Revoluo Pernambucana.

    e) repercusso, no Brasil, das revolues

    portuguesas, chamadas As Patulias.

    94. (Ufrs) Atravs de grossas portas,

    sentem-se luzes acesas,

    - e h indagaes minuciosas

    dentro das casas fronteiras.

    'Que esto fazendo, to tarde?

    Que escrevem, conversam, pensam?

    Mostram livros proibidos?

    Lem notcias nas Gazetas?

    Tero recebido cartas

    de potncias estrangeiras?

    (Antigidades de Nimes

    em Vila Rica suspensas!

    Cavalo de La Fayette

    saltando vastas fronteiras

    vitrias, festas, flores

    das lutas da Independncia!

    Liberdade - essa palavra

    que o sonho humano alimenta;

    que no h ningum que explique,

    e ningum que no entenda!)

    O trecho anterior, retirado de um poema de Ceclia

    Meireles, faz referncia

    a) Conjurao Baiana.

    b) Revolta dos Mals.

    c) Revoluo Praieira.

    d) Inconfidncia Mineira.

    e) Revoluo Farroupilha.

    95. (Ufmg) Assinale a alternativa que apresenta uma

    transformao decorrente da vinda da famlia real

    para o Brasil.

    a) Fechamento cultural, devido s Guerras

    Napolenicas, provocado pela dificuldade de

    intercmbio com a Frana, pas que era ento bero

    da cultura iluminista ocidental.

    b) Diminuio da produo de gneros para

    abastecimento do mercado interno, devido ao

    aumento significativo das exportaes provocado pela

    Abertura dos Portos.

    c) Mudana nas formas de sociabilidade,

    especialmente nos ncleos urbanos da regio centro-

    sul, devido aos novos costumes trazidos pela Corte e

    imitados pela populao.

    d) Formao de novos parceiros comerciais, em

    situao de equilbrio, decorrente da aplicao das

    novas taxas alfandegrias estabelecidas nos

    Tratados de Amizade e Comrcio.

    96. (Mackenzie) "A fome j me tem mudo

    que muda a boca esfaimada

    mas se a frota no traz nada

    por que razo leva tudo?"

    Os versos crticos de Gregrio de Matos descrevem a

    crise na colnia no final do sculo XVII, cujas razes

    eram:

    a) a tradicional dependncia econmica em relao

    Holanda, scia na produo aucareira.

    b) a centralizao administrativa e o rgido monoplio

    impostos por Portugal, para superar a crise

    econmica aps o domnio espanhol.

    c) a ascenso do acar brasileiro no mercado

    internacional, derrotando o concorrente holands.

    d) a extino de Companhias de Comrcio

    particulares, devido presso colonial que

    desorganizara o comrcio externo.

    e) as presses inglesas diante da independncia

    econmica e concorrncia de Portugal.

  • 23 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    97. (Mackenzie) H dois sculos atrs, ocorria na

    Bahia a Conjura dos Alfaiates, conspirao que faz

    parte do quadro das grandes rebelies do final do

    sculo XVIII. Assinale a alternativa na qual esto

    descritos traos peculiares deste movimento, em

    relao aos anteriores.

    a) Foi a primeira expresso de um movimento de raiz

    popular, que combinava aspiraes de independncia

    com reivindicaes sociais.

    b) Tinha composio exclusivamente elitista, da a

    ausncia de preocupaes sociais.

    c) Ideologicamente, vinculava-se exclusivamente ao

    Liberalismo, tendo como modelo a independncia dos

    E.U.A.

    d) O Estado portugus reagiu de forma bastante

    tolerante, j que seus lderes eram membros da elite

    colonial.

    e) A independncia do Haiti nada teve em comum

    com as razes deste movimento.

    98. (Mackenzie) No plano internacional, colaboraram

    para o processo de independncia do Brasil:

    a) o desenvolvimento do capitalismo industrial, em

    prejuzo do mercantilista, e a poltica napolenica,

    resultando na transferncia da Corte Portuguesa para

    o Brasil.

    b) a ideologia liberal que defendia restries e

    monoplios, alm de forte interveno do Estado na

    economia.

    c) a tradicional dependncia de Portugal em relao

    Frana, j que desde o sculo XVII estes pases eram

    fortes aliados e parceiros econmicos.

    d) a poltica portuguesa liberal que garantia, aps o

    retorno da Corte, todas as vantagens concedidas ao

    Brasil no perodo Joanino.

    e) o exemplo norte-americano e a influncia iluminista

    no atingiam nossa realidade, marcada por forte

    atraso intelectual.

    99. (Unb) A Inconfidncia Mineira no foi um

    fato isolado. Ela est integrada ao contexto social,

    poltico e econmico do Brasil colonial. Na Capitania

    de Minas Gerais, houve muito outros, e tambm

    importantes, movimentos rebeldes. Considerando a

    Histria do Brasil como um todo, a Inconfidncia

    Mineira tambm no foi nica: ela se coloca ao lado

    de movimentos como a Conjurao dos Alfaiates

    (Bahia, 1798), a Conjurao do Rio de Janeiro (1794)

    e a Revoluo Pernambucana de 1817, entre outros

    que tambm enfrentaram a dominao colonial.

    Carla Anastasia. "Os temas

    da liberdade e da Republicana na Inconfidncia

    Mineira" (com adaptaes)

    Com o auxlio das informaes contidas no texto,

    julgue os itens seguintes.

    (1) Ao contrrio do movimento de Vila Rica,

    fortemente marcado pela participao das elites

    locais, a Conjurao Baiana teve um cunho

    essencialmente popular.

    (2) Todos os movimentos citados no texto inscrevem-

    se no quadro geral de crise do antigo sistema

    colonial, quadro esse que tambm refletia as

    transformaes vividas pela Europa a partir da

    Revoluo Industrial e das revolues liberais

    burguesas.

    (3) A Revoluo Pernambucana de 1817, que eclodiu

    durante a permanncia do Estado portugus no

    Brasil, traou uma linha libertria que teve

    prolongamento na Confederao do Equador, dois

    anos aps a Independncia.

    (4) A imagem de Tiradentes, cultuada durante o

    perodo monrquico, sofreu forte oposio por parte

    daqueles que proclamaram a Repblica, pelo que

    poderia inspirar contra o novo regime.

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    100. (Puccamp) A guerra que Napoleo Bonaparte

    movia na Europa contra a Inglaterra, em princpio do

    sculo XIX, provocou a vinda da Famlia Real

    Portuguesa para o Brasil. Com isso

    a) formou-se no Brasil uma elite progressista

    agrupada no Partido Brasileiro e dotada de profundos

    ideais republicanos.

    b) desapareceram os atritos entre Metrpole e

    Colnia, pois D. Joo VI adotou a poltica de priorizar

    os interesses brasileiros em detrimento dos demais

    pases.

    c) fez-se necessria a aberturas dos portos do Brasil

    s naes amigas, prejudicando os interesses

    ingleses e dos proprietrios rurais produtores de bens

    para exportao.

    d) alterou-se a relao de poder entre a Metrpole e a

    Colnia, pois a sede da monarquia portuguesa

    instalou-se no Rio de Janeiro.

    e) acelerou-se consideravelmente o processo de

    emancipao da Colnia, sob a liderana democrtica

    de D. Joo VI.

    101. (Puc-rio) Nas ltimas dcadas do sculo XVIII,

    ocorreram diversas manifestaes de

    descontentamento em relao ao sistema colonial

    portugus na Amrica. Essas manifestaes geraram

    movimentos sediciosos, que chamamos de

    "Conjuraes" ou "Inconfidncias", todos abortados

    pela represso metropolitana. Sobre eles, NO

    correto afirmar:

    a) A Conjurao Mineira, em 1789, foi a primeira a

    manifestar a inteno de ruptura com os laos

    coloniais, e reuniu diversos membros da elite

    mineradora.

    b) A Conjurao Baiana, em 1798, tambm conhecida

    como "Revolta dos Alfaiates", congregou entre as

    lideranas dos revoltosos, mulatos e negros livres

    ligados s profisses urbanas, principalmente

    artesos e soldados.

    c) A Conjurao do Rio de Janeiro, em 1794, foi

    proveniente da Sociedade Literria do Rio de Janeiro,

    cujos membros, ao se reunirem para debater temas

    literrios, filosficos e cientficos, defendiam

    concepes libertrias iluministas.

    d) As conjuraes foram influenciadas pelas

    experincias europia e norte-americana, que se

    difundiram nas regies coloniais por meio de livros

    importados, de pasquins elaborados localmente e de

    discusses nas casas e ruas de Ouro Preto, Salvador

    ou Rio de Janeiro.

    e) A influncia externa se fez de modo distinto:

    enquanto a Conjurao Mineira tomou como exemplo

    o perodo do "Terror robespierrista" da Revoluo

    Francesa, a Conjurao Baiana teve como paradigma

    os ideais expressos na Independncia norte-

    americana.

    102. (Uff) O lema liberal "Liberdade, Igualdade e

    Fraternidade" consagrado pela Revoluo Francesa

    influenciou, sobremaneira, as chamadas

    Inconfidncias ocorridas em fins do sculo XVIII no

    Brasil Colnia.

    Assinale a opo que apresenta informaes