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AVIAÇÃO NA ANTIGUIDADE • Entender a importância da obediência e o cumprimento de recomendações técnicas. • Primeiras histórias. • As primeiras histórias da tentativa do homem voar. História da Aviação

Historia da Aviação Modulo

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Modulo Historia da Aviação

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AVIAÇÃO NAANTIGUIDADE

• Entender a importância da obediência e o cumprimento de recomendações técnicas.

• Primeiras histórias.• As primeiras histórias da tentativa do

homem voar.

História da Aviação

2 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação

AVIAÇÃO NA ANTIGUIDADEProfa. Kétnes Ermelinda G. Lopes

Caro(a) aluno(a),

É um grande prazer tê-lo em minha disciplina!

Estou aqui para ajudá-lo(a) a viajar no gigante, e importante, mundo da História da Aviação!

3 Aviação da AntiguidadeHistória da Aviação

APRESENTAÇÃOO desejo de voar sempre esteve presente na humanidade. Este desejo surgiu, muito prova-velmente, desde o dia em que o homem observou o vôo dos pássaros. Voar pelos céus, atingir as estrelas, sempre foi um sonho do homem.

A história da aviação é a história da criatividade, da ousadia, vanguarda, tecnologia e, é claro, do sonho, da persistência e do improviso. Ao longo da história, existem vários registros de tentativas mal-sucedidas de vôos. Muitos tentaram voar imitando os pássaros, através do uso de pares de asas. Estas tentativas resultaram em trágicos resultados. Muitas pessoas acreditavam que voar era impossível, e que era um poder além da capacidade humana.

Passaram-se muitos anos até o homem abandonar a ideia de que conseguiria voar, simplesmente batendo os braços, como se fossem asas. E quando percebeu que realmente não seria possível repetir a experiência das aves, com o corpo humano, já que não conseguimos produzir a força necessária para a nossa sustentação, o homem começou a criar maravilhosas máqui-nas e até mesmo engraçadas engenhocas.

Para chegarmos à aviação dos dias de hoje, com nossos aviões a jato, bombardeiros, caças, anfíbios, supersônicos, e o conforto de irmos ao aeroporto e embarcar com rapidez e segurança, a humanidade teve que trilhar um longo caminho, onde muitos contribuiram para o desenvolvimento da aviação dos nossos dias.

Conhecer detalhadamente o caminho percorrido e apreciar esta grande viagem no tempo, é o principal objetivo de nossas aulas. Aqui, vamos nos familiarizar com nomes de diversos pioneiros, que com sua perseverança e força de vontade trans-formaram em realidade o que naquele momento eram apenas sonhos. Vamos nos envolver com a evolução do conhecimento, com os fatos históricos e datas que marcaram o mercado da avia-ção atual.

Você, meu(minha) querido(a) aluno(a), futuramente será um grande comandante, e como tal, deve conhecer a história de sua profissão e os grandes feitos realizados por pessoas especiais que transforma-ram seu sonho de voar em realidade!

Meu(minha) caro(a) aluno(a) temos um longo caminho a seguir, mas estarei sempre por aqui, auxiliando-o(a) em qualquer dúvida!

E então, está pronto(a)? Podemos começar?

Bons estudos e boa aprendizagem!

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEMAo final desse módulo, você deverá ser capaz de:

• Explicar porque no início da história da aviação, acreditava-se que voar era impos-sível e que estava além da capacidade humana.

• Contar as primeiras histórias que surgiram da tentativa do homem voar.

• Entender a importância da obediência e de cumprir rigidamente recomendações técnicas.

Passaram-se muitos anos até o homem abandonar a ideia de que conseguiria voar, simplesmente batendo os braços, como se fossem asas. E quando percebeu que realmente não seria possível repetir a experiência das aves, com o corpo humano, já que não conseguimos produzir a força necessária para a nossa sustentação, o homem começou a criar maravilhosas máqui-

Para chegarmos à aviação dos dias de hoje, com nossos aviões a jato, bombardeiros, caças, anfíbios, supersônicos, e o conforto de irmos ao aeroporto e embarcar com rapidez e segurança, a humanidade teve que trilhar um longo caminho, onde muitos contribuiram para o desenvolvimento da

nossas aulas. Aqui, vamos nos familiarizar com nomes de diversos pioneiros, que com sua perseverança e força de vontade trans-formaram em realidade o que naquele momento eram apenas sonhos. Vamos nos envolver com a evolução do conhecimento, com os fatos históricos e datas que marcaram o mercado da avia-

Você, meu(minha) querido(a) aluno(a), futuramente será um grande comandante, e como tal, deve conhecer a história de sua profissão e os grandes feitos realizados por pessoas especiais que transforma-

Meu(minha) caro(a) aluno(a) temos um longo caminho a seguir, mas estarei sempre por aqui, auxiliando-o(a) em qualquer dúvida!

4 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação

Introdução

Vamos iniciar nosso trabalho apresentando detalhadamente os assuntos abordados na nossa disciplina e sua importância na criação de nosso ambiente discursivo e interati-vo. Vocês irão perceber que nosso estudo se desenvolverá a partir da história de uma determinada máquina, ou determinado pioneiro. Muitas vezes, voltaremos no tempo para explicar alguns fatos acontecidos no período. Vamos encarar nossa disciplina como uma longa viagem, muito prazerosa, na história da aviação e cada módulo estudado será uma parada obrigatória.

Neste primeiro módulo vamos “começar do começo”! Conheceremos detalhadamente o início da história da aviação. Vamos estudar a aviação na antiguidade. Neste módulo, vamos conhecer as primeiras histórias referentes à aviação, entender porque até nos dias atuais muita gente tem medo de voar, e, acreditem, isto pode ser explicado pelo entendi-mento do início da história da aviação! Conheceremos algumas lendas, como a de Dédalo e Ícaro, a do Cavalo Alado Pégaso e a história encontrada na bíblia: Torre de Babel. Após as lendas, serão enumerados alguns fatos históricos ligados à aviação, até o seculo XV, em que lembraremos um dos grandes pioneiros da aviação: Leonardo Da Vinci.

AVIAÇÃO NA ANTIGUIDADENa antiguidade o sonho de mover-se pelo ar fez uma escala no mundo das lendas. O poder de planar pelos céus era conferido a deuses e heróis mitólogicos. Divindades podiam voar com suas próprias asas ou montados em animais alados: as bruxas voavam em suas vassouras, os magos orientais, também, nos tapetes mágicos, mas o homem real, de fato nunca voava.

Este pensamento era justificado pelas lendas e histórias que surgiram sobre a tentativa do homem em voar. Em todas elas, o homem após tentar voar, ou alcançar os céus, era de alguma forma, casti-gado pelos deuses. E a ideia de que o homem, ao voar, está indo contra o equilíbrio normal das coisas é até hoje difundido. É por isto que muitos têm medo de voar, apesar de sabermos que os aviões são um dos meios de transporte mais seguros que temos.

Então, meu(minha) caro(a) aluno(a), vamos agora conhecer estas histórias. Começaremos estudando a primeira história sobre a aviação: A lenda de Dédalo e Ícaro.

Bons estudos!

Muitas pessoas acreditavam que voar era impossível, e que era um poder além da capacidade humana!

LENDA DE DÉDALO E ÍCAROA Mitologia grega tenta explicar o modo como os homens lidam com seus limites, suas inquietações, suas virtudes e aptidões, enfim, suas possibilidades. E a aviação não ficou de fora, ela é lembrada na mitologia grega, a partir da Lenda de Dédalo e Ícaro.

A história que aqui será contata foi base-ada no livro Asas de Jane Yolen e Dennis Nolan. Vale a pena conferir!

Conta a lenda, que Dédalo, arquiteto, escultor e inventor, era venerado na Grécia. Ele gozava de alto prestígio em Atenas, sendo amado e respeitado por todos. Ele era príncipe e artista, muito famoso pelas coisas que criava. Dédalo era um homem inteligente, mas pouco generoso, era orgu-lhoso e não gostava de prestar homena-gens a ninguém.

Enquanto a fama de Dédalo crescia, também crescia sua preguiça e negligên-cia. E um dia, impulsivamente, ele provo-cou a morte do príncipe Talo, seu sobrinho e aprendiz. Talo era extremamente inteli-gente e dedicado, por esta razão, Dédalo,

com medo de ser superado, resolveu matá--lo. O rei de Atenas decidiu punir Dédalo e o expulsou da cidade, proibindo-o de retor-nar a sua amada terra natal.

Assim, Dédalo viajou durante meses até finalmente chegar a Ilha de Creta, governa-da pelo poderoso rei Minos. Lá, Dédalo foi muito bem recebido, já que todos o conhe-ciam. Sua fama e reputação tinham alcan-çado terras muito distantes. Em Creta, ninguém ligou por Dédalo ter sido expulso de Atenas e ter sido considerado culpado de um terrível crime.

Na verdade, Minos estava com um terrí-vel problema: sua mulher, a rainha Pasifae se encantou por um touro branco e deste doentio amor nasceu um filho. O prínci-pe era na verdade um monstro, chamado Minotauro. Tinha cabeça de touro e corpo de homem e se alimentava de carne huma-na. Minos, não querendo matar o filho da rainha, resolveu aprisioná-lo. Mas ele não queria prendê-lo em uma jaula qualquer, pois não se tratava de uma fera comum. E a presença de Dédalo em seu reino veio de encontro às suas ideias, pois ele queria construir um labirinto, onde a fera poderia ser mantida oculta para sempre. E somente Dédalo poderia construir tal labirinto!

E assim, Dédalo construiu um labirin-to para ocultar o monstro Minotauro, com diversos corredores e caminhos

tortuosos.

Por vários anos Dédalo viveu na Ilha de Creta, recebendo honrarias e louvores

do rei. Casou-se com uma creten-se e teve um filho, a quem Dédalo pôs o nome de Ícaro. Ícaro era um menino brilhante como o pai. Uma das coisas que Dédalo ensinou ao

seu filho foi o idioma de sua querida terra, Atenas. Dédalo não era de todo feliz, pois sentia muitas saudades de sua cidade

natal, local onde jamais poderia voltar.

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Certa noite, o príncipe de Atenas, Teseu, Certa noite, o príncipe de Atenas, Teseu, juntamente com a princesa da Ilha de Creta juntamente com a princesa da Ilha de Creta Ariadne, foram à casa de Dédalo pedir sua ajuda. Dédalo desconhecia que a cada sete anos, Atenas tinha que enviar à Creta, certa quantidade de moças e rapazes para servirem de alimento ao Minotauro. E desta vez, o príncipe de Atenas, Teseu, tinha se voluntariado a ser um dos rapazes, prome-tendo a seu pai matar o monstro. Antes do martírio, era comum o rei Minos mandar os rapazes e moças desfilar pela cidade. E neste momento a princesa Ariadne, viu Teseu e logo se apaixonou. Juntou-se a ele e foram à procura de Dédalo para ajudá-los, já que era o único que conhecia o caminho já que era o único que conhecia o caminho através do labirinto. E assim, Dédalo dese-nhou um mapa para eles e deu à princesa um fio que ela devia amarrar à cintura para que o fosse desenrolando enquanto cami-nhasse e assim, conseguiriam encontrar a saída do labirinto.Antes de amanhecer, Teseu e Ariadne já tinham matado o Minotauro e fugido de Creta, levando consi-go os rapazes e moças de Atenas.

O rei Minos, quando soube da morte do Minotauro e da fuga de Ariadne, logo dedu-ziu que tinha sido traído por Dédalo, afinal ninguém mais conhecia o segredo do labi-rinto. Assim, Minos ordenou que Dédalo, e seu filho Ícaro fossem presos no alto de uma torre.

O cárcere da torre era um cômodo estreito, com uma única janela, dando para o mar, um banco de madeira e esteiras de palha no chão. Dia após dia, o menino Ícaro ficava de pé no banco e espiava as aves pela janela, a mergulhar e planar sobre as águas. Um dia Ícaro chamou seu pai e o conduziu até a janela. Com sua voz infantil, ele falou ao pai: - olha pai! Vê como são lindas as asas dos pássa-ros, como para eles é fácil voar! E com esta frase, Dédalo percebeu o quanto estava sendo tolo: - Minos pode ter--me proibido o mar e a terra, mas deixou-me o ar!

A partir de então, todos os dias Dédalo e Ícaro atraiam as aves para a janela com migalhas de pão e enquanto com migalhas de pão e enquanto

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conduziu até a janela. Com sua voz infantil, ele falou ao pai: - olha pai! Vê como são lindas as asas dos pássa-ros, como para eles é fácil voar!

terra, mas deixou-me o ar!

A partir de então, todos os dias Dédalo e Ícaro atraiam as aves para a janela com migalhas de pão e enquanto com migalhas de pão e enquanto

estas comiam eles retiravam um punha-do de suas penas. Logo, eles já tinham montes de penas empilhadas no chão de acordo com seu tamanho. Então, o talen-toso Dédalo usando uma agulha feita de uma lasca de osso guardado do jantar e a linha puxada de sua própria túnica, pôs-se a costurar, primeiramente as penas meno-res, que foram colocadas sobre as penas maiores, curvando-as em grandes arcos. Arrematou as extremidades com cera de vela derretida e fez correias com o couro de suas sandálias. Fizeram duas asas para cada um. Treinaram por alguns dias, colo-cando os braços por entre as tiras de couro, erguendo e baixando os braços, até que os braços ficassem fortes e acostumados ao peso. Um dia, finalmente estavam prontos e Dédalo recomendou ao filho: - não deves voar baixo demais, senão a água molhará as penas e nem alto demais, senão o sol derreterá a cera.

Assim, lançaram-se ao ar. Com fortes bati-das de asa, eles voavam, por cima dos mares de Creta. Algumas pessoas que olhavam para o céu pensavam que eram águias, outras achavam que eram deuses.

O menino Ícaro, batia suas asas sem preo-cupação, deliciando-se com a liberdade adquirida. Em um determinado momento, ele afastou-se de seu pai e deixou-se levar por uma forte corrente de ar. Ícaro elevava--se cada vez mais alto, e ultrapassou as nuvens, chegando aos domínios do sol. Quando sentiu a cera escorrer pelos seus braços já era tarde demais. Debateu-se em vão no ar e caiu nas águas do mar.

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Dédalo voou em círculos a procura de seu filho e a única coisa que viu foram penas flutuando no mar. Aos prantos ele voou até a ilha chamada Sicilia e pendurou suas belas asas, nunca mais voltando a voar.

E assim termina nossa primeira história da aviação!

Queridos(as) alunos(as), qual a grande lição que podemos tirar desta história?

Mostrou desconhecer o motivo que o impediria de subir muito alto, descumpriu uma recomendação técnica.

Ao subir muito alto, Ícaro mostrou imprudência não obedecendo às ordens do pai.

É interessante observar que a história de Dédalo e Ícaro tem inspirado diversos auto-res. Em todas as obras, o que fica bem claro, é a paixão grega em punir o orgu-lho! Desta forma, Dédalo foi castigado, por invadir a casa dos deuses e se considerar

como um deles!

Meus(minhas) queridos(as) aviadores(as), como bem sabemos este primeiro acidente aéreo com vítima fatal não deixou o sonho de voar esquecido. Pelo contrário!

CAVALO ALADO PÉGASONa mitologia grega, Pégaso era um belo cavalo branco com asas, filho de Poseidon, deus dos oceanos, e de Medusa, um monstro que transformava todos que a olhavam em pedra. Segundo a lenda, Pégaso nasceu do sangue de Medusa, quando esta foi decapitada pelo herói Perseu.

Todos queriam domar este magnífico cavalo, e o herói grego Belerofonte era o que mais sonhava em montar Pégaso. A deusa Atena [hiperlink: a capital da Grécia se chama Atenas em homenagem a essa deusa!] solidarizando com o herói, domesticou o cavalo alado e ofereceu-o a Belerofonte. Eles se tornaram grandes amigos e passaram a viver incríveis aventuras.

Belerofonte era conhecido por sua beleza e cora-gem. Alguns reis começaram a desafiá-lo a combates e desafios cada vez mais difícies. O rei Lóbates, por ciúmes, resolveu enviá-lo para um desafio que certamente o derrotaria: matar o monstro Quimera, que devastava a região, atacando rebanhos. O rei acredita-va que Belerofonte teria poucas chances contra o monstro.Contudo, Belerofonte, com o seu cavalo, voou sobre o monstro e o matou facilmente, com um só golpe.

Lóbates encarregou-o, então, de várias atividades arriscadas, tentando em vão que este fosse morto. Desesperado, Lóbates organizou uma emboscada com alguns dos mais corajosos dos lícios. No entanto, todos eles pere-ceram, perante a bravura de Belerofonte. Lóbates fica convencido, então, de que Belerofonte tem origem divina e, arrependido,lhe

777 Conceitos Básicos em Informática

gem. Alguns reis começaram a desafiá-lo a combates e desafios cada vez mais difícies. O rei Lóbates, por ciúmes, resolveu enviá-lo para um desafio que certamente o derrotaria: matar o monstro Quimera, que devastava a região, atacando rebanhos. O rei acredita-atacando rebanhos. O rei acredita-

Lóbates encarregou-o, então, de várias atividades arriscadas, tentando em vão que este fosse morto. Desesperado, Lóbates organizou uma emboscada com alguns dos mais corajosos dos lícios. No entanto, todos eles pere-ceram, perante a bravura de Belerofonte. Lóbates fica convencido, então, de que Belerofonte tem origem divina e, arrependido,lhe

7 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação

8 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação

oferece metade de seu reinoedá-lhe a mão da sua filha em casamento.

Belerofonte orgulhoso dos seus feitos decidiu voar até o Olimpo montando Pégaso. Porém, Zeus, ofendido, fez com que Pégaso caísse e Belerofonte nunca mais conseguiu encontrá-lo.

Qual a grande lição que podemos tirar desta história?

“Um homem que só ouve elogios, torna-se surdo. Um homem que não vê rival para seu talento torna-se cego”.

Yolen&Nolan

VÍDEO

Saiba mais assistindo ao vídeo, disponível no link: http://www.youtube.com/watch?v=xLnK52t5T2c

A arrogância e a prepotência só geram mal estar. Saiba trabalhar em equipe, respeitando a todos, para assim ser respeitado.

9 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação

TORRE DE BABELA história da Torre de Babel é encontrada na bíblia, no livro de Gênesis e conta a história que os descendentes dos filhos de Noé em sua marcha para o Oriente, se encontraram e se puseram a construir uma enorme torre, chamada de Babel. Empilharam, para tanto, milhares de tijolos, colando-os uns sobre os outros, com betume, para que em um dia o seu ápice penetrasse nos céus. Provavelmente as suas intenções eram de agradecer à divindade por terem esca-pado ao terrível dilúvio que tudo arrasara em tempos remotos. Mas não foi assim que Deus entendeu. Não viu aquele colosso se erguer no meio do nada como um possível agra-do a ele, mas sim como prova da soberba dos homens e resolveu intervir. Desceu em meio aos construtores e em um gesto fez com que todos começassem a dizer palavras em línguas diferentes. Ninguém mais se entendeu!

Nesta pequena história, novamente a ideia de impor um castigo aos homens que tenta-vam alcançar os céus aparece na forma do não entendimento entre os filhos de Noé.

VÍDEO

Saiba mais assistindo ao vídeo, disponível no link: http://www.youtube.com/watch?v=nvYv-szeARU

TORRE DE BABELA história da Torre de Babel é encontrada na bíblia, no livro de Gênesis e conta a história que os descendentes dos filhos de Noé em sua marcha para o Oriente, se encontraram e se puseram a construir uma enorme torre, chamada de Babel. Empilharam, para tanto, milhares de tijolos, colando-os uns sobre os outros, com betume, para que em um dia o seu ápice penetrasse nos céus. Provavelmente as suas intenções eram de agradecer à divindade por terem esca-pado ao terrível dilúvio que tudo arrasara em tempos remotos. Mas não foi assim que Deus entendeu. Não viu aquele colosso se erguer no meio do nada como um possível agra-do a ele, mas sim como prova da soberba dos homens e resolveu intervir. Desceu em meio aos construtores e em um gesto fez com que todos começassem a dizer palavras em línguas diferentes. Ninguém mais se entendeu!

Nesta pequena história, novamente a ideia de

10 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação 101010 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação

FATOS HISTÓRICOSAcredita-se que os chineses já empinavam suas pipas por volta de 600 a.C.

O primeiro estudioso a se preocupar com os segredos do vôo foi o filósofo Archytas de Tarento, em 440 a.C. Ele teria idealizado uma máquina voadora que se movia pelo ar ao ser catapultada.

O matemático e inventor grego Arquimedes, em 200 a.C. descobriu como os objetos flutuavam em líquidos (conta-se que ele descobriu esta teoria quando estava em sua banheira, e encantado com sua

descoberta, e nu, saiu pelas ruas clamando “Eureca” que significa “Eu descobri!”). A descoberta de Arquimedes fez com que por centenas de anos várias pessoas achassem que seus corpos voariam ou flutua-riam no ar, se fossem usadas capas ou asas de animais.Naturalmente, todas as tentativas de voar usando tais apetrechos falharam.

Um dos primeiros registros de uma máquina voadora data de 1250. Naquele ano, o frade e filósofo inglês Roger Bacon (1214-1294) desenhou uma máquina de voar, que nada mais era que um artefato com asas como as de um pássaro. A ideia, no entanto, não seguiu adiante. A grande contribuição de Bacon, para a humanidade, não foi o invento propriamente dito, e sim sua previsão de que o homem um dia realmente voaria. Bacon é considerado o primeiro homem a abordar o problema do vôo de uma forma cientí-fica. Ele estudou as ideias de Arquimedes e comparou o ar que nos cerca a um oceano, e conclui que se pudesse construir uma máquina que tivesse as características adequadas, o ar iria suportar a máquina, assim como a água suporta um navio.

O italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519) se inspirou na aerodinâmica dos pássaros para criar projetos de máquinas voadoras, a partir de 1490. Da Vinci desenhou uma máquina voadora, conhecida como ornitóptero, cujas asas articuladas podiam ser movimentadas pelos braços e pernas do homem que a pilotasse. Da Vinci desenhou também uma hélice, elemento que mais tarde seria agregado às máquinas capazes de voar. É também atri-buído a Da Vinci, o desenho de um pára-quedas, tão amplamente empregado para fins militares ou esportivos nos nossos dias.

Catapultacatapulta é um antigo engenho de guerra, movido por cordas, para arremessar pedras e outros projéteis.

11 Aviação na AntiguidadeHistória da Aviação

Sugiro a você que acesse a biblioteca, onde poderá encontrar alguns textos interessantes sobre a história da aviação.

Bem pessoal, vamos finalizando nossos estudos sobre a aviação na antiguidade e os prin-cipais fatos históricos ocorridos até o séc. XV.

Agora é hora de exercitar os conteúdos aprendidos!

ATIVIDADE

Acesse a atividade de fixação nº 01 no material didático online da disciplina

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FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FUMEC

CONSELHO DE CURADORESConselheiros EfetivosProf. Tiago Fantini Magalhães - PresidenteProf. Antônio Carlos Diniz Murta - Vice PresidenteProfa. Isabel Cristina Dias Alves LisboaProf. Custódio Cruz de Oliveira e Silva

Prof. Eduardo Georges MesquitaProf. Estevam Quintino GomesProf. Erix MoratoProf. Márcio José AguiarProf. Mateus José FerreiraProf. Renaldo Sodré - Suplente

UNIVERSIDADE FUMEC

ReitorProf. Antonio Tomé LouresVice-ReitoraProfa. Maria da Conceição RochaPró-Reitor de Ensino, Pesquisa e ExtensãoProf. Eduardo Martins de Lima

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA (FEA)

Diretor GeralProf. Luiz de Lacerda JúniorDiretor de EnsinoProf. Lúcio Flávio Nunes MoreiraDiretor Administrativo-FinanceiroProf. Fernando Antônio Lopes Reis

SETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - FUMEC VIRTUAL

Gestão PedagógicaGabrielle Nunes P. Araújo (Coorda.)Carolina de Paula Mendes

Gestão TecnológicaProdução de Design InstrucionalRodrigo Tito M. Valadares (Coord.)Alan Galego BerniniMatheus Guerra de AraújoRaphael Gonçalves Porto NascimentoInfra-estrututura e suporteAnderson Peixoto da Silva (Coord.)

Síntese

Neste módulo conhecemos as primeiras histórias referentes à aviação. Conhecemos sobre algumas lendas, como a de Dédalo e Ícaro, a do Cavalo Alado Pégaso e a história presente na bíblia: Torre de Babel. Após as lendas, enumeramos alguns fatos históricos ligados à aviação, até o século XV, onde lembramos de um dos pioneiros da aviação: Leonardo da Vinci.

Na próxima aula falaremos sobre a aerostação! A história dos balões e dos dirigíveis!

Até lá!

Referências

CHRISTOPOULOS N. M. (2003). Como organizar suas viagens aéreas. São Paulo, BEI.

YOLEN J. & NOLAN D.(2000). Asas. São Paulo: Editora Ática.

PROAC. Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo. Pégaso e Belerofonte. Secretaria de Estado da Cultura. São Paulo.

Na próxima aula falaremos sobre a aerostação! A história dos balões e