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HISTÓRIA DA IGREJA I

História Da Igreja i Aula1

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Introdução ao estudo da hitória da Igreja Cristã

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HISTÓRIA DA IGREJA I

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HISTÓRIA DA IGREJA I

PORQUE ESTUDAR A HISTÓRIA DA IGREJA?

● É a nossa história ● Conhecer os erros do passado ● Conhecer os fundamentos da nossa fé ● A ação de Deus na história do homem

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"Quem não conhece a sua própria história não sabe porque é como é, e portanto não tem liberdade de ser de outro modo. Quem, por outro lado, começa a compreender porque é de certo modo, começa também a descobrir a possibilidade de ser diferente"

JUSTO GONZALEZ em LA HISTORIA DEL PENSAMIENTO CRISTIANO

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APOSTÓLICO

MODERNOREFORMAMEDIEVAL

PERSEGUIÇÕES IMPERIAL30 100 313 476

476 1453 1648 1901...

OS SEIS PERÍODOS GERAIS DA HISTÓRIA DA IGREJA

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HISTÓRIA DA IGREJA IPERÍODOS GERAIS:De forma geral a história da igreja está organizada em seis grandes períodos: • Apostólico ( pentecostes até cerca de 100 AD ) • Era das Perseguições ( 100 a 313 DC ) • Imperial ( 313 a 476 DC ) • Idade Média ou Igreja Medieval ( 476 a 1453 ) / HI1

• A Reforma ( 1453 a 1648 ) • Cristianismo Moderno ( de 1648 até o início do século 20 )

Acrescidos a esses estudaremos ainda: • A Igreja no Brasil• Movimento Pentecostal / HI2

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HISTÓRIA DA IGREJA IA IGREJA DO PERÍODO APOSTÓLICO

FASE PENTECOSTAL / Transição do JudaísmoDesde a Ascensão de Cristo, 30 d.C. até à Pregação de Estêvão, 35 d.C.

A igreja cristã em todas as épocas, quer na passada, presente ou futura, é formada por todos aqueles que crêem em Jesus.

A igreja de Cristo iniciou sua história com um movimento de caráter mundial, no Dia de Pentecoste, no fim da primavera do ano 30, cinquenta dias após a ressurreição do Senhor Jesus, e dez dias depois de sua ascensão ao céu.

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HISTÓRIA DA IGREJA IPRIMEIROS FATOS( da ascensão de Cristo a pregação de Estevão 30 a 35 )

1.Primeiras conversões, movimentos de evangelização;2.Instituição do diaconato ( At 6 );3.Primeira perseguição culminando com o martírio de Estevão ( At 7 ) ;

Observa-se nesse tempo a falta de expansão missionária. A igreja permanecia em seu próprio território quando deveria avançar com a evangelização.

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DIA DE PENTECOSTES

MARTÍRIO DE ESTÊVÃO

30 d.C. ---------------------------- 35d.C.

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HISTÓRIA DA IGREJA IA igreja teve seu início na cidade de Jerusalém.

Nos primeiros anos de sua história, as atividades da igreja limitaram-se àquela cidade e arredores.

Em todo o país, especialmente na província setentrional da Galiléia, havia grupos de pessoas que criam em Jesus como o Rei-Messias, porém não há informações de nenhuma natureza que indiquem a organização, nem o reconhecimento de tais grupos como igreja.

As sedes gerais da igreja daquela época eram o Cenáculo, no Monte de Sião, e o Pórtico de Salomão, no Templo.

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Todos os membros da Igreja Pentecostal eram judeus.

Nenhum dos seus membros, bem como nenhum dos apóstolos, a princípio, podia crer que os gentios fossem admitidos como membros da igreja.

Os judeus da época dividiam-se em três classes, e as três estavam representadas na igreja de Jerusalém:

- Judeus natos, com ascendência genealógica.- Judeus helenistas- Judeus prosélitos

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Jerusalém (anos 30 a 40) foi a capital do cristianismo primitivo. Eles geralmente se reuniam em casas (At 12.5, 12; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm 2) e não se consideravam uma organização ou denominação.

Para os judeus, os primeiros cristãos não passavam de mais um grupo, uma heresia (seita dos nazarenos – At 24.5; 14; 28.22), semelhante ao dos fariseus (At 15.5; 26.5). O judaísmo tolerava muitos grupos. A única condição que lhes impunha era que aceitassem, incondicionalmente a Lei, a Torá.

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HISTÓRIA DA IGREJA I O livro de Atos nos informa ainda que os discípulos de Jesus continuavam a participar dos serviços religiosos no templo e que frequentavam as sinagogas.

Ao grupo de cristãos em Jerusalém deu-se um nome: “os santos” (Rm 15.25; 31; I Co 16.1; II Co 8.4; 9.1,12; At 9.13, 32, 41; 26.10)

Pedro e João na Porta Formosa

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• Esses santos são a ekklesia de Jesus (Mt 16.18).Com o termo ekklesia a comunidade declara que é o Israel do final dos tempos. É o Israel que aceitou o Jesus rejeitado na cruz.

Mesmo frequentando o templo e a sinagoga, surgiu no seio desse grupo um novo culto:

Atos 2.46: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa, tomando as refeições com alegria e singeleza de coração.”

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Então, os ritos judaicos eram enriquecidos com uma liturgia absolutamente nova: aqueles homens se reuniam aos domingos, dia da ressureição do Senhor, para o partir do pão e administravam o batismo aos convertidos.

A ênfase dessas reuniões não estava na paixão do Senhor, mas na comemoração de Sua ressurreição.

Era, portanto, um culto onde predominavam a alegria, o júbilo, o sentimento de vitória.

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HISTÓRIA DA IGREJA INaquela comunidade também o Pai Nosso passou a ter importância. Ele é a expressão da oração comunitária. Era orado três vezes ao dia. É o Didaquê* ou Doutrina dos Doze Apóstolos -um escrito do século I que trata do catecismo cristão – que nos informa a respeito dessa prática no cap.8: “Também não rezeis como os hipócritas, mas como o Senhor mandou no seu Evangelho: Nosso pai no céu (...) assim orai 3 vezes por dia”.*Autor: um ministro sagrado de idade avançada, formado na escola de Tiago, o

Menor, que teria imigrado para a Síria por ocasião da guerra civil (R. Frangiotti). O documento teria sido colocado na forma presente no máximo até 150, embora pareça provável uma data mais próxima do final do primeiro século.

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I. A importância e a fundação da igreja de JerusalémO livro de Atos nos dá a entender que houve uma forte igreja em Jerusalém.

Foi em Jerusalém que o Espírito Santo foi derramado (At 2:5-11) e esse evento é considerado como sendo o marco da fundação não somente de uma comunidade cristã naquele lugar específico, mas "da Igreja como entidade ou organismo espiritual".

Isto quer dizer que a "Igreja invisível", o "Corpo do Cristo ressuscitado" começou a existir no Pentecoste, e isto em Jerusalém.

[1] CAIRNS, Earle. O Cristianismo através dos séculos. p. 46.[2] PIERRARD, Pierre. História da Igreja São Paulo: Edições Paulinas, p 18.

Page 17: História Da Igreja i Aula1

HISTÓRIA DA IGREJA IAlém disso, a preeminência de Jerusalém nesses primórdios do cristianismo provem de dois outros fatores:

1) Jerusalém era o foco geográfico do judaísmo; 2) foi naquela cidade que o Senhor Jesus Cristo morreu e

ressuscitou dentre os mortos.

"Aquele primeiro grupo de judeus-cristãos era uma comunidade bem temerosa. Viveu por longo tempo confinado na sala superior da casa em que Jesus havia celebrado sua última ceia. Mas logo vem o Pentecostes, o vendaval que enche a casa, o Espírito que fortalece os corações tímidos e transforma aquelas humildes pessoas em arautos tão vibrantes que, desde o início, seus ouvintes acusam-nos de estar cheios de vinho" PIERRARD, Pierre. História da Igreja São Paulo: Edições Paulinas, p 18.

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A leitura dos primeiros seis capítulos do livro dos Atos dos Apóstolos dá a entender que durante esse período o apóstolo Simão Pedro era o dirigente da igreja.

Em todas as ocasiões era Pedro quem tomava a iniciativa de pregar, de operar milagres e de defender a igreja que então nascia.

Isso não significa que Pedro fosse papa ou dirigente oficial nomeado por Deus.

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HISTÓRIA DA IGREJA IEm uma igreja comparativamente pequena em número, todos da mesma raça, todos obedientes à vontade do Senhor, todos na comunhão do Espírito de Deus, pouco governo humano era necessário. Esse governo era administrado pelos doze, os quais atuavam como um só corpo, sendo Pedro apenas o porta-voz.

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A arma usada pela igreja, através da qual havia de levar o mundo aos pés de Cristo, era o testemunho de seus membros. Dado que temos registrados vários discursos ou pregações de Pedro, e nenhum dos outros discípulos, nesse período, pode-se pensar que Pedro era o único pregador.

Contudo, a leitura cuidadosa da História demonstra que todos os apóstolos e toda a igreja davam testemunho do Evangelho.

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O amor de Cristo ardia no coração daqueles homens e os constrangia a mostrarem esse amor para com seus condiscípulos, a viver em unidade de espírito, em gozo e comunhão, e, especialmente, a demonstrar interesse e abnegação pelos membros da igreja que necessitavam de socorros materiais. Lemos no livro dos Atos dos Apóstolos que os mais ricos davam suas propriedades, de forma tão liberal, que leva a sugerir o socialismo radical na comunhão de bens.

Page 22: História Da Igreja i Aula1

HISTÓRIA DA IGREJA IDe modo geral, a Igreja Pentecostal não tinha faltas. Era poderosa na fé e no testemunho, pura em seu caráter, e abundante no amor. Entretanto, o seu singular defeito era a falta de zelo missionário.

Permaneceu em seu território, quando devia ter saído para outras terras e outros povos.

Foi necessário o surgimento da severa perseguição, para que se decidisse a ir a outras nações a desempenhar sua missão mundial. E assim aconteceu mais tarde.